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GILCIANO SOARES DE OLIVEIRA LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA NA ANALISE COGNITIVA EM FISICA NO ENSINO MEDIO PROFESSOR DR. JUDES GONÇALVES DOS SANTOS Ji-Paraná - RO, julho de 2010.

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GILCIANO SOARES DE OLIVEIRA

LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA NA

ANALISE COGNITIVA EM FISICA NO ENSINO MEDIO

PROFESSOR DR. JUDES GONÇALVES DOS SANTOS

Ji-Paraná - RO, julho de 2010.

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UNIR

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

GILCIANO SOARES DE OLIVEIRA

LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA NA

ANALISE COGNITIVA EM FISICA NO ENSINO MEDIO

Ji-Paraná-RO, julho de 2010.

Trabalho de Conclusão de

Curso apresentado na

Universidade Federal de

Rondônia, como parte dos

requisitos para obtenção do

título de graduação em

Licenciatura Plena em Física,

sob a orientação do Prof. Dr.

Judes Gonçalves dos Santos.

...............................................

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LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA NA

ANALISE COGNITIVA EM FISICA NO ENSINO MEDIO

GILCIANO SOARES DE OLIVEIRA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de

graduação em Licenciatura Plena em Física, sendo aprovado em sua forma final em 10

de setembro de 2010.

Banca Examinadora:

__________________________________________________

Prof. Dr. Judes Gonçalves dos Santos

Orientador - UNIR

__________________________________________________

Profª. Drª. Luciene Batista da Silveira Membro - UNIR

__________________________________________________

Prof. Dr. Marcelo Ferreira da Silva

Membro - UNIR

Ji-Paraná-RO, julho de 2010.

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IV

DEDICATÓRIA

Dedico essa prova de realização de mais um dos meus sonhos, em forma de

gratidão:

Ao Deus Trino, minha melhor companhia, por nunca ter desistido de mim.

Aos meus pais Silvio S. de Oliveira e Alaíde P. de Oliveira, por terem se dedicado

o possível para que eu pudesse subir mais um dos degraus da escada de meus objetivos.

Aos meus irmãos, pelas diferentes formas de ajuda que recebi de cada um.

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V

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Professor Doutor Judes Gonçalves dos Santos por ter me suportado

durante o tempo de orientação neste trabalho. Por ter me animado com suas palavras de

esforço. Obrigado professor por ter se dedicado ao máximo para o crescimento intelectual

daqueles que foram seus orientados.

Agradeço à Professora Doutora Luciene Batista da Silveira, por ter me ajudado

quando precisei e pelo seu profissionalismo habilidoso na área de ensino e pesquisa da

Física.

Agradeço aos professores da graduação pelo profissionalismo e por se dedicarem

um pouco a meu favor.

Agradeço aos companheiros do grupo de estudo, Bruno Gaede de Almeida, Everton

da Silva Ribeiro, Massao Kurashima, pelas colaborações e, em especial ao meu grande

amigo Gilmar Vieira Gomes, pelos casos engraçados e pelas discussões dos conteúdos

estudados no decorrer do curso.

Agradeço aos meus colegas do PET: Ana Shaura Oliveira Pinheiro, Cléver Reis

Stein, Ernani Marco Rodrigues dos Reis, Fernanda Antunes Fabian, Gisele Pedra da Silva,

Juliana Bessa de Almeida e Marluce Pereira Oliveira pelo companheirismo.

Agradeço aos colegas do PIBIC: Gilma Carine da Silva Santos, pelas palavras

divertidas e Wederson de Souza Ferreira pelos os bons tempos que passamos juntos e pela

companhia durante a elaboração deste trabalho.

Agradeço àqueles que de forma direta ou indiretamente, me ajudaram durante o

curso.

Agradeço ao departamento de Física de Ji-Paraná, pelo apoio institucional.

Agradeço aos colegas de Física da turma 2007/2, pela harmonia.

Agradeço ao PET e SEPLAN/CNPq, pelo apoio financeiro.

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VI

“De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando... A

certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de

terminar... Portanto devemos: Fazer da interrupção, um caminho novo... Da queda, um

passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um

encontro...” [Fernando Sabino].

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VII

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA............................................................................................................ IV

AGRADECIMENTOS.................................................................................................. V

SUMÁRIO..................................................................................................................... VII

LISTA DE TABELAS................................................................................................... VIII

LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... IX

LISTA DE ABREVIATURAS...................................................................................... XI

RESUMO....................................................................................................................... XII

ABSTRACT................................................................................................................... XIII

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 1

1– O ENSINO DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA................... 4

1.1 – O Ensino Médio em Ji-Paraná e em Jaru................................................ 4

1.2 – Perfil do Professor.................................................................................. 5

1.3 – Perfil do Aluno........................................................................................ 6

2 – METODOLOGIA DA PESQUISA......................................................................... 8

2.1 – A Pesquisa como Campo de Experimento na Sala de Aula.................. 9

2.2 – Alunos de Ensino Médio como Parâmetros da Pesquisa....................... 9

3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.................................................................. 10

3.1 – Objetivo do Experimento....................................................................... 10

3.2 – Metodologias da Coleta de Dados......................................................... 11

3.3 – Dados Experimentais............................................................................. 11

3.4 – Análise e Discussão .............................................................................. 19

4 – CONCLUSÕES....................................................................................................... 26

PERSPECTIVAS........................................................................................................... 27

REFERÊNCIAS............................................................................................................. 28

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VIII

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.3.1: Médias dos alunos da escola Capitão Silvio de Farias............................ 11

Tabela 3.3.2: Médias dos alunos da escola Jorge Teixeira de Oliveira......................... 12

Tabela 3.3.3: Médias dos alunos da escola Gonçalves Dias.......................................... 12

Tabela 3.3.4: Médias dos alunos da escola Aluízio Ferreira......................................... 12

Tabela 3.3.5: Média de cada aluno por sexo, escola Capitão Silvio de Farias.............. 13

Tabela 3.3.6: Média de cada aluno por sexo, escola Jorge Teixeira de Oliveira........... 13

Tabela 3.3.7: Média de cada aluno por sexo, escola Gonçalves Dias........................... 13

