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# ¦'.:?.; Anno V Reoife-Segunda-feira 1G de Outubro de 1876 893 .Hí^-iMrtr •?#8' ASSIGNATÜBAB {Recife) Tirmestre 8$000 Anno* ia$ooo {Interior e Províncias) Trimestre.........4$600 Anno...» 181000 As assignaturas o orne- o*m em qualquer tempo e termina no nítimo de liar. oo, Junho, Setembro e De* lembro. Publioa-ae to» dos os dias. PAOAMENTOB ADIANTADOS O OOBBBBPONDENOIâB A Redação aoceita e deoea caliaboracção. agra ORUAO m PARTIDO LIBBML Vejo porsoda parte om*ywpton>i', que meaaauata ral» liberdade das naçòet e da Igrtm; aoentralisaç&o. Um dia oe povos despertarão clamando:—Onde nem libertai* t t». raux—/W#e,no Oouprat. 4* itfattMS.1864. A correspondenoi» política será dirigida á roa Duque Caxias n. 60 1* andar. Toda a demais eorrespon» deneia, annuncios e publica-' çõesser&odirigidoe para o et» eriptorio datypographia a ra» do IMPERADOR *. 77. PAGAMENTOS ADIANTADO» Edigão de hoje 2500 íA PROVÍNCIA Recife, 16 de Outubro de U76. Ainda nio conhecemos o resultado geral das eleições primarias em todo o império; nào sabemos, por em quanto, o modo por- qae fanooionou o empenho de honra de Nor~ te a Sul, de Leste a Oeste. O qae, porém, desde transparece, é que a provincia de Pernambuco constituo nma exeepção; que ella foi acintosamente excluída do indulto imperial, e continua a ser, sinão o apáua- gio de nma familia como até ha pouoó, polo menos o feudo de nm partido privilegiado, on antes, de uma facção protegida pela coroa. Se o decantado terço, effectivamente, esse engodo maohiavelioo, immoral, satânico, graças a nm favor espeoial dos governau- tos, pondo caber á opposição em algumas províncias do imperiojaqui essa geringonça imperial não surtiu effeiüo, porque não pér- mittiram os conservadores a lueta em um grande numero de freguesias, em algumas a restringiram, e em outras a falsearam. N'estns circumstaucias, não querendo o partido liberal, arrojado por um generoso ímpeto, lançar-se n'uma peleja eleitoral da qual podia originar-se uma revolução, houve elle por bem resignar-se, salvo pou- cas excepçòes, á uma retirada que qualifi- oaremos de heroísmo patriótico, embora os laivos de pânico que apparenta essa reso- loção. nma vez no coníiioto dos—qnebra- ki- los-, a opposição, que poderia nliás ter «o approveitado d'esse movimento espontâneo, e até do fanatismo popular eobreexoitado p«la questão religiosa e pelo orgulho epis- copai, organisauuo o dirigindo as foiças dus componioH e sertauejos amotinados, deixara de atirar-se na contenda e de im- primirilbe uma feição política. Desfarte houvera ella ateado uw vasto incêndio, que <?eutro em pouco teria lavra- do oom intensidade, e fora difiicil, senão impossível, dominar. Aquella coujunctura era, pois, azada paru tentar um grande movimento. Não a houvera, por certo, esperdiçndo um partido sem crenças e som patriotismo, que an-. pirasse ao maudo, embora attingisso o fas- tigin do poder, através de sangue e ruiuua. 0 seu triumpho era iufallivel, e cora quanto, pura o vencimento immediato, hboyesdé de mister servir se do clero como auxiliar, é fora de duvida que afinal neutralizaria a influeucia da sotainn, se porventura não conseguisse de todo supplantar o elemento clorical da revolta. Sobram, de feito, ra- zões para suppolo e que aqui não oabe re ferir. Sem embargo d'isso, oom probabilidades tara amplas de victoria, a opposição liberal de Pernambuco, abafou as 8uns queixas, refreou os seus impitos. Aguardando a reunião dos comícios eleitoraes, preferio a pugna pelo voto á peleja pelas armas. Conservou-se muda e queda, uão soprou o iucendio que se extinguio quasi como nascera espontaneamente. A opposição liberal não de Pernambuco como de to- das as províncias por onde o movimento la- vrou, podia e não quiz ser o cérebro d'esse oorpo immenso e potente, que por abi se •agitava authomaticaeinstinctivamente.e carecia de direcção para tornar-se inven- eivei.-- Se a coro*, com effeito, tem o poder de mystificar o paiz, de abater e levautar par- tidos a sen bel prazer, aos povos iucon- teatavóímoute, o aos partidos opprimidos assiste o direito de reivindicar por quaes- quer meios ao seu alcance os foros de que foram despojados, de vingar os seus brios, de atirar um cartel de desafio a quem lhes «posterga os direitos, de prover á eua salvação, de lavar as aífrontaa que lhes cos^; pe um poder sanhudo, nm mandão vaidoso o presumido. Gampêe muito embora ufano o despo- tismo sobre os destroços da liberdade. An- tea a morte do que a deabonra. que não consentem o choque pacifico das opiniões nas urnas, mediante uma aua- lificaçâo verdadeira e sincera, um oooapate leal e franco ; é forca que os opprtf^doa procurem levar a lueta para o outro campo, convertendo as tiras de paptd, em quo se inscrevem os votos, em cartuxos, lanças e espades. Exorbitando, obrigam os adversários a exorbitarem. Da cabala resvala-se para a conspiração, da conspiração para a revolta. Não ha outra alternativa ; o vilipendio e a eaoravidão, a morte ou liberdade. Va victis ! mnm Telegriiamina»—Da folha oftíoiaj de hoje, transorevemos os seguintes: Vienna, 14 de Outubro. A Rossia regeitou a proposta, que lhe foi feita pelas potencios signatárias do tratado de Paris, de om armistício'de seis mezes. Lisboa, 14 de Outubro. Bahio hoje para a Rio da Prata, com es- callas por Pernambuco, Bahia e Rio de Ja neiro, o paquete ioglez Douro, Ia compa- nhia boyal mail. (Havas-Reüter.) Club l_ll>«r»l de 8. J««e'—0 directorio liberal teve pai-tioipaoân de qu« se iostalloa hontem, ás 8 horas da noite, na freguezia de S. Jo*é, uma sociedade cora o titulo acima para tractar de interesse» tendentes ao partido liberal daqueila fre.. gue/.in. Foi acclamado direct ir o nosso amigo capitão Manoel Joaquim de Castro Madeira * secretario o Sr. Fernando Barbosa do Carvalho. Saudando a installaçSo de uma sociedade que tem por fim colbiborar para a oausu liberal, louvamos oa seus fundadores pel* iniciativa, desejando que sejam seus esfor- cas coroados de bons resultados. ' o cai-Sto-iH*!-»*» «I« !!«>&«• iliUt—O Tempo, apartando se tristemente dá* verdade, tem procurado por todos od meios o modos desfazer a impressão cansa- da no animo da população de^ta cidade pelos actos de canibalismo de seus correu- ginnnrioB na saturnal do 1- de Outubro. Quo triste missão se impôs o ors?ão do partido conservador 1 Como poderá jamais o Tempo negar qne » desordem foi provocada por sua gente, por essa mesma que ia reclamar o sangue derra- mado em 1863 ? Se os conservadores se julgassem rraeoa, não provocariam a desordem ; mas jnlgan- do-ao fortes p«b numero de capangas e «8- sasKinos do Luca; do Bongi e do Oanoé, e pela força de policia que cumpriria hs or. dous.de sen coramaud*nte, procuraram por meio do terror e da dosordem afugentar da igreja os votantes liberae* que iam exercer um direito o não eammet.ter crimes. O facto de ter sido ferido um homem que diz o Tempo, e dizem geralmente ser çonHer vaiior, mas qne nem votante era, provar* que a desordem fosse provooada por nossa ffi» uão nos dirá o Tempo como seudo a desordem provocada por Íiberaes, nenhum deste, se aitaa no meio do tumulto e e feri- do um conservador ? E também seriam hberaes todos aquelles capangas armados de punhaes e cacetes qne acompanhando o commandante de policia. levavam comsigo a ameaça e o terror / Pedro Mineiro foi ferido apezar de con- -rvador como oaffinnao Tempo,j>or achar- H na luta sem o distiuctivo da fita encar- uada que devia separar as victimas dos «1- iç»)_es; eoomo Pedro Mineiro, seria assassi nado qualquer liberal qne se achasse no meio d'*qnella multidro sanguinária e eu- jas paixões ainda mais exaltadas catavam pelo aloool e pelas palavras de viodieta vo- oiferadas pelo commandante Ia polioia. 0 Sr. Carneiro da policia não tolera que em Afogados haja partido liberal, tem-no afirmado por toda parte; mas vendo-o apresentar se diante da urna a disputar a eleição, julgou ííso um grande crime e en- tão,'com a pratica de crimes ainda maiores, pretendeu á viva força impedir a entrada dos Íiberaes na igreja. Os canibaes feste- juni coro sangue as suas victorias; oca- nibal da policia preoisava apresentar-se ao seu partido oom as mãos tintas de san- gne, para allegar seus bons serviços, . i Conteste muito embora o Tempo que o canibalismo de Afogados foi praticado por seua correligionários, a verdade está ao ai- canoe de todos qne presenciaram tão deplo- raveis factos. A povoação de Afogados qne presenciou o moderno Cabelleira a frente de capangas e ecelerados espalhando o terror e a oonster- nação, pasma hoje de assombro ao ver o Tempo apresentai-o em publico com a veste cândida do innoeente. Se honyesse esperança de. moralidade e justiça no tribunal superior, que se tem re vellado paroiul até ao escândalo, por certo quo não ficaria em esse monstruoso mo- nnmento que se chama eleição de Afogados, qne começou pelo crime e oonoluio«ae pela fraude que também é crime; mas corso para os homens do governo, não ha eleição mais perfeita, ella servirá de typo a todas que o partido conservador tenha do fazer d'hrrje era diante. Forçit |m»1ícIm1 na etalç&o «In Atoírmloa—O Tempo quiz a pnn- ei pio convencer o publico de que no dia da eleição, achava se em Afogados apenas o destacamento local; mudoa porém, de ru- mo e hoje diz qne a força de polioia que achava era para guardar a urua. M»s como è que, logo pela manhã, ao começar a eleição, achava-se formada pro- xirao a igreja essa foiça ? Não sabe o Tempo que, sem haver requi- siçilo do presidente da mesa parochial, não pôde comparecer tropa ao lugar da eleiçãoj? A quo titulo se apresentava alli aquella força, quando apenas começava o processo, e para guarda da urna era ainda cedo ? Por descuido oonfesson o Tempo a presen- ça da tropa ; onhindo, porém, depois em si, procura o órgão eouservador dar uma ex- pliòáção, oornpromettoudo.se cada vez maia. Mae o Tempo não quer dizer a verdade, não quer confessar que por ordem do com- mituib-nte da policia reuniu se ao destaca- monto de Afogados o do G^quia, que esse permaneceu durante o dia da eleição nas iramedihções da igreja, á disposição do mesmo «ommandante, e qne essa mesma força na occasião em que o Sr. Garueiro in- snflava os seus capangas o coacitava-os a reclamarem o sangue derramado em 1868, pro- curou penetrar na igreja em cuja calçada eu- tilou e ferio » alguns Íiberaes que presen- ciiivnm a obra da capangagem sem nella tomar parte. E' muito decente que o Tempo divini^e hs soonas de Afogados e proponha o louro do vencedor ao heróe Cabelleira l As con» s.flqueucias de semelhante doutrina são fa- taes para os próprios que as sustentam, e mais tarde talvez se veja o Tempo na con« tinjíeucift de protestar contra ellas. < Encrespe-ie- turve se muito embora o Tempo; por amor á verdade, havemos de sustentar sempre o qne vimos: o comman-% dante da policia, cora nm cacete envernisa- do do encarnado, provocando a desordem com sens asseclas, e a força de policiado .sabres deserabainhados, mutilando e ferindo a fodos que se achavam na calçada e portas da igreja. Se o Tempo nos contesta de bôa ; fe, o reraettemos para o testemuuho de seos 'correligionários os mais salientes; este» que digam lhe a verdade. ttoiu Jardim--Os agentes eleito- raes do governo levam á tal ponto o cynis- mo e o desprezo da-lei, qae mesmo quando não é necessária mais a fraude continuam á empregai-*, arrastados certamente por um pendor fatal. O partido conservador em Bom Jardim, conseguindo a viotoria eleitoral por innu- meras fraudes e violências, nem ao menos quiz-se dar ao trabalho da apuração das ce- dulas 1 Gonclnida a apuração das chapas para vereadores, ob membros da meBa parochial ' disseram aos nossos amigos que fiscalisa- vam ò processo eleitoral que fariam a apu- ração dos chapas Íiberaes, conheoidas pelo envolucro, e quanto ás chapas-conservado- ras, distribuiriam a votação pelos eleitores, independentemente da leitura o apuração, exigidas pela lei. Não precisamos dizer que os nossos amigos protestaram devida* mente contra tal infracção da lei, declaran- do que, caso realisaasem o qne projecta- vara, protestariam, requerendo qne fosse inserido na acta o protesto. A mesa parochial reconhecendo qne não podia contar oom o silencio dos Íiberaes começou a apuração das cédulas Íiberaes, e tal foi a protorvia qne doa 52 nomes dos votados liam apenas dez ou dozes decla- rando em seguida qne "8 demais votos ti- nham recaindo Bobre conservadores, cujos nomes mandavam escrever ! Os protestos e as reclamações dos Íiberaes, diante do tanto cynismo, não foram attendidos, con- tiuuaudo os agentes do Sr. Manoel Cie- mentino á desempenhar o empenho de honra. Além da irregularidade na ohamada re- conheceram os íiberaes que não existia mais na matriz o cofre de três chaves, exi- gi Io pela lei, pura dentro delle ser guarda- da a tuna, pelo que requereram ao Dr. Juiz Municipal uma vistoria afim de ser a falta do cofre reconhecida judicialmente. 0 Dr. Juiz Municipal despachando a petição no dia seguinte, e retirando-se em seguida para Passassunga, distante da ma- triz três léguas, não ponde ter lugar no mesmo dia a vistoria requerida. No dia 11 a mesa parochial rennio se de novo para coutinuar nos trabalhos da apu- ração. O cynismo tornou-se incrível. O celebre Rogoberto não pudia desmeutir os seus creditas. A mesa parochial não 10o mais as cédulas, abrio-as simplesmente dis- tribuindo os votos ad libitum. Diante dessa torpeza declar o nosso amigo Dr. Austerliano de Crasto que pro- testava, e ia reduzir por escripto o seu pro- testo na forma da lei. Logo depois do sa- hir o Dr. Austerliano da matriz para redi> gir o protesto, a mesa parochial precipita-- damente lançou fogo era todos os papeis e e cédulas apuradas e por apurar, e decla- rou findos os trabalhos, fazendo desappa- recer a urna ! I O trabalho de apuração que não podia consumir menos de 15 dias, pois deviam ser apuradas 867 listas de 52 nomes e ou* trás tantas de 77 nomes, foi feito quasi em dois dias! Não tendo havido a apuração da eleição, nos termos legaes, os eleitores de Bom Jar- dim sãj suppostos, filhos de actas falsas, que mostram o estado de corrupção á qne tem chegado os agentes do governo actual. O qne é de maia admirar não ò o proce- der dos membros da mesa, gente sem cu^ nho, e sim que tivessem sido esses actos prntiaados sob as vistas do Sr. Dr. Agosti- nho de Carvalho Dias Lima, o consultor da mesa parochial, e eleitor feito com a violação da lei. Desgraçado paiz, cuja magistratura con- ta em seu seio um juiz de direito como o Dr. Agostinho de Carvalho Dias Lima l Aleijo**'*— Nessa provincia, oude o sangue liberal de cidadãos ineruies foi der- ramado pela força publica, onde as violen- cias do governo se ostentaram, o partido li- j

