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Curso de Especialização em Transporte Ferroviário de Carga M M Ó Ó DULO 2 DULO 2 MANUTEN MANUTEN Ç Ç ÃO ÃO

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Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

MMDULO 2DULO 2

MANUTENMANUTENOO

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

De acordo com a ABNT (NBR - 5462/1981) a

Manuteno o conjunto de aes destinadas a

manter ou recolocar um componente em um estado no

qual ele pode executar a funo requerida.

A norma Inglesa BS- 3811/1974, define Manuteno

como a combinao de qualquer ao para reter um

componente ou restaur-lo, de acordo com um padro

aceitvel.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A execuo da manuteno influencia no ciclo de vida de

sistemas e equipamentos cobrindo dois aspectos

importantes desses: a operao e o desempenho.

A manuteno uma atividade estratgica que contribui

para a melhoria dos nveis de performance de qualquer

sistema disponvel para operao, garantindo qualidade,

segurana e preservao do meio ambiente de acordo com

padres preestabelecidos. Busca-se, com esta, melhores

resultados da produtividade do sistema com qualidade da

operao a custos competitivos.

1. Manuteno

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Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A manuteno de sistemas complexos como os

ferrovirios caracterizada como de cunho industrial,

com diretrizes, procedimentos, roteiros e rotinas bem

definidas e uma dotao oramentria estruturada,

objetivando a continuidade da operao do trfego,

evitando a ocorrncia de fatos que possam degradar

ou interromper a prestao do servio de transporte.

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MPT

Preditiva

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TTTpicospicospicos

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1950 1960 1970 1980 1990 2000

Manuteno corretiva e preventiva

Manuteno Produtiva

Manuteno Produtiva Total

Manuteno Preditiva

Manuteno Centrada naConfiabilidade

Manuteno baseada no tempo

Manuteno baseada na condio

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A manuteno corretiva uma interveno

no planejada, pois atua aps a ocorrncia

da falha ou mau funcionamento de um

componente para restabelecimento ao seu

estado operacional ou disponibilizao para

produo no sistema.

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Preventiva

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Justifica-se ter a manuteno corretiva como mtodo de

interveno padro quando:

os gastos indiretos de falha e os problemas de segurana

so mnimos;

a empresa adota uma poltica de renovao freqente do

material e;

o parque constitudo de mquinas muito diferentes umas

das outras e as eventuais falhas no so crticas para a

produo.

Monchy (1989)

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Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A manuteno preventiva caracterizada por

ser uma interveno planejada com o

objetivo de reduzir a probabilidade de falhas

de um equipamento. Consiste de inspees,

medies e servios como limpeza,

lubrificao, calibrao e substituio

peridica de peas crticas.

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Tempo

Dese

mpen

ho

do E

quip

amento

Quebra do Equipamento

MelhoriasMelhoriasDeterioraDeterioraooDesempenhoIdeal

Reduo do desempenho

Melhoria do desempenho

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Ressalta-se que um programa adequado de

manuteno preventiva deve considerar a relao

entre os custos das atividades de interveno e os de

paralisao do sistema, equipamento ou produo.

Tefilo (1989)

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Fonte: Lafraia (2001)

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A adoo da manuteno preventiva

proporciona:

Melhoria da continuidade do funcionamento

do sistema (programao das paradas)

Reduo de estoques de peas de reposio

Reduo do tempo de indisponibilidade do

componente.

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Mas, necessita-se de:

Elaborar-se programas, procedimentos,

roteiros e rotinas de manuteno eficazes e

Equipe com qualificao para intervir nos

equipamentos com os menores tempos

possveis.

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Manuteno corretiva e preventiva

Manuteno Produtiva

Manuteno Produtiva Total

Manuteno Preditiva

Manuteno Centrada naConfiabilidade

Manuteno baseada no tempo

Manuteno baseada na condio

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O programa de Manuteno Produtiva Total1 tambm

conhecido como programa de Manuteno Autnoma,

caracterizado pelo envolvimento de todos os

funcionrios da cadeia produtiva com os da

manuteno, em nveis diferenciados, de acordo com

o posicionamento na hierarquia da empresa.

Total Productive MaintenanceTPM

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O Japo concretizou a TPM com o envolvimento de

todos em um programa de manuteno total, sendo

aperfeioado pelo Japan Institute of Plant

Maintenance JIPM e implantado, a partir de 1970, na

Nippon Denso (pertencente ao grupo Toyota).

