Língua Portuguesa para o INSS - Prof. Wellington

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LNGUAPORTUGUESA Prof. Jos Wellington Ferreira (org.)

(B) (C) (D) (E)

I e II, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas. II, apenas.

1. INTELECO DE TEXTOSProva 1 Ps-11/9 Li que em Nova York esto usando dez de setembro como adjetivo, significando antigo, ultrapassado. Como em: Que penteado mais dez de setembro!. O 11/9 teria mudado o mundo to radicalmente que tudo o que veio antes culminando com o day before [dia anterior], o ltimo dia das torres em p, a ltima segundafeira normal e a vspera mais vspera da Histria virou prembulo. Obviamente, nenhuma normalidade foi to afetada quanto o cotidiano de Nova York, que vive a psicose do que ainda pode acontecer. Os Estados Unidos descobriram um sentimento indito de vulnerabilidade e reorganizam suas prioridades para acomod-las, inclusive sacrificando alguns direitos de seus cidados, sem falar no direito de cidados estrangeiros no serem bombardeados por eles. Protestos contra a radicalssima reao americana so vistos como irrealistas e anacrnicos, decididamente dez de setembro. Mas fatos inaugurais como o 11/9 tambm permitem s naes se repensarem no bom sentido, no como submisso chantagem terrorista, mas para no perder a oportunidade do novo comeo, um pouco como Deus o primeiro autocrtico fez depois do Dilvio. Sinais de reviso da poltica dos Estados Unidos com relao a Israel e os palestinos so exemplos disto. E certo que nenhuma reunio dos pases ricos ser como era at 10/9, pelo menos por algum tempo. No caso dos donos do mundo, no se devem esperar exames de conscincia mais profundos ou atos de contrio mais espetaculares, mas o instinto de sobrevivncia tambm um caminho para a virtude. O horror de 11/9 teve o efeito paradoxalmente contrrio de me fazer acreditar mais na humanidade. A questo : o que acabou em 11/9 foi prlogo, exatamente, de qu? Seja o que for, ser diferente. Inclusive por uma questo de moda, j que ningum vai querer ser chamado de dez de setembro na rua. (Luis Fernando Verissimo, O mundo brbaro) 1. (FCC-2011) J se afirmou a respeito de Luis Fernando Verissimo, autor do texto aqui apresentado: "trata-se de um escritor que consegue dar seriedade ao humor e graa gravidade, sendo ao mesmo tempo humorista inspirado e ensasta profundo". Essa rara combinao de planos e tons distintos pode ser adequadamente ilustrada por meio destes segmentos do texto: I. Que penteado mais dez de setembro! e Os Estados Unidos descobriram um sentimento indito de vulnerabilidade. II. um pouco como Deus o primeiro autocrtico fez depois do Dilvio e o instinto de sobrevivncia tambm um caminho para a virtude. III. fatos inaugurais como o 11/9 tambm permitem s naes se repensarem e no se devem esperar exames de conscincia mais profundos. Em relao ao texto, atende ao enunciado desta questo o que se transcreve em (A) I, II e III.

2. (FCC-2011) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: (A) significando antigo, ultrapassado (1. pargrafo) = conotando nostlgico, recorrente. (B) reorganizam suas prioridades para acomod-las (1. pargrafo) = ratificam suas metas para as estabilizarem. (C) atos de contrio mais espetaculares (2. pargrafo) = demonstraes mais grandiosas de arrependimento. (D) teve o efeito paradoxalmente contrrio (2. pargrafo) = decorreu de uma irnica contradio. (E) foi prlogo, exatamente, de qu? (3. pargrafo) = a que mesmo serviu de pretexto? 3. (FCC-2011) Ao comentar a tragdia de 11 de setembro, o autor observa que ela (A) foi uma espcie de prlogo de uma srie de muitas outras manifestaes terroristas. (B) exigiria das autoridades americanas a adoo de medidas de segurana muito mais drsticas que as ento vigentes. (C) estimularia a populao novaiorquina a tornar mais estreitos os at ento frouxos laos de solidariedade. (D) abriu uma oportunidade para que os americanos venham a se avaliar como nao e a trilhar um novo caminho. (E) faria com que os americanos passassem a ostentar com ainda maior orgulho seu decantado nacionalismo.

4. (FCC-2011) Esto plenamente observadas as normas de concordncia verbal na frase: (A) Sobrevieram tragdia de 11/9 consequncias profundas, como a psicose coletiva a que se renderam muitos cidados novaiorquinos. (B) Agregou-se ao cotidiano de Nova York, a despeito das medidas de segurana, sentimentos de medo e desconfiana generalizados. (C) Uma certa soberba, caracterstica dos americanos, mesmo depois do atentado de 11/9 no se aplacaram. (D) Muitas vezes decorre de uma grande tragdia coletiva, como a de 11/9, sentimentos confusos, como os da humilhao, da revolta e da impotncia. (E) Sobrevivem at mesmo depois de grandes tragdias a tendncia dos homens ao prosasmo e ao mau gosto, como no uso da expresso dez de setembro. 5. (FCC-2011) Est adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: (A) A obsolescncia e o anacronismo, atributos nos quais os americanos manifestam todo seu desprezo, passaram a se enfeixar com a expresso dez de setembro. (B) O estado de psicose, ao qual imergiram tantos americanos, levou adoo de medidas de segurana em cuja radicalidade muitos recriminam.

(C) A sensao de que o 11/9 foi um prlogo de algo ao qual ningum se arrisca a pronunciar um indcio do pasmo no qual foram tomados tantos americanos. (D) No descrena, sentimento com que nos sentimos invadidos depois de uma tragdia, na esperana que queremos nos apegar. (E) Fatos como os de 11/9, com que ningum espera se deparar, so tambm lies terrveis, de cujo significado no se deve esquecer. 6. (FCC-2011) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) De fato, humor ferino e crtica lcida podem convergir em um mesmo texto, como o caso dessa crnica exemplar de Luis Fernando Verissimo. (B) H casos exemplares de crnicas como esta, aonde a ironia, a mordacidade e a anlise sabem conviver de modo a que paream naturais. (C) Este autor tem conseguido viver apenas do que escreve, alm de eventuais entrevistas em que ele concede, mesmo se considerando tmido. (D) O autor equipara o 11/9 ao Dilvio bblico, com base na proporo desses fatos e do sentido de autocrtica que contribui para ambos. (E) Poucos autores se pronunciaram sobre o 11/9, seja por que em respeito aos sacrificados, ou por que comum que as grandes tragdias impliquem em silncio. 7. (FCC-2011) Na frase No caso dos donos do mundo, no se devem esperar exames de conscincia mais profundos, correto afirmar que (A) a construo verbal um exemplo de voz ativa. (B) a partcula se tem a mesma funo que em E se ela no vier? (C) a forma plural devem concorda com exames. (D) ocorre um exemplo de indeterminao do sujeito. (E) a expresso donos do mundo leva o verbo ao plural. 8. (FCC-2011) Em 11 de setembro ocorreu a tragdia que marcou o incio deste sculo, e o mundo acompanhou essa tragdia pela TV. A princpio, ningum atribuiu a essa tragdia a dimenso que ela acabou ganhando, muitos chegaram a tomar essa tragdia como um grave acidente areo. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por (A) acompanhou-a - a atribuiu - lhe tomar (B) acompanhou-a - lhe atribuiu - tom-la (C) lhe acompanhou - lhe atribuiu - tomar-lhe (D) acompanhou-a - a atribuiu - tom-la (E) lhe acompanhou - atribuiu-lhe - a tomar 9. (FCC-2011) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo: (A) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico; seja pela gravidade que tiveram em si mesmos; seja pelas consequncias que dele derivaram projetadas em escala mundial. (B) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico seja pela gravidade, que tiveram em si mesmos, seja pelas consequn-

cias, que dele derivaram, projetadas em escala mundial. (C) H eventos que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico seja pela gravidade que tiveram, em si mesmos, seja pelas consequncias que dele derivaram, projetadas em escala mundial. (D) H eventos que, como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico, seja pela gravidade que tiveram em si mesmos, seja pelas consequncias que dele derivaram, projetadas em escala mundial. (E) H eventos, que como o 11 de setembro, passam a constituir um marco histrico; seja pela gravidade que tiveram em si mesmos, seja pelas consequncias que, dele, derivaram projetadas em escala mundial. 10. (FCC-2011) A m construo exige que se d nova redao seguinte frase: (A) Por se sentirem donos do mundo, os pases mais poderosos no esto habituados a fazer, com humildade, uma anlise crtica de si mesmos. (B) Uma das consequncias do trgico episdio de 11/9 foi o bombardeio a que os Estados Unidos submeteram o Iraque, pas tomado como bode expiatrio. (C) O significado que a expresso dez de setembro passou a ter depois do trgico atentado denota a preocupao dos americanos com o que est ou no na moda. (D) Jamais os Estados Unidos haviam tomado conscincia de sua vulnerabilidade, que ficou evidenciada com o bem-sucedido ataque terrorista s torres gmeas. (E) Ainda que se considere um episdio obviamente trgico, as torres gmeas constituam um smbolo da opulncia capitalista e da alta tecnologia americana. 001-B 002-C 003-D 004-A 005-E 006-A 007-C 008-B 009-D 010-E Prova 2 Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 8, considere o texto abaixo. As indstrias culturais, e mais especificamente a do cinema, criaram uma nova figura, mgica, absolutamente moderna: a estrela. Depressa ela desempenhou um papel importante no sucesso de massa que o cinema alcanou. E isso continua. Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas tela grande, estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das indstrias culturais, a outros domnios, ligados primeiro aos setores do espetculo, da televiso, do show business. Mas alguns sinais j demonstravam que o sistema estava prestes a se espalhar e a invadir todos os domnios: imagens como as de Gandhi ou Che Guevara, indo de fotos a psteres, no mundo inteiro, anunciavam a planetarizao de um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje v triunfar. O que caracteriza o star-system em uma era hipermoderna , de fato, sua expanso para todos os domnios. Em todo o domnio da cultura, na poltica, na religio, na cincia, na arte, na imprensa, na literatura, na fi-

losofia, at na cozinha, tem-se uma economia do estrelato, um mercado do nome e do renome. A prpria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermdio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indstrias do espetculo. Todas as reas da cultura valem-se de paradas de sucesso (hit-parades), dos mais vendidos (bestsellers), de prmios e listas dos mais populares, assim como de recordes de venda, de frequncia e de audincia destes ltimos. A extenso do star-system no se d sem uma forma de banalizao ou mesmo de degradao da figura pura da estrela, trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se vedete do momento, figura fugidia da celebridade do dia; do cone nico e insubstituvel, pasas-se a uma comunidade internacional de pessoas conhecidas, celebrizadas, das quais revistas especializadas divulgam as fotos, contam os segredos, perseguem a intimidade. Da glria, prpria dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte resplandecente da grande cultura clssica, passou-se s estrelas forma ainda heroicizada pela sublimao de que eram portadoras , depois, com a rapidez de duas ou trs dcadas de hipermodernidade, s pessoas clebres, s personalidades conhecidas, s pessoas. Deslocamento progressivo que no mais que o sinal de um novo triunfo da forma moda, conseguindo tornar efmeras e consumveis as prprias estrelas da notoriedade. (Adap. de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy. Uma cultura de celebridades: a universalizao do estrelato. In A cultura mundo: resposta a uma sociedade desorientada. Trad: Maria Lcia Machado. So Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.81 a 83) 1. (FCC-2011) No texto, os autores (A) tecem elogios s indstrias culturais, assinalando como positivo o desempenho delas na constituio de sociedades modernas. (B) advogam o reconhecimento do papel exclusivo do cinema na criao e disseminao da figura da estrela. (C) atribuem s estrelas do cinema a massificao dessa arte, em um sistema que permanece unicamente por fora da atuao das atrizes de alta categoria. (D) condenam a expanso do sistema que equivocadamente se constituiu no passado em torno da figura da estrela, porque ele tornou obrigatria a figura intermediria do agente. (E) apontam a hipermodernidade como era que adota, de modo generalizante, prticas que na modernidade mais se associavam s indstrias do espetculo. 2. (FCC-2011) Os autores referem-se a Gandhi ou Che Guevara com o objetivo de (A) insinuar que, na modernidade, a imagem independe do valor que efetivamente um homem representa. (B) recriminar, em aparte irrelevante para a argumentao principal, a falta de critrio na exposio da figura de um lder, que acarreta o uso corriqueiro de sua imagem numa foto ou pster. (C) comprovar que o sistema associado figura da estrela estava ligado aos setores do espetculo, da televiso, do show business.

