Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

33
Realização: MINI-CURSO Noções básicas de revitalização de microbacias: Recuperação e Manejo => Impactos na produção de água Oportunidades para parcerias e estágios. Antônio Gonçalves do Amaral Engº Agrícola Parcerias nos 2 projetos da ACOMAD:

Transcript of Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Page 1: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

MINI-CURSO

Noções básicas de revitalização de microbacias:

Recuperação e Manejo => Impactos na produção de água

Oportunidades para parcerias e estágios.

Antônio Gonçalves do Amaral

Engº Agrícola

Parcerias nos 2 projetos da ACOMAD:

Page 2: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

PRINCIPAL FOCO ATUAL DA ACOMAD:

PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DE MICROBACIAS – ZONA DA MATA, MG:

Pequenas bacias de cabeceiras e Produção de água

O sucesso de um Programa, depende de bons Projetos e Ações.

Page 3: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

.

Embasamentos: aspectos legais, em relação ao planejamentoambiental e revitalização uma microbacia.

Lei Federal 9.433/97 – Recursos Hídricos -> Bacias Hidrográficas -> Drenagem.

Lei Federal 11.445/2007 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamentobásico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979 e outras.

Lei Federal 11.107/2005 – Consórcios públicos.

Lei Federal 12.651/2012 (Código Florestal Brasileiro).

Lei MG 20.922/2013 (Código Florestal Mineiro).

Page 4: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

PROJETOS:

Nível I (Conteúdo deste mini-curso): Visão de Planejamento

1º) Identificação da situação (Reconhecimento) -> abrangência.

2º) Diagnóstico (Problemas, Demandas) -> foco.

3º) Prognósticos (Propostas , Visão de futuro -> Correções e prevenções).

4º) Seleção e Ações de curto prazo (1 a 3 anos) => projeto e sub-projetos.

Rumo ao planejamento estratégico: causas / consequências.

Page 5: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

QUAL É O DESAFIO PARA OS PRÓXIMOS ANOS OU DÉCADAS ?

DISPONIBILIDADE DE ÁGUA EM QUANTIDADE E QUALIDADE,

PARA ÁREA URBANA E RURAL

REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES.

DRENAGEM / RECURSOS HÍDRICOS

EMBASAMENTO: EXPERIÊNCIAS DA ACOMAD EM PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO DE MICROBACIAS E PRODUÇÃO DE ÁGUA.

PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA Agência Nacional de Águas (ANA ) - 2012 a 2014.

(2011 A 2014: ACOMAD / ANA / SAAE – Viçosa / Prefeitura de Coimbra).

Equipe: ACOMAD, AGROPLUS, NEPUT.

IEF, Prefeituras.

Assessoria: Prof. Osvaldo F.Valente

Page 6: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: AGROAMBIENTAL

DESAFIOS ATUAIS DA ACOMAD (2015 A 2017), NOS 2 PROJETOS EM ANDAMENTO:

1) Bacia do rio Piranga / Doce:

• Projeto Nascentes do Rio Doce - Recuperando mananciais de abastecimento de água, implementando ações educativas e tecnológicas de conservação e recuperação de pequenas bacias hidrográficas de cabeceiras – Etapa 2

• Realização: SAAE - Viçosa, MG e parceiros.

• Financiamento: Agência de Nacional de Águas (ANA )

• Contrapartida: SAAE – Viçosa, MG e Parceiros.

2) Bacias dos rios Pomba e Muriaé:

• Implementação do Pagamento pelos Serviços Ambientais (PSA), através de Unidades Demonstrativas (UD`s), com práticas integradas de Recuperação e Conservação de pequenas bacias hidrográficas de cabeceiras.

• Realização: ACOMAD e 3 Prefeituras.

• Financiamento: AGEVAP/CEIVAP.

• Contrapartida: Prefeituras Municipais de Rio Pomba, Muriaé e São Sebastião da Vargem Alegre, MG.

Page 7: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Rio Ubá

Rib. Piedade

Municípios e bacias hidrográficas

Quais as alternativas para a ZONA DA MATA Mineira ?

Page 8: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Rio Doce

Rio Paraíba do Sul

Muriaé

Manhuaçu

CataguasesJuiz de Fora

Viçosa

Ponte Nova

Algumas das cabeceiras da ZONA DA MATA Mineira:

Serra da Mantiqueira

Rio Pomba

Rio Xopotó

Dona Euzébia

Ubá

Page 9: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: AGROAMBIENTAL

CARACTERÍSTICAS DOS 2 PROJETOS EM ANDAMENTO:

a) Revitalização agrícola, socioeconômica e ambiental de Microbacias de cabeceiras; através de Unidades Demonstrativas (UD`s) com práticas de campo.

b) PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), em pequenas bacias e propriedades rurais.

c) Diversidade de práticas:

vegetativas, mecânicas, saneamento básico, monitoramento de recursos hídricos e extensão rural.

d) Metodologia de extensão: participativa, democrática, transparente, integrada, multidisciplinar.

e) Metodologia de planejamento: Planejamento Individual da Propriedade Rural e da pequena bacia, integrando as duas.

f) Desenvolvimento de Indicadores.

