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ESCALAS E TESTES NA DEMNCIA

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncia

2. Edio

2007

COORDENADORES Alexandre de Mendona Manuela Guerreiro PARTICIPANTES Alexandre Castro Caldas Alexandre de Mendona Ana Nina Ana Paula Silva Ana Silvestre Ana Verdelho Andrew Kertsz Antnio Barros Antnio Leuschner Carlos Garcia Carlos Roldo Vieira Carolina Garrett Cludia Guarda Duarte Falco lia Baeta Flix Neto Filipa Ribeiro Filomena Santos Gilberto Pereira Graa Melo Helena Pedrosa Horcio Firmino Isabel Monteiro Isabel Santana

Isabel Tracana Joo Barreto Joaquim Cerejeira Jos Barros Lara Caeiro Lia Fernandes Manuel Gonalves Pereira Manuela Guerreiro Margarida Sobral Maria Amlia Botelho Maria Odete Vieira Mrio Simes Martin Orrell Olvia Robusto Leito Raimundo Mateos Ricardo Paiva Lopes Roslia Fonseca Sandra Gin Sara Cavaco Sofia Madureira Snia Fonseca Snia Prola Tiago Mendes Tiago Reis Marques

NDICEEscala de Deteriorao Global (GDS) Avaliao Cnica da Demncia (CDR) Avaliao Breve do Estado Mental.............................................................................

9 15 31 37 65 69 73 93 97 101 105 109 113 117 120

..............................................................................

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Escala de Avaliao da Doena de Alzheimer (ADAS) Escala de Depresso Geritrica (GDS)

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Escala Cornell para a Depresso na Demncia (CSDD) Inventrio Neuropsiquitrico (NPI)

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Inventrio de Comportamento Frontal

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Escala de Demncia (Escala de Blessed)

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Avaliao da Incapacidade Funcional na Demncia (DAD) Entrevista de Zarit de Sobrecarga do Cuidador Escala de Queixas de Memria (SMC)

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Escala de Actividades Instrumentais de Vida Diria (IADL) Escala de Satisfao com a Vida (SWLS) Outros Instrumentos

....................................

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PREFCIO 1. EDIOEste volume uma colectnea de testes psicolgicos e escalas de uso na clnica e na investigao tendo em vista a avaliao do estado mental de adultos. Corresponde seleco levada a cabo pelos membros do Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Demncias. O objectivo o de uniformizar no nosso pas os instrumentos que o Grupo considerou de uso mais corrente e adequado avaliao e registo dos aspectos cognitivos, comportamentais/psicolgicos e de desempenho nas actividades do dia a dia, particularmente das pessoas que ultrapassaram a idade mdia da vida. Pretende-se, portanto, evitar que sejam utilizadas diferentes verses dos diversos instrumentos aqui coleccionados permitindo, deste modo, uma melhor comparao de resultados entre diferentes centros. Repare-se que, em certa altura, se reuniram oito verses de um determinado teste em uso em Portugal. Os testes psicolgicos e escalas aqui reunidos so todos estrangeiros j que se considerou que tinham maior aceitao, tendo em vista uma publicao numa revista de projeco no estrangeiro ou uma apresentao numa reunio de mbito internacional. As tradues dos instrumentos reunidos nesta coleco ficaram a cargo de pessoas escolhidas pelo Grupo tendo em conta a sua experincia quer na rea a que cada instrumento se dirige, quer no uso desse instrumento. Foi depois pedida, aos autores dos diferentes testes e escalas, aprovao e autorizao para a divulgao e uso das tradues.

O Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Demncias

PREFCIO 2. EDIOAlguns anos anos volvidos sobre a primeira edio das Escalas e Testes na Demncia, e esgotados de resto os exemplares iniciais, foi-se tornando bvia a necessidade de proceder segunda edio. Nesse sentido, os membros do Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Demncias reuniram-se em Condeixa, em Maro de 2006. No encontro decidiu-se incluir novos instrumentos, abrangendo reas to importantes como a avaliao das queixas de memria, a aprendizagem de listas de palavras, as actividades instrumentais de vida diria, a sobrecarga dos cuidadores e a avaliao especfica de tipos de demncia como a demncia fronto-temporal. De realar a colaborao de vrios investigadores de grande mrito que no tinham participado nas fases antecedentes do projecto. Conseguiu-se, na segunda edio, incluir vrios dos instrumentos propostos, outros no foi ainda possvel por vicissitudes diversas. Na reunio de Condeixa foi tambm estabelecido acrescentar, aos instrumentos considerados de interesse geral, uma lista com escalas e testes de uso mais restrito, mencionando o contacto dos investigadores que neles tm trabalhado; esta lista consta agora na parte final do livro. Um aspecto tambm consensual foi a necessidade de aperfeioar a validao dos instrumentos includos, incentivando o esforo que vrias equipas tm desenvolvido com esse propsito. Sempre que possvel, incluram-se dados de validao para a populao portuguesa, e bem assim as referncias bibliogrficas pertinentes. Tambm a recomendao de dar publicao um carcter mais prtico e manusevel foi seguida na presente edio. As Escalas e Testes na Demncia so, presentemente utilizadas de um modo alargado e uniforme, pelos profissionais interessados nesta rea, em todo o pas. Antecipamos que, no futuro, possam facilitar ainda mais a colaborao entre profissionais e centros, no mbito da assistncia e da investigao cientfica da mais elevada qualidade. Para terminar uma palavra de agradecimento ao laboratrio Novartis, cujo generoso patrocnio tem possibilitado, desde os primeiros momentos, a consecusso do projecto das Escalas e Testes na Demncia.

Os Coordenadores

ESCALA DE DETERIORAO GLOBALGLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS)

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Olvia Robusto Leito, Ana Nina, Isabel [email protected]

ESCALA DE DETERIORAO GLOBALGLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS)Reisberg B, Ferris SH, Leon MJ, Crook T. 1982. The Global Deterioration Scale (GDS) for assessment of primary degenerative dementia. American Journal of Psychiatry 139: 1136-9. Reisberg B, Ferris S, Schulman et al. 1986. Longitudinal course of normal aging and progressive dementia of Alzheimers type: a prospective study of 106 subjects over a 3.6 year mean interval. Progress in Neuro-psychopharmacology and Biological Psychiatry 10: 571-8.

Nome: Idade: Habilitaes: Sexo: Profisso: Estado civil: Data: / /

Estdio GDS 1. Sem Declnio Cognitivo 2. Declnio Cognitivo Muito Ligeiro 3. Declnio Cognitivo Ligeiro 4. Declnio Cognitivo Moderado 5. Declnio Cognitivo Moderadamente Grave 6. Declnio Cognitivo Grave 7. Declnio Cognitivo Muito Grave

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ESCALA DE DETERIORAO GLOBAL (GDS)(Escolha o nvel global mais apropriado, de acordo com a cognio e funo, e MARQUE S UM)

1. Ausncia de queixas subjectivas de dfice de memria. Sem dfice de memria evidente durante a entrevista clnica. 2. Queixas subjectivas de dfice de memria, mais frequentemente nas seguintes reas: a) esquecimento do local onde colocou objectos familiares; b) esquecimento de nomes antes bem conhecidos. Sem dfice de memria objectivo durante a entrevista clnica. Sem dfice objectivo no emprego ou em ocasies sociais. Preocupao legtima em relao aos sintomas. 3. Ocorrncias precoces de dfice claro. Manifestaes em mais do que uma das seguintes reas: a) O paciente pode ter-se perdido quando viajava para um local desconhecido. b) Os colegas do-se conta do desempenho relativamente pobre do paciente. c) As dificuldades em encontrar palavras e/ou nomes tornam-se evidentes para as pessoas mais prximas. d) O paciente pode ler um texto, ou um livro, e reter relativamente pouco. e) O paciente pode apresentar facilidade diminuda em recordar os nomes de pessoas a quem apresentado. f) O paciente pode ter perdido, ou colocado em local errado, um objecto de valor. g) Os testes clnicos podem evidenciar dfice de concentrao. Dfice de memria objectivo, evidente s no decurso duma entrevista intensiva. Diminuio de desempenho em ocupaes laborais de maior exigncia, e em situaes sociais. O paciente comea a manifestar denegao. Ansiedade ligeira a moderada que acompanha frequentemente os sintomas. 4. Dfices claramente evidentes em entrevista clnica cuidadosa Dfice manifesto nas seguintes reas: a) decrscimo no conhecimento de acontecimentos correntes e recentes. b) Pode apresentar algum dfice de memria na sua prpria histria pessoal. c) Dfice de concentrao evidenciado nas subtraces seriadas. d) Diminuio da capacidade para viajar, gerir as finanas, etc.11

Frequentemente ausncia de dfice nas seguintes reas: a) Orientao no tempo e no espao. b) Reconhecimento de pessoas e rostos familiares. c) Capacidade de viajar para locais conhecidos. Incapacidade para executar tarefas complexas. A denegao o mecanismo de defesa dominante. Embotamento dos afectos e desistncia em situaes de desafio. 5. O paciente no consegue sobreviver sem alguma assistncia. Durante a entrevista, o paciente incapaz de se recordar de aspectos relevantes da sua vida actual, p. ex.: a) do seu endereo, ou do seu nmero de telefone, que tem desde h muitos anos. b) Dos nomes dos seus familiares mais prximos (tais como os seus netos). c) Do nome do liceu (escola secundria), ou da faculdade em que se formou. Apresenta frequentemente alguma desorientao relativamente ao tempo (data, dia da semana, estao do ano, etc), ou ao local. Uma pessoa escolarizada pode ter alguma dificuldade na subtraco em sries de 4 em 40, ou de 2 em 20. As pessoas neste nvel retm a lembrana dos factos mais importantes relativamente a si prprios, e a outros. Sabem invariavelmente os seus prprios nomes, e conhecem, geralmente, os nomes do conjuge e dos filhos. No precisam de auxlio para os cuidados de higiene, nem para as refeies, mas podem ter dificuldade na escolha da roupa adequada para vestir. 6. Podem ocasionalmente esquecer-se do nome do conjuge de quem dependem inteiramente para sobreviver. Podem de todo no se aperceber de todos os acontecimentos e experincias recentes das suas vidas. Retm alguma noo do que os rodeia, do ano, da estao do ano, etc. Podem ter dificuldade em contar de 1 at 10, em ordem decrescente, e por vezes em ordem crescente. Necessitaro de alguma assistncia nas actividades da vida diria: a) podem ficar incontinentes. b) Necessitaro de assistncia para viajar, mas podero, ocasionalmente, ser capazes de viajar para locais conhecidos. O ritmo diurno encontra-se frequentemente alterado. Lembram-se quase sempre do seu prprio nome.12

frequente continuarem a ser capazes de distinguir, no meio em que vivem, as pessoas conhecidas das no conhecidas. Ocorrem alteraes emocionais e da personalidade. So muito variveis e incluem: a) comportamento delirante, isto , o paciente pode acusar o seu cnjuge de ser uma pessoa impostora; pode falar para figuras imaginrias sua volta, ou para a sua prpria imagem reflectida no espelho. b) Sintomas obsessivos, isto , a pessoa pode executar, repetida e sistematicamente, actividades simples de limpeza. c) Podem ocorrer: sintomas de ansiedade, de agitao e mesmo um comportamento violento antes inexistente. d) Abulia cognitiva, isto , perda da fora de vontade, por o indivduo no conseguir manter um pensamento at completar uma aco. 7. Ao longo deste nvel vo sendo perdidas todas as faculdades verbais. Na fase inicial deste nvel as palavras e as frases so faladas, mas o discurso muito limitado. Mais tarde deixa de haver discurso apenas sons grunhidos. Incontinente; requer assistncia na higiene e na alimentao. As competncias psicomotoras bsicas (como por ex. a capacidade de andar) vo sendo perdidas com a progresso deste nvel. O crebro parece no ser mais capaz de comandar o corpo. Presena frequente de sinais e sintomas neurolgicos difusos e corticais.

