Manual de Boas Práticas Saneantes - 1

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I – OBJETIVO Apresentar as diretrizes empregadas pela empresa para o gerenciamento de qualidade no que se refere à qualificação dos fornecedores, avaliação farmacêutica da prescrição, processo de manipulação, conservação de materiais, dispensação de preparações farmacêuticas magistrais e oficinais, bem como critérios para a aquisição de matéria-prima e material de embalagem, identificação de materiais, controle de qualidade, descarte dos resíduos de manipulação e matérias-primas vencidas. O manual descreve as diretrizes da farmácia quanto às Boas Práticas de Manipulação e inclui os programas de procedimentos internos para os processos da empresa. Os programas são: - Programa de treinamento de funcionários; - Programa de manutenção preventiva de equipamentos; - Programa de desratização e desinsetização (controle de pragas urbanas); - Programa de garantia da qualidade; - Programa de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde. A farmácia tem procedimentos operacionais padrão para limpeza e sanitização, aquisição e recebimento de materiais, manutenção de equipamentos, qualificação de fornecedores, prevenção de contaminação cruzada, avaliação farmacêutica da prescrição, conferência final, rotulagem, fórmulas não-retiradas, matérias-primas e fórmulas vencidas, descarte, estabelecimento do prazo de validade, auto-inspeção, atendimento ao cliente, dispensação das fórmulas manipuladas, reclamações, planilhas de controle para registro dos procedimentos executados, fórmula padrão de cada preparação farmacêutica para estoque mínimo, metodologias analíticas, especificações técnicas. II – ORGANIZAÇÃO E PESSOAL Normas gerais: Todo o funcionário que ingressa na empresa é submetido ao exame médico admissional conforme PCMSO. Recebe treinamento inicial de higiene e conduta, incluindo o uso adequado e manutenção dos EPIs fornecidos pela

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Manual de boas práticas para fábrica de saneantes

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I OBJETIVO

I OBJETIVO

Apresentar as diretrizes empregadas pela empresa para o gerenciamento de qualidade no que se refere qualificao dos fornecedores, avaliao farmacutica da prescrio, processo de manipulao, conservao de materiais, dispensao de preparaes farmacuticas magistrais e oficinais, bem como critrios para a aquisio de matria-prima e material de embalagem, identificao de materiais, controle de qualidade, descarte dos resduos de manipulao e matrias-primas vencidas.

O manual descreve as diretrizes da farmcia quanto s Boas Prticas de Manipulao e inclui os programas de procedimentos internos para os processos da empresa. Os programas so:

- Programa de treinamento de funcionrios;

- Programa de manuteno preventiva de equipamentos;

- Programa de desratizao e desinsetizao (controle de pragas urbanas);

- Programa de garantia da qualidade;- Programa de Gerenciamento dos Resduos dos Servios de Sade.

A farmcia tem procedimentos operacionais padro para limpeza e sanitizao, aquisio e recebimento de materiais, manuteno de equipamentos, qualificao de fornecedores, preveno de contaminao cruzada, avaliao farmacutica da prescrio, conferncia final, rotulagem, frmulas no-retiradas, matrias-primas e frmulas vencidas, descarte, estabelecimento do prazo de validade, auto-inspeo, atendimento ao cliente, dispensao das frmulas manipuladas, reclamaes, planilhas de controle para registro dos procedimentos executados, frmula padro de cada preparao farmacutica para estoque mnimo, metodologias analticas, especificaes tcnicas.II ORGANIZAO E PESSOAL

Normas gerais:

Todo o funcionrio que ingressa na empresa submetido ao exame mdico admissional conforme PCMSO. Recebe treinamento inicial de higiene e conduta, incluindo o uso adequado e manuteno dos EPIs fornecidos pela empresa, e treinamento especfico para a funo. O treinamento registrado em registro especfico.

A empresa fornece os equipamentos de proteo individual necessrios (mscara, sapato de uso interno, luva, jaleco, touca, culos de segurana) e a entrega destes registrada em registro especfico para controle de entrega de EPIs.Para todos os cargos existentes feita uma descrio das atribuies pertinentes a cada um. O nmero de funcionrios suficiente para realizar todas as tarefas com segurana. A farmacutica encarregada de supervisionar a manipulao e permanece farmcia por oito horas dirias.

ORGANOGRAMA

RESPONSABILIDAS E ATRIBUIES

As atribuies e responsabilidades individuais esto formalmente descritas e perfeitamente compreendidas pelos envolvidos, que possuem autoridade suficiente para desempenh-las.

DIRETOR ADMINISTRATIVO:a) Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessrios ao funcionamento do estabelecimento.

b) Garantir que a qualidade dos procedimentos de manipulao prevalea sobre quaisquer outros aspectos.

c) Estar comprometido com as atividades das Boas Prticas de Manipulao, melhoria contnua e garantia da qualidade.

d) Favorecer e incentivar programas de educao continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas na farmcia.

GERNCIA COMERCIAL:

a) Definir juntamente com a gerncia tcnica o perfil e atribuies de cada funo necessria na empresa.b) Selecionar e contratar pessoal qualificado.c) Gerenciar toda rotina administrativa da empresa.d) Gerenciar toda rotina financeira da empresa.e) Estar comprometido com atividades de melhoria contnua.f) Assegurar condies para o cumprimento das atribuies gerais da equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficcia e segurana do produto manipulado.g) Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas empresa.h) Gerenciar aspectos tcnico-administrativos das atividades de manipulao.i) Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPM.GERNCIA TCNICA: Desempenhada por farmacutico. responsvel pela superviso. So inerentes ao profissional farmacutico as seguintes atribuies:

a) Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condies para cumprimento da legislao em vigor.

b) Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, as matrias-primas e materiais de embalagem.

c) Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos produtos seja acompanhada de certificado de anlise emitido pelo fornecedor.

d) Estabelecer critrios e supervisionar o processo de aquisio.

e) Avaliar a prescrio mdica quanto a sua adequao, concentrao e compatibilidade fsico-qumica dos seus componentes, dose e via de administrao.

f) Atender aos requisitos tcnicos de manipulao das formulaes magistrais e/ou oficinais.

g) Assegurar condies adequadas de manipulao, conservao, transporte, dispensao e avaliao final, da formulao magistral e/ou oficinal manipulada, visando obter os benefcios do procedimento e evitar riscos.

h) Manter arquivos com toda a documentao correspondente preparao.

i) Determinar o prazo de validade para cada produto manipulado.

j) Assegurar que os rtulos dos produtos manipulados apresentem, de maneira clara e precisa, todas as informaes legalmente exigidas.

k) Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulaes.

l) Participar de estudos de farmacovigilncia com base em anlise de reaes adversas e interaes medicamentosas, informando a Autoridade Sanitria local.

m) Organizar e operacionalizar as reas e atividades da farmcia.

n) Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educao continuada, garantindo a atualizao dos seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na manipulao.

o) Manter atualizada a escriturao pertinente.

p) Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos operacionais da manipulao de formulaes magistrais e oficinais.

q) Supervisionar e promover auto-inspeo nas rotinas operacionais de manipulao.

r) Guardar as substncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as contenham cumprindo com as exigncias do artigo 68 da Portaria SVS/MS n. 344/98.

s) Prestar assistncia farmacutica necessria aos pacientes, objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessrio, o modo de usar, possveis riscos, efeitos colaterais, interaes com medicamentos e alimentos e outras informaes pertinentes utilizao correta dos produtos ao paciente.