(D) conferir dignidade indstria cultural, demonstrando que essa indstria tem tambm a funo de dar visibilidade imagem de grandes lderes. (E) demonstrar, por meio de particularizao, que antes da era hipermoderna j havia sinais de que o starsystem invadiria todos os domnios. 3. (FCC-2011) Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas tela grande, estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das indstrias culturais, a outros domnios, ligados primeiro aos setores do espetculo, da televiso, do show business. Na frase acima, o segmento destacado equivale a: (A) por conta de ter ficado muito tempo restrito. (B) ainda que tenha ficado muito tempo restrito. (C) em vez de ter ficado muito tempo restrito. (D) ficando h muito tempo restrito. (E) conforme tendo ficado muito tempo restrito. 4. (FCC-2011) A extenso do star-system no se d sem uma forma de banalizao ou mesmo de degradao da figura pura da estrela, trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se vedete do momento, figura fugidia da celebridade do dia; do cone nico e insubstituvel, passa-se a uma comunidade internacional de pessoas conhecidas, celebrizadas, das quais revistas especializadas divulgam as fotos, contam os segredos, perseguem a intimidade. Considerado o fragmento acima, em seu contexto, correto afirmar: (A) A expresso ou mesmo indica que os autores atribuem palavra degradao um sentido de rebaixamento mais intenso do que atribuem palavra banalizao. (B) A substituio de no se d sem uma forma de banalizao por procede de um tipo de atitude trivial mantm o sentido original. (C) A forma trazendo expressa, na frase, sentido de condicionalidade, equivalendo a se trouxer. (D) O contexto exige que se compreendam os segmentos da figura pura da estrela e do cone nico e insubstituvel como expresses de sentidos opostos. (E) A substituio de das quais por cujas mantm a correo e o sentido originais. 5. (FCC-2011) Da glria, prpria dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte resplandecente da grande cultura clssica, passou-se s estrelas forma ainda heroicizada pela sublimao de que eram portadoras , depois, com a rapidez de duas ou trs dcadas de hipermodernidade, s pessoas clebres, s personalidades conhecidas, s pessoas. Deslocamento progressivo que no mais que o sinal de um novo triunfo da forma moda, conseguindo tornar efmeras e consumveis as prprias estrelas da notoriedade. Levando em conta o acima transcrito, em seu contexto, assinale a afirmao correta. (A) No segmento que se encontra entre vrgulas, imediatamente depois de Da glria, somente uma das declaraes destina-se a caracterizar glria. (B) legtimo entender-se do fragmento: as estrelas ostentavam, e pelas mesmas razes, a aura de herosmo que representava a glria dos homens ilustres da Antiguidade.

(C) No segmento que descreve a segunda parte do processo de deslocamento, introduzida por depois, a expresso que est subentendida Da glria. (D) As aspas, em pessoas, chamam a ateno para o particular sentido em que a palavra foi usada: como sinnimo das duas expresses imediatamente anteriores. (E) A forma efmeras e consumveis obtm sua fora expressiva pela repetio de uma mesma ideia, repetio que se d sem acrscimo de trao de sentido. 6. (FCC-2011) Em certas passagens do primeiro pargrafo, os autores referem-se a certas aes pretritas que consideravam contnuas. A forma verbal que demonstra essa atitude (A) (linha 2) criaram. (B) (linha 5) alcanou. (C) (linha 5) continua. (D) (linha 13) anunciavam. (E) (linha 15) v triunfar. 7. (FCC-2011) Considere as afirmaes que seguem. I. A sequncia na poltica, na religio, na cincia, na arte, na imprensa, na literatura, na filosofia, at na cozinha constitui elenco de profisses que tiveram de se associar ao domnio da cultura para atingir a economia do estrelato. II. Em A prpria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermdio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indstrias do espetculo, a expresso em destaque foi obrigatoriamente empregada para evitar a ambiguidade que ocorreria se, em seu lugar, fosse usado o pronome que. III. Em A prpria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermdio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indstrias do espetculo, o segmento destacado poderia ser substitudo por prevalecente, sem prejuzo do sentido e da correo originais. O texto legitima (A) I, somente. (B) II, somente. (C) III, somente. (D) I e III, somente. (E) I, II e III. 8. (FCC-2011)...imagens como as de Gandhi ou Che Guevara, indo de fotos a psteres, no mundo inteiro, anunciavam a planetarizao de um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje v triunfar. Outra redao, clara e correta, para o segmento acima : (A) ...no mundo inteiro, Gandhi ou Che Guevara em imagens de fotos ou psteres, anunciavam a planetarizao do sistema que hoje se v triunfar segundo o capitalismo de hiperconsumo. (B) ...tanto Gandhi e tambm Che Guevara, com imagens indo de fotos a psteres no mundo inteiro (C) anunciavam aquilo que o capitalismo de hiperconsumo chama planetarizao de um sistema. (D) ...indo de fotos a psteres, no mundo inteiro, imagens tais como a de Gandhi ou Che Guevara anunciavam que havia se planetarizado o sistema que o capitalismo de hiperconsumo, hoje, v triunfar.

(E) ...planetarizou-se o sistema aquele que o capitalismo de consumo hoje v o triunfo o que foi anunciado com as imagens de Gandhi e Che Guevara indo pelo mundo com fotos a psteres. (F) ...um sistema que o capitalismo de hiperconsumo hoje v seu triunfo teve anunciado sua planetarizao por Gandhi ou tambm Che Guevara, com sua ida pelo mundo, por fotos e psteres. 9. (FCC-2011) Est correta a seguinte frase: (A) Ainda que os mritos pela execuo do projeto no coubessem quele engenheiro, foram-lhe logo atribudos, mas ele, com humildade, no hesitou em recus-los. (B) Parecia haver muitas razes para que seus estudos de metereologia no convencesse, mas a mais excntrica era inventar pretextos inverossmeis para seus erros. (C) Devem fazer mais de seis meses que ele no constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos so a favor de que lhe seja concedido as frias acumuladas. (D) Ele especialista em vegetais euros-siberianos, motivo das suas anlizes serem feitas em extensa faixa da Europa e dele viajar to vontade. (E) Ao que me disseram, tratam-se de questes totalmente irrelevante para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessor-lo na divulgao delas. 10. (FCC-2011) A alternativa que apresenta frase correta : (A) Senhor Ministro, peo sua licena para advertir que Vossa Excelncia se equivocais no julgamento dessa lei to polmica. (B) Seus companheiros, at os recm-contratados, no lhe atribuem nenhum deslize e creem que esse mais um injusto empecilho entre tantos com que ele j se defrontou. (C) Se eles no satisfazerem todas as exigncias, no se tm como contrat-los sem enveredar pelo caminho da irregularidade. (D) O traumtico episdio gerou grande ansiedade, excitao desmedida que lhe fez xingar e investir contra a pessoa mais cumpridora com seus deveres. (E) Caso ele venha a se opor, ser uma compulso a que ningum deve compartilhar, sob perigo de todos os envolvidos se virem em situao de risco na empresa. 001-E 002-E 003-B 004-A 005-D 006-D 007-C 008-C 009-A 010-B Prova 3 Ateno: As questes de nmeros 1 a 5 referem-se ao texto abaixo. Os habitantes das cidades no so necessariamente mais inteligentes que outros seres humanos, mas a densidade da ocupao espacial resulta na concentrao de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condies as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. Encarar tais problemas amplia a inventividade humana a um nvel sem precedentes. Isso, por sua vez, oferece uma oportunidade

tentadora para quem vive em lugares mais tranquilos, porm menos promissores. Ao migrarem para as cidades, as pessoas de fora geralmente trazem novas maneiras de ver as coisas e talvez de resolver antigos problemas. Coisas familiares aos moradores antigos e j estabelecidos exigem explicao quando vistas pelos olhos de um estranho. Os recm-chegados so inimigos da tranquilidade. Essa talvez no seja uma situao agradvel para os nativos da cidade, mas tambm sua grande vantagem. A cidade est em sua melhor forma quando seus recursos so desafiados. Michael Storper, economista, gegrafo e projetista, atribui a vivacidade intrnseca da densa vida urbana incerteza que advm dos relacionamentos pouco coordenados entre as peas das organizaes complexas, entre os indivduos e entre estes e as organizaes. Compartilhar o espao com estranhos uma condio da qual os habitantes das cidades consideram difcil, talvez impossvel, fugir. A presena ubqua de estranhos fonte de ansiedade, assim como de uma agressividade que volta e meia pode emergir. Faz-se necessrio experimentar, tentar, testar e (espera-se) encontrar um modo de tornar a coabitao palatvel. Essa necessidade dada, no-negocivel. Mas o modo como os habitantes de cada cidade se conduzem para satisfazla questo de escolha. E esta feita diariamente. (Adaptado de Zygmunt Bauman. Amor Lquido. Traduo: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004, pp. 127-130) 1. (FCC-2011) Os recm-chegados so inimigos da tranquilidade. (2. pargrafo) Com a afirmao acima, o autor (A) indica que as migraes tpicas do mundo globalizado trazem consequncias negativas para o modo de organizao das cidades. (B) sugere que o impacto do aumento populacional crescente nos dias atuais perturbador para os moradores das cidades. (C) questiona os supostos benefcios que as pessoas de fora trariam ao se estabelecer em novos centros urbanos. (D) critica o impulso de migrar para grandes centros urbanos, j saturados, por parte das pessoas que moram em lugares calmos. (E) enaltece a inquietao gerada pelas pessoas que migram para as cidades e questionam o modo de vida que nelas encontram. 2. (FCC-2011)... a densidade da ocupao espacial resulta na concentrao de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condies as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. (1. pargrafo) Identifica-se entre as frases acima, respectivamente, relao de (A) consequncia e ressalva. (B) causa e consequncia. (C) finalidade e temporalidade. (D) oposio e ressalva. (E) condio e oposio. 3. (FCC-2011)... condio da qual os habitantes das cidades consideram difcil, talvez impossvel, fugir. (ltimo pargrafo)

