Marco Fernando Bacchi Monteiro Thiago de Moura...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Marco Fernando Bacchi Monteiro
Thiago de Moura Portela
Sistema de Aquecimento do Baú Térmico para Motocicleta
CURITIBA
2015
Marco Fernando Bacchi Monteiro
Thiago de Moura Portela
Sistema de Aquecimento do Baú Térmico para Motocicleta
Trabalho de conclusão de curso apresentado a banca avaliadora do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti do Paraná - UTP, como requisito para a obtenção do título de Engenheiro Mecânico.
Orientador: Prof. Alexandro Stonoga Vieira da Silva.
CURITIBA
2015
Dedico este trabalho a Deus, pois através de sua palavra nunca permitiu que eu desistisse de meu sonho. Aos meus filhos Cibele e Bruno que são motivo de eu ultrapassar minhas capacidades e buscar forças para sempre lutar por algo melhor e especialmente a minha esposa Claudia, por nunca desistir de estar ao meu lado, pelo apoio psicológico, afetivo e amor incondicional que ela demostra por nossa família. Aos meus Pais e Irmãos.
Thiago de Moura Portela.
Venho através desta dedicar este projeto primeiramente a Deus o qual temos muita fé e que nos destinou muito foco e força de vontade para a realização do mesmo. Dedico também à minha família, principalmente a minha esposa Luana, que como companheira e cônjuge apoiou-me incondicionalmente para que tudo acontecesse.
Marco Fernando Bacchi Monteiro.
Agradecemos aos professores do Curso de
Engenharia Mecânica, em especial ao nosso
Orientador Alexandro Stonoga Vieira da Silva
pelo apoio e incentivo constante no decorrer
de todo esse tempo de estudo.
“Nossa maior fraqueza está em desistir. O
caminho mais certo de vencer é tentar mais
uma vez.”
Thomas Edison
TERMO DE APROVAÇÃO
Marco Fernando Bacchi Monteiro
Thiago de Moura Portela
Sistema de Aquecimento do Baú Térmico para Motocicleta
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do
título de Engenheiro Mecânico no curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti
do Paraná.
Curitiba, _______de___________ de 2015.
Curso de Engenharia Mecânica
Universidade Tuiuti do Paraná
Orientador:
Prof.:__________________________________________________
_________________________________________________
Prof.:__________________________________________________
_________________________________________________
Prof.:__________________________________________________
_________________________________________________
RESUMO
Neste projeto, por meio de benchmarking de mercado, verificou-se um
nicho pouco explorado correspondente aos baús de entrega de alimentos por
motocicletas. Considerando as leis da termodinâmica, simuladas por modelagem
matemática, constatou-se a viabilidade energética e funcional de um sistema de
aquecimento utilizando a energia térmica desperdiçada pelo sistema de
exaustão do motor do veículo. O equipamento consiste em dois trocadores de
calor – um interno ao baú e outro acoplado ao sistema de escapamento da
motocicleta –, os quais são interligados por uma linha de circulação de fluido,
que transfere a energia térmica ao ambiente desejado. Na fase atual de
desenvolvimento, consideram-se aspectos a respeito da funcionalidade e
viabilidade do equipamento, resultando em um protótipo com desempenho
garantido e fundamentado nas considerações expostas no projeto.
Palavras-chave: Rendimento do motor. Leis da termodinâmica. Sistema de
aquecimento. Baú Térmico.
LISTA DE SÍMBOLOS
Descape Diâmetro do duto de exaustão; em m
M Vazão Mássica; kg/s
ρ Densidade; em kg/m³
k Condutividade térmica; W/m.K
ν Viscosidade dinâmica; m²/s
Pr Número de Prandtl
At Área da secção transversal; m²
Vb Velocidade média; em m/s
Re Número de Reynolds
Nu Número de Nusselt
h Coeficiente de transferência térmica; em W/m². ºC
T Temperatura, em ºC
Tf Média de Temperatura, em ºC
β Coeficiente de dilatação; K-1
g1 Aceleração da gravidade; em m/s2
Do Diâmetro externo; em m
Di Diâmetro interno; em m
δ Espessura da camada do fluido, em um anel; em m
H Altura da camada do fluido; em m
c2 Coeficiente de convecção livre em espaços fechados
n2 Coeficiente de convecção livre em espaços fechados
m2 Coeficiente de convecção livre em espaços fechados
Gr Número de Grashof
Ra Número de Rayleigh
Dh Diâmetro Hidráulico; em m
L Distância caraterística; em m
Ac Superfície de contato; em m
c4 Constante de convecção livre sobre placa horizontal
n4 Expoente de convecção livre sobre placa horizontal
Tcx Temperatura do ambiente interno do baú térmico; em ºC
De Dimensão característica, em m
c6 Constante para geometria característica em um escoamento transversal
n6 Expoente para geometria característica em um escoamento transversal
E Espessura; em m
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1 - Frota de carros no Brasil ............................................................ 16
Ilustração 2 – Fluxo de massa e energia em um motor de combustão interna
(Brunetti Franco 2013) ..................................................................................... 17
Ilustração 3 - Processo de consumo de energia do combustível ..................... 18
Ilustração 4 – Esquema de instalação do dispositivo EGHR no sistema de
exaustão ........................................................................................................... 21
Ilustração 5 – Fluxo de energia e recuperação através do uso de dispositivo
EGHR ............................................................................................................... 22
Ilustração 6 - modelo de matriz clássica .......................................................... 32
Ilustração 7 – Croqui demonstrativo do sistema de aquecimento do Baú ........ 38
Ilustração 8 - Croqui demonstrativo do sistema instalado ................................ 39
Ilustração 9 - Demonstrativo dos sistemas envolvidos no projeto. ................... 40
Ilustração 10 - Demonstrativo da quantidade de calor de cada sistema. ......... 41
Ilustração 11 - Demonstrativo do fluxo de calor ............................................... 43
Ilustração 12 – Coeficiente de transferência, cilindro entre gases e óleo ......... 46
Ilustração 13 - Coeficiente de transferência, Trocador II (Placa) e ar interno do
baú térmico....................................................................................................... 49
Ilustração 14 - Coeficiente de transferência, ar interno do baú e ar ambiente . 51
Ilustração 15 – Croqui do sistema de aquecimento do baú térmico ................. 58
Ilustração 16 - croqui de alteração no baú térmico ........................................... 59
Ilustração 17 - Instalação do trocador I ............................................................ 60
Ilustração 18 - Baú sem isolamento térmico..................................................... 60
Ilustração 19 - Baú com isolamento de lã de vidro com face aluminizada ....... 61
Ilustração 20 - Trocador II ................................................................................ 61
Ilustração 21 - Posicionamento dos termômetros ............................................ 61
Ilustração 22 - Protótipo finalizado ................................................................... 62
Ilustração 23 - Protótipo finalizado ................................................................... 62
Ilustração 24 – Protótipo finalizado .................................................................. 62
Ilustração 25 - Teste prático 1 com óleo .......................................................... 64
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Empresa TermBox ................................................................................... 23
Quadro 2 - Empresa Hotbox ...................................................................................... 24
Quadro 3 - Empresa Thermiflex ................................................................................ 25
Quadro 4 - Caixa Simples .......................................................................................... 26
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Tabela QFD para sistema de aquecimento do baú térmico para
motocicleta ....................................................................................................... 35
Tabela 2 - Matriz de decisão material do trocador II ........................................ 37
Tabela 3 - Matriz de decisão para escolha de isolante térmico ........................ 37
Tabela 4 - Parâmetros do óleo ......................................................................... 54
Tabela 5 - tabela comparativo de difusividade ................................................. 55
Tabela 6 - Parâmetros da água ........................................................................ 56
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - RAMO ALIMENTÍCIO ................................................................ 27
GRÁFICO 2 – ÁREA DE ATENDIMENTO ....................................................... 28
GRÁFICO 3 - MOTIVO QUE NÃO PERMITE A ENTREGA MAIS DISTANTE 28
GRÁFICO 4 - NÚMEROS DE ENTREGAS POR SAÍDA ................................. 29
GRÁFICO 5 - TEMPO DE ENTREGA .............................................................. 29
GRÁFICO 6 - RECLAMAÇÃO SOBRE TEMPERATURA. ............................... 30
GRÁFICO 7 – INTERESSE EM EQUIPAMENTO PARA MANTER
TEMPERATURA .............................................................................................. 30
GRÁFICO 8 - ATÉ QUANTO O ESTABELECIMENTO ESTÁ DISPOSTO A
INVESTIR ......................................................................................................... 31
GRÁFICO 9 – COMPARATIVO ENTRE MODELAGEM E TESTE PRÁTICO
COM FLUIDO ÓLEO ........................................................................................ 55
GRÁFICO 10 – COMPARATIVO ENTRE MODELAGEM E TESTE PRÁTICO
COM FLUIDO ÁGUA ........................................................................................ 57
GRÁFICO 11 – TESTE PRÁTICO – FLUIDO ÓLEO ........................................ 63
GRÁFICO 12 – TESTE PRÁTICO 1 – SEM ABERTURA DA CAIXA ............... 64
GRÁFICO 13 - TESTE PRÁTICO 2 - SEM ABERTURA DA CAIXA ................ 65
GRÁFICO 14 - TESTE PRÁTICO 3 - CAIXA ABERTA DURANTE O
INTERVALO DE 2 MINUTOS ........................................................................... 66
GRÁFICO 15 - CAIXA FECHADA, MOTOR DESLIGADO ............................... 66
GRÁFICO 16 - RETOMADA APÓS 30 MIN DE MOTOR DESLIGADO,
ABERTURA / FECHAMENTO DA CAIXA, MOTOR LIGADO NOVAMENTE. .. 67
GRÁFICO 17 - TESTE MOTO EM MOVIMENTO ............................................ 67
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 16
1.1 JUSTIFICATIVA 19
1.2 OBJETIVO 19
2. APROVEITAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA 20
3. BENCHMARKING 23
4. PESQUISA DE MERCADO 27
4.1 CONCLUSÃO DA PESQUISA DE MERCADO 31
5. QFD 32
6. MATRIZ DE DECISÃO 36
7. DESCRIÇÃO DO PROJETO 38
8. METODOLOGIA DE CÁLCULO TEÓRICO 40
8.1 DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES GLOBAIS U 43
8.2 CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA TÉRMICA 46
9. MODELAGEM 54
9.1 ÓLEO 55
9.1.1. RECÁLCULO PARA O FLUIDO ESCOLHIDO – ÁGUA 56
9.2 ÁGUA 56
10. CROQUI TÉCNICO 58
11. EVIDENCIAS DO PROTÓTIPO 60
12. PRÁTICA 63
12.1 ÓLEO 63
12.2 ÁGUA 64
13. CONCLUSÃO 69
14. REFERÊNCIAS 70
15. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS 71
APÊNDICE I – DEMONSTRATIVO DE CÁLCULOS – FLUIDO ÁGUA
APÊNDICE II - DEMONSTRATIVO DE CÁLCULOS – FLUIDO ÓLEO
APÊNDICE III – PLANILHA DE CUSTOS
APÊNDICE IV – FMEA SYSTEM
APÊNDICE V – FMEA DESIGN
ANEXO VI – QUESTIONÁRIO DA PESQUISA DE MERCADO
APÊNDICE VII – PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA DO SOFTWARE POLYMATH
APÊNDICE VIII – DESENHO TÉCNICO – BAÚ TÉRMICO
APÊNDICE IX – DESENHO TÉCNICO – TROCADOR I
APÊNDICE X – DESENHO TÉCNICO – PROTETOR PARA O TROCADOR I
APÊNDICE XII – TROCADOR II - PLACA
APÊNDICE XIII – CINTA DE FIXAÇÃO
16
INTRODUÇÃO
Uma das grandes preocupações da engenharia é obter o máximo
rendimento com o mínimo consumo e custo, evitando desperdícios energéticos
do sistema. Atualmente, utilizam-se máquinas térmicas (motores) como
propulsores em diversos meios de locomoção, sejam eles terrestres, aquáticos
ou aéreos, porém sua eficiência limitada mostra que ainda existe um potencial
de energia não aproveitado como trabalho, transformado em outras formas de
energia, principalmente na forma de calor nos gases de exaustão.
