Lisboa Cultural | 12 a 18 de Setembro 2011

14

description

DESTE VIVER AQUI NESTE PALCO ESCRITO: ciclo dedicado a António Lobo Antunes | QUEER LISBOA 2011 (festivais) | MÚSICA À HORA DE ALMOÇO nos Paços do Concelho e Cinema São Jorge | VIOLET (dança) | TESOUROS DO CINEMA SOVIÉTICO

Transcript of Lisboa Cultural | 12 a 18 de Setembro 2011

Em destaque Deste Viver Aqui Neste Palco Escrito | Pág. 3

Perfil: António Lobo Antunes | Pág. 7

FestivaisQueer - Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa | Pág. 8

MúsicaMúsica à hora de almoço| Pág. 9

DançaViolet | Pág. 10

CinemaTesouros do Cinema Soviético Pág. 11

Curtas | Pág. 12

Em Agenda | Pág. 13

í

Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico BernardinoRedacção: Frederico Bernardino, Sara Ferreira Designer: Rute FigueiraCapa: Pormenor da capa do livro A Ordem Natural das Coisas de António Lobo Antunes por José Antunes

Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 [email protected]

Siga-nos emhttp://twitter.com/lisboa_cultural

http://www.facebook.com/lisboaculturalhttp://itematicoslisboa.blogspot.com

12 a 18 de SETEMBRO´11 #227

Ficha

técn

ica

índice

Queer Lisboa | Pág 8

Cada um dos seus livros é uma viagem. Uma via-gem para além da psique das personagens nas quais se revê um tempo e um espaço. Um tempo português num país chamado Portugal, onde habi-tam as contradições e as idiossincrasias propensas às “paixões da alma”. Por tudo isso, José Luís Fer-reira, actual director do São Luiz Teatro Municipal, considera que a narrativa de António Lobo Antu-nes “pode parecer mental, mas é visual, teatral, cinematográfica, musical”. Assim, e ao longo de três dias, de 15 a 17 de Setembro, o São Luiz Teatro Municipal apresenta uma programação exclusiva-mente dedicada ao autor de Auto dos Danados. Para além do teatro e do cinema, que chegam num espectáculo de Maria de Medeiros e na mais recen-te obra de Solveig Nordlund, da singular universali-dade da obra de Lobo Antunes surgirá uma leitura encenada por José Neves, o lançamento de um li-vro editado pela Universidade de Massachussets e uma mesa redonda com Eduardo Lourenço e João Lobo Antunes.

página 3

DESTE VIVER AQUI NESTE

PALCO ESCRITO

ddestaque

página 4ddestaque

QUE CAVALOS SÃO AQUELES QUE FAZEM SOMBRA NO MAR?

A partir do penúltimo romance de An-tónio Lobo Antunes, Maria de Medeiros constrói uma leitura pessoal da história de vários irmãos que, perante a proximi-dade da morte da mãe, se deparam com o seu próprio passado. No horizonte, desenha-se a quinta da família no Ribate-jo, local onde se criam touros e a vida e a morte se digladiam como numa tragédia sem fim.

Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar? foi um dos espectáculos incluí-dos no semestre dedicado a Lobo Antu-nes pelo teatro parisiense MC93, naquela que foi a maior homenagem prestada em França a um escritor português vivo. O espectáculo marca o regresso de Maria de Medeiros a Lisboa, e conta em palco com o cavaleiro tauromáquico Gonçalo Távora Correia e o cavalo Paxá.

15 e 16 de Setembro | 21hPreços: €10 e €20 (ver descontos)

página 5ddestaque

MESA REDONDA

Dois oradores de excelência, o filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço e o escri-tor e neurocirurgião João Lobo Antunes, debruçam-se sobre o percurso de vida e a extensa obra de António Lobo Antunes. A moderação do debate está a cargo de Maria Alzira Seixo, uma das maiores es-pecialistas na obra do escritor português, responsável pelo Dicionário da Obra de António Lobo Antunes, publicado em 2008, pela Imprensa Nacional Casa da Moeda.

