Moldagem Em Silicone

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TÉCNICA ANATÔMICA: CONFECÇÃO DE MODELOS EM RESINA A PARTIR DE VÉRTEBRAS HUMANA PRZYBYSZ, Carlos Henrique*; SCOLIN, Edson** RESUMO: A técnica de modelagem consiste em copiar uma peça utilizando material diverso ao original, sendo muito utilizada em Arqueologia e Odontologia. Este trabalho utilizou vértebras humanas como peças a serem copiadas. Estas foram incluídas em borracha de silicone que ao término do processo de cura foi cortada ao meio para a retirada da peça original. A seguir, as duas partes do molde foram unidas e envoltas com fita adesiva, se abriu um espaço no molde introduzindo-se a resina acrílica no seu interior. Após o período de endurecimento da resina, o modelo resinado foi retirado do molde estando pronto para o uso. Esta é uma técnica que tende a evoluir dentro da anatomia humana em função da falta de material anatômico para o ensino e pesquisa. Com a utilização desta técnica objetivou-se avaliar a relação custo/ benefício entre a confecção de peças resinadas e a obtenção e o preparo de peças ósseas naturais, bem como as vantagens e desvantagens da substituição do material anatômico natural por peças resinadas. Os resultados obtidos com esta técnica demonstram que as cópias resinadas apresentam todas as características anatômicas das vértebras; os custos são vantajosos para os modelos em resina, principalmente quando confeccionados acima de quatro modelos por molde; as peças resinadas possuem durabilidade superior as naturais e em casos de fratura os modelos podem ser restaurados, o que não acontece com a maioria dos ossos. Conclui-se que o presente trabalho ora apresentado corresponde aos objetivos propostos. Palavras chave: Anatomia humana; técnicas; ossos; resina.

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Anatomia

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TÉCNICA ANATÔMICA: CONFECÇÃO DE MODELOS EM RESINA A PARTIR

DE VÉRTEBRAS HUMANA

PRZYBYSZ, Carlos Henrique*; SCOLIN, Edson**

RESUMO: A técnica de modelagem consiste em copiar uma peça utilizando

material diverso ao original, sendo muito utilizada em Arqueologia e Odontologia.

Este trabalho utilizou vértebras humanas como peças a serem copiadas. Estas

foram incluídas em borracha de silicone que ao término do processo de cura foi

cortada ao meio para a retirada da peça original. A seguir, as duas partes do

molde foram unidas e envoltas com fita adesiva, se abriu um espaço no molde

introduzindo-se a resina acrílica no seu interior. Após o período de endurecimento

da resina, o modelo resinado foi retirado do molde estando pronto para o uso. Esta

é uma técnica que tende a evoluir dentro da anatomia humana em função da falta

de material anatômico para o ensino e pesquisa. Com a utilização desta técnica

objetivou-se avaliar a relação custo/ benefício entre a confecção de peças

resinadas e a obtenção e o preparo de peças ósseas naturais, bem como as

vantagens e desvantagens da substituição do material anatômico natural por

peças resinadas. Os resultados obtidos com esta técnica demonstram que as

cópias resinadas apresentam todas as características anatômicas das vértebras;

os custos são vantajosos para os modelos em resina, principalmente quando

confeccionados acima de quatro modelos por molde; as peças resinadas possuem

durabilidade superior as naturais e em casos de fratura os modelos podem ser

restaurados, o que não acontece com a maioria dos ossos. Conclui-se que o

presente trabalho ora apresentado corresponde aos objetivos propostos.

Palavras chave: Anatomia humana; técnicas; ossos; resina.

