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Indice compilado por Beraldo Lopes Figueiredo Página Principal  03 A MEDIUNIDADE ÍNDICE: 03.01 Finalidade da Mediunidade 03.02 Os Médiuns 03.2.1 Espécies de Médiuns 03.03 Tipos de Mediunidade 03.3.1  Médiuns de Efeitos Físicos 03.3.2 Médiuns de Efeitos Intelectuais 03.3.3 Variedades de Médiuns Escreventes 03.04 Outra Classificação: 03.4.1  MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS 03.4.2  MEDIUNIDADE DE EFEITOS INTELECTUAIS 03.4.3  MEDIUNIDADE CURATIVA 03.4.4  ALGUNS MECANISMOS 03.05 Classificação Segundo a Natureza 03.06 Mecanismos das Comunicações 03.07 Mediunidade x Animismo 03.08 Tulku 03.09 Possessão 03.10 Mediunidade nos Animais 03.11 Mediunidade na Bíblia 03.12 Psicografia 03.13 Psicofonia 03.14 Mediunidade segundo Mitch Ham Ell 03.15 Pneumotofonia Vozes 03.16 Vidência 03.17 Mentoeletromagnetismo  03.1 FINALIDADE DA MEDIUNIDADE:  Segunda a espiritualidade, a mediunidade é um programa de resgate a espíritos falido s, que antes da encarnação, recebem a missão de autoresgate e regeneração de faltas passa das. se logo que para um médium é grave não tratar seu dom com o devido cuidado. Exercêlo c omo forma de divertimento, ou a título de curiosidade. Todo o médium está programado para prestar serviços, sob a direção de um corpo de espíritos superiores, prestar serviços, auxiliar espíritos perturbados, reajustar desequilibra dos, acalentar os aflitos, angustiados e propagar conhecimentos redentores. O exercício da Mediunidade, exige desprendimento e sentimento social. Todo o médium deve ter consciência que é um missionário para fazer o bem para os outros e não para si mesmo. Seus dons não são oriundos do seu desenvolvimento mas, para resga tar seus débitos (deformações energéticas do corpo causal). Um médium deve lutar para aperfeiçoar seus conhecimentos internos, sabendo e reconhe cendo seu estado real. No contentamente de carregar um fardo, uma missão e encarála  como uma dádiva, já que estará aliviando o Carma (causa e efeito), mesmo sacrificando  sua vida pessoal porém passageira aqui no plano físico.

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Indice compilado por Beraldo Lopes FigueiredoPágina Principal 

03 A MEDIUNIDADE

ÍNDICE:03.01 Finalidade da Mediunidade03.02 Os Médiuns03.2.1 Espécies de Médiuns03.03 Tipos de Mediunidade03.3.1  Médiuns de Efeitos Físicos03.3.2 Médiuns de Efeitos Intelectuais03.3.3 Variedades de Médiuns Escreventes03.04 Outra Classificação:03.4.1  MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS03.4.2  MEDIUNIDADE DE EFEITOS INTELECTUAIS03.4.3  MEDIUNIDADE CURATIVA03.4.4  ALGUNS MECANISMOS03.05 Classificação Segundo a Natureza03.06 Mecanismos das Comunicações03.07 Mediunidade x Animismo03.08 Tulku

03.09 Possessão03.10 Mediunidade nos Animais03.11 Mediunidade na Bíblia03.12 Psicografia03.13 Psicofonia03.14 Mediunidade segundo Mitch Ham Ell03.15 Pneumotofonia Vozes03.16 Vidência03.17 Mentoeletromagnetismo 

03.1 FINALIDADE DA MEDIUNIDADE: 

Segunda a espiritualidade, a mediunidade é um programa de resgate a espíritos falidos, que antes da encarnação, recebem a missão de autoresgate e regeneração de faltas padas.

Vêse logo que para um médium é grave não tratar seu dom com o devido cuidado. Exercêlomo forma de divertimento, ou a título de curiosidade.

Todo o médium está programado para prestar serviços, sob a direção de um corpo de espírsuperiores, prestar serviços, auxiliar espíritos perturbados, reajustar desequilibrados, acalentar os aflitos, angustiados e propagar conhecimentos redentores.

O exercício da Mediunidade, exige desprendimento e sentimento social.

Todo o médium deve ter consciência que é um missionário para fazer o bem para os outrose não para si mesmo. Seus dons não são oriundos do seu desenvolvimento mas, para resgatar seus débitos (deformações energéticas do corpo causal).

Um médium deve lutar para aperfeiçoar seus conhecimentos internos, sabendo e reconhecendo seu estado real. No contentamente de carregar um fardo, uma missão e encarála como uma dádiva, já que estará aliviando o Carma (causa e efeito), mesmo sacrificando sua vida pessoal porém passageira aqui no plano físico.

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Raramente uma mediunidade desenvolvese espontaneamente e sem tropeços. Na grandemaioria dos casos ela começa com perturbações nervosas e mentais, próprias do estado inerior do encarnado e servem como advertência.

Um médium atrai espíritos pela sua sintonia energética, geralmente são espíritos perturos, sofredores. Por isso a necessidade de se desenvolver e desembaraçarse deles por meio da evangelização, e isto não se dá por outro meio senão por um Centro Espírita

Uns começam a ver: Vultos, sombras, rostos, vozes, ruídos sentemse tocados, num processo de enlouquecimento. São sintomas de mediunidade perturbada, que deve ser disciplinada, educada, com esclarecimento e trabalho ativo.

Fonte: Evolução para o Terceiro Milênio Carlos Toledo Rizzini 03.2 OS MÉDIUNS 

Livro dos Médiuns de Alan KardecMédiuns de efeitos físicos. Pessoas elétricas. Médiuns sensitivos ou impressionávei Médiuns audientes. Médiuns falantes. Médiuns videntes. Médiuns sonambúlicos. ns curadores. Médiuns pneumatógrafos. 

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio excusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.Pode, pois, dizerse que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notarse, além disso, que essa faculdadenão se revela, da mesma maneira, em todos.03.2.1 ESPÉCIES DE MÉDIUNS: Os médiuns podem ser conscientes (facultativos, voluntários) ou inconscientes(involuntários).

Podem dividirse os médiuns em duas grandes categorias: Médiuns de efeitos físicos: os que têm o poder de provocar efeitos materiais, ou manifestações ostensivas.

Médiuns de efeitos intelectuais: os que são mais aptos a receber e a transmitir comunicações inteligentes. Espécies comuns a todos os gêneros de mediunidade:

03.2.1.1 Médiuns sensitivos: pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, or uma impressão geral ou local, vaga ou material. A maioria dessas pessoas distin

gue os Espíritos bons dos maus, pela natureza da impressão."Os médiuns delicados e muito sensitivos devem absterse das comunicações com os Espírios violentos, ou cuja impressão é penosa, por causa da fadiga que daíresulta." 03.2.1.2 Médiuns naturais ou inconscientes (Involuntários): os que produzem espontaneamente os fenômenos, sem intervenção da própria vontade e, as mais das vezes, à sua elia. São os que exercem sua influência sem querer de forma involuntária, freqüentement em adolescentes e crianças pequenas.

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03.2.1.3 Médiuns Facultativos ou Conscientes (voluntários): Tem consciência do seu poder e produzem efeitos espíritos pela própria ação da vontade. Os que têm o poder de vocar os fenômenos por ato consciente. Porém "Qualquer que seja essa vontade, eles nada podem, se os Espíritos se recusam, o que prova a intervenção de uma força estranha.  Não se manifesta a todos com o mesmo grau, mas são raros os médiuns com esse poder. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio excusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.Pode, pois, dizerse que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostrabem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o queentão depende de uma organização mais ou menos sensitiva. 03.2.1.4 Médiuns sensitivos, ou impressionáveis:Chamamse assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impresão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elnão podem explicar. Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiunssão necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delics e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.

 03.2.1.5 Médiuns falantes:Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, a bem dizer, médiuns alantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobreos órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendo comunicarse, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no ium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicarse

, como pode com o auxilio de um médium audiente. Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras.Voltaremos a ocuparnos com esta espécie de médiuns, quando tratarmos dos médiuns intuitivos. 03.2.1.6 Médiuns videntes:167. Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do soambulismo. Raro é que esta faculdade se mostre permanente; quase sempre é efeito deuma crise passageira. Na categoria dos médiuns videntes se podem incluir todas as

pessoas dotadas de dupla vista. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falndo, o que se chama médium vidente. Explicamos esse fenômeno em o capítulo VI Das manifestações visuais.O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a vista. Sobre este último ponto caberia fazerse interessante estudo, o de saber se a faculdade de que tratamos é mais freqüente nos cegos. Espíritos que na Terra foram cegos nos disseram que, quando

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 vivos, tinham, pela alma, a percepção de certos objetos e que não se encontravam imersos em negra escuridão.168. Cumpre distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos. As primeiras são freqüentes, sobretudo no momento da mortedas pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são de mundo. Há inúmeros exemplos de fatos deste gênero, sem falar das visões durante o son. Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço. 03.2.1.7 Médiuns sonambúlicos:172. Pode considerarse o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou, melhor, são duas ordens de fenômenos que freqüentemente se acham reunidos. O sonâmbulo ae sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipaçãouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tirao de si mesmo; suas idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estra; é passivo e o que diz não vem de si Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio penamento, enquanto que o médium exprime o de outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dáse mesmo que, muitas vezes,o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação. Muitos sonâmbulos vêem perfente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem confabular com eles e transmitirmos seus pensamentos. O que dizem, fora do âmbito de

 seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos. Aquiestá um exemplo notável, em que a dupla ação do Espírito do sonâmbulo e de outro Espírievela e de modo inequívoco. A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que independe, em absoluto, da elevação, do adiantamento e mesmo do estado moral do indivíduo. Pode, pois, um sonâmbulo ser muito lúcido e ao mesmo tempo incapaz de resolver certas questões, desde que seu Espírito seja pouco adiantado. O que fala por si próprio pode, portanto, dizer coisas boas ou más, exatas ou falsas, demonstrar mais ou menos delicadeza e escrúpulo nos processos de que use, conforme o grau de elevação, ou de inferioridade do seu próprio Espírito. A assistência então de outro Espírito pode suprirlhe as dciências. Mas, um sonâmbulo, tanto como os médiuns, pode ser assistido por um Espírito entiroso, leviano, ou mesmo mau. AI, sobretudo, é que as qualidades morais exercem

 grande influência, para atraírem os bons Espíritos. (Vejase: O Livro dos Espíritos, "onambulismo", n. 425, e, aqui, adiante, o capítulo sobre a "Influência moral do médium".) 03.2.1.8 Médiuns curadores:175. Unicamente para não deixar de mencionála, falaremos aqui desta espécie de médiuns porquanto o assunto exigiria desenvolvimento excessivo para os limites em que precisamos aternos. Sabemos, ao demais, que um de nossos amigos, médico, se propõe a tratálo em obra especial sobre a medicina intuitiva. Diremos apenas que este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas decurar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dirseá, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo.Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem examina

cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico; no caso que eciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso.Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzirse convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeiraevocação. (Vejase atrás o n. 131.)

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 03.2.1.9 Médiuns pneumatógrafos:177. Dáse este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que nãossível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara. Desenvolvese, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidadeprática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas mani. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui Podese, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação. Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêmse imples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtençoisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência. 03.2.1.10 Pessoas elétricas:Nesta categoria parece, à primeira vista, se deviam incluir as pessoas dotadas decerta dose de eletricidade natural, verdadeiros torpedos (*) humanos, a produzirem, por simples contacto, todos os efeitos de atração e repulsão. Errado, porém, fora cnsiderálas médiuns, porquanto a mediunidade supõe a intervenção direta de um Espírito. no caso de que falamos, concludentes experiências hão provado que a eletricidade é oagente único desses fenômenos. Esta estranha faculdade, que quase se poderia considerar uma enfermidade, pode às vezes estar aliada à mediunidade, como é fácil de verifica

se na história do Espírito batedor de Bergzabern. Porém, as mais das vezes, de todo independe de qualquer faculdade mediúnica. Conforme já dissemos, a única prova da intervenção dos Espíritos é o caráter inteligente das manifestações. Desde que este caráter  fundamento há para serem atribuídas a causas puramente físicas. A questão é saber se aessoas elétricas estarão ou não mais aptas, do que quaisquer outras, a tornarse médiun de efeitos físicos. Cremos que sim, mas só a experiência poderia demonstrálo. 03.3 TIPOS DE MEDIUNIDADE:03.3.1  MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS: Produzem fenômenos materiais como movimentos em corpos inertes ruídos, etc.

03.3.1.1  Médiuns Tiptólogos: Aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos,

 pancadas. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade. 03.3.1.2 Médiuns Motores: Os que produzem movimentos dos corpos inertes. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade. 03.3.1.3 Médiuns de translações e de suspensões: os que produzem a translação aérea eensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Entre eles há os que podem elevarse a si mesmos. Mais ou menos raros, conforme a amplitude do fenômeno; muito raros, no último caso.

03.3.1.4  Médiuns de Efeitos Musicais: Os que produzem execução de instrumentos musicas sem o contato físico. Provocam a execução de composições, em certos instrumentos de m. Muito raros.

03.3.1.5  Médiuns de Transporte: Movimentam um objeto de grande porte de um lado para outro. Telecinéticos. Inclusive a longas distâncias são os que podem servir de auxiliares aos Espíritos para o transporte de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translações. Excepcionais.

03.3.1.6  Médiuns de Aparições: Conseguem com aparições fluídicas, tangíveis usando mal chamada de ectoplasma. Os que podem provocar aparições fluídicas ou tangíveis, visívepara os assistentes. Muito excepcionais.

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03.3.1.7  Médiuns Noturnos: Os que só na obscuridade obtêm certos efeitos físicos, out só obtém certos efeitos físicos na obscuridade total.