17 de Setembro | 18h30Entrada livre

CARTAS DE GUERRA

Uma leitura posta em som de D´este viver aqui neste papel descripto – Cartas de Guerra por José Neves. O actor, acompanhado por Teresa Sobral, revisita as cartas escritas por António Lobo Antunes à mulher ao longo da campanha de dois anos em Angola, durante a guerra colonial. Um exercício de reconstrução e transformação da obra escrita através da leitura é o desafio que se propõe ao público.

16 de Setembro | 18h3017 de Setembro | 17hPreço: €10 (ver descontos)

FACTS AND FICTIONS OF ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Sob direcção de Viktor K. Mendes, Facts and Fictions of António Lobo Antunes reúne mais de duas dezenas de artigos assinados por académicos e escritores nacionais e internacionais sobre a obra do escritor português. Com edição do Centro de Cultura e Estudos Portugueses da Universidade de Massachussets, este é um importante contributo para a descoberta, e redescoberta, do universo literário de Lobo Antunes. O lançamento mundial da obra acontece em Lisboa, no âmbito deste ciclo.

17 de Setembro | 15h Entrada livre

A MORTE DE CARLOS GARDEL

A obra de António Lobo Antunes chega por fim ao cinema. Publicado em 1994, A Morte de Carlos Gardel seduziu a realizadora sueca Solveig Nordlund, que agora cumpre o sonho de o levar ao ecrã, após a anuência do escritor. Nesta história de culpa e de emoções exacerbadas, os familiares de um jovem toxicodependente à beira da morte tecem uma teia de recordações e remorsos que põe a nu as fragilidades das relações humanas.

A Morte de Carlos Gardel marca o regresso de Solveig Nordlund a Lobo Antunes, depois de, em 1995, ter dirigido um documentário sobre o escritor para a televisão sueca. O filme conta com interpretações de Rui Morrison, Ruy de Carvalho, Teresa Gafeira, Joana de Verona, Albano Jerónimo e Carlos Malvarez. A estreia comercial está agendada para 22 de Setembro, depois das antestreias no Douro Film Harvest 2011 e no São Luiz Teatro Municipal, no âmbito deste ciclo.

Após a sessão de antestreia, pelas 23 horas, a realizadora e o produtor Luis Galvão Teles conversam com o público.

17 de Setembro | 21hPreço único: €5

página 6ddestaque

Para muitos, os seus livros são herdeiros naturais de Joyce e Faulkner. Para ele, sempre controverso e até mesmo irascível, a sua literatura bebe no cinema americano e italiano, mas também nos andamentos da música que o encanta e nos escritores que leu na adolescência e jamais esqueceu, nomeadamente Céline, Heminghway, Scott Fitzgerald, Sarte, Camus, Malraux ou Júlio Verne. Disse em tempos que escrevia livros para corrigir os anteriores; e, garantiu, “ainda tenho muito para corrigir”. António Lobo Antunes, escritor e médico-psiquiatra, é um dos nomes incontornáveis da literatura portuguesa contemporânea e o mais internacional dos autores portugueses vivos, sendo recorrentemente apontado ao Prémio Nobel da Literatura.

Nascido a 1 de Setembro de 1942, no bairro lisboeta de Benfica, no seio de uma família da alta burguesia, Lobo Antunes publicou o seu primeiro romance, Memória de Elefante, em 1979. Neste, e nos livros seguintes, Os Cus de Judas (1979) e Conhecimento do Inferno (1980) é muito presente a experiência enquanto médico-tenente durante a guerra colonial, em Angola, de 1971 a 1973.

Após esta trilogia, a obra do escritor leva Portugal, literamente, ao consultório: dos Descobrimentos à ressaca revolucionária do pós-25 de Abril, Lobo Antunes debruça-se implacavelmente sobre as idiossincrasias, impotências e frustrações de um povo envolto em contradições insanáveis, sobretudo no retrato corrosivo que faz da burguesia urbana e da aristocracia rural em decadência.

