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 PROGR PROGR PROGR PROGR PROGR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABIT  PRODUTIVIDADE NO HABIT  PRODUTIVIDADE NO HABIT  PRODUTIVIDADE NO HABIT  PRODUTIVIDADE NO HABIT   A  A  A  A  A  T  T  T  T  T Confederação Nacional da Indústria Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  Departamento Nacional 

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PROGRPROGRPROGRPROGRPROGR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE EPRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT  A  A  A  A  A  T  T  T  T  T 

Confederação Nacional da Indústria

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 

 Departamento Nacional 

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Diretor Geral

José Manuel de Aguiar Martins

DEPARTAMENTO NACIONAL

Izelmar Mota de AndradeIvone ZanattaIur GomesJackson Luis SiedschlagJoão Carlos Castro CarvalhoJoão Carlos VieiraJosé Thiago Challub MirandaJuan Pedro Martinez Alba Junior Jairo Story Preisler Jonas Edson Varela PintoLuiz Fernando Malmann HeineckLeandro Amilcar AraújoLeonardo Braha FernandesLuiz BogoMaria Carolina de Castro LealMara Rosane Cardoso SoaresMarcos Roberto P. MartinsMauro FloresNara Maria PimentelNey Mendes Couto Junior Raquel Cristina Moellmann FerroRicardo Osmar SagazRebeca CarneiroRogério MosimannRosely E. RhombergSandra Regiane MartinsSolange Cassi BobatoSidnei Ari da SilveiraSérgio BaroukhSergio Paulo Olinto da Motta

Arthur Emmanuel Fonseca SilveiraAlexandre LerípioAlfredo Dario Schprejer André Luiz Cancian SobrinhoAline Jacques Delfes VarelaAlmir Fermino PiresAlmir Lopes da Silva Junior Augusto MainieriCarolina PazCláudia Vanessa SchittiniCristiane CardosoDauro VerasDéborah Timm de Carvalho PintoDébora de Góis SantosDeucélia PedrosoDulce Márcia CruzEdesio JunglesEdson Pacheco PaladiniÉder Pereira SantosEdilson Pereira BarbosaEloi RamosFernanda Aranha SaffaroFernando Santos HernandesFernando SpanholFábio CardosoFábio Gongázes de SouzaFábio Luís dos Santos ZamborlineFernando Santos HernandesGustavo BocianoskiHenrique OtteIria Licia Doniack

Colaboradores

Ricardo Miranda Bárcia

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PAULO HENRIQUE LAPORTE AMBROZEWICZ

2003Impresso no Brasil

PROGRPROGRPROGRPROGRPROGR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E  ASILEIRO DA QUALIDADE E

PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT PRODUTIVIDADE NO HABIT  A  A  A  A  A  T  T  T  T  T 

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 Ambrozewicz, Paulo Henrique Laporte

Sistema de Qualidade: programa brasileiro de qualidade e produtividadeno habitat / Paulo Henrique Laporte Ambrozewicz. – Curitiba: Serviço Na-

cional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Paraná, 2003.

322 p. : il.; 28 cm – (Qualidade na Indústria da Construção).

Inclui Bibliografia. ISBN 85.88980-02-9

 Acompanho de fita “Serviços e materiais controlados” e CD-ROM.

1. Indústria da Construção Civil 2. Construção Civil – Controle de

qualidade I. Título. II Série (Qualidade na Indústria da Construção).

CDD (20ª ed.)

692.501658562

Dados Internacionais de catalogação na publicação

Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira

Registro na Fundação Biblioteca Nacional: 268.065

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou

por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184

do Código Penal.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nQ 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil/Printed in Brazil 

© 2003 SENAI1ª EdiçãoISBN 85.88980-02-9

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Apresentação ........................................................................................... 15

Unidade I – Apresentação do Programa Brasileiro daQualidade e Produtividade no Habitat

1 Introdução ............................................................................................. 19

2 Objetivos do Programa ......................................................................... 22

3 Projetos ................................................................................................. 24

4 Benefícios ............................................................................................. 26

5 Quem participa ..................................................................................... 29

6 Implantação do PBQP-H – Programas Setoriais da Qualidade .......... 30

6.1 PSQ – Edificações .................................................................... 39

6.2 PSQ – Materiais ........................................................................ 45

7 O andamento do PBQP-Habitat ........................................................... 48

Atividades de Aprendizagem ................................................................... 51

Unidade II – O Sistema de Qualificação de Empresas deServiços e Obras (SIQ) Construtoras e os Níveis de Qualificação

1 Introdução ............................................................................................. 55

2 Itens e requisitos do Sistema de Qualificação de Empresasde Serviços e Obras – Construtoras – (versão 2000) ........................ 57

Parte I

1 Objetivo ................................................................................................. 59

1.1 Introdução .................................................................................. 59

1.2 Abordagem de processo: os outros sistemas de gestão ........ 60

1.3 Generalidades............................................................................ 61

1.4 Níveis de qualificação e requisitos aplicáveis ........................... 63

1.5 Escopo de Aplicação ................................................................ 65

Quadro – Níveis de Qualificação ............................................................. 63

SSSSSUMÁRIOUMÁRIOUMÁRIOUMÁRIOUMÁRIO

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2 Referência normativa ............................................................................ 65

3 Termos e definições .............................................................................. 66

4 Sistema de Gestão da Qualidade ........................................................ 70

4.1 Requisitos gerais ..................................................................... 70

4.2 Requisitos de documentação .................................................... 74

4.2.1 Generalidades ...................................................................... 74

4.2.2 Manual da Qualidade ........................................................... 75

4.2.3 Controle de documentos ...................................................... 77

4.2.4 Controle de registros ............................................................ 79

5 Responsabilidade da direção da empresa ........................................... 825.1 Comprometimento da direção e da empresa............................ 82

5.2 Foco no cliente .......................................................................... 87

5.3 Política da Qualidade ............................................................... 92

5.4 Planejamento ............................................................................ 95

5.4.1 Objetivos da Qualidade ........................................................ 95

5.4.2 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade ........... 98

5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação ....................... 100

5.5.1 Responsabilidade e autoridade .......................................... 100

5.5.2 Representante da direção da empresa .............................. 103

5.5.3 Comunicação interna ......................................................... 105

5.6 Análise crítica pela direção ..................................................... 107

5.6.1 Generalidades .................................................................... 107

5.6.2 Entradas para a análise crítica .......................................... 109

5.6.3 Saídas da análise crít ica .................................................... 111

6 Gestão de recursos ............................................................................ 114

6.1 Provisão de recursos ............................................................... 114

6.2 Recursos Humanos ................................................................. 117

6.2.1 Designação de pessoal ...................................................... 117

6.2.2 Competência, conscientização e treinamento .................. 119

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6.3 Infra-estrutura ......................................................................... 122

6.4 Ambiente de trabalho ............................................................. 124

6.5 Informação .............................................................................. 125

6.6 Fornecedores e parceiros ...................................................... 126

6.7 Recursos naturais .................................................................. 126

6.8 Recursos financeiros.............................................................. 127

7 Execução da obra .............................................................................. 129

7.1 Planejamento da obra.............................................................. 129

7.1.1 Plano da Qualidade da obra ............................................... 129

7.1.2 Planejamento da execução da obra .................................. 1307.2 Processos relacionados ao cliente...................................... 137

7.2.1 Identificação de requisitos relacionados à obra ................ 137

7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados à obra ........... 139

7.2.3 Comunicação com o cliente .............................................. 141

7.3 Projeto ..................................................................................... 143

7.3.1 Planejamento da elaboração do projeto ............................ 143

7.3.2 Entradas do projeto ............................................................ 146

7.3.3 Saídas do projeto ............................................................... 149

7.3.4 Análise crítica do projeto ................................................... 151

7.3.5 Verificação do projeto ......................................................... 154

7.3.6 Validação de projeto ........................................................... 156

7.3.7 Controle de alterações de projeto ...................................... 157

7.3.8 Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente............ 158

7.4 Aquisição ................................................................................. 159

7.4.1 Processo de aquisição ....................................................... 159

7.4.1.1 Processo de qualificação de fornecedores................... 160

7.4.1.2 Processo de avaliação de fornecedores ....................... 160

7.4.2 Informações para aquisição ............................................... 163

7.4.2.1 Materiais controlados .................................................... 163

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7.4.2.2 Serviços controlados ..................................................... 163

7.4.2.3 Serviços laboratoriais .................................................... 164

7.4.2.4 Serviços de projeto e serviços especializados

de engenharia ............................................................................ 1647.4.3 Verificação do produto adquirido ........................................ 166

7.5 Operações de produção e fornecimento de serviço ............... 170

7.5.1 Controle de operações ....................................................... 170

7.5.1.1 Controle dos serviços de execução.............................. 170

7.5.2 Validação de processos ..................................................... 172

7.5.3 Identificação e rastreabilidade ........................................... 175

7.5.3.1 Identificação .................................................................. 175

7.5.3.2 Rastreabilidade ............................................................. 176

7.5.4 Propriedade do cliente ....................................................... 179

7.5.5 Preservação do produto ..................................................... 181

7.6 Controle de dispositivos de medição e monitoramento ........ 184

8 – Medição, análise e melhoria ........................................................... 188

8.1 Generalidades.......................................................................... 188

8.2 Medição e monitoramento ....................................................... 190

8.2.1 Satisfação do cliente .......................................................... 190

8.2.2 Auditoria interna ................................................................. 194

8.2.3 Medição e monitoramento de processos........................... 198

8.2.4 Inspeção e monitoramento de materiais e serviços

de execução controlados e da obra ............................................ 202

8.3 Controle de materiais e de serviços de execução

controlados e da obra não-conformes ........................................... 208

8.4 Análise de dados ..................................................................... 212

8.5 Melhoria .................................................................................. 215

8.5.1 Melhoria contínua ............................................................... 215

8.5.2 Ação corretiva ..................................................................... 218

8.5.3 Ação preventiva .................................................................. 220

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3 Requisitos complementares para o subsetor de edificações.... 225

1 Definições dos serviços de execução controlados ............................ 228

2 Evolução do número de serviços de execução controlados,

conforme nível de qualificação............................................................... 2293 Definição dos materiais controlados .................................................. 230

4 Evolução do número de meteriais controlados, conformenível de qualificação .............................................................................. 231

5 Tabela para verificação do número de serviços e materiais

controlados ............................................................................................ 232

Anexo 1 Tabela de equivalência com o SIQ-C

de 23 de março de 2001 ........................................................................ 234

Atividades de Aprendizagem ................................................................. 237

Unidade III – Transição do SIQ-C baseado na ISO 9001versão 1994 para o SIQ-C baseado na ISO 9001 versão 2000

1 Responsabilidade da direção ............................................................. 248

1.1 Política de Qualidade .............................................................. 248

1.2 Representante da administração ............................................ 249

1.3 Responsabilidade, autoridade e recursos .............................. 250

1.4 Análise crítica da direção ........................................................ 252

2 Sistema da Qualidade ........................................................................ 253

2.1 Sistema evolutivo .................................................................... 253

2.2 Planejamento do desenvolvimento e implantação do

sistema .......................................................................................... 254

2.3 Manual da Qualidade e procedimentos .................................. 255

3 Análise crítica de contrato ................................................................. 258

4 Controle de projetos ........................................................................... 259

5 Controle de documentos e dados ...................................................... 260

6 Aquisição ............................................................................................ 262

6.1 Materiais controlados .............................................................. 262

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6.1.1 Definição dos materiais controlados ................................ 262

6.1.2 Evolução do número de materiais controlados,conforme nível de qualificação ..................................................... 263

6.1.3 Especificação de materiais controlados ............................ 2646.2 Dados para aquisição .............................................................. 265

6.3 Qualificação de avaliação de fornecedores ............................. 266

6.4 Verificação do produto adquirido ............................................. 267

7 Controle de produto fornecido pelo cliente ........................................ 268

8 Identificação e rastreabilidade ............................................................ 269

8.1 Identificação............................................................................. 269

9 Controle de processo ......................................................................... 271

9.1 Condições controladas ............................................................ 271

9.1.1 Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente ............ 272

9.1.2 Coordenação e controle de recebimento de

projetos contratados .................................................................... 273

9.1.3 Planejamento e controle de obras ..................................... 274

9.1.4 Plano de manutenção de equipamentos ........................... 275

9.2 Serviços de execução controlados ......................................... 276

9.2.1 Definição dos serviços controlados ................................... 276

9.2.2 Evolução do número de serviços controlados,conforme nível de qualificação ..................................................... 277

9.2.3 Procedimentos de execução de serviços controlados ...... 278

10 Inspeções e ensaios ......................................................................... 279

10.1 Inspeções e ensaios no recebimento ................................... 279

10.2 Inspeção e ensaios durante o processo ............................... 280

10.3 Inspeção e ensaios finais ...................................................... 280

11 Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio ............ 281

12 Situação de inspeção, medição e ensaio ........................................ 282

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13 Controle de produto não-conforme ................................................... 283

14 Ação corretiva e ação preventiva ...................................................... 285

14.1 Ação corretiva ........................................................................ 285

14.2 Ação preventiva...................................................................... 286

15 Manuseio, armazenamento, embalagem, preservação e entrega ... 287

15.1 Controle do manuseio e armazenamento de materiais ........ 287

15.2 Proteção dos serviços ........................................................... 288

15.3 Entrega da obra ..................................................................... 288

16 Registros da Qualidade .................................................................... 290

17 Auditorias internas da Qualidade ..................................................... 291

18 Treinamento ...................................................................................... 292

19 Serviços associados......................................................................... 293

20 Técnicas estatísticas ....................................................................... 294

Anexo 1 – Níveis de qualificação para o setor de edificações

públicas e habitações ............................................................................ 295

Anexo 2 – Serviços obrigatoriamente controlados – obras

de edificações públicas e habitações ................................................... 296

Atividades de Aprendizagem ................................................................. 298

Unidade IV – Etapas de Qualificação e Organismosde Certificação Credenciados

1 Introdução ........................................................................................... 300

1. Adesão ao programa setorial da Qualidade ............................. 300

2. A implantação do SIQ-C ........................................................... 300

3. Contratação do OCC ................................................................. 302

3.1.OCC e certificação ................................................................ 302

4. Qualificação no SIQ-C ............................................................... 305

4.1.Sistema de qualificação de empresas de serviços e obras..306

Atividades de Aprendizagem ................................................................. 309Atividades Auto-avaliação...................................................................... 311

Referências bibliográficas...................................................................... 317

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12 – Q12 – Q12 – Q12 – Q12 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 1313131313

SISTEMA DA QUALIDADESISTEMA DA QUALIDADESISTEMA DA QUALIDADESISTEMA DA QUALIDADESISTEMA DA QUALIDADE

PROGRPROGRPROGRPROGRPROGR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  AMA BR  ASILEIRO DA QUALIDADE  ASILEIRO DA QUALIDADE  ASILEIRO DA QUALIDADE  ASILEIRO DA QUALIDADE  ASILEIRO DA QUALIDADEE PRODUTIVIDADE NO HABIT E PRODUTIVIDADE NO HABIT E PRODUTIVIDADE NO HABIT E PRODUTIVIDADE NO HABIT E PRODUTIVIDADE NO HABIT  A  A  A  A  A  T  T  T  T  T 

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14 – Q14 – Q14 – Q14 – Q14 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 1515151515

 A  A  A  A  A PRESENT PRESENT PRESENT PRESENT PRESENT  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade noHábitat (PBQP-H ) e, em especial, o Sistema de Qualificação de

 Empresas de Serviços e Obras (SIQ-C ) são objetos de estudo destelivro.

Para que se entenda o contexto no qual o SIQ Construto-

ras está inserido, vamos mostrar como surgiu e como estáestruturado o PBQP-H. Em seguida começaremos a interpretar oSIQ-C propriamente dito, de forma a possibilitar que qualquerempresário ou profissional da área tenha plenas condições deimplementá-lo, conforme a necessidade do mercado atual.

Esse material pretende detalhar essa norma ao máximo,abrangendo todos os seus pormenores, baseando-se em comentári-os das normas da família ISO, norteadoras do SIQ-C, econtextualizando todos os seus itens no setor da Construção Civil.

Para aquelas empresas que já possuem um Sistema deQualidade implantado, baseado na versão do SIQ-C de 23 de mar-ço de 2001, trazemos uma metodologia de transição para a versãonova do SIQ-C, baseado na ISO 9001:2000.

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UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE IIIII

 A  A  A  A  A PRESENT PRESENT PRESENT PRESENT PRESENT  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO  DODODODODO PBQP-HPBQP-HPBQP-HPBQP-HPBQP-H

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

  Conhecer a estrutura do PBQP-H, seus

principais agentes, objetivos, projetos,

ações e benefícios

  Aprender o que são e como criar os

Programas Setoriais da Qualidade nosestados

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18 – Q18 – Q18 – Q18 – Q18 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 1919191919

O “H” do Programa pas-sou de “Habitação” para“Habitat”, conceito maisamplo e que reflete me-lhor sua nova área deatuação, englobandotambém as áreas de Sa-

neamento, Infra-estrutu-ra e Transporte Urbano.1 ver íntegra no sitewww.PBQP-H.gov.br 

1. I1. I1. I1. I1. INTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO

 Em 1990, o Governo Federal lançou o PBQP, cujo princi-pal objetivo era modernizar a cadeia produtiva nacional, dar ori-entação e auxiliar as empresas no enfrentamento da aberturacomercial brasileira. Em uma de suas ações, foi feito um levan-tamento da situação habitacional brasileira, que, como sabe-mos, deixava muito a desejar. A partir dos dados coletados,estruturou-se o PBQP-H.

Instituído pela Portaria MPO nº 1341, de 18 de dezem-bro de 1998, como Programa Brasileiro da Qualidade e Produti-

 vidade na Construção Habitacional (PBQP-H), teve o seu es-copo ampliado para Programa Brasileiro da Qualidade e Produtivi-dade do Habitat, em 21 de julho de 2000. Como os nomes dosProgramas são muito semelhantes, é natural que possa haver algu-ma dúvida com relação a este assunto.

 Em 26 de outubro de 2001, nas alterações sofridas pelo Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal para o período 2000/2003, foi excluído o PBQP, optando-se pela inauguração de uma nova forma de atuação, agora intitulada “  Movimento da Qualidade e

 Produtividade no Brasil para a década 2001-2010”. O PBQP-Habitat , no entanto,  permaneceu fortalecido e prestigiado, sob a responsabilidade da SEDU/PR – Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República.

Na carta de apresentação do Programa, o seu Coordena-dor-Geral, Antônio Carlos de Bastos Costa Campos, diz assim:

“Vivemos hoje, no Brasil, um grande momento histórico e extre-mamente propício para a implantação de programas de qualidade, não só

 pelo fato de estar a sociedade brasileira mais exigente com relação aos insumos, produtos e serviços que adquire ou contrata, como também pelo fenômeno da competitividade interna, estimulada pelo processo da globalização que permeiatodas as áreas de atividades empresariais e econômicas do País.

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20 – Q20 – Q20 – Q20 – Q20 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 A partir dessas premissas surgiu o Programa Brasileiro da Qua-lidade e produtividade do Habitat, com um moderno desenho de gestão; pro-

 cesso de adesão voluntária e ações descentralizadas e não excludentes, dele- gando-se ao setor de construção, de forma compartilhada com o Governo, a

responsabilidade de propor e acompanhar as ações voltadas para a  qualidadede obras, projetos, materiais, serviços e sistemas construtivos.

 As ações implementadas são amplamente discutidas e consensuadasentre os diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva da indústria da

 construção civil. Mesmo o exercício de poder de compra se expressa por meioda assinatura de Acordos Setoriais onde se estabelecem metas, prazos e condi-

 ções a serem observadas pelo setor da construção, agentes de fomento, organis-mos financiadores e órgãos públicos.

 A visão de cadeia produtiva, sua importância sistêmica, seu poder reivindicatório e, sobretudo, o diálogo, que pela primeira vez está sendo exer-

 citado entre os seus diversos elos, é, sem dúvida, a mais importante conquistado PBQP-Habitat.

 Praticando-se a qualidade com responsabilidade é que se consegueestabelecer a isonomia de mercado, tornando o setor da construção civil mais

 competitivo e, ao mesmo tempo, ganhando maior confiança do cliente final, condição fundamental para que o setor desempenhe com legitimidade o seu papel de agente de desenvolvimento econômico e social.”

O direito à moradia é um dos mais elementares da cidada-nia. Mas esse direito só é completado na medida em que o cidadãotem garantida a qualidade de sua habitação.

O setor da Construção Civil no Brasil tem um histórico degrandes desigualdades nos padrões de qualidade dos produtos e ser-

 viços oferecidos. É possível identificar desde casos de empresas compadrão internacional de excelência até empresas que oferecem ser-

 viços de baixíssima qualidade, seja por utilizarem materiais de má

qualidade, seja pela falta de mão-de-obra qualificada, configurandouma prática comercial inescrupulosa e lesiva ao consumidor.

 A busca da Qualidade na Construção Civil está longe deser um processo simples, que possa ser alcançado com medidas uni-laterais ou meramente punitivas por parte do governo. Por isso, opapel do Estado tem sido o de articular e mobilizar o setor privadopara a importância da adoção de programas da Qualidade, moder-nização tecnológica e de gestão. Dessa forma, o Programa deve contri-

buir para a redução dos custos das unidades habitacionais e de sua infra-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 2121212121

estrutura, tanto inicial, quanto ao longo de sua vida útil, e para a melhoriada sua qualidade final, permitindo maior acesso à moradia às classes demenor renda.

 As principais ações a serem implementadas pelo Governo Fe-

deral por meio do PBQP-H são:

fomentar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológicoda indústria, em conformidade com a políticahabitacional;

fortalecer as relações no âmbito da cadeia produtiva, visando a um melhor entrosamento entre as partes en- volvidas, por meio de estímulos a projetos cooperados

para o desenvolvimento de novos produtos, contratosde longo prazo para o fornecimento de insumos, etc.;

exercitar o poder de compra do Estado, em favor dagarantia da Qualidade e da adoção de inovações porparte do setor da construção e das indústrias deinsumos;

elevar a qualificação da mão-de-obra do setor da Cons-trução Civil e da indústria fornecedora de insumos,

por meio da educação básica e do treinamento, contri-buindo para a ampliação dos níveis de competitividade;

regular as relações de consumo (produtores e consu-midores, respectivamente) por intermédio da Secre-taria do Direito Econômico e do Código de Defesa doConsumidor); e

implantar os Programas Setoriais da Qualidade.

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22 – Q22 – Q22 – Q22 – Q22 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

2. O2. O2. O2. O2. OBJETIV BJETIV BJETIV BJETIV BJETIV OSOSOSOSOS  DODODODODO  PROGRPROGRPROGRPROGRPROGR AMA  AMA  AMA  AMA  AMA 

Uma das grandes virtudes do PBQP-H é a criação eestruturação de um novo ambiente tecnológico e de gestão para osetor. Os agentes podem pautar suas ações específicas visando à mo-dernização, não só em medidas ligadas à tecnologia no sentido es-trito (desenvolvimento ou compra de tecnologia; desenvolvimentode processos de produção ou de execução; desenvolvimento de pro-cedimentos de controle; desenvolvimento e uso de componentes

industrializados), mas também em tecnologias de organização, demétodos e de ferramentas de gestão (gestão e organização de recur-sos humanos; gestão da Qualidade; gestão de suprimentos; gestãodas informações e dos fluxos de produção; gestão de projetos).

Seus objetivos específicos são:

estimular o inter-relacionamento entre agentes dosetor;

promover a articulação internacional com ênfase noCone Sul;

coletar e disponibilizar informações do setor e doPBQP-H;

fomentar a garantia de qualidade de materiais, com-ponentes e sistemas construtivos;

fomentar o desenvolvimento e a implantação de ins-trumentos e mecanismos de garantia de qualidade

de projetos e obras;estruturar e animar a criação de programas especí-ficos visando à formação e à requalificação de mão-de-obra em todos os níveis;

promover o aperfeiçoamento da estrutura de elabo-ração e difusão de normas técnicas, códigos de prá-ticas e códigos de edificações;

combater a não-conformidade intencional de mate-riais, componentes e sistemas construtivos;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 2323232323

apoiar a introdução de inovações tecnológicas; e

promover a melhoria da Qualidade de gestão nasdiversas formas de projetos e obras habitacionais.

 Entre as ações previstas devemos destacar:

 – qualificação de construtoras e de projetistas; – melhoria da Qualidade de materiais; – formação e requalificação de mão-de-obra; – normalização técnica; – capacitação de laboratórios;

 – aprovação técnica de tecnologias inovadoras; e – melhoria da comunicação e troca de informações.

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24 – Q24 – Q24 – Q24 – Q24 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3. P3. P3. P3. P3. PROJETOSROJETOSROJETOSROJETOSROJETOS

O PBQP-H é formado por 12 projetos, cada qual destina-do a solucionar um problema específico na área da Qualidade,estruturados inicialmente para a área de construção habitacional eem diferentes níveis de desenvolvimento.

De todos, o primeiro a receber destaque na suaimplementação foi o projeto no 5, que trata da Qualidade de Mate-riais e Componentes. Também conhecido como a “MetaMobilizadora Nacional da Habitação”, ele era o link (elemento deligação) entre o PBQP-H e o PBQP Nacional.

 A proposta inicial deste projeto previu para o período 1998-2002 a seguinte meta mobilizadora:

“Elevar para 90%, até o ano de 2002, o percentual médio de confor-midade com as normas técnicas dos produtos que compõem a cesta

básica de materiais de construção.”

 Essa meta, estabelecida com a participação de profissionaisespecialistas na área da Qualidade da construção habitacional, indi-cados pelo setor, baseou-se em uma das diretrizes fundamentais doPBQP-H, que é o combate à não-conformidade intencional às nor-mas técnicas de produtos, praticada por fornecedores de materiais ecomponentes de Construção Civil, acarretando uma concorrênciadesleal e indesejável e podendo representar verdadeiro crime contrao consumidor. Seu objetivo é o de mobilizar os agentes públicos eprivados envolvidos na área com compromisso setorial, observadasas peculiaridades de cada segmento produtor e distribuidor de ma-terial de construção.

 A possibilidade de reduzir custos, sem prejuízo da Qualida-de, depende de uma articulação dos agentes públicos e privados nosentido de elevar, progressivamente, o desenvolvimento tecnológico,a melhoria dos métodos de gestão e os níveis de conformidade dos

produtos. Dessa forma, poderão ser gerados a melhoria do padrão

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 2525252525

da Qualidade dos produtos, o aumento da produtividade das empresasdo setor e, conseqüentemente, a redução de preços médios de merca-do, ampliando assim o acesso à moradia para a população brasileira.

Na última década, o percentual médio de não-conformida-

de dos materiais e componentes da Construção Civil habitacionalgirou em torno de 40%. O cumprimento da meta significará redu-zir esse percentual para menos de 10%. Alguns segmentos poderãoatingir um valor próximo a 100% de conformidade.

 Assim, ao atingir a meta proposta, haverá um equilíbrio dacompetitividade no segmento dos materiais de construção e a con-seqüente formação de ambiente para a evolução tecnológica e au-mento dos padrões de produtividade e redução de custos.

 A seguir, pode-se ver o quadro completo dos 12 projetosque estão sendo implantados no país, entre os quais está o SIQ Cons-trutoras (Projeto nº 4), que estudaremos detalhadamente neste eno livro seguinte.

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26 – Q26 – Q26 – Q26 – Q26 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

4. B4. B4. B4. B4. BENEFÍCIOSENEFÍCIOSENEFÍCIOSENEFÍCIOSENEFÍCIOS

Do construtor ao consumidor final, passando pelos agen-tes financiadores públicos e privados, fabricantes de materiais, osprofissionais envolvidos e a sociedade de forma geral, todos (excetoos que se beneficiam da especulação e da má qualidade) têm muitoa ganhar com a implantação do PBQP-H.

Para ficar mais claro, vamos mostrar, por setor, os benefí-cios que são esperados com o PBQP-H.

Para a Indústria da Construção CivilPara a Indústria da Construção CivilPara a Indústria da Construção CivilPara a Indústria da Construção CivilPara a Indústria da Construção Civil

Não há dúvidas de que este é o setor mais interessado eque, certamente, será o mais beneficiado com as mudanças que, seespera, virão através do PBQP-H. Vejamos, então, que cenário eco-nômico poderemos ter.

O combate à não-conformidade intencional deve-rá trazer maior confiança quanto aos materiais utiliza-dos, além de baixar o seu custo, pois, como já foi ditoanteriormente, sendo todos de boa qualidade, o preço

 vai variar conforme o diferencial que cada material apre-sentar, e não por um ser melhor que o outro.

As mudanças deverão tornar o mercado mais unifor-

me e competitivo, onde, mais uma vez, vai se sobres-

sair quem souber perceber melhor as tendências e ofe-recer um produto adequado e diferenciado.

A obrigação das empresas de se qualificarem, segundoas normas do SIQ Construtoras, gerará um alto graude confiança e tranqüilidade para os agentes

financiadores, fornecedores e clientes. Ninguéminveste em quem não tem confiança. Essa é uma dasmolas mestras do mundo dos negócios.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 2727272727

  As empresas qualificadas alcançarão a com-

petitividade regional: o Mercosul e outros paí-

ses com Programas de Qualidade semelhantes

farão parte do seu universo de negócios possíveis.

Para as empresasPara as empresasPara as empresasPara as empresasPara as empresas

 Em âmbito individual, as empresas do setor também se be-neficiarão muito aderindo ao PBQP-H, através do SIQ Construto-ras. Ao se qualificar, uma empresa terá:

um ganho de competitividade;

maiores condições de cumprir todas as exigênciascontratuais;

maiores possibilidades de conseguir financia-

mento;

maior participação em processos licitatórios pú-blicos e privados;

os seus procedimentos organizados como proces-

sos e voltados para a melhoria contínua; e

mais condições de comprovar a qualidade

organizacional e do produto.

ParParParParPara o consumidor f a o consumidor f a o consumidor f a o consumidor f a o consumidor f inalinalinalinalinal

Pela própria definição da Qualidade, naqual o produto deve se adequar ao cliente, fica claro

que o consumidor final da habitação terá muito aganhar com a qualificação do setor. Dessa forma,seja proprietário ou locador, ele:

usufruirá de materiais e serviços de

maior qualidade;

terá acesso a tecnologias de constru-

ção diferenciadas;

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28 – Q28 – Q28 – Q28 – Q28 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

terá maior confiança no imóvel que adquirir ou

alugar; e

terá, principalmente, redução nos custos e preços

mais competitivos.

Para a sociedadePara a sociedadePara a sociedadePara a sociedadePara a sociedade

Também é fácil de visualizar os ganhos que toda a socieda-de terá com o aumento da Qualidade no habitat, que, na verdade,significa muito mais do que a habitação de cada família. O habitat éo lar de todos, aí incluídos não só a espécie humana, mas todos os

seres vivos. Ou seja, fauna, flora, recursos hídricos, recursosenergéticos, etc. Então, podemos dizer que a sociedade se benefici-ará com:

os cuidados com o meio ambiente que a qualidadeproporciona; e

a geração de empregos advinda do crescimento domercado e suas exigências.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 2929292929

5. Q5. Q5. Q5. Q5. QUEMUEMUEMUEMUEM   PPPPP AR AR AR AR AR TICIP TICIP TICIP TICIP TICIP A  A  A  A  A 

 Entidades representativas de construtores, projetistas, for-necedores, fabricantes de materiais e componentes, comunidade aca-dêmica e entidades de normalização fazem parte do Programa, alémdo Governo Federal. É uma parceria transparente, baseada funda-mentalmente em discussões técnicas e respeitando as diferentes re-alidades regionais. Não é um programa que se pretende impor, masque vai sendo construído sobre consensos e em resposta a um diag-

nóstico sobre os problemas existentes. Além disso, há sempre a pre-ocupação em definirmos objetivos concretos a serem atingidos emum horizonte de tempo mensurável e com indicadores de desem-penho claramente definidos. Nele, não se tem a pretensão doineditismo, mas, ao contrário, busca-se o fortalecimento de insti-tuições e programas de sucesso já existentes.

São suas principais características:

a adesão voluntária dos participantes, respeitando as

características dos setores industriais envolvidos e asdesigualdades regionais;

ser desenhado com o objetivo de, em futuro próximo,ser integralmente assumido pelo setor privado. Por isso,sua estrutura envolve, desde o início, entidades repre-sentativas do setor.

O Programa não se vale de novas linhas de financiamento. Ele procura estimular o uso eficiente de recursos existentes (FGTS, poupança, etc.), aplicados por diferentes entidades (Caixa, BNDES, Finep, SEBRAE, SENAI etc.), a serem investidos emobjetivos claramente definidos. Da mesma forma, o Programa conta

 com grande contrapartida privada.

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30 – Q30 – Q30 – Q30 – Q30 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6. I6. I6. I6. I6. IMPLMPLMPLMPLMPL ANT  ANT  ANT  ANT  ANT  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO  DODODODODO PBQP-H -PBQP-H -PBQP-H -PBQP-H -PBQP-H -PROGRPROGRPROGRPROGRPROGR AMAS AMAS AMAS AMAS AMAS  SET SET SET SET SET ORIAISORIAISORIAISORIAISORIAIS  DA DA DA DA DA 

QQQQQUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE

 Articulação, mobilização e parcerias: essas podem serconsideradas as palavras-chave do PBQP-H, um programa em queo Estado atua como agente indutor e mobilizador da cadeia produ-tiva, por meio de suas entidades representativas, órgãos de fomento

e de normalização.Nesse processo, o governo oferece um modelo gerencial

que privilegia a autogestão do setor e repassa parâmetros para umapolítica de Qualidade abrangente, completa e eficaz. Mas uma dasmaiores forças do setor público para induzir as empresas ao Progra-ma é a utilização do “poder de compra” do Estado, instituindo aexigência de padrões de qualidade em licitações e contratos de obraspúblicas.

 A sensibilização e a mobilização em torno do Programa sedão em etapas.

a) Os segmentos envolvidos se reúnem, em uma fase ini-cial de sensibilização por estado, em que técnicos daCoordenação-Geral apresentam o Programa, buscan-do mobilizar o setor para aderir ao PBQP-Habitat.

b) Em um segundo momento, as entidades do setor seorganizam para realizar um diagnóstico do segmento

no estado, resultando em um Programa Setorial daQualidade (PSQ).

c) Este diagnóstico fundamenta um Acordo Setorial fir-mado pelo Governo do Estado e pelo Setor Privado,com a definição de metas e cronograma de implanta-ção dos Programas de Qualidade e prevendo a utiliza-ção do poder de compra do Estado. Desta forma, odiagnóstico que serve como base para o  Acordo

Setorial deve levar em consideração tanto a ofertacomo a demanda do mercado da construção.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 3131313131

  A SENSIBILIZ  A SENSIBILIZ  A SENSIBILIZ  A SENSIBILIZ  A SENSIBILIZ  AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST   ADUAL P  ADUAL P  ADUAL P  ADUAL P  ADUAL P AR AR AR AR AR A  A  A  A  A   ADESÃO AO PBQP-H  ADESÃO AO PBQP-H  ADESÃO AO PBQP-H  ADESÃO AO PBQP-H  ADESÃO AO PBQP-H

  A Sensibilização Estadual para Adesão ao PBQP-H temuma série de objetivos definidos, cujo alcance é de extrema impor-tância para o sucesso da implantação do Programa no Estado. Sãoeles:

1) apresentar o PBQP-H ao setor da Construção Civil emcada estado, deixando claro que é composto de projetosrelativos à melhoria da Qualidade e aumento da produ-tividade em toda a cadeia produtiva;

2) buscar a adesão de entidades públicas e privadas aos pro- jetos que compõem o Programa;

3) esclarecer ao Poder Público local as vantagens da utili-zação de critérios técnicos de Qualidade em suascontratações, e com isso agregar o poder de compra dogoverno local ao do Governo Federal, em apoio aoPBQP-H;

4) buscar a adesão estadual ao Programa, estimulando aorganização de Programa Setorial da Qualidade e a ob-tenção de Acordo Setorial. Se necessário, pode ser tam-bém estimulada a publicação de Decreto de Adoção do

PBQP-H, conforme modelo proposto.

ET ET ET ET ET  AP AP AP AP AP  AS BÁSIC  AS BÁSIC  AS BÁSIC  AS BÁSIC  AS BÁSIC  AS DA   AS DA   AS DA   AS DA   AS DA SENSIBILIZSENSIBILIZSENSIBILIZSENSIBILIZSENSIBILIZ  AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST   AÇÃO EST  ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL

Sensibilização

Programa

Acordo

Sedu, Caixa, governos

Entidades do setor realizam

Governo e setor estabelecem

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32 – Q32 – Q32 – Q32 – Q32 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

  AS ENTIDADES A SEREM  AS ENTIDADES A SEREM  AS ENTIDADES A SEREM  AS ENTIDADES A SEREM  AS ENTIDADES A SEREMCONVIDADASCONVIDADASCONVIDADASCONVIDADASCONVIDADAS

Sendo o PBQP-H um programa fundado na articulaçãodos agentes do setor e na parceria entre estes diferentes agentes,torna-se quase uma obrigação que, para a sensibilização, seja convi-dado o universo mais amplo possível de entidades do setor.

Perfil dos convidados

a) Agentes contratantes

Contratantes públicos e privados de obras deedificações (desde habitações populares a escolas, postos desaúde, edifícios residenciais, comerciais etc.). São, em geral,as Secretarias de Habitação, Obras, Cohabs, Inocoops, Es-critórios de Negócios da Caixa Econômica Federal, CréditoImobiliário de Bancos etc.

b) Agentes da cadeia produtiva

  Entidades representantes das construtoras,incorporadoras, projetistas, gerenciadoras de obras, dos fa-bricantes de materiais e componentes.

c) Agentes de apoio técnico

 Entidades que se dedicam ao ensino, treinamento, pesqui-sa e desenvolvimento, ensaios e certificação de materiais e siste-mas. São as universidades públicas e privadas, SENAI, SEBRAE,

laboratórios de ensaios, organismos certificadores credenciados, con-selhos regionais, institutos ou clubes de engenharia e arquiteturaetc.

REUNIÕES DE SENSIBILIZREUNIÕES DE SENSIBILIZREUNIÕES DE SENSIBILIZREUNIÕES DE SENSIBILIZREUNIÕES DE SENSIBILIZ AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

Uma das características mais marcantes do PBQP-H é ofato de ser um programa inteiramente baseado na adesão voluntá-

ria dos diferentes agentes do setor. Nesse sentido, sabe-se que, paraque esta adesão se dê de forma satisfatória, os diferentes participan-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 3333333333

tes necessitam obter volume suficiente de informações sobre o Pro-grama. Como resultado, não há ocasião que consideremos melhorpara que isso seja feito do que quando das reuniões de sensibilização.

 É na reunião de sensibilização que os representantes das

diversas entidades têm sua melhor oportunidade para conversar coma Coordenação do PBQP-H, tirando dúvidas sobre a organização ea condução do Programa, bem como colocando de forma abertasuas expectativas e apreensões.

Por esses motivos, recomenda-se que as reuniões sejamamplamente divulgadas (se possível pela imprensa local). Aindaque as reuniões tenham as características descritas acima, entende-se que o convite às entidades tem por objetivo garantir uma presen-ça mínima de pessoas relevantes para a implantação do Programano Estado. Apesar disso, não deve ser feito nenhum tipo de restri-ção a entidades que, ainda que não convidadas formalmente, te-nham interesse em participar da reunião.

Percebe-se que, em alguns estados, o processo desensibilização pode exigir a realização de mais de uma reunião desensibilização, bem como de reuniões menores, realizadas junto aagentes específicos (órgãos públicos, entidades de classe etc.). A Coordenação Geral do PBQP-H está à disposição para a realização

de quantas reuniões forem necessárias para uma adequadasensibilização estadual.

Os registros da reuniãoOs registros da reuniãoOs registros da reuniãoOs registros da reuniãoOs registros da reunião

Para a garantia da transparência do processo desensibilização estadual, é de grande importância o registro das ativi-dades realizadas e, em especial, das reuniões de sensibilização. A 

legitimidade de um Coordenador Estadual, bem como de qualquerproposta que venha a ser encaminhada aos poderes públicos, de-pende de uma clara comprovação de que há o respaldo das princi-pais entidades do setor no estado ao que está sendo proposto.

Da mesma forma, os posteriores acompanhamento e di- vulgação das ações sendo desenvolvidas em cada estado dependemde que as atividades e responsáveis estejam claramente definidos,bem como que seja documentado o esforço feito para uma amplaparticipação de todos os agentes do setor.

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34 – Q34 – Q34 – Q34 – Q34 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 APRESENT  APRESENT  APRESENT  APRESENT  APRESENT   AÇÃO-PADRÃO DO PBQP-H  AÇÃO-PADRÃO DO PBQP-H  AÇÃO-PADRÃO DO PBQP-H  AÇÃO-PADRÃO DO PBQP-H  AÇÃO-PADRÃO DO PBQP-H

 A sensibilização é feita por técnico enviado pela Coordena-

ção Geral do PBQP-H. A Coordenação já tem pronta uma apre-sentação-padrão atualizada, que é utilizada em todas as reuniões desensibilização. Essa apresentação pode ser encontrada no site internetdo Programa: http://www.PBQP-H.gov.br/.

  A ESCOLHA DO REPRESENT   A ESCOLHA DO REPRESENT   A ESCOLHA DO REPRESENT   A ESCOLHA DO REPRESENT   A ESCOLHA DO REPRESENT  ANTE ANTE ANTE ANTE ANTEEST EST EST EST EST  ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL

Quando de sua criação, foi considerada como característi-

ca fundamental do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtivi-dade do Habitat (PBQP-H) a necessidade de serem respeitadas asdiversas realidades regionais nas áreas de habitação, saneamento einfra-estrutura.

 Essa preocupação tinha dois objetivos principais. O primei-ro era o de estimular o envolvimento do maior número possível deagentes do setor, o que só se considerava possível com a colabora-ção de interlocutores qualificados, ou seja, que conhecem as dife-

rentes realidades locais. O segundo era o de serem definidos proje-tos e normas que realmente pudessem ser aplicados em diferentesrealidades. Em outros termos, o que se desejava era fugir de umpadrão de estabelecimento de programas teoricamente impecáveismas praticamente irrealizáveis, por não terem levado em conta ascaracterísticas por vezes conflitantes das práticas em habitação, sa-neamento e infra-estrutura nas diferentes unidades da Federação.

 Nesse sentido, foi instituída como parte do PBQP-H a figura doCoordenador Estadual. O Coordenador Estadual é escolhido por 

 seus pares, entre representantes de entidades do setor, em reuniãomarcada para este fim junto à Coordenação-Geral. Cabe ao Coor-denador servir de interlocutor entre a Coordenação-Geral e as

 Nacionais do PBQP-H e os agentes interessados em participar do Programa em sua área geográfica de competência.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 3535353535

Os Coordenadores EstaduaisOs Coordenadores EstaduaisOs Coordenadores EstaduaisOs Coordenadores EstaduaisOs Coordenadores Estaduais

Os Coordenadores Estaduais são dois, eleitos em plenária nasReuniões de Sensibilização, que tiveram a presença de quórum qualifi-

cado, representando o setor público e o privado. Em geral, o setor pú-blico é representado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Habi-tação ou Infra-Estrutura.

 Além disso, espera-se que o Coordenador estadual tambémdesempenhe as seguintes funções:

1) identificação dos agentes, em seu Estado, que poderi-am participar do Programa;

2) identificação das iniciativas locais para a Qualidade no

setor;

3) identificação do conhecimento e adesão ao PBQP-H;

4) divulgação do PBQP-H e dos projetos que o compõem;

5) mobilização para a adesão; e

6) acompanhamento da implantação do Programa emseu estado (informes às Coordenações).

  A ADESÃO EST   A ADESÃO EST   A ADESÃO EST   A ADESÃO EST   A ADESÃO EST  ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL ADUAL

O próximo passo a ser dado, já escolhido o Coordenador Esta-dual, é uma maior sensibilização do poder público local, em geral oGoverno do Estado e a Prefeitura da Capital, para a im-portância de sua adesão formal ao PBQP-H.

 A adesão em si não representa para o poder pú-blico outro compromisso que não o de aceitar as diretri-

zes gerais do Programa, bem como de desenvolver suaimplantação no estado, sempre por meio da busca do con-senso com os demais agentes do setor.

Para que tal adesão se dê, é necessária aformalização dessa adesão, o que é feito por meio de umacerimônia de assinatura de um “Termo de Adesão-padrão”.

 Antes de ser uma formalidade, a cerimônia deassinatura da adesão estadual é um evento simbólico deextrema importância, pois é na cerimônia de adesão que

se dá a maior publicidade à implantação do PBQP-H no

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36 – Q36 – Q36 – Q36 – Q36 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

estado. Mais que um evento político, é um evento que busca garantir atransparência no processo de adoção do Programa.

 A adesão estadual implica uma expectativa de que seja for-malizado o compromisso entre o setor público e o privado de que os

requisitos acordados no âmbito do PBQP-H passarão a ser gradu-almente exigidos quando das contratações e licitações que o poderpúblico vier a fazer.

  A IMPL  A IMPL  A IMPL  A IMPL  A IMPL ANT  ANT  ANT  ANT  ANT   AÇÃO DO PBQP-H NO  AÇÃO DO PBQP-H NO  AÇÃO DO PBQP-H NO  AÇÃO DO PBQP-H NO  AÇÃO DO PBQP-H NOEST EST EST EST EST  ADO ADO ADO ADO ADO

Obviamente, é de se esperar que, após a adesão, haja uma

 vontade de mudança, ou seja, uma vontade efetiva do poder públicode implantar o PBQP-H. Até o momento, temos percebido que talimplantação é facilitada quando o próprio setor apresenta uma pro-posta-base para a negociação.

Tal proposta tem, tomando como exemplo a Qualificaçãode Empresas de Serviços e Obras, a forma de um “Programa Setorialda Qualidade”, que é elaborado pelo setor privado (sob a responsa-bilidade do Coordenador Estadual) e proposto ao setor público.

RORORORORO  TEIRO BÁSICO DE EL  TEIRO BÁSICO DE EL  TEIRO BÁSICO DE EL  TEIRO BÁSICO DE EL  TEIRO BÁSICO DE EL ABOR ABOR ABOR ABOR ABOR  AÇÃO DO  AÇÃO DO  AÇÃO DO  AÇÃO DO  AÇÃO DOPROGRPROGRPROGRPROGRPROGR  AMA SET   AMA SET   AMA SET   AMA SET   AMA SET ORIALORIALORIALORIALORIAL

1) Listar das entidades representativas do setor, existentesou em desenvolvimento.

2) Estimativa do número total de empresas, produção

anual total do setor, geração de empregos do setor, in-dicador global de HH/m2 de construção etc.

3) Normalização técnica: listar as normas técnicas exis-tentes com resumo do assunto (título), listar as nor-mas que devem ser atualizadas e elaboradas, listar asnormas técnicas de empresas e/ou associações que po-derão se constituir textos-base, listar os manuais téc-nicos específicos com o mesmo objetivo do acima re-

ferido.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 3737373737

Uma síntese desseacompanhamentoestá disponível nosite do PBQP-H:http://www.PBQP-H.gov.br/.

4) Definição de metas e prazos para implantação das di-ferentes atividades do PBQP-H.

 A formalização do compromisso, então, pode se dar

de duas formas básicas (e não excludentes). Uma delas é o“Acordo Setorial”, ou seja, uma formalização de metas quetem por base o Programa Setorial proposto, após o consensoentre os setores público e privado. A segunda é sob a forma deum decreto, por meio do qual o Governo do Estado adota oPBQP-H e fixa os prazos máximos para atingir dos objetivos acor-dados.

Formalizada a adesão, assinado o Acordo Setorial e/ou pu-

blicado o Decreto, cabe agora ao Coordenador Estadual manter aSedu/PR informada do andamento do Programa no estado.

Na seqüência, apresentamos exemplos de como elaborarum Programa Setorial da Qualidade.

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38 – Q38 – Q38 – Q38 – Q38 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6.1 Programa Setorial da Qualidade6.1 Programa Setorial da Qualidade6.1 Programa Setorial da Qualidade6.1 Programa Setorial da Qualidade6.1 Programa Setorial da Qualidadeparparparparpara edif a edif a edif a edif a edif icaçõesicaçõesicaçõesicaçõesicações

6.2 Programa Setorial da Qualidade6.2 Programa Setorial da Qualidade6.2 Programa Setorial da Qualidade6.2 Programa Setorial da Qualidade6.2 Programa Setorial da Qualidadepara materiaispara materiaispara materiaispara materiaispara materiais

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 3939393939

6.1. PSQ – Programa Setorial de6.1. PSQ – Programa Setorial de6.1. PSQ – Programa Setorial de6.1. PSQ – Programa Setorial de6.1. PSQ – Programa Setorial deQualidade de Edif Qualidade de Edif Qualidade de Edif Qualidade de Edif Qualidade de Edif icaçõesicaçõesicaçõesicaçõesicações

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

 Encontra-se em andamento no Estado de (estado onde o projeto está sendorealizado) (nº) Programas Setoriais de Qualidade, tendo como principal objetivo pro-

mover a modernização para o setor da Construção Civil que atenda às especificaçõesestabelecidas nas normas técnicas vigentes.

O objetivo deste documento é melhorar os conceitos de administração de negó-cios, Gestão da Qualidade, racionalização de processos administrativos e de produção eredução de custos, tornando as empresas mais competitivas e com condições de atenderàs novas exigências do mercado.

Os dados apresentados ao longo do relatório mostram a situação em que osetor da Construção Civil se encontra no período de análise.

2 . ENTIDADES REPRESENT 2 . ENTIDADES REPRESENT 2 . ENTIDADES REPRESENT 2 . ENTIDADES REPRESENT 2 . ENTIDADES REPRESENT  A  A  A  A  A  TIV  TIV  TIV  TIV  TIV  AS AS AS AS ASDO SETORDO SETORDO SETORDO SETORDO SETOR

 Atualmente (mês/ano), são (nº) as entidades credenciadas junto ao Programade Garantia da Qualidade para o setor da Construção Civil. As entidades que represen-tam esse setor estão apresentadas abaixo.

(listar as entidades representativas do setor como por exemplo: Sinduscon, Fe-deração da Indústrias do Estado, Crea, Creci, e outros)

3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES  AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PELO PROGRO PROGRO PROGRO PROGRO PROGR AMA  AMA  AMA  AMA  AMA 

Empresas Associadas ao ProgramaEmpresas Associadas ao ProgramaEmpresas Associadas ao ProgramaEmpresas Associadas ao ProgramaEmpresas Associadas ao Programa

O (entidade representativa do setor) possui, atualmente, (nº) empresas associadas. A Pesquisa Conjuntural realizada em (ano) e respondida por (x%) das suas associadas

MMMMM A  A  A  A  A  TERIAL TERIAL TERIAL TERIAL TERIAL OOOOORIENT RIENT RIENT RIENT RIENT  A  A  A  A  A  TIV  TIV  TIV  TIV  TIV OOOOO

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40 – Q40 – Q40 – Q40 – Q40 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

mostrou que elas estavam distribuídas em (nº) macrossegmentos, conforme mostrado aseguir.

Empresas Não Associadas ao ProgramaEmpresas Não Associadas ao ProgramaEmpresas Não Associadas ao ProgramaEmpresas Não Associadas ao ProgramaEmpresas Não Associadas ao Programa

O Programa da Qualidade também apresenta o número de empresas que nãoparticipam do Programa.

(listar o número de empresas não participantes do programa)

4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR

 As informações relativas à situação geral do setor da Construção Civil no Esta-do de (informar o estado onde o projeto está sendo realizado) foram baseadas em váriosdocumentos e relatórios, sendo destacados: (apresentar os documentos e relatórios).

 A situação atual do nível de qualificação das empresas é:

(apresentar a situação de qualificação das empresas que aderiram o Programade Qualidade).

5. INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR5. INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR5. INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR5. INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR5. INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR

PrPrPrPrProdução Anual T odução Anual T odução Anual T odução Anual T odução Anual T ototototot al do Setal do Setal do Setal do Setal do Setororororor

 Enquanto em (ano) a Construção Civil brasileira representava (x%) do PIBnacional, em (ano), essa participação cresceu para (x%) do PIB brasileiro, no valor

aproximado de (valor monetário – R$), segundo informações do (institutos de pesquisaque obtêm estes índices, como: IBGE, BACEN, IPARDES e outros).

M ATERIAL ORIENTATIVO

s

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 4141414141

 A evolução do PIB e do PIB  per capita de Estado do (informar estado onde oprojeto está sendo realizado) e do Brasil está apresentado no quadro abaixo.

Custo na Construção CivilCusto na Construção CivilCusto na Construção CivilCusto na Construção CivilCusto na Construção Civil

O (entidade representativa do setor) possui um setor de (setor responsável peladivulgação dos índices econômicos) que realiza mensalmente pesquisas, sondagemconjuntural e elabora indicadores econômicos e setoriais. Um desses indicadores é oCusto Unitário Básico (CUB). No quadro que se segue, serão mostradas as variações

dos vários CUBs mês a mês.

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42 – Q42 – Q42 – Q42 – Q42 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Capacidade de Geração de Empregos no SetorCapacidade de Geração de Empregos no SetorCapacidade de Geração de Empregos no SetorCapacidade de Geração de Empregos no SetorCapacidade de Geração de Empregos no Setor

Conforme dados apresentados pelo (setor responsável pela divulgação de índices)em pesquisa realizada pelo (entidade representativa do setor), a taxa média de desempregoem (informar estado onde o projeto está sendo realizado) na Construção Civil, no períodode (mês/ano) a (mês/ano), foi de (x%).

Com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério doTrabalho, o número de desligamentos e admissões na Construção Civil em (ano) foi a seguinte:

6. NORMALIZ6. NORMALIZ6. NORMALIZ6. NORMALIZ6. NORMALIZ  AÇÃO DE TÉCNIC  AÇÃO DE TÉCNIC  AÇÃO DE TÉCNIC  AÇÃO DE TÉCNIC  AÇÃO DE TÉCNIC  AS ADO  AS ADO  AS ADO  AS ADO  AS ADO T  T  T  T  T   ADAS NOS  ADAS NOS  ADAS NOS  ADAS NOS  ADAS NOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOS

 A verificação da Qualidade em projetos, serviço e materiais será realizada combase nas Normas Técnicas Brasileiras. Abaixo são listadas as normas orientativas paraesses quesitos.

(listar todas as normas técnicas utilizadas para verificação da Qualidade do se-tor com resumo do assunto – título).

7. CRONOGR7. CRONOGR7. CRONOGR7. CRONOGR7. CRONOGR  AMA DE ESTRUTUR  AMA DE ESTRUTUR  AMA DE ESTRUTUR  AMA DE ESTRUTUR  AMA DE ESTRUTUR AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

Será realizada uma série de cronogramas que servirão para dar continuidade àimplantação do PBQP-H no (informar o estado onde o projeto está sendo realizado):

cronograma de estruturação do PBQP-H no estado: onde são apresenta-das todas as atividades, com suas respectivas datas, para a estruturação doPrograma;

cronograma para realização dos seminários de sensibilização: onde serãoapresentados todos os seminários do Programa;

cronograma de implantação estadual: onde será relatado o desenvolvimen-

to da implantação do Programa no Estado;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 4343434343

cronograma geral (detalhado): onde será apresentado o andamento deta-lhado de todas as atividades de implantação do Programa; e

cronograma para atendimento às empresas (detalhado): onde será docu-mentado o andamento de todas as atividades.