RECEPO: Primeiro atendimento ao cliente feito pela recepcionista. Tem que ser simptica, atenciosa, saber ouvir e ter boa comunicao.a) importante entender qual a necessidade do cliente.b) Efetuar a primeira conferncia das receitas.c) Preparar o oramento informatizado.d) Marcar o horrio de entrega da frmula.e) Executar a confeco do rtulo, venda e ordem de produo.f) Preparar a documentao interna da empresa (manual ou informatizada).g) Encaminhar a receita ao farmacutico com os devidos rtulos e ordem de produo.h) Conferir o produto antes da entrega ao cliente.i) Fazer a entrega e ltimo contato com o cliente.j) Quando necessrio, solicitar a presena do farmacutico.k) Manter sempre a rea de exposio de produtos em ordem e abastecida.l) Manter balces e estantes sempre limpos.m) Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos, solicitando imediatamente a presena do auxiliar de servios gerais sempre que necessrio.n) Ficar atenta sobre a iluminao e ventilao.o) Em hiptese alguma dar informaes ao cliente sobre os medicamentos, substncias, aes e efeitos. Na insistncia do mesmo solicitar a presena do farmacutico.ALMOXARIFE:a) Receber as matrias-primas, embalagens e acessrios, conforme as normas estabelecidas.b) Fazer a primeira conferncia dos itens recebidos.c) Cuidar do armazenamento seletivo das matrias-primas, produtos, equipamentos e outros materiais.d) Cuidar do abastecimento dos diversos setores da empresa.e) Informar ao setor responsvel sobre faltas e danificaes nos produtos.f) Fazer o acompanhamento dos prazos de validade dos produtos.g) Cuidar da armazenagem e acompanhamento dos produtos rejeitados e vencidos.h) Cuidar da limpeza de prateleiras, armrios, bancadas e equipamentos sobre sua responsabilidade.i) Cuidar da segurana e proteo de todos os itens do almoxarifado.COMPRAS:a) Efetuar as compras conforme orientaes definidas pelo farmacutico responsvel.b) Cuidar do contato com os fornecedores, procurando manter o bom relacionamento e a qualidade dos mesmos.c) Cuidar para que no haja falta de produtos para o desenvolvimento das operaes da empresa.d) Manter todos os dados de estoque e especificaes tcnicas de produtos atualizados.e) Cuidar da limpeza e manuteno dos equipamentos e mobilirio do setor.AUXILIAR DE LABORATRIO:a) Auxiliar na manipulao de frmulas.b) Estar em treinamento constante para conhecimento de manipulao de todas as formas farmacuticas.c) Acompanhar a posio de estoque do laboratrio, providenciando as devidas reposies junto ao almoxarifado.d) Cuidar da limpeza das bancadas, equipamentos e materiais utilizados na manipulao.e) Estar atento ao setor, comunicando ao responsvel qualquer desvio quanto a processos, materiais, instalaes e limpeza.ANALISTA DE CONTROLE DE QUALIDADE

a) Amostrar as matrias-primas, bases galnicas, excipientes e produtos acabados para revenda no balco;

b) Confeccionar laudos de anlise;

c) Enviar amostras para anlise fsico-qumica ou microbiolgica para laboratrio de controle de qualidade conveniado;

d) Enviar e acompanhar o controel microbiolgico terceirizado (quando for o caso).

e) Enviar os resultados das anlises para reviso pela farmacutica.

AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS

a) higiene e sanitizao da todas as reas da farmcia (internas e externas);

b) recolhimento e disposio do lixo;

c) controlar o estoque do material de limpeza, solicitando a compra, quando necessrio.

VISITADOR MDICO

a) Divulgar a farmcia junto aos profissionais mdicos, odontologistas, veterinrios e centros de esttica;

b) Levar aos especialistas as literaturas informativas da farmcia, artigos tcnicos, trazer sugestes, reclamaes ou dvidas destes profissionais.

VESTIMENTA

A farmcia fornece a seus funcionrios aventais brancos, sapatos de uso interno, mscaras, toucas e luvas.

Os aventais devem ser trocados pelo menos duas vezes na semana ou ainda sempre que necessrio. Cada funcionrio responsvel pela limpeza de seu uniforme, que deve ser trocada pelo menos 2 vezes na semana, ou ainda sempre que necessrio. As mscaras devem ser trocadas sempre que estiverem sujas ou danificadas. As toucas so descartadas conforme as condies de uso. As luvas so descartadas diariamente ou ainda antes, se necessrio.

CONDUTA PARA VISITANTES

proibido o acesso de pessoas estranhas s reas de manipulao. Quando necessrio o acesso de visitantes, estes recebem uniforme para acesso s reas internas. O uniforme para visistantes inclui: avental, touca, pro-ps e quando necessrio, mscara. O uniforme para visitantes est localizado na sala de paramentao.

PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA FUNCIONRIOS

Objetivo: definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e contnuo de higiene e conduta e treinamentos especficos para os funcionrios, para manuteno dos conhecimentos, segurana e garantia da manipulao correta.

Responsvel: farmacutico.Materiais: planilha de controle para registro do treinamento realizado, POPs sobre os assuntos a serem abordados, Manual de Boas Prticas de Manipulao.

Procedimento: todo funcionrio que ingressa na empresa deve receber treinamento inicial e contnuo sobre higiene e conduta, treinamento especfico referente s suas atribuies e ao setor de trabalho ao qual ser locado, conscientizao dos padres de qualidade por eles exigidos, cuidados para evitar a contaminao, sua responsabilidade dentro da empresa e junto ao consumidor final, motivao para a manuteno dos padres de qualidade, estmulo para relatar erros no intencionais cometidos em qualquer etapa da manipulao ou propor correes. fundamental, no treinamento de qualquer setor da farmcia colocar a importncia do trabalho em equipe e que o trabalho de cada um depende do trabalho dos outros e qualquer setor pode, direta ou indiretamente, causar desvio na qualidade dos produtos manipulados. Os funcionrios devem ter conscincia da sua importncia para a empresa, indiferente do setor. Segurana (extintores de incndio, matrias-primas de risco), uso adequado dos Equipamentos de Proteo Individual (EPIs), manuteno e a responsabilidade do funcionrio. Perfis e responsabilidades no trabalho em farmcia de manipulao. Identificao dos materiais.

O conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a compreenso e sua implementao devem ser amplamente discutidos durante as sesses de treinamento; periodicamente, todos os funcionrios recebem treinamento de reciclagem. Os treinamentos realizados so registrados em registro de controle, que arquivado na farmcia.

Itens que devero ser abordados nos treinamentos

Higiene, vesturio e condutaf) Todos os funcionrios passam por exames mdicos no momento de sua admisso, quando retornam de frias, quando da troca de funo e tambm no momento da demisso.g) No caso de suspeita ou confirmao de qualquer enfermidade ou leso, o funcionrio remanejado dentro do quadro de funcionrios, afastado de suas atividades temporariamente ou definitivamente, de acordo com as recomendaes mdicas.h) Todos os funcionrios recebem orientaes quanto s prticas de higiene pessoal, devendo obedec-las.i) No permitido uso de cosmticos, esmalte, jias, e acessrios na rea de manipulao.j) Os manipuladores do sexo masculino devem estar sempre com barba e bigodes raspados.k) Todo o funcionrio tem a obrigao de informar ao seu superior qualquer condio de risco, relativas ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal.l) Todo o funcionrio, independente de sua funo, deve estar corretamente uniformizado para a execuo de suas funes, assegurando a sua proteo individual e a do produto contra contaminao. Os uniformes devem ser trocados sempre que necessrio para garantir a higiene adequada, no mnimo 2 vezes na semana.m) Os procedimentos de higiene pessoal e paramentao so obrigatrios para todos aqueles que adentrarem na rea de manipulao, sejam eles funcionrios, visitantes, administradores ou autoridades.n) Qualquer acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado ao farmacutico responsvel, para que sejam tomadas as devidas providncias.o) Dentro da rea de paramentao h uma caixa com matrias de primeiros socorros.p) No permitido manter conversaes, fumar, comer, beber, mascar, pentear cabelos, atender celulares, manter plantas, alimentos, bebidas, fumo, medicamentos e objetos pessoais no laboratrio.q) Os funcionrios devem evitar atos no sanitrios como: coar a cabea, introduzir dedos nas orelhas, nariz e boca.r) Antes de tossir ou espirrar, a pessoa deve se afastar do produto que esteja manipulando, cobrir a boca e o nariz com a mo e lavar as mos imediatamente para evitar contaminao.s) No colocar as mos no produto que est sendo manipulado, usar esptulas para isso.t) No falar em cima do produto (utilizar mscara).u) No deixar entulhos na rea de manipulao. proibida a entrada de caixas de papelo na rea de manipulao.v) O lanche deve ser feito na copa ou fora das dependncias da empresa, nos horrios pr-determinados pela Administrao.w) Os manipuladores devem manter uma atitude tranqila e concentrada na tarefa, evitando movimentos bruscos e interrupes para atender ao telefone. Se necessrio usar o sanitrio, procurar terminar a tarefa antes e, retirar o uniforme da empresa antes, realizando todo o procedimento de paramentao e higienizao das mos, quando for retornar ao laboratrio.x) Todos os funcionrios devem manter sigilo sobre os produtos manipulados para os clientes. y) Tanto na manipulao, quanto na dispensao, os funcionrios devem ser atenciosos e gentis com os clientes e colegas. Treinamento especfico deve ser aplicado por rea de atividade do pessoal envolvido e deve abordar:

Atendimento ao cliente no balco:

O treinamento deve abranger: como lidar com o cliente, execuo do oramento, gerenciamento de quantidade de manipulaes do dia (prazo de entrega), avaliao da receita para evitar erros no seu encaminhamento, atendimento na entrega da frmula manipulada, com orientaes sobre o uso correto do produto, conservao adequada, prazo de validade, cuidados especiais, observncia da rotulagem (indicaes especiais). Perfil para atender.

Manipuladores

Seu treinamento deve abranger: higiene pessoal, limpeza e sanitizao das instalaes, conscientizao da importncia para evitar contaminaes, forma correta de manipular as diferentes formas farmacuticas, onde encontrar a informao, a importncia da padronizao, como preencher a documentao de controle, a importncia dos registros, ordem de manipulao e frmula padro, no caso de dvidas, consultar o farmacutico responsvel (nunca executar uma frmula nestas condies), a importncia da superviso do farmacutico, a escolha dos equipamentos e utenslios adequados a cada tipo de manipulao e a importncia das condies de limpeza destas equipamentos, controle de estoque de materiais de laboratrios no sentido de nunca deixar faltar nada para no prejudicar a manipulao, e sua importncia na garantia de qualidade do produto manipulado.

Farmacutico

Deve receber treinamento sobre como auditar constantemente todas as atividades executadas por pessoas de outras reas; desenvolvimento de esprito de liderana e esprito inovador para promover as mudanas necessrias para melhoria da qualidade na farmcia.

Visitador mdico (farmacutico)

Deve receber treinamento sobre a poltica de relacionamento profissional farmcia x mdico; a poltica de qualidade da farmcia para pacientes e mdicos; conhecimento a respeitos dos ativos e veculos utilizados na farmcia; estmulo para relatar problemas ocorridos entre o profissional, o visitador, o paciente e a farmcia.

AlmoxarifeDeve receber treinamento de como manter todos os produtos organizados e devidamente identificados; como fracionar matrias-primas de forma correta; relatar qualquer anormalidade percebida no momento da recepo dos insumos; importncia de gerenciar corretamente o estoque de materiais; observar nome de produtos homnimos; utilizao de etiquetas (quarentena, aprovado, reprovado); elaborar listas de compras; observar a classificao das matrias-primas e coloc-las nos devidos lugares identificados.

Pessoal do departamento de limpezaSeu treinamento abrange a necessidade de executar bem suas tarefas para o conjunto do programa de qualidade da farmcia; solues e produtos utilizados na limpeza e sanitizao das dependncias da farmcia.

III- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO POPs

Os Procedimentos Operacionais Padro (POPs) contm descrio pormenorizada de tcnicas e operaes a serem utilizadas na farmcia, visando proteger, garantir a preservao da qualidade das preparaes manipuladas e a segurana dos manipuladores.

Os procedimentos devem ser elaborados da forma mais simples e objetiva possvel, envolvendo as pessoas afetadas e as suas interfaces. Segue exemplo do modelo utilizado como padro pela farmcia:Procedimento Operacional Padro

TTULO

Cdigo: Verso: Elaborado: Data:

Pgina: Anexo: Aprovado: Data:

1. Objetivo

Descreve o objetivo do POP.2. Responsabilidade

Indica, de forma clara, quem so os responsveis pelas atividades contidas no procedimento.3. Materiais

Relaciona os equipamentos e materiais necessrios para execuo do procedimento.4. DefiniesApresenta definies pertinentes ao procedimento.

