Musica & Mercado Brasil

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO E JUNHO DE 2015 | Nº 78 | ANO 13 PARA VENDER MAIS Cinco dicas definitivas para motivar, de verdade, a sua equipe comercial PÁG. 60 PROSHOWS X RECESSÃO NA ECONOMIA Distribuidora reestrutura operações e otimiza processos para desenvolver o mercado retraído PÁG. 58 PRESO POR FALSIFICAÇÃO Comerciante é condenado por vender produtos falsos da Sennheiser PÁG. 38 MUSIKMESSE E PROLIGHT+SOUND 2016 As feiras globais mudam para o ano que vem e terão foco no B2C PÁG. 78 Companhia japonesa tem nova direção norte-americana e começa a trabalhar com produtos a preços mais atraentes. A empresa também implanta rede de representantes no Brasil e aqui você confere, com exclusividade, tudo sobre suas novas diretrizes PÁG.50 A mudança de paradigma da Roland Cinco empresas falam sobre o mercado que mais cresce no País PÁG. 68 ESPECIAL ÁUDIO Assine e receba antes! Mauro Nieniskis, diretor financeiro CFO, Takao Shirahata, CEO e Priscila Berquó, diretora de marketing e comercial

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO E JUNHO DE 2015 | Nº 78 | ANO 13

PARA VENDER MAIS Cinco dicas definitivas para motivar, de verdade, a sua equipe comercial PÁG. 60

PROSHOWS X RECESSÃO NA ECONOMIADistribuidora reestrutura operações e otimiza processos para desenvolver o mercado retraído PÁG. 58

PRESO POR FALSIFICAÇÃOComerciante é condenado por vender produtos falsos da Sennheiser PÁG. 38

MUSIKMESSE E PROLIGHT+SOUND 2016As feiras globais mudam para o ano que vem e terão foco no B2C PÁG. 78

Companhia japonesa tem nova direção norte-americana e começa a trabalhar com produtos a preços mais atraentes. A empresa também implanta rede de representantes no Brasil e aqui você confere, com exclusividade, tudo sobre suas novas diretrizes PÁG.50

Companhia japonesa tem nova direção norte-americana e começa a trabalhar com Companhia japonesa tem nova direção norte-americana e começa a trabalhar com Companhia japonesa tem nova direção norte-americana e começa a trabalhar com

A mudança de paradigma da Roland

Cinco empresas falam sobre o mercado que mais cresce no País PÁG. 68ESPECIAL ÁUDIO

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COLUNAS

36 PDV “Os monstros do fundo do poço”Por Joey Gross Brown

46 MARKETING & NEGÓCIOS “A sua loja vai fechar?”Por Alessandro Saade

64 COMO É BOM VENDER “Dicas valiosas para administrar o tempo”Por Luiz Carlos Uhlik

SEÇÕES

18 EDITORIAL“Para onde você está indo?”

20 OPINIÃO “Vendedor, vamos à guerra”, por Carlos Cruz, diretor do IBVendas

22 ÚLTIMAS Novità Music com Seymour Duncan

28 AMPLIANDO SEU MIXConheça algumas opções de pedais, amplificadores profissionais e tweeters para complementar o seu mix

30 SETUP Os instrumentos e acessórios do mestre Jimi Hendrix (alguns reeditados)

86 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mercado

92 CONTATOSOs nossos anunciantes você encontra aqui

94 CINCO PERGUNTASComo utilizar o WhatsApp como canal de atendimento ao cliente

MATÉRIAS

32 MUNDO DIGITAL Planejamento e marketing para um e-commerce de sucesso

34 INTERNACIONAL Breve história dos 40 anos da ESP

38 FALSIFICAÇÃO Comerciante é preso por venda de produtos ilegais da Sennheiser

40 APRENDA JÁ Inteligência mercadológica: Honda vs. todos os outros

44 TECNOLOGIA Sonnox agora para o segmento ao vivo

58 MERCADO ProShows modifica processos e age contra economia recessiva

60 VENDAS Dicas para motivar a equipe comercial com simplicidade e pouco investimento

66 EMPRESA Torelli investe no aumento do portfólio para crescer: serão 40 lançamentos

68 ESPECIAL ÁUDIO Harman, ProShows, Yamaha, Voxstorm e K2 Music falam sobre a realidade do áudio no Brasil

78 MUSIKMESSE E PL+S Feiras mudam e terão foco B2C em 2016

50 CAPATODAS AS MUDANÇAS DA ROLANDEmpresa cria rede de representantes e oferece produtos a preços mais acessíveis. Conheça a nova Roland do Brasil

SUMÁRIO

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COLUNAS

40 MARKETING & NEGÓCIOS“Seu ano tem 365 dias?”Por Alessandro Saade

48 COMO É BOM VENDER“Em um momento de crise, crie!”Por Luiz Carlos Uhlik

62 PDV“E agora, Tio Sam?”Por Joey Gross Brown

SEÇÕES

22 EDITORIAL“Aonde você está indo?”

24 ÚLTIMAS As vendas de divisões do Grupo Fender

32 VENDENDO SEU MIXComplementando as vendas com acessórios para guitarra, equipamentos de iluminação e sugestões para o público sertanejo

34 SETUP Cinco grandes guitarristas e seus instrumentos preferidos

80 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mercado

90 CINCO PERGUNTASLoja física e on-line: como unir os dois canais e ter resultados mais positivos

MATÉRIAS

36 MUNDO DIGITAL Dicas essenciais sobre as principais ferramentas de marketing na web

42 DISTRIBUIÇÃO Remo muda distribuição no País e promete uma boa competição nos PDVs

46 EMPRESA Grupo Bex: a unificação das marcas Orion Cymbals, Octagon e Multialloy

66 PAPO RÁPIDO Musical Roriz: maior revenda do Grupo Conn-Selmer na AL pela terceira vez

68 VENDAS Aprenda a melhorar seu atendimento com o ‘cliente chato’

70 PROLIGHT Elation cresce com foco no mercado e nos designers de iluminação

72 ESPECIAL NAMM Empresas brasileiras expõem e conquistam distribuidores internacionais + os melhores produtos escolhidos por varejistas

52 CAPAA EXPERTISE DE QUEM FAZ AS MAIORES FEIRAS DO SETORA Musikmesse e a Prolight + Sound estão no lugar

mais alto do pódio em eventos de negócios do setor. Cordelia von Gymnich, responsável

pelas feiras da Messe ao redor do mundo, nos concede um pouco de seu grande conhecimento nesta superentrevista

52 A EXPERTISE AS MAIORES FEIRAS DO SETORA Musikmesse e a Prolight + Sound estão no lugar

mais alto do pódio em eventos de negócios do setor. Cordelia von Gymnich, responsável

SUMÁRIO

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Vamos ser francos, sim a crise está aí. Temos algumas

alternativas: lamentar ou estudar ações que façam diferença.

Convenhamos, lamentar é muito fácil.

Temos recebido um excelente feedback dos leitores sobre

as pautas da M&M que falam de marketing e mercado. Isso é uma

ótima surpresa para nós. Entender de marketing e como mover o

mercado é fundamental para a construção de um futuro sólido.

E nesta M&M temos muito conteúdo para vocês, co-

meçando com dicas para motivar a sua equipe comercial e com

pouco investimento. Também falamos sobre falsi cação. Empre-

sas como a Sennheiser têm investido mundialmente para coibir

quem vende e quem compra produtos falsi cados.

Falamos aqui de várias empresas também: Torelli, Voxs-

torm, K2 Music, ProShows, Yamaha e muitas outras. Quer mais?

Que tal usar o WhatsApp como canal de contato com seu consu-

midor? Ensinamos os passos aqui, na sua Música & Mercado.

Boa leitura!

*Alan Kay (1940-) é um cientista da computação.

Além de ser um dos inventores da linguagem de programação

Smalltalk, são atribuídas a ele a concepção do laptop e a

arquitetura das modernas interfaces gráficas dos computadores.

Crise?Que crise?

DANIEL A. NEVESCEO & PUBLISHER

“A MELHOR FORMA DE PREVER O FUTURO É CRIÁ-LO.” — ALAN KAY*

STAFFCEO & PublisherDaniel A. Neves

Diretora de RedaçãoAna Carolina Coutinho (MTB: 52.423)

Diretor de ArteDawis Roos

Departamento Comercial (Brasil)Denise [email protected].: (11) 3567-3022

Departamento Comercial (Internacional)[email protected]

Administração e FinançasRosângela Ferreira

Revisão de TextoHebe Ester Lucas

AssinaturasBeatriz Mendes [email protected]

ColaboradoresAlessandro Saade, Ann Lévizon,Camila Parson, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Uhlik, Marcos Morita, Miguel De Laet, Oliver Baumann, Steven Warren e Tim Parker

Impressão e AcabamentoPancrom Editora Gráfica

Música & Mercado®Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970São Paulo / SP / BrasilTel.: +55 (11) 3567-3022Autorizada a reprodução com a citação daMúsica & Mercado, edição e autor. Música & Mercadonão é responsável pelo conteúdo e serviços prestadosnos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]

Parcerias

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EDITORIAL

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Vou direto ao ponto: no Brasil, o cenário é, sim, desolador. Dólar assustador, impostos aumentando, volta da in ação, demissões, retração de consumo; isso a grosso modo, pois se olharmos mais de perto o buraco pode ser bem mais fundo.

Não à toa, empresas estão internacionalizando seus negócios abrin-do novos mercados e garantindo compensações por perdas pelo aumento do dólar ou retração de consumo (veja em nossa matéria Especial Namm). Mas se fabricantes têm essa opção, o que dizer de você, lojista?

Ora, sua empresa já está em todos os canais de venda possí-veis? Físico, e-commerce, redes sociais, marketplaces? Sua loja tem um mailing atualizado de clientes para enviar promoções exclusivas e personalizadas? Você está oferecendo algum diferencial para o músico da sua cidade? Está fazendo parceria com os fornecedores para estimular o consumo?

Repare que outros setores do varejo se mobilizam para estimular o consumo. Enquanto escrevo estas linhas, Americanas, Submarino, Extra e ou-tros se articulam para fazer uma ‘Black Nigth’ fora de época, com grandes des-contos e também publicidade massiva nas redes sociais e via e-mail marketings. Em shoppings, lojas continuam com as tradicionais promoções de início de ano (com a diferença de que estamos em março).

E você, o que está fazendo no seu estabelecimento para atrair os seus clientes? É hora sim de arregaçar as mangas, exercitar o cérebro e pensar estrate-gicamente em como sobreviver a este ano, muitos não terão esta oportunidade.

Esta edição foi pensada para isto e está repleta de matérias para moti-var você a ir para frente. Por que o futuro é ou não o m do caminho?

Pense nisto!*Alan Kay (1940-) é um cientista da computação. Além de ser um dos inventores da linguagem de programação Smalltalk, é atribuído a ele a concepção do laptop e a arquitetura das modernas interfaces gráficas dos computadores.

Aonde você está indo?

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Diretora de RedaçãoAna Carolina Coutinho (MTB: 52.423)

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Departamento Comercial (Brasil)Denise [email protected].: (11) 3567-3022

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Impressão e AcabamentoPancrom Editora Gráfica

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OPINIÃO

Vendedor, vamos à guerra!Conheça o conceito estratégico para estimular as vendas conhecido como War Room e vá à luta

A pós viver um período muito positivo na economia, nosso país agora passa por um mo-

mento delicado, em que as pesquisas apontam esfriamento no consumo e nas perspectivas de crescimento.

A situação, sobretudo para quem trabalha com vendas, parece sem solu-ção, não é mesmo? Não! A nal, foi em tempos difíceis — muitas vezes duran-te guerras — que surgiram ou evoluí-ram algumas das maiores invenções da história, como o avião, o automóvel e o telefone. Ou seja, há sempre uma saída, uma alternativa inteligente, uma ma-neira de reverter o cenário!

Já que o assunto é guerra, vamos fa-lar mais sobre uma atividade que cos-tumamos fazer com as equipes comer-ciais que treino: a War Room, ou Sala de Guerra, um método criado para se pensar em estratégias que possam ven-cer o inimigo: no mundo das vendas, é a crise ou o mau resultado.

Quando os inimigos surgem, todos os membros da equipe comercial devem ser mobilizados para reverter a situação e bater a meta. Isso se dá por meio de três etapas: visualizar, garantir e buscar.

Etapa IAo ser bem orientado, o pro ssional de vendas cria condições de negar o impul-so, controla o desespero e chega à pri-meira fase do processo: visualizar a situ-ação. Em uma situação de incêndio, ele se torna capaz de encontrar a porta de saída no meio da fumaça. Este é o mo-

CARLOS CRUZÉ diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.

com.br). Possui formação específica em Gestão de Planejamento Financeiro, Administração de Empresas, MBA em Gestão Empresarial,

formação em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, certificação internacional em coaching pelo Integrated Coach Institute e pela

Lambent do Brasil. É membro da International Coaching Community.

mento em que o vendedor depara com todo o processo, enxerga os resultados ruins e as oportunidades disponíveis, lo-caliza os gaps e, então, começa a pensar em uma solução para chegar à segunda fase da Sala de Guerra: garantir que as oportunidades visualizadas aconteçam.

Etapa IINesta etapa, é importante iniciar um brainstorm com todos os envolvidos, re-tomar contatos, estudar possibilidades, convidar consumidores, oferecer novas propostas e contrapropostas. É a hora de fazer o que for preciso para que o objeti-vo seja cumprido. Caso todo esse esforço ainda não seja su ciente para alcançar a meta estabelecida, inicia-se então a fase nal da Sala de Guerra: buscar.

Etapa IIIEsse ‘buscar’ nada mais é do que revi-rar a lista de clientes, espremer a laran-ja até o m. Depois de garantir que to-dos os contatos mornos já foram feitos na etapa anterior, é hora de ir atrás dos mais frios, dos mais difíceis de se tor-narem negócio fechado.

Um vendedor pro ssional bem preparado sabe que a venda é um ciclo, que começa na prospecção, passa por reuniões, diversas propostas e, en m, termina no negócio fechado.

A Sala de Guerra, além de ser uma ação que concentra a força da equipe e desenvolve o foco, nos ensina que, nos momentos de di culdade, gas-tar toda a energia com clientes que

parecem menos potenciais é tão funda-mental quanto garantir os quase certos.

Vença a guerraDurante as crises, não se pode insis-tir só no que é mais fácil e mais ren-tável, pois, se os maiores negócios es-tão escassos, fechar negócio com cem clientes menores, mesmo que exija muito mais esforço, garante o mesmo resultado que fechar negócio com um cliente gigante. O momento de di cul-dade nas vendas deve ser encarado de frente pelo pro ssional. É hora de pen-sar, de encontrar oportunidades, de iniciar um novo ciclo, de fazer com que muitos ‘nãos’ sejam a semente de um grande e prazeroso ‘sim’. E é esse sim que busca tanto o vendedor do varejo quanto o comercial. Vamos à luta! n

Esse ‘buscar’ nada mais é do que revi-rar a lista de clientes, espremer a laran-ja até o m. Depois de garantir que to-dos os contatos mornos já foram feitos na etapa anterior, é hora de ir atrás dos mais frios, dos mais difíceis de se tor-

Um vendedor pro ssional bem preparado sabe que a venda é um ciclo, que começa na prospecção, passa por reuniões, diversas propostas e, en m,

A Sala de Guerra, além de ser uma ação que concentra a força da equipe e desenvolve o foco, nos ensina que, nos momentos de di culdade, gas-tar toda a energia com clientes que

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As mais recentesnotícias do mercadode áudio, iluminaçãoe instrumentos musicais

NEWS Fraude com nome da Equipo

A distribuidora Equipo pede atenção dos lojistas ao recebe-rem qualquer e-mail em nome da empresa ou de suas marcas. Isso porque estelionatários vêm aplicando o golpe do boleto usando o seu nome. A gerente nanceira da empresa, Cibele Vieira, explica: “Os clientes vêm recebendo e-mails como se fôssemos nós que mandássemos. Eles anexam um boleto para o cliente pagar, mas na verdade não fomos nós que manda-mos a cobrança, eles usam os mesmos dados da duplicata”.

A Equipo alerta todos os lojistas e lembra que não utiliza o banco Santander. Infelizmente um cliente da empresa acabou fazendo o depósito equivocado, forçado pelo e-mail que tinha como remetente um escritório de cobrança. A distribuidora já tomou providências legais e registrou um boletim de ocorrên-cia sobre o acontecido. Caso você seja lojista e receba algum e--mail em nome da Equipo/Waldman que cause descon ança, por favor, entre em contato com o departamento nanceiro da empresa. Além da coordenadora Cibele Vieira, você pode falar com Roberta Fernandes e Vanessa Campos.

Seymour Duncan é Novità MusicA Novità Music consolida seu posicionamento de fo-car no trabalho com aces-sórios de marcas premium e incorpora ao seu portfólio a marca norte-americana de pickups e pedais Seymour Duncan. A empresa — que já dis-tribui DR Strings, Aguilar Amps e Bartolini, entre outras grandes marcas — está comercializando os produtos Sey-mour Duncan em todo o território nacional. Executivos da distribuidora também informaram que em breve irão ini-ciar uma série de eventos, treinamentos e workshows como parte do cronograma de ações da Novità Music.

Music Sales Group compra a italiana CarischO Music Sales Group, formado por empresas de diversos paísesespecializadas em copyright e publicações musicais, acaba de anunciar a aquisição da centenária italiana Carisch. Ambas as empresas já tinham parceria para distribuição no mercado eu-ropeu, com um dos maiores catálogos musicais do continente — mais de 30 mil títulos especializados —, via Music Sales. A Carisch, fundada em 1887, era parte da holding Monzino Spa (um dos maiores e mais antigos grupos italianos do setor mu-sical). “Esta é uma aquisição muito importante e prestigiosa para nós. Ela solidi ca nossa presença no sul da Europa, espe-cialmente na Itália, Espanha e França, onde a Carisch tem atu-ado tradicionalmente. Estamos ansiosos para trabalhar com os novos escritores e para continuar a desenvolver a marca — o que, agora, estamos em condições de fazer globalmente”, contou o diretor-geral do Music Sales, David Holley. Valores e outros detalhes do acordo não foram divulgados.

Carisch tem foco em educação musical e é umadas empresas mais antigas do segmento editorial

Musical Express ganha prêmio da YamahaA Musical Express, dis-tribuidora autorizada de autas doce e aces-sórios para instrumen-tos de sopro da Yamahano Brasil, ganhou o prêmio Destaque 2014 pela parceria e atu-ação nas atividades do programa Sopro Novo. A cerimônia aconteceu em São Paulo durante o 2º Congresso Nacional So-pro Novo Yamaha. Em sua divulgação o cial sobre a premia-ção, a Musical Express publicou um vídeo em seu canal no YouTube mostrando como os acessórios e instrumentos tra-balhados por ela são armazenados quando chegam ao Brasil.