Clnico:

Data:

/

/

2000 Traduo para portugus por Olvia Robusto-Leito, e Ana Nina (C. Psicogeriatria da Misericrdia de Lisboa), validada por Isabel Monteiro,M.D e Barry Reisberg, M.D,.. e reproduzida com permisso. 1983 por Barry Reisberg, M.D. Reservados todos os direitos. A permisso vlida para utilizao no comercial at Abril de 2010.13

AVALIAO CLNICA DA DEMNCIACLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Carolina Garrett, Filomena Santos, Isabel Tracana, Joo Barreto, Margarida Sobral, Roslia [email protected]

AVALIAO CLNICA DA DEMNCIACLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)Hughes CP, Berg L, Danzinger LW, Coben LA and Martin RL, 1982, British Journal of Psychiatry 140; 566-572. Morris J, 1993. The CDR: current version and scoring rules. Neurology 43; 2412-13.

ENTREVISTA Trata-se de uma entrevista semi-estruturada. Por favor faa todas as perguntas. Se achar necessrio, faa perguntas adicionais que ajudem a determinar o estadio do doente. Registe as informaes adicionais.

Identificao:

Data:

/

/

Comentrios:

Entrevistador:

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QUESTIONRIO PARA O CUIDADORMEMRIA 1. O seu marido/A sua mulher tem problemas de memria ou de raciocnio?SIM NO

a) Se sim, estes so persistentes (constantes, contnuos)?SIM NO

2. capaz de recordar uma pequena lista? (compras...)Geralmente Algumas vezes Raramente

3. Tem notado perda de memria no ltimo ano?SIM NO

4. capaz de recordar acontecimentos recentes?Geralmente Algumas vezes Raramente

5. A perda de memria interfere com as actividades dirias que o doente era capaz de realizar h uns anos atrs)?SIM NO

6. capaz de recordar acontecimentos importantes em poucas semanas? (aniversrio, viagem, visita...)Geralmente Algumas vezes Raramente

7. capaz de recordar pormenores desses acontecimentos?Geralmente Algumas vezes Raramente

8. capaz de recordar acontecimentos importantes da sua vida passada? (data de nascimento, casamento, emprego...)Geralmente Algumas vezes Raramente

Conte-me algum acontecimento que tenha ocorrido recentemente (dentro do ltimo ms), um pouco diferente do habitual (um passeio, uma visita, uma festa...) para que quando falar com o seu marido/ a sua mulher possa ficar com uma ideia sobre a sua memria. (ter ateno aos pormenores: dia, altura do dia, local, quem estava presente, o que aconteceu, etc. ...) 9. Data de Nascimento17

10. Local de Nascimento 11. ltima escola em que andou Nome: Local: Nvel de escolaridade: 12. Qual foi a principal ocupao/ profisso do doente (ou cnjuge)?

13. Qual foi o ltimo emprego (ou do cnjuge)?

14. Quando se reformou (ou cnjuge) e porqu?

ORIENTAO 1. Sabe o dia do msGeralmente Algumas vezes Raramente ?2

2. Sabe o msGeralmente Algumas vezes Raramente ?

3. Sabe o anoGeralmente Algumas vezes Raramente ?

4. Sabe o dia da semanaGeralmente Algumas vezes Raramente ?

5. Tem dificuldades com as relaes temporais? (em situar os acontecimentos no tempo uns em relao aos outros?)Geralmente Algumas vezes Raramente ?

6. Consegue orientar-se em ruas familiares?Geralmente Algumas vezes Raramente ?

7. Consegue orientar-se fora da sua rea de residncia?Geralmente Algumas vezes Raramente ?

8. Consegue orientar-se dentro de casa?Geralmente2

Algumas vezes

Raramente

?

? significa quando o cuidador no tem informaes suficientes para poder responder

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JUZO E RESOLUO DE PROBLEMAS 1. Como considera, actualmente, a capacidade do seu marido/da sua mulher para resolver problemas? i) Como sempre ii) Boa, mas no tanto como anteriormente iii) Suficiente iv) M v) Sem qualquer capacidade 2. Qual a sua capacidade para lidar com pequenas somas de dinheiro (trocos, gorjetas...)?Sem defeito Defeito moderado Defeito grave ?

3. Qual a capacidade para lidar com assuntos financeiros mais complexos (pagar contas, verificar livro de cheques,...)?Sem defeito Defeito moderado Defeito grave ?

4. Como lida com um acidente em casa (pequeno incndio, fuga de gua, etc...) i) Igual a antes da doena comear ii) Pior do que antes da doena, devido s alteraes de memria ou de raciocnio iii) Pior do que antes da doena, devido a outras razes - quais?

5. Compreende o que se passa e aquilo que se lhe explica?Geralmente Algumas vezes Raramente ?

6. Comporta-se apropriadamente nas situaes sociais e na interaco com os outros?Geralmente Algumas vezes Raramente ?

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ACTIVIDADE NA COMUNIDADE3OCUPAO 1. Ainda trabalha?SIM NO No aplicvel

2. Se no, as alteraes de memria interferiram na deciso de se reformar?SIM NO No aplicvel

3. Se sim, tem dificuldades pelas alteraes de memria ou de raciocnio?Geralmente Algumas vezes Raramente No aplicvel

ACTIVIDADE SOCIAL 4. Alguma vez conduziu carro (ou outro veculo motorizado)?SIM NO No aplicvel

Se sim, ainda conduz?SIM NO No aplicvel

Se no conduz, devido s alteraes de memria ou de raciocnio?SIM NO No aplicvel

5. Se ainda conduz h problemas ou risco por causa das alteraes de memria ou de raciocnio?SIM NO No aplicvel

6. capaz, sozinho, de comprar o necessrio? i) Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer compra ii) Algumas vezes - Compra algumas coisas mas traz em duplicado e esquece outras iii) Geralmente iv) ? 7. capaz de realizar, de forma independente, alguma actividade fora de casa? i) Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer actividade ii) Algumas vezes Limitada e/ou de rotina(ex. participao superficial na Igreja; ida ao cabeleireiro...)

iii) Geralmente Participao consciente em actividades (ex. votar) iv) ?3

Actividades na comunidade: ir igreja, visitar amigos ou familiares, actividades polticas, organizaes profissionais, associaes recreativas, voluntariado, programas educativos...

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8. Tem alguma funo social fora de casa e da famlia?SIM NO

Se no, porqu? 9. Um observador ocasional v que se trata de uma pessoa doente pelo seu comportamento?SIM NO ?

10. Se institucionalizado, participa em funes sociais?SIM NO

ACTIVIDADES EM CASA E PASSATEMPOS4 1a. Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alteraes ocorreram no desempenho das actividades domsticas?

1b. Que tarefas ainda consegue realizar correctamente?

2a. Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alteraes ocorreram no desempenho dos seus passatempos?

2b. Que passatempos ainda consegue realizar correctamente?

3. Se institucionalizado, que actividades domsticas e passatempos ainda consegue realizar correctamente?

ACTIVIDADES DO DIA-A-DIA 4. Capacidade na execuo das tarefas domsticas?Sem defeito Defeito moderado Defeito grave

Por favor descreva-as:

4

Tarefas domsticas: cozinhar, lavar e passar a roupa, limpeza da casa, compras de mercearia, pr o lixo no local apropriado, limpeza dos ptios, reparaes simples...Passatempos: costura, pintura, artesanato, leitura, fotografia, jardinagem, jogos, cinema, desporto...

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5. A que nvel capaz de realizar tarefas domsticas simples e rotineiras: a) Sem actividade significativa (executa actividades simples, tal como, fazer a cama com muita superviso) b) Limitado a algumas tarefas simples (com superviso lava pratos razoavelmente bem, pe a mesa...) c) Independente em algumas actividades (p. ex. manuseia aparelhos, p ex. o aspirador, a televiso; prepara refeies simples) d) Executa todas as tarefas, mas com algum defeito e) Executa, como habitualmente, todas as actividades

CUIDADO PESSOAL A VESTIR a. b. c. d. Normal sem ajuda Pequena ajuda, ocasiona/ botes mal colocados Sequncia errada e com esquecimento de peas Incapaz de se vestir

B HIGIENE E ARRANJO a. b. c. d. Normal sem ajuda Tem que se chamar a ateno Algumas vezes necessita de ajuda Necessita sempre ou quase sempre de ajuda

C ALIMENTAO a. b. c. d. Limpo, utiliza correctamente os utenslios Suja tudo e utiliza apenas a colher S consegue comer, sem ajuda, slidos simples Tem que ser alimentado

D CONTROLE ESFINCTERIANO a. b. c. d. Normal, controle completo Urina, ocasionalmente, na cama Urina, frequentemente, na cama Totalmente incontinente

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QUESTIONRIO PARA O DOENTEMEMRIA 1. Tem problemas de memria ou de raciocnio?SIM NO

2. H pouco o seu (marido, mulher,....) contou-me um acontecimento importante que se passou, recentemente, consigo. Quer contar-me o que aconteceu? (incentivar para que sejam referidos pormenores, tais como, datas, local, pessoas envolvidas, etc. ...) [caso necessrio, identifique qual o acontecimento].Correcto Parcialmente correcto Incorrecto

