Informativo Colégio Motiva João Pessoa, PB - Ano3 - No 12

Junho de 2012

Motiva celebra a natureza e comemora centenário do livro“Eu e outras poesias”

São JoãoMotiva exalta cultura nordestina e LuizGonzaga

Sala de AulaEducação financeiraé também papelda escola

OlimpíadasEstudantes do Motiva participam de competições nacionais

Meio Ambiente e Poesia

O Motiva Cultural é uma publicaçãodo Colégio Motiva.Campina GrandeJardim AmbientalRua Luiza Bezerra Motta,589 - CatoléFone: (83) 2101.4900CentroRua Irineu Joffily, 163 - CentroFone: (83) 2101.4800

João PessoaAmbientalRua Silvino Lopes, 255 - TambaúFone: (83) 3015.2100MiramarAv. Rui Carneiro, 850 - MiramarFone: (83) 3015.2800

Direção:Carlos BarbosaJane Eyre Karamuh Martins

JornalistaResponsávelRafaella Ribeiro - DRT: 2735

Projeto Gráfico eDiagramaçãoFeliciano Neto

RevisãoJerônimo Vieira

Rafaella Ribeiro

FotografiaArtur Cavalcanti

ImpressãoGráfica Moura Ramos

Expediente

Rafaella Ribeiro

Ao Leitor

Nesta nova edição do Motiva Cultural, o Colégio Motiva tem muitas novidades para você e também celebrações para comemorar. A primeira delas é que lançamos no mês de maio o novo site da escola. Através do endereço www.colegiomotiva.com.br você acessa notícias, fotos e vídeos dos eventos e atividades desenvolvidas pelos estudantes e pela Escola das Grandes Conquistas, visualiza a agenda diária do seu filho e conhece mais um pouco sobre os projetos desenvolvidos e espaços que compõem o dia a dia das quatro unidades. O endereço online é o mesmo, mas o site está de “cara” nova, mais bonito e muito mais simples de se navegar. Confira!

Gostaríamos de ressaltar a participação do Colégio Motiva também nas redes sociais. Siga-nos do twitter @MotivaJP, adicione o nosso perfil do facebook entre os seus amigos (/colegiomotivajp) e curta a nossa fan page Colégio Motiva João Pessoa. O nosso maior objetivo é tornar a comunicação da escola cada vez mais acessível a toda a comunidade escolar, sejam pais, alunos, visitantes, familiares ou funcionários.

Falando em comemorações, o Colégio Motiva celebrou neste mês de junho o centenário do livro “Eu e outras Poesias”, do poeta paraibano Augusto dos Anjos e a Semana do Meio Ambiente com diversas atividades e uma programação espe-cial. Quer saber mais? Então confira nas próximas páginas tudo o que aconteceu e acesse mais fotos através do nosso site, pelo endereço eletrônico citado acima ou pelos “qr codes” espalhados ao longo do nosso informativo, por meio do seu smartphone.

Não podíamos deixar de lembrar o centenário do Rei do Baião em um mês de festividades juninas. O São João do Colégio Motiva teve como tema o mestre Luiz Gonzaga. Os alunos além de aproveitar, aprenderam sobre a vida e obra deste compositor nordestino, exaltado no mundo inteiro.

Nesta edição do informativo Motiva Cultural você vai ver também matérias sobre a importância da educação financeira, os prêmios conquistados pelos es-tudantes em concursos de redação e olimpíadas científicas, o projeto da Oficina de Texto “Tem planta que virou bicho”, que faz uma releitura do livro do fotógrafo paraibano Cácio Murilo e Cinemotiva.

