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Modelo de avaliação de um curso online
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Modelo de avaliação de um curso online
Mestrado em Pedagogia do e-LearningUC Concepção e Avaliação em e-LearningNovembro 2009
A avaliação deve ser considerada como “um pilar estruturante no desenvolvimento de projectos, nomeadamente, no domínio do e-learning”(Gomes M.J., Silva B.D. & Silva A.M.; 2004)
“It is quite evidente that the task of defining a ideal online course is a highly adventurous and risky one” (Carr-Chellaman & Duchastel; 2000)
No sentido de contribuir para essa tarefa, organizámos um conjunto de itens que consideramos importantes na avaliação de um curso online. O Modelo proposto está organizado em 3 Áreas que, na perspectiva do grupo, devem ser consideradas no momento da avaliação da Qualidade e Consistência de um curso online, nomeadamente: Forma, Conteúdo e Recursos Humanos. Designámos este Modelo de "Modelo Tripé", pois acreditamos que é através da qualidade das 3 áreas referidas que um curso online pode ser considerado "Sustentado". Cada Área está organizada em Categorias de Análise, que apresentamos no esquema seguinte.
Modelo de Avaliação "Tripé"
Modelo de Avaliação "Tripé"
Funcionamento e organização• Existe de um “Help-Desk” de apoio técnico;• A quantidade de actividades pedidas é adequada ao
tempo disponível;• A duração do curso é adequada;• Existe um guia de estudo em que se descrevem os
objectivos do ensino - aprendizagem, os objectivos do curso e as instruções das actividades a serem realizadas pelo aluno;
FORMA
• A informação disponibilizada está bem organizada, bem redigida e actualizada.
• Os objectivos, orientações e planos de aprendizagem são claros;
• Existe Interdisciplinaridade entre os conteúdos;• Os conteúdos estão contextualizados.
Funcionamento e organização
FORMA
Os meios para comunicação disponibilizados devem ser diversificados.
• Comunicação assíncrona - Exemplos:o Fóruns online de forma a incentivar o diálogo aluno-alunoo Comunicação por e-mail, que tem vindo a melhorar as
interacções aluno - aluno.• Comunicação síncrona - permite a resolução
imediata de problemas e fomenta a interacção - Exemplos:o Chatso Videoconferências
Vias de Comunicação
FORMA
• Sistema estável, seguro e rápido;• A tecnologia é fiável e o sistema "robusto“;• Objectivos, orientações e planos de aprendizagem
claros• Acessível a alunos com necessidades educativas
especiais, tais como pessoas com deficiências físicas ou alunos geograficamente dispersos;
• A tecnologia é de fácil utilização para os alunos;• Os alunos têm acesso imediato ao site e conseguem
navegar e descarregar materiais num período de tempo razoável;
Sistema
FORMA
• O site não é confuso e as ajudas encontram-se em espaços apropriados;
• O interface reflecte os contextos reais de aprendizagem;
• Garante a disponibilidade de canais de comunicação apropriados e variados para os alunos trabalharem em grupo e comunicarem com os professores;
• Dispõe de ferramentas de comunicação síncronas e assíncronas adequadas à metodologia do curso
Sistema
FORMA
• Acessíveis de acordo com as necessidades dos alunos num formato não linear;
• Actualizados regularmente permitindo o envolvimento entre sujeitos e/ou objectos no intercâmbio de informações, gerando feedback;
• Adequados aos objectivos propostos ao plano do curso e/ou da disciplina;
• Relevantes para melhorar a aprendizagem do conteúdo
• Apresentam as indicações de fontes e citações;• Reflectem a inclusão social, cultural e de sexo;
Materiais pedagógicos
CONTEÚDO
• Os materiais estão contextualizados, bem apresentados, apelativos e fáceis de navegar;
• Reflectem a variedade de perspectivas de modo que os alunos tenham a oportunidade de julgar o mérito de diferentes posições, em vez de lhes ser dado apenas um ponto de vista;
• Permitem que os alunos acendam a uma variedade de opiniões;
• Existe articulação e complementaridade entre os materiais disponibilizados.
Materiais pedagógicos
CONTEÚDO
• Actividades diversificadas; • Preferência de definições autenticas, em detrimento
de abordagens textuais descontextualizadas e mais académicas;
• Mais actividades do que conteúdos; • Actividades complexas, sustentadas e que reflectem
tarefas da realidade;
Actividades de aprendizagem
CONTEÚDO
• Mecanismos para auto-avaliação dos alunos• Actividades avaliativas obrigatórias• Avaliações com significado para a aprendizagem• As avaliações adequadas aos objectivos propostos
Avaliação
CONTEÚDO
• Perguntas formuladas pelo professor focalizam, estimulam e desencadeiam novas ideias
• A sua intervenção vai no sentido de manter o nível de motivação
• Dinamiza e organiza as discussões nos fóruns• Demonstra domínio suficiente dos assuntos
abordados• Demonstra domínio suficiente da tecnologia utilizada
Professor / formador
RECURSOS HUMANOS
• Habilitações académicas;• Competências técnicas; • Aptidão do estilo de vida; • Preferência para a aprendizagem através do
E-learning
Características do aluno / formando
RECURSOS HUMANOS
• ACHTEMEIER, Sue D.; MORRIS, Libby, V.; FINNEGAN, Catherine L. (2003) "Considerations for Developing Evaluations of Online Courses". JALN 7, Issue 1. Disponível em http://www.edtechpolicy.org/ArchivedWebsites/Articles/ConsiderationsDevelopingEvaluations.pdf
• CARR-CHELLMAN, Allison & DUCHASTEL, Philip (2000) "The ideal online course". British Journal of Educational Technology, Vol 31, Nº3 (229-241). Disponível em http://www.personal.psu.edu/users/k/h/khk122/woty/F2FHybridOnline/Carr-Chellaman%202000.pdf
• Chickering, A. W. and Gamson, Z. F. (1987); “Seven Principles for Good Practice in Undergraduate Education” . Disponível em http://honolulu.hawaii.edu/intranet/committees/FacDevCom/guidebk/teachtip/7princip.htm.
• Gomes M.J., Silva B.D. and Silva A.M. (2004); “Avaliação de cursos em e-learning”. Disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/665
• HERRINGTON, Anthony; HERRINGTON, Jan; OLIVER, Ron; STONEY, Sue & WILLIS, Jackie (2001) "Quality Guidelines for online Courses:The Development of an Instrument to Audit Online Units" In G. Kennedy, M. Keppell, C. McNaught & T. Petrovic (Eds.) Meeting at the crossroads: Proceedings of ASCILITE 2001 (pp 263-270).
• TINKER, Robert (2001) "E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance“ in NASSP Bulletin, Vol. 85, No. 628, 36-46
• HOLSAPPLE, Clyde. W. & LEE-POST Anita (2006) "Defining, Assessing, and promoting E-learning Sucess: An information systems perspective". Decision Sciences Journal of Innovative Education, Vol.4 Nº1 (pp 67-85)
• Trabalhos desenvolvidos pelos colegas de mestrado MPEL´03 no âmbito da UC Concepção e Avaliação em e-Learning, Tema 2: Directrizes de qualidade no desenvolvimento/avaliação de cursos online - Actividade 2
Referências bibliográficas
Trabalho realizado por:
Ana MorgadoTeresa Fernandes
Jorge Penso