3. Vou dizer-lhe uma morada que quero que decore. Dentro de alguns minutos vou pedir-lhe que a diga novamente. Repita a morada depois de eu lha dizer (at um mximo de trs repeties) [assinale os elementos correctos]. Joo Silva, Rua da Fbrica, 29, Vila Real 1 2 3 4 5 Joo Silva, Rua da Fbrica, 29, Vila Real 1 2 3 4 5 Joo Silva, Rua da Fbrica, 29, Vila Real 1 2 3 4 5 ptimo, agora no se esquea desta morada. 4. Quando nasceu 5. Onde nasceu 6. Qual foi a ltima escola que frequentou? Nome Local Nvel de escolaridadeCorrecto Correcto Correcto Incorrecto Incorrecto Incorrecto Correcto Correcto Incorrecto Incorrecto

7. Repita a morada que lhe disse h pouco [assinale os elementos correctos]. Joo Silva, Rua da Fbrica, 29, Vila Real 1 2 3 4 5 8. Qual /foi a sua principal profisso? (ou do cnjuge)Correcto Incorrecto

9. Qual /foi o seu ltimo emprego? (ou do cnjuge)Correcto Incorrecto 23

10. Quando que se reformou. Porqu? (ou o cnjuge)Correcto Incorrecto

ORIENTAO 1. Quantos so hoje? 2. Em que ms estamos? 3. Em que ano estamos? 4. Que dia da semana hoje? 5. Qual o nome desta casa? 6. Em que terra estamos?Correcto Correcto Correcto Incorrecto Incorrecto Incorrecto

Correcto Correcto Correcto

Incorrecto Incorrecto Incorrecto

7. Sem olhar para o relgio, diga-me que horas so? ( 1 hora) Correcto Hora actual Hora referida

Incorrecto

8. Quem que o acompanhou consulta? Diga-me o nome e o parentesco.Correcto Incorrecto

JUIZO E RESOLUO DE PROBLEMAS Se a primeira resposta do doente no merecer a pontuao mxima, insistir at compreender bem qual a capacidade do doente na compreenso do problema. Pontue a resposta mais aproximada. SEMELHANAS Se eu lhe perguntar qual a semelhana entre uma laranja e uma banana, uma resposta certa dizer-me que so ambas frutas. Diga-me agora em que..so semelhantes (parecidos): 1. Co e Leo Animais, mamferos, carnvoros (qualquer elemento abstracto) Concreto (tm 4 patas, cauda, pelos ...) Sem sentido ou no sabe 0 1 2

2. Mesa e cadeira Moblia, mveis.... 0 Concreto (de madeira, com ps, servem para a cozinha, sala de jantar...) 1 Sem sentido ou no sabe 224

DIFERENAS Se eu lhe perguntar qual a diferena entre faca e foice, uma resposta certa dizer-me que a faca um utenslio para cortar alimentos e a foice para cortar erva. Diga-me agora em que so diferentes: 1. Acar e Vinagre P. ex. Doce e cido ou azedo P. ex. D exemplos concretos (para pr no caf e para as saladas) Sem sentido ou no sabe 2. Mentira e Erro P. ex. Intencional No intencional P. ex. S explica uma Sem sentido ou no sabe 3. Quantas moedas de 5 cntimos so necessrias para ter 20 cntimosCorrecto Incorrecto

0 1 2

0 1 2

4. Quantas notas de 100 Euros so necessrias para ter 1500 Euros?Correcto Incorrecto

5. Subtraia 3 a 30 e depois v subtraindo 3 ao resultado obtido.Correcto Incorrecto

CRTICA 6. Se chegasse a uma cidade desconhecida e quisesse entrar em contacto com um amigo que l vivesse mas no soubesse a sua morada, como faria? Consultava a lista telefnica, telefonava a um amigo comum 0 Perguntava a um polcia 1 Sem sentido ou no sabe 2 7. O que faria se visse fumo a sair da janela de um seu vizinho? Chamava os bombeiros, avisava as pessoas e/ou ajudava. D apenas uma alternativa correcta. Sem sentido ou no sabe 8. Autocrtica: Porque veio ao mdico? Qual o seu estado de sade? etc. ...(insight)Bom Razovel Mau 25

2 1 0

DESENHO DO RELGIO Pedir para desenhar um relgio redondo, colocando todas as horas e os ponteiros a marcar nas 11 e 10.

Regras de Cotao (Strub, RL & Black, FW; 1977 The Mental Status Examination in Neurology, pag. 93-95) 0 - Mau Desenho no reconhecvel ou distoro grosseira. 1 - Suficiente O relgio deve conter um dos seguintes: face aproximadamente circular; nmeros de 1 a 12. 2 - Bom O relgio deve conter dois dos seguintes: face circular; nmeros de 1 a 12; colocao simtrica dos nmeros. 3 - Excelente Representao perfeita ou quase perfeita. Considerar normal uma pontuao a 2.

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AVALIAO CLNICA DA DEMNCIACLINICAL DEMENTIA RATING (CDR)

Exemplo regra 10 0.5 1 2 3

Exemplo regra 40 0.5 1 2 3

Exemplo regra a0 0.5 1 2 3

CDR = 1

CDR = 1

CDR = 2

Exemplo regra 20 0.5 1 2 3

Exemplo regra 50 0.5 1 2 3

Exemplo regra b0 0.5 1 2 3

CDR = 2

CDR = 0.5

CDR = 1

Exemplo regra 30 0.5 1 2 3

Exemplo regra 60 0.5 1 2 3

Exemplo regra c0 0.5 1 2 3

CDR = 1

CDR = 0.5

CDR = 0.5

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REGRAS Use todas as informaes disponveis para fazer o melhor juzo possvel. Pontue cada categoria (M, O, JRP, AC, CPs, Cpes) da forma mais independente possvel. Pontue o grau de perda em relao ao desempenho anterior. Pontue apenas a incapacidade devida perda cognitiva e no a incapacidade provocada por alterao motora, depresso ou perturbao da personalidade. Assinale apenas uma pontuao por categoria, sempre que existam dvidas entre duas pontuaes (p. ex. ligeira (1) ou moderada (2), escolha a que corresponde maior incapacidade. A afasia deve ser tida em conta tanto na avaliao das funes verbais como das no verbais em cada domnio. Se a afasia maior do que o grau de demncia, pontue de acordo com a demncia global. Para isso necessrio acrescentar informaes sobre funes cognitivas no verbais. O CDR global resulta das pontuaes em cada uma das seis categorias (box scores), tal como se segue.

PONTUAO MEMRIA (M) A CATEGORIA PRIMRIA, TODAS AS OUTRAS SO CATEGORIAS SECUNDRIAS (CS). 1. Se pelo menos 3 CS so = a M ento CDR = M 2. Se 3 ou + CS so > (ou (ou 4 anos 4,4 + 2,7 8,3 + 3,9 13,7 +5,6

1-4 anos 5,3 + 3,2 8,4 + 3,6 12,2 +5,8

>4 anos 3,6 + 2,0 5,9 + 3,4 8,3 + 1,5

1-4 anos 1,9 + 2,2 3,6 + 2,5 3,1 + 3,3

>4 anos 0,8 + 1,1 2,4 + 2,0 5,3 + 5,4

Analfabetos (no foram consideradas necessrias divises por grupos etrios) 18,2 + 9,3 13,4 + 7,1 4,8 + 2,8

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ESCALA DE DEPRESSO GERITRICAGERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS)

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Joo Barreto, Antnio Leuschner, Filomena Santos, Margarida [email protected]

ESCALA DE DEPRESSO GERITRICAGERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS)Yesavage et al. (1983) Development and validation of a geriatric depression screening scale J. Psychiatric Res. 17:37-49

Nome: Idade: Data de Nascimento: / /

Responda Sim ou No consoante se tem sentido de h uma semana para c: Sim1. *Est satisfeito(a) com a sua vida? 2. *Ps de lado muitas das suas actividades e interesses? 3. *Sente a sua vida vazia? 4. *Fica muitas vezes aborrecido(a)? 5. Tem esperana no futuro? 6. Anda incomodado(a) com pensamentos que no consegue afastar? 7. *Est bem disposto(a) a maior parte do tempo? 8. *Tem medo que lhe v acontecer alguma coisa de mal? 9. *Sente-se feliz a maior parte do tempo? 10. *Sente-se muitas vezes desamparado(a)? 11. Fica muitas vezes inquieto(a)? e nervoso(a)? 12. *Prefere ficar em casa, em vez de sair e fazer coisas novas? 13. Preocupa-se muitas vezes com o futuro? 14. *Acha que tem mais problemas de memria do que as outras pessoas? 15. *Pensa que bom estar vivo(a)? 16. Sente-se muitas vezes desanimado(a) e abatido(a)? 17. *Sente-se intil? 18. Preocupa-se muito com o passado? 19. Acha a vida interessante? 20. difcil para si comear novas actividades? S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

NoN N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

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Sim21. *Sente-se cheio(a)de energia? 22. *Sente que para si no h esperana? 23. *Pensa que a situao da maioria das pessoas passa melhor do que a sua? 24. Aflige-se muitas vezes com pequenas coisas? 25. Sente muitas vezes vontade de chorar? 26. Tem dificuldade em se concentrar? 27. Gosta de se levantar de manh? 28. Prefere evitar encontrar-se com muitas pessoas? 29. Tem facilidade em tomar decises? 30. O seu pensamento to claro como era dantes? S S S S S S S S S S

NoN N N N N N N N N N

Pontuao da GDS de 30 itens: 1 ponto para as respostas Sim nas questes: 2-4, 6, 8,10-14, 16-18, 20, 22-26, 28 1 ponto para as respostas No nas questes: 1, 5, 7, 9, 15, 19, 21, 27, 29, 30 0 -10 = ausncia de depresso 11-20 = depresso ligeira 21-30= depresso grave Pontuao da GDS de 15 itens: 1 ponto para as respostas Sim nas questes: 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15 1 ponto para as respostas No nas questes: 1, 5, 7, 11, 13 0 -5 = sem depresso > 5 = depresso NOTA: estes pontos de corte so os do trabalho original.