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TPM & QT

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Os propsitos bsicos da TPM so:

1 - Melhoria individual dos equipamentos para elevar a

eficincia;

2 - Elaborao de uma estrutura de manuteno autnoma

pelo operador;

3 - Elaborao de uma estrutura de manuteno planejada

pelo departamento de manuteno;

4 - Treinamento para a melhoria da habilidade do operador e

do tcnico de manuteno;

5 - Elaborao de uma estrutura de controle inicial do

equipamento;

6 - Manuteno visando a melhoria da qualidade;

7 Gerenciamento dos ativos;

8 Foco na segurana, na higiene e no meio ambiente.

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As melhorias devem ser conseguidas por meio dos

seguintes passos:

Capacitar os operadores para conduzir a manuteno

de forma voluntria;

Capacitar os mantenedores a serem polivalentes;

Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos

que dispensem manuteno, isto , o ideal da

mquina descartvel;

Incentivar estudos e sugestes para modificao dos

equipamentos existentes a fim de melhorar seu

rendimento.

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Aplicar o programa dos oito S:

1. Seiri = organizao; implica eliminar o suprfluo.

2. Seiton = arrumao; implica identificar e colocar tudo

em ordem.

3. Seiso = limpeza; implica limpar sempre e no sujar.

4. Seiketsu = padronizao; implica manter a arrumao,

limpeza e ordem em tudo.

5. Shitsuke = disciplina; implica a autodisciplina para

fazer tudo espontaneamente.

6. Shido = treinar; implica a busca constante da

capacitao pessoal.

7. Seison = eliminar as perdas.

8. Shikari yaro = realizar com determinao e unio.

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Eliminar as seis grandes perdas:

1. Perdas por quebra.

2. Perdas por demora na troca de ferramentas e

regulagem.

3. Perdas por operao em vazio (espera).

4. Perdas por reduo da velocidade em relao ao

padro normal.

5. Perdas por defeito de produo.

6. Perdas por queda de rendimento.

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Aplicar as cinco medidas para obteno da quebra

zero:

1. Estruturao das condies bsicas.

2. Obedincia s condies de uso.

3. Regenerao do envelhecimento.

4. Sanar as falhas do projeto (terotecnologia).

5. Incrementar a capacitao tcnica.

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Efeitos da TPM na melhoria dos recursos humanos:

Realizao (autoconfiana);

Aumento da ateno no trabalho;

Aumento da satisfao pelo trabalho em si

(enriquecimento de cargo);

Melhoria no esprito de equipe;

Melhoria nas habilidades de comunicao entre as

pessoas;

Aquisio de novas habilidades;

Crescimento atravs da participao;

Maior senso de posse das maquinas;

Diminuio da rotatividade de pessoas

Satisfao pelo reconhecimento.

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Manuteno corretiva e preventiva

Manuteno Produtiva

Manuteno Produtiva Total

Manuteno Preditiva

Manuteno Centrada naConfiabilidade

Manuteno baseada no tempo

Manuteno baseada na condio

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Tambm conhecida como manuteno de condio, a

manuteno preditiva caracterizada pela atuao

num determinado instante do tempo diagnosticado

como ideal e tem como objetivo garantir a operao

contnua do equipamento, prevenindo-se desta forma

contra falhas iminentes.

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A manuteno preditiva um programa de manuteno preventiva acionado por condies.

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Para adoo da poltica de manuteno preditiva

deve-se levar em considerao alguns fatores, tais

como:

A segurana;

Os custos e;

A disponibilidade dos equipamentos.

Obs.: Os custos de instrumentao e aparelhos de

medies, bem como os de mo-de-obra envolvidos

nesta poltica no so significativos, se comparados aos

resultados, tanto sob o aspecto tcnico quanto

econmico.

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A determinao do tempo ideal para a aplicao da

manuteno preditiva pode ser conseguida por

intermdio do monitoramento do componente e pela

anlise estatstica das ocorrncias.

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A anlise estatstica utilizada quando existem dados

histricos da manuteno corretiva e preventiva que

podem ser utilizados na aplicao do clculo de

probabilidades e determinao de parmetros de

confiabilidade. A anlise de sintomas aplicada

equipamentos isolados e complementa as anlises

efetuadas pela anlise estatstica.