Tabela 3.3.8: Média de cada aluno por sexo, escola Aluízio Ferreira........................... 14

Tabela 3.3.9: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da escola Capitão Sil-

vio de Farias............................................................................................. 14

Tabela 3.3.10: Nota em cada questão, turma de segundo ano da escola Capitão Sil-

vio de Farias........................................................................................... 14

Tabela 3.3.11: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da escola Capitão Sil-

vio de Farias........................................................................................... 15

Tabela 3.3.12: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da escola Jorge Tei-

xeira de Oliveira..................................................................................... 15

Tabela 3.3.13: Nota em cada questão, turma de segundo ano da escola Jorge Tei-

xeira de Oliveira..................................................................................... 16

Tabela 3.3.14: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da escola Jorge Teixei-

ra de Oliveira......................................................................................... 16

Tabela 3.3.15: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da escola Gonçalves

Dias........................................................................................................ 16

Tabela 3.3.16: Nota em cada questão, turma de segundo ano da escola Gonçalves

Dias........................................................................................................ 17

Tabela 3.3.17: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da escola Gonçalves

Dias........................................................................................................ 17

Tabela 3.3.18: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da escola Aluízio Fer-

reira........................................................................................................ 18

Tabela 3.3.19: Nota em cada questão, turma de segundo ano da escola Aluízio Fer-

reira........................................................................................................ 18

Tabela 3.3.20: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da escola Aluízio Fer-

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IX

reira........................................................................................................ 18

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X

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Pensamento e interação significativos........................................................ 2

Figura 2 – Esforços para aprender............................................................................... 2

Figura 3 – Aprendizagem mecânica ou arbitrária........................................................ 3

Figura 4 – Software educativo usado para facilitar a associação entre teoria e práti-

ca................................................................................................................. 4

Figura 5 – Representação do corpo docente na área de Física de algumas escolas da

rede pública do estado de Rondônia........................................................... 6

Figura 6 – Representação do corpo discente das escolas da rede pública do estado

de Rondônia................................................................................................ 6

Figura 7 – Questionário avaliativo............................................................................... 10

Figura 8 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da Escola Capitão Silvio de

Farias.......................................................................................................... 21

Figura 9 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da Escola Jorge Teixeira de

Oliveira........................................................................................................ 22

Figura 10 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da Escola Gonçalves Dias.. 23

Figura 11 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da Escola Aluízio Ferreira.. 23

Figura 12 – Comparação de desempenho de alunos do primeiro ano das quatro es-

colas consultadas...................................................................................... 24

Figura 13 – Comparação de desempenho de alunos do segundo ano das quatro es-

colas consultadas...................................................................................... 25

Figura 14 – Comparação de desempenho de alunos do terceiro ano das quatro es-

colas consultadas...................................................................................... 25

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XI

LISTA DE ABREVIATURAS

PET Programa de Educação Tutorial

INEP Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos

CBPE Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais

IBECC Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura

USP Universidade de São Paulo

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

QFPET Questionário de Física elaborado pelo Grupo PET-Física

E. E. E. F. M. Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio

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XII

RESUMO

Este trabalho consiste em investigar o ensino-aprendizagem da ciência Física a

partir de uma avaliação da estrutura cognitiva de alunos do ensino médio da rede pública.

Tal avaliação é resultado de um questionário que leva os alunos a relacionarem os

conceitos físicos já existentes em sua mente com alguma existência física do meio em que

vive. A resolução desse questionário permite avaliar a que campo de estudo cada aluno

mostra ter mais dificuldades em aprender.

PALAVRAS-CHAVES: Ensino-aprendizagem, Estrutura cognitiva, Ensino médio.

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XIII

ABSTRACT

This work is to investigate the teaching and learning of science physics from an

evaluation of the cognitive structure of high school students from public schools. Such

assessment is the result of a questionnaire that takes students to relate the physical concepts

that already exist in your mind with some physical existence of the medium in which they

live. The resolution of this questionnaire to assess the field of study that shows each

student to have more difficulties in learning.

KEYWORDS: Teaching and learning, cognitive structure, High school.

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INTRODUÇÃO

Segundo o trabalho de MEGID e PACHECO (2004), a pesquisa em Educação no

Brasil vem se consolidando desde a década de 40, a partir da criação do Instituto Nacional

de Estudos Pedagógicos (INEP), em 1938, e do Centro Brasileiro de Pesquisas

Educacionais (CBPE), em 1956. De acordo com o mesmo foi no final de tal década que se

localiza o inicio da pesquisa nacional na área do ensino de ciências. Isso com a criação do

Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC), intensificando-se, porem,

após a criação dos dois primeiros programas de pós-graduação em ensino de ciências, na

Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS), no inicio dos anos 70. Ainda é registrado no trabalho dito acima que, a Física

como disciplina do currículo escolar brasileiro foi introduzida em 1837, com a Fundação

do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Ao longo de quase 160 anos, o processo de ensino

aprendizagem dessa ciência tem guardado mais ou menos as mesmas características. Um

ensino calcado na transmissão de informações através de aulas quase sempre expositivas,

na ausência de atividades experimentais, na aquisição de conhecimentos desvinculados da

realidade [1].

De acordo com o trabalho de MOREIRA (2000), a questão da aprendizagem no

ensino de Física começou a emergir em nosso país a partir década de setenta, logo após o

período dos projetos curriculares para o Ensino Médio que envolvia direta ou indiretamente

o ensino de Física. O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece

que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes projetos, ou seja, eles foram muito

claros em dizer como se deveria ensinar a Física, mas nada ou pouco disseram sobre como

aprender Física. A pesquisa sobre como aprender Física (a questão da aprendizagem)

consolidou-se na década de oitenta com as investigações sobre concepções espontâneas, e

hoje, se encontra em pleno vigor com um grande número de trabalhos e pesquisas bastante

diversificadas: concepções espontâneas, mudança conceitual, resolução de problemas,

representações mentais dos alunos, formação inicial e permanente de professores, etc. [2].

A enciclopédia livre registra que alguns estudiosos têm a aprendizagem sendo um

processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele

que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo,

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seja por condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente

permanente [3].