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Anno V Reoife-Segunda-feira 1G de Outubro de 1876 893.Hí^-iMrtr •?#8 '

ASSIGNATÜBAB{Recife)

Tirmestre 8$000Anno * ia$ooo

{Interior e Províncias)

Trimestre......... 4$600Anno...» 181000

As assignaturas o orne-o*m em qualquer tempo etermina no nítimo de liar.oo, Junho, Setembro e De*lembro. Publioa-ae to»dos os dias.PAOAMENTOB ADIANTADOS

O

OOBBBBPONDENOIâB

A Redação aoceita edeoea caliaboracção.

agra •

ORUAO m PARTIDO LIBBMLVejo porsoda parte om*ywpton>i', que meaaauata

ral» liberdade das naçòet e da Igrtm; aoentralisaç&o.Um dia oe povos despertarão clamando:—Onde

nem libertai* tt». raux—/W#e,no Oouprat. 4*

itfattMS.1864.

A correspondenoi» políticaserá dirigida á roa Duque d»Caxias n. 60 1* andar.

Toda a demais eorrespon»deneia, annuncios e publica-'çõesser&odirigidoe para o et»eriptorio datypographia a ra»do IMPERADOR *.77.PAGAMENTOS ADIANTADO»

Edigão de hoje 2500íA PROVÍNCIARecife, 16 de Outubro de U76.

Ainda nio conhecemos o resultado geraldas eleições primarias em todo o império;nào sabemos, por em quanto, o modo por-qae fanooionou o empenho de honra de Nor~te a Sul, de Leste a Oeste. O qae, porém,desde já transparece, é que a provincia dePernambuco constituo nma exeepção; queella foi acintosamente excluída do indultoimperial, e continua a ser, sinão o apáua-gio de nma familia como até ha pouoó, polomenos o feudo de nm partido privilegiado,on antes, de uma facção protegida pelacoroa.