Boa leitura.

www.colegiomotiva.com.br

Expediente

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Tome Nota

Dia das Mães

Sarau Motiva

O X Jogos Internos do Colégio Motiva João Pessoa aconteceu de 23 de maio a 05 de junho e reuniu mais de mil alunos do 6º ano (Fundamental II) ao 3º ano (Ensino Médio). Sete modalidades esportivas fizeram parte das competições: vôlei, basquete, futsal, handebol, judô, xadrez e karatê. Segundo o coordenador de esportes, Eduardo Jorge, a competição é um meio de integrar os estudantes da escola. “É também uma oportunidade de descobrirmos novos talentos para integrar as equipes de seleção da escola, que participam de competições locais, regionais e nacionais”, enfatizou.

Confira fotos e resultados, no site do Colégio Moti-va, acessando através do endereço www.colegiomotiva.com.br ou do seu smartphone pelo QR code.

O X Seminário das Profissões aconteceu no dia 1º de junho, na unidade do Colégio Motiva Miramar e reuniu as principais universidades paraibanas para mostrar aos alunos pré-vestibulandos os diferentes cursos, oportu-nidades de mercado de trabalho e atuação profissional. O evento é realizado pelo setor de psicologia da escola anualmente e faz parte do Projeto Vocare, que tem como objetivo proporcionar aos estudantes momentos de re-flexão, orientando-os a respeito do processo de amadu-recimento, autoconhecimento e identificação de habili-dades. Entre as universidades presentes estavam UFPB, UEPB, Iesp, Facene/Famene, Maurício de Nassau, IFPB, Unipê, Unpb, Ciências Médicas e Santa Emília.

Confira mais informações e fotos no site do Colégio Motiva!

Jogos Internos

Feira dasProfissões

Em 1955, JK tornou-se presidente com a promessa de transformar 50 anos de progresso no Brasil em cinco anos de governo e assim o fez, transformando o país em uma nação industrializada. Nesse contexto, que se carac-teriza como “Anos Dourados”, foi realizada mais uma edi-ção do Sarau Motiva, no dia 18 de junho, com o tema “JK, o presidente Bossa Nova”.

O diretor do Colégio Motiva, em João Pessoa, Kara-muh Martins, ressaltou que o Sarau é uma forma gostosa de aprender. “Por meio do Sarau, os alunos aprendem so-bre história, cultura e música de uma maneira geral, de forma dinâmica”, frisou.

Além do aspecto cultural evidenciado, o evento tem também um caráter pedagógico. O objetivo é discutir te-mas abordados nos principais concursos vestibulares, de uma maneira mais lúdica e dinâmica, envolvendo os alu-nos com a pesquisa e produção do conteúdo, bem como a realização do evento.

Acesse já o site do Colégio Motiva e saiba mais!

O Colégio Motiva comemorou o Dia das Mães de 8 a 18 de maio com muitas homenagens para as mamães da Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Entre as ati-vidades desenvolvidas estavam apresentações musicais, poemas, show de talentos, contação de histórias, víde-os, presentes e dinâmicas que envolveram mães e filhos. Momentos íntimos e de muita emoção.

Acesse o site do Colégio Motiva e confira mais infor-mações, fotos e vídeos dos melhores momentos!

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São João do Motiva

O Colégio Motiva exaltou o Rei do Baião durante os festejos de São João. O homenageado, Luiz Gonzaga, foi tema da festança que animou os alunos e familia-res de 13 a 17 de junho. As comemorações começaram na escola, com as turmas da Educação Infantil, que apresentaram as quadrilhas juninas no auditório da unidade Ambiental, em João Pessoa, e foi coroada com um grande arraial no domingo (17), dos alunos do Infantil V ao 5º ano (Funda-mental I), montado na casa de recepções Palazzo Cristal.

Segundo o diretor, Karamuh Martins, comemorar a festa de São João é pro-mover o resgate das tradições nordesti-nas. Para ele, não existe referência melhor para homenagear do que Luiz Gonzaga, o maior ícone da música do Nordeste, neste ano em que se comemora o centenário do artista.

“A música do Nordeste se divide em duas eras: antes e depois de Luiz Gonzaga. Esse ano é uma obrigação moral, de qual-quer instituição que vá falar de São João e forró, falar dele. Não é a toa que as maiores festas de São João, em todo o Brasil, estão homenageando o artista, como é o caso de Caruaru e Campina Grande. Na verda-de, isso é uma relação cultural, o resgate da cultura e das tradições do povo”, revelou.

