MBA em Normas IFRS - Faculdade Legale · 2019. 9. 21. · Fipecafi 3.Ed Atlas, 2018. Equipe de...

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MBA em Normas IFRS Normas NBC TG/CPC/(IAS/IRFS)

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  • MBA em Normas IFRS

    Normas NBC TG/CPC/(IAS/IRFS)

  • Mini Currículo do professor

    EUGENIO MONTOTOEngenheiro, Contador, Mestre em Contabilidade pela PUC-SP, Pós graduado em Contabilidade Internacional pela USP e Pós graduado em gestão pela sociedade de desenvolvimento empresarial.Atuou por mais de 20 anos como executivo em empresas industriais e de serviços na área de eletrônica e telecomunicações.Ex-instrutor e diretor da IOB Educação, professor de Contabilidade Societária no LFG Kroton e na LOGGA Cursos Preparatórios (www.logga.com.br).Autor do livro Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado – Editora Saraiva –Sexta Edição – 2019. Co-Autor com Marion e outros do livro Normas e Praticas Contábeis – Editora Atlas.

  • MBA em IFRS

    Disciplina: Normas NBC TG/CPC (IFRS)

    Professor: Eugenio Montoto

    E mail: [email protected]

  • Justificativa

    •Está disciplina tem por objetivo preparar os alunos no sentido de que

    compreendam os novos conceitos, definições e forma de apresentação das

    demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais

    IFRS/IAS adotados pelo Brasil a partir da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 e Lei

    12.249/10.

    •As normas IFRS/IAS têm o objetivo de harmonizar a forma como as

    demonstrações são elaboradas e divulgadas mesmo que países distintos. A

    contabilidade de cada País continua sendo muito distinta, inclusive por

    razões culturais mas a forma como o patrimônio e o resultado reportados

    foram harmonizados a partir da adoção dessas normas e esse aspecto é

    fundamental em um mundo globalizado.

    •É de vital importância não somente para contadores mas para gestores,

    administradores, investidores, financiadores, fornecedores e outros

    usuários da informação contábil, conhecer a nova forma de elaboração e

    apresentação das demonstrações e relatórios complementares.

    4

  • Ementa

    Esta disciplina visa não somente contextualizar como as normas internacionais

    para elaboração dos relatórios contábeis financeiros IFRS/IAS foram adotadas

    pelo Brasil assim como estudar os novos conceitos, definições, formas de

    avaliação de ativos, passivos, receitas e despesas, formas de apresentação e

    divulgação das informações contábeis.

    O curso será ministrado levando em conta a base legal imposta pela Lei

    6.404/76 e os principais pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de

    Pronunciamentos Contábeis (CPC) e transformados em normas brasileiras de

    contabilidade (NBC TG) pelo Conselho Federal de Contabilidade

    O curso será iniciado com uma visão geral das principais normas (CPC 00, CPC

    12, CPC 01, CPC 48, CPC 20, CPC 06, CPC 27, CPC 04, CPC 28, CPC 18, CPC 13

    CPC 26 E CPC-PME)

    Nas aulas seguintes estudaremos os conceitos, definições, condições de

    reconhecimento e mensuração das seguintes normas: Estrutura Conceitual

    (CPC 00), Propriedade para Investimento (CPC 28), Demonstrações Contábeis

    (NBC TG 26), Demonstração do Valor Adicionado (CPC 09), Políticas Contábeis,

    Mudanças de Estimativas e Correção de Erros (NBC TG 23) e Custos dos

    Empréstimos (NBC TG 20).5

  • Bibliografia Básica:

    IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária-

    Fipecafi 3.Ed Atlas, 2018.

    Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória,

    11º edição. Atlas, 2011-Livro de exercícios e textos.

    MONTOTO, E. Contabilidade Geral e Avançada

    Esquematizado 6. Ed. São Paulo: Saraiva, 2019.

    6

    Referências Bibliográficas

  • 3. (Bacharel-CFC/CONSULPLAN/2018) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial

    apresentou a seguinte estrutura patrimonial:

    Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$

    84.500,00

    Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00

    Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00

    Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00

    Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00

    Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

    Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e

    Patrimônio Líquido são, respectivamente:

    a) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

    b) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.

    c) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

    d) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.

  • Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$

    84.500,00

    Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00

    Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00

    Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00

    Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00

    Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

    ATIVO Valor (R$) PASSIVO + PL Valor (R$)

    AC 304.000,00 PC 324.000,00

    Caixa 50.000,00 Fornecedores 300.000,00

    Banco 99.500,00 Salários a Pagar 24.000,00

    Duplicatas a Receber 84.500,00 PNC

    Estoques 70.000,00 Empréstimos a Pagar 100.000,00

    ARLP 0,00

    Investimentos 0,00 PL

    Imobilizado 382.000,00 Capital Social 262.000,00

    Terrenos 230.000,00

    Veículo 45.000,00

    Edificações 88.000,00

    Móveis e Utensílios 19.000,00

    Intangível 0,00

    TOTAL DO ATIVO 686.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 686.000,00

  • Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos

    • CPC 12 (NBC TG 12) Ajuste a Valor Presente

    • CPC 01 – (NBC TG 01) - IAS 36 - Impairment de ativos – Critérios de reconhecimento

    • CPC 20 – (NBC TG 20) - IAS 23 - Custos de empréstimos - Princípios, reconhecimento e

    contabilização

    • CPC 08 ( NBC TG 08) – IAS 32 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores

    Mobiliários

    • CPC 48 (NBC TG 48)- IFRS 9 Noções de avaliação de instrumentos financeiros

    • CPC 16 – (NBC TG 16) - IAS 2 - Estoques

    • CPC 27 – (NBC TG 27) - IAS 16 - Ativo imobilizado - Reconhecimento, mensuração e divulgação

    • CPC 04 – (NBC TG 04) - IAS 38 - Reconhecimento inicial e critérios de avaliação dos ativos

    intangíveis

    • CPC 07 – (NBC TG 07) - IAS 20 - Contabilização e divulgação de subvenções governamentais

    • CPC 25 – (NBC TG 25) - IAS 37 - Contabilização de provisões, ativos e passivos contingentes

    • CPC 28 – (NBC TG 28 ) - IAS 40 - Propriedade para investimento

    • CPC 31 – (NBC TG 31) - IFRS 5 - Contabilização de ativo não circulante mantido para a venda e

    operações descontinuadas

    • CPC 46 – (NBC TG 46) - IFRS 13 - Estrutura conceitual para mensurar o valor justo

    • CPC 29 – (NBC TG 29) - IAS 41 - Práticas contábeis para o agronegócio: Ativo Biológico