Se o decantado terço, effectivamente, esseengodo maohiavelioo, immoral, satânico,graças a nm favor espeoial dos governau-tos, pondo caber á opposição em algumasprovíncias do imperiojaqui essa geringonçaimperial não surtiu effeiüo, porque não pér-mittiram os conservadores a lueta em umgrande numero de freguesias, em algumasa restringiram, e em outras a falsearam.

N'estns circumstaucias, não querendo opartido liberal, arrojado por um generosoímpeto, lançar-se n'uma peleja eleitoralda qual podia originar-se uma revolução,houve elle por bem resignar-se, salvo pou-cas excepçòes, á uma retirada que qualifi-oaremos de heroísmo patriótico, embora oslaivos de pânico que apparenta essa reso-loção.

Já nma vez no coníiioto dos—qnebra- ki-los-, a opposição, que poderia nliás ter «oapproveitado d'esse movimento espontâneo,e até do fanatismo popular eobreexoitadop«la questão religiosa e pelo orgulho epis-copai, organisauuo o dirigindo as foiçasdus componioH e sertauejos amotinados,deixara de atirar-se na contenda e de im-primirilbe uma feição política.

Desfarte houvera ella ateado uw vastoincêndio, que <?eutro em pouco teria lavra-do oom intensidade, e fora difiicil, senãoimpossível, dominar.

Aquella coujunctura era, pois, azadaparu tentar um grande movimento. Não ahouvera, por certo, esperdiçndo um partidosem crenças e som patriotismo, que só an-.pirasse ao maudo, embora attingisso o fas-tigin do poder, através de sangue e ruiuua.0 seu triumpho era iufallivel, e cora quanto,pura o vencimento immediato, hboyesdé demister servir se do clero como auxiliar, éfora de duvida que afinal neutralizaria ainflueucia da sotainn, se porventura nãoconseguisse de todo supplantar o elementoclorical da revolta. Sobram, de feito, ra-zões para suppolo e que aqui não oabe referir.

Sem embargo d'isso, oom probabilidadestara amplas de victoria, a opposição liberalde Pernambuco, abafou as 8uns queixas,refreou os seus impitos. Aguardando areunião dos comícios eleitoraes, preferio apugna pelo voto á peleja pelas armas.

Conservou-se muda e queda, uão soprouo iucendio que se extinguio quasi comonascera — espontaneamente. A opposiçãoliberal não só de Pernambuco como de to-das as províncias por onde o movimento la-vrou, podia e não quiz ser o cérebro d'esseoorpo immenso e potente, que por abi se

•agitava authomaticaeinstinctivamente.e sócarecia de direcção para tornar-se inven-eivei.--

Se a coro*, com effeito, tem o poder demystificar o paiz, de abater e levautar par-tidos a sen bel prazer, aos povos iucon-teatavóímoute, o aos partidos opprimidosassiste o direito de reivindicar por quaes-quer meios ao seu alcance os foros de queforam despojados, de vingar os seus brios,de atirar um cartel de desafio a quem lhes

«posterga os direitos, de prover á eua

salvação, de lavar as aífrontaa que lhes cos^;pe um poder sanhudo, nm mandão vaidosoo presumido.

Gampêe muito embora ufano o despo-tismo sobre os destroços da liberdade. An-tea a morte do que a deabonra.

Já que não consentem o choque pacificodas opiniões nas urnas, mediante uma aua-lificaçâo verdadeira e sincera, um oooapateleal e franco ; é forca que os opprtf^doaprocurem levar a lueta para o outro campo,convertendo as tiras de paptd, em quo seinscrevem os votos, em cartuxos, lanças eespades.

Exorbitando, obrigam os adversários aexorbitarem. Da cabala resvala-se para aconspiração, da conspiração para a revolta.

Não ha outra alternativa ; o vilipendioe a eaoravidão, a morte ou liberdade. Vavictis !

mnmTelegriiamina»—Da folha oftíoiaj

de hoje, transorevemos os seguintes:Vienna, 14 de Outubro.A Rossia regeitou a proposta, que lhe foi

feita pelas potencios signatárias do tratadode Paris, de om armistício'de seis mezes.

Lisboa, 14 de Outubro.Bahio hoje para a Rio da Prata, com es-

callas por Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, o paquete ioglez Douro, Ia compa-nhia boyal mail.

(Havas-Reüter.)Club l_ll>«r»l de 8. J««e'—0

directorio liberal teve pai-tioipaoân de qu«se iostalloa hontem, ás 8 horas da noite,na freguezia de S. Jo*é, uma sociedade corao titulo acima para tractar de interesse»tendentes ao partido liberal daqueila fre..gue/.in.

Foi acclamado direct ir o nosso amigocapitão Manoel Joaquim de Castro Madeira* secretario o Sr. Fernando Barbosa doCarvalho.

Saudando a installaçSo de uma sociedadeque tem por fim colbiborar para a oausuliberal, louvamos oa seus fundadores pel*iniciativa, desejando que sejam seus esfor-cas coroados de bons resultados.' o cai-Sto-iH*!-»*» «I« !!«>&«•iliUt—O Tempo, apartando se tristementedá* verdade, tem procurado por todos odmeios o modos desfazer a impressão cansa-da no animo da população de^ta cidade

pelos actos de canibalismo de seus correu-

ginnnrioB na saturnal do 1- de Outubro.Quo triste missão se impôs o ors?ão do

partido conservador 1Como poderá jamais o Tempo negar qne »

desordem foi provocada por sua gente, poressa mesma que ia reclamar o sangue derra-mado em 1863 ?

Se os conservadores se julgassem rraeoa,não provocariam a desordem ; mas jnlgan-do-ao fortes p«b numero de capangas e «8-sasKinos do Luca; do Bongi e do Oanoé, e

pela força de policia que cumpriria hs or.dous.de sen coramaud*nte, procuraram pormeio do terror e da dosordem afugentar daigreja os votantes liberae* que iam exercerum direito o não eammet.ter crimes.

O facto de ter sido ferido um homem quediz o Tempo, e dizem geralmente ser çonHervaiior, mas qne nem votante era, provar*

que a desordem fosse provooada por nossa

ffi» uão nos dirá o Tempo como seudo a

desordem provocada por Íiberaes, nenhum

deste, se aitaa no meio do tumulto e e feri-

do um conservador ?E também seriam hberaes todos aquelles

capangas armados de punhaes e cacetes qneacompanhando o commandante de policia.levavam comsigo a ameaça e o terror /

Pedro Mineiro foi ferido apezar de con--rvador como oaffinnao Tempo,j>or achar-

H na luta sem o distiuctivo da fita encar-

uada que devia separar as victimas dos «1-iç»)_es; eoomo Pedro Mineiro, seria assassinado qualquer liberal qne se achasse nomeio d'*qnella multidro sanguinária e eu-jas paixões ainda mais exaltadas catavampelo aloool e pelas palavras de viodieta vo-oiferadas pelo commandante Ia polioia.

0 Sr. Carneiro da policia não tolera queem Afogados haja partido liberal, tem-noafirmado por toda parte; mas vendo-oapresentar se diante da urna a disputar aeleição, julgou ííso um grande crime e en-tão,'com a pratica de crimes ainda maiores,pretendeu á viva força impedir a entradados Íiberaes na igreja. Os canibaes feste-juni coro sangue as suas victorias; oca-nibal da policia preoisava apresentar-seao seu partido oom as mãos tintas de san-gne, para allegar seus bons serviços, . i

Conteste muito embora o Tempo que ocanibalismo de Afogados foi praticado porseua correligionários, a verdade está ao ai-canoe de todos qne presenciaram tão deplo-raveis factos.

A povoação de Afogados qne presenciouo moderno Cabelleira a frente de capangas eecelerados espalhando o terror e a oonster-nação, pasma hoje de assombro ao ver oTempo apresentai-o em publico com a vestecândida do innoeente.

Se honyesse esperança de. moralidade ejustiça no tribunal superior, que se tem revellado paroiul até ao escândalo, por certoquo não ficaria em pé esse monstruoso mo-nnmento que se chama eleição de Afogados,qne começou pelo crime e oonoluio«ae pelafraude que também é crime; mas corsopara os homens do governo, não ha eleiçãomais perfeita, ella servirá de typo a todasque o partido conservador tenha do fazerd'hrrje era diante.

Forçit |m»1ícIm1 na etalç&o«In Atoírmloa—O Tempo quiz a pnn-ei pio convencer o publico de que no dia daeleição, achava se em Afogados apenas odestacamento local; mudoa porém, de ru-mo e hoje diz qne a força de polioia que lásé achava era para guardar a urua.

M»s como è que, logo pela manhã, aocomeçar a eleição, achava-se formada pro-xirao a igreja essa foiça ?