03.3.1.8  Médiuns Pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro eobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros.NOTA: Os Espíritos insistiram, contra a nossa opinião, em incluir a escrita direta entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram eles, de que: "Os efeitos inteligentes são aqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiais existentes nocérebro do médium, o que não se dá na escrita direta. A ação do médium é aqui toda matepasso que no médium escrevente, ainda que completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo." 03.3.1.9  Médiuns curadores: os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, só pea imposição das mãos, ou pela prece. "Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; pona todos os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não. As mais das vezes, é apenas uma exaltação do poder magnético, fortalecido, se necessário, pelo concurso de bons Espírs." 03.3.1.10  Médiuns excitadores: pessoas que têm o poder de, por sua influência, desenvlver nas outras a faculdade de escrever."Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidade propriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de um Espírito. Como quer que seja, pertence à categoriados efeitos físicos."

03.3.2 MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS: 03.3.2.1 Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Muito comuns. "Muitos há queimaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação." 03.3.2.2 Médiuns falantes: os que falam sob a influência dos Espíritos. Muito comuns. 03.3.2.3 Médiuns videntes: os que, em estado de vigília, vêem os Espíritos. A visão aental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito freqüente; mas, avisão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional."É uma aptidão a que se opõe o estado atual dos órgãos visuais. Por isso é que cumpre nmpre acreditar na palavra dos que dizem ver os Espíritos."

 03.3.2.4 Médiuns inspirados: aqueles a quem, quase sempre mau grado seu, os Espíritos sugerem idéias, quer relativas aos atos ordinários da vida, quer com relação aos grndes trabalhos da inteligência.

03.3.2.5 Médiuns de pressentimentos: pessoas que, em dadas circunstâncias, têm uma intuição vaga de coisas vulgares que ocorrerão no futuro.

03.3.2.6 Médiuns proféticos: variedade dos médiuns inspirados, ou de pressentimentos. Recebem, permitindoo Deus, com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação de futuras coisas de interesse geral e são incumbidos de dálas a conhece aos homens, para instrução destes. "Se há profetas verdadeiros, mais ainda os há falso, que consideram revelações os devaneios da própria imaginação, quando não são embustei

, por ambição, se apresentam como tais." (Vejase, em O Livro dos Espíritos, o n. 624 "Característicasdo verdadeiro profeta".)

03.3.2.7 Médiuns sonâmbulos: os que, em estado de sonambulismo, são assistidos por Espíritos.

03.3.2.8 Médiuns extáticos: os que, em estado de êxtase, recebem revelações da parte  Espíritos. "Muitos extáticos são joguetes da própria imaginação e de Espíritos zombetee se aproveitam da exaltação deles. São raríssimos os que mereçam inteira confiança."

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 03.3.2.9 Médiuns pintores ou desenhistas: os que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos. Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nme a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atrasado estudante.Os Espíritos levianos se comprazem em imitar. Na época em que apareceram os notáveis desenhos de Júpiter, surgiu grande número de pretensos médiuns desenhistas, que Espírito levianos induziram a fazer as coisas mais ridículas. Um deles, entre outros,querendo eclipsar os desenhos de Júpiter, ao menos nas dimensões, quando não fosse naqualidade, fez que um médium desenhasse um monumento que ocupava muitas folhas depapel para chegar à altura de dois andares. Muitos outros se divertiram fazendo que os médiuns pintassem supostos retratos, que eram verdadeiras caricaturas.

03.3.2.10 Médiuns músicos: os que executam, compõem, ou escrevem músicas, sob a influia dos Espíritos. Há médiuns músicos, mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspiradoso os há para as comunicações literárias. (Vejase Médiuns para efeitos musicais.) 

03.3.3 VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES 03.3.3.1 Segundo o modo de execução: 03.3.3.1.1 Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos.

Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que nehuma consciência têm do que escrevem. Muito raros. 03.3.3.1.2 Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns. 03.3.3.1.3 Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados em queestes últimos não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado."São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem, multas vezes, discernir o que provem dos Espíritos do que deles próprios emana."

 03.3.3.1.4 Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da escrita, é mais raro. 03.3.3.1.5 Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros. 03.3.3.1.6 Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nemescrever, no estado ordinário. "Mais raros do que os precedentes; há maior dificuldade material a vencer." 03.3.3.2 Segundo o desenvolvimento da faculdade:

 03.3.3.2.1 Médiuns novatos: aqueles cujas faculdades ainda não estão completamente desenvolvidas e que carecem da necessária experiência. 03.3.3.2.2 Médiuns improdutivos: os que não chegam a obter mais do que coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem conexão. (Vejase o capítulo "Da formaçs médiuns.) 03.3.3.2.3 Médiuns feitos ou formados: aqueles cujas faculdades mediúnicas estão completamente desenvolvidas, que transmitem as comunicações com facilidade e presteza,

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sem hesitação. Concebese que este resultado só pelo hábito pode ser conseguido, porquato nos médiuns novatos as comunicações são lentas e difíceis. 03.3.3.2.4 Médiuns lacônicos: aqueles cujas comunicações, embora recebidas com faciliade, são breves e sem desenvolvimento. 03.3.3.2.5 Médiuns explícitos: as comunicações que recebem têm toda a amplitude e todextensão que se podem esperar de um escritor consumado. "Esta aptidão resulta da expansão e da facilidade de combinação dos fluidos. Os Espíritos os procuram para tratar d assuntos que comportam grandes desenvolvimentos." 03.3.3.2.6 Médiuns experimentados: a facilidade de execução é uma questão de hábito emuitas vezes se adquire em pouco tempo, enquanto que a experiência resulta de um estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo. Aexperiência dá ao médium o tato necessário para apreciar a natureza dos Espíritos que sanifestam, para lhes apreciar as qualidades boas ou más, pelos mais minuciosos sinais, para distinguir o embuste dos Espíritos zombeteiros, que se acobertam com asaparências da verdade. Facilmente se compreende a importância desta qualidade, sem a qual todas as Outras ficam destituídas de real utilidade. O mal é que muitos médiunsconfundem a experiência, fruto do estudo, com a aptidão, produto da organização física.lgamse mestres, porque escrevem com facilidade; repelem todos os conselhos e se tomam presas de Espíritos mentirosos e hipócritas, que os captam, lisonjeandolheso orgulho. (Vejase, adiante, o capítulo "Da obsessão".) 

03.3.3.2.7 Médiuns maleáveis: aqueles cuja faculdade se presta mais facilmente aos diversos gêneros de comunicações e pelos quais todos os Espíritos, ou quase todos, podm manifestarse, espontaneamente, ou por evocação. "Esta espécie de médiuns se aproximamuito da dos médiuns sensitivos." 03.3.3.2.8 Médiuns exclusivos: aqueles pelos quais se manifesta de preferência umEspírito, até com exclusão de todos os demais, o qual responde pelos outros que são chaados."Isto resulta sempre de falta de maleabilidade. Quando o Espírito é bom, pode ligarse ao médium, por simpatia, ou com um intento louvável; quando mau, é sempre objetivando pôr o médium na sua dependência. E mais um defeito do que uma qualidade e muito próxmo da obsessão." (Vejase o capítulo "Da obsessão".) 

03.3.3.2.9 Médiuns para evocação: os médiuns maleáveis são naturalmente os mais própra este gênero de comunicação e para as questões de minudências que se podem propor aos itos. Sob este aspecto, há médiuns inteiramente especiais. "As respostas que dão não sam quase nunca de um quadro restrito, incompatível com o desenvolvimento dos assuntos gerais." 03.3.3.2.10 Médiuns para ditados espontâneos: recebem comunicações espontâneas de Esps que se apresentam sem ser chamados. Quando esta faculdade é especial num médium, tornase difícil, às vezes impossível mesmo, fazerse por ele urna evocação. "Entretanto mais bem aparelhados que os da classe precedente. Atenta em que o aparelhamento de que aqui se trata é o de materiais do cérebro, pois mister se faz, freqüentemente, direimesmo sempre, maior soma de inteligência para os ditados espontâneos, do que para

as evocações. Entende por ditados espontâneos os que verdadeiramente merecem essa denominação e não algumas frases incompletas ou algumas idéias corriqueiras, que sedeparam em todos os escritos humanos." 03.3.3.3 Segundo o gênero e a particularidade das comunicações: 03.3.3.3.1 Médiuns versejadores: obtêm, mais facilmente do que outros, comunicações e verso. Muito comuns, para maus versos; muito raros, para versos bons. 03.3.3.3.2 Médiuns poéticos: sem serem versificadas, as comunicações que recebem têm

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lquer coisa de vaporoso, de sentimental; nada que mostre rudeza. São, mais do queos outros, próprios para a expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Tudo, nas suas comunicações, é vago; fora inútil pedirlhes idéias precisas. Muito comuns. 03.3.3.3.3 Médiuns positivos: suas comunicações têm, geralmente, um cunho de nitidez  precisão, que muito se presta às minúcias circunstanciadas, aos informes exatos. Muito raros. 03.3.3.3.4 Médiuns literários: não apresentam nem o que há de impreciso nos médiuns pos, nem o terraaterra dos médiuns positivos; porém, dissertam com sagacidade. Têm oestilo correto, elegante e, freqüentemente, de notável eloqüência. 03.3.3.3.5 Médiuns incorretos: podem obter excelentes coisas, pensamentos de inatacável moralidade, mas num estilo prolixo, incorreto, sobrecarregado de repetições ede termosimpróprios. "A incorreção material do estilo decorre geralmente de falta de cultura intelectual do médium que, então, não é, sob esse aspecto, um bom instrumento para o Espío, que a isso, aliás, pouca importância liga. Tendo como essencial o pensamento, ele vos deixa a liberdade de darlhe a forma que convenha. Já assim não é com relação às ialsas e ilógicas que uma comunicação possa conter, as quais constituem sempre um índiceda inferioridade do Espírito que se manifesta." 03.3.3.3.6 Médiuns historiadores: os que revelam aptidão especial para as explanaçõeshistóricas. Esta faculdade, como todas as demais, independe dos conhecimentos do méd

ium, porquanto não é raro veremse pessoas sem instrução e até crianças tratar de assunue lhes não estão ao alcance. Variedade rara dos médiuns positivos. 03.3.3.3.7 Médiuns científicos: não dizemos sábios, porque podem ser muito ignorantese, apesar disso, se mostram especialmente aptos para comunicações relativas às ciências 03.3.3.3.8 Médiuns receitistas: têm a especialidade de servirem mais facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas. Importa não os confundir com oss curadores, visto que absolutamente não fazem mais do que transmitir o pensamento do Espírito, sem exercerem por si mesmos influência alguma. Muito comuns. 03.3.3.3.9 Médiuns religiosos: recebem especialmente comunicações de caráter religios, ou que tratam de questões religiosas, sem embargo de suas crenças, ou hábitos.

 03.3.3.3.10 Médiuns filósofos e moralistas: as comunicações que recebem têm geralmentor objeto as questões de moral e de alta filosofia. Muito comuns, quanto à moral. "Todos estes matizes constituem variedades de aptidões dos médiuns bons. Quanto aos que têm uma aptidão especial para comunicações científicas, históricas, médicas e outras,o alcance de suas especialidades atuais, fica certo de que possuíram, em anteriorexistência, esses conhecimentos, que permaneceram neles em estado latente, fazendo parte dos materiais cerebrais de que necessita o Espírito que se manifesta; são oselementos que a este abrem caminho para a transmissão de idéias que lhe são próprias, prquanto, em tais médiuns encontra ele instrumentos mais inteligentes e mais maleáveis do que num ignaro." (Erasto.) 03.3.3.3.11 Médiuns de comunicações triviais e obscenas: estas palavras indicam o gên

ro de comunicações que alguns médiuns recebem habitualmente e a natureza dos Espíritos ue as dão. Quem haja estudado o mundo espírita, em todos os graus da escala, sabe que Espíritos há, cuja perversidade iguala à dos homens mais depravados e que se comprazem em exprimir seus pensamentos nos mais grosseiros termos. Outros, menos abjetos, se contentam com expressões triviais. E natural que esses médiuns sintam o desejo de se verem livres da preferência de que são objeto por parte de semelhantes Espíritos e que devem invejar os que, nas comunicações que recebem, jamais escreveram uma palavra inconveniente.Fora necessário uma estranha aberração de idéias e estar divorciado do bom senso, paraacreditar que semelhante linguagem possa ser usada por Espíritos bons.

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s onde não possam imporse e dominar. "Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas." ERASTO. 03.3.3.5.9 Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades. 03.3.3.5.10 Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens. 03.3.3.5.11 Médiuns de máfé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de quecarecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio do charlatanismo. 03.3.3.5.12 Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem. 03.3.3.5.13 Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores. Todas estas más qualidades têm necesariamente seu oposto no bem. Bons médiuns: 03.3.3.5.13 Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculda

des e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profanálas, utilizandose delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades.Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideramse estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitamnas. 03.3.3.5.13 Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem umamissão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros. 03.3.3.5.13 Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem toda a cnfiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem; os ue, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos. Veremos mais tarde que est

a segurança de modo 'algum depende dos nomes mais ou menos respeitáveis com que os Espíritos se manifestem.

Fonte: Texto do Livro dos Médiuns Allan Kardec.*************************************03.4 OUTRA CLASSIFICAÇÃO:

Autor: Carlos Toledo Rizzini

Não é fácil abranger os tipos de mediunidades numa classificação, porque existem peculidades pessoais dos dois lados, quando combinadas, geram tipos únicos. Mas ignorando isso podemos organizar uma classificação:

03.4.1  MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS:

1  Ruídos: Golpes, estrondos, arrastar de móveis, correntes, estalos.

2  Vozes: Fala direta direta de por uma laringe ectoplasmática.

3  Música: Música transcendental e instrumentos sem seres humanos tocando. 

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4  Luzes: Globo luminoso, mãos luminosas, centelhas, bolas de luzes, fachos, luzes disformes, riscos de luz.