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ABSTRACT: The modeling technique consists of copying a structure by using

material different from the original one, since it is being quite used in Archeology

and Dentistry. In this work we are going to use human vertebrae as parts to be

copied. These ones will be enclosed in silicone rubber that, at the end of the cure

process, will be cut by the half for removing the original part, and afterwards, the

silicone mold will be closed and surrounded by adhesive tape, and then we will

open a gap in the silicone rubber and insert the acrylic resin within it. After the resin

hardening period, the resin model will be removed from the mold and will be ready

to use. Such technique tends to evolve within human anatomy area since the lack

of anatomical material for teaching and researching is on the increase. This

technique aims at evaluating: the cost-benefit relationship between the resin parts

making and the attainment and preparation of natural bony parts, as well as the

pros and cons of substituting natural anatomical material by resin parts, and

stimulate the deepening of the students’ anatomical knowledge. The obtained

results by this technique show us that the resin copies present all the anatomical

characteristics of the vertebrae; the costs are advantageous for the resin models,

chiefly when more than four models are made by each mold; the resin parts are

more durable than the natural ones and if they break they can be restored, what

does not happen to most of the bones; students need to deepen their anatomical

knowledge in order to evaluate the finished parts. We can conclude this work

corresponds to the considered goals.

Keywords: human anatomy; techniques; bones; resin.

INTRODUÇÃO

O corpo humano sempre foi objeto de desejo do conhecimento, mas, nem

sempre esteve disponível para o estudo através da dissecção. A partir do século

III a dissecção foi proibida pela Igreja por considerar um sacrilégio dissecar

cadáveres humanos considerando sua alma e toda questão religiosa envolvendo o

indivíduo falecido assim os conhecimentos anatômicos eram obtidos através de

dissecções em animais e transportados para humanos permanecendo até o

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século XVI. A partir da Renascença, a dissecção de cadáveres humanos foi

permitida e a disciplina de Anatomia, agora incluída no currículo médico

desenvolveu-se muito durante os séculos seguintes. O estudo da Anatomia em

franco desenvolvimento acarretou a falta de cadáveres que muitas vezes foi

contornada por meio ilícitos, este fato levou muitos países a criar leis para a

doação de cadáveres com fins de estudos e pesquisa.

No Brasil existe a lei federal nº 8501/1992, que regulamenta a doação dos

cadáveres, mas apesar da lei, a escassez do mesmo e de peças cadavéricas

isoladas e ossos é uma constante nos Institutos de Ensino. Frente às dificuldades

hoje apresentadas, a procura de métodos alternativos no ensino do corpo humano

tem sido incessante.

Para Gardner et al. (1988) a Anatomia humana “estuda a composição

corporal no âmbito macro e microscópico e para isso, necessita da manipulação

de peças provenientes de cadáveres”.

Uma das divisões da Anatomia é chamada de sistêmica ou geral, pois

abrange o estudo do corpo humano através de sistemas incluindo o ósseo que

possui uma parcela significativa do conhecimento nesta divisão da Anatomia.

Estes “ossos utilizados em estudos de Anatomia Humana podem ser obtidos

naturalmente, após maceração, ou preparados a partir de moldes feitos com

resinas polimerizáveis” (RODRIGUES, 1973).

Ainda para este autor a obtenção natural de ossos consiste, simplesmente,

na coleta destes em cemitérios ou em escavações arqueológicas. Considerando-

se a fragilidade com que esses ossos geralmente se encontram, a coleta deve ser

feita cuidadosamente, de forma a evitar prejuízos nos mesmos.

Via de regra, nos laboratórios de anatomia usa-se ossos preparados de

cadáveres recentes, não devendo ser utilizados ossos retirados de cadáveres

formolizados, pois o formol desmineraliza os mesmos tornando-os frágeis. Além

disso, os ossos são materiais de fácil desgaste pelo manuseio, necessitando

assim de técnicas anatômicas para a sua conservação.

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A falta de materiais nos laboratórios de Anatomia Humana é uma constante.

Nesse sentido, diversas técnicas anatômicas são empregadas para conservação

desse material e possuem a finalidade de preservar a forma, cor, aparência,

dimensões e relações dos órgãos e estruturas analisadas. outras ainda utilizam

látex, gesso (dentes), borracha de silicone, argila, resinas e PVC para a confecção

de moldes (RODRIGUES, 1973; MIRANDA-NETO, 1990).