Atualmente o Brasil possui uma frota de mais de 40 milhões veículos,
conforme demostrado na ilustração abaixo, dos quais 90% utilizam como
combustível a gasolina1 (combustível fóssil), assim fica de fácil compreensão que
os veículos são os grandes responsáveis pela emissão de monóxido e dióxido
de carbono, contribuindo para a poluição do ar e também para o aumento da
temperatura local (poluição térmica), pois os motores dos veículos emitem
grande quantidade de calor.
ILUSTRAÇÃO 1 - FROTA DE CARROS NO BRASIL
FONTE: HTTP://WWW.SAMSERVICOS.COM.BR/COM-AUMENTO-DA-FROTA-PAIS-TEM-1-AUTOMOVEL-PARA-CADA-4-HABITANTES/
1 http:// carros.ig.com.br/noticias/frota+brasileira+chega+a+40+milhoes+de+veiculos/7482.html
17
A emissão de poluentes contribui para a intensificação do efeito estufa,
enquanto as radiações térmicas dos motores influenciam na temperatura do
local, denominada ilha de calor. A ilha de calor é um fenômeno é caracterizado
pela enorme diversidade de temperaturas em áreas diferentes de uma cidade,
há registros² de variações de até 10ºC em algumas capitais.
As máquinas térmicas transformam energia química do combustível,
através da combustão, em energia mecânica e térmica.
ILUSTRAÇÃO 2 – FLUXO DE MASSA E ENERGIA EM UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA (BRUNETTI
FRANCO 2013)
FONTE 1 -HTTP://FTP.DEMEC.UFPR.BR/DISCIPLINAS/TM024/PROF.JORGE_ERTHAL/REFERENCIA/MOTORES%20
DE%20COMBUSTAO%20INTERNA/MOTORES%20-%20VOL.%201%20-%20PARTE%201.PDF
18
Conforme Ilustração 1, é perceptível que o ciclo não possui um
aproveitamento total para realização de trabalho, o sistema apresenta várias
perdas, conforme ilustração 2 abaixo.
ILUSTRAÇÃO 3 - PROCESSO DE CONSUMO DE ENERGIA DO COMBUSTÍVEL
FONTE: HTTP://WWW.SANKEY-DIAGRAMS.COM/TAG/CAR/
O percentual de energia “desperdiçada”, demostra a existência de um
grande potencial de estudo e aprimoramento de sistemas, visando o
aproveitamento da energia perdida para o meio ambiente, de uma maneira a
beneficiar o usuário. A eficiência limitada destes motores mostra que ainda existe
um potencial de energia não aproveitado como trabalho, transformado em outras
formas de energia, como calor cedido ao meio e calor dos gases de exaustão.
Após constatado que a exaustão dos automóveis tem um potencial
energético elevado e que atualmente também não é utilizado, propõem-se um
projeto que consiste na utilização da exaustão do motor de um veículo
(motocicleta) para aquecer um fluido intermediário, e este fluido será conduzido
até um trocador de calor instalado dentro do baú, efetuando assim o
aquecimento do local, afim de atenuar a perda de calor para o ambiente dos
alimentos ou afins transportados.
19
1.1 JUSTIFICATIVA
A necessidade das empresas em garantir entrega rápida e de qualidade,
para fidelização da clientela, assim, consolidar e agregar mais lucros e retornos
positivos em relação à sua imagem, destacou um nicho de mercado interessante
para idealização de um novo produto.
Apesar de muito ser feito para tornar a entrega mais rápida, como a
contratação de maior número de motoboys, a estratégia de limitação da distância
entre loja e cliente ocasiona a redução da clientela assistida pelo delivery, pois
as entregas ficam restritas a locais próximos. Diante disso, a proposta de
disponibilização no mercado de baú térmico aquecido para acoplar à motocicleta
agrega valor ao serviço, como também possibilita levar um produto de qualidade
a um número maior de pessoas.
Diante da forte concorrência no segmento, as grandes pizzarias precisam
fidelizar seus clientes. Além da preocupação da empresa com a qualidade dos
insumos: queijos, molhos e massas; com a estrutura física: higiene e segurança
alimentar; com a mão de obra: Bons pizzaiolos e entregadores, o produto deve
chegar ao consumidor com a mesma qualidade com que saiu do
estabelecimento.
1.2 OBJETIVO
Projetar dois trocadores de calor utilizando modelagem matemática,
desenvolvendo assim um sistema de aquecimento para transporte de alimentos
seguro, que propicie manter a temperatura em níveis aceitáveis para o consumo
até o destino, independentemente do trajeto, tempo ou intempéries.
20
2. APROVEITAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA
O progresso recente da eficiência energética dos motores e a alta
demanda de energia por parte dos clientes, requer a otimização dos processos
de arquitetura em veículos modernos. O déficit existente entre o calor gerado
disponível pelo líquido de arrefecimento bem como nos gases de exaustão, e o
calor requerido pelos sistemas que demandam essa energia faz com que nos
possibilite utiliza-la ao invés de desperdiça-la.
Normalmente o consumo adicional de combustível é necessário para
fazer a ponte com este déficit de calor e energia. O objetivo no futuro será prover
toda essa energia crescente com a menor quantidade adicional de consumo de
combustível. Obviamente que toda combinação de uso otimizado de formas de
energia tal como fontes de calor regenerativo e outras fontes adicionais serão
utilizadas no futuro para atender tais necessidades. Uma das maiores fontes de
energia térmica disponível onde é possível recupera-la é o sistema de exaustão.
Tradicionalmente os gases de exaustão são utilizados para que sejam
atingidas as temperaturas requeridas para os sistemas de “after treatment”
(conversores e filtros particulados). Ao deixar o sistema de escapamento, esse
calor não é reaproveitado. A faixa de possibilidades e limitações de uso do calor
gerado no sistema de escapamento para aumentar a disponibilidade de energia
térmica são desafios a serem realizados.
Em 2011 foi realizado o teste conduzido pela Opel em um veículo Meriva
com transmissão manual e motorização 1.4 l, equipado com dispositivo de
recuperação do calor proveniente dos gases de exaustão (EGHR – Exhaust Gas
Heat Recirculation – Recirculação do calor dos gases de exaustão).
21
FONTE: TOSTEN MUELLER, HELMUTHANS, WINFRIED KREBS, STUART SMITH, AND ACHIM KOENIGSTEIN, ADAM OPEL
AG- “THERMAL MANAGEMENT ON SMALL GASOLINE ENGINES “, SAE PAPER 2011- 01- 314, 2011.)
ILUSTRAÇÃO 4 – ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO EGHR NO SISTEMA DE EXAUSTÃO
22
O fluxo de energia foi monitorado bem como a troca e a recuperação de
parte desse calor. Através do uso do dispositivo EGHR, foi possível recuperar
aproximadamente 28,3 % da energia desperdiçada em forma de calor pelo
sistema de exaustão.
ILUSTRAÇÃO 5 – FLUXO DE ENERGIA E RECUPERAÇÃO ATRAVÉS DO USO DE DISPOSITIVO EGHR
FONTE - TOSTEN MUELLER , HELMUTHANS , WINFRIED KREBS, STUART SMITH, AND ACHIM
KOENIGSTEIN, ADAM OPEL AG- “ THERMAL MANAGEMENT ON SMALL GASOLINE ENGINES “, SAE
PAPER 2011- 01- 0314, 2011.
Nota: cálculos feitos com base nos valores médios durante o ciclo de
recuperação de calor num tempo de 5 min.
Verifica-se que durante o funcionamento do dispositivo, o tempo de
aquecimento da cabina foi reduzido em 50 %, o que representou, além de um
conforto térmico maior aos passageiros, uma economia de combustível em torno
de 5 % em ciclo urbano.
Dessa maneira fica comprovado que o conceito exposto, o qual utiliza o
calor dos gases de exaustão na recuperação da energia desperdiçada, é eficaz
para aplicações em que envolvam a necessidade de se aumentar a temperatura
de um volume de controle, aumentando sua eficiência.
23
3. BENCHMARKING
Para este projeto foi utilizado o processo de benchmarking de mercado
avaliando os possíveis concorrentes do projeto em questão, foi localizado cinco
produtos com o mesmo objetivo, entretanto nenhum utiliza o método proposto
para aquecimento.
TermBox
A empresa TermBox (Quadro 1) apresenta um produto que utiliza sistema
elétrico de aquecimento, dispõe da utilização de bateria com fonte de energia, e
esta alimentado através do motor da motocicleta para recarga. A empresa indica
motos de modelos de fabricação acima 2011, para garantir o funcionamento do
sistema elétrico sem apresentar falhas.
QUADRO 1 - EMPRESA TERMBOX
Modelo TermBox
Preço R$ 1.380,00
Marca TermBox
Dimensões externa 52 cm x 52 cm altura de 45 cm
Dimensões interna 50 cm x 50 cm altura de 43 cm
Divisão interna 3 Divisões com altura de 16 cm
Indicador de Temperatura Termostato digital
Temperatura interna Não informado
Capacidade 3 caixas de pizzas grandes
Espaço para Refrigerante: Opcional
Material Fibra de vidro
Sistema de aquecimento Elétrico
Tensão 12V
Peso (Kg) Não informado
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
24
Bascer - HotBox
A empresa Bascer (Quadro 2), tem como sistema de funcionamento
acumuladores de calor (sistema em alumínio), que são aquecidos através de
uma base, conforme informação do fabricante o aquecimento ocorre em 2
minutos, após aquecimento são colocados em uma caixa e/ou mochila junto ao
alimento a ser transportado, mantendo assim a temperatura elevada no
compartimento de transporte.
QUADRO 2 - EMPRESA HOTBOX
Modelo HotBox HB_50
Preço R$ 2.400,00
Marca Bascer (Hotbox)
Dimensões externa 58cm x 58cm x 23cm
Dimensões interna 52cm x 52cm x 16cm
Divisão interna Não dividido
Indicador de Temperatura Não informado
Temperatura interna Não informado
Capacidade 3 caixas de pizzas padrão 50cm
Espaço para Refrigerante: 4 garrafas tipo pet 2 litros
Material Tecido Cordura® DuPont.
Sistema de aquecimento Acumulador de Calor
Tensão 220V
Consumo máximo de corrente 5A
Potência máxima de consumo 1.100W
Peso (Kg) 4,5 kg
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
25
Thermiflex
O terceiro concorrente utiliza sistema de aquecimento semelhante ao
citado no quadro 1, diferenciando o sistema de recarga da bateria, este possui
bateria própria (autonomia de 8 horas segundo o fabricante) sendo possível a
recarga utilizando um carregador já acoplado ao modelo, que pode ser
conectado à rede de elétrica.
QUADRO 3 - EMPRESA THERMIFLEX
Modelo BagBoy
Preço Não informado
Marca Termiflex
Dimensões externa 52cm x 52cm x 50cm
Dimensões interna 48 cm x 48 cm x 45cm
Divisão interna Não dividido
Indicador de Temperatura Termostato digital
Temperatura interna 60º a 100º
Capacidade 4 caixas de pizzas padrão 49cm
Espaço para Refrigerante: 3 garrafas tipo pet 2 litros (suporte)
Material Fibra de Vidro
Sistema de aquecimento Elétrico
Tensão Não informado
Peso (Kg) Não informado
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
26
Caixa convencional - Baú
A avalição deste produto se faz necessária, pois o sistema a ser projetado
será adaptado ao produto de mercado. As características dimensionais e de
material foram avaliadas com intuído de minimizar a modificação no produto.