Musical Express ganha prêmio

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HPL vai distribuir Clay Paky no Brasil

Fundada nos anos 2000, a HPL tem como foco a distribuição de marcas especializadas em áudio e prolight para shows e entretenimento. Já com marcas consagradas mundialmen-te, adiciona mais uma ao rol, a Clay Paky. Francesco Romagnoli, gerente da Clay Paky nas Américas e Adal-berto Silva, dono da HPL, chegaram a um acordo logo após uma visita mútua. “Fomos capazes de observar pessoalmente o alto nível de pros-sionalismo da HPL.

A organização satisfaz as neces-sidades de um produto como o nos-so, as vendas são eficientes, assim como suporte, serviços, assistência e armazenamento. Especialmente apreciamos suas escolhas com a dis-tribuição de marcas de qualidade, e confiamos que nossa parceria levará a um rápido bem-estar mútuo”, disse o gerente Romagnoli.

Para complementar, Silva decla-rou: “Extremamente orgulhoso de distribuir a Clay Paky. É uma marca reconhecida e sinônimo de qualida-de, e estou convencido de que rapi-damente poderemos entrar em mui-tos mercados novos. Imediatamente promoveremos os produtos Clay Paky em nossa sede e na AES Expo Brasil, que ocorrerá em maio. Estamos ver-dadeiramente entusiasmados”.

Baixista Giovanni Mendes é o novo endorser da MichaelGiovanni Mendes, contrabaixista e professor, irá representar a marca com o Modern Bass MM Style BM705, lançamen-to Michael de cinco cordas e captação passiva. Bacharel em baixo acústico pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e formado no BIT (Musicians Institute – Hollywood, EUA), o músico é diretor acadêmico e cofundador da Pro-Music, uma das escolas de música mais tradicio-nais de Belo Horizonte. Com amplo conhecimento, foi professor de grandes músi-cos, como PJ (Jota Quest), Haroldo (Skank), Beto e Maurinho (TiaNastácia), Adriano Campagnani (Beto Guedes), Zazú (Feijão de Corda), entre outros.

Giovanni Mendes foi professorde grandes nomes da música

ENDORSERS NEWS

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ÚLTIMAS

VAREJOReinauguraçãoda loja Música em Guaraí, TOFundada há cerca de dois anos em Guaraí, TO, a loja Música se orgulha de expandir os seus negócios na região. Edevaldo Soares Vaz era da capital Palmas, quando também atuava no setor, e foi a Guaraí para fundar a que hoje é considerada a maior loja do setor na cidade. A reinauguração da loja Mú-sica ocorreu no dia 30 de março. “Mudamos para o Centro; aqui também tem o dobro do tamanho, além do depósito que o outro ponto não tinha”, destaca o empresário.

Entre os diferenciais da Música, Edevaldo a rma que o atendimento é o grande destaque, incluindo um cuidado todo especial no pós-venda. O estabelecimento trabalha com importantes e diversi cadas marcas em seu portfólio e atua nos três segmentos: áudio, instrumentos e iluminação.

A loja agora está mais centrale conta com o dobro do tamanho e depósito

Estudantil Music Store: nova loja em Caruaru, PECom sua história de mais de meio século na cidade, instru-mentos musicais dividiam a atenção com a papelaria e a venda de móveis para escritório. A área musical cresceu e o espaço cou insu ciente; foi quando os diretores abriram a Estudantil Music Store, em um ponto pequeno, porém es-tratégico, no centro da cidade. A hora de expandir chegou e no último dia 21 de fevereiro, a Estudantil Music Store inaugurou seu novo espaço, com 170 m2.

Capitaneada por Ivan Galvão, diretor, e Raquel Alves, gerente, a nova loja tem entre seus destaques o mix de pro-dutos diversi cado, com instrumentos musicais, áudio e iluminação pro ssional, para os públicos amador e pro s-sional. Ademais, dentro da loja há um palco para apresenta-ções dos próprios clientes. “É uma oportunidade para que o músico tenha as sensações de um show de verdade, com pla-teia. As apresentações estarão disponíveis em nossa página, e as mais curtidas irão concorrer a prêmios”, conta Ivan, que convida os interessados a fazerem a inscrição pessoalmente na loja. O palco também é destinado a workshops, que acon-tecem semanalmente às quintas-feiras. O horário de funcio-namento da loja é diferenciado. “A loja ca aberta até um pouco mais tarde para que o comerciante também possa ir conhecer e comprar nossos produtos e visitar a loja”, conclui.

Tradicional estabelecimento na cidade agoraabre ponto somente com foco musical e no entretenimento

ENDORSERS NEWSHashtag #DAddarioTeam bombando

O grupo formado pela fa-mília D’Addario envolve cinco das mais importan-tes marcas do mercado

musical: D’Addario Strings, D’Addario Planet Waves, Evans Drumheads, Promark Drumsticks e D’Addario Woodwinds. A companhia tem um enorme orgulho do time de endorsers que representam cada uma dessas marcas, assim como da interação musical que existe entre eles. Ao seguir a hashtag # DAddarioTeam todos os interessados podem acompanhar os passos e atividades dos endorsers da marca. Um dos mais recentes, por exemplo, foi o vídeo gravado em São Paulo, com Kiko Loureiro (artista D’Addario e novo guitarrista do Megadeth), Felipe Andreoli (D’Addario) e Bruno Valverde (artista Evans) tocando a música “El Guajiro”, faixa que faz parte do disco Sounds of Innocence, de Kiko Loureiro.

Bruno Valverde no Evans DayO Evans Day começou com tudo em 2015 e diversas apresentações musi-cais e workshops já foram realizados. No dia 26 de fevereiro de 2015, o evento ocorreu na EM&T, em São Paulo, SP, com o baterista do An-gra, Bruno Valverde. Na data, o músico ainda contou com a participação do baixista e parceiro Felipe Andreoli. Bruno Val-verde usa peles de bateria Evans e Felipe Andreoli usa cordas D’Addario, ambos distribuídos pela Musical Express no Brasil.

Leác’s com show roomJá está para ser inaugurado o show room da Leác's que conta-rá com todos os seus produtos emexposição. A empresa também criou um ambiente prevendo conforto, comodidade e com design moderno. O espaço de 350m2 pretende ser um convite à demonstração e negócios e terá também pro ssionais para prestar serviço técnico apresentar os sistemas de áudio pro ssional e disponibilizar uma infraestrutura para treinamentos e convenções.

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FEIRAS E EVENTOSPHX Instrumentos participa da Abrin 2015A PHX Instrumentos participou da 32ª edição da Feira Abrin (Feira Brasileira de Brinquedos), ocorrida no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, entre 7 e 10 de abril. Além dos instrumentos infantis e da linha de violões Disney, já conhecidas e consagradas pelo público, uma das novi-dades da marca é o lançamento da linha Marvel no setor de brinquedos — que a linha foi sucesso estrondoso na Expo-music 2014. Os produtos Marvel já estão disponíveis para o mercado e têm foco nos públicos juvenil e adulto com qua-tro modelos: Homem-Aranha, Venom, Capitão América e Homem de Ferro. Já para o público infantil, o modelo dis-ponível é a guitarra do Homem-Aranha.

Guitarras Marvelsendo apresentadasoficialmenteao mercadode brinquedos

2º FutMusic: loja 2001, de Caxias do Sul, RS, é campeãDepois de dois dias de intenso futebol. em 29 de março, a 2001 Instrumentos Musi-cais, de Caxias do Sul, RS, sagrou-se cam-peã do FutMusic 2015, torneio anual de futebol do setor organizado por Jonathas Persson, da Persson Representações.

A cidade de Caxias do Sul se mostra habilidosa, já que ano passado quem ven-ceu foi a Hot Music, estabelecimento do

A equipe campeã do Futmusic 2015

mesmo município. Nesta edição o time dos Representantes garantiu o 2º lugar, e a Severo Roth, de Porto Alegre, o 3º. Além do caneco — e do prestígio —, a equipe da 2001 Instrumentos Musicais levou di-versos prêmios oferecidos pelas empresas apoiadoras — Lyco, RMV, Royal Music, Santo Angelo, Tagima e Tecniforte.

Jamz com Giannini

Will Gordon e Paulinho Moreira, res-pectivamente baixista e guitarrista da banda Jamz, uma das nalistas do programa Superstar, são os novos en-dorsers do time de cordas da Giannini. Eles irão utilizar encordoamentos de baixo quatro cordas e guitarra .010.

Banda Jamz foi uma dasfinalistas do Superstar 2014

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ÚLTIMAS

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕESHarman do Brasil:novo gerente comercialMárcio Magalhães trabalha no merca-do de áudio há quase 20 anos e é bas-tante conhecido no setor. Desde janeiro assumiu a gerência comercial da divisão Tour da Harman do Brasil, área que engloba os produtos das linhas de áudio pro s-sional e de iluminação, que são compostas pelas marcas: JBL, Crown, Soundcraft, AKG, BSS, DBX e Martin. Suas primeiras atitudes na nova empresa foram conhecer o modo de trabalho e, mais profundamente, todas as marcas e produtos da gigan-te. “Um dos grandes desa os foi a adaptação à forma de traba-lho e conhecer a atuação de uma grande multinacional”, disse com exclusividade à Música & Mercado. Márcio está bastante animado e agora, já familiarizado, quer elevar os índices das marcas da Harman no País. “O objetivo é fazer crescer as ven-das e a atuação das marcas por todo o Brasil”, concluiu.

Beto Ferreira, da Representasom, atuará em todo o Estado

Vogga tem nova representação no RJRoberto Ferreira é o mais novo representante comercial da Vogga. Com experiência de mais de 20 anos no segmento de instrumentos mu-sicais, atuará em todo o Rio de Janeiro, na bus-ca por novos clientes e reforçando a atuação nos parceiros Vogga do Estado. Atualmente, a empresa de Roberto, a Representasom, repre-senta dez marcas no mercado, entre acessórios

e equipamentos de áudio, e a Vogga complementa sua atuação com um mix variado de instrumentos musicais. “Estou muito motivado. Representar uma marca conceituada, com produtos de qualidade e competitiva, me deixa entusiasmado para bus-car os melhores negócios”, a rma o representante.

Novidades na Dimusica, incluindo nova representaçãoResponsável pela dis-tribuição das marcas Acoustic, D’Andrea, Eletrika, Hot Picks, Tunner e outras, a Dimusica apresenta ao mercado duas contratações: Carlos Passos e Fabiano Bravo.

O primeiro irá representar as marcas da empresa em todo o interior paulista e o segundo irá focar no atendi-mento e desenvolvimento de novos canais. Carlos Passos trabalha como representante comercial no segmento musical há mais de 14 anos. “É um namoro antigo”, disse o pro ssional sobre a nova pasta.

Já Fabiano Bravo é especializado em marketing e vendas e irá explorar o atendimento e desenvolvimento de novos clientes. Ambos os executivos pretendem assegurar a qua-lidade do atendimento no interior do Estado de São Paulo.

Novo tim

e comercial da K2

Music

K2 Music busca novo vendedor

A K2Music acaba de ampliar seu time comercial com ‘Rena-tão’ Maestrell i, Fernando ‘Vinci’ Teixeira, Pierre Maquea, Le-onardo Melgaço e Marcio Sica. Todos somam mais de 50 anos de experiência na comercialização de instrumentos musicais e áudio. Mas a K2 quer mais e está em busca de um pro ssio-nal que junte sua expertise a esse time carimbado. Entre as ca-racterísticas que procuram nos novos pro ssionais, que atua-rão internamente, está a experiência no setor de instrumentos musicais e áudio. Con ra o anúncio o cial da vaga: “Vendedor técnico atacadista no segmento de instrumentos musicais e áudio pro ssional para somar ao time de peso de vendas da K2Music. O candidato à vaga deve ter pleno conhecimento do mercado musical e produtos, sendo assim indispensável ex-periência, seja em atacado ou varejo. Por ser uma empresa de gestão participativa, criatividade, crescimento pro ssional e estratégia serão analisados. Escolaridade e idiomas contam muito na hora da escolha, quanto mais conhecimento para compartilhar conosco, melhor. Envie seu CV para [email protected] e de resto, deixa com a gente!”

À esq. Fabiano Bravo, marketinge vendas, e o representanteCarlos Passos, para o interior paulista

Nova Diretoria na RolandMauro Nieniskis, há 15 anos na Roland foi recentemente pro-movido a Diretor de Finanças. Priscila Berquó, há 14 anos na empresa, é a nova Diretora de Marketing e Comercial da gigan-te japonesa, Roland. Para Takao

Shirahata, Presidente da empresa, “São pro ssionais que ingressaram na empresa ocupando cargos operacionais e que com esforço, dedicação, sacrifício e acima de tudo, competência, chegaram à posição de diretoria”.

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES

Mauro Nieniskis, há 15 anos na

Priscila Berquó, há 14 anos na Priscila Berquó, há 14 anos na

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Ampliando seu mixMIX DE PRODUTOS

Só amplificadores Só pedais Só tweeters

BehringerImuke NU 1000

R$ 1.200,00

CiclotronW Power 750 Slim

R$ 750,00

Crest ÁudioCPX900 300W

R$ 1.350,00

StanerAB 3U-2000R$ 1.600,00

DunlopCry Baby GCB95R$ 560,00

FuhrmannSM02 Super

Metal DriveR$ 460,00

HinorSuper Tweeter 5HI300 8 ohmsR$ 45,00

OversoundSTO 80X

R$ 120,00

ErosSuper Tweeter EFT800R$ 75,00

JBL / SeleniumSuper Tweeter ST350R$ 98,00

BravoxNeo PointR$ 90,00

CSRTW410B

75W RmsR$ 10,00

OnealOP2700 500W Rms

R$ 930,00

Selecionamos algumas categorias e seis modelos para você diversificar seu conhecimento do que está disponível no mercado. Os preços são sugeridos para venda ao consumidor final, uma média tirada de três ou mais lojas. Lembre-se, são sugestões para que você conheça todas as combinações que podem levá-lo a vender mais e melhor. Inspire-se e monte um kit com os modelos que você tem na sua loja. Vamos vender!

MachineWVox A600 200W

R$ 800,00

Santo AngeloDelay X Killer SFX01R$ 265,00

DigitechTone DriverR$ 270,00

Behringer

Machine

Oneal

Só pedais

NigAmp Simulator AS1R$ 590,00

Ernie BallWah 6185R$ 670,00

Oversound

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SETUP

O equipamento do mestreO guitarrista, cantor e compositor americano Jimi Hendrix é considerado um dos maiores e mais infl uentes guitarristas da história do rock e um dos músicos mais célebres do século 20. Nesta edição iremos explorar os instrumentos e equipamentos utilizados por Hendrix, já conhecido por sua preferência por Fender e Marshall

O primeiro instrumento de Hen-drix foi um ukelele que ele achou enquanto ajudava seu

pai a tirar sucata de um jardim. Dizem que o instrumento só tinha uma corda e que, mesmo assim, o músico captava as músicas apenas de ouvido, principal-mente as de Elvis Presley, suas preferidas.

No meio de 1958, aos 15 anos, Hendrix adquiriu seu primeiro violão, dedicando-se a tocá-lo várias horas por dia, observando músicos e pedin-do conselhos de guitarristas com mais experiência. No ano seguinte, seu pai lhe comprou uma Supro Ozark branca, logo roubada após um show realizado com a banda Rocking Kings; seu pai incentivou-o mais uma vez e lhe deu uma Silvertone Danelectro vermelha.

Conta-se que inicialmente vivia da música, mas de forma precária, partici-pando de várias bandas. O músico ain-da se alistou no exército americano e um biógrafo relatou que ele mentiu que estava apaixonado por um colega de batalhão apenas para ser dispensa-do do serviço militar.

Um de seus primeiros reconhe-cimentos veio em 1962, quando criou o icônico solo para a música de Billy Roberts, “Hey Joe”; logo em seguida “Purple Haze” destacou seu nome para sempre na histó-

ria da música. Depois vieram muitos outros, tendo sido premiado em vida e postumamente. Vale lembrar que ele também produziu e trouxe inovações para o rock — foi um dos primeiros a experimentar a estereofonia e o phasing em gravações do gênero, por exemplo.

Faleceu aos 27 anos, no auge, em circunstâncias polêmicas e não totalmente esclarecidas até hoje. Vamos a seus equipamentos:

Guitarras: Apesar de Hendrix ter tocado com uma ampla variedade de modelos durante sua carreira, o instrumento cuja associação é

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inevitável é a Fender Stratocaster. Além dela, Jimi também utilizou as Jazzmas-ter e Duosonics e uma Jaguar, da Fender; duas diferentes Flying Vs; uma Les Paul e uma SG, da Gibson, e ainda uma Cor-vett, Gretsch. Como músico que gostava de explorar sonoridades diferentes, Hen-

drix também utilizou uma SG Custom branca da Gibson para sua apresentação no programa e Dick Cavett Show, em setembro de 1969; e uma Flying V negra, também da Gibson, durante o festival Isle of Wight, em 1970.Amplificadores: Hendrix preferia os ampli cadores de distorção, com alto volume e ganho. Nessa área, Jimi em-pregou o Twin Reverb e o Dual Show-

man, ambos Fender, três Super Lead de 100 W da Marshall jun-to com um 1960A Slant Cabinet/4x12 e mais um 1960AC Vintage Cabinet/4x12 também Marshall. E, ainda,

ampli cadores Sound City, Sunn e Silvertone.Pedais: Um dos efeitos caracte-rísticos da lenda foi o wah-wah. Jimi usou durante o início da “Voodoo Child (Slight Return)”, criando um dos ri s com wah-

-wah mais conhecidos da história do rock. Em outras canções, preferiu um Dallas Arbiter Fuzz Face e um 847 Wah da Vox. E não parou por aí, experimen-tando o Octavia Fuzz/Octave, de Roger Mayer, e o UniVibe, da UniVox.Relançados no mercado: Jimi Hendrix JH-1B Signature Wah Pedal; JH-F1 Jimi Hendrix Fuzz Face Pedal; JH-OC1 Jimi Hendrix Octavio Pedal (Dunlop) e o Jimi

Hendrix Experience Pedal, da Digitech (feito em nome do

músico, mesmo que todos saibamos que ele jamais

usou esta versão mais nova). Com relação às cordas do instru-mento, Hendrix uti-lizou o modelo ‘Rock N’ Roll’, da Fender,

calibre Light (.010, .013, .015, .026, .032, .038). n

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MUNDO DIGITAL

Planejamento e marketing para um Planejamento e marketing para um Planejamento

e-commerce de sucessoe marketing para um e-commerce de sucessoe marketing para um O e-commerce brasileiro é hoje um dos setores de maior crescimento do País, com taxas médias de 20% nos últimos anos, o que está atraindo cada vez mais investidores. Por outro lado, também é crescente o número de empresas que vêm fechando antes de completar 3 anos

D e acordo com o Sebrae, isso acontece com 27% delas. En-tre os principais motivos es-

tão a falta de clientes (29%), a falta de capital (21%) e a falta de planejamento (11%). Ou seja, lucrar com a internet não é tão simples quanto parece.