Mônica Correia, mãe de José Hélio e Yanka Correia, ressaltou a importância de preservar a cultura nordestina entre as gerações. “É preciso manter de alguma forma as nossas raízes e nada melhor do que o São João e o próprio Luiz Gonzaga para exaltarmos as coisas da nossa terra. O Motiva está mais uma vez de parabéns”, elogiou.

exalta cultura nordestina e Luiz Gonzaga

Para a pequena Gabriela Cézar, do 2º ano, no São João existem muitas coisas divertidas para fazer. “Adoro dançar qua-drilha, brincar com os meus amigos, soltar traque e chuveirinho. Também aprendi so-bre a vida de Luiz Gonzaga e que ele se es-forçou muito para ser o melhor”, pontuou.

As quadrilhas foram animadas pelas canções do artista pernambucano. Entre as composições estavam: Riacho do Navio, Olha pro Céu, Noites Brasileiras, Sanfoni-nha Choradeira, Sala de Reboco, Penerô Xerem, entre outras.

Saiba mais sobre as comemorações do centenário de Luiz Gonzaga e confira fotos e vídeos no site do Colégio Motiva.

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@MotivaJP

Educação financeira é também papel da escola

Uma recente pesquisa divulgada pelo Banco Mundial apontou que promover a educação financeira pode aumentar em 24% a parcela da renda poupada por uma família e ainda agregar R$ 4 bilhões ao PIB Nacional. Criar os filhos nesse mundo de consumo desenfreado é um desafio. É preciso introduzir a educação financeira o mais cedo possível na vida da criança. Quanto antes ela entender a importância do dinheiro, maiores são as chances de ter uma vida financeira saudável, quando adulta.

No Colégio Motiva, noções financeiras são exploradas em sala de aula desde os primeiros anos, mas o conteúdo é apro-fundado com as turmas do 5º ano (Fun-damental I). Segundo a psicóloga Cláudia Valéria, supervisora desse segmento de ensino na escola, o projeto atinge alu-nos que estão na faixa etária dos 9 aos 11 anos de idade. “Durante as aulas, os alunos são impulsionados à reflexão sobre o uso consciente do dinheiro, sobre o que é uma necessidade e o que é apenas um desejo e as consequencias que esse consumo de-senfreado pode trazer”, alertou.

Mas como falar de dinheiro com uma criança? Especialistas indicam que é pos-sível dar os primeiros passos com a partir

dos cinco anos de idade. Cláudia ressalta que a escola tem papel fundamental na formação de cidadãos mais conscientes. “A família tem um papel estruturante neste processo, mas esta deve ser uma respon-sabilidade compartilhada. A partir de oito anos uma criança já tem um raciocínio mais apurado em relação a operatória, fa-vorecendo o trabalho na escola”, opinou.

Apostilas, sites, livros informativos e momentos de reflexão sobre orçamento e planejamento fazem parte do projeto desenvolvido com os estudantes. “O nos-so objetivo principal é a conscientização. É preciso mostrar como gastar, com o que gastar e como poupar. Ensiná-los a dife-rença entre o consumo (o que a gente pre-cisa) e o consumismo (forma exagerada de

adquirir as coisas) e que, a consequência deste último acaba atingindo a sustenta-bilidade do planeta”, destacou a professora Cláudia Savino.

Os pais devem orientar os filhos desde cedo quando ao valor do dinheiro. A partir dos cinco anos, o mais indicado é trabalhar a semanada e dar R$ 1,00 por ano de ida-de, desta forma, se a criança tem sete anos, ganhará R$ 7,00 por semana. Aos 11 anos, o cenário pode mudar. A semanada vira mesada e o valor aumenta para R$ 8,00 para cada ano de idade.