Não sabe o Tempo que, sem haver requi-siçilo do presidente da mesa parochial, nãopôde comparecer tropa ao lugar da eleiçãoj?

A quo titulo se apresentava alli aquellaforça, quando apenas começava o processo,e para guarda da urna era ainda cedo ?

Por descuido oonfesson o Tempo a presen-ça da tropa ; onhindo, porém, depois em si,procura o órgão eouservador dar uma ex-pliòáção, oornpromettoudo.se cada vez maia.

Mae o Tempo não quer dizer a verdade,não quer confessar que por ordem do com-mituib-nte da policia reuniu se ao destaca-monto de Afogados o do G^quia, que essepermaneceu durante o dia da eleição nasiramedihções da igreja, á disposição domesmo «ommandante, e qne essa mesmaforça na occasião em que o Sr. Garueiro in-snflava os seus capangas o coacitava-os areclamarem o sangue derramado em 1868, pro-curou penetrar na igreja em cuja calçada eu-tilou e ferio » alguns Íiberaes que presen-ciiivnm a obra da capangagem sem nellatomar parte.

E' muito decente que o Tempo divini^ehs soonas de Afogados e proponha o lourodo vencedor ao heróe Cabelleira l As con»s.flqueucias de semelhante doutrina são fa-taes para os próprios que as sustentam, emais tarde talvez se veja o Tempo na con«tinjíeucift de protestar contra ellas. <

Encrespe-ie- turve se muito embora oTempo; por amor á verdade, havemos desustentar sempre o qne vimos: o comman-%dante da policia, cora nm cacete envernisa-do do encarnado, provocando a desordemcom sens asseclas, e a força de policiado

.sabres deserabainhados, mutilando e ferindoa fodos que se achavam na calçada e portasda igreja. Se o Tempo nos contesta de bôa

; fe, o reraettemos para o testemuuho de seos

'correligionários os mais salientes; este»que digam lhe a verdade.

ttoiu Jardim--Os agentes eleito-raes do governo levam á tal ponto o cynis-mo e o desprezo da-lei, qae mesmo quandonão é necessária mais a fraude continuamá empregai-*, arrastados certamente porum pendor fatal.

O partido conservador em Bom Jardim,conseguindo a viotoria eleitoral por innu-meras fraudes e violências, nem ao menosquiz-se dar ao trabalho da apuração das ce-dulas 1

Gonclnida a apuração das chapas paravereadores, ob membros da meBa parochial

'disseram aos nossos amigos que fiscalisa-vam ò processo eleitoral que fariam a apu-ração dos chapas Íiberaes, conheoidas peloenvolucro, e quanto ás chapas-conservado-ras, distribuiriam a votação pelos eleitores,independentemente da leitura o apuração,exigidas pela lei. Não precisamos dizerque os nossos amigos protestaram devida*mente contra tal infracção da lei, declaran-do que, caso realisaasem o qne projecta-vara, protestariam, requerendo qne fosseinserido na acta o protesto.

A mesa parochial reconhecendo qne nãopodia contar oom o silencio dos Íiberaescomeçou a apuração das cédulas Íiberaes, etal foi a protorvia qne doa 52 nomes dosvotados liam apenas dez ou dozes decla-rando em seguida qne "8 demais votos ti-nham recaindo Bobre conservadores, cujosnomes mandavam escrever ! Os protestose as reclamações dos Íiberaes, diante dotanto cynismo, não foram attendidos, con-tiuuaudo os agentes do Sr. Manoel Cie-mentino á desempenhar o empenho de honra.

Além da irregularidade na ohamada re-conheceram os íiberaes que não existiamais na matriz o cofre de três chaves, exi-gi Io pela lei, pura dentro delle ser guarda-da a tuna, pelo que requereram ao Dr.Juiz Municipal uma vistoria afim de ser afalta do cofre reconhecida judicialmente.

0 Dr. Juiz Municipal só despachando apetição no dia seguinte, e retirando-se emseguida para Passassunga, distante da ma-triz três léguas, não ponde ter lugar nomesmo dia a vistoria requerida.

No dia 11 a mesa parochial rennio se denovo para coutinuar nos trabalhos da apu-ração. O cynismo tornou-se incrível. Ocelebre Rogoberto não pudia desmeutir osseus creditas. A mesa parochial não 10omais as cédulas, abrio-as simplesmente dis-tribuindo os votos ad libitum.

Diante dessa torpeza declar o nossoamigo Dr. Austerliano de Crasto que pro-testava, e ia reduzir por escripto o seu pro-testo na forma da lei. Logo depois do sa-hir o Dr. Austerliano da matriz para redi>gir o protesto, a mesa parochial precipita--damente lançou fogo era todos os papeis ee cédulas apuradas e por apurar, e decla-rou findos os trabalhos, fazendo desappa-recer a urna ! I

O trabalho de apuração que não podiaconsumir menos de 15 dias, pois deviamser apuradas 867 listas de 52 nomes e ou*trás tantas de 77 nomes, foi feito quasi emdois dias!

Não tendo havido a apuração da eleição,nos termos legaes, os eleitores de Bom Jar-dim sãj suppostos, filhos de actas falsas,que mostram o estado de corrupção á qnetem chegado os agentes do governo actual.

O qne é de maia admirar não ò o proce-der dos membros da mesa, gente sem cu^nho, e sim que tivessem sido esses actosprntiaados sob as vistas do Sr. Dr. Agosti-nho de Carvalho Dias Lima, o consultorda mesa parochial, e eleitor feito com aviolação da lei.

Desgraçado paiz, cuja magistratura con-ta em seu seio um juiz de direito como oDr. Agostinho de Carvalho Dias Lima l

Aleijo**'*— Nessa provincia, oude osangue liberal de cidadãos ineruies foi der-ramado pela força publica, onde as violen-cias do governo se ostentaram, o partido li-

j

Page 2: mnm - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00993.pdf · Se o decantado terço, effectivamente, esse engodo maohiavelioo, immoral, ... em quo se inscrevem os votos, em cartuxos,

m

«^ ^ai.ft&J. Provinoia T ftfoO,

jberal triumpbon completamente na capital) jdando os dois terços do eleitorado e todosOS juizes de paz*

Em S. Miguel de Campos eem Coruripeo partido liberal fez todo o eleitorado, obteu<Io o terço | em quasi todas as freguesias,tendo metade em duas, Porto de. Pedras cSanfAnna de Ipanema, não se conhecendoainda p resultado eleitoral om Cainaragibe.

As fraudes e as violeuoias para a exclu»eão geral do partido liberal foram impo-tentes. O derramamento de sangue nãofez recuar os nossos amigos, que se mostra-ram superiores ao

'regimen do terror.

Jfi' comaii obras publlcusi—Sobre ser máu o calçamento da cidadeacontece que pelas continuas, escavações aque estão sugeitas as ruas, vai se tornandode todo insuportável; mas nem por isto ascbrqs publicas,se meohem I

A companhia dos bonds está todos os diasa desmoronar por ahi, quando tem assen*-tado os seus trilhos atira com as pedraspelo modo porque lhe parece, limitando.-.sea cobrir com areia os estragos, que fez.

Haja vista 0 que está suocedondo noprinoipio da rua da Aurora, entre a pontoe a rua Formosa, onde a calçada do cãesabateu toda com o jogo da grande quanti-dade da areia molhada, quo lhe deitarampor cima.

E ficará aquillo assim ?Quem sabe se uão será mais um privilo-

gío da companhia dos burros ?Tudo pode ser.IBisNi>i&5ít{";3*«8orja 4g3a insti-aic-

Çí-Õ EPSJLÍíaiíNt 4|i}> £»»£© «fia _»si-vittSla—O movimento das escolas a car-go desta sociedade no moz de Agosto foi oeeguiute:

Na escola diurna do sexo masculino do

¦ReceitaPassageiros. ..; 13:896$450Bagagem ..." .....-¦ 1:921$660Animaes....; 688$880Trens ospeciaes.... 30$000Mercadorias 10:7OO§38OTransporte por conta do go-

VCl LI \J • • • • a m ••¦ •*• ¦•• ¦ « • >¦• • ¦ a * • a •

Armazemnagem.....Telegrapho electrico ...;*.

422,|670100$940209^400

DespezaConservação....Tracção.....•.-;."..Reparos de carros, etc......... 2:886$28S

82:414§880

8:104$9247:701$922

Trafego....Administração.. •.TelegraphoDespeza sanitária....DiíTorença de cambio

6:559$907l:325Sí>58?»

879$750214Ç1209571271

28:129$715Vía_>»8» 4lo Sul—Chegou hoje do

Sul ao porto de Maceió, o vapor Pcinam-bu.co, seguindo á tarde para o nosso porto.

R"«a«flíog*4_*.t ros—Vindos dos portosdo horto uo vapor brasileiro Ceará : .