O autor considera que a escala est no domnio pblico

67

ESCALA CORNELL PARA A DEPRESSO NA DEMNCIACORNELL SCALE FOR DEPRESSION IN DEMENTIA

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO:

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Carlos Roldo Vieira, Ricardo Paiva Lopes, Maria Odete [email protected]

ESCALA CORNELL PARA A DEPRESSO NA DEMNCIACORNELL SCALE FOR DEPRESSION IN DEMENTIAAlexopulos Gas, Abrams RC, Young RC, Shamolan CA. 1988. Cornell Scale for Depression in Dementia. Bilogical Psychiatry 23: 271-84

Nome: Idade: Data / / Sexo:

Cotao A = no avalivel 0 = ausente 1 = ligeiro ou intermitente 2 = grave

A avaliao deve basear-se nos sintomas e sinais que ocorreram na semana anterior entrevista. No pontuar se os sintomas resultarem de incapacidade fsica ou doena. As perguntas so feitas a quem preste cuidados ao doente. A. Sinais relacionados com o humor 1. Ansiedade Expresso ansiosa, ruminaes, preocupaes 2. Tristeza Expresso triste, voz triste, choro fcil 3. Falta de reactividade a acontecimentos agradveis 4. Irritabilidade Facilmente aborrecido, impacincia B. Perturbaes comportamentais 5. Agitao Inquietude, torcer as mos, puxar os cabelos 6. Lentificao de movimentos, discurso ou reaces 7. Queixas somticas mltiplas (se s houver sintomas GI cotar 0)

a a a a

0 0 0 0

1 1 1 1

2 2 2 2

a a a

0 0 0 0

1 1 1 1

2 2 2 2

8. Perda de interesse a Menor envolvimento nas actividades habituais (cotar s se a mudana foi repentina, i.e., em menos de um ms)

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C. Sinais fsicos 9. Perda de apetite (Comer menos que habitual) 10. Perda de peso ( cotar 2 se superior a 2,5 Kg num ms)

a a

0 0 0

1 1 1

2 2 2

11. Perda de energia, fadiga fcil, incapaz de manter actividades a (cotar s se a mudana foi repentina, i.e., em menos de um ms) D. Funes cclicas 12. Variao diurna do humor Sintomas mais acentuados durante a manh 13. Insnia inicial Adormece mais tarde do que lhe habitual 14. Despertares mltiplos 15. Insnia terminal Acorda mais cedo do que lhe habitual E. Perturbaes do pensamento 16. Suicdio Sente que no vale a pena viver, deseja morrer ou fez tentativa de suicdio 17. Baixa auto-estima Culpabiliza-se, deprecia-se, tem sentimentos de fracasso 18. Pessimismo Antecipao do pior 19. Delrios congruentes com o humor Delrios de runa, hipocondracos ou de perda Pontuao Final: Foi obtida a autorizao do autor

a a a a

0 0 0 0

1 1 1 1

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2

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INVENTRIO NEUROPSIQUITRICONEUROPSYCHIATRIC INVENTORY (NPI)

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO:

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Olvia Robusto Leito, Ana [email protected]

INVENTRIO NEUROPSIQUITRICO (INP)NEUROPSYCHIATRIC INVENTORY (NPI)Avaliao psicopatolgica compreensiva em pessoas com demnciaCummings JL, Mega M, Gray K, Rosenberg-Thompson S, Carusi DA, Gornbein J. 1994. The Neuropsychiatric Inventory: Comprehensive assessment of psychopathology in dementia. Neurology 44: 2308-14

Endereo para correspondncia:

Jeffrey L. Cummings, MD Reed Neurological Research Center UCLA School of Medicine 710 Westwood Plaza Los Angeles, CA 90095-1769 Tel.: (310)-206-5238 Fax:(310)206-5287

74

Nome: Idade: Sexo:M F

Data Entrevistador (iniciais): filha(o) No outro:

/

/

Prestador de cuidados: conjuge Reside com o paciente: Sim

Percentagem de assistncia prestada pelo entrevistado: 75%

INVENTRIO NEUROPSIQUITRICO (INP)Universidade da Califrnia, Los Angeles (UCLA)Idade Manifestaes neuropsiquitricas Delrios AlucinaesAgitao

N/A

No

Frequente (F)

Gravid. (G)

FxG

Desgaste

x x x x x x x x x x

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Nota total INP

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Depresso/disforia Ansiedade Euforia/elao Apatia/indiferena Desinibio Irritabilidade/labilidade Comportamento motor aberrante

Alteraes neurovegetativas Comportamento nocturno Apetite/alterao alimentar

x x x

0 0 0

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

1 2 3 1 2 3 1 2 3

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Diagnstico: MMSE: Idade: Sexo: Durao da doena: Escolaridade: Medicao:75

INVENTRIO NEUROPSIQUITRICO (INP):Instrues para a utilizao e para a administrao

I. Objectivo do INP O Inventrio Neuropsiquitrico (INP) tem por objectivo obter informao relativamente existncia de psicopatologia em pacientes com alteraes cerebrais. O INP foi concebido para ser aplicado em pacientes com doena de Alzheimer e outras demncias, mas pode ser til na avaliao de alteraes do comportamento noutras situaes. O INP abrange dez seces do comportamento, e duas neurovegetativas: Delrios Alucinaes Agitao Depresso Ansiedade Euforia II. Aplicao do INP Apatia Desinibio Irritabilidade Comportamento motor aberrante Comportamentos nocturnos Apetite e alteraes alimentares

A. A entrevista INP O INP baseia-se em respostas fornecidas por um cuidador informado, de preferncia algum que viva com o paciente. Na ausncia de um cuidador informado, o presente instrumento no dever ser aplicado, ou ento dever ser modificado. A entrevista no deve ser efectuada na presena do paciente, afim de facilitar uma discusso livre dos comportamentos, difcil de executar com o paciente a assistir. Quando se apresenta o INP ao cuidador, deve-se esclarecer alguns pontos, nomeadamente: o objectivo da entrevista; a pontuao frequncia, gravidade, desgaste (adiante descrito ). As respostas devem contemplar comportamentos que surgiram pela primeira vez desde o incio da doena, e que se mantm ao longo das ltimas 4 semanas, ou outro perodo definido. As respostas podem, em regra, ser respondidas com sim, ou no, e devem ser breves. Ao iniciar o inventrio diga ao cuidador: Estas perguntas foram feitas para avaliar o comportamento do seu marido ( da sua esposa, etc). Na maioria das vezes podem ser respondidas com um sim, ou no. Pedimos-lhe que tente ser breve nas respostas. Se o cuidador enveredar por respostas elaboradas, com pouca informao til, lembre-lhe a necessidade de ser breve. Algumas das questes levantadas podem causar alguma perturbao emocional, e o entrevistador deve garantir que podero discuti-las em pormenor uma vez terminado o inventrio. As perguntas devem ser formuladas exactamente como se encontram escritas. Se o cuidador no compreender a pergunta, deve-se prestar esclarecimento. Este pode ser feito reformulando a pergunta em termos alternativos.76

B. Alteraes do comportamento As perguntas referem-se a mudanas no comportamento do paciente surgidas desde o incio da doena. No so pontuados comportamentos existentes ao longo da vida do paciente e que no se alteraram com a doena, mesmo que sejam anormais (p. ex.: ansiedade, depresso). Aceitam-se para pontuao comportamentos que tenham estado presentes ao longo da vida, mas que tenham mudado desde o incio da doena (p.ex.: a pessoa foi sempre aptica, mas regista-se um aumento aprecivel da apatia durante o perodo do inqurito).O INP tipicamente utilizado para avaliar mudanas do comportamento surgidas num determinado perodo de tempo (p. ex.: nas ltimas quatro semanas, ou noutro intervalo definido). Nalguns estudos pode-se utilizar o INP para avaliar alteraes decorrentes do tratamento, ou surgidas desde a ultima observao clnica. Dever-se- ento analisar o perodo de tempo referente pergunta, para avaliar o impacto nas alteraes recentes. Sublinhe bem ao cuidador que as perguntas se referem a comportamentos surgidos, ou modificados desde o incio da doena. As perguntas podem, por exemplo, ser formuladas assim: Desde que ele/ela iniciou o tratamento com os novos medicamentos, ou: Desde que se aumentou a dose de

C. Perguntas de screening A pergunta de screening feita com o fim de determinar se existe, ou no, alterao de comportamento. Se a resposta pergunta em questo for negativa, assinale NO, e seleccione pergunta seguinte, ignorando as perguntas subsequentes. Se a resposta pergunta seleccionada for positiva, ou se houver incertezas da parte do cuidador, ou quaisquer inconsistncias entre a resposta e outra informao conhecida pelo clnico (p. ex.: o cuidador responde de forma negativa pergunta sobre euforia, mas o clnico acha que o paciente est eufrico), assinala-se a categoria com SIM, e analisa-se a questo com mais detalhe com as perguntas subsequentes. Se estas confirmam a pergunta seleccionada, determinase a gravidade e a frequncia do comportamento de acordo com os critrios referentes ao respectivo comportamento. Ao determinar a frequncia e a gravidade, utilize os comportamentos identificados pelas perguntas subsequentes como os mais aberrantes. Por exemplo se, quando lhe est a colocar as subperguntas da seco de Agitao, o cuidador referir que o comportamento de oposio particularmente problemtico, ento guie-se pelo comportamento de oposio no que diz respeito frequncia e gravidade da agitao. Se houver dois comportamentos muito problemticos, use a frequncia e a gravidade de ambos os comportamentos para pontuar o item. Por exemplo, se o paciente tem dois, ou mais, tipos de delrio, use a gravidade e a frequncia de todos os comportamentos delirantes para formular as perguntas referentes gravidade e frequncia.Pode acontecer que, nalguns casos, o cuidador responda de forma positiva pergunta de screening, e de forma negativa a todas as perguntas subsequentes. Se isso acontecer, pea ao cuidador para explicitar o motivo que o levou a responder de forma afirmativa. Se a informao fornecida for relevante no domnio do comportamento, mas em termos diferentes, o comportamento deve ser pontuado como habitualmente, em relao gravidade e frequncia. Se a resposta afirmativa original era errnea, comprometendo qualquer pergunta subsequente (subpergunta), ento substitui-se por NO na pergunta de screening.77

Algumas seces, tais como as referentes ao apetite, foram concebidas de forma a registar aumentos ou diminuies de intensidade do comportamento (aumento, ou diminuio da intensidade do apetite, ou do peso). Se o cuidador responder sim primeira das duas perguntas (houve diminuio do peso do doente?), no coloque a segunda pergunta ( houve aumento do peso do doente?), uma vez que a resposta segunda pergunta est contida na resposta primeira. Se o cuidador responder no primeira das duas perguntas, ento deve colocar a segunda pergunta.