5  Fogo: Parapirogenia, fogo espontâneo.

6  Psicocinesia e Telecinesia: Levitação, movimento de objetos, transporte.

7  Escritas: Desenhos, sinais, pinturas em paredes, telas, pele ou papel. Psicopictografia.

8  Aparições: Objetos, pessoas falecidas, animais.

9  Mudança de Estado: Desmaterialização de objetos, correntes de ventos, frio, calor alterações de peso, alteração na claridade ambiental.

10  Gravação de Vozes inaudíveis: Vozes vinda do espaço (plano astral), são gravadasitas magnéticas, palavras ou frases curtas, vozes sepulcrais, sentenças em tom baixo.

03.4.2  MEDIUNIDADE DE EFEITOS INTELECTUAIS:

11  Lucidez: Clarividência, vidência, audiência, psicometria. Captação dos estados me de desencarnados inconscientes (pensamentos e emoções).

12  Intuição:  O espírito comunicante transmite suas idéias ao encarnado que, entendeinterpretaas e as anuncia com suas próprias palavras.

13  Inspiração:  Semelhante a anterior (11), porém a interferência é bem menos percepis discreta, é uma forma do homem receber ajuda dos planos superiores. 14  Desdobramento: Projeção do corpo astral, apometria, clarividência viajora (expansãa consciência)

15  Incorporação:  Psicografia, psicofonia, consciente ou inconsciente.

03.4.3  MEDIUNIDADE CURATIVA:

16  Passes:  Imposição das mãos, transfusão de fluídos, magnetismo curativo.

17  Receituário:  Indicação de medicamentos alopáticos ou homeopáticos pela via espir

18  Operações:  Com ou sem instrumentos cirúrgicos. Anestesia, assepsia e homostasia  conta de uma equipe espiritual.

03.4.4  ALGUNS MECANISMOS:

03.4.4.1  Desdobramentos: Dáse o desprendimento do espírito do médium, cujo corpo fco fica em estado cataléptico ou letárgico em repouso. Em dois tipos se caracterizao desdobramento mediúnico, quase sempre comandado por amparadores espirituais:

03.4.4.1.1  Transe Letárgico: O corpo astral (psicossoma) sai do corpo físico e viaja pelo espaço enquanto o corpo físico fica adormecido.

03.4.4.1.2  Transe Cataléptico: Clarividência viajora, uma parte do corpo astral sai do corpo físico (expansão da consciência), viaja pelo espaço e relata o que vê e ouves que estão perto do corpo físico.

03.4.4.2  Incorporações:  O corpo do médium se afasta um pouco, tende lateralmente e as costas existe a penetração do espírito pela outra parte lateral, para um clarividente que observa uma incorporação notará que existira um corpo com 3 cabeças (paracabeça,

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beça física e cabeça do desencarnado).

03.4.4.3  Psicofonia Consciente: Quando o médium afastase lateralmente mas permanece consciente, como no caso da psicografia, controla a comunicação, varia o grau desensibilidade, alguns sentem apenas uma dormência no braço e nas mãos.

03.4.4.4  Psicofonia inconsciente: Quando o médium e adormece, ficando o controle totalmente do espírito desencarnado. 

03.5 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA: Fácil observarse que a mediunidade, embora una em sua essência (faculdade que permite ao homem encarnado entrar em relação com os espíritos), não o é quanto a sua naturezou razão de ser; variando de indivíduo para indivíduo.Assim, destacamos: 03.5.1 MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL Edgard Armond a define: À medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdade psíquica e aumenta conseqüentemente suapercepção espiritual. A isso denominamos mediunidade natural. . 03.5.2 MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO Faculdade oferecida ao indivíduo, em caráter precário, como uma tarefa a desenvolver, quando encarnado, com vistas à sua melhoria espiritual e a de seus semelhantes.

Preparado no plano espiritual, o médium, ao reencarnar tem, no exercício mediúnico, abençoada oportunidade de trabalho. 03.5.3 MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO Há determinadas pessoas compromissadas grandementeem virtude do mau uso de seu livrearbítrio anterior (em passadas existências), a sensibilidade psíquica aguçada é imposta ao médium como oportunidade para ressarcimento d seus atos menos felizes do pretérito com vistas à sua libertação futura.Esta mediunidade se manifesta à revelia da criatura e comumente lhe causa sofrimentos aos quais não se pode furtar.A sua forma de manifestação mais comum é a obsessão que pode atingir até o estagio de sugação. 03.5.4 MÉDIUNS MISSIONÁRIOS Convém lembrar que, além dos aspectos acima referidos,

xcepcionalmente podemos encontrar médiuns que são verdadeiramente missionários do plano espiritual, entre os homens, os quais, pelos seus elevados dotes morais e espirituais, se tornam, a título de testemunho, em instrumentos da vontade Divina, emfavor da humanidade. 03.6 Mecanismos das Comunicações: 03.6.1 INTRODUÇÃO:A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos.Em mediunidade não podemos olvidar o problema da sintonia.No socorro espiritual, os benfeitores e amigos das esferas superiores, tanto quanto os companheiros encarnados, quais o diretor da reunião e seus assessores que manejam o verbo educativo, funcionam lembrando autoridades competentes no trabalho

 curativo, mas o médium é o enfermo convidado a controlar o doente, quanto lhe sejapossível, impedindo, a este último, manifestações tumultuárias e palavras obscenas.(3) 03.6.2 PROCESSO MENTAL:Para que um Espírito se comunique é mister se estabeleça a sintonia da mente encarnada com a desencarnada.Esse mecanismo das comunicações espíritas, mecanismo básico que se desdobra, todavia, e nuanças infinitas, de acordo com o tipo de mediunidade, estado psíquico dos agentes  ativo e passivo valores espirituais, etc.Sintonizando o comunicante com o medianeiro, o pensamento do primeiro se exterio

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riza através do campo físico do segundo, em forma de mensagem grafada ou audível. Na incorporação (psicofonia), o médium cede o corpo ao comunicante, mas, de acordo com os seus próprios recursos, pode comandar a comunicação, fiscalizando os pensamentos,disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.O pensamento do Espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pelo cérebperispiritual, resultando disso a propriedade que tem o medianeiro, em tese, defazer ou não fazer o que entidade pretende. 03.6.3 SINTONIA (VIBRAÇÕES COMPENSADAS):Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência.Sintonia é, portanto, um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando naturalmente, a base de vibrações.Duas pessoas sintonizadas estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamente entrosadas, havendo, entre elas, uma ponte magnética a vinculálas, imantandoas profundamente. 

Fonte: www.espirito.org.br/portal/cursos/cursobasicomediunidade00.htmll

 Eis aqui as respostas que nos deram os Espíritos às perguntas que lhes dirigimos sobre este assunto no Livro dos Médiuns:

1ª) Podem considerarse as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?

"Não há que duvidar."

2ª) Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetdor, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.

"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dtos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aume

nta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."

3ª) Há, entretanto, bons magnetizadores que não crêem nos Espíritos?

"Pensas então que os Espíritos só atuam nos que crêem neles? Os que magnetizam para o bm são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama,sem dar por isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus."

4ª) Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na interenção dos Espíritos? "

"Faria coisas que consideraríeis milagre."

5ª) Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos?

"Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?"

6ª) Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos?

"Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a infl

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uência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns curadores, corme o entendes."

7ª) Pode transmitirse esse poder?

"O poder, não; mas o conhecimento de que necessita, para exercêlo, quem o possua. Não falta quem não suspeite sequer de que tem esse poder, se não acreditar que lhe foitransmitido."

8ª) Podem obterse curas unicamente por meio da prece?

"Sim, desde que Deus o permita; pode darse, no entanto, que o bem do doente esteja em sofrer por mais tempo e então julgais que a vossa prece não foi ouvida."

9ª) Haverá para isso algumas fórmulas de prece mais eficazes do que outras?

"Somente a superstição pode emprestar virtudes quaisquer a certas palavras e somente Espíritos ignorantes, ou mentirosos podem alimentar semelhantes idéias, prescrevendo fórmulas. Pode, entretanto, acontecer que, em se tratando de pessoas pouco esclarecidas e incapazes de compreender as coisas puramente espirituais, o uso de determinada fórmula contribua para lhes infundir confiança. Neste caso, porém, não é na fó que está a eficácia, mas na fé, que aumenta por efeito da idéia ligada ao uso da fórmu"

03.6.4 Bibliografia:(1) O Livro dos Médiuns  FEB 29ª edição Rio de Janeiro

(2) Os Mensageiros  FEB 4ª edição Rio de Janeiro.

(3) Nos Domínios da Mediunidade  FEB 2ª edição Rio de Janeiro.

(4) Mediunidade  LAKE 9ª edição São Paulo.

(5) Estudando a Mediunidade  FEB 4ª edição Rio de Janeiro.

(6) Desobsessão  FEB 1ª edição Rio de Janeiro.

(7) Conduta Espírita  FEB 1ª edição Rio de Janeiro.

 

Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm18.html

 

03.7 MEDIUNIDADE x ANIMISMO:Por Maísa Intelisano (Revista Espiritismo & Ciência Especial Nº 11 Mediunidade) A PALAVRA ANIMISMO VEM DO LATIM ANIMA, QUE significa "alma", e foi usada pela pr

imei¬ra vez por Alexander Aksakov em seu livro Animismo e Espiritismo (Ed. BestSeller), para designar "todos os fenômenos inte¬lectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano e, mais especialmente, os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dlimites do corpo".André Luiz, em .seu livro Mecanismos da Mediunidade (FEB), pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, define animismo como sendo "o conjunto dos fenômenos psíquicosproduzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação".Já Richard Simonetti, em seu livro Mediunidade Tudo o que você precisa saber (Ed.CEAC), diz que animismo "na prática mediúnica, é algo da alma do próprio médium, interf

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ndo no intercâmbio".Ramatís, no livro Mediunismo (Ed. do Conhecimento), pela psicografia de Hercílio Maes, diz que "animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos evitais"."O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervençda própria personalidade do médium nas comunicações dos Espíritos desencarnados, quandoe impõe algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do AlémTúmulo." 

Partindo de definições como estas, o termo passou a ser usado de forma negativa e pejorativa para tudo aquilo que fosse produzido por um médium, mas que não tivesse qualquer contribuição ou participação de espíritos desencarnados. Com essa definição, o anpassou a ser o pesadelo de todos os médiuns, especialmente os iniciantes, por serusado como sinônimo de mistificação e fraude. No ENTANTO, MISTIFICAÇÃO é uma coisa completamente diferente, caracterizada pela fraude consciente do médium e a simulação premeditada do fenômeno mediúnico, com intenção der os outros.Médium mistificador, portanto, é aquele que finge, premeditada e conscientemente, estar em transe mediúnico, recebendo comunicação de Espíritos desencarnados, quando, na vrdade, está apenas inventando a mensagem para impressionar ou agradar as pessoas à sua volta.A atuação anímica do médium, por sua vez, acontece de forma quase sempre inconsciente,

e modo que o próprio médium dificilmente consegue perceber a sua própria interferência u participação no fenômeno que manifesta, não conseguindo separar o que é seu do que é ental do comunicante, mesmo quando o fenômeno, em si, é consciente. É o que nos diz Hermínio C.Miranda, em seu livro Diversidade dos Carismas (Publicações achâtre), quando afirma que "o fenômeno fraudulento nada tem a ver com animismo, mesmo quando inconsciente. Não é o espírito do médium que o está produzindo através de seuo mediunizado, para usar uma expressão dos próprios espíritos, mas o médium, como ser ecarnado, como pessoa humana, que não está sendo honesto, nem com os assistentes, nem consigo mesmo. O médium que produz uma página por psicografia automática, com os recursos do seu próprio inconsciente, não está, necessariamente, fraudando e, sim, gerando um fenômeno anímico. É seu espírito que se manifesta. Só estará sendo desonesto e frau se desejar fazer passar sua comunicação por outra, acrescentandolhe uma assinatura

 que não for a sua ou atribuindoa, deliberadamente, a algum espírito desencarnado." (grifo nosso).

PORTANTO, O ANIMISMO NÃO É DEFEITO MEDIÚNICO e nem deve ser tratado como distúrbio ou dsequilíbrio da mediunidade ou do médium. Na verdade, como parte dos fenômenos psíquicoshumanos, ele deve ser considerado também parte do fenômeno mediúnico, já que, como diz ichard Simonetti no livro já citado, "o médium não é um telefone. Ele capta o fluxo menal da entidade e o transmite, utilizandose de seus próprios recursos" (grifo nosso). "Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser con¬siderado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium."Hermínio Miranda, no livro já citado, diz que, "em verdade, não há fenômeno espírita pu

grifo nosso), de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, anímicas".Interessante também vermos algumas anotações de Kardec referentes a instruções dos espí, em O Livro dos Médiuns:"A alma do médium pode comunicarse como qualquer outra". "O Espírito do médium é o intérprete, porque está ligado ao corpo que serve para a comuação e porque é necessária essa cadeia entre vós e os Espíritos comunicantes, como é neum fio elétrico para transmitir uma notícia à distância, e, na ponta do fio, uma pessoa

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inteligente que a receba e comunique". Seja o médium consciente ou inconsciente, intuitivo ou mecânico, dele sempre depende a transmissão e sua pureza". QUANDO KARDEC, AINDA NO mesmo livro, pergunta se "o Espírito do médium não é jamais comletamente passivo", os Espíritos lhe respondem dizendo que "ele é passivo quando não mistura suas próprias idéias com as do Espírito comunicante,mas nunca se anula por completo. Seu concurso é indispensável como intermediário, mesmo quando se trata dos chamados médiuns mecânicos". Hermínio Miranda, citando ensinamento dos Espíritos no livro de Kardec, diz ainda que "assim como o espírito manifestante precisa utilizarse de certa parcela de energia, que vai colher no médium, para movimentar um objeto, também para uma comunicação iteligente ele precisa de um intermediário inteligente", ou seja, do Espírito do próprio médium. "O bom médium, portanto, é aquele que transmite, tão fielmente quanto possível, o pensaento do comunicante, interferindo o mínimo que possa no que este tem a dizer"."Reiteramos, portanto, que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica (grifo nocuidado que se torna necessário ter na dinâmica do fenômeno não é colocar o médium sobeita de animismo, como se o animismo fosse um estigma, e, sim, ajudálo a ser um instrumento fiel, traduzindo, em palavras adequadas, o pensamento que lhe está sendo transmitido sem palavras pelos espíritos comunicantes".