8. PRINCIP8. PRINCIP8. PRINCIP8. PRINCIP8. PRINCIP  AIS MELHORIAS A SEREM OBTIDAS  AIS MELHORIAS A SEREM OBTIDAS  AIS MELHORIAS A SEREM OBTIDAS  AIS MELHORIAS A SEREM OBTIDAS  AIS MELHORIAS A SEREM OBTIDAS

 As principais melhorias obtidas com a implantação do Programa Setorial deQualidade são:

(relatar as melhorias obtidas com a implantação do Programa).

9. PRINCIP9. PRINCIP9. PRINCIP9. PRINCIP9. PRINCIP  AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A   TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODO

Deverão ser definidos novos objetivos e metas para os relatórios observando ospontos denominados críticos anteriormente, a fim de evitar e solucionar problemasocorridos com os serviços. Os novos objetivos e metas a serem atingidos são:

(listar novos objetivos e metas a serem cumpridas).

10. CONCLUSÕES10. CONCLUSÕES10. CONCLUSÕES10. CONCLUSÕES10. CONCLUSÕES

 Algumas medidas são imperiosas para melhorar o desempenho desses Progra-mas:

(listar as medidas para melhorar o desempenho deste Programa).

11. ANEXOS11. ANEXOS11. ANEXOS11. ANEXOS11. ANEXOS

 SIQ Construtoras;

 Termo de Adesão do Estado ao PBQP-H.

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44 – Q44 – Q44 – Q44 – Q44 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 4545454545

6.2. PSQ – Programa Setorial de6.2. PSQ – Programa Setorial de6.2. PSQ – Programa Setorial de6.2. PSQ – Programa Setorial de6.2. PSQ – Programa Setorial deQualidade de MateriaisQualidade de MateriaisQualidade de MateriaisQualidade de MateriaisQualidade de Materiais

MATERIAL: (ex (ex (ex (ex (ex emplos como aremplos como aremplos como aremplos como aremplos como areia, breia, breia, breia, breia, brititititita, cimenta, cimenta, cimenta, cimenta, cimento,o,o,o,o,concreto, argamassa, bloco cerâmico, louçasconcreto, argamassa, bloco cerâmico, louçasconcreto, argamassa, bloco cerâmico, louçasconcreto, argamassa, bloco cerâmico, louçasconcreto, argamassa, bloco cerâmico, louças

sanitársanitársanitársanitársanitárias e ouias e ouias e ouias e ouias e ou tr tr tr tr tr os matos matos matos matos materererereriais contriais contriais contriais contriais controlados polados polados polados polados peloeloeloeloeloPrograma).Programa).Programa).Programa).Programa).

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

 Encontra-se em andamento no Estado de (estado onde o projeto está sendorealizado) (nº) Programas Setoriais de Qualidade, tendo como principal objetivo pro-mover a produção e a comercialização de materiais de Construção Civil que atendam

às especificações estabelecidas nas normas técnicas vigentes.O objetivo deste documento é apresentar aos usuários do produto, revendedores

de materiais de construção, associados setoriais e outros, de forma resumida e sucinta,os principais resultados alcançados pelo setor de (conforme material em questão) noperíodo de realização deste Relatório Setorial.

Neste resumo será apresentada a situação do setor a partir de amostras de (con-forme material em questão) coletadas no período de (mês/ano) a (mês/ano). Os dadosapresentados ao longo do relatório mostram a situação em que o setor de (conforme

material em questão) se encontra no período de análise.

2. ENTIDADES REPRESENT 2. ENTIDADES REPRESENT 2. ENTIDADES REPRESENT 2. ENTIDADES REPRESENT 2. ENTIDADES REPRESENT  A  A  A  A  A  TIV  TIV  TIV  TIV  TIV   AS DO SET   AS DO SET   AS DO SET   AS DO SET   AS DO SET OROROROROR

 Atualmente (mês/ano), são (nº) as entidades credenciadas junto ao Programade Garantia da Qualidade de (conforme material em questão). As entidades que repre-sentam o setor estão apresentadas abaixo.

(listar as entidades representativas do setor)

M ATERIAL ORIENTATIVO

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46 – Q46 – Q46 – Q46 – Q46 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES3. EMPRES  AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   AS AUDIT   ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PEL  ADAS PELO PROGRO PROGRO PROGRO PROGRO PROGR AMA  AMA  AMA  AMA  AMA 

O Programa de Garantia da Qualidade controla atualmente a qualidade de (con-

forme material em questão) produzida tanto para empresas que participam do Progra-ma quanto para empresas que não participam dele.

EmprEmprEmprEmprEmpresas Paresas Paresas Paresas Paresas Par ticipant ticipant ticipant ticipant ticipantes do Pres do Pres do Pres do Pres do Progrogrogrogrogramaamaamaamaama

 Atualmente (mês/ano), são (nº) as empresas credenciadas junto ao Programade Garantia da Qualidade de (conforme material em questão). As empresas que repre-sentam o setor estão apresentadas abaixo.

(listar as empresas que participam do Programa)(listar as empresas sem campo de atuação)

EmprEmprEmprEmprEmpresas Não Paresas Não Paresas Não Paresas Não Paresas Não Par ticipant ticipant ticipant ticipant ticipantes do Pres do Pres do Pres do Pres do Progrogrogrogrogramaamaamaamaama

 Atualmente, o Programa da Qualidade controla, nas revendas de materiais deconstrução, (nº) marcas de (conforme material em questão) fabricadas por empresasque não participam do Programa. As empresas não-participantes do programa são em

número de (n°):

(listar quantas empresas não participam do Programa).

4. NORMALIZ4. NORMALIZ4. NORMALIZ4. NORMALIZ4. NORMALIZ  AÇÃO ADO  AÇÃO ADO  AÇÃO ADO  AÇÃO ADO  AÇÃO ADO T  T  T  T  T   ADA P  ADA P  ADA P  ADA P  ADA P AR AR AR AR AR  A OS PRODUT   A OS PRODUT   A OS PRODUT   A OS PRODUT   A OS PRODUT OSOSOSOSOS AUDIT  AUDIT  AUDIT  AUDIT  AUDIT  ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

 A verificação da Qualidade de (conforme material em questão) será realizadacom base nas normas técnicas listadas a seguir.

(listar todas as normas técnicas utilizadas para verificação da Qualidade do se-tor com resumo do assunto – título).

5. APRESENT 5. APRESENT 5. APRESENT 5. APRESENT 5. APRESENT   AÇÃO DA SITUAÇÃO DO SET   AÇÃO DA SITUAÇÃO DO SET   AÇÃO DA SITUAÇÃO DO SET   AÇÃO DA SITUAÇÃO DO SET   AÇÃO DA SITUAÇÃO DO SET OROROROROR

Devem-se coletar amostras do setor de fabricantes e revendas de materiais deconstrução credenciados junto ao Programa de Garantia da Qualidade, para realização deensaios e análise da conformidade do produto com base nas normas técnicas existentes.

Deve-se documentar indicadores de conformidade do setor para posterior comparação.

M ATERIAL ORIENTATIVO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 4747474747

Cálculo do Indicador de Conformidade

Ic(%) = (Nc / Nt) x 100

Onde:Ic = indicador de conformidade procurado (em %);

Nc = número de (material) produzidos em conformidade;

Nt = número total de (material) produzidos.

6. PRINCIP6. PRINCIP6. PRINCIP6. PRINCIP6. PRINCIP  AIS MELHORIAS OBTIDAS  AIS MELHORIAS OBTIDAS  AIS MELHORIAS OBTIDAS  AIS MELHORIAS OBTIDAS  AIS MELHORIAS OBTIDAS

 As principais melhorias obtidas com a implantação do Programa Setorial deQualidade são:

(relatar as melhorias obtidas com a implantação do Programa).

7. PRINCIP7. PRINCIP7. PRINCIP7. PRINCIP7. PRINCIP  AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV   AIS OBJETIV OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A OS A SEREM A   TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NO  TINGIDOS NOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODOPRÓXIMO PERÍODO

Deverão ser definidos novos objetivos e metas para os relatórios observando-seos pontos denominados críticos anteriormente, a fim de evitar e solucionar problemas

com a não-conformidade dos produtos, possibilitando a avaliação destes por fabrican-tes. Os novos objetivos e metas a serem atingidos são.

(listar novos objetivos e metas a serem cumpridas)

8. CONCLUSÕES8. CONCLUSÕES8. CONCLUSÕES8. CONCLUSÕES8. CONCLUSÕES

Desde que os Programas Setoriais de Qualidade começaram, é avaliada de for-ma sistemática e consistente a conformidade dos materiais.

 A partir de indicadores de evolução apresentados neste relatório, pode-se che-gar às seguintes observações:

(listar as observações apresentadas a partir dos indicadores de evolução).

No estágio atual urge que indicadores de conformidade sejam definidos, medi-dos por produtos, e que se estabeleçam metas a serem alcançadas em termos destesindicadores de conformidade.

 Algumas medidas são imperiosas para melhorar o desempenho desses progra-mas no que diz respeito a atingir a avaliação consistente da conformidade:

(listar as medidas para melhorar o desempenho desses programas).

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48 – Q48 – Q48 – Q48 – Q48 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7. O7. O7. O7. O7. O  ANDAMENTO ANDAMENTO ANDAMENTO ANDAMENTO ANDAMENTO  DODODODODO PBQP-PBQP-PBQP-PBQP-PBQP-HHHHH ABIT  ABIT  ABIT  ABIT  ABIT  A  A  A  A  A  T  T  T  T  T 

 Em editorial publicado no final de 2001 no portal do Progra-ma na Internet – www.PBQP-H.gov.br – o seu Coordenador-Geralfez um balanço das realizações concluídas até aquele momento, assim comolistou as metas específicas para o ano de 2002. Confira suas palavras.

“Um Programa com a magnitude do PBQP-Habitat, para atin-

 gir plenamente suas metas, deve estar, em primeiro lugar, alinhado com os seus parceiros, que são todos os que, de forma direta ou indi-reta, compõem a Cadeia da Indústria da Construção. Em seguida,deve estar afinado com os anseios e aspirações da sociedade brasilei-ra, a cada dia mais exigente e preocupada com a qualidade dosmateriais, serviços e obras que adquire. Os resultados ora elencados

 são, acreditamos, um forte indicador de que os princípios anterior-mente expostos estão sendo seguidos.”

RealizaçõesRealizaçõesRealizaçõesRealizaçõesRealizações

Termo de Adesão assinado com os setores privado epúblico em 18 estados da Federação.

 Adesão do SENAI – Departamento Nacional

Indicação dos representantes dos estados e da Caixa  Econômica Federal junto ao PBQP-Habitat em 18

Unidades da Federação.Implementação do regulamento que disciplina o Sis-tema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras- SIQ, pela Portaria Sedu nº 67, de 21 de novembro de2000.

Constituição da Comissão Nacional que integra oSIQ.

 Assinatura do Acordo Setorial dos Sinduscons com a

Caixa (uso do poder de compra) em 13 estados da Fe-deração.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 4949494949

Credenciamento de 12 Organismos CertificadoresCredenciados (OCCs ) para participarem do Programa.

Participação no Programa de mais de 2.000 empresasda Construção Civil, sendo 650 delas já qualificadasem algum dos níveis do SiQ Construtoras;

Implementação da Meta Mobilizadora Nacional – Qua-lidade de Materiais e Componentes de Construção, com20 Programas Setoriais da Qualidade (PSQs) de famí-lias de materiais, monitorados pelo PBQP–Habitat eacompanhados por gerentes específicos indicados pe-las principais entidades e associações nacionais de fa-bricantes.

 Adesão dos principais agentes de fomento do GovernoFederal: Caixa Econômica Federal, BNDES, Basa eFinep.

Descentralização dos laboratórios de ensaios com aconstrução de três unidades destinadas ao PBQP-Habitat em Goiânia/Furnas.

 Adesão do Instituto Nacional de Metrologia, Norma-lização e Qualidade Industrial (INMETRO) ao

PBQP-Habitat.Participação no Fórum da Cadeia da Indústria daConstrução Civil do MDIC.

Participação no Fórum Mercosul da Qualidade daConstrução Civil.

Mais de 70.000 visitas ao site.

Metas para 2002Metas para 2002Metas para 2002Metas para 2002Metas para 2002

Como metas para o próximo exercício, a Coordenação-Geral do Programa trabalha com as seguintes perspectivas:

buscar a participação de mais 2.000 empresas da Cons-trução Civil no processo evolutivo da Qualidade doPBQP-Habitat;

concluir o processo de sensibilização, adesão e assina-

tura do acordo setorial nos 9 estados restantes;

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50 – Q50 – Q50 – Q50 – Q50 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

implementar o SIQ – Projeto, prevendo a adesão de500 escritórios;

implementar o SIQ – Setor Público, buscando a ade-são de dez estados;

liberar a nova versão do SIQ Construtoras (ISO9000:2000);

implementar um Projeto Nacional do SENAI, emapoio ao PBQP-Habitat;

elaborar um Projeto Nacional do SEBRAE, em apoioao PBQP-Habitat;

adesão dos agentes financeiros privados;

implementar PSQs de materiais e componentes danova cesta de produtos de saneamento e de infra-es-trutura urbana;

consolidar a cesta de materiais de construção no âm-bito do Mercosul;

convergir para o PBQP-Habitat os Programas Esta-duais de Qualidade;

definir e elaborar projetos de Qualificação de Labora-tórios, de Normalização Técnica e do Sistema Nacio-nal de Aprovações Técnicas – Sinat (materiais/siste-mas inovadores);

realizar 2o Acordo de Cooperação Técnica Brasil – Fran-ça; e

criar o “Prêmio PBQP-Habitat” para os parceiros quemais se destacaram na consecução das metas do Pro-

grama.

Por fim, destacamos mais uma vez que este Programa estásendo construído com sucesso porque os diversos segmentos da in-dústria da Construção Civil estão exercitando uma forma diferentede diálogo, capaz de equacionar os seus problemas a partir de uma

 visão sistêmica centrada na idéia de “cadeia produtiva”.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 5151515151

 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES   DEDEDEDEDE  APRENDIZ APRENDIZ APRENDIZ APRENDIZ APRENDIZ A  A  A  A  A GEMGEMGEMGEMGEM

1- Agora que você conheceu o PBQP-H, escreva quais as vantagens e desvanta-gens do Programa.

2- Você conhece os Programas Setoriais do seu estado? Quais são?

3- Quem coordena o PBQP-H no seu estado?

4- Você conhece todos os prazos requeridos pelo Governo Estadual e pela Caixa Econômica para implantação do SIQ-C em seu estado?

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UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE IIIIIIIIII

O SIQ CO SIQ CO SIQ CO SIQ CO SIQ CONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT OROROROROR AS AS AS AS AS  EEEEE  OSOSOSOSOS

NNNNN ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS  DEDEDEDEDE QQQQQUALIFICAÇÃOUALIFICAÇÃOUALIFICAÇÃOUALIFICAÇÃOUALIFICAÇÃO

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

Apresentar e explicar a importância do Sis-

 tema de Qualificação de Empresas de

Obras e Serviços

Apresentar os requisitos do SIQ-C

Interpretar e comentar os requisitos do

SIQ-C, com base nas normas da família ISO

9000:2000

Apresentar as falhas mais comuns na

aplicação da Norma

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54 – Q54 – Q54 – Q54 – Q54 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 5555555555

1. I1. I1. I1. I1. INTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO

Não seria exagero afirmar que o SIQ-C é a própria razãoda existência do nosso material. Em última instância, o interessemaior de toda empresa construtora é o de se qualificar para estarapta a participar de licitações e requerer financiamentos de órgãospúblicos, bem como para obter o atestado de qualidade do SIQ-Cdo PBQP-H e, com isso, aumentar a sua competitividade no mer-cado. Daí a necessidade de estudarmos exaustivamente essa norma.

 É de extrema importância que todos entendam como se dá a suaimplantação e funcionamento.

Para entendermos o SIQ-C como norma norteadora de umSistema da Qualidade, devemos antes lembrar como surgiram as nor-mas (em especial as da série ISO 9000, na qual o SIQ-C se baseia).

 A partir da Revolução Industrial, a normalização teve queser desenvolvida metodicamente, pela necessidade de se produzi-rem peças intercambiáveis devido à transformação da produção

artesanal em uma produção seriada de grandes lotes. As guerras, como se sabe, apesar de todo absurdo que en-

 volvem, geram grandes avanços tecnológicos. É a necessidade desobrevivência que fala mais alto. Foi assim no caso dos EstadosUnidos da América, na 2ª Guerra Mundial. Para evitar ao máximoque as armas apresentassem falhas nos  fronts de batalha, o governoamericano exigiu que as fábricas produzissem as armas seguindouma padronização que as unificasse.

 Em 1947, na Suíça, foi criada a ISO (International Organi-zation for Standardization – em português, Organização Internaci-onal de Normalização), cuja estrutura é formada por Comitês Téc-nicos (Technical Commitee – TC).

 Em 1958, o Departamento de Defesa dos EUA começou aexigir de todos os seus fornecedores a Norma MIL STD Q9858(Quality Program Requirements).

 Em 1979, a Inglaterra publicou a BS 5750, uma evoluçãodas normas militares norte-americanas e da Otan, para uso em todo

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56 – Q56 – Q56 – Q56 – Q56 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

o Reino Unido. Naquele mesmo ano, a ISO criou o TC 176 paraelaborar normas de sistemas de gestão e garantia da Qualidade deâmbito internacional.

 Em 1987, a ISO, através do TC 176, oficializa a série de

normas 9000, que passa a ser oficialmente adotada na Comunidade Européia. Desde então essa série de normas já passou por duas revi-sões, uma em 1994 e outra em 2000.

 A criação das normas ISO 9000 possibilitou a certificaçãouniforme de Sistemas da Qualidade de empresas por organismosde certificação independentes, eliminando a necessidade de as em-presas serem avaliadas por seus clientes.

 As normas ISO 9000, por estabelecerem requisitos míni-

mos que devem ser implantados nas empresas, podem então de-sempenhar papel importante para o aprimoramento da gestão em-presarial e garantir produtos com qualidade.

 Foi com base nos sucesso das normas ISO no mundo todo que o PBQP-H lançou o SIQ Construtoras, norma reguladora paraempresas da Construção Civil. O SIQ-C foi baseado na ISO9001:1994, tendo passado pela sua primeira revisão em 2002, para

 acompanhar a nova versão da ISO 9000:2000.

Tal qual a ISO, o SIQ-C tem como objetivo nortear o de-sempenho da Gestão da Qualidade na empresa. Como uma normaespecífica para a Construção Civil, trouxe algumas novidades emrelação à ISO. Em seu anexo é exigido o controle de 25 serviçosexecutados na obra e de materiais relacionados com eles.

 Vamos agora conhecer um pouco do SIQ-C. A versão aquiapresentada do SIQ-C é a Revisão do SIQ Construtoras, tendo em

 vista a versão 2000 da série de normas NBR ISO 9000, que não está

em vigência até o momento do lançamento deste livro.

A interpretação apresentada na seqüência está baseada nafamília ISO 9000:2000, que, como já dissemos, foi sua norteadora.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 5757575757

2. I2. I2. I2. I2. I TENS TENS TENS TENS TENS  EEEEE  REQUISITOSREQUISITOSREQUISITOSREQUISITOSREQUISITOS  DODODODODO  SISTEMA SISTEMA SISTEMA SISTEMA SISTEMA   DEDEDEDEDE

QUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃO  DEDEDEDEDE   EMPRESASEMPRESASEMPRESASEMPRESASEMPRESAS  DEDEDEDEDE  SERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOS

EEEEE  OBROBROBROBROBR AS AS AS AS AS ----- CONSTRUT CONSTRUT CONSTRUT CONSTRUT CONSTRUT OROROROROR AS AS AS AS AS

SIQ CSIQ CSIQ CSIQ CSIQ CONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT ONSTRUT OROROROROR AS AS AS AS AS

((((( VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO VERSÃO 2000)2000)2000)2000)2000)

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58 – Q58 – Q58 – Q58 – Q58 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 5959595959

ParParParParPar t t t t te I – Sise I – Sise I – Sise I – Sise I – Sis t t t t tema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif icação deicação deicação deicação deicação deEmprEmprEmprEmprEmpresas de Seresas de Seresas de Seresas de Seresas de Ser  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obras –as –as –as –as –Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)

Itens e Requisitos doItens e Requisitos doItens e Requisitos doItens e Requisitos doItens e Requisitos doSisSisSisSisSis t t t t tema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif icação deicação deicação deicação deicação deEmprEmprEmprEmprEmpresas de Seresas de Seresas de Seresas de Seresas de Ser  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obr  viços e Obras –as –as –as –as –Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)Construtoras (SIQ Construtoras)

1. O1. O1. O1. O1. OBJETIVOBJETIVOBJETIVOBJETIVOBJETIVO

1.1. INTRODUÇÃO1.1. INTRODUÇÃO1.1. INTRODUÇÃO1.1. INTRODUÇÃO1.1. INTRODUÇÃO

O presente documento estabelece os requisitos do Sistemade Qualificação de Empresas de Serviços e Obras válidos para em-presas construtoras, o chamado SIQ Construtoras. Ele evolui da

 versão anterior do Sistema de Qualificação, de 23 de março de 2001,passando a cobrir uma parcela significativa das exigências da norma

NBR ISO 9001:2000. Ele é aplicável a toda empresa construtora do setor que pre-

tenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e econômica atravésda implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade. Estedocumento deve ser utilizado em conjunto com os Requisitos Com-plementares aplicáveis a cada subsetor para o qual se pretenda obtera qualificação.

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60 – Q60 – Q60 – Q60 – Q60 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 A maneira segundo a qual o Sistema foi redigido nestedocumento faz que todas as alterações tenham que ocorrer ape-nas nos Requisitos Complementares aplicáveis aos diversossubsetores.

Desse modo, para cada novo subsetor, será necessário:

a) preparar-se uma lista contendo os serviços de execu-ção obrigatoriamente controlados;

b) definir-se, caso a caso, o número mínimo de materiaisa serem controlados.

Os subsetores que deverão ser tratados, de modo a haver umaharmonização nacional, são os previstos no Regimento do Sistema.

Sua leitura e aplicação independe de conhecimento préviodo referencial de março de 2001, razão pela qual alguns trechos destesão aqui reproduzidos. Ele se complementa com as regras previstasno Regimento do Sistema de Qualificação de Empresas de Serviçose Obras (SIQ), definido pela Portaria n.º 67, de 21 de novembro de2000 (DOU de 22/11/00, Seção 1, p. 3-4).

1.2. ABORDAGEM DE PROCESSO: OS1.2. ABORDAGEM DE PROCESSO: OS1.2. ABORDAGEM DE PROCESSO: OS1.2. ABORDAGEM DE PROCESSO: OS1.2. ABORDAGEM DE PROCESSO: OS

OUTROS SISTEMAS DE GESTÃOOUTROS SISTEMAS DE GESTÃOOUTROS SISTEMAS DE GESTÃOOUTROS SISTEMAS DE GESTÃOOUTROS SISTEMAS DE GESTÃO A presente versão do SIQ Construtoras adota a abordagem de

processo para o desenvolvimento, aimplementação e a melhoria da eficácia do Sis-tema de Gestão da Qualidade da empresa cons-trutora. Esta visa, antes de tudo, aumentar asatisfação dos clientes no que diz respeito ao aten-dimento de suas exigências. Um dos pontosmarcantes da abordagem de processo é o da

implementação do ciclo de Deming ou dametodologia conhecida como PDCA (do inglês

 Plan, Do, Check e Act):

1) Planejar: prever as atividades (processos)necessárias para o atendimento às necessida-des dos clientes, e que “transformam” ele-mentos “de entrada” em “elementos de saí-da”;

2) Executar: executar as atividades (processos)planejadas;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 6161616161

3) Controlar: medir e controlar os processos e seus resultados quantoao atendimento às exigências feitas pelos clientes e analisar os resulta-dos; e

4) Agir: levar adiante as ações que permitam uma melhoria perma-

nente do desempenho dos processos.Para que uma empresa atuando na construção de obras tra-

balhe de maneira eficaz, ela deve desempenhar diferentes ativida-des. A abordagem de processo procura assim identificar, organizar egerenciar tais atividades, levando em conta suas condições iniciais eos recursos necessários para levá-las adiante (tudo aquilo que é ne-cessário para realizar a atividade), os elementos que dela resultam(tudo o que é “produzido” pela atividade) e as interações entre ati-

 vidades. Tal abordagem considera o fato de que o resultado de umprocesso é quase sempre a “entrada” do processo subseqüente; asinterações ocorrem nas interfaces entre dois processos.

 A abordagem de processo representa uma mudança signi-ficativa do novo referencial em relação ao de março de 2001, alinhan-do-se com o que prevê a série de normas NBR ISO 9000:2000.

1.3. GENER1.3. GENER1.3. GENER1.3. GENER1.3. GENER ALIDADES ALIDADES ALIDADES ALIDADES ALIDADES

Como já ocorria anteriormente, o SIQ Construtoras pos-sui caráter evolutivo, estabelecendo níveis de qualificação progres-sivos, segundo os quais os Sistemas de Gestão da Qualidade dasempresas construtoras são avaliados e classificados. Cabe aos con-tratantes, públicos e privados, individualmente, ou preferencialmen-te através de Acordos Setoriais firmados entre contratantes e enti-dades representativas de contratados, estabelecer prazos para co-meçarem a vigorar as exigências de cada nível.

 Assim, o SIQ Construtoras tem como objetivo estabelecero referencial técnico básico do sistema de qualificação evolutiva ade-quado às características específicas das empresas construtoras, e sebaseia nos seguintes princípios, que constam do Regimento do Sis-tema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras (SIQ):

a) harmonia com a normalização internacional: adequação dosrequisitos do referencial aos da série de normas NBR ISO 9000:2000;

b) Caráter evolutivo: o referencial estabelece níveis de qualifi-cação progressivos, segundo os quais os Sistemas de Gestão da Quali-dade das empresas são avaliados e classificados. Isso visa induzir e dar

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62 – Q62 – Q62 – Q62 – Q62 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

às empresas o tempo necessário para a implantação evolutiva de seuSistema de Gestão da Qualidade;

c) caráter pró-ativo, visando à criação de um ambiente de su-porte que oriente o melhor possível as empresas, no sentido que estas

obtenham o nível de qualificação almejado;d) caráter nacional: o Sistema é único e se aplica a todos os

tipos de contratantes (públicos municipais, estaduais, federais ou pri- vados) e a todas as obras, em todo o Brasil; o que varia são os serviçosde execução que devem ser motivo de controle por parte das empresas,que constam de anexo específico para cada subsetor de atuação, bemcomo os prazos de exigência dos contratantes;

e) flexibilidade: o Sistema se baseia em requisitos que possibi-

litam a adequação ao sistema de empresas de diferentes regiões, queutilizem diferentes tecnologias e que atuem na construção de obras;

f) sigilo: quanto às informações de caráter confidencial dasempresas;

g) transparência: quanto aos critérios e decisões tomadas;

h) independência dos envolvidos nas decisões;

i) caráter público: o Sistema de Qualificação de Empresas deServiços e Obras não tem fins lucrativos, e a relação de empresas qua-

lificadas é pública e divulgada a todos os interessados;  j) Harmonia com o (Sinmetro) Sistema Nacional deMetrologia, Normalização e Qualidade Industrial: toda qualificaçãoatribuída pelo Sistema será executada por organismo credenciado peloInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus-trial (INMETRO) e o processo evolutivo visa ampliar o número deempresas do setor que venham a ter certificação de conformidade naárea de Sistemas de Gestão da Qualidade por ele reconhecido (combase na série de normas ISO 9000, em sua versão de 2000).

Os Atestados de Qualificação para os diversos níveis só te-rão validade se emitidos por Organismos de CertificaçãoCredenciados (OCC), pelo INMETRO. Portanto, as empresas cons-trutoras que desejarem se qualificar, conforme o presente referencialtécnico, devem consultar junto à Secretaria Executiva Nacional(SEN) do SIQ a lista de OCCs credenciados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 6363636363

 Estes e outros aspectos regimentais estão previs-tos no Regimento do Sistema de Qualificação de Empre-sas de Serviços e Obras (SIQ), definido pela Portarian.º 67, de 21 de novembro de 2000 (DOU de 22/11/00,

Seção 1, p. 3-4).

1.4. NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E1.4. NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E1.4. NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E1.4. NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E1.4. NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO EREQUISITOS APLICÁVEISREQUISITOS APLICÁVEISREQUISITOS APLICÁVEISREQUISITOS APLICÁVEISREQUISITOS APLICÁVEIS

 A implantação do SIQ-C se dá através de estágios que cha-mamos de Níveis de Qualificação.

Na tabela que veremos a seguir vamos observar que, durante o

processo de implantação, a empresa tem uma resposta mais imediata emrelação à Qualidade. A consolidação de cada passo ganho se materializaatravés dos atestados de Qualificação conferidos pelos (OCCs) Orga-nismos de Certificação Credenciados nos níveis D/C/B/A.

Na Parte IV deste docu-mento consta uma pro-posta alternativa para oestabelecimento dos ní-veis de qualificação.

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64 – Q64 – Q64 – Q64 – Q64 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 A implantação gradativa se dá através do atendimento deos requisitos da Norma conforme a seqüência exposta na tabela.

No quadro anterior são apresentados os requisitos a seremobservados nos diferentes níveis de qualificação.

O Anexo 1 traz uma tabela de equivalência entre os pre-sentes requisitos e os da versão de 23 de março de 2001 do Sistemade Qualificação de Empresas de Serviços e Obras - Construtoras

(SIQ Construtoras).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 6565656565

1.5. ESCOPO DE APLICAÇÃO1.5. ESCOPO DE APLICAÇÃO1.5. ESCOPO DE APLICAÇÃO1.5. ESCOPO DE APLICAÇÃO1.5. ESCOPO DE APLICAÇÃO

Todos os requisitos deste referencial são válidos para asempresas construtoras. No entanto, o mesmo, além desses requisi-

tos, é composto de uma série de Requisitos Complementares, cadaqual válido para um subsetor. Os requisitos são genéricos e aplicá-

 veis para todas as empresas construtoras, sem levar em considera-ção o seu tipo e tamanho.

Os requisitos são genéricos e aplicáveis para todas as empre-sas construtoras, sem levar em consideração o seu tipo e tamanho.

Quando algum requisito desse referencial não puder seraplicado devido à natureza de uma empresa construtora e seus pro-

dutos e serviços, isso pode ser considerado para exclusão.Quando são efetuadas exclusões, reivindicação de confor-

midade com este referencial não é aceitável a não ser que as exclu-sões fiquem limitadas aos requisitos contidos na Seção 7 – Execu-ção da obra, e que tais exclusões não afetem a capacidade ou res-ponsabilidade da empresa construtora para fornecer produtos queatendam aos requisitos dos clientes e requisitos regulamentares apli-cáveis.

2.2.2.2.2. RRRRREFERÊNCIA EFERÊNCIA EFERÊNCIA EFERÊNCIA EFERÊNCIA   NORMA NORMA NORMA NORMA NORMA  TIV  TIV  TIV  TIV  TIV  A  A  A  A  A 

Como já dito, a aplicação do presente referencial de qualifi-cação não impede a empresa de implementar e de se certificar pelo

referencial da norma NBR ISO 9001:2000, nem a exime de res-peitar toda a legislação a ela aplicável.

Mais do que isso, à vista das semelhanças existentes, a sériede normas NBR ISO 9000:2000 serve de base para os principaisconceitos e mesmo para o vocabulário aqui usado, que é em partedefinido no item 3 (ver em particular a norma NBR ISO 9000:2000).

 A série de normas NBR ISO 9000:2000 encontra-se disponível na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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66 – Q66 – Q66 – Q66 – Q66 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3. T 3. T 3. T 3. T 3. T ERMOSERMOSERMOSERMOSERMOS  EEEEE  DEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕESDEFINIÇÕES

  Além dos termos que constam da NBR ISO 9000:2000,cabe aqui retomar alguns e acrescentar outros de interesse específi-co para o presente referencial.

  Acordo Setorial  Acordo Setorial  Acordo Setorial  Acordo Setorial  Acordo Setorial

Documento firmado entre entidade(s) do setor da Constru-ção Civil e a Coordenação-Geral do PBQP-H ou suas coordenaçõesestaduais, regionais ou municipais que façam parte do PBQP-H, ouainda as instituições parceiras do Programa, através do qual a(s)primeira(s) se compromete(m) a implantar um Programa Setorial daQualidade junto a seus associados, e a(s) segunda(s), a incentivare(m)os contratantes e financiadores de obras e serviços sob sua influência aintroduzirem em seus editais de licitação e em suas sistemáticas definanciamento requisitos que induzam à participação de empresas quetenham aderido ao respectivo Programa Setorial.

ClienteClienteClienteClienteCliente

Pessoa física ou jurídica para quem a empresa construtoratrabalha. Pode ou não corresponder ao usuário final do produto

construído. A empresa construtora, na determinação das exigênciasa que deve atender, pode identificar outras partes interessadas peloseu Sistema de Gestão da Qualidade, além do cliente, a seu critério.

DocumentoDocumentoDocumentoDocumentoDocumento

Informação e o meio no qual ela está contida. Pode se apre-sentar sob meios outros que o papel, como magnético, eletrônico,

ótico, fotográfico, amostra-padrão, ou uma combinação desses meios.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 6767676767

Empresa construtoraEmpresa construtoraEmpresa construtoraEmpresa construtoraEmpresa construtora

Conjunto de profissionais e demais recursos reunidos numamesma entidade jurídica para levar adiante atividades relacionadas

à execução de obras. Aparece no presente referencial no lugar de“organização”, conforme define a NBR ISO 9000:2000.

EspEspEspEspEspecialidade técnicaecialidade técnicaecialidade técnicaecialidade técnicaecialidade técnica

 Área do conhecimento específica envolvida na realização doprojeto de uma obra que, devido à necessidade de competênciastecnológicas particulares, exige um nível de especialização para seu

desenvolvimento. São exemplos de especialidades técnicas: arquite-tura, urbanismo, paisagismo, fundações, estrutura portante, sistemasprediais, pavimentos, redes de infra-estrutura etc. A contratação deum serviço associado à especialidade técnica por uma empresa cons-trutora deve ser coberta pelo seu Sistema de Gestão da Qualidade.

Execução da obraExecução da obraExecução da obraExecução da obraExecução da obra

Seqüência de processos requeridos para a obtenção parcialou total do produto almejado pelo cliente, em função de a empresaconstrutora ter sido contratada para atuar apenas em etapa(s)específica(s) de sua produção ou para sua produção integral.

ObraObraObraObraObra

 Atividade-fim da empresa construtora, representando umaprestação de serviços da qual decorre a execução parcial ou total doproduto almejado pelo cliente.

Plano da Qualidade da ObraPlano da Qualidade da ObraPlano da Qualidade da ObraPlano da Qualidade da ObraPlano da Qualidade da Obra

Documento que especifica as particularidades de um empreen-dimento. Um plano é composto geralmente do organograma da obra,

descrição de responsabilidades e autoridades, relação dos procedimentos erecursos utilizados, plano de treinamento específico etc.

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68 – Q68 – Q68 – Q68 – Q68 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

ProcessoProcessoProcessoProcessoProcesso

Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas quetransformam insumos (entradas) em produtos (saídas).

Programa Setorial da QualidadePrograma Setorial da QualidadePrograma Setorial da QualidadePrograma Setorial da QualidadePrograma Setorial da Qualidade

Documento elaborado por entidade(s) representativa(s) deum determinado setor da Construção Civil contendo o programada Qualidade específico, com seu diagnóstico, metas, prazos e re-quisitos da Qualidade a serem implantados pelas empresas associa-das, coerente com o(s) Acordo(s) Setorial(is) que vier(em) a ser

firmado(s) com a Coordenação-Geral, as coordenações estaduais,regionais e municipais, ou as instituições parceiras do PBQP-H.

SerSerSerSerSer  viço esp  viço esp  viço esp  viço esp  viço especializado de engenharecializado de engenharecializado de engenharecializado de engenharecializado de engenhariaiaiaiaia

Serviço de natureza intelectual para a elaboração do qual,devido à necessidade de competências tecnológicas específicas, aempresa construtora tem que fazer apelo a outra empresa. São exem-

plos de serviços especializados de engenharia: sondagem,quantificação, orçamento, planejamento de obra, plano de higienee segurança do trabalho, consultorias em geral etc. A contrataçãode um serviço especializado de engenharia deve ser coberta peloSistema de Gestão da Qualidade da empresa construtora em fun-ção de sua importância para a obtenção de um produto que atendaàs expectativas do cliente.

Sistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da Qualidade

 Estrutura organizacional, responsabilidades, procedimen-tos, atividades, capacidades e recursos que, em conjunto, têm porobjetivo assegurar que os produtos, processos ou serviços forneci-dos pela empresa construtora satisfaçam às necessidades e expecta-tivas dos clientes.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 6969696969

SubemprSubemprSubemprSubemprSubempreiteiteiteiteitada de serada de serada de serada de serada de ser viço viço viço viço viço

Trata-se da contratação de fornecedor de um serviço ousubempreiteiro pela empresa construtora para a execução de uma

determinada parte de uma obra. Tal contratação deve ser cobertapelo Sistema de Gestão da Qualidade da empresa construtora.

SubemprSubemprSubemprSubemprSubempreiteiteiteiteitada global de serada global de serada global de serada global de serada global de ser viço viço viço viço viço

Trata-se da contratação de um ou mais fornecedores de ser- viço ou subempreiteiros pela empresa construtora para a execuçãointegral de uma obra. Tal contratação deve ser coberta pelo Sistema

de Gestão da Qualidade da empresa construtora.

SubempreiteiroSubempreiteiroSubempreiteiroSubempreiteiroSubempreiteiro

Fornecedor de um serviço para a empresa construtora de-corrente da necessidade de execução de uma determinada parte deuma obra. Tal fornecimento implica a sub-rogação de direitos eobrigações da empresa construtora para o subempreiteiro, em re-

lação ao cliente.

 T  T  T  T  T erererererceirceirceirceirceirização de serização de serização de serização de serização de ser viço viço viço viço viço

Trata-se da contratação de terceiros pela empresa construto-ra cujo objeto de contrato não se relaciona diretamente com a obracontratada junto ao cliente. Tal contratação não é normalmente co-berta pelo Sistema de Gestão da Qualidade da empresa construtora.

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70 – Q70 – Q70 – Q70 – Q70 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

4. S4. S4. S4. S4. SISTEMA ISTEMA ISTEMA ISTEMA ISTEMA   DEDEDEDEDE GGGGGESTÃOESTÃOESTÃOESTÃOESTÃO  DA DA DA DA DA 

QQQQQUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE

4.1. REQUISIT 4.1. REQUISIT 4.1. REQUISIT 4.1. REQUISIT 4.1. REQUISIT OS GEROS GEROS GEROS GEROS GER AIS AIS AIS AIS AIS

Para implementar o Sistema de Gestão da Qualidade, a em-presa construtora deve atender em seu planejamento de implantação

do SGQ os requisitos abaixo descritos, de acordo com sua evoluçãoestabelecida no quadro de níveis de qualificação.

 A empresa construtora deve:

a) realizar um diagnóstico da situação da empresa, emrelação aos presentes requisitos, no início do desen-

 volvimento do Sistema de Gestão da Qualidade;

b) definir claramente o(s) subsetor(es) e tipo(s) de obra

abrangido(s) pelo Sistema de Gestão da Qualidade;c) estabelecer lista de serviços de execução controlados e

lista de materiais controlados, respeitando-se as exi-gências específicas do(s) subsetor(es) onde atua, deacordo com as exigências da parte específica a cada se-tor de atuação conforme seus Requisitos Complemen-tares;

d) identificar e gerenciar os processos necessários para o

Sistema de Gestão da Qualidade e sua aplicação portoda a empresa construtora (ver 1.2);

e) determinar a seqüência e a interação desses processos;

f) estabelecer um planejamento para desenvolvimentoe implementação do Sistema de Gestão da Qualida-de, determinando responsáveis e prazos para atendi-mento de cada requisito e obtenção dos diferentes ní-

 veis de qualificação;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 7171717171

g) determinar critérios e métodos necessários para asse-gurar que a operação e o controle desses processos se-

 jam eficazes;

h) assegurar a disponibilidade de recursos e informaçõesnecessárias para apoiar a operação e monitoramentodesses processos;

i) monitorar, medir e analisar esses processos;

 j) implementar ações necessárias para atingir os resultadosplanejados e a melhoria contínua desses processos.

 A empresa construtora deve gerenciar esses processos deacordo com os requisitos desse referencial.

Quando a empresa construtora optar por adquirir externa-mente algum processo que afete a conformidade do produto emrelação aos requisitos, ela deve assegurar o controle desse processo.O controle de tais processos deve ser identificado no Sistema deGestão da Qualidade, conforme item 7.5.1.

Comentários Sobre o Requisito –Comentários Sobre o Requisito –Comentários Sobre o Requisito –Comentários Sobre o Requisito –Comentários Sobre o Requisito – GestãoGestãoGestãoGestãoGestãode Sistemas e Processos (item 4.1. dode Sistemas e Processos (item 4.1. dode Sistemas e Processos (item 4.1. dode Sistemas e Processos (item 4.1. dode Sistemas e Processos (item 4.1. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

Dirigir e operar uma organização com sucesso requer quesua gestão seja feita de forma sistemática e transparente. Convémque o sucesso seja resultante da implementaçãoe da manutenção de um sistema de gestão pro-

 jetado para melhorar continuamente a eficácia e

a eficiência do desempenho da organização me-diante a consideração das necessidades das par-tes interessadas. A gestão de uma organizaçãoinclui, entre outras modalidades, a gestão de qua-lidade.

Convém que a alta direção estabeleçauma organização voltada para o cliente:

definindo sistemas e processos que pos-sam ser claramente entendidos,

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72 – Q72 – Q72 – Q72 – Q72 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

gerenciados e melhorados tanto em eficácia quanto emeficiência; e

assegurando a operação eficaz e eficiente e o controle deprocessos, bem como as medidas e os dados usados para

determinar o desempenho satisfatório da organização.

 Exemplos de atividades para estabelecer uma organizaçãoorientada para clientes incluem:

definição e promoção de processos que levem a me-lhor desempenho organizacional;

obtenção e uso continuados de dados e informaçõesde processos;

direcionamento de progresso para melhoria contínua;e

uso de métodos adequados para avaliar a melhoria doprocesso, tais como auto-avaliação e análise crítica peladireção.

Comentários complementaresComentários complementaresComentários complementaresComentários complementaresComentários complementares

relevantesrelevantesrelevantesrelevantesrelevantes

 A organização deve identificar os pro-cessos do seu sistema de gestão que influenci-em a qualidade do produto final. Isso inclui tan-to processos administrativos como processos derealização do produto. Tipicamente, no ambi-ente da Construção Civil, são identificados osseguintes processos: orçamento, projeto, incor-poração, planejamento de obras, execução deobras, suprimentos, contratação de serviços,entrega de obra, manutenção e reparos, admi-nistração de contratos, planejamento e gestãoda empresa e demais processos relacionados àconstrutora.

Mais especificamente, no processo deexecução de obras pode-se identificar um con-

 junto de subprocessos que estão relacionadas nalista de serviços controlados desta norma.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 7373737373

 É necessário que a organização reconheça esses processos esua seqüência e interação (tipicamente realizada através de fluxo-gramas ou outras formas gráficas) para poder então gerenciá-los. Ésabido que o gerenciamento implica planejamento, execução, me-

dição e correção. A medição e o monitoramento dos processos re-querem medidas de desempenho que disponibilizem informaçõesrelativas à eficácia dos processos.

O desempenho dos processos de execução de obra pode sermedido através de indicadores de desempenho que reflitam sua efi-cácia (ex.: % de tarefas realizadas em relação ao total de tarefas pre-

  vistas). O seu monitoramento pode ser assegurado por meio doacompanhamento periódico do cronograma de obras e dos indica-dores de desempenho associados.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Identificar apenas os processos de execução de obras,não considerando os processos de apoio ou de gestão(ex.: planejamento de obras, fundação, alvenaria, en-trega de obras etc.).

Identificar apenas os processos realizados pela organi-zação, não considerando os processos realizados porterceiros (ex.: processo de projeto – para as empresasque subcontratam estes serviços), topografia, funda-ções, vendas – quando é repassada às imobiliárias a res-ponsabilidade pelas vendas).

Medir e monitorar parcialmente os processos.

Medir o desempenho dos processos sem evidenciar a

sua eficácia.

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74 – Q74 – Q74 – Q74 – Q74 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

4.2. REQUISIT 4.2. REQUISIT 4.2. REQUISIT 4.2. REQUISIT 4.2. REQUISIT OS DE DOCUMENT OS DE DOCUMENT OS DE DOCUMENT OS DE DOCUMENT OS DE DOCUMENT  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

4.2.1. Generalidades4.2.1. Generalidades4.2.1. Generalidades4.2.1. Generalidades4.2.1. Generalidades

 A documentação do Sistema de Gestão da Qualidade deveser constituída de modo evolutivo, de acordo com os níveis de qua-lificação obtidos, devendo incluir:

a) declarações documentadas da Política da Qualidadee dos objetivos da Qualidade;

b) Manual da Qualidade (ver 4.2.2) e Planos da Qua-

lidade de Obras (ver 7.1.1);c) procedimentos documentados requeridos pelo pre-

sente referencial;

d) documentos identificados como necessários pela em-presa construtora para assegurar a efetiva operaçãoe controle de seus processos;

e) registros da Qualidade requeridos por estereferencial (ver 4.2.4).

Nota 1: em todos os requisitos, sempre que constar que aempresa construtora deve “estabelecer procedimentodocumentado”, significa que ela deve: “elaborar, documentar,implementar e manter” esses procedimentos.

Nota 2: a abrangência da documentação do Sistema de Ges-tão da Qualidade de uma empresa construtora pode diferir do de

uma outra devido:a) ao tamanho e subsetor de atuação;

b) à complexidade e interação dos seus processos; e

c) à competência do pessoal.

Nota 3: a documentação do Sistema de Gestão da Qualidadepode estar em qualquer forma ou tipo de meio de comunicação.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 7575757575

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Os requisitos quanto à documentação estão atenuados na nova versão da norma ISO 9000 e do SIQ Construtoras. Nesta edição, é

deixado a cargo da própria organização avaliar a necessidade de docu-mentar seus processos e/ou atividades. Por pressuposto, admite-se quea padronização pode não ser a ferramenta mais adequada para estabe-lecer e/ou manter o controle dos processos em algumas situações.Outras atitudes poderiam substituir o esforço de padronização commaior eficácia, como treinamento e capacitação de pessoal. O impor-tante é manter o controle dos processos e garantir a sua eficácia, inde-pendentemente do meio adotado para atingir tal resultado.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Os objetivos da qualidade não são formalmente es-tabelecidos e/ou documentados.

 A documentação existente não assegura a operaçãoe o controle eficaz dos processos, omitindo detalhesimportantes para orientação das atividades críticas.

4.2.2. Manual da Qualidade4.2.2. Manual da Qualidade4.2.2. Manual da Qualidade4.2.2. Manual da Qualidade4.2.2. Manual da Qualidade

Nível DNível DNível DNível DNível D

  A empresa construtora deve elaborar, documentar,

implementar e manter um Manual da Qualidade que inclua:

a) subsetor(es) e tipo(s) de obras abrangido(s) pelo seuSistema de Gestão da Qualidade;

b) detalhes e justificativas para quaisquer exclusões de re-quisitos deste referencial (ver 1.2);

c) procedimentos documentados instituídos de modoevolutivo para o Sistema de Gestão da Qualidade, oureferência a eles; e

d) descrição da seqüência e interação entre os processosdo Sistema de Gestão da Qualidade.

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76 – Q76 – Q76 – Q76 – Q76 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O Manual da Qualidade é o documento de mais alto nívelda organização e deve conter as diretrizes do gerenciamento do

Sistema Qualidade de um produto ou serviço. Portanto, é esperadoque esse documento declare as práticas existentes na organizaçãopara a Gestão da Qualidade. Evidentemente, as práticas declaradasdevem contemplar, pelo menos, os requisitos estabelecidos na nor-ma ISO 9000 e no SIQ-C.

Considerando que as empresas podem fornecer produtosou serviços diferenciados (ex.: produto de incorporação, apartamen-tos, obras contratadas ou pavilhões industriais), é importante escla-recer a qual produto ou serviço se refere o Sistema da Qualidade

descrito neste documento. Tal definição é tipicamente denominada“escopo do Sistema de Gestão da Qualidade”.

 É necessário que o Manual da Qualidade dê uma visão com-pleta do Sistema de Gestão da Qualidade, aproximando o leitor darealidade particular da empresa. Nesse sentido, é requerido que se-

 jam identificados neste documento os processos que influenciam oSistema de Gestão da Qualidade e a forma que eles interagem.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Parafrasear o texto da norma ISO e não esclarecer asdiretrizes para o atendimento a todos os requisitos danorma ISO 9001:2000 e do SIQ-C.

Não conter detalhes e justificativas para exclusões.

Não definir a interação de todos os processos que in-fluenciam o Sistema de Gestão da Qualidade (ex.: pro-cessos ou projetos adquiridos de terceiros etc.).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 7777777777

4.2.3 Controle de documentos4.2.3 Controle de documentos4.2.3 Controle de documentos4.2.3 Controle de documentos4.2.3 Controle de documentos

Os documentos requeridos pelo Sistema de Gestão da Qua-lidade devem ser controlados conforme o nível de qualificação da

empresa construtora.Um procedimento documentado deve ser instituído para

definir os controles necessários para:

no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,

a) aprovar documentos quanto à sua adequação, antes dasua emissão;

b) analisar criticamente, atualizar e, quando necessário,reaprovar documentos;

c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dosdocumentos sejam identificadas, a fim de evitar o usoindevido de documentos não-válidos ou obsoletos;

d) assegurar que as versões pertinentes de documentosaplicáveis estejam disponíveis em todos os locais ondesão executadas as operações essenciais para o funcio-namento efetivo do Sistema de Gestão da Qualidade;

e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis eprontamente identificáveis;

f) prevenir o uso não intencional de documentos obsole-tos e aplicar uma identificação adequada nos casos emque forem retidos por qualquer propósito; e

no Nível C,no Nível C,no Nível C,no Nível C,no Nível C,

g) assegurar que documentos de origem externa, tais comonormas técnicas, projetos, memoriais e especificações do cliente,sejam identificados, tenham distribuição controlada e estejam dis-poníveis em todos os locais onde são aplicáveis.

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78 – Q78 – Q78 – Q78 – Q78 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

No ambiente da Construção Civil, assim como em outrasindústrias, os documentos que orientam o trabalho de rotina são de

origem diversa: projetos, memoriais descritivos, normas aplicáveis(ABNT etc.), cronogramas de obra, orçamentos, instruções de tra-balho, procedimentos etc. são de fundamental importância para odesempenho do Sistema de Gestão da Qualidade, e muitos delessofrem freqüentes atualizações.

 Em algumas situações, documentos que orientam o trabalhopassam longos períodos sem sofrer alterações. Nesses casos torna-seimportante estabelecer uma freqüência mínima de revisão dos docu-mentos para que se possa avaliar sua pertinência e sua adequação.

 Espera-se que as práticas estabelecidas para controle dosdocumentos possam assegurar que estes estejam disponíveis nos lo-cais de uso devidamente aprovados e nas versões pertinentes.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não definir responsabilidades com relação a elabora-

ção, revisão e aprovação dos documentos.Não realizar análise crítica antes da emissão de umdocumento.

Deixar documentos obsoletos ou fora de controle noslocais de trabalho.

 Alterar documentos de maneira informal, sem apro- vação e alteração de versão.

 Não controlar documentos conti-dos em meio eletrônico (ex.: compo-sições de custo para fins de orçamen-to).

 Confundir documentos com regis-tros.

 Dar o controle de documentos a pes-soas não conscientizadas.

 Permitir que os documentos sejamrasurados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 7979797979

4.2.4. Controle de registros4.2.4. Controle de registros4.2.4. Controle de registros4.2.4. Controle de registros4.2.4. Controle de registros

Nível CNível CNível CNível CNível C

Registros da Qualidade devem ser instituídos e mantidos paraprover evidências da conformidade com requisitos e da operação efi-caz do Sistema de Gestão da Qualidade. Registros da Qualidade de-

 vem ser mantidos legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis.Um procedimento documentado deve ser instituído para definir oscontroles necessários para identificação, armazenamento, proteção,recuperação, tempo de retenção e descarte dos registros da Qualida-

de. Devem também ser considerados registros oriundos de fornece-dores de materiais e serviços controlados.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Registros são evidências objetivas de que a atividade plane- jada foi realizada. Essas informações podem estar contidas em meiofísico (papel), eletrônico (computador), ou outros meios (filmagens,gravações etc.). Espera-se que sejam estabelecidas práticas que as-segurem a disponibilidade das informações contidas nos registrospertinentes quando necessárias. Para tal, é importante que sejamidentificados os registros de interesse, de forma que não haja dúvi-da em relação ao que deve ser guardado e preservado (controlado) eo que pode ser descartado (não requer controle).

Para que se possa assegurar o controle dos registros é pre-

ciso definir local (ex.: sala diretoria – armário “tal”) e forma dearmazenamento (ex.: pasta A-Z), meio de proteção (ex.: tirar foto-cópias de documentos, de fax, passar antivírus para registros eletrô-nicos etc.), meios de recuperação (ex.: indexação por ordem alfabé-tica), tempo de retenção e descarte.

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80 – Q80 – Q80 – Q80 – Q80 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

 Especificar um único tempo de retenção para todos osregistros.

Sistema não eficaz de acesso de registros.

Definir tempos de retenção longos ou curtos demais.

Não deixar claras em procedimento a forma e a res-ponsabilidade pela coleta dos registros.

Centralizar o controle dos registros.

Não realizar back-up dos registros em meio eletrônico.

Não assegurar a integridade do sistema informatizado

(antivírus, verificação de discos etc.).

Não prever a possibilidade de guarda dos registros emdois estágios (ex.: laudos de rompimento dos corposde prova ficam armazenados na obra durante sua exe-cução e no escritório após a conclusão da obra).

 A forma de armazenamento não é compatível com otempo especificado para retenção (não assegura a in-tegridade dos registros).

Comentários sobre os requisitos (itensComentários sobre os requisitos (itensComentários sobre os requisitos (itensComentários sobre os requisitos (itensComentários sobre os requisitos (itens4.2.3 e 4.2.4 do SIQ-C)4.2.3 e 4.2.4 do SIQ-C)4.2.3 e 4.2.4 do SIQ-C)4.2.3 e 4.2.4 do SIQ-C)4.2.3 e 4.2.4 do SIQ-C)

Convém que a direção defina a documentação, incluindoos registros pertinentes, necessária para estabelecer, implementar emanter o Sistema de Gestão da Qualidade e para apoiar uma opera-ção eficaz e eficiente dos processos da organização.

Convém que a natureza e a abrangência da documentaçãoatendam aos requisitos contratuais, regulamentares e estatutários,bem como às necessidades e expectativas dos clientes e de outraspartes interessadas, e que sejam adequadas à organização.