Page 10: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Vegetação 2005

Fonte: SEMAD MG 2013

Cobertura florestal da bacia do rio Xopotó (–> Pomba -> Paraíba do Sul).

Page 11: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

O que é uma microbacia e uma pequena bacia hidrográfica ?

• Pequenas bacias hidrográficas são unidades territoriais localizadas nas cabeceiras de grandes bacias e classificadas hidrologicamente como de ordens 1, 2 ou no máximo 3, em algumas poucas situações. A Figura 1 mostra uma bacia com as numerações dos cursos d’água. A importância de usar a pequena bacia como área de trabalho para ações de recuperação e manutenção de produção de água é porque, nela, o ciclo hidrológico pode ser percebido com mais clareza em suas várias fases, permitindo planejar ações para que o seu funcionamento priorize o abastecimento dos aquíferos subterrâneos.

Page 12: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Pequenas bacias e Microbacias

Hierarquia das bacias Convenção para interpretação:

Neste caso, uma microbacia é formada pelo conjunto de pequenas bacias, sendo:

Microbacia A: pequenas bacias 1; 1; 2.

Microbacia B: pequenas bacias 1; 1; 2; 1; 2.

A

B

Page 13: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

O que é revitalizar uma microbacia hidrográfica ?

É atuar em todos seus atributos, para obter ótimo resultado, de forma sustentável:

• Atividades econômicas.

• Recursos naturais (solo / água / vegetação / clima).

• Atividades de lazer, turismo, recreação.

• Infraestruturas.

• Entrada e saída de recursos da bacia (Insumos, Produtos).

• Causas à montante.

• Efeitos à jusante.

• Seria obter “produção limpa” ?!

Page 14: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Considerações sobre a propriedade rural e os recursos hídricos:

1- O que é produzir, conservar e reservar água numa propriedade rural ?

2- Toda propriedade que tem água, está cumprindo sua função de produtora de água ?

3- Isso garante sua função social, econômica e ambiental ?

Uma propriedade só poderá ser considerada produtora de água de forma sustentável; se estiver mantendo qualidade e quantidade de água; monitorada

em sua entrada e saída (à montante e à jusante).

Page 15: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização do projeto:

Recursos técnicos do planejamento, gestão e manejo de microbacias:

à direita Turvo Sujo, e à esquerda São Bartolomeu (Viçosa, MG).

Page 16: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Entendendo o caminho das águas:

Superfície da Bacia

Lençol (AL) Poços (AP) Nascente (Qn)

Enxurrada (EX)

Cursos d’água (Qv)

Chuva (P) Evapotranspiração (EP)

Page 17: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Como se pode aumentar a produção de água numa pequena bacia ?

Atuando no ciclo hidrológico, devido à dinâmica existente.

Como funciona a Capacidade de Armazenamento de água do Solo ?

O que ocorre no período de estiagem nas camadas inferiores do solo ?

Page 18: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Atuação: no Ciclo hidrológico

Page 19: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização do projeto:

Quais os critérios para seleção de uma microbacia a ser revitalizada ?

Qual é problema ?

1- Vazões ?

2- Consumo ?

3- Desperdício ?

4- Fiscalização ?

5- Falta de estratégicas, ex: Reservatórios ?

6- Falta de Planejamento de curto a longo prazo ( 1 a 20 anos) ?

7- Êxodo rural ?

8- Conflitos ?

9- Falta de apoio, incentivo ou parceria, junto ao produtor rural , para que seja um produtor de água?

Page 20: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização do projeto:

Diagnóstico: onde está o problema ?

1- Nas propriedades rurais ?

2- Nas comunidades rurais ?

3- Nas áreas de domínio público ?

4- Nas instituições ?

5- Na falta de propostas, projetos ?

Page 21: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização do projeto:

Qual a ordem prioritária dos ecossistemas abaixo, na revitalização de uma microbacia ?

a) Aquáticos.

b) Florestais.

c) Agrícolas.

d) Familiares.

Page 22: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização do projeto:

Qual a ordem prioritária das práticas abaixo, na revitalização de uma microbacia, a curto prazo (1 a 3 anos)?

a) Reflorestamento.

b) Cercamento de nascentes.

c) Limpeza de lagoas (desassoreamento).

d) Melhoria das estradas de terra.

e) Reformas de pastagens.

f) Práticas de conservação de solo.