 Também em O Livro dos Médiuns, quando Kardec pergunta aos Espíritos se "o Espírito do mum influi nas comunicações de outros Espíritos que ele deve transmitir", recebe a seguinte resposta:"Sim, pois se não há afinidade entre eles, o Espírito do médium pode alterar as resposts, adaptandoas às suas próprias idéias e às suas tendências". Em seguida, Kardec lhes pergunta se "é essa a causa da preferência dos Espíritos por certos médiuns", ao que os Espíritos respondem:"Não existe outro motivo. Procuram intérprete que melhor simpatize com eles e transmita com maior exatidão o seu pensamento". PORTANTO,VEMOS QUE,mais do que parte integrante, o animismo é, até certo ponto, cond

ição necessária para o fenômeno mediúnico, garantindo a sintonia adequada para que a trmissão seja a mais fiel possível às idéias do comunicante. Sem o conteúdo do médium, é ais difícil para o Espírito transmitirlhe suas idéias e o que pretende com elas. De posse do conteúdo mental e até emocional do médium, no entanto, tomase muito mais fácilpara o Espírito se fazer entender, podendo assim transmitir com mais naturalidadee desenvoltura o seu raciocínio. No livro Mediunismo, Ramatis nos diz que "mesmo na vida física é necessário ajustarse cada profissional à tarefa ou responsabilidade que favoreça o melhor êxito ou eficiênca para alcance dos objetivos em foco"."Da mesma forma, o espírito do médico desencarnado logrará mais êxito, ao se comunicar om o mundo material, se dispuser de um médium que também seja médico". 

"Quando o médium e o espírito manifestante afinizamse pelos mesmos laços intelectivos e morais, ou coincide semelhança profissional, as comunicações mediúnicas tomamse fleeis, eloqüentes e nítidas". "Os espíritos não se preocupam em eliminar radicalmente o animismo nas comunicações esptas, porque o seu escopo principal é o de orientar os médiuns, aos poucos, para as maiores aquisições espirituais, morais e intelectivas, a ponto de poderem endossarlhes, depois, as comunicações anímicas, como se fossem de autoria dos desencarnados". Notamos, assim, que a preocupação com o animismo é muito mais de médiuns e dirigentes d

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 que dos Espíritos que se comunicam nas reuniões mediúnicas. MEDIUNIDADE CONSCIENTE é aquela em que o médium, como o próprio nome diz, permanece consciente durante todo o transe, registrando a mensagem e quase tudo o que se passa à sua volta durante a comunicação, e participando ativa e conscientemente do fenômen, imprimindo à mensagem muito de suas características pessoais. Nesse caso, a comunicação se faz mente a mente, telepática e/ou energeticamente, sem o desdobramento do médum. Mais de 70% dos médiuns apresentam esse tipo de fenômeno. Mediunidade inconsciente é aquela em que, ao contrário da anterior, o médium, a partir da ligação com o Espírito comunicante, fica inconsciente, incapaz de registrar qualquer parte da mensagem ou mesmo de qualquer coisa que ocorra à sua volta durante o transe. Nesse caso, o médium é totalmente afastado de seu corpo físico, permanecendoprojetado durante a comunicação, e o Espírito assume o comando do órgão físico correspoe ao tipo de mensagem (psicografiabraço e mão: psicofonia garganta; ectoplasmia cérebro) a ser transmitido, sem que o conteúdo da mensagem passe por sua mente. Entre as duas, poderíamos citar a medi unidade semiconsciente, que é aquela em que o médium percebe o que se passa à sua volta, mas não é capaz de registrar completamente odos os detalhes, nem mesmo da mensagem que está transmitindo. Nesse caso, o médium éafastado parcialmente de seu corpo físico e o comunicante se coloca entre este e o seu perispírito, ligandose tanto com a sua mente, como com o órgão físico correspondete ao tipo de mensagem, atuando duplamente.

Importante notar que fenômeno mediúnico consciente não é o mesmo que fenômeno anímico. No FENÔMENO CONSCIENTE, a mensagem não é do médium, embora ele esteja consciente de tod o processo e participe do fenômeno que ocorre com ele, sem interferir no seu conteúdo, sem deturpar a idéia central da mesma. O estilo, o vocabulário, a forma e o tomda mensagem são seus, mas o tema, a idéia, a essência e o conteúdo são da entidade. Por esse motivo, médiuns conscientes costumam transmitir mensagens muito parecidas em termos de estilo e forma, porque é mais ou menos como se recebessem dos mentores um tema e alguns tópicos para redação e coubesse a eles desenvolvêlos, com seu jeit e palavras. Já no fenômeno anímico, é o Espírito do próprio médium que se comunica e dá a mensagem

seu próprio corpo em transe, na maioria das vezes sem que ele tenha consciência de que é ele mesmo que está passando a mensagem, mesmo que esteja consciente do fenômeno,e durante o fenômeno. Ou seja, ele pode até estar consciente de tudo, mas não tem consciência de que é ele mesmo que está se comunicando e transmitindo uma mensagem. Ele pode acompanhar o desenrolar da comunicação, mas não sabe que o comunicante é ele mesmo, u uma porção inconsciente de sua própria consciência ou Espírito.Importante ressaltar também que é possível a Espíritos encarnados afastarse de seu coro físico, em desdobramento ou projeção, e se manifestar por intermédio de outros encarndos que sejam médiuns, sem que, no entanto, esse seja um fenômeno anímico. Na verdade, esse é um fenômeno mediúnico entre encarnados (ou entre vivos, como, incorretamente,se convencionou chamar, já que vivos somos todos, encarnados e desencarnados), pois se caracteriza pela interação espiritual de duas consciências encarnadas diferentes. 

Se, como diz Hermínio C.Miranda, não há fenômeno mediúnico sem participação anímica, é que o médium se conscientize da necessidade e da importância do estudo sistemático e da prática constante, como meios de garantir uma participação anímica de melhor nível naomunicações mediúnicas que se fazem por seu intermédio. Quanto mais conhecimento técnico e teórico tiver o médium, mais fácil será para mentore amparadores encontrarem, em seus arquivos mentais, material em sintonia com asmensagens a serem transmitidas.Da mesma forma, quanto mais prática, quanto mais vivência mediúnica e espiritual tiver o médium, mais fácil será para ele mesmo compreender o sentido do que lhe é transmitid

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, podendo repassar com mais segurança e desenvoltura as idéias que recebe mentalmente. 3.7.1 PES  PODERES EXTRASENSORIAIS:SENDO O ANIMISMO A interferência, participação ou mesmo manifestação do Espírito do próum no fenômeno, vamos notar que determinadas capacidades psíquicas, classificadas como mediúnicas, são na verdade anímicas, por serem capacidades inerentes ao próprio ser umano, pois não dependem da interferência ou ação de mentes externas, encamadas ou desecarnadas, para se manifestarem. Vejamos alguns desses casos:Clarividência, incluindo a precognição, a retrocognição e a visão à distância, que são arividência;Telepatia que, embora precise de outra mente para se caracterizar, é anímica, funcionando como interação entre receptor e emissor;Psicometria, que poderia ser considerada também um tipo de clarividência, já que se trata da visualização de fatos e cenas, geralmente passados, relacionados a objetos;Clariaudiência: Capacidade de ouvir sons, vozes extrafísicos.Clariolfatismo: Capacidade de sentir odores extrafísicos.Transmissão de energias, seja por que técnica ou método for, desde o passe comum até bêetc.Desdobramento ou desprendimento astral, mesmo os ocorridos durante trabalhos mediúnicos ou os provocados mediunicamente, ou seja, por Espíritos desencarnados. 

Acontece que, muitas vezes, essas capacidades são despertadas ou desenvolvidas com a ajuda direta de Espíritos desencarnados, dando a impressão de serem mediúnicas. Nesse caso, a capacidade é anímica, pois é da pessoa e poderia se manifestar sem o auxíliode Espíritos, mas a sua manifestação é mediúnica, pois só acontece quando entidades desnadas atuam, com energias e fluidos, sobre os comandos que a controlam. Acontece também de, muitas vezes, os Espíritos desencarnados se comunicarem com as pessoas por meio dessas capacidades anímicas, dando também a impressão de serem mediúnics. Nesse caso, a capacidade é anímica, pois existe independentemente da presença dos desencarnados, mas o uso é mediúnico, já que é utilizada para a comunicação ou a transmi mensagens de Espíritos desencarnados para os encarnados.Fonte: Revista Especial de Mediunidade Ciências e Espiritismo 

3.7.2 MEDIUNIDADE E ANIMISMO:Por Pablo de Salamanca3.7.2.1 A influência do consciente do médium

Tudo o que o médium (ou sensitivo) leu, estudou, vivenciou dentro da sua estrutura familiar e, além disso, o ambiente cultural onde se desenvolveu como ser humano,influencia na sua atividade mediúnica. Ou seja, tudo o que está na sua mente consciente permeará a sua produção mediúnica. Não há como separar o que o médium é, do que elepor mais profunda que seja a sua habilidade parapsíquica. É claro que, quanto maiora profundidade de um transe mediúnico, menor será a influência do consciente do sensitivo, por exemplo, no que é transmitido pela fala (psicofonia) ou no que ele expressa por meio da escrita (psicografia).

Passemos, agora, a exemplificações sobre como o consciente do médium interage com suaprodução mediúnica. No caso de alguém que psicografa, se este for uma pessoa culta, havrá uma tendência a que os escritos que faça, sejam com uma linguagem também culta, ou,plo menos, que seja algo claro e conciso, mesmo que a entidade comunicante não tenha boa escolaridade prévia.

Numa outra situação, onde o médium tenha crescido num ambiente de forte cultura cristã,obviamente que as mensagens que surgirem através dele, tenderão a expressar conteúdoscristãos, até mesmo nas oportunidades em que estiver sob influência de consciência espiitual não ligada ao Cristianismo. Por outro lado, se o sensitivo tem afeição por algum

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a religião oriental, e tenha lido e/ou estudado sobre o tema por muitos anos, mesmo que venha a canalizar uma mensagem de entidade espiritual cristã, poderá dar um cunho ou formatação mais ou menos oriental à mensagem. Volto a lembrar, contudo, que sidade como o consciente do médium interfere na comunicação mediúnica, dependerá da prodidade de sua habilidade sensitiva. Porém, como compreendese que sempre há alguma participação da psique do médium (animismo) no fenômeno, é claro que alguma influência dsobre a obra, ocorrerá.

3.7.2.2 A influência do inconsciente do médium

Outra fonte de influenciação pelo psiquismo do médium (animismo), em alguma tarefa mediúnica, é através do chamado inconsciente do indivíduo. Na mente inconsciente está tue foi reprimido ou esquecido pela pessoa, com relação a fatos, sentimentos e pensamentos que teve na sua vida atual. Também estão em nível inconsciente as memórias de vida passadas, as lembranças do denominado período intermissivo (intervalo de tempo vivid fora da matéria, entre encarnações diferentes), e tudo aquilo que o indivíduo experimetou fora do corpo, durante as viagens astrais, também conhecidas como experiências extrafísicas.

Assim, o que está no inconsciente de um sensitivo, poderá, sem dúvida, mesclarse aosconteúdos mediúnicos transmitidos. Um bom exemplo desta situação, é o que ocorre com umum que recebe entidades em desequilíbrio. Este médium, supondo que numa vida anterior tenha morrido sufocado, ao dar passividade a diversos tipos de entidades perturbadas, pode, inúmeras vezes, ter a sensação de sufocamento ao incorporar seres sofre

es, pois de seu inconsciente afloram as percepções desagradáveis por este tipo de morte. Ou seja, mesmo que os espíritos carentes de ajuda, que o médium recebe, não guardem sensação de sufocamento, o sensitivo apresenta este sintoma animicamente.

Neste caso, seria importante o médium tratar esta questão traumática de seu passado, em benefício próprio, e também para evitar reproduzir um animismo totalmente desnecessáro, na situação mediúnica colocada. Não vou me estender aqui, em exemplos de como o incosciente do médium pode alterar uma mensagem mediúnica, pois as possibilidades são muitas, e não fazem parte do escopo deste artigo. No entanto, é relevante assinalar queo animismo pode ser útil no processo mediúnico, se o que provêm do inconsciente do sensitivo é algo construtivo. Neste caso, as forças anímicas do indivíduo se juntarão aos teúdos emitidos pela entidade comunicante, de forma a se atingir um objetivo positivo.

3.7.2.3 A sintonia entre médium e entidade:

Para haver um trabalho mediúnico de qualidade, é fundamental uma boa sintonia vibratória entre o sensitivo e a entidade comunicante. É claro que, ao longo da vida do médium, este passa por flutuações no seu estado emocional, o que interfere numa boa sintonia com os guias espirituais. Ou seja, os fatores anímicos afetam a conexão com entidades que desejam comunicarse. Assim, a falta de uma certa constância do sensitivo, pode alterar um tanto o conteúdo das mensagens passadas por uma mesma entidade, ao longo do tempo. Nos períodos de conexão mais frágil com o mentor, o ideal é não trlhar mediunicamente, buscando, antes, o reequilíbrio. Porém, este problema pode serminimizado, caso o médium tenha conteúdos anímicos de qualidade, o que poderá permear oseu trabalho mediúnico, de uma forma construtiva.