5. ProcedimentosDescreve o procedimento para a execuo da tarefa determinada. 6. Consideraes Gerais (quando aplicvel): Cita alguma particularidade referente ao respectivo procedimento.7. Referncias Bibliogrficas (quando aplicvel): Informa a referncia utilizada para elaborao do POP.IV INFRAESTRUTURA FSICA

Condies gerais

A farmcia, destinada manipulao de produtos magistrais e oficiais, est localizada, foi projetada e adaptada, para contar com uma infra-estrutura adequada s operaes desenvolvidas, para assegurar a qualidade das preparaes.A farmcia possui extintores de incndio, conforme plano de preveno de incndios. Anualmente feita a recarga dos extintores.

A farmcia possui os seguintes ambientes:

SETOR DE ATENDIMENTO

Descrio da rea

rea destinada ao atendimento de clientes, onde feita a recepo de receitas mdicas, entrega de produtos aviados e venda de produtos.

Piso: cermica.

Paredes e teto: concreto com tinta lavvel.Materiais e equipamentos: computador com impressora, telefone, balco de MDF, cadeira, prateleiras expositores.

SANITRIO DE USO DO PESSOAL E CLIENTES

O atendente, o auxiliar de laboratrio, o farmacuticos e os clientes utilizam o sanitrio localizado na farmcia.Descrio da rea

Piso: cermica.Paredes: tinta lavvel e azulejos.

Teto: tinta lavvel.

Aberturas: alumnio.

Materiais: pia, vaso sanitrio, ralo.

VESTIRIO E PARAMENTAO

Descrio da rea

rea destinada troca da vestimenta de uso pessoal pelos uniformes do laboratrio, guarda dos pertences pessoais do pessoal do laboratrio, paramentao, assepsia das mos e acesso aos laboratrios.

Piso: cermica.

Paredes: MDF.

Teto: tinta lavvel.

Materiais: armrio, pia, sabonete anti-sptico, EPIs.

SALA DE LAVAGEM

Local onde so sanitizados os utenslios utilizados na manipulao e embalagens.

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e MDF.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: balco com pia, detergente, esponja, cepilhos, lcool 70%,escorredor de parede.

LABORATRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE E PESAGEM

Este laboratrio utilizado preferencialmente para a pesagem de frmulas e deve ser reservado, atravs de anotao no quadro de reserva de horrio afixado na porta de entrada, para a realizao do controle de qualidade.

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: MDF.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Matrias: bancada de frmica com armrio, em MDF, na parte inferior, pedra de mrmore como suporte para balanas, armrio com chave para armazenamento dos produtos controlados, prateleiras para organizao das matrias-primas fracionadas, matrias-primas fracionadas, colheres para pesagem, potes plsticos para frmulas j pesadas, sacos plsticos, tesoura, canetas.Equipamentos: balana analtica, pHmetro, aparelho de ponto de fuso, alcometro, picnmetro, etiquetas de situao de matria-prima (APROVADO, REPROVADO, QUARENTENA).

LABORATRIO DE SEMI-SLIDOS E LQUIDOS

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e MDF.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: balces de MDF com bancada em frmica, vidrarias em geral, matrias-primas, canetas, etiquetas.

Equipamentos: termohigrmetro, frigobar, destilador de vidro, balana, condicionador de ar.

ALMOXARIFADO

Local onde so armazenadas as matrias-primas j aprovadas e embalagens sanitizadas.

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: termohigrmetro, prateleiras de metal, matrias-primas e embalagens.

UNIFICAOLocal onde feita a conferncia final pela farmacutica e unificao do pedido, antes deste ser repassado loja.Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e MDF.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: armrio em frmica com bancada em MDF.LABORATRIO DE SLIDOS

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e MDF.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: armrios em frmica com bancadas em MDF, cadeiras, embalagens, slica, canetas, etiquetas.

Equipamentos: termohigrmetro, exaustor, encapsuladores manuais.

COPATodos os colaboradores da farmcia utilizam a copa para fazer suas refeies, que fica localizado no piso superior da farmcia.

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e eucatex.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Matrias e equipamentos: pia, fogo, geladeira e mesa.

SETOR ADMINISTRATIVO

Descrio da rea

Piso: cermica.

Paredes: concreto com tinta lavvel e eucatex.

Teto: concreto com tinta lavvel.

Materiais: mesas de escritrio com cadeiras, material de escritrio.Equipamentos: computadores com impressora.V EQUIPAMENTOS/MOBILIRIOS E UTENSLIOS

Os equipamentos so diariamente verificados conforme procedimento operacional padro especfico e, calibrados ao menos uma vez ao ano. Os equipamentos, mobilirios e utenslios so limpos e sanitizados diariamente conforme procedimento operacional padro especfico.

O lixo recolhido diariamente dos setores, sendo removido das lixeiras fora da rea de manipulao e, levados para o local de coleta, adequadamente, em sacos plsticos resistentes.

PROGRAMA DE MANUTENO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos devem ser submetidos manuteno preventiva, de acordo com um programa formal, e corretiva, quando necessrio, obedecendo procedimentos operacionais padro descritos, com base nas especificaes dos manuais dos fabricantes.

Quando qualquer alterao for observada, deve-se comunicar a farmacutica para contactar a assistncia tcnica.

As manutenes preventivas e corretivas realizadas so anotadas em planilhas de registro e seguem procedimentos operacionais.A manuteno dos equipamentos no pode ser realizada em horrios simultneos as manipulaes e, para a liberao para manipular, devero ser limpos e sanitizados adequadamente (equipamentos e ambiente) conforme POPs especficos.

Todos os sistemas de climatizao de ambientes devem estar em condies adequadas de limpeza, conservao, manuteno, operao e controle, de acordo com procedimento operacional especfico.Procedimento e periodicidade de manuteno e limpezaAR CONDICIONADO

Limpeza do filtro de ar a cada 15 dias, conforme POP e registro na planilha de controle. Limpeza da grade frontal a cada 15 dias. Limpeza interna uma vez ao ano, conforme POP e registro em planilha.

SISTEMA DE EXAUSTO

Conforme procedimento de limpeza. Freqncia diria (superfcie). Troca do filtro pela inspeo visual e registro da troca em registro especfico.BALANAS

As balanas devem ser diariamente verificadas com peso padro e o valor deve ser registrado em planilha de controle conforme procedimento operacional padro.

As calibraes das balanas s devem ser executadas por pessoal capacitado, utilizando padres rastreveis Rede Brasileira de Calibrao, com procedimentos reconhecidos oficialmente, no mnimo uma vez ao ano, ou em funo da freqncia de uso do equipamento e dos registros das verificaes dos mesmos. O laudo de calibrao arquivado na farmcia.