    9

  • Equivalência Patrimonial e Combinação de Negócios

    • CPC 19 – (NBC TG 19) - IFRS 11 - Negócios em

    Conjunto (Joint Arrangements)

    • CPC 18 – (NBC TG 18 ) - IAS 28 - Investimento em

    Coligada, Controlada e Empreendimento Controlado

    em Conjunto

    • CPC 15 – (NBC TG 15) - IFRS 3 - Combinação de

    Negócios

    • CPC 44 – (NBC TG 44) - IFRS 12 - Divulgação de

    participação em outras empresas

    • CPC 02 – (NBC TG 02) - IAS 21 - Efeitos na mudança

    da taxa de câmbio e conversão das DFs

    • CPC 05 – (NBC TG 05) - IAS 24 - Divulgação de

    transações com partes relacionadas10

  • Novas Normas

    • CPC 47 – (NBC TG 47) - IFRS 15 - Receita de contratos com clientes – Modelo único de reconhecimento das receitas (01/01/2018)

    • CPC 06 (R2) – (NBC TG 06) - IFRS 16 -Operações de leasing (arrendamento mercantil) – Mudanças no reconhecimento do leasing operacional (01/01/2019)

    • CPC 00 (NBC TG Estrutura Conceitual) -Estrutura Básica Conceitual (Audiência Pública em 28/08/2019)

    11

  • Demonstrações Contábeis e Financeiras

    • CPC 26 (NBC TG 26) - IAS 1 - Preparando conjunto completo de demonstrações contábeis

    • CPC 03 – (NBC TG 03) - IAS 7 - Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

    • CPC 09 – (NBC TG 09) - Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

    • CPC 23 – (NBC TG 23) - IAS 8 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros

    • CPC 36 – (NBC TG 36) - IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas

    12

  • Tópicos Avançados e Especiais de Contabilidade Internacional

    • CPC 32 – (NBC TG 32) - IAS 12 - Tributos sobre o Lucro

    • CPC 33 – (NBC TG 33) - IAS 19 - Benefícios a empregados

    • CPC 10 – (NBC TG 10) - IFRS 2 - Remuneração com base em ações

    • CPC 24 – (NBC TG 24) - IAS 10 - Eventos subsequentes

    • CPC 22 – (NBC TG 22) - IFRS 8 - Informações por segmento

    • CPC 41 – (NBC TG 41)- IAS 33 – Lucro por ação 13

  • Ajuste a Valor Presente AVP

    CPC 12 – NBC TG 12Lei 6404-76 art 183 e 184

  • 0 21 3

    A

    10%*

    Valor Presente

    R$ 3.600

    R$ 6.500

    Valor

    Presente30%

    20%

    R$ 1.100

    A1=R$ 6.500 ÷ 1,3 = R$ 5.000

    A2=R$ 3.600 ÷ 1,2 = R$ 3.000

    A3=R$ 1.100 ÷ 1,1 = R$ 1.000

    A = A1 + A2 + A3 = R$ 9.000

  • Ajuste a Valor Presente de Ativo

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Artigo 183 - VIII

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1

  • Ajuste a Valor Presente de Passivo

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão

    avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no

    passivo não circulante serão ajustados ao seu valor

    presente, sendo os demais ajustados quando houver

    efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de

    2009)

    Artigo 184 - III

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37

  • Ajuste a Valor Presente de

    Ativos e Passivos

    CPC 12 Item 21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando

    houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e

    do passivo em suas datas originais.

    CPC 12 Item 22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada

    transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.

    Juros Compostos

    Alcance

  • Ajuste a Valor Presente

    Item 5 CPC 12: Nesse sentido, no presente Pronunciamento determina-se que a mensuração contábil a valor presente seja

    aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa

    renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova

    medição de ativos e passivos

    Momento da Aplicação

  • Item 6 CPC 12: É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo.

    Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa

    dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor

    inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o

    efetivo custo de aquisição para o comprador.

    Valor Presente & Valor Justo

    Ajuste a Valor Presente

  • Exemplo AVP de Recebíveis e Receita

    O valor à vista de uma mercadoria é $ 80.000. $ 20.000 recebido à vista

    e o restante foi concedido prazo de pagamento de 90 dias foi

    acrescentado $ 15.000 de juros.

    Banco $ 20.000

    Contas a receber $ 75.000

    a Receita $ 80.000

    a Juros a transcorrer (AVP $ 15.000

    AC (ATIVO BP) Resultado

    Banco 20.000 Receita 80.000

    Contas a receber 75.000

    (-) Juros a Transcorrer (15.000)

    AVP

  • 4. (Analista-DPE-AM/FCC/2018) A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um

    lote de mercadoria e, em 01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00

    para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se o cliente tivesse adquirido as

    mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de qualquer

    tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada

    pela empresa foi 1% ao mês.

    Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do

    Resultado de 2016, Receita de vendas no valor de

    a) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 95.667,00.

    b) R$ 650.000,00 e Despesa financeira no valor de R$ 95.667,00.

    c) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 5.543,33.

    d) R$ 650.000,00, apenas.

    e) R$ 554.333,00, apenas.

  • Redução ao Valor Recuperável de Ativos

    IMPAIRMENT ou IMPARIDADE

    Lei 6404/76 e CPC 01(R1),

    NBC TG 01, IAS 36.

  • OBJETIVO DO CPC 01 – NBC TG - 01

    O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer

    procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus

    ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda

    seus valores de recuperação. Um ativo está registrado

    contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o

    seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou

    pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado

    como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento

    Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por

    desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica

    quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por

    desvalorização e estabelece as divulgações requeridas.

  • IMPAIRMENT

    A que grupos de ATIVOS

    se aplica o teste de

    recuperabilidade ?

  • IMPAIRMENT

    Segundo a Lei 6404/76

    Aplicável ao

    Imobilizado e Intangível

  • § 3º A companhia deverá efetuar,

    periodicamente, análise sobre a

    recuperação dos valores registrados

    no imobilizado, no intangível , a fim

    de que sejam: (Redação dada pela

    Lei 11.941/2009)

    Recuperabilidade dos Ativos

    (Impairment) Art. 183 - Lei 6.404/76

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Item 31: Após a aplicação do método de

    equivalência patrimonial,o investidor deve

    aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico

    CPC 38 – Instrumentos Financeiros:

    Reconhecimento e Mensuração para determinar a

    necessidade de reconhecer alguma perda

    adicional por redução ao valor recuperável do

    investimento líquido total desse investidor na coligada.