Os estudantes Bárbara Nóbrega e Ru-bens Fernandes já aprenderam direitinho o que fazer com o dinheiro da mesada que ganham dos pais. “Tem coisas que quere-mos comprar, então gastamos uma parte e economizamos o resto”, afirmaram.

“A família tem um papel estruturante neste processo, mas esta deve ser uma responsabilidade compartilhada”

Cláudia Valéria,Supervisora

exalta cultura nordestina e Luiz Gonzaga

O Colégio Motiva celebrou neste mês de junho o centenário do livro “Eu e ou-tras Poesias”, do poeta paraibano Augusto dos Anjos e a Semana do Meio Ambiente com diversas atividades e uma programa-ção especial desenvolvida por professo-res e alunos. Parceira da causa ambiental, a Escola das Grandes Conquistas realizou exposição de trabalhos, caminhada ecoló-gica, manifestos contra a degradação da natureza e plantação de sementes. A cons-ciência ambiental foi despertada desde as crianças da Educação Infantil até os maio-res, todos unidos por uma boa causa.

Segundo o diretor das unidades de

Celebrandoa naturezae a literatura

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Motiva comemora Semana do Meio Ambiente e centenário do livro “Eu e Outras Poesias”.

eletrônico? Como tratamos e descarta-mos o nosso lixo? Estamos desperdiçando água? Para Karamuh, esses questionamen-tos são importantes situações que mos-tram aos estudantes a realidade inserida no cotidiano deles e os fazem pensar e aprender sobre a amplitude disso. “Para salvar o meio ambiente não é preciso fa-zer uma cruzada para a Amazônia. Não que não seja importante, mas não adianta querer salvá-la se estragamos o espaço em que vivemos na nossa própria casa. Das pequenas atitudes é que nasce a consci-ência maior”, destacou o diretor.

Entre os trabalhos desenvolvidos, os es-

“Essa é uma forma de tentarmos mostrar que para salvar o meio ambiente nós podemos começar agindo a partir das nossas próprias casas” Karamuh Martins,

Diretor

João Pessoa, Karamuh Martins, no mundo de hoje, quem não tiver uma relação de pertença com a natureza está na contra-mão da história. “O Motiva, naturalmente, realiza esse processo de educação am-biental com os alunos através de projetos como Onda Verde e Intervalo Sem Sujeira, por exemplo. Essa é uma forma de tentar-mos mostrar que para salvar o meio am-biente nós podemos começar agindo a partir das nossas próprias casas.”, afirmou.

O que nós fazemos com as pilhas que usamos? O que fazemos com o nosso lixo

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@MotivaJP

tudantes realizaram exposições e estudos sobre animais silvestres e seu habitat na-tural, descobrindo porque eles não podem ser criados como animais de estimação e transformando as crianças em multiplica-doras da causa. Eles também confecciona-ram painéis sobre a preservação do meio ambiente e ações que são negativas para a natureza. Uma exposição de brinquedos mostrou e incentivou os alunos a reapro-veitar materiais que seriam jogados fora.

Durante o intervalo, uma turminha de alunos trabalhou incessantemente para conscientizar os colegas sobre o lugar cer-to de colocar o lixo e os cuidados que se deve ter com o meio ambiente.

O professor de Biologia Rivete Silva, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) proferiu a palestra “Educação Ambiental e o Futuro do Planeta”, para as turmas do 6º e 7º anos (Ensino Fundamental II). De acordo com ele, não podemos ficar omissos para evitarmos problemas futuros. “O planeta precisa que cada um faça a sua parte e isso começa com atitudes que tomamos em casa, na escola, na rua, ou em qualquer lugar que estamos. Não importa o sexo, a cor, a classe social, é preciso ter responsa-bilidade”, destacou.

Uma caminhada ecológica ao redor do quarteirão da unidade Ambien-tal do Motiva, em João Pessoa levou os estudantes a manifestarem-se contra a de-gradação ambiental e pedir a colaboração e união de todos em prol da salvação do planeta e as crianças da Educação Infantil já fizeram a sua parte, plantando sementes para deixar o mundo mais verde.