SISTEMA DE PURIFICAO DE GUA (DESTILADOR)

Limpeza semanal do destilador e mangueiras (superfcie) e limpeza interna semestralmente.LIMPEZA E SANITIZAOExiste procedimento operacional padro descrevendo a limpeza e sanitizao de todos os setores da farmcia. Todo o procedimento de limpeza executado registrado em planilha de controle. A limpeza realizada no final do dia de trabalho para no interferir nos trabalhos de manipulao. A limpeza e sanitizao do piso feita diariamente com pano mido e sanitizante (sem varrer). As bancadas so limpas com lcool 70GL antes do incio dos trabalhos do dia, entre cada manipulao e ao final do expediente. As paredes e tetos so limpos uma vez por ms.COLETA DO LIXO

O lixo acumulado nas lixeiras de todos os setores retirado fora da rea de manipulao no final dos trabalhos de manipulao do dia, sendo transferido para o local de coleta.

A farmcia possui Programa de Gerenciamento dos Resduos dos Servios de Sade (PGRSS), que se encontra em anexo ao Manual de Boas Prticas de Manipulao.

PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

A farmcia dispe de programa de controle de pragas mantendo-se os respectivos registros. O controle de roedores, insetos, aves e outros animais feito atravs de:

1) controle no-qumico atravs da verificao das instalaes, avaliando a presena de possveis pontos de entrada de pragas, devendo estes ser eliminados; aparecimento de qualquer sinal que indique a presena de insetos e roedores, os sinais podero ser fezes, materiais rodos, insetos. Todos os funcionrios da farmcia devem participar do controle, comunicando ao farmacutico caso observe alguma desconformidade.O controle no-qumico deve ser utilizado primeiramente, caso seja possvel. Este feito atravs de medidas que visam modificar as condies favorveis para a existncia desta praga. Utilizam-se para tanto, barreiras de ocluso, armadilhas, aspirao, controle da luz e temperatura, manejo adequado dos resduos, boas prticas de saneamento e manuteno nas instalaes.

2) Controle qumico, por meio de contrato com uma empresa especializada em desinsetizao, descupinizao e desratizao, que dever apresentar literatura tcnica dos ativos utilizados nos procedimentos, bem como, selecionar o defensivo qumico adequado, aprovado pela autoridade sanitria, e a tecnologia de aplicao. Controle qumico apenas deve ser aplicado quando realmente justificado, de forma planejada, racional e seletiva, objetivando diminuir a exposio aos agentes qumicos. Os servios devem ser feitos com urgncia para liberao do laboratrio.Repetir periodicamente a aplicao conforme orientao da empresa especializada ou sempre que necessrio. Relatar as operaes efetuadas, registrando-as.

PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

AquisioSOLICITAO DE COMPRAS feita atravs de registro em planilha conforme verificao da falta. A farmacutica responsvel pelo pedido. emitida ordem de compra para pedido documentado junto ao fornecedor.

ESCOLHA DO FORNECEDOR

Esta escolha baseia-se principalmente na baixa porcentagem de reprovao da matria-prima; continuidade na qualidade de seu fornecimento; envio de certificado de anlise, assinado pelo farmacutico responsvel; presena do responsvel tcnico; embalagem apropriada e identificao correta das matrias-primas (denominao, lote, fabricao, validade, teor, condies de estocagem, fornecedor/fabricante); pronto atendimento; informaes do programa de qualificao do fornecedor.

Recebimento

Todo o material, para ser recebido, dever passar pela inspeo de recebimento conforme procedimento operacional padro, que dever verificar:- correspondncia com o pedido;

- nota fiscal;

- certificado de anlise;

-se os produtos esto devidamente etiquetados e identificados com: denominao, nmero de lote, prazo de validade e data de fabricao, condies de armazenamento e advertncias (se necessrio) e a identificao completa do fornecedor/fabricante.

Ocorrendo qualquer irregularidade com os itens acima, no receber os produtos e comunicar o ocorrido ao setor de compras. Todas as irregularidades encontradas devero ser anotadas no verso do pedido de compra e na 2a via da nota fiscal, sendo datadas e assinadas.

Caso liberado os produtos pelo recebimento, os mesmos devero ter suas embalagens externas previamente sanitizadas com lcool 70%, tomando o cuidando para no apagar as informaes do rtulo, e encaminhadas para rea de controle de qualidade, acompanhados dos certificados de anlise do fornecedor, etiquetas para fracionamento e certificado de anlise interno. Separar amostragem de acordo com padro para controle de qualidade. Guardar o restante do produto na quarentena, identificando com a etiqueta de Quarentena.Todos os materiais devem ser recebidos pela loja, no passando assim pela rea de assepsia dos funcionrios e, repassados ao setor de quarentena da farmcia.Armazenamento

Materiais dispostos em ordem alfabtica. Nenhum material poder estar armazenado no setor direto no cho ou em contato com as paredes, devendo estar dispostos em estrados e prateleiras, para facilitar a limpeza adequada do setor.

Dispor os materiais conforme Firt-in fist-out, ou seja, o primeiro que entra o primeiro que sai, dispor os materiais de forma que as matrias-primas com data de validade menor fiquem frente daquelas com data de validade maior.

Os rtulos das matrias-primas devem apresentar as seguintes informaes: denominao do produto (DCB ou DCI), cdigo de referncia interna, identificao do fabricante/fornecedor, teor ou potncia (quando aplicvel), prazo de validade e/ou data de reanlise, condies de armazenamento e advertncias (quando aplicvel) e situao interna da matria-prima (quarentena, aprovado, reprovado).

As embalagens devem estar adequadamente acondicionadas, fechadas e ntegras, qualquer dano verificado nas embalagens dever ser reparado. O material de embalagem dever ser armazenado em sacos plstico fechados, nas prateleiras do almoxarifado.

Os materiais devero estar identificados com etiquetas de sinalizao conforme sua situao.

gua gua potvel: a farmcia abastecida com gua potvel, proveniente da caixa dgua. Trimestralmente so feitos testes fsicos e microbiolgicos para monitorar a qualidade da gua potvel, tendo-se os registros. As anlises so terceirizadas. A gua utilizada na manipulao obtida por processo de purificao (destilador).

gua purificada: O sistema de purificao da gua utilizado na farmcia a destilao. feita manuteno semestral de todo sistema, com registro em planilha. So realizados testes trimestralmente, com empresa terceirizada, para garantir a qualidade da gua. Os laudos de anlise da gua ficam arquivados na farmcia.VI - CONTROLE DO PROCESSO DE MANIPULAO

Existem procedimentos operacionais para a manipulao de semi-slidos, lquidos, bases galnicas e slidos. Existe um laboratrio para a manipulao de semi-slidos e lquidos e um pra a manipulao de slidos.

As preparaes de estoque mnimo tm frmula padro e, para sua preparao emitida ordem de produo com as quantidades determinadas.

Todas as prescries a serem manipuladas antes so verificadas pela farmacutica (avaliao farmacutica da prescrio) nos itens viabilidade e compatibilidade dos componentes entre si e concentrao. A farmacutica registra na ordem de produo sua verificao e realiza os clculos necessrios para a manipulao adequada. Os clculos so observados quanto s unidades, equivalncias, concentrao dos frmacos e o tipo de excipiente ou base galnica a utilizar.