A aprendizagem é significativa quando novos conhecimentos (conceitos, idéias,

proposições, modelos, fórmulas) passam a significar algo para o aprendiz, ou seja, quando

ele ou ela é capaz de resolver problemas compreendendo-os e, explicar com suas próprias

palavras situações oferecidas pelos mesmos. Essa aprendizagem se caracteriza pela

interação entre os novos conhecimentos e aqueles já existentes na estrutura cognitiva do

sujeito que aprende. Os quais constituem o mais importante fator para a transformação dos

significados lógicos, potencialmente significativos, dos materiais de aprendizagem em

significados psicológicos [4].

Figura 1: Pensamento e interação significativos [5].

Para David Ausubel, outro fator de suma importância para a aprendizagem

significativa é, a predisposição do aluno para aprender, o esforço deliberado, cognitivo e

afetivo, para relacionar de maneira não arbitrária e não literal os novos conhecimentos à

estrutura cognitiva [6].

Figura 2: Esforços para aprender [5].

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Segundo Marcus Valério, Ausubel coloca também a ocorrência da Aprendizagem

Mecânica, que é aquela que encontra muito pouca informação prévia na Estrutura

Cognitiva do aprendiz para ser relacionada com o material a ser aprendido. Com isso, para

ele a Aprendizagem Significativa é preferível a Aprendizagem Mecânica, ou Arbitrária,

por constituir um método mais simples, prático e eficiente. Ainda, segundo Ausubel a

aprendizagem mecânica é necessária e não tem como ser evitado no caso de conceitos

inteiramente novos para o aprendiz, porém posteriormente ela se transformará numa

Aprendizagem Significativa [7].

Figura 3: Aprendizagem mecânica ou arbitrária [5].

Para ele, cabe ao professor identificar e ensinar de acordo com o fator isolado que

mais influência a aprendizagem, ou seja, de acordo com aquilo que o aluno já sabe [8].

O objetivo deste trabalho é estudar a relação da aprendizagem significativa em

turmas de ensino médio, explicitando o comportamento cognitivo de cada aluno que

participou como instrumento avaliativo de um questionário não convencional envolvendo

figuras de objetos da tecnologia atual em que conceitos de Física são empregados.

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1 – O ENSINO DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA

1.1 – Ensino Médio em Ji-Paraná e em Jaru

Vários alunos do Ensino Médio sentem dificuldades no aprendizado de Física.

Muitos, não sabem o significado ou a importância do que estudam. Os conteúdos na

maioria das vezes são trabalhados de forma descontextualizada, distantes da realidade e

difíceis de compreender, não despertando nos alunos o interesse pelo estudo de tal ciência.

Além disso, as aulas são ministradas sempre de forma expositiva devido ao fato dos

próprios professores de física apresentam dificuldades em relacionar os conteúdos

científicos com eventos da vida cotidiana.

Com isso os alunos são induzidos à memorização de conceitos, teorias e fórmulas,

esquecendo, muitas vezes, de associar a teoria com a prática. Porem, novas tendências de

ensino estão voltadas para a necessidade de se buscar uma construção do conhecimento. As

referidas estão pautadas em teorias construtivistas buscam a formação de um cidadão capaz

de analisar, compreender e utilizar conceitos no cotidiano, adquirindo condições de

intervirem situações que possam promover a melhoria de sua qualidade de vida. De acordo

com JR (1995), neste sentido, o aluno passa a ser um agente direto da construção de seu

conhecimento, e o professor deixa de ser apenas um transmissor de conceitos e teorias

resultando assim em um ensino-aprendizagem construtivista. Sem dúvidas, o

construtivismo foi nas últimas décadas o movimento predominante na educação em geral

e, em particular, na pesquisa em Ciências [9].

Figura 4: Software educativo usado para facilitar a associação entre teoria e prática [10].

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Para aprender significativamente a ciência Física, o aluno e o professor precisam se

dedicar eficazmente para ocorrer um ensino-aprendizagem com qualidade. Porém, nas

escolas em que a pesquisa foi realizada, pode-se observar um grande desinteresse, tanto de

alunos como de professores. Não contribuindo para uma aprendizagem significativa.

Segundo MOREIRA e MEASINI (1982), é interagindo com o mundo que o aluno

desenvolve seus primeiros conhecimentos físicos através de atividades presentes no

cotidiano, percebe a importância na formação de etapas para a construção de seu

conhecimento. A necessidade de uma estrutura anterior de conhecimento servirá para

interpretação e incorporação de novos conceitos, o que dará sentido a uma nova

informação resultando em aprendizagem significativa [11].

1.2 – Perfil do Professor

O campo educacional em Rondônia é composto por professores muitas das vezes

sem formação adequada para o cargo. Principalmente quando se trata a respeito das

ciências exatas e mais precisamente da Física. A formação é bem variada. É raro

encontrarmos professores, especificamente do ensino médio da rede pública, que tenham

formação tangente à disciplina que ministram.

Em várias escolas encontram-se matemáticos, químicos e biólogos atuando como

professores de física, porém, os casos mais agravantes são pessoas formadas na área das

ciências humanas como letras e pedagogia cumprindo com o mesmo papel.

Nas escolas onde foi realizado o diagnóstico da estrutura cognitiva dos alunos, os

professores que ministram a Disciplina de Física para os tais são formados em Matemática,

Biologia e apenas um é formado em Física.

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Figura 5: Representação do corpo decente na área de Física de algumas escolas da rede pública do

estado de Rondônia [5].

Para DELIZOICOV (1994), apesar dessa deficiência na área educacional média,

enquanto professores precisamos estar constantemente buscando uma postura que oferece

para os alunos, uma abordagem crítica, que venha a combater a mistificação e a caricatura

do conhecimento científico [12].

1.3 – Perfil do Aluno

Os alunos que participaram da Avaliação tinham muitas dificuldades em relacionar

os conteúdos oferecidos no questionário com os fatos ou fenômeno acontecidos no seu

cotidiano, ou seja, não tem um conhecimento teórico para tal fim, além de apresentarem

desinteresse em raciocinar para obter uma solução significativa e coerente para os

problemas propostos.