Por essa razão é fundamental o pla-nejamento. Um bom plano de negócio poderia salvar parte dessas falências, mas a facilidade de entrada no comér-cio digital e o imediatismo fazem com que empresários pulem essa importante etapa e iniciem suas jornadas no escuro. Além disso, a velocidade com que a in-ternet nos impõe mudanças é um gran-de risco para os empreendedores e esse planejamento também deverá ser revi-sado de tempos em tempos. Vamos lá!

Plano de negóciosÉ preciso mapear algumas característi-cas do mercado que servirão para mol-dar a ideia inicial do negócio.• ual o tamanho deste mercado no

Brasil? (volume de faturamento e número de consumidores)

• ual a parcela das endas ue atu-

ROBERTA GARRAFAÉ diretora de Contas e Novos Negócios da iProspect Brasil

almente ocorre pela internet?• uem o consumidor-al o Em ue

países ou Estados ele está concentra-do uais s o seus há itos e como a internet faz parte da vida dele? Esse cliente tem o há ito de comprar pela internet?

• uem s o os principais concorren-tes? Eles também já têm operações de endas pela internet uais s o seus diferenciais?

• uem s o os principais fornecedores• á regulamentaç o para o setor

uais regras de em ser seguidas para a venda desses produtos?

• omo a log stica de entrega

Segundo passoApós o primeiro, vem a necessidade de mapeamento das características da

empresa, como o modelo de operação e, principalmente, os custos. No que se refere a estes, é fundamental conside-rar o uxo necessário para fomentar o ciclo operacional.

Em um e-commerce são os inves-timentos em marketing que garantem o uxo de clientes em sua loja dia-riamente e, em geral, são os maiores montantes. Além disso, em segmentos muito competitivos esses valores ten-dem a crescer ano após ano.

A mídia on-line, por exemplo, tem uma in ação direta relacionada ao modelo de compra de m dia custo por clique), assim como os links patro-cinados do Google. Nesses casos, quan-to maior o número de competidores, maior tende a ser o custo do clique.

É também crucial a de nição de objetivos e metas. As metas precisam ser parciais, de nidas por anos, meses — e até semanas — e devem respeitar

Lucrar com a internet não é tão simples quanto parece

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Em um e-commerce são os investimentos em marketing que garantem o fluxo de clientes em sua loja diariamente

a sazonalidade natural do mercado e de ações especiais que se pretenda re-alizar, como promoções.

MetasAs metas ajudam a de nição de todos os demais índices, como o estoque, por exemplo acompanhamento diá-rio das métricas de vendas será a bús-sola para os investimentos de marke-ting. A mensuração dos resultados é o caminho o rigat rio para a a aliaç o correta do retorno efetivo das ações de marketing digital e, de forma geral, dos investimentos das empresas. Dois pontos são fundamentais para a men-suração: o entendimento do nível em que se está e para onde se pode cami-nhar reste atenç o

No âmbito da internet, a mensura-ção de resultados é amplamente bene- ciada pela existência de ferramentas que auditam as audiências dos sites e registram, por meio de marcações de-nominadas tags ou cookies, a navega-ção do usuário. Portanto, a con gura-ção de uma ferramenta web analytics, como o Google Analytics, é obrigatória para marcas que têm objetivos de negó-cios diretamente vinculados à internet. Por meio dessas ferramentas é possível con gurar a leitura das métricas que se deseja avaliar.

Para websites e-commerce ou opera-ções que têm negócios centralizados na internet, o foco estratégico é a mensu-ração dos resultados dos investimentos em publicidade on-line. A mudança de comportamento do usuário (e potencial cliente) deve ser analisada para que a to-mada de decisão dos gestores de marke-ting seja embasada por dados e, dessa

forma, os resultados sejam maximiza-dos. Essas métricas devem ser cruzadas com os objetivos de negócio e cada uma delas fornece uma informação impor-tante para a tomada de decisão.

O marketing digital é essencial para:Gerar estímulo, despertar o inte-

resse do usuário para seu produto, marca ou serviço. Em geral, as ações de market ing digital destinam-se ao alcance e performance de mídia, para impactar o maior número de pessoas possível pertencentes ao público-alvo.

Gerar experiências dos usuários com as marcas para o engajamento a favor de uma futura conversão.

Depois de alcançado o objetivo de gerar a intenção do usuário por sua marca, produto ou serviço, a próxima nalidade do serviço será transformar essa intenção em compra. E, por último, aparece a etapa nal do funil de compra.

Funil de compraNesta fase, a conversão ocorre e o ob-jetivo aqui será analisar a rentabilida-de da operação por meio de métricas nanceiras. As principais métricas para essa mensuração são:CPA (Custo por Aquisição): é o valor mé-dio do custo de cada conversão, obtido a partir da divisão do total de investi-mentos realizados pelo número total de conversões ocorridas. Por exemplo: em um per odo hou e um in estimento de mídia de R$ 100.000 e 400 conversões, o será de Em geral esta a m trica-cha e de um planejamento de marketing digital para e-commerce, pois ilustra o ticket médio alvo para que a operação seja nanceiramente viável, ou seja, gere lucro.ROI (Return on Investment): em por-tuguês tam m chamada de axa de etorno rata-se da relaç o entre a uantidade de dinheiro ganho ou perdido) como resultado de um inves-timento e a uantidade de dinheiro investido, e é representada por um nú-mero absoluto. No contexto do e-com-merce, pode ser analisado através da divisão do lucro líquido (ou bruto) pelo total de investimentos. n

Depois de alcançado o objetivo de gerar a intenção do usuário por sua marca, produto ou serviço, a próxima finalidade do serviço será transformar essa intenção em compra

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INTERNACIONAL

Breve história dos 40 anos da ESPCom fama garantida entre os roqueiros, a marca celebra quatro décadas de vida em 2015

F undada por Hisatake Shibuya, em poucos anos a loja cou conhecida por fornecer peças

de reposição de alta qualidade, até que em 1983 fabricou seu primeiro instru-mento. Seus primeiros modelos eram feitos sob encomenda para grandes artistas, incluindo Ron Wood (Rolling Stones) e Vernon Reid (Living Colour), e até hoje a ESP também fabrica produ-tos nessa condição. Em 1986, começou a atuar nos Estados Unidos e, um ano depois, Kirk Hammett, do Metallica,

HABRO GROUPTel.: (11) 3018-3300www.habrogroup.com.br

Modelo de James Hetfield,do Metallica: marca é

referência para som pesado

adquiriu sua famosa ESP ‘Skully’. A partir daí, a ESP estourou, ainda mais, fazendo um forte trabalho de endorse-ment com as principais bandas do me-tal dos anos 1980/90. Vale lembrar que em seu início a empresa fazia guitarras, via OEM, para diversas marcas, como Shecter (posteriormente comprada pela ESP) e Robin Guitars.

Em 1995, a companhia criou a marca LTD, com produtos a preços mais acessíveis. Hoje a ESP é uma marca de referência quando se fala

em instrumentos para som pesado, e a empresa atua em cerca de 70 paí-ses. Para celebrar seus 40 anos, além de disponibilizar uma edição limita-da comemorativa, a marca irá lançar cem novos modelos, entre guitarras e baixos. No Brasil, a ESP é distribuída com exclusividade pela Habro. n

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PONTO DE VENDA

Criaturasdo fundo do poçoVamos encarar os monstros de uma vez com esses conselhos essenciais que oferecem as melhores dicas para passar pela retração de nossa economia

mos iguais a todos os outros mercados.E o que podemos aprender quando

olhamos as similaridades e diferenças que temos em relação a outros mercados? Priorizar algumas ações pode nos prepa-rar para um realinhamento de estraté-gias em que as mudanças serão mantidas e praticadas com a nco no pós-crise.

É o início do outono abaixo da linha do Equador e as lembran-ças de um verão assustador na

economia e na falta de recursos hídri-cos mal se apagam quando temos mais e mais surpresas: novos clamores das ruas exigem uma atitude imediata do governo, que parece congelado diante dos desmandos e descasos da classe po-lítica brasileira. A economia se encolhe ao encarar o dragão feroz que consome as contas públicas, incentiva a corrup-ção e a passos largos amplia, cada vez mais, a tão falada dívida interna.

O governo gasta muito, e gasta mal. Os banqueiros contabilizam lu-cros astronômicos ainda estupefatos com o discurso antibancos pregado em campanha. A economia é refém de especuladores que nos maltratam pulverizando gases de insegurança e descon ança. Mas ainda respiramos.

Enquanto que até aliados deste desgovernado país suplicam por um cavaleiro que nos mostre a melhor maneira de contra-atacar, camos à mercê das criaturas do fundo do poço que ainda nos esperam e (quase com uma certeza absoluta) sabem que logo, logo, chegaremos lá.

Brasíl: um país para fortes. Somente aqueles que realmente acreditam em lendas e histórias impossíveis poderiam suportar tanta variação de tudo que se refere à sobrevivência. E em nosso mer-cado nada é diferente. Exceto pelo de-sespero, fruto do amadorismo reinante, e das atitudes impensadas que não visu-alizam o horizonte que se desenha, so-

Proteger clientes é tão fundamental quanto proteger

a empresa

Pronto para enfrentar as criaturas?• Redução do custo operacional: Ao contrário de algumas empresas que aproveitam a crise como desculpa para ‘limpar’ a estrutura de colaboradores, precisamos entender que a economia gerada poderá, amanhã, limitar ou, ao menos, desacelerar o crescimento tão logo se encontre uma normalidade.

Crises são boas pois nos obrigam a rever os custos gerais da atividade e assim permite que ações de economia sejam implantadas. O fundamental é que as ações se tornem sustentáveis e os cortes aplicados não se tornem vi-

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lões no futuro. Pense bem antes de exe-cutar uma redução de custo além do necessário. Isso pode lhe custar muito depois. Um erro comum aqui é opera-cionalizar a redução nas pessoas que fazem a roda girar. De nada adianta ter dez pessoas gritando e apenas duas re-mando. Analise com cuidado e aplique as mudanças com convicção e determinação. O mercado não gosta de meias verdades.

• Redução das despesas: Cancele já todas as viagens programadas! O Comercial não vai mais a lugar nenhum. A despesa é alta demais. O.k. Tem seu fundamento se o propósito das viagens é apenas cordialidade ou formalidade. Viagens e despesas gerais com clientes devem ser avaliadas em função da sua efetividade e de seu retorno.

Usando um ponto de vista diferen-te, posso dizer que se um vendedor de uma loja do varejo vai visitar um estú-dio, ou outro cliente qualquer, será a consequência dessa visita que poderá ser usada para mensurar se ela deve ser considerada como despesa ou investimento de retorno rápi-do. Poucos em nosso mercado estudam a fundo o nível da taxa ROI (Return Over Invest-ment) e, por isso, muitas vezes, investimentos e ações são con-fundidos com despesas. Deve-mos ter cuidado nesta análise para não limitar nem promover uma insegurança mercadológica maior que a realidade dentro das empresas.

Na mesma linha, ações de PDV em que não há reciprocidade (geralmente praticada por meio de compras) são inúteis. De que adianta promover ou anunciar o que não se tem para entre-gar? En m, examine o que vai trazer retorno em curto, médio e longo pra-zos. O momento é propício para rmar parcerias de longo prazo e isso deve

ser considerado no tocante às possí-veis despesas que uma aliança estra-tégica possa trazer no futuro.

• Redução de condições comer-ciais: Tentar punir seu cliente por uma crise geral nem sempre é o mais reco-mendado a fazer. Criar regras austeras

que signi quem uma perda nas condi-ções comerciais adquiridas por este ou aquele grupo de clientes também não seria um caminho a seguir, pois pode ser muito mal interpretado. Mercados não lidam bem com atitudes unilate-rais (seja de qual parte ela aconteça).

Mercados sérios preferem a trans-parência e a consulta prévia sobre possíveis consequências das ações res-tritivas que serão aplicadas. Dessa ma-neira, cada empresa sabe qual seu cast

de clientes mais importantes e como explicar atitudes de maior austeridade nanceira ou controle de risco, assim como reduções de prazos de pagamen-tos ou limitação do crédito. Isso sem-pre vem de encontro a proteger ambos os lados e deve ser tratado muito a sé-rio. Proteger clientes é tão fundamental quanto proteger a empresa.

Utilize todas as ferramentas dispo-níveis para explicar de maneira clara e simples as mudanças e o motivo delas

a seus clientes mais importantes. Estou certo de que estes irão entender e aju-dar no processo. Uma empresa que não fala com o mercado acaba nunca sendo ouvida pelo mesmo.

• O monstro do dia a dia: Em tem-pos de di culdades, muitos podem

dizer que o planejamento é furado. Não se devem fazer planos e que se exploda a es-tratégia. A nal: temos que sobreviver! Depois pensamos em planos!

Mais uma vez isso está parcialmente certo sob de-

terminado ponto de vista. Mas pla-nos não são ações! É imperativo que se note que o plano nada mais é que um desenho de onde estamos e aonde queremos chegar, e como queremos chegar, e quando queremos chegar.

Não há necessidade de rever planos, mas sim de rever as táticas a serem apli-cadas para executar o plano. Sob esta ótica é possível entender que o monstro do dia a dia deve ser combatido com maior ferocidade e constância, pois ele

se tornou o maior inimigo. Quanto mais se conquista no dia a dia, maior é o senti-mento de motivação e de que a luta pode ser vencida.

Deixe o plano quieto (por mais ambicioso que ele seja) e concentre-se na criação de tá-ticas diferentes e mais efetivas.

Pense em novos segmentos de mercado, novos nichos, maior pulverização ou con-densação, melhor performance, outro local, melhores preços, en m, só mude o plano caso ele não se aplique mais à reali-dade futura, e não à do dia a dia.

É isso. Espero que quando você esteja lendo este artigo ele já tenha se tornado obsoleto e que estejamos todos na antiga normalidade, com mudanças e compro-missos rmados, selados e abertos.

Até breve! n

Uma empresa que não fala com o mercado acaba nunca sendo ouvida pelo mesmo

Não há necessidade de rever planos, mas sim de rever as

táticas a sere m aplicadas para executar o plano

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FALSIFICAÇÃO

Comerciante é condenado por vender produtos falsifi cados da SennheiserO infrator, que operava na internet, havia vendido mais de 7 mil produtos piratas da Sennheiser, cerca de R$ 800 mil

A Sennheiser, uma das princi-pais empresas de áudio do mundo, sempre sofreu com

a falsi cação de seus produtos. Pro-curando combater a ilegalidade com a mesma força, criou diversas campa-nhas de prevenção e tomou atitudes que facilitassem o reconhecimento da originalidade de seus modelos por parte dos consumidores.

Mês passado, uma vitória da em-presa na guerra contra o comércio ile-gal: na Inglaterra, um comerciante foi condenado por vender produtos falsi- cados da marca e já está cumprindo pena de mais de um ano, em liberdade condicional, além de precisar fazer 200 horas de trabalho comunitário.

O criminoso admitiu a culpa e foram comprovadas operações com produtos ilegais em mais de 7 mil vendas, todas efetuadas pelo site

Amazon.com, um montante de € 235 mil — cerca de R$ 800 mil.

O verdadeiro prejuízoPara a Sennheiser, o prejuízo não é apenas material, mas incide, sobretu-do, na reputação da marca e percepção dela perante os clientes, por isso a em-presa pretende entrar com outros pro-cessos. “Não é apenas o aspecto nan-ceiro, também estamos preocupados com a perda de nossa imagem de mar-ca. Os clientes se decepcionam com a má qualidade encontrada em produ-tos falsi cados, mas geralmente não estão conscientes de que foram enga-nados. Esses produtos não preenchem nossos elevados padrões de qualidade, nem passam pelos rigorosos testes nais da Sennheiser”, disse Andreas Sennheiser, CEO da empresa.

Entre as medidas de combate à

pirataria, todos os clientes, incluindo lojistas, e até mesmo a equipe de s-calização aduaneira, podem checar on-line a autenticidade dos produtos via smartphones, pois todos os mo-delos têm um código QR-Code, além de outros indicativos visuais que fa-cilitam a veri cação.

“Já tivemos muito sucesso com as medidas em vigor — e agora conquis-tamos uma grande vitória no Reino Unido”, acrescentou o executivo. “Va-mos continuar a tomar medidas con-tra falsi cadores, para que os nossos clientes e parceiros possam continu-ar a con ar que irão receber os ele-vados níveis de qualidade esperados da Sennheiser.”

No Brasil, a marca é distribuída pela Quanta no segmento de áudio pro ssional. nFonte: Mi-Pro

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APRENDA JÁ

Q uando a maré está boa, existe a ten-dência natural de relaxamento por parte do empreendedor. A crença de

que tudo está indo bem e de que o nosso forma-to de negócio é promissor, de nossa promessa ser melhor do que a da concorrência e de que o ser melhor do que a da concorrência e de que o status quo será mantido pode ser um dos peca-dos capitais no mundo dos negócios. Por essa razão é tão importante investir em inteligên-cia de mercado, mapear o cenário, reconhecer os concorrentes diretos e indiretos, bem como acompanhar os seus movimentos.

De volta para o futuroNo início de 2015 tivemos uma polêmica decla-ração do CEO da Ford, Mark Fields, a rman-do que as montadoras enfrentam o desa o de não se tornarem dependentes de um modelo de negócio de outra área, como aconteceu com o setor de celulares, hoje dependente de sistemas operacionais (Windows Phone e Android) e com os tradicionais fabricantes de aparelhos sendo adquiridos por desenvolvedores dos sistemas — como a Nokia, que chegou a ser líder do segmen-to de celulares e foi adquirida pela Microsoft em 2013 para no ano seguinte anunciar a sua ‘apo-sentadoria’ como marca de telefones celulares.

Justamente para não correr o risco de acon-tecer a mesma coisa no setor automotivo, Mark Fields acompanha a movimentação de empre-sas de outros setores que estão ingressando na área automotiva, como o Google, que revelou um carro autônomo em 2014. “Eles olham para a nossa indústria, questionam a tradição e estão derrubando paredes. Quero ter a certeza de que a Ford não acabará como o negócio de celula-res”, a rmou Fields à Reuters.

De fato, a indústria de inteligência tecno-lógica vem rompendo barreiras e derrubando antigos impérios — como o mercado fono-gráfico e sua profunda reestruturação após a revolução digital que exigiu que as grandes gravadoras repensassem o formato de negó-cio para poder sobreviver.

Curiosamente temos a Apple como uma empresa de tecnologia que conseguiu dar o seu grande salto por meio de um produto musical, o iPod. A mesma companhia agora se prepara secretamente em um projeto de veículo elétri-co para ser lançado em 2020. A empresa ainda vem, desde junho do ano passado, sondando empregados de outras companhias, todos es-pecializados em baterias elétricas.