Ao longo de toda a década de 1980, a relação difícil do escritor com a crítica, que o acusava de “excessivo” e “gongórico”, valeu-lhe inúmeras polémicas. Do lado dos leitores, o seu sucesso foi quase imediato e, com o correr dos anos, a pacificação com a crítica, mas também o refinar do estilo, permitiram a Lobo Antunes tornar-se num dos escritores portugueses mais lidos e aclamados em todo o mundo. De entre as dezenas de prémios que recebeu, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, por Auto dos Danados (1985), o Prémio Melhor Livro Estrangeiro publicado em França em 1997, por O Manual dos Inquisidores (1996) ou o Prémio Camões, em 2007.Frederico Bernardino

página 7ddestaque

ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Na sua 15.ª edição, o Queer Lisboa escolheu a “transgressão” como mote. A realizar-se entre 16 e 24 de Setembro, no Cinema São Jor-ge, o Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa dá a conhecer o que de melhor tem sido feito no género nos últimos dois anos, quer através da secção competitiva para a melhor longa-metra-

gem, quer nas competições de documentário ou curta-metragem.

A abrir o festival, em antestreia nacional, Howl (Uivo), de Rob Epstein e Jeffrey Friedman, propõe um olhar sobre a vida do norte-americano Allen Ginsberg, inter-pretado por James Franco, e a polémica gerada em torno do poema Howl. O filme parte do julgamento de Ginsberg após a publicação do célebre poema, em 1956, e explora temas ainda hoje bastante actuais, como a definição de obscenidade, os limites da liberdade de expressão ou a natureza da arte.

Na Sessão Especial, destaque para The Life and Death of Celso Junior, documentá-rio que fala sobre a vida e o pensamento, a arte e as muitas mortes de um fetichis-ta. O filme será apresentado no dia 22, pelas 23h30, numa sessão que contará com a presença do realizador Panayotis Evangelidis e do próprio Celso Júnior.

Mas, nem só de cinema se faz este festival que celebra também outras vertentes artísticas, como as artes performativas, a instalação e as artes gráficas. Silencia-dos (na foto) é um espectáculo de teatro que conta a história de cinco pessoas assassinadas por discriminação em relação à sua orientação sexual, e que pode ser visto nos dias 17 e 18, na Sala 2 do São Jorge, a partir das 21 horas.

Destaque-se ainda o debate VIH/Sida: 30 anos depois, promovido pelo GAT – Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de HIV/SIDA, que terá lugar após a exi-bição de We Were Here, no dia 22, pelas 19 horas. Realizado por David Weissman, este é o primeiro documentário a propor um olhar profundo sobre a chegada e o impacto causado pela doença na comunidade gay de São Francisco.Sara Ferreira

página 8ffestivais

A ARTE DE TRANSGREDIR

Queer Lisboa - Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa

Cinema São Jorge16 a 24 de Setembro

www.queerlisboa.pt

página 9mmúsica

A partir de Setembro, e até Junho do próximo ano, a hora de almo-ço vai ter um outro sabor. Com a pontu-

alidade de um relógio suíço, os So-listas da Metropolitana de Lisboa preparam-se para, uma vez por mês, às 13 horas em ponto, surpreender o público que passa pelos Paços do Concelho ou pelo mítico Cinema São Jorge.

Proporcionar uma pausa agradável a meio do dia de trabalho ou captar e diversificar audiências são alguns dos objectivos destes dois ciclos de concertos à hora de almoço, prepa-rados pela Metropolitana em parce-ria com a Câmara Municipal de Lis-boa e a empresa municipal EGEAC.

Com programas variados que ultra-passam barreiras do tempo e dos es-tilos, os Concertos à hora do almoço

assumem-se como uma verdadeira montra da diversidade musical. As-sim, a 16 de Setembro, nos Paços do Concelho, pode assistir a um recital de flauta e harpa com Nuno Inácio (flauta) e Stéphanie Manzo (harpa) a acompanhar os Solistas da Metro-politana, enquanto no foyer do São Jorge serão apresentadas As Qua-tro Estações de Vivaldi, com Eldar Nagiev, Anzhela Akopyan e Danie-la Radu (violinos), Andrej Ratnikov (viola), Marco Pereira (violoncelo), Vladimir Kouznetsov (contrabaixo) e Marcos Magalhães (cravo).Sara Ferreira