Por outro lado, é comum o sensitivo ter ligações espirituais com mais de uma entidade, que possuem tarefas de transmissão mediúnica. Assim, as flutuações de estado psíquicocional do médium, de certa forma poderão ser úteis, já que este, apresentando períodos  padrões variados, propiciará oportunidade à comunicação de entidades com vibrações difdas (conforme a maior afinidade do momento). Neste contexto, é importante ressaltar que cada instrutor espiritual tem a sua função e utilidade, na diversidade da vida.

É relevante salientar, também, que o desenvolvimento mediúnico de alguém, passa pela qu

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stão do seu crescimento como ser humano, em busca de um equilíbrio maior. Isto ocorre concomitantemente ao aumento de afinidade pelas entidades, com quem possui tarefas

mediúnicas préprogramadas. Portanto, o desenvolvimento mediúnico deve ocorrer junto com a evolução anímica, sendo ambas questões, promotoras de uma boa sintonia com os espíos comunicantes. Assim, um médium que estude bastante, que não tenha preconceitos eque

busque constante autoconhecimento, provavelmente não será somente um instrumento útilra as entidades, mas também um bom cooperador nos trabalhos mediúnicos.

3.7.2.4 A OBRA MEDIÚNICOLITERÁRIA

Aqui, chegamos num ponto de questionamento sobre como avaliar a obra mediúnica deum sensitivo. Em face das diversas variáveis que interferem nas habilidades anímicomediúnicas de alguém, como compreender uma determinada obra mediúnica? A seguir, tentamos responder a esta questão, que não raras vezes é levantada por leitores mais crítico. Estes têm razão em manter um olhar aguçado sobre a literatura mediúnica, pois tendo aingido um grau de maturidade maior, ou por serem naturalmente mais desconfiados, exigem mais elementos que facilitem uma maior clareza sobre esta atividade humana, que não está livre de equívocos e embustes.

3.7.2.5 Como ler uma obra mediúnica

Basicamente, podese afirmar que a leitura de um livro, seja mediúnico ou não, sempre deve ser feita sob o crivo da razão. Não haveria lógica em se aceitar o que está escrto, simplesmente porque foi publicado. Portanto um processo de filtragem é fundamental, para

que o leitor assimile criticamente o que pode lhe ser útil de alguma forma. É claroque o filtro que o leitor utilizará é algo totalmente pessoal, e o que considerará boara si, para outro será uma nulidade. Usei o termo filtragem, porque fornece uma imagem bem apropriada para esta questão. Considero que, por mais que não reconheçamos a importância de uma obra específica, ao fazermos uma avaliação criteriosa, aproveitase aguma coisa. Ou seja, não será fácil acessar o conteúdo de um livro e concluir simplesmete que ele seja desprezível, eliminandoo por inteiro. Assim, se fizermos uma filtr

agem conscienciosa, sempre obteremos algo de valor.

3.7.2.6 O valor de uma obra mediúnica

Algo primordial na avaliação de um livro mediúnico, é compreender que ele vale muito mas pelo seu conteúdo, do que por quem o assina. Há trabalhos mediúnicos em que o autorespiritual prefere o anonimato, mas o conteúdo fala por si, demonstrando evidentemente o seu valor. Por outro lado, sob a ótica de um Espiritualismo Universalista,que preferimos, algumas características de uma boa obra mediúnica são: um conteúdo que stimule as pessoas a expandirem horizontes e consciências; idéias que reduzam preconceitos; pensamentos que explicitem o lado contraprodutivo das ortodoxias; e argumentos que levem a novos aprendizados, evitandose apegos e induzindo à harmonia.Nesse contexto, compreendemos que um trabalho mediúnico poderá ter um valor respeitáve

l, tanto com uma dose pequena ou grande de animismo. Para que isso ocorra, basta que o animismo seja de boa qualidade, e, obviamente, que a entidade espiritualcomunicante seja uma consciência harmônica.

3.7.2.6 A evolução da obra mediúnica de um médium:

Caso observemos detidamente a evolução da obra mediúnica de um médium, notaremos que aolongo do tempo os conteúdos dos livros, mesmo que assinados por um mesmo autor espiritual, podem apresentar modificações de estilo e conteúdo, em maior ou menor grau. Em parte podese creditar a isso, flutuações de interferência anímica do sensitivo, no p

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ríodo de sua produção mediúnica. Outro fator relevante, inerente ao médium, é o enriqueto por que passa após realizar estudos de diversos tipos. Isto pode influenciar asua obra positivamente, conforme adquira novos conhecimentos, que o auxiliam num processo de expansão da consciência. No entanto, embora menos sujeito a alteração de stado vibratório, o autor espiritual, por si mesmo, pode ter sido o causador de alguma mudança de estilo e

conteúdo das obras, talvez atendendo a necessidades/objetivos que escapam a nossacompreensão imediata (por exemplo, pode ter a intenção de atingir a um público diferencado no Plano Terreno). É claro que, ao longo do tempo, evoluem tanto o médium como a própria

entidade comunicante, o que se reflete na qualidade dos livros produzidos. Inclusive, é importante ressaltar que, de acordo com a passagem do tempo, há uma tendênciaa melhorar a conexão/sintonia entre o sensitivo e o seu companheiro sutil de trabalho.

Portanto, se olharmos para a produção mediúnica de alguém, principalmente se há mais de autor espiritual envolvido, perceberemos com facilidade obras de conteúdo variado.

E por quê isso ocorre? Basicamente, porque o público leitor também é bastante diverso. uitas são as necessidades de esclarecimento e há inúmeros tipos de fome espiritual.

Fonte: www.espiritualistas.org 

03.8 TULKU: Helena Blavatsky alegava que não era a autora do livro [A Doutrina Secreta], mas que este teria sido escrito pelos Mahatmas, utilizando o seu corpo físico, em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não era um processo mediúnico. O termo tulku abrange um espectro mais amplo de possibilidades, podendo ser definido como sendo uma sombra ou projeção, nesse mundo, de entidades de uma categoria superior. Significa, literalmente, aparecer num corpo, transformar o eu de alguém, mo

ar um corpo ou tomar a posse de um veículo. Mas o termo abrange outros fatos como o e criar um segundo corpo temporário, criar um corpo permanente para ser usado quando necessário e usar o corpo de uma outra pessoa ainda encarnada ou imediatamenteapós o seu desencarne. Em tibetano a palavra é sprulsku e em sânscrito é avesa. Existem numerosos fenômenos na natureza cuja explicação se acha na doutrina do tulkuísm. É o caso, por exemplo, de Apolônio de Tyana, de Sai Baba, de Antônio de Pádua, de Sana Teresa Neumann 101:30 e de outros santos da Igreja Católica, se bilocando e se materializando à distância, e deixando em seu lugar um fantasma de si mesmo. Essas criaçicas, descritas por Patânjali em seus Yogasutras como siddhis, poderes adquiridos pela prática iogue, quando feitas por um Buddha, ou um Bodhisattva, são capazes dereceber uma vida real, infundida pelo próprio criador, e adquirir personalidade própria.

 Os Tulkus podem ser emanações, projeções ou veículos, digamos assim, fabricados por um  de elevada espiritualidade, com a finalidade de ficar às suas ordens ou serviço, uma espécie de estátua viva, da mais alta qualidade espiritual e física. Os Tulkus são sees ligados ao seu escultor ou Senhor (de cérebro para cérebro ou de inteligência parainteligência) e coexistem com ele, embora esse não fique completamente encarnado naquele, numa forma de continuidade de consciência. São os veículos dos quais se utilizas Buddhas, Christos e Bodhisattvas (Cf. no Volume 3) para continuar a sua missão de restaurar o Dharma (os ensinamentos da Lei) e reencarnar continuamente até que a última alma se ilumine.

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 O tulkuísmo, em linhas mais gerais, objetiva o processo de transmitir cultura ou sabedoria (mental, psíquica ou moral) do exterior para o interior, de um ser mais sábio para um aprendiz. Dessa forma, qualquer professor que de alguma forma possa enviar parte da sua consciência e vontade, por um período de tempo variável, para um mensageiro/aluno que seja enviado por ele para ensinar a humanidade ou cumprir uma determinada tarefa, é um exemplo de tulkuísmo. Portanto, generalizando, o aluno seria um tulku de seu professor, o qual lhe transfere seus conhecimentos, e, da mesma forma, tudo o que existe na natureza é tulku de algo que lhe é superior: o homem étulku do Adepto ou Sábio, o animal é tulku do homem, o vegetal é tulku do animal e o mineral é tulku do vegetal.A mediunidade está no outro extremo dessa condição de tulku. Todo homem é um médium, fado no sentido de "mediador", de ponte, de pontífice. Enquanto o médium é um simples joguete inconsciente (em transe) e vítima, na maioria das vezes, de embustes de elementais inferiores e elementares habitantes do mundo astral, o tulku desempenha o seu papel sem perda da consciência pessoal. Ele tem conhecimento definido e completo do que está ocorrendo, como se a consciência adquirida fosse a sua própria. O tulku simplesmente empresta o seu organismo físico/astral para uso temporário de uma consiência superior, por consentimento mútuo, e não se sente desgastado com isso, muito pelo contrario, se sente amplamente revigorado com a experiência. O médium comum, para a sua evolução, tem que aprender a dominar completamente suas tendências mediúnicas desordenadas e patológicas, mantendoas sob o seu domínio e vontade spiritual, não se deixando dominar sob nenhuma hipótese. Tem que se transformar em u

m mediador consciente (um transmissor) e não um médium de transe inconsciente ou, na melhor das situações, semiconsciente.O tulku age, na verdade, como um transformador que capta a energia superior e atransmuta em outra que pode ser apreendida pela humanidade. Para servir como mediador, o tulku deve ser capaz de não se sujeitar à vontade de quem quer que seja nem sofrer influências de seu próprio eu inferior. Por isso, as doutrinas religiosas em geral proíbem, desde logo, àquele que há de ser um tulku, todo o ritual que estimule a mediunidade comum e a comunicação com seres astrais que deprimem e sugam a energia mental do médium, para que a Iluminação, que deve ser obtida pelo estudo e esforço da mente, não venha a ser prejudicada. O teósofo tem por meta se preparar para ser tulku de Homens que aprenderam, por meio de árduo treinamento oculto, como se retirar, temporariamente, de suas próprias constituições ex

teriores e penetrar em outras para transmitir o poder, o conhecimento e a influência deles.A esses Homens a teosofia chama de Mahatmas (Cf. no Volume 3). Fonte: http://www.orion.med.br/o2tx85.htm

 03.9 POSSESSÃO: POSSESSÃO = INCORPORAÇÃOMuitos confundem obsessão com possessão. Entretanto, é preciso que não se confunda uma ituação com a outra. Para o espiritismo tratamse de coisas diversas e que foram estudadas por Kardec. Segundo o escritor espírita Marcos Milani "Obsessão é a ação persist

e que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação pleta do organismo e das faculdades mentais".Já a possessão é a ação que um Espírito exerce sobre um indivíduo encarnado, substituinmporariamente em seu próprio corpo material. Esta ação não é permanente, nem integral, siderandose que a união molecular do perispírito ao corpo operase somente no momento da concepção".Muitos médiuns incorporam espíritos 'que possuem o corpo para se expressar. Essa posse do corpo pode ser feita por um espírito inferior com objetivos escusos e prejudiciais, como também por um espírito bom e iluminado, que usa o corpo do médium para tr

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ansmitir ensinamentos e realizar outros atos louváveis. Segundo Allan Kardec:"A obsessão sempre é o resultado da atuação de um Espírito malfeitor. A possessão pode  feito de um bom Espírito que quer falar e, para dar mais impressão sobre os seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente como se empresta uma roupa. Isto se faz sem nenhuma perturbação ou incômodo e, durante este tempo, o Espírito se encontra em liberdade como em um estado de emancipação e freqüentemente se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir". Resumidamente, a possessão pode ser realizada por espíritos bons e maus, ao passo que a obssessão é sempre obra de espíritos inferiores que podem levar o obsediado a situações críticas tanto do ponto de vista físico como mental. O que é Possessão?Em a Gênese, Kardec faz referência à obsessão e à possessão. Ele diz que, na obsessão, o atua exteriormente por meio de seu períspirito, que ele identifica com o do en-carnado; este último encontrase, então, enlaçado como numa teia e é constrangido a agir cntra sua vontade.Na possessão, em lugar de agir exte-riormente, o espírito livre se substitui, por assim dizer, ao espírito encarnado; faz do-micílio em seu corpo, sem que todavia este o deixe definitivamente, o que só pode ter lugar na morte. A possessão é sempre temporária e in-termitente, esclarece Kardec, pois um es-pírito de

rnado não pode tomar de-finitivamente o lugar de um encarnado, dado que a união molecular do períspirito e do corpo não pode se operar senão no momento da concepção. O espírito em possessão momentânea do corpo dele se serve como se fosse o seu próprio crpo; fala por sua boca, enxerga pelos seus olhos, age com os seus braços, como oteria feito se fosse vivo. Já não é mais como na mediunidade falante, na qual o espírit encarnado fala transmitin-do o pensamento de um espírito desencar-nado; é este último mo que fala e que se agita. A possessão pode ser o feito de um bom espírito quê quer falar e, para fazer mais impressão sobre seus ouvintes, toma em-prestado o corpo de um encarnado, que lhe cede voluntariamente, tal como se em-presta uma roupa. Isso se faz sem nenhu-ma perturbação ouincômodo, e durante esse tempo o espírito se encontra em liber-dade, como no estado de

 emancipação, e com mais frequência se conserva ao lado de seu substituto para ouvir. Já quando o espírito possessor é mau, as coisas se passam de outro modo; ele não toma eprestado o corpo, mas se apodera dele, caso o titular não tenha força moral para resistir. Ele o faz por maldade diri-gida contra o possesso, a quem tortura e martiriza por todas as maneiras até pre-tender fazêlo perecer.Fonte: Espiritismo & Ciência Especial nº 21 30 Questões Essenciais do Espiritismo 03.10 MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS: Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais pm indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para

 estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias.O CONSOLADOR Emmanuel 1940 Dentro da Teosofia, C.W.Leadbeater, em seu livro A Clarividencia, afirma existir em alguns seres primitivos (selvagens), comum na África Central, até na Europa Ocidental, desenvolvem um tipo de clarividencia a nível etérico, espontânea, passiva e sem controle. Afirmando que a paranormalidade, está de acordo com o desenvolvimentoespiritual de cada ser.Já no caso dos animais, a paranormalidade, é a nível etérico. Um cão, um gato, ou qualq

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As pesquisas parapsicológicas atuais demonstram a percepção extrasensorial no animalque lhes permite perceber (enxergar, ouvir) vibrações de ondas não passíveis de serem cptadas pelo sensório humano.Certas faculdades dos animais são agudas como a visão na águia e no lince, a do olfato e da audição nos cães, a da direção nas aves e animais marinhos; faculdades estas deselvidas na medida das necessidades de sobrevivência de certas espécies.As nossas faculdades correspondentes são menos acentuadas, porque já possuímos outrosmeios para aferir a realidade, usando faculdades superiores de que temos maior necessidade no campo da evolução espiritual. A percepção extrasensorial é muito difundino reino animal, e os espíritos incumbidos de zelar por esse reino, em certos casos podem excitar suas percepções para atender a circunstâncias especiais. Os casos de animais que se recusam a passar num trecho da estrada porque este é assombrado segundo lendas, nada tem que ver com a mediunidade. Muitas vezes o animal se recusa porque percebeu não um espírito, mas sim a presença de uma serpente no mato.Na Revista Espírita, Junho de 1860, pg 179, no artigo O Espírito e o Cãozinho é reltado o caso de um cão que percebia a presença do Espírito de seu dono, desencarnado havia pouco. É perguntado ao Espírito do rapaz por que meios o cão o reconhece, e ele responde:A extrema finura dos sentidos do cão.

