MINUTA Plano corporativo EAD versão finaladm2.pmf.sc.gov.br/siseve/anexos/EAD.pdf · DCNs -...

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR GERÊNCIA DE FORMAÇÃO PERMANENTE

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MINUTA

PROJETO CORPORATIVO DE EAD:

Construindo possibilidades de Formação Permanente

Outubro de 2010


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PROJETO CORPORATIVO DE EAD

Plano de Ação

Autores:

Jorge Luiz Silva Hermenegildo – Consultor (IFSC)

Cláudia Maria F. Teixeira - Assessora Pedagógica (NTM)

Lidnei Ventura – Assessor Pedagógico (GEPE)

Lucília Collares Ipiranga – Assessora Pedagógica (GEPE)

Mônica Wendhausen – Assessora Pedagógica (GEPE)

Rosângela Kittel – Gerente de Formação Permanente (GEPE)

Outubro de 2010


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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadros

Quadro 01: Metas de oferta para 2011 e 2012 ............................................................................ 12Quadro 02: Distribuição da carga horária semanal ..................................................................... 16Quadro 03: Definição de cursos .................................................................................................. 21Quadro 04: Projeção de oferta 2011/2012 .................................................................................. 22Quadro 05: Metas 2010 ............................................................................................................... 25Quadro 06: Quadro de viabilidade ............................................................................................... 31

32xxxxxx

Figuras

Figura 01: Fluxograma de oferta de cursos ................................................................................. 13Figura 02: Fluxo de aprendizagem .............................................................................................. 14Figura 03: Dimensões da Aprendizagem ..................................................................................... 15Figura 04: Fluxo material didático ................................................................................................ 18Figura 05: Fluxograma de metodologia de Avaliação .................................................................. 19Figura 06: Funcionamento do NEaD ........................................................................................... 27Figura 07: Fluxo de disponibilização e atualização do AVEA ...................................................... 29Figura 08: Modelo relacional da equipe multidisciplinar de execução do NEaD ......................... 29Figura 09: Fluxo de decisões e atividades ................................................................................... 30

LISTA DE ANEXOS

Anexo I –

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVEA - Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CEC – Centro de Educação Continuada CNE - Conselho Nacional de Educação CONAE - Conferência Nacional de Educação DAE – Diretoria de Administração Escolar DCNs - Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da

Educação Básica EaD - Educação a Distância ERER - Educação para as Relações Étnicorraciais GEPE – Gerência de Formação Permanente LDB - Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais MEC - Ministério da Educação MOODLE - Modular Object-Oriented Dynamic Learning NEaD – Núcleo de Educação a Distância NTM – Núcleo de Tecnologia Municipal


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PMF – Prefeitura Municipal de Florianópolis PPA - Proposta de Plano de Ação RME – Rede Municipal de Ensino SIGEPE - Sistema de Gerenciamento das Informações da Formação Permanente SME – Secretaria Municipal de Educação TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação UAB – Universidade Aberta do Brasil


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Sumário

Introdução ................................................................................................................................... 6

1. Objetivo geral .................................................................................................................. 8

2. Justificativa ..................................................................................................................... 8

3. Plano de Ação .................................................................................................................. 10

3.1 Macroação I: Execução da oferta de cursos na modalidade a distância ........... 12

3.1.1 Objetivo .............................................................................................................. 12

3.1.2 Caracterização ................................................................................................... 12

3.1.3 Metas de oferta (2011) ....................................................................................... 12

3.1.4 Modelo Base de Concepção dos Cursos EaD ................................................... 13

3.1.5 Definição dos cursos .......................................................................................... 20

3.1.6 Detalhamento da oferta ...................................................................................... 22

3.1.7 Avaliação de oferta ............................................................................................. 23

3.2 MACROAÇÃO II – IMPLEMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NeaD ....................................................................................................

24

3.2.1 Objetivo .............................................................................................................. 24

3.2.2 Caracterização ................................................................................................... 24

3.2.3 Metas (2010) ....................................................................................................... 25

3.2.4 Funções do NEaD .............................................................................................. 25

3.2.5 Estratégia de atuação do NEaD 2010/2011......................................................... 26

3.2.6 Infraestrutura NEaD ............................................................................................ 26

3.2.7 Estrutura física .................................................................................................... 27

3.2.8 Estrutura virtual (AVEA) ...................................................................................... 28

3.2.9 Equipe multidisciplinar de execução ................................................................... 29

3.2.10 Cartografia de decisões e atividades ............................................................... 30

3.2.11 Sugestões de parcerias e adequações para viabilidade do projeto .................. 30

Considerações ........................................................................................................................... 33

Referências ................................................................................................................................. 35


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Introdução

O Projeto Corporativo de Educação a Distância - EaD foi criado a partir do

contexto de atuação da Secretaria Municipal de Educação – SME, que tem por

missão “promover educação de qualidade que contribua para o exercício pleno da

cidadania, estabelecendo relações democráticas e participativas”.

No centro dessa missão está o profissional da educação e sua íntima relação

com o conhecimento e seus processos de apropriação e socialização. Assim, a

SME através da Diretoria de Administração Escolar – DAE estruturou a Gerência de

Formação Permanente – GEPE com a diretriz estratégica de renovar ou (re)orientar

a prática docente.