No caso específico de ossos “várias são as técnicas e materiais usados

para reconstituição, algumas oferecem resistência, mas não estética, e outras,

estética e não adequada aderência às margens ósseas” (CASTILHO, 2000).

No presente trabalho será realizada uma técnica de modelagem de ossos

humanos, onde serão utilizados uma borracha de silicone com alto poder de cópia

para se obter moldes anatômicos das diversas regiões da coluna vertebral, e

resina acrílica cristal para a confecção dos modelos anatômicos.

O objetivo desta técnica é suprir a falta de material didático, introduzindo os

modelos anatômicos resinados em aulas práticas nos laboratórios de Anatomia

Humana, avaliar a técnica e o processo de confecção de vértebras humanas em

resina, bem como, na observação da fidelidade impressa de todas as

características morfológicas do modelo natura.

Implantar esta técnica como atividade extracurricular aos alunos dos cursos

da saúde e biológicas que pretendam atuar na área da docência, uma experiência

nova para o aprofundamento do conhecimento anatômico.

Estimular os discentes a praticarem esta técnica para que os mesmos

adquiram conhecimentos, habilidades, experiências e criatividade, as quais

poderão ser úteis em sua carreira profissional.

A realização desta técnica poderá, portanto ser aplicada na substituição

total ou parcial dos ossos utilizados nos laboratórios de Anatomia das Instituições

de Ensino Superior.

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METODOLOGIA

Foram utilizadas 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, sacral (5

segmentos) e coccígea (4 segmentos), de uma mesma coluna vertebral humana

do acervo didático do laboratório de Anatomia humana da Faculdade de

Apucarana – FAP. Como os ossos apresentavam pequenos desgastes em sua

arquitetura, pelo manuseio (FIG.01), utilizou-se massa de modelar para corrigir as

imperfeições acima citadas. Como a aplicação da massa deixou nas vértebras

excessos, estas foram retiradas com uso de lixa d’água nº 600, deixando-as assim

com características anatômicas perfeitas (Fig.02).

Fig.01 Vértebra Lombar 4 com desgaste Fig.02. Vértebra Lombar 4 reconstituída

Foram feitas caixas moldes para cada vértebra, estas apresentavam

dimensões maiores que a da vértebra a ser moldada, suficiente para comportar a

vértebra e o silicone. A matéria prima escolhida para a confecção das caixas

moldes foi folha de alumínio, pela facilidade de manuseio no dobrar e recortar

(Fig.03).

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Fig.03. Caixa molde de papel alumínio para a vértebra

No processo de confecção das caixas moldes o primeiro passo foi pincelar

o interior da caixa com material desmoldante (CEL LAC), colocando-se então a

borracha de silicone até a metade da altura da caixa molde. Após a espera de

alguns minutos para que a borracha de silicone endurecesse um pouco, colocou-

se então a vértebra a ser copiada no interior da borracha de silicone até sua

metade. Após a secagem completa da borracha de silicone, a outra metade da

vértebra foi coberta com a borracha de silicone, envolvendo então toda a vértebra

(Fig.04).

.

Fig.04. Molde de borracha de silicone com a vértebra óssea.

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A seguir foi retirada a vértebra do interior do molde e para isso, fez-se um

corte transverso em todo molde com bisturí. Como a borracha de silicone é um

material maleável, a retirada da vértebra preserva todas as características

anatômicas da mesma (orifícios, depressões, saliências) imprimidas no molde

(Fig.05).

Fig.05. Retirada da vértebra Torácica 11 do molde.

Para promover a cura da resina, foram acrescentadas uma proporção de 10

gotas de catalisador p-mek para cada 100 ml de resina poliéster Crislight da

empresa Siquiplás. As duas metades do molde de silicone foram unidas com o

auxílio de fita adesiva transparente, onde se tomou o cuidado de passar a fita em

cima do corte e no sentido transverso do molde para que não houvesse

extravasamento da resina depois de injetada.