Mantendo-se a correo e a lgica, o verbo grifado acima pode ser substitudo, sem qualquer outra alterao na frase em que se encontra, APENAS por (A) escapar. (B) afastar. (C) evadir. (D) evitar. (E) prevenir. 4. (FCC-2011) Considere as afirmaes abaixo. I. No segmento o modo como os habitantes de cada cidade se conduzem para satisfaz-la (ltimo pargrafo), o termo grifado substitui a palavra escolha. II. O sentido da expresso vivacidade intrnseca (3. pargrafo) equivalente a criatividade tpica. III. Na frase Faz-se necessrio experimentar, tentar, testar e (espera-se) encontrar... (ltimo pargrafo), o segmento entre parnteses indica que h expectativa e incerteza quanto possibilidade de tornar a coabitao palatvel. Est correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) II. (C) III. (D) I. (E) II e III. 5. (FCC-2011) ...... pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma constante atrao, apesar dos congestionamentos e dos altos ndices de violncia, inevitveis sob ...... condies urbanas de alta densidade demogrfica. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: (A) s - - as (B) As - - s (C) As - a - s (D) s - a - s (E) As - - as Ateno: As questes de nmeros 6 a 8 referem-se ao texto abaixo. O Rio ganhou dois presentes da histria H muito tempo o Rio de Janeiro no recebia notcias to boas de seu passado. provvel que uma equipe de arquelogos do Museu Nacional tenha encontrado nas escavaes da zona porturia as lajes de pedra do cais do Valongo. Entre 1758 e 1851, por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'frica. Metade deles tinham entre 10 e 19 anos. Devolvido superfcie, o cais do Valongo trar ao sculo 21 o maior porto de chegada de escravos do mundo. Se ele foi soterrado e esquecido, isso se deveu astuta amnsia que expulsa o negro da histria do Brasil. A prpria construo do cais teve o propsito de tirar do corao da cidade o mercado de escravos. A regio da Gmboa tornou-se um mercado de gente, mas as melhores descries do que l acontecia saram todas da pena de viajantes estrangeiros. Os negros ficavam expostos no trreo de sobrados da rua do Valongo (atual Camerino). Em 1817, contaram-se 50 salas onde ficavam 2.000 negros (peas, no idioma da poca). Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem ou de padecimentos posteriores foram jogados

numa rea que se denominou Cemitrio dos Pretos Novos. O segundo presente so os dois volumes de "Geografia Histrica do Rio de Janeiro 1502-1700", do professor Mauricio de Almeida Abreu. uma daquelas obras que s aparecem de 20 em 20 anos. (O livro de Karasch, que est na mesma categoria, de 1987.) Ele leu tudo e, em diversos pontos controversos, desempatou controvrsias indo s fontes primrias. Erudito, bem escrito, bem exposto, um prazer para o leitor. Alm disso, os dois pesados volumes da obra esto criteriosamente ilustrados. (Adaptado de Elio Gaspari, FSP, 09/03/2011, http:/www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0903201104.ht m) 6. (FCC-2011) Ao referir-se astuta amnsia que expulsa o negro da histria do Brasil (2. pargrafo), o autor (A) lamenta a falta de memria dos prprios negros em relao ao papel fundamental que os escravos desempenharam na histria do Brasil. (B) alude retirada dos escravos atravs do cais do Valongo, que foram ento enviados do Brasil para diversos lugares no mundo todo. (C) demonstra empatia para com os historiadores que, diante do horror da escravido, optaram pelo apagamento de tudo o que relacionado histria do negro no Brasil. (D) constata que, em nossa historiografia, o ponto de vista dos descendentes dos escravocratas tem prevalecido sobre o daqueles que tm origem negra. (E) critica o deliberado esquecimento, por parte da historiografia brasileira, de tudo o que se vincula presena do negro em nosso passado. 7. (FCC-2011)... em diversos pontos controversos, desempatou controvrsias ... (ltimo pargrafo) (A) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima est em: (B) Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem ou de padecimentos posteriores ... (C) Entre 1758 e 1851, por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'frica. (D) A prpria construo do cais teve o propsito de ... (E) ... mas as melhores descries [...] saram todas da pena de viajantes estrangeiros. (F) Os negros ficavam expostos no trreo de sobrados ... 8. (FCC-2011) O verbo que pode ser empregado corretamente tambm no singular, sem outra alterao na frase, est grifado em: (A) ... por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'frica. (B) Metade deles tinham entre 10 e 19 anos. (C) Em 1817, contaram-se 50 salas ... (D) Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem [...] foram jogados numa rea ... (E) ... os dois pesados volumes da obra esto criteriosamente ilustrados. Ateno: As questes de nmeros 9 e 10 referem-se ao texto abaixo. Galxia

(...) e a galxia urbana tem como as outras csmicas insondveis labirintos de espaos e tempos e mais os tempos humanos da memria, essa antimatria que pode num timo reacender o que na matria se apagara para sempre assim a cidade girando arrasta em seu giro pnicos destinos desatinos risos choros luzi-luzindo nos cmodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo, (...) (Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma. 4. ed. Rio de Janeiro, Jos Olympio, 2010, p. 57) 9. (FCC-2011) os tempos humanos da memria, essa antimatria que pode num timo reacender o que na matria se apagara para sempre Sobre os versos acima INCORRETO afirmar: (A) tempos humanos da memria equivale a tempos humanos memorativos. (B) pode [...] reacender significa tem a capacidade de novamente acender. (C) antimatria o termo com que o poeta se refere memria humana. (D) se apagara para sempre equivale a havia para sempre se apagado. (E) num timo significa rapidamente ou num abrir e fechar de olhos. 10. (FCC-2011) Considerando que o fragmento do poema, organizado em versos e estrofes, seja reorganizado em um pargrafo em prosa, aquele que apresenta pontuao inteiramente adequada : (A) E a galxia urbana tem, como as outras csmicas, insondveis labirintos de espaos, e tempos e mais os tempos humanos da memria, essa antimatria, que pode num timo, reacender o que na matria se apagara para sempre: assim, a cidade girando, arrasta em seu giro pnicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cmodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... (B) E a galxia urbana tem, como as outras, csmicas, insondveis labirintos de espaos e tempos, e mais os tempos humanos da memria, essa antimatria que pode, num timo, reacender o que na matria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pnicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cmodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... (C) E a galxia urbana, tem como as outras csmicas, insondveis labirintos de espaos e tempos e, mais os tempos, humanos da memria: essa antimatria

que pode, num timo reacender, o que na matria se apagara para sempre. Assim a cidade, girando, arrasta em seu giro: pnicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo nos cmodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... (D) E a galxia urbana tem: como as outras, csmicas, insondveis labirintos, de espaos e tempos; e mais os tempos humanos da memria, essa antimatria, que pode num timo reacender o que, na matria, se apagara para sempre; assim a cidade girando, arrasta em seu giro, pnicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cmodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... (E) E a galxia urbana tem como as outras csmicas, insondveis labirintos de espaos e tempos e mais os tempos humanos, da memria essa antimatria que pode num timo, reacender o que na matria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pnicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo, nos cmodos sombrios,da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... 001-E 002-B 003-A 004-C 005-A 006-E 007-C 008-B 009-A 010-B Prova 4 Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 6, considere o testo seguinte. A imagem popularizada de Leonardo da Vinci como um grande cientista permanece viva at os dias de hoje. A estatura de Leonardo como pintor e desenhista incontestvel, mas hoje poucos estudiosos reivindicam que ele tenha sido um grande cientista ou um grande engenheiro, embora uma corrente de autores populares continue a exaltar sua contribuio para a cincia. A cada ano, artigos e livros vm se acrescentar a esse rol. O gnio uma estranha categoria. Ser um gnio, assim como ser uma celebridade, consiste em ser considerado como nico por outras pessoas. A implicao deste termo que, a despeito do muito esforo que seja despendido, o que realmente torna esses indivduos ilustres so algumas qualidades inerentes. Os relatos do sculo XIX sobre Leonardo enfatizavam o fato de ele ter manifestado seu gnio na infncia (como Mozart). Na matemtica, rapidamente superou seus professores; seu pai teria mostrado um desenho de Leonardo a Verrocchio, que ento teria ficado atnito. Um indivduo se torna gnio por ter nascido como tal, no apenas por se esforar um consolo para o resto de ns que no consegue atingir esse nvel. O poderoso mito de Leonardo alcana esse patamar: ele um gnio em tudo realmente universal. No faz diferena que ele, de fato, no tenha inventado coisa alguma. Pelo contrrio, se ele no realizou coisa alguma porque teve o infortnio de ter nascido no que foi, tecnolgica e cientificamente, o sculo errado. O gnio est sempre adiante do seu tempo, e por isso mal compreendido. A construo do culto a Leonardo como grande cientista foi obra de no-cientistas, de homens das letras e intelectuais dedicados a variadas reas. Foi com admirao que grandes escritores do sculo XIX elogiaram as realizaes de Leonardo como engenheiro, como

Stendhal, por exemplo, que pouco conhecia sobre cincia. (Adaptado de: Donald Sasson. Mona Lisa. Trad. Luiz Antonio Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, pp. 78-81) 1. (FCC 2011) Segundo o texto, (A) as obras de gnios verdadeiros, como Mozart e Leonardo da Vinci, sero sempre incompreensveis para os leigos, seja na poca em que viveram ou no futuro. (B) diferentemente das celebridades, cuja fama costuma ser instantnea e fugaz, os gnios demoram a atingir a notoriedade, mas suas obras atravessam os sculos. (C) apesar de Leonardo ser cultuado como algum com vasto conhecimento cientfico, muitos questionam o fato de ele realmente ter sido um grande cientista. (D) a aptido de Leonardo para a matemtica manifestou-se cedo, rendendo-lhe problemas escolares, de um lado, e a admirao de seus professores, de outro. (E) especialistas apontam, com base em fatos verificveis, e contrariando o senso comum, que Leonardo foi responsvel por grandes avanos na engenharia. 2. (FCC 2011) Considere: I. No texto, o autor comprova a tese de que Leonardo um gnio em tudo. II. O autor compara Mozart a Leonardo da Vinci, ambos meninos prodgios, para defender a ideia de que certos talentos, nos casos em que se manifestam j na infncia, devem ser incentivados pelos pais. III. No segmento Ser um gnio, assim como ser uma celebridade (2. pargrafo), o autor estabelece uma comparao, com o objetivo de reforar o argumento desenvolvido. Est correto o que consta em (A) III, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 3. (FCC 2011)... poucos estudiosos reivindicam que ele tenha sido um grande cientista ou um grande engenheiro, embora uma corrente de autores populares continue a exaltar sua contribuio para a cincia. (1. pargrafo) Identifica-se no trecho acima: (A) questionamento seguido de concluso. (B) exposio de um fato seguida de concesso. (C) noo de proporcionalidade. (D) hiptese seguida de comprovao. (E) relao de temporalidade e finalidade. 4. (FCC 2011)... que pouco conhecia sobre cincia. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima est em: (A) ... embora uma corrente de autores continuem... (B) ... escritores do sculo XIX elogiaram as realizaes de Leonardo... (C) Os relatos do sculo XIX sobre Leonardo enfatizavam o fato... (D) Pelo contrrio, se ele no realizou coisa alguma... (E) O poderoso mito de Leonardo alcana esse patamar...