QUADRO 4 - CAIXA SIMPLES
Modelo Original da Motocicleta CG Cargo
Preço R$ 500,00
Marca ---
Dimensões externa 50 cm x 48 cm x 60cm
Dimensões interna 46 cm x 44 cm x 56 cm
Divisão interna Não dividido
Indicador de Temperatura Não informado
Temperatura interna Não informado
Capacidade ---
Espaço para Refrigerante: Não há
Material Fibra de Vidro
Sistema de aquecimento Não se aplica
Tensão Não se aplica
Peso (Kg) 6,0 kg
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
27
4. PESQUISA DE MERCADO
Com o objetivo de levantar parâmetros balizadores, foi elaborado uma
pesquisa de mercado com intuito de compreender os principais desejos e
expectativa do cliente em relação ao produto. A pesquisa quantitativa foi
realizada através de perguntas diretas aos proprietários e colaboradores dos
estabelecimentos, de acordo com o questionário desenvolvido. O questionário
pode ser visualizado no apêndice VI deste trabalho.
Resultado obtidos
As empresas do ramo alimentício que prestam serviço de delivery foram
o foco da pesquisa, sendo quantificados 33 questionários respondidos entre
pizzarias, lanchonetes e restaurantes.
1) Qual ramo alimentício?
GRÁFICO 1 - RAMO ALIMENTÍCIO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
13
17
3
Qual ramo alimentício?
Pizzaria Lanches Restaurantes
28
2) Atende até quantos bairros?
GRÁFICO 2 – ÁREA DE ATENDIMENTO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
3) Principal motivo que não permite a entrega mais distante?
GRÁFICO 3 - MOTIVO QUE NÃO PERMITE A ENTREGA MAIS DISTANTE
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
77%
15%8%
Atende até quantos bairros?
1 2 3
71%
29%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Principal motivo que não permite a entrega mais distante?
Não me interesso por entregas a longa distância
Alimento não pode chegar no cliente frio
29
4) Até quantas entregas o motoboy faz a cada saída?
GRÁFICO 4 - NÚMEROS DE ENTREGAS POR SAÍDA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
5) Qual o tempo aproximado da entrega?
GRÁFICO 5 - TEMPO DE ENTREGA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
1 2 3 4 ou +
Número de entregas por saída
11%
56%
30%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
15 minutos 20 minutos 30 minutos 40 ou + minutos
Qual o tempo aproximado da entrega, após preparo?
15 minutos 20 minutos 30 minutos 40 ou + minutos
30
6) Existe reclamação, sobre temperatura de consumo?
GRÁFICO 6 - RECLAMAÇÃO SOBRE TEMPERATURA.
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
7) Existe interesse em um equipamento que possa manter a temperatura
do alimento a ser entregue e propicie a entrega em locais mais
distantes?
GRÁFICO 7 – INTERESSE EM EQUIPAMENTO PARA MANTER TEMPERATURA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
PIZZARIARESTAURANTES
LANCHONETES
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1 2 3
Existe reclamação, sobre temperatura de consumo?
sim não
PIZZARIARESTAURANTE
LANCHONETES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
1 2 3
Existe interesse em um equipamento que possa manter a temperatura do alimento a ser entregue e propicie a entrega em locais
mais distantes?
sim não
31
8) Até quanto o estabelecimento está disposto a investir?
GRÁFICO 8 - ATÉ QUANTO O ESTABELECIMENTO ESTÁ DISPOSTO A INVESTIR
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
4.1 Conclusão da Pesquisa de Mercado
Através do diálogo com as empresas e também com os resultados obtidos
pode-se constatar que para entregas de curta distância, entregas nos bairros dos
estabelecimentos, o produto terá pouca aceitação para esse uso, em
contrapartida, para lanchonetes e restaurantes a entrega do produto em
temperatura adequada é um fator primordial para qualidade, em vista do tempo
da entrega.
57%27%
16%
0%
Até quanto o estabelecimento estaria disposto a investir?
R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 .+ de R$ 1.500,00
32
5. QFD
O QFD - Desdobramento da Função Qualidade (quality function
deployment), ferramenta utilizada no controle da qualidade de um processo
atuando fora da linha de produção, ou seja, na fase de projeto, possibilitando
viabilizar a criação de produtos e processos com alto grau de qualidade e
confiabilidade.
Segundo Juran e Gryna (1991, p.16) citado por Mello (2011, p.132) “a
função qualidade é o conjunto das atividades através das quais atingimos a
adequação ao uso, não importando em que parte da organização essas
atividades são executadas”. Tais autores destacam que o desdobramento da
função qualidade está relacionado diretamente ao como produzir algo adequado
às necessidades do cliente, ou seja, satisfazendo as necessidades do cliente.
As exigências do produto/processo em requisitos técnicos para cada estágio do
desenvolvimento e produção, são verificadas de forma assertiva pois as
informações são coletadas diretamente com o cliente.
Uma forma de concretizar as opiniões e necessidades dos clientes é a
utilização da Casa da Qualidade, uma das matrizes mais difundidas para se
aplicar o QFD. A ilustração 6 demostra uma matriz clássica, onde é possível
perceber que as disposições das informações confrontam o desejo do cliente
com as características técnicas do produto (voz da engenharia).
ILUSTRAÇÃO 6 - MODELO DE MATRIZ CLÁSSICA
FONTE - GESTÃO DA QUALIDADE (PG. 133 - 2011)
33
Para preenchimento da matriz, se faz necessário o conhecimento das
seguintes informações:
Requisitos do Cliente: O que o cliente espera do produto, requisitos
que devem ser inseridos nas linhas “O que?”.
Características técnicas do produto: Características técnicas que o
projeto deve contemplar para atender os requisitos do cliente,
inseridas nas colunas “Como”.
Quantificação das características técnicas: mensuração das
características necessárias para atender o cliente, item verificado na
linha “Quanto”
Matriz de Relacionamento em L: Cruzamento das células das linhas
dos requisitos do cliente com as colunas das características
técnicas. É necessário estabelecer comparações entre os itens,
verificando se existe relação entre eles, se afirmativo estabelecer a
intensidade da seguinte forma:
o 5 – Forte
o 3 – Moderado
o 1 – Fraco
o Sem relação
Matriz Triangular (Teto da Casa): Correlação entre as características
técnicas do produto respeitando seguintes situações:
o Fortemente Positivo
o Fortemente Negativo
o Sem relação
Para correlações fortemente Positiva temos que o aumento de uma
característica “A” provoca aumento da característica “B”, para correlações
fortemente Negativa temos a situação inversa.
34
Avaliação Competitiva: Comparativo das características técnicas do
produto com seu concorrente.
Grau de Importância: Registra o grau de importância dos requisitos,
através de uma escala numérica e previamente determinada.
Aplicando-se a ferramenta descrita a este projeto, obtém-se como
resultado a Tabela 1, que mostra as interações entre os requisitos do cliente e
os parâmetros de projeto ou características da qualidade.
35
TABELA 1 - TABELA QFD PARA SISTEMA DE AQUECIMENTO DO BAÚ TÉRMICO PARA MOTOCICLETA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Sem Relação
fortemente positivo
fortemente negativo
Direção de Relação
Núm
ero
da li
nha
Co
mo
é
Parâ
metr
os d
e p
roje
to
Import
ância
para
o c
liente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 1
1 5 3 0 5 0 0 0 0 3 5 5 3 0 0 5 5 3 5 5 0,15
2 1 1 0 3 0 5 5 3 0 3 0 0 0 0 0 5 1 1 5 0,05
3 5 3 3 5 1 5 5 0 1 1 0 0 1 3 0 3 1 0 3 0,03
4 5 0 0 0 0 3 3 5 5 3 0 0 3 3 5 0 3 3 1 0,1
5 5 0 0 0 0 3 5 5 5 5 0 0 3 3 5 0 3 3 1 0,1
6 5 3 0 1 0 5 0 5 3 5 5 5 5 1 5 3 0 5 5 0,04
7 0 0 0 0 5 1 3 1 1 5 5 5 5 1 0 5 5 5 5 0,02
8 3 0 0 0 5 1 1 0 0 3 5 5 3 1 3 0 1 1 3 0,03
9 0 0 3 5 3 5 5 0 5 1 0 0 3 0 0 5 5 5 5 0,03
10 0 0 1 0 5 1 3 0 0 0 3 5 1 1 0 1 0 0 1 0,05
11 5 0 0 0 5 3 5 0 3 5 3 5 3 0 1 5 5 5 3 0,03
12 0 0 0 0 5 0 0 0 1 3 1 3 0 5 0 0 0 0 1 0,01
13 5 0 0 0 3 3 3 3 3 5 5 5 5 3 0 5 3 3 1 0,06
14 5 0 0 1 5 5 5 3 3 0 0 0 0 0 0 0 5 5 5 0,04
15 1 1 3 1 1 1 3 0 1 5 0 1 0 1 0 5 0 0 3 0,05
16 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0,01
17 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 3 5 0 5 1 1 3 0,05
18 5 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 5 0 5 1 5 5 0,05
19 5 1 1 0 5 5 3 0 0 0 5 0 3 5 0 5 0 5 5 0,10
ºC/s
ºC m³
kg
un.
kg
m³
hz
dB
anos
l anos
un.
un.
km
/l
W/(
m.K
)
Mpa
ºC R$
3,74 1,01 0,49 1,33 1,76 2,48 2,73 1,67 2,22 2,88 2,50 1,93 2,00 2,11 2,07 3,21 2,04 3,21 3,32
1 17 18 16 14 7 5 15 8 4 6 13 12 9 10 3 11 3 2
Itens que serão considerados: 1
2
3
3 Resistência à temperatura
Itens que não serão considerados: 18
17
Resis
tência
à t
em
pera
tura
Custo
Dimensões apropriadas
Quantidade d
e ite
ns d
e s
egura
nça
Inte
rferê
ncia
no c
onsum
o
Isola
mento
térm
ico
Resis
tência
mecânic
a d
o
equip
am
ento
Dura
bili
dade
Quantidade d
e p
eças m
óveis
Padro
niz
ação
de p
eças
Velocidade de Aquecimento
VALOR DE IMPORTÂNCIA
Em
issão d
e r
uíd
o
Reposiç
ão d
e f
luid
o
Manute
nnção p
reventiva
Baixa interferência na Caixa
Baixa interferência na Motocicleta
Peso d
o E
quip
am
ento
Dim
ensio
nal exte
rno d
o e
quip
am
ento
Vib
ração d
o e
quip
am
ento
Fluido de circulação para aquecimento
Capaid
ade d
e C
arg
a
Velo
cid
ade d
e A
quecim
ento
Tem
pera
tura
do m
ate
rial a s
er
transp.
Dim
ensão d
o p
roduto
a s
er
transp.
CLASSIFICAÇÃO POR IMPORTÂNCIA
Temperatura do material a ser transp.
Custo
Isolamento térmico
Dimensão do produto a ser transp.
Aquecimento constante
Manute
nção
Versatilidade de instalação
UNIDADES
Acesso ao suporte técnico
Não aqueça locais indesejados
Não Inflamável
Baixo peso
Fácil limpeza
Material não contaminante
Esté
tica Acabamento
43%
9%
Segura
nça
Durabilidade
Sem influência operacional
Custo Baixo custo de manutenção
Baixo custo de aquisição
Cara
cte
rísticas
10%
20%
Design
Peças padroniadas
6%
12%
Funcio
nalid
ades
O que éNecessidade do Consumidor
5 forte3 moderado1 fraco
0 nenhuma
36
Ao analisar o campo “Classificação de Importância” na parte final da
matriz, é possível identificar quais itens que deverão ser considerados no projeto;
Velocidade de aquecimento, Custo, Isolamento Térmico, Resistência a
Temperatura.
Ainda nesta análise, nota-se que existem parâmetros variáveis os quais
independem do desenvolvimento deste projeto: a dimensão do produto e a
temperatura inicial do material a ser transportado.
Retornando a matriz, desta vez visualizando a parte do telhado, é possível
perceber que entre os itens considerados importantes existem relações
fortemente negativas, ou seja, quando for feita a opção por favorecer um item, o
outro será prejudicado. Como exemplo: se aumentar o isolamento térmico,
consequentemente o custo também aumentará, quando o ideal seria que
reduzisse.
Foram circulados em vermelho as relações mais importantes, ou as
relações que estão negativas entre os itens importantes. E como conclusão para
este projeto, será dada uma prioridade maior a velocidade de aquecimento e
isolamento térmico, por serem parâmetros considerados indispensáveis para o
este projeto.