    Impairment no CPC 18 - Investimentos

    e Coligadas e Controladas

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro

    de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza,

    não puder ser alocado a outro grupo de contas,

    poderá permanecer no ativo sob essa classificação

    até sua completa amortização, sujeito à análise

    sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

    Impairment no Diferido segundo a Lei

    6404/76

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art38

  • Recuperabilidade dos Ativos

    A entidade deve avaliar a recuperabilidade de todos os ativos

    financeiros de acordo com o CPC 01.

    Essa análise é diferente de uma contabilização de uma variação

    negativa ou mesmo a contabilização tradicional de uma provisão.

    A perda do valor recuperável é função da perda objetiva do ambiente

    tecnológico, de mercado, econômico ou legal do emissor do título.

    Um declínio significatico e prolongado no valor justo do investimento

    também constitui prova objetiva da perda de valor.

    Impairment em Ativos Financeiros

    CPC 38 e 39

  • Não cabe impairment

    (a) estoques (Ver CPC 16);

    (b) ativos advindos de contratos de construção (ver CPC 17;

    (c) ativos fiscais diferidos (ver CPC 32);

    (d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver CPC 33);

    (e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC

    que disciplinam instrumentos financeiros;

    (f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver CPC 28);

    (g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento

    Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo

    líquido de despesas de vender;

    (h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de

    companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do CPC 11 –

    Contratos de Seguro; e

    (i) ativos não circulantes classificados como mantidos para venda em consonância com o CPC

    31 – Ativo Não Circulante

  • Recuperabilidade dos Ativos

    ou

    IMPARIRMENT

    DEFINIÇÕES DO CPC01(R1)

    (item 6)

  • Valor Justo CPC 01 item 6

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela

    transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada

    pela Revisão CPC 03)

  • DESPESAS DE VENDA OU DE BAIXA

    São despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda

    ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de

    caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre

    o resultado gerado.

  • VALOR DE REALIZAÇÃO LÍQUIDO DO ATIVO

    É o valor que um pode ser obtido com a venda de um

    ativo no decurso das operações normais de uma

    determinada entidade (empresa) descontado as despesas da venda. É um valor relacionado com a

    entidade.

  • Unidade geradora de caixa é

    o menor grupo identificável de

    ativos que gera as entradas de

    caixa, que são em grande parte

    independentes das entradas de

    caixa de outros ativos ou de

    grupos de ativos.

    UNIDADE GERADORA DE CAIXA

  • Valor em uso é o valor presente

    de fluxos de caixa futuros

    estimados, que devem resultar

    do uso de um ativo ou de uma

    unidade geradora de caixa.

    VALOR EM USO

  • Exemplo 1 – Um veículo taxi em uma frota.

    Cada taxi gera diárias que os motoristas trazem para a

    companhia.

    Recuperabilidade dos Ativos

    Como calcular o valor em uso

    INVESTIMENTO RECEITA

    Valor em Uso = Valor presente da Receita na vida útil.

  • VALOR EM USO DO TAXI

    Eventos Valores e datas

    Renda diária de um taxi $ 120

    Renda mensal Total $ 3.600

    Custos e despesas mensais $ 600

    Tempo de Vida Útil 5 anos

    Valor de aquisição do veículo $ 60.000

    Valor de aquisição da licença $ 40.000

    Data da aquisição Janeiro de X1

    Análise da recuperabilidade Dezembro de X1

  • VALOR EM USO

  • Eventos Valores e datas

    Vida útil restante 4 anos

    Renda Líquida Mensal $ 3.000

    Renda Anual Líquida $ 36.000

    Renda Total Restante $ 144.000

    Taxa de desconto 3% ao mês

    Valor Presente Líquido (3%) $ 75.800

    Taxa de desconto 2% ao mês

    Valor Presente Líquido (2%) $ 92.019

    VALOR EM USO

  • Eventos Valores e datas

    Valor de Custo $ 100.000

    (-) Depreciação Acumulada ($12.000)

    Valor Contábil $ 88.000

    Valor em Uso (3%) $ 75.800

    Valor em Uso (2%) $ 92.019

    Valor em Uso

  • Recuperabilidade dos Ativos

    INVESTIMENTO RECEITA

    Valor em Uso = Valor presente dos fluxos de caixa

    (resultados) esperados durante a vida útil de uma

    unidade geradora de caixa.

    Como calcular o valor em uso

  • Valor recuperável de um ativo

    ou de uma unidade geradora

    de caixa é o maior valor entre o

    valor líquido de venda de um

    ativo e seu valor em uso.

    VALOR RECUPERÁVEL

  • Recuperabilidade dos Ativos

    CPC 01(R1) Itens 7 a 17

    A entidade deve avaliar ao fim de cada período de

    reporte, se há alguma indicação de que um ativo

    possa ter sofrido desvalorização. Se houver

    alguma indicação, a entidade deve estimar o valor

    recuperável do ativo.;

    Essas indicações devem ser baseadas em

    informações internas e informações externas ;

    As taxas de depreciação, amortização e

    exaustão, valor residual assim como vida útil

    devam ser ajustadas;

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Mensuração do valor recuperável (VR)

    VL VU VL VU

    VR = VL VR = VU

    Exemplo 1 Exemplo 2

    CPC01(R1) – Item 18 a 23

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Mensuração do valor recuperável (VR)

    Nem sempre é necessário determinar o

    valor líquido de venda de um ativo e seu

    valor em uso. Se qualquer desses valores

    exceder o valor contábil do ativo, este não

    tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

    CPC01(R1) – Item 19

  • Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

    5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,

    identifica as seguintes características:

    O valor recuperável desse ativo é, em R$,

    a) 5.000.000.

    b) 5.100.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.600.000.

    e) 6.000.000.

  • Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

    5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,

    identifica as seguintes características:

    O valor recuperável desse ativo é, em R$,

    a) 5.000.000.

    b) 5.100.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.600.000.

    e) 6.000.000.

    Valor Recuperável: É o Maior Valor entre

    Valor em Uso ($ 5.000.000)

    e Valor Justo Líquido de Venda ($ 5.100.000)

    R$ 5.100.000

  • 6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,

    a) 6.000.000.

    b) 5.600.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.100.000.

    e) 5.000.000.

  • 6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,

    a) 6.000.000.

    b) 5.600.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.100.000.

    e) 5.000.000.

    CONTAS Valor (R$)

    Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000

    (-) Depreciações Acumuladas (R$ 2.000.000)

    (-) Provisões para perdas registradas (R$ 600.000)

    Valor Líquido R$ 5.400.000

    Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

  • 7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução ao valor

    recuperável é, em R$,

    a) 3.000.000.

    b) 2.600.000.

    c) 1.000.000.

    d) 600.000.

    e) 300.000.