Entre as atividades realizadas para celebrar o centenário do livro “Eu e outras poesias”, do poeta paraibano Augusto dos Anjos, o Colégio Motiva realizou, através do projeto “100 anos do Eu”, uma edição especial do Projeto Tureco, levando os alunos do 2º e 3º ano (Ensino Médio), da unidade Mi-ramar, as cidades de Sapé e Cruz do Espírito Santo.

O objetivo foi oportunizar aos educandos conhecer aspectos lite-rários e culturais relacionados ao pa-raibano do século. Durante a viagem, foram visitados o Memorial Augusto dos Anjos, Engenho Pau D’arco e rea-lizado um recital de poesia, em baixo do famoso pé de Tamarindo, exaltado pelo poeta nos seus versos.

Para Karamuh Martins, mesmo de-pois de 100 anos, a poesia de Augusto dos Anjos permanece viva, na pers-pectiva da atualidade. “É uma obra sui generes, personalíssima, que traz uma

leitura de mundo diferente de quase tudo na sua época e de tal importân-cia que até hoje as pessoas ainda con-tinuam discutindo, estudando e en-tendendo Augusto dos Anjos”, disse.

Entre as atividades, foi também re-alizada uma sessão especial do Cine-motiva, que exibiu o curta “Transubs-tancial”, do paraibano Toquato Joel, que discutiu com os alunos detalhes da obra do autor. Além disso, um reci-tal de poesias foi realizado durante a X Feira das Profissões.

O diretor Karamuh Martins aler-tou que o livro de Augusto dos Anjos pode ser cobrado nos vestibulares ou Enem, neste ano. “Os exames vestibu-lares de uma forma geral costumam contemplar temas atuais e como Augusto é um poeta paraibano, da importância que tem, é possível que numa perspectiva modernista a sua obra seja trabalhada este ano”, alertou.

100 anos do Eu

Prêmios emconcursos de redação

Oficina de Texto: projeto estimula alunos a pesquisa e produção

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Os alunos que participam da Oficina de Texto, no Colégio Motiva, estão desenvolvendo um trabalho de releitura do livro “Tem planta que virou bicho”, do fotógrafo paraibano Cácio Murilo. O projeto que teve início durante o primeiro semestre letivo com a pesquisa biográfica do autor, leitura visual e produção verbal, evoluiu para a produção de personagens feitos pelos próprios alunos e culminará durante o Projeto Giroletras, em novembro.

Segundo Alêssa Amorim, uma das professoras responsáveis pela Oficina de Texto, os alunos produziram fábulas, narrativas de aventura, notícias e poesias inspiradas nas fotografias dele. “Fomos além de uma releitura, por que os nossos alunos também tiveram a liberdade de produzir o personagem que eles quisessem, realizamos uma oficina de criatividade e os resultados foram incríveis. Entendemos que a prática de produção textual também é um exercício de criatividade e imaginação, e assim tudo se encaixou perfeitamente”, explicou.

Para a professora, a ideia de trabalhar com o autor surgiu da possibilidade de conduzir as aulas da Oficina de Texto de uma forma mais lúdica e atrativa. “Sempre estamos em busca de aulas mais dinâmicas para conquistar o nosso aluno, para fazer com que ele retorne a cada semana e sinta prazer. Fui surpreendida pelo potencial deles no desempenho desse trabalho, os resultados são provas disso”, revelou.

O projeto deve ser concluído no Projeto Giroletras, no mês de novembro, e os melhores textos produzidos pelos alunos serão publicados no livro Notáveis Autores. Até lá, o fotógrafo Cácio Murilo terá um encontro com os estudantes para falar mais sobre a sua obra e passar novas experiências.