É consenso que na chamada “sociedade do conhecimento” a educação de

sujeito com competências voltadas ao acesso e processamento de informações

provenientes das mais variadas mídias, de modo que ele tenha condições de se

apropriar criticamente de seus múltiplos discursos é fator preponderante de

desenvolvimento social.

Assim como em outros países, pesquisas apontam para o fato de que os

recursos de mídias são pouco utilizados na educação brasileira, sobretudo pela falta

de acesso dos seus profissionais a um modelo de formação permanente centrado

em tecnologia digitais, o que nos remete à conclusão de que o profissional só usará

tecnologias em sua prática se tiver acesso sistematizado a ela a partir de um

programa de formação permanente.

Neste contexto, para a GEPE viabilizar sua intenção de integrar teoria

educacional e prática profissional, tecnologias e educação digital, demandas

educacionais e atualização temática, consubstanciadas em sua missão, que é:

“Promover a valorização e (re)orientação da ação educativa articulando cursos,

estágios, pesquisa e extensão para formação permanente dos profissionais da

RME” são necessárias ações inovadoras.

Entretanto, em função de condicionantes materiais, o modelo atual de

formação permanente existente na GEPE, possui entraves na continuidade dos

processos formativos, tais como:

• dificuldade no deslocamento dos profissionais das escolas ao centro de

formação permanente;


7

• necessidade de substituição desses profissionais na sua saída para

formação;

• sobrecarga em reservas e ocupações de espaços para formação,

inclusive terceirizados;

• grande demanda de profissionais para a formação, hoje a RME conta com

cerca de 5000 (cinco mil) profissionais em atuação;

• necessidade de estabelecer um acompanhamento e socialização de

retorno à prática profissional dos conteúdos trabalhados nos cursos;

• carência de unidade temática e consequente pulverização na oferta de

cursos;

Em face desses condicionantes surgem algumas perguntas fundamentais,

dentre elas:

• Quais as alternativas disponiveis para reestruturar a política de formação

permanente na RME que atenda às diretrizes da GEPE, cuja preocupação

é ação-reflexão-ação da prática educacional?

• Como garantir que a concepção da oferta dos cursos tenha como

fundamentos o protagonismo do cursista, enquanto sujeito de

aprendizagem, e a unidade dialética que articula teoria e prática (práxis)

no fazer profissional?

Buscando respostas se observa que parte dessas discussões aparece na

literatura e pesquisas recentes na temática ‘formação continuada’ (PERRENOUD,

2000, 2001; GATTI, 2008; NÓVOA, 2009), bem como nos documentos oficiais

educacionais (LDB nº 9394/96, DCNs, CNE) inclusive no mais recente, Decreto

Interministerial nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, que “Institui a Política Nacional

de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a

atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -

CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada,[...]”.

O referido decreto em seu Art. 8º, parágrafo 1º, institui que “A formação

continuada dos profissionais do magistério dar-se-á por meio de cursos presenciais

ou cursos à distância”, ganhando fôlego a EaD, principalmente pelo influxo

decorrente da criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).


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Cabe destacar que tambem a LDB 9394/96, aponta, em seu artigo 80, para a

modalidade a distância como meio veiculador do ensino e da aprendizagem para a

formação continuada dos profissionais da educação, trazendo subscrito em seu

texto essa necessidade: “o poder público incentivará o desenvolvimento e a

veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades

de ensino e na educação continuada” (BRASIL, 1996), normatizado e

regulamentado pelos Decretos nº 2.494, de 10 fevereiro de 1998; Decreto nº2.561,

de 27 de abril de 1998 e pela Portaria Ministerial nº 301, de 7 de abril de 1998.

No ano de 2010, a Conferência Nacional de Educação - CONAE 2010,

ressaltou a importância da formação continuada dos profissionais da educação e

estabeleceu diretrizes para que ela aconteça, incluindo em seus textos, a

modalidade a distância como um elemento importante voltado à democratização do

conhecimento e o fortalecimento da autonomia intelectual do profissional da

Educação.

Nesses termos, o Documento-Referência, Eixo IV – Formação e Valorização

dos Profissionais da Educação, praticamente priorizou o uso da modalidade a

distância nos processos formativos dos profissionais da educação. Sobre isso,

afirma:

Se bem estruturada como política integrada a um conjunto de

ações formativas presenciais, a formação, sobretudo, por meio

da modalidade EAD pode contribuir para democratizar o

acesso a novos espaços e ações de formação, proporcionando

mais flexibilidade na organização e desenvolvimento dos

estudos, para o fortalecimento da autonomia intelectual e o

conhecimento das novas tecnologias da informação e

comunicação [...]. A interatividade entre os estudantes,

facilitando o trabalho coletivo, a adequação de infra-estrutura

nas instituições públicas, estimulando a formação de quadros

para atuarem com o EAD e sua institucionalização no tocante

à formação continuada são outras metas a serem alcançadas.

(CONAE 2010, p.68)

Como se têm referência por meio de varios autores pesquisados, a EaD, por

incorporar as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs, servindo-se de


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mídias cada vez mais interativas, permite uma gradativa ampliação escalar do

público-alvo nos processos formativos, auxiliando na democratização e no acesso

ao conhecimento para os membros do sistema educacional brasileiro.

Assim, a resposta das questões fundamentais abordadas nas considerações

anteriores, indica como alternativa de solução a utilização da modalidade a distância

por parte da GEPE como meio para superar os condiconantes atuais e avançar na

conquista da sua missão.