  • 7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução

    ao valor recuperável é, em R$,

    a) 3.000.000.

    b) 2.600.000.

    c) 1.000.000.

    d) 600.000.

    e) 300.000.

    Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000Valor Contábil Líquido R$ 5.400.000Valor Recuperável R$ 5.100.000Perda por Recuperabilidade Adicional doPeríodo R$ 300.000

  • Avaliação de Instrumentos Financeiros de Ativo

    NBC TG 48 (CPC 48) – IFRS 9

    Lei 6404/76

  • Inciso I do Art. 183

    Avaliação de Instrumentos Financeiros,

    Direitos e Títulos Créditos

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1

  • Aplicações em instrumentos financeiros, inclusive

    derivativos, e em direitos e títulos de créditos.

    Avaliação de Instrumentos Financeiros de Ativo

    Lei 6404-76, art. 183 Inciso I

    Valor Justo (Fair Value)

    Ativo Circulante e Ativo Realizável a Longo Prazo

    Custo de aquisição, ajustado ao

    valor provável de realização, se menor.

    1) destinadas à negociação 2) disponíveis para venda

    1) Demais aplicações2) Direitos e títulos de crédito

  • • NBC TG 48 (Revoga a NBC TG 38 a partir de 1/1/2018)

    Instrumentos Financeiros de Ativo

    Classificação de Ativo Financeiro

    Custo

    Amortizado

    Valor Justo por meio

    de outros resultados

    abrangentes

    Valor Justo por meio

    do resultado

  • Lei 6.404

    Demais Aplicações,

    direitos e títulos de

    crédito.

    Disponível para vendaDestinado à

    negociação

    Instrumentos Financeiros de Ativo

    Comparativo NBC TG 48 x NBC TG 38 x Lei 6404/76

  • Lei 6.404

    Demais Aplicações,

    direitos e títulos de

    crédito.

    Disponível para vendaDestinado à

    negociação

    NBC TG 38Mantido até o

    vencimentoDisponível para venda

    Valor Justo por meio

    do resultado

    Instrumentos Financeiros de Ativo

    Comparativo NBC TG 48 x NBC TG 38 x Lei 6404/76

  • Lei 6.404

    Demais Aplicações,

    direitos e títulos de

    crédito.

    Disponível para vendaDestinado à

    negociação

    NBC TG 38Mantido até o

    vencimentoDisponível para venda

    Valor Justo por meio

    do resultado

    NBC TG 48 Custo Amortizado

    Valor Justo por meio

    de outros resultados

    abrangentes

    Valor Justo por meio

    do resultado

    Instrumentos Financeiros de Ativo

    Comparativo NBC TG 48 x NBC TG 38 x Lei 6404/76

  • Normas/Lei Classificação de Ativo Financeiro

    Lei 6.404

    Demais Aplicações,

    direitos e títulos de

    crédito.

    Disponível para vendaDestinado à

    negociação

    NBC TG 38Mantido até o

    vencimentoDisponível para venda

    Valor Justo por meio

    do resultado

    NBC TG 48 Custo Amortizado

    Valor Justo por meio

    de outros resultados

    abrangentes

    Valor Justo por meio

    do resultado

    Intenção

    com o

    Instrumento

    Realização a Longo

    PrazoRealização Indefinida

    Realização a Curto

    Prazo

    Valoriza → Nada

    Desvaloriza → Perda/Perda Estimada

    Avaliação a valor

    justo contra PLAvaliação a valor

    justo contra

    Resultado

    Instrumentos Financeiros de Ativo

    Longo Prazo Médio Prazo Curtíssimo Prazo

    Comparativo NBC TG 48 x NBC TG 38 x Lei 6404/76

  • Exemplos !

    Valorização da aplicação

    Destinado à negociação

    Disponível para venda

    Custo Amortizado

    Desvalorização da aplicação

    Destinado à negociação

    Disponível para venda

    Custo Amortizado

  • Um empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro

    no dia 01 de março de 2018. Na data do balanço os

    rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de

    mercado do título é de R$ 11.500,00.

    Registro no ato da aplicação financeira

    Banco

    10.000

    Aplicação Financeira

    10.000

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de

    março de 2018. Na data do balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são

    de R$ 1.000 e o valor de mercado do título é de R$ 11.500,00.

    Valor justo por meio do resultado (destinado à negociação)

    Registro do rendimento e da valorização

    Exemplo de título com valorização

    Rendimento

    1.000(1)Aplicação Financeira

    10.000

    (1)1.000

    (2)500Ganho com Valorização

    500(2)

    Ambas

    contas de

    resultado

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de março de 2018. Na data do

    balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de mercado do título é

    de R$ 11.500,00.

    Valor Justo por meio de outros resultados abrangentes (disponível para venda) Registro do rendimento de valorização

    Exemplo de título com valorização

    Rendimento

    1.000(1)Aplicação Financeira

    10.000

    Ganho com Valorização

    500(2)

    conta de

    resultado

    conta de PLAjuste de Avaliação Patrimonial

    (1)1.000

    (2)500

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de março de 2018. Na data do

    balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de mercado do título é de R$

    11.500,00.

    Custo Amortizado (demais aplicações na Lei e mantido até o vencimento CPC 38) Registro do rendimento de valorização

    Exemplo de título com valorização

    Rendimento

    1.000(1)Aplicação Financeira

    10.000

    conta de

    resultado

    O ganho com

    valorização não é

    considerado nesse tipo

    de aplicação.

    (1)1.000

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de março de 2018. Na data do

    balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de mercado do título é de R$

    10.500,00.

    Valor justo por meio do resultado (destinado à negociação)

    Registro do rendimento e da valorização

    Exemplo de título com desvalorização

    Rendimento

    1.000(1)Aplicação Financeira

    10.000

    Perda por desvalorização

    500(2)

    Ambas

    contas de

    resultado

    (1)1.000(2)500

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de março de 2018. Na data do

    balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de mercado do título é de

    R$ 10.500,00.

    Valor Justo por meio de outros resultados abrangentes (disponível para venda) Registro do rendimento de valorização

    Exemplo de título com desvalorização

    Rendimento

    1.000(1)Aplicação Financeira

    10.000

    Perda por desvalorização

    (2)500

    conta de

    resultado

    conta de PLAjuste de Avaliação Patrimonial

    (1)1.000(2)500

  • Uma empresa aplica R$ 10.000 em um instrumento financeiro no dia 01 de março de 2018. Na

    data do balanço (31/12/2018) os rendimentos do período são de R$ 1.000 e o valor de mercado

    do título é de R$ 10.500,00.