Para prover documentação que satisfaça às necessidades eexpectativas das partes interessadas, convém que a direção considere:

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 8181818181

requisitos contratuais do cliente e de outras partes in-teressadas;

adoção de normas internacionais, nacionais, regionaise de setores industriais;

requisitos estatutários e regulamentares pertinentes;

decisões tomadas pela organização;

fontes de informação externa pertinentes para o de-senvolvimento das competências da organização; e

informações a respeito das necessidades e expectativasde partes interessadas.

Convém que a geração, o uso e o controle da documenta-ção sejam avaliados quanto à eficácia e à eficiência da organizaçãoem relação a critérios tais como:

funcionalidade (tal como velocidade de proces-samento);

facilidade de uso;

recursos necessários;

políticas e objetivos;

requisitos atuais e futuros relativos à gestão do conhe-cimento;

 comparação com as melhores práticas (benchmarking)em sistemas de documentação; e

interfaces usadas pelos clientes, fornecedores e outraspartes interessadas da organização.

Convém que o acesso à documentação para o pessoal daorganização e outras partes interessadas seja assegurado com basena política de comunicação da organização.

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82 – Q82 – Q82 – Q82 – Q82 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

5. R5. R5. R5. R5. RESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADE  DA DA DA DA DA   DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO

DA DA DA DA DA   EMPRESA EMPRESA EMPRESA EMPRESA EMPRESA 

5.1. COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO5.1. COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO5.1. COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO5.1. COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO5.1. COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃODA EMPRESA DA EMPRESA DA EMPRESA DA EMPRESA DA EMPRESA 

 A direção da empresa construtora deve fornecer evidênciado seu comprometimento com o desenvolvimento e implementaçãodo Sistema de Gestão da Qualidade e com a melhoria contínua de

sua eficácia mediante:

no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,

a) a comunicação aos profissionais da empresa e àquelesde empresas subcontratadas para a execução de servi-ços controlados da importância de atender aos requisi-tos do cliente, assim como aos regulamentares eestatutários;

b) o estabelecimento da Política da Qualidade;

c) a garantia de que são estabelecidos os objetivos daQualidade e de que seus indicadores estão sendo acom-panhados (ver 5.4.1);

no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,

d) a garantia da disponibilidade de recursos necessários;

no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,

e) a condução das análises críticas pela direção da empresa.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 8383838383

Comentários sobre o requisitoComentários sobre o requisitoComentários sobre o requisitoComentários sobre o requisitoComentários sobre o requisito

Recomendações gerais – IntroduçãoRecomendações gerais – IntroduçãoRecomendações gerais – IntroduçãoRecomendações gerais – IntroduçãoRecomendações gerais – Introdução(item 5.1. do SIQ-C)(item 5.1. do SIQ-C)(item 5.1. do SIQ-C)(item 5.1. do SIQ-C)(item 5.1. do SIQ-C)

 A liderança, o comportamento e o envolvimento ativo daalta direção são essenciais para desenvolver e manter um Sistemade Gestão da Qualidade eficaz e eficiente para alcançar benefíciopara as partes interessadas. Para alcançar esses benefícios, é neces-sário estabelecer, sustentar e aumentar a satisfação do cliente. Con-

 vém que a alta direção considere ações como:

estabelecer visão, políticas e objetivos estratégicos co-erentes com o propósito da organização;

conduzir a organização por meio de exemplos, paradesenvolver confiança entre as pessoas;

comunicar os valores e a direção da organização comrelação à qualidade e ao Sistema de Gestão da Qualidade;

participar em projetos de melhoria, buscando novosmétodos, soluções e produtos;

obter realimentação direta sobre a eficácia e a eficiên-cia dos processos de realização;

criar um ambiente que encoraje o envolvimento e odesenvolvimento das pessoas; e

fornecer a estrutura e os recursos necessários para apoi-ar os planos estratégicos da organização.

Também é conveniente que a alta direção defina métodos

de medição do desempenho da organização para determinar se osobjetivos planejados foram atingidos. Esses métodos incluem:

medição financeira;

medição de desempenho de processo por toda a orga-nização;

medição externa, como comparação com as melhorespráticas (benchmarking) e avaliação de terceira parte;

avaliação da satisfação dos clientes, das pessoas na or-ganização e de outras partes interessadas;

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84 – Q84 – Q84 – Q84 – Q84 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

avaliação das percepções dos clientes e das outras par-tes interessadas quanto ao desempenho do produtofornecido; e

medição de outros fatores de sucesso identificados peladireção.

Convém que as informações obtidas de tais medições e ava-liações também sejam consideradas como entrada para a análise crí-tica pela direção, para assegurar que a melhoria contínua do Siste-ma de Gestão da Qualidade seja condutora da melhoria do desem-penho da organização.

 Asp Asp Asp Asp Aspectectectectectos a seros a seros a seros a seros a serem considerem considerem considerem considerem consideradosadosadosadosados

Convém que a direção, ao desenvolver, implementar egerenciar o Sistema de Gestão da Qualidade da organização, consi-dere os princípios de Gestão da Qualidade.

Com base nesses princípios, convém que a alta direção de-monstre liderança e comprometimento com as seguintes atividades:

compreensão das necessidades e expectativas atuais efuturas dos clientes, adicionalmente aos seus requisitos;

promoção de políticas e objetivos para aumentar aconscientização, a motivação e o envolvimento das pes-soas na organização;

estabelecimento da melhoria contínua como um ob- jetivo para os processos da organização;

planejamento para o futuro da organização e gestão da

mudança;instalação e comunicação de uma estrutura para al-cançar a satisfação das partes interessadas.

 Em complemento à melhoria passo a passo ou contínua,convém que a alta direção também considere mudanças de ruptu-ras nos processos como uma forma de melhorar o desempenho daorganização. Durante tais mudanças, convém que a direção tomeprovidências para assegurar que sejam fornecidos os recursos e a

comunicação necessários para manter as funções do Sistema deGestão da Qualidade.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 8585858585

Convém que a alta direção identifique os processos de re-alização do produto da organização, uma vez que esses estão rela-cionados diretamente com o sucesso da organização. É recomen-dável que a alta direção também identifique os processos de apoio

que afetam a eficácia e a eficiência dos processos de realização ouas necessidades e expectativas das partes interessadas.

 É conveniente que a direção assegure que os processos ope-rem como uma rede eficaz e eficiente. É recomendável que a dire-ção analise e otimize a interação dos processos, tanto os de realiza-ção quanto os de apoio.

Convém que seja dada consideração a:

assegurar que a seqüência e a interação dos processossejam concebidas para alcançar os resultados deseja-dos com eficácia e eficiência;

assegurar que as entradas, atividades e saídas de pro-cessos sejam claramente definidas e controladas;

monitorar as entradas e as saídas para verificar se osprocessos individuais serão interligados e operam comeficácia e eficiência;

identificar e gerenciar riscos, buscando oportunidadesde melhoria de desempenho;

conduzir análise de dados para facilitar a melhoria con-tínua de processos;

identificar os donos de processos e dar-lhes plena res-ponsabilidade e autoridade;

gerenciar cada processo para atingir seus objetivos; e

 verificar as necessidades e expectativas de partes interessadas.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

De um modo geral, os funcionários e/ou colaboradores sa-bem ler e interpretar de forma bastante precisa os interesses de seusdirigentes e os objetivos com os quais estes estão realmente com-prometidos. Assim sendo, eles sabem eleger a prioridade quando

duas tarefas são concorrentes. Reconhecendo a importância do com-

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86 – Q86 – Q86 – Q86 – Q86 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

prometimento da direção com o desenvolvimento do Sistema deGestão da Qualidade, a norma ISO 9001:2000 e o SIQ-C exigemque a alta direção forneça evidências de seu comprometimento esugerem algumas formas pertinentes.

 As declarações da importância em respeitar os requisitosdo cliente e demais requisitos aplicáveis ao produto podem ser re-passadas através de atitudes, palestras de conscientização, treina-mento, declarações documentadas (ex.: Política da Qualidade) etc.

 É de se imaginar que se a alta direção está comprometidacom o processo de qualidade, irá disponibilizar os recursos necessá-rios (pessoal, máquinas e equipamentos) e irá estabelecer objetivose acompanhar os resultados alcançados periodicamente. Objetivosestabelecidos sem acompanhamento dos resultados são mensagensde desinteresse.

 Algumas empresas da Construção Civil costumam esta-belecer objetivos relacionados à Qualidade no início dos empreen-dimentos e monitorá-los para assegurar seu atendimento. Essa ati-tude é uma evidência de comprometimento com a Qualidade.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

 A alta direção não toma conhecimento do processo deQualidade e o delega a outros funcionários.

Não são disponibilizados recursos necessários para acondução adequada dos processos que influenciam aQualidade.

 Atividades relacionadas à Gestão da Qualidade são cons-tantemente prorrogadas e colocadas em segundo plano.

Desconhecimento dos dados de desempenho do Sis-tema de Gestão da Qualidade.

 A alta direção toma atitudes contraditórias à Políticada Qualidade estabelecida.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 8787878787

5.2. FOCO NO CLIENTE5.2. FOCO NO CLIENTE5.2. FOCO NO CLIENTE5.2. FOCO NO CLIENTE5.2. FOCO NO CLIENTE

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A direção da empresa construtora deve assegurar que osrequisitos do cliente são determinados com o propósito de aumen-tar a satisfação do cliente (ver 7.2.1 e 8.2.1).

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A direção da empresa construtora deve assegurar que os

requisitos do cliente são atendidos com o propósito de aumentar asatisfação do cliente (ver 7.2.1 e 8.2.1).

Comentários sobre oComentários sobre oComentários sobre oComentários sobre oComentários sobre orequisito – Necessidades erequisito – Necessidades erequisito – Necessidades erequisito – Necessidades erequisito – Necessidades e

expexpexpexpexpectectectectect ativ ativ ativ ativ ativ as das paras das paras das paras das paras das par t t t t tesesesesesinteressadas (item 5.2. dointeressadas (item 5.2. dointeressadas (item 5.2. dointeressadas (item 5.2. dointeressadas (item 5.2. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

GeneralidadesGeneralidadesGeneralidadesGeneralidadesGeneralidades

Toda organização tem partes interessa-das, tendo cada parte necessidades e expectativas. As partes interes-

sadas das organizações incluem:

clientes e usuários finais;

pessoas na organização;

proprietários/investidores (tais como acionistas indi- víduos ou grupos, incluindo o setor público, que te-nham um interesse específico na organização);

fornecedores e parceiros; e

sociedade na figura da comunidade e do público atin-gidos pela organização ou seus produtos.

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88 – Q88 – Q88 – Q88 – Q88 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Necessidades e expNecessidades e expNecessidades e expNecessidades e expNecessidades e expectectectectectativ ativ ativ ativ ativ asasasasas

O sucesso da organização depende do entendimento e dasatisfação das necessidades e expectativas, atuais e futuras, dos cli-

entes e dos usuários finais, atuais e potenciais, bem como do enten-dimento e consideração das necessidades e expectativas de outraspartes interessadas.

Para entender e satisfazer as necessidades e expectativas daspartes interessadas, convém a uma organização:

identificar suas partes interessadas e manter uma res-posta equilibrada às suas necessidades e expectativas;

traduzir em requisitos as necessidades e expectativasidentificadas;

comunicar os requisitos a toda a organização; e

focalizar na melhoria de processo para assegurar valorpara as partes interessadas identificadas.

Para satisfazer as necessidades e expectativas do cliente edo usuário final, convém à uma organização:

identificar suas partes interessadas e manter uma res-posta equilibrada às suas necessidades e expectativas;

traduzir em requisitos as necessidades e expectativasidentificadas;

comunicar os requisitos a toda a organização; e

focalizar na melhoria de processo para assegurar valoràs partes interessadas identificadas.

Para satisfazer as necessidades e expectativas do cliente edo usuário final, convém que a direção de uma organização:

entenda as necessidades e expectativas de seus clien-tes, incluindo aquelas de clientes potenciais;

determine as principais características do produto paraseus clientes e usuários finais;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 8989898989

identifique e avalie a concorrência em seu mercado; e

identifique oportunidades de mercado, fraquezas e van-tagem competitiva futura.

 Exemplos de necessidades e expectativas de cliente e de usu-ário final em relação aos produtos da organização incluem:

conformidade;

garantia de funcionamento;

disponibilidade;

entrega;

atividades pós-realização;

preço e custo do ciclo pelo fato do produto; e

impacto ambiental.

Convém que a organização identifique as necessidades eexpectativas de suas pessoas quanto ao reconhecimento, à satisfa-ção no trabalho e ao desenvolvimento pessoal. Tal atenção permiteassegurar que o envolvimento e a motivação das pessoas sejam tãofortes quanto possível.

 É conveniente que a organização defina os resultados fi-nanceiros e outros que satisfaçam as necessidades e expectativasidentificadas de donos e proprietários.

Convém que a direção considere os benefícios potenciaisde estabelecer parcerias com fornecedores da organização para criar

 valor para ambas as partes. É recomendável que a parceria se esta-beleça com base em uma estratégia comum, compartilhando co-nhecimento, como também lucros e perdas. Ao estabelecer parceri-

as, convém que uma organização:

identifique os principais fornecedores, assim como ou-tras organização, como potenciais parceiros;

estabeleça, em conjunto, uma compreensão clara dasnecessidades e expectativas dos clientes;

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90 – Q90 – Q90 – Q90 – Q90 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

estabeleça, em conjunto, uma compreensão clara dasnecessidades e expectativas dos parceiros; e

fixe metas para assegurar as oportunidades para conti-nuar as parcerias.

Considerando suas relações com a sociedade, convém quea organização:

demonstre responsabilidade quanto à saúde e à segu-rança;

considere impactos ambientais, incluindo a conserva-ção de energia e de recursos naturais;

identifique requisitos estatutários e regulamentaresaplicáveis; e

identifique os impactos atuais e potenciais na socieda-de em geral, e na comunidade local em particular, deseus produtos, processos e atividades.

Requisitos estatutários e regulamentaresRequisitos estatutários e regulamentaresRequisitos estatutários e regulamentaresRequisitos estatutários e regulamentaresRequisitos estatutários e regulamentares

Convém que a direção assegure que a organização tenhaconhecimento dos requisitos estatutários e re-gulamentares que se aplicam a seus produtos,processos e atividades, sendo recomendável queesses requisitos sejam incluídos como parte doSistema de Gestão da Qualidade. É conveni-ente que também seja dada consideração para:

  a promoção do atendimento de formaética, eficaz e eficiente aos requisitos atuais eprováveis;

  os benefícios para as partes interessadasem superar tais requisitos; e

  o papel da organização na proteção dosinteresses da comunidade.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 9191919191

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 É importante que possa ser evidenciado através das práticas estabelecidas

 como os requisitos identificados são traduzidos em especificações de produto e/ou instruções para a realização das tarefas. Não bastaidentificá-los, é preciso traduzi-los em atitudes que assegurem que eles

 serão atendidos.

 No caso da Construção Civil, tendo um cliente solicitado a conclusão deuma etapa parcial da obra até um determinado prazo, o cronograma deobra deve espelhar este desejo. Assim sendo, o processo de projeto e incor-

 porações normalmente trata de identificar os requisitos legais (ex.: Plano

 Diretor do Município), e o processo de planejamento de obra se encarregade traduzir os requisitos em instruções para a fase de construção. O

 processo de vendas e orçamento envolve-se primordialmente com adefinição dos requisitos do cliente.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não documentar acordos verbais.Não observar o prazo de entrega, embalagem e trans-porte como um requisito do cliente.

Não registrar as análises críticas.

 Empurrar ao cliente os produtos, normalmente fabri-cados para outros clientes, não identificando as suasnecessidades específicas.

Não considerar os requisitos legais e as normas re-

lativas aos produtos e/ou serviços.

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92 – Q92 – Q92 – Q92 – Q92 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

5.3. POLÍTICA DA QUALIDADE5.3. POLÍTICA DA QUALIDADE5.3. POLÍTICA DA QUALIDADE5.3. POLÍTICA DA QUALIDADE5.3. POLÍTICA DA QUALIDADE

 A direção da empresa deve assegurar que a Política da Qualidade:

no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,

a) seja apropriada aos propósitos da empresa construtora;

b) inclua o comprometimento com o atendimento aosrequisitos e com a melhoria contínua da eficácia doSistema de Gestão da Qualidade;

c) proporcione uma estrutura para estabelecimento e aná-lise crítica dos objetivos da Qualidade;

d) seja comunicada nos níveis apropriados da empresaconstrutora, segundo um plano de sensibilização pre-

 viamente definido;

e) seja entendida, no grau de entendimento apropriado,pelos profissionais da empresa construtora;

no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,

f) seja analisada criticamente para manutenção de sua ade-quação.

Comentários sobre o requisito – PolíticaComentários sobre o requisito – PolíticaComentários sobre o requisito – PolíticaComentários sobre o requisito – PolíticaComentários sobre o requisito – Políticada Qualidade (item 5.3. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.3. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.3. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.3. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.3. do SIQ-C)

Convém que a alta direção use a Política da Qualidade comoum meio de dirigir a organização para a melhoria de seu desempenho.

 É conveniente que a Política da Qualidade de uma organi-zação seja uma parte coerente, e de igual importância, das políticase estratégias gerais da globalização.

 Ao estabelecer a Política da Qualidade, convém que a altadireção considere:

o nível e o tipo de melhoria futura necessários para a

organização ser bem-sucedida;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 9393939393

o grau esperado ou desejado de satisfação do cliente;

o desenvolvimento das pessoas na organização;

as necessidades e expectativas de outras partes interes-

sadas;os recursos necessários para ir além dos requisitos daNBR ISO 9001; e

as potenciais contribuições de fornecedores e parceiros.

 A Política da Qualidade pode ser usada para melhoria desde que:

seja coerente com a visão e a estratégia da alta direçãopara o futuro da organização;

permita que os objetivos da Qualidade sejam entendi-dos e seguidos por toda a organização;

demonstre o comprometimento da alta direção com aqualidade e a provisão de recursos adequados para atin-gir os objetivos;

ajude a promover o comprometimento com a Quali-dade por toda a organização, com a liderança clara daalta direção;

inclua a melhoria contínua associada à satisfação dasnecessidades e expectativas dos clientes e de outraspartes interessadas; e

seja formulada eficazmente e comunicada eficiente-mente.

Tal como outras políticas empresariais, convém que a Políticada Qualidade seja submetida periodicamente à análise crítica.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 As políticas são um norte para aqueles que executam as ativida-des. No ambiente de uma organização existem várias políticas relaciona-das com assuntos diversos (ex.: políticas de vendas, políticas de recursoshumanos, políticas de compras etc.). Essas políticas orientam as pessoasenvolvidas com essas atividades. Se a política de recursos humanos con-

templa o desenvolvimento de pessoal, sempre que surge uma vaga noquadro de pessoal é de se esperar que seja dada preferência aos funcioná-

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94 – Q94 – Q94 – Q94 – Q94 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

rios da empresa antes de buscar candidatos no mercado de trabalho. Po-rém, com o passar dos anos esta mesma política pode se tornar inade-quada e/ou obsoleta e merece ser revisada. Isso também vale para asdemais políticas existentes, incluindo a Política da Qualidade.

Para que as políticas se tornem efetivas, é necessário queestas sejam comunicadas e entendidas por todos os envolvidos. Todapolítica deve ser definida de forma que possa ser verificada a suareal implementação.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Política da Qualidade genérica, ambígua e que não re-flete os propósitos da organização (política distante dosnegócios da empresa).

Política da Qualidade extensa e impraticável.

Funcionários e/ou colaboradores não sabem interpretar ourelacionar a Política da Qualidade com suas atividades.

Política da Qualidade não divulgada nos diversos ní- veis da organização.

Política da Qualidade que não contém uma estruturaadequada para verificação de sua efetiva implemen-tação.

Política da Qualidade que não contém uma estruturaadequada para análise crítica dos objetivos da Qualidade.

Não revisar a política.

Política da Qualidade que não reflete as necessidadesdos clientes.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 9595959595

5.4. PL5.4. PL5.4. PL5.4. PL5.4. PL ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT OOOOO

5.4.1. Objetivos da Qualidade5.4.1. Objetivos da Qualidade5.4.1. Objetivos da Qualidade5.4.1. Objetivos da Qualidade5.4.1. Objetivos da Qualidade

 A direção da empresa deve assegurar que:

no Nível C,no Nível C,no Nível C,no Nível C,no Nível C,

a) sejam definidos objetivos da Qualidade mensuráveispara as funções e níveis pertinentes da empresa cons-

trutora e de modo consistente com a Política da Qua-lidade;

b) os objetivos da Qualidade incluam aqueles necessári-os para atender aos requisitos aplicados à execução dasobras da empresa (ver 7.1.1);

c) sejam definidos indicadores para permitir o acompa-nhamento dos objetivos da Qualidade;

no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,

d) seja implementado um sistema de medição dos indi-cadores definidos;

no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,

e) haja acompanhamento da evolução dos indicadores de-finidos, para verificar o atendimento aos objetivos daQualidade.

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96 – Q96 – Q96 – Q96 – Q96 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários sobre o requisito - ObjetivosComentários sobre o requisito - ObjetivosComentários sobre o requisito - ObjetivosComentários sobre o requisito - ObjetivosComentários sobre o requisito - Objetivosda Qualidade (item 5.4.1. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.4.1. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.4.1. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.4.1. do SIQ-C)da Qualidade (item 5.4.1. do SIQ-C)

O planejamento estratégico da organização e a política pro-

porcionam uma estrutura para o estabelecimento de objetivos daQualidade. Convém que a alta direção estabeleça esses objetivos,conduzindo à melhoria do desempenho da organização. É recomen-dável que os objetivos sejam capazes de ser medidos para facilitaruma análise crítica eficaz e eficiente pela direção. Ao estabeleceresses objetivos, convém que a alta direção também considere:

as necessidades atuais e futuras da organização e osmercados atendidos;

as observações pertinentes das análises críticas pela di-reção;

o desempenho atual dos produtos e processos;

os níveis de satisfação de partes interessadas;

os resultados de auto-avaliação;

as comparações com as melhores práticas (bench-marking), análises da concorrência, oportunidades de

melhoria; eos recursos necessários para atingir os objetivos.

Convém que os objetivos da Qualidade sejam comunica-dos de uma maneira que as pessoas na organização possam contri-buir para o seu desenvolvimento. É recomendável que a responsa-bilidade pelos desdobramentos dos objetivos da Qualidade seja defi-nida. Convém que os objetivos sejam analisados criticamente, de

forma sistemática, e revisados quando necessário.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 9797979797

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Estabelecer objetivos globais para a Qualidade muitas ve-zes pode não ser suficiente para alcançá-los. Em algumas situações

é necessário desdobrá-los para os níveis de processos e/ou ativida-des. Os objetivos de redução de prazo, custo e/ou melhoria da Qua-lidade são exemplos típicos dessa situação. Vejamos.

Custo: se pretendemos reduzir o custo do produto, tal- vez seja necessário reduzir o retrabalho no processoprodutivo, melhorar a relação entre previsto e realiza-do na aquisição e aumentar a rotatividade de estoqueno processo de logística. Estes objetivos deveriam ser

estabelecidos e comunicados aos níveis pertinentes daorganização.

Prazo: se desejamos reduzir o prazo de um determi-nado empreendimento imobiliário, convém que sejamdefinidos objetivos de prazos para os processos de pro-

 jeto e incorporação, planejamento e execução de obra.

 É necessário que os objetivos sejam estabelecidos de forma

que possam ser medidos e que sejam coerentes com a Política daQualidade.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Objetivos gerais da organização que não se correla-cionam adequadamente com os objetivos e metas es-tabelecidos nos diversos níveis da organização.Objetivos da Qualidade não mensuráveis.Não-estabelecimento de meios de medição dos objeti-

 vos da Qualidade.Desdobramento parcial dos objetivos nos diversos ní-

 veis da organização.

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98 – Q98 – Q98 – Q98 – Q98 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

5.4.2. Planejamento do Sistema de5.4.2. Planejamento do Sistema de5.4.2. Planejamento do Sistema de5.4.2. Planejamento do Sistema de5.4.2. Planejamento do Sistema deGestão da QualidadeGestão da QualidadeGestão da QualidadeGestão da QualidadeGestão da Qualidade

Nível DNível DNível DNível DNível D

 A direção da empresa deve assegurar que:

o planejamento do Sistema de Gestão da Qualidadeseja realizado de forma a satisfazer aos requisitos cita-dos em 4.1, bem como aos objetivos da Qualidade; e

a integridade do Sistema de Gestão da Qualidade sejamantida quando mudanças no Sistema de Gestão da

Qualidade são planejadas e implementadas.

Comentários sobre o requisito -Comentários sobre o requisito -Comentários sobre o requisito -Comentários sobre o requisito -Comentários sobre o requisito -Planejamento da Qualidade (item 5.4.2. doPlanejamento da Qualidade (item 5.4.2. doPlanejamento da Qualidade (item 5.4.2. doPlanejamento da Qualidade (item 5.4.2. doPlanejamento da Qualidade (item 5.4.2. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

Convém que a direção assuma a responsabilidade pelo pla-

nejamento da Qualidade da organização. É recomendável que esseplanejamento enfoque a definição dos processos necessários para seatingir eficientemente os objetivos da Qualidade e requisitos da or-ganização, coerentes com a estratégia da organização.

 Entradas para um planejamento eficaz e eficiente incluem:

estratégias da organização;

objetivos organizacionais definidos;

necessidades e expectativas definidas dos clientes e deoutras partes interessadas;

avaliação de requisitos estatutários e regulamentares;

avaliação de dados e desempenho dos produtos;

avaliação de dados e desempenho de processos;

aprendizagem em experiências anteriores;

oportunidades de melhoria indicadas; e

dados relacionados à avaliação e redução de riscos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 9999999999

Convém que as saídas do planejamento da Qualidade daorganização definam os processos de realização de produto e de apoionecessários em termos de:

habilidades e conhecimento necessários à organização;responsabilidade e autoridade para implementação deplanos de melhoria de processo;

recursos necessários, tais como financeiros e de infra-estrutura;

indicadores para avaliação da melhoria do desempe-nho da organização;

necessidades para melhoria, incluindo métodos e fer-ramentas; e

necessidades para documentação, incluindo registros.

Convém que a direção analise criticamente as saídas, deforma sistemática, para assegurar a eficácia e a eficiência dos pro-cessos da organização.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Na medida em que são identificados os processos que influ-enciam o Sistema de Gestão da Qualidade, é importante definir a for-ma como eles serão conduzidos. Esta definição implica o planejamentodo Sistema de Gestão da Qualidade cujas diretrizes estão contidas noManual da Qualidade. É evidente que o planejamento dos processosdo sistema de gestão deve assegurar que elessejam monitorados continuamente e que os re-sultados sejam eficazes em atingir os objeti-

 vos. Com isso, queremos dizer que, se um ob- jetivo do sistema de gestão é assegurar agilida-de na prestação de serviços, não serão defini-dos processos burocráticos, lentos e que nãoassegurem esse resultado.

Com o passar do tempo, a organiza-ção se modifica por diversos motivos (reduçõesde quadro, aumento da capacidade produtiva,introdução de novas tecnologias de gestão e de processo etc.). Essas alte-rações podem levar à obsolescência das práticas atuais. Nesses casos, érecomendável que sejam conduzidas auditorias internas para avaliar aadequação, a pertinência e a eficácia das práticas atuais.

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100 – Q100 – Q100 – Q100 – Q100 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Os métodos estabelecidos não asseguram a satisfaçãodos objetivos da Qualidade (ex.: processos muito buro-

cráticos e lentos).Não verificar a manutenção da integridade nos proces-sos e/ou estrutura organizacional após alterações signi-ficativas (ex.: duplicação da capacidade de produção etc.).

Somente tratar da implantação dos procedimentos.

Não contemplar as auditorias internas da Qualidade.

Não contemplar a implantação de procedimentos naárea operacional da empresa.

Não justificar prazos não cumpridos.

Não determinar os responsáveis pelos planos traçados.

Não efetuar a análise dos processos e considerar os seusresultados no planejamento.

Não replanejar as atividades.

5.5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE5.5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE5.5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE5.5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE5.5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADEE COMUNICAÇÃOE COMUNICAÇÃOE COMUNICAÇÃOE COMUNICAÇÃOE COMUNICAÇÃO

5.5.1. Responsabilidade e autoridade5.5.1. Responsabilidade e autoridade5.5.1. Responsabilidade e autoridade5.5.1. Responsabilidade e autoridade5.5.1. Responsabilidade e autoridade

Nível DNível DNível DNível DNível D

 A direção da empresa deve assegurar que as responsabilida-des e as autoridades sejam definidas ao longo da documentação doSistema e comunicadas à empresa construtora.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 101101101101101

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Responsabilidade e autoridade (itemResponsabilidade e autoridade (itemResponsabilidade e autoridade (itemResponsabilidade e autoridade (itemResponsabilidade e autoridade (item5.5.1. do SIQ-C)5.5.1. do SIQ-C)5.5.1. do SIQ-C)5.5.1. do SIQ-C)5.5.1. do SIQ-C)

Convém que a alta direção defina e comunique a responsa-bilidade e a autoridade para implementar e manter um Sistema deGestão da Qualidade eficaz e eficiente.

Convém que sejam dadas responsabilidade e autoridade àspessoas na organização, de forma que possam contribuir para atin-gir os objetivos da Qualidade e para estabelecer seu envolvimento,motivação e comprometimento.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Existem várias formas de definir responsabilidades. Usual-mente, os documentos do Sistema de Gestão da Qualidade tratamde definir as funções responsáveis pela realização das tarefas. Oorganograma geral da empresa trata de apresentar a sua hierarquiae a vinculação, e os contratos de trabalho permitem identificar aspessoas que assumiram as diversas funções. A definição de respon-sabilidades através dos documentos relacionados ao cargo (ex.: per-

fil da função, descrição de cargos) e as matrizes de atribuições eresponsabilidades também são bastante utilizadas. Em algumas si-tuações particulares, outros meios podem ser adotados: no caso daConstrução Civil, é comum serem estabelecidos organogramas es-pecíficos para cada um dos empreendimentos, relacionando as pes-soas às funções ali apresentadas.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não ser possível relacionar as pessoas às funções per-tinentes (ex.: quem é o mestre-de-obra? E o almoxarife?

 E o engenheiro responsável pela obra?).

Responsabilidades e autoridades definidas para áreasou setores e não às funções pertinentes.

Responsabilidades atribuídas às pessoas e não às fun-ções pertinentes.

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102 – Q102 – Q102 – Q102 – Q102 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 Ambigüidade na definição de responsabilidades.

Responsabilidades definidas às funções não existentesna empresa.

Falha na comunicação das responsabilidades (pessoalnão ciente da totalidade de suas responsabilidades).

Definição de responsabilidade não compatível com onível de autoridade e/ou capacitação do pessoal.

Definir muitas responsabilidades para uma mesmafunção.

Não mencionar os membros da equipe da Qualidade.

Não determinar as responsabilidades da alta direçãoda empresa.

Não definir responsabilidades substitutas na ausênciados titulares.

Organograma desatualizado ou não formalmente apro- vado.

Matriz de autoridade não identificando os responsá- veis pelos setores.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 103103103103103

5.5.2. Representante da direção da5.5.2. Representante da direção da5.5.2. Representante da direção da5.5.2. Representante da direção da5.5.2. Representante da direção daempresaempresaempresaempresaempresa

 A direção da empresa deve indicar um membro da empresa

construtora que, independentemente de outras responsabilidades,deve ter responsabilidade e autoridade para:

no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,

a) assegurar que os processos necessários para o Sistemade Gestão da Qualidade sejam estabelecidos de ma-neira evolutiva, implementados e mantidos;

b) assegurar a promoção da conscientização sobre os requi-sitos do cliente em toda a empresa;

no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,

c) relatar à direção da empresa o desempenho do Siste-ma de Gestão da Qualidade e qualquer necessidade de

melhoria.

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Representante da direção da empresaRepresentante da direção da empresaRepresentante da direção da empresaRepresentante da direção da empresaRepresentante da direção da empresa(item 5.5.2. do SIQ-C)(item 5.5.2. do SIQ-C)(item 5.5.2. do SIQ-C)(item 5.5.2. do SIQ-C)(item 5.5.2. do SIQ-C)

Convém que um representante da direçãoseja indicado pela alta direção e que receba autorida-de para gerenciar, monitorar, avaliar e coordenar oSistema de Gestão da Qualidade. Essa indicação visaaumentar a eficácia e a eficiência da operação e amelhoria do Sistema de Gestão da Qualidade. É re-comendável que o representante se reporte à alta di-reção e se comunique com clientes e outras partes

interessadas com relação aos assuntos pertinentes aoSistema de Gestão da Qualidade.

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104 – Q104 – Q104 – Q104 – Q104 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Convém que o representante da direção tenha autoridade eresponsabilidade para assegurar a implementação do Sistema de

Gestão da Qualidade. O representante da direção deve ter uma vi-são ampla da organização para que possa avaliar de forma adequadao impacto dos acontecimentos de rotina no sistema como um todo.Pessoas sobrecarregadas em suas tarefas de rotina tendem a nãodesempenhar satisfatoriamente esse papel.

 A comunicação dos requisitos do cliente não é algo que pre-cise ser realizado diretamente pelo representante da direção, porémé de sua responsabilidade assegurar que isto aconteça.

O relato do desempenho do sistema de gestão é algo queocorre tipicamente nas reuniões de análise crítica da direção.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Responsabilidade do representante da direção não de-finida formalmente.

Representante da direção tem responsabilidade, porémnão autoridade suficiente para assegurar que os pro-cessos sejam mantidos eficazmente.

Colocar toda a responsabilidade pela implantação dosistema sobre o representante da direção.

Treinar somente o RD para a implantação do Sistema.

Representante da direção escolhido por ter tempo dis-ponível, mas sem conhecimento da empresa e/ou dos

assuntos pertinentes à função.Representante da direção sem tempo disponível paraconduzir as atividades relacionadas à função.

Não-adoção de meios adequados para promover aconsciência sobre os requisitos do cliente em toda aorganização.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 105105105105105

5.5.3. Comunicação interna5.5.3. Comunicação interna5.5.3. Comunicação interna5.5.3. Comunicação interna5.5.3. Comunicação interna

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A direção da empresa deve assegurar que são estabelecidosinternamente os processos de comunicação apropriados e que sejarealizada comunicação relativa à eficácia do Sistema de Gestão daQualidade.

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comunicação interna (item 5.5.3. doComunicação interna (item 5.5.3. doComunicação interna (item 5.5.3. doComunicação interna (item 5.5.3. doComunicação interna (item 5.5.3. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

 A organização deverá assegurar as informações entre seus vários níveis e funções sobre o Sistema de GeStão da QuAlidade esua efetividade.

Convém que a direção da organização defina e implementeum processo eficaz e eficiente para a comunicação da Política daQualidade, dos requisitos, dos objetivos e das realizações. O forne-cimento dessas informações pode auxiliar na melhoria do desempe-nho da organização e envolve diretamente as pessoas na organiza-ção para atingir os objetivos da Qualidade. É recomendável que adireção encoraje ativamente a realimentação e a comunicação pelaspessoas na organização como meio de promover seu envolvimento.

 As atividades para comunicação incluem, por exemplo:

comunicação conduzida pela direção em áreas de tra-balho;

reuniões informativas e outras reuniões de equipe, taiscomo para o reconhecimento de realizações;

quadro de avisos, jornais/revistas internos;

meios de comunicação eletrônicos e audiovisuais, comocorreio eletrônico e páginas na internet; e

pesquisas com empregados e programas de sugestão.

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106 – Q106 – Q106 – Q106 – Q106 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Os resultados de melhoria tendem a ser maiores na medi-da em que todos se empenham no mesmo sentido. Não é de se

esperar que sejam atingidos os objetivos propostos se as partes queos influenciam não os conheçam e/ou não estejam interessadas emalcançá-los. Não se pode esperar pessoas motivadas a perseguir ob-

 jetivos que desconhecem e/ou que não possam gozar da satisfaçãoem ver os resultados alcançados. Também não é possível que se es-perem correções de problemas que não sejam percebidos. Essas si-tuações impõem atitudes no sentido de melhorar a comunicação noambiente interno da organização, de forma que se crie um climafavorável para a Gestão da Qualidade.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Funcionários nos diversos níveis da organização nãoconhecem os objetivos específicos de sua atividades.

Resultados do desempenho do sistema de gestão nãosão comunicados nos níveis pertinentes da organização.

Comunicação dos objetivos e/ou políticas da Qualida-de não perfeitamente entendida e/ou comunicada.

Funcionários de fornecedores de serviços que execu-tam atividades dentro da organização não conhecem osobjetivos, políticas e/ou resultados (ex.: empreiteiros demão-de-obra – azulejista, instalador hidráulico etc.).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 107107107107107

5.6. ANÁLISE CRÍTIC5.6. ANÁLISE CRÍTIC5.6. ANÁLISE CRÍTIC5.6. ANÁLISE CRÍTIC5.6. ANÁLISE CRÍTIC  A PEL  A PEL  A PEL  A PEL  A PEL  A DIREÇÃO  A DIREÇÃO  A DIREÇÃO  A DIREÇÃO  A DIREÇÃO

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

5.6.1. Generalidades5.6.1. Generalidades5.6.1. Generalidades5.6.1. Generalidades5.6.1. Generalidades

 A direção da empresa deve analisar criticamente o Sistemade Gestão da Qualidade, em intervalos planejados, para assegurarsua contínua pertinência, adequação e eficácia. A análise crítica deveincluir a avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades

de mudanças no Sistema de Gestão da Qualidade, incluindo a polí-tica e os objetivos da Qualidade .

Devem ser mantidos registros das análises críticas pela di-reção da empresa (ver 4.2.4).

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –

Generalidades (item 5.6.1. do SIQ-C)Generalidades (item 5.6.1. do SIQ-C)Generalidades (item 5.6.1. do SIQ-C)Generalidades (item 5.6.1. do SIQ-C)Generalidades (item 5.6.1. do SIQ-C)

Convém que a alta direção desenvolva a atividade de análisecrítica pela direção, indo além da verificação da eficácia e da eficiênciado Sistema de Gestão da Qualidade, tornando-a um processo que seestenda para toda a organização e avaliando também a eficiência doSistema. É recomendável que as análises críticas pela direção sejambase para troca de novas idéias, com a discussão aberta e avaliação dascontribuições sendo estimuladas pela liderança da alta direção.

Para que a análise crítica pela direção agregue valor para aorganização, convém que a alta direção controle o desempenho dosprocessos de realização e de apoio por meio de uma análise crítica siste-mática com base nos princípios de Gestão da Qualidade. É recomen-dável que a freqüência da análise crítica seja determinada pelas necessi-dades da organização. Convém que as entradas para o processo de aná-lise crítica resultem em saídas que se estendam além da eficácia e daeficiência do Sistema de Gestão da Qualidade. É recomendável que assaídas das análises críticas forneçam dados para serem usados no pla-

nejamento da melhoria do desempenho da organização.

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108 – Q108 – Q108 – Q108 – Q108 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 A análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade deve ser plane- jada em uma freqüência tal que assegure a tomada de ações corretivas e/ou

preventivas em tempo hábil. Reuniões de análise crítica muito espaçadaspodem conduzir a organização a uma postura mais corretiva e não preven-tiva, limitando-se a uma postura reativa para os problemas. Por outro lado,uma freqüência demasiadamente elevada pode fazer que não se tenha umaboa visualização da evolução do desempenho do Sistema de Gestão. Tipica-mente, a freqüência semestral tem sido adotada, porém, em algumas orga-nizações as reuniões de análise crítica não se dão em períodos constantes(ex.: de seis em seis meses), mas sim vinculadas ao término de empreendi-mentos (ex.: conclusão de obras civis). O objetivo das análises críticas é veri-ficar se o Sistema de Gestão da Qualidade adotado está adequado à realidade

da empresa e é eficaz em atingir seus objetivos. Por essa razão são avaliadosa política, os objetivos, as oportunidades de melhoria e os dados de desempe-nho do Sistema de Gestão da Qualidade.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não evidenciar a análise crítica do Sistema de Gestão.Registros da reunião de análise crítica que não evi-denciam uma conclusão a respeito do desempenhodo Sistema de Gestão.Postergar freqüentemente as reuniões de análise crí-tica.Falta de registros que evidenciem a realização dasreuniões.Não traçar ações para resolver questões pendentes nareunião.

 Análise crítica superficial, feita de última hora, paracumprir os requisitos do SIQ-C.Não definir claramente a pauta mínima para reunião.Não registrar as reuniões rotineiras do comitê da Qua-lidade.

 Análises baseadas em informações não consistentes enão em fatos e dados.Não basear decisões em fatos e dados.Não tomar ações preventivas a partir das situações

apresentadas nas análises críticas.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 109109109109109

5.6.2. Entradas para a análise crítica5.6.2. Entradas para a análise crítica5.6.2. Entradas para a análise crítica5.6.2. Entradas para a análise crítica5.6.2. Entradas para a análise crítica

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 As entradas para a análise crítica pela direção devem incluirinformações sobre:

a) os resultados de auditorias;

b) as retroalimentações do cliente;

c) o desempenho dos processos e a análise da conformi-dade do produto;

d) a situação das ações preventivas e corretivas;

e) acompanhamento de ações oriundas de análises críti-cas anteriores;

f) mudanças que possam afetar o Sistema de Gestão daQualidade; e

g) recomendações para melhoria.

Comentários sobre o requisito – EntradasComentários sobre o requisito – EntradasComentários sobre o requisito – EntradasComentários sobre o requisito – EntradasComentários sobre o requisito – Entradaspara análise crítica (item 5.6.2. do SIQ-C)para análise crítica (item 5.6.2. do SIQ-C)para análise crítica (item 5.6.2. do SIQ-C)para análise crítica (item 5.6.2. do SIQ-C)para análise crítica (item 5.6.2. do SIQ-C)

Convém que as entradas para avaliar a eficácia e a eficiên-cia do Sistema de Gestão da Qualidade considerem o cliente e ou-tras partes interessadas e incluam:

situação e resultados dos objetivos da Qualidade e dasatividades da melhoria;

situação das ações provenientes da análise crítica peladireção;

resultados das auditorias e auto-avaliações da orga-nização;

realimentação sobre a satisfação das partes interessa-das, podendo, até mesmo, haver sua participação;

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110 – Q110 – Q110 – Q110 – Q110 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

os fatores relacionados ao mercado, tais comotecnologia, pesquisa e desenvolvimento, e desempe-nho da concorrência;

resultados das atividades de comparação com as me-lhores práticas (benchmarking);

desempenho dos fornecedores;

novas oportunidades para melhoria;

controle de não-conformidades de processo e de pro-duto;

avaliação e estratégias de mercado;

situação das atividades relacionadas às parcerias estra-

tégicas;

efeitos financeiros das atividades relacionadas com aQualidade; e

outros fatores que possam influenciar a organização, taiscomo condições financeiras, sociais ou ambientais emudanças estatutárias e regulamentares pertinentes.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Uma boa análise crítica depende da Qualidade das infor-mações que são trazidas para a análise. As informaçõesdisponibilizadas para a análise crítica da direção devem ter umaabrangência que permitam tirar conclusões quanto ao desempenhodo Sistema de Gestão da Qualidade. Normalmente, essas informa-ções são disponibilizadas à direção por meio de relatórios que ser-

 vem de base para a análise.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

 Analisar as não-conformidades apresentadas no rela-tório de auditoria em vez de analisar as conclusões dorelatório.

Levar ao conhecimento da direção apenas resultados

de pesquisa e desprezar as informações relativas às re-clamações e/ou assistência técnica (pós-venda).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 111111111111111

Informações de realimentação do cliente que conside-ram apenas uma parte do universo de produtos e/ouclientes.

Informações quanto ao desempenho dos processos e pro-dutos que não permitem analisar a efetiva implementaçãoda Política da Qualidade e seus objetivos.

Dados de desempenho do processo e conformidade doproduto não disponíveis.

Não analisar o encaminhamento de ações recomen-dadas em reuniões anteriores.

Não serem trazidas para análise crítica recomendações

para a melhoria do Sistema de Gestão.

5.6.3. Saídas da análise crítica5.6.3. Saídas da análise crítica5.6.3. Saídas da análise crítica5.6.3. Saídas da análise crítica5.6.3. Saídas da análise crítica

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

Os resultados da análise crítica pela direção devem incluirquaisquer decisões e ações relacionadas a:

melhoria da eficácia do Sistema de Gestão da Quali-dade e de seus processos;

melhoria do produto com relação aos requisitos docliente; e

necessidade de recursos.

Comentários sobre o requisito – SaídasComentários sobre o requisito – SaídasComentários sobre o requisito – SaídasComentários sobre o requisito – SaídasComentários sobre o requisito – Saídasda análise crítica (item 5.6.3 do SIQ-C)da análise crítica (item 5.6.3 do SIQ-C)da análise crítica (item 5.6.3 do SIQ-C)da análise crítica (item 5.6.3 do SIQ-C)da análise crítica (item 5.6.3 do SIQ-C)

Mediante a extensão das análises críticas pela direção para

além da verificação do Sistema de Gestão da Qualidade, as saídasdessa análise podem ser usadas pela alta direção como entrada para

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112 – Q112 – Q112 – Q112 – Q112 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

processos de melhoria. A alta direção pode usar esse processo deanálise crítica como uma ferramenta poderosa para identificação deoportunidade de melhoria do desempenho da organização. Convémque a programação das análises críticas facilite o fornecimento de

dados em momento oportuno para o planejamento estratégico daorganização. É recomendável que as saídas selecionadas sejamcomunicadas às pessoas na organização para demonstrar como oprocesso de análise crítica pela direção conduz a novos objetivos quebeneficiarão a organização.

 Exemplos de saídas adicionais para aumentar a eficiênciaincluem, por exemplo:

objetivos de desempenho para produtos e processos;

objetivos de melhoria de desempenho para a organi-zação;

avaliação da adequação da estrutura da organização edos recursos;

estratégias e iniciativas para marketing, produtos e sa-tisfação dos clientes e de outras partes interessadas;

prevenção contra perdas e planos de redução de riscos

identificados; e

informações para planejamento estratégico com rela-ção a necessidades futuras da organização.

Convém que os registros sejam suficientes para possibili-tar a rastreabilidade e facilitar a avaliação do próprio processo deanálise crítica pela direção, para assegurar sua contínua eficácia eagregar valor para a organização.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 113113113113113

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Das reuniões de análise crítica espera-se obter conclusões arespeito do desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade e

identificadas oportunidades de melhorias, bem como necessidadesde recursos. Assim sendo, os registros de análise crítica devem evi-denciar claramente as conclusões da análise realizada sobre os da-dos de entrada (realimentação de cliente, dados de desempenho dosprocessos, política e objetivos da Qualidade, etc.).

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não é possível evidenciar as conclusões quanto à ade-quação do Sistema de Gestão da Qualidade.

Não é possível evidenciar a análise crítica da Políticada Qualidade e dos objetivos.

Não avaliar a necessidade de recursos para melhoriado Sistema de Gestão da Qualidade.

Não utilizar a análise crítica como forma de encami-

nhar ações de melhoria no Sistema de Gestão da Qua-lidade.

Não estabelecer objetivos para os períodos subseqüen-tes.

Objetivos estabelecidos não coerentes com a Política daQualidade (ex.: não estimulam a melhoria contínua).

 Análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade reali-zada por outra função que não represente a alta direção.

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114 – Q114 – Q114 – Q114 – Q114 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6. G6. G6. G6. G6. GESTÃOESTÃOESTÃOESTÃOESTÃO  DEDEDEDEDE  RECURSOSRECURSOSRECURSOSRECURSOSRECURSOS

6.1. PROVISÃO DE RECURSOS6.1. PROVISÃO DE RECURSOS6.1. PROVISÃO DE RECURSOS6.1. PROVISÃO DE RECURSOS6.1. PROVISÃO DE RECURSOS

 A empresa construtora deve determinar e prover recursos,de acordo com os requisitos do nível evolutivo em que se encontra,necessários para:

no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,no Nível D,

a) implementar de maneira evolutiva e manter seu Siste-ma de Gestão da Qualidade;

no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,no Nível A,

b) melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Ges-tão da Qualidade;

c) aumentar a satisfação dos clientes mediante o atendi-mento aos seus requisitos.

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Recomendaçõs gerais – introdução (itemRecomendaçõs gerais – introdução (itemRecomendaçõs gerais – introdução (itemRecomendaçõs gerais – introdução (itemRecomendaçõs gerais – introdução (item6.1. do SIQ-C)6.1. do SIQ-C)6.1. do SIQ-C)6.1. do SIQ-C)6.1. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure que os recursos essen-ciais para a implementação da estratégia e para atingir os objetivosda organização sejam identificados e tornados disponíveis. Convémque sejam incluídos recursos para a operação e a melhoria do Siste-ma de Gestão da Qualidade, bem como a satisfação dos clientes e

outras partes interessadas. Recursos podem ser: pessoas, infra-es-trutura, ambiente de trabalho, informação, fornecedores e parcei-ros, recursos naturais e recursos financeiros.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 115115115115115

 Aspectos a serem considerados

Convém que sejam considerados recursos para a melhoriado desempenho da organização, tais como:

alocação eficaz, eficiente e em tempo hábil de recursosem relação às oportunidades e restrições;

recursos tangíveis, tais como instalaçõesmelhoradas para o processos de realiza-ção e de apoio;

recursos intangíveis, como propriedadeintelectual;

recursos e mecanismos para encorajar a

melhoria contínua inovadora;estruturas organizacionais, incluindo ne-cessidades de gestão matricial e por em-preendimento;

tecnologia e gestão da informação;

aumento da competência por meio detreinamento, educação e aprendizagemespecíficos;

desenvolvimento das habilidades de lide-rança e perfis para futuros gerentes da or-ganização;

uso de recursos naturais e impacto dos recursos nomeio ambiente; e

planejamento para necessidades de recursos futuros.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Tipicamente, a identificação das necessidades de recursosocorre em três momentos distintos: planejamento estratégico (numa

 visão de longo prazo), planejamento da rotina (curto prazo e imedi-ato) e nas ações de melhoria, quando se pretende evitar a reincidên-cia dos problemas ou mesmo evitar que eles ocorram.

No planejamento estratégico, são identificadas as necessi-

dades de recursos para alcançar os objetivos maiores da organiza-ção. Para atingir os objetivos de mais alto nível, são estabelecidosplanos e projetos que consistem do plano operacional.

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116 – Q116 – Q116 – Q116 – Q116 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Nas atividades de rotina, os gerentes, supervisores etc., iden-tificam os recursos necessários para a realização das tarefas. No casoespecífico da Construção Civil, esta atividade ocorre no planejamento

de obra (onde são identificadas as necessida-

des de mão-de-obra, equipamentos, etc.).Por fim, ao analisarmos as causas de

problemas reais ou potenciais, identificamosações corretivas ou preventivas a seremimplementadas. A implementação de taisações implica a provisão de recursos de di-

 versas ordens.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Falta de tempo para realização das tarefas essenciaispara a Gestão da Qualidade (ex.: falta de pessoal).

Falta de instalações e/ou equipamentos-chave para pro-dução.

Considerar como recursos apenas pessoas e equipa-

mentos.Realizar um planejamento sem aprovação.

Planejamento sem prazo estabelecido com compro- vação e/ou justificativa.

Não definir prioridades para a alocação de recursos,em especial os de treinamento.

Não avaliar a necessidade de recursos por ocasião da

elaboração de orçamentos.Não disponibilizar os recursos necessários no momen-to certo.

Os OCC são as entidades que conduzem econcedem a certificação de conformidade. OsOCCs do Sistema de Qualificação de Empre-sas de Serviços e Obras são organismos pú-blicos, privados ou mistos, de terceira parte,isto é, organizações independentes creden-ciadas para executar auditorias, autorizadospela Comissão Nacional do PBQP-H a emitir atestados de qualificação do SIQ.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 117117117117117

6.2. RECURSOS HUMANOS6.2. RECURSOS HUMANOS6.2. RECURSOS HUMANOS6.2. RECURSOS HUMANOS6.2. RECURSOS HUMANOS

6.2.1. Designação de p6.2.1. Designação de p6.2.1. Designação de p6.2.1. Designação de p6.2.1. Designação de pessoalessoalessoalessoalessoal

Nível DNível DNível DNível DNível D

O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade doproduto deve ser competente com base em escolaridade, qualifica-ção profissional, treinamento, habilidade e experiência apropriados.

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Designação de pDesignação de pDesignação de pDesignação de pDesignação de pessoal (itessoal (itessoal (itessoal (itessoal (item 6.2.1. doem 6.2.1. doem 6.2.1. doem 6.2.1. doem 6.2.1. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

Convém que a direção melhore a eficácia e a eficiência daorganização, incluindo o Sistema de Gestão da Qualidade, por meiodo envolvimento e do apoio de pessoas. Como ajuda para atingir

seus objetivos de melhoria do desempenho, convém que a organi-zação encoraje o envolvimento e o desenvolvimento de seu pessoal:

proporcionando treinamento contínuo e planejamen-to de carreira;

definindo suas responsabilidades e autoridades;

estabelecendo objetivos individuais e de equipe;

gerindo o desempenho de processos e avaliando resul-

tados;facilitando o envolvimento no esta-belecimento de objetivos e na toma-da de decisão;

reconhecendo e recompensando;

facilitando a comunicação da infor-mação de forma aberta e nos dois sen-tidos;

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118 – Q118 – Q118 – Q118 – Q118 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

realizando continuamente análises críticas das neces-sidades de seu pessoal;

criando condições para encorajar a inovação;

assegurando trabalho em equipe eficaz;comunicando sugestões e opiniões;

usando medidas de satisfação do seu pessoal; e

investigando por que as pessoas ingressam e deixam aorganização.

6.2.2. Comp6.2.2. Comp6.2.2. Comp6.2.2. Comp6.2.2. Competência, conscientização eetência, conscientização eetência, conscientização eetência, conscientização eetência, conscientização e treinamento treinamento treinamento treinamento treinamento

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve, em função da evolução de seuSistema de Gestão da Qualidade:

a) determinar as competências necessárias para o pessoalque executa trabalhos que afetam a qualidade do pro-duto;

b) fornecer treinamento ou tomar outras ações para sa-tisfazer essas necessidades de competência;

c) avaliar a eficácia das ações executadas;

d) assegurar que seu pessoal está consciente quanto à

pertinência e importância de suas atividades e de comoelas contribuem para atingir os objetivos da Qualida-de; e

e) manter registros apropriados de escolaridade, qualifi-cação profissional, treinamento, experiência e habili-dade.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 119119119119119

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –CompCompCompCompCompetência (itetência (itetência (itetência (itetência (item 6.2.2 do SIQ-C)em 6.2.2 do SIQ-C)em 6.2.2 do SIQ-C)em 6.2.2 do SIQ-C)em 6.2.2 do SIQ-C)

Convém que a direção assegure que as competências ne-

cessárias estejam disponíveis para a operação eficaz e eficiente daorganização. Convém que seja considerada a análise das necessida-des das competências tanto atuais quanto esperadas, em compara-ção com as competências já existentes na organização.

Considerações quanto à necessidade de competências in-cluem fontes, tais como:

demandas futuras relacionadas a planos e objetivos es-tratégicos e operacionais;

antecipação das necessidades de sucessão de gerentese da força de trabalho;

alterações em processos, ferramentas e equipamentosda organização;

avaliação da competência individual das pessoas pararealizar atividades definidas; e

requisitos estatutários e regulamentares e normas que

afetam a organização e suas partes interessadas.