1. Objetivo geral

• Reestruturar a política de formação permanente na RME por meio da

inserção da oferta de cursos na modalidade a distância com a implementação

do Projeto Corporativo de EAD.

2. Justificativa

São muitas as razões para se optar pela modalidade EaD, mas a principal

delas tem a ver com a preocupação central do nosso tempo (HARVEY, 2007): a

relação espaço-tempo. Em EaD, com acesso dos sujeitos a um ambiente virtual de

ensino e aprendizagem - AVEA, tem-se a necessidade de ressignificação dos

tempos e espaços de formação, causando uma eliminação do espaço pelo tempo,

ou seja, a sala de formação (espaço) estará disponível de acordo com o tempo que

o profissional puder lhe dedicar.

Desta forma, alguns entraves materiais como deslocamento, reservas de

salas de aula e quantidade de cursistas podem ser eliminados com o ambiente

virtual.

• Não se trata apenas de modelos diferentes de oferta, em relação ao

ensino presencial, mas de um novo paradigma de educação que se

vislumbra, pois a EaD possui uma organização própria, com metodologias

e instrumentos de avaliação específicos.

• Nessa concepção de educação a comunicação se estabelece por meio

das TICs e de mediadores de aprendizagem (professores, tutores e

monitores), em regime de colaboração constante.

Outra questão premente no âmbito da GEPE é o quantitativo de educadores

que necessitam integrar o programa de formação permanente, haja vista a


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ampliação do quadro funcional da educação no município de Florianópolis, que

conta hoje com cerca de 5.000 profissionais.

Se considerarmos apenas a formação na modalidade presencial, o fator

tempo versus recursos passa a ser um limitador para que todos os segmentos

profissionais sejam contemplados com processos formativos. Já na EaD, os cursos

poderão ser replicados e reofertados com mínimas alterações estruturais ou na

equipe multidisciplinar envolvida.

• A implementação da oferta de cursos na modalidade EaD no âmbito da

Rede Municipal de Ensino, abre portanto um novo caminho para o

processo de formação de seus profissionais, permitindo à GEPE viabilizar

sua intenção de integrar teoria educacional e prática profissional,

tecnologias e educação digital, demandas educacionais e atualização

temática.

Em função desta concepção, a GEPE entende a formação permanente como:

“Processo que possibilita a construção e ressignificação de

conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades referentes

às inovações científicas, técnicas e pedagógicas surgidas na

atuação profissional”.

Está, portanto, embutida no conceito acima a ideia de que o educador, a

partir da construção e ressignificação de conhecimentos, retome o papel de

protagonista de sua prática e não seja mero reprodutor de conteúdos e técnicas de

ensino e aprendizagem herdadas da concepção fabril do trabalho.

Neste processo, concebe-se o trabalhador da educação como agente de

transformações e engajado cultural e historicamente. Além do que, outros

problemas, tais como a falta de unidade temática e retorno à prática profissional

também podem ser contemplados com a construção de uma proposta pedagógica

que articule, a partir do meio digital, os conhecimentos específicos com a atuação

profissional.

Considerando o que foi dito até aqui, o desafio de consolidar a modalidade a

distância como prática de formação permanente na RME de Florianópolis vem ao

encontro da implementação das Diretrizes Estratégicas do GEPE, que são:


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1. Ações formativas dos profissionais da RME;

2. Pessoalidade e Profissionalidade dos educadores;

3. Visibilidade e legitimidade das ações desenvolvidas pela Gerência;

4. Tecnologias da Informação e Comunicação como suporte e recurso no

processo de formação permanente;

5. Gestão da informação como estratégia para a (re) elaboração de políticas

públicas de formação permanente;

6. Organicidade do ambiente de ensino e aprendizagem.

A partir da análise desse contexto e focalizando a situação identificada a

partir do objetivo geral e do modelo de atendimento das demandas atuais da GEPE,

foram priorizadas e estruturadas duas macroações: Execução da oferta de cursos

na modalidade a distância; e, Implementação do Núcleo de Educação a Distância –

NEaD.

3. Plano de Ação

Com propósito de atingir o objetivo proconizado por esse projeto, a GEPE

procurou, por meio de uma ação articulada em equipe, reconhecer os requisitos de

qualidade para a oferta de cursos na modalidade a distância e avaliar as alternativas

e recursos disponíveis visando estabelecer metas e estratégias engenhadas em um

plano de ação que garanta a viabilidade técnica, econômica e operacional na

implementação do Projeto Corporativo de EAD na Secretaria Municipal de

Educação - SME de Florianópolis.

Portanto, esse foi o eixo norteador das 2 (duas) Macroações definidas, que

passam a ser detalhadas na sequencia, considerando assim as questões de

organização e implementação das ações junto a SME de Florianópolis, mais

especificamente na Diretoria de Administração Escolar e na Gerência de Formação

Permanente.


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3.1 Macroação I: Execução da oferta de cursos na modalidade a distância

Os Cursos de Educação a Distância ofertados devem ser concebidos a partir

da política de formação permanente para a RME de Florianópolis estabelecida nas

diretrizes da GEPE.

3.1.1 Objetivo

Ofertar cursos de formação permanente na modalidade EaD para os

profissionais da RME de Florianópolis.

3.1.2 Caracterização

Os cursos oferecidos pelo NEaD caracterizam-se por serem cursos de

formação de natureza continuada na modalidade à distância, de curta duração, e

com temáticas selecionadas a partir das necessidades e demandas educacionais

levantadas pelas assessorias pedagógicas da SME e reconhecidas como temáticas

integradoras pela GEPE.