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Para que se possam monitorar os equipamentos, devem-se

determinar parmetros dos mesmos, que relacionados ao

estado do sistema, caracterizem o momento da

interveno. Esses parmetros podem ser:

Consumo de energia, de temperatura, de corrente

eltrica, de viscosidade etc.;

Nveis de vibraes e rudos;

Composio qumica das peas;

Dimenso que avalie folga, desgaste etc.;

Radiao eletromagntica dos componentes eltricos.

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Por exemplo, em um

sistema ferrovirio

podem-se monitorar as

condies operacionais

da linha frrea pela

avaliao do

alinhamento, do

nivelamento, pela bitola

e pelo empeno do trilho.

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Manuteno corretiva e preventiva

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Manuteno baseada no tempo

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TTTpicospicospicosMANUTENO NO-ESTRATGICA

Re-trabalho;

Qualificao;

Problemas crnicos;

Falta de estoque para manuteno;

Vrias corretivas;

Baixa produtividade dos equipamentos e dos RH;

Falta Histrico de manuteno (ou no-confivel);

Falta de planejamento;

Excesso de horas extras;

Tempo SOMENTE para corretiva (sem planejamento).

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TTTpicospicospicosCONSEQNCIAS DA MANUTENO NO-

ESTRATGICA

Baixa auto-estima do grupo;

Confiabilidade baixa;

Disponibilidade baixa;

No cumprimento de prazos;

Elevado nmero de equipamentos em manuteno;

Perda de produo;

Ao reativa e no pr-ativa;

NO SE MEDE, NO SE ESTUDA, NO SE PLANEJA,

NO SE GERENCIA.

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A MCC um processo sistemtico, utilizado para

decidir (planejamento) o que deve ser feito para

assegurar que qualquer ativo fsico continue a fazer

tudo o que os seus usurios desejam que ele faa.

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A metodologia de Manuteno Centrada na

Confiabilidade2 (MCC) procura aumentar a

confiabilidade e a segurana operacional dos ativos,

alm da minimizao dos impactos ambientais

negativos.

Visa o Visa o PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO da manutenda manuteno. o.

Foco na Foco na FUNFUNOO do sistema.do sistema.

Reliability-centred Maintenance (RCM)

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Questes Manuteno Tradicional

MCC

Foco Equipamento Funo

Objetivo Manter o equipamento Preservar a funo

Atuao Componente Sistema

Atividades O que pode ser feito O que deve ser feito

Dados Pouca importncia Muita importncia

Documentao Pouca Necessria

Metodologia Emprica Estruturada

Ao Desgaste do equipamento

Planejamento: conseqncias da falha

Normalizao No Sim

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Tela para Gerao de Query

Reliasoft - RCM++

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Comeou a ser desenvolvida na indstria aeronutica*, por

volta de 1960, com o objetivo de estabelecer um processo

racional e sistemtico de anlise que permitisse a definio

de tarefas de manuteno de equipamentos para garantir a

confiabilidade e a segurana operacional ao menor custo

possvel.

* Certificao do Boeing 747 pela Federal Aviation Authority (FAA)

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Trabalhos Importantes:

1978:1978: StanStan NowlanNowlan e e HowardHoward HeapHeap da da UnitedUnited AirlinesAirlines, ,

lanlanaram o livro aram o livro ReliabilityReliability--centeredcentered MaintenanceMaintenance..

1978:1978: Departamento de Defesa dos Estados Unidos Departamento de Defesa dos Estados Unidos

preparou um relatpreparou um relatrio intitulado rio intitulado ReliabilityReliability--centeredcentered

MaintenanceMaintenance que descreve a situaque descreve a situao da MCCo da MCC.. Serviu de Serviu de

base para formulabase para formulao de estrato de estratgias de manutengias de manuteno. o.

Esta documentaEsta documentao recebeu o to recebeu o ttulo de Grupos de tulo de Grupos de

Direcionamento da Direcionamento da ManutenManutenoo33 ((MaintenanceMaintenance SteeringSteering

GroupGroup 3 ou 3 ou MSG3MSG3).).

3 - Grupo formado pelos fabricantes de aeronaves e pelo FAA (Federal Aviation Administration)

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Normalizao:

1999: Normalizao pela Comisso Internacional de

Eletrotcnica4, IEC60300-3-11.

1999: Padro outorgado pela Sociedade Internacional de

Engenheiros Automotivos5, SAE-JA 1011.