A possível entrada da Apple no setor auto-

Inteligência mercadológica, o remédio fundamental para combater tempos de concorrência acirrada, vacas magras e coisas afi ns. Neste caso real entre as montadoras, o exemplo

de como se diferenciar em tempos de crise

Honda Honda vs.vs.todos os outros

Por Miguel De LaetBacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São

Paulo (ECA/USP). Atualmente é gerente de projetos da Anafi ma (Associação

Nacional da Indústria da Música).E-mail: [email protected]: [email protected]

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mobilístico é para deixar empresas tradicionais preocupadas, anal, a em-presa fundada por Steve Jobs não foi a primeira a produzir um reprodutor de música digital ou um smartphone, mas quando entrou nesses mercados acabou revolucionando os segmentos. Vale lembrar que existem outras tradi-cionais do setor que estão se mexendo para não dar espaço para Apple, Goo-gle e companhias: a Audi apresentou, na CES 2015, o A7 Concept, um projeto de carro autônomo que já rodou 900 quilômetros sem a interferência de um condutor até estacionar no estande da marca em Las Vegas.

Vale pensar no presente?Quando acompanhamos as declara-ções do CEO da Ford, observamos a preocupação da empresa com o futuro e, por essa razão, a tradicional compa-nhia norte-americana vem investindo tanto em tecnologia para não se tornar

dependente de outros mercados. Além disso, o conforto tecnológico nos car-ros de passeio é um caminho sem volta.

Martin Winterkorn, presidente mundial da Volkswagen, chegou a armar que “as duas invenções do sé-culo, o automóvel e o computador, es-tão gradualmente convergindo. Preci-samos projetar a mobilidade do futuro ainda mais inteligente e conectada’’. Segundo o IHS, instituto de pesquisa

americano, os 36 milhões de veículos conectados que já estão nas ruas irão passar para 152 milhões até 2020.

O.k., tecnologia é uma tendência forte de mercado para os próximos anos, bem como são os SUVs em ter-ras tupiniquins. Um segmento inicia-do em 2003 com o modelo Ecosport (Ford) de carros com cara de o-road, mas vocação urbana, vem ganhando cada dia mais mercado e, por essa ra-

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APRENDA JÁ

zão, despertou o interesse para gran-des montadoras entrarem na disputa.

A primeira delas foi a Renault com o Duster que, apesar de chegar perto, não foi capaz de destronar o Ecosport. Acontece que em 2015 o ‘jipinho’ da Ford enfrentará uma concorrência com artilharia pesada. A Honda lan-

çou recentemente (março de 2015) o seu HR-V, provocando correria às lojas, gerando, segundo a empresa, o nal de semana mais movimentado da rede de concessionárias desde que a marca se instalou no Brasil, em 2002.

Com o intuito de desbancar a Ford, a Honda apostou em uma pro-

posta agressiva, disponibilizando um SUV a preço altamente competitivo e uma in nidade de acessórios e re-cursos valorizados pelo público do segmento e que, nem de perto, são oferecidos pela concorrência. Entre os diferenciais, é claro, está uma central multimídia de última geração. A ideia

O mestre em Psicologia Social pela PUC-SP, com especialização em Administração de Em-presas pelo IMD, pela Universidade do Texas e pela Insead, Luiz Edmundo Rosa explica que “em momentos de crise, cabe aos líderes o papel fundamental de promover as transfor-mações necessárias muito além da questão imediata de superar as dificuldades, por mais urgentes e complexas que sejam. Precisa ha-ver um verdadeiro compromisso com o futuro e as pessoas são os agentes capazes de criar, inovar, transformar e fazer acontecer”. Ele também criou três forças essenciais e trans-formadoras para tempos de recessão:

Força transformadora da liderança – pen-sar, decidir e agir com visão, praticar a serenidade e intuição aguçada, estimular equipes a pensarem e usarem toda a criatividade a partir da compreensão dos acontecimentos (realidade) e tendências mais prováveis (de olho no futuro) e empreender mudan-ças. É hora de rever estratégias, reunir líderes, falar a verdade, pedir foco no que é essencial e solicitar a atenção máxima das equipes, porque elas vão preci-sar de apoio a partir de tolerância e compreensão.

Força transformadora da inovação – agir com liberdade de imaginação, iniciativa e permis-são para arriscar com responsabilidade. Seria uma ilusão querer chegar a novos resultados fazendo as mesmas coisas. É hora de: aproximar relaciona-

mento com clientes, colaboradores e fornecedores, realizar campanhas de incentivo a ideias pragmáti-cas, valorizar as pessoas com perfis empreendedo-res e reconhecer essas pessoas, criando a cultura da melhoria continuada em uma organização em constante aprendizado.

Força transformadora da ação – somente inovando, renovando e reinventando é que podemos aproveitar as ricas oportunidades que a crise nos traz. É hora de: agir com senso de prioridade e economia, mas não ter de cortar indiscriminadamente o inves-timento nas pessoas. É hora de desafiar as equipes a dar o melhor de si e alcançar resultados excepcionais, apostar nos talentos, redirecionar programas de edu-cação corporativa e fortalecer a comunicação.

(Fonte: Artigo de Suzy Fleury, publicado no site Cloud Coaching: www.cloudcoaching.com.br)

O papel do líder em tempos de crise

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Não se esqueça: mesmo em tempos difíceis as

pessoas continuam consumindo produtos!

da Honda é investir pesado nesse mercado, pois, segundo Sergio Bessa, diretor comercial da marca, “o seg-mento está crescendo, ao contrário do mercado, que está sofrendo. Mas to-dos estão se movimentando, sabemos que os rivais estão olhando e vão se mexer. Da parte da Honda, gosta-ríamos que o uxo deste nal de semana continuasse”. Importan-te destacar que a Honda irá pri-vilegiar a fabricação de seu novo SUV, diminuindo a produção do Fit e ans por observar o cresci-mento do segmento perante os outros no setor automotivo, além de acreditar no seu produto.

A diretoria da Ford resolveu ob-servar os movimentos, tanto da Hon-da como o da recém-nacionalizada Jeep, que lançou no mercado o mo-delo Renegade, produzido no País. A verdade é que a Ford não esperava dois rivais usando estratégias tão agressivas de preço e especicações de produtos. No entanto, a cúpula da montadora do Ecosport acredita que o seu modelo conseguirá manter a liderança com as vendas das versões de entrada e intermediárias. Segun-do os diretores da Ford, os rivais irão

apenas afetar as vendas das versões de topo. Mas não é o que está sendo visto na prática, nas concessionárias, onde o golpe foi sentido na Ford e já se praticam descontos de R$ 3 mil no preço da tabela para tentar a manu-tenção do volume de vendas.

Com o preço praticado pela Hon-da, a tentativa é de buscar a liderança já em 2015, com meta de 55 mil unida-des comercializadas até o nal do ano. Pois é, Ford, se bobear no mercado de SUVs, poderá perder a liderança!

ConclusãoO segmento de instrumentos musicais, áudio e acessórios, a exemplo do mer-cado automotivo, é tradicional. Apesar da diferença estrutural, com a diferen-ça de tamanho quando comparado com o mercado automotivo, o nosso se-tor possui similaridades em comporta-

mento de consumo: diversicado, com perl mais emocional que racional na hora da compra e o desao de repensar os rumos do setor para não correr ris-cos futuros. Para isso, o investimento em inteligência de mercado é essencial.

Mapear o cenário atual, observar os melhores caminhos a serem trilhados, acompanhar o mo-vimento mercadológico, criar mecanismos para desenvolver o seu negócio, proteger-se de ataques e estar alinhado às necessidades e desejos do seu consumidor são ingredientes essenciais para ter continuida-

de em um ambiente tão competitivo, especialmente em momentos de crise.

Não se esqueça: mesmo em tempos difíceis as pessoas continuam consu-mindo produtos! Vale a pena aprender com a Honda no que se refere ao ma-peamento do cenário atual, atacando em nichos de mercado promissores no nosso segmento para contornar o período crítico, bem como se preocu-par em prever os movimentos futuros, como a Audi e a Ford, com o intuito de se manter competitivo, mesmo com a entrada de novos players que come-çam a investir no setor. n

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TECNOLOGIA

A Sonnox — com base em Oxfordshire, Reino Unido — é uma das mais bem-suce-

didas empresas criadoras de plug-ins, extensões para os principais softwa-res de áudio digital do mercado, como Pro Tools, Cubase, Nuendo e Logic, tanto para Mac como para Windo-ws. A companhia já conta com boa expressão na América Latina, tendo como um de seus principais mercados mundiais o México, em uma relação e parceria de longo tempo.

No Brasil, é distribuída pela Quan-ta e Studio Brazil, e também possui distribuição no Chile e na Argentina. A história por aqui é mais recente e foi impulsionada pelo desenvolvimento do segmento de shows ao vivo, coin-cidindo com a época em que a Sonnox passou a investir em produtos dedica-dos especi camente ao engenheiro de som desse tipo de trabalho. “Chile, Ar-gentina, México e Brasil são os quatro países em que temos mais interesse no momento. Especi camente, du-rante minhas visitas ao Brasil, pude ver que existem muitos engenheiros de shows ao vivo. É um público nu-

SONNOXInternacional (em inglês)www.sonnoxplugins.comBrasil Quanta: quanta.com.brStudio Brazil: studiobrazil.com.br

A Sonnox apresenta suas novidades para o mercado e expande para o segmento ao vivo

meroso, que temos de alcançar com um preço atrativo, mas levando todas as ferramentas necessárias para ele poder fazer o seu trabalho”, explicou Josep M. Solà, especialista de produto e vendas da marca.

A ideia da empresa é dar maior destaque e disponibilizar nesses pa-íses foco da América Latina todos os seus produtos — cerca de uma dúzia, entre os desenvolvidos para estúdio de gravação, incluindo de música, de TV, cinema, dublagem etc. — e agora o software desenvolvido para o uni-verso do ‘ao vivo’.

A empresa quer também diversi- car o seu conjunto de plug-ins tanto quanto seja possível e, devido à quan-tidade de produtos disponíveis, é bas-tante fácil para eles fazer uma ‘demo’ com toda a sua oferta, a m de dar um panorama geral das ferramentas e apli-cabilidades de cada um de seus produ-tos. “Sempre digo que nossa compa-nhia aposta mais na qualidade do que na quantidade, especialmente porque dedicamos nosso tempo ao desenvolvi-mento cuidadoso de cada plug-in, até o seu lançamento”, acrescentou.

Lançamento ao vivoNo começo do ano, a Sonnox apresentou seu mais recente bundle. Trata-se de um pacote de plug-ins chamado Sonnox Live para os engenheiros do ‘ao vivo’ que usam as mesas Venue e S3L. “Estamos venden-do a um preço especial porque a compa-tibilidade está exclusivamente ajustada para o uso em ambientes ao vivo, ou seja, se alguém quiser levá-los para o estúdio, não vai funcionar, porque o preço reduzi-do limita as aplicações”, contou Josep.

O Sonnox Live inclui os conhecidos plug-ins Oxford EQ e Dynamics, o versátil Oxford Reverb, o TransMod para alterar attacks e o In ator para aumentar pre-sença. Todos os cinco plug-ins — para Ve-nue — suportam formatos de DSP TDM e AAX. Também existe um sexto plug-in, DSP AAX, exclusivo para usuários da S3L, que é o novo SuprEsser DS, um de-esser de sonoridade natural. “Nossa prioridade agora é justamente esta: terminar de mi-grar todos os plug-ins para a plataforma AAX de Pro Tools. Além disso, estamos desenvolvendo neste momento um pack de plug-ins para a limpeza de ruído nas gravações que irá pôr um ponto nal nes-te trabalho. Também temos várias ideias de produtos novos que iremos nalizar ainda em 2015”, concluiu Solà. n

Josep M. Solà apresenta o novo bundle na Namm

Plug-ins da Sonnox ampliam Plug-ins da Sonnox ampliam Plug-ins da

seu alcance

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ALESSANDRO SAADEBaterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre

em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP,

é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

MARKETING E NEGÓCIOS

A sua loja vai fechar?O mercado está em transição e isso é notório; mas é possível mudar com ele, saiba como aqui

uma matéria falando sobre o fecha-mento, nos Estados Unidos, de lojas especializadas em piano.

A matéria, do Hu ngton Post, trazia outra informação, ao menos curiosa: o melhor ano de vendas de pianos nos Estados Unidos foi 1909, com mais de

C omo professor e consultor, tenho uma rotina apertada de leitura, que me mantém

informado sobre o que acontece no mundo, mas principalmente sobre o que pode vir a acontecer.

Numa dessas leituras, deparei com

360 mil unidades vendidas, contra algo próximo de 30 mil na virada da década. Sempre foi decrescente, ano a ano!

Em janeiro, foi fechada a última loja desse tipo, na região de Iowa/Illinois, de-pois de 30 anos de atividade. É um re exo da inclusão da tecnologia no nosso dia a

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dia, da intensa relação da nova geração com artefatos digitais e, claro, da como-didade que a tecnologia permite: prati-car com fone, a qualquer horário, com diversos timbres etc. Nada que substi-tua a beleza e a pureza do acústico, mas o mesmo acontece com as baterias, sem chegar ao fechamento das lojas, mas tes-temunhando o crescimento das vendas dos instrumentos eletrônicos perante as baterias tradicionais. Esses movimentos não acontecem do dia para a noite! Foi gradativo e poderia ter sido identicado e utilizado para ajuste de rota.

Veja, por exemplo, os negócios que surgem. Cada nova empresa busca for-mas inovadoras de se relacionar com os clientes, de ouvi-los com atenção. Isso as coloca em tempo real com a mudança. Conseguem identicar tendências, des-vios, novos padrões, enm, tudo que possa ajudar na gestão e perpetuação do negócio e da relação com o cliente, não necessariamente nessa ordem.

Faz todo o sentido! Mas é justa-mente aí que desanda.

Um mundo com 100 pessoasMuitas companhias acabam usando a internet de forma unilateral, sem ouvir a rica contribuição do consumidor, sua opinião, críticas e sugestões.

Conhecer o ambiente e suas ca-racterísticas faz muita diferença. Uma rápida olhada no mundo nos ajuda a perceber melhor as mudanças, ou, pelo menos, nos mostra para onde devemos olhar. Um dos caminhos é quantitati-vo: periodicamente a 100 People Foun-dation faz um levantamento estatístico do planeta e o reduz a um universo de cem pessoas! Isso mesmo! Como se o mundo todo fosse uma pequena vila!

Nesse contexto, nós, latinos, por exemplo, equivaleríamos a nove pes-soas! Mas somente cinco falariam es-panhol e três falariam português! Vin-te e cinco não teriam telefone celular e somente 30 teriam acesso à internet!

A resposta de como vender para esta aldeia de cem pessoas é praticamente a mesma de como vender para os clien-tes de sua cidade e como manter a sua

loja viva: conheça e ouça o consumidor e o ambiente que ele habita. Caso con-trário, sua loja será mais uma ‘loja de piano’ a fechar... Fique atento! n

PARA SABER MAISHuffington Post: Acesse a matéria completa neste link:http://bit.do/mm-piano (em inglês)100 People Foundation: O site da fundação tem diversas estatísticas interessantes: http://bit.do/mm-cem (em inglês)

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C om uma longa trajetória de política de vendas baseada no atendimento direto e disponi-

bilizando seus produtos apenas para dealers, a Roland Brasil iniciou em abril as vendas através de representantes comerciais autônomos. O fato é uma grande novidade para o mercado e pro-mete aquecer as vendas da empresa. Tendo passado por inúmeras di culda-des nos últimos anos, incluindo prejuí-zos nanceiros, a decisão pode trazer crescimento de até 20% — segundo pa-lavras do próprio CEO, Takao Shiraha-ta —, mesmo sendo a Roland uma com-panhia que trabalha com produtos de alto valor agregado, característica essa que também aponta para novos cami-nhos, como disse Shirahata: “A Roland está atenta às tendências do mercado e lançando produtos que sejam não só desejáveis, mas possíveis de ser com-prados pelos consumidores. Em outras palavras, os fatores preço e custo-bene-fício são pontos cruciais considerados”.

Todas as mudanças da Roland, no Brasil Todas as mudanças da Roland, no Brasil Todas as mudanças

e no mundoEmpresa quer aumentar a sua presença nas lojas e já está agindo de modo inédito em seu modelo de atuação: com uma rede própria de representantes comerciais e lançando produtos com comerciais e lançando produtos com preços mais baixos. Ação poderá preços mais baixos. Ação poderá trazer crescimento de cerca de 20% trazer crescimento de cerca de 20% no País e é resultado de a sede no no País e é resultado de a sede no Japão ter sido assumida por uma Japão ter sido assumida por uma empresa norte-americana

CAPA

Por Ana Carolina Coutinho

Mauro Nieniskis, diretor financeiro CFO,Takao Shirahata, CEO e Priscila Berquó,

diretora de marketing e comercial

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A rede de representantes RolandSUDESTEEstado Representante

MG Do-Ré-Minas Representações

ES I.S.T. Bruck Representanção

São Paulo - Capital (Centro, Zona Leste, Vale do Paraíba) Leonardi Gorgatti Shaeppi

São Paulo - Interior SP1 (Franca, São José do Rio Preto e região) Castela de Tacio Representações

São Paulo - Campinas e região, Bauru e região TKCom Representação Comercial Ltda.

RJ Marcelo Mota dos Santos

SULEstado Representante

PR Tom & Sons Representações

RS Futura Representação

SC 3 Marias Representações

CENTRO-OESTEEstado Representante

MT/MS Representação Quadros e Quadros

DF/GO Representação M.P.P.

NORTEEstado Representante

AC/RO Representação Quadros e Quadros

AP/PA Representação Talento Negócios

AM José Ricardo O. Mendonça

NORDESTEEstado Representante

BA Walkiria Luzia Cardoso

CE/PI/MA Bonucci Representações

AL/SE Sá Representação

PE/RN/PB Alca Informática & Representações

Para comprovar o potencial da marca diante da abertura de novos pontos de venda, desde que os repre-sentantes começaram o trabalho estão tendo uma receptividade acima do es-perado. “A Roland é uma marca top e a aceitação tem sido incrível em pouco mais de três dias de trabalho”, a rma Marivaldo Peixoto, da A Musical, novo representante da marca para o Distrito Federal, Goiás e Tocantins.

Entre os desa os da Roland agora estão o de criar um atendimento de qualidade para a nova demanda, trei-nar bem os novos pro ssionais para que a percepção da marca continue elevada e lidar com os antigos dealers, que perderam o posto de exclusividade. Para a categoria dos representantes o ganho é grande; para a Roland é uma forma de ampliar a equipe de vendas e colocá-la em contato diário com o mer-cado, lojistas e vendedores.

Vale dizer que a Musical Express não irá mais distribuir a Boss e que recente-mente a Roland japonesa passou por transformações consideráveis, tendo sido assumida por uma empresa norte--americana. Para saber os detalhes des-sa mudança dentro (e fora) da empresa, conversamos com o CEO, Takao Shi-rahata, que nos deu um panorama não só da nova visão da Roland, mas tam-bém da realidade do mercado em geral.