Comentários – Conscientização eComentários – Conscientização eComentários – Conscientização eComentários – Conscientização eComentários – Conscientização e T  T  T  T  T rrrrreinamenteinamenteinamenteinamenteinamentooooo

No planejamento das necessidades de educação e treina-mento, convém que sejam consideradas as alterações causadas pelanatureza dos processos organizacionais, os estágios de desenvolvi-

mento das pessoas e pela cultura da organização.O objetivo é proporcionar às pessoas conhecimentos e ha-

bilidades que, em conjunto com a experiência, melhorem sua com-petência.

Convém que a educação e o treinamento enfatizem a im-portância de atender aos requisitos e às necessidades e expectativasde clientes e de outras partes interessadas. Convém que se incluatambém a conscientização sobre as conseqüências para a organiza-

ção e para o seu pessoal em falhar no atendimento aos requisitos.

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120 – Q120 – Q120 – Q120 – Q120 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Para apoiar que os objetivos da organização sejam atingi-dos e apoiar o desenvolvimento do seu pessoal, convém que, noplanejamento da educação e treinamento, sejam considerados:

experiência pessoal;conhecimento tácito e explícito;

habilidades de liderança e de gestão;

ferramentas de planejamento e melhorias;

formação de equipes;

solução de problemas;

habilidades de comunicação;

cultura e comportamento social;

conhecimento do mercado e das necessidades e expecta-tivas dos clientes e de outras partes interessadas; e

criatividade e inovação.

Para estimular o envolvimento das pessoas, a educação e o trei-namento também incluem:

a visão de futuro da organização;as políticas e os objetivos da organização;

o desenvolvimento e as mudanças organizacionais;

a iniciação e a implementação de processos de melhoria;

os benefícios oriundos da criatividade e da inovação;

a influência da organização na sociedade;

os programas de integração para pessoas recém-admiti-

das; eos programas periódicos de reciclagem para pessoas játreinadas.

Convém que os planos de treinamento incluam:

objetivos;

programas e métodos;

recursos necessários;

identificação do apoio interno necessário;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 121121121121121

avaliação em termos de aumento da competência daspessoas; e

medição da eficácia e da influência na organização.

Convém que a educação e o treinamento fornecidos sejam avali-ados em termos das expectativas e da influência na eficácia e na eficiênciada organização, de forma a melhorar os futuros planos de treinamento.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Para o atendimento a este requisito, é necessário que sejaassegurado um equilíbrio entre a qualificação das pessoas e as ativi-

dades que executam. Além disso, é importante que os documentosdo Sistema de Gestão da Qualidade e o treinamento fornecido aopessoal sejam compatíveis com a função e sua qualificação. A nor-ma ISO 9001:2000 e o SIQ-C referem-se à competência como sen-do o resultado de educação (grau de instrução), treinamento (ex.:curso de operador de empilhadeira), habilidade (ex.: liderança) e ex-periência. Assim sendo, é necessário definir os requisitos de compe-tência para todas as funções ou cargos que influenciam o Sistema

de Gestão da Qualidade da empresa.

Quanto à avaliação da eficácia das ações executadas para assegurar  competência, podem ser adotadas abordagens qualitativas, quantita-tivas, individuais ou coletivas. Na abordagem individual, a cada

 ação realizada é feita uma avaliação para determinar se osresultados individuais foram atingidos ou não. Já na abordagem

 coletiva, periodicamente, é avaliado o resultado de todas as ações paradeterminar se os resultados coletivos foram satisfatórios. Nestes casos

 as avaliações periódicas dos funcionários podem ser úteis.

 Muitas empresas têm focado a avaliação da eficácia em termos de avaliação do resultado do treinamento. Esta abordagem é possível namedida em que as ações realizadas para satisfazer as necessidades de

 competência limitem-se ao treinamento. Porém, nos casos em queoutras ações são realizadas (períodos de experiência, critérios de

 seleção etc.), a avaliação da eficácia limitada ao esforço de treina-mento da empresa não satisfaz as exigências da normas ISO

9001:2000 e do SIQ-C.

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122 – Q122 – Q122 – Q122 – Q122 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

 A falta de definição de requisitos de competência paraalgumas funções (ex.: diretor, coordenador da Quali-

dade, telefonista, auditor interno da Qualidade etc.).Não ter o hábito de registrar os treinamentos minis-trados internamente e não ter evidências dos treina-mentos externos realizados por seus funcionários.

Não ter mecanismos definidos para o levantamentode necessidades de treinamento dos seus funcionários.

Não evidenciar o atendimento aos requisitos de com-petência definidos.

6.3. INFR6.3. INFR6.3. INFR6.3. INFR6.3. INFR A-ESTRUTUR A-ESTRUTUR A-ESTRUTUR A-ESTRUTUR A-ESTRUTUR A  A  A  A  A 

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve identificar, prover e manter ainfra-estrutura necessária para a obtenção da conformidade do pro-duto, incluindo:

canteiros de obras, escritórios da empresa, demais lo-cais de trabalho e instalações associadas;

ferramentas e equipamentos relacionados ao processode produção; e

serviços de apoio (tais como abastecimentos em geral,áreas de vivência, transporte e meios de comunicação).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 123123123123123

Comentários sobre o requisito – Infra-Comentários sobre o requisito – Infra-Comentários sobre o requisito – Infra-Comentários sobre o requisito – Infra-Comentários sobre o requisito – Infra-estrutura (item 6.3. do SIQ-C)estrutura (item 6.3. do SIQ-C)estrutura (item 6.3. do SIQ-C)estrutura (item 6.3. do SIQ-C)estrutura (item 6.3. do SIQ-C)

Convém que a direção defina a infra-estrutura necessária

para a realização dos produtos, considerando também as necessida-des e expectativas das partes interessadas. A infra-estrutura incluirecursos tais como instalações, espaço de trabalho, ferramentas eequipamentos, serviços de apoio, tecnologia de informação e de co-municação e meios de transporte.

Para alcançar a realização de produtos, convém que o pro-cesso de definição da infra-estrutura necessária inclua:

a) a provisão de uma infra-estrutura definida em termos

de objetivos, função, desempenho, disponibilidade, cus-tos, segurança contra risco e intrusões e reforma;

b) o desenvolvimento e implementação de métodos demanutenção para assegurar quea infra-estrutura continue aatender às necessidades da orga-nização. Convém que esses mé-todos considerem o tipo e a fre-

qüência da manutenção, bemcomo a verificação da operaçãode cada elemento da infra-estru-tura, com base na sua criticidadee seu uso;

c) a avaliação da infra-estrutura emrelação às necessidades e expec-tativas das partes interessadas;

d) as considerações de questõesambientais associadas à infra-estrutura, tais como conservação, poluição, desperdí-cio e reciclagem.

Fenômenos naturais que não podem ser controlados podeminfluenciar na infra-estrutura. Convém que o plano para a infra-estru-tura considere a identificação e a redução de riscos associados, incluin-do estratégias para proteger os interesses das partes interessadas.

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124 – Q124 – Q124 – Q124 – Q124 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Normalmente, os requisitos de infra-estrutura estão defi-nidos e disponíveis nas organizações (laboratórios de ensaios, equi-

pe de manutenção, sistemas de informação etc.). Porém, a naturezadesses recursos varia muito de uma organização para ou-tra. Uma indústria normalmente necessita de equipes demanutenção para funcionar adequadamente, já uma lavan-deria requer serviço de transporte para entrega do serviçorealizado.

 Em outras situações, a infra-estrutura necessária varia em função do tipo de produto ou serviço a ser desen- volvido. No caso da Construção Civil, dependendo do portedo empreendimento, pode ser necessário manter no can-teiro de obra um escritório montado com recursos de

informática, telefone etc. Uma obra mais simples pode dispensaressa infra-estrutura. A determinação dos requisitos de infra-estru-tura é, nesse caso, realizada no planejamento de obra.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não estabelecer procedimento para manutenção deequipamento de trabalho (ex.: elevadores de obra, fro-ta etc.).

Não evidenciar o planejamento e/ou a disponibilidadedos recursos de infra-estrutura necessários.

6.4. AMBIENTE DE TR6.4. AMBIENTE DE TR6.4. AMBIENTE DE TR6.4. AMBIENTE DE TR6.4. AMBIENTE DE TR AB AB AB AB AB ALHO ALHO ALHO ALHO ALHO

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve determinar e gerenciar as con-dições do ambiente de trabalho necessárias para a obtenção da con-formidade com os requisitos do produto.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 125125125125125

Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –Comentários sobre o requisito –  Ambiente de trabalho (item 6.4. do SIQ-C)  Ambiente de trabalho (item 6.4. do SIQ-C)  Ambiente de trabalho (item 6.4. do SIQ-C)  Ambiente de trabalho (item 6.4. do SIQ-C)  Ambiente de trabalho (item 6.4. do SIQ-C)

Convém que a direção assegure que o ambiente de trabalho exer-

ça uma influência positiva na motivação, na satisfação e no desempenhodas pessoas, para aumentar o desempenho da organização. Na criação deum ambiente de trabalho adequado, sendo uma combinação de fatoreshumanos e físicos, convém que sejam incluídas considerações a:

métodos criativos de trabalho e oportunidades para aumen-tar o envolvimento e identificar o potencial das pessoas na organização;

regras e orientações de segurança, incluindo uso deequipamentos de proteção;

ergonomia;localização do espaço de trabalho;

interação social;

instalações de apoio para as pessoas na organização;

calor, umidade, luminosidade, ventilação; e

higiene, limpeza, barulho, vibração e poluição.

6.5. INFORMAÇÃO6.5. INFORMAÇÃO6.5. INFORMAÇÃO6.5. INFORMAÇÃO6.5. INFORMAÇÃO

Convém que a direção trate os dados como um recurso fun-damental para conversão em informação e para o desenvolvimentocontínuo do conhecimento na organização, o que é essencial paratomada de decisões com base em fatos e que pode estimular inova-ções. Para gerenciar as informações, convém que a organização:

identifique suas necessidades de informação;identifique e acesse fontes internas e externas de infor-mação;

converta informações em conhecimento para uso naorganização;

use os dados, as informações e o conhecimento para es-tabelecer e alcançar suas estratégias e objetivos;

assegure segurança e confidencialidade apropriadas; e

avalie os benefícios decorrentes do uso de informação paramelhorar a gestão de informação e de conhecimento.

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126 – Q126 – Q126 – Q126 – Q126 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6.6. FORNECEDORES E P6.6. FORNECEDORES E P6.6. FORNECEDORES E P6.6. FORNECEDORES E P6.6. FORNECEDORES E P ARCEIROS ARCEIROS ARCEIROS ARCEIROS ARCEIROS

Convém que a direção estabeleça relacionamentos com osfornecedores e parceiros para promover e facilitar a comunicação,com o objetivo de melhorar mutuamente a eficácia e a eficiênciados processos que criam valor. Existem várias oportunidades para aorganização agregar valor por meio do trabalho com seus fornece-dores e parceiros, tais como:

otimização da quantidade de fornecedores e parceiros;

estabelecimento de comunicação de dois sentidos nosníveis adequados, em ambas as organizações, para fa-cilitar a rápida solução de problemas e evitar atrasos

ou disputas que acarretem custos;cooperação com fornecedores na validação da capaci-dade de seus processos;

monitoramento da capacidade do fornecedor em en-tregar produtos conformes, com o propósito de elimi-nar verificações redundantes;

encorajamento dos fornecedores para implementarprogramas de melhoria contínua do desempenho e para

participar em outras iniciativas conjuntas de melhoria;envolvimento dos fornecedores nas atividades de pro-

 jeto e desenvolvimento da organização para compar-tilhar conhecimento e melhorar, de modo eficaz e efi-ciente, os processos de realização e entrega de produ-tos conformes;

envolvimento dos parceiros na identificação das ne-cessidades de aquisição e desenvolvimento de estraté-

gias conjuntas; eavaliação, reconhecimento e recompensa dos esforçose realizações dos fornecedores e parceiros.

6.7. RECURSOS NA 6.7. RECURSOS NA 6.7. RECURSOS NA 6.7. RECURSOS NA 6.7. RECURSOS NA  TUR TUR TUR TUR TUR AIS AIS AIS AIS AIS

Convém que seja considerada a disponibilidade de recursosnaturais que possam influenciar o desempenho da organização. Uma

 vez que tais recursos freqüentemente estão fora do controle diretoda organização, eles podem causar efeitos significativos, positivos

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 127127127127127

ou negativos, nos resultados da organização. Convém que a organi-zação tenha planos, inclusive de contingência, para assegurar a dis-ponibilidade ou a reposição desses recursos para prevenir ouminimizar os efeitos negativos no desempenho da organização.

6.8. RECURSOS FINANCEIROS6.8. RECURSOS FINANCEIROS6.8. RECURSOS FINANCEIROS6.8. RECURSOS FINANCEIROS6.8. RECURSOS FINANCEIROS

Convém que a gestão de recursos inclua atividades paradeterminar as necessidades e as fontes de recursos financeiros. Éconveniente que o controle dos recursos financeiros inclua ativida-des para comparar a utilização real em relação aos planos e às toma-das de ações necessárias.

Convém que a direção planeje, torne disponíveis e controleos recursos financeiros necessários para implementar e manter umSistema de Gestão da Qualidade eficaz e eficiente e para atingir osobjetivos da organização. Convém que a direção também considereo desenvolvimento de métodos financeiros inovadores para apoiar eencorajar a melhoria do desempenho da organização.

 A melhoria da eficácia e da eficiência do Sistema de Gestãoda Qualidade pode influenciar positivamente os resultados finan-ceiros da organização, por exemplo:

a) internamente, mediante a redução de falhas no pro-cesso e nos produtos, ou de desperdício de materiais etempo; ou

b) externamente, mediante a redução de falhas no pro-duto, dos custos de compensação em relação aos com-promissos e garantias e dos custos de perda de clientese mercado.

O relato de tais assuntos pode também fornecer meios paradeterminar atividades ineficazes e ineficientes, e iniciar ações demelhoria adequadas.

Convém que o relatório financeiro de atividades relaciona-das ao desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade e da confor-midade do produto seja usado em análises críticas pela direção.

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128 – Q128 – Q128 – Q128 – Q128 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O ambiente de trabalho é, sem sombra de dúvida, fatordeterminante da Qualidade dos produtos e serviços. Fatores como o

nível de ruídos (escolas), higiene (hospitais), limpeza (restauran-tes) e motivação da equipe (organizações em geral) podem deter-minar resultados indesejados.

 As empresas devem determinar as condições ambientais quepodem influenciar a qualidade de seus produtos ou serviços e definircondições adequadas para gerenciá-las. O clima organizacional (es-pírito de colaboração e comprometimento da equipe), a organizaçãoe a limpeza do local de trabalho, as condições climatológicas etc. sãonormalmente fatores a serem gerenciados no ambiente da Constru-ção Civil. A pesquisa de clima organizacional, o programa “5Ss”, oplanejamento do layout do canteiro de obra, os programas de preven-ção de acidente de trabalho e as diretrizes das instruções de trabalhosão ferramentas úteis para o gerenciamento de tais condições.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não haver definição clara das diretrizes para o atendi-mento a este requisito no Manual da Qualidade.

Não identificar as condições ambientais que influen-ciam a qualidade do produto (ex.: clima organizacionale iluminação).

Não definir métodos para gerenciar as condiçõesambientais impactantes na qualidade.

Instruções de trabalho que não contêm orientações

para o controle das condições ambientais (PPRA – Pro-grama de Prevenção de Riscos Ambientais).

Não-realização da avaliação do clima organizacional.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 129129129129129

7. E7. E7. E7. E7. E XECUÇÃO XECUÇÃO XECUÇÃO XECUÇÃO XECUÇÃO  DA DA DA DA DA   OBROBROBROBROBR A  A  A  A  A 

 Execução da obra é a seqüência de processos requeridos para aobtenção parcial ou total do produto almejado pelo cliente, em funçãode a empresa construtora ter sido contratada para atuar apenas emetapa(s) específica(s) de sua produção ou para sua produção integral.

7.1. PL7.1. PL7.1. PL7.1. PL7.1. PL ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT O DA OBRO DA OBRO DA OBRO DA OBRO DA OBR A  A  A  A  A 

7.1.1. Plano da Qualidade da Obra7.1.1. Plano da Qualidade da Obra7.1.1. Plano da Qualidade da Obra7.1.1. Plano da Qualidade da Obra7.1.1. Plano da Qualidade da Obra

 A empresa construtora deve, para cada uma de suas obras,elaborar e documentar o respectivo Plano da Qualidade da Obra,consistente com os outros requisitos do Sistema de Gestão da Qua-lidade, contendo os seguintes elementos, quando apropriado:

no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,no Nível B,

a) estrutura organizacional da obra, incluindo definiçãode responsabilidades específicas;

b) programa de treinamento específico da obra;

c) relação de materiais e serviços de execução controla-

dos, e respectivos procedimentos de execução e inspe-ção; inclui a identificação dos materiais e serviços deexecução controlados que são submetidos a ensaioslaboratoriais para a obra em questão; devem ser man-tidos registros dos controles realizados;

d) identificação das especificidades da execução da obra edeterminação das respectivas formas de controle; de-

 vem ser mantidos registros dos controles realizados;

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130 – Q130 – Q130 – Q130 – Q130 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

e) identificação dos processos considerados críticos paraa qualidade da obra e atendimento às exigências dosclientes, bem como de suas formas de controle; de-

 vem ser mantidos registros dos controles realizados;

f) objetivos da Qualidade específicos para a execução daobra e atendimento às exigências dos clientes, associa-dos a indicadores;

g) identificação das especificidades no que se refere à manu-tenção de equipamentos considerados críticos para a qua-lidade da obra e atendimento às exigências dos clientes;

h) projeto do canteiro;i) definição dos destinos adequados dados aos resíduos só-

lidos e líquidos produzidos pela obra (entulhos, esgotos,águas servidas), que respeitem o meio ambiente.

7.1.2. Planejamento da execução da obra7.1.2. Planejamento da execução da obra7.1.2. Planejamento da execução da obra7.1.2. Planejamento da execução da obra7.1.2. Planejamento da execução da obra

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve realizar o planejamento, a pro-gramação e o controle do andamento da execução da obra, visando aoseu bom desenvolvimento, contemplando os respectivos recursos.

Devem ser mantidos registros dos controles de andamentorealizados.

Comentários – Introdução (itens 7.1.1. eComentários – Introdução (itens 7.1.1. eComentários – Introdução (itens 7.1.1. eComentários – Introdução (itens 7.1.1. eComentários – Introdução (itens 7.1.1. e7.1.2. do SIQ-C)7.1.2. do SIQ-C)7.1.2. do SIQ-C)7.1.2. do SIQ-C)7.1.2. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure a operação eficaz e efi-ciente dos processos de realização e dos processos de apoio, bemcomo a rede de processos associada para que a organização tenhacapacidade de satisfazer suas partes interessadas. Enquanto os pro-cessos de realização resultam em produtos que agregam valor paraa organização, os processos de apoio também são necessários à or-ganização e agregam valor indiretamente.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 131131131131131

Qualquer processo é uma atividade ou uma seqüência deatividades correlacionadas que têm entrada e saída. Convém que adireção defina as saídas requeridas dos processos, identifique as en-tradas necessárias e as atividades requeridas para sua realização efi-

caz e eficiente. A inter-relação dos processos pode ser complexa, resul-

tando em redes de processos. Para assegurar a operação eficaz eeficiente da organização, convém que a direção reconheça que asaída de um processo pode se tornar entrada para um ou mais pro-cessos.

 Asp Asp Asp Asp Aspectectectectectos a seros a seros a seros a seros a serem considerem considerem considerem considerem consideradosadosadosadosados

O entendimento de que um processo pode ser representa-do como uma sucessão de atividades ajuda a direção a definir asentradas do processo. Uma vez que as entradas tenham sido defini-das, podem ser determinadas as atividades necessárias, bem comoas ações e os recursos requeridos para o processo, com a finalidadede se obterem as saídas desejadas.

Convém que os resultados de verificação e validação de pro-

cessos e suas saídas também sejam considerados como entradas paraum processo de melhoria contínua do desempenho e promoção daexcelência por toda a organização. A melhoria contínua dos proces-sos da organização vai melhorar a eficácia e a eficiência do Sistemade Gestão da Qualidade e o desempenho da organização.

Convém que os processos sejam documentados na exten-são necessária para apoiar uma operação eficaz e eficiente. É reco-mendável que a documentação relacionada aos processos apóie:

a identificação e a comunicação das características sig-nificativas dos processos;

o treinamento na operação dos processos;

o compartilhamento do conhecimento e da experiên-cia entre equipes e grupos de trabalho;

a medição e a auditoria dos processos; e

o exame, a análise crítica e a melhoria dos processos.

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132 – Q132 – Q132 – Q132 – Q132 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Convém que o papel das pessoas nos processos seja avalia-do para:

assegurar a saúde e a segurança das pessoas;

assegurar que existam as habilidades necessárias;apoiar a coordenação dos processos;

providenciar que a informação proveniente das pesso-as seja usada na análise do processo; e

incentivar as inovações propostas pelas pessoas.

Convém que a motivação para melhoria contínua do de-sempenho da organização focalize na melhoria da eficácia e da efi-ciência dos processos como o meio pelo qual os resultados benéfi-cos são alcançados. Aumento dos benefícios, melhoria da satisfaçãodo cliente, melhoria dos usos dos recursos e redução do desperdíciosão exemplos de resultados mensuráveis alcançados por meio demaior eficácia e eficiência dos processos.

Gestão de processosGestão de processosGestão de processosGestão de processosGestão de processos

GeneralidadesGeneralidadesGeneralidadesGeneralidadesGeneralidades

Convém que a direção identifique os processos necessários derealização dos produtos para satisfazer aos requisitos dos cliente e deoutras partes interessadas. Para assegurar a realização do produto, érecomendável que sejam considerados os processos de apoio associa-dos, assim como saídas desejadas, etapas do processo, atividades, flu-

 xos, medidas de controle, necessidades de treinamento, equipamentos,

métodos, informações, materiais e outros recursos.Convém que um plano operacional seja definido para ges-

tão dos processos, incluindo:

requisitos de entrada e saída (por exemplo: especi-ficações e recursos);

atividades dentro dos processos;

 verificação e validação de processos e produtos;

análise do processo, incluindo garantia de funciona-mento;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 133133133133133

identificação, avaliação e redução de risco;

ações corretivas e preventivas;

oportunidades e ações para melhoria de processo; e

controle de alterações para processos e produtos.Processos de apoio incluem:

gestão da informação;

treinamento das pessoas;

atividades financeiras;

manutenção de infra-estrutura e de serviços;

aplicação de equipamento de segurança e proteção in-

dustrial; emarketing.

Entradas, saídas e análise crítica de processo

  A abordagem de processo assegura que as entradas sejamdefinidas e registradas para fornecer uma base para a formulação dosrequisitos a serem usados para verificação e validação das saídas. Asentradas podem ser internas ou externas à organização.

 A resolução de requisitos de entradas ambíguos ou contra-ditórios pode envolver consulta às partes internas e externas afeta-das. Convém que as entradas provenientes das atividades ainda nãocompletamente avaliadas sejam sujeitas à avaliação por análise crí-tica, verificação e validação subseqüente. É recomendável que a or-ganização identifique as características significativas ou críticas dosprodutos e processos para desenvolver um plano eficaz e eficientepara controlar e monitorar as atividades de seus processos.

 Exemplos de aspectos de entrada a conside-

rar incluem:

competência das pessoas;

documentação;

capacidade e monitoramento de equipamen-to; e

saúde, segurança e ambiente de trabalho.

Convém que as saídas dos processos que te-nham sido verificadas em relação aos requisitos de

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134 – Q134 – Q134 – Q134 – Q134 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

entrada do processo, incluindo critério de aceitação, considerem asnecessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessa-das. Para propósitos de verificação, é conveniente que as saídas se-

 jam registradas e avaliadas em relação aos requisitos de entradas e

aos critérios de aceitação. Convém que essa avaliação identifique asações corretivas necessárias, ações preventivas ou melhorias poten-ciais na eficácia e na eficiência do processo. A verificação do produ-to pode ser realizada no processo para identificar as variações.

Convém que a direção da organização realize uma análise crítica periódica do desempenho do processo, para assegurar que o processo seja coerente com o plano operacional. Exemplos de tópicos para esta

 análise crítica incluem:

•confiabilidade e repetitividade do processo;•identificação e prevenção de não-conformidades potenciais;•adequação de entradas e saídas do projeto e desenvolvimento;•consistência das entradas e saídas com os objetivos planejados;•potencial para melhorias; e•questões não resolvidas.

 V  V  V  V  V alidação de pralidação de pralidação de pralidação de pralidação de produoduoduoduodu t t t t to e pro e pro e pro e pro e processo eocesso eocesso eocesso eocesso ealteraçõesalteraçõesalteraçõesalteraçõesalterações

Convém que a direção assegure que a avaliação dos produ-tos demonstre que satisfazem as necessidades e expectativas dos cli-entes e de outras partes interessadas. Atividades de avaliação inclu-em modelagem, simulação e experimentos, assim como análisescríticas envolvendo clientes ou outras partes interessadas.

Convém que os aspectos a serem considerados incluam:

política e objetivos da qualidade;

capacidade ou qualificação de equipamento;

condições operacionais para o produto;

uso ou aplicação do produto;

correção do produto;

ciclo de vida do produto;impacto ambiental do produto; e

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 135135135135135

impacto do uso de recursos naturais, incluindo mate-riais de energia.

Convém que a avaliação do processo seja realizada em in-

tervalos apropriados para assegurar a reação, em tempo hábil, a al-terações que causem impacto no processo. É recomendável que sejadada atenção específica à avaliação de processos:

para produtos de alto valor e críticos quanto à segu-rança;

quando a deficiência do produto só for aparente du-rante o uso;

que não podem ser repetidos; equando a verificação do produto não é possível.

Convém que a organização implemente um processo decontrole eficaz e eficiente para assegurar que as alterações no pro-duto ou no processo beneficiem a organização e satisfaçam as ne-cessidades e expectativas das partes interessadas. É recomendávelque as mudanças sejam identificadas, registradas, avaliadas, anali-

sadas criticamente e controladas para compreender seu efeito sobreoutros processos e as necessidades e expectativas dos clientes e deoutras partes interessadas.

Convém que qualquer alteração no processo que afete ascaracterísticas do produto seja registrada e comunicada para man-ter sua conformidade e fornecer informações para ação corretivaou melhoria do desempenho da organização. É recomendável quea autoridade, para iniciar alterações, seja definida para manter con-trole.

Convém que as saídas na forma de produtos sejam avalia-das depois de qualquer alteração pertinente, para assegurar que aalteração tenha tido o efeito desejado.

O uso de técnicas de simulação também pode ser conside-rado para planejar a prevenção de defeitos ou falhas em processos.

Convém que a avaliação de risco seja realizada para avaliaro potencial e o efeito de possíveis defeitos ou falhas nos processos. Érecomendável que os resultados sejam usados para definir e

implementar ações preventivas para reduzir os riscos identificados. Exemplos de ferramentas para avaliação de risco incluem:

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136 – Q136 – Q136 – Q136 – Q136 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

análise de modos e efeitos de falha;

análise de árvore de falha;

diagramas de relacionamentos;

técnicas de simulação; eprognósticos de confiabilidade.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este é um dos requisitos mais mal interpretado e também maismal atendido na versão 94 da norma ISO 9000. O atual requisito 7.1tem uma ligação direta com o requisito 4.2.3 – Planejamento da Qua-

lidade. Ambos se referem a algo que poderia ser substituído por umaúnica pergunta: “Como isso deve ser feito?” Ou seja, dado que umadeterminada organização pretende fornecer um determinado produtoou serviço, de que forma esta mesma organização pretende realizá-lo?Isso envolve, naturalmente, um planejamento.

  Vejamos! Se uma empresa se propõe a construir umshopping center, então deverá naturalmente planejar a forma derealizá-lo. Normalmente, o resultado do planejamento é umcronograma físico-financeiro detalhado, com o orçamento e a do-cumentação necessária para a realização do empreendimento. Essadocumentação envolve não apenas projetos e memoriais descriti-

 vos, mas também instruções de trabalho necessárias para a realiza-ção das tarefas, checklist para atividades de inspeção, planos de ma-nutenção de equipamentos etc. ou seja, a documentação específicapara realização de um empreendimento.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não preparar a totalidade de instruções de traba-lho necessárias para a realização do produto (ex.:empreendimento).

Não determinar a seqüência e os métodos de tra-balho para a realização dos serviços.

Não definir pontos de inspeção e/ou métodos demonitoramento dos processos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 137137137137137

Não definir critérios claros para aprovação do pro-duto (ex.: recebimento de concreto bombeado,aprovação do reboco etc.).

Não identificar as necessidades de recursos especí-ficos (ex.: instalações provisórias, guincho,retroescavadeira etc.).

7.2. PROCESSOS REL7.2. PROCESSOS REL7.2. PROCESSOS REL7.2. PROCESSOS REL7.2. PROCESSOS REL A  A  A  A  A CIONADOSCIONADOSCIONADOSCIONADOSCIONADOS  AO CLIENTE  AO CLIENTE  AO CLIENTE  AO CLIENTE  AO CLIENTE

7.2.1. Determinação dos requisitos7.2.1. Determinação dos requisitos7.2.1. Determinação dos requisitos7.2.1. Determinação dos requisitos7.2.1. Determinação dos requisitosrelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obra

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve determinar:

a) requisitos da obra especificados pelo cliente, incluindoos de entrega da obra e assistência técnica;

b) requisitos da obra não especificados pelo cliente, masnecessários para o uso especificado ou intencional;

c) obrigações relativas à obra, incluindo requisitos regu-lamentares e legais;

d) qualquer requisito adicional determinado pela empre-sa construtora.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Os requisitos do produto podem ter origem diversa. Tipi-camente, na atividade comercial o cliente manifesta os requisitosdo produto (ex.: reforma da cozinha de sua casa conforme projeto

arquitetônico “tal”). Porém, existem outros requisitos não declara-

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138 – Q138 – Q138 – Q138 – Q138 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

dos pelo cliente que ele certamente gostaria que fossem atendidos(ex.: não quer sujeira, barulho excessivo etc.). Esses requisitos nor-malmente são identificados pela empresa em pesquisa de satisfaçãode cliente e repassados às práticas atuais, normalmente através dos

documentos do Sistema de Gestão.Os requisitos estatutários e regulamentares são, normal-

mente, definidos nas atividades de projeto e planejamento do pro-cesso. O plano diretor de um município estabelece requisitos pararecuos de obras, altura de edifícios, taxa de ocupação de terrenos,etc.

 Esses regulamentos são normalmente selecionados nas atividadesde projeto e considerados na definição do projeto final. Existem, ain-da, os requisitos adicionais determinados pela organização. São aque-

les que, por uma razão estratégica qualquer, necessitam ser atendi-dos (ex.: manutenção da competitividade). Algumas empresas daConstrução Civil costumam definir requisitos específicos para de-terminadas atividades (ex.: acabamento do piso). Esses requisitossão definidos arbitrariamente pela própria organização e não estãorespaldados em qualquer outra categoria.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não evidenciar os meios pelos quais os requisitos sãodefinidos.

Não identificar requisitos não declarados.

Não identificar requisitos de prazo de entrega.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 139139139139139

7.2.2. Análise crítica dos requisitos7.2.2. Análise crítica dos requisitos7.2.2. Análise crítica dos requisitos7.2.2. Análise crítica dos requisitos7.2.2. Análise crítica dos requisitosrelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obrarelacionados à obra

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve analisar criticamente os requi-sitos da obra, determinados em 7.2.1.

 A análise crítica deve ser conduzida antes que seja assumi-do o compromisso de executar a obra para o cliente (por exemplo,submissão de uma proposta, lançamento de um empreendimentoou assinatura de um contrato) e deve assegurar que:

a) os requisitos da obra estejam determinados;

b) quaisquer divergências entre a proposta e o contratoestejam resolvidas; e

c) a empresa construtora tenha capacidade para aten-der aos requisitos determinados.

Devem ser mantidos registros dos resultados das análisescríticas e das ações resultantes dessa análise (ver 4.2.4).

Quando o cliente não apresentar seus requisitos documen-tados, estes devem ser confirmados antes da aceitação.

Quando os requisitos da obra forem alterados, a empresaconstrutora deve assegurar que os documentos pertinentes sejamcomplementados e que o pessoal pertinente seja notificado sobre asalterações feitas.

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140 – Q140 – Q140 – Q140 – Q140 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O principal objetivo do requisito 7.2.2 é assegurar que asempresas não assumam compromissos que não possam cumprir.

Nesse sentido, são considerados três momentos distintos: apresen-tação de propostas, aceite de pedidos ou contratos e alteração decontratos. Para tal é necessário analisar as propostas, pedidos, con-tratos e/ou alteração e certificar-se de que os requisitos estão devi-damente definidos, que as divergências estão resolvidas e que é pos-sível atendê-los. No caso específico da Construção Civil, os proces-sos de orçamento e vendas estão diretamente relacionados com es-sas atividades.

Nas situações de alterações de contrato (ex.: cliente desejaincluir uma piscina na cobertura – não prevista no projeto origi-nal), a organização deve estabelecer processos que assegurem a co-municação das alterações acordadas para os diversos setores da em-presa. No caso do exemplo citado, seria necessário alterar projetos,ajustar orçamentos, alterar cronogramas de obra, emitir instruçõesde trabalho etc.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Divergências entre propostas e pedidos não resolvidas.

 Ambigüidade na definição de requisitos do produto.

Falta de evidência da análise crítica de contratos, pro-postas, pedidos e/ou alterações.

Não definir responsáveis pela análise crítica.

 Análise crítica realizada por pessoal não autorizado.

 Aceitar alterações no contrato sem realizar análise crí-tica da alteração.

Realizar análise crítica e não envolver as funções per-tinentes para avaliar a possibilidade de atendimento.

 Aceitar alterações nos contratos e não comunicar de- vidamente para as diversas funções na organização.

Não documentar acordos verbais.

Não observar o prazo de entrega, embalagem e trans-

porte com um requisito do cliente.Não registrar as análises críticas.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 141141141141141

 Empurrar ao cliente os produtos normalmente fabri-cados para outros clientes, não identificando as suasnecessidades específicas.

Não considerar os requisitos legais e as normas relati-

 vas aos produtos e /ou serviços.Não identificar requisitos de transporte adequado –transportar e manusear os produtos de forma inade-quada causando perda da Qualidade do produto.

7.2.3. Comunicação com o cliente7.2.3. Comunicação com o cliente7.2.3. Comunicação com o cliente7.2.3. Comunicação com o cliente7.2.3. Comunicação com o cliente

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

  A empresa construtora deve determinar e implementarmeios de comunicação com os clientes relacionados a:

a) tratamento de propostas e contratos, inclusive emen-das;

b) informações sobre a obra; e

c) retroalimentação do cliente, incluindo suas reclamações.

Comentários – Processos relacionados aComentários – Processos relacionados aComentários – Processos relacionados aComentários – Processos relacionados aComentários – Processos relacionados aparparparparpar t t t t tes intes intes intes intes interererereressadas (itessadas (itessadas (itessadas (itessadas (itens 7.2.1. e 7.2.3.ens 7.2.1. e 7.2.3.ens 7.2.1. e 7.2.3.ens 7.2.1. e 7.2.3.ens 7.2.1. e 7.2.3.do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

Convém que a direção assegure que a organização tenhadefinido processos mutuamente aceitáveis para se comunicar eficaze eficientemente com seus clientes e outras partes interessadas. Érecomendável que a organização implemente e mantenha tais pro-cessos para assegurar o entendimento adequado das necessidades eexpectativas de suas partes interessadas, bem como para convertê-las em requisitos para a organização. Convém que esses processosincluam a identificação e a análise crítica de informações pertinen-tes e envolvam ativamente os clientes e outras partes interessadas.

 Exemplos de informações pertinentes ao processo incluem:

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142 – Q142 – Q142 – Q142 – Q142 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

requisitos do cliente ou de outras partes interessadas;

pesquisa de trabalho, incluindo dados setoriais e de usu-ário final;

requisitos de contrato;análise da concorrência;

comparação com as melhores práticas (bench-marking); e

processos devidos a requisitos estatutários ou regula-mentares.

Convém que a organização tenha uma compreensão com-

pleta dos requisitos de processo do cliente, ou outra parte interessa-da, antes de iniciar sua ação no sentido de atendê-los. É recomendá-

 vel que esta compreensão e seu impacto sejam aceitáveis pelos par-ticipantes.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 A comunicação com o cliente deve ser planejada de forma

que os canais de comunicação sejam estabelecidos e conhecidos porambas as partes. Isso não implica ter um único canal de comunica-ção. Informações sobre o produto poderiam ser disponibilizadas pelosetor de vendas e, quando necessário, envolver a engenharia. Trata-mento de consultas, contratos e pedidos podem envolver o setor deorçamentos, planejamento, compras e produção. Entretanto, a rea-limentação do cliente pode se estabelecer através de comunicaçãopelo site da empresa, pelo gerente da Qualidade, assistência técnica,

pesquisa de satisfação etc.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não estabelecer canais de comunicação para informa-ções a respeito do andamento de contratos.

Não definir canais e/ou processo de comunicação parareceber e encaminhar reclamações de clientes.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 143143143143143

7.3. PROJETO7.3. PROJETO7.3. PROJETO7.3. PROJETO7.3. PROJETO

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

Para empresas construtoras que executam seus projetosdevem ser aplicados dos requisitos 7.3.1 ao 7.3.7. Para as que rece-bem projetos de seus clientes, aplica-se apenas o requisito 7.3.8, de-

 vendo isso ser explicitado na definição do escopo do Sistema deGestão da Qualidade, previsto no requisito 1.5.

7.3.1. Planejamento da elaboração do7.3.1. Planejamento da elaboração do7.3.1. Planejamento da elaboração do7.3.1. Planejamento da elaboração do7.3.1. Planejamento da elaboração do

projetoprojetoprojetoprojetoprojeto

 A empresa construtora deve planejar e controlar o processode elaboração do projeto da obra destinada ao seu cliente.

Durante este planejamento, a empresa construtora deve de-terminar:

as etapas do processo de elaboração do projeto, consi-derando as suas diferentes especialidades técnicas;

a análise crítica e a verificação que sejam apropriadaspara cada etapa do processo de elaboração do projeto,para suas diferentes especialidades técnicas; e

as responsabilidades e autoridades para o projeto.

 A empresa construtora deve gerenciar as interfaces entreas diferentes especialidades técnicas (internas ou externas) envolvi-das no projeto para assegurar a comunicação eficaz e a designação

clara de responsabilidades. As saídas do planejamento da elaboração do projeto devem

ser atualizadas, conforme apropriado, de acordo com a evolução doprojeto.

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144 – Q144 – Q144 – Q144 – Q144 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários – Recomendações GeraisComentários – Recomendações GeraisComentários – Recomendações GeraisComentários – Recomendações GeraisComentários – Recomendações Gerais(item 7.3.1. do SIQ-C)(item 7.3.1. do SIQ-C)(item 7.3.1. do SIQ-C)(item 7.3.1. do SIQ-C)(item 7.3.1. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure que a organização te-

nha definido, implementado e mantido os processos de projeto edesenvolvimento necessários para responder eficaz e eficientemen-te às necessidades e expectativas de seus clientes e de outras partesinteressadas.

Durante o projeto e o desenvolvimento de produtos ou pro-cessos, convém que a direção assegure que a organização seja capazde considerar não apenas seu desempenho e funcionamento básico,

mas todos os fatores que contribuem paraatingir o desempenho do produto e do pro-

cesso esperado pelos clientes e outras par-tes interessadas. Por exemplo, convém quea organização considere ciclo de vida, se-gurança e saúde, capacidades de realizarensaios, capacidade e facilidade de uso, ga-rantia de funcionamento, durabilidade,ergonomia, ambiente, correção do produ-to e riscos identificados.

 A direção também tem a respon-sabilidade de assegurar que sejam cumpri-

das as etapas para identificar e reduzir o risco potencial para os usu-ários dos produtos e processos da organização. Convém que a ava-liação de risco seja realizada para avaliar o potencial e o efeito depossíveis defeitos ou falhas em produtos ou processos. É recomen-dável que os resultados dessa análise sejam usados para definir eimplementar ações preventivas para redução de riscos identifica-dos. Exemplos de ferramentas para avaliação de risco durante o pro-

 jeto e desenvolvimento incluem:

análise de modos e efeitos de falha;

análise de árvore de falha;

prognóstico de confiabilidade;

diagramas de relacionamentos;

técnicas de classificação; e

técnicas de simulação.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 145145145145145

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O desenvolvimento do projeto de produto envolve diversasfases que necessitam ser planejadas para o seu bom andamento. Isso

implica identificar as diversas etapas que compõem o projeto e defi-nir prazos e responsabilidades para sua execução. No caso de projetode obras civis, podem ser citadas as seguintes etapas: projetoarquitetônico, projeto estrutural, projeto elétrico, projeto hidráulico,compatibilização de projetos, aprovação de projetos etc.

Naturalmente, vários grupos se envolvem no desenvolvi-mento de projetos, e a interface entre estes grupos precisa ser bemgerenciada. Isso implica estabelecer meios de comunicação que as-segurem uma coordenação adequada. Normalmente, a conclusãode uma determinada etapa é o início de outra, de tal forma que, se aprimeira etapa for alterada, as demais devem ser comunicadas paraque possam se adequar às mudanças ocorridas. Exemplo disso sãoas alterações no projeto arquitetônico e as conseqüências nos de-mais níveis de projeto (estrutural, elétrico etc.).

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não realizar planejamento de projeto.

Planos de projeto não aprovados.

Planos de projeto que não contemplam atividades de verificação, análise crítica e validação de projeto.

Planos de projeto que não definem responsabilidadepela realização das diversas atividades.

Meios de comunicação não disponíveis entre os diver-sos grupos que participam do projeto.

Pessoal envolvido no projeto com informaçõesdesatualizadas.

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146 – Q146 – Q146 – Q146 – Q146 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.3.2. Entradas de projeto7.3.2. Entradas de projeto7.3.2. Entradas de projeto7.3.2. Entradas de projeto7.3.2. Entradas de projeto

 As entradas do processo de projeto relativas aos requisitosda obra devem ser definidas, e os respectivos registros devem ser

mantidos. Elas devem incluir:

a) requisitos funcionais e de desempenho;

b) requisitos regulamentares e legais aplicáveis;

c) onde pertinentes, informações provenientes de proje-tos similares anteriores; e

d) quaisquer outros requisitos essenciais para o projeto.

 Essas entradas devem ser analisadas criticamente quanto àsua adequação. Requisitos devem ser completos, sem ambigüida-des, e não conflitantes entre si.

Comentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deprprprprprojetojetojetojetojetos e desenvolos e desenvolos e desenvolos e desenvolos e desenvol viment viment viment viment vimento (ito (ito (ito (ito (item 7.3.2.em 7.3.2.em 7.3.2.em 7.3.2.em 7.3.2.do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

Convém que a organização identifique as entradas de pro-cesso que afetem o projeto e o desenvolvimento de produtos, e quefacilitem o desempenho eficaz e eficiente do processo para satisfa-zer as necessidades e expectativas dos clientes e de outras partesinteressadas. Convém que essas necessidades e expectativas exter-nas à organização, em conjunto com as necessidades e expectativasinternas, sejam adequadas para se converterem em requisitos de en-

trada para os processos de projeto e de desenvolvimento. Exemplos:

a) entrada externas tais como:

necessidades e expectativas do cliente ou do mercado;

necessidades e expectativas de outras partes interessa-das;

contribuições de fornecedores;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 147147147147147

entradas de usuários para se obterem projeto e desen- volvimento robustos;

mudanças em requisitos estatutários e regulamenta-res pertinentes;

normas internacionais e nacionais; e

códigos de práticas do setor da atividade;

b) entradas internas tais como:

políticas e objetivos;

necessidades e expectativas das pessoas na organização,incluindo aquelas que recebem a saída do processo;

desenvolvimentos tecnológicos;

requisitos de competência para as pessoas que execu-tam projeto e desenvolvimento;

informação de realimentação proveniente de experiên-cia anterior;

registros e dados sobre processos e produtos existen-tes; e

saídas de outros processos.

c) entradas que identificam aquelas características de pro-cessos ou produtos que são cruciais para o funciona-mento e manutenção seguros e adequados, tais como:

operação, instalação e aplicação;

armazenamento, manuseio e entrega;

parâmetros físicos e ambiente; e

requisitos para correção dos produtos.

 As entradas relacionadas a produto com base em uma ava-liação das necessidades e expectativas de usuários finais e do clientedireto podem ser importantes. Convém que tais entradas sejam for-muladas de tal maneira que permitam que o produto seja verificadoe validado eficaz e eficientemente.

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148 – Q148 – Q148 – Q148 – Q148 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 As entradas de projetos consistem na seleção de um con- junto de requisitos que se deseja que o produto projetado venha a

atender. Esses requisitos são de ordens diversas e envolvem, alémdos requisitos do cliente (ex.: residência com quatro quartos e gara-gem para dois carros, salas amplas e arejadas), requisitos estatutáriose regulamentares aplicáveis (ex.: Plano Diretor do município, nor-mas de segurança em edifícios, normas das companhias telefôni-cas) etc.

 A norma ISO 9001:2000 e o SIQ-C exigem ainda que se- jam incluídas entre as entradas de projetos informações originadasem projetos similares. Algumas organizações mantêm um registro

de informações relevantes no desenvolvimento de projetos anterio-res. São informações a respeito de soluções adotadas que tiveramêxito e recomendações para cuidados especiais com soluções de ris-co (ex.: evitar o uso de determinado forro em cobertura com baixainsolação).

 A definição das entradas de projeto pode se dar em diversosestágios, sendo detalhadas as entradas para uma fase específica nomomento anterior à sua realização. Por exemplo, a definição dospontos de espera para tomadas, interruptores, pontos de luz etc; podeser realizada no momento anterior ao desenvolvimento do projeto elé-trico.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não estabelecer formalmente as entradas de projeto.

Não realizar análise crítica das entradas de projeto para

avaliar se estão adequadas e completas. Existência de requisitos conflitantes nas entradas deprojeto.

Não incluir requisitos regulamentares aplicáveis en-tre as entradas de projeto.

Dados de entrada ambíguos ou que não podem ser pos-teriormente verificados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 149149149149149

7.3.3. Saídas de projeto7.3.3. Saídas de projeto7.3.3. Saídas de projeto7.3.3. Saídas de projeto7.3.3. Saídas de projeto

 As saídas do processo de projeto devem ser documentadasde uma maneira que possibilite sua verificação em relação aos re-

quisitos de entrada e devem ser aprovadas antes da sua liberação.São consideradas saídas de projeto os memoriais de cálcu-

lo, descritivos ou justificativos, da mesma forma que as especificaçõestécnicas e os desenhos e demais elementos gráficos.

 As saídas de projeto devem:

atender aos requisitos de entrada do processo deprojeto;

fornecer informações apropriadas para aquisição demateriais e serviços e para a execução da obra, incluindoindicações dos dispositivos regulamentares e legais apli-cáveis;

onde pertinente, informações provenientes de proje-tos similares anteriores;

onde pertinente, conter ou referenciar os critérios deaceitação para a obra;

definir as características da obra que são essenciais paraseu uso seguro e apropriado.

Comentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deComentários – Entrada e saída deprprprprprojetojetojetojetojetos e desenvolos e desenvolos e desenvolos e desenvolos e desenvol viment viment viment viment vimento (ito (ito (ito (ito (item 7.3.3em 7.3.3em 7.3.3em 7.3.3em 7.3.3do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

Convém que a saída inclua informações para permitir a ve-rificação e a validação com os requisitos planejados. Exemplos dasaída de projeto e desenvolvimento incluem:

dados demonstrando a comparação de entradas de pro-cesso com as saídas de processo;

especificações de produto, incluindo critérios de acei-tação;

especificações de processo;

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150 – Q150 – Q150 – Q150 – Q150 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

especificações de material;

especificações de ensaio;

requisitos de treinamento;

informações de usuário e consumidor;

requisitos de aquisição; e

relatórios de ensaios de qualificação.

Convém que as saídas de projeto e desenvolvimento sejamanalisadas criticamente em relação às entradas, para fornecer evi-dência objetiva de que as saídas estão atendendo eficaz e eficiente-mente aos requisitos do processo e do produto.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 As saídas de projeto são os documentos resultantes das ati- vidades de projeto. Os projetos arquitetônico, estrutural, elétrico,memorial descritivo, planilha de áreas, as especificações de materi-ais entre outras, são exemplos típicos de saídas de projeto. Essesdocumentos contêm a essência do projeto e devem ser aprovados

antes de serem emitidos.Naturalmente, o projeto arquitetônico deve ser coerente

com os requisitos aplicáveis a ele. Assim sendo, não poderíamos terum projeto de uma residência com três quartos se os requisitos deentrada previam quatro quartos. Os documentos resultantes do pro-

 jeto (saídas de projeto) devem ser analisados criticamente em rela-ção aos dados de entrada antes de sua aprovação. Para tal é necessá-rio que esses documentos contenham informações que permitam

realizar tais verificações.Os documentos resultantes de projeto são a fonte de infor-

mações básica para a produção. Assim sendo, é necessário que essesdocumentos contenham informações claras quanto ao limite de acei-tação dos produtos (ex.: desnível admissível, tolerâncias de prumo enível etc.). Nos casos em que uma característica específica tenhaum impacto significativo do produto (ex.: fck do concreto), esta deveser especificada para que todos os envolvidos tenham consciênciado seu compromisso.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 151151151151151

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não evidenciar análise crítica e aprovação dosdocumentos de saídas de projeto.

Documentos resultantes de projeto que não con-têm critérios ou referenciam os critérios de aceita-ção do produto.

Documentos de saída de projeto que não referenciamas características essenciais para o funcionamento se-guro e eficaz do produto.

Documentos de projeto que não contêm detalhamento

necessário para atividades de produção.Não existir correspondência entre os requisitos de en-trada e os de saída de projeto.

 Aprovar os documentos sem efetuar análise crítica.

Falha na prestação do serviço.

7.3.4. Análise crítica de projeto7.3.4. Análise crítica de projeto7.3.4. Análise crítica de projeto7.3.4. Análise crítica de projeto7.3.4. Análise crítica de projeto

Devem ser realizadas, em estágios apropriados e planeja-dos, que podem ou não corresponder às etapas do processo de pro-

 jeto, análises críticas sistemáticas do projeto para:

a) avaliar a capacidade dos resultados do projeto de aten-der plenamente aos requisitos de entrada do processode projeto;

b) garantir a compatibilização do projeto; ec) identificar todo tipo de problema e propor ações ne-

cessárias.

 As análises críticas de projeto devem envolver representan-tes das especialidades técnicas concernentes ao estágio de projetoque está sendo analisado. Devem ser mantidos registros dos resul-tados das análises críticas e das subseqüentes ações necessárias.

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152 – Q152 – Q152 – Q152 – Q152 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários – Análise crítica de projeto eComentários – Análise crítica de projeto eComentários – Análise crítica de projeto eComentários – Análise crítica de projeto eComentários – Análise crítica de projeto edesenvoldesenvoldesenvoldesenvoldesenvol viment viment viment viment vimento (ito (ito (ito (ito (item 7.3.4. do SIQ-C)em 7.3.4. do SIQ-C)em 7.3.4. do SIQ-C)em 7.3.4. do SIQ-C)em 7.3.4. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure que pessoas apropria-

das são designadas para gerenciar e realizar análises críticas siste-máticas para determinar se os objetivos do projeto e desenvolvi-mento são alcançados. Essas análises críticas podem ser realizadasem pontos selecionados do processo de projeto e desenvolvimento,bem como na sua conclusão.

 Exemplos de tópicos para tais análises críticas incluem:

adequação da entrada para desempenhar as tarefas deprojeto e desenvolvimento;

progresso do processo de projeto e desenvolvimentoplanejado;

atendimentos da metas de verificação e validação;

avaliação de perigos potenciais ou modos de falha nouso do produto;

dados de ciclo de vida sobre o desempenho do produ-to;

controle de alterações e seu efeito durante o projeto edesenvolvimento;

identificação e correção de problemas;

oportunidades para melhoria do processo de projeto edesenvolvimento; e

impacto potencial do produto no ambiente.

Convém que a organização, em fases apropriadas, realizetambém análise crítica das saídas de projeto e desenvolvimento, bemcomo dos processos para satisfazer as necessidades e expectativas declientes e das pessoas por toda a organização que recebam a saída deprocesso. Também é recomendável que sejam consideradas as ne-cessidades e expectativas de outras partes interessadas.

 Exemplos de atividades de verificação de saída do processodo projeto e desenvolvimento incluem:

comparações dos requisitos de entrada com a saída doprocesso;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 153153153153153

métodos comparativos, como cálculos alternativos deprojeto e desenvolvimento;

avaliação com relação a produtos semelhantes;

ensaios, simulações ou experimentos para verificar aadequação com os requisitos específicos de entrada; e

avaliação com relação à aprendizagem de experiênciascom processos anteriores, tais como não-conformida-des e deficiências.

 A validação da saída de processos de projeto e desenvolvi-mento é importante para o seu recebimento e uso bem-sucedidopor clientes, fornecedores, pessoas na organização e outras partesinteressadas.

 A participação das partes afetadas permite que os usuáriosatuais avaliem a saída por meios como:

 validação dos projetos de engenharia antes da cons-trução, instalação ou aplicação;

 validação de saídas de programas de computador an-tes da instalação ou uso; e

 validação de serviços antes da sua introdução em gran-de escala.

 A validação parcial de saídas de projeto e desenvolvimentopode ser necessária para fornecer confiança na sua aplicação futura.

Convém que dados suficientes sejam gerados por meio deatividades de verificação e validação para permitir que os métodos edecisões de projeto e desenvolvimento sejam analisados criticamente.

 É recomendável que a análise crítica desses métodos inclua:

melhoria do processo e do produto;

possibilidade de uso da saída;

adequação dos registros de processo e de análise crítica;

atividades de análise de falhas; e

necessidades futuras do processo de projetos e desen- volvimento.

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154 – Q154 – Q154 – Q154 – Q154 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 As atividades de análise crítica de projeto implicam umaavaliação multidisciplinar de um determinado resultado de projeto.

Por exemplo, a análise crítica de um projeto arquitetônico poderiaser realizada por pessoal das áreas de vendas, produção e compras.

 Em uma abordagem multidisciplinar poderiam ser apontadas difi-culdades para aquisição de materiais propostos, execução e/oucomercialização de soluções arquitetônicas propostas. As análisescríticas de projeto devem ser planejadas. Isso implica definir quaisanálises críticas se pretende realizar e em que momento. As análisescríticas são normalmente registradas em atas de reunião e contêmorientações para melhorias de projeto.

  Em algumas situações são planejadas análises críticas deprojeto para avaliar o seu andamento. O resultado dessas atividadesnormalmente implica uma revisão do plano de projeto para incluir(ou excluir) atividades planejadas e ajustar os prazos ou responsabi-lidades para sua realização.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não realizar análises críticas de projetos planejadas.

Não haver registros das análises críticas de projeto re-alizadas.

Registros de análises críticas de projeto não contêm osresultados da análise crítica e/ou ações recomendadas.

Não envolver as pessoas certas nas análises críticas.