Cada frmula individual recebe um nmero de registro definido pela ordem seqencial de registro no computador.

Existe procedimento operacional para preveno de contaminao cruzada. Antes do incio de cada manipulao, as superfcies de trabalho e equipamentos so limpos e sanitizados, todos os materiais e resduos da manipulao anterior so retirados. No momento da manipulao, o sistema de exausto deve estar ligado.Os materiais e utenslios da manipulao so exclusivos para cada setor, sendo lavados separadamente.Existe procedimento operacional para a rotulagem adequada. Existem rtulos especficos para:

- produto magistral, devendo constar as seguintes informaes: nome do prescritor e nome do paciente, n de registro no livro de receiturio, data da manipulao, prazo de validade, identificao com quantidade de todos os componentes da receita, forma farmacutica e nmero de unidades, peso/volume (quando aplicvel), posologia, identificao da farmcia (CNPJ, endereo, nome do RT e CRF).

- etiquetas complementares: advertncias para o uso adequado da frmula manipulada (Agite antes de usar, Conservar em geladeira, Uso interno, Uso externo, Evite contato com os olhos).

Dependendo da forma farmacutica a ser manipulada, existem procedimentos operacionais especficos, e indispensvel inspecionar cada etapa do processo a fim de garantir a qualidade da manipulao.

Conferncia final

Aps a manipulao, as frmulas e sua documentao devem passar pela conferncia final, feita pela farmacutica, para a certificao da execuo correta conforme o pedido e recita. A conferncia inclui a inspeo visual da frmula, registros e documentos. Este procedimento registrado na ordem de produo (assinatura do farmacutico). As frmulas conferidas so dispostas na loja, em prateleiras, agrupadas e separadas de outros pedidos, em sacolas plsticas, em ordem alfabtica. As frmulas termolbeis so dispostas em local especfico, na geladeira do laboratrio de semi-slidos e lquidos, espera do cliente para a sua dispensao.Manipulao de hormnios, antibiticos, citostticos e medicamentos controlados

A manipulao de hormnios, antibiticos, citostticos e medicamentos controlados realizada em horrios diferentes, que no coincidam com a manipulao de outras substncias ativas. O horrio definido no final de cada turno de trabalho, para garantir a limpeza e sanitizao da rea aps a manipulao destas substncias.Os atendentes so treinados para agendar as frmulas destas substncias em horrios compatveis ao procedimento.

Rotulagem

A rotulagem imediata manipulao. Todo o pedido acompanha seus respectivos rtulos. Os rtulos das preparaes farmacuticas de estoque mnimo contem, no mnimo, os seguintes dados: nome do produto e dosagem, lote interno, data de fabricao e validade, quantidade manipulada.

Os rtulos das frmulas manipuladas a serem dispensadas apresentam as seguintes informaes: nome do prescritor e nome do paciente, n de registro no livro de receiturio, data da manipulao, prazo de validade, identificao com quantidade de todos os componentes da receita, forma farmacutica e nmero de unidades, peso/volume (quando aplicvel), posologia, identificao da farmcia (CNPJ, endereo, nome do RT e CRF).

Para matria-prima com transferncia de embalagem de acondicionamento, a farmcia tem rtulo padro para identificao adequada de material fracionado e transferido de embalagem.

Acondicionamento e estocagem de frmulas manipuladas

As frmulas manipuladas so acondicionadas em sacolas plsticas separadas por venda e, estocadas em ordem alfabtica, na prateleira localizadas na rea de atendimento.

Atendimento e dispensao de frmulas

Existe procedimento operacional para o atendimento adequado. Quando o cliente no tem a receita mdica, o atendente deve questionar o nome do mdico e se o medicamento de uso contnuo, caso o paciente no tenha mdico, chamar a farmacutica para orientar o paciente.O atendente dever solicitar o nome completo do paciente, para quem a frmula, telefone, endereo, idade, nome do mdico e CRM.

O pedido do cliente registrado em venda e o horrio de retirada agendado. O cliente recebe uma via da venda.

A venda, receita, ordem de produo e rtulos so enviados para o laboratrio aviar a frmula.

Ao dispensar qualquer pedido, dever antes de entrega ao cliente, verificar a conformidade do pedido e o nome do paciente completo (conferncia na entrega). Verificar etiquetas de advertncia, doses, observaes do laboratrio (por exemplo, mudana da cor da cpsula) e informar ao paciente das alteraes e condies adequadas de conservao e uso dos medicamentos.

Tele entregaExiste procedimento operacional para a entrega domiclio. O documento de entrega dos produtos manipulados assinado pelo cliente, confirmando a conferncia do pedido. Este documento arquivado na farmcia. O pedido, antes de ser entregue conferido na farmcia com o entregador.

Controle de frmulas no retiradas

Inspeo semanal das prateleiras. Contato com o cliente sobre frmulas no retiradas e registro do contato em planilha. Retirada e eliminao das frmulas vencidas (registrar em planilha controle e encaminhar para descarte). O pedido e receiturio dos produtos no retirados so arquivados. Frmulas no vencidas devero ser retiradas da prateleira e encaminhadas para a farmacutica verificar o possvel reaproveitamento e, registrar o destino final.EscrituraoA farmcia segue POP para escriturao das frmulas aviadas no computador, cada frmula recebe um nmero de registro.

VII - GARANTIA DE QUALIDADE

PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE

A Garantia da Qualidade tem como objetivo assegurar que os produtos e servios estejam dentro dos padres de qualidade exigidos. Para assegurar a qualidade das frmulas manipuladas, a farmcia possui um Sistema de Garantia da Qualidade (SGQ) que incorpora as BPM deste regulamento tcnico, totalmente documentado e monitorado. A documentao inicial inclui POPs, metodologias analticas, especificaes tcnicas, frmula padro e planilhas de controle.O Sistema de Garantia da Qualidade para a manipulao de frmulas deve assegurar que:

a) as operaes de manipulao sejam claramente especificadas por escritos (POPS, especificaes tcnicas e metodologias especficas) e que as exigncias de BPM sejam cumpridas;

b) os controles necessrios para avaliar as matrias-primas sejam realizados de acordo com procedimentos escritos e devidamente registrados;

c) sejam elaborados procedimentos escritos para limpeza da rea de manipulao, materiais e equipamentos;

d) os equipamentos sejam calibrados, com documentao comprobatria;

e) a preparao seja corretamente manipulada, segundo procedimentos apropriados;f) a preparao seja manipulada e conservada de forma que a qualidade da mesma seja mantida;

g) sejam realizadas auto-inspees de modo a assegurar um processo de melhoria contnua;

h) exista um programa de educao inicial e contnuo;

i) exista a proibio do uso de cosmticos, jias e acessrios para o pessoal com atividades de manipulao;

j) sejam estabelecidos prazos de validade, assim como as instrues de uso e de armazenamento das frmulas manipuladas.