O que mudou na Roland Corporation com a saída do fundador do corpo diretivo?Para muitos que acompanham e fa-zem parte da trajetória da Roland Corporation há anos, como eu, foi, aci-ma de tudo, uma mudança emocional. Não ter mais o fundador na organi-

zação da empresa deixa um vazio. O sr. Kakehashi é um grande empreen-dedor, visionário e líder, e tenho mui-to respeito e carinho por ele. A nova diretoria, sob o comando do CEO, sr.

Em um processo de recuperação e reestruturação é inevitável ter de pensar em o que cortar, diminuir, manter e acrescentar

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Jun-ichi Miki, está empenhada em promover a recuperação da empresa, que há quatro anos operava no verme-lho. Em um processo de recuperação e reestruturação é inevitável ter de pen-sar em o que cortar, diminuir, manter e acrescentar. Hoje fala-se em uma ‘nova fundação da Roland’, seja em referência aos anos recentes de pre-juízo scal, mas também pela deter-minação da nova diretoria em querer mudar e inovar. Novos tempos, novos desa os requerem novas estratégias e ações. A saída da Roland Corporation da Bolsa de Valores de Tóquio, no ano passado, foi um passo importante. A Roland hoje tem como sócio majoritário a Taiyo Paci c Partners LP, uma empresa norte-americana de investimentos especia-lizada em atuar no Japão e na Ásia, com ativos na ordem de US$ 2 bilhões.

Como a saída dele e as mudanças aplicadas pelo Conselho impactaram a Roland Brasil?As mudanças são sentidas não só no Brasil, mas em toda a estrutura orga-nizacional mundial. Investidores têm uma visão especí ca de negócios. Em-bora a Taiyo tenha escolhido a Roland pelo carisma da marca e o DNA de uma empresa inovadora, no nal das contas são os números que dão o tom. Passa-mos a trabalhar com mais planejamen-to, controles, relatórios e metas. Nada diferente do que existem nas grandes corporações. Posso dizer que agora a Roland tem uma visão nanceira mais aguçada do que antes, especialmente pela entrada dos novos sócios com per- l de investidores nanceiros.

A Roland Brasil passou por alguns momentos delicados nos

últimos anos. Nesse sentido, o que está sendo feito para minimizar essa crise e recuperar os índices do passado?Desde que assumi a posição de CEO, em dezembro de 2004, vínhamos numa escalada de crescimento forte, até 2012, inclusive quando tinha a di-visão Roland DG sob minha responsa-bilidade. Mas a crise mundial se agra-vou, acabou impactando o Brasil e, junto com as mudanças no cenário do segmento de instrumentos musicais, tivemos de iniciar um processo difícil e doloroso de ajustes — sobretudo de demissões, além do fechamento de -liais e venda de ativos. Hoje estamos com um quadro mais reduzido de colaboradores, porém, comparado a

CAPA

A questão é que, como o comportamento do consumidor

muda, o estímulo também precisa mudar. Este consumidor

é disputado por muitos, por isso vence aquele que conseguir

sensibilizar e encantar

2012, nossa e ciência me-lhorou em 30%, ou seja, o faturamento bruto por colaborador aumentou. Em tempos difíceis, a re-gra é implacável: temos de fazer mais com menos.

O que o lojista precisa saber sobre a atual fase da empresa?A fase mais complicada de ajustes — tanto da Ro-

land Corporation como da Roland Bra-sil — já passou. Estamos preparados para voltar a crescer. A estrutura geral da Roland, tanto a fábrica como suas subsidiárias de vendas, estão mais en-xutas e mais e cientes. A Roland está atenta às tendências do mercado e lan-çando produtos que sejam não só dese-jáveis, mas possíveis de ser comprados pelos consumidores. Em outras pala-vras, os fatores preço e custo-benefício são pontos cruciais considerados.

Por que a escolha deste momento para criar a rede de representantes?Porque estamos nos preparando para crescer. O Brasil é um país não só de di-mensões continentais, mas de culturas

Convenção de representantes

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e realidades bem diferentes. Para ven-der bem é preciso conhecer bem essas particularidades regionais. Tínhamos a opção de aumentar a nossa equipe interna ou de adotar um sistema que já funciona e é utilizado por diversos importadores, que é desenvolver uma força de vendas externa. Existe tam-bém o sistema de distribuidores. Po-rém, considerando o per l dos nossos produtos, o aumento de custo (devido ao enfraquecimento da nossa moeda) e principalmente a Substituição Tri-butária, este modelo não nos pareceu nanceiramente viável.

Quais foram os principais desafios do treinamento com os representantes?Concluímos a fase inicial de cre-denciamento dos representan-tes — 18, ao todo. De nimos as regiões, explicamos as políticas comerciais e principalmente a nossa loso a de trabalho. No evento, realizado em 18 de março, zemos a apresentação geral dos produ-tos e entregamos um kit contendo o ma-terial de apoio a vendas com o descritivo dos itens e os valores da marca. Além desse material, tanto os representantes como as futuras revendas terão acesso via web aos diversos materiais já produ-zidos pela equipe de marketing e comer-cial para a atual rede de revendedores autorizados Roland/Boss.

Quem é o responsável por eles na Roland? O que mais mudou internamente na empresa, principalmente na parte executiva?Assuntos estratégicos cam comigo, na função de CEO. Questões táticas cam com a nossa diretora de marke-ting e comercial, Priscila Berquó, e sua equipe, que tem como gerente de ven-das Francimar Alves Maia à frente da execução e operacionalização do dia a dia com a sua equipe. No back o ce temos o nosso diretor nanceiro CFO, Mauro Nieniskis, que com a sua equi-

pe dá todo o suporte às áreas nancei-ra, crédito/cobrança, scal/tributária, logística, assistência técnica, TI e RH. A estrutura funciona bem, pois traba-lha de forma orgânica e integrada.

Com o novo sistema, quais são as principais mudanças na política comercial da Roland? Não haverá mudanças. A tabela de preço de venda é a mesma para todos. Continuaremos com a política do Pre-ço Mínimo Anunciado (PMA) para ga-rantir a margem mínima da revenda e não depreciar o produto, deteriorar a margem nem tornar nossos produtos desinteressantes para o lojista. Quere-mos estimular o lojista a praticar um preço justo, que coloque a sua margem de lucro dentro de suas necessidades e expectativas, mas ao mesmo tempo em um valor que seja possível vender.

Quais produtos das linhas e marcas da Roland serão trabalhados com as revendas

neste momento inicial?Os representantes irão trabalhar com as marcas Roland e Boss. Por questões de prioridade e or-dem prática, inicialmente esco-lhemos 60 itens para que a nova loja credenciada possa assimilar os produtos e vender. São produ-tos conhecidos no mercado e de maior giro. Mas gradativamente, conforme a demanda, a lista po-derá ser ampliada, pois são mais

de 350 itens em nosso portfólio.

Quanto se espera de aumento da penetração de mercado da Roland Brasil com o novo sistema? Qual é o impacto esperado no faturamento da empresa?Considerando que atualmente nossa presença no território nacional ainda é modesta em termos de pontos de venda e capilaridade — pois são mais de 5.500 cidades no Brasil —, para o primeiro ano vejo que seria realista falar de um aumento de penetração em torno de 30%. Do ponto de vista do faturamento, esperamos crescer 20% no primeiro ano.

Com a rede de representantes, o que mudará na parceria com a Musical Express para distribuição dos produtos Boss?

Continuaremos com a política do Preço Mínimo

Anunciado (PMA) para garantir a margem

mínima da revenda e não depreciar o produto

Considerando o giro das lojas e a dinâmica do mercado, vamos procurar trabalhar com uma tabela de preços bimestral

Inicialmente escolhemos 60 itens para que a nova loja credenciada possa assimilar os produtos e vender

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A Roland está atenta às tendências e lançando produtos que sejam não só desejáveis, mas possíveis de ser

comprados pelos consumidores

CAPA

A Musical Express é a única empresa com o status de Distribuidor Boss. O modelo de distribuição se tornou viá-vel e necessário justamente quando o dólar estava baixo e havia demanda para um crescimento rápido. Porém, como disse anteriormente, com a de-terioração da nossa moeda e a adoção da Substituição Tributária em diver-sos Estados, nanceiramente cou desinteressante e até inviável. Há tam-bém o agravante de que de tempos para cá surgiram inúmeros produtos e marcas concorrentes de pedais com-pactos — importados ou nacionais — que acabam pressionando os preços na ponta. O que não muda em relação à Musical Express é o nosso respeito e admiração pelo trabalho que fazem, e a gratidão por terem impulsionado as vendas da Boss em um momento im-portante e favorável da economia.

Como as recentes oscilações do dólar devem afetar os negócios da Roland Brasil?O primeiro impacto inevitável é sobre

a nossa margem de lucro. Teremos de ser mais seletivos e criteriosos na de- nição das prioridades, pois os custos de importação sobem automatica-mente, bem como os custos de manu-tenção dos estoques. Temos de dosar muito bem compras e vendas. Não deixar faltar nem sobrar. Trabalhar para aumentar a demanda e a procura. Com isso, esperamos que tais oscila-ções não cheguem de forma tão inten-sa e imediata ao cliente nal, ou seja, que não precisemos revisar a tabela de preços todos os meses. As grandes os-cilações e a instabilidade nos preços são os grandes vilões no comércio, pois as pessoas perdem a referência do valor. Não sabem se compraram bem, nem sabem se vai ven-der bem. Quando assumi o mercado de instrumentos musicais em 2005, praticava a tabela de preços em dólar com conversão diária. Ado-tamos a tabela em reais, com a política de revisão trimes-

tral. De certa forma servimos como um amortecedor e estabilizador, e ra-pidamente as revendas reconheceram o benefício dessa política. Hoje, segu-rar o câmbio por três meses é um tan-to difícil, mas considerando o giro das lojas e a dinâmica do mercado, vamos procurar trabalhar com uma tabela de preços bimestral.

Que análise o senhor faz sobre o mercado brasileiro hoje?A economia em geral e o comércio so-frem hoje as consequências de uma

Takao Shirahata

Priscila BerquóRepresentantes participando de palestra em convenção da empresa

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CAPA

série de ações tomadas (e não toma-das) pelo governo no passado e os pro-blemas estão estourando aqui e ali. Os números da economia e a exposição escandalosa do sistema de corrupção envolvendo grandes empresas e go-verno mostram que ainda há muito a ser melhorado e corrigido neste país. Entretanto, mesmo com os sinais de desaquecimento e a queda de movi-mento em diversos setores, os consu-midores sempre vão existir. A questão

A Roland na sua lojaTeclado sintetizador XPS-10 1

Teclado arranjador BK-3 2

Bateria digital V-Drum TD-1K 3

Pedal compacto Boss DS-1 4

Pedal Loop Station RC-1 5

Afinador Boss Chromatic Tuner TU-10 6

Pedal Boss VE-2 Vocal Harmonist 7

Amplificador Cube-10GX 8

Pedaleira Boss ME-25 9

Piano digital F-20 10

ROLAND DO BRASILTel.: (11) 3087-7744www.roland.com.br

é que, como o comportamento do consumidor muda, o estímulo tam-bém precisa mudar. Este consumidor é disputado por muitos, por isso vence aquele que conseguir sensibilizar e en-cantar. O número de concorrentes no setor de instrumentos musicais cres-ceu signi cativamente nos últimos dez anos. Mas, além disso, passamos a ter ‘concorrentes’ de peso como os games, tablets, smartphones, inter-net, rede social etc., que tomam não

só o dinheiro dos nossos potenciais compradores mas, principalmente, o tempo. A despeito de tudo isso, não desanimo nunca, pois o nosso negócio é a música. E música é algo que toca a alma, o ser humano. Difícil alguém que não goste de música, não é? n

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MERCADO

As ações da ProShows para estimular o setorA distribuidora reestrutura suas operações para otimizar processos e desenvolver o mercado diante da economia recessiva

N inguém discute que a Pro --Shows é uma das principais e mais bem-sucedidas empre-

sas do mercado. Sua reputação foi alcan-çada rapidamente não só pelas marcas consagradas com as quais trabalha, mas também pela rápida tomada de decisões, de maneira estratégica e assertiva.

Um novo exemplo chega agora. Em meados de março, a empresa divulgou, via seu CEO, Vladimir de Sousa, um co-municado para o mercado no qual des-creveu algumas mudanças estruturais e de processos com foco nas revendas de todo o País. As medidas pretendem in-centivar o mercado na comercialização dos produtos, otimizar operações e tor-nar o atendimento ao lojista mais rápido e e caz. Para isso, entre outras ações, a distribuidora irá trabalhar com prati-camente todos os produtos em pronta entrega, fazer promoções com preços mais competitivos e oferecer condições diferenciadas. Você confere, na íntegra, o comunicado do CEO. n

“Prezados(as) Parceiro(as) de Negócios,Tendo em vista a situação econômica atual e, especialmente, o momento de-licado que atravessa o nosso setor, estamos implementando um conjunto de iniciativas que tem como objetivo otimizar as nossas operações e contribuir com os nossos clientes neste momento delicado.

Com essas ações, agilizaremos o atendimento, disponibilizaremos prati-camente todo o portfólio de produtos para pronta entrega, aprimoraremos a logística e a assistência técnica e ofereceremos, para alguns produtos, ofertas, preços mais competitivos e prazos de pagamento ainda mais espichados.

Abaixo, listamos algumas das ações que estão sendo postas em prática e que certamente agregarão ainda mais valor aos nossos clientes:

Estamos reestruturando e aumentando a nossa equipe de vendas. Além de termos contratado e alocado internamente vários novos colaboradores para essa área, estamos transferindo, da filial de São Paulo (SP) para a matriz em Sapucaia do Sul (RS), parte da operação de vendas da ProShows. Isso permitirá maior integração e sinergia com as áreas financeira e logística, agilizando os processos comerciais de modo geral. Os produtos das marcas pertencentes às Unidades de Negócios de Áudio, de Behringer e de Iluminação, passarão a ser vendidos por equipe locada na matriz.

Já os produtos das marcas pertencentes à Unidade de Negócios de Instrumen-tos Musicais continuarão sendo vendidos por equipe locada na filial de São Paulo. O gerenciamento das atividades de marketing (Victor Scherrer), bem como o geren-ciamento de vendas de Behringer (Sílvio Silva), Áudio e de Instrumentos Musicais (Roger Santos) permanecerão em nossa filial de São Paulo. O gerenciamento das vendas de Iluminação (Gabriel Pinto) está sendo transferido para a matriz. Este processo será completamente transparente para os nossos clientes, que poderão, de acordo com a sua preferência, sempre que necessitar nos contatarem, tanto ligar para a filial de São Paulo quanto para a matriz em Sapucaia do Sul.

Estamos mudando nosso escritório de São Paulo para outro endereço, mais bem localizado. Os objetivos são melhorar as questões de segurança, aumentar o conforto e, principalmente, permitir a implementação de novas tecnologias de comunicação e transmissão de dados, uma vez que a infraestrutura oferecida pe-las operadoras de conexões de internet e telefônicas na região em que estamos hoje é incompatível com as nossas atuais necessidades e realidades de mercado.

E agora o melhor. Descontos adicionais e progressivos, de acordo com o va-lor do pedido. Diversos presentes, de acordo também com o valor dos pedidos (ofertas válidas até o fim de maio).

É a ProShows novamente inovando e adaptando-se às realidades de mercado, procurando atender você sempre melhor e buscando consolidar cada vez mais a sua liderança no nosso segmento.”

PROSHOWSMatriz: Sapucaia do Sul (RS)Divisões: Diretoria geral, administração geral e gerência de vendas de Iluminação, com Gabriel Pinto.Tel.: (51) 3034-8100

Filial: São Paulo (SP)Divisões: Marketing, com Victor Scherrer; gerenciamento de vendas de Behringer, com Sílvio Silva; e gerência das divisões de Áudio e Instrumentos Musicais, com Roger Santos.Tel.: (11) 4083-2720 (novo)

As ações da ProShows

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VENDAS

Como motivar, de verdade, uma equipe de vendasDicas motivacionais que irão surpreender em sua simplicidade e pouco investimento

A maior motivação é aque-la na qual menos precisa se investir. Não é a moti-vação em dinheiro e sim

a motivação que surge pelo relacio-namento interpessoal. O colaborador tem uma necessidade de ser valoriza-do, e trabalhar em um ambiente propí-cio ao crescimento pessoal e pro ssio-nal é a maior motivação. Muitas vezes isso se concretiza quando os gerentes e diretores passam a ouvir um pouco mais os funcionários, a se preocupar com o ser humano!

A empresa em que vi os funcioná-rios mais motivados em toda a minha vida foi exatamente naquela que se preocupava com eles, investindo maci-çamente em qualidade de vida.

O empresário deve entender que, acima de qualquer coisa, lida com se-res humanos; pessoas que têm família, necessidades, problemas emocionais, e por isso é preciso entendê-las. Para que possa motivar um vendedor, em primeiro lugar, o chefe precisa ser e-

DIEGO BERRO*Diego Berro faleceu pouco antes da publicação deste texto, aos 32 anos, vítima de violência urbana. Ficam nossos sentimentos e orações a ele e seus

familiares. Berro, apesar de jovem, foi um profissional muito profícuo; palestrante, diretor comercial e professor da FGV, era graduado em administração com especialização em marketing e coaching, inclusive fora do País. Também é coautor dos livros Os 30 + em Motivação no Brasil e Os 30 + em Motivação no Brasil e Os 30 + em Motivação no Brasil Ser Mais em Vendas –

Volumes I e II. Articulista, tem textos publicados em diferentes sites e revistas, incluindo este, originalmente divulgado na revista Móbile Lojista.

1 Seja mais humanista e enxergue sua equipe de uma forma holística, reconhecendo

seus pontos fracos e fortes.Saiba que ao enxergá-los individual-mente, considerando as características individuais de cada um, o vendedor perceberá uma relação de interesse pessoal, saindo da relação fria e super- cial. Como consequência, essa relação — que obviamente deve ser sincera — gera motivação.

2 Reconheça e diga sempre quanto sua equipe é importante para você e

para a empresa.Saber reconhecer e orientar são ca-

xível. Não existe uma forma milagrosa que sirva para todos, até porque cada ser humano é único, com suas carac-terísticas e individualidades, por isso a exibilidade de entender o que mo-tiva cada um do grupo é fundamental para se conseguir resultados extraor-dinários no coletivo.

É essa a forma mais e caz de moti-var uma equipe de vendas ou de qual-quer outra função ao menor investimen-to épossível. Para colocar em prática, é preciso apenas ser humanista, ter bom senso, disposição e boa vontade.

Con ra a seguir (não necessaria-mente em ordem de importância) dez atitudes excelentes para ter uma equi-pe de vendas extraordinária.

Quando um bom vendedor erra e perde uma venda, ele é criticado; quando vende horrores, às vezes, nem recebe um simples parabéns

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racterísticas de um bom líder e de uma boa empresa. Reconheça as vi-tórias, vibre com as conquistas, par-ticipe das realizações.