As alunas do Colégio Motiva João Pessoa Ana Rafaela Alcoforado (9º D) e Maria Luiza Caldas (9ºG) foram premiadas, em maio, no 41º Concurso Internacional de Cartas, promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Elas conquistaram o 2º e 3º lugar na categoria estadual, respectivamente, e receberam prêmios e certificados pela participação. Em abril, a estudante Rebeca Estrela (7º H) também foi premiada no III Concurso de Redação promovido pelo 15º Batalhão do Exército (BIMzt) de João Pessoa.

Segundo Marília Gabriela Dias, supervisora do Ensino Fundamental Anos Finais, a participação no concurso é sempre incentivada pela escola e importante instrumento de estímulo para os alunos. “Eles se deparam com temas diversos e tem que estudar sobre o tema para desenvolver um bom texto. Com os bons resultados os outros estudantes também começam a se interessar em escrever bem e aumenta o interesse em participar”, refletiu.

Maria Luiza, premiada com o 3º lugar, destacou que já participou de vários concursos como este e, apesar

de nunca ter sido premiada, sentiu-se ainda mais motivada a aumentar os seus conhecimentos. Ela contou que ama escrever e sabe o quanto a prática textual é importante para o seu futuro. “Através da escrita posso transmitir várias mensagens, vários sentimentos, qualquer coisa! Quando escrevo costumo pensar na mensagem que aquilo vai passar pra outras pessoas. Sei o quanto é importante saber produzir uma boa redação, não só para os trabalhos escolares ou textos que os professores passam, mas para o meu futuro, já que os textos são bastante cobrados em vestibulares e concursos”, afirmou.

Ana Rafaela escreveu uma carta com uma crítica construtiva para o Ministro dos Esportes sugerindo mudanças na realização das Olimpíadas 2016. O texto lhe rendeu o 2º lugar estadual. Para ela, escrever é um prazer desde quando era pequena. “Gosto de criar histórias, contos, crônicas e consigo me sentir na história que estou escrevendo”, contou a estudante que sonha em ser professora de História.

Incentivar o hábito da leitura e escrita é uma das princi-pais propostas pedagógicas do Colégio Motiva. A Oficina de Texto, ministrada pelas professoras Alessa Amorim e Maíra Fonseca, tem como base a conscientização da necessidade e importância da prática textual, des-pertando no aluno, uma relação tríade entre leitura, escrita e reescrita. As aulas tem duração de uma hora e meia e são ministradas em horário opcional para os alunos do 6º ao 9º ano, sem custo adicional para os pais.

Tornar a rotina de aquisição de con-teúdos de literatura em sala de aula mais prazerosa e oferecer ao aluno um espaço de formação diferenciada, a partir do cine-ma é uma das propostas do projeto Cine-motiva, realizado pelo Colégio Motiva. A influência cultural desperta curiosidades e amplia o conhecimento de mundo dos estudantes, importante para os processos vestibulares e para a vida, afinal a Escola das Grandes Conquistas não está apenas preocupada em ensinar conteúdos, mas formar um cidadão de valores.

Segundo a professora de literatura Alessandra de Oliveira, responsável pelo projeto, a escola precisa se assumir como um espaço de referência na vida dos alu-nos. “É preciso que ela seja um lugar de acesso diferenciado, uma via. Os alunos esperam isso. O Cinemotiva é um dos pro-jetos do Motiva que funcionam nesse sen-tido: oferecer aos estudantes um espaço de formação diferenciada, com acessos di-ferenciados, a partir do cinema, que é uma linguagem do tempo dele”, afirmou.

Para Clara Nóbrega (3ºA), o projeto am-

Cinemotiva transforma rotina de aquisição de conteúdos

• O Homem que Engarrafava Nuvens – 15 de junho• Jogo de Cena – 31 de

agosto• Labirinto do Fauno – 21 de

setembro• O Fantasma da Realidade –

26 de outubro• Um Corpo que Cai – 05 de

novembro

Confira o calendário 2012

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plia a capacidade de interpretação de di-ferentes tipos de linguagens. “Somos acos-tumados a assistir certos tipos de filme e lá a gente tem uma coisa diferente, que ge-ralmente não se tem muito acesso. As dis-cussões realizadas ao final de cada sessão ampliam a nossa capacidade de argumen-tação, interpretação, pois às vezes uma pessoa viu de um jeito, outra viu de outro jeito e quando as ideias são comparadas aumenta muito a nossa visão. Através do projeto, percebemos e aprendemos deta-lhes que não perceberíamos assistindo ao filme só”, refletiu.