5. (FCC 2011) Est INCORRETO o que consta em: (A) No segmento seu pai teria mostrado um desenho de Leonardo a Verrocchio, que ento teria ficado atnito o autor expressa dvida a respeito da veracidade dos fatos expostos. (B) Afirmar que um sujeito possui qualidades inerentes equivale a dizer que essas caractersticas so inseparveis desse sujeito. (C) Entre as frases O gnio est sempre adiante do seu tempo, e por isso mal compreendido h relao de causa e consequncia. (D) O sentido da frase um consolo para o resto de ns que no consegue atingir esse nvel tambm seria mantido se ela fosse expressa do seguinte modo: um consolo para o resto de ns, que no conseguimos atingir esse nvel. (E) O sentido do segmento o que realmente torna esses indivduos ilustres seria mantido se ele fosse expresso do seguinte modo: eventualmente, o que faz a nobreza dessas pessoas. 6. (FCC 2011)... esforo que seja despendido... (2. pargrafo) O termo grifado no segmento acima poderia ser substitudo, sem alterar o contexto, por: (A) gasto. (B) admitido. (C) suprimido. (D) dirimido. (E) afastado. Ateno: Para responder s questes de nmeros 7 a 10, considere o texto seguinte. Comeamos a nos dar conta de que, no que se refere ao mesmo servio, a oferta online preferida pelos consumidores oferta local, e isso em todos os domnios. Tudo o que est online conhecer um desenvolvimento rpido, geralmente em detrimento das ofertas puramente locais, e pela simples razo de que o ciberespao oferece globalmente mais escolhas, por um preo melhor. A menos que reinventem radicalmente os servios que oferecem, as pequenas lojas tendero a desaparecer, salvo aquelas que prestam um servio original ou difcil de virtualizar. (Adaptado de: Pierre Lvy. A conexo planetria. Trad. Maria Lcia Homem e Ronaldo Entler. So Paulo, Ed. 34, 2003, p. 52) 7. (FCC 2011)... as pequenas lojas tendero a desaparecer, salvo aquelas que prestam um servio original ou difcil de virtualizar. A frase acima est corretamente reescrita do ponto de vista da concordncia, e preservando-se, em linhas gerais, o sentido original, em: (A) Deve desaparecer as pequenas lojas, com exceo das que disponibiliza um servio original ou difcil de virtualizar. (B) Com exceo daquelas cujos servios oferecidos seja original ou difcil de virtualizar, as pequenas lojas devem desaparecer. (C) Vir a desaparecer pequenas lojas, a no ser aquelas cujos servios sejam original ou difcil de virtualizar.

(D) Excetuando-se as que oferece um servio original ou difcil de virtualizar, as pequenas lojas iro desaparecer. (E) Com exceo daquelas que oferecem um servio original ou difcil de virtualizar, as pequenas lojas devero desaparecer. 8. (FCC 2011) A tecnologia diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis que se tornam assim disponveis para uma massa crescente de consumidores. A frase acima est corretamente pontuada em: (A) A tecnologia diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis que se tornam, assim disponveis, para uma massa crescente de consumidores. (B) A tecnologia diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis que, se tornam assim, disponveis para uma massa crescente de consumidores. (C) A tecnologia diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis; que, se tornam assim, disponveis, para uma massa crescente de consumidores. (D) A tecnologia diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis, que se tornam, assim, disponveis para uma massa crescente de consumidores. (E) A tecnologia, diminui os custos da produo de mercadorias reproduzveis, que se tornam assim, disponveis, para uma massa crescente de consumidores. 9. (FCC 2011) Esto grafadas corretamente todas as palavras da frase: (A) O mercado mais atraente necessriamente aquele que possue mais produtos disponveis. (B) Com o adivento da internet, deparamos com uma imena cidade virtual, onde h os melhores preos do mercado. (C) A escacs de mercadorias no campo foi determinante para explicar o porque dos homens se agruparem nas cidades. (D) As empresas virtuais vm se tornando concorrentes desleais das que se encontram no mundo fsico. (E) O mercado de relacionamentos virtuais assistiu a um avano discomunal com a consolidasso da internet. 10. (FCC 2011)... pela simples razo de que o ciberespao oferece globalmente mais escolhas, por um preo melhor. O elemento grifado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase: (A) O comrcio virtual, ...... que se refere Pierre Lvy, tem surgido com cada vez mais intensidade. (B) H algum tempo, as livrarias vm sinalizando a dificuldade em competir com a oferta de livros disponibilizada na internet, fato ...... que as livrarias virtuais se orgulham. (C) Para alguns pensadores da modernidade, como Pierre Lvy, o ciberespao pode ser comparado a uma grande metrpole, ...... que se voltam alguns pensadores da modernidade. (D) As novas tecnologias ...... que os comerciantes modernos podem contar so determinantes para o sucesso dos novos empreendimentos.

(E) Os leiles virtuais se apresentam como uma forma inovadora de consumo pela internet, propcia ...... todos os que se utilizam da rede com frequncia. 001-A 002-B 003-A 004-C 005-C 006-B 007-E 008-D 009-D 010-E Prova 5 Ateno: As questes de nmeros 1 a 5 referem-se ao texto abaixo. Caetano Veloso vem se tornando, cada vez mais, uma espcie de guru da nova gerao da msica brasileira. Mas ele no um guru tradicional, daqueles que inspiram e pontificam. Ao contrrio: sua relao com os jovens de dilogo. Mais que ensinar e aprender, ele troca influncias. Fecunda a nova gerao e, ao mesmo tempo, se alimenta. No de hoje que Caetano um artista antenado. De tempos em tempos, Caetano lana um lbum revolucionrio, em que incorpora o que h de mais moderno na msica de sua poca. Foi assim com Tropiclia, de 1969, Transa, de 1972, e Estrangeiro, de 1989. Depois, o artista lanou vrios lbuns em que atuava apenas como intrprete ou compunha de acordo com o estilo que o consagrou. O retorno triunfal ao mundo das reviravoltas musicais foi justamente com o lbum C, de 2006, sua mais recente revoluo, e que justamente o marco inicial da fase que Caetano vive hoje. Entrevistador: Voc transmite a sensao de ter um esprito jovem. Renova-se a todo instante, curioso. Voc sente uma necessidade visceral de mudanas? Caetano: No sinto isso como uma necessidade programtica. Eu fao por costume. Tem uma frase do intelectual Rogrio Duarte que me resume bem: "Gosto do que acontece." Os valores crticos que voc desenvolve so muito provisrios e esto desarmados diante do frescor da realidade. Desse sentimento, nasceu o tropicalismo. Para todo mundo da minha gerao, gostar do Roberto Carlos e do Erasmo Carlos era um antema. Voc no podia nem remotamente aprovar o que se passava na Jovem Guarda. De repente, ao abrir mo do preconceito, nos permitimos ver o que havia naquele cenrio e aquilo nos interessou. Gostvamos do que acontecia e ainda gosto. (Adaptado de Brbara Heckler, Bravo!, fevereiro de 2011, p.26 e p.33) 1. (FCC 2011) (FCC 2011) correto afirmar: (A) A comparao com msicos que representam movimentos anteriores permite comprovar a afirmativa de que a relao de Caetano com os jovens de dilogo, atualmente. (B) O fato de gostar do Roberto Carlos e do Erasmo Carlos interpretado por Caetano como aceitao preferencial de composies mais tradicionais, que representam a verdadeira msica popular brasileira. (C) A frase Gosto do que acontece, retomada por Caetano, sintetiza o que dito a respeito de sua atuao desde que despontou na msica brasileira at o momento atual. (D) A incorporao do que h de mais moderno na msica de sua poca denota certa posio preconcei-

tuosa de Caetano contra msicos mais velhos, ainda atuantes no cenrio musical brasileiro. (E) A nova fase musical de Caetano Veloso, de aproximao com msicos mais jovens, parece coloc-lo muito distante do estilo que o consagrou, durante toda sua vida artstica. 2. (FCC 2011) Considerando-se os dois pargrafos iniciais, est INCORRETO o que consta em: (A) Os lbuns em que Caetano atua apenas como intrprete so de qualidade inferior em relao aos lbuns de estilo revolucionrio lanados por ele. (B) O texto se desenvolve como um comentrio informativo e avaliativo a respeito da trajetria musical de Caetano Veloso e de sua atuao junto aos novos artistas. (C) Caetano Veloso, ainda que pertena a uma gerao de msicos mais velhos, compartilha tendncias e novas influncias com aqueles mais jovens. (D) O lbum C, de Caetano Veloso, assinala uma nova etapa na vida artstica desse compositor e intrprete da msica popular brasileira. (E) A relao de Caetano Veloso com os jovens msicos pautada por respeito mtuo, com descobertas e estmulos recprocos. 3. (FCC 2011) Em resposta questo colocada pelo entrevistador, Caetano (A) aponta as razes por que ele, de tempos em tempos, [...] lana um lbum revolucionrio, ou seja, para atender a um ritmo constante de produo artstica. (B) se coloca enfaticamente como o guru da nova gerao da msica brasileira, tomando por referncia sua prpria histria de vida e de compositor. (C) defende o fato de que no podia nem remotamente aprovar o que se passava nos outros grupos, mesmo sabendo tratar-se de preconceito. (D) se apoia na percepo de que valores crticos [...] so muito provisrios, para concluir que as constataes de gosto individual ou de grupos so de fundamental importncia. (E) reitera sua posio de artista antenado com sua poca e com a realidade, interessando-se, at hoje, por tudo o que ocorre sua volta. 4. (FCC 2011) correto entender a citao a Roberto Carlos e a Erasmo Carlos como (A) argumento em que se baseia a percepo da superioridade musical de alguns movimentos em relao a outros, independentemente do sucesso que possam gozar junto ao pblico. (B) constatao da importncia do surgimento de tendncias diversas no universo da msica brasileira, algumas delas at mesmo revolucionrias, para atingir um pblico de gosto diferenciado. (C) crtica atuao de msicos que se mantm fiis s tendncias que marcaram poca, mas que se encontram superadas por mudanas de estilo decorrentes da passagem do tempo. (D) comparao que vai justificar a afirmativa de que o Tropicalismo surgiu como contestao, a partir da no aceitao do que estava sendo criado e defendido pela Jovem Guarda. (E) exemplo de que grupos e tendncias que surgem em determinadas pocas tm suas caractersticas