Posteriormente o Espírito Charles comunicase explicando:A vontade humana atinge e adverte o instinto dos animais, sobretudo dos cães, antes que algum sinal exterior o revele. Por suas fibras nervosas o cão é colocado em relação direta conosco, Espíritos, quase tanto quanto com os homens: percebe as aparições;

e conta da diferença existente entre elas e as coisas reais ou terrenas, e lhes tem muito medo.(...) Acrescentarei que seu órgão visual é menos desenvolvido do que as suas sensações vê menos do que sente; o fluido elétrico o penetra quase que habitualmente.

Desse modo, compreendemos que o cão percebe a presença de Espíritos, não através da medidade, mas através da percepção peculiar acentuada e por ser, em princípio, constituído mesmo fluido que os Espíritos.Outros casos comentados são as aparições de animais fantasmas. Na Revista Espírita aio de 1865, pg 125 a 129, é relatada a aparição de uma cachorra chamada Mika.

Será que o princípio inteligente, que deve sobreviver nos animais como no homem, possuiria, em certo grau, a faculdade de comunicação como o Espírito humano?

Posteriormente, é recebida a seguinte comunicação de um Espírito, sobre o assunto (trancrevemos parte dela): (...) Assim, a manifestação pode darse, mas é passageira, porque o animal para subir m degrau, necessita de um trabalho latente que aniquila, em todos, qualquer sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual, onde se elabora a alma, perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços (...). (...) que o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagemhumana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimirse como faria o Espírito de um homem, ele necessitaria ter idéias, conhecimentos e umdesenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois,como certo, que nem o cão, ogato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestarse por via mediúnica. Os E

spíritos chegados ao grau da humanidade, e só eles, podem fazêlo, e ainda em razão do eu adiantamento porque o Espírito de um selvagem não vos poderá falar como o de um homem civilizado. As manifestações de fantasmasanimais não são naturalmente conscientes como as de criatras humanas, mas são produzidas por entidades espirituais interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o maior respeito pelos animais na Terra, seja por motivos científicos.Continuando nossa análise, recorremos aos capítulos XIX e XXII de O Livro dos Médiunse juntos, analisemos fatores que nos permitam compreender o papel dos médiuns nas

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comunicações, excluindo assim a possibilidade dos animais serem médiuns.

O Livro dos Médiuns cap XIX Papel dos Médiuns nas Comunicações; Cap XXII  Da Mediunidade nos animais, questão 236(...) que é um Médium? É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritoestes possam comunicarse facilmente com os homens, Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualtureza que seja.(...) os semelhantes agem através de seus semelhantes e como os seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? (... vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, num palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite aos Espíritos e aos encarnados entrar facilmente em relação. Enfim, o que pertence especificamente aos médiuns, à essência mesma de sua individualidade, é uma afinidade especial, e ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que anulam neles toda possibilidade de rejeição, estbelecendo entre eles e nós, uma espécie de corrente ou fusão, que facilita as nossas comunicações. É, de resto, essa possibilidade de rejeição, própria da matéria, que se openvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns.(. ..) o fogo que anima os irracionais, o sopro que os faz agir, mover, e falar na linguagem que lhes é própria, não tem quanto ao presente, nenhuma aptidão para se meslar, unir, fundir com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito em uma palavra, queanima o ser essencialmente perfectível: o homem (...).

(...) não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. Precisamos sempre do concurso consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque precisamos da união de fluidos similares, o que não achamos nem nos animais nem na matéria bruta.O Sr. T..., dizse, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matouo, porquanto o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, conseqüência de sua magnetização. Com efeito, saturando de um fluido haurido numa essêa superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança do raio. Assim, não havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais, proprinte ditos, nós os esmagaríamos imediatamente ao mediunizálos.

"(...)sabeis que tiramos do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao nosso pensamento a forma sensível e apreensível para vós. É com o auxílio dos seus próprioeriais que o médium traduz o nosso pensamento em linguagem vulgar. Pois bem: que elementos encontraríamos no cérebro de um animal? Haveria ali palavras, números, letras, alguns sinais semelhantes aos que encontramos no homem, mesmo o mais ignorante? Entretanto, direis, os animais compreendem o pensamento do homem, chegam mesmo a adivinhálo. Sim, os animais amestrados compreendem certos pensamentos, mas já os vistes reproduzilos? Não. Concluí, pois, que os animais não podem servirnos de intérretes".

Resumindo: os fenômenos mediúnicos não podem produzirse sem o concurso consciente ouinconsciente dos médiuns, e é somente entre os encarnados, Espíritos como nós, que encotramos os que podem servirnos de médiuns. Quanto a ensinar cães, pássaros e outros an

imais, para fazerem estes ou aqueles serviços, é problema vosso e não nosso.  ERASTO

Assim concluímos ser a Mediunidade uma faculdade natural do Espírito. Querer encontrála nos animais significa não entender seu mecanismo, finalidade e função, ignorandolhe a essência para só encarála através dos efeitos. Os principais elementos que permite o desabrochar dessa faculdade só apareceram no homem: a sensibilidade aprimoradaao extremo das possibilidades materiais, o psiquismo requintado e sutil, a afetividade elaborada aos impulsos da transcendência, a vontade dirigida por finalidades superiores, a mente racional e perquiridora , a consciência discriminadora e analítica, o juízo disciplinador e avaliador que avalia a si mesmo, a memória arquivada n

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as profundezas do inconsciente, o pensamento criador e dominador do espaço e do tempo, a intuição inata de Deus como o selo vivo e atuante do Criador na criatura.

BIBLIOGRAFIA:1. KARDEC, Allan O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo:FEESP, 1989 Cap. XIX e XXII2. KARDEC, Allan O Livro dos Espíritos: ed. especial São Paulo:EME, 1997 Cap. XI q. 592 a 6133. KARDEC, Allan  Revista Espírita: SobradinhoDF: EDICEL, Junho de 1860  O Espírito e o Cãozinho Julho de 1861  Papel dos médiuns nas comunicações, Erasto e Timóteo Agosto de 1861  Os animais médiuns, Erasto Setembro de 1861  Carta do Sr Mathieu sobre mediunidade das aves Maio de 1865  Manifestação do Espírito dos animais4. PIRES, J. Herculano Mediunidade: 2. ed. São Paulo: PAIDÉIA, 1992 Cap XI, Mediunidade Zoológica

03.11 Mediunidade na Bíblia: Sinônimos:Os médiuns, aqueles que tem o dom da mediunidade, foram chamados das mais diversas formas durante o correr da história:Pítons, pitonisas, siblilas, profetas, videntes, sacerdotes, oráculos, magos, bruxas, hierofantes, Rishis, feiticeiros, curandeiros, adivinhos, necromantes, etc.

 Importância na História:Eram consultados para as mais tolas decisões e muitas vezes viviam profissionalmente desse dom. Foram conselheiros de Reis e dirigentes de grupos religiosos poderosos. Na Idade Média, muitos médiuns foram perseguidos, torturados, queimados vivos nas fogueiras da inquisição sob a acusação de bruxaria, o exemplo mais conhecido é da guerre francesa Joana Darc. Mediunidade na Bíblia:É interessante observarmos que na própria história bíblica, história do povo hebreu, escumentada a mudança do substantivo que era usado para designar o indivíduo portador

do dom da mediunidade. Inicialmente eram conhecidos como videntes. Mais tarde, aqueles que permitiam o contato do mundo físico com o mundo espiritual, foram conhecidos como profetas. 

Antigamente em Israel,todos que iam consultar Iahvéh assim diziam:Vinde vamos ter com o vidente (roêh); por que aquele que hoje se chama profeta (navi), se chamava outrora vidente(roêh)..I Samuel 9,9 O termo profeta é derivado do grego prophétes que significa alguém que fala diante dos outros, no idioma hebraico o termo têm um significado mais amplo: aquele que anuncia.

 Em inúmeras passagens Bíblicas os profetas dialogam com anjos, ou os vêem. Anjo no idioma hebraico tem o sentido de mensageiro. Então vemos que os profetas viam ou ouviam os mensageiros de Deus. Isso, em linguagem contemporânea traduzse por: médiuns que vêem ou ouvem Espíritos. Esitos esses que, muitas vezes, são realmente mensageiros da Luz Divina, outras vezes não. São responsáveis pela transmissão, para o mundo físico, dos ensinamentos Divinoscessários à redenção da alma humana. 

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Na Bíblia encontramos documentados vários tipos de mediunidade, citaremos apenas alguns exemplos como ilustração. Mediunidade de audiência, Noé, Gênesis 6,13; mediunidade clariaudiência, Abrahão, Gênesis 12; mediunidade de vidência e audiência, Agar, Gênesis712; mediunidade e materialização, Abrahão, Gênesis 18,13 e Jacob 32, 2333; mediunidde onírica, Jacob, Gênesis 28,1019; mediunidade de efeito físico (voz direta), Êxodo 3 122. Existe uma corrente de pensamento no meio cristão tradicional que defende a tese de que Moisés teria condenado a mediunidade ou os médiuns. Teria ainda condenado a comunicação com os Espíritos. Isso não é o que efetivamente encontramos no texto bíblicoMoisés saiu e disse ao povo as palavras de Iahweh. Em seguida reuniu setenta anciãos dentre o povo e os colocou ao redor da Tenda. Iahweh desceu na Nuvem. Faloulhe e tomou do Espírito que repousava sobre ele e o colocou nos setenta anciãos.Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; porém, nunca mais o fizeram.Dois homens haviam permanecido no acampamento:um deles se chamava Eldad e o outro Medad.O Espírito repousou sobre eles; ainda que não tivessem vindo à Tenda, estavam entre os inscritos.Puseramse a profetizar no acampamento.Um jovem correu e foi anunciar a Moisés: Eis que Eldad e Medad, disse ele, estão profetizando no acampamento. Josué, filho n, que desde a sua infância servia a Moisés, tomou a palavra e disse: Moisés, meu senhr, proíbeos!

 Respondeulhe Moisés:Estás ciumento por minha causa? Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dandolhe Iahweh o seu Espírito!A seguir Moisés voltou ao acampamento e com ele os anciãos de Israel.Números 11, 2430 Observem ainda a história bíblica abaixo transcrita:Samuel tinha morrido.Todo o Israel participara dos funerais, e o enterraram em Ramá, sua cidade. De outro lado, Saul tinha expulsado do país os necromantes e adivinhos.Os filisteus se concentraram e acamparam em Sunam. Saul reuniu todo o Israel e acamparam em Gelboé.Quando viu o acampamento dos filisteus, Saul teve medo e começou a tremer. Consult

ou a Javé, porém Javé não lhe respondeu, nem por sonhos, nem pela sorte, nem pelos proftas.Então Saul disse a seus servos: "Procurem uma necromante, para que eu faça uma consulta".Os servos responderam: "Há uma necromante em Endor".Saul se disfarçou, vestiu roupa de outro, e à noite, acompanhado de dois homens, foi encontrarse com a mulher. Saul disse a ela: "Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos.Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser. A mulher, porém, respondeu: "Você sabe o que fez Saul, expulsando do país os necromantes e adivinhos.Por que está armando uma cilada, para eu ser morta?" Então Saul jurou por Javé:"Pela vida de Javé, nenhum mal vai lhe acontecer por causa disso".

A mulher perguntou:"Quem você quer que eu chame?" Saul respondeu: "Chame Samuel. Quando a mulher viu Samuel aparecer, deu um grito e falou para Saul: "Por quevocê me enganou? Você é Saul! " O rei a tranqüilizou: "Não tenha medo.O que você está vendo?" A mulher respondeu:"Vejo um espírito subindo da terra". Saul perguntou: "Qual é a aparência dele?" A mulher respondeu:"É a de um ancião quesobe, vestido com um manto". Então Saul compreendeu que era Samuel, e se prostrou com o rosto por terra. Samuel perguntou a Saul: "Por que você me chamou, perturbando o meu descanso?"