6. MATRIZ DE DECISÃO
A matriz de decisão é semelhante ao QFD, pois também é atribuído
pontuação e grau de importância nos itens serão analisados.
De posse das informações que o QFD forneceu, utilizaremos o método
matriz de decisão para definição do melhor material para isolamento e qual
melhor material que deverá possuir o trocador II (interno do baú térmico),
necessidade de velocidade de aquecimento.
37
TABELA 2 - MATRIZ DE DECISÃO MATERIAL DO TROCADOR II
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
TABELA 3 - MATRIZ DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE ISOLANTE TÉRMICO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Seguindo os valores encontrados como resultado da matriz de decisão
podemos concluir assertivamente que os melhores materiais para as situações
expostas são, lã de vidro com face aluminizada para o isolamento térmico e
chapa 1 mm de alumínio para execução do trocador de calor do interior do baú
térmico.
38
7. DESCRIÇÃO DO PROJETO
A caixa térmica utilizada para transporte de alimentos, é popularmente
conhecida como baú, possuiu função de armazenagem para o transporte de
pizzas, lanches e diversos, sendo encontrado facilmente para compra muitas
não possuem isolante térmico, o que pode prejudicar a temperatura do alimento
entregue.
A proposta que este trabalho contempla é o aquecimento para o baú
térmico das motocicletas, para proporcionar que os estabelecimentos possam
realizar entregas a longa distância (maior tempo de entrega) sem prejuízo a
qualidade do alimento. O sistema possui 2 trocadores de calor, um para absorver
o calor que é cedido através do duto de exaustão da motocicleta e outro cedendo
calor para o meio em questão, a caixa térmica conforme ilustração 7 e 8.
ILUSTRAÇÃO 7 – CROQUI DEMONSTRATIVO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO DO BAÚ
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
39
ILUSTRAÇÃO 8 - CROQUI DEMONSTRATIVO DO SISTEMA INSTALADO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Para o desenvolvimento do projeto, foi respeitado as medidas
estabelecidas pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), que no capítulo
III da resolução Nº 356, de 02 de agosto de 2010, determina:
“§ 2º O equipamento fechado (baú) deve atender aos seguintes limites máximos externos: I - largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos espelhos retrovisores; II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo; e III - altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do assento do veículo. § 3º O equipamento aberto (grelha) deve atender aos seguintes limites máximos externos: I - largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos espelhos retrovisores; II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo; (BRASIL, 2010).
Ao funcionamento do sistema foi considerado a transferência de calor por
condução entre o próprio fluido, isto é, “a variação de temperatura no fluido
provocará um gradiente de densidade que, no campo gravitacional dará origem
a um movimento convectivo, consequência do empuxo” (Ozisik 1993).
40
8. METODOLOGIA DE CÁLCULO TEÓRICO
No decorrer do desenvolvimento da proposta de projeto, identificamos
imprescindível necessidade de se consultar conteúdos de conhecimento
relativos a transferência de calor, para dimensionamento dos coeficientes
envolvidos. Felizmente os estudos no âmbito experimental e fundamentos
teóricos comprovam que é possível realizar tal feito, através da condução de
calor entre corpos, conforme ÖZIŞIK (1990), “condução é o modo de
transferência de calor em que a troca de energia tem lugar na região de alta
temperatura para a de baixa temperatura pelo movimento cinético ou pelo
impacto direto de moléculas, no caso de fluidos em repouso, e pelo movimento
de elétrons, no caso de metais”.
O sistema proposto apresenta 2 trocadores de calor que em conjunto
utilizam um fluido intermediário para realizar a transferência do calor. Conforme
figura 07 podemos definir 3 sistemas diferentes, porem interligados, pois todos
convergem para um propósito, o aquecimento da caixa térmica (Baú).
ILUSTRAÇÃO 9 - DEMONSTRATIVO DOS SISTEMAS ENVOLVIDOS NO PROJETO.
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Com base no projeto, o funcionamento dos sistemas é interligado, desta
forma é possível afirmar que o sistema é fechado, onde toda energia envolvida
41
resulta em um acúmulo, conforme a 1ª Lei da Termodinâmica (Wylen V.G.1994),
descrita como:
(𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜) − (
𝑆𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜
) = (𝐴𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎) (1)
Conforme exposto a entrada de energia é o sistema 2 (Q2) relacionado
com o sistema 1(Q1-fonte de calor) e o sistema 3 (Q3) é a perda, pois o ambiente
externo é o responsável pela perda de calor na caixa térmica, sendo assim o
acumulo é a diferença do que é gerado pelo que é perdido.
ILUSTRAÇÃO 10 - DEMONSTRATIVO DA QUANTIDADE DE CALOR DE CADA SISTEMA.
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Para descrever o fenômeno do acúmulo de energia é analisado o
comportamento da temperatura dos sistemas longo do tempo, matematicamente
representado por:
Sistema 1
𝑄1 = ṁ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜. 𝑐𝑝𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜.
𝑑(𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜)
𝑑𝑡
(2)
Sistema 2
𝑄2 + 𝑄3 = 𝑚𝑎𝑟̇ . 𝐶𝑝𝑎𝑟.
𝑑(𝑇𝑐𝑎𝑚)
𝑑𝑡
(3)
42
Descreve-se Q1, Q2 e Q3 como:
𝑄1 = 𝑈1. 𝐴1. (𝑇𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 − 𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜) (4) 𝑄2 = 𝑈2. 𝐴2. (𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝑇𝑐𝑎𝑚) (5)
𝑄3 = 𝑈3. 𝐴3. (𝑇𝑎𝑟 − 𝑇𝑐𝑎𝑚) (6)
Onde: As equações de (2) a (6) formam um sistema de equações diferenciais
ordinárias de primeira ordem, lineares, as quais eram resolvidas através do
software Polymath o qual faz uso do método numérico Runge Kutta.
Utilizando o software acima citado, é possível realizar simulações
matemáticas de modo experimental, com finalidade de se determinar um valor
otimizado de área de troca térmica do trocador.
As variáveis envolvidas são descritas abaixo:
𝑄1 = 𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼
𝑈1 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼
𝐴1 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼
𝑇𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜 𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 ṁ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑐𝑝𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑄2 = 𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼 𝑈2 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼
𝐴2 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼
𝑇𝑐𝑎𝑚 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑇𝑎𝑟 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
ṁ𝑎𝑟 = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑟 𝑐𝑝𝑎𝑟 = 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑟 𝑄3 = 𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑈3 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
𝐴1 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
43
8.1 Determinação dos coeficientes Globais U
Coeficiente Global U é a medida da capacidade global de uma série de
barreiras condutivas e convectivas para transferir calor. E para determinação
destes coeficientes, deve-se levar em consideração a resistência térmica no
percurso do fluxo de calor entre os meios. O projeto apresenta 3 sistemas,
demostrando o fluxo conforme ilustração 11.
Faz-se necessário o cálculo do coeficiente de transferência térmica (h),
pois este valor determina a transferência de calor entre um fluido e uma
superfície ou superfície / superfície, situação que este projeto aborda no item
10.2.
ILUSTRAÇÃO 11 - DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CALOR
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Desta forma teremos os cálculos:
I. Sistema 1 – Troca térmica entre os gases de exaustão e o fluido no
trocador I (Conforme ilustração 11a)
Cálculo de U1:
(7)
44
Onde:
ℎ1 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜 ℎ2 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑘𝑎ç𝑜 = 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜
𝐸𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜
II. Sistema 2 – Troca térmica entre trocador II (Placa) com ar interno do baú
térmico. (Conforme ilustração 11b).
Cálculo de U2:
(8)
Onde:
ℎ3 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼 ℎ4 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑘𝑎𝑙𝑢 = 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝐸𝑎𝑙𝑢 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼
III. Sistema 3 – Troca térmica entre ambientes interno e externo do baú
através da parede do mesmo. (Conforme ilustração 11c)
a. Situação motocicleta parada.
Cálculo de U3:
(9)
45
b. Situação moto em movimento.
Cálculo de U4:
(10)
Onde: ℎ5 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú (𝑚𝑜𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎) ℎ6 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú (𝑚𝑜𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
𝑘𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜
𝐸𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑎ú 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 𝑘𝑖𝑠𝑜 = 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑙ã 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 (𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎) 𝐸𝑖𝑠𝑜 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑙ã 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 (𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎)
46
8.2 Cálculo dos Coeficientes de Transferência Térmica
Sistema 1 – Escapamento e Trocador 1
Gases de exaustão do motor, responsável pelo fornecimento de calor para o
fluido.
ILUSTRAÇÃO 12 – COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA, CILINDRO ENTRE GASES E ÓLEO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
I. Para o cálculo de h1, segue abaixo:
(11)
Onde:
𝑁𝑢1 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑢𝑟𝑏𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑙𝑏𝑢𝑟𝑛, 𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 (1990).
𝑘𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠. 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑝𝑒 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜.
II. O número de Nusselt é determinado através da seguinte expressão:
(12)
Onde:
𝑅𝑒𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑦𝑛𝑜𝑙𝑑𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠. 𝑃𝑟𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑛𝑡𝑑𝑙 .
47
III. O número de Reynolds é determinado através da seguinte expressão:
(13)
Onde:
𝑉𝑏𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜. 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑝𝑒 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜. 𝜈𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜. IV. Para velocidade média dos gases:
(14)
Onde:
𝑀𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜.
𝐷ℎ = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜, "num tubo circular, Dh se reduz ao diâmetro do tubo D". 𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 249)
𝜌𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝐷𝑒𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜.
Fluido – Responsável pelo transporte do calor ao trocador II (Placa).
I. Para o cálculo de h2, segue abaixo:
(15)
Onde:
𝑁𝑢𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑑𝑜𝑠. ( 𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 386)
kfluido = Coeficiente de condutividade térmica do fluido.
𝛿𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜; 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙.
II. O número de Nusselt é determinado através da seguinte expressão:
(16)
48
Onde:
𝑅𝑎𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑎𝑦𝑙𝑒𝑖𝑔ℎ. 𝛿𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜; 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙. 𝑐2 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑑𝑜𝑠.
n2 = Expoente 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑑𝑜𝑠. 𝑚2 = 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑑𝑜𝑠. H = comprimento do trocador I. III. Cálculo do número de Rayleigh:
(17)
Onde:
𝐺𝑟1 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐺𝑟𝑎𝑠ℎ𝑜𝑓. 𝑃𝑟𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑛𝑑𝑡𝑙. IV. Cálculo do número de Grashof:
(18)
Onde:
g1 = aceleração gravitacional. 𝛽𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜. 𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = Temperatura inicial do fluido. 𝑇𝑎𝑚𝑏 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝛿𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜, 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙 𝜈𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜.
V. Cálculo do número da espessura da camada de fluido e cálculo do
coeficiente de dilatação:
(19)
(20)
Onde:
D0 = Diâmetro externo do trocador I. 𝐷𝑖 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜, 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑎𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼. 𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜 = 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠, (𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑒 𝑎𝑟 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜)
49
Sistema 2 – Trocador II (Placa) e ar interno do baú térmico
ILUSTRAÇÃO 13 - COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA, TROCADOR II (PLACA) E AR INTERNO DO BAÚ
TÉRMICO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Trocador ll (Placa)
I. Cálculo de h3, segue abaixo:
(21)
Onde:
𝑁𝑢3 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼, 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒. (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 365).
kfluido = Coeficiente de condutividade térmica do fluido. 𝐷ℎ = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜.
II. Cálculo do número de Nusselt:
(22)
Onde:
𝑃𝑟𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑛𝑑𝑡𝑙 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜. Gr3 = Número de Grashof na convecção laminar livre
III. Cálculo do número de Grashof:
(23)
Onde:
g1 = aceleração gravitacional. 𝛽𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜. 𝑇𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = Temperatura inicial do fluido. 𝑇𝑎𝑚𝑏 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒.
50
𝐿2 = 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟. 𝜈𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜.