particulares e devem ser valorizados no universo da msica popular. 5. (FCC 2011) Est inteiramente clara e correta a redao do segmento: (A) O uso de recursos tecnolgicos possibilitaram que Caetano interagisse com vrios artistas. Todas essas referncias no ficam somente no mundo das ideias, pois se percebe sonoridades em msicas do lbum C com ligao a ritmos do samba, e at mesmo do rap. (B) Caetano Veloso se move por um circuito cultural amplo e diversificado, e no difcil encontrar-lhe em apresentaes de samba, rock, rap e ax. Filmes, espetculos de dana e teatro, seja os de grande pblico, seja os mais alternativos, tambm esto no roteiro do artista. (C) Caetano faz novas descobertas e lhes compartilha com os mais jovens, sendo uma das fontes de informao do cantor a internet. Atento a imprensa internacional, ele descobriu roqueiros britnicos, que apresentou ao seu grupo, criando msicas sob suas influncias. (D) Caetano transforma tudo o que ouve em matriaprima para suas composies, fazendo jus a ser considerado um dos artistas mais inquietos da msica popular brasileira. Renova-se constantemente, incorporando influncias de origem e estilos os mais diversos. (E) A presena de Caetano, nos mais variados espetculos, um squito de jovens o circunda, que dividem seus gostos musicais com ele. Com suas constantes descobertas, transformaram-no em guru da nova gerao de msicos, em que dialoga, e servem-no de inspirao. Ateno: As questes de nmeros 6 e 7 referem-se ao texto abaixo. De frias no exterior, o compositor Gustav Aschenbach (Dirk Bogarde) parece um homem reservado e civilizado aos olhos daqueles que o conhecem. Basta, no entanto, o incio de uma paixo secreta para que comecemos a notar o pressgio de sua destruio. O diretor Luchino Visconti (Obsesso) transforma o romance clssico de Thomas Mann, Morte em Veneza, em uma obra-prima de poder e beleza (William Wolf). Como Aschenbach, Visconti um artista obcecado: seus filmes so ricos em humor, detalhes de poca e emoes ferventes em superfcies plcidas. Rendendo a seu executor o Prmio Especial do 25. Aniversrio do Festival de Cannes, Morte em Veneza, com uma assustadora performance de Bogarde, o apogeu de Visconti. (Texto de apresentao do filme Morte em Veneza, de Luchino Visconti, extrado do invlucro do DVD da edio distribuda no Brasil pela Warner Home Video, em 2004) 6. (FCC 2011) Os segmentos parece um homem reservado e civilizado aos olhos daqueles que o conhecem e paixo secreta, ambos do primeiro pargrafo, so retomados de modo genrico no segundo pargrafo por meio, respectivamente, das expresses (A) obra-prima de poder e beleza e romance clssico. (B) superfcies plcidas e emoes ferventes.

(C) obra-prima de poder e beleza e um artista obcecado. (D) detalhes de poca e emoes ferventes. (E) superfcies plcidas e romance clssico. 7. (FCC 2011) Basta, no entanto, o incio de uma paixo secreta para que comecemos a notar o pressgio de sua destruio. Transpondo-se o segmento destacado na frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante ser: (A) comea-se a not-lo. (B) comeava a ser notada. (C) comece a notar. (D) comeamos a not-la. (E) comece a ser notado. 8. (FCC 2011) Observe a tirinha reproduzida abaixo.

correto afirmar que o humor dessa tirinha do Calvin provm (A) da revelao, no ltimo quadrinho, de que ele no sabia o que era tortellini, a despeito de ter afirmado com veemncia o nojo que sentia por esse prato. (B) da insistncia de sua me em fazer tortellini para o jantar, mesmo sabendo da repugnncia do filho por essa massa. (C) do exagero demonstrado por ele ao pedir para que a me no fizesse tortellini para o jantar, algo despropositado ainda que se considere sua real averso pelo prato. (D) da constatao final de que ele no sabia como soletrar a palavra tortellini, ainda que nutrisse grande repugnncia pela massa. (E) do comportamento impassvel da me, que se limita a responder monossilabicamente s manifestaes descontroladas do filho. Ateno: As questes de nmeros 9 e 10 referem-se ao texto abaixo. A tartaruga Moradores de Copacabana, comprai vossos peixes na Peixaria Bolvar, Rua Bolvar 70, de propriedade do Sr.

Francisco Mandarino. Porque eis que ele um homem de bem. O caso foi que lhe mandaram uma tartaruga de cerca de 150 quilos, dois metros e (dizem) 200 anos, a qual ele exps em sua peixaria durante trs dias e no a quis vender; e a levou at a praia, e a soltou no mar. Havia um poeta dormindo dentro do comerciante, e ele reverenciou a vida e a liberdade na imagem de uma tartaruga. *** No mateis a tartaruga. (...) (Rubem Braga, 200 Crnicas escolhidas. 3a ed. Rio de Janeiro, Record, 1998, p.242) 9. (FCC 2011) Havia um poeta dormindo dentro do comerciante, e ele reverenciou a vida e a liberdade na imagem de uma tartaruga. Com a frase acima, o autor (A) sugere que no interior de todo comerciante h um poeta adormecido, pronto a abrir mo do lucro a favor da preservao da vida. (B) aproxima a poesia do comrcio, mostrando como uma e outro, ainda que de modos distintos, nutrem grande respeito pela vida e pela liberdade. (C) demonstra que a atividade comercial de todo incompatvel com a poesia, isto , com o cultivo da vida e da liberdade. (D) associa a poesia venerao da vida e da liberdade acima de quaisquer benefcios econmicos que possam advir da atividade comercial. (E) alude desvalorizao da poesia por meio da figura do poeta que, no tendo como viver de seu verdadeiro ofcio, passou a dedicar-se ao comrcio. 10. (FCC 2011) A substituio do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessrios ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em: (A) comprai vossos peixes = comprai-os. (B) ele exps em sua peixaria = ele nela exps. (C) ele reverenciou a vida = ele lhe reverenciou. (D) um poeta dormindo dentro do comerciante = um poeta dormindo dentro dele. (E) No mateis a tartaruga = No a mateis. Ateno: As questes de nmeros 11 a 13 referemse ao texto abaixo. Diante da urgncia para combater o aquecimento global, os principais institutos nacionais de patentes discutem sua possvel contribuio para acelerar a difuso de tecnologias de baixa emisso de carbono. Um dos caminhos propostos seria acelerar o processamento das patentes relativas a tais tecnologias as chamadas patentes verdes. Isso estimularia a pesquisa e facilitaria o licenciamento das tecnologias. Um programa-piloto est em andamento nos Estados Unidos e projetos semelhantes ocorrem em naes como China, Coreia do Sul e Reino Unido. No Brasil, a viabilidade de tal iniciativa est sendo analisada pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Caso no haja impedimentos, sua implementao poder ocorrer j no comeo de 2011. Num mundo que depende cada vez mais da gerao de conhecimentos novos para a soluo de proble-

mas graves, preciso garantir os meios institucionais que permitem valorizar e difundir as inovaes. Para citar um exemplo, vale mencionar o polietileno verde desenvolvido por importante petroqumica brasileira. A tecnologia, ligada fabricao de plsticos a partir de derivados do etanol, a primeira do tipo certificada no mundo como 100% renovvel. Tecnologias como estas podero ser privilegiadas com as patentes verdes. (Adaptado de Jorge vila. "A sustentabilidade tem pressa". FSP, 07/01/2011) 11. (FCC 2011) INCORRETO afirmar que: (A) Um desenvolvimento sustentvel, em que a questo climtica levada em conta, pode ser estimulado com a contribuio de institutos de patentes que incentivem o desenvolvimento de tecnologias de baixa emisso de carbono. (B) Certas tecnologias que ajudam a poupar recursos naturais, como aquelas que permitem a manufatura de produtos advindos do etanol, seriam incentivadas com a criao de "patentes verdes". (C) O fornecimento de "patentes verdes", ou seja, patentes voltadas para o desenvolvimento e a difuso de tecnologias que ajudem a combater o aquecimento global, poder ter efeitos positivos nesse combate. (D) O surgimento de novas tecnologias que atuem no combate aos efeitos nocivos do aquecimento global depende, necessariamente, da rpida aprovao das chamadas "patentes verdes" pelos institutos nacionais de patentes. (E) Algumas medidas que contribuam para a soluo dos srios problemas ambientais enfrentados nos dias de hoje podem surgir no apenas de institutos de pesquisa, mas tambm de institutos de patentes. 12. (FCC 2011) A tecnologia [...] a primeira... (4. pargrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima est em: (A) Caso no haja impedimentos ... (B) Isso estimularia a pesquisa ... (C) Tecnologias como estas podero ... (D) ...e difundir as inovaes. (E) ...os meios institucionais que permitem ... 13. (FCC 2011) O avano rumo ...... um desenvolvimento sustentvel depende de diversos fatores, entre os quais esto o estmulo ...... novas tecnologias e o compromisso tico de empresas que tenham como prioridade o respeito ...... causas ambientais. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: (A) a as (B) a a s (C) a as (D) a s (E) as Ateno: As questes de nmeros 14 e 15 referemse ao texto abaixo. A associao entre humor e imprensa, especialmente destacada nos pases europeus, tambm ocorreu nos principais centros urbanos brasileiros. No perodo impe-

rial chegaram a circular cerca de sessenta revistas ilustradas no Rio de Janeiro, que misturavam, de forma peculiar, a charge com uma espcie primitiva de histria em quadrinhos, numa produo extremamente rica e frtil. Essa tradio da representao humorstica ganha maior fora e se aprofunda com o desenvolvimento da imprensa. No incio do sculo XX, quando os jornais comeam a tomar um aspecto mais jornalstico" e menos "mundano, h uma proliferao das revistas semanais que, sobretudo pelo avano nas tcnicas das artes grficas, comeam a se separar, em termos empresariais, dos jornais. (Adaptado de Elias Thom Saliba. Razes do riso. So Paulo, Companhia das Letras, 2002, p. 38-39). 14. (FCC 2011) Leia com ateno as afirmativas abaixo. I. Em jornalstico" e "mundano, as aspas indicam que as palavras empregadas pelo autor possuem um significado especial. II. A frase A associao entre humor e imprensa, especialmente destacada nos pases europeus, tambm ocorreu nos principais centros urbanos brasileiros mantm-se corretamente pontuada, ao ser alterada da seguinte forma: Especialmente destacada nos pases europeus, a associao entre humor e imprensa, tambm ocorreu nos principais centros urbanos brasileiros. III. Isolado por vrgulas, o segmento de forma peculiar tambm pode ser isolado por travesses, sem prejuzo para a coeso do perodo em que se encontra. Est correto o que se afirma em: (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 15. (FCC 2011)... h uma proliferao das revistas semanais que, sobretudo pelo avano nas tcnicas das artes grficas, comeam a se separar, em termos empresariais, dos jornais. Uma redao alternativa para a frase acima, mantendo-se a correo, a lgica e o sentido originais, est em: (A) H revistas semanais proliferando pelo avano nas tcnicas das artes grficas, a qual, sobretudo, comea, em termos empresariais, a se separar dos jornais. (B) Havendo a proliferao das revistas semanais, sobretudo pelo avano nas tcnicas das artes grficas, cuja a qual comea a se separar, em termos empresariais, dos jornais. (C) As revistas semanais que, sobretudo pelo avano nas tcnicas das artes grficas que prolifera, comeam a se separar, em termos empresariais, dos jornais. (D) Sobretudo pelo avano nas tcnicas das artes grficas, as revistas semanais proliferam e comeam a se separar, em termos empresariais, dos jornais. (E) O avano nas tcnicas das artes grficas, que proliferam, so porque as revistas semanais comeam a se separar, em termos empresariais, sobretudo, dos jornais.