Dr. João Correia Loureiro (cônsul porta*gnoz), Francisco Gftüííto Emerenciano, snafamilia e 1 criado, Josó Soares Pinheiro,Francisco Balfebázar do Couto, Antônio dosSantos Villãçae sim familia. Jiicomo Dolia,Antônio Pedro de Mello, livtl. Fr. Davidda Natividado, Maurício Konbach.

— Seguem para o sul no mesmo vapor;Dr. Francisco J. Gomes Colaça. sua se-

nhora e 1 criado, Maria Carolina, Pacifioode Aguiar, major Borgol, Pedro Manool deAraújo, Josó Baptista Vieira, Felix Bi Vian

Errioó, Dr. Jovino Aritorodè CorquoiraMaia, eua senhora oi criada, MarcelínoJosé Lopes- Arthur de Barrps Falcão deLacerda, Angélica de Jesus Silva Rodriguese Francisco Rodrigues da Conta.

¦ — Snhiilò para o Aracaty no Mate br a-sileiro João Valíe:

Iláefonso Moreira e Silva o José Çiodoáí-dó Linhares.

Ob.ituarSo—A mortalidade do dia 13foi de 5 pessoas.

As moléstias que oecasionaram estes lal-lecimentoB foram as seguintes:EspasmoDesiuteriaEscrofulasTuberculos pulmonaresCachexia syphilitica....;

AVISOSa i

São os

na o sua familia, João S. Tupinambá. An-Monteiro fui a matricula do 38 o a frequon* I tonio do Araújo Marques e sua senhora,cia media de 27 o na nocturna foi aquella j Leonardo da Silva., Manool Fernandes Al-do 15 eesta de 8.

Na escola diurna do snxo masculino daPedra Molle a matricula foi de 17 e a fre-qiiou.oiá de 9, o na nocturna foi a matriculaáo 12 e a freqüência media de 4.

Na e3cola mista o diurna do povoado doMacaco a matricula foi de 19 e a freqüênciaxnedi-a tle 18 o na nocturna foi aquella de 17c esta de 4.

Na escpla mixfca o diurna do Eneana-.cneuto a matricula foi de 19 e a freqüênciamedia de 1.6.

A matricula por conseguinte era todas as j glc/ Minho

vès Júnior, Antônio Simões Pimenta, Mariadoa Anjos Silva, Autouio Pereira CustodioFerreira, Albino da Motta, Antônio Josòda Cruz, Oóriolãuò Martins Correin, Kay-mundo Francisco da Silva, Gualbert Jeau,Malaquins Rodrigues da Luz; Francisco S.da Silva e sua. mrlhor, Antônio Òass/'MVode Azevedo, Martiniano S. Pereira Sy.io,Dr. Abdon Fflliuto' Milauez, Antônio i\j. daSilva, Manoel C. da Silva Braga e 40 e: -ru-vos a entregar.

Vindos dos portos do sul no vapor in-

Tapores espei-atlosseguintes:

Pernambuco, do Sul, á 17.Yillede Bahia, da Europa, à 21.

¥iOu<erÍia—Sabbado 21 do corrente, cor-rerà a loteria 201a, a beneficio do RecosIhimentode Iguarassú.os bilhetes acham-se a venda na tliesouraria das loterias.As listas sahirãono mesmo dia o oa pre-mios se pagarão uo dia seguinte emdiante.FréservaUvo cia Ürysip*.

2a íã.» 'baciiaiB-4%1 MauoeS «in

Siqueira Cnvaneaiiti-—Remédioefíieaz para curar qualquer ataque de ery-sipelu, o impedir o seu reapparecimeuto.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á disposição do publico com instrucções,(rubricadas pelo autor) attestados de Me-dioos, e pessoas notáveis.

Eucontra-so na rua d'Aurora n* 1, 2.andar : das 4 horas da tardo cm diante.

I1ÉÍ iÜi¦ ÀnJu impresso èni as folha* diárias destw

cidade, entre outi'íi«. innu i oiroíMuPea de

Guimarães, quo i icontestàvèlmente è nmornamento quo faz bònra aeota proviuoia.Como político não sabemos ao corto qualsoja ó credo que abraça o Dr. Silvino Ca-valcante, pois não sendo candidatos .denénliiun dos dons partidos conhecidos naprovincia não está por tanto difíinidojo suacircular que também nada adianta a tal reaspeito,uão não pode servir do bnso.:

Não somoa inimigo do Dr. Silvino, maisvemo3 que sondo S, S. ligueiro, recolhôu-seao silencio; em oi1» annos de ostrnoismo dopartido liberal, não - vimosi S. S. dar ura eógemido pelas uffliçõea d» humanidade oppri.midá.é somonto agora que se trata de ean-didaturos e que surje S. S.

E' que, um dia mas não ha quem o de*zeje para si, porem dias de bonança, todosa elloa.

O foturo descobrirá a verdade quo bus*ca agora encobrir uma densa escuridão.

escolas no mez de Agosto foi de 12G e afrequencia media de 81.

fitata-atia íl« ferro «8o IftecS-ffe a S. Fa*aiicfi9»co— O movimén>-to da receita o despeza desta ^estrada deferro durante o mez de Setembro próximofindo deu o seguinte resultado:

•oOLHBTIM(15)

ÓDIO DE BOUBBONSror.

Tarrago y Mateus

PRIMEIRA PARTE

VIII

CONFIDENCIAS

(Continuação)

Esperou que a donzella se timiquüli-za3.se, o em seguida, com nina yoz.düc.e.carinhosa e insinuante, exclamou :

Henrique Siqueira Figueiredo, AntônioFrederico do Azevedo e Domingos JosóFernandes.

Vindos dos mesmos portos no vaporbrasileiro Penedo':

Guilherme Patrício Bezerra cbVOarvalho,Augnsto Castro do Jezus,•'Ednrtnl > A'varesdn Silva, sua senhora e 1 criado, Salvador

grédòs que levem a dòr, a ancicdftde c »angustia, aos nossos corações ?

--- Sim..Genarò estremeceu.--- Comtudo, tornou elle, quti'i\<lq o de-

ver exige nào ha outro remcu*,o'senãocumpril-o.

--- Mas esse dever perde-nos.Porque'?

--- Porque o dever ha de matur o nossoamor.

--- Matar o nosso amor ! exclamou Ge-nàro, pegando n'uma das mãos da suaamada como se de um momento para ooutro fosso perder aquella adorada ci'ca-tura. Nào... ó impossível. Não ha for-eas humanas que destruam dous senti-mentos que se enlaçam para sempre, queS6 identificHin na fé mais pura. Não

Florentina... uma palavra apenas : eomprehenrlo isso, não posso adivinharamas-me í qne terrirol circumstancia exista que se

Cravando os formosos olhos nò rosto I cunjure contra o nosso amor.dománcebo, FJorentina respondeu l-.teo- : — èaittit^j exclamou Florentina aprô-nicamehte ; ximando a mão da boca do mancebo,

-- Amo. ! nada quero saber; é bastante o quePois se o teu amor é tão profundo'; i%' ac.ihas de dizei*, que .foste ao pala-como o meu : se os nossos corações estão ! <•&•unidos pava sempre n'um mesmovseuti- ! — E isso mortiuca-te ?meniib • se o nosso futuro ha de ser' íkial j

--•¦ Assusl:a-me, Genarò.para ambos, eonjuro-te por essa Vh^eiiiJ — Mas porque, meu Deiis ?^ipplico-tc pelo laço carinhoso e'.sup|p|k A donzella olhou parti o ofrieial commo que une a minha vida á tua vida;, L' -profunda e dolorosa inquietação,minha alma a tua alma, que me digas a j —¦ Oh! são segredos de familia.mysfceriosa causa que fceiaz tremer, re- j

—¦ Mas esses segredos por muito gtà-cear, soffrer, desde que esta manhã íe j ves que sejam, como podem perturbaracoutei o que acabava do me sücceder. i nossa dita, a nossa felicidade} 6 nosso-•- Muito exiges de mim, Genaro, mui- ; amor, Florentina ? Jíespeito o pro fundoto desejas saber, respondeu Florentina; | mvsterio que existe entre, a tua familia emas lia segredos nas famílias, como ha I & familia que hoje reina. Mas cm que•bvsmos na natureza. | pôde isso impedir o nosso amor; porquaí*> Mas são de tal natureza esses se-; e que nma tal circumstancia lia de gerar'

candidatos ácamarinula por diverr<<'¦?solicitando de sen

J do proíesácu-ato, ¦¦j Silvino Cavalcauí-

Por mais que •(>.•.nação a fim dn ile*dos Srs. Profei-B -\com certeza ftchul-o

..•.i.-d-civa,¦ "íírt8uu:v

•!^08, O".

o.'.'eira i

'Uni HKSig-« capital,cialmenterá o Dr.

iiatnps cauruii > n. imogi• 'brirnvoa esta iutotesse•. ainda não podmos

. uma vez que pelo ladodas lettras pátria* imovemoa O que demaispossa fazer S. S; iVn ciimara loginlativa quetambém o não í ç«d o distineto Dr. Aprigio

nuvens que empaudiu o horizonte do nos-so porvir ?