Esses cursos tem como finalidade principal a valorização e reorientação da

ação educativa, contribuindo para melhoria da qualidade no atendimento

educacional prestado nas unidades educativas municipais.

3.1.3 Metas de oferta (2011)

METAS PRAZO

Oferta de 4 cursos (4 turmas), para atender 200 profissionais. 2011-1

Formação de 8 Professores Colaboradores 2011-1

Formação de 600 profissionais em 8 temáticas (12 turmas) 2011-2



Quadro 01: Metas de oferta para 2011 e 2012


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3.1.4 Modelo Base de Concepção dos Cursos EaD

A concepção da oferta tem como fundamentos o protagonismo do cursista,

enquanto sujeito de aprendizagem, e a unidade dialética que articula teoria e prática

(práxis) no fazer profissional. Essa concepção está intimamente ligada às diretrizes

da GEPE, cuja preocupação é ação-reflexão-ação da prática educacional. O

fluxograma da figura 01 ilustra o modelo base de concepção e oferta de cursos.

Figura 01: Fluxograma de oferta de cursos Desenvolvido por: Equipe GEPE


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Neste contexto, a ação formativa tem como objetivo a construção de

competências e habilidades necessárias ao profissional da educação

contemporânea, conforme aponta o fluxo de aprendizagem da figura 02:

Figura 02: Fluxo de aprendizagem Desenvolvido por: Equipe GEPE

Concepção de Aprendizagem

Parte-se do pressuposto epistemológico da aprendizagem enquanto sistema

em construção protagonizado a partir de interações sócio culturais. Assim, os

cursistas são concebidos como sujeitos de aprendizagem numa dimensão

individual, coletiva e colaborativa. A figura 03 expressa o paradigma adotado nos

cursos de formação permanente do NEaD, procurando considerar a

multidimensionalidade interveniente no processo de aprendizagem.


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Figura 03: Dimensões da Aprendizagem Desenvolvido por: Equipe GEPE

Concepção didática

Os cursos iniciarão com carga horária de 40h e serão disponibilizados no

modelo de tópicos, com duração de oito semanas, integrados entre si e articulados

à ação profissional, conforme segue:

• Tópico 1: Introdução a EaD – destinado à ambientação na plataforma

Moodle: apresentação do curso e dos professores, guia do aluno e

metodologia de avaliação; formatação de perfil, elaboração de

cronograma de estudo, apresentação no fórum de interação geral.

Conteúdo referente à EaD.


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• Tópico 2, 3 e 4: conteúdo específico do curso, definição temática e

problematização, contextualização e questões norteadoras,

sistematização e elaboração da Proposta de Plano de Ação (PPA).

• Tópico 5: Ação Integradora – orienta a aplicação do PPA e será

disponibilizado concomitante aos tópicos 1,2,3 e 4.

O quadro 02 explicita a distribuição semanal da carga horária do curso por

tópicos:

34 VIRTUAIS DISTRIBUIÇÃO SEMANAL DA

CARGA HORÁRIA

CARGA HORÁRIA TOTAL

40H 6 PRESENCIAIS

1ª SEMANA

Tópico 1 3h presenciais

2h virtuais

2ª e 3ª SEMANA

Tópico 2

10h virtuais

4ª e 5ª SEMANA

Tópico 3

10h virtuais

6ª e 7ª SEMANA

Tópico 4

10h virtuais

8ª SEMANA

Tópico 5 3h presenciais

2h virtuais

Quadro 02: Distribuição da carga horária semanal

Mediação de aprendizagem

Caberá ao Professor Mediador de Aprendizagem, ao Professor Formador e

ao Profissional de Apoio Técnico o atendimento e acompanhamento da


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aprendizagem dos cursistas, utilizando as ferramentas disponibilizadas no AVEA e

em encontros presenciais previamente agendados no ambiente de apoio presencial.

As ferramentas de comunicação e interação entre os atores priorizarão

aquelas disponíveis no AVEA, como por exemplo:

• Fórum geral de notícias;

• Fórum permanente de apoio técnico;

• Fórum de interação geral;

• Fórum temático para cada tópico;

• Chat, wiki, webconferência e blog quando necessários e adequados ao

desenvolvimento do curso.

Elaboração e disponibilização do material didático

O material didático será disponibilizado pelo Gerenciador de AVEA

exclusivamente na plataforma do curso, com exceção do Guia do Aluno, que será

impresso.

Os materiais didáticos referentes aos Tópicos 1 e 5 serão elaborados pela

Equipe Pedagógica e os referente aos Tópicos 2, 3 e 4 serão elaborados pelo

Professor Conteudista, que acumulará a função de Professor Formador na primeira

oferta do curso.

Todos os materiais didáticos disponibilizados no AVEA receberão

tratamento técnico adequado, revisados ortograficamente e avalizados pela equipe

pedagógica, conforme fluxo abaixo:


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Figura 04: Fluxo material didático Desenvolvido por: Equipe GEPE

Concepção e metodologia de acompanhamento e avaliação da aprendizagem

Em consonância com o princípio pedagógico de aprendizagem colaborativa,

exige-se do processo de avaliação a processualidade necessária à formação de

competências teórico-práticas.