    Custo Amortizado (demais aplicações na Lei e mantido até o vencimento CPC 38) Registro do rendimento de valorização

    Rendimento

    1.000(1)

    Aplicação Financeira

    10.000

    Perda por desvalorização

    (2)500

    Perda Estimada

    (2)500

    Instrumento Financeiro 11.000

    (-) Perda Estimada (500)

    conta de

    resultado

    (1)1.000

    conta de

    resultado

    Exemplo de título com desvalorização

  • Atenção: Para responder à questão a seguir, considere as informações a seguir:

    A tabela a seguir apresenta as aplicações financeiras realizadas pela empresa Valoração S.A. no dia

    01/07/2017. Na tabela, são encontradas as características de cada aplicação, bem como a forma de

    mensuração definida pela empresa para cada aplicação:

    (AFR-SEFAZ-SC/FCC/2018) O valor total dessas aplicações apresentado no Balanço Patrimonial da

    empresa Valoração S.A., em 31/07/2017, foi, em reais,

    (A) 778.750,00.

    (B) 785.000,00.

    (C) 783.000,00.

    (D) 786.250,00.

    (E) 776.750,00.

  • GABARITO

    1 A

  • Custos de Empréstimos, Prêmio na Emissão de

    Debêntures, Custos de Transação em Capital de

    terceiros e Próprio, Custos de Empréstimos para

    Ativos Qualificações

    CPC 08/NBC TG 08/IAS 32 , CPC 20/NBC TG 20/IAS 23 e

    Lei 6404/76 art 184

    INSTRUMENTOS FINANCEIROS

    DE PASSIVO

  • Custos dos Empréstimos

    Encargos Financeiros

    Despesas Financeiras

    Custos de Transação

    Outros

  • Despesas financeiras e outros (NBC TG 8 Item 3)

    Despesas financeiras são os custos ou as despesas que

    representam o ônus pago ou a pagar como remuneração

    direta do recurso tomado emprestado do financiador

    derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice

    específico de variação de preços e assemelhados; incluem,

    portanto, os juros, a atualização monetária, a variação

    cambial etc., mas não incluem taxas, descontos, prêmios,

    despesas administrativas, honorários etc.

    Encargos financeiros são a soma das despesas

    financeiras, dos custos de transação, prêmios,

    descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual

    representa a diferença entre os valores recebidos e os

    valores pagos (ou a pagar) a terceiros

  • Custos de Transação (NBC TG 08 Item 3)

    Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente

    atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução

    das transações citadas no item 2. São, por natureza, gastos

    incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se

    essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de

    transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios;

    ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados,

    contadores,auditores, consultores, profissionais de bancos de

    investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive

    os incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões;

    v) custos de transferência; vi) custos de registro etc. Custos de

    transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e

    valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos

    administrativos ou custos de carregamento.

  • • NBC TG 08

    Registro inicial do empréstimo e apropriação dos encargos

    Registro Inicial pelo valor líquido.

    (Item 11)

    Apropriação dos encargos na fluência do

    prazo por competência.

    (Item 12)

  • Contabilização da captação de recursos de terceiros (CPC 08-R1)

    11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros,

    classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis

    à emissão do passivo financeiro.

  • Contabilização da captação de recursos de terceiros (CPC 08-R1)

    12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem

    ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado

    usando o método dos juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos

    encargos financeiros durante a vigência da operação.

  • 12. A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de

    juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da

    captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve

    considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação

    até todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados até a liquidação da transação.

    Contabilização da captação de recursos de terceiros (CPC 08-R1)

  • • Um empresa contrata um empréstimo de R$ 1.000.000 em 01 de março de

    2018 para liquidar em 10 anos, nessa contratação incorreu em encargos

    financeiros de no valor de R$ 100.000.

    Registro de empréstimo no dia da contratação.

    Empréstimo a pagar - PNC

    1.000.000

    Banco - AC

    900.000

    Encargos Financeiros a

    Transcorrer

    100.000

    Passivo Não Circulante

    Empréstimo a pagar 1.000.000

    (-) Encargos a Transcorrer (100.000)

  • Apropriação dos Encargos Financeiros.

    Empréstimo a pagar - PNC

    1.000.000

    Encargos Financeiros a

    Transcorrer

    100.000 10.000

    Despesas Financeiras

    10.000

    Passivo Não Circulante

    Empréstimo a pagar 1.000.000

    (-) Encargos a Transcorrer (90.000)

    Um ano após

    • Um empresa contrata um empréstimo de R$ 1.000.000 em 01 de março de

    2018 para liquidar em 10 anos, nessa contratação incorreu em encargos

    financeiros de no valor de R$ 100.000.

  • • Recursos de terceiros e recursos próprios

    Apresentação dos Custos de Transação

    Apresentação

    Recursos de Terceiros Recursos Próprios

  • Apresentação

    Recursos de Terceiros Recursos Próprios

    Redutor do Passivo Redutor do PL

    Apresentação dos Custos de Transação

    • Recursos de terceiros e recursos próprios

  • Apropriação

    Recursos de Terceiros Recursos Próprios

    Redutor do Passivo Redutor do PL

    Despesa Financeira Compensar contra

    reservas de capital ou

    reduzir o capital

    Apresentação dos Custos de Transação

    • Recursos de terceiros e recursos próprios

  • Debêntures e Prêmios na Emissão de Debêntures

    (CPC 08-R1)

  • DebênturesLei 6404-76

    Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos

    seus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes

    da escritura de emissão e, se houver, do certificado.(Redação dada

    pela Lei nº 10.303, de 2001)

    SEÇÃO I

    Direito dos Debenturistas

    Emissões e Séries

    Art. 53. A companhia poderá efetuar mais de uma emissão de

    debêntures, e cada emissão pode ser dividida em séries.

    Parágrafo único. As debêntures da mesma série terão igual

    valor nominal e conferirão a seus titulares os mesmos direitos.

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10303.htm#art2

  • Emissão com Captação de Debêntures(CPC 08-R1) Exemplo de uma transação por 10 anos.

    Debêntures a Pagar (PNC)Banco

    200.000200.000

    ATIVO Valor ($) PASSIVO (PC/PNC) Valor ($)

    Banco 200.000 Debêntures a Pagar 200.000

  • Contabilização da captação de recursos de terceiros –Prêmios na Emissão de Debêntures (CPC 08-R1)

    14. Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissãodesse instrumento financeiro para o

    mesmo fim a que se refere o item anterior, apropriando-se ao resultado

    conforme dispõe o item 12.

  • • Uma empresa emite R$ 1.000.000,00 em debentures com vencimento

    em 10 anos. O valor de negociação das debêntures 1.200.000,00.