3 Dê feedbacks positivosQuando um bom vendedor erra e perde uma venda, ele é criti-

cado; quando vende horrores, às vezes, nem recebe um simples parabéns. É preciso reconhecer os acertos mais que os erros. O objetivo do feedback é ser construtivo, por isso evite críticas que não sejam proveitosas e simplesmente dê opiniões sinceras que farão o vende-dor crescer. Destaque mais os pontos positivos em vez de os negativos.

4 Dê incentivos a seus vendedores.Parta da ideia de que é muito

melhor vender mais e a empresa ga-nhar 90% do lucro, por exemplo, do que vender menos e ganhar 100%. Sempre fui a favor de comissões e incentivos por metas reais traçadas e alcança-das, por gerar mais vendas devido à sustentação do tripé: motivação, reco-nhecimento e recompensa. Se possível, surpreenda sua equipe com incentivos extras, algo que não era esperado por eles. Os vendedores que alcançam suas metas ganham e a empresa também, por vender mais e ter colaboradores mais motivados. A empresa fará o in-vestimento em premiações depois que as metas propostas forem atingidas, seja aumentando lucros ou diminuin-do custos. Sendo assim, o programa de incentivo se paga.

5 Crie um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal e profissional

de seu colaborador.Invista em programas de treinamento técnicos, propiciando um desenvolvi-mento prossional; e gerais, abordan-do assuntos que envolvam relações pessoais, gerenciamento do tempo,

Entender o que motiva cada um do grupo é fundamental para se conseguir resultados extraordinários no coletivo

gerenciamento do estresse, relaciona-mento familiar, qualidade de vida etc. Ofereça desenvolvimento pessoal, que gerará satisfação e, consequentemen-te, retenção de talentos. Não adianta investir fortunas em treinamentos,

sendo que, quando se forma um bom vendedor, a empresa o perde para a concorrência, tendo de treinar outro. O mais difícil não é formar talentos, mas mantê-los. E para isso o ambiente tem de ser propício e incentivador.

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6 Disponibilize recursos necessários para boas vendas.

O vendedor será muito mais motivado quando tiver em suas mãos os melhores, e de preferência, mais modernos recur-sos para o auxiliarem nas vendas. Con-dições excelentes para desenvolver o tra-balho geram resultados extraordinários.

7 Dê assistência com frequência.Somente estando constante-mente com o vendedor é que se

entende o porquê de ele estar vendendo bem, o porquê de as coisas não estarem acontecendo e, ainda, quais são as reais necessidades dos clientes, muitas vezes não entendidas ou compreendidas por quem não vivencia o dia a dia no cam-po de trabalho. Com essas informações ricas e atualizadas é possível desenvol-ver encontros — diários, semanais ou mensais — com o objetivo de capaci-tar e compartilhar experiências para o crescimento de toda a equipe.

8 Gere e conquiste a confiança da equipe.Gerar con ança signi ca ge-

rar comprometimento, com resulta-dos que farão toda a diferença. Como fazer isso? Cumpra, por exemplo, o prazo para pagamento de comissões e entregue realmente o que prometeu. Uma empresa na qual prestei servi-ço me prometeu uma grande viagem caso alcançasse uma meta — para o proprietário, impossível. Eu alcancei a meta e ele, em vez de vibrar comigo pela conquista, inventou mil descul-pas para não pagar o prêmio. Conclu-são: ele não pagou o prêmio e eu me desliguei da empresa; até hoje recebo

VENDAS

Gerar confiança significa gerar comprometimento, com resultados que farão toda a diferença

convites para voltar, mas a imagem de descon ança cou, excluindo qual-quer possibilidade de retorno.

9 Proponha metas reais.Friso muito esse ponto, uma vez que algumas empresas co-

locam metas que não condizem com a realidade do mercado. Os gerentes que-rem que os vendedores ‘quase’ alcan-cem as metas, pois, assim, a empresa venderá bastante e não precisará con-ceder os brindes propostos. Que ideia infantil. E o pior é que muitos gerentes fazem isso. Quanta imaturidade na pro ssão! Trace metas reais, que incen-tivem o crescimento de cada um. Mas, quando alcançadas, pague os brindes e grati cações com prazer, vibre com o vendedor, faça parte dessa conquista. Seus resultados serão extraordinários.

10 Forme um time fiel.Forme um gru-

po campeão e tenha essa base de vendedores cam-peões na mão. Forme segui-

dores e vendedores que estarão do seu lado, do lado da empresa, aonde for. Uma base sólida na equipe de vendas sustenta todo o grupo. As vendas sem-pre manterão uma média e a empresa terá mais segurança. Esse, talvez, seja o ponto mais difícil para os empresá-rios e gerentes. Então, medite sobre os nove pontos anteriores, destaque-os e coloque-os em prática. Assim, o resul-tado desta décima dica virá como con-sequência da realização dos outros.

Motivar pessoas, liderá-las para alcançarem sucesso em suas vidas pessoais e pro ssionais está no fato de descobrir as ferramentas necessárias para explorar o máximo do potencial de cada um, alcançando e manten-do — o mais difícil — o desempenho máximo de cada talento. Siga as con-siderações propostas neste texto e certamente você terá vendedores mais motivados. Como resultado, a sua em-presa venderá mais e ainda cumprirá um grande papel: fazer do ambiente de trabalho um cenário propício à re-alização e à felicidade de cada um. n

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COMO É BOM VENDERLUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção,no ano de 1961. ([email protected])

E m nossa edição 71 falei sobre as ‘Cinco Regras de Ouro de Vendas de Instrumentos Mu-

sicais’, lembra?A terceira regra apontava o tempo

como fator determinante para o suces-so de um bom vendedor. Vou reforçar:

A questão ‘tempo’ é extremamente importante para os resultados e sempre comentamos que são necessários, no máximo, 10 minutos para efetivar uma venda. Isso é uma regra, e é claro que acontecem exceções. Entretanto, é bom treinar na habilidade dos 10 minutos e permitir, sempre, melhores resultados.

No sábado, quando o movimento é grande, se não estiver preparado para administrar esse tempo, você provavel-mente vai perder muitas vendas.

Então...• Você precisa aperfeiçoar os seus há-

bitos, práticas e sistemas de trabalho.• Melhorar seus processos de planeja-

mento e priorização.• Executar com mais efi ciência e agili-

dade suas ações para obter melhores resultados com menos tempo, esfor-ço e energia.

Simples, não? Como fazer isso?Mantenha o foco nas prioridades e

alinhe suas ações aos seus objetivos e es-tratégias. Nessa fase é interessante não somente observar o tempo de ação sobre a venda, como rever todos os contatos, anotações, elementos que permitam, de forma e caz, vender mais e melhor.

Execute de forma mais e ciente e rá-pida o que você planejou fazer. Aumen-

Administrar o tempoDicas valiosas para se organizar de maneira efi caz no controle de tempo e resultados para vender mais e melhor

te a sua produtividade pessoal e agilize suas ações. Cobre-se, segundo por se-gundo, e até no minuto fatal, um desem-penho máximo. Não perca tempo com bobagens e atenha-se aos resultados.

Observe os seus processos de planeja-mento, organização, execução e controle. Não existe planejamento na cabeça.

Ação, ação, ação!Saiba diferenciar o que é importante do que é urgente. Não se atenha às ta-refas que demandem tempo mas não tragam resultado imediato. Priorize re-sultados. Administre as urgências e as tarefas importantes em primeiro lugar. Só depois dê espaço às coisas comuns.

Observe as interrupções que acontecem durante o seu dia a dia. São importantes? Demandam tem-

Cobre-se, segundo por segundo, e até no minuto fatal,

um desempenho máximo

po? Podem ser adiadas?Não desperdice tempo no trabalho.

Saiba como ponderar as brincadeiras, a inatividade e a ociosidade com os colegas. Melhore o sistema pessoal de follow-up; revise e controle todas as anotações e os passos da sua agenda. Seja organizado com relação à rotina e aos hábitos de trabalho.

Não tem como não dar certo!Repare que existem povos que não

têm tanta criatividade como nós, bra-sileiros. Entretanto, superam as ex-pectativas em função da organização, da rotina, do hábito, dos controles, da paciência e do foco nos resultados.

Aliar a nossa criatividade com as habilidades administrativas não so-mente nos permitirá melhores resul-tados, como nos conduzirá à alegria. n

e resultados para vender mais e melhor

Cobre-se, segundo por Cobre-se, segundo por

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EMPRESA

Torelli investe no portfólio para crescerCom um mix de 600 modelos e fabricação 100% brasileira, a empresa pretende lançar mais 40 itens só neste ano

A trajetória da Torelli é fami-liar à de muitas outras no Brasil e, assim como muitas

lojas do setor que iniciaram suas ati-vidades com a venda de CDs, a Torelli teve um início similar na outra ponta da cadeia, fabricando embalagens, porta-CDs e produtos relacionados. No mercado desde 1987, aos poucos foi incluindo a fabricação de acessórios e instrumentos musicais. A expansão foi gradual, mas constante e o grande salto deu-se quando Osmar Torelli ad-quiriu algumas empresas e diversi cou ainda mais o mix de produtos.

É nesse mix que a empresa conti-nua a investir para crescer, e só nes-te ano serão adicionados mais de 40 itens no portfólio. Vale lembrar que a empresa é 100% nacional e o foco é realmente trabalhar os produtos no mercado doméstico, procurando manter o crescimento que vem sendo constante ano a ano.

A expansão se deu de tal forma que o segmento de cordas, um dos gran-des sucessos da companhia, tornou--se uma empresa independente, com a criação da Musical Paganini, como revela o diretor Osmar Torelli neste bate-papo que você confere a seguir.

Como o desmembramentodo segmento de cordas impactou a Torelli?Com o crescimento constante das ven-das da Torelli e dos encordoamentos, vimos a necessidade do desmembra-

mento das empresas visando o aumen-to da produção, que estava limitada pelo espaço físico. Dessa forma, a fabri-cação de cordas mudou-se para outro

prédio e abrimos uma nova empresa, a Musical Paganini, a m de continuar o crescimento também deste setor, inde-pendente da Torelli Musical.

A fachada da empresa na Grande São Paulo

Osmar Torelli na fábrica O diretor confere detalhes do produto

Equipe na linha de produção

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A adequação de nossos produtos ao mercado interno e sua reposição de forma imediata nos diferencia de importadores TORELLI

Tel.: (11) 2408-2027torellimusical.com.br

Como têm se comportado os índices de faturamento da Torelli nos últimos anos?Apesar das di culdades do setor, não podemos nos queixar, pois temos tido um crescimento médio de 20% ao ano.

Quais são as principais novidades do portfólio?Para este ano, temos mais de 40 itens. Lançamos uma nova marca de ins-trumentos de percussão, a Ritmus. Também lançamos, na nossa linha Stradivarius, uma grande variedade de surdinas para instrumentos de cordas e ampliamos nossa linha de suportes, vassourinhas e surdinas de sopro.

Qual é o tamanho do portfólio de vocês? E quais as principais vantagens de se trabalhar com esses diversos segmentos?Temos atualmente em linha mais de 600 itens produzidos na nossa empre-sa. E a vantagem de se trabalhar com essa diversidade é oferecer o maior mix de produtos ao lojista, fazendo com que ele tenha maior facilidade no momento da reposição.

Qual segmento de vocês tem tido maior destaque nos últimos anos? Em sua opinião, por quê?É o ramo de acessórios em geral. Es-pecializamo-nos nessa área, e somos reconhecidos pelos músicos e lojistas pela diversidade e qualidade dos nos-sos produtos.

Como enxerga o mercado,de uma maneira geral, neste ano?Estamos otimistas, porém, prevendo um crescimento menor que nos anos anteriores, devido ao contexto político e econômico em que o Brasil se encontra.

Como o aumento do dólar impacta o seu negócio?Não afeta tanto, pois nossos produtos são fabricados na nossa empresa. Mas é claro que tem impacto nos preços, devido ao aumento no custo da matéria-prima.

E o mercado exterior — com o dólar alto, tem interesses nesse sentido?Nós sempre nos dedicamos ao mercado interno, que atualmente consome toda a nossa produção. Para atendermos o mercado externo, teríamos de ampliar nosso parque industrial, em que não temos interesse no momento.

Qual será o foco da companhia em 2015?Continuar a nos dedicar à nossa linha de acessórios, inovando e aperfeiçoan-do nossos produtos, além de oferecer um bom suporte aos músicos e lojistas.

Qual é a principal diferença da Torelli perante os lojistas?Imagino que seja um conjunto de fa-tores: a diversidade de nossa linha de produtos, aliado à qualidade, suporte técnico e agilidade no atendimento aos músicos e lojistas. Como nossos produtos são fabricados na empresa, isso possibilita sua adequação, visando atender às necessidades do mercado in-terno, além de manter a reposição dos produtos de forma imediata, o que nos diferencia de importadores.

Onde a Torelli quer estar daqui a dez anos?Manter nosso crescimento gradativo, assim como o fortalecimento da nossa marca, e continuar sendo reconhecida pelos músicos e lojistas como empresa que prioriza a qualidade. n

Alguns dos 600 produtos fabricados pela empresa

Imagino que seja um conjunto de fa-tores: a diversidade de nossa linha de produtos, aliado à qualidade, suporte técnico e agilidade no atendimento aos músicos e lojistas. Como nossos produtos são fabricados na empresa, isso possibilita sua adequação, visando atender às necessidades do mercado in-terno, além de manter a reposição dos produtos de forma imediata, o que nos

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E nquanto o segmento de ins-trumentos musicais está em queda no mundo todo, o de

áudio — ao lado do de iluminação — não para de crescer. Segundo estima-tivas de diversas associações globais do setor, a queda na venda de instru-mentos musicais gira em torno de 40% e é na mesma medida que o áudio e a iluminação crescem.

As razões são inúmeras, mas, en-tre elas, a realização de grandes festi-vais, expressivo aumento da demanda para sonorização de espaços e inves-timentos em tecnologia vêm gerando crescimento substancial nos negócios, apesar da recessão econômica que está fazendo parte do cenário brasileiro.

Por isso, fomos conferir direta-mente com quem cria essa demanda para vislumbrar, na opinião deles, um cenário efetivo desse mercado no Bra-sil. Ouvimos Rodrigo Kniest, presiden-te da Harman do Brasil; Vladimir de Souza, CEO da ProShows; Emil Casseb e Matheus Madeira, da Yamaha; Mar-cos Sousa, da Voxstorm; e Carlos San-tos, da K2 Music. De diferentes portes, indo da importação e distribuição à fabricação, tudo para você ter um panorama real. Eles falam sobre vo-latilidade do dólar, comportamento de compra dos lojistas, tendências em produtos, economia e muito mais.

O mercado que não para de crescerHarman, ProShows, Yamaha, Voxstorm e K2 Music falam do segmento que, apesar da incerteza econômica e do conservadorismo na compra, é o setor que mais cresce no Brasil

ESPECIAL: ÁUDIO

HARMAN FabricanteEntrevistado: Rodrigo Kniest, presidente da empresa no Brasil

Quais as principais mudanças no mercado de áudio de hoje em relação ao de 20 anos atrás?A evolução dos produtos anteriormen-te analógicos e não gerenciáveis para a era digital. Tal revolução permitiu o acompanhamento dos sistemas em tempo real e a introdução da tecnologia wireless, permitindo melhor e ciência dos sistemas, menores e mais potentes. Além disso, boa parte dos sistemas atu-almente pode ser controlada através de redes de comunicação.

Que ações você toma para que sua empresa se sobressaia diante dessa realidade?Considerando o cenário de constante evolução tecnológica atual, tornam--se de extrema relevância produtos que entreguem diferenciais em tecnologia, praticidade e qualidade. A Harman tem centros de desenvolvimento loca-lizados em quatro continentes e o que existe de mais moderno em tecnologia, equipamentos e processo produtivo, possibilitando uma evolução constante dos produtos. Além disso, é importante considerar os investimentos constantes em quali cação técnica de funcionários, parceiros de negócio e consumidores para otimizar a utilização dos sistemas.

Como você tem sentido o impacto da recessão econômica no Brasil? Quais foram as readequações para minimizar os impactos da crise?Impactos na economia tornam o mer-cado mais cauteloso em linhas gerais, mas os empresários com senso de em-preendedorismo mais presente sabem que este é o momento para investir e se preparar para o próximo ciclo de cres-cimento econômico. Nessa situação, soluções diferenciadas e alternativas do portfólio Harman possibilitam no-vos nichos de mercado e oportunida-des que se adaptam a cada caso. Flexi-bilidade é um ponto fundamental para viabilizar negócios neste momento.

As inovações no mercado de áudio são mais lentas do que em outros setores. Quais principais tendências você enxerga para produtos do segmento?Talvez esse sentimento venha de um momento de transição pelo qual este mercado vem passando nos últimos anos, com a incorporação de várias tecnologias, dentre elas os vários sof-twares de dimensionamento e ali-nhamento dos sistemas e o uso de tecnologias wireless para controle dos consoles. A utilização de softwares

Entrevistado: Rodrigo Kniest, Fabricante

Rodrigo Kniest,

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cada vez mais completos com progra-mação via rede e o uso de sistemas wi-reless devem se intensi car nos próxi-mos anos, assim como a compactação (aumento de potência por volume do equipamento) e e ciência (controle di-recional do feixe sonoro).

Como analisa o comportamento de compra dos lojistas no Brasil?Grande parte dos lojistas do nosso seg-mento está cautelosa, porém existem aqueles que visualizam boas oportuni-dades em momentos de crise investindo em estoques de produtos de alto giro.

Qual é a meta da sua empresa nesse segmento para 2015 e quais serão

as ações para alcançá-la?Nossa meta é de crescimento constan-te, perante a diversi cação e inserção de novas marcas e soluções em nosso portfólio (por exemplo, AMX – auto-mação, Martin – iluminação, entre ou-tros). Além das datas de alta demanda naturais (festas juninas, nal de ano etc.), a preparação para as Olimpíadas deve começar no segundo semestre do ano, uma vez que, além dos sistemas instalados (que viram legado após o evento), existe uma demanda muito grande de sistemas alugados.

Os empresários com senso de empreendedorismo mais presente sabem que este é o momento para investir e se preparar para o próximo ciclo de crescimento econômico

HARMAN DO BRASILTel.: (51) 3479-4000www.harmandobrasil.com.br

Produtos essenciaisCaixas amplificadas JBL JS. São campeãs de vendas no mercado brasileiro. A linha é composta por quatro modelos, com woofers de 8, 10, 12 e 15 polegadas e potências que variam de 50 a 200 Wrms.Família JBL PRX. Possui estrutura reforçada para resistir aos desafiadores ambientes de montagem (revestimento Obsidian Duraflex), conta com amplificadores digitais e potência de 1.500 Wrms. Composta por sete modelos (10, 12 e 15 polegadas em sistemas two-way ou three-way e dois subwoofers com tecnologia de baixa frequência estendida – XLF).