D. Determinao da frequncia Para determinar a frequncia, diga pessoa que est a ser entrevistada: Agora desejo saber quantas vezes acontecem estes episdios [defina de acordo com a descrio dos comportamentos que, nas subperguntas, eles destacaram como sendo mais problemticos]. Acha que eles acontecem menos do que uma vez por semana, cerca de uma vez por semana, vrias vezes por semana, mas no todos os dias, ou todos os dias?. Determinados comportamentos, tais como a apatia, acabam por estar continuamente presentes, e nesses caso pode-se substituir esto constantemente presentes por todos os dias. E. Determinao da gravidade Para determinar a gravidade, diga pessoa que est a ser entrevistada: Agora desejo saber qual a gravidade desses comportamentos. Quando digo gravidade, quero dizer em que medida que isso perturba o doente. Acha que [esses comportamentos] so ligeiros, moderados, ou severos?. Em cada seco so fornecidas descries complementares que podem ser usadas para ajudar o entrevistador a clarificar cada um dos graus de gravidade. Assegure-se, em cada caso, de que o cuidador lhe d a resposta definitiva, relativamente frequncia e gravidade dos comportamentos. No adivinhe aquilo que pensa que o cuidador teria dito com base na sua discusso. Achmos que til dar ao cuidador uma folha de papel onde se encontra descrito o que frequncia, e o que gravidade (menos do que uma vez por semana, cerca de uma vez por semana, vrias vezes por semana, e diria, ou continuamente em relao frequncia; e ligeiro, moderado e severo em ralao gravidade), para que eles possam visualizar as respostas alternativas. Isto tambm poupa ao entrevistador ter que estar sempre a repetir as hipteses alternativas a cada questo. F. Designaes no aplicveis Nos doentes muito alterados, ou nos doentes com situaes mdicas especiais, pode no ser aplicvel uma srie de perguntas. Por exemplo: os pacientes acamados podem ter alucinaes ou agitao, mas no exibir comportamento aberrante. Se o clnico ou o cuidador acha que as perguntas no so apropriadas, deve assinalar-se a seco com NA (no canto superior direito de cada seco), no se registando mais dados nessa seco. Da mesma forma, se o clnico sente que as respostas no so vlidas (p. ex.: o cuidador parece no compreender, em particular, uma srie de perguntas que lhe so colocadas), assinala-se isso com NA. G. Alteraes neurovegetativas Os items 11 (sono), e 12 (apetite), foram adicionados posteriormente publicao original do INP (Cummings et al, 1994). Foram includos por serem reas problemticas comuns doena de Alzheimer e a outras demncias. Formam parte do sndroma depressivo nalguns pacientes, e foram especificamente excludos da subescala de disforia no INP, de forma a permitir que essa subescala foque os sintomas do humor. Estes dois sintomas no se encontram habitualmente includos na pontuao total do INP, e podem no se encontrar includos em todos os protocolos.78

H. Desgaste do acompanhante (D-INP) Quando todas as reas se encontram completadas, e o cuidador terminou tambm o preenchimento da frequncia e da gravidade, pode querer saber qual o desgaste sentido pelo cuidador, caso o seu protocolo inclua a avaliao do desgaste. Para isso, pergunte ao cuidador qual foi o desgaste, emocional ou psicolgico, se que ele existiu, que o comportamento acabado de discutir produziu na pessoa prestadora dos cuidados permanentes ao paciente. Esta pessoa pode avaliar o seu prprio desgaste numa escala de cinco pontos, em que 0= ausncia de desgaste, 1= mnimo; 2= ligeiro; 3= moderado; 4= moderadamente grave; 5= muito grave, ou extremamente grave. A escala de desgaste, deste instrumento, foi concebida por Daniel Kaufer, M.D.III. Pontuar o INP A frequncia pontuada da seguinte forma: 1 ocasionalmente menos do que uma vez por semana 2 muitas vezes cerca de uma vez por semana 3 frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que diariamente 4 muito frequentemente diria, ou essencial e continuamente presente A gravidade pontuada da seguinte forma: 1 ligeira provoca pouca perturbao no paciente 2 moderada mais perturbador para o paciente, mas podendo ser reorientada pelo cuidador 3 severa muito perturbador para o paciente, e difcil de reorientar A pontuao para cada seco : pontuao de seco= frequncia x gravidade. O desgaste pontuado como: 0 ausncia de desgaste 1 mnimo 2 ligeiro 3 moderado 4 moderadamente severo 5 muito severo, ou extremo. Da que para cada sector comportamental haja quatro categorias a pontuar: Frequncia Gravidade Total (frequncia x gravidade) Desgaste no cuidador A pontuao total do INP pode ser calculada pela soma dos pontos das 10 primeiras seces. Na maioria dos casos os 2 items neurovegetativos no se encontram includos na pontuao total do INP. Caso eles estejam includos deve-se especificar que a pontuao dos 12 items que se est a utilizar, em vez da dos 10. O desgaste do cuidador no includo na pontuao total; ser calculado aparte. IV. INP-Lar Foi criada uma verso do INP para lares (INP-Lar), a ser aplicada a cuidadores profissionais em ambiente institucional. O seu contedo semelhante ao do INP original; as perguntas foram re79

formuladas de modo a reflectir o facto de que o cuidador profissional no conheceu o paciente antes do incio da doena, pelo que desconhece se o comportamento actual representativo de alteraes relativamente ao comportamento pre-mrbido. As perguntas referentes ao desgaste do cuidador foram revistas de forma a avaliar o estado de ruptura ocupacional causado pelo comportamento. O INP-Lar pode ser obtido atravs do UCLA Alzheimers Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, California, 900951769. O custo de uma video-cassette para treino do INP-Lar de US $ 25,V. Video-cassette de treino As video-cassettes para aprendizagem do INP, e do INP-Lar, podem ser pedidas ao UCLA Alzheimers Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, California, 90095-1769. O custo de uma video-cassette para treino do INP-Lar de US $ 25,- (sujeito a alterao). Recomenda-se vivamente o uso de cassettes video para treinar os utilizadores e uniformizar a aplicao, caso se pretenda utilizar os instrumentos em investigao. VI. Traduo O INP encontra-se disponvel em vrias lnguas (ingls, espanhol, francs, alemo, italiano, brasileiro, portugus, holands, grego, noruegus, japons, chins, tailands e hebreu), e esto em curso mais tradues. Contacte, por favor, o Dr. Cummings no endereo abaixo indicado (seco VIII) para informao sobre a disponibilidade destas tradues. Todas as tradues passaram por um processo de traduo e retroverso por um cientista clnico bilingue, cuja lngua materna a da traduo. O tradutor encontra-se identificado para fins de correspondncia, sempre que se fornece a traduo. VII. Verso electrnica do INP O INP e o INP-Lar podem ser obtidos em diskette (no existe verso electrnica para pontuao, ou para administrao) para MacIntosh. Pode solicitar a diskette ao Dr. Cummings, para o endereo abaixo indicado (seco VIII). VIII. Direitos de autor e utilizao do INP O INP, o INP-Lar, e todas as tradues e variantes, esto protegidas por direitos de autor, inteiramente reservados a Jeffrey L. Cummings. O INP e o INP-Lar encontram-se disponveis, livres de encargos, para toda a investigao no comercial, e para fins clnicos. O uso do INP e do INP-Lar para fins comerciais (ensaios clnicos, despistes para projectos comerciais, administrao com fins lucrativos, por prestadores de cuidados de sade, etc) est sujeita a pagamento, e o uso do instrumento tem que ser negociado com o Dr. Cummings, na UCLA Alzheimers Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, California, USA 90095-1769 (tel. 310/206-5238; fax: 310/206-5287; e-mail cummings@ucla .edu). De todos os artigos e abstracts publicados, que utilizem o INP, ou o INP-Lar, deve ser enviada uma cpia ao Dr. Cummings, para que constem da bibliografia. Referncias80

A. Delrios (NA) O paciente acredita em coisas que no existem, ou no se esto a passar? Por exemplo, insiste em que algum est a tentar fazer-lhe mal, ou a roub-lo? Afirma que os seus familiares no so quem dizem ser, ou que a casa onde mora no a deles? No me refiro s desconfiana; o que eu pretendo saber se o paciente est convencido de que essas coisas lhe esto a acontecer a ele (ou ela). NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O(a) paciente acredita que corre perigo - que os outros esto a planear uma agresso contra ele (ela)? 2. O paciente acredita que est a ser roubado? 3. O paciente acredita que est a ser trado pelo cnjuge? 4. O paciente acredita que tem pessoas indesejadas a viver em sua casa? 5. O paciente acredita que o seu cnjuge, ou outros no so quem alegam ser? 6. O paciente acredita que a sua casa no o seu lar? 7. O paciente acredita que os seus familiares planeiam abandon-lo? 8. O paciente acredita que personagens da televiso, ou das revistas, esto presentemente em sua casa? 9. O paciente acredita noutras coisas invulgares que eu no tenha mencionado? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade dos delrios. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira delrios presentes, mas aparentemente inofensivos, perturbando pouco o paciente. 2. Moderada delrios perturbadores e descompensadores. 3. Acentuada delrios fortemente descompensadores e fonte de grande alterao do comportamento [a prescrio de medicamentos neurolpticos significa que os delrios assumem uma gravidade acentuada] Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo81

B. Alucinaes (NA) O paciente tem alucinaes, tais como falsas vises ou vozes? Parece ver, ouvir ou sentir coisas que no esto presentes? Com esta pergunta no nos estamos a referir s a falsas crenas, como a de afirmar que algum que faleceu ainda est vivo. O que ns queremos de facto saber , se ele tem realmente percepes anormais de sons, ou vises. NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente diz que ouve vozes, ou reage como se ouvisse vozes? 2. O paciente conversa com pessoas que no se encontram ali? 3. O paciente descreve coisas que afirma ver, e que no so vistas pelos outros, ou comporta-se como se visse coisas que os outros no veem (pessoas, animais, luzes, etc)? 4. O paciente refere sentir cheiros no sentidos pelos outros? 5. O paciente refere sentir coisas na sua pele, ou aparenta estar a sentir coisas a rastejar na pele, ou a toc-lo? 6. O paciente descreve sabores sem justificao para tal? 7. O paciente descreve outras experincias sensoriais invulgares? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade das alucinaes. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira alucinaes presentes, mas inofensivas, perturbando pouco o paciente. 2. Moderada alucinaes perturbadoras e causadoras de descompensao no paciente. 3. Acentuada alucinaes fortemente descompensadoras e fonte de grande alterao do comportamento. Pode ser necessrio o recurso a neurolpticos. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

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C. Agitao/Agresso (NA) O paciente tem perodos em que se recusa a colaborar, ou no deixa que os outros o ajudem? difcil de se lidar com ele? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente fica zangado com quem tenta tratar dele, ou ope resistncia por ex. a tomar banho, ou a mudar de roupa? 2. O paciente teimoso, e s faz as coisas como ele quer? 3. O paciente no colabora e rejeita a ajuda de terceiros? 4. O paciente apresenta algum outro comportamento que faa com que seja difcil lidar com ele? 5. O paciente grita, ou pragueja zangado? 6. O paciente bate com as portas, atira com os mveis, deita fora coisas? 7. O paciente faz meno de magoar ou bater noutras pessoas? 8. O paciente apresenta qualquer outro comportamento agressivo ou alterado? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da agitao. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira comportamento descontrolado, mas susceptvel de interveno por reconverso e tranquilizao. 2. Moderada comportamento descompensado e difcil de reconverter ou controlar. 3. Acentuada agitao muito descompensadora e fonte importante de dificuldade; risco de danos pessoais. O recurso a medicamentos muitas vezes necessrio. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