001-E 002-B 003-A 004-C 005-A 006-E 007-C 008-B 009-A 010-B 011-A 012-D 013-E 014-C 015-D Prova 6 Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto que segue. [Entre falar e escrever] Antigamente os professores de ginsio* ensinavam a escrever mandando fazer redaes que puxavam insensivelmente para a grandiloquncia, o preciosismo ou a banalidade: descrever uma floresta, uma tempestade, o estouro da boiada; comentar os males causados pelo fumo, o jogo, a bebida; dizer o que pensa da ptria, da guerra, da bandeira. Bem ou mal, amos aprendendo, sobretudo porque naquele tempo os professores tinham tempo para corrigir os exerccios escritos (o meu chegava a devolver os nossos com igual nmero de pginas de observaes e comentrios a tinta vermelha; que Deus o tenha no cu dos bons gramticos). Mas o efeito podia ser duvidoso. Lembre-se por analogia o comeo do romance S. Bernardo, de Graciliano Ramos. O rstico fazendeiro Paulo Honrio quer contar a prpria vida, mas sendo homem sem instruo, imagina um mtodo prtico: contaria os fatos ao jornalista local e este redigiria. No entanto... Leiamos: O resultado foi um desastre. Quinze dias depois do nosso primeiro encontro, o redator do jornal apresentoume dois captulos datilografados, to cheios de besteiras que me zanguei: V para o inferno, Gondim. Voc acanalhou o troo. Est pernstico, est safado, est idiota! H l ningum que fale dessa forma! O jornalista observa ento que um artista no pode escrever como fala, e ante o espanto de Paulo Honrio, explica: Foi assim que sempre se fez. A literatura literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negcios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ningum me lia. Ento Paulo Honrio pe mos obra do seu jeito, escreve como fala e resulta o romance S. Bernardo, um clssico de Graciliano Ramos. (Adaptado de Antonio Candido, O albatroz e o chins) * Ginsio: antiga denominao de perodo escolar, que hoje corresponde s quatro ltimas sries do ensino fundamental. 1. (FCC-2011) O autor do texto deixa ver que seus professores no ginsio acabavam valorizando, numa redao, (A) formas concisas de expresso e ousada inventividade lingustica. (B) ostentao retrica e correta abordagem de temas educativos e cvicos. (C) valores morais edificantes e expresses em nvel bastante coloquial. (D) rigorosa correo ortogrfica e originalidade na conduo de temas polmicos. (E) o cultivo do pensamento autocrtico e discrio quanto ao estilo praticado.

2. (FCC-2011) Ao lembrar que o efeito podia ser duvidoso, o autor do texto est aventando a hiptese de que, nas redaes, (A) as banalidades decorriam do fato de os alunos no terem aceitado as orientaes dos professores. (B) alguns fracassos originavam-se do fato de que os temas eram por demais complexos para a faixa etria dos alunos. (C) expressavam-se muitas dvidas quanto a ser mais desejvel a grandiloquncia do que o despojamento da linguagem. (D) nem sempre era muito positivo o saldo final das atividades exercidas pelos mestres e pelos alunos. (E) o que parecia ser um defeito ou uma impropriedade era, na verdade, o resultado de um excessivo domnio da lngua. 3. (FCC-2011) Atente para as seguintes afirmaes: I. Os dois trechos citados de S. Bernardo ilustram posies antagnicas quanto a atributos que devem marcar a linguagem literria. II. A linguagem do primeiro trecho citado de S. Bernardo no satisfaz os requisitos preciosistas impostos pelos antigos professores de ginsio. III. Deduz-se que o jornalista Gondim um adepto da linguagem direta e simples, havendo mostrado um estilo pernstico apenas para atender o gosto pessoal de Paulo Honrio. Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 4. (FCC-2011) Considerando-se o contexto, indica-se corretamente o sentido assumido por um elemento do texto em: (A) Lembre-se por analogia = volte-se por contraste (B) puxavam insensivelmente = tendiam imperceptivelmente (C) acanalhou o troo = subestimou nosso estilo (D) arranjar palavras com tinta = passar a limpo um texto (E) pe mos obra do seu jeito = tenciona compor convencionalmente 5. (FCC-2011) As normas de concordncia verbal esto plenamente atendidas na frase: (A) Interessava aos antigos professores de portugus suscitar nos alunos o gosto pelos efeitos de retrica nas redaes. (B) A nenhum dos professores do ginsio ocorreriam imaginar que a linguagem falada pode ser um registro de alto valor esttico. (C) Nos dois trechos citados de Graciliano Ramos encontram-se elementos da linguagem falada a que no faltam vivacidade. (D) O autor faz votos de que aos bons gramticos se reservem, por justas razes, acomodao privilegiada no cu. (E) Graas s convices de que Graciliano no abriam mo, acabou produzindo uma obra-prima em estilo seco e incisivo.

6. (FCC-2011) Paulo Honrio (querer) contar a prpria vida, mas, julgando que no o (conseguir), (pedir) ao jornalista Gondim que o (fazer). Os verbos indicados entre parnteses estaro adequadamente correlacionados na frase acima caso se flexionem nas seguintes formas: (A) quisera conseguir pedisse faria (B) queria conseguiria pediu fizesse (C) queria conseguisse pedia faa (D) quis consegue pede fizesse (E) quis conseguiu pediu faa 7. (FCC-2011) A transposio para a voz ativa da frase Foi assim que sempre se fez a literatura tem como resultado: (A) Sempre foi assim que a literatura fez. (B) Assim que sempre foi feita a literatura. (C) Ter sido feito sempre assim, a literatura. (D) Foi sempre assim que a literatura tem feito. (E) Foi assim que sempre fizeram a literatura. 8. (FCC-2011) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) Muita gente imagina que literatura aonde se escreve como se fala, embora hajam autores que consigam faz-lo com arte. (B) O gosto literrio dos antigos professores de portugus no sucitava qualquer dvida quanto ao brilho da retrica exagerada. (C) A formulao mesma dos temas de redao era um indubitvel encaminhamento do aluno para o estilo grandiloquente. (D) A linguagem rude de Paulo Honrio no desestimulou-lhe de escrever um romance que se notabilizaria como literrio. (E) Embora Graciliano Ramos ache mais prefervel uma linguagem concisa do que a empolada, ele um escritor bastante culto. 9. (FCC-2011) Est inteiramente adequada a pontuao da seguinte frase: (A) Para o gosto moderno, a grandiloquncia no surge ao contrrio de outras pocas, como prova de gosto refinado, na verdade a pompa retrica indicia, o vazio do pensamento. (B) Para o gosto moderno, a grandiloquncia, no surge, ao contrrio de outras pocas como prova de gosto refinado, na verdade a pompa retrica indicia: o vazio do pensamento. (C) Para o gosto moderno, a grandiloquncia no surge, ao contrrio de outras pocas, como prova de gosto refinado; na verdade, a pompa retrica indicia o vazio do pensamento. (D) Para o gosto moderno, a grandiloquncia no surge, ao contrrio de outras pocas como prova de gosto refinado, na verdade, a pompa retrica indicia o vazio do pensamento. (E) Para o gosto, moderno, a grandiloquncia, no surge, ao contrrio de outras pocas, como prova de gosto refinado: na verdade a pompa retrica indicia o vazio do pensamento. 10. (FCC-2011) Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) No deu certo o tal do mtodo prtico em cuja eficincia Paulo Honrio chegou a acreditar.

(B) Para o jornalista, a criao da lngua literria requer uma tcnica sofisticada em que nenhum escritor pode abdicar. (C) Quando Paulo Honrio leu os dois captulos datilografados, sentiu neles um artificialismo verbal de que jamais toleraria. (D) Se literatura fosse um arranjo de palavras difceis, os dicionaristas fariam poemas de cujo brilho ningum superaria. (E) A linguagem com que Paulo Honrio de fato aspirava era simples, direta, e no uma coleo de figuras retricas. Ateno: As questes de nmeros 11 a 15 referemse ao texto que segue. DA IDADE Sou de opinio que aos vinte anos nosso esprito j se desenvolveu completamente, j o que ser e mostra o de que capaz. O esprito que at essa idade no deu demonstrao evidente de sua fortaleza nunca o dar mais tarde. As qualidades e virtudes de nossa natureza j revelaram, ento, o que tm de rigoroso e belo ou nunca o revelaro. Se o espinho no pica ao nascer, bem pouco ou nada picar, j se disse. As mais belas aes que conheo, deste sculo ou dos sculos passados, foram praticadas antes dos trinta anos. Quanto a mim, creio ser evidente que meu esprito e meu fsico antes diminuram, depois dessa idade, que aumentaram em fora e em lucidez. o que me leva a considerar desajustadas as nossas leis, no porque nos deixam trabalhar at uma idade demasiado avanada, mas por no o permitirem suficientemente cedo. (Adaptado de Montaigne, Ensaios) 11. (FCC-2011) Entre os dois pargrafos do texto estabelece-se uma relao coerente, que deve ser assim traduzida: (A) como nosso esprito se fragiliza depois dos vinte anos, preciso trabalhar at uma idade avanada. (B) j que as foras do esprito se manifestam muito cedo, deve-se evitar o trabalho na velhice. (C) nos casos de precocidade criativa, os jovens devem deixar de confiar excessivamente no futuro. (D) uma vez que nosso esprito se define muito cedo, melhor seria aproveit-lo em sua plena juventude. (E) nos casos de senilidade precoce, devem os velhos afastar-se em benefcio dos jovens. 12. (FCC-2011) No contexto, o sentido do provrbio Se o espinho no pica ao nascer, bem pouco ou nada picar encontra equivalncia em: (A) O que cedo no se revela jamais se revelar. (B) A cada dia devem bastar seus prprios males. (C) No se pode apressar a natureza. (D) A vigilncia contnua o caminho do sucesso. (E) Mais vale o prximo possvel que o ideal distante. 13. (FCC-2011) Deve-se corrigir, por falha estrutural, a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) Montaigne vale-se de sua experincia pessoal para argumentar em favor de um melhor aproveitamento do trabalho dos jovens.