YAMAHA Fabricante

Entrevistados: Emil Casseb, gerente comercial de pró-áudio, e Matheus Madeira, especialista de produto de pró-áudio

Quais as principais mudanças nesse mercado se comparado ao de 20 anos atrás?Matheus Madeira: Antigamente era muito comum a utilização de ampli- cadores de rack e caixas acústicas passivas de marca ou manufaturadas pelo próprio locador ou técnico. De uns dez anos para cá, a utilização de caixas acústicas ampli cadas cresceu exponencialmente, pois o cálculo de potência (que em teoria é simples, mas na prática, não) era realizado de forma incorreta em alguns casos, e, dessa for-ma, ou o ampli cador ou a caixa acús-tica levava a culpa, algo nada agradável para os desenvolvedores. Além disso, o advento digital em que se inseriu DSP nas caixas acústicas permitiu ao fa-bricante colocar uma série de proces-samentos adicionais e proteções para otimizar a utilização do equipamento. Assim, todos ganham em qualidade, praticidade e custo de manutenção.

Que ações você toma para que sua empresa se sobressaia diante dessa realidade?M.M.: A Yamaha sempre procura inovar em equipamentos que ofereçam ‘algo a mais’ comparado ao que já existe. No caso das linhas DXR e DBR, o grande segredo está no DSP, em que temos um crossover de tipo FIR (FIR-X Tuning), que é algo exclusivo nessa categoria. Na

Entrevistados: Emil Casseb,

Matheus Madeira, especialista de gerente comercial de pró-áudio, e Matheus Madeira, especialista de Matheus Madeira, especialista de

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A perigosa combinação de

crédito em longo prazo versus compras volumosas está com seus dias contados

prática, essa tecnologia utiliza boa par-te dos 48 bits de DSP para oferecer uma curva de fase mais linear, o que garan-te clareza nos médios, principalmente nas vozes. Além disso, ambas as linhas possuem a função D-Contour, que re-equaliza a caixa acústica de acordo com o nível de entrada do ampli cador respeitando a curva de audibilidade hu-mana dos cientistas Fletcher & Munson, em que foi detectado que a ‘equalização’ do nosso ouvido muda dependendo do volume do som. Em suma, essas caixas soam bem em qualquer volume com esta função ativada, principalmente em volumes extremamente altos.

Como você tem sentido o impacto da recessão econômica no Brasil? Quais foram as readequações para minimizar os impactos da crise?Emil Casseb: Para minimizar os impactos causados pela recessão, a Yamaha, de um modo geral, adotou critérios mais apurados nas impor-tações de produtos com o objetivo de manter níveis saudáveis de estoque e preservar uma lucratividade ade-quada às necessidades da empresa.

As inovações no mercado de áudio são mais lentas do que em outros setores. Quais principais tendências você enxerga para produtos do segmento?M.M.: Acredito que a palavra-chave seja integração. A principal conquista do mercado de áudio foi a utilização de áudio via rede. No caso da Yamaha, o investimento foi no protocolo Dante, utilizado por mais de 200 desenvolve-dores ao redor do mundo, o que garante uma exibilidade de conexões jamais vista, como é possível veri car em nos-sos lançamentos desde as linhas CL e QL de mesas digitais.

Como analisa o comportamento de compra dos lojistas?E.C.: As revendas e fornecedores, há al-

gum tempo, vêm mostrando mais cau-tela e maturidade nas negociações. As vendas são menos volumosas e mais adequadas às realidades de cada um. Em outras palavras, são raras as nego-ciações descuidadas que visavam ape-nas estreitar o relacionamento entre revenda e fornecedor, sem respeitar suas próprias limitações. A perigosa combi-nação de crédito em longo prazo versus compras volumosas está com seus dias contados. Hoje vivenciamos uma dura realidade. As revendas tradicionais fe-charam suas portas e outras passam por graves crises nanceiras. Há também os fornecedores que veem seus negócios

YAMAHA MUSICALTel.: (11) 3704-1377www.yamaha.com.br

Produtos essenciaisStagepas, um sistema de PA compacto, portátil e de linguagem simples, pois suas legendas são desenhadas, além de escritas. Feito para quem não entende de áudio, mas necessita dele, e com boa qualidade.Caixas DBR e CBR. São caixas acústicas, sendo a DBR amplificada e a CBR passiva (sem amplificação). Elas são inspiradas na linha DXR, que foi o maior sucesso da empresa em 2014 e continua sendo em 2015, considerada por vários técnicos uma das melhores caixas acústicas amplificadas disponíveis no mercado do tipo ‘point source’.

estagnados ou em decréscimo. No entanto, já contamos com uma ‘sele-ção natural’, em que os fornecedores refreiam os negócios tomando como base o histórico de crédito do cliente e, por outro lado, temos as revendas que procuram os fornecedores que possam oferecer variedade e produ-tos de maior liquidez.

Qual é a meta da sua empresa para 2015, principalmente na

divisão de caixas, e quais serão as ações para alcançá-la?M.M.: Mundialmente, a meta da Ya-maha é se tornar líder no mercado de caixas acústicas do tipo ‘point source’, principalmente as ampli cadas. No caso do Brasil e de países emergentes, a linha DBR foi pensada para oferecer a qualidade Yamaha para quem tem menor poder aquisitivo, o que ajuda muito no cumprimento deste objetivo.

ESPECIAL: ÁUDIO

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BEHRINGER/PROSHOWSImportadora e distribuidoraEntrevistado: Vladimir de Souza, CEO

Quais as principais mudanças no mercado de áudio de hoje em relação ao de 20 anos atrás?Acredito que a popularização dos line arrays e o lançamento das tec-nologias de áudio digitais foram as evoluções mais marcantes nesse pe-ríodo. Não podemos deixar de men-cionar que o aumento da escala de produção, a criação de plataformas, o desenvolvimento tecnológico, ba-rateando componentes e processos, bem como a introdução de novos conceitos produtivos impactou uma grande queda relativa nos preços dos produtos. Por último, mas não menos importante, é necessário enfa-tizar o expressivo aumento da con abilidade e estabilidade qualitativa dos produtos, obti-dos pela introdução de novos programas de qualidade, da estabilidade e capabilidade de processos produtivos, do avan-ço tecnológico e da melhoria da consistência dos componentes eletrônicos de forma geral.

Que ações você toma para que a sua empresa se sobressaia com a Behringer diante dessa realidade?Não temos ações somente para a Behringer. Somos um distribuidor multimarcas e implementamos cons-tantemente planos de ação para todas as marcas que distribuímos. Nossas ações são, na verdade, o desdobra-mento de nosso planejamento estra-tégico formal de longo prazo, o qual

revisamos sistematicamente. Sendo a Behringer a linha mais relevante em termos de receitas da ProShows, é a que recebe, por questões proporcio-nais óbvias, as maiores verbas de nos-sos investimentos. Merece destaque a aliança estratégica que mantemos com a Audio-Technica que, juntamen-te conosco, tem investido bastante

no Brasil para que consigamos rmar esta marca como um player importante neste seg-mento. Via de regra, a Pro Shows tem sido sempre pioneira na introdução e desenvolvimento de ações mercadológicas que buscam cada vez mais agregar valor aos nossos clientes. Ofere-cemos serviços, suporte e facili-dades que se diferenciam muito da concorrência.

Como você tem sentido o impacto da recessão econômica no Brasil? Quais foram as readequações para minimizar os impactos da crise?Sabemos que o mercado de entrete-nimento costuma ser o último a rea-gir quando a economia se aquece e o primeiro a sentir a retração nos mo-mentos de queda, já que os produtos

Em casos extremos, observamos clientes que compraram produtos há cerca de seis meses, em

promoção, vendendo hoje mais barato na loja do que os distribuidores

Produtos essenciaisConsoles X32, do maior ao menor, são best-sellers.Control 1. Um controlador de sinal perfeito para estúdios de todos os tamanhos.iNuke. Um amplificador com tecnologia única que tem seu peso reduzido em até 65% se comparado a outros amplificadores com potência similar.

Entrevistado: Vladimir de Souza, CEO

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ESPECIAL: ÁUDIOdesse segmento não são exatamente itens de primeira necessidade. Em épocas de retração econômica, mais do que nunca, precisamos nos esme-rar na aplicação das boas práticas da gestão. Necessitamos pensar em alternativas criativas para ganhar market share. Precisamos rever tudo sempre, principalmente nessas ho-ras. Acima de tudo, buscamos agre-gar valor a nossos clientes. Dentro disso, um projeto importante que lançamos recentemente foi o Portal do Cliente ProShows. Usando uma ferramenta web que é idêntica a um site de e-commerce, nossos clientes podem levantar preços, fazer pedi-dos, veri car itens em estoque, pro-moções, puxar histórico de venda, salvar e reemitir pedidos, checar itens comprados com frequência, dentre outras funcionalidades; isso a qualquer momento, onde ele es-tiver, sem burocracia ou pressão. A ProShows criou para os seus clientes uma ferramenta amigável, intuitiva e extremamente útil.

As inovações no mercado de áudio, especificamente em caixas, são mais lentas do que em outros setores. Quais principais tendências você enxerga para produtos do segmento?Confesso sentir-me um pouco frus-trado com a relativa lenta evolução no segmento de caixas acústicas. Como pro ssional de áudio, sei que as leis da física limitam sobremaneira essa evolução (a nal de contas, som é ar em movimento), quando compara-mos com os demais segmentos do áudio, como mixers, processadores e até ampli cadores. As principais ten-dências que observamos estão rela-cionadas à crescente popularização dos line arrays na área pro ssional e da massi cação dos sistemas ativos em todos os segmentos, em detri-mento dos passivos.

PROSHOWSTel.: (11) 4983-2720www.proshows.com.br

Como analisa o comportamentode compra dos lojistas?De forma geral, boa parte dos lojis-tas costuma comprar aquilo que tem grande potencial de giro e tem di cul-dade em ousar na introdução de novos produtos. Talvez a diferença desse iní-cio de 2015 para os anos anteriores se dê pelo fato de os varejistas terem esto-cado sem terem escoado tais estoques no Natal, o que reduziu as compras no primeiro trimestre (em geral, reposi-ções). Como consequência, eles segu-raram o repasse de preços ao consu-midor a ponto de hoje alguns produtos de áudio e instrumentos estarem com os preços nais próximos aos valores praticados em lojas americanas e euro-peias. Com a expressiva variação cam-bial, os distribuidores foram forçados a realinhar os preços e este gap tornou--se ainda maior. Em casos extremos, observamos clientes que compraram produtos há cerca de seis meses, em promoção, vendendo hoje mais barato na loja do que os distribuidores. Obvia-mente que isso se dilui no tempo, mas acaba gerando muito estresse.

Qual é a meta da sua empresa e da Behringer para 2015 e quais serão as ações para alcançá-la?Pretendemos crescer. No caso espe-cí co do Music Group (Behringer, Bugera, Midas, Klark Teknik e Turbo-sound), a projeção é de que sejam lan-çados quase 400 novos itens (entre novos produtos e atualização de pro-dutos existentes). O Music Group tem literalmente revolucionado o merca-do de áudio pro ssional em todo o planeta. Nenhuma outra empresa do segmento no mundo tem conseguido ser tão dinâmica, inovadora e cresci-do de forma tão marcante.

VOXSTORM FabricanteEntrevistado: Marcos Sousa, diretor comercial

Quais as principais novidades da empresa hoje?Cada vez mais aumentando o mix de produtos na linha de cai-xas multiuso, carros-chefe da empresa.

Quais as principais mudanças no mercado de áudio de hoje em relação ao de 20 anos atrás?A constante inovação da tecnologia, sem dúvida. A cada dia que passa vemos mais e mais novidades, algumas coisas que tempos atrás diríamos que seria mágica.

Que ações você toma para que sua empresa se sobressaia diante dessa realidade?Hoje contamos com uma pesquisa mer-cadológica que ca sempre atenta às no-vidades do mercado. Porém, no nal dos anos 70, quando Elvis acabou indo embo-ra deste mundo, a notícia foi veiculada em um tempo estimado de mais de três dias, e hoje se consegue acompanhar uma no-tícia do outro lado do mundo ao vivo. O primeiro passo é muito importante, sair na frente com inovação é muito vantajo-so, mas também precisamos ter estraté-gias para nos manter na frente. Quando lançamos um produto novo, o concorren-te pode lançar o mesmo produto semana que vem com uma novidade.

Você vê o aumento do dólar como algo positivo ou negativo para a sua empresa? Por quê?Com certeza é ruim. Precisamos de um cenário equilibrado que faça com que o consumidor nal não se assuste. Não adianta ser muito bom para a empresa e ela não conseguir vender. Hoje o ce-nário aponta risco com um dólar tão alto, o que assusta muito o mercado.

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ESPECIAL: ÁUDIO

VOXSTORMTel.: (43) 3178-4271www.voxstorm.com.br

A cada dia que passa vemos mais e mais novidades, algumas coisas que tempos

atrás diríamos que seria mágica

Produtos essenciaisCaixas multiuso linha VSU, agora com novas cores

Como você tem sentido o impacto da recessão econômica no Brasil? Quais foram as readequações para minimizar os impactos da crise?Um momento muito difícil esse que passamos. Esperamos sempre as me-lhoras e que elas venham logo. Acredito que a recessão já vinha do ano passado, porém, o pico de todo esse impacto che-ga em um momento em que já se ven-dem poucos equipamentos eletrônicos, por isso está sendo muito complicado. O primeiro passo foi criar promoções para aproveitar o estoque produzido e lançar novas linhas de produtos.

As inovações no mercado de áudio são mais lentas do que em outros setores. Quais principais tendências você enxerga para produtos do segmento?As novidades são rápidas, porém, as adequações são um pouco mais de-moradas. Grandes novidades hoje vêm em uma velocidade muito alta, mas a manutenção do estoque das indústrias complica um pouco essa aplicação, já que se deve manter um estoque emer-gencial pelo fato de as importações se-rem mais demoradas.

Como analisa o comportamento de compra dos lojistas?O cenário atual faz com que o medo feche as portas. O consumidor nal não vai ao lojista, o lojista não compra da indústria que, por sua vez, não compra matéria--prima de seus fornecedores. Nessas ho-ras o Brasil precisa voltar o mais rápido possível ao seu normal, pois a in uência da TV na crença de que a crise é maior do que deveria ser aumenta cada vez mais a nossa di culdade quanto ao mercado.

Qual é a meta da empresa para 2015 e quais as ações para alcançá-la?A meta é crescer 20% mais que o ano que passou. Este ano estamos sofrendo com a recessão do mercado, mas já no pró-ximo trimestre buscaremos recuperar os meses que passaram. Novas linhas de produtos e mais exibilidade com os clientes são alguns dos passos. Outro passo importante é delicado — um cui-dado com a inadimplência do setor, que no momento está muito alta.

K2 MUSIC Importadora e distribuidoraEntrevistado: Carlos Santos, CEO

Quais as principais mudanças no mercado de áudio de hoje em relação ao de 20 anos atrás?Nasci analógico.Hoje as pessoas já vêm ‘digitalizadas’ de fábrica! O avanço da tecnologia proporcionou a redução dos custos de produção de componentes eletrônicos, o que democratizou o acesso a equi-pamentos antes exclusivos a grandes estúdios e locadoras. Atualmente, mú-sicos podem produzir seus trabalhos no conforto de suas casas, sem a res-trição nanceira das horas de estúdio ou da necessidade de se reunir com to-dos os integrantes de uma banda, por exemplo. As opções de equipamentos para sonorização também são muito mais amplas. Com certeza, a digitali-zação do áudio é a mais signi cativa revolução das formas de criação, dis-tribuição e reprodução de áudio.

Que ações você toma para que sua empresa se sobressaia diante dessa realidade?Nossos produtos são frutos da re e-xão das necessidades dos consumi-dores. Unimos qualidade, recursos facilitadores no uso e preço justo para nos diferenciar dos concorrentes, que depreciam o produto para oferecer preços mais baixos pensando no au-mento das vendas em detrimento do rebaixamento dos preços — e, por consequência, da qualidade.

Como você tem sentido o impacto da recessão econômica no Brasil? Quais foram as readequações para minimizar os impactos da crise?Nós surgirmos em meio à recessão,

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ESPECIAL: ÁUDIO

K2 MUSICTel.: (11) 2268-4622www.k2music.com.br

por isso não somos tão vulneráveis quanto os nossos concorrentes, que viveram os bons tempos, em que gastos desordenados eram suprimi-dos pelas vendas recorrentes. Ainda assim, investimos no nosso quadro de funcionários como um todo, espe-cialmente no departamento comer-cial, em nossos produtos e em tec-nologia de pesquisa, pois estaremos mais que preparados para qualquer mudança nessa realidade.

As inovações no mercado de áudio são mais lentas do que em outros setores. Quais principais tendências você enxerga para os produtos do segmento?Discordamos dessa a rmação. Pou-cos setores evoluíram tanto quanto o áudio. Essa revolução tecnológica é tão ampla que afetou completamente a forma como se produz e se distribui música. Resultados que só podiam ser alcançados através de equipamentos de milhares de dólares, muitas vezes inacessíveis, manipulados por poucos

pro ssionais, agora podem ser alcan-çados por meio de um bom computa-dor e de uma interface de áudio sim-ples e de fácil utilização. E a revolução não para — já temos álbuns inteira-mente produzidos em dispositivos móveis, como smartphones e tablets! O barateamento da produção musical permite que todos nós possamos criar música e compartilhá-la pela internet.

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Um dos re exos disso está na forma de distribuição. Hoje os artistas dis-tribuem suas músicas através de fer-ramentas de streaming. O que aconte-ceu com as grandes gravadoras nós já sabemos: poucas se adaptaram.

Como analisa o comportamento de compra dos lojistas?Quanto aos nossos produtos, a recep-tividade tem sido incrível, uma vez que eles se surpreendem com a quali-dade comparada ao preço. Por sermos uma empresa nova, a maior di culda-de é a primeira venda, depois disso as recompras são constantes.

Qual é a meta da sua empresa para 2015, principalmente para a divisão de caixas, e quais serão as ações para alcançá-la?Nossa meta é preencher uma lacuna de mercado pouco explorada, utili-zando a tecnologia e destacando o ‘sex appeal’ no design de nossos pro-dutos, juntamente com recursos ino-vadores e facilitadores do cotidiano do consumidor. n

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PÓS-FEIRA

A mudança das grandes feirasA mudança das grandes feirasA mudança Nova direção assume a Musikmesse e Prolight + Sound e apresenta conceito inédito com foco no B2C

V ocê pode pensar que feira é feira em qualquer lugar do mundo. Sim, é verdade. Em

todas elas há uma preparação prévia, agendamento de reuniões e ansiedade para solidi car relacionamentos e, cla-ro, fazer novas parcerias e negócios. Esse cenário é comum a todas, das pequenas às grandes, e posso dizer: a Musikmesse e Prolight + Sound não é grande, apesar

do que você ouviu por aí — a Musikmes-se e Prolight + Sound (PL+S) é enorme!

