KANT e SUA CRÍTICA

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KANT e SUA CRÍTICA. EXISTÊNCIA DE DEUS. IMORTALIDADE DA ALMA. LIBERDADE DO HOMEM. KANT. BIOGRAFIA. Immanuel Kant – 22/04/1724 – 12/02/1804; Koenigsberg – Alemanha; - PowerPoint PPT Presentation

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KANT e SUA CRTICA

KANT e SUA CRTICAEXISTNCIA DE DEUS

IMORTALIDADE DA ALMA

LIBERDADE DO HOMEM

KANT

BIOGRAFIAImmanuel Kant 22/04/1724 12/02/1804;Koenigsberg Alemanha;Prelecionou na Universidade de Koenigsberg matemtica, lgica, metafsica, fsica, pedagogia, direito natural e geografia; 1780 1790: Grandes Obras: Crtica da Razo Pura Prolegmenos a Toda Metafsica dos Costumes Crtica da Razo Prtica Crtica do Juzo;Crtica Razo Pura 10 anos de estudos;ltimas Palavras: Es ist gut

CRTICA RAZO PURARevoluo Copernicana (Teoria Heliocntrica do Sistema Solar) na metafsica;Mitigao do pensamento cartesiano de separao absoluta entre o sujeito e o objeto; Determinao do objeto consoante as exigncias da razo. Passagem do mtodo emprico para o racional;Conhecer dar forma a uma matria dada. Forma a priori e Matria a posteriori;A priori toda proposio universal e necessria. Universal geral; necessria no admite contradio;

CRTICA RAZO PURAJuzo Analtico: exprime um conceito sem um predicado. Ex.: todos os corpos so extensos;Juzo Sinttico: o predicado acrescenta alguma coisa ao sujeito. Ex.: A possui colorao verde;Todo juzo da experincia sinttico, ao passo que todo juzo analtico a priori;Revoluo kantiana: descoberta do juzo sinttico a priori, que universal e necessrio, como o analtico, e amplia o conhecimento; Ex.: os conhecimentos da matemtica e da fsica, como, a menor distncia entre dois pontos representada por uma reta;Conhecimento composto pela sensibilidade (faculdade de intuies) e pelo entendimento (faculdade dos conceitos). Frmula: conhecimento = sensibilidade + entendimento;Kant: o objeto aquilo em cujo conceito se encontra reunida a multiplicidade de uma intuio dada;H formas a priori na sensibilidade (intuies puras) e formas a priori no entendimento (conceitos puros);

CRTICA RAZO PURASensibilidade intuies puras onde se incorporam as intuies empricas: tempo (sentido interno) e espao (sentido externo). Antes de ver uma coisa qualquer sei que esta possui 03 dimenses e tem certa durao;Categorias conceitos puros. Ordenam o mltiplo dado na intuio (entes de ligao). Ex.: conceitos de substncia e de causalidade. Todo fenmeno causado e em toda mudana algo se conserva;

CRTICA RAZO PURAPrimeira Parte da Crtica da razo pura: a Esttica Transcendental, que trata das formas a priori da sensibilidade (tempo e espao). A Segunda Parte: a Lgica Transcendental divide-se em duas partes: (I) a Analtica, que trata das formas a priori do entendimento e, (II) a Dialtica, que trata das idias da razo; Concluses da Razo Pura: (1) Nenhum conhecimento precede em ns a experincia, e todos comeam nela; (2) Intuies sem conceitos so cegas (sensibilidade+entendimento), pois embora todo o conhecimento comece pela experincia, nem por isso deriva todo ele da experincia; (3) a razo incapaz de atingir realidades outras que no as sensveis: conhecer conhecer alguma coisa.

CRTICA RAZO PURAPergunta: e a existncia de Deus, a imortalidade da alma e a liberdade do homem? Foram resolvidos negativamente na Razo Pura (para alm da experincia nada podemos conhecer: nem a existncia, nem a no-existncia) e sero resolvidos positivamente na Razo Prtica.