(B) Muitos acreditam, como Montaigne, que o nosso esprito se define cedo e que pouco a ele acrescentar a passagem do tempo. (C) Como se acredita que logo se defina o esprito dos jovens, razo pela qual h quem os queira trabalhando mais cedo. (D) A crtica que faz Montaigne s leis diz respeito s restries que elas impem ao aproveitamento do trabalho dos mais jovens. (E) Ser que um lento aprendizado, proporcionado pelas experincias, vale menos do que as inclinaes naturais? 14. (FCC-2011) Nosso esprito logo se define, logo se agregam ao nosso esprito as marcas que distinguiro nosso esprito para sempre, j que nunca faltaro ao nosso esprito os impulsos determinantes da natureza. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: (A) agregam-no lhe distinguiro lhe faltaro (B) agregam-lhe lhe distinguiro faltar-lhe-o (C) agregam a ele lhe distinguiro lhe faltaro (D) o agregam o distinguiro o faltaro (E) lhe agregam o distinguiro lhe faltaro 15. (FCC-2011) Atente para as seguintes afirmaes: I. As vocaes se revelam desde muito cedo. II. No h vocaes tardias. III. Os jovens devem trabalhar logo. Essas afirmaes esto articuladas de modo correto, claro e coerente em: (A) Como desde muito cedo os jovens se revelam, suas vocaes para o trabalho no devem de ser tardias. (B) Uma vez que no h vocaes tardias, os jovens devem trabalhar desde cedo, conquanto logo se revelem. (C) Como no h vocaes tardias, dado que muito cedo j se revelam, devem os jovens trabalhar logo. (D) Logo devem os jovens trabalharem, visto que no havendo vocaes tardias, desde cedo elas se revelam. (E) Sendo que no h vocaes tardias, os jovens devem logo trabalhar, j que aquelas se revelam desde muito cedo. 001-B 002-D 003-D 004-B 005-A 006-B 007-E 008-C 009-C 010-A 011-D 012-A 013-C 014-E 015-C Prova 7 Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 referem-se ao texto seguinte. Os homens-placa Uma cabeleira cor-de-rosa ou verde, um nariz de palhao, luvas de Mickey gigantescas, pouco importa. Eis que surge numa esquina, e replica-se em outras dez, o personagem mais solitrio de nossas ruas, o homem-placa das novas incorporaes imobilirias. Digo homem-placa, no porque ele seja vtima do velho sistema de ficar ensanduichado entre duas tbuas de madeira anunciando remdios ou espetculos de teatro, nem porque, numa verso mais recente, amarrem-lhe

ao corpo um meio colete de plstico amarelo para avisar que se compra ouro ali por perto. Ele homem-placa porque sua funo mostrar, a cada encruzilhada mais importante do caminho, a direo certa para o novo prdio de apartamentos que est sendo lanado. Durante uma poca, a prtica foi encostar carros velhssimos, verdadeiras sucatas, numa vaga de esquina, colocando o anncio do prdio em cima da capota. O efeito era ruim, sem dvida. Como acreditar no luxo e na distino do edifcio Duvalier, com seu espao gourmet e seu depsito de vinho individual, se todo o sonho estava montado em cima de um Opala 74 cor de tijolo com dois pneus no cho? Eliminaram-se os carros-placa, assim como j pertencem ao passado os grandes lanamentos performticos do mercado imobilirio. A coisa tinha, cerca de dez anos atrs, propores teatrais. Determinado prdio homenageava a Nova York eterna: mocinhas eram contratadas para se fantasiarem de Esttua da Liberdade, com o rosto pintado de verde, a tocha de plstico numa mo, o folheto colorido na outra. Ou ento era o Tio Sam, eram Marilyns e Kennedys, que ocupavam a avenida Brasil, a Nove de Julho, as ruas do Itaim. Esses homens e mulheres-placa no se comparam sequer ao guardador de carros, que precisa impor certa presena ao cliente incauto. Esto ali graas sua inexistncia social. S que sua funo, paradoxalmente, a de serem vistos; um cabelo azul, um gesto repetitivo apontando o caminho j bastam. (Adaptado de: Marcelo Coelho, www.marcelocoelho.folha.blogspot.uol.com) 1. Os homens e mulheres-placa, no desempenho de sua funo, evidenciam o paradoxo (A) da reduzida eficcia que esse antigo e bemsucedido recurso publicitrio obtm nos dias atuais. (B) de se preservar o romantismo do passado na utilizao de uma tcnica moderna de comunicao. (C) de se chamar a ateno para a ostensiva presena pblica de quem est imerso no anonimato. (D) da teimosa insistncia dos empreendedores financeiros numa anacrnica ttica de vendas. (E) da resignao com que fazem de seus prprios corpos matria de propaganda imobiliria. 2. Atente para as seguintes afirmaes: I. Destitudos de qualquer qualidade pessoal, os homens-placa, em sua funo mais recente, funcionam como meros sinalizadores fsicos da localizao dos negcios. II. No terceiro pargrafo, as referncias Esttua da Liberdade, Marilyns e Kennedys mostram como a propaganda se vale de imagens estereotipadas para incutir prestgio em certos produtos. III. A despersonalizao a que se submetem os homens e mulheres-placa s no maior do que a que sofre um guardador de carros. Em relao ao texto, est correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) II, somente.

3. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: (A) replica-se em outras dez (1. pargrafo) = contestase em dez outras. (B) incorporaes imobilirias (1. pargrafo) = admisses de imveis. (C) lanamentos performticos (3. pargrafo) = propulses cuidadosas. (D) impor certa presena (4. pargrafo) = submeter a aparncia. (E) graas sua inexistncia social (4. pargrafo) = devido falta de sua identidade pblica. 4. O autor justifica a afirmao O efeito era ruim, sem dvida, (2. pargrafo) mostrando (A) o contrassenso de se anunciar um produto sofisticado por meio de um recurso grosseiro. (B) o modesto resultado financeiro que se obtm pela publicidade apoiada em homens-placa. (C) a ineficcia de uma propaganda sofisticada voltada para uma clientela de pouco poder aquisitivo. (D) a impossibilidade de se tentar exaltar simultaneamente aspectos contraditrios de um produto. (E) o pfio resultado obtido por quem busca valorizar o que barato por meio de recursos baratos. 5. No 3. pargrafo, o autor se vale da expresso A coisa referindo-se, precisamente, (A) eliminao mais que justificvel dos carros-placa. (B) ao prestgio inconteste dos mais antigos recursos publicitrios. (C) s caractersticas teatrais dos carros-placa. (D) aos desempenhos teatrais das campanhas imobilirias. (E) ao inesperado crescimento do mercado imobilirio. 6. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) H momentos onde o af de se fazer propaganda no mede esforos para lanar mo dos mais grotescos recursos. (B) Ainda se v em grandes cidades as figuras antagnicas de pobres entalados em cartazes nos quais se diz venderem ouro. (C) Muitos acreditam ter requinte em morar num edifcio de nome estrangeiro, alm das novidades ligadas onda de gastronomia. (D) Quando o corpo humano se reduz em suporte exclusivamente material para qualquer coisa, nossa dignidade deixa de ter preo. (E) Requer-se de um guardador de carros, diferentemente do que ocorre com um homem-placa, que tenha iniciativa e presena. 7. Esto plenamente observadas as normas de concordncia verbal na frase: (A) Destinam-se aos homens-placa um lugar visvel nas ruas e nas praas, ao passo que lhes suprimida a visibilidade social. (B) As duas tbuas em que se comprimem o famigerado homem-placa carregam ditos que soam irnicos, como compro ouro. (C) No se compara aos vexames dos homens-placa a exposio pblica a que se submetem os guardadores de carros.

(D) Ao se revogarem o emprego de carros-placa na propaganda imobiliria, poupou-se a todos uma demonstrao de mau gosto. (E) No sensibilizavam aos possveis interessados em apartamentos de luxo a viso grotesca daqueles velhos carros-placa. 8. preciso corrigir, devido m estruturao, a redao da seguinte frase: (A) No se sabe a quem ocorreu a ideia, uma vez que condomnios de luxo certamente no combinam com sucata, de que usaram como base de anncio. (B) Algum, num momento infeliz, teve a lamentvel ideia de usar carros velhos como suporte de propaganda para a venda de imveis de luxo. (C) Definitivamente, quem procura imvel com espao gourmet ou depsito de vinho individual no se deixar atrair pela propaganda apoiada num velho Opala de cor berrante. (D) Os homens-placa ficam ensanduichados entre tbuas ou pranchas de metal, transportando-as pelas ruas reduzidos condies de suporte. (E) Sensibilizou-se o autor do texto com a condio humilhante desses homens e mulheres-placa, tratados como se fossem coisas, destitudos de sua humanidade. Ateno: As questes de nmeros 9 a 15 referem-se ao texto seguinte. Meios e fins O crtico Jos Onofre disse uma vez que a frase no se faz uma omelete sem quebrar ovos muito repetida por gente que no gosta de omelete, gosta do barulhinho dos ovos sendo quebrados. Extrema esquerda e extrema direita se parecem no porque amam seus ideais, mas porque amam os extremos, tm o gosto pelo crec-crec. A metfora da omelete o fim justifica os meios, em linguagem de cozinha. O fim justificaria todos os meios extremos de catequizao e purificao, j que o fim uma humanidade melhor s variando de extremo para extremo o conceito de melhor. Todos os fins so nobres para quem os justifica, seja uma sociedade sem descrentes, sem classes ou sem raas impuras. O prprio sacrifcio de ovos pelo sacrifcio de ovos tem uma genealogia respeitvel, a ideia de regenerao (dos outros) pelo sofrimento e pelo sangue acompanha a humanidade desde as primeiras cavernas. Ou seja, at os sdicos tm bons argumentos. Mas o fim das ideologias teria decretado o fim do horror teraputico, do mito da salvao pela purgao que o sculo passado estatizou e transformou no seu mito mais destrutivo. O fracasso do comunismo na prtica acabou com a desculpa, racional ou irracional, para o stalinismo. O tempo no redimiu o horror, o fim foi s a ltima condenao dos meios. (Adaptado de: Luis Fernando Verissimo, O mundo brbaro) 9. Para o crtico Jos Onofre, muitos dos que repetem a frase no se faz uma omelete sem quebrar ovos querem, com ela, (A) justificar o difcil caminho que deve ser penosamente trilhado para se chegar a um bom resultado.

