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MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO I

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MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A

ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

MINISTÉRIO DA SAÚDEFEBRASGO

MÓDULO I

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

PESQUISA NACIONAL SOBRE DEMOGRAFIA E SAÚDE(PNDS, 1996)

100% conheciam algum método

75% das mulheres unidas usavam algum método

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

(PNDS, 1996)

20%

1%

7%

41%

3%

4%

23%

1%AHO

DIU

Injetável

Trad/outros

Est. Fem.

Est. Masc.

Condom

Nenhum

USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ENTRE MULHERES BRASILEIRAS ATUALMENTE UNIDAS

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

PESQUISA NACIONAL SOBRE DEMOGRAFIA E SAÚDE(PNDS, 1996)

43% das usuárias de métodos anticoncepcionais interrompem o uso durante os 12 meses após a sua adoção.

Nos 5 anos que antecederam o estudo, aproximadamente 50% dos nascimentos não foram planejados

Até 40% das mulheres usam métodos anticoncepcionais para os quais apresentam contra-indicações.

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

ALGUNS DOS PROBLEMAS EVIDENCIADOS PELA PNDS / 1996

Predominância da esterilização feminina como método anticoncepcional

Baixíssimo índice de vasectomia

Baixíssimo uso do preservativo masculino

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

ALGUNS DOS PROBLEMAS EVIDENCIADOS PELA PNDS / 1996

Descontinuidade no uso dos métodos anticoncepcionais

Desinformação por parte das usuárias em relação aos métodos anticoncepcionais

Altos índices de gravidezes não planejadas

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PERFIL DA ANTICONCEPÇÃO NO BRASIL

Estes problemas refletem a limitada oferta de informações, de métodos anticoncepcionais e de acompanhamento clínico.

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PNDS 2006

Quase 100% das mulheres sexualmente ativas não unidas já usou algum método contraceptivo.

Mulheres usando algum método:

1996 55,4%

2006 67,8%

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PNDS 2006

1996 2006

Laqueadura 40% 29%

ACO 21% 25%

Injetáveis 1% 4%

DIU 1% 2%

Vasectomia 2,5% 5%

Condom 4% 12%

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PNDS 2006

Aos 15 anos 33% das adolescentes já iniciaram atividade sexual – 3x mais em relacão à 1996

A média de idade de esterelizacão feminina se manteve em 28 anos

Esterelizacão feminina antes dos 25 anos:

1996 20%

2006 27%

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PNDS 2006

FARMÁCIAS MÉTODOS HORMONAIS

CONDONS

SUS ESTERELIZACÃO FEM.

DIU

REDE PRIVADA ESTERELIZACÃO MASC .

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ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

PAPEL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE:

Não tomar decisões pelas (os) clientes

Não impor escolhas

Não emitir juízo de valor

Desenvolver atividades educativas e de aconselhamento

Somente realizar prescrição após avaliação Clínica

Oferecer acompanhamento periódico

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EFICÁCIA E CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE

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EFICÁCIA

Taxa de falha de anticoncepcionais

(Número de gravidez por cada 100 mulheres no primeiro ano de uso)

Método de Planejamento FamiliarUso típico (rotineiro)

Em uso correto e consistente

Vasectomia 0,15 0,1Esterilização feminina 0,5 0,5Injetáveis trimestrais (AMP-D) 0,3 0,3Injetáveis mensais 0,6 0,1Anticoncepcionais orais combinados 6-8 0,1Anticoncepcionais orais apenas deprogestogênio, durante a amamentação 1 0,5DIU T-Cu380A 0,8 0,6SIU-LNG 0,2 0,1Implantes (Norplant) 0,1 0,1

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Taxa de falha de anticoncepcionais

(Número de gravidez por cada 100 mulheres no primeiro ano de uso)

EFICÁCIA

METODO DE PLANEJAMENTO FAMILIARUso

Típico (rotineiro)

Em uso correto

e consistente

Preservativo masculino 14 3Preservativo feminino 21 1,6Diafragma 20 2,1Espermicida 26 6Métodos comportamentais 20 1-9LAM (Método da lactação e amenorréia) por 6 meses 2 0,5Nenhum método 85 85

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CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE DA OMS

CATEGORIA DA OMS

AVALIAÇÃO CLÍNICA

1 O método pode ser usado sem restrições

2 O método, em geral, pode ser usado com restrições. As vantagens geralmente superam os riscos. Deve ser feito um acompanhamento mais rigoroso

3 O método, em geral, não deve ser usado. Os riscos possíveis e comprovados superam os benefícios

4 O método não deve ser usado, pois apresenta um risco inaceitável

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Caso 1

• Mãe traz menina de 15 anos que vem a consulta por queixa de leucorréia e prurido eventual.Na anamnese refere ainda não ter iniciado vida sexual .

• Ao exame : secreção vaginal normal ausência de hiperemia e presença de verruga genital.

• Conduta?

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Caso 2

• Paciente 28 anos vem a farmácia do posto pegar cartela do ACO ao abrir o prontuário técnico vê as últimas medidas de PA 140/90 , 150/95 e 140/90 registro do ano anterior PA 130/80 e uso de condom. Paciente não é tabagista , não usa anti-hipertensivo,não apresenta outras patologias.

• Conduta?

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Caso 3

• Paciente em tratamento para AIDS há 4 anos, usando dupla proteção, mas vai suspender ACO por enxaqueca . Quer opinião sobre DIU.

• Conduta

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Caso 4

• Paciente vem fazer injetável mensal 4 dias depois porque a data correta caiu no feriadão.

• Conduta

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Caso 5

• Paciente 48 anos nos últimos 8 meses ciclos irregulares longos até 60 dias. Relacionamento novo há 2 meses depois de 3 anos sem relações sexuais . Tentou 1 vez mas o parceiro teve problemas de ereção com o condom. Não está preocupada com ele que é doador de sangue, doou a última vez há 2 meses.

• Conduta