ALMOÇOCOM MÚSICA

Concertos à hora do almoço

Paços do Concelho e Cinema São Jorge

Setembro a Junho | 13h

Entrada livre

www.metropolitana.pt

Pela primeira vez em muitos anos, Meg Stuart ignora os elementos narrativos e os cruzamentos performativos e regressa ao movimento como motivo primário do seu trabalho. Em Violet, cinco bailarinos que empreendem uma viagem abstracta por uma paisagem mental, modelada naquilo que poderia ser definido como uma “alquimia dos

sentidos”, a multi-premiada coreógrafa e bailarina norte-americana, radicada na Europa desde 1994, explora os corpos como “esculturas cinéticas cujos gestos e movimentos desenham uma imagem intensa” das fragilidades da condição humana. Em palco vai estar também o músico Brendan Dougherty que acompanha ao vivo, através da precursão e da electrónica, todo o turbilhão de movimentos desenvolvidos em cena.

Estreado em Julho passado em Essen, na Alemanha, Violet não estimulou consensos entre o público e a crítica na última edição do Festival de Avignon, embora unanimemente tenha sido considerado uma experiência que dificilmente

se esquece. A estreia em Portugal, a 15 de Setembro, no Maria Matos Teatro Municipal, tem o aliciante de proporcionar ao público português o reencontro com o trabalho de uma das mais estimulantes coreografas contemporâneas, depois do ciclo que Lisboa lhe dedicou em 2008. Em complemento a Violet, no dia 17, pelas 18h30, Meg Stuart encontra-se com o teórico de teatro, autor de Postdramatic Theatre, Hans-Thies Lehman para uma conversa aberta ao público em torno da sua vida e obra.Frederico Bernardino

página 10ddança

A ALQUIMIA DOS SENTIDOS

Violet

Meg Stuart / Damaged Goods

Maria Matos Teatro Municipal

15 a 17 de Setembro | 21h30

Preço: €18 (com desconto: €9)

www.teatromariamatos.pt

Menos de uma década passada sobre a Revolução Bolchevique na Rússia, o cinema soviético haveria de entrar num período de ouro que marcaria indubitavelmente toda a história do cinema. Agora, e ao longo do mês de Setembro, a Biblioteca-Mu-seu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária convida-nos a descobrir, ou redescobrir, três obras-primas que, ainda hoje, são objecto de estudo nas mais ilustres escolas de cinema do mundo.

A abrir o ciclo Tesouros do Cinema Soviético, dia 12, A Mãe, de Vsevolod Pudovkine. A primeira longa-metragem do engenheiro químico que, com a revolução, abraçara a paixão pelo cinema – Pudovkine foi actor, argumentista e músico – é inspirada no romance homónimo de Maximo Gorki e depressa afirmou o cineasta como “o poeta da tomada de consciência”. Décadas depois, nas páginas dos Cahiers do Cinéma, Léon Moussinac haveria de escrever que ”mais do que um inventor, Pudovkine foi um génio que descobre, servindo-se do que descobriu para criar e completar o seu conhecimento através dos filmes”. A Mãe é, por ventura, a obra mais sintomática desse misto de genialidade e inquietação, justificadas no tom metafórico e simbólico das imagens arrebatadoras que criou.

O ciclo prossegue a 23 de Setembro com o clássico O Couraçado Potemkine, de Sergei Eisenstein. O mais famoso dos filmes soviéticos (e, provavelmente, o mais estudado e citado objecto cinematográfico de sempre) é uma exploração simbólica da revolta dos marinheiros do Potemkine, em 1905, filmado em Odessa, com a população local como protagonista. Através de uma rigorosa e genial montagem, Eisenstein constrói uma história cheia de paixão e tensões, pontuada com tempos fortes e simbólicos, como a famosa sequência do carrinho de bebé em queda pela escadaria.

A fechar, no dia 30, encontro marcado com uma obra praticamente desconhecida do grande público, mas que representa o momento mais alto do controverso “realismo socialista”, que haveria de marcar as décadas de 1930 e 40 na União Soviética: Tcha-paiev, dos irmãos Georgi e Sergei Vasiliev. Filmado em 1934, a saga de um heróico sol-dado bolchevique durante a revolução gerou tal entusiasmo à estreia que depressa foi rotulado como mero objecto de propaganda estalinista. O aplauso de cineastas como Eisenstein suscitou, ao longo dos anos, que o filme tenha merecido alguma atenção de críticos e teóricos de cinema.Frederico Bernardino

página 11ccinemaPéROLAS DO CINEMA

Tesouros do Cinema Soviético

Biblioteca-Museu República e ResistênciaEspaço Cidade Universitária

12, 23 e 30 de Setembro | 18h30

Entrada livre

A Galeria de Arte Urbana (GAU) já está a receber propostas de criadores que queiram ver os seus trabalhos num dos sete painéis que compõem a galeria, cujas dimensões variam entre 3 e 7 metros de altura e 4 a 10 de comprimento. A entrega das candidaturas deve ser feita até ao dia 23 de Setembro, podendo toda a informação relativa ao regulamento e condições de participação ser consultada em http://gau-lisboa.blogspot.com. Os seleccionados serão conhecidos a 30 de Setembro, devendo os trabalhos ser executados entre 10 e 16 de Outubro.

Tertúlias sobre Património no Castelo de S. Jorge

Constituições republicanas são tema de novo ciclo de conferências

Teatro de Almada procura actores para peça de Brecht

Mostra de Arte Urbana 2011 recebe candidaturas

De Setembro a Novembro, o Castelo de São Jorge recebe a segunda edição das Tertúlias de Outono. Organizadas por Gabriela Carvalho, as tertúlias pretendem constituir-se como um espaço de reflexão sobre as acessibilidades do património nos seus múltiplos aspectos. A Programação Cultural: o Património Acessível é o tema do primeiro debate, a realizar-se a 18 de Setembro, que conta com a presença de Miguel Honrado, presidente da EGEAC, EEM, e de António Lamas, presidente da Parques de Sintra.

Para assinalar os 100 anos da primeira Constituição Republicana, os dois espaços da Biblioteca Museu-República e Resistência, Cidade Universitária e Grandella, acolhem um ciclo de conferências intitulado 1911 – 2011 – Um Século de Constituições Republicanas: Direitos Fundamentais e Representação Política. Em torno da Constituição de 1911, Fernando Farelo Lopes e Ernesto Castro Leal abrem o ciclo a 14 de Setembro, às 18 horas, no Espaço Cidade Universitária. As conferências prolongam-se até 19 de Outubro e são de entrada livre.

O Teatro Municipal de Almada (TMA) realiza, nos próximos dias 19 e 20 de Setembro, um casting para seleccionar actores, com idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos, para a reposição do espectáculo Santa Joana dos Matadouros, de Bertolt Brecht. Com encenação de Bernard Sobel, o espectáculo vai estar em cena de 2 a 20 de Novembro, na Sala Principal do TMA, estando previsto que os ensaios decorram entre 1 e 31 de Outubro. Os interessados devem enviar o seu curriculo para o e-mail [email protected].

página 12ccurtas

:::Crianças:::

Baile no JardimNo arranque da temporada, o Maria Matos Teatro Municipal transforma o seu jardim num improvisado salão de baile a céu aber-to, onde bailarinos e músicos dão as boas--vindas com uma breve performance. De seguida, é tempo de convidar os presentes a experimentar algumas coreografias sim-ples. Assim será o Baile no Jardim, que terá lugar no dia 18 de Setembro, a partir das 17 horas. A entrada é livre.

:::Dança:::

Festival Flamenco de LisboaEstrella Morente, nome maior da canção andaluza, vai estar em Lisboa no âmbito do Festival Flamenco de Lisboa, este ano subordinado ao tema “A Mulher no Flamenco”. Com honras de abertura, a filha de Enrique Morente, sobe ao palco do Coliseu dos Recreios, a 15 de Setembro, para interpretar canções do seu último álbum, intitulado Mujeres. No dia 16 será a vez de assistir a actuações de Maria Juncal, Esther Merino, Alejandra Gutkin e Marta Chasqueira. Mais informações em www.festivalflamencodelisboa.com.

Cinema

- Filmes das nossas Vidas | Até 26 de Setembro | Segundas-feiras, 21h30 | Casa da Achada | www.centromariodionisio.org

exposições

- o Corpo com paisagem | Esculturas de Jorge Marín | Até 16 de Setembro | Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras

- ecos do Fado na arte portuguesa séculos xix-xxi | Até 17 de Setembro | Sala do Risco do Pátio da Galé | Entrada livre www.museudofado.pt

- play | Até 18 de Setembro | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 | 21 817 05 34

- ruin’arte | Fotografia de Gastão de Brito e Silva | Até meados de Setembro | Museu do Teatro Romano | Pátio do Aljube, 5 21 882 03 20

- Hemeroteca municipal de Lisboa: História e património Mostra documental | Até 24 de Setembro Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- L’eau et les rêves | Fotografia de Paulo Fern | Até 29 de Setembro Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 21 754 90 30

- Trabalhos de Hércules | Pintura de Josefa Galhano | Até 30 de Setembro | Biblioteca Municipal de Belém | Rua da Junqueira, 295 21 361 66 20

- m&m – mnaa/mUDe artes e Design | Museu Nacional de Arte Antiga – até 2 de Outubro | MUDE – até 4 de Setembro www.mude.pt

- a Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé

- Purificación García | Fotografia | Até 16 de Outubro | Pavilhão Preto do Museu da Cidade

página 13eem agenda

Estrella Morente

página 14eem agenda

Amadeus

- Retratos em Barro | Até 23 de Outubro | Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | Entrada livre | 21 817 06 71

- Arte universal | Pintura, fotografia e tapeçaria | Até 31 de Outubro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella 21 771 23 10

- Transitions - Honrar o Passado, Seguir em Frente | Até 13 de Novembro | Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva | www.fasvs.pt

- Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de Novembro | Instituto Superior Técnico de Lisboa Átrio do pavilhão central | Entrada livre | 21 841 76 22

MúSicA

- Recital de música de câmara por solistas da Orquestra Metropolitana | 16 de Setembro | 18h30 | Casa Fernando Pessoa www.mundopessoa.blogs.sapo.pt

- OutJazz | Até 30 de Setembro | Vários locais | Entrada livre | www.ncs.pt

OuTROS evenTOS

- 11 de Setembro: 10 Anos Depois: Uma Reflexão | com Daniel Escobar e João Soares | 16 de Setembro | 18h30 Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária

- Danças com História | Da Galharda à Gavotte na Corte de D. Manuel I | 18 de Setembro | 11h | Inscrição prévia: 21 880 06 20 Castelo de S. Jorge | www.castelodesaojorge.pt

:::exPOSiçõeS:::

Orphelia ReclinadaPartindo de um amontoado de caixas, Caseirão representa uma figura reclinada, um corpo sem órgãos, uma pessoa chamada Ophélia. Ou, pelo menos, dá-nos a ideia disso. Assim é Orphelia Reclinada, uma exposição de fotografia que inaugura a 15 de Setembro, na Casa Fernando Pessoa. As naturezas-mortas são metáforas, mas não será a metáfora designada como a essência da poesia? Descubra por si mesmo!

:::TeATRO:::

AmadeusDa autoria de Peter Schaffer, Amadeus cruza teatro, música e ficção histórica para contar a história da vingança empreendida por Salieri (Diogo Infante), compositor da corte austríaca no século XVIII, contra Mozart (Ivo Canelas). Galardoado com o Prémio Tony em 1981, na categoria de Melhor Peça, Amadeus foi adaptado ao cinema por Milos Forman em 1984, tendo sido distinguido com oito Óscares, incluindo o de Melhor Filme. A peça está em cena até 6 de Novembro, no Teatro Nacional D. Maria II, numa encenação de Tim Carroll. Para além dos protagonistas, o espectáculo conta com as interpretações de Carla Chambel, João Lagarto e Manuel Coelho, entre outros.