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Saul respondeu: "É que estou em situação desesperadora:os filisteus estão guerreando ontra mim.Deus se afastou de mim e não me responde mais, nem pelos profetas, nem por sonhos.Por isso, eu vim chamar você, para que me diga o que devo fazer. Samuel respondeu: "Por que você veio me consultar, se Javé se afastou de você e se tornou seu inimigo? Javé fez com você o que já lhe foi anunciado por mim: tirou de você  realeza e a entregou para Davi. Porque você não obedeceu a Javé e não executou o ardorda ira dele contra Amalec.É por isso que Javé hoje trata você desse modo.E Javé vai entegar aos filisteus tanto você, como seu povo Israel. Amanhã mesmo, você e seus filhosestarão comigo, e o acampamento de Israel também: Javé o entregará nas mãos dos filisteI Samuel 28,717 

Alegam os mesmos cristãos tradicionais que o senhor determinou que Saul fosse morto por ter consultado a pitonisa. Não é o que o texto claramente afirma. Neste textoo Espírito de Samuel deixa claro que Saul foi morto por não ter obedecido a ordem divina de executar Amalec. Eclesiástico é um dos livros que não foram aceitos pelos reformistas, por isso consta apenas das Bíblias católicas. Neste livro, no capítulo 46, versículo 23, encontramos  confirmação de que efetivamente Samuel se manifestou naquela oportunidade, como Espírito, vindo das profundezas da terra. O texto bíblico vai além disso, ele comprova e rssalta a importância do fato que a predição do Espírito Samuel foi cumprida. Mesmo Depois de morrer Samuel profetizou,anunciou ao rei o seu fim;Do seio da te

rra ele elevou a sua voz para profetizar, para apagar a iniqüidade do povo.Eclesiástico 46,23 Outras traduções assim traduzem o mesmo versículo: Depois disso, adormeceu e apareceu ao rei, e lhe mostrou seu fim (próximo); levantou a sua voz do seio da terra para profetizar a destruição da impiedade do povo.Eclesiástico 46,23. 

Nesta época os hebreus criam que os espíritos habitavam as profundezas da terra, o sheol, que algumas vezes foi traduzido como inferno, por isso usavam a expressão: fazer subir.

 O rigor e a disciplina exigidos de um médium, para que este seja capaz de manterse em sintonia com as esferas superiores, permanentemente ocupadas com o exercíciodo bem, foram bem exemplificados pelo Mestre Jesus. Especialmente, no episódio datransfiguração, quando ele recebeu apoio e orientação dos Espíritos de Elias e Moisés. olhimento, o respeito e a prece foram os recursos usados pelo mestre para contatar os profetas já desencarnados.Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E se transfigurou diante deles:o seu rosto brilhou como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz.Nisso lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e disse a Jesus: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se quiseres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias."

 Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra,  e da nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada.Escutem o que ele diz." Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados, e caíram com o rosto por terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse:"Levantemse, e não tenham medo. " Os discípulos ergueram os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus ordenoulhes:"Não contem a ninguém essa visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos morto".Mateus 17,19

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 Outro trecho que é impressionante pela clareza com que se refere á mediunidade é o alerta de João, em sua primeira Epístola, tratase de uma advertência extremamente importante e atual. Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os espíritos são de Deus porque já mos falsos profetas se têm levantado no mundo.João, I Epístola 4,1 

Muitos outros exemplos de mediunidade profética e de cura são encontrados tanto no Novo quanto no Velho Testamento. Entre os ensinamentos de cristo encontramos o estímulo para a prática responsável e caridosa da mediunidade.O livro, Atos dos Apóstolos que relata a história do Cristianismo primitivo, têm inúmpassagens referentes aos fenômenos mediúnicos, a mais clara e espetacular delas relata o dia de Pentecostes. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo,as quais pousaram sobre cada um deles.E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos dos apóstolos 1,34. No capítulo 6 de Atos dos Apóstolos, versículo 8, Estevão é descrito como cheio de fé er. E por isso, fazia prodígios diante do povo.

A libertação de Pedro da prisão é organizada por um Anjo do Senhor que nada mais é que espírito superior materializado. Ele o conduz pelos obstáculos e pelos guardas sem que haja qualquer dificuldade. Chega a libertálo das correntes que o prendiam. A clareza deste trecho é emocionante. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo:Levantate depressa. E caíramlhe das mãos as cadeias.Atos dos Apóstolos12, 7 Como nosso tempo é curto somos obrigados a encerrar esse estudo. A análise de outros trechos das escrituras seria muito engrandecedora, pois reforçaria os exemplos citados neste breve resumo e nos faria admirar ainda mais a sabedoria e as revelações

contidas em relatos tão antigos. Podemos concluir que só não admitem como mediunidade os fenômenos descritos acima, aqueles que se recusam a aceitar que um vocábulo novo pode ter um significado mais preciso para descrição de um fato ou objeto. Esse novo vocábulo, criado por Allan Kardec, descreve perfeitamente o que aconteceu nos tempos bíblicos e o que continua acontecendo.As revelações não foram suspensas. A misericórdia Divina continua existindo e nos confotando através das mensagens que chegam do além, por intermédio dos profetas modernos,os médiuns.O conhecimento atual permite que desmistifiquemos o papel desses intermediários eque os vejamos como são realmente. Humanos, falíveis, dotados de um dom que pode ser usado adequadamente ou pode ser desperdiçado no exercício da leviandade. Assim, não c

orremos o risco de nos iludirmos com falsas mensagens. As mensagens de origem Divina são sempre brandas, úteis e benéficas. A razão é o instrumento a ser usado nessa ca.Autora: Giselle Fachetti Machado. 03.12 PSICOGRAFIA: Segundo a doutrina espírita, a psicografia seria uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classificoua como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de uma suposta entid

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de sobrenatural ou espírito, por intermédio de um homem.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semimecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante  processo de escrita.

No primeiro caso, o menos passível de validação experimental, o médium tem plena consciia daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

No segundo, o médium poderia até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber oinfluxo de idéias, mas seria incapaz de influenciar o texto, que basicamente lhe escorreria das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.

No terceiro caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium poderia escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindose aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta[carece de fontes?]. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.

Além da doutrina espírita, há várias correntes místicas e religiosas que admitem a poss

lidade da ocorrência desse fenómeno, como a Umbanda e a Teosofia.Entre os textos ditos psicografados encontramse obras atribuídas a autores conhecidos  uns adeptos, em vida, de doutrinas compatíveis com esta prática, como Allan Kardec ou Arthur Conan Doyle, outros nem tanto, como Camilo Castelo Branco ou Albert Einstein.

A psicografia nos tribunais:No Brasil, em alguns casos, a psicografia foi utilizada como prova em tribunal.Um dos casos mais recentes registrouse em maio de 2006, em Porto Alegre (RS), tendo a ré, Iara Marques Barcelos sido inocentada do assassinato do examante, Ercy da Silva Cardoso, graças a uma carta que teria sido ditada pelo falecido. Mais recentemente, em 17 de maio de 2007, o julgamento do réu, Milton dos Santos, pelo as

sassinato de Paulo Roberto Pires (o "Paulinho do Estacionamento") em abril de 1997, foi suspenso devido a uma carta recebida pelo médium Rogério Leite em uma sessão espírita realizada em 2004, na qual Paulinho inocenta o acusado. Fotografias da sessão espírita foram anexadas aos autos do processo.

No entanto, o advogado Roberto Selva da Silva Maia indicou em um artigo[2] que os documentos psicografados podem ser aceitos no tribunal como documento particular, mas não como prova judicial. Isso se dá porque a lei estabelece que a morte extingue a personalidade humana, logo um morto não poderia gerar documento legal. Segundo, a psicografia depende da aceitação de premissas religiosas, e o judiciário não é rgioso visto que nosso estado é laico e, por fim, não haveria forma de se usufruir do princípio do contraditório e da ampla defesa . 

PNEUMATOGRAFIA:Pneumatografia (Do grego pneuma ar, sopro, vento, espírito, e graphô, escrevo.) Escrita direta dos Espíritos, sem o auxílio da mão de um médium.Médiuns pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro e, sobretudo muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros.

[Livro do Médiuns ]

Pneumatógrafos: os que têm a capacidade de obter escrita direta dos espíritos.

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http://www.plenus.net/arquivos/glossario.html Dáse este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é poa todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara.Desenvolvese, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestSó a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui. Podese, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelosoutros meios de comunicação.Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêmse simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folhade papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais.A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar imossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animad sentimentos de simpatia e benevolência.[Livro dos Médiuns página 219 item 177] A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomarse de uma folha de papel branco, o que se pode fazer com todas as precauções necessárias, para se ter a certeza da ausência de qualquer fraude, dobrála e depositála em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo encontrarseão, traçados no papel, letras, sinai

s diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância ainzentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir. A escrita se forma por meio de uma matéria depositada sobre o papel.[Livro dos Médiuns página 166 item 127] A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium. O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismmas, por multo anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje fato averiguado

e incontestável. A teoria, sempre necessária, para nos inteirarmos da possibilidadedos fenômenos espíritas em geral, talvez mais necessária ainda se faz neste caso que,sem contestação, é um dos mais estranhos que se possam apresentar, porém que deixa de precer sobrenatural, desde que se lhe compreenda o princípio. Da primeira vez que este fenômeno se produziu, a da dúvida foi a impressão dominante que deixou. Logo acudiu aos que o presenciaram a idéia de um embuste. Toda gente,com efeito, conhece a ação das tintas chamadas simpáticas, cujos traços, a princípio coetamente invisíveis, aparecem ao cabo de algum tempo. Podia, pois, darse que houvessem, por esse meio, abusado da credulidade dos assistentes e longe nos achamos de afirmar que nunca o tenham feito. Estamos até convencidos de que algumas pessoas, seja com intuitos mercantis, seja apenas por amorpróprio e para fazer acreditar nas suas faculdades, hão empregado subterfúgios.

[Livro dos Médiuns página 192 item 146] 

A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações_espíritas nãspontâneas, ...· por meio da concentração,

· da prece

· e da evocação.

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Têmse produzido em igrejas, sobre túmulos, no sopé de estátuas, ou imagens de personagns evocadas.

Evidente, porem, é que o local nenhuma outra influência exerce, além da de facultar maior recolhimento espiritual e maior concentração dos pensamentos; porquanto, provado está que o fenômeno se obtém, igualmente, sem esses acessórios e nos lugares mais comus, sobre um simples móvel caseiro, desde que os que desejam obtêlo se achem nas devidas condições morais e que entre esses se encontre quem possua a necessária faculdade mediúnica. Julgouse, a princípio, ser preciso colocarse aqui ou ali um lápis com o papel. O fato então podia, até certo ponto, explicarse. É sabido que os Espíritos produzem o movmento e a deslocação dos objetos; que, algumas vezes, os tomam e atiram longe. Bempodiam, pois, tomar também do lápis e servirse dele para traçar letras. Visto que o impulsionam, utilizandose da mão do médium, de uma prancheta, etc., podiam, do mesmo modo, impulsionálo diretamente.

Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável, que bastava um pedaço dapel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas letras. Aqui, já o fenômeno muda completamente de aspecto e nos transporta a umaordem inteiramente nova de coisas. As letras hão de ter sido traçadas com uma substância qualquer. Ora, sendo certo que ninguém forneceu ao Espírito essa substância, seguese que ele próprio a compôs. Donde a tirou? Esse o problema.

Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais precisos, do elemento_primitivo_universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desesível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido ensejo de verificar. A filha de um senhor que conhecemos, menina de 12 a 13 anos, obteve páginas e páginas escritas com uma substância análoga ao pastel.

[Livro dos Médiuns página 194 item 148] 

Bibliografia:AMORIM, Deolindo. Espiritismo e Criminologia. Rio de Janeiro: CELD, . 224p.NOBRE, Freitas. O Crime, a Psicografia e os Transplantes.PARANHOS, Adalberto. O Espírita diante da Lei.TIMPONI, Miguel. A Psicografia ante os Tribunais (5a. ed.). Rio de Janeiro: FEB, 1978. 03.13 PSICOFONIA: Psicofonia (do grego psyké, alma e phoné, som, voz), de acordo com a Doutrina Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito se comunica através da voz de um médium.

A Doutrina Espírita identifica duas classe principais de psicofonia:

a consciente quando o médium afirma ter percebido mentalmente ou escutado uma fala proveniente de um espírito que desejava se comunicar, tendoa reproduzido com o seu aparelho fonador; e inconsciente ou sonambúlica quando o médium afirma não saber o que disse, fazendoentender, neste caso, que o espírito comunicante terseia utilizado diretamente de seu aparelho fonador, por estar ele, médium, inconsciente.Como se verifica em toda classificação espírita, esta deve ser entendida como didática,

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sabendose haver uma diversidade de nuances entre uma e outra classe.

Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns chama os médiuns psicofônicos inconscientes de méduns falantes. fonte: Wikipedia 03.14 MEDIUNIDADE SEGUNDO MITCH HAM ELL  A mediunidade é a capacidade inerente a todo o homem de interagir com o plano espiritual estando encarnado no plano físico terrestre. 