Ar interno do baú térmico:
I. Cálculo de h4, segue abaixo:
(24)
Onde:
𝑁𝑢4 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼, 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 373).
kar = Coeficiente de condutividade térmica do ar. 𝐿𝑚 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐴𝑟𝑖𝑡𝑚é𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼. (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 373)
II. Cálculo do número de Nusselt:
(25)
Onde:
𝑃𝑟𝑎𝑟 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑛𝑑𝑡𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑟. Gr4 = Número de Grashof na convecção livre sobre uma placa horizontal. 𝑐4 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. n4 = Expoente 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. III. Cálculo do número de Grashof:
(26)
Onde:
g1 = aceleração gravitacional. 𝛽2 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜. 𝑇𝑏𝑎𝑢 = Temperatura de trabalho do ar interno do baú térmico.
𝑇𝑎𝑚𝑏 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝐿𝑚 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐴𝑟𝑖𝑡𝑚é𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼. (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 373)
𝜈𝑎𝑟 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜.
51
IV. Cálculo do coeficiente de dilatação:
(27)
Onde: 𝑇𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜1 = 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠, (𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑒 𝑎𝑟 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜)
Sistema 3 – Parede entre ar interno do baú térmico e ar ambiente.
ILUSTRAÇÃO 14 - COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA, AR INTERNO DO BAÚ E AR AMBIENTE
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Situação moto parada, ilustração 14a.
I. Cálculo de h5, segue abaixo:
(28)
Onde:
𝑁𝑢5 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐼𝐼, 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 373).
kar = Coeficiente de condutividade térmica do ar.
Ac = Área de contado entre ambiente interno e externo do baú térmico.
II. Cálculo do número de Nusselt:
(29)
52
Onde:
𝑃𝑟𝑎𝑟 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑛𝑑𝑡𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑟. Gr5 = Número de Grashof na convecção livre sobre uma placa horizontal. 𝑐4 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. n4 = Expoente 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙. III. Cálculo do número de Grashof:
(30)
Onde:
g1 = aceleração gravitacional. 𝛽2 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜. 𝑇𝑏𝑎𝑢 = Temperatura de trabalho do ar interno do baú térmico. 𝑇𝑎𝑚𝑏 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒. Ac = Área de contado entre ambiente interno e externo do baú térmico. 𝜈𝑎𝑟 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜.
Situação moto em movimento, ilustração 14b.
I. Cálculo de h6, segue abaixo:
(31)
Onde:
𝑁𝑢6 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠 (𝑂𝑧𝑖𝑠𝑖𝑘 1994 𝑝. 323).
kar = Coeficiente de condutividade térmica do ar. De = Dimensão característica de acordo com geometria semelhante.
II. Cálculo do número de Nusselt:
(32)
Onde:
𝑉𝑏𝑚𝑜𝑡𝑜 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒.
De = Dimensão característica de acordo com geometria semelhante. 𝜈𝑎𝑟 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜. 𝑐6 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝐷𝑒. n6 = Expoente 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝐷𝑒.
53
Após demonstrativos dos cálculos referentes a coeficientes globais e
coeficientes convectivos já finalizados podemos solucionar o sistema exposto no
embasamento teórico, os cálculos numéricos estão disponíveis no apêndice I e
II.
54
9. MODELAGEM
Como demonstramos, a utilização da modelagem matemática
proporciona a obtenção de valores para área de troca térmica entre os meios
envolvidos, além de tornar possível construção do gráfico temperatura x tempo.
A tabela 04 demostra resultados já calculados, observa-se que os itens
em destaque foram atribuídos de forma experimental de acordo com os
limitantes envolvidos em cada sistema, para obtenção de uma faixa de valores
otimizados das áreas de troca térmica possibilitando a modelagem. Para solução
do sistema de equações diferencial linear de 1º ordem, equações nº2 e equação
nº 3, utilizou-se o software PolyMath, que demostrou matematicamente que é
possível chegar a um protótipo que atenda as exigências propostas, a
metodologia de cálculo utilizada está no apêndice I e II desta obra.
TABELA 4 - PARÂMETROS DO ÓLEO
Onde:
ρ = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜. V = Volume. 𝑚 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑐𝑝 = 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎.
Propriedades Fluido Óleo - 120º Propriedades do Ar
ρ 888,23 Kg/m³ ρ 1,17774 Kg/m³
V 0,0032 M³ V câmara 0,164 M³
m 2,842336 Kg m 0,19314936 Kg
Cp 1880 J/Kgk Cp 1005,7 J/Kgk
U1 9,8 W/m²ºC A1 0,028 m²
U2 3,178 W/m²ºC A2 0,52 m²
U3 0,973 W/m²ºC A3 1,98 m²
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
55
9.1 Óleo
No gráfico 9 pode-se verificar que a temperatura do fluido (óleo)
permaneceu inerte no trocador II. Tal fato ocorreu em virtude do baixo grau de
difusividade que o fluido óleo apresenta.
GRÁFICO 9 – COMPARATIVO ENTRE MODELAGEM E TESTE PRÁTICO COM FLUIDO ÓLEO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Com o resultado inesperado foi necessário também a verificação do
conceito de difusividade térmica para entendimento do por que a prática não
correspondeu ao cálculo apresentado.
Conforme Osiziki 1993, “difusividade térmica está associado a
propagação do calor no meio, durante as variações de temperatura com o tempo.
Quanto mais alta a difusividade térmica, mais rápida a propagação de calor no
meio. ”
TABELA 5 - TABELA COMPARATIVO DE DIFUSIVIDADE
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0
20
40
60
80
100
120
140
Tem
per
atu
ra e
m º
C
tempo em segundos
Título do Gráfico
Tcam T oleo Experimental (Camara)
56
Sendo assim optou-se por utilizar um fluido que possua tal propriedade e
possibilite a convecção dentro do sistema, proporcionando a movimentação do
fluido do local de maior temperatura para o de menos temperatura. Conforme
tabela 04 observa-se que a água possui difusividade superior, fluido o qual foi
escolhido para o sistema.
9.1.1. Recálculo para o Fluido Escolhido – Água
Com necessidade de reavaliação de cálculos, no que diz respeito ao
fluido, foi realizado o cálculo utilizando a água como fluido do sistema, cálculos
que estão demonstrados no apêndice I e II deste trabalho.
Mesmo com os cálculos refeitos, não houve alteração no dimensional do
projeto, visto que a alteração do fluido só ocorreu devido a necessidade de
melhor difusividade situação exposta anteriormente.
9.2 Água
No gráfico 10 pode-se verificar que a temperatura do fluido (água) revelou
comportamento necessário a ao bom funcionamento do sistema, conforme pode-
se evidenciar no mesmo gráfico, observando as curvas, modelo matemático
(Tcam e Tfluido) e experimental (Experimental água Tcam e Experimental
Tfluido). Os dados de entrada do modelo matemático constam na tabela 6.
Tabela 6 - Parâmetros da água
Propriedades Fluido Água - 90º Propriedades do Ar
ρ 967,355 Kg/m³ ρ 1,17774 Kg/m³
Volu 0,0032 M³ V câmara 0,164 M³
m 3,095536 Kg massa ar 0,19314936 Kg
Cp 4206,3 J/Kgk Cp ar 1005,7 J/Kgk
U1 36,276 W/m²ºC A1 0,028 m²
U2 4,522 W/m²ºC A2 0,52 m²
U3 0,973 W/m²ºC A3 1,98 m²
FONTE 2 - OS PRÓPRIOS AUTORES
57
GRÁFICO 10 – COMPARATIVO ENTRE MODELAGEM E TESTE PRÁTICO COM FLUIDO ÁGUA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
O gráfico 10 representa a variação de temperatura em relação ao tempo
do sistema com a moto ligada, mas em repouso, pode-se notar que o fluido
(Água) estabiliza em 6 minutos na temperatura de 120ºC, ao mesmo tempo que
a temperatura interna no baú térmico indica 33,2ºC, para o modelo matemático,
o qual não revela exatamente a realidade, pois não a mudança de estado físico
do fluido, porem expõem uma situação ascendente que favorece o objetivo
proposto, aquecimento do baú térmico.
Após análise dos gráficos e cálculos desenvolvidos verificou-se que o
projeto e possível, desta forma segue no próximo capitulo o croqui técnico do
projeto.
0
20
40
60
80
100
120
140
120 240 360 480 600 720 840 960 1080 1200 1320 1440 1560 1680 1800
Tem
per
atu
ra e
m º
C
tempo em segundos
Comparativo entre Modelagem e teste prática
Tcam Tfluido Experimental Água Tcam Experimental Água Tfluido
58
10. CROQUI TÉCNICO
A ilustração 15 mostra o croqui do sistema de aquecimento a ser fabricado
e instalado na motocicleta, calculado anteriormente.
ILUSTRAÇÃO 15 – CROQUI DO SISTEMA DE AQUECIMENTO DO BAÚ TÉRMICO
CROQUI DO SISTEMA DE AQUECIMENTO DO BAÚ TÉRMICO
Item Descrição Quantidades Unidade Especificação Técnica
01 Trocador l 01 un. Conf. Desenho nº 02
02 Trocador ll 01 un. Conf. Desenho nº 04
03 Mangueira Flexível 03 m Flexível para alta Temp. Ø 10 mm
04 Conexão 3/4 03 un. Tipo espiga - 9/16 NPT
05 Conector Fêmea 3/4 03 un. Rosca interna - 9/16 NPT
06 Abraçadeiras 04 un. Ø 22-30 mm
07 O-ring 3/4 01 un. Para altas temp. (Silicone)
08 Bujão 01 un. Rosca 9/16 NPT
09 Fluído para o Sistema 03 l Anticorrosivo, anti-incrustrações FONTE – OS PRÓPRIOS AUTORES
59
Já a ilustração 16 mostra as alterações necessárias no baú térmico para
que possamos garantir que minimizem as trocas térmicas do ambiente interno
do baú com o ambiente externo.
ILUSTRAÇÃO 16 - CROQUI DE ALTERAÇÃO NO BAÚ TÉRMICO
CROQUI DE ALTERAÇÕES NO BAÚ TÉRMICO
Item Descrição Quantidades Unidade Especificação Técnica
02 Trocador ll 01 un. Conf. Desenho nº 04
10 Cinta auxiliar de fixação 02 un. Conf. Desenho nº 05
11 Revestimento Isolante 02 m² Manta de lã de vidro espessura 25mm com face Aluminizada.
12 Termômetro 02 un. Digital LCD Sensor externo -50ºC a +110ºC
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
60
11. EVIDENCIAS DO PROTÓTIPO
11.1 Instalação do sistema na motocicleta, trocador I.
ILUSTRAÇÃO 17 - INSTALAÇÃO DO TROCADOR I
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
11.2 Alterações realizadas no baú térmico
ILUSTRAÇÃO 18 - BAÚ SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
61
ILUSTRAÇÃO 19 - BAÚ COM ISOLAMENTO DE LÃ DE VIDRO COM FACE ALUMINIZADA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
11.3 Trocador ll – Placa para aquecimento do baú.
ILUSTRAÇÃO 20 - TROCADOR II
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
ILUSTRAÇÃO 21 - POSICIONAMENTO DOS TERMÔMETROS
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
62
11.4 Protótipo finalizado
ILUSTRAÇÃO 22 - PROTÓTIPO FINALIZADO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
ILUSTRAÇÃO 23 - PROTÓTIPO FINALIZADO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
ILUSTRAÇÃO 24 – PROTÓTIPO FINALIZADO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
63
12. PRÁTICA
Após o sistema instalado na motocicleta foi dado início aos testes práticos.
Conforme os demonstrativos dos cálculos havia grande expectativa para o
sucesso.
12.1 Óleo
A prática iniciou com temperatura ambiente de 20,9ºC, motocicleta ligada,
aceleração constante a baixa rotação e acompanhamento de temperaturas
conforme demostrado abaixo no gráfico 11.
Gráfico 11 – Teste prático – fluido óleo
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Com os dados da primeira prática, nota-se que o primeiro teste não atingiu o
objetivo, situação que impôs uma reavaliação de conceitos e cálculos, situação
já abordada.
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
0 2 4 6 8 10 12
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 1 - Fluido óleo.
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
Temperatura no Trocador I
64
ILUSTRAÇÃO 25 - TESTE PRÁTICO 1 COM ÓLEO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
12.2 Água
Com a correção do fluido e também a correção dos cálculos, inicia-se uma
nova sessão de teste buscando comprovar a eficácia do sistema proposto.
