Metabolismo de Carboidratos Prof. Rodrigo Alves do Carmo.
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Conceitos Importantes Metabolismo: conjunto de reações
químicas que ocorrem em um organismo.
Essas reações não ocorrem isoladamente, mas são organizadas em seqüências de múltiplas etapas denominadas Rotas Metabólicas ou Vias Metabólicas.
Glicólise: um exemplo de rota metabólica
O produto de uma reação é o substrato da reação subseqüênte.
(Fonte: www.lbqp.unb.br/bioq/htm/textos_explic/glicolise.htm)
As rotas metabólicas podem ser classificadas como: – catabólicas (de degradação): quebram
moléculas complexas, como carboidratos, lipídios e proteínas, em moléculas mais simples como CO2, H2O e NH3.
– anabólicas (de síntese): formam produtos finais complexos a partir de precursores simples.
Glicólise A rota glicolítica é
utilizada por todos os tecidos para produção de energia (ATP).
(Fonte: www.lbqp.unb.br/bioq/htm/textos_explic/glicolise.htm)
Reações da Glicólise A conversão da
glicose a piruvato ocorre em dois estágios: Fase de Fase de InvestimentoInvestimento e Fase de Geração Fase de Geração de Energiade Energia.
(Champe & Harvey, 2000)
1. Fosforilação da Glicose:
Reação irreversível que leva a formação de glicose 6-fosfato, que não se difunde para fora da célula.
Ocorre com a participação das enzimas: hexoquinase ou da glicoquinase.
(Champe & Harvey, 2000)
2. Isomerização da Glicose 6-Fosfato: Catalisada pela fosfoglicose isomerase. Reação é reversível.
3. Fosforilação da Frutose 6-Fosfato: Reação irreversível, catalisada pela
fosfofrutoquinase 1 (PFK-1). A PFK-1 é controlada pela pelas
concentrações de várias substâncias.
(Champe & Harvey, 2000) (Champe & Harvey, 2000)
2. Isomerização da Glicose 6-Fosfato
3. Fosforilação da Frutose 6-Fosfato
4. Clivagem da Frutose 1,6-Difosfato:
A aldolase A cliva a frutose 1,6-difosfato em dihidroxiacetona fosfato e gliceraldeído 3-fosfato.
(Champe & Harvey, 2000)
5. Isomerização da Dihidroxiacetona Fosfato:
A triose fosfato isomerase converte a dihidroxiacetona fosfato a gliceraldeído 3-fosfato e vice-versa.
O gliceraldeído 3-fosfato vai sofrer matabolização na cadeia glicolítica.
(Champe & Harvey, 2000)
6. Oxidação do Gliceraldeído 3-Fosfato:
A conversão do gliceraldeído 3-fosfato em 1,3-difosfoglicerato pela gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase é a primeira reação de oxidação-redução da glicólise.
O NADHNADH deve ser reoxidado em NADNAD++ para que a glicólise continue. Os mecanismos utilizados podem ser:
Conversão do piruvato em lactato (glicólise anaeróbica);
Oxidação via cadeia respiratória (glicólise aeróbica).
7. Formação do ATP a partir do 1,3-Difosfoglicerato e ADP:
O grupo fosfato de alta energia do 1,3-difosfoglicerato é usado para sintetizar ATP a partir do ADP em uma reação catalisada pela fosfoglicerato quinase.
As duas moléculas de ATP consumidas na formação de glicose 6-fosfato e frutose 1,6-difosfato são repostas.
8. Troca do Grupo Fosfato:
A troca do grupo fosfato do carbono 3 para o carbono 2 do fosfoglicerato é catalisada pela fosfoglicerato mutase.
(Champe & Harvey, 2000)
9. Desidratação do 2-Fosfoglicerato:
Reação catalisada pela enolase.
O fosfoenolpiruvato contém um enol fosfato de alta energia.
(Champe & Harvey, 2000)
10. Formação do Piruvato:
A conversão do PEP em piruvato é catalisada piruvato quinase.
(Champe & Harvey, 2000)
11.Redução do Piruvato em Lactato: O lactato, formado pela ação da lactato
desidrogenase, é o produto final da glicólise anaeróbica em células eucarióticas.
(Champe & Harvey, 2000)
É principal destino do piruvato nas hemácias, cristalino, córnea, medula renal, testículos e leucócitos.
Durante o exercício intenso o lactato se acumula no músculo, causando queda no pH intracelular, levando a cãibras.
O fígado e o coração oxidam lactato, obtido na corrente sangüínea, em piruvato.