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D. Depresso/Disforia (NA) O paciente parece triste, ou deprimido? Diz que se sente triste, ou deprimido? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente tem perodos de choro ou de lamentaes indicadores de tristeza? 2. O paciente fala ou comporta-se como se estivesse triste ou desanimado? 3. O paciente desvaloriza-se, ou diz que se sente um falhado? 4. O paciente diz que uma pessoa m, ou que merece ser castigado? 5. O paciente parece muito desanimado, ou refere no ter futuro? 6. O paciente considera-se um fardo para a famlia, ou acha que a famlia passaria melhor se se visse livre dele? 7. O paciente manifesta desejo de morrer, ou fala em se matar? 8. O paciente revela algum outro sinal de depresso, ou de tristeza? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da depresso. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira a depresso causa perturbao, mas responde geralmente reconduo ou tranquilizao. 2. Moderada a depresso causa perturbao; os sintomas depressivos so espontaneamente verbalizados pelo paciente e difceis de atenuar. 3. Acentuada a depresso muito perturbadora, e uma fonte importante de sofrimento para o paciente. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

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E. Ansiedade (NA) O paciente anda muito nervoso, preocupado, ou assustado, sem razo aparente? Parece muito tenso ou inquieto? Receia ser separado de si? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente diz que anda preocupado acerca de acontecimentos planeados? 2. O paciente tem perodos em que se sente trmulo, incapaz de relaxar, ou excessivamente tenso? 3. O paciente tem perodos [ou queixas] de falta de ar, em que se engasga, ou tem soluos sem outra razo aparente a no ser o nervosismo? 4. O paciente queixa-se de sensao de desconforto na barriga, ou de palpitaes ou acelerao no corao, associados ao nervosismo? [no sendo os sintomas explicveis por sa de precria]? 5. O paciente evita certos locais ou situaes que o pem mais nervoso, tais como andar de carro, encontrar-se com amigos, ou estar no meio de multides? 6. O paciente fica nervoso e zangado quando est longe de si (ou da pessoa que cuida dele)? (Agarra-se a si, para no ser separado)? 7. O paciente denota quaisquer outros sinais de ansiedade? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da ansiedade. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira a ansiedade causa perturbao, mas responde geralmente reconduo ou tranquilizao. 2. Moderada a ansiedade causa perturbao; os sintomas ansiosos so espontaneamente verbalizados pelo paciente e difceis de atenuar. 3. Acentuada a ansiedade muito perturbadora, e uma fonte importante de sofrimento para o paciente. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

85

F. Elao/Euforia (NA) O paciente parece muito animado, ou feliz, sem razo aparente? No me refiro alegria normal, por encontrar amigos, receber prendas, ou estar com a famlia. O que eu pretendo saber, se paciente denota um bom-humor persistente e anormal, ou se acha graa a coisas que no tm piada para os outros? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente aparenta sentir-se bem demais, ou estar demasiado feliz, diferente do que lhe habitual? 2. O paciente acha graa e ri de coisas a que os outros no acham graa? 3. O paciente parece ter um sentido de humor infantil, com tendncia para troar ou se rir despropositadamente, como quando algo desagradvel acontece aos outros)? 4. O paciente conta piadas, ou faz comentrios, a que os outros acham pouca piada, mas que tm muita graa para ele? 5. O paciente faz partidas, tais como beliscar os outros ou jogar s escondidas, s para se divertir? 6. O paciente costuma gabar-se, ou achar-se com mais talentos ou bens do que tem na realidade? 7. O paciente denota quaisquer outros sinais de sensao de bem estar, ou de se sentir demasiado feliz? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da elao. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira a elao notada pelos amigos e pela famlia, mas no causadora de perturbao. 2. Moderada a elao nitidamente anormal. 3. Acentuada a elao muito marcada; o paciente anda eufrico, achando graa a quase tudo. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

86

G. Apatia/Indiferena (NA) O paciente perdeu o interesse no mundo que o rodeia? Perdeu o interesse em fazer coisas, ou falta-lhe a motivao para comear novas actividades? Conversa menos, e tem sido mais difcil interess-lo em fazer coisas? Anda aptico ou indiferente? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente parece menos espontneo e menos activo do que habitualmente? 2. O paciente tem tido menos interesse em comear uma conversa? 3. O paciente est menos carinhoso e emotivo do que o habitual? 4. O paciente ajuda menos nas tarefas domsticas? 5. O paciente parece menos interessado nas tarefas e nos planos dos outros? 6. O paciente perdeu o interesse pelos amigos e pela famlia? 7. O paciente anda menos entusiasmado relativamente aos seus interesses habituais? 8. O paciente revela algum outro sinal de que no se interessa por fazer coisas novas? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da apatia. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia.

Gravidade: 1. Ligeira a apatia notria mas causa pouca perturbao nas tarefas dirias; s ligeiramente diferente do comportamento habitual do paciente. O paciente reage s sugestes para participar em novas actividades. 2. Moderada a apatia muito evidente, pode ser ultrapassada com a ajuda da pessoa que o trata; responde espontaneamente s a acontecimentos mais significativos, como visitas de familiares mais queridos. 3. Acentuada a apatia muito evidente, e deixa geralmente de responder a qualquer incentivo, ou episdio externo. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

87

H. Desinibio (NA) O paciente parece agir por impulsos, sem reflectir? Tem feito, ou dito coisas que habitualmente no se fazem, ou dizem em pblico? Faz coisas que so embaraadoras para si, ou para outros? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente age de forma impulsiva, sem medir as consequncias? 2. O paciente fala com estranhos, como se os conhecesse? 3. O paciente diz coisas s pessoas, que so desagradveis ou ferem a sua sensibilidade? 4. O paciente diz frases grosseiras, ou faz comentrios sexuais, que normalmente no faria? 5. O paciente fala abertamente sobre assuntos muito pessoais ou particulares, que habitualmente no abordaria em pblico? 6. O paciente toma liberdades, ou toca, ou abraa outros, de uma forma que no habitual para o seu feitio? 7. O paciente exibe quaisquer outros sinais de perda de controlo dos seus impulsos? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da desinibio. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente praticamente sempre presente.

Gravidade: 1. Ligeira a desinibio notria, mas cede geralmente reconduo e orientao. 2. Moderada a desinibio muito evidente e difcil de controlar pelo cuidador. 3. Acentuada a desinibio no responde, em regra, a qualquer interveno pelo cuidador, e fonte de embarao, ou de perturbao social. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

88

I. Irritabilidade/Labilidade (NA) O paciente fica irritado e perturba-se com facilidade? O seu humor varia muito? Anda anormalmente impaciente? No nos referimos frustrao pela perda de memria, nem incapacidade em executar as tarefas habituais; queremos saber se o paciente tem andado anormalmente irritado, impaciente, ou com oscilaes do humor diferentes do que lhe habitual. NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente anda mal humorado, descontrolando-se facilmente com pequenas coisas? 2. O paciente tem mudanas bruscas de humor: to depressa est bem, como fica zangado no minuto seguinte. 3. O paciente tem sbitos rasgos de fria? 4. O paciente anda sem calma, com dificuldade em aceitar atrasos ou esperas de actividades planeadas? 5. O paciente anda mal disposto e irritvel? 6. O paciente discute, e difcil lidar com ele? 7. O paciente exibe outros sinais de irritabilidade? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade da irritabilidade. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente praticamente sempre presente.

Gravidade: 1. Ligeira a irritabilidade ou labilidade so notrias, mas cedem geralmente reconduo e tranquilizao. 2. Moderada a irritabilidade ou labilidade so muito evidentes e difceis de controlar pelo cuidador. 3. Acentuada a irritabilidade e a labilidade so muito evidentes; falham geralmente na resposta a qualquer interveno pelo cuidador, e so uma fonte grande de perturbao Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

89

J. Comportamento motor aberrante (NA) O paciente deambula, e volta a fazer muitas vezes as mesmas coisas, tais como abrir armrios ou gavetas, ou mexe e remexe em coisas sua volta, ou fica a enrolar fios e cordas? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente deambula pela casa, sem qualquer finalidade? 2. O paciente anda a vasculhar gavetas e armrios? 3. O paciente veste-se e despe-se repetidamente? 4. O paciente passa a vida a repetir-se nas mesmas coisas, ou nos mesmos hbitos? 5. O paciente entrega-se a actividades repetidas, tais como mexer em botes, apanhar coisas, enrolar fios, etc? 6. O paciente mexe-se excessivamente, parece incapaz de permanecer sentado em sossego, bate com os ps e tamborila com os dedos das mos? 7. O paciente tem quaisquer outras actividades que execute repetidamente? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade do comportamento motor aberrante. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente praticamente sempre presente.

Gravidade: 1. Ligeira a actividade motora anormal notria mas interfere pouco nas actividades dirias. 2. Moderada a actividade motora anormal muito evidente, podendo ser controlada pelo cuidador. 3. Acentuada a actividade motora anormal muito evidente, falha, geralmente, na resposta a qualquer interveno pelo cuidador, e uma fonte grande de perturbao. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

90

L. Sono (NA) O paciente tem tido dificuldade em dormir (no de considerar, no caso do paciente se levantar apenas uma, ou duas vezes por noite s para ir casa-de-banho, voltando logo a adormecer)? Passa a noite a p? Deambula durante a noite, veste-se, ou perturba o seu sono? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. O paciente tem dificuldade em adormecer? 2. O paciente levanta-se durante a noite ( no considere caso o paciente se levante uma, ou duas vezes por noite s para ir casa-de-banho)? 3. Durante a noite o paciente deambula, ou pe-se a fazer coisas que no vm a propsito? 4. O paciente acorda-o durante a noite? 5. O paciente acorda durante a noite, veste-se e prepara-se para sair, pensando que j de manh, e que est na hora de comear o dia? 6. O paciente acorda cedo demais de manh (mais cedo do que lhe era habitual)? 7. O paciente dorme excessivamente durante o dia? 8. O paciente apresenta qualquer outro comportamento nocturno que o incomoda e que no tenha sido referido? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade das perturbaes do sono. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia (todas as noites).