Fez-se um orifício na parte superior do molde para que pudesse ser

colocado uma seringa com capacidade de 20 ml despejando assim a resina dentro

do molde de borracha de silicone. Após o endurecimento do modelo em resina, foi

promovida à retirada das fitas do molde, a separação das duas partes do molde e

a retirada da peça resinada (Fig.06 e 07).

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Fig.06. Retirada do modelo resinado do molde de borracha de

silicone, 12

Fig. 07. Modelo resinado da vértebra torácica 11 original.

No processo de resinagem podem ocorrer algumas imperfeições no modelo

resinado, tais como: falta de resina em pequenas partes do modelo (porque a

resina não consegue deslocar o ar do interior do molde) ou excesso de resina no

modelo (quando a vedação entre as duas partes não é completa). A correção

destas imperfeições se fez pela adição da resina nos locais ausentes ou pela

retirada do excesso com o auxílio de lixas d’água nº 400 marca ACQUA FLEX

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fabricado pela empresa NORTON e massa de polir AUTOTAL fabricado pela

empresa R. LIGUORI.

O mesmo processo foi utilizado para todas as vértebras humanas copiadas,

sendo a única variável do processo a confecção das caixas molde, pois, o

tamanho das vértebras são diferentes para cada região e mesmo nas vértebras da

mesma região. O total de vértebras ósseas copiadas foi de vinte e cinco vértebras,

sendo, sete cervicais, doze torácicas, cinco lombares e um sacro. O sacro (no

nosso caso com o cóccix fusionado) foi considerado como uma vértebra, pois para

a confecção do modelo resinado só foi utilizado um molde.

Para cada vértebra, foram feitas três cópias em resina, utilizando o mesmo

molde de borracha de silicone, perfazendo um total de 75 modelos resinados,

suficientes para compor três colunas vertebrais.

Terminado o processo de resinagem, as vértebras componentes de uma

coluna vertebral ficaram no seu estado original, ou seja, transparente. As

vértebras da segunda coluna foram pintadas de acordo com as cinco regiões da

coluna vertebral: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. As vértebras da

terceira coluna tiveram os acidentes ósseos estudados durante as aulas práticas

no laboratório de Anatomia e pintadas em cores diferentes, aqui aconteceu a

padronização das cores dos acidentes de modo que os mesmos tivessem a

mesma cor nas diferentes regiões da coluna vertebral (Fig.08).

Fig. 08. Vértebras torácicas 11 de acordo com as regiões e acidentes.

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CONCLUSÃO

A utilização da borracha de silicone suplanta em eficiência outros materiais,

pois, é flexível, possuindo certa resistência á ruptura por esforço e copiando

fielmente a peça modelo. A resina crislight apresentou características excelentes

para com os objetivos, tendo em vista sua fácil preparação, injeção nos moldes e

desmoldagem.

As peças resinadas apresentaram todas as características em relação à

forma geral externa das vértebras naturais; possibilitaram reparos que porventura

tenha sido necessários ou por falha na confecção dos modelos ou por uso

inadequado pelos alunos, alem disso, as mesmas podem ser implantadas nos

laboratórios de anatomia para suprir em parte a falta de materiais ósseos.

Quando confeccionadas por alunos possibilita ao mesmo um maior

aprendizado na área da Anatomia, pois é necessário um bom conhecimento do

sistema ósseo para a montagem das colunas, e possibilita ao aluno, o

conhecimento de nova técnica que poderá ser utilizada em trabalhos relacionados

a ossos ou a outros.

REFERÊNCIAS

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* Graduado em Ciências Biológicas e Técnico de laboratório de Anatomia Humana

da FAP – Faculdade de Apucarana. [email protected].

** Professor titular de Anatomia Humana – FAP – Faculdade de Apucarana.

Mestrado em Anatomia UNIFESP. [email protected].