    Debêntures a Pagar (PNC)

    1.000.000(1)

    Banco

    1.200.000(1)

    Prêmio na Emissão de Debêntures - PC

    20.000(1)

    Prêmio na Emissão de Debêntures - PNC

    180.000(1)

    Contabilização da captação de recursos de terceiros –Prêmios na Emissão de Debêntures (CPC 08-R1)

  • • Uma empresa emite R$ 10.000.000,00 em debentures com vencimento em 10 anos. Os custos de

    transação foram de R$ 500.000,00 o valor de negociação das debêntures 12.000.000,00.

    Captação de Recursos de Terceiros

    • Debêntures Com Custos de Transação e Prêmio na Emissão.

  • • Uma empresa emite R$ 10.000.000,00 em debentures com vencimento em 10 anos. Os custos de

    transação foram de R$ 500.000,00 o valor de negociação das debêntures 12.000.000,00.

    Captação de Recursos de Terceiros

    Debêntures a Pagar (PNC)

    10.000.000(1)

    Banco

    11.500.000(1)

    Custos de Transação

    500.000(2)

    • Debêntures Com Custos de Transação e Prêmio na Emissão.

    Prêmio na Emissão de Debêntures

    2.000.000(2)

    Debêntures a Pagar (PNC) 10.000.000

    Prêmio na Emissão 2.000.000

    (-) Custos de Transação (500.000)

  • Apropriação dos custos de transação e prêmio na emissão de debêntures.

    Receita Financeira Despesas com captação

    Custos de Transação

    500.000

    Prêmio na Emissão de Debêntures

    2.000.000

    • Prazo da operação de 10 anos.

  • Receita Financeira

    200.000(B)

    Despesas com captação

    50.000(A)

    Custos de Transação

    500.000 50.000(A)

    Prêmio na Emissão de Debêntures

    200.000(B) 2.000.000

    Apropriação dos custos de transação e prêmio na emissão de debêntures.

    • Prazo da operação de 10 anos.

  • ATIVO QUALIFICÁVEL

    CPC 8

  • Ativo Qualificável – NBC TG 08

    Os encargos devem ser

    considerados custos dos ativos

    qualificáveis (item 15) .

    Os juros não devem ser

    capitalizados em paralizações

    longas ou não programadas (Itens

    20 e 21).

    • Demanda tempo substancial para ficar pronto

    .

  • Contabilização da captação de recursos de terceiros –Ativos Qualificáveis (CPC 08-R1)

    5. Ativo qualificável é um ativo que,

    necessariamente, demanda um período de tempo

    substancial para ficar pronto para seu uso ou

    venda pretendidos.

    8. A entidade deve capitalizar os custos de

    empréstimos que são diretamente atribuíveis à

    aquisição, construção ou produção de ativo

    qualificável como parte do custo do ativo. A

    entidade deve reconhecer os outros custos de

    empréstimos como despesa no período em que

    são incorridos.

  • 1. (TRT 200 Analista/FCC/2011) A empresa Revisa S.A. foi contratada para

    ampliar a estrada de ferro Norte Leste. No período de inverno a região sofre

    muitos alagamentos, forçando a suspensão das obras por três meses. Com

    relação à capitalização dos custos dos empréstimos a empresa deve

    a) suspender a contabilização, em decorrência dos fenômenos naturais.

    b) contabilizar somente 50% dos custos dos empréstimos.

    c) encerrar a ativação e considerar a partir dessa data como despesa.

    d) continuar contabilizando normalmente.

    e) registrar somente 25% dos custos dos empréstimos.

  • 2. (Auditor Fiscal Tributário Municipal/Gestão Tributária/FCC/2012) 7. Em 30/12/X1, a empresa

    Beta, sociedade anônima de capital aberto, fez uma captação de recursos, via debêntures,

    cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de juros anual contratada de 5,0% e com

    prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no montante de R$ 100 mil

    pagos em 30/12/X1. Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao mercado, houve

    prêmio na emissão das debêntures de R$ 200 mil.

    Com base nessas informações, a empresa Beta reconheceu, em 30/12/X1,

    a) despesa financeira de R$ 100 mil.

    b) passivo de R$ 2,3 milhões.

    c) receita financeira de R$ 200 mil.

    d) reserva de capital de R$ 200 mil.

    e) ativo de R$ 2,1 milhões.

  • Atenção: Para responder às questões de números 3 e 4, considere as informações a seguir.

    Para obter recursos com o objetivo de financiar sua expansão, a Cia. Enrolada emitiu um lote de debêntures no

    valor total de R$ 12.000.000,00 com as seguintes características:

    -Data da emissão: 30/11/2017.

    -Prazo total: 10 anos.

    -Taxa de juros compostos: 1,1% ao mês.

    -Pagamentos: parcelas anuais de R$ 2.303.132,61.

    A Cia. incorreu em gastos no valor total de R$ 180.000,00 para a emissão e colocação das debêntures no

    mercado. Como havia uma expectativa de que as taxas de juros sofreriam uma queda nos próximos anos,

    houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu vendê-las por R$ 12.840.000,00

    (valor superior ao desejado), o que fez com que a taxa de custo efetivo da emissão fosse 1% ao mês.

    3. (AFR-SEFAZ-SC/FCC/2018) O saldo líquido que a

    Cia. Enrolada apresentou no balanço patrimonial, em

    30/11/2017, para as debêntures emitidas foi, em reais,

    (A) 12.000.000,00.

    (B) 11.820.000,00.

    (C) 12.660.000,00.

    (D) 12.840.000,00.

    (E) 12.180.000,00.

    4. (AFR-SEFAZ-SC/FCC/2018) O valor dos encargos

    financeiros apropriado no resultado de 2017 da Cia.

    Enrolada, referente às debêntures emitidas foi, em reais,

    (A) 132.000,00.

    (B) 312.000,00.

    (C) 118.200,00.

    (D) 128.400,00.

    (E) 126.600,00.

  • GABARITO

    1 D

    2 B

    3 C

    4 E

  • Métodos de Avaliação de Investimentos

    Permanentes em Participações

    Societárias

    Lei 6404/76, Instrução Normativa CVM 247/96, CPC 18 R1

    (NBC TG 18) , ICPC 9 R1 (ITG 09) e CPC 38.

    Revisão 23/09/2013

    21/09/2019

  • É participação societária permanente ?

    Cotação de Mercado

    Método da EquivalênciaPatrimonial (MEP)

    Destinadas a negociaçãoDisponíveis para venda

    Mantidas até o vencimento

    Deve ser apresentada no AC ou no ARLP e avaliada art.

