Mecânica dos Fluídos · de Mecânica dos Fluídos decidiu colocar seus conhecimentos em prática....
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Candidato: Everton Ranny Ferreira dos Santos
Mecânica dos Fluídos
Escoamento Laminar e Turbulento
Campina Grande, Janeiro de 2019
Objetivos
Introdução
Experimento de Reynolds
Escoamento Laminar versus Turbulento
Número de Reynolds
Análise prática de dados
Exercícios
Apresentação
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Objetivos
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Entender o conceito de escoamento.
Ter uma compreensão mais detalhada dos fluxos laminares e turbulento.
Definir e calcular o número de Reynolds.
Introdução
4
Escoamento: Processo de movimentação das moléculas de um fluido, umas em relação às outras e aos limites impostos.
Introdução
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Mecânica dos fluídos
dos meios contínuos
Não viscoso Viscoso
Laminar Turbulento
Interno ExternoCompressível Incompressível
Fluxograma 1: Classificação dos fluídos dos meios contínuos (Fox, 2014).
Experimento de Reynolds
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Figura 1: Ilustração do aparato experimental de Reynolds (1883).
Fonte: (http://www.eng.man.ac.uk/historic/reynolds/oreyna.htm)
Demonstrou a existência de dois tipos de
escoamento.
Laminar Turbulento
Objetivo: a visualização do padrão de
escoamento de água através de um tubo de
vidro, com o auxílio de um fluido colorido
(corante).
Experimento de Reynolds
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Figura 2: Esquema detalhado do experimento de Reynolds.
Fonte: (http://www.eng.man.ac.uk/historic/reynolds/oreyna.htm)
Escoamento Laminar versus Turbulento
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Fluxo
Turbulento
Fluxo
Laminar
Laminar: caracterizado por linhas fluidas e movimentos
altamente ordenados.
Turbulento: caracterizado por flutuações de velocidade e
movimento altamente desordenado.
Transiente: região na qual o fluxo flutua entre fluxos laminares
e turbulentos antes de se tornar totalmente turbulento.
Número de Reynolds
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Laminar para turbulento
Geometria
Velocidade
Temperatura
Rugosidade
Para caracterizar o regime de escoamento.
𝑅𝑒 =𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠
𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠=
𝜌𝑉𝐷
𝜇
Pela definição de viscosidade cinemática.
𝑣 =𝜇
𝜌 𝑅𝑒 =𝑉𝐷
𝑣
Número de Reynolds
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𝑅𝑒 =𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠
𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠
Altos números de
Reynolds.
Baixos números de
Reynolds.
Para Tubos:
Re < 2000 – Escoamento laminar
2000 < Re < 2400 – Escoamento transiente
Re > 2400 – Escoamento turbulento
Fonte: Mecânica dos Fluídos, Brunetti, 2012.
Análise prática – Dados de G. H. L. Hagen
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Figura 1: Evidência experimental da transição do escoamento de água
em um tubo liso de 6,35 mm de diâmetro e 3 m de comprimento.
Fonte: White, 2010.
Velocidade
0,34 m/s
Re = 2100
0,67 m/s
Re = 4200
O valor de projeto aceito para a transição
do escoamento em tubos é considerado
hoje como Recrit ≈ 2300.
Exercício
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Uma Estudante de Engenharia da Faculdade Maurício de Nassau, após assistir as aulas
de Mecânica dos Fluídos decidiu colocar seus conhecimentos em prática. Um recipiente
10 L foi cheio de água em um tempo total de 500 s. Sabendo-se que a saída da mangueira
utilizada possuía 2 cm de diâmetro, em qual regime de escoamento o estudante encheu o
recipiente com água?
Considere: T 20 ºC, r = 1000 Kg/m3 e m = 0,001 Ns/m2.
1 – Cálculo da vazão volumétrica.
2 – Cálculo da velocidade.
3 – Cálculo do número de Reynolds.
4 – Determinação do tipo de escoamento.
Exercício Proposto
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Um determinado líquido, com r=1200 kg/m³, escoa por uma tubulação de diâmetro 3cm
com uma velocidade de 0,1 m/s, sabendo-se que o número de Reynolds é 9544.
Determine qual a viscosidade cinemática do líquido.
Próxima aula
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Introdução das perdas de cargas
para escoamentos em tubulãções
Referências bibliográficas
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Brunetti, F. Mecânica dos Fluídos, Pearson, 2012.
Fox, R. W.; Mcdonald, A. T.; Pritchard, P. J. Introdução a mecânica dos fluídos, LTC, 2014.
White, F. M. Mecânica dos fluídos, McGrawHill, 2010.