Elcios Araújo (3º B) contou que tinha certo preconceito pelos filmes pouco co-nhecidos, mas ampliou a capacidade de percepção ao longo do projeto e passou a valorizar de forma específica cada obra trabalhada. “A cada filme sempre notamos uma particularidade que não é algo óbvio. Um detalhe que significa alguma coisa grandiosa e que muitas vezes não perce-bemos, então amplia nosso senso crítico e interpretativo”, explicou.

Cinemotiva – As sessões de cinema do Cinemotiva são realizadas mensalmente, sempre as sextas-feiras, às 15h, no auditó-rio da unidade Ambiental, com a presença dos alunos do Ensino Médio, a professora Alessandra de Oliveira e convidados, que geralmente são de áreas ligadas ao cine-ma. “Os meninos valorizam muito a pre-sença de pessoas ligadas ao cinema ou às temáticas para o bate papo final. São jornalistas, críticos, professores, cineastas... que trazem uma bagagem muito boa de ensinamento para todos eles”, destacou.

O projeto proporciona aos estudantes o contato com produções audiovisuais de reconhecido valor artístico, promove dis-cussões interdisciplinares enriquecedoras, diversifica o método de aprendizagem e contribui para que esse aluno reconheça a escola enquanto um espaço de acesso a formação cultural.

De acordo com a professora, os alu-nos cresceram muito com o projeto. “É impressionante como já se colocam, emi-tem opiniões, falam de questões estéticas e humanas de forma mais confiante. Eles são, sem querer jogar confete, um filme a parte”, pontuou.

Olimpíadas Científicas

Você faz parte dessa conquista

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Estudantes participam de competições nacionais

“Consigo enxergar que a física é mais bonita do que muitos pensam. Quando você coloca em prática tudo o que aprende, percebe que a complexidade se torna muito prazerosa”

Alan Dutra,Estudante

Em maio, estudantes do 1º e 2º ano (Ensino Médio), do Colégio Motiva, realiza-ram trabalhos de pesquisas experimentais e construção de protótipos de foguetes. O estudo é uma das práticas propostas pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e As-tronáutica (OBA), através da VI Mostra de Foguetes (MOFOG), uma competição de lançamento de foguetes que acontece en-tre escolas privadas e municipais de todo o Brasil.

Segundo o professor de Física, Alysson Macário, os alunos participaram inicial-mente de uma aula teórica, para entender as teorias e reações que envolvem a cons-trução e lançamento de um foguete. “Após o entendimento da parte teórica, eles aprenderam a montar um protótipo com garrafas pet e fizeram testes aplicados no laboratório, com análise de propulsão e reações químicas. Por fim, eles aliaram a teoria e prática, construíram seus próprios foguetes e realizaram os lançamentos de forma coletiva”, explicou.

Para ele, a preparação e a participação na competição são importantes para que os estudantes entendam a física que exis-te por trás de um foguete e se interessem mais profundamente pela disciplina. “É necessário entender inúmeros conceitos para o funcionamento de um foguete. Conceitos esses que são estudados em sala de aula, mas não nessa perspectiva, então quando nós os agregamos com a realidade dos estudantes, eles entendem melhor o assunto, de forma lúdica e pra-zerosa”, revelou.

Alysson lembrou que experimentos como estes não são importantes apenas para conquistar resultados em olimpíadas, mas agregar valor na formação escolar dos alunos. “Nós alinhamos o conteúdo a prática, para que eles pudessem usufruir ambas as partes e compreender melhor o assunto. O resultado é percebido no entu-siasmo de todos”, acrescentou.