(B) mascarar o gosto pela violncia mesma dos processos radicais, independente dos objetivos finais. (C) revelar a necessidade da violncia quando o fim ltimo pretendido for o da conciliao permanente. (D) despertar a conscincia de quem trabalha para o oportunismo de quem somente colhe os frutos do labor alheio. (E) ilustrar a tese de que aos mais altos ideais corresponde sempre a exigncia dos mais altos sacrifcios. 10. As palavras catequizao (doutrinao religiosa) e purificao (tornar puro, depurao, limpeza), do segundo pargrafo, tm, respectivamente, desdobramentos nas seguintes expresses do terceiro pargrafo: (A) sem classes e genealogia respeitvel. (B) regenerao pelo sofrimento e o fim das ideologias. (C) sem descrentes e regenerao pelo sangue. (D) regenerao pelo sangue e sem classes. (E) o fim das ideologias e o mito da salvao. 11. Resume em linguagem correta o sentido do ltimo pargrafo do texto o que est em: (A) A desculpa de que era necessrio o horror do stalinismo, irremissvel, desapareceu com o fracasso do comunismo. (B) Com o fim do comunismo sem remisso, pretendeuse no haver mais desculpa mediante os horrores do stalinismo. (C) O fracasso do comunismo e do stalinismo no redimiram o tempo de horrores, tanto quanto a justificao dos meios. (D) Quem desculpasse, pela razo ou no, os horrores do stalinismo, no ir mais justific-lo pelo fracasso do comunismo. (E) Os horrores do stalinismo e o fracasso do comunismo foram meios para fins condenveis, ora cessados. 12. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher adequadamente a lacuna da frase: (A) Os ovos de que se ...... (compor) a omelete ilustram o caso em que a violncia de um ato se justifica pela causa a que serve. (B) A todos os meios extremos ...... (costumar) corresponder, segundo os radicais, uma justificativa aceitvel. (C) Mesmo aos maiores sdicos ...... (poder) ocorrer uma certa direo de argumentos para justificar seus horrores. (D) Agrada aos extremistas propagar que, a menos que se ...... (quebrar) ovos, nunca se far uma omelete. (E) Aos sdicos ...... (dever) agradar ouvir os ovos quebrando-se, como prembulo de uma omelete. 13. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase: (A) Um fim talvez justificaria os meios caso estes implicarem sacrifcios que no se distribuam desigualmente. (B) Ele acredita que havero de justificar-se todos os meios quando os fins representarem um ganho de alcance coletivo.

(C) To logo fossem denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas devem ter revisto suas antigas convices. (D) Ser que algum acreditou que uma sociedade sem classes e sem preconceitos possa ter-se formado num regime autoritrio? (E) Se a catequese pudesse propagar a f religiosa sem recorrer intimidao, talvez os convertidos tenham sido mais numerosos. 14. Pode-se substituir o elemento sublinhado pelo que est negritado entre parnteses, sem prejuzo para a correo e o sentido da frase, no seguinte caso: (A) Extrema esquerda e extrema direita se parecem no porque amam seus ideais, mas porque amam os extremos. (no obstante) (B) Todos os fins so nobres para quem os justifica. (com aquele que) (C) O prprio sacrifcio de ovos pelo sacrifcio de ovos tem uma genealogia respeitvel. (extrinsecamente) (D) (...) o fim uma humanidade melhor s variando de extremo para extremo o conceito de melhor. (a menos que varie) (E) O fim justificaria todos os meios extremos, j que o fim uma humanidade "melhor". (porquanto) 15. A excluso das vrgulas NO alterar o sentido da seguinte frase: (A) O fracasso do comunismo, na prtica, acabou com a desculpa para o stalinismo. (B) Quem recorre aos meios extremos, condenados pelos democratas, costuma d-los como necessrios. (C) At mesmo os sdicos se valem, aqui e ali, de argumentos dados como irrefutveis. (D) Mesmo os stalinistas, que no acreditavam nesses horrores, passaram a execrar seu velho dolo. (E) As metforas, que costumam tornar mais concretas as ideias, so teis e expressivas. 001-C 002-B 003-E 004-A 005-D 006-E 007-C 008-A 009-B 010-C 011-A 012-D 013-B 014-E 015-C

cesso narrativo dinmico, pois est sujeito a transformaes, expressas em equilbrios e desequilbrios. Os elementos bsicos so: enredo, narrador, personagens, tempo, espao e conflito. Dissertao: consiste na exposio de nossas ideias, nossas opinies, nossos pontos de vista, seguidos de argumentos que os comprovem. Para se escrever um texto dissertativo necessrio ter conhecimento sobre o assunto e assim, tomar uma posio crtica com relao a ele. Para a formao de nossa opinio, precisamos nos munir de dados, informaes, ideias e, tambm, opinies de pessoas relacionadas diretamente com assunto. A estrutura bsica da dissertao se apresenta da seguinte forma: Introduo: apresentao do assunto e das questes referentes a ele; Desenvolvimento: momento em que ideias, conceitos e informaes sero desenvolvidos; Concluso: retomada do assunto associado a uma avaliao final. Exerccios Numere os pargrafos a seguir, identificando o tipo de redao apresentado. Grife os elementos que ajudem a comprovar cada tipologia: 1. DESCRIO 2. NARRAO 3. DISSERTAO () Acreditamos firmemente que s o esforo conjunto de toda a nao brasileira conseguir vencer os gravssimos problemas econmicos, por todos h muito conhecidos. Quaisquer medidas econmicas, por si s, no so capazes de alterar a realidade, se as autoridades que as elaboram no contarem com o apoio da opinio pblica, em meio a uma comunidade de cidados conscientes. ( ) Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma chcara de beleza incalculvel. Ao centro avista-se um lago de guas cristalinas. Atravs delas, vemos a dana rodopiante dos pequenos peixes. Em volta deste lago pairam, imponentes, rvores seculares que parecem testemunhas vivas de tantas histrias que se sucederam pelas geraes. A relva, brilhando ao sol, estende-se por todo aquele local, imprimindo paisagem um clima de tranquilidade e aconchego. ( ) As crianas sabiam que a presena daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa censura de sua me. No tinha qualquer cabimento: um apartamento to pequeno que mal acolhia lvaro, Alberto e Anita, alm de seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cozinho! Os meninos esconderam o animal em um armrio prximo ao corredor e ficaram sentados na sala espera dos acontecimentos. No fim da tarde a me chegou do trabalho. No tardou em descobrir o intruso e a expuls-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos. () Joaquim trabalhava em um escritrio que ficava no 12 andar de um edifcio da Avenida Paulista. De l avistava todos os dias a movimentao incessante dos transeuntes, os frequentes congestionamentos

2. TIPOLOGIA TEXTUALDescrio: consiste em descrever as caractersticas que compem um determinado objeto, ambiente, paisagem ou pessoa, lembrando que, esta ltima pode ser descrita/caracterizada, pelo seu lado fsico, psicolgico ou por suas aes. difcil separar descrio de narrao, pois o que narrado se desenvolve em um espao que possui uma funcionalidade e que, por sua vez, envolve personagens devidamente caracterizadas. A descrio do espao e das personagens nele envolvidas constitui uma forma narrativa. Dizemos isto, porque comum, que caractersticas opostas das personagens revelem o conflito de uma narrativa, bem como, a descrio do espao pode revelar traos psicolgicos das personagens. Narrao: consiste em contarmos um ou mais fatos, reais ou imaginrios, que ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens. O pro-

dos automveis e a beleza das arrojadas construes que se sucediam do outro lado da avenida. Estes prdios modernssimos alternavam-se com majestosas manses antigas. O presente e o passado ali se combinavam e, contemplando aquelas manses, podia-se, por alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a paisagem desta mesma avenida, hoje to modificada pela ao do progresso. () Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que so incalculveis os danos que o homem vem causando ao meio ambiente. O desmatamento de grandes extenses de terra, transformando-as em verdadeiras regies desrticas, os efeitos nocivos da poluio e a matana indiscriminada de muitas espcies so apenas alguns dos aspectos a serem mencionados. Os que se preocupam com a sobrevivncia e o bem-estar das futuras geraes temem que a ambio desmedida do homem acabe por tornar esta terra inabitvel. O candidato vaga de administrador entrou no escritrio onde iria ser entrevistado. Ele se sentia inseguro, apesar de ter um bom currculo, mas sempre se sentia assim quando estava por ser testado. O dono da firma entrou, sentou-se com ar de extrema seriedade e comeou a lhe fazer as perguntas mais variadas. Aquele interrogatrio parecia interminvel. Porm, toda aquela sensao desagradvel dissipou-se quando ele foi informado de que o lugar era seu.

- Com hfen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecrio. - Sem hfen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersnico. - Sem hfen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observaes: 1. Com o prefixo sub, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por R: sub-regio, sub-raa etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hfen: subumano, subumanidade, etc 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por M, N e vogal: circum-navegao, pan-americano etc. 3 O prefixo coaglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc. 2. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen: vice-rei, vice-almirante etc. 3. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio: girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista etc. 6. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen: ex-aluno, sem-terra, alm-mar, aqum-mar, recm-casado, ps-graduao, pr-vestibular, pr-europeu, aqum-mar, etc

()

3. ORTOGRAFIA OFICIAL e ACENTUAOEMPREGO DO HFEN, segundo o Novo Acordo Ortogrfico Regra bsica Em palavras compostas sempre se usa o hfen diante de H: anti-higinico, super-homem, sobre-humano, cara-metade Demais casos 1. Prefixo terminado em vogal: - Sem hfen diante de vogal diferente: autoescola, antiareo, autoadesivo, antioxidante. - Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicrculo, antebrao,seminu, antiinflamatrio. - Sem hfen diante de r e s , dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom, hiperrpido, suprarrenal, minissaia. - Com hfen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas, supra-axilar, miniinciso 2.Prefixo terminado em consoante:

Acentuao Grfica: nova ortografia No me reportarei ao que muda com o novo acordo ortogrfico na acentuao grfica, porque se as pessoas no sabem como era, de nada adianta dizer como fica. Fiz diferente: organizei as regras de acentuao grfica de acordo com as novas e coloco-as aqui. I - Palavras proparoxtonas 1. Todas so acentuadas: rvore, chvena, maisculo, feissimo. II - Palavras paroxtonas 2. So acentuadas graficamente as paroxtonas terminadas em: O(S): bno(s), rfo(s) (S): m(s), rf(s) L: amvel, dcil EI(S): amveis, dceis I(S): txi, grtis N: hfen, den

X: trax, nix R: lder, mrtir UM, UNS: lbum, lbuns US: bnus, ltus PS: bceps, frceps Observaes: A. Acentuam-se graficamente todas as paroxtonas terminadas em ditongo crescente: mgoa, tnue, rdio, nsia. B. No levam acento grfico as paroxtonas terminadas em: a. ens: itens, hifens, folhagens, jovens, nuvens; b. m: item, folhagem, jovem, nuvem; C. No se acentuam os ditongos abertos ei, oi, das paroxtonas: assembleia, estreia, jiboia, heroico; D. No levam acento o i e o u tnicos, precedidos de ditongo: feiura, baiuca. III - Palavras oxtonas 3. Levam acento grfico as oxtonas terminadas em: (S): sabi (s) (S), (S): caf(s) (S), (S): av(s), av(s) M, NS: refm, refns Observao: Seguem esta regra: A. as monosslabas tnicas terminadas por (s), (s), (s) (s), (s): l(s), p(s), p(s); B. as formas verbais oxtonas do mesmo tipo, segu