    183 I Lei 6404-76

    Não Sim

    É Controlada

    ?

    É Coligada

    ?

    Método do Valor Justo

    Método do Custo

    Sim

    Sim

    § 2 Preponderância nas decisões e o poder de eleger a maioria dos administradores

    § 1 Influência significativa ou § 4 Pode ou participa das decisões das

    políticas financeira ou operacional ou § 5 É presumida influência significativa

    quando possui 20% ou mais do capital votante

    Art. 243/6404

    Art.183 IIICPC 38

    Não

    Não

    Não

    Art. 248

    21/09/2019

  • Avaliação de Coligada e Controlada segundo Lei 6404/76 art. 248

    Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam

    sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela

    Lei nº 11.941, de 2009)

    21/09/2019

    104

    http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37

  • Coligada e Controlada segundo Lei 6404/76 art. 243

    § 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

    § 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e controladas, que forem exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

    § 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    21/09/2019

    105

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37

  • INVESTIDORAPL

    DA INVESTIDA

    (AVALIADA MEP)

    Modificação Por Crédito

    ou Débito

    Resultado

    Modificação Por Crédito

    ou Débito

    Ajustes

    Reservas de Capital

    Ajustes de Avaliação

    Resultados Abrangentes

    REGRA GERAL DE APLICAÇÃO DO MEP

    1

    (1) Ganho ou

    (2) Perda

    de Equivalência

    Resultados Abrangentes no

    PL da Investidora

    (1) Credor ou

    (2) Devedor

    Investimento

    Em

    Participação

    Societária

    2

    21/09/2019

    106

  • Exemplos Mais Importantes

    MEP

    21/09/2019

    107

  • Aquisição de Participação Societária

    VIGO

    30%

    ALICANTE

    Banco

    Participação

    Societária

    PL DA

    INVESTIDA:

    500.000

    150.000 150.000

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

  • Investimento em

    Alicante GEP

    PL: 500.000

    150.000 30.000 Lucro: 100.000

    30.000 Novo PL: 600.000

    Ajuste do MEP com lucro na investida

    VIGO

    30%

    ALICANTE

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    Receita ou Ganho de Equivalência Patrimonial

  • Investimento em

    Alicante PEP

    PL: 500.000

    150.000 30.000 30.000 Prejuízo: 100.000

    PL Novo: 400.000

    30% 400.000 =

    120.000

    Ajuste do MEP com prejuízo na investida

    VIGO

    30%

    ALICANTE

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    Despesa ou Perda de Equivalência

    Patrimonial

  • Investimento em

    Alicante Dividendos a

    Receber (AC)

    Capital: 500.000

    Lucros acumulados: 100.000

    150.000

    12.000

    Reservas: 60.000

    30.000 Total do PL : 560.000

    Distribuição de Dividendos pela Investida

    VIGO ALICANTE

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    Quando o dividendos forem pagos creditamos

    dividendos a receber a debitamos disponibilidades

    Dividendos a pagar: 40.000

    Passivo Circulante

    Patrimônio Líquido

    168.00030% de 560.000 $

    168.000

    12.000

  • Investimento em

    Alicante AAP – PL

    PL: 500.000

    150.000

    15.000

    15.000 Constituição de

    Reserva de Capital :

    50.000

    Novo PL: 550.000

    Ajuste do MEP com variação credora do PL da investida de origem diferente do resultado.

    VIGO

    30%

    ALICANTE

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    Ajuste de Avaliação Patrimonial Credor

    30% 550.000 = 165.000

  • Investimento em

    Alicante AAP – PL

    PL: 500.000

    150.000 15.000

    15.000

    Ajuste de Avaliação

    Patrimonial

    Devedora (50.000)

    Novo PL: 450.000

    VIGO

    30%

    ALICANTE

    30%

    INVESTIDORA INVESTIDA

    Ajuste de Avaliação Patrimonial Devedora

    30% 450.000 = 135.000

    Ajuste do MEP com variação credora do PL da investida de origem diferente do resultado.

  • 1. (AFRE-MG/ESAF/2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo

    método da equivalência patrimonial.

    A primeira empresa tem

    Ativo Permanente de R$ 500.000,00

    Patrimônio Líquido de R$ 300.000,00

    Capital Social de R$ 100.000,00

    A segunda empresa tem

    Ativo Permanente de R$ 350.000,00

    Patrimônio Líquido de R$ 300.000,00

    Capital Social de R$ 150.000,00

    A primeira empresa possui 25% do capital social da segunda. A segunda companhia

    teve lucro de R$ 50.000,00 e distribuiu dividendos no valor de R$ 30.000,00. Em

    conseqüência dos resultados e respectiva distribuição, ocorridos na segunda

    companhia, a primeira empresa deverá contabilizar o aumento de

    a) R$ 7.500,00 em receitas do período. b) R$ 7.500,00 no ativo circulante.

    c) R$ 7.500,00 no ativo permanente. d) R$ 12.500,00 no ativo circulante.

    e) R$ 12.500,00 no ativo permanente.

    114

    21/09/2019

  • 115

    21/09/2019

    Provisões

    Passivo Contingente

    Ativo Contingente

    CPC 25/NBC TG 25/IAS 37

  • Provisões

    Passivo Contingente

    Ativo Contingente

    Capitulo 9

    Livro de Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado - 5 ED

    Autor: Eugenio Montoto Editora Saraiva

  • Reconhecimento de uma provisão(CPC 25 item 14)

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a)a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento

    passado;

    (b)seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos

    para liquidar a obrigação; e

    (c)possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

  • Constituição de uma provisão antes do CPC 25

    ATIVO PASSIVO

    Conta de ativo Conta de obrigação a pagar

    (-) Redutora da conta de ativo

    Passivo Circulante ou

    Não Circulante

    Provisão

    $ 50.000

    Despesa com provisão

    $ 50.000

  • Despesas provisionadas Provisões de passivo

    Despesa com IR Provisão com IR

    Despesa com CSL Provisão com CSL

    Despesa com férias Provisão para férias

    Despesa com 130 Provisão com 130

    Despesa com contingências Provisão para contingências

    Provisões redutoras de ativo

    Perdas (despesas) com estoques Provisão para ajuste ao valor de mercado

    Perdas com investimentos Provisão para ajuste de investimentos

    Perdas com ativos Provisão por impairment

    Perdas com clientes PDD ou PCLD

    PDD – Provisão para devedores duvidosos

    PCLD – Provisão para créditos de liquidação duvidosa

  • • NBC TG 25 Item 11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais

    como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência

    (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro

    necessário para a sua liquidação. Por contraste:(a)as contas a pagar são

    passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que

    tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e(b)os

    passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a

    pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido

    pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo

    valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com

    pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor

    ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas

    provisões. Os passivos derivados de apropriação por competência

    (accruals) são frequentemente divulgados como parte das contas a pagar,

    enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

    Provisão e outros passivos

  • Perdas com clientes

    100.000

    • Uma empresa possui um contas a receber de R$ 2.000.000 em 31/12/2016 e a perda histórica com clientes é de 5%

    Perdas com clientes

    Clientes (Contas a Receber) $ 2.000.000

    (-) PDD ou PCLD ($ 100.000)

    Perda estimada com clientes

    100.000

    Antiga provisão para devedores duvidosos (PDD) ou provisão

    créditos de liquidação duvidosa (PCLD).