O estudante Alan Dutra, do 1º ano C,

acredita que o prêmio principal já foi con-quistado: o conhecimento. “Eu não visei a olimpíada como prêmio, mas pelo lado do aprendizado. Fizemos um relatório com-plexo, estudamos as reações dentro do laboratório, a dinâmica do foguete e de-pois colocamos em prática. Num processo dinâmico de tentativa e erro conseguimos fazer experimentos bem legais”, contou.

Alan acrescentou que é um apaixona-do por física. “Consigo enxergar que a físi-ca é mais bonita do que muitos pensam. Estudar física não é só decorar fórmulas. Quando você coloca em prática tudo o que aprende, percebe que a complexida-de se torna muito prazerosa”, classificou.

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O Colégio Motiva estimula a partici-pação efetiva dos alunos nas Olimpíadas Científicas, realizadas nacional e interna-cionalmente. Para aqueles que querem participar, são disponibilizadas aulas ex-tras, a partir do 6º ano (Ensino Fundamen-tal II) que fazem parte do calendário anual da escola.

Rômulo Vieira, aluno do 1º ano F, dis-se que participar de competições como esta é um estímulo e incentivo para os estudantes. “O Colégio Motiva nos instiga a buscar mais e mais, o nosso melhor, nos disponibilizando o crescimento enquanto aprendiz”, frisou.

Com os resultados alcançados pelas participações em olimpíadas científicas, mais especificamente na Olimpíada Bra-sileira de Astronomia, a aluna Joana Car-valho (2º ano) foi convidada a participar, no mês de abril, do Encontro Regional de Ensino da Astronomia, promovido entre os dias 27 e 30, no Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Curitiba (PR). O evento reu-niu professores e alunos convidados de todo o Brasil. A professora de Física Adria-na Vasconcelos também participou do en-contro, representando o Colégio Motiva.

Segundo Adriana, o evento foi um im-portante meio de adquirir novos conheci-mentos sobre astronomia e astronáutica e incentivar as novas gerações a seguir uma carreira na área. “Foram realizadas palestras sobre satélites, foguetes, robótica e astro-nomia, bem como oficinas de construção de foguetes feitos de garrafa pet e carros com energia solar e eólica”, contou.

Joana Carvalho confessou que adora os assuntos ligados a astronomia e astro-

Preparaçãoe estímulo

Colhendo os frutos

náutica e que o curso foi uma grande oportunidade. “As palestras foram muito bem ministradas e abrangiam diversos temas, como empreendedorismo e intro-dução à tecnologia de foguetes. Também aconteceram oficinas e experiências, que foram muito divertidas e enriquecedoras”, revelou.

Ótima aluna, Joana está acostuma-da a participar de diversas olimpíadas e acredita que isso é uma motivação. “Elas fazem com que eu sempre procure me-lhorar meu desempenho. As premiações que às vezes eu recebo me deixam muito feliz, mas, acima de tudo, elas me mos-tram o quanto ainda há a aprender e o quanto eu ainda tenho que me esforçar para atingir melhores resultados”, disse.

Ela ressaltou que a viagem, além de agregar conhecimentos, foi uma expe-riência de vida. “O Parque Newton Freire Maia é um lugar encantador, onde é pos-sível ver na prática tudo o que se apren-de na teoria. É um lugar que desperta sede de conhecimento, que aguça nossa curiosidade pelo mundo da ciência. Tam-bém conheci pessoas do Brasil inteiro, e o que aconteceu foi um verdadeiro inter-câmbio cultural”, afirmou.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) é um evento do qual participam estudantes de Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e privadas. As provas da OBA acontecem na própria escola, em uma única fase. A competição é di-vidida em quatro níveis para estimular o estudo das ciências ligadas à astronomia. As provas serão aplicadas nas próprias escolas inscritas. Os alunos que se destacarem serão premia-dos com medalhas, além de um certificado de participação. Os vencedores também farão parte de um grupo de estudos que participará de competições internacionais.