Controle de qualidade

Avalia a qualidade das matrias-primas, material de embalagem, frmulas manipuladas e bases galnicas. O controle inicia com a inspeo de recebimento para verificar a integridade das embalagens e informao dos rtulos.

As matrias-primas so avaliadas quanto: caractersticas organolpticas, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fuso, densidade e avaliao do certificado de anlise do fornecedor.

As preparaes de estoque mnimo so avaliadas quanto: grau ou teor alcolico, densidade, volume, viscosidade, teor, pureza microbiolgica. As cpsulas so avaliadas em peso mdio. As anlises de teor e pureza microbiolgica so terceirizadas.

As especificaes e as respectivas referncias Farmacopeicas, Codex ou outras fontes de consultas, oficialmente reconhecidas, devem estar disponveis.

Os diferentes lotes de matrias-primas devem vir acompanhados dos respectivos Certificados de Anlises emitidos pelo fabricante/fornecedor. Estes devem ter informaes claras e conclusivas, com todas as especificaes acordadas com o farmacutico, datadas, assinadas e com especificao do responsvel tcnico com o respectivo nmero de inscrio no seu Conselho Profissional correspondente. Os Certificados de Anlises devem ser avaliados para verificar o atendimento aos parmetros oficialmente aceitos.

A matria-prima aprovada pode ser fracionada, devendo ser adequadamente identificada e armazenada. A matria-prima reprovada deve ser identificada e isolada, e o fornecedor deve ser informado para realizar a substituio (devoluo).

Prazo de validade

Todo produto manipulado apresenta no rtulo a data de fabricao e validade e as condies de armazenamento. A determinao do prazo de validade deve ser baseada em informaes de avaliao da estabilidade fsico-qumica das drogas e consideraes sobre a esterilidade, ou atravs de realizao de estudos de estabilidade.Fontes de informao sobre a estabilidade fsico-qumica das drogas devem incluir referncias compndios oficiais, recomendaes dos produtores das mesmas e pesquisas cientficas publicadas. Na interpretao das informaes sobre estabilidade das drogas devem ser considerados todos os aspectos de acondicionamento e conservao. A farmcia tem POP com diretrizes para estabelecer o prazo de validade dos produtos manipulados e os resultados so registrados e arquivados.Sistema de lote

Toda a frmula de estoque mnimo preparada pela matriz gera um nmero de lote seqencial definido pela mesma. O nmero do lote seqencial por ordem cronolgica de processo e registrado no rtulo da preparao e na ordem de produo, que fica arquivada por seis meses.

Atendimento reclamaes

Todas as reclamaes feitas por clientes so registradas e analisadas pelo farmacutico para definir e implementar as aes corretivas necessrias. feito o rastreamento da reclamao atravs de verificao dos registros da frmula objeto de reclamao. Existe um formulrio especfico para reclamaes que contm nome e dados pessoais do paciente, prescritor, nome do produto, nmero de registro da formulao no computador, natureza da reclamao, responsvel pela reclamao, espao para registro das medidas corretivas e retorno ao cliente, que dever ser preenchido. A farmcia d retorno ao reclamante, aps anlise e verificao da reclamao.Documentao

Os documentos de anlise de matrias-primas, procedimentos operacionais padro, planilhas de controle, metodologias analticas, os registros e relatrios de auto-inspeo esto arquivados ordenadamente, disposio da fiscalizao.

Auto-inspeo

A auto-inspeo segue o Roteiro para farmcia da resoluo RDC n33, conforme POP, e feita periodicamente para auto-avaliar e melhorar a qualidade dos processos de manipulao.

Realizada pelo farmacutico, a auto-inspeo gera um relatrio. So tomadas medidas de aes corretivas para o aprimoramento da qualidade dos produtos manipulados, bem como todos os processos operacionais.

Os registros de auto-inspeo so arquivados na farmcia. A auto-inspeo feita na farmcia com freqncia semestral, conforme descrito no POP especfico. ANEXO I- PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE (PGRSS)

1. Objetivo

Estabelecer procedimentos para o gerenciamento dos resduos provenientes das atividades desenvolvidas na empresa, com vistas ao atendimento Resoluo RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004 que dispes sobre o regulamento tcnico para o gerenciamento de resduos dos servios de sade.

2. Definies

2.1. Segregao: consiste na separao do resduo no momento e local de sua gerao, de acordo com as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, a sua espcie, estado fsico, e classificao.

2.2. Acondicionamento: ato de embalar corretamente os resduos segregados de acordo com as suas caractersticas, em sacos (adequados a NBR 7500 - ABNT) e/ou recipientes impermeveis resistentes punctura, ruptura e vazamento.

2.3. Identificao: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resduos contidos nos sacos ou recipientes, fornecendo informaes ao seu correto manejo. A identificao deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fcil visualizao, de forma indelvel, utilizando-se smbolos baseados na norma da ABNT 7500 - smbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais, alm de outras exigncias relacionadas classificao e ao risco especfico de cada grupo de resduos.

2.4. Transporte interno: consiste no traslado dos resduos dos pontos de gerao at o local do armazenamento temporrio ou apresentao para a coleta externa. Deve ser realizado em sentido nico, com roteiro definido, em horrios no coincidentes com a distribuio de medicamentos e grande fluxo de pessoas. Os recipientes destinados a este fim devem ser constitudos de material rgido, lavvel, impermevel, com tampas, cantos arredondados e estarem identificados.

2.5. Armazenamento temporrio: guarda temporria dos recipientes contendo os resduos j acondicionados, em local prximo aos pontos de gerao, agilizando a coleta dentro do estabelecimento e, otimizando o traslado entre os pontos geradores e a coleta externa.

2.6. Coleta e transporte externos: consistem na remoo dos resduos do local de armazenamento temporrio at a unidade de tratamento ou destinao final, utilizando-se tcnicas que garantam a preservao da integridade fsica do pessoal, da populao e do meio ambiente.

2.7. Destinao final: disposio dos resduos no solo previamente preparado para receb-los, obedecendo a critrios tcnicos de construo e operao, e licenciamentos em rgo ambiental competente.

3. Classificao

Grupo A (potencialmente infectantes)

So representantes deste grupo os resduos com a possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar risco de infeco. A empresa no produz resduos deste grupo e, por este motivo, no iremos nos deter aos seus detalhes.

Grupo B

Resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

- Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostticos; antineoplsicos; imunossupressores; digitlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes.

- Resduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resduos contendo metais pesados; reagentes para laboratrio, inclusive os recipientes contaminados por estes.

- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em anlises clnicas

- Demais produtos considerados perigosos, conforme classificao da NBR 10.004 da ABNT (txicos, corrosivos, inflamveis e reativos).