Figura 6: Representação do corpo discente das escolas da rede pública do estado de Rondônia [5].

De acordo com DELIZOICOV (1994), inúmeros fatos ou fenômenos podem ser

explicados através de uma teoria composta de várias leis e que se encerra em um corpo de

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conhecimento estruturado, uma visão do mundo e modelos para explicar o comportamento

da natureza [12].

As discrepâncias existentes entre ensinar e aprender Física, é um dos obstáculos,

que muitas das vezes nos leva a desacreditar num ensino de qualidade no nível médio da

rede pública, entretanto, não podemos nos deixar a ser levados por tal pensamento errôneo.

Precisamos verificar novas metodologias de ensinos para que possam ser aplicadas com o

potencia de causar uma transformação esperada na compreensão desta ciência.

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2 – METODOLOGIA DA PESQUISA

De acordo com o trabalho de Gisélia Lima –Professora da UNICAP- Recife, pesquisa é

a condição essencial do descobrir e do criar. Ela tem a função ou papel de confrontar e

dialogar com a realidade, utilizando o que se vê na teoria, de modo sistemático e eficaz,

relacionando o saber existente e a mudança. É uma atividade voltada para a solução de

problemas através do emprego de processos científicos. Ela parte, pois, de uma dúvida ou

problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução [13].

Para a elaboração deste trabalho foi utilizada a seguinte metodologia:

Sob a orientação do professor orientador, nós alunos do Programa de Educação

Tutorial (PET), elaboramos um questionário rico em informações de diversos assuntos da

Física. O mesmo foi elaborado de tal forma a levar os alunos relacionarem a informação

prévia contida em sua estrutura cognitiva com as de cada material ilustrado na Figura 1.

O questionário foi aplicado num dia, não informado antes aos alunos. De igual

modo o assunto do mesmo não foi informado. Isto para que não houvesse tempo para esses

alunos estudarem sobre assuntos específicos do questionário, induzindo os a uma

aprendizagem mecânica, com memorização de fórmulas, significados dos conceitos físicos,

etc.

Na correção do questionário, foram levados em consideração fatores como a análise

das respostas voltadas especificamente para cada objeto, ou ainda, casos a partes que se

encaixa na discussão de mais de uma questão. Exemplo, deixar a área da Eletricidade e

voltar para a Termologia, devido ao aquecimento da lâmpada. Foi considerado o mesmo

peso de (10/6) na nota, para todas as questões.

O questionário é interpretado de forma analítica através do senso crítico e

científico, para que se pode obter um bom resultado no processo de aprendizagem

significativa daqueles que permitem a análise de sua estrutura cognitiva.

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2.1 – A Pesquisa como Campo de Experimento na Sala de Aula

A pesquisa acadêmica em ensino de física no Brasil, no sentido de compreender esta

ciência, tem passado por uma grande revolução significativa, porém, o que quase não se vê

são os resultados de tal pesquisa sendo aplicados em sala de aulas. Além disso, não basta

simplesmente, que os poucos resultados aplicados sejam transferidos para os professores de

ensino fundamental e médio.

Segundo MEGID e PACHECO (2004), o professor precisa circunstanciar e

transformar esses resultados ante a sua realidade escolar, a realidade de cada aluno, as suas

convicções metodológicas, políticas e ideológicas, as suas idiossincrasias, caso não tenha

participado efetivamente da produção e verificação de tais resultados [1].

2.2 – Alunos de Ensino Médio como Parâmetros da Pesquisa

Este trabalho é uma maneira de verificar experimentalmente aquilo que

compreendemos teoricamente sobre a estrutura cognitiva de alunos do ensino médio, que

são aqui, o principal instrumento do experimento de analisado, no tocante ao conteúdo que

se trata a respeito da disciplina de física. Com essa experiência pudemos apreender o grau

do ensino de física e o significado disso para tais alunos.

A metodologia aqui utilizada nos dá a capacidade de julgar com grande precisão, a

estrutura cognitiva do aluno que é um dos componentes de formação do assunto em estudo.

Através de tal metodologia verificamos a condição que se encontra forma de

relacionamento de cada aluno com seu cotidiano.

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3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O experimento constituído de um questionário avaliativo (Figura. 3.1) e alunos do

ensino médio foi colocado em funcionamento durante 50 minutos. Observa-se a falta de

precisão do experimento por parte dos alunos.

Depois deste tempo verificamos através questionário, os resultados obtidos pelos

alunos. Anotamos as médias dos mesmos nas Tabelas 3.3.1 a 3.3.4.

Separamos tais médias especificando o sexo dos alunos e escrevemos os valores nas

Tabelas 3.3.5 a 3.3.8. De igual modo nas Tabelas 3.3.9 a 3.3.20 escrevemos os resultados

obtidos pelos alunos em cada questão.

Figura 7 – Questionário avaliativo [5].

3.1 – Objetivo do Experimento

Verificar o ensino de física no ensino médio da rede pública através da estrutura

cognitiva dos alunos.

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3.2 – Metodologias da Coleta de Dados

Foi aplicado um questionário avaliativo para alunos do 1º, 2º e 3º ano (ensino

médio). Tal questionário foi corrigido levando em consideração os conceitos físicos

básicos que julgamos alunos do ensino médio ter conhecimento. A nota vale de zero a dez,

sendo iguais, os valores das questões.

Pra calcular o desvio padrão foi utilizada a Equação: Desvio-padrão =

, em que Xi = Cada valor individual e N = Número de todos os

valores.

3.3 – Dados Experimentais

Nas Tabelas 3.3.1 a 3.3.20 estão contidos os dados experimentais para elaboração

deste trabalho. As Tabelas 3.3.1 a 3.3.4 contêm a nota total de cada aluno e o cálculo do

desvio padrão de cada turma das escolas onde foi aplicado o questionário. As Tabelas 3.3.5

a 3.3.8 trazem essas mesmas notas, porém, separadas entre sexo feminino e masculino. E

por fim, nas Tabelas 3.3.9 a 3.3.20 estão registradas as notas que cada aluno obteve em

cada questão.