Neste contexto, cada tópico do curso requer uma atividade de avaliação

obrigatória, com prazo definido para postagem no AVEA, conforme ilustra a figura

05.


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Figura 05: Fluxograma de metodologia de Avaliação Desenvolvido por: Equipe GEPE

Assim, temos as seguintes atividades obrigatórias de avaliação:

• Tópico 1-A1: formatação do perfil, apresentação e elaboração de

cronograma de estudos;

• Tópico 2-A2: definição temática;

• Tópico 3-A3: contextualização;

• Tópico 4-A4: sistematização e aplicação do Plano de Ação Integradora;

• Tópico 5-A5: relato de experiência de aplicação do Plano de Ação

Integradora.

De acordo com as necessidades pedagógicas, o Professor Formador e

Equipe Pedagógica definirão atividades complementares de aprendizagem.

Destaca-se que esta metodologia permite que o cursista construa a

proposta de Plano de Ação Integradora ao longo do processo de desenvolvimento

do curso.


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Portanto, a certificação do curso dependerá da realização e postagem no

AVEA das cinco atividades obrigatórias descritas acima e freqüência obrigatória nos

dois encontros presenciais.

3.1.5 Definição dos cursos

A definição dos cursos oferecidos pelo NEaD tem origem nas demandas e

necessidades e formação dos profissionais da RME identificadas pela equipe da

GEPE em parceria com a equipe pedagógica do núcleo e demais grupos de

assessores da SME, subsidiados nas deliberações das políticas públicas

educacionais no âmbito municipal, estadual e federal.

Para a primeira oferta, os temas desenvolvidos nos cursos estão alinhados

às temáticas integradoras definidas pela GEPE, no 1º semestre de 2010, levando

em consideração os seguintes aspectos:

• Interesses e necessidades dos profissionais envolvidos nos processos

formativos da SME;

• Demandas que emergem de temas que transversalizam o conhecimento

escolar e se constituem a partir de necessidades levantadas pelas políticas

públicas educacionais nacionais e tendências adotadas pela SME;

• Instrumentalização dos profissionais para reorientação da ação educativa nas

Unidades Educativas de atuação.

Considerando as seguintes temáticas integradoras:

Educação integral

Desenvolvimento humano (infantil adolescente e andragogia)

ERER

Diversidade

Aprendizagem

Avaliação

Educação inclusiva

Educação ambiental

Educação para as mídias


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Leitura e escrita compromisso de todas as áreas

Gestão de processos educacionais.

No primeiro semestre de 2011, serão oferecidos quatro cursos, com

perspectiva de reoferta no segundo semestre, conforme oferta discriminada no

quadro 03. Já o quadro 04 permite visualização da projeção de oferta 2011/2012.

CURSO PERÍODO DE OFERTA

(inicio)

ALUNOS ATENDIDOS

UM COMPUTADOR POR

ALUNO (XO, ClassMate)

1ª QUINZENA ABRIL 50

GESTÃO ESCOLAR 2ª QUINZENA DE ABRIL 50

ERER 1ª QUINZENA DE MAIO 50

LIBRAS 2ª QUINZENA DE MAIO 50

TOTAL - 200

Quadro 03: Definição de cursos


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CURSO

TURMA

2011/1

TURMA

2011/2

TURMA

2012/1

TURMA

2012/2

EGRESSOS

EDUCAÇÃO INTEGRAL 01 02 02 02 350

ERER 01 02 02 02 350

GESTÃO ESCOLAR 01 02 02 02 350

LIBRAS 01 02 02 02 350

CURSO 5 - 01 02 02 200

CURSO 6 - 01 02 02 200

CURSO 7 - 01 02 02 200

CURSO 8 - 01 02 02 200

TOTAL 04 12 16 16 2200

Quadro 04: Projeção de oferta 2011/2012

3.1.6 Detalhamento da oferta

a. Edital para a inscrição de processo de formação: será lançado em

novembro com detalhamento da oferta de curso de formação permanente

em EaD para 2011.

b. Formação de turmas: as turmas serão compostas de acordo com demanda

livre levantada pelo Sistema de Gerenciamento das Informações da

Formação Permanente - SIGEPE em dezembro de 2010 e validados pela

GEPE. Os grupos cursistas serão agrupados por ordem de inscrição de

acordo com as possibilidades de oferta.

c. Critérios de seleção de alunos: ordem de inscrição no SIGEPE.

d. Período de inscrição cursos: Novembro/2010.


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e. Número de vagas: 50 por curso (na primeira oferta)

f. Efetivação de matrícula: validação pela GEPE e preenchimento de formulário

de matrícula online.

g. Desistência do curso: não participação no primeiro encontro presencial ou

por comunicado à GEPE.

h. Oferta do curso: de acordo com planejamento NEaD.

i. Início dos cursos: abril/Maio de 2011.

j. Acompanhamento: Secretaria NEaD.

k. Formação de Professor Colaborador: na primeira oferta de cada curso serão

incluídos dois professores que ficarão responsáveis em conduzir a reoferta

dos cursos a partir de 2011-2.

3.1.7 Avaliação de oferta

O processo de avaliação de um curso na modalidade à distância segue uma

metodologia própria, pois deve considerar aspectos qualitativos e quantitativos que

vão desde a participação dos cursistas nos chats, fóruns e encontros presenciais,

até a execução de tarefas e execução de planos de ação que virão compor um

conjunto de processos avaliativos responsáveis pela promoção ou certificação do

sujeito participante.