Gravidade: 1. Ligeira existem comportamentos nocturnos, mas no particularmente perturbadores. 2. Moderada existem comportamentos nocturnos (pode haver mais do que um tipo de comportamento nocturno), que perturbam o paciente e o sono do cuidador. 3. Acentuada existem comportamentos nocturnos (podem haver vrios); o paciente fica muito perturbado durante a noite, e o sono do cuidador muito afectado. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo91

M. Apetite e perturbaes da alimentao (NA) Tem havido alteraes do apetite, do peso, ou mudana de hbitos (no considere, caso o paciente se encontre incapacitado, ou tenha que ser alimentado)? Houve alguma alterao nos hbitos alimentares? NO (passe pergunta de screening seguinte) SIM (responda s subperguntas) 1. Houve perda de apetite? 2. Houve aumento de apetite? 3. O paciente perdeu peso? 4. O paciente aumentou de peso? 5. Houve alguma alterao no comportamento alimentar, tal como colocar demasiada comida na boca duma s vez? 6. Houve alguma modificao em relao s preferncias alimentares, como comer demasiados doces, ou outros tipos especficos de alimentos? 7. Desenvolveu comportamentos alimentares, tais como comer exactamente o mesmo tipo de alimentos todos os dias, ou ingerir os alimentos exactamente na mesma ordem? 8. Houve quaisquer outras alteraes no apetite, ou na alimentao, que eu no tenha indagado? Se tiver respondido afirmativamente pergunta de screening, determine a frequncia e a gravidade das perturbaes da alimentao. Frequncia: 1. 2. 3. 4. Ocasionalmente menos do que uma vez por semana. Muitas vezes cerca de uma vez por semana. Frequentemente vrias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. Muito frequentemente uma ou mais vezes por dia ou continuamente.

Gravidade: 1. Ligeira existem alteraes no apetite, ou na alimentao, mas que no provocam alteraes no peso, nem causam perturbao. 2. Moderada existem alteraes no apetite, ou na alimentao, causadoras de flutuaes mnimas no peso. 3. Acentuada existem comportamentos bvios no apetite, ou na alimentao, causadores de flutuaes no peso, que so perturbantes duma forma ou doutra. Desgaste: Qual o desgaste emocional que este comportamento lhe causa a si? 0. Nenhum 1. Mnimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4. Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo

92

INVENTRIO DE COMPORTAMENTO FRONTALFrontal Behavioral Inventory (FBI)

TRADUO

EM PORTUGUS, ORGANIZAO E AFERIO:[email protected]

lia Baeta, Cludia Guarda, Ana Silvestre, Andrew Kertesz

INVENTRIO DE COMPORTAMENTO FRONTALFrontal Behavioral Inventory (FBI)Kertesz A, Nadkarni N, Davidson W, et al. The Frontal Behavioral Inventory in the differential diagnosis of frontotemporal dementia. J Int Neuropsychol Soc. 2000; 6: 460-468. Baeta E, Guarda C, Silvestre A, Kertesz A. Papel do Inventrio de Comportamento Frontal no Diagnstico Diferencial das Demncias. Sinapse 2007; 7: 18-22.

Nome: Idade: Cuidador: Diagnstico: Examinador:

Data

/

/

Explicar ao cuidador que este questionrio tenta despistar alguma mudana no comportamento ou na personalidade. As perguntas so feitas ao cuidador na ausncia do doente. Explique se necessrio. No fim de cada questo questione-o sobre a gravidade da alterao de comportamento, e d uma pontuao de acordo com o seguinte: 0 = nenhuma, 1 = ligeiro, ocasional, 2 = moderado, 3 = grave maior parte do tempo. 1. Apatia: Ele(a) perdeu o interesse nos amigos ou nas actividades dirias? 2. Aspontaneidade: toma a iniciativa de fazer coisas ou tem que lhe ser pedido? 3. Indiferena, neutralidade emocional: a resposta emocional em ocasies de alegria ou pelo contrrio de tristeza, parecida com o que era ou parece que perdeu a emoo? 4. Inflexibilidade: se houver razo, pode mudar a sua opinio ou ultimamente parece teimoso e com rigidez de pensamento? 5. Negligncia pessoal: continua, tal como sempre, a cuidar da sua higiene pessoal e aparncia? 6. Desorganizao: Pode planear e organizar actividade complexa ou facilmente se distrai, impersistente ou incapaz de completar uma tarefa? 7. Inateno: presta ateno ao que est a acontecer ou parece perder-se e no consegue seguir o assunto? 8. Perda de crtica: est consciente de que existem problemas ou mudanas no seu comportamento, ou pelo contrrio parece no lhes dar ateno ou nega-os quando se fala neles? 9. Logopenia: to comunicativo(a) como antes ou a quantidade de discurso diminuiu significativamente? 10. Afasia e apraxia verbal: recentemente faz erros a falar, erros de pronncia ou desenvolveu gaguez ou repetio de sons?94

11. Perseverao, obsesses: repete ou persevera aces e observaes? Existem comportamentos obsessivos ou existe alguma alterao relacionada com este aspecto? 12. Demncia semntica: pergunta o significado das palavras, tem problemas em compreender palavras e/ou objectos, ou sabe o significado das palavras? Pontuao de comportamento negativo Total de 1-12 13. Irritabilidade: tornou-se mais irritvel, com mau temperamento ou continua a reagir ao stress ou frustrao como sempre? 14. Jocosidade excessiva: diz piadas excessivamente, ofensivamente ou na altura errada? 15. Julgamento pobre e impulsividade: usa o julgamento adequado em decises ou a guiar ou actua com irresponsabilidade, de forma negligente ou com julgamento pobre? Actuou ou falou sem pensar nas consequncias, de forma impulsiva? 16. Inconvenincia: mantm as regras sociais ou disse ou fez coisas fora do socialmente aceitvel? Foi rude ou acrianado(a)? 17. Acumulao: comeou a guardar objectos ou dinheiro em excesso ou mantm inalterados os hbitos de poupar e guardar? 18. Agitao/acatsia: nunca est parado(a), andando ou guiando excessivamente ou mantm a actividade normal? 19. Agressividade: tem mostrado agressividade, grita ou agride fisicamente algum? 20. Hiperoralidade: come ou bebe mais que o usual, comendo em excesso, qualquer coisa que v, levando mesmo objectos boca 21. Hipersexualidade: tem algum comportamento sexual inabitual ou excessivo? 22. Comportamento de utilizao: parece que tem necessidade premente de tocar, mexer, examinar, ou pegar objectos ao alcance da mo ou da vista? 23. Incontinncia: no contem a urina ou as fezes? (excluir causas tais como infeco urinria ou imobilidade) 24. Mo estranha: tem problemas em usar uma das mos, e esta interfere com a outra mo? (excluir artrite, trauma, paralisia, etc.) Pontuao de comportamento de desinibio Total de 13-24 Pontuao total do FBI = Este teste est sujeito a direitos de autor. Pode ser usado para fins individuais, mas no de forma comercial sem a devida licena95

ESCALA DE DEMNCIA DE BLESSED

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO:Carlos Garcia

[email protected] ou [email protected]

ESCALA DE DEMNCIA DE BLESSEDBlessed G, Tomlinson BE, Roth M, 1968. The association between quantitative measures of dementia and of senile change in the cerebral grey matter of elderly subjects. British Journal of Psychiatry 114: 797-811

A PREENCHER COM UM ACOMPANHANTE (Pontuao mxima = 28) A. Vida quotidiana

Classificao: Ausncia de defeito = 0; Presena de defeito = 1; Presena inconsistente = 0.5)1. Incapacidade de realizar tarefas caseiras(cozinhar, tratar da roupa, fazer limpezas, jardinar, fazer arranjos em casa, cuidar do carro..)

2. Incapacidade para lidar com pequenas importncias de dinheiro(no caf, pequenas compras, conferir trocos......)

3. Incapacidade para recordar pequenas listas(compras, nmeros de telefones......)

4. Tendncia a desorientar-se na sua prpria casa(quer ir para a sala e entra na cozinha, fica parado a procurar a diviso da casa para onde quer ir.....)

5. Tendncia a desorientar-se em ruas familiares(quer ir a uma loja e dirige-se para o lado oposto, tem dificuldade em retomar o percurso correcto para casa...)

6. Incapacidade para interpretar correctamente o ambiente(reconhecer se est num hospital, se est numa agncia bancria........)

7. Incapacidade para recordar acontecimentos recentes(passeios, sadas, visitas....)

8. Tendncia a rememorar o passado(fala mais de acontecimentos passados do que do presente, recorda factos da sua infncia de uma maneira que no era habitual ..........)

B. Mudana de hbitos

Classificao: a indicada em cada item (0, 1, 2, 3)9. Comer Asseadamente, com os talheres adequados(sem alteraes)

(0) (2) (2) (3)98

Come sem asseio e s com a colher(come com a mo, usa talheres ao acaso....)

Come s slidos(biscoitos, po....)

Tem que ser alimentado

10. Vestir Sem ajuda(sem alteraes)

(0) (1) (2) (3)

Apresenta alguma dificuldade(Abotoa botes fora do stio, esquece ocasionalmente peas de vesturio.....).

Peas de vesturio na sequncia errada(esquece com frequncia peas de vesturio...)

Incapaz de se vestir 11. Esfncteres Controlo completo(sem alteraes)

(0) (1) (2) (3)

Urina na cama(ocasionalmente)

Urina na cama(com frequncia)

Incontinncia de fezes e urina C. Alteraes na Personalidade, nos interesses, no entusiasmo;

Classificao: Ausncia de defeito = 0; Presena = 1)12. Flexibilidade diminuda(rigidez mental - comportamento infantil - quando lhe dizem, por exemplo, que hoje tem de ir ao mdico, no descansa enquanto no sai de casa e pergunta consecutivamente ento no vamos?...)

(1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1)

13. Egocentrismo aumentado(comportamento infantil - tem comportamentos de chamada de ateno sobre si; amealha tudo, no quer dar nada.....)

14. Diminuio da ateno pelos sentimentos dos outros(Diz coisas ofensivas,ou que magoam os outros sem se preocupar nada com isso, .....)

15. Aplanamento dos afectos(durante o dia est sempre com o mesmo humor, no mostra reaco diferente perante acontecimentos tristes ou alegres,.....)

16. Diminuio do controlo emocional(irritabilidade exacerbada)

17. Hilariedade em situaes inapropriadas(ri, sem motivo que o justifique)

18. Embotamento das respostas emocionais(no mostra alegria se v algum de quem gostava, ....)

19. Comportamento sexual bizarro(comportamentos sexuais diferentes do seu habitual)

20. Abondono dos interesses (hobbies)(deixou de fazer renda, costura, ler, jogos,...)

21. Diminuio da iniciativa(apatia)

22. Hiperactividade (sem finalidade)(levanta-se e senta-se frequentemente, mexe e remexe gavetas, sem justificao, ......)