_ — Queres saber ? perguntou Floren-

tina, cravando os seus grandes olhos nomilitar.

Não'tenho direitos para tanto.-.-• Pelo contra; io.

.róis bem., sim, ó forçoso dizcl-o;mortifica-me a mais horrível anciedade,e lavra-me o peito uma impaciência íe-bril. Desejo sondar este abysmo.

A donzella não respondeu, é afastou-sepor um momento. Em seguida voltoupallida mais decidida.

Minha mãe está a trabalhar, o avó-siuho èntretido no quarto, o pae e o ma-no ainda não vieram do trabalho. Te-nho tempo para te contar, se não umaHistoria, ao menos algumas vagas recor-daçoes. Senta-to, Genaro.

0 ofrieial obedeceu cegamente.A tarde ia a findar; as trevas da nou-

íe começavam a descer do cóo; a luz dalamparina derramava lividas sombrasinÓróstò dos dous amantes.

S6 a Virgem era testemunha daquellarevellàção.

0'úve; proseguio Florentina, pondodescuidadamente a mão na mão doaman-te. Ao entrares nesta casa viste em nósama familia de operários, uma familiahonrada que se alimenta com ofrueto dosou trabalho, que vive do jornal diário,não é verdade ?

Sim; mas ao mesmo tempo vi aquia honrrdez e a virtude, respondeu Gena-ro.

Bem, seja como quizeres, mas at-tende. Se eu te dissesse quo esta fami-lia de operários não é o que parece ; seeu te dissesse qiie pelas nossas veias cor-

Ai. cabale*» .Tanto fizeram que atiual desisto !Desisto não.era favor do proporcional Na*

bor, não «o mou iagrato e dealeal parenteGaspar, nom tão pouoo do boj ucio e rubi-cundo amigo Agusto de Oliveira

Desisto sim, porquo. graças ao Diabn, inj.raigo dos catln./licos, os recursos ms vão fal-tando, faltnndo-me os amigos; maia. comoum deites pretendia cumpir a sua palavradando-me toda a votação cio Jnboafão.e teu-do em vista as suas boas intenções peço aosamigos que tinhuiii de votar no meu hu*mildo nome,que ò substituam pelo do fi-dal«jo Dr. Manool do Eego.

E que bello candidato vos offór,eçf>,J mo-ço bonito bellos bigodes, nome de meia le*gan, teado com doraioilios, cavaüieiro doSanto Sopnlcro, Doctor cm Ji-nn, fllferes doesquadrão de çayaílariii do S Am>iro, depu-tado proviucial em quatro IfgiHtatina, fielnos princípios com que sympathisou desdeos baucos clfi Ciidíiiviia, geognipho e paleo-gn»| ho, notayel y^jor, Adam Smjt.li per-uab.uoai.ip, caiiuitiíit.a o meo paient», ni*guem mais >!it;uá:i.t'-iito do que oi!¦»{)..do oc-uúpiiru.tu (t C!i.i"ir* iia 0 yuara touiporaria;

A çõjioroacia ci.áitu; i, q.uo soinpre mau-teve, npcz-u' do tv.f^a ii~i viciai¦ ir.lt:?, por^*quo tem pa.sjfik.jo (^ pajz; a dedicação doque Um diui,o inwquivocas provaa ao eetlpartido, demiti, quo há Irosc; Hiinos, entrouna vid.i publica qaiíilo b*<;c {lar-.uio roiaostras pugiiiinio cp;i.ftau'temèiitê pejo oritO"íobso publico d t ^s.senibtéiv, o nos camposdo 'Pauby, devom ver vir do, penhor du suaóúndueta futura.

Votem no homem.Que tulento de rapazQue cabei; i du Máné !

J., Mi Ri Grttjão.

ro um sangue illustre, poderoso, altivo;se eu te dissesse que ha mais de século omeio, que a minha familia é o alvo torri-vel, mysterioso, implacável, da casa deBourbon, talvez té risses ? Julgàriàs queeu era uma louca'? Duvidarias do umaspalavras que parecem insensatas ?

Genarò estremeceu ; aquella lingua*gem, primeiro relâmpago de uma rove*lação mysteriosa, aterrou-o.

Acredito; os anjos como tu nãomentem, Florentina.

Pois bem, continua a ouvir-mo.Quando Filippo V vaio para a Hespa-nha de um modo que tu nào sabes, o queconsta des papeis quo existem em poderde meu pae ; quando esse rei se apoderoudo throno de Castella por meio das másartes de Luiz XIV, quando a usurpaçãose converteu em direito, porque foi usur-pação fascinar um rei moribundo paralhe arrebatar a coroa heapanhola, entãoera a minha familia, ou melhor dizendoo avô de meu avô, nada menos que D. Pa-tricio de Lima y Megia, conde çía Maça-nor, senhor de Vivei c Ungilde d d'outrostítulos que não nomeio.

Nao podia ser maior o assombro deGcnaro: aqúelles pormonores revelavamqua Florentina tinha uma extraodinariainstrucçao; parecia estar ao facto da his-toria, coisa pouco commum em jovensconsagradas ao trabalho, e por isso per-

v maneceu silencioso escutando aquelleidioma completamente novo para elle. _Ora bem, Genarò, D. Patrício ti-nha uma filha, que era a mais formosadonzella da corte; e> a uma d'essas mu-lheres que passam como as esfcrellas,dei-xaridò rasto luminoso no fundo do ceu.

— E então fContinúaJ

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',<¦¦.'¦ fifií :i

8. ILoM rcifcço I expondo nos golpes dos sicurios, coüseg-uiSob esta epigrapne fizemos publicar na afinal a derrota do adversário.

Ao assumir o partido liberal o poder exxi1868, os mous serviços não foram eequecti-dos ; e elle honrou ma oom uma cadeira narepresentação nacional. Se os meus se rviços no parlamento não foram salienteis,

Província do 10 docorronte.uma leve censu-rftiu, tenente Bemardin",oor ter elle duran-te a qualificação trabalhado cornos liberaes-' no acto d;*, eleição so tornado amigo dosconservadores, ti hòntéfu appareceram nomesmo jornal al&unsl iheraes de S. Lourenço, \ porqno então a guerra do Paraguay só a*.

dizendo' qtio não partio delle tal acousaçãp i sorvia toda a attenção. nào diviso quem doeque a mesma foi injusta. | Pernambuco os prestasse melhores. N":as

Em p.riiiioiro lugar quem conhece este | vezes quo ocaapei a tribuna só tratei deiaa-tenente, não dirá, certamente que aceusa-

ção foi injusta ' Vví"Em segundo lugar so o tenente Bsrnardino

não;está dom os conservadores devia; uaeleição, acompanhar os liberaes; mas nin-suem contesta que elle sontinuameute es-va em-casa do vigário, õndèj durante a elei-cão, se reuniam os conservadores mais in-fluentes da freguezia, o se ahi não fosso en-c«n»rado, eob-o-hia em algum engenho,jnas hão pertencente í; liberal. ;

Oü conservadores Ja coafieçem suffioien-temente qúcm ó

Agnfsnart

Ao fitltasía*© corpo eüeiíoral da pro-vâsícãa de Feiraíamfeuc©

Quando á ejei.çfj.o pqi;á deputados era fuitu uelo concurso dos vi.tos de todos os col-legipà da província, eu mereci de mous cou-cidadão.1*, cm duas legislaturas seguidas, asubida honra de- .sentar mo, como um dosons representantes, eutre os escolhidos danação.

Depòis.i porém, da eleição feita por dis-tricliòs difliculdados immensas o inveucisveÍ8óbrigu'ram»me a resignar-mo com mousdesgostou, o a recolher-me ao silencio, dei-xando o campo político á aquelles, que po-diam mais do que eu.

Affirmo que em todo o tempo desse meusilencio, e fora, por conseguinte, das lutasda imprensa o da tribuna, estive sempreattento e mui attento á todas as evoluçõesda política interna è externa, ás diversasIttitudos, quo as populações tomaram quanto a intervenção, quo nos governos livraslho compete r,er om semi próprios negóciose ás nooóésidades reaès dó paiz.

Agora, porém, quo pela sabedoria, dosnossos legisladores', firmada na experiênciados tempo», exoellente mestra dós homens,foi restabpleoido o antigo eystema de elei-ções por toda a província, o assim deveráser feita ã que oatá próxima, agora apre-sento-me, üm tanto roanimado, como cah-didato á nm dos lugares"de deputado geral.

Isto mesmo já hei cominunicado e muitoá tòjiipo por cartas aos amigos e uffeiçoa-dos mous, homéòs illuátVes em differeuteslocalidades, siipplicuudo-ihos os seu3 votos.

E agora o venho fazer bem publico pelaimprensa, soppliçanflo igualmente os votosdoa iliustres seuhores eleitores do grandeçollegip desta capital.

Não faço Usongeiras promessas por nãosaber, já de agora, se em minhas débeisforças caberá on não reulisàl-nè.

E òffereçò somente, por serem as únicascousas quo possuo, e do quo posso disporlivremente — um coração, uão definhadopelo egoísmo, mas naturalmente expansi-vo, e ao mesmo tempo leal aos amigos, egrato aos favores que recebe, batendo sem-pre pelo amor do bem geral, e um espiritoque, na curta esphera em que gira, pensa oraciocina com calma e moderação, e que soícha seriamente preoecupado com esta tris-te decadência da agricultura, e commerciode nossa provincia e de outras mais, o pen-sando nos melhores meios de roanimal as abem das riquezas particulares e da riquezapublica.

Conselheiro Francisco de Pauta Baptista,

Inmoccsseto «eavapSiãco «Be A*-- »ãw Csia-vasafiío aac» psiirlitfiottBbe-rafi «Se .KPerna&snílMicoNa idade do 21 annos, e quando obtendo

nm titulo sóientifico pela academia juridi-ca de Olinda em 185Í, tive do entrar navida publica o alistar «íiio. em algum dosdoua partidos, em que se dividia o paiz, nãotrepidei om preferir o partido liberal, emenjas ideas fui educado,não obstante achar-

teresses geraesQuando em ISG8 com a queda do parti

do liberal, teve sua ascenção o partido com-'serVador, exercia eu uma.honrosa còmrais-são—a presidência da Parahyba do Norte—de qne tui logo destituído.. Se foram ou•não relevantes os meus serviços, digam txl-guns ministros de então, de quem tenlaocartas mui significativas.

Ao regressar para esta provincia, não searrefeceu em mim o entbusiasmo pelo pi».r-tido liberal, o qual em uma solemne reuniãoolegen.me um dos membros do seu actvaaldirectorio. A minha dedicação tem b£<1ofirme e sincera, do que podem dar testona n-nho os meus próprios correligionários.

Na quadra eleitoral, quo vamos através-sando, não tenho estado em passivídacle.Em toda a parte, onde hão sido neoenasa-rios os meus serviços, elles nao se fazemesperar, já em ooramissõeu para fazer are-

políticas, são i harmonia nas relaçõe8 da f contra as nobres paixões políticas; e insur»Igreja e do Estado,eoonomia a mais escru- gi-me nas columnas do Correio Mercantilpulosa dos dinheiros publicoB, estabeleci-mentos de credito que utilisem especialmente a agricultura, essa fonte inesgotáveldo recuraoa uacionaes, e contraoção no sys-thema vexatório de impostos. Propngnarpor estos interesses com tanto empenhoquanto possa caber no esforço individual,e isto fazendo valer a nobre altivez e inde-pendência qua sempre caracterisou o filhod'esta labeucoada Terra, deve ser o pontode mira de todo o Pernambucano dignod'este nome.

Bons caracteres, homens-de intelligonciaelara, de tempera rija. e isentos de todosentimento estranho a justiça e ao interessepublico não se encontram a cada canto.

Procurar esses caracteres, e utilisal-osem proveito do bem publico, não è favor,senão dever,c dover qne attingo nas actuaesoiroumstancias as proporções da mais vitalnecessidade.

Se posso ou não medir.me n/essa ora-veira de merecimento, que o digào sempaixão os meus comprovincianos do todosos matizes políticos.

Autovejo qno servirão de obstáculo a mi-nha preteução as preocupações de dissen-timeuto político d'aquelles quo militão nasfileiras do governo.

Não soo conservador, e verdade, e amoclainuçõcH, já no próprio processo eleitoral, a liberdade do meu Paiz, e iudividualmcn-e já finalmeuto om todos os meeting, omum doe quaes até não hesitei de proferir «aidiscurso, onda profíiguei o estado-lamerrta-vol do paiz e desta uossa chara provine ia.

Hei pois consagrado toda a minha roo-cidade á causa e ao serviço do partido? li-beral sem interrupção olgumn, quer nostempos prósperos, quer nos períodos deadversidade.

Me parece quo uão tendo, segundo pen-so, desmerecido a confiança desse parti<3o,não devo ser condemnndo ao, esquecimentoagora que elle vai pronunciar-se nas urtaasacerca de seus candidatos á representarãonacional.

Entretanto a commissão nomeada p-araconfeccionar a chapa do partido liberal,acab.i de expellir-me para contemplar ai-guns que não estão n«s rainhas condições.

Em que por ventura desmereci eu ?Que razão incógnita haverá para tâo

odiosa preterição ? Evito perscrata-la.Victima de tão clamorosa e rúortifica.iite

injustiça, não posso resignar-me ao vcreliclda nobre commissão.

Passo a recorrer ao corpo eleitoralj «mcujo critério o imparcialidade muito cortfio.

Felizmente a publicação da chapa mãoveio surprouder-me, porque, mesmo au tesde ser nomeada a dita commissão, já sohavia espalhado a minha condomnaç-So;pelo qno upresseime com antecedência adirigi-rrríe ás iuíluoncias liberaes, doqaemhei recebido respostas animadoras.

Continuo pois a ser candidato. Eco nioá falta de tempo não me e possível esore.vor individualmente a todos os eleito yen,faço pnDliear estas linhas nos jornaes ciosta' cidade, para que assim possa esto oieunppollo chegar ão conhecimento dosaxenflamigos o correligionários, a quem protestodesde ]á eterna gratidão, se encontrar nol*les, como espero, o devido acolhimento.

Eecife, 10 de Outubro do 1876.Tunocencip Seraphicb de Asm. Ganii lho,

te a de cada cidadão, como a expressão detudo o que ha de mais intranhavel e estreraepidAmente caro,de mais inviolável e san-tamento puro ao coração.

Se este amor pode ser embaraço á minhafortuna politioa, ee a honestidade do inten-çòas e o zelo de bem servir o Paiz não bas-tão ao Corpo eleitoral da Provinoia, o insuc-

j cesso de minha aspiração presente, por maisgua me contrarie, não alterará de certo osmeus sonfcinioutos políticos e os meus dozojos patrióticos.

Eecife, 8 do Outubro de 1876.Silvino Cavalcanti de Albuquerque.

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Ais corpo efleiíos-M&S <im ••»•*-«>•vinca sa

Na quadra difficil porque o paiz vai pas-sando, em meio dos embaraços do toda or-dem que entorpecem a marcha progress ístada sociedade, trazendo a (•ítiição o atnise»ria a todas as classes sociaos, parece-nioquo não 6 sem motive justo, senão pabario"tico quo um cidadão, que nunca niarreottosennomonas diversas funeções publicasquo exerceu, so apresente.aspirando a imoii-rá de um lugar entre os representantes danação.

No rotiro a quo voluntariamente me con-demuei por alguns annos nunca deixou dottcv o ponto qbjóctivb de meus maisardon-tes anhelós a prosperidade nacional.

Não foi egoísmo senão desgosto, o cliBCor-se' elle então, como hoje, condomnado ao ^noMVprdfnn.^ostracismo o sem esperanças de subir aopoder: tal era o meu desinteresse pessoal.

Filiei-mo a um partido, quo estava in-feliz, era perseguido e que nada podia dar.

E' bom sabido nesta província que desdeentão, estreando pela imprensa, entreguei-me de c-->rpo e alma a esse partido, ao qualacompanhei em todas as viciositudes e pro-?ancas, como nas eleiçõos do 1856 e de1860, em todas as freguezias da capital eflineipahaente ua de S. Josó, onde, me

ricidos os negócios políticos da provincia,o que determinou n'aquolla quadra o rnetiretrahimènto. Isto mesmo tive afràncjne-m de declarai-o pela imprensa, depois deter despendido o máximo esforço contraa influencia governativa que, a meti -ver,

pretendia abater a provincia das altrarasde cbnsideraçãb e prestigio a que ella sem-pro teve e terá incontestável direito. _

E' minha opinião que as uecesaidadeimais palpitantes da actualidade, alem das

ffiaeãíoríMao E*ern5aaRRl>aa-cano

Dli. AviíIGIO JOSTINIAXQ DA Sn.VAGüIMAHÂES

Porque ha honras quo não devem ser so-licitadas nem declinadas, não solicitei nemposso declinar a de ser candidato do iiioupartido

"á uma cadeira na representação

u acionai.Sabem os meus amigos do .Directorio,

que nada solicitei; sabem todos os quecomigo praticam, que a minha questãoúnica era o ó por uma representação dignado partido; o da provincia de Pernambucoque móis do quo nunca precisa do nobre edesinteressado esforço de todos os seus bonsfiihos: sabem os da minha convivênciauolitica, que mui seriamente offcreci-mèpara escrever a chapa do meu partido,bem entendido, qne não escreveria o meunome; o sabem finalmente alguns, que a•um amigo ofte.reCi a minha retirada parareforçar a stin candidatura.