Tabela 3.3.1: Médias dos alunos da E. E. E. F. M. Capitão Sílvio de Farias.

Escola Capitão Silvio de Farias (Jaru)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Notas dos alunos

1,900 4,400 4,500

1,400 4,850 4,900

2,400 5,800 3,500

0,700 6,400 4,400

0,400 0,850 2,550

1,500 5,350 2,600

1,000 4,500 1,750

1,050 6,400 2,550

2,350 5,750 2,150

1,300 5,800

Desvio padrão 0,628 1,541 1,081

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Tabela 3.3.2: Médias dos alunos da E. E. E. F. M. Cel. Jorge Teixeira de Oliveira.

Escola Jorge Teixeira de Oliveira (Distrito de Nova Londrina)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Notas dos alunos

1,900 0,900 4,000

2,500 3,800 6,800

0,600 0,700 3,000

3,300 3,100 3,000

0,900 0,100 1,300

4,700 0,500 2,800

1,100 2,100 1,200

7,100 0,400 0,900

1,100 0,400 1,300

2,400

Desvio padrão 2,028 1,262 1,682

Tabela 3.3.3: Médias dos alunos da E. E. E. F. M. Gonçalves Dias.

Escola Gonçalves Dias (Ji-Paraná)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Notas dos alunos

1,300 2,400 0,400

1,300 1,100 0,300

1,100 3,000 0,700

1,500 6,300 0,800

1,500 3,500 0,800

1,300 5,200 0,300

3,200 4,100 1,200

2,000 5,300 1,000

0,900 5,700 1,800

3,900 5,700 2,600

4,900

Desvio padrão 0,929 1,546 0,689

Tabela 3.3.4: Médias dos alunos da E. E. E. F. M. Aluízio Ferreira.

Escola Aluizio Ferreira (Ji-Paraná)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Notas dos alunos

4,100 4,400 4,400

2,100 4,600 4,200

1,900 4,300 4,200

1,500 4,300 4,200

1,000 3,400 3,900

2,600 3,300

Page 26: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

13

1,000 3,300

3,200

Desvio padrão 1,139 1,217 0,444

Tabela 3.3.5: Média de cada aluno por sexo, E. E. E. F. M. Capitão Silvio de Farias.

Escola Capitão Silvio de Farias (Jaru)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Sexo Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.

Notas

1,40 1,90 4,40 4,85 4,50 3,50

2,40 1,30 6,40 5,80 4,90 2,60

0,70 4,50 0,85 4,40

0,40 6,40 5,35 2,35

1,50 5,75 5,80 1,75

1,00 2,55

1,05 2,15

2,35

Tabela 3.3.6: Média de cada aluno por sexo, E. E. E. F. M. Cel. Jorge Teixeira de

Oliveira.

Escola Jorge Teixeira de Oliveira (Nova Londrina, Ji-Paraná)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Sexo Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.

Notas

1,10 7,10 0,40 2,10 3,00 2,40

1,10 4,70 0,40 3,80 2,80 4,00

0,90 1,40 0,50 1,20 6,80

0,60 2,50 0,10 1,30 3,00

1,90 3,10 1,30

0,10 0,90

0,90

Tabela 3.3.7: Média de cada aluno por sexo, E. E. E. F. M. Gonçalves Dias.

Escola Gonçalves Dias (Ji-Paraná)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Sexo Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.

1,30 1,50 5,70 6,30 0,40 0,30

1,30 3,20 4,90 5,20 0,70 1,80

1,10 2,00 2,40 5,70 0,80 2,60

1,50 3,90 1,10 0,80

Page 27: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

14

Notas 1,30 3,00 0,30

0,90 3,50 1,20

4,10 1,00

5,30

Tabela 3.3.8: Média de cada aluno por sexo, E. E. E. F. M. Aluízio Ferreira.

Escola Aluízio Ferreira (Ji-Paraná)

Turma 1º ano 2º ano 3º ano

Sexo Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.

Notas

4,10 1,90 4,40 3,40 3,30 3,20

1,00 2,60 3,30 3,90

1,50 1,00 4,00

2,10 4,30 4,20

4,30 4,20

4,60 4,40

Tabela 3.3.9: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da E. E. E. F. M. Capitão

Sílvio.

Escola Capitão Silvio de Farias

Turma 1° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,50 0,30 0,00 0,00 0,50 0,00

0,50 0,50 0,85 0,00 0,30 0,20

0,80 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00

0,10 0,40 0,00 0,00 0,50 0,00

0,30 0,00 0,40 0,40 0,30 0,10

0,20 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00

0,10 0,00 0,50 0,10 0,00 0,00

0,30 0,20 0,80 1,00 0,00 0,10

0,50 0,00 0,00 0,10 0,50 0,30

0,80 0,00 0,50 0,10 0,30 0,20

Tabela 3.3.10: Nota em cada questão, turma de segundo ano da E. E. E. F. M. Capitão

Sílvio.

Escola Capitão Silvio de Farias

Turma 2° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

1,30 0,90 1,40 1,20 1,00 0,00

Page 28: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

15

Notas

1,50 0,90 1,00 0,50 0,85 1,00

0,00 1,50 1,50 0,90 0,80 1,70

0,50 0,30 0,50 1,00 1,00 0,85

1,00 0,50 1,50 0,85 0,50 1,00

0,85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1,60 0,90 1,40 0,50 1,00 1,00

0,80 1,00 1,00 0,85 0,85 1,30

0,50 0,85 0,50 1,30 1,20 0,50

0,10 0,50 0,30 1,00 1,00 1,50

Tabela 3.3.11: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da E. E. E. F. M. Capitão

Silvio.

Escola Capitão Silvio de Farias

Turma 3° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,10 0,50 0,30 1,00 1,00 1,50

0,50 0,85 0,50 1,30 1,20 0,50

0,80 1,00 1,00 0,85 0,85 1,30

1,60 0,90 1,40 0,50 1,00 1,00

0,85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1,00 0,50 1,50 0,85 0,50 1,00

0,50 0,30 0,50 1,00 1,00 0,85

0,00 1,50 1,50 0,90 1,70 0,80

1,50 0,90 1,00 0,50 0,85 1,00

1,30 0,90 1,40 1,20 1,00 0,00

Tabela 3.3.12: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da E. E. E. F. M. Cel. Jorge

Teixeira de Oliveira.