I. Teste realizado a temperatura ambiente 24,1ºC moto ligada,
parada (primeiro funcionamento do dia).
GRÁFICO 12 – TESTE PRÁTICO 1 – SEM ABERTURA DA CAIXA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 1 - Sem abertura da Caixa
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
65
Através deste podemos visualizar a evolução da temperatura no ambiente
controlado, baú térmico, desta forma fica evidente o funcionamento do sistema.
Teste realizado da mesma forma do anterior, porem com temperatura
ambiente de 19,20ºC.
GRÁFICO 13 - TESTE PRÁTICO 2 - SEM ABERTURA DA CAIXA
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 2 - Sem abertura da Caixa
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
66
Teste realizado da mesma forma do anterior, agora om abertura da caixa
durante o intervalo de 2 minutos.
GRÁFICO 14 - TESTE PRÁTICO 3 - CAIXA ABERTA DURANTE O INTERVALO DE 2 MINUTOS
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
Neste referido teste, a caixa aquecida em temperatura de trabalho
(equilíbrio) foi aberta e permaneceu nesta condição por 2 minutos, sendo
fechada após o intervalo, retomando-se o aquecimento com finalidade de
constatar a evolução subsequente da temperatura em seu interior. Considera-se
o tempo de 2 minutos como um intervalo ótimo de descarga para o produto
desejado a ser entregue. A motocicleta permaneceu em regime de marcha lenta
durante o intervalo de abertura e acelerada após o fechamento.
II. Teste realizado com motor desligado, após a estabilização da
temperatura.
GRÁFICO 15 - CAIXA FECHADA, MOTOR DESLIGADO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0,00
50,00
100,00
0 5 10 15 20 25
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 3 - Caixa aberta durante o intervalo de 2 min .
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
0,00
50,00
100,00
0 5 10 15 20 25 30 35
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 4 - Caixa Fechada, motor desligado.
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
67
Teste realizado com finalidade de identificar a manutenção da
temperatura no sistema durante o intervalo máximo entre entregas, carga e
descarga, estipulado em 30 minutos com motor sem funcionar.
III. Retomada após 30 min de motor desligado, e abertura da caixa,
motor ligado novamente.
GRÁFICO 16 - RETOMADA APÓS 30 MIN DE MOTOR DESLIGADO, ABERTURA / FECHAMENTO DA CAIXA,
MOTOR LIGADO NOVAMENTE.
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
O teste em questão revela a retomada da evolução da temperatura interna
da caixa em condição de moto parada e regime permanente de operação, após
ter permanecido por um intervalo de 30 minutos com motor desligado e com a
tampa da caixa aberta e fechada várias vezes durante o mesmo intervalo.
IV. Teste moto em movimento
GRÁFICO 17 - TESTE MOTO EM MOVIMENTO
FONTE - OS PRÓPRIOS AUTORES
0,00
100,00
0 5 10 15 20 25 30
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 5 - Retomada após 30 min de motor desligado, abertura / fechamento da
caixa, motor ligado novamente.
Temperatura Interior da Caixa Temperatura no Trocador II
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
.0 - 10 .10 - 20 .20 - 35 .35 - 50
Tem
per
atu
ra e
m º
C
Tempo em minutos
Teste Prático 6 - Teste moto em movimento
68
Com este é possível identificar a influência do movimento da motocicleta
com relação às temperaturas do volume controlado (ar da caixa e trocador ll),
considerando-se o fluxo de ar variável produzido externamente pelo movimento
da motocicleta em regime também variável, durante determinado intervalo de
tempo.
Os testes relativos aos dados demonstrados foram realizados com todo o
equipamento, inclusive o motor da motocicleta, em condição de equilíbrio e em
temperatura ambiente inicial a qual variou conforme as condições climáticas nos
dias em questão. Os dados de temperatura do volume controlado são revelados
por dois termômetros com visores fixados externamente a caixa e seus
respectivos sensores de temperatura no interior da mesma, um com o sensor
acoplado, usando pasta condutiva de 1,4 W/m².C˚, na superfície do trocador ll, e
outro suspenso ao ar interno da caixa térmica em região centralizada a mesma.
A condição de operação da motocicleta parada foi com aceleração
constante a 25% do curso do manete desempenhando regime permanente. No
teste com a motocicleta em movimento é inviável se realizar com regime
permanente de aceleração e carga, pois as vias possuem condições adversas
como arrancada (saída do repouso), frenagem, subidas, decidas, as quais se
necessitam variar a aceleração e a exigência de carga do motor da motocicleta.
69
13. CONCLUSÃO
Avaliando a análise de potencial energético constatou-se a possibilidade
de se construir um sistema de aquecimento para tais necessidades citadas neste
projeto.
Considerando os dados fornecidos por este desenvolvimento conclui-se
que o sistema demostrou eficácia no aproveitamento de calor o qual
anteriormente era desperdiçado, proporcionando uma temperatura interna do
baú térmico em equilíbrio em torno de 50ºC, valor que considera-se como
adequado.
As simulações expostas através do software Polymath revelaram
inicialmente na teoria um resultado que futuramente seria comprovado em
termos de temperatura e tempo de aquecimento.
Os resultados obtidos experimentalmente foram satisfatórios também na
análise de custo demostrado no apêndice III.
Em suma, o conceito exposto caracteriza-se comprovadamente como
funcional através dos dados teóricos e experimentais fornecidos por este projeto,
podendo ser otimizado com avanço tecnológico dos materiais que o compõem.
70
14. REFERÊNCIAS
ÖZIŞIK, M. Necati. Transferência de calor: um texto básico. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2005.
BOYCE, Willian E. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 7ªed. Rio de Janeiro: Editora LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2002.
SWOKOWSKI,Earl W. Cálculo com Geometria AnalíticaVol 1. 2ª ed. São Paulo: Editora McGraw-Hill Ltda.1994.
WYLEN, Gordon J. Van. Fundamentos da Termodinâmica Clássica 4ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda. 1995.
Fernandes, Pizzo & Moraes Jr. Termodinâmica Química 1ª ed.
ÖZIŞIK, M. Necati. Transferência de calor: um texto básico. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1990.
SILVA, U. H. S., SANTO, G. M. V., RIVEIRO, L. E. H. S. Caixa Térmica Aquecida pelos gases de combustão para transporte de pizzas em motocicletas. Curitiba, 2012. Dissertação p.78 (Graduação em Engenharia Mecânca) – Universidade Tuiuti do Paraná. [Orientador: Prof. Alexandro Stonoga Vieira da Silva].
ZUCCHI, E. Aproveitamento da Energia Térmica dos Gases do Sistema de Exaustão. São Caetano do Sul, 2012. Dissertação p.30 (Pós-Graduação em Engenharia Automotiva) – Escola de Engenharia Mauá do Centro Tecnologia. [Orientador: Prof. MSc. Fernando Fusco Rovai].
BARRY, Roger G. ; CHORLEY, Richard J. Atmosfera Tempo e Clima 9ªed. São Paulo: Bookman Editora Ltda, 2011.
SPIRO, Thomas G. ; STIGLIANI, William M. Química Ambiental 2ªed. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda., 2008.
MELLO, Carlos H. P., Gestão da Qualidade. SP: Pearson Education do Brasil, 2011.
KRAJEWSKI, Lee J. Ritzman, Larry. Malhotra, Manoj. Administração de Produção e operações. SP: Pearson Prentice Hall,2009.
LÉLIS, Eliacy Cavalcanti. Gestão da qualidade, 1. Ed. SP: Pearson Prenticce Hall, 2012.
FERNANDES, F. A. N; PIZZO, S. M.; MORAES JR., D. Termodinâmica química. [S.l.: s.n.], 2006.
71
15. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
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http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM024/Prof.Jorge_Erthal/referencia/Motores
%20de%20Combustao%20Interna/Motores%20-%20vol.%201%20-
%20parte%201.pdf. Acesso em: abr. 2015
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http://super.abril.com.br/ecologia/ilhas-calor-sao-paulo-pontos-quentes-cidade-
440723.shtml. Acesso em: mar. 2015
www.forumdepizzas.net/ (aceso em 13/09/2014 as 15:02)
http://thermibox.blogspot.com.br/ (acesso em 13/09/2014 as 15:37)
http://soluforte.com.br/site/produtos/termicos-para-tele-entregas/. Acesso em:
set. 2014
http://www.termbox.com.br/. Acesso em: set. 2014
http://www.brascer.com.br/modeloHBSuper40.aspx. Acesso em: set. 2014
https://www.youtube.com/watch?v=LZGhxJlZTEs. Acesso em: set. 2014
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_3
56_10.pdf. Acesso em: set. 2014
WWW.insumos .com.br/pizzas_e_massas/matérias/169.pdf. Acesso em: set.
2014
WWW.Engetecno.com.br. Acesso em: nov. 2014
Tosten Mueller, HelmutHans, Winfried Krebs, Stuart Smith, and Achim
Koenigstein, Adam Opel AG- “Thermal Management on small Gasoline engines
“, SAE Paper 2011- 01- 0314, 2011. Disponível em:
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad
=rja&uact=8&ved=0CB0QFjAAahUKEwjlsLTnoYnGAhVGN6wKHWorAJ0&url=h
ttp%3A%2F%2Fwww.maua.br%2Farquivos%2Fmonografia%2Fh%2F5d68af20
99d9eb82c1913b1779f0e3ee&ei=w1h6VaXDHsbusAXq1oDoCQ&usg=AFQjCN
HVn0890Trn5a_FP5VDUnjHyu4pfA&bvm=bv.95515949,d.b2w Acesso em:
nov. 2014
72
BAÚ vs mochila. Fórum de Pizzas, 2013. Disponível em: <http://www.forumdepizzas.net/t8267-bau-vs-mochila>. Acesso em: out. 2014.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n. 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte remunerado de passageiros (moto táxi) e de cargas (moto frete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ago. 2010. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_ 356_10.pdf>. Acesso em: out. 2014.
FENÓMENOS de transporte. UNET. Disponível em: <http://www.unet.edu.ve/~fenomeno/F_DE_T-165.htm>. Acesso em: out. 2014.
MOCHILA aquecida = pizza quente. Fórum de Pizzas, 2011. Disponível em: <http://www.forumdepizzas.net/t5468-mochila-aquecida-pizza-quente>. Acesso em: out. 2014.
73
Apêndice l – Demonstrativo de Cálculos – Fluido Água
74
Apêndice lI - Demonstrativo de Cálculos – Fluido Óleo
75
Apêndice lII – Planilha de Custos
76
Apêndice IV – FMEA System
77
Apêndice V – FMEA Design
78
Anexo VI – Questionário da Pesquisa de Mercado
79
Apêndice VII – Programação matemática do software Polymath
80
Apêndice VIII – Desenho técnico – Baú Térmico
81
Apêndice IX – Desenho técnico – Trocador I
82
Apêndice X – Desenho técnico – Protetor para o Trocador I
83
Apêndice XII – Trocador II - Placa
84
Apêndice XIII – Cinta de Fixação
1 ) Cálculo dos Coeficientes de Troca Térmica
1.1) Sistema 1 – Escapamento e Trocador I
1.1.1) Gases de exaustão do motor, responsável pelo fornecimento de calorpara o fluido.
Parâmentros de entrada:
Descape 0.029:= m kgases 0.0334:= Wm K⋅
Prgases 0.724:=
Mgases 0.571= kgs
νgases 3.49 10 5−⋅:= m2
sρgases 0.888:= kg
m3
Dh Descape:= Dh 0.029= m
I) Cálculo da velocidade média do gás de exaustão:
VbgasesMgases
Dh ρgases⋅:= Vbgases 22.173= m
s
II) Cálculo do número de Reynolds:
RegasesVbgases Descape⋅
νgases:= Regases 1.842 104×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nu1 0.023 Regases0.8⋅ Prgases
1
3⋅:= Nu1 53.369=
Desta forma temos h1:
h1Nu1 kgases⋅
Descape:= h1 61.467= W
m2 K⋅
1.1.2) Fluido Responsável pelo transporte do calor ao trocador II(Placa).