7.3.5. V 7.3.5. V 7.3.5. V 7.3.5. V 7.3.5. V erererererif if if if if icação de pricação de pricação de pricação de pricação de projetojetojetojetojetooooo

 A verificação de projeto deve ser executada conforme dis-posições planejadas (ver 7.31.), para assegurar que as saídas aten-dam aos requisitos de entrada. Devem ser mantidos registros dosresultados da verificação e das ações necessárias subseqüentes.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 155155155155155

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 A verificação de projeto é tipicamente uma atividade de ins-peção de projeto, na qual é avaliado se a solução de projeto encon-

trada é tecnicamente viável e atende aos requisitos de entrada daetapa de projeto em análise. Assim sendo, ao realizarmos a verifica-ção do projeto elétrico, devem ser verificados se os pontos de luz,interruptores, tomadas, CDs, etc., estão previstos nos pontos re-queridos, se o dimensionamento dos fios comporta as cargas pre-

 vistas etc. Essa verificação implica conferência por meio de cálculose confronto em relação aos requisitos de entrada.

 A verificação de projeto pode ser evidenciada através dosregistros de cálculos e/ou checklist de verificação de projeto.

Obs.: normalmente esses documentos contêm os dados deentrada para atividades específicas de projeto.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não realizar e/ou demonstrar a realização da verifica-ção de projeto.

Não realizar a verificação da totalidade do atendimen-to à totalidade dos dados de entrada de projeto.

 Verificação de projeto realizada por pessoal não autori-zado.

Não definir a responsabilidade pela realização da veri-ficação de projeto.

Não evidenciar ações necessárias para resultados

indesejados.Não envolver pessoas que já possuem experiência emprojetos anteriores.

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156 – Q156 – Q156 – Q156 – Q156 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.3.6. V 7.3.6. V 7.3.6. V 7.3.6. V 7.3.6. V alidação de pralidação de pralidação de pralidação de pralidação de projetojetojetojetojetooooo

 A validação do projeto deve ser realizada, onde for praticá- vel, para a obra toda ou para suas partes.

 Apresenta-se como conclusão do processo de análise críti-ca, conforme planejado, e procura assegurar que o produto resul-tante é capaz de atender aos requisitos para o uso ou aplicação espe-cificados ou pretendidos, onde conhecidos.

Os resultados da validação e as ações de acompanhamentosubseqüentes devem ser registrados. O registro do processo de vali-dação deve incluir as hipóteses e as avaliações aplicáveis considera-das para garantir que o desempenho pretendido será atingido, parti-

cularmente quando incluídas, no projeto, soluções inovadoras.

 Nota: tal validação pode se dar através de medidas tais como: rea-lização de simulações por computador, confecção de maquetes, (físicas ou ele-trônicas), avaliação de desempenho, ensaios em partes do produto projetado(físicos os simulados), reuniões com possíveis usuários, construção de unida-des tipo, comparação com projetos semelhantes já construídos etc.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 A validação de projeto tem o objetivo de demonstrar que asolução de projeto proposta é capaz de atender às expectativas e ne-cessidades do cliente. Diferente da verificação de projeto, que selimita a verificar se o projeto atende ao que foi solicitado, a valida-ção de projeto põe em cheque o uso pretendido. Portanto, o que se

deseja saber é se a solução apresentada no projeto atende ao usopretendido.

Normalmente, a validação de projeto se dá por meio da ela-boração de protótipos e de testes de aplicação em condições simula-das e/ou reais de uso. Essa abordagem pode apontar deficiências noprojeto que não tenham sido identificadas nas atividades de verifi-cação e validação.

 A validação de projetos de obras civis pode ser realizada,parcialmente, antes da realização da obra, e ser concluída após a sua

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 157157157157157

entrega. Apresentação de fachadas, vistas, maquetes, visualizaçãode ambientes no computador, estudos de iluminação, insolação, etc.,podem ser meios utilizados para validar projeto na Construção Ci-

 vil. Os meios mais utilizados envolvem resultados de avaliações re-

alizadas após a entrega do produto.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não planejar a forma de realizar a validação de projeto.

Planejamento da validação de projeto que não detalhaos meios utilizados para validar os critérios para acei-

tação.Registros de validação que não evidenciam os resulta-dos das/ou ações recomendadas para resultadosindesejados.

Não planejar de forma adequada as validações.

Confundir a validação com o teste e aceite por partedo cliente ou com a homologação do produto por en-tidade credenciada.

Não verificar se todos os requisitos de uso pretendidopodem ser atendidos.

7.3.7. Controle de alterações de projeto7.3.7. Controle de alterações de projeto7.3.7. Controle de alterações de projeto7.3.7. Controle de alterações de projeto7.3.7. Controle de alterações de projeto

 As alterações de projeto devem ser identificadas, e os regis-tros devem ser mantidos. As alterações devem ser analisadas criti-camente, verificadas e validadas, de modo apropriado, e aprovadasantes da sua implementação. A análise crítica das alterações de pro-

 jeto deve incluir a avaliação do efeito das alterações no produto comoum todo ou em suas partes (por exemplo, interfaces entresubsistemas).

Devem ser mantidos registros dos resultados da análise crí-

tica de alterações e de quaisquer ações necessárias.

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158 – Q158 – Q158 – Q158 – Q158 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.3.8. Análise crítica de projetos7.3.8. Análise crítica de projetos7.3.8. Análise crítica de projetos7.3.8. Análise crítica de projetos7.3.8. Análise crítica de projetos f  f  f  f  f ororororornecidos pnecidos pnecidos pnecidos pnecidos pelo clientelo clientelo clientelo clientelo clienteeeee

 A empresa construtora deve realizar análise crítica dos pro-

 jetos do produto como um todo ou de suas partes que receber comodecorrência de um contrato, possibilitando a correta execução daobra ou etapas da mesma. A empresa construtora deve prever a for-ma segundo a qual procede à análise crítica de toda a documenta-ção técnica afeita ao contrato (desenhos, memoriais, especificaçõestécnicas). Caso tal análise aponte a necessidade de quaisquer ações,a empresa construtora deve informar tal fato e comunicar ao clien-te propostas de modificações e adaptações necessárias de qualquernatureza.

Devem ser mantidos registros dos resultados da análise crítica(ver 4.2.1).

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes(itens 7.3.7. e 7.3.8. do SIQ-C)(itens 7.3.7. e 7.3.8. do SIQ-C)(itens 7.3.7. e 7.3.8. do SIQ-C)(itens 7.3.7. e 7.3.8. do SIQ-C)(itens 7.3.7. e 7.3.8. do SIQ-C)

 As alterações em projetos podem ter um impacto significa-tivo no desempenho dos produtos. Alterações no projeto estruturalde um edifício podem implicar mudanças no projeto hidráulico, pro-

 jetos de ar-condicionado, projetos elétricos etc. Antes de se realiza-rem alterações em projetos é necessário que seja realizada uma aná-lise crítica para identificar a sua abrangência. É comum que as or-ganizações desenvolvam checklists próprios para análise crítica de al-teração de projeto. Esse tipo de documento pode orientar uma ava-liação criteriosa e abrangente em relação ao impacto e à pertinênciade mudanças. No caso da alteração do projeto da Construção Civil,poderia ser feita uma reflexão em relação aos seguintes aspectos:impacto sobre projetos complementares, impacto sobre orçamentoe cronograma de obra, impacto sobre memorial descritivo, impactosobre materiais adquiridos, impacto sobre documentos e instruçõesde produção, impacto sobre instruções de inspeção.

 A análise crítica das alterações deve prever as ações neces-sárias para o seu encaminhamento adequado. Assim sendo, pode

ser definida a necessidade, ou não, de realizar novas verificações,

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 159159159159159

análise críticas e/ou validações do projeto. Alterações mais comple- xas podem envolver um planejamento de atividades para lidar ade-quadamente com elas.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não realizar análise crítica das alterações de projeto.

Não manter registros das análises críticas das altera-ções de projeto.

Não evidenciar o planejamento das ações necessáriaspara lidar com alterações propostas.

 Efetuar análise das alterações sem envolver todas asfunções pertinentes.

Não atualizar o projeto após as alterações.

Não considerar que as alterações possam mudar asespecificações ou afetar o desempenho seguro do pro-duto e/ou serviço.

7.4 . AQUISIÇÃO7.4 . AQUISIÇÃO7.4 . AQUISIÇÃO7.4 . AQUISIÇÃO7.4 . AQUISIÇÃO

7.4.1. Processo de aquisição7.4.1. Processo de aquisição7.4.1. Processo de aquisição7.4.1. Processo de aquisição7.4.1. Processo de aquisição

 A empresa construtora deve assegurar que a compra de ma-teriais e a contratação de serviços estejam conformes com os requi-sitos especificados de aquisição.

 Este item abrange a compra de materiais controlados e acontratação de serviços de execução controlados, serviçoslaboratoriais, serviços de projeto e serviços especializados de enge-nharia, e a locação de equipamentos que a empresa construtora con-sidere críticos para o atendimento às exigências dos clientes.

O tipo e a extensão do controle aplicado ao fornecedor e aoproduto adquirido devem depender do efeito do produto adquirido

durante a execução da obra ou no produto final.

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160 – Q160 – Q160 – Q160 – Q160 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Para a definição dos materiais e serviços de execução contro-lados, ver Requisitos Complementares, em função do subsetor da qua-lificação almejada.

7.4.1.1. Pr7.4.1.1. Pr7.4.1.1. Pr7.4.1.1. Pr7.4.1.1. Processo de qualif ocesso de qualif ocesso de qualif ocesso de qualif ocesso de qualif icação deicação deicação deicação deicação de fornecedores fornecedores fornecedores fornecedores fornecedores

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve estabelecer critérios para qualifi-car (pré-avaliar e selecionar), de maneira evolutiva, seus fornecedores.Deve ser tomada como base a capacidade do fornecedor em atenderaos requisitos especificados nos documentos de aquisição.

Poderá ser dispensado do processo de qualificação o fornece-dor formalmente participante do Programa Setorial da Qualidade deprodutos de seu subsetor industrial, atendendo aos requisitos estabele-cidos no Projeto da Meta Mobilizadora Nacional da Habitação.

 A empresa construtora deve ainda manter atualizados osregistros de qualificação de seus fornecedores e de quaisquer ações

necessárias, oriundas da qualificação (ver 4.2.4).

7.4.1.2. Processo de avaliação de7.4.1.2. Processo de avaliação de7.4.1.2. Processo de avaliação de7.4.1.2. Processo de avaliação de7.4.1.2. Processo de avaliação de fornecedores fornecedores fornecedores fornecedores fornecedores

Nível BNível BNível BNível BNível B

  A empresa construtora deve estabelecer, de maneiraevolutiva, critérios para avaliar o desempenho de seus fornecedoresem seus fornecimentos. Deve ser tomada como base a capacidadedo fornecedor em atender aos requisitos especificados nos docu-mentos de aquisição.

 A empresa construtora deve ainda manter atualizados osregistros de avaliação de seus fornecedores e de quaisquer açõesnecessárias, oriundas da avaliação.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 161161161161161

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Materiais e/ou serviços adquiridos podem influenciar a quali-dade do produto final. O requisito 7.4, Aquisição, deseja assegurar que

as empresas controlem o processo de aquisição de produtos ou serviçosa fim de evitar problemas relacionados às atividades de aquisição. Paratal é necessário identificar os produtos e serviços que influenciam aQualidade e, a partir dessa identificação, avaliar e selecionar fornece-dores com capacidade de fornecer satisfatoriamente tais produtos e/ouserviços. No caso específico da Construção Civil, podem-se relacio-nar: matérias-primas, serviços, aluguéis de equipamen-tos, entre outros. É comum que as empresas da Constru-ção Civil definam os produtos críticos no planejamento

de obras (após a elaboração do orçamento) e os serviçoscríticos após a definição dos serviços subcontratados.

 A avaliação e a seleção de fornecedores pressu-põem critérios estabelecidos para sua aprovação. O esta-belecimento de critérios passa pela definição de diretrizes para fornece-dores especiais. Os métodos e critérios para aprovação de fornecedorespodem variar em função do impacto do material ou serviço adquiridono produto final. Assim sendo, fornecedores de produtos ou serviçosque não influenciem a qualidade do produto final podem ser dispensa-

dos de avaliação. É comum que sejam considerados os resultados dosprimeiros fornecimentos para aprovação de fornecedores. É necessárioque os resultados das avaliações sejam registrados e mantidos.

Periodicamente, as avaliações de fornecedores devem ser re-feitas, levando em consideração o seu desempenho no período. É ne-cessário estabelecer procedimentos e critérios para manutenção dosfornecedores no cadastro de fornecedores aceitos. Convém que sejainformado aos fornecedores seu desempenho e que eles sejam estimu-

lados à melhoria contínua.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não avaliar fornecedores de serviços de calibração deequipamentos, treinamento, transporte.

Não avaliar multinacionais e/ou grandes empresas.

Não registrar as avaliações realizadas.

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162 – Q162 – Q162 – Q162 – Q162 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Fornecedores com certificados de aprovação de siste-mas da qualidade vencidos.

 Aprovar o fornecedor e não definir o produto e/ou ser- viço para o qual está aprovado.

Critérios de aprovação relacionados ao preço e condi-ções de pagamento em vez do desempe-nho dos produtos e/ou serviços.

 Estabelecer critérios de avaliação ex-cessivamente rígidos, restringindo o mer-cado e prejudicando a manutenção doprocesso produtivo.

Não possuir um sistema que garanta que as comprassejam feitas sempre em fornecedores selecionados equalificados.

 Estabelecer critérios excessivamente brandos, que nãoavaliam efetivamente os fornecedores – todos no mer-cado são praticamente aceitáveis.

Não estabelecer forma de avaliação a ser feita com for-necedor descredenciado do cadastro por mal desempe-

nho e que tenha interesse em voltar a fornecer à em-presa.

Qualificar um fornecedor para o fornecimento de umproduto e/ou serviço e considerá-lo apto para outrosprodutos e/ou serviços.

Não possuir evidências de que o fornecedor foi real-mente qualificado.

Não prever no procedimento tratamento para forne-cimentos URGENTES.

Não analisar quais os fornecedores para produtos ouserviços que impactam na Qualidade. Definir, sem aná-lise prévia, o nível de impacto quanto à qualidade dosprodutos e serviços.

Não manter um sistema de avaliação constante de for-necedores.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 163163163163163

7.4.2. Informações para aquisição7.4.2. Informações para aquisição7.4.2. Informações para aquisição7.4.2. Informações para aquisição7.4.2. Informações para aquisição

  A empresa construtora deve assegurar, de maneira

evolutiva, a adequação dos requisitos de aquisição especificados an-tes da sua comunicação ao fornecedor.

7.4.2.1. Materiais controlados7.4.2.1. Materiais controlados7.4.2.1. Materiais controlados7.4.2.1. Materiais controlados7.4.2.1. Materiais controlados

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve garantir que os documentosde contratação de serviços de execução controlados descrevam cla-ramente o que está sendo contratado, contendo especificações téc-nicas (ver requisitos complementares).

7.4.2.2 . Ser7.4.2.2 . Ser7.4.2.2 . Ser7.4.2.2 . Ser7.4.2.2 . Ser  viços contr  viços contr  viços contr  viços contr  viços controladosoladosoladosoladosolados

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve garantir que os documentosde contratação de serviços de execução controlados descrevam cla-ramente o que está sendo contratado, contendo especificações téc-nicas (por exemplo: requisitos para aprovação, normas técnicas re-lacionadas que devam ser observadas, projetos e detalhes construti-

  vos, procedimentos de execução, qualificação profissional ou daempresa requerida etc.) (ver Anexo 1).

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164 – Q164 – Q164 – Q164 – Q164 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.4.2.3. Ser7.4.2.3. Ser7.4.2.3. Ser7.4.2.3. Ser7.4.2.3. Ser  viços labor  viços labor  viços labor  viços labor  viços laboratatatatatorororororiaisiaisiaisiaisiais

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve garantir que os documentosde contratação de serviços laboratoriais descrevam claramente, in-cluindo especificações técnicas, o que está sendo contratado.

7.4.2.4. Ser7.4.2.4. Ser7.4.2.4. Ser7.4.2.4. Ser7.4.2.4. Ser  viços de pr  viços de pr  viços de pr  viços de pr  viços de projetojetojetojetojeto e sero e sero e sero e sero e ser viços viços viços viços viçosespespespespespecializados de engenharecializados de engenharecializados de engenharecializados de engenharecializados de engenhariaiaiaiaia

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve garantir que os documentosde contratação de serviços de projeto e serviços especializados deengenharia descrevam claramente, incluindo especificações técni-cas, o que está sendo contratado.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Problemas na qualidade dos produtos ou serviços adquiridosestão muitas vezes relacionados à definição dos requisitos estabelecidosnos documentos de compras. É comum que os documentos de comprasnão descrevam claramente os produtos adquiridos. Muitas vezes, as or-

dens de compras ou contratos limitam-se a autorizar fornecimentossem uma preocupação maior em formalizar os requisitos do que estásendo contratado. Assim sendo, ordens de compra de azulejos não men-cionam as suas classificações e contratos de fornecimentos de mão-de-obra não estabelecem diretrizes para o recebimento dos serviços,

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 165165165165165

etc. A norma ISO 9001:2000 e o SIQ-C requerem que os documentosde compras sejam esclarecedores e possuam um guia para o forneci-mento de produtos ou serviços. Qualquer requisito do produto ou ser-

  viço deve estar explicitado nos documentos de compra ou ser

referenciado por estes. Evidentemente, devem ser repassadas informações neces-

sárias (ex.: fck do concreto), evitando maiores esclarecimentos so-bre questões óbvias. A informalidade deve ser evitada. Quando aempresa deseja que seu fornecedor atenda a algum requisito de Sis-tema de Gestão da Qualidade, esta exigência deve ser referenciadanos documentos de compras.

O conteúdo dos documentos de compras (ordens de com-

pra e contratos) deve ser analisado, criticamente, quanto à sua ade-quação antes da emissão. E muitas vezes podemos evidenciar docu-mentos de compras aprovados sem a devida análise crítica. Nessescasos, a aprovação é uma mera evidência da autorização do forneci-mento, e não da análise crítica do seu conteúdo.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Realizar compras informalmente.

 Adquirir de fornecedores não aprovados.

Descrever inadequadamente o produto a ser adquirido.

Realizar informalmente compras parciais de umcontrato.

Documentos de compras não fazem referência aosdocumentos complementares pertinentes (ex.: con-

forme determinado no projeto).

Não realizar análise crítica dos documentos de com-pras.

 Análise crítica realizada por pessoal não autorizado.

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166 – Q166 – Q166 – Q166 – Q166 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.4.3. V 7.4.3. V 7.4.3. V 7.4.3. V 7.4.3. V erererererif if if if if icação do pricação do pricação do pricação do pricação do produoduoduoduodu t t t t to adquiro adquiro adquiro adquiro adquiridoidoidoidoido

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve instituir e implementar, de ma-neira evolutiva, inspeção ou outras atividades necessárias para asse-gurar que o produto adquirido atende aos requisitos de aquisiçãoespecificados.

  A empresa construtora deve estabelecer, de maneiraevolutiva, procedimentos documentados de inspeção de recebimento(ver 8.2.4) para todos os materiais e serviços de execução controlados.

Quando a empresa construtora ou seu cliente pretendemexecutar a verificação nas instalações do fornecedor, a empresa cons-trutora deve declarar nas informações para aquisição as providênci-as de verificação pretendidas e o método de liberação de produto.

Comentários – Processo de aquisiçãoComentários – Processo de aquisiçãoComentários – Processo de aquisiçãoComentários – Processo de aquisiçãoComentários – Processo de aquisição

(item 7.4. do SIQ-C)(item 7.4. do SIQ-C)(item 7.4. do SIQ-C)(item 7.4. do SIQ-C)(item 7.4. do SIQ-C)

Convém que a alta direção da organização assegure que osprocessos de aquisição eficazes e eficientes sejam definidos eimplementados para a avaliação e controle de produtos adquiridos,para que estes satisfaçam as necessidades e os requisitos da organi-zação, bem como das partes interessadas.

Convém que o uso de ligação eletrônica com fornecedoresseja considerado para otimizar a comunicação de requisitos.

Para assegurar o desempenho eficaz e eficiente da organi-zação, convém que a direção assegure que os processos de aquisiçãoconsiderem as seguintes atividades:

identificação eficaz e precisa em tempo hábil, das ne-cessidades e especificações de produto adquirido;

avaliação do custo do produto adquirido, consideran-do o desempenho do produto, preço e entrega;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 167167167167167

 necessidades da organização e critérios para verificarprodutos adquiridos;

processos de fornecedor exclusivo;

considerações de gestão de contrato, para acordos comfornecedores e parceiros;

garantia de reposição de produtos não-conformes ad-quiridos;

requisitos de logísticas;

identificação de rastreabilidade de produto;

preservação do produto;

documentação, incluindo registros;controle de produto adquirido com desvios em relaçãoaos requisitos;

acesso às instalações do fornecedor;

histórico de entrega, instalação ou aplicação doproduto;

desenvolvimento de fornecedor;

identificação e redução de riscos associados com pro-duto adquirido.

Convém que sejam desenvolvidos junto com os fornece-dores os requisitos para os processos do fornecedor e as especificaçõesde produto para que a organização se beneficie do conhecimentodisponível no fornecedor. É recomendável também que a organiza-ção envolva os fornecedores no processo de aquisição relacionadoscom seus produtos, para melhorar a eficácia e a eficiência do pro-cesso de aquisição da organização. Isso também pode ajudar a orga-nização em seu controle e disponibilidade de inventário.

Convém que a organização defina a necessidade de regis-tros de verificação do produto adquirido, comunicação e resposta anão-conformidades, para demonstrar sua própria conformidade comas especificações.

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168 – Q168 – Q168 – Q168 – Q168 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Processo de controle de fornecedorProcesso de controle de fornecedorProcesso de controle de fornecedorProcesso de controle de fornecedorProcesso de controle de fornecedor

Convém que a organização estabeleça processos eficazes eeficientes para identificar fontes potenciais para materiais adquiridos,

para desenvolver atuais fornecedores ou parceiros, e para avaliar asua capacidade em fornecer os produtos requeridos, de modo a asse-gurar a eficácia e a eficiência dos processos globais de aquisição.

 Exemplos de entradas para o processo de controle de forne-cedor incluem:

avaliação de experiência pertinente;

desempenho dos fornecedores em relação aos seusconcorrentes;

análise crítica de qualidade, preço, desempenho de en-trega e respostas a problemas do produto adquirido;

auditorias de sistemas de gestão do fornecedor e avali-ação de sua capacidade potencial para fornecer os pro-dutos requeridos, de forma eficaz e eficiente, dentrodo programado;

 verificação de referências do fornecedor e dados dis-

poníveis sobre a satisfação de cliente;avaliação financeira para assegurar a viabilidade do for-necedor ao longo do período pretendido de forneci-mento e cooperação;

resposta do fornecedor a consultas, cotações e propos-tas;

capacidade do fornecedor em relação a serviço, insta-lação e apoio, bem como o histórico de desempenhoquanto aos requisitos;

consciência e atendimento, por parte do fornecedor, aosrequisitos estatutários e regulamentares pertinentes;

capacidade logística do fornecedor, incluindo locaçõese recursos; e

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 169169169169169

reputação e papel do fornecedor na comunidade, bemcomo sua percepção na sociedade.

Convém que a direção considere as ações necessárias para

manter o desempenho da organização e satisfazer as partes interes-sadas no caso de falha do fornecedor.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Quando a empresa optar por inspecionar os produtos ad-quiridos no recebimento e/ou durante o próprio processamento nofornecedor (ex.: inspecionar as esquadrias no fornecedor antes do

embarque), tais atividades devem ser planejadas. O planejamentode tais atividades implica definir inspeções a serem realizadas, ca-racterísticas a serem avaliadas, amostragem adotada, método de ins-peção, critérios de aceitação e registros. Essas inspeções devem serrealizadas por pessoal autorizado, e devem ser mantidos registrosdos seus resultados. Os documentos de compras devem esclarecera forma como serão realizadas inspeções para liberação do produtonos fornecedores, quando esta atividade for executada.

Tipicamente, na Construção Civil, as atividades de inspe-ção de serviços subcontratados de empreiteiros (instalações hidráu-licas, telefônicas etc.) se enquadram nesses casos.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não realizar inspeções de recebimento de produtos e/ ou serviços.

Não definir critérios para aprovação dos produtos norecebimento.

Não manter registros das atividades de inspeção e/oumonitoramento do produto.

Não declarar ao fornecedor as intenções de realizar ati- vidades de inspeção em suas instalações.

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170 – Q170 – Q170 – Q170 – Q170 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.5. OPER7.5. OPER7.5. OPER7.5. OPER7.5. OPER  AÇÕES DE PRODUÇÃO E  AÇÕES DE PRODUÇÃO E  AÇÕES DE PRODUÇÃO E  AÇÕES DE PRODUÇÃO E  AÇÕES DE PRODUÇÃO EFORNECIMENTO DE SERVIÇOFORNECIMENTO DE SERVIÇOFORNECIMENTO DE SERVIÇOFORNECIMENTO DE SERVIÇOFORNECIMENTO DE SERVIÇO

7.5.1. Contr7.5.1. Contr7.5.1. Contr7.5.1. Contr7.5.1. Controle de opole de opole de opole de opole de operererereraçõesaçõesaçõesaçõesações

 A empresa construtora deve planejar e realizar a produçãoe o fornecimento de serviço sob condições controladas. Condiçõescontroladas devem incluir, de modo evolutivo e quando aplicável:

a) a disponibilidade de informações que descrevam as ca-racterísticas do produto;

b) a disponibilidade de procedimentos de execução, quan-

do necessário;

c) o uso de equipamentos adequados;

d) a disponibilidade e o uso de dispositivos paramonitoramento e medição;

e) a implementação de monitoramento e medição;

f) a implementação da liberação, entrega e atividades pós-entrega;

g) a manutenção de equipamentos considerados críticospara o atendimento às exigências dos clientes.

 A atividade de entrega inclui o fornecimento ao cliente deManual de Uso, Operação e Manutenção, que contenha as princi-pais informações sobre as condições de utilização das instalações eequipamentos, bem como orientações para a operação e manuten-ção da obra executada ao longo da sua vida útil.

7.5.1.1. Contr7.5.1.1. Contr7.5.1.1. Contr7.5.1.1. Contr7.5.1.1. Controle dos serole dos serole dos serole dos serole dos ser  viços de  viços de  viços de  viços de  viços deexecuçãoexecuçãoexecuçãoexecuçãoexecução

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve, de maneira evolutiva, garan-

tir que os procedimentos documentados afeitos aos serviços de exe-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 171171171171171

cução controlados incluam requisitos para (ver Requisitos Com-plementares aplicáveis ao subsetor):

a) realização e aprovação do serviço. Quando a

empresa construtora optar por adquirir externamentealgum serviço controlado, ela deve:

a.1) definir o procedimento documentado de realiza-ção do processo, garantir que o fornecedor oimplemente e assegurar o controle de inspeção desseprocesso; ou

a.2) analisar criticamente e aprovar o procedimento

documentado de realização do serviço definido pela em-presa externa subcontratada e assegurar o seu contro-le de inspeção;

 Nota: caso o serviço seja considerado especializado, não há neces- sidade de demonstração do procedimento de realização, ficando a agência construtora dispensada de analisá-lo criticamente ede aprová-lo. A existência do procedimento documentado de

inspeção, conforme previsto nos Requisitos Complementares aplicável ao subsetor, continua, no entanto, sendo obrigatória.

b) qualificação do pessoal que realiza o serviço ou da em-presa subcontratada, quando apropriado.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O método de operação necessita ser documentado de for-ma compatível com a complexidade da tarefa e a qualificação dopessoal que executa as atividades. Informações relevantes para arealização do processo devem ser definidas e documentadas. Nasatividades relacionadas à execução de obras civis costumam-se defi-

nir nas instruções de trabalho as condições iniciais para as ativida-des (ex.: iniciar reboco somente após as instalações hidráulicas te-rem sido inspecionadas e aprovadas), os materiais e equipamentosnecessários para realização das atividades na forma planejada (ex.:

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172 – Q172 – Q172 – Q172 – Q172 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

andaime, betoneira etc.), o método de execução em si, os cuidadosem relação à segurança do trabalho (obrigatório o uso de capacetese cinto de segurança), as orientações para o monitoramento do pro-cesso (ex.: verificar a viscosidade da tinta de três em três horas), a

forma de verificação da conformidade do produto ou serviço (ex.:aparência – no exame visual a superfície deve estar livre de man-chas, sujeiras e/ou imperfeição), os cuidados para preservação doque foi realizado (ex.: manter a área isolada até a perfeita cura doconcreto).

Os documentos de apoio à produção (projetos, memoriaisdescritivos, instruções de trabalho etc.) devem estar disponíveis àspessoas responsáveis pela realização das tarefas.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Descrever nos procedimentos o processo “ideal” e nãoo “atual”.

Descrever detalhes que não impactam na Qualidade,porém “engessam” o processo.

Prever verificações no início, durante ou final do pro-cesso sem detalhar os parâmetros que devem ser ob-servados.

Descrever superficialmente as condições adequadas doambiente de trabalho.

Não abranger todos os equipamentos de medição queimpactam na qualidade no programa de calibração.

Prever a utilização de documentos de referência para

aplicação dos procedimentos/instruções de trabalho,mas não considerá-los plenamente na execução dos pro-cessos.

 Ações de manutenção ineficientes, não assegurando acapacidade do processo. As paradas de máquinas pre-

 judicam o atendimento a prazos assumidos com os cli-entes.

Não fornecer o suporte e os serviços de apoio ne-

cessários.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 173173173173173

7.5.2. V 7.5.2. V 7.5.2. V 7.5.2. V 7.5.2. V alidação de pralidação de pralidação de pralidação de pralidação de processosocessosocessosocessosocessos

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve validar todos os processos de pro-dução e de fornecimento de serviço nos quais a saída resultante nãopossa ser verificada por monitoramento ou medição subseqüente. Issoinclui os processos nos quais as deficiências só ficam aparentes depoisque o produto está em uso ou o serviço é entregue.

 A validação deve demonstrar a capacidade desses processosde alcançar os resultados planejados.

 A empresa construtora deve tomar as providências neces-sárias para esses processos, incluindo, quando aplicável:

a) critérios definidos para análise crítica e aprovação dosprocessos;

b) aprovação de equipamento e qualificação de pessoal;

c) uso de métodos e procedimentos específicos;

d) requisitos para registros (ver 4.2.4); e

e) revalidação.

ComentárComentárComentárComentárComentários – Opios – Opios – Opios – Opios – Operererereração e ração e ração e ração e ração e realizaçãoealizaçãoealizaçãoealizaçãoealização(item 7.5.2. do SIQ-C)(item 7.5.2. do SIQ-C)(item 7.5.2. do SIQ-C)(item 7.5.2. do SIQ-C)(item 7.5.2. do SIQ-C)

Convém que a alta direção vá além do controle do processo derealização para alcançar tanto a adequação com requisitos quanto aobtenção de benefícios para as partes interessadas. Isso pode ser conse-guido por meio da melhoria da eficácia e da eficiência do processo derealização e dos processos de apoio associados, tais como:

redução de desperdício;

treinamento das pessoas;

comunicação e registros de informações;

desenvolvimento da capacidade do fornecedor;

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174 – Q174 – Q174 – Q174 – Q174 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

melhoria da infra-estrutura;

prevenção de problemas;

métodos de processamentos e rendimento de proces-

so; emétodos de monitoramento.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Existem situações em que o resultado do processo não podeser verificado plenamente através de uma inspeção subseqüente e,

assim sendo, se algo sair errado, as deficiências somente vão se tor-nar aparentes depois que o produto estiver em uso (ex.: pintura).Nessas situações é necessário que o método de produção seja vali-dado.

 Validar o processo significa demonstrar que ele é capaz degerar resultados aceitáveis. Isto implica realizar o processo na for-ma como foi planejado e verificar seus resultados através de ensaiosplanejados (ex.: ensaios destrutivos) para demonstrar se ele é eficaz.

Pode-se citar como exemplo o processo de colocação deazulejos, no qual se acredita que, uma vez colocados, terão umadurabilidade de vários anos sem se soltar. Ocorre que, se não é téc-nica e/ou economicamente viável medir a aderência do azulejo naparede, teremos que demonstrar que, realizando-se a colocação naforma como está definida no procedimento, será atingida a durabi-lidade que esperamos. Assim, precisamos planejar a forma como

 vamos validar o processo de colocação de azulejos. Isso implica de-finir uma determinada quantidade de amostras que serão colocadas

e submetidas a determinadas condições para que possa ser demons-trada a qualidade do processo. Dessa forma, após a realização deensaios, pode-se avaliar a eficácia do método definido.

 Em algumas situações pode ser necessário revalidar os mé-todos de produção. Algumas organizações adotam períodos fixos pararevalidar os métodos de produção (ex.: a cada dois anos), outrasestabelecem regras para determinar a necessidade de revalidação (ex.:sempre que a marca da tinta for alterada). Critérios mistos também

podem ser utilizados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 175175175175175

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não reconhecer processos que requeiram validação.

Não definir métodos e/ou critérios para aprovação de

processos.

Não manter registros de aprovação de processos.

Realizar as atividades de produção em desacordo coma forma como foram validados os processos (ex.: utili-zar equipamentos de natureza diferente daqueles queforam utilizados na validação original).

Realizar processo com pessoal não qualificado.

Não prever requisitos para qualificação do pessoal queexecuta tais processos.

Não manter registros de qualificação de pessoal.

7.5.3. Identif 7.5.3. Identif 7.5.3. Identif 7.5.3. Identif 7.5.3. Identif icação e ricação e ricação e ricação e ricação e rasasasasas tr tr tr tr treabilidadeeabilidadeeabilidadeeabilidadeeabilidade

7.5.3.1. Identif 7.5.3.1. Identif 7.5.3.1. Identif 7.5.3.1. Identif 7.5.3.1. Identif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

Nível CNível CNível CNível CNível C

Quando apropriado, a empresa construtora deve identifi-

car o produto ao longo da produção, a partir do recebimento e du-rante os estágios de execução e entrega.

 Essa identificação tem por objetivo garantir a correspon-dência inequívoca entre projetos, produtos, serviços e registros ge-rados, evitando erros. No caso dos materiais estruturais, a identifi-cação tem também por objetivo a rastreabilidade.

  A situação dos produtos, com relação aos requisitos demonitoramento e de medição, deve ser assinalada de modo apropri-ado de tal forma a indicarem a sua conformidade ou não com rela-

ção às inspeções e aos ensaios feitos.

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176 – Q176 – Q176 – Q176 – Q176 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Para todos os materiais controlados, a empresa construtoradeve garantir que eles não sejam empregados, por ela ou por empresasubcontratada, enquanto não tenham sido controlados ou enquantosuas exigências específicas não tenham sido verificadas.

No caso de situações nas quais um desses materiais tenha queser aplicado antes de ter sido controlado, ele deve ser formalmente iden-tificado, permitindo sua posterior localização e a realização das corre-ções que se fizerem necessárias, no caso do não-atendimento às exi-gências feitas.

Para todos os serviços de execução controlados, a empresaconstrutora deve garantir que as etapas subseqüentes a eles não sejaminiciadas, por ela ou por empresa subcontratada, enquanto eles não

tenham sido controlados ou enquanto suas exigências específicas nãotenham sido verificadas.

7.5.3.2. Rastreabilidade7.5.3.2. Rastreabilidade7.5.3.2. Rastreabilidade7.5.3.2. Rastreabilidade7.5.3.2. Rastreabilidade

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve garantir a rastreabilidade, ouidentificação única dos locais de utilização de cada lote, para os ma-teriais controlados cuja qualidade não possa ser assegurada atravésde medição e do monitoramento realizados antes da sua aplicação.Devem ser mantidos registros de tal identificação (ver 4.2.4).

ComentárComentárComentárComentárComentários – Identif ios – Identif ios – Identif ios – Identif ios – Identif icação eicação eicação eicação eicação erastreabilidade (item 7.5.3. do SIQ-C)rastreabilidade (item 7.5.3. do SIQ-C)rastreabilidade (item 7.5.3. do SIQ-C)rastreabilidade (item 7.5.3. do SIQ-C)rastreabilidade (item 7.5.3. do SIQ-C)

 A organização pode estabelecer um processo para identifi-cação e rastreabilidade que supere os requisitos, a fim de coletardados que possam ser usados para melhoria.

 A necessidade de identificação e rastreabilidade pode surgir de:

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 177177177177177

situação de produtos, incluindo partes componentes;

situação e capacidades de processos;

comparação com as melhores práticas (benchmarking)

de dados de desempenho, tal como marketing;requisitos de contrato, como capacidade de recolhimen-to (recall) de produto;

requisitos estatutários e regulamentares pertinentes;

uso pretendido ou aplicação;

materiais perigosos; e

redução de riscos identificados.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O objetivo básico de manter a identificação do produto éevitar falhas de qualidade em função de equívocos na identificação.

 Essas falhas podem relacionar-se a trocas de produtos (ex.: utilizaro produto “A” em vez do produto “B”) ou situação do produto nopro-cesso (ex.: evidenciar se uma determinada atividade já foi reali-

zada ou não). Quando nos referimos a produto, estamos contem-plando matéria-prima (areia, cimento, brita, tubos e conexões, azu-lejos etc.), componentes (pilares, lages, ambientes, paredes) e pro-duto final (apartamentos etc.). Os produtos podem ser identifica-dos através de sua denominação, de códigos ou outro meio, e essaidentificação pode estar contida em etiquetas puncionadas ao pro-duto, nas gavetas ou locais de armazenamento, em registros perti-nentes etc.

 A rastreabilidade é a capacidade de recuperar uma infor-mação histórica em relação a um determinado produto ou serviço. Em algumas situações a rastreabilidade pode ser um requisito docliente ou estabelecido na própria legislação (ex.: extrato de movi-mentação bancária para serviços de conta corrente em banco).Quando a rastreabilidade não é requerida pelo cliente, nem pela legis-

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178 – Q178 – Q178 – Q178 – Q178 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

lação, é facultado à empresa decidir pelo interesse de procedimentosque a assegurem.

Para que se possa manter a rastreabilidade do produto, énecessário definir a sua abrangência (de que informações pretende-

se manter histórico), o período de tempo no qual se deseja manterrastreabilidade (ex.: cinco anos), a forma como vamos reter as in-formações e de que maneira vamos recuperá-las quando necessá-rio. Isto passa pela identificação de produtos e pelo controle dos re-gistros pertinentes.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não identificar produtos armazenados.

Não definir procedimentos para identificação de pro-dutos em processo (lajes, pilares, paredes, peças, apar-tamentos e/ou unidades).

Não estabelecer meios para identificar se o produto foiinspecionado ou não.

Não determinar a abrangência da rastreabilidade.

Não definir a forma como as informações serão retidase/ou recuperadas.

Não analisar criticamente a necessidade de rastrea-bilidade do produto ou de algum componente. Defi-nir, sem análise, que a rastreabilidade não se aplica aoprocesso.

Implantar controle inconsistente para atendimento à

necessidade de rastreabilidade.Pensar que tudo deve ser rastreado.

Sistemas de rastreabilidade complexos e caros para pro-dutos nos quais a rastreabilidade não é um requisitoespecificado.

Não possuir um sistema eficaz de identificação dos pro-dutos e/ou serviços.

Possuir um sistema de identificação de lotes poucoeficaz.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 179179179179179

7.5.4. Propriedade do cliente7.5.4. Propriedade do cliente7.5.4. Propriedade do cliente7.5.4. Propriedade do cliente7.5.4. Propriedade do cliente

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve ter cuidado com a propriedadedo cliente enquanto estiver sob seu controle ou por ela sendo utili-zada. A empresa construtora deve identificar, verificar, proteger esalvaguardar a propriedade do cliente fornecida para uso ou incor-poração no produto. Caso a propriedade do cliente seja perdida,danificada ou considerada inadequada para uso, tal fato deve ser in-formado ao cliente, e devem ser mantidos registros (ver 4.2.4).

Comentários – Propriedade do clienteComentários – Propriedade do clienteComentários – Propriedade do clienteComentários – Propriedade do clienteComentários – Propriedade do cliente(item 7.5.4. do SIQ-C)(item 7.5.4. do SIQ-C)(item 7.5.4. do SIQ-C)(item 7.5.4. do SIQ-C)(item 7.5.4. do SIQ-C)

Convém que a organização identifique as responsabilida-des em relação à propriedade, outros ativos pertencentes aos clien-tes e outras partes interessadas e sob o controle da organização, coma finalidade de proteger o valor da propriedade.

 Exemplos de propriedade são:

ingredientes ou componentes fornecidos para inclu-são no produto;

produto fornecido para reparo, manutenção ou atu-alização;

materiais de embalagens fornecidos diretamente pelo cli-

ente;

materiais de cliente manuseados pelas operações de ser- viço, tal como armazenamento;

serviços fornecidos em nome do cliente, tal comotransporte de propriedade do cliente para uma terceiraparte; e

propriedade intelectual do cliente, incluindo

especificações, desenhos e informações restritas oupatenteadas.

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180 – Q180 – Q180 – Q180 – Q180 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 A forma mais comum como se apresenta o produto de pro-priedade do cliente na Construção Civil é o fornecimento de materi-

ais de construção (ex.: fechaduras, louças, azulejos decorados e ou-tros materiais especiais que possam ser incorporados ao produto fi-nal). As obras civis que impliquem reformas têm como produtos for-necidos pelo cliente o prédio e as instalações que serão de algumaforma utilizados pela empresa. Na primeira situação, a verificação doproduto adquirido e os cuidados para sua preservação são análogosaos procedimentos adotados para verificação e preservação dos pro-dutos adquiridos pela própria organização (ex.: recebem-se e arma-zenam-se azulejos do cliente da mesma forma como são recebidos e

armazenados os azulejos adquiridos pela empresa). A segunda situa-ção exige uma outra abordagem: é necessário que se verifique a for-ma como nos foram entregues as instalações e tomar providênciapara devolvê-las na mesma condição (a lógica está centrada em nãodanificar o que é de propriedade do cliente (ex.: sua própria casa).

 Em todas as situações os cuidados resumem-se em avaliaras condições do que está sendo recebido, tomar medidas para pre-servar essa condição, registrar e relatar ao cliente em caso de danos.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não manter registro da inspeção de recebimento doproduto fornecido pelo cliente.

Não identificar o produto fornecido pelo cliente en-quanto estiver na empresa.

Não assegurar verificação, utilização, armazenamentoe manutenção do produto e/ou serviço fornecido parauso ou a ser incorporado no seu produto.

Não registrar e relatar ao cliente qualquer extravio, danoou inadequação ao uso de produtos ou itens de suapropriedade.

Não assegurar a confidencialidade em relação a infor-mações obtidas do cliente.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 181181181181181

7.5.5. Pr7.5.5. Pr7.5.5. Pr7.5.5. Pr7.5.5. Preseresereseresereser v  v  v  v  v ação de pração de pração de pração de pração de produoduoduoduodu t t t t tooooo

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve, de maneira evolutiva, garan-tir, para os materiais controlados, a correta identificação, manuseio,estocagem e condicionamento, preservando a conformidade dosmesmos em todas as etapas do processo de produção.

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve preservar a conformidade dosserviços de execução controlados, em todas as etapas do processo deprodução, até a entrega da obra.

 Essas medidas devem ser aplicadas, não importando se taismateriais e serviços estão sob responsabilidade da empresa constru-tora, ou de empresas subcontratadas.

ComentárComentárComentárComentárComentários – Prios – Prios – Prios – Prios – Preseresereseresereser v  v  v  v  v ação do pração do pração do pração do pração do produoduoduoduodu t t t t tooooo(item 7.5.5. do SIQ-C)(item 7.5.5. do SIQ-C)(item 7.5.5. do SIQ-C)(item 7.5.5. do SIQ-C)(item 7.5.5. do SIQ-C)

Convém que a direção defina e implemente processos paramanuseio, embalagem, armazenamento, proteção e entrega do pro-duto que previnam dano, deterioração ou uso impróprio duranteprocesso interno e entrega final do produto. É recomendável que a

direção envolva os fornecedores e parceiros na definição eimplementação de processos eficazes e eficientes para preservar omaterial adquirido.

Convém que a direção considere a necessidade de qualquerrequisito especial resultante da natureza do produto. Requisitos es-peciais podem ser associados com programas de computador, meiode comunicação eletrônica, materiais perigosos, produtos que re-queiram pessoas especializadas para o serviço, instalação ou aplica-ção, e produtos ou materiais que são únicos ou insubstituíveis.

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182 – Q182 – Q182 – Q182 – Q182 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Convém que a direção identifique os recursos necessáriospara manter o produto ao longo de seu ciclo de vida para prevenirdano, deterioração ou uso impróprio. É recomendável que a orga-nização comunique informações às partes interessadas envolvidas

sobre os recursos e métodos necessários para preservar o uso pre-tendido do produto ao longo de seu ciclo de vida.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este requisito se refere às atividades que envolvem o pro-duto a partir de sua liberação até o uso. As matérias-primas, os ma-teriais processados ou os produtos acabados, liberados para uso, po-

dem sofrer danos decorrentes de deficiências nessas atividades.Os produtos são manuseados em todas as fase do processo,

incluindo entrega e instalação. Os métodos de manuseio seleciona-dos pelas empresas devem prever o uso de equipamentos apropria-dos e a respectiva manutenção. O manuseio dos produtos químicose alimentícios, por exemplo, exige o uso de equipamentos especiais(contendedores, esteiras etc.) e limpezas freqüentes para evitar con-taminações.

 A forma de armazenamento dos materiais varia muito emfunção de suas características. Tintas não podem estar expostas aocalor; eletrodos para soldagem devem ser mantidos em locais secos;combustíveis e lubrificantes devem estar em locais isolados; produ-tos perecíveis exigem controle de movimentação e prazos de valida-de. As condições ambientais (ex.: temperatura, umidade etc.), asregras para empilhamento, as instalações adequadas (ex.: ventila-ção, exposição à luz etc.), as orientações de movimentação do esto-que ou as verificações periódicas devem ser consideradas no plane-

 jamento do manuseio dos materiais.Os produtos expedidos, antes de chegarem ao cliente, passampor diversas situações de manuseio, armazenamento e transporte, co-locando em risco sua integridade. Os produtos exportados, por exem-plo, são transportados por meio rodoviário, aéreo e marítimo, estandoexpostos a vibrações, redução de pressão atmosférica e ambiente cor-rosivo, respectivamente. As empresas precisam levar em consideraçãoesta possibilidade no planejamento da embalagem dos produtos.

O planejamento de manuseio, armazenamento, embala-

gem, preservação e entrega dos produtos, bem como a disponibili-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 183183183183183

dade de instruções de trabalho e dos recursos necessários, auxilia naprevenção de danos. A norma ISO exige que as empresas mante-nham procedimentos para essas atividades.

Materiais adquiridos, inspecionados e aprovados (ex.: ci-

mento, esquadrias, tintas etc.) precisam ser armazenados adequa-damente para evitar danos ou deterioração; produtos em processo(vidros colocados, portas instaladas, paredes pintadas) precisamser adequadamente protegidos para preservar sua condição de uso.Na Construção Civil, os métodos adotados para preservação dosmateriais estão definidos nas instruções de recebimento earmazenamento. Já a forma de preservação da qualidade do pro-duto em processo é normalmente estabelecida nas instruções deprodução específicas de cada atividade (ex.: colocação de esquadrias,instalação hidráulica etc.). No caso específico do produto final, asorientações para a sua preservação costumam estar definidas nosprocessos de entrega do produto.

  Em relação às matérias-primas, é importante considerar asseguintes informações: local de armazenamento, condições ambientaisapropriadas (ex.: proteção da incidência de luz solar), empilhamento(quando aplicável), avaliações periódicas de estoque etc.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Instruções de trabalho não contêm orientações parapreservação da qualidade do serviço concluído (ex.: iso-lamento de pisos com cimento fresco).

Materiais armazenados em condições inadequadas nosalmoxarifados (ex.: empilhamento excessivo de caixascom risco de queda).

Muitos estoques intermediários de difícil avaliação pe-riódica.

Não avaliar os produtos estocados periodicamente.

Restringir-se apenas aos produtos finais, não conside-rando os produtos intermediários.

Não haver métodos adequados para manuseio,armazenamento e entrega.

Não possuir critérios para contratação de empresas detransporte, assegurando que os equipamentos utiliza-dos sejam adequados aos produtos.

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184 – Q184 – Q184 – Q184 – Q184 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7.6. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE7.6. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE7.6. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE7.6. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE7.6. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DEMEDIÇÃO E MONIT MEDIÇÃO E MONIT MEDIÇÃO E MONIT MEDIÇÃO E MONIT MEDIÇÃO E MONIT OROROROROR AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT OOOOO

Nível BNível BNível BNível BNível B

 A empresa construtora deve determinar as medições e osmonitoramentos a serem realizados e os dispositivos de medição emonitoramento necessários para evidenciar a conformidade do pro-duto com os requisitos determinados (ver 7.2.1).

 A empresa construtora deve estabelecer processos para as-segurar que a medição e o monitoramento possam ser realizados, eo sejam de uma maneira coerente com os requisitos de medição emonitoramento.

Quando for necessário, assegurar resultados válidos, o dis-positivo de medição deve ser:

a) calibrado ou verificado a intervalos especificados ou an-tes do uso, contra padrões de medição rastreáveis a pa-drões de medição internacionais ou nacionais; quandoesse padrão não existir, a base usada para calibração ou

 verificação deve ser registrada;b) ajustado ou reajustado, como necessário;

c) identificado para possibilitar que a situação da calibraçãoseja determinada;

d) protegido contra ajustes que possam invalidar o resul-tado da medição; e

e) protegido de dano e deterioração durante manuseio,manutenção e armazenamento.

 Adicionalmente, a empresa construtora deve avaliar e re-gistrar a validade dos resultados de medições anteriores quando cons-tatar que o dispositivo não está conforme com os requisitos. A em-presa construtora deve tomar ação apropriada no dispositivo e emqualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibração e

 verificação devem ser mantidos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 185185185185185

Comentários – controle de dispositivos deComentários – controle de dispositivos deComentários – controle de dispositivos deComentários – controle de dispositivos deComentários – controle de dispositivos demedição e monitoramento (item 7.6. domedição e monitoramento (item 7.6. domedição e monitoramento (item 7.6. domedição e monitoramento (item 7.6. domedição e monitoramento (item 7.6. doSIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)SIQ-C)

Convém que a direção defina e implemente processos demedição e monitoramento eficazes e eficientes, incluindo métodose dispositivos para verificação e validação de produtos e processos, afim de assegurar a satisfação dos clientes e de outras partes interes-sadas. Esses processos incluem pesquisas, simulações e outras ativi-dades de medição e monitoramento.

Para fornecer confiança nos dados, convém que os proces-sos de medição e monitoramento incluam a confirmação de que osdispositivos são adequados ao uso e de que são mantidos a precisão

adequada e os padrões aceitáveis, bem como meios de identificar asituação do dispositivo.

Convém que a organização considere meios para eliminaros erros potenciais oriundos de processos, como “dispositivo à pro-

 va de erro”, para verificar as saídas de processo, a fim de minimizara necessidade de controle de dispositivos de medição e monito-ramento e agregar valor para as partes interessadas.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este requisito se refere ao controle dos meios utilizados para verificar os produtos e controlar os processos. As inspeções, as me-dições e os ensaios precisam ser controlados para assegurar que asdecisões tomadas a partir dos seus resultados sejam corretas.

 Em alguns casos, as referências comparativas (padrões decor, de acabamento) ou software para ensaios são utilizados para

 verificação das características dos produtos ou dos parâmetros dosprocessos. Por exemplo, um padrão de cor pode ser uma referênciapara determinar a temperatura no processo de forjamento de aços,enquanto, na inspeção final de computadores, um software podeser o meio selecionado para o ensaio. As referências comparativasou os softwares para ensaio podem sofrer deterioração ao longodo tempo e assim comprometerem o resultado das verificações.Outro exemplo: os padrões de polimento sofrem a ação do meioambiente e se transformam. A norma ISO e o SIQ-C exigem queas referências comparativas ou os softwares para ensaio sejam con-

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186 – Q186 – Q186 – Q186 – Q186 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

feridos periodicamente para demonstrar que são capazes de verifi-car a condição real do produto.

Os resultados das medições são afetados pelas característi-cas dos equipamentos, pelas habilidades dos operadores, pelas con-

dições ambientais etc. Cada um desses elementos contribui comuma parcela de erro (aleatório ou sistemático) e, somados, determi-nam a incerteza das medições. A incerteza da medição dos equipa-mentos deve ser compatível com o intervalo de tolerância especifi-cado para as características dos produtos ou para os parâmetros doprocesso. Por Exemplo, a medição da temperatura de um forno cujointervalo de aceitação é de 20 oC não pode ser feita com um termô-metro cuja incerteza da medição é de 50 oC. As empresas precisam

conhecer as incertezas das medições realizadas e assegurar que es-tas sejam compatíveis com a capacidade de medição requerida.

 A norma ISO e o SIQ-C exigem que as empresas adotemum procedimento para controle dos equipamentos de inspeção,medição e ensaios. Esse procedimento deve incluir atividades taiscomo: seleção dos equipamentos, calibração periódica, elaboraçãode procedimentos para calibração, identificação da situação dos equi-pamentos etc.

Os equipamentos de medição (trenas, esquadros, réguas,níveis, prumos etc.) utilizados para realizar inspeções e ensaios de-

 vem estar calibrados ou verificados para assegurar que as mediçõesrealizadas sejam coerentes com a capacidade de medição dos equi-pamentos. O objetivo básico deste requisito é evitar que sejam to-madas decisões quanto à liberação de produtos baseadas em infor-mações incorretas oriundas do uso de equipamentos inadequados.

 Exemplo: um medidor de nível descalibrado pode nos levar à acei-tação de um piso fora de nível ou vice-versa.

 Assim sendo, é preciso identificar as medições que são re-alizadas durante o processo de produção, relacionar os equipamen-tos utilizados em tais medições, determinar a incerteza das medi-ções realizadas com tais equipamentos e selecioná-las de forma quea incerteza seja compatível com as medições a serem realizadas.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 187187187187187

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Utilização de equipamento não calibrado para me-dição.

Incerteza de medição do equipamento (ex.: 5 mm) nãocompatível com o intervalo de tolerância da medição aser realizada (ex.: + ou – 2 mm).

Não definir métodos para calibração dos equipamen-tos de medição.

Freqüência de calibração não compatível com a condi-ção de uso do equipamento, gerando desgaste oudesregulagem.

Desconsiderar os equipamentos de medição do pro-cesso (medidores de pressão, temperatura etc.).

Definir uma freqüência única de calibração para todosos equipamentos.

Tentar calibrar todos os equipamentos in-ternamente.

Não possuir registros adequados das

calibrações.Não aprovar o laudo de calibração emiti-do por órgão competente.

Utilizar laboratórios que não asseguram arastreabilidade de seus padrões aos padrõesinternacionais.

Não estabelecer critérios para aprovação de equipa-mentos.

Utilização de equipamento de medição com data decalibração vencida.

