Moderna · Web viewApresentar as principais características do início da Revolução Industrial....

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ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Material Digital Audiovisual Título O trabalho infantil na Revolução Industrial Formato Vídeo Descrição O vídeo apresenta as principais características da Revolução Industrial, que teve início em meados do século XVIII, na Inglaterra. Além de acelerar a produção de grande quantidade de artigos padronizados por meio de maquinário, esse processo expandiu a vida urbana e alterou o cotidiano das pessoas. Na época, as condições de trabalho eram duras e precárias. Os operários trabalhavam 16 horas por dia. As crianças começavam a trabalhar aos seis anos, com uma carga horária de 14 horas diárias, e recebiam um quinto do salário dos adultos. Em 1832, o Parlamento inglês começou a investigar denúncias de maus-tratos e a morte de crianças nas fábricas. Como exemplo, o vídeo apresenta o relato de William Cooper, que descreveu as péssimas condições de trabalho dele e de sua irmã em uma fábrica de linho. Objetivos Apresentar as principais características do início da Revolução Industrial. Discutir as duras condições dos operários nas fábricas no início do século XIX, inclusive o trabalho infantil. Exemplificar a situação dos operários por meio do relato de uma criança que trabalhava em condições extremas em uma fábrica de linho na cidade de Leeds, no início do século XIX. Conteúdos abordados As características do início da Revolução Industrial. As péssimas condições de trabalho nas fábricas. O cotidiano das crianças em uma fábrica no início do século XIX. (continua) 1

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ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

Material Digital Audiovisual

Título O trabalho infantil na Revolução Industrial

Formato Vídeo

Descrição

O vídeo apresenta as principais características da Revolução Industrial, que teve início em meados do século XVIII, na Inglaterra. Além de acelerar a produção de grande quantidade de artigos padronizados por meio de maquinário, esse processo expandiu a vida urbana e alterou o cotidiano das pessoas. Na época, as condições de trabalho eram duras e precárias. Os operários trabalhavam 16 horas por dia. As crianças começavam a trabalhar aos seis anos, com uma carga horária de 14 horas diárias, e recebiam um quinto do salário dos adultos. Em 1832, o Parlamento inglês começou a investigar denúncias de maus-tratos e a morte de crianças nas fábricas. Como exemplo, o vídeo apresenta o relato de William Cooper, que descreveu as péssimas condições de trabalho dele e de sua irmã em uma fábrica de linho.

Objetivos

Apresentar as principais características do início da Revolução Industrial. Discutir as duras condições dos operários nas fábricas no início do século XIX,

inclusive o trabalho infantil. Exemplificar a situação dos operários por meio do relato de uma criança que

trabalhava em condições extremas em uma fábrica de linho na cidade de Leeds, no início do século XIX.

Conteúdos abordados

As características do início da Revolução Industrial. As péssimas condições de trabalho nas fábricas. O cotidiano das crianças em uma fábrica no início do século XIX.

(continua)

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Competênciasrelacionadas

Competências Gerais da Educação BásicaNo 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.No 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino FundamentalNo 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico--informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.No 6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Competência Específica de História para o Ensino FundamentalNo 1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

Habilidade parcialmente contemplada

EF08HI03 – Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas.

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Sugestões de usoSugerimos, a seguir, duas formas de aproveitar o recurso audiovisual em classe: como complemento do conteúdo do capítulo ou como ponto de partida para uma discussão com os alunos.

1) Depois de abordar o tema sobre a sociedade industrial, em especial sobre a questão do trabalho infantil, apresente aos alunos o vídeo “O trabalho infantil na Revolução Industrial”. O recurso trata das características do trabalho infantil nas fábricas do início do século XIX. Oriente-os a prestar atenção nas mudanças e permanências do trabalho infantil e na rotina de trabalho nas fábricas de hoje.

2) No início da aula sobre a sociedade industrial e o trabalho infantil nas fábricas, apresente aos alunos o material audiovisual “O trabalho infantil na Revolução Industrial”. Oriente-os a prestar atenção em como era intensa e abusiva a rotina de trabalho das crianças nas fábricas. Após a exibição, aborde o tema apresentando a importância das leis trabalhistas, que garantem a integridade dos trabalhadores, e de regulamentações como o Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbem o trabalho infantil. Ao final, organize uma discussão sobre as mudanças e permanências do trabalho infantil e da exploração da mão de obra na indústria.

Sugestões de perguntas para estimular a discussão: “Ainda existe trabalho infantil?”; “Por que existem leis contra o trabalho infantil?”; “Vocês conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente?”; “Vocês acham que os adultos têm uma carga horária menos intensa nos dias de hoje?”.

Sugestões de páginas da internet que podem ajudar na pesquisa dos alunos:

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/wp-content/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v05_INTERNET.pdf>. Acesso em: 17 set. 2018.

MARCHESAN, Ricardo. Veja 30 direitos em que ninguém pode mexer, mesmo com a reforma trabalhista. UOL. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/18/veja-30-direitos-em-que-ninguem-pode-mexer-mesmo-com-a-reforma-trabalhista.htm>. Acesso em: 17 set. 2018.

NASCIMENTO, Sônia Mascaro do; PRETTI, Gleibe. O Brasil e o trabalho infantil. Estadão. Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-brasil-e-o-trabalho-infantil/>. Acesso em: 17 set. 2018.

O resultado da conversa pode ser registrado em um texto expositivo que apresente uma análise crítica do trabalho infantil no passado e no presente.

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