Parâmentros de entrada: *As propriedades físicas da água 60 º
Tfluido 100:= ºCD0 0.07620:= mTamb 20:= ºC νfluido 0.478 10 4−⋅:= m2
s Di 0.031:= mTmedio
Tfluido Tamb+2
:=kfluido 0.651:= W
m K⋅ δfluidoD0 Di−( )
2:=Tmedio 60= ºC
Prfluido 3.02:= δfluido 0.023= mβfluido
1Tmedio 273+( )
:=Η 0.200:= m
g1 9.807:= m
s2 c2 0.288:=βfluido 3.003 10 3−×= K 1−
n2 0.226:=m2 0:=
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr1g1 βfluido⋅ Tfluido Tamb−( )⋅ δfluido3⋅
νfluido2
:= Gr1 1.19 104×=
II) Cálculo do número de Rayleigh:
Rafluido Gr1 Prfluido⋅:= Rafluido 3.595 104×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nufluido c2 Rafluido( )n2⋅ Η
δfluido
m2
⋅:= Nufluido 3.083=
Desta forma temos h2:
h2Nufluido kfluido⋅
δfluido:= h2 88.806= W
m2 K⋅
1.2) Sistema 2 - Placa entre oleo e ar interno a câmara:
1.2.1 Cálculo do coeficiente convectivo no Trocador II:
Parâmentros de entrada: *As propriedades fisicas do óleo a 60 º
kfluido 0.651= Wm K⋅
Prfluido 3.02= g1 9.807= m
s2
βfluido 3.003 10 3−×= K 1−νfluido 4.78 10 5−×= m2
s
Dh1 0.52:= m L2 0.50:= m
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr3g1 βfluido⋅ Tfluido Tamb−( )⋅ L23⋅
νfluido2:= Gr3 1.289 108×=
II) Cálculo do número de Nusselt:
Nu3 0.508 Prfluido
1
2⋅ 0.952 Prfluido+( )
1−4
⋅ Gr3
1
4⋅:= Nu3 66.631=
Desta forma temos h3:
h3Nu3 kfluido⋅
Dh1:= h3 83.416= W
m2 K⋅
1.2.2) Ar interno do baú térmico:
Parâmentros de entrada:
νar 15.68 10 6−⋅:= m2
sc4 0.14:=
kar 0.026:= Wm K⋅
n4 0.33:=
Tbau 50:= ºCPrar 0.708:=
Tamb 20= ºCLm 0.45:=
I) Cálculo do temperatura média e coeficiente de dilatação:
Tmedio1Tbau Tamb+( )
2:= Tmedio1 35= ºC
β21
Tmedio1 273+( ):=
β2 3.247 10 3−×= K 1−
II) Cálculo do número de Grashof :
Gr4g1 β2⋅ Tbau Tamb−( )⋅ Lm3⋅
νar2:= Gr4 3.54 108×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nu4 c4 Gr4 Prar⋅( )n4:= Nu4 82.761=
Desta forma temos h4:
h4Nu4 kar⋅
Lm:= h4 4.782= W
m2 K⋅
1.3) Sistema 3 Parede entre ar interno do baú térmico e ar ambiente:
1.3.1 Calculo coeficiente convectivo Ar externo
Para o cálculo do coeficiente convectivo externo, foram considerados doiscenários: a) Moto parada
Parâmentros de entrada:
νar 1.568 10 5−×= m2
sβ2 3.247 10 3−×= K 1−
kar 0.026= Wm ºC⋅
Ac 1.98:= m
Tbau 50= ºCPrar 0.708=
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr5g1 β2⋅ Tbau Tamb−( )⋅ Ac3⋅
νar2:= Gr5 3.016 1010×=
II) Cálculo do número de Nusselt:
Nu5 c4 Gr5 Prar⋅( )n4:= Nu5 358.793=
Desta forma temos h4:
h5Nu5 kar⋅
Ac:= h5 4.711= W
m2 ºC⋅
b) Moto andando, velocidade de 60 km/h:
Parâmentros de entrada:
c6 0.092:=Vbmoto 16.67:= m
sνar 1.568 10 5−×= m2
s n6 0.675:=De 0.7:= m kar 0.026= W
m ºC⋅
I)Cálculo do número de Nusselt:
Nu6 c6Vbmoto De⋅
νar
n6:= Nu6 845.623=
Desta forma temos h6:
h6Nu6 kar⋅
De:= h6 31.409= W
m2 ºC⋅
2. Cálculo dos coeficientes Globais de Troca Térmica:
2.1 Sistema 1
Parâmentros de entrada:
h1 61.467= W
m2 K⋅kaço 54:= W
m K⋅
h2 88.806= W
m2 K⋅Etubo 0.002:= m
U11
1h1
Etubokaço
+ 1h2
+
:=U1 36.276= W
m2 K⋅
2.2 - Sistema 2
Parâmentros de entrada:
kalu 137:= Wm K⋅h3 83.416= W
m2 K⋅
h4 4.782= W
m2 K⋅Ealu 0.002:= m
U21
1h3
Ealukalu
+ 1h4
+
:=U2 4.522= W
m2 K⋅
2.3 Sistema 3
a) Moto parada:
Parâmentros de entrada:
kfibra 0.05:= Wm K⋅h4 4.782= W
m2 K⋅kiso 0.038:= W
m K⋅Efibra 0.004:= m Eiso 0.020:= m
h5 4.711= W
m2 K⋅
U31
1h4
Efibrakfibra
+ Eisokiso
+ 1h5
+
:=U3 0.973= W
m2 K⋅
b) Moto em movimento:
Parâmentros de entrada:
h4 4.782= W
m2 ºC⋅kfibra 0.05= W
m ºC⋅kiso 0.038= W
m ºC⋅
Efibra 4 10 3−×= m Eiso 0.02= mh6 31.409= W
m2 ºC⋅
U41
1h4
Efibrakfibra
+ Eisokiso
+ 1h6
+
:=U4 1.18= W
m2 ºC⋅
1 ) Cálculo dos Coeficientes de Troca Térmica
1.1) Sistema 1 – Escapamento e Trocador I
1.1.1) Gases de exaustão do motor, responsável pelo fornecimento de calorpara o fluido.
Parâmentros de entrada:
Descape 0.029:= m kgases 0.0334:= Wm K⋅
Prgases 0.724:=
Mgases 0.571= kgs
νgases 3.49 10 5−⋅:= m2
sρgases 0.888:= kg
m3
Dh Descape:= Dh 0.029= m
I) Cálculo da velocidade média do gás de exaustão:
VbgasesMgases
Dh ρgases⋅:= Vbgases 22.173= m
s
II) Cálculo do número de Reynolds:
RegasesVbgases Descape⋅
νgases:= Regases 1.842 104×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nu1 0.023 Regases0.8⋅ Prgases
1
3⋅:= Nu1 53.369=
Desta forma temos h1:
h1Nu1 kgases⋅
Descape:= h1 61.467= W
m2 K⋅
1.1.2) Fluido Responsável pelo transporte do calor ao trocador II(Placa).
Parâmentros de entrada: *As propriedades fisicas do óleo a 60 º
Tfluido 100:= ºCD0 0.07620:= mTamb 20:= ºC νfluido 0.839 10 4−⋅:= m2
s Di 0.031:= mTmedio
Tfluido Tamb+2
:=kfluido 0.140:= W
m K⋅ δfluidoD0 Di−( )
2:=Tmedio 60= ºC
Prfluido 1.050:= δfluido 0.023= mβfluido
1Tmedio 273+( )
:=Η 0.200:= m
g1 9.807:= m
s2 c2 0.288:=βfluido 3.003 10 3−×= K 1−
n2 0.226:=m2 0:=
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr1g1 βfluido⋅ Tfluido Tamb−( )⋅ δfluido3⋅
νfluido2
:= Gr1 3.864 103×=
II) Cálculo do número de Rayleigh:
Rafluido Gr1 Prfluido⋅:= Rafluido 4.057 103×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nufluido c2 Rafluido( )n2⋅ Η
δfluido
m2
⋅:= Nufluido 1.883=
Desta forma temos h2:
h2Nufluido kfluido⋅
δfluido:= h2 11.664= W
m2 K⋅
1.2) Sistema 2 - Placa entre oleo e ar interno a câmara:
1.2.1 Cálculo do coeficiente convectivo no Trocador II:
Parâmentros de entrada: *As propriedades fisicas do óleo a 60 º
kfluido 0.14= Wm K⋅
Prfluido 1.05= g1 9.807= m
s2
βfluido 3.003 10 3−×= K 1−νfluido 8.39 10 5−×= m2
s
Dh1 0.52:= m L2 0.50:= m
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr3g1 βfluido⋅ Tfluido Tamb−( )⋅ L23⋅
νfluido2:= Gr3 4.184 107×=
II) Cálculo do número de Nusselt:
Nu3 0.508 Prfluido
1
2⋅ 0.952 Prfluido+( )
1−4
⋅ Gr3
1
4⋅:= Nu3 35.195=
Desta forma temos h3:
h3Nu3 kfluido⋅
Dh1:= h3 9.476= W
m2 K⋅
1.2.2) Ar interno do baú térmico:
Parâmentros de entrada:
νar 15.68 10 6−⋅:= m2
sc4 0.14:=
kar 0.026:= Wm K⋅
n4 0.33:=
Tbau 50:= ºCPrar 0.708:=
Tamb 20= ºCLm 0.45:=
I) Cálculo do temperatura média e coeficiente de dilatação:
Tmedio1Tbau Tamb+( )
2:= Tmedio1 35= ºC
β21
Tmedio1 273+( ):=
β2 3.247 10 3−×= K 1−
II) Cálculo do número de Grashof :
Gr4g1 β2⋅ Tbau Tamb−( )⋅ Lm3⋅
νar2:= Gr4 3.54 108×=
III) Cálculo do número de Nusselt:
Nu4 c4 Gr4 Prar⋅( )n4:= Nu4 82.761=
Desta forma temos h4:
h4Nu4 kar⋅
Lm:= h4 4.782= W
m2 K⋅
1.3) Sistema 3 Parede entre ar interno do baú térmico e ar ambiente:
1.3.1 Calculo coeficiente convectivo Ar externo
Para o cálculo do coeficiente convectivo externo, foram considerados dois cenários:
a) Moto parada
Parâmentros de entrada:
νar 1.568 10 5−×= m2
sβ2 3.247 10 3−×= K 1−
kar 0.026= Wm ºC⋅
Ac 1.98:= m
Tbau 50= ºCPrar 0.708=
I) Cálculo do número de Grashof :
Gr5g1 β2⋅ Tbau Tamb−( )⋅ Ac3⋅
νar2:= Gr5 3.016 1010×=
II) Cálculo do número de Nusselt:
Nu5 c4 Gr5 Prar⋅( )n4:= Nu5 358.793=
Desta forma temos h4:
h5Nu5 kar⋅
Ac:= h5 4.711= W
m2 ºC⋅
b) Moto andando, velocidade de 60 km/h:
Parâmentros de entrada:
c6 0.092:=Vbmoto 16.67:= m
sνar 1.568 10 5−×= m2
s n6 0.675:=De 0.7:= m kar 0.026= W
m ºC⋅
I)Cálculo do número de Nusselt:
Nu6 c6Vbmoto De⋅
νar
n6:= Nu6 845.623=
Desta forma temos h6:
h6Nu6 kar⋅
De:= h6 31.409= W
m2 ºC⋅
2. Cálculo dos coeficientes Globais de Troca Térmica:
2.1 Sistema 1
Parâmentros de entrada:
h1 61.467= W
m2 K⋅kaço 54:= W
m K⋅
h2 11.664= W
m2 K⋅Etubo 0.002:= m
U11
1h1
Etubokaço
+ 1h2
+
:=U1 9.8= W
m2 K⋅
2.2 - Sistema 2
Parâmentros de entrada:
kalu 137:= Wm K⋅h3 9.476= W
m2 K⋅
h4 4.782= W
m2 K⋅Ealu 0.002:= m
U21
1h3
Ealukalu
+ 1h4
+
:=U2 3.178= W
m2 K⋅
2.3 Sistema 3
a) Moto parada:
Parâmentros de entrada:
kfibra 0.05:= Wm K⋅h4 4.782= W
m2 K⋅kiso 0.038:= W
m K⋅Efibra 0.004:= m Eiso 0.020:= m
h5 4.711= W
m2 K⋅
U31
1h4
Efibrakfibra
+ Eisokiso
+ 1h5
+
:=U3 0.973= W
m2 K⋅
b) Moto em movimento:
Parâmentros de entrada:
h4 4.782= W
m2 ºC⋅kfibra 0.05= W
m ºC⋅kiso 0.038= W
m ºC⋅
Efibra 4 10 3−×= m Eiso 0.02= mh6 31.409= W
m2 ºC⋅
U41
1h4
Efibrakfibra
+ Eisokiso
+ 1h6
+
:=U4 1.18= W
m2 ºC⋅
Item Descrição Quantidades Unidade Custo do material Custo do item Observação
01 Tubo de aço baixo carbono, ø 3'', galvanizado, espessura de 1/2 mm 0,50 kg 22,00R$ 11,00R$ Material reaproveitado, sucata/sobra de produção
02 Chapa de alumínio 3,52 m² 49,00R$ 172,48R$ Chapa de medida padrão para compra
03 Mangueira Flexível - Flexível para alta Temp. Ø 10 mm 4,00 m 28,00R$ 112,00R$