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188 – Q188 – Q188 – Q188 – Q188 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.8.8.8.8. MMMMMEDIÇÃOEDIÇÃOEDIÇÃOEDIÇÃOEDIÇÃO,,,,,  ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE  EEEEE  MELHORIA MELHORIA MELHORIA MELHORIA MELHORIA 

8.1. GENER8.1. GENER8.1. GENER8.1. GENER8.1. GENER ALIDADES ALIDADES ALIDADES ALIDADES ALIDADES

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve, de maneira evolutiva, plane-  jar e implementar os processos necessários de monitoramento,

medição, análise e melhoria para:a) demonstrar a conformidade do produto;

b) assegurar a conformidade do Sistema de Gestão daQualidade; e

c) melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Ges-tão da Qualidade.

Isso deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis,

incluindo técnicas estatísticas, e a abrangência de seu uso.

Comentários – Recomendações geraisComentários – Recomendações geraisComentários – Recomendações geraisComentários – Recomendações geraisComentários – Recomendações gerais(item 8.1. do SIQ-C)(item 8.1. do SIQ-C)(item 8.1. do SIQ-C)(item 8.1. do SIQ-C)(item 8.1. do SIQ-C)

Medições são importantes para se tomarem decisões com base

em fatos. Convém que a alta direção assegure medições eficazes e efi-cientes, coletando e validando os dados para assegurar o desempenhoda organização e a satisfação das partes interessadas. Convém que issoinclua a análise crítica da validade e da finalidade das medições e o usopretendido dos dados para assegurar valor agregado à organização.

 Exemplos de medições de desempenho dos processos da orga-nização incluem:

medição e avaliação de seus produtos;

capacidades dos processos;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 189189189189189

alcance dos objetivos dos processos; e

satisfação dos clientes e de outras partes interessadas.

Convém que a organização monitore continuamente suas

ações de melhoria do desempenho e registre sua implementaçãocomo forma de fornecer dados para futuras melhorias.

Convém que os resultados das análises de dados resultan-tes das atividades de melhoria sejam uma entrada para análise críti-ca pela direção, a fim de fornecer informações para melhoria dodesempenho da organização.

 Aspectos a serem considerados

Convém que medições, análises e melhorias incluam as se-

guintes considerações:

a) conversão de dados de medição em informações e co-nhecimento para beneficiar a organização;

b) uso de medições, análises e melhorias de produtos eprocessos para estabelecer as prioridades apropriadaspara a organização;

c) análise crítica periódica dos métodos de medição em-

pregados pela organização e verificação freqüente dosdados quanto à sua precisão e completude;

d) uso de comparações com as melhores práticas(benchmarking) de processos individuais como uma fer-ramenta para melhoria da eficácia dos processos;

e) uso da medição da satisfação de clientes como vital paraavaliação do desempenho da organização;

f) o uso de medições e a geração e comunicação das in-formações obtidas são essenciais para a organização e,como base para melhoria do desempenho e oenvolvimento das partes interessadas, convém que taisinformações sejam atuais e que seu propósito estejaclaramente definido;

g) implementação de ferramentas apropriadas para acomunicação da informação resultante das análises demedições;

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190 – Q190 – Q190 – Q190 – Q190 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

h) medição da eficácia e da eficiência da comunicação comas partes interessadas, para determinar se a informaçãoé fornecida em tempo hábil e claramente entendida;

i) o benefício de monitorar e analisar os dados de desem-penho, mesmo quando os critérios para desempenhodo produto e do processo são entendidos, para melhorentender a natureza das características sob estudo;

 j) o uso de técnicas estatísticas apropriadas a outras téc-nicas que podem auxiliar no entendimento das varia-ções relativas aos processos e às medições, e assim po-der melhorar o desempenho do processo e do produtopor meio do controle da variação; e

k) consideração de realização de auto-avaliação periódicapara avaliar a maturidade do Sistema de Gestão daQualidade e o nível do desempenho da organização, bemcomo para definir oportunidades para melhoria do de-sempenho.

8.2. MEDIÇÃO E MONIT 8.2. MEDIÇÃO E MONIT 8.2. MEDIÇÃO E MONIT 8.2. MEDIÇÃO E MONIT 8.2. MEDIÇÃO E MONIT OROROROROR AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT OOOOO

8.2.1. Satisf 8.2.1. Satisf 8.2.1. Satisf 8.2.1. Satisf 8.2.1. Satisf ação do clientação do clientação do clientação do clientação do clienteeeee

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

Como uma das medições do desempenho do Sistema deGestão da Qualidade, a empresa construtora deve monitorar infor-mações relativas à percepção do cliente sobre se a organização aten-deu aos seus requisitos. Os métodos para obtenção e uso dessas in-formações devem ser determinados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 191191191191191

Comentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentodo desempdo desempdo desempdo desempdo desempenho do Sisenho do Sisenho do Sisenho do Sisenho do Sis t t t t tema (itema (itema (itema (itema (item 8.2.1.em 8.2.1.em 8.2.1.em 8.2.1.em 8.2.1.do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure que métodos eficazese eficientes sejam utilizados para identificar áreas para melhoria dodesempenho do Sistema de Gestão da Qualidade. Exemplos dos mé-todos incluem:

pesquisa de satisfação de clientes e de outras partes in-teressadas;

auditorias internas;

medições financeiras; e

auto-avaliação.

Medição e monitMedição e monitMedição e monitMedição e monitMedição e monitorororororamentamentamentamentamento da satisf o da satisf o da satisf o da satisf o da satisf açãoaçãoaçãoaçãoaçãodos clientesdos clientesdos clientesdos clientesdos clientes

 A medição e o monitoramento da satisfação dos clientessão baseados na análise crítica de informações relativas a clientes. A 

coleta de tais informações pode ser ativa ou passiva.Convém que a direção reconheça que existem muitas fon-

tes de informações relativas a clientes, e recomenda-se que sejamestabelecidos processos eficazes e eficientes para coletar, analisar eusar essas informações para melhorar o desempenho da organiza-ção. Convém que a organização identifique as fontes de informaçãodos clientes e usuários finais, disponíveis de forma verbal ou escri-ta, oriundas de fontes internas ou externas. Exemplos de informa-ções relativas aos clientes incluem:

pesquisas de clientes e usuários;

realimentação sobre aspectos relativos ao produto;

requisitos de clientes e clientes contratuais;

necessidades de mercado;

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192 – Q192 – Q192 – Q192 – Q192 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

dados relativos ao serviço de entrega; e

informações relativas à concorrência.

Convém que a direção da organização use medições da sa-

tisfação de clientes como uma ferramenta vital. É conveniente queo processo da organização para solicitar, medir e monitorar a reali-mentação da satisfação dos clientes forneça informações freqüen-tes. Convém que esse processo considere a conformidade em rela-ção aos requisitos, atendimento às necessidades e expectativas dosclientes, bem como ao preço e à entrega do produto.

Convém que a organização estabeleça e use fontes de in-formação sobre a satisfação dos clientes, e recomenda-se que haja

cooperação com seus clientes para antecipar as necessidades futu-ras. É conveniente que a organização planeje e estabeleça processospara ouvir, de maneira eficaz e eficiente, a “voz dos clientes”. Con-

  vém que o planejamento desses processos defina e implementemétodos para coleta de dados, incluindo as fontes de informações,freqüência da coleta e análise crítica de dados. Exemplos de fontesde informações sobre satisfação dos clientes incluem:

reclamações dos clientes;

comunicação direta com os clientes;

questionários e pesquisas;

subcontratação de coleta e análise de dados;

 grupos de organização de consumidores;

relatos em vários meios de comunicação; e

estudos setoriais.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 193193193193193

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Informações relativas a percepção do cliente a respeito doatendimento aos seus requisitos podem ser obtidas de fontes diver-

sas. Na maioria das organizações estas fontes estão disponíveis, po-rém não devidamente estruturadas para se traduzirem em informa-ções úteis aos gestores. O grande desafio consiste em estabelecer pro-cessos estruturados que permitam canalizar e processar as informa-ções recebidas, transformando-as em dados úteis para a gestão.

 Assim como as pesquisas de satisfação de clientes devemser planejadas para assegurar que as informações decorrentes sejamrepresentativas da realidade, também é necessário planejar a obten-ção de dados e informações relativas a devoluções, queixas etc.

Torna-se, então, importante definir os meios pelos quais aorganização pretende coletar informações relativas à satisfação e/ouinsatisfação dos clientes. Informações relativas à percepção de cli-entes potenciais devem ser consideradas, quando aplicável.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Medir apenas a satisfação e não ter medidas de insa-tisfação.

Obter informações relativas a uma única linha de pro-dutos e desconsiderar os demais.

Obter informações relativas a um único segmento demercado, desprezando outros mercados relevantes.

Não estabelecer um método estruturado e consistente

para avaliação da satisfação dos clientes.Pesquisas de satisfação que não avaliam o desempe-nho em relação a todos os aspectos relevantes, despre-zando aspectos como atendimento, pontualidade etc.

Medir a reclamação do cliente, e não a satisfação.

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194 – Q194 – Q194 – Q194 – Q194 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.2.2. Auditoria interna8.2.2. Auditoria interna8.2.2. Auditoria interna8.2.2. Auditoria interna8.2.2. Auditoria interna

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve executar auditorias internas emintervalos planejados para determinar se o seu Sistema de Gestãoda Qualidade:

a) está conforme com as disposições planejadas (ver 7.1),com os requisitos deste Referencial e com os requisi-tos do Sistema de Gestão da Qualidade por ela instituí-dos; e

b) está mantido e implementado eficazmente.

Um programa de auditoria deve ser planejado levando-seem consideração a situação e a importância dos processos e áreas aserem auditadas, bem como os resultados de auditorias anteriores.Os critérios da auditoria, escopo, freqüência e métodos devem serdefinidos. Todos os processos definidos pelo Sistema de Gestão daQualidade da empresa construtora devem ser auditados pelo me-

nos uma vez por ano. A seleção dos auditores e a execução das au-ditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo deauditoria. Os auditores não devem auditar o seu próprio trabalho.

 As responsabilidades e os requisitos para planejamento epara execução de auditorias, e para relato dos resultados e manu-tenção dos registros (ver 4.2.4), devem ser definidos em um proce-dimento documentado.

O responsável pela área a ser auditada deve assegurar que

as ações para eliminar não-conformidades e suas causas sejam to-madas sem demora indevida. As atividades de acompanhamentodevem incluir a verificação das ações tomadas e o relato dos resul-tados de verificação.

 Nota: ver NBR ISO 10011-1, NBR ISO 10011-2 e NBR ISO 10011-13 para orientação.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 195195195195195

Comentários – Auditoria interna (itemComentários – Auditoria interna (itemComentários – Auditoria interna (itemComentários – Auditoria interna (itemComentários – Auditoria interna (item8.2.2. do SIQ-C)8.2.2. do SIQ-C)8.2.2. do SIQ-C)8.2.2. do SIQ-C)8.2.2. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure o estabelecimento de

um processo eficaz e eficiente de auditorias internas para avaliar ospontos fortes e os pontos fracos do Sistema de Gestão da Qualida-de. O processo de auditoria interna atua como uma ferramenta dagestão para uma avaliação independente de qualquer processo ouatividade designados. O processo de auditoria interna fornece umaferramenta independente para demonstrar pormeio da obtenção de evidências objetivas queos requisitos existentes estão sendo atendidos,

 visto que a auditoria interna avalia a eficácia e a

eficiência da organização.  É importante que a direção assegure

que as ações de melhoria são tomadas em res-posta aos resultados das auditorias internas.Convém que o planejamento das auditorias in-ternas seja flexível para permitir modificaçõescom ênfases em constatações e evidências obje-tivas obtidas durante a auditoria. É convenien-te que, no desenvolvimento dos planos das au-

ditorias internas, sejam considerados dados de entrada pertinentesdas áreas a serem auditadas e de outras partes interessadas.

 Exemplos de assuntos a serem considerados pelas auditori-as internas incluem:

implementação eficaz e eficiente dos processos;

oportunidades para melhoria contínua;

capacidade de processos;

uso eficaz e eficiente de técnicas estatísticas;

uso da tecnologia da informação;

análise de dados de custos da Qualidade;

uso eficaz e eficiente dos recursos;

resultados e expectativas relativas ao desempenho deproduto e processo;

adequação e precisão de medidas de desempenho,

atividades de melhoria; e

relacionamento com as partes interessadas.

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196 – Q196 – Q196 – Q196 – Q196 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Os relatórios de auditorias internas, algumas vezes, inclu-em evidências da excelência do desempenho para subsidiar oportu-nidades de reconhecimento pela direção e motivação de pessoas.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este requisito se refere ao processo de avaliação e correçãodo Sistema da Qualidade das empresas. Este processo, normalmen-te, se inicia no planejamento das auditorias e se encerra quando asdeficiências do sistema estão sanadas. Isso inclui atividades como:formação de auditores, planejamento e execução de auditorias, ela-boração de relatórios, apresentação dos resultados, solicitação de

ações corretivas, identificação das causas dos desvios, planejamentoe correção do sistema, avaliação da efetividade das ações tomadas erelato à administração da empresa.

 As atividades que compõem o Sistema da Qualidade sãoplanejadas para a obtenção dos objetivos das empresas. Os Sistemasda Qualidade podem ser ineficazes em atingir seus objetivos quan-do essas atividades não são adequadamente planejadas ou são exe-cutadas de forma diferente daquela prevista. O pessoal envolvido

nas diversas atividades muitas vezes não consegue obter uma visãoexterna e suficientemente ampla para julgá-las. Os Sistemas daQualidade podem sofrer deterioração pela rotatividade de pessoal,pelas mudanças nos procedimentos, pelas reestruturações das em-presas etc. Assim, as avaliações periódicas são importantes paradetecção e correção dos desvios do Sistema da Qualidade. Os resul-tados dessas avaliações são informações úteis para a administração.

 As auditorias internas são um instrumento de avaliação daconformidade e adequação do Sistema da Qualidade das empresas.

 Através das auditorias podem-se detectar os desvios de adequaçãoou aplicação dos procedimentos. As auditorias podem ser conduzidaspor pessoal interno ou por terceiros, porém o pessoal que executaessas atividades deve ter uma habilitação adequada e ser indepen-dente daqueles que têm responsabilidade pelos processos auditados.

 A norma ISO e o SIQ-C exigem que as empresas condu-zam auditorias internas para verificar se as atividades são executa-das na forma como foram planejadas e determinar a eficácia do Sis-

tema da Qualidade para relato à administração. A norma exige ain-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 197197197197197

da que os resultados das auditorias sejam relatados aos responsáveispelas atividades auditadas e que sejam tomadas ações corretivas re-ferentes às deficiências encontradas.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

 Auditorias que não cobrem todo o Sistema de Gestãoda Qualidade. Alguns processos e/ou requisitos da nor-ma de referência não são auditados.

Não definir critérios para ajustar a freqüência das au-ditorias. Processos menos estruturados ou mais rele-

 vantes são auditados na mesma freqüência que os de-mais.

 Auditorias executadas por pessoal não qualificado, con-forme os critérios de qualificação definidos.

Cometer equívocos na classificação das não-confor-midades (ex.: respaldar a não-conformidade no requi-sito errado).

Definir um número de auditorias insuficiente parauma avaliação eficaz do sistema.

Não definir plano de auditorias.

Não iniciar ações corretivas para todas as não-confor-midades apontadas em auditoria.

 Auditados que não conhecem o processo de auditoriasinternas.

Número elevado de não-conformidades em aberto.

O não-acompanhamento das ações corretivas.

 A falta de definição de responsabilidade de quem deveacompanhar a implementação e a eficácia das açõescorretivas aplicadas.

 A dependência dos auditores em relação à área auditada.

 A não-execução de ações de follow-up.

Tratar áreas críticas com o mesmo grau de importân-cia das demais áreas.

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198 – Q198 – Q198 – Q198 – Q198 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.2.3. Medição e monitoramento de8.2.3. Medição e monitoramento de8.2.3. Medição e monitoramento de8.2.3. Medição e monitoramento de8.2.3. Medição e monitoramento deprocessosprocessosprocessosprocessosprocessos

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve aplicar métodos adequados paramonitoramento e, quando aplicável, para medição dos processos doSistema de Gestão da Qualidade. Esses métodos devem demons-trar a capacidade dos processos em alcançar os resultados planeja-dos. Quando os resultados planejados não são alcançados, devemser efetuadas as correções e as ações corretivas, como apropriado,

para assegurar a conformidade do produto.

ComentárComentárComentárComentárComentários – Medições f ios – Medições f ios – Medições f ios – Medições f ios – Medições f inanceirinanceirinanceirinanceirinanceirasasasasas(item 8.2.3. do SIQ-C)(item 8.2.3. do SIQ-C)(item 8.2.3. do SIQ-C)(item 8.2.3. do SIQ-C)(item 8.2.3. do SIQ-C)

Convém que a direção considere a conversão de dados de pro-cesso em informações financeiras para fornecer medidas comparáveisao longo dos processos e para facilitar melhorias da eficácia e da efici-ência da organização. Exemplos de medidas financeiras incluem:

análise dos custos de prevenção e avaliação;

análise dos custos de não-conformidades;

análises dos custos de falhas internas e externas; e

análise dos custos do ciclo de vida.

 Auto-avaliação Auto-avaliação Auto-avaliação Auto-avaliação Auto-avaliação

Convém que a alta direção considere o estabelecimento e aimplementação de auto-avaliação. Essa é uma avaliação cuidadosa,normalmente realizada pela própria gestão da organização, que resultaem uma opinião ou julgamento da eficácia e eficiência da organização,

bem como da maturidade do Sistema de Gestão da Qualidade. Podeser usada pela organização como comparação com as melhores práti-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 199199199199199

cas (benchmarking) do seu desempenho em relação ao desempenho deorganizações externas e de classe mundial. A auto-avaliação tambémauxilia na avaliação da melhoria do desempenho da organização, en-quanto o processo de auditoria interna de uma organização é uma au-

ditoria independente usada para obter evidências objetivas de que polí-ticas, procedimentos ou requisitos existentes estão sendo atendidos, jáque a auto-avaliação considera a eficácia e a eficiência do Sistema deGestão da Qualidade.

Convém que sejam planejadas a extensão e a profundidade daauto-avaliação em relação aos objetivos e às prioridades da organiza-ção. A abordagem de auto-avaliação está focalizada na determinaçãodo grau de eficácia e da eficiência da implementação do Sistema deGestão da Qualidade da organização. Alguma das vantagens do uso daabordagem de auto-avaliação são:

é simples de entender;

é de fácil utilização;

tem influência mínima no uso de recursos da direção;e

fornece dados para aumentar o desempenho do Siste-ma de Gestão da Qualidade da organização.

Convém que a auto-avaliação não seja considerada comouma alternativa às auditorias internas e externas da Qualidade. Oseu uso pode fornecer à direção uma visão geral do desempenho daorganização e o grau de maturidade do Sistema de Gestão da Qua-lidade. Pode, também, fornecer dados para identificação de áreasque necessitem melhoria de desempenho e auxiliar na determina-ção das prioridades.

Medição e monitoramento de processoMedição e monitoramento de processoMedição e monitoramento de processoMedição e monitoramento de processoMedição e monitoramento de processo

Convém que a organização identifique métodos de medi-ção, e recomenda-se que realize medições para avaliar o desempe-nho do processo. É conveniente que a organização incorpore essasmedições em seus processos e as use na gestão de processo.

Convém que as medições sejam usadas para gerenciar ope-

rações diárias, para avaliação dos processos em que podem ser apro-priados para melhorias passo a passo ou contínuas, bem como para

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200 – Q200 – Q200 – Q200 – Q200 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

projetos de mudança de ruptura, de acordo com a visão e os objeti- vos estratégicos da organização.

Convém que as medições do desempenho do processo con-templem as necessidades e expectativas das partes interessadas de

uma maneira equilibrada. Exemplos incluem:

capacidade;

tempo de reação;

tempo de ciclo de escoamento (throughput);

aspectos mensuráveis da garantia de funcionamento;

rendimento;

a eficácia e a eficiência do pessoal da organização;utilização de tecnologia;

redução do desperdício; e

redução e alocação de custos.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

O monitoramento de processos implica o acompanhamentoda evolução do seu desempenho de forma a detectar desvios indese-

 jáveis. O monitoramento dos processos pode ser estabelecido atravésdo acompanhamento das atividades planejadas e realizadas (ex.:cronograma de obra), indicadores de desempenho (ex.: % de refugo)etc. O método mais clássico de monitoramento dos processos é aaplicação de indicadores de desempenho. Para o adequadomonitoramento dos processos é necessário que sejam identificados

os resultados esperados dos processos, estabelecidos objetivos, metase definidos indicadores para acompanhamento dos resultados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 201201201201201

 Assim sendo, poderíamos determinar que o processo de or-çamento deve ser ágil e preciso, estabelecendo-se como meta que otempo de desenvolvimento de um orçamento deve ser inferior adois dias e não deve incorrer em erros maiores do que 5% da reali-

dade. Nesse caso, os indicadores estabelecidos poderiam ser o tem-po médio de realização do orçamento e a relação entre os gastosprevistos e os realizados na prática.

 É necessário que as empresas utilizem um conjunto de in-dicadores que sejam representativos do desempenho do processo eque permitam uma informação atualizada da sua evolução. Deve-se tomar cuidado em relação ao uso de indicadores de difícil obten-ção e/ou cujo resultado seja questionável. Quanto mais direto for o

indicador escolhido, tanto melhor. É importante salientar que um único indicador pode refle-

tir o desempenho de mais de um processo. O indicador que mede aacuidade de um orçamento (previsto x realizado) pode tambémmedir a eficiência do processo produtivo. Um maior cuidado nadefinição dos indicadores pode reduzir o esforço de monitoramentodos processos.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Indicadores que não permitem avaliar o desempenhodos processos.

 A freqüência estabelecida para avaliação dos indicado-res não permite identificar em tempo desvios signifi-cativos.

Não evidenciar ações corretivas a partir da identifica-ção de um mau desempenho dos processos.

Não evidenciar o encaminhamento de ações preven-tivas a partir de tendências indesejáveis dos processos.

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202 – Q202 – Q202 – Q202 – Q202 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.2.4. Insp8.2.4. Insp8.2.4. Insp8.2.4. Insp8.2.4. Inspeção e moniteção e moniteção e moniteção e moniteção e monitororororor amentamentamentamentamento deo deo deo deo dematmatmatmatmaterererereriais e seriais e seriais e seriais e seriais e ser  viços de ex   viços de ex   viços de ex   viços de ex   viços de ex ecuçãoecuçãoecuçãoecuçãoecuçãocontrolados e da obracontrolados e da obracontrolados e da obracontrolados e da obracontrolados e da obra

Nível CNível CNível CNível CNível C

 A empresa construtora deve estabelecer procedimentos do-cumentados de inspeção e monitoramento das características dosmateriais controlados (ver Requisitos Complementares aplicáveisao subsetor) e dos produtos resultantes dos serviços de execuçãocontrolados (ver Requisitos Complementares aplicáveis aosubsetor), a fim de verificar o atendimento aos requisitos especifi-cados. Isso deve assegurar a inspeção de recebimento, em ambos oscasos, e deve ser conduzido nos estágios apropriados dos processosde execução da obra (ver 7.1).

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve estabelecer procedimento do-cumentado para inspeção das características finais da obra antes dasua entrega, de modo a confirmar a sua conformidade àsespecificações e necessidades do cliente quanto ao produto acabado.

 Em ambos os casos, as evidência de conformidade com oscritérios de aceitação devem ser mantidas. Os registros devem indi-car a(s) pessoa(s) autorizada(s) a liberar o produto (ver 4.2.4).

 A liberação dos materiais e a liberação e entrega dos servi-ços de execução controlados e da obra não devem prosseguir atéque todas as providências planejadas (ver 7.1) tenham sido satisfa-

toriamente concluídas, a menos que aprovado de outra maneira poruma autoridade pertinente e, quando aplicável, pelo cliente.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 203203203203203

Comentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentoComentários – Medição e monitoramentodo produto (item 8.2.4. do SIQ-C)do produto (item 8.2.4. do SIQ-C)do produto (item 8.2.4. do SIQ-C)do produto (item 8.2.4. do SIQ-C)do produto (item 8.2.4. do SIQ-C)

Convém que a organização estabeleça e especifique os re-

quisitos de medição (incluindo critério de aceitação) para seus pro-dutos. É conveniente que a medição do produto seja planejada eexecutada para verificar se os requisitos das partes interessadas fo-ram atendidos e usados para melhorar os processos de realização.

Na seleção dos métodos de medição, para assegurar que osprodutos estejam em conformidade com os requisitos e na conside-ração das necessidades e expectativas dos clientes, convém que aorganização considere o seguinte:

a) tipos de características do produto, que, por sua vez,determinam tipos de medição, meios ade-quados de medição, precisão requerida ehabilidades necessárias;

b) equipamento, programas de computadore ferramentas necessárias;

c) localização dos pontos adequados de me-dição na seqüência do processo de reali-

zação;d) características a serem medidas em cada ponto e docu-

mentação e critérios de aceitação a serem utilizados;

e) pontos estabelecidos pelo cliente para testemunhar ou verificar as características selecionadas do produto;

f) inspeções ou ensaios exigidos a serem testemunhadosou executados por autoridades estatutárias ou regula-

mentares;g) onde, quando e como a organização pretende, ou é so-

licitada pelo cliente ou por autoridades estatutárias ouregulamentares, empregar terceira parte para execu-tar:

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204 – Q204 – Q204 – Q204 – Q204 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

ensaio de tipo;

inspeção ou ensaios durante o processo;

 verificação do produto;

 validação do produto; e

qualificação do produto;

h) qualificação de pessoas, materiais, produtos, processose do Sistema de Gestão da Qualidade;

i) inspeção final para confirmar que as atividades de ve-rificação e validação tenham sido concluídas e aceitas;

 j) registro dos resultados de medição do produto.

Convém que a organização analise criticamente os méto-dos usados para medição do produto e para registros de verificaçãoplanejados, para considerar oportunidades para melhoria do desem-penho. Exemplos típicos de registros de medição do produto quepodem ser considerados para melhoria do desempenho incluem:

relatórios de inspeção e ensaios;

avisos de liberação do material;relatório de aceitação do produto; e

certificados de conformidade, quando requeridos.

Medição do monitMedição do monitMedição do monitMedição do monitMedição do monitororororor amentamentamentamentamento da satisf o da satisf o da satisf o da satisf o da satisf açãoaçãoaçãoaçãoaçãodas pardas pardas pardas pardas par t t t t tes intes intes intes intes intererererer essadasessadasessadasessadasessadas

Convém que a organização identifique as informações demedição requeridas para atender às necessidades das partes interes-sadas (outras além dos clientes), em relação aos processos da orga-nização para equilibrar a alocação de recursos. É conveniente quetais informações incluam a medição relativa a pessoas na organiza-ção, proprietários e investidores, fornecedores e parceiros, bem comoa sociedade. São exemplos de medições:

a) para seu pessoal, convém que a organização:

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 205205205205205

pesquise sua opiniões no que diz respeito a quão bem aorganização satisfaz suas necessidades e expectativas; e

avalie o desempenho individual e coletivo e sua con-tribuição para os resultados da organização;

b) para proprietários e acionistas, convém que a organização:

avalie sua capacidade em atingir os objetivos definidos;

avalie seu desempenho financeiro;

estime a influência dos fatores internos e externos emseus resultados; e

identifique o valor agregado pelas ações tomadas.

c) para fornecedores e parceiros, convém que a orga-nização:

pesquise a opinião dos fornecedores e parceiros em re-lação à satisfação com os processos de aquisição da orga-nização;

monitore e forneça realimentação sobre o desempe-

nho dos fornecedores e dos parceiros e seu atendimentoà política de aquisição da organização; e

avalie a qualidade do produto adquirido, contribuiçõesdos fornecedores e parceiros e benefícios mútuos re-sultantes desse relacionamento;

d) para a sociedade, convém que organização:

defina e rastreie os dados adequados relativos aos seus

objetivos, para alcançar uma interação satisfatória coma sociedade; e

avalie periodicamente a eficácia e a eficiência de suasações e a percepção de seu desempenho pelas partespertinentes da sociedade.

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206 – Q206 – Q206 – Q206 – Q206 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este requisito se refere às atividades de inspeção e de ensai-os realizadas nas diversas fases do processo produtivo. Tais inspe-

ções podem ser utilizadas para liberação dos produtos em estágiosplanejados ou para monitorar a sua conformidade.

O planejamento das inspeções e dos ensaios é, normalmen-te, detalhado nas instruções de inspeção que identificam as caracte-rísticas a serem verificadas e os métodos de verificação seleciona-dos, estabelecem os critérios para aceitação do produto, e determi-nam os planos de amostragem e os registros a serem mantidos. Asinstruções de inspeção podem ser complementadas por procedimen-tos de ensaios que detalham a forma de realização de um ensaioespecífico (ex.: procedimento de ensaio de dureza, procedimento deinspeção de trincas).

O planejamento das inspeções e dos ensaios leva em consi-deração o controle exercido sobre os processos anteriores (quer se-

 jam processos internos, quer sejam os de fornecedores) e o grau deimportância das características adquiridas na qualidade do seu pro-duto final. Quando a empresa está convencida de que está sendoexercido um controle adequado sobre o processo anterior, as inspe-

ções e os ensaios planejados podem ser reduzidos e até mesmo eli-minados.

 Em algumas situações, por motivos de urgência, os produ-tos precisam ser liberados para produção sem a conclusão das ins-peções e ensaios previstos nas instruções de inspeção. É evidenteque essas situações podem pôr em risco a qualidade do produto fi-nal e a segurança do próprio cliente. Portanto, torna-se necessárioque seja estabelecido um método de identificação e registro que pos-

sibilite o recolhimento imediato do produto quando constatadas di- vergências e somente se permita a liberação do produto final após aconclusão satisfatória de todas as inspeções e ensaios pendentes (amenos que acordado de forma contrária com o cliente).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 207207207207207

Os registros de inspeções e ensaio são uma importante evi-dência da conformidade dos produtos em relação aos requisitos es-pecificados, devendo ser mantidos por motivos legais, por interessedo cliente e/ou da própria empresa. Os registros devem ser planeja-

dos para facilitar a identificação da causa de problemas e a demons-tração da qualidade do produto.

 A norma ISO exige que a empresa estabeleça procedimentopara as inspeções e os ensaios no recebimento, nas diversas fases doprocesso produtivo e no final. Esse procedimento deve prever odetalhamento das inspeções e ensaios previstos, e os registros reque-ridos, nos planos da Qualidade ou nos procedimentos pertinentes.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não definir com clareza as características do produtoque devem ser avaliadas (ex.: cor, acabamento, níveletc.).

Não definir critérios de aceitação para o produto.

Não manter registros dos resultados das inspeções.

Liberar o produto para uso sem realizar inspeções per-tinentes.

Não prever inspeções ou ensaios para todos materiaisrecebidos na empresa que impactam na Qualidade.

Não prever métodos para tratar liberações para pro-duções urgentes.

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208 – Q208 – Q208 – Q208 – Q208 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.3. CONTROLE DE MA 8.3. CONTROLE DE MA 8.3. CONTROLE DE MA 8.3. CONTROLE DE MA 8.3. CONTROLE DE MA   TERIAIS E DE  TERIAIS E DE  TERIAIS E DE  TERIAIS E DE  TERIAIS E DESERVIÇOS DE EXECUÇÃOSERVIÇOS DE EXECUÇÃOSERVIÇOS DE EXECUÇÃOSERVIÇOS DE EXECUÇÃOSERVIÇOS DE EXECUÇÃOCONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL  ADOS E DA OBR  ADOS E DA OBR  ADOS E DA OBR  ADOS E DA OBR  ADOS E DA OBR  A NÃO-  A NÃO-  A NÃO-  A NÃO-  A NÃO-CONFORMESCONFORMESCONFORMESCONFORMESCONFORMES

Nível BNível BNível BNível BNível B

  A empresa construtora deve assegurar, de maneiraevolutiva, que os materiais controlados, os produtos resultantes dosserviços de execução controlados e a obra a ser entregue ao clienteque não estejam de acordo com os requisitos definidos sejam iden-tificados e controlados para evitar seu uso, liberação ou entrega não

intencional. Essas atividades devem ser definidas em um procedi-mento documentado.

 A empresa construtora deve tratar os materiais controla-dos, os serviços de execução controlados ou a obra não-conformessegundo uma ou mais das seguintes formas:

a) execução de ações para eliminar a não-conformidadedetectada;

b) autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessãopor uma autoridade pertinente e, onde aplicável, pelo cliente;

c) execução de ação para impedir a intenção de seu usoou aplicação originais, sendo possível a suareclassificação para aplicações alternativas.

Devem ser mantidos registros sobre a natureza das não-conformidades e qualquer ação subseqüente tomada, incluindo con-cessões obtidas (ver 4.2.4.).

Quando o material, o serviço de execução ou a obra não-conformes forem corrigidos, esses devem ser reverificados para de-monstrar a conformidade com os requisitos.

Quando a não-conformidade do material, do serviço de exe-cução ou da obra for detectada após a entrega ou início de seu uso,a empresa construtora deve tomar as ações apropriadas em relaçãoaos efeitos, ou potenciais efeitos, da não-conformidade.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 209209209209209

Comentários – Controle de não-Comentários – Controle de não-Comentários – Controle de não-Comentários – Controle de não-Comentários – Controle de não-conformidade (item 8.3. do SIQ-C)conformidade (item 8.3. do SIQ-C)conformidade (item 8.3. do SIQ-C)conformidade (item 8.3. do SIQ-C)conformidade (item 8.3. do SIQ-C)

Convém que a alta direção dê autoridade e responsabilida-

de para pessoas da organização, a fim de reportar não-conformida-des a qualquer etapa de um processo, para assegurar, em tempo hábil,a detecção e a correção de não-conformidades. Convém que a auto-ridade, para tratar das não-conformidades, seja definida a fim demanter o atendimento aos requisitosdo processo e do produto. Convémque a organização controle de manei-ra eficaz e eficiente a identificação, asegregação e a correção dos produtos

não-conformes, para evitar o usoindevido.

Quando praticável, convémque as não-conformidades sejamregistradas, juntamente com a suacorreção, para auxiliar no aprendiza-do e fornecer dados para atividades deanálise e melhoria. A organização pode

decidir também que as não-conformi-dades relativas à realização do produ-to e dos processos de apoio possam serregistradas e controladas.

 A organização pode também considerar o registro de infor-mações sobre aquelas não-conformidades que foram corrigidas du-rante o desenvolvimento normal do trabalho. Tais dados podem for-necer valiosas informações para melhoria da eficiência e da eficáciados processos.

  Análise crítica e correção das não-  Análise crítica e correção das não-  Análise crítica e correção das não-  Análise crítica e correção das não-  Análise crítica e correção das não-conformidadesconformidadesconformidadesconformidadesconformidades

Convém que a direção da organização assegure que sejamestabelecidos processos eficazes e eficientes para análise crítica e cor-reção das não-conformidades identificadas. Convém que a análisecrítica das não-conformidades seja realizada por pessoal autorizado

para determinar se alguma tendência ou padrão de ocorrência re-quer atenção. Convém que as tendências negativas sejam conside-

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210 – Q210 – Q210 – Q210 – Q210 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

radas para melhorias, e como um dado de entrada para análise críti-ca pela direção, onde são consideradas necessidades de redução demetas e de recursos.

Convém que as pessoas encarregadas pela análise crítica

tenham competência para avaliar os efeitos totais das não-confor-midades e convém que tenham autoridade e os recursos para corre-ção das não-conformidades, bem como para definir as ações corre-tivas apropriadas. A aceitação da correção de não-conformidades podeser um requisito contratual do cliente ou um requisito de outraspartes interessadas.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

 Este requisito se refere aos cuidados que devem ser toma-dos pela empresa quando constatados desvios de qualidade nos pro-dutos. A norma ISO e o SIQ-C exigem que a empresa estabeleçaum procedimento para manter o controle dos produtos defeituososatravés de identificação, documentação, avaliação, segregação, cor-reção e notificação às funções envolvidas. O procedimento adotadopela empresa deve prevenir a utilização ou instalação não intencio-

nal dos produtos defeituosos em todos os estágios do processo, des-de o recebimento até a inspeção final.

Quando constatados desvios de qualidade em uma inspeçãoou ensaio torna-se necessária a localização das unidades de produtosenvolvidas para distinção dos produtos isentos de defeitos. Em situa-ções de produção seriada (ex.: laminação de roscas na fabricação deparafusos) a constatação de defeitos em um produto pode implicar aidentificação e a segregação de um lote de produção determinado peloprovável intervalo de tempo em que ocorreu o problema.

 As decisões quanto ao destino dos produtos defeituosos va-riam em função do desvio encontrado, e as autoridades para decisãopodem variar em função da ação proposta. A norma ISO exige queseja definida a autoridade para essas situações. Exemplo: a decisãode retrabalhar um produto defeituoso pode ser tomada pelo própriooperador no momento da constatação do defeito, visto que esta de-cisão fará que o produto atenda aos requisitos especificados; já adecisão de aceitar o produto fora do especificado exige uma análise

mais cautelosa por implicar a liberação para o uso de um produto

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 211211211211211

defeituoso. Os produtos retrabalhados ou reparados devem serreinspecionados para completar a evidência de que atendem aos re-quisitos especificados.

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não definir claramente a responsabilidade pela dispo-sição do item não-conforme.

Definir responsabilidade para aprovação de produtonão conforme a quem não tem informações suficien-tes para julgar (ex.: mestre tem autoridade para auto-

rizar a troca do ferro de uma viga em vez do enge-nheiro residente).

Não submeter à análise crítica do cliente a decisão deliberar para o uso um produto que não atenda um re-quisito solicitado por ele (ex.: cliente solicita pé direitode 2,30 metros, e o produto é liberado com 2,20 metrossem que o cliente tome conhecimento).

Não evidenciar a reinspeção de produto reparado ou

retrabalhado.

Não avaliar os efeitos potenciais de não-conformi-dades detectadas após entrega ou início do uso doproduto.

Não definir uma área específica para produtos não-conformes.

Não acompanhar os indicadores de não-conformi-

dades.Identificação deficiente de produto não-conforme.

Não tratar não-conformidade relevante com açãocorretiva.

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212 – Q212 – Q212 – Q212 – Q212 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.4. ANÁLISE DE DADOS8.4. ANÁLISE DE DADOS8.4. ANÁLISE DE DADOS8.4. ANÁLISE DE DADOS8.4. ANÁLISE DE DADOS

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve determinar, coletar e analisar da-dos apropriados para demonstrar a adequação e a eficácia do Sistemade Gestão da Qualidade e para avaliar onde melhorias contínuas po-dem ser realizadas. Isto deve incluir dados gerados como resultado domonitoramento e das medições, e de outras fontes pertinentes.

 A análise de dados deve fornecer informações relativas a:

a) satisfação do cliente;

b) conformidade com os requisitos do produto;

c ) características da obra entregue, dos processos de exe-cução de serviços controlados e dos materiais contro-lados, e suas tendências de desempenho, incluindo de-sempenho operacional dos processos e oportunidadespara ações preventivas; e

d) fornecedores.

Comentários – Análise de dados (item 8.4.Comentários – Análise de dados (item 8.4.Comentários – Análise de dados (item 8.4.Comentários – Análise de dados (item 8.4.Comentários – Análise de dados (item 8.4.do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

 As decisões devem ser baseadas na análise de dados obtidos demedições e em informações coletadas como descrito nesta norma. Nesse

contexto, convém que a organização analise os dados oriundos de suasdiferentes fontes para avaliar o desempenho em relação aos planos, aosobjetivos e a outras metas definidas e identificar áreas para melhoria,incluindo possíveis benefícios para as partes interessadas.

Decisões baseadas em fatos requerem ações eficazes e eficien-tes, tais como:

métodos válidos de análise;técnicas estatísticas e apropriadas; e

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 213213213213213

tomadas de decisões e execução de ações baseadas emresultados de análises lógicas, equilibradas com experiên-cia e intuição.

 A análise de dados pode auxiliar na determinação da causa-raiz de problemas existentes ou potenciais e, conseqüentemente,direcionar as decisões sobre as ações corretivas e preventivas necessári-as para melhoria.

Convém que sejam integrados e analisados dados e informa-ções de todas as áreas da organização para uma avaliação eficaz do de-sempenho global da empresa pela direção. Convém que o desempe-nho global da organização seja apresentado em um formato adequadopara os seus diferentes níveis da organização. Os resultados dessa aná-

lise podem ser usados pela organização para determinar:

tendências;

satisfação dos clientes;

satisfação de outras partes interessadas;

eficácia e eficiência de seus processos;

contribuição do fornecedor;

sucesso de seus objetivos de melhoria do desempenho;aspectos econômicos da Qualidade, e de desempenhofinanceiro e de mercado;

comparação do seu desempenho com as melhores prá-ticas (benchmarking); e

competitividade.

Comentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantesComentários complementares relevantes

Convém que a organização selecione um conjunto de indi-cadores referentes aos serviços e materiais controlados da obra erelacionados com os objetivos traçados para cada processo e/ou se-tor da empresa. A análise desses dados deve ser contínua, objetivandoa construção de um histórico do desempenho da empresa, durantea implantação do SGQ.

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214 – Q214 – Q214 – Q214 – Q214 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Indicadores de desempenho que não podem sercorrelacionados aos objetivos gerais do Sistema deGestão da Qualidade. Indicadores e/ou dados disponí-

 veis que não permitem avaliar a eficácia do sistema degestão.

Não definir critérios para determinação dos indicado-res. Os resultados dos processos podem oscilar devidoà falta de um método estruturado para determinaçãodos indicadores.

Não definir a freqüência e os responsáveis pela análisedos indicadores.

Não realizar a análise dos indicadores conforme defi-nido nos documentos pertinentes.

Registros da análise que não evidenciam conclusõesclaras em relação à eficácia do Sistema de Gestão.

Não dispor e/ou analisar informações relativas ao de-sempenho de fornecedores.

Considerar como técnica estatísticas somente o CEP(controle estatístico de processos).

Dar ênfase à coleta de dados e não à análise e às solu-ções dos problemas levantados.

Não utilizar métodos estatísticos para a prevenção denão-conformidades.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 215215215215215

8.5. MELHORIA 8.5. MELHORIA 8.5. MELHORIA 8.5. MELHORIA 8.5. MELHORIA 

8.5.1. Melhoria contínua8.5.1. Melhoria contínua8.5.1. Melhoria contínua8.5.1. Melhoria contínua8.5.1. Melhoria contínua

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve continuamente melhorar a eficá-cia do Sistema de Gestão da Qualidade por meio do uso de Política daQualidade, objetivos da qualidade, resultados de auditorias, análise dedados, ações corretivas e preventivas e análise crítica pela direção.

Comentários – Generalidades (item 8.5.1.Comentários – Generalidades (item 8.5.1.Comentários – Generalidades (item 8.5.1.Comentários – Generalidades (item 8.5.1.Comentários – Generalidades (item 8.5.1.do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)do SIQ-C)

Convém que a direção procure continuamente a melhoriada eficácia e da eficiência de seus processos, em vez de esperar que

um problema revele oportunidades para melhorias. As melhoriaspodem variar de melhorias contínuas em pequenos passos até pro-

 jetos estratégicos de mudança, de ruptura. Convém que a organiza-ção tenha implementado um processo para identificar e gerenciaratividades de melhoria. Essas melhorias podem resultar em altera-ções no produto ou no processo, ou até mesmo no Sistema de Ges-tão da Qualidade ou na organização.

Melhoria contínua da organização

Para auxiliar a organização a assegurar o seu futuro e a sa-tisfação das partes interessadas, convém que a direção crie uma cul-tura que envolva ativamente as pessoas na busca de oportunidadespara melhoria do desempenho de processo, de atividades e de pro-dutos.

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216 – Q216 – Q216 – Q216 – Q216 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Para envolver as pessoas, convém que a alta direção crieum ambiente onde a autoridade é delegada de modo que as pessoassejam encorajadas e aceitem a responsabilidade em identificar ondea organização pode melhorar seu desempenho. Isso pode ser alcan-

çado por atividades tais como:

estabelecimento de objetivos para pessoas, projetos eorganização;

comparação com as melhores práticas (benchmarking)de desempenho dos competidores e melhores experiên-cias;

reconhecimento e recompensa pela realização e melhoria;

eprogramas de sugestões e reações em tempo hábil peladireção.

Para fornecer uma estrutura para as atividades de melhoria,convém que a alta direção defina e implemente um processo paramelhoria contínua que possa ser aplicado aos processos de realiza-ção e apoio às atividades. Para assegurar a eficácia e a eficiência doprocesso de melhoria, convém que considerações sejam dadas aosprocessos de realização e de apoio em termos de:

eficácia (tal como resultados atendendo aos requisitos);

eficiência (tal como recursos de tempo e financeirospor unidade);

efeitos externos (tais como mudanças estatutárias eregulamentares);

pontos fracos potenciais (tais como perda da capacida-de e da consistência);

oportunidades para empregar melhores métodos;

controle de alterações planejadas e não planejadas; e

medição de benefícios planejados.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 217217217217217

Convém que um processo para melhoria contínua seja usa-do como uma ferramenta tanto para a melhoria da eficácia e daeficiência internas à organização quanto para melhorar a satisfaçãodos clientes e de outras partes interessadas.

Convém que a direção apóie melhorias tanto na forma depequenos passos em processos existentes quanto na forma demelhoria de ruptura, para obter o máximo benefício para a organi-zação e para as partes interessadas.

 Exemplos de dados de entrada para apoiar os processos demelhoria incluem informações oriundas de:

dados de avaliação;

dados de rendimento de processo;dados de ensaio;

dados de auto-avaliação;

requisitos estabelecidos e realimentação das partes in-teressadas;

experiência de pessoas na organização;

dados financeiros;

dados de desempenho do produto; e

dados de entrega do serviço.

Convém que a direção assegure que as alterações de pro-duto ou de processos sejam aprovadas, priorizadas, planejadas,provisionadas e controladas para satisfazer os requisitos das partesinteressadas e evitar exceder a capacidade da organização.

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218 – Q218 – Q218 – Q218 – Q218 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.5.2. Ação corretiva8.5.2. Ação corretiva8.5.2. Ação corretiva8.5.2. Ação corretiva8.5.2. Ação corretiva

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve executar ações corretivas paraeliminar as causas de não-conformidades, de forma a evitar sua re-petição. As ações corretivas devem ser proporcionais aos efeitos dasnão-conformidades encontradas.

Um procedimento documentado deve ser estabelecido paradefinir os requisitos para:

a) análise crítica de não-conformidades, incluindo recla-mações de cliente;

b) determinação das causas de não-conformidades;

c) avaliação da necessidade de ações para assegurar queaquelas não-conformidades não ocorrerão novamente;

d) determinação e implementação de ações necessárias;

e) registro dos resultados de ações executadas (ver 4.2.4.); e

f) análise crítica de ações corretivas executadas.

Comentários – Ação corretiva (itemComentários – Ação corretiva (itemComentários – Ação corretiva (itemComentários – Ação corretiva (itemComentários – Ação corretiva (item8.5.2. do SIQ-C)8.5.2. do SIQ-C)8.5.2. do SIQ-C)8.5.2. do SIQ-C)8.5.2. do SIQ-C)

Convém que a alta direção assegure que ações corretivassejam usadas como uma ferramenta para melhoria. Convém que oplanejamento das ações corretivas inclua a avaliação da importân-cia dos problemas e considere a influência potencial em aspectostais como custos operacionais, custos de não-conformidade, desem-penho do produto, segurança e garantia de funcionamento e satis-fação dos clientes e de outras partes interessadas. Convém que pes-soas de áreas apropriadas participem no processo de ação corretiva.Também é conveniente que sejam enfatizadas a eficácia e a eficiên-

cia dos processos, quando ações são tomadas, e que essas ações se- jam monitoradas para assegurar que as metas desejadas sejam cum-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 219219219219219

pridas. Convém que as ações corretivas sejam consideradas na aná-lise crítica pela direção.

Convém que a organização identifique fontes de informa-ção e colete informações para definir ações corretivas necessárias.

Convém que a ação corretiva definida seja focada na eliminação dascausas da não-conformidade para evitar a repetição. Exemplos defontes de informação a serem consideradas incluem:

reclamação dos clientes;

relatórios de não-conformidade;

relatórios de auditoria interna;

resultados de análises críticas pela direção;

resultados de análise de dados;

resultados de medição da satisfação;

registros pertinentes do Sistema de Gestão da Qualidade;

pessoas na organização;

medições de processos; e

resultados de auto-avaliação.

 Existem várias maneiras para determinar as causas de não-conformidade, incluindo a análise por uma pessoa ou por uma equipedesignada para ação corretiva. Convém que a organização equilibreos investimentos em ações corretivas com a importância do proble-ma a ser considerado.

 Ao estimar a necessidade de ações para assegurar que nãohaja repetição da não-conformidade, é conveniente que a organiza-ção considere a provisão de treinamento apropriado para as pessoas

designadas para os projetos de ação corretiva.Convém que a organização incorpore a análise de causa-

raiz, como apropriado, no processo de ação corretiva. É convenien-te que o resultado da análise da causa-raiz seja verificado por meiode ensaios antes da definição e do início das ações corretivas.

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220 – Q220 – Q220 – Q220 – Q220 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

8.5.3. Ação Preventiva8.5.3. Ação Preventiva8.5.3. Ação Preventiva8.5.3. Ação Preventiva8.5.3. Ação Preventiva

Nível A Nível A Nível A Nível A Nível A 

 A empresa construtora deve definir ações para eliminar ascausas de não-conformidades potenciais, de forma a evitar sua ocor-rência. As ações preventivas devem ser proporcionais aos efeitos dosproblemas potenciais.

Um procedimento documentado deve ser estabelecido paradefinir os requisitos para:

identificação de não-conformidades potenciais e suascausas;

avaliação da necessidade de ações para evitar a ocor-rência de não-conformidades;

definição e implementação de ações necessárias;

registros de resultados de ações executadas (ver 4.2.4); e

análise crítica de ações preventivas executadas.

ComentárComentárComentárComentárComentário – Prio – Prio – Prio – Prio – Preeeee v  v  v  v  v enção contrenção contrenção contrenção contrenção contra pa pa pa pa perererererdasdasdasdasdas(item 8.5.3. do SIQ-C)(item 8.5.3. do SIQ-C)(item 8.5.3. do SIQ-C)(item 8.5.3. do SIQ-C)(item 8.5.3. do SIQ-C)

Convém que a direção planeje a redução dos efeitos de per-das para a organização de forma a manter o desempenho dos pro-cessos e produtos. Convém que a prevenção de perdas, na forma deplanejamento, seja aplicada aos processos de realização e de apoio,às atividades e aos produtos, para assegurar a satisfação das partesinteressadas.

 É conveniente que o planejamento para prevenção de per-das, para ser eficaz e eficiente, seja sistematizado. Convém que esseplanejamento seja baseado em dados provenientes de métodos apro-priados, incluindo a avaliação de tendências em histórico de dados,

e em aspectos críticos com relação ao desempenho da organização e

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 221221221221221

de seus produtos, para gerar dados em termos quantitativos. Dadospodem ser gerados a partir de:

uso de ferramentas de análise de risco, tal como análi-

se de métodos e efeitos de falha;análise crítica de necessidades e expectativas de clientes;

análise de mercado;

resultados de análise crítica pela direção;

resultados de análise de dados;

medições de satisfação;

medições de processos;

sistemas que consolidem fontes de informação de par-tes interessadas;

registros pertinentes do Sistema de Gestão da Qualidade;

aprendizagem com experiências anteriores;

resultados de auto-avaliação; e

processos que fornecem advertência antecipada de con-dições de operação fora de controle.

Tais dados fornecerão informações para desenvolver um pla-no eficaz e eficiente para prevenção de perdas e para definição deprioridades apropriada a cada processo ou produto, de forma a satis-fazer as necessidades e expectativas das partes interessadas.

Convém que os resultados da avaliação da eficácia e da efi-ciência dos planos de prevenção de perdas sejam saídas da análisecrítica pela direção e que sejam usados como entradas para modifi-cações em planos e, da mesma forma, como entradas para melhoriade processos.

Comentários complementaresComentários complementaresComentários complementaresComentários complementaresComentários complementaresrelevantesrelevantesrelevantesrelevantesrelevantes

 As empresas precisam melhorar continuamente a qualidadedos seus produtos para serem competitivas e garantirem suas posições

no mercado. A melhoria contínua da qualidade exige a eliminação das

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222 – Q222 – Q222 – Q222 – Q222 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

falhas detectadas e a tomada de ações para prevenir a ocorrência dasfalhas potenciais. O requisito “8.5 – Melhoria da Qualidade” refere-seao processo de melhoria da qualidade das empresas.

 As empresas dispõem de uma série de informações relativas

à qualidade oriundas de fontes externas (reclamações de clientes, re-latórios de assistência técnica etc.) e internas (relatórios de sucata eretrabalho, registros de inspeção, registros de processo, relatórios deauditorias etc.). A análise sistemática dessas informações permite aidentificação de falhas reais ou potenciais dos produtos.

 As falhas reais podem ser tratadas por diversas funções emtodos os níveis das empresas. Problemas de qualidade no processo,por exemplo, podem ser tratados pelos órgãos de engenharia com-

petentes ou pelos times da Qualidade. Freqüentemente, o númerode oportunidades de melhoria é superior à capacidade das empresaspara tratá-las devidamente. Estas situações exigem que sejam de-signadas as autoridades para iniciar as ações de correção e que elassejam priorizadas em função da magnitude dos problemas e dos ris-cos decorrentes das falhas.

O primeiro passo para eliminar as deficiências dos produ-tos é a determinação das causas. As ações para correção das falhassão planejadas a partir do resultado desta análise. Quando as causasnão são corretamente determinadas, os problemas voltam a ocor-rer. Portanto, é necessário que sejam aplicados controles para ga-rantir que as ações sejam implementadas na forma planejada e veri-ficar se foram eficazes na eliminação dos problemas.

 As falhas potenciais são identificadas através da observaçãoe da análise das fontes de informação apropriadas. As empresas po-dem detectar, através da análise dos registros da Qualidade, umatendência indesejada na qualidade dos produtos e, antes que os pro-

blemas ocorram, tomar ações para eliminar as causas do problemapotencial. As precauções para o controle da implementação e da efi-cácia das ações são também aqui necessárias.

 A norma ISO e o SIQ-C exigem que as empresas estabele-çam procedimentos para implementação de ações corretivas e açõespreventivas. O procedimento para ação corretiva e preventiva devedeterminar os responsáveis por iniciar as ações, prever o uso de in-formações apropriadas, a determinação das causas fundamentais, o

planejamento das ações e a aplicação de controles para assegurar aeficácia das ações tomadas.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 223223223223223

Falhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comunsFalhas mais comuns

Não haver critérios definidos para iniciar ações corre-tivas ou preventivas.

Não evidenciar a identificação das causas dos pro-blemas.

 Ações planejadas que se limitam à correção e não eli-minam as causas dos problemas. Não há correlaçãoentre a causa identificada e a ação planejada.

Não acompanhar a implementação das ações planeja-das.

Não verificar a eficácia das ações tomadas.

Não iniciar ações corretivas para reclamações de cli-entes recorrentes.

Não iniciar ações corretivas em casos de mau desem-penho de fornecedores.

Não haver evidência de ações preventivas.

Confundir ação corretiva com correção.

Não registrar as ações tomadas.

Dar maior ênfase à correção que à prevenção.