Além dos aspectos relativos à avaliação dos cursistas, será criado um

sistema de avaliação oferta e execução do curso, que considere a infraestrutura,

materiais educacionais, equipe de suporte, professores formadores, ambiente de

aprendizagem, assim como impacto e reflexo do curso nas instituições onde atuam

os cursistas e as demandas decorrentes dessa avaliação.


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3.2 MACROAÇÃO II – IMPLEMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEaD

Para dar sustentabilidade ao processo de oferta continuada dos cursos na

modalidade a distância é de fundamental importância a institucionalização de um

Núcleo de Educação a Distância - NEaD.

A implementação de um núcleo de educação a distância vai além da criação

de uma estrutura física, com equipamentos, softwares e plataformas para a

execução de cursos on-line; trata-se de estabelecer uma nova relação de

aprendizagem entre profissional-formador e profissional-formando, alicerçada em

outro paradigma de espaço e tempo, interação e participação, saberes e conteúdos,

mediante a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs, num

Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem - AVEA.

Desta forma, o surgimento do Núcleo de Educação a Distância - NEaD da

SME de Florianópolis vislumbra uma mudança paradigmática na formação

permanente, apostando na convergência dos processos formativos para a

valorização e reorientação da prática educativa dos trabalhadores da educação no

município.

3.2.1 Objetivo

Implementar uma estrutura organizacional para atender as demandas

relativas à definição de políticas, diretrizes e estratégias de execução e avaliação na

oferta de cursos na modalidade a distância da SME.

3.2.2 Caracterização

O NEaD é uma estrutura organizacional vinculada à GEPE, responsável por

desenvolver e implementar proposta de formação permanente na modalidade à

distância para os profissionais da RME.

Os cursos ou ações formativas oferecidas nessa modalidade serão mediados

por um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem - AVEA, a Plataforma Moodle

(Modular Object-Oriented Dynamic Learning), permitindo que o aprendente e o

professor, mesmo não co-habitando o mesmo espaço-tempo, possam interagir e

transformar informação em insumos para a construção do conhecimento.


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Essa construção ocorrerá mediante uma aprendizagem de natureza

colaborativa, retro-alimentada pelo feedback dado a partir de uma avaliação

processual e formativa, admitindo o dever como um dos elementos de criação e

reflexão da ação educativa dos profissionais da educação.

Neste contexto, o NEaD permite acesso às TICs, ferramentas importantes

para a disseminação da cultura e letramento digital, suportes e meios essenciais

numa sociedade cada vez mais mundializada e globalizada pela informação que nos

atinge em qualquer parte do planeta.

3.2.3 Metas (2010)

METAS PRAZO

Criação do NEaD: Elaboração e publicação de Portaria Out/2010

Designação de espaço físico, equipamentos e mobiliário Out/2010

Designação da Equipe Multidisciplinar Out/2010

Contratação de serviços de suporte e hospedagem web Out/2010

Estruturação e organização das ofertas para 2011 Nov/2010

Produção de cadernos e guias de referencia Dez/2010

Quadro 05: Metas 2010

3.2.4 Funções do NEaD

• Planejar e oferecer cursos de formação permanente para os

profissionais da RME na modalidade a distância;

• Democratizar o acesso à formação permanente oferecida pela SME;

• Utilizar tecnologia da informação e comunicação para fomentar a

qualificação dos profissionais da educação da RME;

• Incentivar o uso das TICs como elemento de re-orientação da prática

profissional;


26

• Possibilitar formas alternativas de participação dos profissionais na

formação permanente da SME;

• Oportunizar o aprendizado e qualificação profissional, aliando e

respeitando o tempo-espaço de trabalho e vivência social dos

participantes;

• Levantar demandas e avaliar re-ofertas de cursos.

3.2.6 Estratégia de atuação do NEaD 2010/2011

• Formalização da Estrutura Organizacional;

• Adequação de estrutura física e de equipamentos;

• Designação, recrutamento e seleção da equipe multidisciplinar de

execução;

• Capacitação, sintonização e alinhamento da equipe frente ao modelo

de atuação do NEaD;

• Organização do caderno de funções e processos;

• Organização de guias de referência (alunos, mediadores de

aprendizagem e professores);

• Organização de mapa referencial para produção de material

educacional dos cursos na modalidade EaD;

• Organização do modelo de interação e de comunicação dos diversos

atores do processo de formação permanente;

• Implementação de estratégias de avaliação das ofertas.

3.2.6 Infraestrutura NEaD

O NEaD possui uma infraestrutura equipada com espaços, atores e TICs que,

articulados orgânica e dinamicamente, tem a função principal de ofertar cursos na

modalidade a distância, desde o seu planejamento até avaliação.


27

O fluxograma apresentado na figura 06 caracteriza o funcionamento do

NEaD.

Figura 06: Funcionamento do NEaD Desenvolvido por: Equipe GEPE

3.2.7 Estrutura física

Depreende-se do fluxograma apresentado na figura 6 que o NEaD, para

desenvolver sua função, precisa de um ambiente em que possa haver interação

entre os envolvidos no processo de produção dos cursos.

Para tanto, se faz necessário a disponibilização de três salas ambientes: Sala

1: Coordenação NEaD; Sala 2: Ambiente de Apoio Presencial; Sala 3: Produção de

Mídias, divididas nos seguintes espaços e especificações:

Sala de Coordenação do NEaD - Dimensões e especificações: 40 m²; 05

computadores com mesa e cadeira e kit multimídia: webcam, microfone,

headphone e caixa de som; rede lógica, mesa para reunião com 08 cadeiras.