2002: SAE-JA 1012

4 - IEC - International Electrotechnical Commission

5 - SAE Society of Automotive Engineers

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Alguns Padres Especficos:

Comando Areo Naval dos Estados Unidos da Amrica:

Guidelines for the Naval Aviation Reliability Centered Maintenance

Process (NAVAIR 00-25-403).

Marinha Real Britnica: Naval Engineering Standard (NES45).

RCM2 Verso da ALADON Consultoria em RCM, fundada por

John Mitchell Moubray IV ( 2004), que incorpora, dentre outros

pontos, s questes ambientais e os critrios para quantificao de

riscos ao processo de tomada de decises.

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Perguntas Chave:

Quais as funes (e desempenho) a preservar?

Quais so as falhas funcionais?

Quais so os modos de falha*?

Quais so os efeitos das falhas?

Quais so as conseqncias das falha?

O que pode ser feito para detectar e prevenir a falha ?

Qual a periodicidade das tarefas?

Existem outras alternativas?

* Maneira pela qual a falha observada. Viso de fora do sistema. Qualquer evento que causa uma falha funcional. (Moubray)

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Modo de Falha

Exemplos:

Componente: Eixo do Truque.Abordagem: Funcional.Funo: Sustentar o Trem, proporcionar o movimento.Modo de Falha: No movimenta.______________________________________________

Componente: Eixo do Truque.Abordagem: Estrutural.Funo: Sustentar o Trem, proporcionar o movimento.Modo de Falha: Desbalanceamento.

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Passos da Metodologia:

1. Conhecer o sistema;

2. Detalhar os componentes;

3. Destacar as funes dos componentes (incluindo os

padres de desempenho);

4. Avaliar os modos de falha e os efeitos;

5. Relacionar as possveis atividades de manuteno;

6. Avaliar as conseqncias das atividades;

7. Definir a periodicidade das atividades.

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Detalhamento da MCC

A) Conhecer o Sistema

1) Descrio;

2) Impactos dos componentes na operao;

3) Entradas, sadas, recursos e limitaes (arborizao

fsica e funcional ou diagrama de blocos funcionais);

4) Interfaces (fronteiras) entre os componentes e deles

com outros sistemas.

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ANLISE FUNCIONAL DE SISTEMAS

(representao por blocos funcionais)

Mtodo SADT Standard Analysis and Design Technique

Normalmente os diagramas funcionais so desenvolvido antes da

anlise de falhas:

Entender como so os sinais de entrada e de sada;

Quais so os mecanismos de controle necessrios execuo de

uma determinada funo pelo sistema;

Como um componente interage com outros.

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ANLISE FUNCIONAL DE SISTEMAS

(representao por blocos funcionais)

Mtodo SADT Standard Analysis and Design Technique

O que se representa?

Entradas: as energias, os materiais e ou as informaes necessrias execuo da funo.

Controles: os controles e outros elementos que limitam ou governam a forma como a funo executada.

Mecanismos: as pessoas, os sistemas, as ferramentas ou os equipamentos necessrios execuo da funo.

Sadas: os resultados da execuo da funo.

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ANLISE FUNCIONAL DE SISTEMAS

(representao por blocos funcionais)

Definir a Funodo componenteDefinir a Funodo componente

Entrada

Mecanismos utilizados para execuo da funo

Controle da funo

Sada

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Exemplo: Sistema de Suprimento de gua GeladaLay-out simplificado

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Exemplo: Sistema de Suprimento de gua Gelada

Diagrama de Blocos Funcionais

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Detalhamento da MCC

B) Funes, Modos de Falha e Efeitos

1) Funes (primria ou suporte / Contnua ou

intermitente / Ativa ou passiva) e desempenho do sistema,

dos subsistemas e componentes;

2) Relao de falhas por funo;

3) Modos de falha;

4) Efeitos da falha;

5) Conseqncias (severidade) dos efeitos.

Para auxlio: diagramas fsico e funcional, rvore de falhas, FMECA

(Failure Mode, Effects, and Criticality Analysis).

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FMECA

Diagramas fsico e funcional

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Detalhamento da MCC

C) Funes Crticas

Avaliao das funes crticas quanto aos seguintes

pilares da MCC, baseando-se na severidade:

Falha oculta ou potencial?

Quanto a segurana, impactos ambientais negativos e a

produo.

Obs.: As outras funes so documentadas at a etapa anterior.

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Lei de Murphy da Revelao:A falha oculta nunca permanece oculta.