Escola Jorge Teixeira de Oliveira

Turma 1° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,30 0,20 0,00 0,20 0,10 0,00

1,20 1,60 1,20 0,70 1,60 0,80

0,50 0,20 0,00 0,30 0,10 0,00

1,20 0,90 1,20 0,00 1,30 0,10

0,30 0,20 0,10 0,00 0,00 0,30

1,40 0,50 0,10 0,00 0,80 0,50

0,40 0,10 0,00 0,20 0,00 0,10

0,80 0,10 0,60 0,30 0,30 0,40

0,50 0,40 0,90 0,00 0,00 0,10

Page 29: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

16

Tabela 3.3.13: Nota em cada questão, turma de segundo ano da E. E. E. F. M. Cel. Jorge

Teixeira de Oliveira.

Escola Jorge Teixeira de Oliveira

Turma 2° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,20 0,40 0,10 0,10 0,00 0,10

0,60 1,20 0,10 0,80 0,20 0,90

0,30 0,10 0,10 0,10 0,00 0,10

0,40 0,40 0,10 0,30 1,60 0,30

0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00

0,10 0,10 0,00 0,30 0,00 0,00

0,30 0,30 0,00 1,50 0,00 0,00

0,00 0,30 0,00 0,00 0,00 0,10

0,20 0,00 0,00 0,10 0,00 0,10

Tabela 3.3.14: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da E. E. E. F. M. Cel. Jorge

Teixeira de Oliveira.

Escola Jorge Teixeira de Oliveira

Turma 3° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

1,20 0,30 0,20 0,30 0,00 0,40

0,80 1,50 0,10 0,20 0,50 0,90

1,20 1,30 1,60 1,00 0,90 0,80

0,50 0,00 0,90 0,30 1,00 0,30

1,20 0,30 0,30 0,40 0,50 0,80

0,40 0,20 0,10 0,30 0,20 0,10

0,90 0,40 1,00 0,20 0,00 0,30

0,40 0,30 0,00 0,00 0,20 0,30

0,40 0,10 0,00 0,10 0,00 0,30

0,10 0,30 0,00 0,10 0,20 0,60

Tabela 3.3.15: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da E. E. E. F. M. Gonçalves

Dias.

Escola Gonçalves Dias

Turma 1° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

0,40 0,00 0,30 0,10 0,10 0,40

0,40 0,00 0,30 0,10 0,10 0,40

0,50 0,00 0,20 0,00 0,00 0,40

1,00 0,00 0,30 0,10 0,00 0,10

Page 30: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

17

Notas

1,00 0,30 0,10 0,00 0,00 0,10

1,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,20

0,70 0,00 0,70 0,00 0,30 1,50

1,20 0,10 0,00 0,50 0,00 0,20

0,30 0,10 0,10 0,30 0,00 0,10

1,00 0,10 1,00 0,30 0,00 1,50

Tabela 3.3.16: Nota em cada questão, turma de segundo ano da E. E. E. F. M. Gonçalves

Dias.

Escola Gonçalves Dias

Turma 2° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,90 1,00 1,00 0,50 0,00 1,50

0,20 0,30 0,90 0,00 0,00 1,00

0,80 0,00 0,00 0,00 0,10 0,20

0,20 0,50 0,80 0,00 0,00 1,50

0,50 0,80 1,00 1,50 0,90 1,60

0,80 0,80 0,10 0,30 0,00 1,50

0,90 0,50 0,90 1,50 0,20 1,20

0,70 1,00 1,00 0,20 0,00 1,20

1,00 1,00 0,80 1,00 0,00 1,50

1,00 0,20 0,90 1,20 0,80 1,50

0,80 1,00 1,00 1,20 0,00 1,70

Tabela 3.3.17: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da E. E. E. F. M. Gonçalves

Dias.

Escola Gonçalves Dias

Turma 3° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,10 1,00 0,10 0,10 0,00 0,00

0,00 0,10 0,20 0,00 0,00 0,00

0,10 0,50 0,00 0,00 0,00 0,10

0,10 0,50 0,10 0,00 0,00 0,10

0,10 0,10 0,10 0,00 0,00 0,10

0,10 0,00 0,10 0,00 0,00 1,00

0,10 0,20 0,00 0,00 0,00 0,70

0,30 0,20 0,90 0,20 0,00 0,20

0,10 0,00 1,00 0,30 0,20 1,00

0,10 0,10 0,10 0,00 0,10 0,00

Page 31: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

18

Tabela 3.3.18: Nota em cada questão, turma de primeiro ano da E. E. E. F. M. Aluízio

Ferreira.

Escola Aluízio Ferreira

Turma 1° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

0,50 0,30 0,20 0,00 0,00 0,00

0,90 0,00 0,00 0,00 0,10 0,50

1,20 0,20 0,10 0,20 0,20 0,10

1,30 0,20 0,10 0,10 0,20 0,20

1,40 0,50 0,20 0,20 0,80 1,00

Tabela 3.3.19: Nota em cada questão, turma de segundo ano da E. E. E. F. M. Aluízio

Ferreira

Escola Aluízio Ferreira

Turma 2° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

1,20 1,00 1,20 0,10 0,10 0,80

1,00 1,00 0,80 0,00 1,00 0,80

1,00 1,00 0,80 0,50 0,20 0,80

1,00 0,50 0,50 0,50 1.00 0,80

1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1,00 0,10 0,50 0,50 0,00 0,50

1,20 0,80 0,20 0,20 0,20 0,80

Tabela 3.3.20: Nota em cada questão, turma de terceiro ano da E. E. E. F. M. Aluízio

Ferreira.