Grupo C

Resduos contaminados com radionucldeos. A empresa no produz resduos deste grupo e, por este motivo, no iremos nos deter aos seus detalhes.

Grupo D

So pertencentes a este grupo resduos que no necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificao e tratamento, devendo ser considerados Resduos Slidos Urbanos RSU:

a) espcies de laboratrios de anlises clnicas e patologia clnica quando no enquadrados na classificao A5 ou A7;

b) gesso, luvas, esparadrapo, algodo, gazes, compressas, equipo de soro e material semelhante, que tenham tido ou no, contato com sangue, tecidos ou fluidos orgnicos com exceo dos enquadrados na classificao A5 e A7;

c) bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual (sangue ou hemocomponentes);

d) sobras de alimentos no enquadrados na classificao A5 e A7;

e) resduos provenientes de reas administrativas;

f) resduos de varrio, flores, podas e jardins;

g) materiais passveis de reciclagem;

h) embalagens em geral;

i) cadveres de animais, assim como suas camas e forraes.

Obs.: cadveres de animais errantes ou domsticos no so considerados RSU, devendo ter seu destino final de acordo com as normas estabelecidas pelo municpio ou Distrito Federal.

Grupo E

Todos os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberncia rgidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.

4. Manejo dos resduos

Grupo B

Os resduos avariados, com prazo de validade expirado, que no servem mais para o consumo humano, os que sobram dos utenslios e equipamentos (exaustores, encapsuladores, bancada, esptulas), que no podero ser reaproveitados, os utenslios de bancada (papel para pesagem, luvas, toucas, mscaras, sujos e/ou avariados, etc.) usados durante o processo de manipulao nos laboratrios, so captados no local e momentos de sua gerao, de maneira segura, prximo ao sistema de exausto e colocados em sacos plsticos.

Estes sacos so resistentes e cheios no mximo at 2/3 de sua capacidade, identificados e colocados em recipientes plsticos com tampas, tambm identificados quanto ao seu contedo e com os dizeres: medicamento para descarte. Os recipientes permanecem em seus respectivos laboratrios at o final dos trabalhos de manipulao do dia, quando so levados (em fluxo nico) para a rea de depsito de materiais de limpeza (DML). Nesta rea, os sacos so transferidos para outro recipiente plstico maior, identificado, que servir de armazenamento temporrio; e os recipientes de coleta so novamente recolocados em seus respectivos laboratrios.

Quando do enchimento do recipiente de armazenamento temporrio ou ainda sempre que necessrio, um colaborador treinado coloca os sacos contendo os resduos dentro de uma caixa de papelo identificada e esta acondicionada em outro saco plstico tambm identificado, sendo entregue ao pessoal responsvel pela coleta da empresa terceirizada , a qual a responsvel pelo destino final dos resduos pertencentes ao grupo B, produzidos pela farmcia.

Os medicamentos controlados pela Port. Federal 344/98 MS/ANVISA avariados, com prazo de validade expirado, que no servem mais para o consumo humano, so acondicionados em sacos plsticos bem fechados, identificados (Medicamentos controlados pela Port. Federal 344/98 MS/ANVISA vencidos), cheios at 2/3 de seu volume e armazenados em rea identificada dentro do armrio de controlados, sendo posteriormente entregues Vigilncia Sanitria do municpio de So Jos.

Grupo D

Estes resduos so colocados em sacos plsticos, os quais j esto em recipiente rgidos devidamente identificados (lixo comum). Estes recipientes so esvaziados ao final do expediente de trabalho, todos os dias, sendo os resduos armazenados na lixeira do prdio, at o recolhimento pelo servio de limpeza urbana, que se encarregar do destino final destes.

Grupo E

Os resduos perfurocortantes, produzidos em caso de eventuais acidentes, como a quebra de uma vidraria, so segregados (descartados) em recipientes rgidos especficos de acordo com a norma da ABNT NBR 13853/97, j identificado pelo fabricante.

Estas caixas, quando cheias at 2/3 de seu volume, so colocadas na sala de lavagem de embalagens, em local seguro, acondicionadas em sacos plsticos identificados, onde aguardam a coleta feita pela empresa especializada contratada pela farmcia. No momento da coleta, um colaborador treinado entrega estes resduos ao pessoal da empresa terceirizada.

5. Avaliao e controle

Para a avaliao e controle do PGRSS so catalogados indicadores periodicamente (a cada 12 meses), de forma clara, objetiva, auto-explicativa e confivel, com o objetivo de acompanhar a eficcia do PGRSS implantado e apontar mudanas neste, caso necessrio. Estes indicadores compreendem:

- taxa de acidentes com resduos perfurocortantes;

- variao da gerao de resduos;

- variao da proporo dos diferentes resduos;

- variao do percentual de reciclagem.

6. Segurana ocupacional e treinamento

Todo pessoal envolvido diretamente na higienizao, coleta, transporte, tratamento e armazenamento do RSS, so submetidos a exame admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional.

Os colaboradores envolvidos com o gerenciamento de resduos so capacitados na ocasio de sua admisso e mantidos sob educao continuada para as atividades de manejo de resduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.Esta capacitao aponta a importncia da utilizao correta de equipamentos de proteo individual - uniforme, luvas, avental, mscara, botas e culos de segurana especficos a cada atividade, bem como a necessidade de mant-los em perfeita higiene e estado de conservao.

Todos os profissionais que trabalham no servio, mesmo aqueles que no esto diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resduos, receberam treinamento e conhecem o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prtica de segregao de resduos, os smbolos, expresses e conhecem a localizao dos abrigos de resduos.

A empresa mantm um programa de educao continuada, que contempla, dentre outros temas:

- Noes gerais sobre o ciclo da vida dos materiais;

- Conhecimento da legislao ambiental, de limpeza pblica e de vigilncia sanitria relativas aos RSS;

- Definies, tipo e classificao dos resduos e potencial de risco do resduo;

- Sistema de gerenciamento adotado internamente pela farmcia;

- Formas de reduzir a gerao de resduos e reutilizao de materiais;

- Conhecimento das responsabilidades e de tarefas;

- Identificao das classes de resduos;

- Conhecimento sobre a utilizao dos veculos de coleta;

- Orientaes quanto ao uso de Equipamentos de Proteo Individual-EPI e Coletiva-EPC;

- Orientaes sobre biossegurana (biolgica e qumica);

- Orientaes quanto higiene pessoal e dos ambientes;

- Providncias a serem tomadas em caso de acidentes e de situaes emergenciais;

- Viso bsica do gerenciamento dos resduos slidos no municpio;

- Noes bsicas de controle de contaminao qumica.

Referncias Bibliogrficas:

Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade. Curso da empresa Pharmecum, ministrado no dia 11/12/2004, por Jlio C. Vras.

Resoluo RDC n 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispe sobre o Regulamento Tcnico para o gerenciamento de resduos dos servios de sade.

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