Dizendo i-.to, pouso haver ganho do cor-po eleitoral pernambucano a benovòlenciapara estas quatro linhas, com que forçada-mente vou iuportunal-o.

Com vinte o emeo auuos de vida publica,é esta a primeira vez que mo cabo a honrade solicitar nm voto em minha provinoiapara representante da nação.

Nfio vai aqui uma recriminação: vai apo-nas u consignação do nm facto,para concluirque estjpú muito afeito á minha obscuri-dado, qne espero tranqpillo e desassombra^damenio o resultado do pleito.

Si me fosso,licito esperar alguma cousamais do qne o. honra de alguu3 votos, nãome furtaria a um programma detalhado daminha futura vida- parlamentar.

Protestaria em forma a ininha adhesãodo todos os dias ao principio da liberdade,em tudo o para todos, do uma liberdade li-berid para todo'o paiz, para todcr» os Bra-zileiros.

Compromotter-mc-liia a arcar, mão pormão e pé por pé, sem tregòas nem quartel,n'essa questão religiosa, que se me afiguraa maior ameaça quo pêza sobre o paiz,ameaça contra todas as liberdades, pois emcousa alguma pode ser livre um povo quetem grilhões na consciência.

Obrigar-me-hia a trabalhar pela elevaçãodo nível moral da nossa politica.tâo abaBtar-dada pelo corruptor elemento dos chamadosinteresses matérias. Cabia-me a honra derepresentar a provincia do Ceará (de 1854a 1856), quando so entrou em cheio napolítica de conciliação, que, como era na-tnrnl, trazia na mão a bandeira doa interesíses materiaea e na bocea o grito de guerra'

contra o attentado corruptor, qne hoje temdado todos oa seus fructo9, os quaes já vãoapodrecendo e émpestaudo os qae com ellesse alimentam. Não trocarei nunca um prin»cipio por uma estrada daferro.uma nermademoral política por um empréstimo em Lon-dres ou por um estéril aparato de txposição.A política sem o justo, é como a'familia, écomo o indivíduo: apodrece em vida. Foi1depois do domínio absoluto da engenharia,da adoração do deus—contracto.ou empres^timo, ou imposto, que a agricultura che-gou ao. presente lastimoso-estado, que a di«vida publica ameaça tragar-nos, que o povoquasi morro á fome...E a cada canto íalla«»se uo progresso material.

No exterior bateria eu essa política ne-íasta do Rio da Prata, e procuraria conjtt-rar os males resultantes da guerra do Pa-ragnay, patentes bojo tàes "quaes os pro-phetisei na Opinião Nacionah

E em particular, quanto ao nosso Per-nambuco tão digno de- tornar a ser o que ja ,'foi, procuraria sem deixar de ser a todo o nmomento o homem do meu partido, elevaras questões provinciaes ás alturas du mo»validade politiea em gerai, única toboa desalvação na maré do lama quo taravesamos:. .respeitemos «nos reciprocamente, honremoso caracter e o talento onde quer que este-jam; mas saiba também cada um ter cora-gem das snas convic<;òeB, mesmo contra oballindos políticos, saiba despresar as corru*ptoras conveniências, saiba repellir a pro- \torvia política onde quer qne se ostente.Em Btimmâ, guerra de morto á doutrinaque campôapor ahi: que se pode ser parti-culu-r homem de bem e político de todasas immoralidade8, e que não é ser la-drão furtar oa Estado...Doutrina immunda,assassina que anda por todas as boceas !

Diria muito mais, faria prcgramma da-talhado, repito, ee me fosse licito esperaruma eleição; no meu ponto de vista, porem,basta-me ô que ahi tica.

Já velho, com a arma á cara ha mais dedezeseis üiuios, dia por dia, por bem da .moral política, por bom da liberdade, se as .alturas da representação nacional não medessem vertigens, confio que saberia hon-rar a minha provincia na medida do minhasforças.

Nada mais.Efdu8ido, conio até hoje, á minha mo-

desta banca de advogado, u á minha cadeisrado lonte ganha com nm labor que aindaboja mo apavora, espero quo continuareia honrar-me, honrando a cansa liberal; daqual não podem, homens nffas'tiir-;rne: con-tinuaréi lutando, lutarei ato o m'eii ultimodiü.

Be tenho ambições, não soo um ambicio-so vulgar. Ambiciono muito e muito, con-fosso, a estima o respeito dos meus con-cidadãos; o quu felizmente se consegue, emqualquer posição, quando so ó homem debt.-m, patriota sincero, escravo do medita-das convicções, predicados que con; todasas forças procuro alcançar.

Espero que mens compatriotas hão devor-mo em toda* as quadras o que teuhosido ató hoje, iia imprehsaj nos comícios,nos recintos acadêmicos, na própria cadeiramagistral: o homem que se esquece de 8Ípara salvar o principio, o hon om quo sóreconhece üm poder político, o da liberdade,do qual todos os outros sao meras dele-gações.

Melhor para" todos se a honra da eleiçãonão chegar para mira: tal como a compre-hendo, a tarefa uão ó para os meus hom-bros.

Becife, 11 de outubro do 187G.Dr. Aprigio Guimarães,

• ÀNNUNCIGSObras Militares

. A' 20 do corrente, ás 11 horas do dia, narepartição das obras publicas, será postaem cononrrencia a execução dos melhora-mentos necessários uns penitencias dosquartéis do Hospício e Cinco-Pontas, orça-dos em 143Ç990, e a execução dos reparosda casa de residência do Almoxarife doForte do Buraco, calculados em 62§7O0.

Quem pretender apresente no referidodia, hora e lugar suas propostas em cartafechada e sellada, declarando o nome desen íiador. Os orçamentos acham-se namesma repartição.

Eecife, 11 de Outubro de 1876.O ajudante do engenheiro,

Tenente Francisco Miguel de Sonat.

Page 4: mnm - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00993.pdf · Se o decantado terço, effectivamente, esse engodo maohiavelioo, immoral, ... em quo se inscrevem os votos, em cartuxos,

A Província

Advogado0 advogado João de Sá e Albuquerque

mudou sua residência para esta cidade etem o sen escriptorio a praça da Pedro 2a.n. 79, onde poderá sor proourado das 10horas da manhã ás 8 da tarde: continuandocom o seu escriptorio na villa de Nossa Se-nhora do O' de Ipojuca, oude será encontra-do nas terças feiras das 11 da manhã ás 5da tarde. Incumbe-se também de causaspara o foro do Gabo e Escada.

1 T**fc, "M~V ^"Tk Wf tf f*^*t*i .•'f-tf "W I

ML Wlw \W I ÜB \J mlLm.

Vende-seUm terreno situado na estrada de Belém

por onde passam ob trilhos urbanos de Olin-da, tenoo cincoenta palmos de frente, eduzentos e oinooenta e oito de fundo, a tra-tar na rua do Bom Jezus n-15, 2a andar.

FugioFugio no dia 4 do corrente a escrava Theo*

dora, representando 40 annos de idade,alta, seea de oorpo.côr-fnla, olhos grandes,nariz grosso, sem dentes na frente do quei-xo BUperior, pés compridos e secos, dedosdas mãos compridos. Levou vestida saiade ohita azul de salpioos brancos, e cazacol;strado de verde e branco. Quero a pegarleve-a a propriedade de Agna-fria de Bebe"ribe que será recompensado.

E' na Boa-ViagemBanhos d'agua doce e salgados

O sitio denominado — CruzVENDE-SE ,

Por muito menos de seu valor, nm sition'aquella paragem, com casa de taipa, cons-truida cem boas madeiras no centro domes-mo sitio, passa um braço d'agua doce doRio-Jordão : pela potbographia do terrenoé om dos lugares mais fresco da Boa-Yis»gem em tempo de verão, tendo fruteiras,cajus, araçais, pinhas, goiabas, coecos ver-des, e outras muitas fruetas assim oomoterreno para grandes plantações : n tratarároa da (-adeia do Recife n. 3. Ia andar.

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O (;i'gonheiro Antônio Feliciano Rodri-goeá Sette, devidamente habilitado paraexercer sua profissíto, especialmente nosas8fl.mpl.08 relativos á arte de achitectu-ra civil e agrimensura, annuneia ao publi*co, e ats seus amigos, que continua árezi-dire-.: •>j<' cosa á estrada do João de Bar-ros ir 5, oudr? pode, ser procurado.

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RVoife 2 de Outubro de 1876.Virgílio de Montes Albuquerque Maranhão

Piiarmacia PopularO abaixo,assignado pede ás pessops qnedevera á ParmHClaP•'plllrtJ• o obséquio de

mandarem pagar on pagarem o qne devemao teu cobrador, o Sr. Tüoraaz Ribeiro Gui..mniães,visto como comprou a mesma plmrmacia incluindo as duvidas.

Recife 2 de Outubro de 1876.Virgílio de Moraes Albuqnetque Maranhão.

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