Escola Aluízio Ferreira

Turma 3° ano

Questões 1 2 3 4 5 6

Notas

1,00 0,00 0,20 1,00 0,20 0,80

1,00 0,00 0,20 0,50 0,80 0,80

1,00 0,00 0,20 0,50 0,80 0,80

1,00 0,00 0,20 1,20 1,00 0,50

1,00 0,00 0,20 1,00 1,00 0,80

1,00 0,00 0,20 1,00 1,20 0,80

1,00 0,00 0,20 1,00 1,20 0,80

1,00 0,00 0,20 1,00 1,20 1,00

Page 32: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

19

3.4 – Análise e Discussão

As Tabelas de 3.3.1 a 3.3.20 mostram os dados obtidos do questionário respondido

por estudantes das escolas Capitão Silvio de Farias, Jorge Teixeira de Oliveira, Gonçalves

Dias e Aluizio Ferreira.

A Tabela 3.3.5 trás as médias dos alunos da escola Capitão Silvio especificando o

sexo. A quantidade de alunos do sexo feminino é maior e na turma de segundo ano mostra

ter melhor desempenho na interpretação do processo de aprendizagem significativa.

Ficando logo atrás os alunos do sexo masculino dessa mesma turma.

A Tabela 3.3.6 contém as médias dos alunos da escola Jorge Teixeira,

especificando o mesmo que na tabela anterior. Porém, aqui, os alunos do sexo masculino

apresentam o melhor desempenho na interpretação do processo já dito.

A Tabela 3.3.7 oferece as mesmas informações, só que, para a escola Gonçalves

Dias. Os alunos do sexo masculino da turma de segundo ano apresentaram melhor

desempenho em relação aos outros. Vêm depois os outros da mesma turma.

A Tabela 3.3.8 trás as informações da escola Aluízio Ferreira. Apesar da

quantidade de alunos do sexo masculino ser muito pequena fica evidente que os alunos do

sexo feminino apresentaram um melhor resultado no que se diz respeito à interpretação do

processo de aprendizagem significativa.

Com base na Figura 1 e a análise dos resultados contidos nas Tabelas 3.3.9 a

3.3.20, pode-se observar para que área da Física está voltado o pensamento crítico e

científico de cada estudante que se dispôs a ser avaliado.

Nas Tabelas 3.3.9 a 3.3.11 estão contidos informações da escola capitão Silvio de

Farias. Podemos observar que a turma de primeiro ano não apresentou um bom

desempenho em nenhuma das questões, em relação às turmas de segundo e terceiro que,

principalmente nas questões de número um e três, apresentaram um bom resultado na

interpretação do processo de aprendizagem significativa.

As Tabelas 3.3.12 a 3.3.14 apresenta o mesmo tipo de informações para a escola

Jorge Teixeira de Oliveira. A turma de primeiro ano teve o maior número de alunos que

Page 33: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

20

apresentou um bom desempenho no processo de aprendizagem significativa, nas questões

de números um e três. Na turma de segundo ano esse número foi mínimo nas questões de

números dois quatro e seis. Na turma de terceiro ano o numero de alunos que apresentaram

o mesmo que a primeira turma foi maior nas questões de números dois e três.

Nas Tabelas 3.3.15 a 3.3.17 temos que, na escola Gonçalves Dias a turma de

primeiro ano teve o maior números de alunos que apresentaram melhor resultado no

processo de aprendizagem significativa, nas questões de números um e seis. A turma de

segundo ano nas questões de números quatro e seis. Já a turma de terceiro ano teve um

número mínimo nas questões de números dois três e seis.

As Tabelas 3.3.18 a 3.3.20 apresentam informações da escola Aluízio Ferreira. Na

turma de primeiro ano a questão em que teve a maior quantidade de alunos com que

apresentaram um melhor desempenho no processo de aprendizagem significativa foi a de

número um. A turma de segundo ano apresentou poucos alunos com bom desempenho e, a

turma de terceiro ano ainda menos que esta.

As Figuras 8 a 14 ilustram graficamente as informações das Tabelas 3.3.1 a 3.3.4

em seqüência. E as Figuras 12 a 14 representam a comparação do desempenho entre

turmas iguais das escolas consultadas.

A Figura 8 apresenta as médias de avaliação do Questionário de Física elaborado

pelo Grupo PET-Física (QFPET) em função da nota de cada aluno. Observa-se que a turma

do 3º ano apresentou melhor desempenho na interpretação do processo de aprendizagem

significativa em relação às turmas de 2º e 1º ano. O desvio padrão das notas das três turmas

foi menor para a turma do 1º ano comparado com as turmas do segundo e terceiros anos.

Page 34: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

21

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

0

1

2

3

4

5

6

7

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de Cada Turma

Média do 1° ANO

Média do 2° ANO

Média do 3° ANO

Figura 8 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da E. E. E. F. M. Capitão Silvio de Farias

(Jaru).

A Figura 9 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de cada

aluno. Observa-se que a turma do 3º ano apresentou desempenho decrescente na

interpretação do processo de aprendizagem significativa em relação às turmas de 2º e 1º

ano. O desvio padrão das notas das três turmas foi menor para a turma do 2º ano

comparado com as turmas do primeiro e terceiros anos.

Page 35: LEVANTAMENTO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA BASEADA … · O motivo da passagem relativamente efêmera deste paradigma parece que foi a falta de uma concepção de aprendizagem destes

22

Figura 9 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da E. E. E. F. M. Cel. Jorge Teixeira de

Oliveira (Distrito de N. Londrina, Ji-Paraná).

A Figura 10 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de

cada aluno. Observa-se que a turma do 2º ano apresentou melhor desempenho na

interpretação do processo de aprendizagem significativa em relação às turmas de 3º e 1º

ano. O desvio padrão das notas das três turmas foi menor para a turma do 3º ano

comparado com as turmas do segundo e primeiros anos.

A Figura 11 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de

cada aluno. Observa-se que a turma do 3º ano apresentou melhor desempenho na

interpretação do processo de aprendizagem significativa em relação às turmas de 2º e 1º

ano. O desvio padrão das notas das três turmas foi menor para a turma do 3º ano

comparado com as turmas do primeiro e segundos anos.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110

1

2

3

4

5

6

7

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de cada turma

Média do 1° ANO

Média do 2° ANO

Média do 3° ANO

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Figura 10 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da E. E. E. F. M. Gonçalves Dias (Ji-

Paraná).