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Detalhamento da MCC

D) Atividades das Funes Crticas

Avaliao das atividades (pr-ativas/default) relacionadas

s funes crticas, destacando-se qual a forma de

interveno (preventiva, reativa, preditiva ou pr-ativa

etc.).

Anlise da efetividade da interveno quanto:

Segurana;

Impactos ambientais negativos;

Produo.

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Manuteno Pr-ativa: executada antes da ocorrncia

da falha. Pode ser classificada como:

Restaurao programada: restaura-se a

capacidade inicial do componente antes (ou no)

limite de tempo programado;

Descarte programado: descarta-se o componente

antes (ou no) limite de idade;

Sob condio: verificam-se as condies de falha

potencial.

Defaut: quando o no possvel identificar uma tarefa

pr-ativa. Incluem-se a busca pela falha, reprojeto etc..

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Sugesto de Pinto (2004)

MCCMCC

ReativaReativa PreventivaPreventiva PreditivaPreditiva Pr-ativaPr-ativa

Pequenos itens;Componentes de baixa criticidade;Componentes de baixa conseqncia para o sistema;Componentes com baixa probabilidade de falha;Redundncias.

Pequenos itens;Componentes de baixa criticidade;Componentes de baixa conseqncia para o sistema;Componentes com baixa probabilidade de falha;Redundncias.

Componentes sujeitos a desgaste; Consumveis; Componentes com padres de falha conhecidos.

Componentes sujeitos a desgaste; Consumveis; Componentes com padres de falha conhecidos.

Componentes com padres de falha aleatrios; Componentes no sujeitos a desgaste; Risco de introduo de falha pela manuteno preventiva.

Componentes com padres de falha aleatrios; Componentes no sujeitos a desgaste; Risco de introduo de falha pela manuteno preventiva.

rvore de Falhas;FMECA rvore de Falhas;FMECA

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos A falha pode causar perda de

segurana ou parar a operao?

A falha pode ser detectada?

A falha oculta?(no detectada)

A falha oculta pode causar perda de

segurana ou parar a operao?

A falha pode infringir

regulamentos, normas, leis?

S S

Programa de Manut. preventiva

e/ou preditiva.N

S

Inspees preditivaN

A falha (oculta ou no) pode ser detectada por inspees peridicas?

N

S

S

A manuteno prvia poderia evitar a falha?

Considerar questes

econmicas

NManuteno

Corretiva

N

S

A confiabilidade reduzida com o tempo ou devido

ao uso?

Manuteno Preventiva

S

S

N

Sem necessidade de atividade programada; Reprojeto: melhoria da confiabilidade e meios para deteco; Inspees e testes

N

N

Adaptado de Seixas (s/d)

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Detalhamento da MCC

E) Periodicidade das Atividades

1) Nesta etapa so determinados os planos de manuteno com

os tempos de interveno.

2) Estruturao para implantao da metodologia.

3) Caracterizao de indicadores (confiabilidade,

manutenabilidade, disponibilidade) para percepo da

performance antes e depois.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Seixas (s/d)

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1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

MCCSistema:Subsistema:Componente:

___/___/___ Equipe:

Funo Falha Funcional Modo de Falha Efeito da Falha

C O D I F I C A R

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TP

Tabelaanterior

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

MCCSistema:Subsistema:Componente:

___/___/___ Equipe:

F FF

FOAD

MF CONSEQUNCIAS

SE MA OP

FO Falha ocultaSE SeguranaMA Meio AmbienteOP Condio operacional

Sim ou No

ATIV.PR-ATIVA

RP DP SC

PER RESP.

Restaurao Programada

Descarte Programado Sob-condio

Atividade Default(Sim ou No)

Tarefa Proposta

Periodicidade

Responsvel

(Sim ou No)

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A implementao da MCC passa pela formao de uma

equipe com a seguinte estrutura:

FacilitadorFacilitador

Mecnicos, eletricistas etc.

Supervisor de Operaes

Supervisor de manuteno

Operador

Especialista (Tcnico ou Analista de Processos)

AuditorAuditor

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Os dois principais atores dessa equipe so:1- Facilitadores: especialistas treinados em MCC que deve garantir:A-Que as perguntas do MCC sejam feitas corretamente, na seqncia correta e que sejam entendidas pelo grupo.B-Que se cheguem a uma resposta de consenso.C-Que nenhum componente significativo seja ignorado.D-Que as reunies progridam de forma rpida.E-Que todos os documentos do MCC estejam concludos corretamente.