Page 23: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Como se pode aumentar a produção de água numa pequena bacia? Desafio da situação da bacia do São Bartolomeu: urbanização.Alternativa: Sistema de coleta de água para infiltração em cisternas .

São essenciais: Planejamento -> Manutenção -> Segurança

Page 24: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: ROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

Projeto nascentes do rio Doce / ANA – SAAE – Viçosa, MG. Convênio nº 007/ANA/2011 – SICONV nº 765996/2011

Parcerias:

• Quadro comum na Região da ZM:

• Uma microbacia com baixo nível tecnológico e baixa produtividade.

• 1.000 ha; chuva total anual de 1.200 mm.

• 20 km de estradas vicinais e 10 km particulares;

• 60 % dos solos são pastagens; 70 % das pastagens degradadas (420 ha);

• Baixa capacidade de suporte; inferior a 1 UA/ha (Unidade Animal por hectare);

• Declividade predominante acima de 35 %: enchentes frequentes em períodos chuvosos e baixíssimas vazões em períodos de estiagens.

• Quanto é produzido ou perdido de água anualmente nesses 1.000 há ??

por ex, perda de 10 % de 1.200 mm => 120 L/m² x 10.000.000 m² = 1.200 milhões L

Consumo humano para 100 mil hab. para : 200 L/hab. dia

=> 1.200 / 200 = 60 dias

50 % de eficiência: 30 dias.

Page 25: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: ROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

Projeto nascentes do rio Doce / ANA – SAAE – Viçosa, MG. Convênio nº 007/ANA/2011 – SICONV nº 765996/2011

Nascente em pastagem e trecho até o curso d`água

Parecerias:

Page 26: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Exemplos de práticas necessárias, viáveis para a situação das pequenas bacias dos rios Xopotó e Ubá:

Antes: Depois:

Page 27: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: ROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

Projeto nascentes do rio Doce / ANA – SAAE – Viçosa, MG. Convênio nº 007/ANA/2011 – SICONV nº 765996/2011

Cabeceiras de nascentes, após intervenções mecânicas em 2 propriedades rurais:

Vista de cima para baixo , onde: estradas, nascentes e casas estão protegidas.

Page 28: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização: ROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

Projeto nascentes do rio Doce / ANA – SAAE – Viçosa, MG. Convênio nº 007/ANA/2011 – SICONV nº 765996/2011

Unid. Demonst. - Sr Osvaldo: Integração de práticas e recuperação de pastagem degradada:

Antes das intervenções (out/12) :

Durante (nov/12) :

Após (junho/13):

Page 29: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Tipos de indicadores.

Indicadores de campo, na execução das práticas:1) Redução de erosão (Terraços, barraginhas e caixas com marcas de água e

sedimentos coletados) -> medições.

2) Redução de assoreamento (Caixas perto de corpo d`água).

3) Desenvolvimento das plantas (Quais espécies estão se destacando e onde: mata ciliar ou encosta).

4) Aspectos dos líquidos após tratamentos em fossas.

5) Comportamento das vazões nas épocas de estiagens e chuvas.

6) Áreas beneficiadas pelas práticas abaixo dessas (estradas, brejos, etc).

Parceria:

Page 30: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Tipos de indicadores. Indicadores de campo, na execução das práticas:1. Procedimentos adotados e resultados obtidos em.

2. Rendimento de mão de obra.

3. Rendimento de máquinas.

4. Qualidade de serviços manuais.

5. Qualidade de resultados de máquinas (dimensões de terraços, etc).

6. Replantios.

7. Manutenções (plantios, etc).

Parceria:

Page 31: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Indicadores de campo, na execução das práticas.1) Cercas.

2) Nascentes.

3) Coveamento.

4) Logísticas.

5) Mecanização.

6) Plantios.

7) Capinas e roçações.

8) Terraceamento esteira.

9) Terraceamento pneu.

10) Barraginhas.

11) Caixas.

12) Fossas.

13) Estradas.

Parceria:

Page 32: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Locais do desenvolvimento e avaliação de indicadores. Na áreas onde ocorrer intervenções e áreas testemunhas.

1. Pequenas bacias hidrográficas.

2. Propriedades rurais.

3. Pastagens.

4. Áreas agrícolas.

5. Áreas reflorestadas.

6. Estradas.

7. APP`s.

8. Instalações da propriedade (animais, etc)

Parceria:

Page 33: Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias

Realização:

Agradecemos pela atenção.

Maiores informações:

antonioamaral. [email protected] 32 – 8441 – 6858 (Amaral)[email protected] 32 - 9910 – 9568 (Ivair)[email protected] 31 – 3899 - 3168 ou 2215 (Prof. Aziz)

www.saaevicosa.com.br 31 – 3892 – 6000 (SAAE)

Parceria nos 2 projetos da ACOMAD: