Revitalização da Cabotagem Brasileira

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Julian Thomas, São Paulo, Junho 20 11 1 Julian Thomas Aliança Navegação e Logística Ltda 6º Encontro de Logística e Transport

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Mercado da Cabotagem – Vocação do Brasil

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Julian Thomas

Aliança Navegação e Logística Ltda

6º Encontro de Logística e Transportes

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Agenda – Item a ser apresentado

Revitalização da Cabotagem Brasileira

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Mercado da Cabotagem – Vocação do Brasil

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Desenvolvimento das Rodovias

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Em 1956, com a chegada de Juscelino Kubitschek ao poder, o Brasil entra na chamada fase desenvolvimentista. Empossado no dia 31 de janeiro de 1956, Juscelino quase que de imediato, em fevereiro mesmo, apresentou a nação o seu Plano de Metas que tinha como objetivo "crescer cinqüenta anos em cinco”.

TRANSPORTES

Neste setor, o Plano de Metas procurava intensificar o processo de transformação da anterior estrutura de transportes. Para tal, previa inversões concentradas no reequipamento dos sistema ferroviário, na ampliação e pavimentação das rodovias e na melhoria dos portos e modernização da frota comercial.

O serviço de pavimentação das rodovias atingiu 100% do previsto, e a abertura de novas rodovias ultrapassou 150% da meta inicial.

O incremento portuário foi da ordem de 57% do projeto;

O reaparelhamento de ferrovias conseguiu 76% do objetivo inicial, e a construção de novas estradas de ferro somente 20%.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfVAAE/plano-metas-objetivos-resultados

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Desenvolvimento das Rodovias

5

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

km

Até 55 55 - 60 60 - 65 65 - 70 70 - 75 75 - 80 80 - 85 85 - 90 90 - 95 95-00 2002

PERÍODO

EVOLUÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA PAVIMENTADA54,8%54,8%

33,1%33,1%

12,1%12,1%12,1%

Fonte: PNV-DNIT/2002

Estaduais

Federais

Municipais

27 de dezembro de 1945 criação do FRN - Fundo Rodoviário Nacional

Em 1988 o Fundo Rodoviário Nacional é definitivamente extinto

Governo JK - Opção Rodoviária

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Inflação no Brasil – Impacta a Cabotagem

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Inflacao.PNG

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Exemplo Movimentação no Porto de Santos – A Queda

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Mensário CODESP, (2011)

2010

Movimento Geral 96.025,3 t

(Pesquisa CODESP- L Navegação ,(1997)

DEMANDA

5.000.t

(Pesquisa CODESP- L Navegação ,(1997)

DEMANDA

5.000.t

DEMANDA

5.000.t

Exemplo Movimentação no Porto de Santos – A Recuperação

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Potencial de Cargas

2009 2010 2011 2017

850

540520

586

2009 2010 2011 2017

850

540520

586

2009 2010 2011 2017

850

540520

586

2009 2010 2011 2017

850

540520

586

1993

Modernização dos Portos

Aliança retoma a Cabotagem Mercosul Line

Log-In

1995

Queda da Inflação

Investimentos Privado em Terminais e Navios

Renovação da Frota

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Potencial de Cargas

Fórum de Transporte Multimodal de Cargas – ANTAQ 2010

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Produto Cabotagem – Integração de Cadeias Logísticas

Matéria PrimaFornecedor 1

Matéria PrimaFornecedor 2

Planta Produtiva Terminal Portuário

Armazém 1

Armazém 2

Planta Produtiv

a

Terminal Portuári

o

Armazém 1

Armazém 2

Mercado 1Clientes

Mercado 2Clientes

Mercado 3Clientes

Cabotagem

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Características do Produto – Expectativas dos Clientes

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principais Portos e Escalas Semanais

Portos Aliança Log-In Mercosul Line Total

BUE 1 1 1 3

MVD 1 1 1 3

RIG 1 1 2

NVT/ITJ 1 1 1 3

IOA 1 1

PNG 1 1 1 3

SSZ 4 2 2 8

SPB 2 2 4

VIX 1 1 2

SSA 2 1 3

SUA 2 2 2 6

PEC/FOR 2 2 2 6

MAO 1 1 1 3

Total 20 16 11 47

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Características do Produto – Multimodalismo

Integração das Cadeias Logísticas

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável - Economia

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável – Emissão de CO2

540g/tkm540g/tkm

50g/tkm50g/tkm

35g/tkm35g/tkmDiesel locomotive

Container ship (8,000 TEU)15g/tkm15g/tkm

Air freight Boeing 747 on 1,200 km route

Truck with trailer

Source: IFEU Heidelberg 2005. Average values – calculated using the average for the EU 25, based on the 2005 energy mix.

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável – Emissão de CO2

Carga: 1000 t de arroz de Pelotas-RS para Fortaleza-CE

Rodoviário Pelotas (RS) - Fortaleza (CE)

= 50 (g CO2 / t . Km) x 1000 (t) x 4.505 (km) = 225 t

Cabotagem Multimodal

Rodoviário Pelotas (RS) – Porto Rio Grande (RS)

= 50 x 1000 x 52 = 2,6 t

Marítimo Porto de Rio Grande (RS) – Porto de Pecém (CE)

= 15 x 1000 x 4.260 = 63,9 t

Rodoviário Porto Pecém (CE) – Fortaleza (CE)

=50 x 1000 x 70 = 3,5 t

Total

70 t

- 68,9 %

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável – Emissão de CO2

Cabotagem Multimodal

Redução de 155 t de CO2 para cada 1000 t de arroz transportada

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável – Social

Transporte Rodoviário de Pontas

Maior Número de Motoristas

Menores Distâncias – Melhor Vida Social e Familiar

Logística de Containers

Maior Geração de Empregos em todos os Portos

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC – DEZEMBRO DE 2008

3.3.2 Melhoria dos Transportesa) Ações de ImplantaçãoPlano Nacional de Logística dos Transportes – PNLT

Foi dada ênfase a projetos de adequação e expansão dos sistemas ferroviário e aquaviário Foi dada ênfase a projetos de adequação e expansão dos sistemas ferroviário e aquaviário (navegação interior, cabotagem e longo curso)(navegação interior, cabotagem e longo curso), buscando sua melhor integração com o modal rodoviário – que será objeto de restauração, manutenção e construção – através do carregamento e distribuição de ponta nos terminais de integração e transbordo.

Busca-se, em um horizonte de 15 a 20 anos, aumentar a participação do modal de cargas ferroviário dos atuais 25% para 32%, e do aquaviário de 13% para 29%. Os modais dutoviário e aéreo aumentariam para 5% e 1% da matriz de transportes, respectivamente, e o rodoviário cairia dos atuais 58% para 33%.

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável

Matriz de transporte atual e estimada - PNLT

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Produto Cabotagem = Produto Sustentável

Custo Logístico 10% menor

Menor emissã

o de CO 2

Transporte Rodoviário Local

Custo Logístico 10% menor

Menor emissã

o de CO 2

Transporte Rodoviário Local

PNLT

PNMC

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Desafios e Propostas de Ações

Infra-estrutura PortuáriaAlto Custo de Movimentação

Compartilhamento de áreas alfandegadasLimitação de Janelas de Atracação

Novos Terminais

Custo Combustível Impostos CIDE+ICMSIsonomia com o

Longo Curso

TripulaçãoDemanda maior que a Oferta

Custos mais elevados que InternacionalFlexibilização para

o Off-Shore

BurocraciaSiscomex-Carga

AnvisaFlexibilização

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