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Karl Raimund Popper: Karl Raimund Popper: Foi um filósofo da ciência austríaco, naturalizado britânico. É ainda hoje considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a teorizar a respeito do significado da ciência e de sua condição frente ao homem moderno. Popper é lembrado mais enfaticamente por sua defesa da “falsificação” (capacidade de estar equivocada) como um critério da demarcação entre a ciência e a não- ciência.

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Apresentação acerca de Khun e as convergências e divergências entre ele e o Popper

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Karl Raimund Popper:Karl Raimund Popper:Foi um filósofo da ciência austríaco, naturalizado britânico. É ainda hoje considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a teorizar a respeito do significado da ciência e de sua condição frente ao homem moderno.

Popper é lembrado mais enfaticamente por sua defesa da “falsificação” (capacidade de estar equivocada) como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência.

Thomas Kuhn:Thomas Kuhn:Nasceu em 18 de Julho de 1922, em Cincinnati, em

Ohio, Estados Unidos. Formou-se em física em 1943, pela Universidade de Harvard. Recebeu desta mesma instituição o grau de Mestre em 1946 e o grau de Doutor em 1949, ambos na área de Física;

Após ter concluído o doutoramento, Kuhn tornou-se professor em Harvard. Lecionou uma disciplina de Ciências para alunos de Ciências Humanas. Kuhn aborda, assim como Popper, a necessidade de um critério de demarcação para o conhecimento de natureza científica, que seria a existência de um único paradigma capaz de apoiar as tradições da ciência normal, podendo ser modificada ad hoc, sem deixarem de ser nas linhas principais as mesmas teorias.

KUHNKUHNAnálise textual

Questões para reflexão Questões para reflexão levantadas pelo Kuhn:levantadas pelo Kuhn:“Como a ciência vem sendo praticada?”

“Como cientistas fazem escolhas de teorias rivais?”

“Como devemos compreender o modo como os cientistas progridem?”

Questões para reflexão Questões para reflexão levantadas pelo Kuhn:levantadas pelo Kuhn:

“O que é a falsificação se não for uma impugnação conclusiva?”

“Sob que circunstâncias a lógica do conhecimento exige que um cientista abandone uma teoria anteriormente aceite, quando confrontada, não com enunciados sobre experimentos, mas com os próprios experimentos?”

Questões para reflexão Questões para reflexão levantadas pelo Kuhn:levantadas pelo Kuhn:“Todos os cisnes são brancos?”

“Como é que os cientistas fazem a escolha entre teorias rivais? Como devemos compreender o modo como as ciências progridem?”

Convergências entre Popper e KuhnConvergências entre Popper e Kuhn

Interesse pelo processo dinâmico pelo qual se adquire o conhecimento científico; Pág. 32

Ciência não progride por acréscimo;

Rejeitam algumas proposições do positivismo clássico;

Céticos em relação a neutralidade da observação;

Ambos visualizam muitas vezes para a história para encontrar o espírito da vida científica real e os dados; Pág. 324

Entrelaçamento íntimo e inevitável entre a observação e a teoria científica, Pág. 324

Céticos em relação aos esforços por produzir uma linguagem neutra para a observação; Pág. 324.

Insistência em de que uma análise do desenvolvimento do conhecimento científico deve ter em consideração o modo como a ciência tem sido realmente praticada.

Divergências entre Popper e KuhnKuhn crítica a exposição da distinção entre

as ciências empíricas e a prática científica:

Karl - “No campo das ciências empíricas, mais particularmente, constrói hipóteses, ou sistemas de teorias, e confronta-os com a experiência pela observação e o experimento.

Kuhn - É ambíguo sua explicação na sua incapacidade de especificar qual dos dois géneros enunciados ou teorias está a ser testado. […] forma inequívoca da descrição omite exatamente essa característica da prática científica que melhor distingue as ciências de outras atividades criativas.

Kuhn critica a forma em que o Popper trabalha com o falseacionismo, pois para Popper este serve para refutar um teoria a ser provada, mas não provar sua “veracidade absoluta” (O modelo Ptomaico foram substituídas antes de serem testadas de fato)*, enquanto para Kuhn a ideia que a ciência não esta fazendo algo para se negar;

*Provas não são condições indispensáveis para as revoluções através das quais a ciência avança, mas isto não acontece com os enigmas. . Embora as teorias que Karl cita não tenham sido testadas antes do respectivo desalojamento, nenhuma delas foi substituída antes de ter acabado de apoiar adequadamente uma tradição de solução de enigmas.

Kuhn critica a posição de Popper em relação a acumulação e conhecimento, pois Popper substitui teorias, se focando nas revoluções cientificas( Popper ignora a ciência normal);

Kuhn critica a tese de que se aprende com os erros. “ O indivíduo pode aprender como o seu erro só porque o grupo, cuja prática incorpora estas regras, pode isolar o fracasso do indivíduo ao aplica-las. - […] o fracasso individual de compreender ou reconhecer uma atividade governada por regras preestabelecidas. (A validação de uma teoria cientifica ocorre por’ paradigmas)

Kuhn - a ciência evolui por um processo de eliminação de erros (em que sobrevivem as teorias mais aptas). Há uma aproximação progressiva à verdade. A ciência desenvolve-se deforma contínua e é objetiva (permite-nos obter uma imagem cada vez mais adequada da realidade).

Karl - A ciência evolui contínua e cumulativamente( no período da ciência normal) e descontinuamente (através das revoluções científicas). Como os paradigmas são incomensuráveis, não se pode afirmar que o novo paradigma se encontra mais próximo da verdade que o anterior. A ciência tem uma objetividade limitada(não podemos saber qual dos paradigmas nos dá uma imagem mais adequada da realidade

Kuhn critica a visão de impugnação de uma teoria para um determinado elemento, já que as teoria em geral “ podem ser modificadas por uma variedade de ajustamentos ad hoc sem deixarem de ser nas suas linhas principais, as mesmas teorias.