Centralizar na organização a abertura dos relatóriosde ações corretivas e preventivas.

Não possuir metodologia definida para solução dosproblemas.

Não relacionar os processos de ações corretivas e pre-

 ventivas com os demais processos da organização.

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3.R3.R3.R3.R3.REQUISIT EQUISIT EQUISIT EQUISIT EQUISIT OSOSOSOSOS  COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT  ARES ARES ARES ARES ARES

PPPPP AR AR AR AR AR A  A  A  A  A   OOOOO  SUBSET SUBSET SUBSET SUBSET SUBSET OROROROROR   DEDEDEDEDE

EDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕES

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226 – Q226 – Q226 – Q226 – Q226 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 227227227227227

RRRRREEEEEQUISIT QUISIT QUISIT QUISIT QUISIT OSOSOSOSOS  COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT COMPLEMENT  ARES ARES ARES ARES ARES

PPPPP AR AR AR AR AR A  A  A  A  A   OOOOO  SUBSET SUBSET SUBSET SUBSET SUBSET OROROROROR   DEDEDEDEDE   EDIFICEDIFICEDIFICEDIFICEDIFIC AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES

 Este documento estabelece as particularidades do forneci-mento de materiais e serviços de execução controlados para o casodo subsetor de edificações.

SerSerSerSerSer viços viços viços viços viços de ex de ex de ex de ex de ex ecução e matecução e matecução e matecução e matecução e materererereriaisiaisiaisiaisiais

controladocontroladocontroladocontroladocontrolado sssss

 A empresa construtora deve preparar uma lista própria de ser- viços de execução controlados que utilize e que afete a Qualidade doproduto exigido pelo cliente, abrangendo no mínimo os serviços listadosno item 1. Essa lista deve ser representativa dos sistemas construtivospor ela empregados em suas obras. Caso a empresa utilize serviçosespecíficos que substituam serviços constantes da lista mínima, elesdevem ser controlados.

 A empresa deve, para o estabelecimento do planejamento daimplementação do Sistema de Gestão da Qualidade (requisito 4.1),respeitar as porcentagens mínimas de evolução do número de serviçosde execução controlados estabelecido em sua lista, de acordo com onível de qualificação, conforme item 2.

Caso os sistemas construtivos empregados pela empresa nostipos de obras cobertos pelo Sistema de Gestão da Qualidade não em-preguem serviços de execução controlados que constem da lista míni-ma, ela será dispensada de estabelecer o(s) respectivo(s) procedimento(s)

documentado(s), desde que se obedeça, para cada nível, à quantidademínima de serviços de execução controlados, conforme item 2.

 A partir dessa lista de serviços de execução controlados, a em-presa construtora deve preparar uma lista de materiais  que sejam nelesempregados, que afetem tanto a qualidade dos serviços, quanto a doproduto exigido pelo cliente.

 A empresa deve, para o estabelecimento do planejamento daimplementação do Sistema de Gestão da Qualidade (requisito 4.1),

respeitar as porcentagens mínimas de evolução do número de materi-ais controlados estabelecido em sua lista, de acordo com o nível de qua-lificação, conforme item 4.

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228 – Q228 – Q228 – Q228 – Q228 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

1. D1. D1. D1. D1. DEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃO  DOSDOSDOSDOSDOS  SERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOS  DEDEDEDEDE

EXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃO  CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

São os seguintes os serviços de execução obrigatoriamentecontrolados, segundo a etapa da obra, a partir dos quais a empresadeve elaborar sua lista de serviços controlados:

Serviços preliminares:

1. compactação de aterro;

2. locação de obra.Fundações:

3. execução de fundação.

 Estrutura:

4. execução de forma;

5. montagem de armadura;

6. concretagem de peça estrutural;

7. execução de alvenaria estrutural.

 Vedações verticais:

8. execução de alvenaria não estrutural e de divisória leve;

9. execução de revestimento interno de área seca, incluin-do produção de argamassa em obra, quando aplicável;

10. execução de revestimento interno de área úmida;

11. execução de revestimento externo.

 Vedações horizontais:

12. execução de contrapiso;13. execução de revestimento de piso interno de área seca;

14. execução de revestimento de piso interno de área úmida;

15. execução de revestimento de piso externo;

16. execução de forro;

17. execução de impermeabilização;

18. execução de cobertura em telhado.

 Esquadrias:

19. colocação de batente e porta;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 229229229229229

20. colocação de janela.

Pintura:

21. execução de pintura interna;

22. execução de pintura externa.

Sistemas prediais:

23. execução de instalação elétrica;

24. execução de instalação hidrossanitária;

25. colocação de bancada, louça e metal sanitário.

Notar que, em qualquer nível, a empresa deve garantir quesejam também controlados todos os serviços de execução que te-nham a inspeção exigida pelo cliente. A partir destes, ela deverá

ampliar a lista de materiais controlados, considerando aqueles járelacionados como críticos para o atendimento das exigências dosclientes, e que sejam empregados em tais serviços.

Nota: observar o previsto no requisito 7.5.1.1, quando aempresa construtora optar por adquirir externamente algum servi-ço de execução controlado.

2. E2. E2. E2. E2. E VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO  DODODODODO  NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO  DEDEDEDEDE

SERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOS  DEDEDEDEDE  EXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃO

CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS,,,,, CONFORMECONFORMECONFORMECONFORMECONFORME

NÍVELNÍVELNÍVELNÍVELNÍVEL  DEDEDEDEDE  QUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃO

Devem ser controladas no mínimo as seguintes porcenta-gens da lista de serviços de execução controlados da empresa, con-forme o nível de qualificação:

Nível C: 15%;

Nível B: 40%;Nível A: 100%.

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230 – Q230 – Q230 – Q230 – Q230 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Para obtenção da qualificação em determinado nível, aempresa construtora deve:

a) ter desenvolvido os procedimentos documentados paraas porcentagens mínimas de serviços de execução controlados de-

terminados acima, e aplicá-los efetivamente em obra, tendo treina-do pessoal e gerado registros de sua aplicação, no mínimo para ametade das porcentagens estabelecidas;

b) dispor de obra, de modo que a cada nível de qualificaçãopossa nela ser observado a efetiva aplicação dos procedimentos, in-cluindo o treinamento de pessoal e geração de registros, no mínimopara um quinto das porcentagens estabelecidas. As quantidades res-tantes de serviços de execução controlados poderão ser auditadas

sob a forma de registros, incluindo os relativos aos treinamentosefetuados.

3. D3. D3. D3. D3. DEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃOEFINIÇÃO  DOSDOSDOSDOSDOS  MA MA MA MA MA  TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS

CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

 A empresa construtora deve preparar uma lista mínima demateriais que afetem tanto a qualidade dos seus serviços de execu-ção controlados, quanto a da obra, e que devem ser controlados.

 Esta lista deve ser representativa dos sistemas construtivos por elautilizados, e dela deverão constar, no mínimo, 20 materiais.

Notar que, em qualquer nível, a empresa deve garantir quesejam também controlados todos os materiais que tenham a inspe-ção exigida pelo cliente, como também todos aqueles que conside-rou críticos em função de exigências feitas pelo cliente quanto aocontrole de outros serviços de execução (ver item 2).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 231231231231231

4. E4. E4. E4. E4. E VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO VOLUÇÃO  DODODODODO  NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO  DEDEDEDEDE

MA MA MA MA MA  TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS  CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS,,,,,CONFORMECONFORMECONFORMECONFORMECONFORME   NÍVELNÍVELNÍVELNÍVELNÍVEL  DEDEDEDEDE

QUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃO

Devem ser controladas no mínimo as seguintes porcenta-gens de materiais da lista de materiais controlados da empresa, con-forme o nível de qualificação:

Nível C: 20%;

Nível B: 50%;

Nível A: 100%.

Para obtenção da qualificação em determinado nível, aempresa construtora deve:

a) ter desenvolvido os procedimentos documentados paraas porcentagens mínimas de materiais controlados determinadosacima, e aplicá-los efetivamente em obra, tendo treinado pessoal egerado registros de sua aplicação, no mínimo para a metade dasporcentagens estabelecidas;

b) dispor de obra, de modo que a cada nível de qualificaçãopossa nela ser observado a efetiva aplicação dos procedimentos, in-cluindo o treinamento de pessoal e geração de registros, no mínimopara um quinto das porcentagens estabelecidas. As quantidades res-

tantes de materiais controlados poderão ser auditadas sob a formade registros.

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232 – Q232 – Q232 – Q232 – Q232 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Números Mínimos de Nível D Nível C Nível B Nível A Manutenção

Serviços Controlados

Porcentuais 0% 15% 40% 100% para todos os níveis

Serviços controlados 0 4 10 25 idem

Procedimentos 0 4 10 25 idem

elaborados (2)

Procedimentos 0 2 5 13 idem

treinados e aplicados (3)

Registros (4) 0 2 5 13 idem

5. T 5. T 5. T 5. T 5. T  ABEL ABEL ABEL ABEL ABEL A  A  A  A  A   PPPPP AR AR AR AR AR A  A  A  A  A   VERIFIC VERIFIC VERIFIC VERIFIC VERIFIC AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO  DODODODODO

NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO  DEDEDEDEDE   SERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOSSERVIÇOS  EEEEE

MA MA MA MA MA  TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS  CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

 As tabelas a seguir sintetizam as informações estabelecidasnos itens anteriores, definindo o número mínimo de serviços e demateriais controlados necessários à obtenção da qualificação emdeterminado nível.

ORIENT ORIENT ORIENT ORIENT ORIENT   AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DESERSERSERSERSER  VIÇOS CONTROL  VIÇOS CONTROL  VIÇOS CONTROL  VIÇOS CONTROL  VIÇOS CONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

Subsetor de edificaçõesSubsetor de edificaçõesSubsetor de edificaçõesSubsetor de edificaçõesSubsetor de edificações

Lista de Referência – 25 serviços controlados (1)Lista de Referência – 25 serviços controlados (1)Lista de Referência – 25 serviços controlados (1)Lista de Referência – 25 serviços controlados (1)Lista de Referência – 25 serviços controlados (1)

Notas:

1. O número poderá ser diferente de 25 (20 para o casodos materiais controlados) desde que justificado pelosistema construtivo utilizado pela empresa. Ospercentuais aplicam-se a este número de serviços apre-sentado.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 233233233233233

2. A quantidade de procedimentos é igual ou maior do quea quantidade de serviços, pois um mesmo serviço podegerar mais de um procedimento. Devem ser verificadostodos os procedimentos relacionados à quantidade exigida

de serviços, independente mente de seu número.

3. Só deve ser verificada a evidência de treinamento noprocedimento na fase imediatamente anterior à exe-cução do respectivo serviço.

4. Os registros somente são gerados quando os respecti- vos serviços são executados. Portanto, em uma audi-toria, a soma do número de registros e do número deserviços em execução deve atender à quantidade de

serviços controlados. Como se trata de qualificação deuma empresa e não de uma obra, podem ser utilizadosregistros e serviços de várias obras.

ORIENT ORIENT ORIENT ORIENT ORIENT   AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DE  AÇÕES SOBRE NÚMERO DEMA MA MA MA MA   TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

Subsetor de EdificaçõesSubsetor de EdificaçõesSubsetor de EdificaçõesSubsetor de EdificaçõesSubsetor de Edificações

Lista de Referência – 20 materiais controladosLista de Referência – 20 materiais controladosLista de Referência – 20 materiais controladosLista de Referência – 20 materiais controladosLista de Referência – 20 materiais controlados

São válidas as notas anteriores.

Porcentuais 0% 20% 50% 100% para todos os níveis

Materiais 0 4 10 20 idem

controlados

Procedimentos 0 4 10 20 idem

elaborados

Procedimentos 0 2 5 10 idem

treinados e aplicados

Registros 0 2 5 10 idem

Nível D Nível C Nível B Nível A ManutençãoNúmeros Mínimosde Materiais

Controlados

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234 – Q234 – Q234 – Q234 – Q234 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

  ANEXO 1–T   ANEXO 1–T   ANEXO 1–T   ANEXO 1–T   ANEXO 1–T  ABEL ABEL ABEL ABEL ABEL A  A  A  A  A   DEDEDEDEDE

EQUIV EQUIV EQUIV EQUIV EQUIV  ALÊNCIA  ALÊNCIA  ALÊNCIA  ALÊNCIA  ALÊNCIA   COMCOMCOMCOMCOM  OOOOO SIQ-CSIQ-CSIQ-CSIQ-CSIQ-C DEDEDEDEDE

2323232323 DEDEDEDEDE  MARÇOMARÇOMARÇOMARÇOMARÇO  DEDEDEDEDE 20012001200120012001

 A seguir é apresentada uma tabela de equivalência entre os pre-sentes requisitos e os da versão de 23 de março de 2001 do Sistema deQualificação de Empresas de Serviços e Obras - Construtoras (SIQ-C).

 Essa tabela deve ser tomada com cuidado, pois a equivalência

entre muitos dos requisitos, embora existente e tenha sido apontada,não é total. Complementações deverão ser feitas nas partes do Sistemade Gestão da Qualidade da empresa que tratem desses requisitos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 235235235235235

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236 – Q236 – Q236 – Q236 – Q236 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Requisitos Complementares do subsetor de edificações

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 237237237237237

 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES   DEDEDEDEDE A  A  A  A  A PRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZ A  A  A  A  A GEMGEMGEMGEMGEM

1- Em quantos níveis está dividida a implantação do SIQ Construtoras?

2- Em qual norma o SIQ-C foi baseado? Quais as principais diferenças?

3- Qual o requisito em que é permitida a exclusão com relação ao escopo dequalificação. Comente.

4- Entre os requisitos do SIQ-C, quais você considera de maior impacto duran-te a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade na sua empresa? Desta-

que e comente.

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UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE IIIIIIIIIIIIIII

 TR TR TR TR TR  ANSIÇÃO DO SIQ-C B  ANSIÇÃO DO SIQ-C B  ANSIÇÃO DO SIQ-C B  ANSIÇÃO DO SIQ-C B  ANSIÇÃO DO SIQ-C B  ASEADO NA ISO  ASEADO NA ISO  ASEADO NA ISO  ASEADO NA ISO  ASEADO NA ISO  VERSÃO 1994 P  VERSÃO 1994 P  VERSÃO 1994 P  VERSÃO 1994 P  VERSÃO 1994 P AR AR AR AR AR  A SIQ-C B  A SIQ-C B  A SIQ-C B  A SIQ-C B  A SIQ-C B  ASEADO NA   ASEADO NA   ASEADO NA   ASEADO NA   ASEADO NA 

  VERSÃO 2000  VERSÃO 2000  VERSÃO 2000  VERSÃO 2000  VERSÃO 2000

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

Conhecer as alterações decorrentes da

 transição

Conhecer o impacto das alterações num

SGQ

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240 – Q240 – Q240 – Q240 – Q240 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 T  T  T  T  T rrrrransição das v ansição das v ansição das v ansição das v ansição das v ersões – SIQersões – SIQersões – SIQersões – SIQersões – SIQConsConsConsConsCons tr tr tr tr truuuuu t t t t torororororas (94 paras (94 paras (94 paras (94 paras (94 para 2000)a 2000)a 2000)a 2000)a 2000)

ObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo

O objetivo deste item é esclarecer dúvidas para as empre-sas já certificadas no SIQ Construtoras, baseado na versão 94 da

série de normas ISO 9000, e que pretendem adequar o seu sistemaao SIQ Construtoras (ISO 9001: 2000), considerando que, em vezde um Sistema de Garantia da Qualidade a norma passe a ser ummodelo para um Sistema de Gestão de Qualidade.

ConsideraçãoConsideraçãoConsideraçãoConsideraçãoConsideração

Deve-se ter em mente que o processo de transição é um

projeto de um novo empreendimento e, como tal, requer um pla-nejamento adequado no qual as experiências e conquistas do siste-ma anterior podem e devem ser levadas em consideração. O princi-pal benefício da nova versão é o de integrar o sistema à gestão daempresa, o que possibilitará inclusive melhorias na administraçãodos recursos.

SistemáticaSistemáticaSistemáticaSistemáticaSistemática

 A sistemática a ser adotada para a transição das versões é a já bastante conhecida e difundida nas empresas: a aplicação do ciclodo PDCA ( Plan - do - check - act).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 241241241241241

1) PL1) PL1) PL1) PL1) PL  AN (Planejar) AN (Planejar)  AN (Planejar) AN (Planejar)  AN (Planejar)

O SIQ Construtoras, tendo como referência a ISO 9001:2000,

indica que as mudanças de maior impacto não estão vinculadas ao pro-cesso produtivo, mas sim à Gestão Organizacional e à administraçãodos recursos. Partindo deste princípio, o Representante da Direção de-

 verá elaborar um planejamento que englobe as principais ações decor-rentes das alterações da norma (vide anexo 1 – Diagnóstico do grau deimpacto do SIQ Construtoras na versão 2000). Esse planejamentopoderá ser aprovado em reunião de análise crítica pela direção (mesmoestando na versão 94 em reuniões de análise crítica, a empresa já deve-rá estar demonstrando sua preocupação e estratégia para com a transi-

ção das versões) ou até convidar a direção para uma reunião extraordi-nária na qual especificamente deverá ser aprovado o plano.

PRINCIPPRINCIPPRINCIPPRINCIPPRINCIP  AIS A   AIS A   AIS A   AIS A   AIS A   TIVIDADES A SEREM  TIVIDADES A SEREM  TIVIDADES A SEREM  TIVIDADES A SEREM  TIVIDADES A SEREMDET DET DET DET DET   ALHADAS NO PL  ALHADAS NO PL  ALHADAS NO PL  ALHADAS NO PL  ALHADAS NO PL ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT OOOOO

O planejamento de transição de versões de normas diferentesé um processo que necessita de planejamento detalhado, estudo dos

procedimentos existentes, estabelecimento de metas para o cumpri-mento de prazos e atendimento dos requisitos a serem exigidos naspróximas auditorias internas e externas.

 Entre as ações a serem estabelecidas para a transição, sugeri-mos algumas de extrema importância.

 Não se esqueça de traçar o planejamento com prazos previstos erealizados, bem como os responsáveis pela realização das atividades.

  Explicitar o que deve colocado em planejamento com datas.

 Workshop Gerencial apresentando a nova versão da norma(enfatizar a abordagem de processo e os príncipios da Qualidade difun-didos na versão 2000: Foco no cliente, Liderança, Envolvimento dePessoas, Abordagem de processo, Abordagem sistêmica para a gestão,Melhoria contínua, Tomada de decisão com base na análise de dados eRelação mutuamente benéfica com o fornecedor.

Mapeamento de todos os processos existentes na organiza-

ção, inclusive os terceirizados.

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242 – Q242 – Q242 – Q242 – Q242 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 Adaptação e complementação da documentação da Qualidade.Implantação dos processos e procedimentos documentados.Revisão da Política da Qualidade e dos objetivos com res-

pectivos indicadores, estabelecendo a sistemática de monitoramento,

prazo e metas.Curso de Auditor Interno do Sistema de Gestão da Quali-

dade, tendo em vista que os novos auditores deverão demonstrar com-petência nos oito princípios de gestão (citados no primeiro item) e tercondições de realizar a abordagem de processos.

Realização da primeira análise crítica pela direção no novopadrão.

Realização de auditoria interna.Implantação das ações corretivas decorrentes da auditoria

interna e também sobre os indicadores da Qualidade, avaliando emtempo hábil a eficácia dessas ações.

2) DO (Fazer)2) DO (Fazer)2) DO (Fazer)2) DO (Fazer)2) DO (Fazer)

Posteriormente ao planejamento aprovado, inicia-se a sua exe-cução através da implantação das ações propostas no plano aprovado.

3) CHECK (V 3) CHECK (V 3) CHECK (V 3) CHECK (V 3) CHECK (V erererererif if if if if icar)icar)icar)icar)icar)

Condução de uma ou mais auditorias internas por audito-res já habilitados pela nova versão.

4) ACT (Agir)4) ACT (Agir)4) ACT (Agir)4) ACT (Agir)4) ACT (Agir)

Implementação das ações corretivas e preventivas do pro-

cesso de auditoria interna.

CONSIDERCONSIDERCONSIDERCONSIDERCONSIDER  AÇÕES FINAIS  AÇÕES FINAIS  AÇÕES FINAIS  AÇÕES FINAIS  AÇÕES FINAIS

 Esta sistemática é aplicável a todos os níveis D, B, C e A do PBQP-H. É evidente que empresas que já possuem o nível A terão maior facilidade em entender a proposta da nova versão; poroutro lado, empresas dos níveis D ou C poderão preparar o upgrade

dos níveis já na nova versão.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 243243243243243

O seu planejamento poderá ocorrer numa próxima au-ditoria de seu organismo certificador (ainda na versão 94), se trata-do na reunião de análise crítica pela direção, e ser submetido à apre-ciação do auditor.

 Em hípótese alguma o sistema existente deve ser deixa-do de lado. As ações de transição devem ser trazidas para a organi-zação de forma gradativa e natural. Os conceitos da nova versãodevem ser agregados ao Sistema de Garantia da Qualidade exis-tente, tranformando-o em um Sistema de Gestão da Qualidade.Decisões radicais e imposição de conceitos podem ser traumáticasdentro das organizações nesta fase.

Lembrar que, como na implantação da versão anterior,as pessoas continuam sendo dentro do processo a mola propulsora e

precisam estar motivadas, capacitadas e comprometidas.

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244 – Q244 – Q244 – Q244 – Q244 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 245245245245245

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246 – Q246 – Q246 – Q246 – Q246 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 247247247247247

  Apresentamos a seguir uma interpretação do SIQ 94. Oobjetivo é complementar a visão do diagnóstico de impacto, mos-trando como as situações eram tratadas antes da nova versão. Ape-nas indicamos os itens/requisitos correlatos da nova versão para es-tabelecer a correlação entre as versões, embora existam itens com-pletamente novos na versão 2000. É extremamente recomendávela análise conjunta com o SIQ comentado na nova versão bem como

os modelos de procedimentos e documentação da Qualidade apli-cável.

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248 – Q248 – Q248 – Q248 – Q248 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

1. R1. R1. R1. R1. RESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADEESPONSABILIDADE

DA DA DA DA DA   DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO

1.1 POLÍTICA DA QUALIDADE1.1 POLÍTICA DA QUALIDADE1.1 POLÍTICA DA QUALIDADE1.1 POLÍTICA DA QUALIDADE1.1 POLÍTICA DA QUALIDADE

Conforme o nível de qualificação, a direção da empresaconstrutora deve:

– Na versão 94, eram apresentados os seis itens acimarelacionados e distribuídos por níveis.

– A versão 2000 indica apenas dois níveis “d” e “a”, e aestrutura (atribuição de indicadores, sistemática de

medição, metas e prazos a serem atingidos) para aná-

Item

a) definir e documentar sua Política da Qualidade, incluin-

do objetivos para a Qualidade e seu comprometimentocom a mesma;

b) divulgar sua política junto aos seus funcionários, segun-do uma estratégia de sensibilização previamente definida;

c) planejar os indicadores da Qualidade que serão utiliza-

dos para avaliar a evolução da empresa em direção aosobjetivos estabelecidos;

d) assegurar que essa política seja compreendida, imple-mentada e mantida em todos os setores da organização;

e) implantar sistema de medição dos indicadores referen-

tes aos objetivos da Qualidade;

f) acompanhar a evolução dos indicadores referentes aos

objetivos da Qualidade.

Nível evolutivo

D

C

B

A

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 249249249249249

lise crítica da política em função dos níveis dela esta-belecidos já está indicada no item c, integrante do ní-

 vel “D”.

– Situações subjetivas eram toleradas na versão 94.

– A versão 2000, incluindo a análise crítica da política,introduz conceitos bastante objetivos.

– Na versão 94 havia necessidade de se demonstrar queos indicadores eram coerentes com as metasorganizacionais.

– A versão 2000 inclui a visão da análise de desempe-nho, visando à melhoria contínua e fazendo efeti-

  vamente do SGQ um instrumento de gestão daempresa. Este é o maior impacto ao se estabelecer aPolítica da Qualidade.

– O item correlato na versão 2000 é o 5.3.

1.2. REPRESENT 1.2. REPRESENT 1.2. REPRESENT 1.2. REPRESENT 1.2. REPRESENT  ANTE ANTE ANTE ANTE ANTEDA ADMINISTRDA ADMINISTRDA ADMINISTRDA ADMINISTRDA ADMINISTR AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

PBQPPBQPPBQPPBQPPBQP-H (D)-H (D)-H (D)-H (D)-H (D)

A direção da empresa construtora deve designar seu represen-tante, com autoridade para assegurar que o Sistema da Qualida-de, em suas diversas etapas evolutivas, está estabelecido,

implementado e mantido, de acordo com os presentes itens erequisitos, bem como relatar o desempenho do Sistema da

Qualidade à direção da empresa para análise crítica. Esserepresentante deve ser funcionário ou diretor da empresa, poden-do acumular outras funções; como representante da administra-

ção (RA), ele deve responder diretamente à direção.

– A versão 94 não exigia que o RA fosse necessariamenteum membro da empresa. Situações como consultores

sendo RA eram toleráveis.

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250 – Q250 – Q250 – Q250 – Q250 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

– Na versão 2000, com o enfoque sendo GESTÃO, éimprescindível que o atual RD tenha uma visão clarada empresa e autoridade efetiva, lembrando ainda queele continua tendo o papel de interlocutor com áreas

externas tais como clientes e organismo certificador.– Na versão 94 pessoas designadas como RA, tendo como

critério a disponibilidade de tempo ou o acúmulo detrabalhos, acabavam sustendo-se no cargo devido aofato de que por ser um sistema de Garantia (e não Ges-tão) da Qualidade o processo produtivo era o grandeenfoque.

– Na nova versão é importante lembrar que todos os

demais processos da empresa (ex.: orçamento, comer-cial, compras) recebem o tratamento devido e a suainteração deve ser demonstrada.

– Na versão 94 todos os critérios que definiam o RA es-tavam num único item a ser considerado no nível D.

– Na versão 2000 o texto é subdivido em requisitos de“a” a “c”, sendo o item “c” o que se refere especifi-camente ao relato do desempenho do SGQ aplicá-

 vel somente ao nível “C”.– O item correlato na versão 2000 é o 5.2.2.

1.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE1.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE1.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE1.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE1.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADEE RECURSOSE RECURSOSE RECURSOSE RECURSOSE RECURSOS

PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)

A responsabilidade, autoridade e inter-relação do pessoal queadministra, desempenha e verifica atividades que influem naQualidade deve ser definida e documentada.

A direção da empresa deve identificar e prover os recursosnecessários para aplicar todas as atividades descritas no seu

Sistema da Qualidade, tais como recursos financeiros, equipa-mentos, designação e treinamento de pessoal.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 251251251251251

– Recursos na versão 94 são tratados de forma genéricae possuem grande interface com o requisito 17 “trei-namento”; usualmente, a provisão de recursos de for-ma também genérica era indicada na reunião de análi-

se crítica, no plano de qualidade de obras e no progra-ma anual de treinamentos.

– A versão 2000 declara de forma bastante clara para quee quais são os recursos, subdividindo-os em RECUR-SOS HUMANOS (DESIGNAÇÃO DE PESSOAL que trata a questão de as responsabilidades estarem in-cluídas no sistema - aplicável ao nível D; TREINA-MENTO, CONSCIENTIZAÇÃO e COMPETÊN-

CIA-aplicável ao nível C, um conceito mais abrangentedo que treinamento por si só.

– Com relação ainda a recursos, a nova versão incluio requisito 6.3 INFRAESTRUTURA, que define ascondições físicas de instalação necessárias para seatingir a qualidade requerida do produto (aplicávelsomente ao nível A ) e também o requisito 6.4 AM-BIENTE DE TRABALHO, destacando a questão

da segurança e reiterando desta forma o que já vi-nha sendo exigido no plano de qualidade de obras versão 94, item 2.4, nível A. Neste último tópicocaberá a auditoria avaliar a aplicação da NR-18 (Nor-ma Regulamentar de Segurança aplicável ao setorda Construção Civil).

– Item correlato na versão 2000 é o 5.5.1.

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252 – Q252 – Q252 – Q252 – Q252 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

1.4. ANÁLISE CRÍTICA DA DIREÇÃO1.4. ANÁLISE CRÍTICA DA DIREÇÃO1.4. ANÁLISE CRÍTICA DA DIREÇÃO1.4. ANÁLISE CRÍTICA DA DIREÇÃO1.4. ANÁLISE CRÍTICA DA DIREÇÃO

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

a) analisar criticamente o Sistema da Qualidade a intervalos

definidos, suficientes para assegurar sua contínua adequação eeficácia em atender aos presentes itens e requisitos, bem comoa Política da Qualidade e os objetivos da Qualidade estabeleci-

dos pela empresa;

b) manter registros destas análises críticas;c) acompanhar permanentemente os indicadores da Qualidade,utilizando-os na análise crítica para avaliação e melhoria doSistema.

– Na versão 94 este item era aplicável a partir do nível B,e era obrigatório identificar no registro de análise crítica

os seguintes aspectos: análise dos objetivos da Políticada Qualidade, através do monitoramento dos indicado-res a eles atribuídos, resultados das auditorias internas,reclamações de clientes e análise das ações corretivas epreventivas do período. Estes itens eram aplicáveis emsua totalidade a partir do nível.

– Apesar de ser óbvio que uma análise crítica gere umaação em função dos resultados alcançados, a versão

2000 deixa bastante claro quais são os dados de entra-da e saída para as reuniões de análise crítica, incluindodois aspectos de vital importância no SGQ, o acompa-nhamento da ações decorrentes de análises críticas an-teriores e a retroalimentação do cliente (resultados depesquisa ou metodologia que avaliem o grau de satis-fação do cliente, ou seja, não se pode dizer que pelaausência de reclamações o cliente esteja 100% satisfei-to – a exclusão não é mais um método válido).

O item correlato na versão 2000 é o 5.6.

B

A

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 253253253253253

2. S2. S2. S2. S2. SISTEMA ISTEMA ISTEMA ISTEMA ISTEMA   DA DA DA DA DA  QQQQQUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE

2.1. SISTEMA E2.1. SISTEMA E2.1. SISTEMA E2.1. SISTEMA E2.1. SISTEMA E V  V  V  V  V OLOLOLOLOLUTIV UTIV UTIV UTIV UTIV OOOOO

PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)

A empresa construtora deve estabelecer, documentar e manter um Sistema da Qualidade, atendendo, de maneira evolutiva, aosníveis de qualificação definidos no Anexo 1.

As indicações "II", "III" ou "I III" nessa Tabela significam que oitem ou requisito exige o desenvolvimento de novos procedimen-tos entre diferentes níveis de qualificação, o que se encontra

definido no texto do respectivo item ou requisito.Todos os presentes itens e requisitos (inclusive os indicados emtodos os níveis onde aparecem com "I") devem ser entendidoscomo evolutivos, ou seja, suas exigências devem ser atendidas

em todas as áreas aplicáveis, a cada estágio de desenvolvimen-to (nível de qualificação) do Sistema da Qualidade da empresa,sendo cumulativos (o nível mais avançado inclui as exigências

de todos os níveis anteriores).

Em todos os itens e requisitos, sempre que constar que aempresa construtora deve “estabelecer procedimentos", deve ser 

entendido que ela deve "elaborar, documentar, manter em dia,

treinar e aplicar” esses procedimentos.

– O Sistema da Qualidade é um item conclusivo, consi-derando que ele só estará de acordo se estiverimplementado de acordo como padrão normativo e seestiver conforme com o que nele está definido.

– O quadro evolutivo do SIQ/94 previa os requisitos apli-cáveis a cada nível de qualificação, da mesma formaque o SIQ/00, porém os requisitos que são exigidosnum determinado nível podem ter sofrido variações.

– O item correlato na versão 2000 é o 4.1, englobandoinclusive o próximo requisito 2.2.

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254 – Q254 – Q254 – Q254 – Q254 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

2.2. PL2.2. PL2.2. PL2.2. PL2.2. PL ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ ANEJ AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT O DOO DOO DOO DOO DODESENV DESENV DESENV DESENV DESENV OLOLOLOLOL VIMENT  VIMENT  VIMENT  VIMENT  VIMENT O EO EO EO EO EIMPLIMPLIMPLIMPLIMPL ANT  ANT  ANT  ANT  ANT   AÇÃO DO SISTEMA   AÇÃO DO SISTEMA   AÇÃO DO SISTEMA   AÇÃO DO SISTEMA   AÇÃO DO SISTEMA 

PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)

A empresa construtora deve realizar um diagnóstico da situação

da empresa em relação aos presentes itens e requisitos noinício do desenvolvimento do Sistema da Qualidade. Deve ser estabelecido claramente o escopo desse Sistema (tipo de obras

e serviços aos quais ele se aplica).Em particular, tomando como base a lista de Serviços Obrigatori-amente Controlados que consta do Anexo 2, a empresa constru-

tora deve identificar aqueles que fazem parte dos sistemasconstrutivos por ela utilizados nos tipos de obras cobertos peloSistema da Qualidade. Caso a empresa utilize serviços específi-

cos que substituam serviços constantes dessa lista mínima,

estes devem ser relacionados.Uma vez constituída sua lista de serviços controlados, a empre-

sa construtora deve estabelecer uma lista de materiais que

sejam neles empregados, que afetem tanto a qualidade dosmesmos, quanto a do produto final. Dessa lista de materiais

controlados deverão fazer parte, no mínimo, 30 materiais. A

partir do diagnóstico, em relação ao conjunto dos itens e requisi-tos, e das listas de materiais e serviços controlados, e levando-

se em conta as porcentagens mínimas definidas nos requisitos

6.1.2 e 9.2.2, a empresa construtora deve estabelecer umplanejamento para desenvolvimento e implantação do Sistema

da Qualidade, estabelecendo responsáveis e prazos para atendi-

mento de cada item e requisito e obtenção dos diferentes níveis

de qualificação.Este planejamento deve ser acompanhado pelo Representante

da Administração, sendo gerados registros das etapas realiza-das e das eventuais necessidades de reprogramação.

– De forma bastante clara, o que era esperado para aten-der a esse requisito era um cronograma físico-finan-

ceiro (indicando etapas e recursos necessários paraatender os próximos níveis), elaborado a partir de um

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 255255255255255

diagnóstico na empresa que deveria levar em conta oquadro evolutivo bem como a lista de materiais e ser-

 viços controlados elaborada com base no(s) sistema(s)construtivo(s) adotados pela empresa, a partir do ní-

  vel que estava sendo buscado na primeira auditoriaexterna.

– Evidentemente, as empresas que partiram direto parao nível A estavam isentas desse diagnóstico.

– Na versão 2000 o item correlato é o 4.1, que incluimenção à nova abordagem de PROCESSO.

2.3. MANUAL DA QUALIDADE E2.3. MANUAL DA QUALIDADE E2.3. MANUAL DA QUALIDADE E2.3. MANUAL DA QUALIDADE E2.3. MANUAL DA QUALIDADE EPROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOS

PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)

A empresa construtora deve preparar e aplicar Manual da Quali-

dade e respectivos procedimentos documentados evolutivos, emconformidade com os presentes itens e requisitos e consisten-

tes com sua Política da Qualidade.

– O Manual de Qualidade na versão 94 é um documen-

to no qual se espera que a empresa faça um descritivode seu histórico, em que segmento de mercado daConstrução Civil atua, o nível e escopos pretendidos àcertificação e de como está atendendo ao seu SGQ nonível aplicável a cada item do padrão normativo, em-bora seja comum evidenciar no MQ das empresas umacópia literal da norma.

– Da mesma forma na nova versão, só que os requisitosobrigatórios para o MQ estão claramente descritos in-

cluindo detalhes e justificativas para exclusão de itens

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256 – Q256 – Q256 – Q256 – Q256 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

que eventualmente possam não ser aplicáveis à em-presa, relação dos procedimentos documentados apli-cáveis a cada nível e a descrição e interação dos pro-cessos.

– O item correlato na versão 2000 é o 4.2.2.

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

a) organização: estrutura organizacional da obra;

b) plano de controle da Qualidade: relação de materiais e servi-

ços de execução controlados, e respectivos procedimentosde especificação,execução e inspeção;

c) procedimentos e listas de inspeção específicos da obra;

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

d) planejamento e controle da obra;

e) plano de manutenção de equipamentos;

f) projeto do canteiro;

g) segurança do trabalho;

h) consideração do impacto no meio ambiente dos residuos

sólidos e líquidos produzidos pela obra (entu-lhos, esgotos,

águas servidas) definindo um destino adequado aos mes-mos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 257257257257257

– O Plano de Qualidade da Obra não é visto comoum documento estanque devendo sofrer ajustes econseqüentes revisões de acordo com a evolução docronograma da obra e as conseqüências dele decor-

rentes, devendo ser inseridos fatos novos quando ne-cessário.

– O objetivo do Plano de Qualidade de Obras é detalhar/ planejar como a obra irá ocorrer, visto que cada obratem suas características específicas (não se trata de umproduto em série).

– Ao planejar ou revisar um planejamento, ações corre-tivas e/ou preventivas podem surgir.

– A versão 2000 excluiu o item segurança do trabalho,que passou a ser incluído no item “AMBIENTE DETRABALHO” (6.4), e incluiu outros dois aspectos quesão um programa de treinamento específico da obra eobjetivos da Qualidade específicos da obra com basenos objetivos já definidos no SGQ.

– Em ambas as versões, quando está indicado um proje-to de canteiro, lembrar que, quando aplicável, oPCMAT em função da NR-18 se faz necessário queseja o mesmo, e que alterações procedem ao decorrerda obra, desde que validadas pelo profissional de segu-rança responsável.

– O item correpondente na nova versão é o 7.1.1.

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258 – Q258 – Q258 – Q258 – Q258 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3. A 3. A 3. A 3. A 3. A NÁLISENÁLISENÁLISENÁLISENÁLISE  CRÍTICCRÍTICCRÍTICCRÍTICCRÍTIC A  A  A  A  A   DEDEDEDEDE   CONTRCONTRCONTRCONTRCONTR A  A  A  A  A  T  T  T  T  T OOOOO

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraAnálise Crítica de Contrato:

a) antes da submissão de uma proposta ou da aceitação de um

contrato, realizar análise crítica desta proposta ou contratopara assegurar que:

 – os requisitos estão adequadamente definidos e documen-tados, e quaisquer diferenças entre a proposta e o contra-to estão resolvidas;

 – a empresa construtora e eventuais subempreiteiros previstostêm capacidade para atender aos requisitos contratuais; e

b) estabelecer como uma emenda a contrato é feita e comunicadaa todas as funções envolvidas dentro da empresa.

– Este requisito era tratado de forma bastante simples na versão 94, devendo apenas ser evidenciadas durante aanálise crítica as condições da empresa em atender àsolicitação dos clientes dentro de uma expectativa deprazo, estabelecida no contrato. O Manual Descritivoda obra define os detalhes acordados entre as partespor ocasião da assinatura do contrato.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 259259259259259

– Para contratos decorrentes de processos licitatórios ouconcorrências públicas, é de fundamental importân-cia que a análise crítica se processe em duas fases: a domomento em que a empresa decidiu concorrer e a do

momento da assinatura efetiva do contrato.

– Outro aspecto importante é que, durante a análise crí-tica, a empresa deve verificar as normas técnicas da

 ABNT aplicáveis ao contrato (quando nele esta-belecidas).

– A versão amplia esses conceitos tratando a análise crí-tica de forma detalhando nos subitens 7.2.1 e 7.2.2,integrantes do item 7.2, intitulado “PROCESSOS RE-

LACIONADOS A CLIENTES”.

4. C4. C4. C4. C4. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   PROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOS

(((((ESTEESTEESTEESTEESTE  ITEMITEMITEMITEMITEM  NÃONÃONÃONÃONÃO  ÉÉÉÉÉ  APLICÁVEL APLICÁVEL APLICÁVEL APLICÁVEL APLICÁVEL  NA NA NA NA NA  ISOISOISOISOISO

9002/94)9002/94)9002/94)9002/94)9002/94)

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260 – Q260 – Q260 – Q260 – Q260 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

5. C5. C5. C5. C5. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   DOCUMENTOSDOCUMENTOSDOCUMENTOSDOCUMENTOSDOCUMENTOS

EEEEE  DADOSDADOSDADOSDADOSDADOS

PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)PBQP-H (D)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraemitir e controlar todos os documentos e dados derivados de

seu Sistema da Qualidade, conforme o estágio evolutivo de seunível de qualificação:

a) os documentos internos da Qualidade devem ser analisa-dos criticamente e aprovados quanto à adequação por pesso-

al autorizado, antes de sua emissão;

b) eventuais alterações de documentos devem ser analisadascriticamente e aprovadas pelas mesmas funções/organiza-ções que realizaram a análise crítica e aprovação originais;

c) uma lista-mestra ou procedimento equivalente de controlede documentos identificando a situação da revisão atual de

documentos deve ser estabelecida e estar prontamente

disponível, a fim de evitar o uso indevido de documentos não-válidos ou obsoletos;

d) as emissões pertinentes de documentos apropriadosdevem estar disponíveis em todos os locais onde são execu-

tadas as operações essenciais para o funcionamento efetivo

do Sistema da Qualidade;

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 261261261261261

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

e) o controle de documentos e dados deve abranger aqueles de

origem externa, tais como: normas técnicas, projetos, memori-

ais e especificações do cliente.

– Na versão 94, usualmente é apresentado um procedi-mento definindo como a empresa trata os documen-tos de origem interna e externa de acordo com os re-

quisitos indicados. A aplicação desse procedimento é ademonstração de sua implementação, sendo o pontocentral a Lista-Mestra que indica quais são os docu-mentos do SGQ e suas versões atuais, as quais devemestar disponíveis nos locais de uso.

– Na versão 2000, pelo fato de que obrigatoriamente osprocedimentos devem estar referenciados no Manualda Qualidade, não há a exigência de uma lista-mestra

e a natureza das alterações que geram as revisões.– No entanto, a empresa necessita assegurar e demons-

trar que documentos obsoletos estão fora de uso e umasistemática de gerenciamento destes se faz necessária.

– O item equivalente da versão 2000 é o 4.2.3.

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262 – Q262 – Q262 – Q262 – Q262 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6. A 6. A 6. A 6. A 6. A QUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃO

6.1. MA 6.1. MA 6.1. MA 6.1. MA 6.1. MA   TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL  TERIAIS CONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

6.1.1. Def 6.1.1. Def 6.1.1. Def 6.1.1. Def 6.1.1. Def inição dos matinição dos matinição dos matinição dos matinição dos materererereriaisiaisiaisiaisiaiscontroladoscontroladoscontroladoscontroladoscontrolados

PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)

A empresa construtora deve preparar uma lista mínima de

materiais que afetem tanto a qualidade dos seus serviços contro-

lados quanto a do produto final, e que devem ser controlados.Essa lista deve ser representativa dos sistemas construtivos por 

ela utilizados nos tipos de obras estabelecidos no escopo doSistema da Qualidade, tendo no mínimo 30 materiais.

Em qualquer nível, a empresa deve garantir, conforme identifica-

do durante a realização de análise crítica de contrato (item 3)que sejam também controlados todos os materiais que tenham a

inspeção de recebimento ou ensaios exigidos pelo cliente.

– A empresa com base nos seus processos construtivos,de maneira representativa e de acordo com o impactodo material sobre a qualidade do produto final, devedefinir 30 materiais a serem controlados (mesmo asempresas que buscam o nível D).

– A versão 2000 altera para 20 materiais controlados.Deve-se prover recursos no cronograma de implanta-

ção para os materiais e procurar defini-los por ocasiãodo diagnóstico. Alterações em processos construtivos

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 263263263263263

ao longo da certificação impactam na lista, que deveser revisada e podendo ainda receber tratamento dife-renciado no Plano de Qualidade de uma obra em es-pecífico.

– Item equivalente na versão 2000, sem impactos signi-ficativos é o 7.4.1.

6.1.2. Evolução do número de materiais6.1.2. Evolução do número de materiais6.1.2. Evolução do número de materiais6.1.2. Evolução do número de materiais6.1.2. Evolução do número de materiaiscontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível dequalif qualif qualif qualif qualif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

PBQP-HPBQP-HPBQP-HPBQP-HPBQP-H

Devem ser controladas, no mínimo, as seguintes porcentagens

de materiais da lista de materiais controlados da empresa,conforme o nível de qualificação:

Nível C: 20%;

Nível B: 50%;

Nível A: 100%.

Para a obtenção da qualificação em determinado nível, a empre-sa construtora dever ter desenvolvido os procedimentos e treina-do pessoal para as porcentagens mínimas de materiais controla-

dos determinados acima, e aplicá-los efetivamente em obra,

gerando registros, no mínimo, para a metade das porcentagensestabelecidas.

No planejamento do desenvolvimento e implantação do Sistema(requisito 2.2), deve estar contemplada a lista de materiaiscontrolados da empresa e o cronograma de elaboração, treina-

mento e implantação dos procedimentos para especificação einspeção desses materiais, de forma a atender as porcentagensmínimas, nas datas estabelecidas para a obtenção da qualifica-

ção nos diversos níveis.

Todos os materiais utilizados após a emissão dos respectivos

procedimentos devem ser controlados em todas as obras esta-

belecidas no escopo de qualificação do Sistema da Qualidadeda empresa.

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264 – Q264 – Q264 – Q264 – Q264 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6.1.3. Esp6.1.3. Esp6.1.3. Esp6.1.3. Esp6.1.3. Especif ecif ecif ecif ecif icação de maticação de maticação de maticação de maticação de materererereriaisiaisiaisiaisiaiscontroladoscontroladoscontroladoscontroladoscontrolados

PBQP-H (C, B e A)PBQP-H (C, B e A)PBQP-H (C, B e A)PBQP-H (C, B e A)PBQP-H (C, B e A)

Para todo material controlado, a empresa construtora deveelaborar procedimentos para a especificação técnica deles.

– A empresa deve apresentar um procedimento deespecificação de compra, que pode ser em um únicodocumento ou um para cada material, definindo comocomprá-los.

– Usualmente, recorre-se às Normas Técnicas para ela-boração dessa especificação, posto que ela deve serconsonante com as especificações dos produtos dispo-

níveis no mercado. Exemplos: não se admite emitirum pedido de compra solicitando CIMENTO, massim CIMENTO CP IIF (indicar tipo aplicável à obra)– 32 – Marca X. Outro exemplo ARGAMASSA COLANTE, mas sim ARGAMASSA COLANTETIPO II (indicar produto aplicável à obra) – USO

 EXTERNO.

–   A versão 2000 não exige um documento específicocontendo as especificações, mas indica que devem es-

tar completas as especificações no pedido.

– Item correlato: 7.4.2.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 265265265265265

6.2. DADOS P6.2. DADOS P6.2. DADOS P6.2. DADOS P6.2. DADOS P AR AR AR AR AR A A  A A  A A  A A  A A QUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃOQUISIÇÃO

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos que

garantam que os documentos de compra de materiais e decontratação de serviços controlados contenham dados quedescrevam claramente o que está sendo comprado ou contrata-

do, tais como: tipo, grau, classe, ou outra identificação precisa,normas técnicas relacionadas que devam ser observadas (inclu-

indo título, nome e edição) etc.

Os documentos de compra de materiais e contratação de servi-ços controlados devem ser analisados criticamente e aprovados

quanto à adequação dos requisitos especificados, antes de sualiberação.

Essa exigência abrange também a contratação, pela empresa

construtora, de projetos ou de serviços especializados de enge-nharia.

– A partir do estabelecimento de um procedimento defi-nindo como se efetua a compra de materiais e serviçoscontrolados, usualmente é evidenciado um pedido decompra para materiais e um contrato para serviços(desde projetos a empreiteiros).

– Os documentos devem indicar claramente o que está

sendo comprado de acordo com as necessidades de umadeterminada obra e em conformidade com os proce-dimentos de especificação.

– O item equivalente na versão 2000 é o 7.4.2, que me-lhorou significativamente, pois define além de mate-riais controlados, quais são os demais serviços de en-genharia que possam ser contratados e que devam es-tar cobertos pelo SGQ.

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266 – Q266 – Q266 – Q266 – Q266 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

6.3. QUALIFIC6.3. QUALIFIC6.3. QUALIFIC6.3. QUALIFIC6.3. QUALIFIC  AÇÃO E A   AÇÃO E A   AÇÃO E A   AÇÃO E A   AÇÃO E A  V  V  V  V  V   ALIAÇÃO DE  ALIAÇÃO DE  ALIAÇÃO DE  ALIAÇÃO DE  ALIAÇÃO DEFORNECEDORESFORNECEDORESFORNECEDORESFORNECEDORESFORNECEDORES

PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimento para

qualificar (pré-avaliar e selecionar) fornecedores, e também para

avaliar o desempenho destes fornecedores durante as entregasdos materiais e na execução dos serviços controlados. Deve ser tomada como base a capacitação do fornecedor em atender aos

requisitos especificados nos pedidos de compra e contratos deprestação de serviço.

No caso do fornecimento ser realizado por empresa formalmente

participante do Programa Setorial da Qualidade de produtos deseu subsetor industrial, e atendendo aos requisitos estabeleci-dos no Projeto da Meta Mobilizadora Nacional da Habitação, a

empresa poderá ser dispensada do processo de qualificação.

A empresa construtora deve ainda elaborar e manter atualizadohistórico dos fornecedores de materiais e serviços controlados,

contendo informações sobre a qualidade dos materiais forneci-dos e dos serviços executados, bem como registros de todaocorrência de não-conformidade gerada por esse fornecedor.

Essa exigência abrange também a contratação pela empresaconstrutora de projetos ou de serviços especializados de enge-nharia.

– É usual apresentar um procedimento contendo os cri-térios de qualificação e avaliação de desempenho dosfornecedores.

– Existem duas situações distintas: a primeira é qualifi-car o fornecedor para materiais ou fornecimento deserviços para empresa; outra é avaliar o fornecimentoposterior à entrega, sendo esses critérios diferenciadospara fornecedores de materiais e serviços.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 267267267267267

– É importante observar que a análise de desempenhodos serviços seja realizada pelas funções/departamen-tos que se utilizam dos serviços contratados. Exemplo:não faz sentido o responsável pelo departamento de

compras avaliar o desempenho de um fornecedor deprojeto estrutural.

– O requisito equivalente na versão 2000 é o 7.4.1.2.

6.4. VERIFICAÇÃO DO PRODUTO6.4. VERIFICAÇÃO DO PRODUTO6.4. VERIFICAÇÃO DO PRODUTO6.4. VERIFICAÇÃO DO PRODUTO6.4. VERIFICAÇÃO DO PRODUTO ADQUIRIDO ADQUIRIDO ADQUIRIDO ADQUIRIDO ADQUIRIDO

PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)PBQP-H (B/A)

Quando utilizada verificação do produto adquirido nas instala-ções do fornecedor pela empresa construtora, os documentos de

aquisição devem estabelecer as condições de verificação e

método de liberação do produto.

Quando especificado em contrato, a empresa construtora deve

estabelecer procedimentos para que o cliente ou seu represen-tante verifiquem nas instalações do fornecedor ou na empresa

construtora se o produto adquirido está em conformidade com os

requisitos especificados.

– Este requisito não é usual na Construção Civil, embo-ra seja interessante aplicá-lo (por exemplo, quando aempresa que vira concreto em obra adquira os agrega-dos).

– Pode também ser aplicável para o caso de obras degrande porte em que o cliente da construtora queirainspecionar os subfornecedores. É recomendável quemesmo a empresa que no momento não possua situa-

ções dessa natureza deixe a metodologia prevista emseu procedimento de aquisição.

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268 – Q268 – Q268 – Q268 – Q268 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

7. C7. C7. C7. C7. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   PRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTO

FORNECIDOFORNECIDOFORNECIDOFORNECIDOFORNECIDO  PELOPELOPELOPELOPELO  CLIENTECLIENTECLIENTECLIENTECLIENTE

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimento para ocontrole de recebimento, armazenamento e de preservação de

produtos fornecidos pelo cliente (contratante), destinados àincorporação ao produto final.

Entende-se aqui por produto os materiais e equipamentos incor-porados à obra; os serviços de qualquer natureza que o cliente

execute na obra por meios próprios, bem como partes da obra jáexistentes que sejam a ela incorporadas.

A verificação pela empresa construtora não isenta o cliente daresponsabilidade de prover produto aceitável.

– A empresa, além de estabelecer os procedimentos queusualmente são os mesmos aplicáveis aos seus materi-ais controlados, deve manter registro informando aocliente qualquer situação de dano, perda ou inadequação

ao uso, quando necessário.– Entende-se por Produto Fornecido pelo Cliente todo

item que por ele fornecido venha a impactar na quali-dade final (Boletins de Sondagens, projetos de modifi-cação, materiais de acabamento, outros materiais, es-truturas parcialmente concluídas etc).

– A versão 2000 não apresenta alterações, e o itemcorrelato é o 7.5.4.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 269269269269269

8. I8. I8. I8. I8. IDENTIFICAÇÃODENTIFICAÇÃODENTIFICAÇÃODENTIFICAÇÃODENTIFICAÇÃO  EEEEE

RRRRR ASTREABILIDADE ASTREABILIDADE ASTREABILIDADE ASTREABILIDADE ASTREABILIDADE

8.1. IDENTIFICAÇÃO8.1. IDENTIFICAÇÃO8.1. IDENTIFICAÇÃO8.1. IDENTIFICAÇÃO8.1. IDENTIFICAÇÃO

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

Quando apropriado, a empresa construtora deve estabelecer procedimentos para a identificação de produto por meios ade-quados, a partir do recebimento e durante todos os estágios de

execução e entrega.

Essa identificação pode abranger partes da obra, ou componen-

tes e equipamentos incorporados à mesma, e tem por objetivogarantir a correspondência inequívoca entre projetos, serviçosexecutados e registros gerados.

– A empresa deve identificar: materiais de mesma natu-reza que possam ser confundidos durante a sua utili-zação (ex.: identificar ferro/aço por bitola); formas ou

armações prontas com o código do elemento corres-pondente ao projeto estrutural; apartamentos semi-aca-bados para evitar principalmente trocas de materiaisde acabamento (muitas vezes pode se tratar inclusivede produto fornecido pelo cliente), ou quando neces-sário identificar modificações solicitadas pelo clienteem uma determinada unidade.

– A rastreabilidade é obrigatória para o concreto estru-

tural (armado ou protendido) ou para outros sistemas

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270 – Q270 – Q270 – Q270 – Q270 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

construtivos, tais como: alvenaria estrutural, estrutu-ras pré-moldadas ou pré-fabricadas.

– É obrigatória também a rastreabilidade para itens de-signados pelo cliente quando previsto em contrato.

– A rastreabilidade do concreto estrutural usualmen-te é apresentada através do Mapa de Concretagem,croquis ou cópia reduzida do projeto de formas no squais serão indicados lotes de aço utilizados, dadosde NF referente ao concreto,  slump obtido durantea aceitação do concreto, diretamente no desenho cor-respondente.

– A nova versão não introduz alterações.– O item correlato à versão 2000 é o 7.5.3 (7.5.3.1 e

7.5.3.2).