TOTAL:99

AVALIAO DA INCAPACIDADE FUNCIONAL NA DEMNCIADISABILITY ASSESSMENT FOR DEMENTIA SCALE (DAD)

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO:

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Olvia [email protected]

Este instrumento est a ser validado por Isabel [email protected]

AVALIAO DA INCAPACIDADE FUNCIONAL NA DEMNCIADISABILITY ASSESSMENT FOR DEMENTIA SCALE (DAD)Gelinas I, Gauthier L, McIntyre M, Gauthier S. 1999. Developement of a functional measure for persons with Alzheimers Disease: The Disability Assessment for Dementia. American Journal of Occupational Therapy53: 471-481

Nome: Data:

MMS:

GDS:

N. de processo: IFD:

Pessoa entrevistada: Parentesco ou equival: Indicar qualquer alterao do sistema motor ou sensorial: Examinador: Ao longo das duas ltimas semanas, o(a) doente no precisou que o(a) ajudassem, ou lembrassem, nas seguintes actividades/tarefas: COTAO: SIM = 1 NO = 0 N/A = No aplicvel Durao:Planeamento e organizao Eficcia de execuo

HIGIENELavar-se, ou tomar banho/duche Lavar os dentes, ou tratar da sua prtese dentria Tratar do seu cabelo (lavar e pentear) Preparou a gua, as toalhas, o sabonete para se lavar, ou tomar banho/duche Lavou e limpou bem o corpo todo em segurana Lavou os dentes, ou tratou da sua prtese dentria adequadamente Tratou do seu cabelo (lavou-o e penteou-o)

VESTIRVestir-se Escolheu as roupas apropriadas(consoante a ocasio, o tempo, o estado de limpeza e a combinao das cores)

Vestiu-se pela ordem correcta (roupa interior, vestido/calas, sapatos) Vestir-se na totalidade Despir-se na totalidade

CONTROLO DE ESFINCTERESUtilizar a casa-de-banho no momento certo Utilizou a casa-de-banho sem acidentes

ALIMENTAOAchar que tinha necessidade de comer Escolheu adequadamente os utenslios e condimentos ao alimentar-se Tomou as suas refeies a um ritmo normal e de forma adequada

102

Iniciativa

PREPARAO DA REFEIODecidir que tinha necessidade de confeccionar uma refeio ligeira para si prprio Planeou adequadamente uma refeio ligeira (ingredientes, utenslios de cozinha) Preparou ou confeccionou uma refeio ligeira nas normas de segurana

UTILIZAO DO TELEFONEResolver telefonar a algum numa altura adequada Encontrou e marcou correctamente um nmero de telefone Manteve e terminou de forma adequada uma conversao telefnica Anotaou e transmitiu de forma adequada uma mensagem telefnica Planeamento e organizao

COTAO:

SIM = 1 NO = 0 N/A = No aplicvel

SAR RUAResolveu sar para o exterior (passeio, visita, compras), numa altura apropriada Preparar uma sada de forma adequada, prevendo o transporte, as chaves, o destino, as condies do tempo, o dinheiro necessrio e a lista de compras Sar e dirigir-se a um local conhecido, sem se perder Utilizar de forma segura o transporte adequado (automvel, autocarro, txi) Regressar com as compras certas

FINANAS E CORRESPONDNCIARevelar interesse pelos seus assuntos pessoais, tais como as finanas ou a correspondncia Organizar as suas finanas para fazer os pagamentos (cheques, caderneta bancria, ecibos) Organizar a sua correspondncia adequadamente,como por ex.: o papel de carta, os endereos, os selos

Lidar de forma adequada com o seu dinheiro (fazer trocos)

MEDICAOTomar os medicamentos na altura correcta Tomar os medicamentos tal como prescrito (na dose indicada)

LAZER E TRABALHO DOMSTICOMostrar interesse por actividade(s) de lazer Mostrar interesse pelos trabalhos domsticos que costumava realizar antes Planear e organizar de forma adequada as tarefas domsticas que costumava realizar antes Completar de forma adequada as tarefas domsticas que costumava realizar antes Ficar s em casa, sem perigo, quando necessrio Comentrios:

SUB-TOTAL/# items aplicveis TOTAL DA IFD/# items aplicveis TOTAL DA IFD em percentagemCopyright 1994 por L. Gauthier & I. Glinas

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103

Eficcia de execuo / /

Iniciativa

Ao longo das duas ltimas semanas, nome) , no precisou que o(a) ajudassem, ou lembrassem, nas seguintes actividades/tarefas:

ENTREVISTA DE ZARIT DE SOBRECARGA DO CUIDADORZARIT BURDEN INTERVIEW

VERSO

AUTORIZADA PARA

PORTUGAL:

(M.G.Pereira & M.Sobral, 2006). Esta verso encontra-se em validao. Contacto: Manuel Gonalves Pereira Departamento de Sade Mental, Faculdade de Cincias Mdicas/U. N. [email protected]

ENTREVISTA DE ZARIT DE SOBRECARGA DO CUIDADORZARIT BURDEN INTERVIEWZarit, S.H., Reever, K.E., & Bach-Peterson, J. (1980). Relatives of the impaired elderly: Correlates of feelings of burden. The Gerontologist, 20, 649-655. Zarit, S.H., Todd, P.A., & Zarit, J.M. (1986). Subjective burden of husbands and wives as caregivers: A longitudinal study. The Gerontologist, 26, 260-266.

Instrues: Segue-se uma lista de perguntas em relao com sentimentos ou ideias que as pessoas tm, por vezes, quando cuidam de um familiar doente. Por favor assinale, para cada pergunta, a resposta que melhor indica a frequncia com que se sente dessa forma ou tem esses pensamentos (nunca, raramente, algumas vezes, bastantes vezes, quase sempre, etc.). No existem respostas certas ou erradas, s interessa o que melhor se aplica a si prprio(a). Muito obrigado. 1. Acha que o seu familiar pede mais ajuda do que ele(ela) realmente precisa? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

2. Acha que no tem tempo suficiente para si prprio(a), devido ao tempo que tem de dedicar ao seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

3. Sente-se em "stress" por ter de se dividir entre o cuidar do seu familiar e as suas outras responsabilidades (trabalho/famlia)? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

4. Sente-se envergonhado(a) com o comportamento do seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

5. Sente-se irritado(a) quando est com o seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

6. Acha que o seu familiar est presentemente a afectar, de forma negativa, a sua relao com outros membros da famlia ou com os seus amigos? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

7. Tem medo do que o futuro pode reservar ao seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

8. Acha que o seu familiar est dependente de si? nunca raramente algumas vezes106

bastantes vezes

quase sempre

9. Sente-se em tenso quando est com o seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

10. Acha que a sua sade se tem ressentido por causa do seu envolvimento com o seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

11. Acha que no tem tanta privacidade quanto desejaria, por ter de cuidar do seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

12. Acha que a sua vida social se tem ressentido por estar a cuidar do seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

13. Sente-se desconfortvel quando recebe visitas dos amigos, por causa do seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

14. Acha que o seu familiar espera que cuide dele como se fosse a nica pessoa com quem ele pode contar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

15. Acha que no tem dinheiro suficiente para cuidar do seu familiar, tendo em conta todas as suas outras despesas? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

16. Acha que j no ser capaz de continuar a cuidar do seu familiar por muito mais tempo? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

17. Sente que perdeu o controlo sobre a sua vida desde que a doena do seu familiar apareceu? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

18. Deseja que pudesse ser uma outra pessoa a cuidar do seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

19. Sente-se indeciso(a) quanto ao que fazer com o seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

20. Acha que devia estar a fazer mais pelo seu familiar? nunca raramente algumas vezes bastantes vezes quase sempre

21. Acha que podia cuidar melhor do seu familiar? nunca raramente algumas vezes107

bastantes vezes

quase sempre

22. De uma maneira geral, de que forma se sente sobrecarregado(a) por estar a cuidar do seu familiar? absolutamente nada muitssimo um pouco moderadamente muito

Cotao dos itens: nunca=0 raramente=1 algumas vezes=2 bastantes vezes=3 quase sempre=4 Nota: alguns trabalhos consideram cotao de 1 a 5

108

ESCALA DE QUEIXAS DE MEMRIASubjective Memory Complaints (SMC)

TRADUO

EM PORTUGUS, ORGANIZAO E AFERIO:

Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demncias Sandra Gin, Tiago Mendes, Filipa Ribeiro, Alexandre de Mendona, Manuela Guerreiro, Carlos [email protected]

ESCALA DE QUEIXAS DE MEMRIASubjective Memory Complaints SMCSchmand B, Jonker C, Hooijer C, Lindeboom J. 1996. Subjective memory complaints may announce dementia. Neuroloy, 46, 121-125

1. Tem queixas acerca da sua memria? 0 No 1 Sim, mas sem importncia 2 Sim, com alguma importncia 3 Sim, com problemas 2. J lhe disseram que o(a) acham esquecido(a)? 0 No 1 Sim, por vezes 2 Sim, frequentemente 3. Esquece com frequncia nomes de pessoas da famlia ou de amigos? 0 No 1 Sim, mas sem importncia 2 Sim, com alguma importncia 3 Sim, com problemas 4. Esquece-se frequentemente onde pe as coisas? 0 No 1 Sim, mas sem importncia 2 Sim, com alguma importncia 3 Sim, com problemas 5. Costuma tomar apontamentos para no se esquecer das coisas? 0 No 1 Sim, por vezes 2 sim, frequentemente 6. A conversar costuma ter dificuldades em encontrar as palavras? 0 No 1 Sim 7. J alguma vez se perdeu perto de sua casa? 0 No 1 Sim110

8. Acha que anda a pensar mais devagar do que antes? 0 No 1 Sim 2 Sim, com problemas 9. Sente que as suas ideias por vezes ficam confusas (baralhadas)? 0 No 1 Sim 2 Sim, com problemas 10. Tem tido dificuldades em concentrar-se? 0 No 1 Sim 2 Sim, com problemas A pontuao da escala varia de 0 (ausncia de queixa) a 1, 2 ou 3 pontos, conforme a gravidade da queixa, podendo somar um mximo de 21 pontos. Ponto de corte na populao portuguesa: 3/4 (valor < 3: queixas sem relevncia)

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ESCALA DE ACTIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIRIA (IADL)ESCALA DE LAWTON E BRODY Instrumental Activities of Daily Living Scale

TRADUO

EM PORTUGUS E ORGANIZAO:[email protected] [email protected]

Sofia Madureira, Ana Verdelho, no mbito do projecto LADIS

ESCALA DE ACTIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIRIAEscala de Lawton e Brody Instrumental Activities of Daily Living Scale (IADL)Lawton M.P; Brody E.M. 1969 Assessment of older people: self-maintaining and instrumental activities of daily living. Gerontologist. 9, 179-186

A escala deve ser administrada a um acompanhante. No aplicvel: cotar 9 (no aplicvel) quando a tarefa nunca foi feita na vida. Nos casos em que a tarefa no feita no presente por motivos aparentemente independentes da vontade