Marcos Antônio da Silva Selva Guimarães Fonseca Texto 18.

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RESUMO• ESTUDO DE HISTÓRIA DESDE A

DITADURA, A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ESCOLAR, A NECESSÁRIA CONTINUIDADE DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO E O DIÁLOGO COMO FORMAS NÃO ESCOLARES DE ENSINO

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DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL (1964-1985), o

ensino de História foi motivo de debates e de lutas políticas

• Houve combate aos Estudos Sociais, à desvalorização da História, às licenciaturas curtas e aos conteúdos dos livros didáticos difundidos naquele momento.

• Acontecimentos +: crescimento da indústria editorial, > nº Epa (vários níveis), pesquisa científica sobre ensino e aprendizagem e cultura escolar.

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Mas também perdas:recuo dos sindicatos e outras entidades associativas,

diminuindo as lutas coletivas

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*As culturas escolares mantêm diálogos com outros espaços culturais: formação de professores, publicação de artigos, cursos que surgiram depois da Ditadura• Eventos importantes: • Encontro Nacional de Perspectivas do Ensino de História – 1988 – USP• Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História – 1993 - UFU

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Em várias cidades: formação continuada, troca de experiências científicas e didáticas

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 * nas últimas décadas novos fetiches sobre o ensino de História:

• 1.“Novos objetos” exploração de novos temas: fraldas descartáveis, calos nas cordas vocais etc.

• 2.Fetiche do “denier cri”(último grito):a história dos vencidos• 3.Fetiche da cultura escolar: tradições

populares, universitária.

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 4. Fetiche da academia único lugar do saber, desprestigiando a escola básica (prof. e alunos)

5. Fetiche da lei do Estado tudo salva

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Preocupações da disciplina escolar “História”

• Currículos, critérios, modos de organização e seleção curricular: livros didáticos e paradidáticos, metodologias e práticas de ensino consideradas adequadas, críticas ou formativas

• entre 1841 e 1951 18 programas de ensino reformas curriculares no colégio Pedro II, RJ.

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De quais formas os currículos de História “Prescritos e Vividos”

operam no sentido de selecionar “Para quê”, “O quê”, “Como”

ensinar em História ?• Respostas posições políticas e

escolhas teóricas e metodológicas dos professores e pesquisadores .

• Goodson, inspirado em Hobsbown, “o currículo é sempre parte de uma tradição seletiva, um perfeito exemplo de invenção da tradição”.

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Um currículo de História

• É sempre produto de escolhas, visões, interpretações, concepções de alguém ou de um grupo que, em certos espaços e tempos, detém o poder de dizer e fazer.

• A História, depois da implantação da LDB (lei 9.394/96) e dos PCNs está, intimamente, ligada às intencionalidades educativas expressas na política educacional implementada na década de 1990, no contexto político de globalização da economia de

de desenvolvimento de novas tecnologias e de consolidação da democracia no Brasil

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Constituição Federal de 1988

• Extinção de EMC, OSPB, EPB e licenciatura curta em Estudos Sociais

• LDB o que da cultura e da História o Brasil considera necessário transmitir

• História do Brasil: índios, negros e europeus na formação do povo brasileiro

• PCN – 1997 separação de História e Geografia.

• PCN – 4 anos do EF. 1.História local e do cotidiano: localidade, com. indígenas e

• 2. História das organ. populacionais: luta de grupos sociais e étnicos

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PCNs – 8º e 9º anos- eixos temáticos

• I - História das relações sociais, da cultura e do trabalho

• II – História das representações e das relações de poder nações, povos, lutas, guerras, revoluções, cidadania e cultura no mundo contemporâneo

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Para todas as Para todas as disciplinasdisciplinas

• Temas transversais: ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo

• “Eixos temáticos” insubordinação ao “império do fato”

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A partir da década de A partir da década de 7070

•Mulheres, negros e índios passam a “povoar” mais a escola e as consequências: delegacia da mulher, demarcação de terras indígenas, lei do racismo, história e cultura afro-brasileira, “Dia nacional da Consciência Negra”

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Hoje – imigrantes Hoje – imigrantes asiáticos no Brasil, latinos asiáticos no Brasil, latinos

e europeus do antigo e europeus do antigo bloco soviético bloco soviético

• Outras identidades nacionais são história em aberto, elas continuam seu permanente fazer-se e exigem explicações críticas

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• Artigo 5º da LDB  9 anos do EF até 2010 - início aos 6 anos

• Os melhores livros didáticos também precisam ser ampliados,completados, criticados e revistos

• O professor deve ter uma relação crítica, nunca de submissão ao livro de História, que, como toda fonte, precisa ser questionado, problematizado e explorado pelos alunos.

• UFU – 2009 – debates – ensino de História no Brasil, desde a luta contra a Ditadura e de inquietações de movimentos anteriores no Encontro Nacional”Perspectivas do m Ensino de História”