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 271271271271271

9. C9. C9. C9. C9. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   PROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSO

9.1. CONDIÇÕES CONTROL9.1. CONDIÇÕES CONTROL9.1. CONDIÇÕES CONTROL9.1. CONDIÇÕES CONTROL9.1. CONDIÇÕES CONTROL ADAS ADAS ADAS ADAS ADAS

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve identificar, planejar e estabelecer procedimentos para a realização de todos os processos envolvi-

dos que influenciem a Qualidade, assegurando que estes pro-cessos sejam executados sob condições controladas. Taiscontroles devem abranger, no mínimo, o estabelecido em 6.1 e

9.2, quanto a materiais e serviços controlados, bem como osseguintes processos, desde que os mesmos sejam realizadospela empresa:

 – análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente (9.1.1);

 – coordenação e controle de recebimento de projetos con-

tratados (9.1.2);

 – planejamento e controle de obras (9.1.3);

 – plano de manutenção de equipamentos (9.1.4).

 Vide comentário nos respectivos subitens.

B

A

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272 – Q272 – Q272 – Q272 – Q272 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

9.1.1. Análise crítica de projetos9.1.1. Análise crítica de projetos9.1.1. Análise crítica de projetos9.1.1. Análise crítica de projetos9.1.1. Análise crítica de projetos f  f  f  f  f ororororornecidos pnecidos pnecidos pnecidos pnecidos pelo clientelo clientelo clientelo clientelo clienteeeee

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos docu-mentados para análise crítica de projetos dos subsistemas ou

da obra toda onde ela intervém e que ela receba como decorrên-cia de um contrato, visando à integração entre os mesmos epossibilitando a correta execução das obras. Tais procedimentos

devem prever a forma segundo a qual a empresa construtora:

 – procede à análise crítica de toda a documentação técnica

afeita ao contrato (projetos, memoriais, especificações);

 – emite parecer sobre a documentação recebida, destinadacópia do mesmo ao cliente e aos respectivos projetistas,

onde ela aponte suas necessidades ante os serviços deexecução previstos, as deficiências em termos de infor-mações, as incompatibilidades de toda ordem por ventu-

ra detectadas e as modificações e adaptações necessá-rias de qualquer natureza.

– A empresa deve apresentar um procedimento de comoavaliar a documentação técnica fornecida pelo clien-te. Esta análise deve ser registrada e encaminhada aosenvolvidos.

– Item equivalente na versão 2000 é o 7.3.8.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 273273273273273

9.1.2. Coordenação e controle de9.1.2. Coordenação e controle de9.1.2. Coordenação e controle de9.1.2. Coordenação e controle de9.1.2. Coordenação e controle derecebimento de projetosrecebimento de projetosrecebimento de projetosrecebimento de projetosrecebimento de projetoscontratadoscontratadoscontratadoscontratadoscontratados

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos docu-mentados para coordenação e recebimento de projetos por elacontratados visando ao bom desenvolvimento dos mesmos e à

integração entre eles, e possibilitando a correta execução dasobras. Tais procedimentos devem prever a forma segundo a quala empresa construtora:

 – qualifica, contrata e avalia os projetistas envolvidos;

 – coordena e controla o processo de desenvolvimento dos

projetos; e

 – procede ao controle de recebimento dos projetos.

– A empresa deve demonstrar como procede à análiseconjunta dos projetos subcontratados de profissionaispor ela qualificados (compatibilização) e como ela avaliaeste projeto individualmente no seu recebimento emrelação aos requisitos contratados.

– Na versão 2000 são aplicáveis os itens 7.3.1 a 7.3.7.

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274 – Q274 – Q274 – Q274 – Q274 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

9.1.3. Planejamento e controle de obras9.1.3. Planejamento e controle de obras9.1.3. Planejamento e controle de obras9.1.3. Planejamento e controle de obras9.1.3. Planejamento e controle de obras

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos docu-mentados para garantir o correto planejamento e controle de

suas obras, visando ao seu bom desenvolvimento. Tais procedi-

mentos devem prever a forma segundo a qual a empresa cons-trutora:

 – define as atividades envolvidas na execução de uma obrae suas durações;

 – define as precedências e as dependências entre elas;

 – define os diferentes recursos envolvidos em cada atividade;

 – realiza o planejamento inicial da obra;

 – estabelece programações das atividades;

 – promove o controle do desenrolar das atividades; e

 – promove o replanejamento em função dos controles feitos.

– Este item possui interface com o Plano da Qualidadeda obra, envolvendo o acompanhamento docronograma da obra (previsto X realizado), os cami-nhos críticos e a interação entre as etapas (serviços)

previstas.– Pode estar englobado no mesmo procedimento que de-

fine o Plano da Qualidade da obra.

– Item correlato na nova versão: 7.1.2.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 275275275275275

9.1.4. Plano de manutenção de9.1.4. Plano de manutenção de9.1.4. Plano de manutenção de9.1.4. Plano de manutenção de9.1.4. Plano de manutenção deequipamentosequipamentosequipamentosequipamentosequipamentos

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimento paraestabelecer plano de manutenção dos equipamentos que consi-

dere críticos para sua Qualidade.

– A empresa deve definir os equipamentos que são críti-cos em relação à segurança e ao processo produtivo(os critérios definidos em procedimento).

– Indicar quais são os equipamentos por obra (o registropode ser o próprio Plano da Qualidade da Obra).

– Demonstrar o atendimento através do planejamento

previsto e realizado das manutenções.– Equipamentos tais como elevadores de carga e gruas

devem ter em suas manutenções as indicações previs-tas na NR-18.

– O item correlato na versão 2000 é o 7.1.1.g. A locaçãode equipamentos está prevista em 7.4.2.5.

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276 – Q276 – Q276 – Q276 – Q276 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

9.2. SERVIÇOS DE EXECUÇÃO9.2. SERVIÇOS DE EXECUÇÃO9.2. SERVIÇOS DE EXECUÇÃO9.2. SERVIÇOS DE EXECUÇÃO9.2. SERVIÇOS DE EXECUÇÃOCONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS

9.2.1. Def 9.2.1. Def 9.2.1. Def 9.2.1. Def 9.2.1. Def inição dos serinição dos serinição dos serinição dos serinição dos ser  viços contr  viços contr  viços contr  viços contr  viços controladosoladosoladosoladosolados

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve preparar uma lista de serviços

controlados que utilizem e que afetem a qualidade do produtofinal, abrangendo os serviços listados no Anexo 1. Essa lista

deve ser representativa dos sistemas construtivos por ela empre-gados nos tipos de obras estabelecidos no escopo do Sistemada Qualidade. Caso a empresa utilize serviços específicos que

substituam serviços constantes da lista do Anexo 1, os mes-mos devem ser controlados.

Em qualquer nível, a empresa deve garantir, conforme identifica-do durante a realização de análise crítica de contrato (item 3),

que sejam também controlados todos os serviços que tenham ainspeção exigida pelo cliente.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 277277277277277

9.2.2. Evolução do númer9.2.2. Evolução do númer9.2.2. Evolução do númer9.2.2. Evolução do númer9.2.2. Evolução do número de sero de sero de sero de sero de ser viços viços viços viços viçoscontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível decontrolados, conforme nível dequalif qualif qualif qualif qualif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

Devem ser controladaos no mínimo as seguintes porcentagensde serviços da lista de serviços controlados da empresa, deacordo com o escopo definido e conforme o nível de qualificação:

 – Nível C: 15%;

 – Nível B: 40%;

 – Nível A: 100%

Para a obtenção da qualificação em determinado nível, a empre-

sa construtora dever ter desenvolvido os procedimentos e treina-do pessoal para as porcentagens mínimas de serviços controla-

dos determinados acima, e aplicá-los efetivamente em obra,gerando registros, no mínimo, para a metade das porcentagens

estabelecidas.

No nível A, caso os sistemas construtivos empregados pelaempresa nos tipos de obras cobertos pelo Sistema da Qualidadenão empreguem algum dos serviços controlados que constam no

Anexo 1, ela será dispensada de estabelecer o(s) respectivo(s)procedimento(s), desde que se obedeça ao mínimo de 25 servi-ços controlados, todos elaborados, documentados, mantidos em

dia, treinados e aplicados.

No planejamento do desenvolvimento e implantação do Sistema

(requisito 2.2), deve estar contemplada a lista de serviços con-trolados da empresa e o cronograma de elaboração, treinamento

e implantação dos procedimentos de execução e de inspeçãodesses serviços, de forma a atender as porcentagens mínimas,nas datas estabelecidas para a obtenção da qualificação nos

diversos níveis.

Todos os serviços realizados após a emissão dos respectivosprocedimentos devem ser controlados, em todas as obras

estabelecidas no escopo de qualificação do Sistema da Qualida-de da empresa.

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278 – Q278 – Q278 – Q278 – Q278 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

9.2.3. Procedimentos de execução de9.2.3. Procedimentos de execução de9.2.3. Procedimentos de execução de9.2.3. Procedimentos de execução de9.2.3. Procedimentos de execução deserserserserser  viços contr  viços contr  viços contr  viços contr  viços controladosoladosoladosoladosolados

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

Para todo serviço controlado, a empresa construtora deve elabo-rar procedimentos de execução de serviços.

– Respeitando os percentuais estabelecidos por nível pre-tendido à certificação, a empresa deve estabelecer ométodo de execução de cada serviço em um procedi-mento.

– Deve-se treinar os funcionários que estão qualificadosde acordo com os pré-requisitos para exercer a funçãonestes procedimentos.

– Item correlato na versão 2000 é o 7.5.1.1.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 279279279279279

10. I10. I10. I10. I10. INSPEÇÕESNSPEÇÕESNSPEÇÕESNSPEÇÕESNSPEÇÕES  EEEEE  ENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOS

10.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO10.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO10.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO10.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO10.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS NORECEBIMENTORECEBIMENTORECEBIMENTORECEBIMENTORECEBIMENTO

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos deinspeção e ensaios de recebimento para todos os materiaiscontrolados.

– Os materiais controlados devem ser inspecionados deacordo com um procedimento que defina os critériosde inspeção, a amostragem representativa para fins dainspeção, o responsável pela inspeção e o respectivoregistro de inspeção.

– O item correlato na versão 2000 é o 8.2.4., que passa aser aplicável a partir do nível C.

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280 – Q280 – Q280 – Q280 – Q280 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

10.2. INSPEÇÃO E ENS10.2. INSPEÇÃO E ENS10.2. INSPEÇÃO E ENS10.2. INSPEÇÃO E ENS10.2. INSPEÇÃO E ENS  AIOS DUR  AIOS DUR  AIOS DUR  AIOS DUR  AIOS DUR  ANTE O  ANTE O  ANTE O  ANTE O  ANTE OPROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSO

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos de

inspeção e ensaios para verificação de serviços para todos os

serviços controlados.

– Da mesma forma a empresa deve estabelecer procedi-mentos documentados para inspeção dos serviços obri-gatoriamente controlados, definindo a amostragemrepresentativa, os critérios de inspeção e o responsávelpela inspeção (neste caso serviços correlacionados coma estrutura da obra) obrigatoriamente devem serinspecionados pelo engenheiro responsável pela obra.

– Os registros de inspeção devem apresentar os resulta-dos obtidos na inspeção, o local inspecionado, o servi-ço inspecionado, o responsável pela liberação e a iden-tificação do equipamento de inspeção utilizado.

– O requisito equivalente na versão 2000 é o 8.2.4.

10.3. INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS10.3. INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS10.3. INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS10.3. INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS10.3. INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimento parainspeção final da obra antes da sua entrega, de modo a confir-

mar a sua conformidade às especificações e exigências feitas

pelo cliente quanto ao produto acabado.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 281281281281281

– Antes da entrega da obra prevista no item 15, a cons-trutora deve apresentar um  checklist com os critériosde verificação indicados, procedendo correções se ne-cessárias e evitando, desta forma, reclamações do cli-

ente por ocasião da entrega da obra.

– Item correlato na versão 2000: 8.2.4.1.

11. C11. C11. C11. C11. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   EQUIPEQUIPEQUIPEQUIPEQUIP AMENT  AMENT  AMENT  AMENT  AMENT OSOSOSOSOSDEDEDEDEDE   INSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃO,,,,, MEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃO  EEEEE

ENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOS

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paracontrolar, calibrar e manter os instrumentos de medição utiliza-

dos, abrangendo:

a) seleção dos instrumentos apropriados, em função das me-dições a serem feitas e da exatidão requerida;

b) identificação dos instrumentos de medição, calibração eajuste dos mesmos, a intervalos prescritos, mantendo re-

gistros destas calibrações;

c)  garantia do correto manuseio, preservação e arma-zenamento desses instrumentos, de forma a manter aexatidão deles.

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282 – Q282 – Q282 – Q282 – Q282 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

– A empresa deve apresentar calibrados pelo menos osequipamentos utilizados para fins de inspeção. É co-mum cada obra, conforme o tamanho e necessidade,possuir um ou mais jogos de equipamentos sob a guar-

da do almoxarifado.

– Os equipamentos são: nível de bolha, réguas metáli-cas, trenas, prumos, esquadros, nível laser.

– O item correlato na versão 2000 é o 7.6.

12. S12. S12. S12. S12. SITUAÇÃOITUAÇÃOITUAÇÃOITUAÇÃOITUAÇÃO  DEDEDEDEDE   INSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃO  EEEEEENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOS

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

Para todos os materiais controlados, a empresa construtora

deve elaborar procedimentos que garantam que tais materiais

não sejam empregados por ela ou por empresa subcontratada,enquanto não tenham sido controlados ou enquanto suas exi-

gências específicas não tenham sido verificadas.

No caso de situações emergenciais, nas quais um dessesmateriais tenha que ser aplicado antes de ter sido controlado, o

mesmo deve ser formalmente identificado, permitindo sua poste-

rior localização e a realização das correções que se fizeremnecessárias, no caso de não-atendimento às exigências feitas.

A situação de inspeção e ensaios dos materiais e serviços deexecução controlados deve ser assinalada de modo apropriado,de tal forma a indicarem a conformidade ou não-conformidade

dos mesmos com relação às inspeções e aos ensaios feitos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 283283283283283

– O status de serviço aprovado nos registros de inspeçãode materiais, serviços e produto acabado indicam a si-tuação de sua inspeção.

– Para o caso de serviços não aprovados, cada empresadeve buscar a sua metodologia ( marcando com giz decera vermelho, colorjet, placa de identificação etc.).

– O item correlato na versão 2000 é o 8.2.4.

13. C13. C13. C13. C13. CONTROLEONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE  DEDEDEDEDE   PRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTO  NÃONÃONÃONÃONÃO-----

CONFORMECONFORMECONFORMECONFORMECONFORME

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

Para todos os tipos de não-conformidades, a empresa construto-ra deve estabelecer procedimentos para identificação, documen-tação, segregação (quando aplicável) e disposição de material

ou serviço de execução não-conforme, bem como para notifica-ção às funções envolvidas.

O material ou serviço de execução não-conforme deve ser 

analisado criticamente, de acordo com procedimentos estabele-cidos, que devem definir a responsabilidade pela análise crítica e

a autoridade pela disposição, que pode prever: retrabalho,

aceitação com ou sem reparo mediante concessão, reclassifica-ção para aplicações alternativas, ou rejeição. Serviço de execu-

ção retrabalhado ou reparado deve ser reinspecionado.

O uso de material ou reparo de serviços não-conformes devemser relatados ao cliente para fins de aceitação, o que deve ser 

registrado.

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284 – Q284 – Q284 – Q284 – Q284 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

– A empresa deve apresentar um procedimento definin-do o que é um produto não-conforme (critérios), comoidentificar produtos e serviços não-conformes, bemcomo proceder à abertura de um registro da não-con-

formidade, o qual deverá ser criticamente analisado,desencadeando uma ação corretiva.

– Esse procedimento poderá contemplar não-conformi-dades potenciais, que ainda não ocorreram.

– As situações em que a organização identifica proble-mas que foram tratados poderão de fato originar umanão-conformidade e gerar desta forma uma ação pre-

 ventiva.

– Todo produto não-conforme, após retrabalhado, libe-rado mediante concessão etc., só poderá ser utilizadoapós uma reinspeção.

– O item correlato na versão 2000 é o 8.3.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 285285285285285

14. A 14. A 14. A 14. A 14. A ÇÃOÇÃOÇÃOÇÃOÇÃO  CORRETIV CORRETIV CORRETIV CORRETIV CORRETIV  A  A  A  A  A   EEEEE  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

PREPREPREPREPRE VENTIV  VENTIV  VENTIV  VENTIV  VENTIV  A  A  A  A  A 

14.1. AÇÃO CORRETIV 14.1. AÇÃO CORRETIV 14.1. AÇÃO CORRETIV 14.1. AÇÃO CORRETIV 14.1. AÇÃO CORRETIV  A  A  A  A  A 

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraimplementação de ações corretivas, incluindo:

a) o efetivo tratamento de reclamações do cliente e de relató-

rios de não-conformidades;

b) investigação das causas das não-conformidades;

c) determinação da ação corretiva necessária para eliminar as causas de não-conformidade; e

d) aplicação de controles para assegurar que a ação correti-va está sendo tomada e é efetiva.

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286 – Q286 – Q286 – Q286 – Q286 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

14.2. AÇÃO PRE14.2. AÇÃO PRE14.2. AÇÃO PRE14.2. AÇÃO PRE14.2. AÇÃO PRE VENTIV  VENTIV  VENTIV  VENTIV  VENTIV  A  A  A  A  A 

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos para

implementação de ações preventivas, incluindo:

a) o uso de fontes apropriadas para detectar, analisar e elimi-nar causas potenciais de não-conformidades;

b) determinar os passos necessários para lidar com proble-

mas que requeiram ação preventiva;

c) iniciar a ação preventiva e controlar a sua efetividade; e

d) assegurar que informações relevantes sobre as ações pre-

ventivas sejam submetidas à análise crítica daadminstração.

– As ações corretivas e preventivas podem ter sua ori-gem nos relatórios de auditoria interna, nas inspeçõesde produto, processo construtivo ou final, nas recla-mações de cliente (manutenções), e seus critérios paraabertura estão estabelecidos em procedimento.

– É comum as organizações não identificarem ações pre- ventivas, mas elas certamente estão presentes no acom-panhamento de um cronograma de obra, na avaliação

de desempenho dos indicadores de qualidade atribuí-dos aos objetivos da Qualidade e ao processo.

– Espera-e que com o amadurecimento do SGQ venhama ser evidenciadas mais ações preventivas do que cor-retivas.

– Uma ação corretiva deve ser tomada com base numefetivo levantamento de causa com a participação dosenvolvidos na não-conformidade.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 287287287287287

– O prazo para verificação da eficácia da ação corretivadeve contemplar o tempo necessário para avaliação dasituação posterior à sua implementação, ou seja, o sim-ples ato de implementar uma ação corretiva não de-

monstra que ela foi eficaz.

– Itens equivalentes na versão 2000: 8.5.2 e 8.5.3.

15. M15. M15. M15. M15. M ANUSEIO ANUSEIO ANUSEIO ANUSEIO ANUSEIO,,,,,  ARMA  ARMA  ARMA  ARMA  ARMA ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT OOOOO,,,,,EMBEMBEMBEMBEMB AL AL AL AL AL A  A  A  A  A GEMGEMGEMGEMGEM,,,,, PRESERPRESERPRESERPRESERPRESER V  V  V  V  V  AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO  EEEEE

ENTREGA ENTREGA ENTREGA ENTREGA ENTREGA 

15.1. CONTROLE DO MANUSEIO E15.1. CONTROLE DO MANUSEIO E15.1. CONTROLE DO MANUSEIO E15.1. CONTROLE DO MANUSEIO E15.1. CONTROLE DO MANUSEIO E

 ARMA  ARMA  ARMA  ARMA  ARMA ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT ZENAMENT O DE MA O DE MA O DE MA O DE MA O DE MA  TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS TERIAIS

PBQP-H (C)PBQP-H (C)PBQP-H (C)PBQP-H (C)PBQP-H (C)

A empresa construtora deve elaborar procedimentos para o

correto manuseio, estocagem e condicionamento dos materiais

controlados, que impeça que estes se danifiquem ou se deterio-rem, considerando todas as etapas da movimentação. Essa

medida deve ser aplicada não importando se tais materiaisestejam sob responsabilidade da própria empresa construtora oude empresas subcontratadas.

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288 – Q288 – Q288 – Q288 – Q288 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

15.2 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS15.2 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS15.2 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS15.2 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS15.2 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve elaborar procedimentos para a

correta preservação dos serviços executados, realizados por elamesma ou por terceiros, para que els não sejam danificadosantes da entrega da obra.

15.3 ENTREG15.3 ENTREG15.3 ENTREG15.3 ENTREG15.3 ENTREG  A DA OBR  A DA OBR  A DA OBR  A DA OBR  A DA OBR A  A  A  A  A 

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve fornecer ao cliente o Manual doProprietário, que contém as principais informações sobre as

condições de utilização das instalações e equipamentos, bemcomo orientações para operação e manutenção da edificação aolongo da sua vida útil.

– Os materiais controlados devem ter previstas suas con-dições de estocagem.

– É usual as empresas apresentarem em uma única ma-triz/planilha uma coluna identificando os materiaiscontrolados; em outra coluna, os critérios de armaze-namento, os quais podem ser obtidos conforme as ins-truções do fabricante nas embalagens e as normas téc-nicas da ABNT aplicáveis.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 289289289289289

– Com relação à proteção dos serviços executados é im-portante manter preservados os critérios de perfor-mance das atividades já concluídas e desenvolver sis-temáticas para tal. Exemplos: isolar com fita zebrada

áreas com piso recém-colocado para evitar trânsitodurante um período mínimo de 48 horas, fechar à cha-

 ve portas de unidades já concluídas etc.

– A entrega da obra deve prever a entrega das unidadesindividuais, bem como a entrega ao condomínio dasáreas comuns. O aceite do cliente deve estar documen-tado bem como as solicitações decorrentes da vistoria,sendo ainda fundamental o tratamento do “as built”.

– Os itens correlatos na versão 2000 são, respectivamen-te, 7.5.5 e 7.5.1f.

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290 – Q290 – Q290 – Q290 – Q290 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

16. R16. R16. R16. R16. REGISTROSEGISTROSEGISTROSEGISTROSEGISTROS  DA DA DA DA DA  QQQQQUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE

PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)PBQP-H (B)

A empresa construtora deve estabelecer e manter procedimen-

tos documentados para identificar, coletar, arquivar, manter edispor os registros da Qualidade. Registros oriundos de subem-preiteiros e fornecedores de materiais devem ser consideradoscomo parte desses dados. Os tempos de retenção dos registros

da Qualidade devem ser estabelecidos e registrados. Quando

definido em contrato, os registros da Qualidade devem estar disponíveis para avaliação pelo cliente ou seu representante,

durante um período acordado.

Devem ser tratados como registro da Qualidade, pelo menos:

 – análise crítica da direção;

 – análise crítica de contrato;

 – histórico dos fornecedores de materiais e serviços contro-lados;

 – controle de produto fornecido pelo cliente;

 – identificação de produto;

 – inspeção e ensaios; – calibração e ajuste de equipamentos;

 – controle de produto não-conforme;

 – ação corretiva e ação preventiva;

 – resultados de auditorias internas da Qualidade; e

 – registro dos treinamentos.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 291291291291291

– A empresa, usualmente, possui um procedimento de-finindo o tratamento dado aos registros de Qualidadecontemplando os subitens indicados no requisito. Osregistros estão definidos numa matriz (quadro) ou in-

dicados nos próprios procedimentos que os referen-ciam.

– O item correlato na versão 2000 é o 4.2.4, que nãopropõe alterações.

17. A 17. A 17. A 17. A 17. A UDITORIASUDITORIASUDITORIASUDITORIASUDITORIAS  INTERNASINTERNASINTERNASINTERNASINTERNAS  DA DA DA DA DA 

QQQQQUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraplanejamento e implementação de auditorias internas da Quali-

dade, para verificar se as atividades da Qualidade e respectivosresultados estão em conformidade com as disposições planeja-das e para determinar a eficácia do Sistema da Qualidade.

O planejamento das auditorias deve abranger todos os proces-sos da empresa que sejam objetos de qualificação, que devem

ser auditados no mínimo uma vez por ano. As auditorias devemser executadas por pessoal independente daqueles que têm

responsabilidade direta pelo processo que está sendo auditado.

Os resultados das auditorias devem ser registrados e levados aoconhecimento dos responsáveis pelo processo auditado, paratomarem, em tempo hábil, ações corretivas referentes às defici-

ências encontradas. Atividades de acompanhamento da auditoriadevem verificar e registrar a implementação e eficácia das açõescorretivas tomadas.

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292 – Q292 – Q292 – Q292 – Q292 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

– A abordagem da auditoria interna é apresentada emum procedimento, gerando a necessidade de qualifi-car e avaliar os auditores internos que conduzirão asauditorias conforme previsto em calendário/ 

cronograma com datas estabelecidas e formalmenteaprovadas.

– O requisito equivalente na versão 2000 é o 8.2.2, cujosrequisitos de procedimento se mantêm. No entanto,os auditores internos deverão estar treinados na abor-dagem de processo e melhoria contínua, que são osdois conceitos de fundamental importância.

18. T 18. T 18. T 18. T 18. T REINAMENTOREINAMENTOREINAMENTOREINAMENTOREINAMENTO

PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)PBQP-H (C/B/A)

A empresa construtora deve elaborar procedimento para aidentificação das necessidades de treinamento, e providenciá-lopara o pessoal que execute atividades que influam na Qualidade.

O pessoal que executa tarefas especificamente designadas deve

ser qualificado com base na instrução, treinamento ou experiên-cia apropriados, conforme requerido.

A empresa construtora deve manter registro apropriado dostreinamentos.

– A empresa em conformidade com o seu procedimen-to elabora um programa de treinamentos por um pe-

ríodo estipulado (geralmente anual e passível de revi-sões), tendo como base um levantamento de necessi-

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 293293293293293

dades de treinamento (necessidades são situações de-tectadas pelo superior imediato de diversas formas queindiquem que um determinado treinamento possa tra-zer benefícios à função que executa determinada ativi-

dade que influi na qualidade do produto final, no aten-dimento ao cliente, no SGQ etc.).

– Os treinamentos podem ser internos (realizados pelaprópria empresa) ou externos (realizados por entida-des qualificadas externas). Os registros (certificados elistas de presença) dos treinamentos realizados passama evidenciar o cumprimento do programa de treina-mentos.

– Treinamento não realizado deve ser reprogramado. Itemcorrelato na versão 2000 é o 6.2.2, que passa a ter uma

  visão mais ampla: “TREINAMENTO, CONS-CIENTIZAÇÃO E NOVO TREINAMENTO”.

19. S19. S19. S19. S19. SERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOS  ASSOCIADOS ASSOCIADOS ASSOCIADOS ASSOCIADOS ASSOCIADOS

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraassistência técnica, abrangendo: recebimento e registro de

reclamações vindas dos clientes; análise e comunicação aocliente quanto à cobertura em garantia; execução do serviço everificação do atendimento às especificações; análises de ações

corretivas e preventivas decorrentes.

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294 – Q294 – Q294 – Q294 – Q294 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

– Normalmente, na versão 94, as empresas abordamneste item a sistemática (em procedimentos) para oatendimento de manutenção (pós-venda ou reclama-ções de clientes).

– Esse procedimento define o que é uma reclamação pro-cedente e qual o trâmite dela na empresa até a execu-ção do serviço que culmina em um registro formali-zando o aceite do cliente.

– O item correlato na versão 2000 é o 7.2.4.

20. T 20. T 20. T 20. T 20. T ÉCNICÉCNICÉCNICÉCNICÉCNIC AS AS AS AS AS  EST EST EST EST EST  A  A  A  A  A  TÍSTIC TÍSTIC TÍSTIC TÍSTIC TÍSTIC AS AS AS AS AS

PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)PBQP-H (A)

A empresa construtora deve identificar a necessidade de técni-cas estatísticas requeridas para o controle, melhoria e avaliaçãodos processos e produtos.

A empresa construtora deve estabelecer procedimentos paraimplementar e controlar a aplicação das técnicas estatísticas

identificadas.

– Usualmente, as empresas vinculam as técnicas esta-tísticas na versão 94 com a sistemática de monito-ramento dos indicadores correlacionados com a Polí-tica da Qualidade e pouco se utilizam do CEP (Con-trole Estatístico de Processo) ou de outras ferramen-tas para melhorar os processos existentes.

– A versão 2000 em seu item 8.2.3 Medição e monitora-mento de processos trará uma utilização efetiva dastécnicas estatísticas.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 295295295295295

 A  A  A  A  A NEXONEXONEXONEXONEXO 1 – N1 – N1 – N1 – N1 – N ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS ÍVEIS  DEDEDEDEDE QQQQQUALIFICUALIFICUALIFICUALIFICUALIFIC AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO  PPPPP AR AR AR AR AR A  A  A  A  A   OOOOO

SET SET SET SET SET OROROROROR  DEDEDEDEDE  EDIFICEDIFICEDIFICEDIFICEDIFIC AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES  PÚBLICPÚBLICPÚBLICPÚBLICPÚBLIC AS AS AS AS AS  EEEEE  HABIT HABIT HABIT HABIT HABIT  AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES

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296 – Q296 – Q296 – Q296 – Q296 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 A  A  A  A  A NEXONEXONEXONEXONEXO 2 – S2 – S2 – S2 – S2 – SERERERERER VIÇOS VIÇOS VIÇOS VIÇOS VIÇOS  OBRIGOBRIGOBRIGOBRIGOBRIG A  A  A  A  A  T  T  T  T  T ORIAMENTEORIAMENTEORIAMENTEORIAMENTEORIAMENTE

CONTROLCONTROLCONTROLCONTROLCONTROL ADOS ADOS ADOS ADOS ADOS ––––– OBROBROBROBROBR AS AS AS AS AS   DEDEDEDEDE   EDIFICEDIFICEDIFICEDIFICEDIFIC AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES

PÚBLICPÚBLICPÚBLICPÚBLICPÚBLIC AS AS AS AS AS  EEEEE  HABIT HABIT HABIT HABIT HABIT  AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES

A empresa construtora deve preparar uma lista de serviços controlados queutilizem e que afetem a qualidade do produto final, abrangendo no mínimo osserviços abaixo listados. Essa lista deve ser representativa dos sistemas cons-trutivos por ela empregados nos tipos de obras cobertos pelo Sistema da Quali-dade. Caso a empresa utilize serviços específicos que substituam serviços

constantes da lista mínima abaixo, eles devem ser controlados.No nível A, caso os sistemas construtivos empregados pela empresa nos tiposde obras cobertos pelo Sistema da Qualidade não empreguem serviços contro-lados que constem da lista, ela será dispensada de estabelecer o(s)respectivo(s) procedimento(s), desde que se obedeça ao mínimo de 25 servi-ços controlados, todos elaborados, documentados, mantidos em dia, treinadose aplicados.

A partir dessa lista de serviços controlados, a empresa construtora deve prepa-rar uma lista de materiais que sejam neles empregados, que afetem tanto a

qualidade dos mesmos, quanto a do produto final. Dessa lista de materiaiscontrolados devem fazer parte, no mínimo, 30 materiais.

São os seguintes os serviços obrigatoriamente controlados, segundo a etapa daobra:

Serviços preliminares:

1. compactação de aterro1;

2. locação de obra.

Fundações:

3. execução de fundação1;

Estrutura de concreto armado:

4. execução de forma;

5. montagem de armadura;

6. concretagem de peça estrutural.

1 Somente procedimentos de inspeção, caso o serviço seja subempreitado.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 297297297297297

Vedações verticais:

7. execução de alvenaria não estrutural e de divisória leve;

8. execução de alvenaria estrutural;

9. execução de revestimento interno de área seca;

10. execução de revestimento interno de área úmida;

11. execução de revestimento externo.

Vedações horizontais:

12. execução de contrapiso;

13. execução de revestimento de piso interno de área seca;

14. execução de revestimento de piso interno de área úmida;

15. execução de revestimento de piso externo;

16. execução de forro;

17. execução de impermeabilização1;

18. execução de cobertura em telhado.

Esquadrias:

19. colocação de batente e porta;

20. colocação de janela.

Pintura:

21. execução de pintura interna;

22. execução de pintura externa.

Sistemas prediais:

23. execução de instalação elétrica1;

24. execução de instalação hidrossanitária1;

25. colocação de bancada, louça e metal sanitário.

Notar que, em qualquer nível, a empresa deve garantir, através do procedimentode análise crítica de contrato, que sejam também controlados todos os serviçosque tenham a inspeção exigida pelo cliente.

1 Somente procedimentos de inspeção, caso o serviço seja subempreitado.

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298 – Q298 – Q298 – Q298 – Q298 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES   DEDEDEDEDE A  A  A  A  A PRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZ A  A  A  A  A GEMGEMGEMGEMGEM

1- Qual o enfoque principal apresentado na nova versão do SIQ-C?

2- Quais pontos deverão ser abordados por sua empresa para adaptação à nova versão do SIQ-C?

3- Você considera necessário desenvolver um planejamento detalhado de transi-ção para o SIQ-C 2000 em sua empresa?

4- Quais as principais ações a serem detalhadas para a transição em sua empresa?

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 299299299299299

UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE IV IV IV IV IV 

ET ET ET ET ET  AP AP AP AP AP  AS DA QUALIFIC  AS DA QUALIFIC  AS DA QUALIFIC  AS DA QUALIFIC  AS DA QUALIFIC  AÇÃO E  AÇÃO E  AÇÃO E  AÇÃO E  AÇÃO EORGORGORGORGORG  ANISMOS DE CER  ANISMOS DE CER  ANISMOS DE CER  ANISMOS DE CER  ANISMOS DE CER TIFIC TIFIC TIFIC TIFIC TIFIC AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO

CREDENCIADOSCREDENCIADOSCREDENCIADOSCREDENCIADOSCREDENCIADOS

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

 Apresentar as etapas do Processo de

Qualificação e Certificação

Mostrar como funcionam os Organismos de

Certificação Credenciados

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300 – Q300 – Q300 – Q300 – Q300 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 301301301301301

1. I1. I1. I1. I1. INTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO

 A implantação do SIQ Construtoras requer algumas eta-pas até o momento de realização das auditorias para emissão dosatestados de qualificação, que são as seguintes:

1. aderir ao Programa Setorial da Qualidade;

2. implantar o SIQ Construtoras;

3. contratar um organismo de certificaçãocredenciador (OCC) para realização da auditoria;

4. receber o atestado de qualificação (em quatro eta-

pas: níveis D, C, B e A).

1. ADESÃO A 1. ADESÃO A 1. ADESÃO A 1. ADESÃO A 1. ADESÃO A O PROGRO PROGRO PROGRO PROGRO PROGR AMA  AMA  AMA  AMA  AMA SETORIAL DA QUALIDADESETORIAL DA QUALIDADESETORIAL DA QUALIDADESETORIAL DA QUALIDADESETORIAL DA QUALIDADE

 A empresa deve aderir ao Programa Setorial da Qualidadede seu estado. Para realizar a adesão, deve ser contactado o coorde-nador estadual do PBQP-H, que pode ser encontradado no site

 www.PBQP-H.gov.br.

2. A IMPL2. A IMPL2. A IMPL2. A IMPL2. A IMPL ANT  ANT  ANT  ANT  ANT   AÇÃO DO SIQ-C  AÇÃO DO SIQ-C  AÇÃO DO SIQ-C  AÇÃO DO SIQ-C  AÇÃO DO SIQ-C

 A implantação pode acontecer através da metodologia apre-sentada no livro SIQ-C: Metodologia de Implantação – Proce-

dimentos, Serviços e Materiais (2002), editado pelo SENAI. Casoa empresa resolva realizar a implantação sem o auxílio de um con-sultor externo, utilizando os métodos propostos neste curso, ela nãodeve se esquecer de verificar se os níveis de qualificação estão com-pletos para o atendimento da qualificação solicitada.

Vide referênciasbibliográficas

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302 – Q302 – Q302 – Q302 – Q302 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3. CONTR3. CONTR3. CONTR3. CONTR3. CONTR A  A  A  A  A  T  T  T  T  T   AÇÃO DO OCC  AÇÃO DO OCC  AÇÃO DO OCC  AÇÃO DO OCC  AÇÃO DO OCC

O OCC deve ser contratado pela empresa para realizaçãodas auditorias de qualificação. Os OCCs autorizados arealizar as auditorias devem ser credenciados peloInmetro e aprovados pela Comissão Nacional do PBQP-H. Considerações a respeito dos OCCs estão no Capí-tulo II da Portaria nº 67, de 21 de novembro de 2000, nofim deste capítulo.

3.1. OCC e Cer3.1. OCC e Cer3.1. OCC e Cer3.1. OCC e Cer3.1. OCC e Cer tif  tif  tif  tif  tif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

 A Certificação é uma modalidade de avaliação deconformidade muito utilizada em diversas nações.  É o modopelo qual uma terceira parte (independente) dá garantia es-crita de que um produto, serviço, sistema, processo ou pes-soa está em conformidade com requisitos especificados.

Quanto à sua obrigatoriedade, a Certificação pode ser volun-tária ou compulsória.

No primeiro caso, parte de uma decisão exclusiva do fornece-dor. Esse procedimento é usado por fabricantes importado-

res como meio de agregar valor às marcas, diferenciandoseus produtos ou serviços no mercado e informando e atra-indo o consumidor.

 A Certificação se torna compulsória, isto é, obriga-tória, por meio de um instrumento legal emitido por umorganismo regulamentador e se destina, prioritariamente, àdefesa dos consumidores, no que diz respeito à proteção da

 vida, da saúde e do meio ambiente.

O governo também utiliza programas decertificação obrigatórios com o intuito de regular o merca-do, proporcionando a concorrência justa, facilitando o co-mércio exterior e o incremento das exportações e protegen-

do o mercado interno, uma vez que dificultam a entrada de produtosque não atendem aos requisitos mínimos de segurança e desempenho.Um exemplo de produto que tem certificação compulsória no Brasil é oextintor de incêndio.

 A Figura 1 mostra uma estrutura genérica de um sistema de

avaliação da conformidade para a Certificação, bem como as relaçõesentre as entidades envolvidas direta ou indiretamente nesse processo.

Os OCC são as entidades que condu-zem e concedem a certificação deconformidade. Os OCC do Sistema dequalificação de Empresas de Serviçose Obras são organismos públicos, pri-vados ou mistos, de terceira parte, istoé, organizações independentescredenciadas para executar auditori-as, autorizados pela Comissão Nacio-

nal do PBQP-H a emitir atestados dequalificação do SIQ.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 303303303303303

 A avaliação da conformidade engloba um amplo contexto, eouve-se falar de certificação ISO 9000, ISO 14000, creden-ciamentode laboratórios, etiquetagem de produtos, certificação de profissio-nais, organismos credenciados, e torna-se complexo discernir o querealmente pode ser de interesse, ou prioridade, para uma empresa ouprofissional inserido em um mercado competitivo.

No Brasil foi estruturado, no âmbito do governo, o Siste-ma Brasileiro de Certificação (SBC), concebido de modo a operarde forma descentralizada, podendo ser utilizado por agentes públi-cos ou privados, com interesse na certificação de conformidade.

Para que se possa entender melhor o processo de certificaçãono âmbito do SBC, é necessário conhecer seus principais partici-pantes, bem como suas respectivas funções.

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304 – Q304 – Q304 – Q304 – Q304 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

Diversas são as entidades públicas ou privadas no processode Certificação. O SBC estabelece as diretrizes para as atividadesde credenciamento e certificação no Brasil, tendo como gestor oInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-

dustrial.O Inmetro, entre suas demais atividades, participa

como órgão que dirige e administra o sistema e concede o

credenciamento, reconhecendo formalmente que um orga-

nismo foi avaliado segundo guias e normas nacionais e inter-

nacionais e é competente técnica e gerencialmente para de-

senvolver tarefas específicas. O credenciamento é mantido

com supervisão apropriada através de auditorias periódicas.

Estes organismos credenciados para a certificação (OCCs),por sua vez, têm como função avaliar e reconhecer a conformidadee conceder a certificação de um sistema de gestão, processo, produ-to, serviço ou pessoa, podendo fazer uso de auditorias, inspeções eensaios, dependendo do caso.

 Essa estrutura permite ao sistema operar as modalidadesde certificação apresentadas na Figura 2.

CERTIFICAÇÃO

PRODUTOS E SERVIÇOSCompulsória e Voluntária

SISTEMAS DE GESTÃOVoluntária

PESSOALVoluntária

FIGURA 2 – MODALIDADES DE CERTIFICAÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 305305305305305

 As atividades do Inmetro e dos OCCs para a avaliação daconformidade são ditas de terceira parte, pois são reconhecidas comoindependentes das partes interessadas na avaliação.

 A Figura 3 seleciona as principais atividades do processo de

certificação relacionadas à Gestão da Qualidade.

4. A QUALIFICAÇÃO NO SIQ-C É OBTIDA 4. A QUALIFICAÇÃO NO SIQ-C É OBTIDA 4. A QUALIFICAÇÃO NO SIQ-C É OBTIDA 4. A QUALIFICAÇÃO NO SIQ-C É OBTIDA 4. A QUALIFICAÇÃO NO SIQ-C É OBTIDA  A  A  A  A  A  TR TR TR TR TR A  A  A  A  A   VÉS DO SEGUINTE PROCESSO:  VÉS DO SEGUINTE PROCESSO:  VÉS DO SEGUINTE PROCESSO:  VÉS DO SEGUINTE PROCESSO:  VÉS DO SEGUINTE PROCESSO:

1) a empresa deve escolher um OCC autorizado pelaComissão Nacional do SIQ-C;

2) o OCC planeja e realiza a auditoria e envia relatóriode Auditoria à Comissão de qualificação específica daespecialidade técnica onde a empresa atua;

3) a Comissão de qualificação analisa o relatório e emiteparecer quanto à qualificação da empresa em determi-nado nível;

INMETROCONCEDE O CREDENCIAMENTO

COM BASE EMNORMASINTERNAS E INTERNACIONAIS

OCCCONCEDE A CERTIFICAÇÃOCOM BASE EMNORMASINTERNAS E NAS NORMAS

DA SÉRIE ISO 9000

OPCCONCEDE A CERTIFICAÇÃOCOM BASE EMNORMASINTERNAS E NAS NORMAS

DASÉRIE ISO 9000

SGQSISTEMAS DEGESTÃODA QUALIDADE

AUDITORESDA QUALIDADE

CREDENCIA

CERTIFICA CERTIFICA

FIGURA 3 – CERTIFICAÇÃO PARAGESTÃODAQUALIDADE

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306 – Q306 – Q306 – Q306 – Q306 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

4) o OCC, emite o atestado de qualificação, se a empresativer aprovada a qualificação;

5) o OCC informa à Comissão Nacional a emissão doatestado, que o registra em lista pública; e

6) a empresa deve a cada ano renovar sua qualificaçãopor meio de uma nova auditoria.

 Importante:

• A validade da qualificação é de três anos. Os atestados têm valida-de anual.

• Após três anos a qualificação perde sua validade e a empresa terá que apresentar novamente toda sua documentação para análise e julgamento.• Toda a empresa pode a qualquer momento pedir qualificação emnível superior dos requisitos evolutivos.

4.1. O Sis4.1. O Sis4.1. O Sis4.1. O Sis4.1. O Sis t t t t tema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif ema de Qualif icação deicação deicação deicação deicação deempremprempremprempresas de seresas de seresas de seresas de seresas de ser  viços e obr  viços e obr  viços e obr  viços e obr  viços e obras (as (as (as (as (SIQSIQSIQSIQSIQ)))))

  tem a seguinte estrutura  tem a seguinte estrutura  tem a seguinte estrutura  tem a seguinte estrutura  tem a seguinte estrutura

1) Comissão Nacional (C N) – é a instância que abrigao Sistema e que tem como objetivos principais zelarpelo seu funcionamento e fazê-lo progredir. Trata-seda instância para representação do setor, sendo consti-

tuída por representantes de contratantes, fornecedo-res e entidades de apoio técnico de caráter neutro.Compete à Comissão Nacional:

a. propor alterações ao Regimento do SIQ-C;

b. propor alterações aos requisitos válidos para qualifi-cação dos diferentes agentes do setor;

c. propor procedimentos de aplicação do SIQ harmô-

nicos e uniformes;

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d. definir quais entidades a comporão;

e. eleger, entre seus integrantes, um Presidente e um Vice-Presidente;

f. conceder e revogar autorizações para que Organis-mos de Certificação Credenciados emitam Atesta-dos de Qualificação do SIQ;

g. manter uma lista pública das empresas qualificadas; e

h. designar uma Secretaria Executiva Nacional (SEN).

2) Organismos de Certificação Credenciados

(OCC) autorizados pela CN para emitirem Atesta-dos de Qualificação do SIQ. Os OCCs autorizados

para realizarem auditorias de qualificação do SIQ-Cdevem:

• atender aos requisitos de credenciamento para OCCestabelecido pelo Sistema Brasileiro de Certificação

• declarar formalmente a anuência ao regimentodo SIQ-C;

• possuir comissões de qualificação para emitir ates-

tados para as diferentes especialidades técnicas;• ter auditores com experiência comprovada em

Construção Civil e auditorias da Qualidade;

• enviar à Comissão Nacional do PBQP-H umalista atualizada das empresas qualificadas.

3) Comissões de Qualificação (CQ) dos OCC. As Comissões de Qualificação (CQ) dos OCC têm

por atribuição dar pareceres quanto à qualificação dedeterminada empresa num dado nível, baseando-se nosrequisitos para a especialidade técnica e subsetor emquestão, em função da análise técnica de relatórios pre-parados pelos auditores dos Organismos de CertificaçãoCredenciados.

O Sistema Brasileiro deCertificação foi instituído pelo –Conselho Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Indus-trial (CONMETRO) – pela Resolu-ção O8/92 (revista pela Resolu-ção O2/97) para estabelecer umaestrutura de certificação de con-formidade adequada às neces-sidades do Brasil.

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308 – Q308 – Q308 – Q308 – Q308 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

 As Comissões de Qualificação devem ter a seguinte com-posição:

a) dois representantes de associações ou sindicatos defornecedores;

b) dois representantes de clientes contratantes; e

c) dois representantes de instituições neutras.

Pode haver CQ de âmbito regional num dado Or-ganismo de Qualificação.

4) Secretaria Executiva Nacional (SEN) A Secreta-ria Executiva Nacional (SEN.) tem por função apoiaro trabalho da Comissão Nacional e servir de elo com os

Organismos de Certificação Credenciados. A Secreta-ria Executiva Nacional deverá ser abrigada por uma ins-tituição setorial de abrangência nacional, congregandoentidades públicas e privadas dos diversos segmentos daConstrução Civil e formando ambiente de consensoentre os diferentes agentes envolvidos. Essa Instituiçãodeverá garantir os meios para o correto funcionamentoda Comissão Nacional, assim como para o correto apri-

moramento do Sistema de Qualificação de Empresasde Serviços e Obras.

5) Comitê Nacional de Desenvolvimento

Tecnológico da Habitação (CTECH), instituído

pela Portaria Interministerial n° 5, de 14 de feve-

reiro de 1998. Compete ao CTECH:

I. aprovar alterações do Regimento do SIQ-C;

II. aprovar os procedimentos de aplicação do SIQ; e

III. aprovar os documentos de referência específicosdo SIQ.

 At At At At Ateseseseses t t t t tados de qualif ados de qualif ados de qualif ados de qualif ados de qualif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

São atestados de exatidão: Emissão de relatórios que ates-tam que o produto atende aos requisitos da norma técnica aplicada.

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 309309309309309

CerCerCerCerCer tif  tif  tif  tif  tif icaçãoicaçãoicaçãoicaçãoicação

 É um conjunto de atividades desenvolvidas por um orga-nismo independente da relação comercial com o objetivo de atestar

publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ouserviço está em conformidade com os requisitos especificados. Es-tes requisitos podem ser: nacionais, estrangeiros ou internacionais.

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 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES   DEDEDEDEDE A  A  A  A  A PRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZPRENDIZ A  A  A  A  A GEMGEMGEMGEMGEM

1- O que é um Organismo de Certificação Credenciado e como ele funciona?

2- Quais as etapas do processo de qualificação e certificação?

3- Qual a diferença entre qualificação e certificação?

4- Qual o órgão credenciador dos OCCs?

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 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES  DEDEDEDEDE A  A  A  A  A UT UT UT UT UT OOOOO----- A  A  A  A  A  V  V  V  V  V  ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO

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312 – Q312 – Q312 – Q312 – Q312 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 313313313313313

 A  A  A  A  A  TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES TIVIDADES  DEDEDEDEDE  AUT  AUT  AUT  AUT  AUT OOOOO----- A  A  A  A  A  V  V  V  V  V  ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO ALIAÇÃO

1) Em 1998 o PBQP-H é implantado a partir do PBQP (sem o H), lançado em 1990. O PBQP-H, em

2000, passa por uma reformulação e adquire uma nova forma de atuação, intitulando-se de “Movimen-

to da Qualidade e Produtividade no Brasil para a década 2001-2010”. O PBQP-H é formado por 12projetos, cada qual voltado a solucionar um problema específico na área da Qualidade. Qual destes

projetos assinalados é aplicado pelo PBQP-H na implantação do Sistema de Qualidade em empre-sas da Construção Civil?

a) Sistema Nacional de Aprovações Técnicas

b) Sistema Nacional de Comunicação e Troca de Informações

c) Aperfeiçoamento da Normalização Técnica para a Habitação

d) Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras (SIQ Construtoras)

e) Assistência Técnica à Autoconstrução e ao Mutirão

2) A abordagem de processo utilizada pelo SIQ Construtoras é a da implementação do ciclo de

Deming, conhecido como PDCA (do inglês Plan, Do, Check e Act). Dentre os processos abaixo,assinale o referente a Planejar:

a) Medir e controlar os processos e seus resultados quanto ao atendimento às exigênci-as feitas pelos clientes e analisar os resultados.

b) Prever as atividades (processos) necessárias para o atendimento das necessidades

dos clientes, e que “transformam” elementos “de entrada” em elementos “de saída”.

c) Levar adiante as ações que permitam uma melhoria permanente do desempenho dos

processos.

d) Executar as atividades (processos) planejadas.

e) Aumentar a satisfação dos clientes no que diz respeito ao atendimento de suas exi-gências.

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314 – Q314 – Q314 – Q314 – Q314 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

3) Com relação à estrutura do SIQ Construtoras (versão 2000), o requisito Controle de materiais e de

serviços de execução controlados e da obra não-conformes faz parte de qual seção?

a) Responsabilidade da direção da empresa

b) Gestão de recursos

c) Sistema de Gestão da Qualidade

d) Execução da obra

e) Medição, análise e melhoria

4) Entre os benefícios adquiridos com a implantação do PBQP-H, os cuidados com o meio ambiente

e a geração de empregos fazem parte dos benefícios gerados para:

a) a indústria da Construção Civil

b) as empresas

c) o consumidor final

d) os bancos financeiros

e) para a sociedade

5) Entre os itens pertinentes à responsabilidade da direção da empresa, no que se refere ao Foco noCliente, a construtora deve assegurar que os requisitos desse foco sejam atendidos satisfatoriamen-te. Os itens conformidade, garantia de funcionamento, disponibilidade, entrega, atividades pós-reali-

zação, preço e custo, e impacto ambiental incluem-se:

a) Em exemplos de necessidades e expectativas de cliente e de usuário final em relação

aos produtos da organização.

b) Para entender e satisfazer as necessidades e expectativas das partes interessadas.

c) Para satisfazer as necessidades e expectativas do cliente e do usuário final.

d) Para considerar as relações com a sociedade.

e) Os benefícios potenciais de estabelecer parcerias com fornecedores da organização.

6) A empresa construtora deve garantir que sejam incluídos requisitos de execução dos procedimen-tos para os serviços controlados, como a realização e a aprovação de um serviço e a qualificação dopessoal que realiza esse serviço. Para tanto, todos os procedimentos devem ser corretamente ana-

lisados e documentados de forma compatível e de maneira evolutiva durante o processo. Esses

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 315315315315315

documentos deverão estar disponíveis às pessoas responsáveis pela realização das tarefas. Das

falhas nestes documentos, qual a que podemos citar como uma das mais comuns:

a) Descrever o processo “atual” nos procedimentos.

b) Abranger todos os equipamentos de medição que impactam na qualidade no progra-ma de calibração.

c) Descrever detalhes que “engessem” o processo.

d) Detalhar os parâmetros que devem ser observados, nas verificações no início, durante

e no final do processo.

e) Descrever superficialmente as condições adequadas do ambiente de trabalho.

7) Nas fases de aplicação das Etapas do Projeto, as necessidades e expectativas internas devemser adequadas para se converterem em requisitos de entrada para os processos de projeto e de

desenvolvimento, como entradas externas, internas e as que identifiquem aquelas características deprocessos e produtos cruciais para o funcionamento e manutenção seguros e adequados. Estamosfalando de qual das Etapas do Projeto?

a) Análise crítica de projeto

b) Verificação de projeto

c) Planejamento da elaboração do projeto

d) Entrada e saída de projetos e desenvolvimento

e) Validação de projeto.

8) Na seção de Medição, Análise e Melhoria, os itens Satisfação do cliente, Auditoria interna, Medi-

ção e Monitoramento de processos, Inspeção e monitoramento de materiais e serviços de execução

controlados e da obra fazem parte dos processos do requisito:

a) Medição e monitoramento

b) Melhoria

c) Análise de dados

d) Controle de materiais e de serviços de execução controlados e da obra não-conformes

e) Generalidades

9) Na nova versão do SIQ-C, quais itens possuem alteração de maior impacto?

a) 4.1, 4.2.1, 5.1, 5.4.2, 6.2.2, 6.3, 7.2.1, 5.6, 8.2.1, 8.2.3

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316 – Q316 – Q316 – Q316 – Q316 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

b) 4.1, 4.2.1, 5.1, 5.4.2, 6.2.2, 6.3, 7.2.3, 7.6, 8.2.2, 8.2.3

c) 4.1, 5.1, 5.2, 5.3, 5.4.1, 5.4.2, 5.5.2, 5.5.3, 5.6, 8.2.1, 8.2.3

d) 4.1, 5.1, 5.2, 5.3, 5.4.1, 5.4.2, 5.5.2, 5.6, 7.5.3, 8.2.1, 8.2.3

e) 4.1, 4.2.1, 5.1, 5.4.2, 6.2.2, 6.3, 8.2.3, 7.6, 8.2.1, 8.2.3

10) Para que uma empresa obtenha um Atestado de Qualificação, são necessárias etapas como:adesão ao programa setorial da qualidade; implantação do SIQ Construtoras; contratação de um

Organismo de Certificação Credenciado (OCC) para realização da auditoria; recebimento do Atesta-

do de Qualificação (nos níveis D, C, B e A). O organismo que executa essas auditorias para emissãodos Atestados de Qualificação é credenciado por qual órgão?

a) Auditores de Qualidade

b) INMETRO

c) OPC

d) SGQ

e) OCC

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PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO H ÁBITAT – 317317317317317

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AMBROZEWICZ, P. Formação de Auditores: princípios e processos.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 1. DET, 2000.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 2. DET, 2000.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 3. DET, 2000.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 4. DET, 2000.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 5. DET, 2000.

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318 – Q318 – Q318 – Q318 – Q318 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-

nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 6. DET, 2000.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. SENAI - Departamento Regio-

nal do Paraná. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade eHabitat - Workshop 7. DET, 2000.

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320 – Q320 – Q320 – Q320 – Q320 – QUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADEUALIDADE   NA NA NA NA NA  IIIIINDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA NDÚSTRIA   DA DA DA DA DA  CCCCCONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃOONSTRUÇÃO

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