Figura 11 – Resposta ao questionário QFPET de alunos da E. E. E. F. M. Aluízio Ferreira (Ji-

Pparaná).

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110

1

2

3

4

5

6

7

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de Cada Turma

Média do 1° ANO

Média do 2° ANO

Média do 3° ANO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

4

5

6

7

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de Cada Turma

Média do 1° ANO

Média do 2° ANO

Média do 3° ANO

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A Figura 12 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de

cada aluno dos primeiros anos das quatro escolas envolvidas no processo. Observa-se um

melhor desempenho mostrando que houve aprendizagem significativa na turma de 1º ano

da escola estadual Jorge Teixeira. A turma de 1º ano que apresentou maiores dificuldades

na interpretação das questões propostas foi a turma da escola Capitão Silvio.

Figura 12 – Comparação de desempenho de alunos do primeiro ano das quatro escolas

consultadas.

A Figura 13 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de

cada aluno dos segundos anos das quatro escolas envolvidas no processo. Observa-se um

melhor desempenho mostrando que houve aprendizagem significativa na turma de 2º ano

da escola estadual Capitão Silvio. A turma de 2º ano da escola Jorge Teixeira apresentou

maiores dificuldades na interpretação das questões propostas.

A Figura 14 apresenta as médias de avaliação do QFPET em função da nota de

cada aluno dos terceiros anos das quatro escolas envolvidas no processo. Observa-se um

melhor desempenho mostrando que houve aprendizagem significativa na turma de 3º ano

da escola estadual Aluízio Ferreira. A turma de 2º ano da escola Jorge Teixeira apresentou

maiores dificuldades na interpretação das questões propostas.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110

1

2

3

4

5

6

7 Escola Capitão Sívio

Escola Jorge Teixeira

Escola Gonçalves Dias

Escola Aluízio Ferreira

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno do 1º Ano

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Figura 13 – Comparação de desempenho de alunos do segundo ano das quatro escolas

consultadas.

Figura 14 – Comparação de desempenho de alunos do terceiro ano das quatro escolas consultadas.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110

1

2

3

4

5

6

7

Esc. Capit. Sílv.

Esc. Jorge Teix.

Esc. Gonç. Dias

Esc. Al. Fer.

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de 2º Ano

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110

1

2

3

4

5

6

7 Escola Capitão Sílvio

Escola Jorge Teixeira

Escola Gonçalves Dias

Escola Aluízio Ferreira

Méd

ia n

a A

valia

ção

Aluno de 3º Ano

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4 – CONCLUSÕES

Através das pesquisas bibliográficas pode-se observar a importância do estudo da

relação entre ensino e aprendizagem. Também que uma grande parte da responsabilidade

para que esta relação venha causar um resultado significativo vem da parte daquele que

ensina, quer teórica, quer experimentalmente.

Com os resultados da pesquisa feita para a elaboração deste trabalho pode-se

observar que, há uma deficiência na estrutura cognitiva da maioria dos alunos de ensino

médio da rede publica do estado de Rondônia, mais precisamente das escolas onde o

questionário avaliativo foi efetuado.

Alguns resultados obtidos confirmam que há diferença entre a aprendizagem das

mais diversas áreas da Física, como pode ser observado entre o conhecimento mostrado

pelos alunos que participaram da pesquisa. Tais resultados comprovaram também que, o

método de ensino nas turmas é quase totalmente expositivo, levando o aluno a ter uma

aprendizagem mecânica, ou, arbitrária.

Esta metodologia de análise da aprendizagem significativa evidencia como

ferramenta poderosa na observação se está havendo aprendizagem significativa de

conceitos físicos e até que nível ela está sendo eficaz.

Ficou evidente que um simples questionário envolvendo figuras de objetos de

artefatos de tecnologias envolvendo conceitos de Física facilita ou dificulta a interpretação

do aluno à luz de conceitos deveras aprendidos nas séries do ensino médio.

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PERSPECTIVAS

Melhorar a metodologia da pesquisa usando novos procedimentos na elaboração do

questionário;

Interferir direta ou indiretamente no processo de formação da aprendizagem

significativa.

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REFERÊNCIAS

[1] MEGID, J. N.; PACHECO D. Pesquisas sobre o ensino de Física no nível médio no

Brasil: concepção e tratamento de problemas em teses e dissertações. In: NARDI,

R. (Org.). Pesquisas em ensino de Física. São Paulo: Editora Escrituras, 2004.

[2] MOREIRA. M. Rev. Bras. Ens. Fis. 22, 1 (2000).

[3] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem>. Maio 2010.

[4] Conferência de encerramento do IV Encontro Internacional sobre Aprendizagem

Significativa, Maragogi, AL, Brasil, 8 a 12 de setembro de 2003. Versão revisada e

ampliada de participação em mesa redonda sobre Linguagem e Cognição na Sala de

Aula de Ciências, realizada durante o II Encontro Internacional Linguagem, Cultura

e Cognição, Belo Horizonte, MG, Brasil, 16 a 18 de julho de 2003.

[5] Imagens individuais, disponível em: Google imagens. Montagem de figura: Gilciano

Soares de Oliveira, Maio de 2010.

[6] AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de

Janeiro: Interamericana, 1980.

[7] Disponível em: < http://www.xr.pro.br/Monografias/AUSUBEL.html>. Julho de 2010.

[8] MOREIRA, M. A. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

[9] JR. O. A. Mudança Conceitual em Sala de Aula: O Ensino de Ciências numa

Perspectiva Construtivista. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. CEFET/MG

(1995).

[10]..Disponível.em:.<http://www.google.com.br/images?hl=ptBR&biw=1020&bih=596&

gbv=2&tbs=isch:&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=&oq=&gs_rfai=&q=software%20i

nteractive%20fisic>. Maio de 2010.

[11] MOREIRA, M. A. e MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de

aprendizagem de David Ausubel. São Paulo: Editora Moraes, 1982.

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[12] DELIZOICOV, D. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Editora Cortez,

1994.

[13] Disponível em: http://www.facape.br/controladoria/4/Metodologia_Pesquisa.doc >.

Junho 2010.