  • Arvore de Decisão CPC 25

  • 123

    Processos Provisão

    Reconhecida

    em 31/12/2013

    Probabilidade de

    Perda

    em 31/03/2014

    Valor Reestimado da

    Perda

    em 31/03/20141

    Processo tributário I R$ 70.000,00 Possível R$ 80.000,00

    2 Processo cível I − Provável R$ 50.000,003 Processo Trabalhista

    IR$ 90.000,00 Provável R$ 100.000,00

    1. (TRT 16 0 Contabilidade/FCC/2014) A Cia. Zica & Ada possuía processos judiciais em andamento, cujas informações são dadas a seguir:

    Com base nestas informações, o valor que a Cia. Zica & Ada deve apresentar em seu Balanço Patrimonial, em 31/03/2014, como Provisão é, em reais,

    a) 220.000,00. b) 140.000,00. c) 150.000,00. d) 210.000,00. e) 230.000,00.

  • 2. (ATM-Recife/FGV/2014) Uma loja vende celulares pelo preço de R$ 1.000,00.

    Em julho de 2014, a loja vendeu trinta celulares, sendo metade à vista e o restante no cartão de

    crédito, cujo recebimento será em agosto. A loja oferece garantia de um ano sobre os aparelhos

    vendidos. Além disso, estima que cada celular que apresentar defeitos maiores terá custo de

    reparação de R$ 800,00, enquanto o que apresentar defeitos menores terá custo de R$ 300,00

    cada.

    A loja possui o seguinte histórico: 20% dos celulares têm defeitos maiores, 40% têm defeitos

    menores e 40% não apresentam defeitos. Em 31/07/2014, a loja deve reconhecer provisão para

    garantias no valor de

    a) R$ 280,00.

    b) R$ 4.200,00.

    c) R$ 8.400,00.

    d) R$ 18.000,00.

    e) R$ 19.800,00.

  • 12. (ATM-Recife/FGV/2014) Uma loja vende celulares pelo preço de R$ 1.000,00.

    Em julho de 2014, a loja vendeu trinta celulares, sendo metade à vista e o restante no cartão de

    crédito, cujo recebimento será em agosto. A loja oferece garantia de um ano sobre os

    aparelhos vendidos. Além disso, estima que cada celular que apresentar defeitos maiores terá

    custo de reparação de R$ 800,00, enquanto o que apresentar defeitos menores terá custo de R$

    300,00 cada.

    A loja possui o seguinte histórico: 20% dos celulares têm defeitos maiores, 40% têm defeitos

    menores e 40% não apresentam defeitos. Em 31/07/2014, a loja deve reconhecer provisão para

    garantias no valor de

    Total da Vendas 30 unidades Custo

    Unitário

    Provisão

    Defeitos Maiores (20%) 20% x 30 = 6 unidades R$ 800,00 R$ 4.800

    Defeitos Menores

    (40%)

    40% x 30 = 12

    unidades

    R$ 300,00 R$ 3.600

    R$ 8.400

  • 3. (Auditor-SEFAZ/FCC/2014) A empresa Alpha S.A. possuía alguns processos judiciais

    em andamento, conforme os dados a seguir:

    No do Processo

    Provisão

    Reconhecida

    em 31/12/2012

    Probabilidade de

    Perda

    em 30/06/2013

    Valor Estimado da

    Perda

    em 30/06/2013

    1 R$ 50.000,00 Provável R$ 60.000,00

    2 R$ 30.000,00 Possível R$ 40.000,00

    3 não há Possível R$ 15.000,00

    4 não há Provável R$ 25.000,00

    Com base nestas informações, a empresa Alpha S.A. deve, em 30/06/2013, complementar o saldo

    a) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisões para os processos 3

    e 4.

    b) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisão somente para o

    processo 4.

    c) da provisão constituída para o processo 1, constituir a provisão para o processo 4 e reverter a

    provisão constituída para o processo 2.

    d) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão para os processos 3 e 4 e

    reverter a provisão constituída para o processo 2.

    e) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão somente para o processo 4 e

    manter a provisão já constituída para o processo 2.

  • GABARITO1 C

    2 C

    3 C

  • 128

    21/09/2019

    IFRS 16- NBC TG 06 (R3)- CPC 06(R2)Operações de Arrendamento Mercantil - Leasing

  • “ ... Aproximadamente US$ 1,25 trilhão em obrigações futuras originadas por arrendamentos

    operacionais... Não são reconhecidas nos balanços patrimoniais dos arrendatários...” SEC 2005

    A origem desta norma está no Avião

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2011

    % da frota das companhias aéreasSérie1 Série2

    63%

    98%

    Próprios

    Arrendados

  • 20 de janeiro de 2016, Financial Times

    Mudança drástica na contabilidade para trazer mais transparência

    Arrendamento - IFRS 16 (NBC TG 06 -R3 e CPC R2)

    13 de janeiro de 2016, Financial Times

    A nova norma acrescenta US$ 3 trilhões de arrendamentos

    aos balanços patrimoniais

  • 21/09/2019

    131

    Arrendamento

    Apêndice A NBC TG 06 (R3):Arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o

    direito de usar um ativo (ativo subjacente) por um período de

    tempo em troca de contraprestação.

    Prestação de Serviços

    Para Kotler (1994:541), serviço é "qualquer ato ou

    desempenho que uma parte pode oferecer a outra e que

    seja essencialmente intangível e não resulta na propriedade de nada. Sua produção pode ou não estar vinculada ao produto físico."

    Dicionário Michaelis: Ato ou efeito

    de servir, ato ou ação útil aos

    interesses de alguém.

    Arrendamento e Prestação de Serviços

  • IAS 17 – NBC TG 06 R2 (CPC 06 R1)

    Arrendamento Mercantil

    Financeiro

    Venda Financiada

    Operacional

    Aluguel de fato

    Arrendatário e Arrendador

  • 21/09/2019

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