Interagir vendo, escutando, etc., experimentando com os sentidos o plano espiritual e interagindo com seus habitantes, em simultâneo com aexperimentação sensitiva do plano físico e a interação com os habitantes do mesmo.Se a mediunidade é inerente a todo o homem, qualquer um a pode desenvolver.Lembrando sempre que essa experimentação sensitiva deve ser concreta e objetiva, tal como nossa experiência sensitiva do plano físico, embora no inicio a experimentação sesitiva mediúnica possa ser apenas parcial, ainda assim ela deve ocorrer, não adiantando o parece que estão me falando algo, parece que estou incorporando alguém, ou oucoisas do gênero que tem por aí, e que acabam introduzindo o ser humano em uma farsa.Lembrando ainda que essa experimentação sensitiva muitas vezes é manipulada inconscientemente pela mente do médium, como no caso da intervenção deste em canalizações dos mes

s ascensionados, tal como pode ocorrer na psicografia, onde a ação escritora da entidade pode ser manipulada pela mente do médium, bom, até na clarividência pode ocorrermanipulação da mediunidade, quando o médium é iludido por seus elementais (mais abaixo xplico mais sobre isso), então, é preciso muito discernimento e consciência de que a manipulação inconsciente da mediunidade pode ocorrer, o que fará o médium ficar atento evigilante, mente limpa e aberta, coração puro, e sintonia com a Luz, são o que fazem uma mediunidade ser limpa, pura e translúcida, transmitindo perfeitamente as mensagens da Espiritualidade,Vejam um exemplo de como existe falsidade na mediunidadeterrestre vendo a resposta dos mentores sobre incorporação (e isso se aplica à clarividência também, canalização, etc.), eles responderam que efetivamente mais de 99% das inorporações é falsa, e que no 1% de incorporações verdadeiras 99% delas possuem intervnconsciente dos médiuns durante o processo.

Desenvolvimento da mediunidade

Porquê desenvolver? Porque isso auxiliará o ser humano em sua ação como Ajudante Invisí (que médico opera sem ver o que está operando?), ele poderá estudar na prática os níveem que atua, não apenas na teoria, e também auxiliará o ser humano em sua Pesquisa daVerdade, pois lhe permitirá um contato direto com a Hierarquia.

 Quais as condições necessárias para desenvolvermos uma mediunidade equilibrada e de Lz?

Para vocês desenvolverem uma mediunidade equilibrada vocês devem antes demais perderem o interesse nela, pois só quando a deixarem de ter como meta e se focarem no Am

or poderão receber a capacidade de se comunicarem com o plano espiritual, pois estarão vibrando na mesma sintonia das entidades que nele vivem.

 Quais os sintomas de uma mediunidade aflorando?

Eles são as visões momentâneas de acontecimentos futuros, o surgimento de vultos que se movem rapidamente, as visões eventuais de campos áuricos, dor de cabeça constante ezumbido nos ouvidos, e, associado a isso tudo, dor forte nas pernas, principalmente nos joelhos.

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 nós. Aliás, nenhuma significação têm esses zunidos, cuja causa é puramente fisiológicasso que os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos e nisso está o que nos faz reconhecer que são devidos a uma causa inteligente e não acidental.

Podese estabelecer, como princípio, que os efeitos notoriamente inteligentes são os únicos capazes de atestar a intervenção dos Espíritos. Quanto aos outros, há pelo menoem probabilidades contra uma de serem oriundos de causas fortuitas.

Acontece freqüentemente ouvirmos, de modo distinto, quando nos achamos meio adormecidos, palavras, nomes, às vezes frases inteiras, ditas com tal intensidade que nos despertam, espantados. Se bem nalguns casos possa haver ai, na realidade, umamanifestação, esse fenômeno nada de bastante positivo apresenta, para que também possa er atribuído a uma causa análoga à que estudamos desenvolvidamente na teoria da alucinação. Demais, nenhuma seqüência tem o que de tal maneira se escuta. O mesmo, no entanto não acontece, quando se está inteiramente acordado, porque, então, se é um Espírito que faz ouvir, quase sempre se podem trocar idéias com ele e travar uma conversação regular.

Os sons espíritas, os pneumatofônicos se produzem de duas maneiras distintas:

às vezes, é uma voz interior que repercute no nosso foro íntimo, nada tendo, porém, de aterial as palavras, conquanto sejam claramente perceptíveis.

outras vezes, são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma

pessoa que nos estivesse ao lado.De um modo, ou de outro, o fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo e só muio raramente pode ser provocado.

Fonte: LIVRO DO MÉDIUNS Allan Kardec.

 

03.16 VIDÊNCIA 03.16.1 NOMENCLATURA:

VIDENCIA Também chamada clarividência, é a visão hiperfísica.Clarividência [do latim claru + i + videntia] [MEDIUNIDADE Edgard Armond 3ª edição] 03.16.2 Na mediunidadeMédiuns videntes: os que, em estado de vigília (acordado), vêem os Espíritos. A visão dental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito freqüente; mas,  visão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional."É uma aptidão a que se opõe o estado atual dos órgãos visuais. Por isso é que cumpre nmpre acreditar na palavra dos que dizem ver os Espíritos. 

[Livro dos Médiuns  Allan Kardec item190] 03.16.3 FORMAS:Vidência: Pode apresentarse:de forma ativa, em que o sujeito projetase e percebe o mundo espiritual,A vidência ativa pode ser:exterior (objetiva), em que o sensitivo capta a ocorrência espiritual como normalmente percebe qualquer objeto do mundo físico que o rodeia, ou interior (subjetiva), em que as imagens se sucedem na intimidade da mente, sem a sensação que uma percepçãoem nível tridimensional pode realmente produzir.

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nheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo. Há inúmeros exemplos de fatste gênero, sem falar das visões durante o sono. Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço. O serviço que o Espírito pode solicitar é, em geral, a execução de uma coisa que lhe nã possível fazer em vida, ou o auxílio das preces. Estas aparições constituem fatos isoados, que apresentam sempre um caráter individual e pessoal, e não efeito de uma faculdade propriamente dita. A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos muito freqüente de ver qualquer Espírito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente. A posse desta faculdade é o que constitui,propriamente falando, o médium vidente. Faculdade propriamente dita de ver os Espíritos:Entre esses médiuns, alguns há que só vêem os Espíritos evocados e cuja descrição podemcom exatidão minuciosa. Descrevemlhes, com as menores particularidades, os gestos, a expressão da fisionomia, os traços do semblante, as vestes e, até, os sentimentos de que parecem animados. Outros há em quem a faculdade da vidência é ainda mais ampla: vêem toda a população espírita ambiente, a se mover em todos os sentidos, cuidando, oderseia dizer, de seus afazeres. [Livro dos Médiuns  Allan Kardec página 211 item 168] 03.16.7 DESENVOLVIMENTO:

A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolverse, mas é uma das de que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação. Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifestade si mesma. Em princípio, devemos contentarnos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o riscode perder o que possuímos.Quando dissemos serem freqüentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer  são muito comuns. Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. E prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas. Não aludimos sequer aos que se dão à ilusão ridícula de ver os Espíritos glóbulos; falanas dos que dizem ver os Espíritos de modo racional. E fora de dúvida que algumas p

essoas podem enganarse de boafé, porém, outras podem também simular esta faculdade por amorpróprio, ou por interesse. Neste caso, é preciso, muito especialmente, levarem conta o caráter, a moralidade e a sinceridade habituais; todavia, nas particularidades, sobretudo, é que se encontram meios de mais segura verificação, porquanto algumas há que não podem deixar suspeita, como, por exemplo, a exatidão no retratar Espírtos que o médium jamais conheceu quando encamados.[ Livro dos Médiuns  Allan Kardec página 213 item 171] Clarividência é a faculdade mediúnica de ver com detalhes não apenas os espíritos mas cs do plano espiritual. A percepção, via clarividência, é mais aprofundada. A pessoa enra em transe, permanecendo, mesmo que por breve tempo, em estado sonambúlico.[CURSO DE ESTUDO E EDUCAÇÃO DA MEDIUNIDADE (apostila)  FEB] 

03.16.8 VIDENCIA DE ANIMAIS:Zoovidente [do latim zoo + vidente] Animal (principalmente cães e cavalos) que tem a faculdade anímica de vidência de Espíritos desencarnados. Ver acima ANIMAIS 

03.17 MENTOELETROMAGNETISMODínamo Espiritual Ainda mesmo que a Ciência na Terra, por longo tempo, recalcitrecontra as realidades do Espírito, é imperioso convir que, no comando das associações atcas, sob a perquirição do homem, prevalecem as associações inteligentes da matéria ment

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O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeetromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que cirulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia.Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemolo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tempo, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizálas simultaneamente.

Gerador Elétrico Recordemos que um motor se alimenta da corrente elétrica, fornecida pelos recursos atômicos do plano material.

E para simples efeito de estudo da transmissão de força mediúnica, em que a matéria menal é substância básica, lembremonos de que a chamada força eletromotriz nasce do agent que a produz em circuito fechado.

Afirmamos que o gerador elétrico é uma fonte de força eletromotriz, entretanto, não nosachamos à frente de uma força automática, mas sim de uma característica do gerador, no ual a energia absorvida, sob forma particular, se converte em energia elétrica.

O aparelho gerador, no caso, não plasma correntes elétricas e sim produz determinada diferença de potencial entre os seus terminais ou extremos, facultando aos elétrons a movimentação necessária.

Figuremos dois campos elétricos separados, cada um deles com cargas de natureza contrária, com uma diferença de potencial entre eles. Estabelecido um fio condutor entre ambos, a corrente elétrica se improvisa, do centro negativo para o centro positivo, até que seja alcançado o justo equilíbrio entre os dois centros, anulandose, desde então, a diferença de potencial existente.

Se desejamos manter a diferença de potencial a que nos referimos, é indispensável interpor entre ambos um gerador elétrico, por intermédio do qual se nutra, constante, ofluxo eletrônico entre um e outro, de vez que a corrente circulará no condutor, em vista do campo elétrico existente entre os dois corpos.

Gerador mediúnico Idealizemos o fluxo de energias mentoeletromagnéticas, ou fulcr

o de ondas da entidade comunicante e do médium, como dois campos distintos, associando valores positivos e negativos, respectivamente, com uma diferença de potencial que, em nosso caso, constitui certa capacidade de junção específica.

Estabelecido um fio condutor de um para o outro que, em nosso problema, representa o pensamento de aceitação ou adesão do médium, a corrente mental desse ou daquele ter se improvisa em regime de ação e reação, atingindose o necessário equilíbrio entre a anulandose, desde então, a diferença existente, pela integração das forças conjuntas clima de afinidade.

Se quisermos sustentar o continuísmo de semelhante conjugação, é imprescindível conserventre os dois um gerador de força que, na questão em análise, é o pensamento constante e aceitação ou adesão da personalidade mediúnica, através do qual se evidencie, incessa

, o fluxo de energias conjugadas entre um e outro, porquanto a corrente de forçasmentais, destinada à produção desse ou daquele fenômeno ou serviço, circulará no condutdiúnico em razão do campo de energias mentoeletromagnéticas existente entre a entidade comunicante e a individualidade do médium.

Átomos e Espíritos Para entendermos com mais segurança o problema da compensação vibra na produção da corrente elétrica e (de outro modo) da corrente mental, lembremonosde que, conforme a lei de Coulomb, as cargas de sinal contrário ou de força centrípeta atraemse, contrabalançandose essa atração com a repulsão por elas experimentada, ant

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 as cargas de sinal igual ou de força centrífuga.

A harmonia eletromecânica do sistema atômico se verifica toda vez que se encontre neutro ou, mais propriamente, quando as unidades positivas ou unidades do núcleo são em número idêntico ao das negativas ou aquelas de que se constituem os elétrons, estabilidade essa que decorre dos princípios de gravitação nas linhas do microcosmo.

Afirmase, desse modo, que existe uma unidade de diferença de potencial entre dois pontos de um campo elétrico, quando a ação efetuada para transportar uma unidade de carga (ou 1 Coulomb), de um ponto a outro, for igual à unidade de trabalho.

Entendendose que os mesmos princípios predominam para as correntes de matéria mental, embora as modalidades outras de sustentação e manifestação, somos induzidos a assevear, por analogia, que existe capacidade de afinização entre um Espírito e outro, quando a ação de plasmagem e projeção da matéria mental na entidade comunicante for, mais ounos, igual à ação de receptividade e expressão na personalidade mediúnica.

Força Eletromotriz e Força Mediúnica É fácil compreender que se dispomos, em toda par de fontes de força eletromotriz, mediante a sábia distribuição das cargas elétricas, entrandoas, a cada passo, na extensão da indústria e do progresso, temos igualmentevariados mananciais de força mediúnica, mediante a permuta harmoniosa, consciente ou inconsciente, dos princípios ou correntes mentais, sendo possível observálos, em nosso caminho, alimentando grandes iniciativas de socorro às necessidades humanas e d

e expansão cultural.Usinas diversas espalhamse na paisagem terrestre, alentando sistemas de luz e força, na criação do conforto e da atividade, em cidades e vilarejos, campos e estâncias e associações mediúnicas de vária espécie se multiplicam nos quadros morais do mundo, rindo as instituições maiores e menores da Religião e da Ciência, da Filosofia e da Eduação, da Arte e do Trabalho, do Consolo e da Caridade, impulsionando a evolução da espiitualidade no plano físico.

Fontes de fraco teor Possuímos, ainda, as fontes de força elétrica, dotadas de fraco teor, nos processos não industriais em que obtemos a eletrização por atrito, ou, porcontacto, a indução eletrostática e os efeitos diversos, tais como o efeito piezelétric

, vulgarmente empregado na construção de microfones e altofalantes, peças destinadas àreprodução do som e ao controle de freqüência na radiotecnia; o efeito termoelétrico, uizado na formação dos pirômetros elétricos que facultam a aferição das temperaturas ele, e o efeito fotoelétrico, aproveitado em várias espécies de medidores. Em analogia de circunstâncias, assinalamos, em todos os lugares, os mananciais de força mediúnica, a se expressarem por mais fraco teor nos processos não ostensivos de ação, do ponto devista da evidência pública, pelos quais servidores abnegados do bem conseguem a restauração moral desse ou daquele companheiro rebelde, a cura de certo número de almas doentes, a repetição de avisos edificantes, a assistência especializada a múltiplos tiposde sofrimento, ou a condução enobrecedora do grupo familiar a que se devotam. Em todas as atividades mediúnicas, porém, nas quais a mente demande a construção do bem, seja elas de grande porte ou de singela apresentação, a importância do trabalho a realizar e a luz da Vida Superior são sempre as mesmas, possibilitando ao Espírito a faculda

de de falar ao Espírito na obra incessante de aperfeiçoamento e sublimação.