CRTICA RAZO PRTICAOs problemas da alma, da liberdade e de Deus dependem da moral, ou seja, da Razo Prtica;Portanto, tive de suprimir o saber, para substituir-lhe a crena;

CRTICA RAZO PRTICASentido inverso entre as Crticas: Pura: sentidos conceitos princpios. Prtica: dos princpios conceitos sentidos. Lei que alicera toda a moralidade;Princpios prticos: (I) subjetivos ou mximas, vlidos para a vontade prpria do sujeito; e, (II) objetivos ou leis prticas, vlidos para todo o ser racional;

CRTICA RAZO PRTICALeis prticas so imperativos categricos, incondicionados e no hipotticos, condicionados. Os categricos esto no mundo do dever, ao passo que os hipotticos no querer (desejo);Teoremas I e II referncia s mximas e felicidade pessoal;Teorema III Se um ser racional deve conceber as suas mximas como leis prticas universais, somente pode conceb-las como princpios que encerram um princpio de determinao da vontade, no segundo a matria, mas to-s segundo a forma. Tal vontade deve ser livre, no presa matria [livre de todo elemento ftico, emprico], mas somente sua forma. Aqui surge a identidade: lei prtica incondicionada e liberdade;

CRTICA RAZO PRTICALei Moral ou Lei Fundamental da Razo Prtica Pura: Age de tal modo que a mxima de tua vontade possa valer sempre como princpio de uma legislao universal; Esta Lei Moral um fato da razo [Faktum];Teorema IV A autonomia da vontade o nico princpio de todas as leis e dos deveres correspondentes a elas;Analtica dos conceitos. Objetos da Razo Prtica Pura: o Bem [das Gute] e o Mal [das Boese], e no o agradvel [das Wohl] e o desagradvel [das Weh oder Uebel].Depois de estabelecida a lei moral como princpio de determinao imediato da vontade que se poder descobri-lhe um objeto e assim definir o supremo bem. Lei Moral O Bem e o Mal Supremo Bem;

CRTICA RAZO PRTICAPrincpio do juzo que determina se uma ao ou no moral, ou Tpica do Juzo Puro Prtico: Se a mxima da ao no tal que resista prova da forma de uma lei natural em geral, ela moralmente impossvel. A Tpica do Juzo traduz a conformidade com a Lei Moral, ou seja, est no mundo a priori, do racionalismo, e, portanto, diferencia-se do empirismo e do misticismo.

CRTICA RAZO PRTICALei Moral: determina os mveis da vontade. (I) Natureza negativa: contraria as inclinaes pessoais, dando origem a um sentimento de dor. Cerceia o amor de si; (II) Natureza positiva: fora o respeito. Lei Moral como princpio determinante da nossa vontade. A noo do dever encontra-se intimamente ligada do dever e do mrito. agindo por dever que se merece respeito;Liberdade. Ser livre ser capaz de obedecer razo [escolha anterior toda existncia emprica]. Na medida em que o homem existe no tempo, est sujeito mecnica do encadeamento dos fenmenos. Ou seja, o homem no livre no mundo dos fenmenos;Deus criador dos nmenos e no dos fenmenos. Embora crie os seres, no responsvel pelos seus atos, j que o homem livre: Deus confiou-nos a ns mesmos a ns mesmos;

CRTICA RAZO PRTICABem Supremo: objeto da Dialtica da Razo Pura Prtica. Trata-se do acordo entre a virtude e a felicidade, atravs de Deus. Aquela gera esta. Virtude na Razo Prtica a conformidade completa com a Lei Moral;Postulados da Razo Prtica: postulados para a realizao do Bem Supremo: (I) imortalidade da alma (noo de infinitude), j que o homem incapaz na vida terra de alcanar a virtude, conformidade plena com a Lei Moral; (II) existncia de Deus, pois somente Deus pode assegurar uma felicidade proporcionada sua moralidade; Deus: fora supra-sensvel que determina o acordo entre a natureza do homem e a lei moral; (III) a liberdade do homem.