04 Conexão 3/4, Tipo espiga para magueiras, em latão 4,00 un. 3,00R$ 12,00R$ conexão macho
05 Conector Femea 3/4- 9/16 NPT, em latão 3,00 un. 3,50R$ 10,50R$ conexão femea
06 Abraçadeiras - Ø 22-30 mm 4,00 un. 2,00R$ 8,00R$
07 O-ring 3/4 - Para altas temp. (Silicone) 1,00 un. 2,00R$ 2,00R$
08 Bujão - Rosca 9/16 NPT 1,00 un. 2,00R$ 2,00R$
09 Fluído para o Sistema 1,00 l 23,00R$ 23,00R$ Anticorrosivo, anti-incrustrações
11Revestimento Isolante - Manta de lã de vidro espessura 15mm,
com face Aluminizada.3,00 m² 17,00R$ 51,00R$
12 Termômetro - Digital LCD Sensor externo -50ºC a +110ºC 2,00 un. 16,00R$ 32,00R$
13 Rebite - Rebite de repuxo em alumínio de 3 x 8 mm 18,00 un. 0,40R$ 7,20R$
14 Arruela - Lisa de Ø 4 mm 32,00 un. 0,12R$ 3,84R$
15 Cola - Atóxica, não inflamavel e de secagem rápida 0,90 kg 26,70R$ 24,03R$
16 Fita Aluminizada 1,00 ro 7,50R$ 7,50R$
17 Parafusos M8x20mm 4,00 un. 1,50R$ 6,00R$
18 Porca auto travante M8 4,00 un. 0,50R$ 2,00R$
19 Serviços (Corte, Usinagem, Dobra) 2,00 h 100,00R$ 200,00R$
20 Serviços (soldagem) 2,00 h 120,00R$ 240,00R$
21 Montagem 2,00 h 60,00R$ 120,00R$ Serviço de instlação
1.046,55R$ TOTAL
FMEA System Projeto: SISTEMA DE AQUECIMENTO PARA CAIXA DE MOTOCICLETA
Cliente
Líder do projeto Aprovado Data FMEA no. 001-2015 Rev.01 Página no. 1
Ação / Resultados
no. Nome do sub-conjunto Função Requisitos EspecíficosExperiência
existente de
projeto
Provável
detecção
da falha
Manuseio e
Embalagem
Verificação
de Projeto
Efeitos da
falha
Risco
([5]*[6]*[7]
*[8]*[9].)
Ação Recomendada (Para Riso acima de 15)Respon-
sávelPrazo Observações
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Resistência Mecânica 2 1 1 1 1 2
Resistência a Altas
Temperaturas2 2 1 1 3 12
Eficiência nas Trocas
Térmicas2 3 1 1 3 18 Verificação de temperatura em pontos critícos Thiago 10/05/2015
Resitência Mecânica
Suficiente2 2 1 1 2 8
Flexibilidade sem
Interromper o Fluxo2 2 1 1 2 8
Material de Boa Vedação 2 2 1 1 4 16 Teste de estanqueidadeMarco 12/05/2015
Resistência Térmica Alta 2 2 1 1 3 12
Resitência Mecânica
Suficiente1 1 1 1 3 3
Eficiência em Trocas
Térmicas2 1 3 1 3 18 Verificação de temperatura em pontos critícos
Thiago 10/05/2015
Não Contaminar os
Alimentos Aquecidos1 1 3 1 2 6
Flexibilidade 1 5 3 1 1 15 Análise de propriedades do material
Marco 15/05/2015
Alta Resistência Térmica 1 5 3 1 1 15
02
Universidade Tuiuti do Paraná
Marco Fernando Bacchi Monteiro / Thiago de Moura Portela
Executado
4/7/2015
01 Trocar de Calor "1"
Efetuar troca
térmica entre os
gases de exaustão
e o fluído interno.
Avaliação da situação atual
Marco Fernando Bacchi Monteiro /
Thiago de Moura Portela
Dutos de
Transmissão de
Fluído
05
Transferir o Calor do
Fluído ao Ambiente
Interno da Caixa
Isolamento
Isolar Térmicamente
os Componemtes
Externos
Trocar de Calor "2"03
Possibilitar o
Movimento Viscoso
do Fluído entre
Trocadores
FMEA Design
Design FMEA Executado Nome do Produto / Processo
SISTEMA DE AQUECIMENTO PARA CAIXA DE MOTOCICLETA
Cliente
Líder do projeto: Marco Fernando Bachi Monteiro / Thiago de Moura Portela Aprovado Data 07 de Abril de 2015 FMEA no. 001-2015 Rev. 01 Página no. 01
Caracterização da Falha Avaliação da situação atual Ação / Resultados
Efeitos da falha (4) (5) (9) (PoxSxPd)
Item
Nome do componente /
processo / operação ou
principal função Função
Potencial Modo de
Falha Potencial Efeito da Falha
Clie
nte
Inte
rno
Potencial Causa da Falha Verificação do Projeto
Oco
rrê
ncia
(P
o)
Se
ve
rida
de
(S
)
De
tecçã
o (
Pd
)
Nú
me
ro d
e
Pri
ori
da
de
de
Ris
co
(R
PN
.)
Crí
tico
Açã
o
Re
co
me
nd
ad
a
Re
sp
on
sá
ve
l
Prazo
Ob
se
rva
çõ
es
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Vazamento do Fluído x
x xRessecamento da Borracha
do duto
Definir Temperatura de
trabalho do fluído2 7 3 42 x
Inserir no croqui técnico
especificação técnica da
magueira a ser utilizada
Marco 09/05/2015
x Colisão em Aresta 2 2 1 4
Descontinuida-
desPerda de eficiência x
Encolhimento promovido pela
ação do tempo/calor/umidade
Avaliar adequadamente a
seleção do material de
isolamento considerando os
efeitos descritos
2 2 1 4
54 x
Acoplar chapa de proteção
ao trocador, conforme
desenho XX
Marco 12/05/2015Rompimento Choque mecânico
Especificar a resistência
mecânica do material do
trocador
1 9 6
9 2713
9 18
Falta de cuidado na
instalação ou uso
Erro no proesso de soldagem
Controle e especificação do
proesso de soldagem do
trocador
Especificar medidas de
conduta para instalação e
uso no manual
Erro na instalação
Atentar no manual de
instruções para a correta
limpeza e substituição do
fluído em intervalo
adequado
2 1
27
Erro na manutençãoEspecificar intevalo de
substituição do fluído
391
3
Rompimento Vazamento do Fluído
Vazamento do Fluído
3
Detalhar Procedimento de
instação no manual de
instalações
09/05/2015ThiagoUtilizar aditivo anti-
incrustração, especificar no
croqui técnico
2
1
x Erro na manutenção
4
x3692
Estrangulamen-
to1
Trocador de Calor
"1"
x
Efetuar troca
térmica entre os
gases de
exaustão e o
fluído interno.
1
Incrustrações
Rompimento
3
2
Dutos de
Transmissão de
Fluído
Possibilitar o
Movimento
Viscoso do Fluído
entre Trocadores
xx
Isolamento
Perda de eficiênciaRompimento
Trocador de Calor
"2"
Transferir o Calor
do Fluído ao
Ambiente Interno
da Caixa
Isolar
Térmicamente os
Componemtes
Externos
Incrustrações Perda de capacidade
Trabalho de conclusão de curso II
x
x
Ineficiência na troca
térmica
Perda da Capacidade
Perda de capacidade x
QUESTIONÁRIO DA PESQUISA DE MERCADO
Estabelecimento: Telefone: Bairro: Responsável:
1) Qual ramo alimentício?
( ) Pizzaria ( ) Lanches ( ) Alimentos preparados (Almoço/Jantar)
2) Atende até quantos bairros?
1 ( ) 2 ( ) 3 ( )
3) Principal motivo que não permite a entrega mais distante?
( ) Alimento pode chegar no cliente frio.
( ) Não me interesso por entregas a longa distância
4) Até quantas entregas o motoboy faz a cada saída?
1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ou + ( )
5) Qual o tempo aproximado da entrega, após preparo?
15 ( ) 20 ( ) 30 ( ) 40 ou + ( )
6) Existe reclamação, sobre temperatura de consumo?
( ) Sim ( ) Não
7) Existe interesse em um equipamento que possa manter a temperatura do alimento
a ser entregue e propicie a entrega em locais mais distantes?
( ) Sim ( ) Não
8) Até quanto o estabelecimento estaria disposto a investir?
R$ 500,00 ( )R$ 1.000,00 ( ) R$ 1.500,00 ( ) + de R$ 1.500,00 ( )
9) Dos itens abaixo, selecione 3 itens que julgue os mais importantes em um dispositivo
de transporte com aquecimento:
( ) Custo da aquisição do equipamento
( ) Custo de manutenção
( ) Conservação da temperatura do preparo até o cliente
( ) Praticidade no manuseio do equipamento por parte do motoboy
( ) Preservação das características originais da motocicleta
( ) Capacidade da caixa
( ) Controle e monitoramento de temperatura
10) A motocicleta é propriedade da empresa ou pertence ao entregador?
( ) Empresa ( ) Entregador
#SISTEMA DE AQUECIMENTO DO BAÚ TERMICO PARA MOTOCICLETA – FLUIDO ÁGUA d(Toleo)/d(t)=Q1/(Moleo*Cpoleo) # sistema 1 - comportamento da temperatura do oleo ao longo do tempo d(Tcam)/d(t)=(Q2+Q3)/(Mar*Cpar) # sistema 2 -comportamento da temperatura do ar ao longo do tempo Moleo=3.09 # Massa do fluido em kg Cpoleo=4000 # Capacidade calorifica do oleo (J/kg ºC) Mar=0.028 #Massa de Ar interno na Caixa kg Cpar=1005.7 # Capacidade calorifica Ar (J/kg ºC) Tgases=120 # Temperatura dos gases de exaustão Tar=20 # Temperatura do ambiente U1=36.276 #Coeficiente Globa de Troca termica (gases de exaustão / fluido) A1=0.028 # Area de contato entre fluido e tubulação dos gases U2=4.522 # Coeficiente Global de Troca termica (Placa e interno da Camara) A2=0.52 # Area interna do troador II U3=0.973 # Coeficiente Global de Troca (Caixa com o meio ambiente) A3=1.98 # Area da superficie de contato com o exterior Q1=U1*A1*(Tgases-Toleo) # Quantidade de calor que transitou (Gases de exautão para o fluido) Q2=U2*A2*(Toleo-Tcam) # Quantidade de calor que transitou do (Placa para o interior da caixa) Q3=U3*A3*(Tar-Tcam) # Quantidade de calor que transitou do (inteiror da caixa para o ambiente) # Initial values of the differential variables Toleo(0) = 20 Tcam(0) = 20 # Initial/final values of the independent differentiation variable t(0) = 0 t(f) = 20000