2 - Auditores: os gerentes de nvel superior, ou delegados por eles, devem comprovar a correta anlise do sistema, a avaliao das conseqncias das falhas e a seleo de tarefas.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Resultados esperados com a implementao da MCC:

Conhecimento aprimorado de como o componente

funciona, juntamente com um claro entendimento do

nvel que ele pode e no pode alcanar.

Compreenso de como o componente pode falhar,

juntamente com as causas bsicas de cada falha.

Listas das tarefas propostas projetadas para

assegurar que o componente continue a operar no nvel

de desempenho desejado.

Aprimoramento do trabalho em grupo.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A Engenharia de Manuteno no est

associada simplesmente a uma prtica

e sim a uma mudana cultural que se

caracteriza pela utilizao de dados

para anlise, estudos e melhorias nos

padres de operaes e de

manuteno dos sistemas.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

A Engenharia de Manuteno considera que a

procura pelas as causas bsicas das falhas,

modifica as situaes permanentes de mau

desempenho, melhorando-se os padres e as

sistemticas de manuteno, desenvolvendo-se

com isso a Engenharia da Manutenibilidade.

Os dados dela podem servir de subsdio para

melhoria dos projetos e para a rea de compras.

1. Manuteno

Definies

Conceitos

Evoluo

Corretiva

Preventiva

MPT

Preditiva

MCC

Engenharia de Manuteno

TTTpicospicospicos

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Aviienis, Algirdas; Laprie; Jean-Claude e Randell, Brian. Fundamental Concepts of Dependability, in Third Information Survivability Workshop (ISW-2000), IEEE Computer Society , Boston, Massachusetts, USA, 2000.

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Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Laprie Jean-Claude. Dependability A Unifying Concept for Reliable Computing and Fault Tolerance In Dependability of Resilient Computers, T Anderson, editora BSP - Professional Books, 1989.

Pereira, Amaranto Lopes. Anlise de Segurana e Confiabilidade de Sistemas de Transporte. PET/COPPE/UFRJ, 2004.

Lafraia, Joo Ricardo Barusso. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. 374 pgs, Editora Qualitymark, ISBN 85-7303-294-4, Rio de Janeiro, 2001.

Monchy, Franois. A Funo Manuteno: Formao para a Gerncia da Manuteno Industrial. 422 pgs , Editora Durban / Ebras, So Paulo, 1989.

Fuzita, Carlos Roberto Kenji. Procedimento para Anlise da Eficcia de Veculos Rodovirios para Fins de Mobilizao. 128 p. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes) Instituto Militar de Engenharia IME, Rio de Janeiro, 1997.

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Pinto, Luis Henrique Terbeck Anlise de Falhas: Tpicos de Engenharia de Confiabilidade Engenharia de Manuteno Central, novembro, 2004.

Seixas, Eduardo Santana. Manuteno Centrada na Confiabilidade: Estabelecendo a Poltica de Manuteno com Base nos Mecanismos de Falha dos Equipamentos. 10 p. Reliasoft do Brasil, Disponvel em http://www.icapdelrei.com.br/arquivos/Artigos/rcm.pdf, s/d.

Siqueira, Iony Patriota. Manuteno Centrada na Confiabilidade: Manual de Implementao 408 p. Ed. Qualitymark, ISBN 85-7303-566-8, Rio de Janeiro, 2005.

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Tefilo, Luiz Carlos. Um Modelo de Avaliao da Manuteno de um Veculo Ferrovirio. 146 p. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes) Instituto Militar de Engenharia IME, 1989.

Weber, Taisy Silva. Tolerncia Falhas: Conceitos e Exemplos, Programa de Ps-Graduao em Computao - Instituto de Informtica UFRGS, Disponvel em http://www.inf.ufrgs.br/~taisy/disciplinas/textos/ConceitosDependabilidade.pdf, Capturado em 20/11/2003, Porto Alegre, 2001.

Curso de Especializao em Transporte Ferrovirio de Carga

Weber, Taisy Silva. Um Roteiro para Explorao dos Conceitos Bsicos de Tolerncia a Falhas, Programa de Ps-Graduao em Computao - Instituto de Informtica UFRGS, Disponvel em http://www.inf.ufrgs.br/~taisy/disciplinas/textos/Dependabilidade.pdf, Capturado em 20/11/2003, Porto Alegre, 2002.