Morte Saudável
-
Upload
emanuel-mendonca -
Category
Documents
-
view
218 -
download
0
Transcript of Morte Saudável
-
8/20/2019 Morte Saudável
1/1
MORTE SAUDÁVEL
Quando ouvimos falar em vida saudável, nos vêm logo à mente a imagem dumafruta gostosa, aliada a algum tipo de exercício físico. O fato é que, na maioria das vezes,não refletimos na complexidade que é a vida, ainda mais quando estamos se tratandodaquilo que é o oposto da morte.
morte é inevitável, mas ela pode ser adiada. ! não poderia deixar de ser citadoaqui o vel"o e famoso ditado popular que diz# $%ocê é o que você come&, utilizado atémesmo quando não se trata de alimenta'ão.
(artindo dessas premissas, surgiu o termo ortorexia, que denomina um dist)r*ioalimentar consistente no fato do portador desse dist)r*io ac"ar que pode se curar de
qualquer doen'a apenas pela ingestão de alimentos saudáveis. nossa vida depende do que n+s comemos e a cada dia que passa, c"egamos
mais perto da morte. tualmente, a expectativa de vida média do *rasileiro é deaproximadamente - anos, e por conta disso, as pessoas consideram a vida curta eaca*am vivendo de forma a encurtála mais ainda.
!xistem regi/es do oriente em que a expectativa de vida pode c"egar a até 0-anos, sendo levados em considera'ão diversos fatores como "igiene, comportamento,condi'/es am*ientais e climáticas, cultura, alimenta'ão equili*rada, prática deatividades físicas, sa)de mental, entre outros.
1O2O, c"egamos à conclusão de que não "á um limite estipulado para alongevidade do ser "umano, e estamos, assim, su3eitos aos nossos "á*itos,comportamentos e tendências e vulneráveis àquilo que temos disponíveis, se3a na nossafeira, mercado ou vendedor de porta, se3a pela informa'ão do que faz *em ou não.4ncluindo ainda o neuromar5eting, que engana o nosso cére*ro para consumirmos lixo,não importa o quanto venenoso ele é.
6endo assim, eu deixo de viver 7 da vida que me foi dada em rela'ão a outro ser "umano do outro lado do mundo. 6eria isso uma in3usti'a ou fui eu mesmo que decidi8morrer mais cedo9:
;anto o ditado popular quanto o dist)r*io alimentar acima citados têm lá seusfundamentos, pois n+s sentimos na pele < e tam*ém no est=mago < a consequência dasociedade ca+tica e acelerada em que vivemos, sociedade essa que não permite que
paremos nem para pensar, muito menos para comer decentemente.
(ensar não apenas na vida, mas tam*ém na morte. >omer não apenas para nosmanter de pé, mas para viver mais. ?em que se3a um pouquin"o a mais, nem que se3aum pouquin"o mel"or.
(@ QA! ;OBO6 ;!?CDO6 AD DO@;! B42? B! AD EOD8%4%!BO@9. AD DO@;! 6ABF%!1