Espaço para Coordenação;


28

Espaço para Secretaria;

Espaço para Equipe Pedagógica;

Espaço para Gerenciador de AVEA;

Espaço para Revisor Ortográfico.

Sala Ambiente de Apoio Presencial - Dimensões e especificações: 50 m²; 25

computadores com mesa e cadeira e kit multimídia: webcam, microfone,

headphone e caixas de som; rede lógica; mesa central para uso coletivo; tela de

projeção; projetor multimídia; quadro branco

Espaço para uso dos cursistas;

Espaço para mediadores de aprendizagem;

Espaço para apoio técnico.

Sala de Produção de Mídias - Dimensões e especificações: 30m² com

isolamento acústico; 02 computadores com mesa e cadeira e kit multimídia:

webcam, microfone, headphone, caixas de som; rede lógica, câmera digital,

filmadora digital e tripé.

- Espaço para produção de áudios e vídeos;

- Espaço para design gráfico e instrucional.

3.2.8 Estrutura virtual (AVEA)

Os cursos serão ofertados na Plataforma Moodle, onde a escolha inicial é a

de manter o serviço de hospedagem da empresa GFARIAS, Moodle Partner no

Brasil, Plano Prata, conforme ilustra abaixo a Figura 07.

Será utilizado o provedor existente na estrutura virtual da Prefeitura Municipal

de Florianópolis - PMF.


29

Figura 07: Fluxo de disponibilização e atualização do AVEA Desenvolvido por: Equipe GEPE

3.2.9 Equipe multidisciplinar de execução

O fluxograma abaixo relaciona os membros da equipe multidisciplinar

necessária ao funcionamento do NEaD. As atribuições do modelo relacional da equipe multidisciplinar serão descritas em anexo.

Figura 08: Modelo relacional da equipe multidisciplinar de execução do NEaD Desenvolvido por: Equipe GEPE


30

Cartografia de decisões e atividades

O mapa ilustrado na figura 09 explicita o fluxo de decisões e atividades

inerentes à equipe multidisciplinar.

Figura 09: Fluxo de decisões e atividades

Desenvolvido por: Equipe GEPE

3.2.11 Sugestões de parcerias e adequações para viabilidade do

projeto

Para cumprimento das metas propostas na Macroação I, e dar viabilidade à

criação do NeaD (Macroação II), atendendo às necessidades inerentes às

estruturas física, virtual e equipe multidisciplinar, sugere-se o estabelecimento de

parcerias entre a GEPE e outros setores e atores próprios da estrutura da RME. O

quadro 06 discrimina e sugere possibilidades.


31

SALAS AMBIENTES

E EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR

ATORES E ESPAÇOS

PARCEIROS

LOCAL/EQUIPA-MENTOS

COORDENAÇÃO QUADRO SME/GEPE

SECRETARIA

ADMINISTRATIVA* QUADRO SME/GEPE

EQUIPE PEDAGÓGICA QUADRO SME/GEPE

GERENCIADOR DE AVEA QUADRO SME/NTM

AMBIENTE DE COORDENAÇÃO

REVISOR ORTOGRÁFICO QUADRO SME

SALA CEC*/

5

COMPUTADORES

DA ESTRUTURA

EXISTENTE

ESPAÇO PARA OS

CUSISTAS

LABORATÓRIOS

UAB E/OU NTM

MEDIADOR DE

APRENDIZAGEM QUADRO SME/NTM

AMBIENTE DE APOIO PRESENCIAL

APOIO TÉCNICO

SERVIÇO

TERCEIRIZADO

EMPRESA BRASIL

DIRECT

LAB.

UAB/

NTM

KIT MULTIMÍDIA E

COMPUTADORES

ESTRUTURA

NTM/UAB/ CEC

AMBIENTE

DE PRODUÇÃO DE MÍDIAS

PRODUÇÃO DE ÁUDIO E

VÍDEO QUADRO SME/NTM

SALA

CEC


32

DESIGN GRÁFICO

E INSTRUCIONAL

SERVIÇO

TERCEIRIZADO

EMPRESA BRASIL

DIRECT

AMBIENTE VIRTUAL

WEB HOSPEDAGEM

SERVIÇO

TERCEIRIZADO:

AMPLIAÇÃO DO

PLANO G-FARIAS/

OU ESTRUTURA

INTERNA CPD/PMF

PLATAFORMA

MOODLE/

OU

DESENVOLVIDA

NO CPD/PMF

PROFESSOR

CONTEUDISTA

SERVIÇO

TERCEIRIZADO:

CONSULTORIA OU

QUADRO SME

PROFESSOR FORMADOR

SERVIÇO

TERCEIRIZADO:

CONSULTORIA OU

QUADRO SME

OUTROS MEMBROS DA EQUIPE

COLABORADOR QUADRO SME

Quadro 06: Quadro de viabilidade

* As informações referentes à formação permanente serão gerenciadas pelo SIGEPE.

Legenda do Quadro 06

ESTRUTURA SME (SEM CUSTOS)

ESTRUTURA TERCEIRIZADA

ESTRUTURA TERCEIRIZADA COM ALTERNATIVA SME

EaD EaD EaD


33

Considerações

A Educação a Distância não se inscreve num outro universo da educação,

pelo contrário, as preocupações com a sua qualidade e universalização são as

mesmas enfrentadas por todos os níveis e modalidades apresentadas por ela. Por

outro lado, apresenta-se como uma modalidade pulsante, rica em possibilidades

advindas de um mundo mergulhado em tecnologias de informação e comunicação.

As novas cartografias que emergem na EaD nos levam a refletir para além do

clássico aprender e ensinar. O estabelecimento de redes de colaboração e

aprendizagem abrem um universo incomensurável de relações e interações que

tendem a estruturar um novo modo pensar dos seus atores, originando um novo

sujeito epistêmico.

Utilizar a EaD nos processos de formação permanente dos profissionais da

SME é buscar este novo sujeito epistêmico, um sujeito capaz de agir

dialogicamente, gerenciar sua própria formação com autonomia e exercer

criticamente seu “ofício” de educador.

Dessa forma, a Secretaria Municipal de Educação procura, mediante um

projeto corporativo EaD, proporcionar a formação permanente para os profissionais

de educação da RME, tendo em vista a:

• Democratização do acesso à formação permanente;

• Dinamização do tempo-espaço de aprendizagem;

• Metodologia que permite refletir a prática profissional;

• Letramento digital;

Destarte, para além dessa possibilidade de formação permanente, é

imperioso destacar que o projeto colaborativo SME/EaD lança três categorias a

serem reconhecidas como o diferencial para a sua oferta e implementação:

A metodologia adotada: a metodologia para a viabilização da oferta de

formação permanente está pautada na missão da GEPE, que enfatiza a valorização

e a (re)orientação da ação educativa dos profissionais da educação da RME,

instaurando um modelo que busca oferecer a esse profissional subsídios para que


34

ele possa realizar a transposição didática necessária para a resolução de problemas

no seu espaço de atuação.

Viabilidade técnico-pedagógica: a SME possui espaços, profissionais

qualificados e condições técnicas para a viabilização da educação a distância.

Pontualmente, o grande diferencial apontado neste projeto é a potencialização,

dinamização e otimização desses recursos.

Viabilidade financeira: os custos utilizados para a implementação e oferta de

formação permanente na modalidade a distância é relativamente baixo e

progressivamente barato, contando com o potencial técnico-pedagógico e, para o

primeiro momento, equipamentos e rede lógica que poderá ser potencializada e

otimizada para o acesso dos profissionais candidatos aos cursos a serem

oferecidos.

Estas três categorias remetem à mudanças de atitudes e posturas, enquanto

instituição pública voltada à educação de qualidade e dos profissionais que dela

fazem parte, na medida em que há muito tempo vem fomentando a educação digital

e virtual por meio de uma Política de Tecnologia Educacional reconhecida e

referenciada no âmbito nacional.

Para tanto, apontamos que o projeto corporativo é viável, dado os

argumentos pontuados, enfatizando o alto investimento em tecnologias que a

Prefeitura Municipal realizou nos últimos anos; bem como a disponibilização de

ambientes de aprendizagem nas unidades educativas (Salas Informatizadas) e na

própria Secretaria; investimento em equipamentos, mídias e formação de

professores, seja direta ou indiretamente a partir das licenças de aperfeiçoamento

strictu-sensu (mestrado/doutorado). Contudo, é preciso ainda fortalecer e ampliar,

considerando:

• Toda a tecnologia disponível deverá ser utilizada a favor das

necessidades administrativas e técnico-pedagógicas, por isso, a

necessidade de formação permanente;

• Avaliar custos, potencialidades e investimentos a serem intensificados;

• A interface com redes sociais, ambientes e outros recursos externos.


35

E, por fim, fortalecer e ampliar uma cultura institucional de conscientização e

valorização da proposta da EaD como mais uma possibilidade de formação

permanente para os profissionais da Educação do Município de Florianópolis.

Referências

BRASIL. Lei 9394/96, de 20/12/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Diário Oficial da União, Brasília, n. 248, 23. dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Conferência Nacional de Educação - CONAE

2010: Construindo o sistema nacional articulado de educação. 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto Interministerial nº 6.755, de 29 de janeiro

de 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 2.561, de 27 de abril de 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Decretos nº 2.494, de 10 fevereiro de 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Ministerial nº 301, de 7 de abril de 1998.

FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Educação. Projeto Político Pedagógico

da Gerência de Formação Permanente. Florianópolis, 2010.

GATTI, B. A. Análise das Políticas Públicas para formação continuada no Brasil, na

última década. Revista Brasileira de Educação, v. 13, 2008.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da

mudança cultural. 16ª edição. São Paulo: Loyola, 2007.

MEDEIROS, M. F. de; FARIA, E. T. Educação a distância: Cartografias pulsantes

em movimento. Rio Grande do Sul: EDIPUCRS, 2003.

MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada.

São Paulo: Thomson Learning, 2007.

NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa – Portugal:

Relgráfica, 2009.

PERRENOUD, Philippe, PAQUAY, Leopold, ALTET, Marguerite, CHARLIER,

Évelyne (orgs.). Formando professores profissionais: Que estratégia?Que

competência. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

____. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.


36

SOUZA, A.M.; FIORENTINI, L.M.R.; RODRIGUES, M.A.M. (Org.). Educação

superior a distância: comunidade de trabalho e aprendizagem em rede (CTAR).

Brasília: Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2009.

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