Para se ter uma ideia geral, são 11 pa-vilhões que comparativamente podem ser imaginados entre 15 e 20 Expomu-sics. Você pode caminhar internamente entre todas as áreas das duas feiras, mas o melhor é pegar o circular (sim, eles têm micro-ônibus e pontos no complexo que levam as pessoas de um pavilhão a

outro, gratuitamente). Vale dizer que a Yamaha, como já é tradicional por aqui, tem um pavilhão exclusivo.

A feira tem foco no mercado euro-peu para as empresas internacionais que lá exibem. Mas não só. Pro ssio-nais do mundo todo vão a Frankfurt para expandir seus negócios e conhe-cer as novidades, oferecendo inúmeras oportunidades de networking.

1. Phyllis Tsang, Music China

2. Jean-Luc Masson entre Jean-Philippe Borrae Ludovic Lanen, Prodipe

3. Rodrigo Thomaz, Audio-Technica

4. Eric Kim e Peter Geltat, Cort

5. Luigi Paoloni e Bruno Tanoni

6. B&C Speakers

7. René Moura, Royal Music

8. Nadine Metayer, Sabian

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E se a Namm marca os grandes lan-çamentos internacionais para instru-mentos musicais, a PL+S Frankfurt é a que faz isso para áudio e iluminação pro ssional. As feiras estiveram cheias desde a primeira hora de sua abertura, no dia 15 de abril. Mas todos os pro s-sionais disseram que o evento encolheu, incluindo a grande Fender, que não es-teve nesta edição, gerando muitos boa-tos nos corredores e tendo sua ausência

bem aproveitada pela grande rival Gib-son, que além de expor em um espaço enorme, levou uma guitarra cravejada de brilhantes para a feira. Valor total do instrumento: US$ 2 milhões!

Outra característica visual desse consenso foi a não abertura do pavilhão 6. É da opinião geral que o encolhimen-to da Musikmesse vem ocorrendo já há três ou quatro edições, e se o setor de instrumentos musicais está assim, não

é possível dizer o mesmo da Prolight + Sound, que cresce ano a ano. É uma re-alidade mundial. E as organizações que promovem feiras similares pelo mundo estão precisando repensar seus eventos. E, sim, a Messe Frankfurt, empresa orga-nizadora, irá mudar bastante para 2016.

Principais mudanças para 2016A grande modi cação para a próxima edição é o foco no B2C. A feira abrirá

10. George Xia e Jesse Wong, Cherub; 11. Os mini-movings da Adam Hall; 12. Áreas externas da feira; 13. Áreas externas da feira; 14. Caixas coloridas da FBT;15. Parte do estande da Harman; 16. Michaela Bordoni e Gabriella Di Gimiani, Proel; 17. Frabrizio Milan e assistente, Tasker; 18. Cada vez mais opções em

instrumentos de plástico; 19. Angie Yuan, Eno Music; 20. Francesco Romagnoli e Davide Barbetta, Clay Paky; 21. Henry Gong, Aroma Music; 22. Lorenza Cocco e Richard Cocco Jr, La Bella; 23. Manfred Quesada Ugalde e André Zeugner, Adam Audio; 24. Maestro Billy e Chris Adams, Focusrite/Novation

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todos os dias para o público nal e terá um pavilhão especí co, e silen-cioso, para a realização de negócios, o 8 — neste ano, inclusive, já começa-ram a experimentar este novo modelo, com a criação do espaço B2B —, com salas individuais de empresas para efetuar reuniões e negócios.

Muitos expositores caram preocu-pados com a questão de valores. “Preci-saremos pagar por dois espaços?”, per-guntaram. Não se quiserem o modelo mais básico de sala oferecido pela Messe. Outra mudança é a troca de pavilhões; a Musikmesse muda para os prédios onde costumavam acontecer a PL+S e esta passa para os pavilhões maiores. É um re exo do mercado global.

Uma nova diretoria foi apresentada. E agora será comandada por Kai Hat-tendorf, vice-presidente de negócios di-gitais e entretenimento, Michael Biwer, diretor da Prolight + Sound, e Wolfgang Lücke, diretor da Musikmesse. “O setor musical está caindo, assim como o va-rejo físico, que vem perdendo para o on-line, enquanto o áudio vem se mos-

trando forte e em desenvolvimento. Por isso ouvimos as demandas dos exibi-dores e participantes para efetuar es-sas mudanças. Ambos terão melhores opções de negócio e a interação com o consumidor nal será mais próxima. Também iremos antecipar a feira para o início de abril, sem ser muito perto da Namm”, disse o presidente-geral da

25. Alberto e Luis Kreimerman, Hermes Music; 26. 9. Alberto M. Batista Jr., Deval 27. No centro, Anette Praest Nielsen e equipe da Music Work Out; 28. Nadine H.P. Moritz Coelho e Alberto Bertolazzi, Hering Harmônicas; 29. Waldo S. Medina e Guilhermo Promesti, Prind-co; 30. Rafa Serra, Espartaco Sáez, José Maturana e Jorge Serrano, Beyma; 31. Markus Augenstein, Audiocenter; 32. Dowson Yu, JTS; 33. Tom Harrold, Audio-Technica; 34. Diana e Jerry Lawlor,

Martin & Co; 35. Alexandre Seabra, Northon Vanalli e Mateus Manfredini, Sonotec; 36. Cristian Hatstatt, Levinson Guitars

108 mil visitantes de 146 países estiveram presentes nesta edição, acompanhando mais de 2.500 eventos realizados pelos expositores e conferindo as inovações e produtos das feiras

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Messe, Detlef Braun, que acrescentou querer trazer a atmosfera da feira nor-te-americana para os corredores e halls da Musikmesse e Prolight + Sound.

Brasileiros em FrankfurtIzzo Musical e Hering Harmônicas ex-puseram seus produtos na Musikmes-se. Ambas, bastante consolidadas no mercado internacional, também leva-ram novidades à feira. A primeira, um produto exclusivo para a Europa, o sur-do Castela com pele colorida. “Distribu-ímos na maioria dos países da Europa e nossa linha mais vendida são os instru-mentos de alumínio da Izzo”, informou o coordenador de comércio exterior, Maikel Martin Barroero. Ele também

destacou mercados como Espanha e Portugal. Na América Latina, apontou Paraguai, Chile e México, além de Equa-dor, Argentina e Uruguai, que deman-dam bastante as cordas SG. “Apesar de estarmos desenvolvendo bem as mar-cas da Izzo, o dólar subiu e esses mer-cados estão um pouco conservadores”,

disse Maikel, que estava na Alemanha junto com Priscila e Simone Storino.

A Izzo Musical realiza a distri-buição das cordas Elixir para toda a América Latina e Alexandre Budim, responsável pelo marketing da Elixir para a região, apresentou duas grandes novidades: a primeira sobre a caixa dos

37. Carlos Alberto e Sebastián Medina, Medina Artigas e Magma Strings; 38. Estande ESP celebra 40 anos; 39. Show de luzes na Robe;40. Marshall com estande conceitual; 41. Área exclusiva para B2B 42. Mary Boyle, Elixir; 43. À esq. Steven Warren e sua equipe, Avolites ;

44. Stéphane Gressier e Albert Chauvet, Chauvet; 45. Daniel Neves, da Anafima, ao centro, com diretores e equipe da Spalla; 46. Agora Stage; 47. Nova diretoria da Musikemesse e Prolight+Sound; 48. John Paice, Celestion

As mudanças na Musikmesse e Prolight + Sound em 2016• Todos os dias abertos para consumidores finais• Pavilhão exclusivo, e silencioso, para realização de negócios B2B• Novo conceito de marketing, atraindo os consumidores para saborearem a música• Feiras mudam para o início de abril, com datas e horários novos• Reorganização dos pavilhões

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encordoamentos para contrabaixo, que pode ser adquirida também com a op-ção de três sets. A segunda, o box pro-mocional, com 50% de desconto para quem comprar a caixa das cordas de contrabaixo. De acordo com a Izzo, o primeiro carregamento chega ao Brasil entre nal de maio e início de junho. As vendas estão disponíveis para todos os países da América Latina.

Já na Hering as novidades cam por

DATAS E HORÁRIOSPARA 2016Prolight+Sound:5 a 8 de abril, das 10h às 19hMusikmesse: 7 a 10 de abril,das 10h às 19hOnde: Frankfurt, Alemanhawww.messefrankfurt.com

Os que os impactos das mudanças significarão no Brasil“As alterações da Musikmesse irão mexer na percepção sobre a música no mercado europeu, convidando mais e mais pessoas a pensarem na música. Para as empresas brasileiras é um bom sinal, visto que a feira passou dois anos em queda visível, diferentemente da Prolight + Sound.”

— Daniel Neves, presidente da Anafima

conta das diatônicas, linha Colors, com diferentes opções de estampas, tam-bém lançadas recentemente no Brasil, e das cromáticas com belo apelo visu-al e de design. “Queremos atrair ainda o jovem músico para as cromáticas, mais famosas entre o público erudito”, contou Alberto Bertolazzi. O diretor comentou que, apesar de a feira parecer menor, houve muitas visitas ao estande.

Entre os visitantes, diretores e equi-

49. Estande Music Group; 50. Line Arrays, D.A.S.; 51. Estande Roland; 52. Thomas Veerkamp e Gustavo, Casa Veerkamp; 53. Estande Digico; 54 e 55. Estande da Elation; 56. John Paice e Andy Farrow, Celestion Speakers; 57. Raul del Nero e Fran de Souza, Staner; 58. Paulo Vilaça e Peter;

59. Francisco Pinheiro, New Art, e Guillermo Traverso, Robe; 60. Alexandre Budin, Simone e Priscila Storino, Izzo Musical; 61. Maikel Barroero, Izzo Musical; 62. Nadine Heloisa, Hering Harmônicas; 63. Laura Bahia, Giannini, e Northon Vanalli, Sonotec; 64. Paulo Eduardo, Roberto Giannini e Luiz Petian, GIannini

pe da loja e importadora Spalla; Giorgio e Roberto Giannini, e Laura Bahia, da Giannini; René Moura, da Royal Music; Alberto M. Batista Jr, da Deval; Alexan-dre Seabra, Northon Vanalli e Mateus Manfredini, da Sonotec; e Andrea Nas-cimento e equipe, da HPL.

A Musikmesse e a Prolight + Sound acabaram em 18 de abril, e este modelo, adotado há muitos anos, não mais exis-tirá. Que venham as mudanças em 2016. O mercado mundial anseia por elas. n

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Page 89: Musica & Mercado Brasil

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Power Click .............................................21 2722 7908 powerclick.com.br • 77

Voxstorm .................................................. 43 3178 4271 voxstorm.com.br • 2, 3

AcessóriosD’Addario ..................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 23

Elixir ............................................................ 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 19

Ernie Ball .................................................. 11 5535 2003 royalmusic.com.br • 96

Gibraltar ....................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 25

IK Multimedia .......................................11 4118-9026 ikmultimedia.com • 39

Musical Paganini ....................11 4574 1191 musicalpaganini.com.br • 91

NIG ..................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 83

SG Strings ............................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 61

Solid Sound ............................................. 41-3596-2521 solidsound.com.br 31

Strinberg ....................................................... 18 3941-2022 sonotec.com.br • 55

Tecniforte ....................................................11 2748-5433 tecniforte.com.br • 9

Vandoren ........................................................................................ vandoren.com • 4

Bateria e PercussãoDolphin Drums ................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 47

Evans ..................................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 7

Luen ...........................................................................11 4448-7171 luen.com.br • 11

Orion ..................................................... 11 3871-6299 orioncymbals.com.br • 43

RMV ...........................................................................11 2404-8544 rmv.com.br • 85

Spanking ..................................................... 47 3273-7246 spanking.com.br • 90

Vic Firth .............................................................+617-364-6869 vicfirth.com • 89

OutrosVip Soft ................................................................11 3393-7100 vipsoft.com.br • 8

Feiras / EventosAES............................................................11 2226 3109 aesbrasilexpo.com.br • 12

Music China ........................ +54 11 4514 1400 musikmesse-china.com • 14

Palm Expo .....................................................+65 6441 7777 palmexpo.net • 93

Prolight+sound Shanghai .......+54 11 4514 1400 prolightsound-shanghai.com • 6

CONTATOS

AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.

InstrumentosArwel......................................................................11 3326-3809 arwel.com.br • 91

Di Giorgio ..................................................... 11 2592-1169 digiorgio.com.br • 35

Eagle .......................................................................11 2931-9130 eagle.com.br • 75

Giannini .......................................................... 11 3065-1555 giannini.com.br • 73

Kurzweil ..................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 13

Michael .................................................... 31 2102-9270 michael.com.br • 48, 49

Musical Roriz ................................... 62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 57

Novitá Music .....................................11 2614-8349 novitamusic.com.br • 45

Phoenix...........................................11 3340-8888 phxinstrumentos.com.br • 5

Roland .................................................................11 3087-7700 roland.com.br • 27

Rozini ..................................................................... 11 3931-3648 rozini.com.br • 21

Torelli Musical ............................... 11 2408-2027 torellimusical.com.br • 90

Waldman..........................................................11 2199-2999 equipo.com.br • 29

Yamaha............................................................11 3704-1377 yamaha.com.br • 95

Amplificadores / Áudio ProfissionalAKG ...................................................... 51 3479 4000 harmandobrasil.com.br • 65

Audio Leader ...................................... 17 3442-2830 audioleader.com.br • 17

Eminence ......................................................11 2206-0008 cvaudio.com.br • 10

Frahm ...................................................................47 3531-8800 frahm.com.br • 15

Leacs .......................................................................11 4891-1000 leacs.com.br • 81

Meteoro ..........................11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 63

Next Pro ...........................................+351 224890075 next-proaudio.com • 59

Power Click .............................................21 2722 7908 powerclick.com.br • 77

Voxstorm .................................................. 43 3178 4271 voxstorm.com.br • 2, 3

AcessóriosD’Addario ..................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 23

Elixir ............................................................ 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 19

Ernie Ball .................................................. 11 5535 2003 royalmusic.com.br • 96

Gibraltar ....................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 25

IK Multimedia .......................................11 4118-9026 ikmultimedia.com • 39

Musical Paganini ....................11 4574 1191 musicalpaganini.com.br • 91

NIG ..................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 83

SG Strings ............................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 61

Solid Sound ............................................. 41-3596-2521 solidsound.com.br 31

Tecniforte ....................................................11 2748-5433 tecniforte.com.br • 9

Vandoren ........................................................................................ vandoren.com • 4

Bateria e PercussãoDolphin Drums ................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 47

Evans ..................................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 7

Luen ...........................................................................11 4448-7171 luen.com.br • 11

Orion ..................................................... 11 3871-6299 orioncymbals.com.br • 42

RMV ...........................................................................11 2404-8544 rmv.com.br • 85

Spanking ..................................................... 47 3273-7246 spanking.com.br • 90

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Strinberg ....................................................... 18 3941-2022 sonotec.com.br • 55

OutrosVip Soft ................................................................11 3393-7100 vipsoft.com.br • 8

Feiras / EventosAES............................................................11 2226 3109 aesbrasilexpo.com.br • 12

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Conselho Nacional do Varejo de Áudio, Luz e Instrumentos Musicais

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94 www.musicaemercado.org @musicaemercado fb.com/musicaemercado

5 PERGUNTAS

OWhatsApp já é considerado OWhatsApp já é considerado Oum dos meios de comunicação Oum dos meios de comunicação Omais rápidos e completos que existem, e muitas empresas e lojas já o utilizam como canal de vendas, relacionamento, pós-venda, divulgação, SAC e outras aplicações. Para você ter uma noção da abran-gência, cerca de 75% dos smartpho-nes brasileiros têm o app instalado. Vladimir Valladares, diretor da em-presa de consultoria empresarial V2 Consulting e especialista em atendimen-to ao cliente, explica que “a ferramenta também pode ser usada como canal para reclamações, com a vantagem de que a mensagem ca restrita à empresa e não exposta aos demais participantes do canal”. O WhatsApp é outro re exo da evolução no relacionamento com o consumidor. Vamos conferir quais são as outras possibilidades e vantagens, prin-cipalmente no atendimento.

Quais as vantagens do WhatsApp diante de outros canais de atendimento?Ele é mais um canal de contato entre empresas e clientes; por si só, não pro-moverá nenhuma melhoria na quali-dade ou na capacidade das empresas de resolverem as solicitações de seus clientes. Não podemos falar em bom atendimento quando a empresa não prepara seus processos e sua equipe para prover um bom tratamento e resolver as demandas. Empresas que têm atendimento de qualidade du-vidosa, ao se utilizarem também do

WhatsApp, potencializarão os efeitos do mau atendimento que prestam.

Como e por que o WhatsApp virou para os usuários um método de comunicação com as empresas?Na verdade, as empresas é que devem se inserir nos métodos e meios de comu-nicação utilizados pelos seus clientes, sempre que for importante para elas se manterem abertas e à disposição para qualquer necessidade que eles tenham. Antigamente, cabia ao cliente simples-mente utilizar o canal que a empresa havia disponibilizado; mas, com a in-ternet, a mobilidade e as redes sociais, o cliente pode falar o que bem quiser — a empresa aceitando ou não.

O que as empresas devem levar em consideração antes de utilizar o WhatsApp com seus clientes?A empresa precisa estar preparada para se adaptar rapidamente ao volume de demandas que o canal trará, para que o mesmo não caia em descrédito e gere insatisfação e, o que é básico, ter pro s-sionais que gostem de atender pessoas e que estejam preparadas para isso!

O atendimento deverá ser 24 horas? Afinal, demorar para responder não pode passar uma imagem negativa, por exemplo?Nem todas as empresas possuem atendimento 24 horas e isso não implica classi car o atendimento como satisfatório ou não. Tudo é uma questão de cumprir a pro-messa feita ao cliente no ato da

venda do produto ou serviço. Do mes-mo modo, a demora em responder a uma solicitação pode fazer com que uma situação de insatisfação seja intensi cada. A empresa precisa co-nhecer o per l do seu cliente e o seu nível de tolerância para con gurar seu atendimento de modo aceitável, tentando evitar manifestações de in-satisfação a ponto de prejudicar a sua imagem, marca e negócio.

Quais são as principais recomendações para um bom uso do aplicativo pelas empresas?Contrate pessoas que gostem de aten-der, e capacite-as tanto tecnicamente como em nível comportamental. Es-truture processos que facilitem a reso-lução do problema do cliente. Dê o má-ximo de autonomia para o atendente, para que ele resolva as solicitações de imediato, sem depender de outras áre-as da empresa. Tenha de nida a cadeia de valor que forma o atendimento, do atendente ao presidente — o atendente é apenas a ponta da cadeia. n

As empresas é que devem se inserir nos métodos e meios de

comunicação utilizados pelos seus clientes

Cada vez mais presente nas corporações, aprenda a utilizar o aplicativo como um canal a mais para atender o seu consumidor

Como usar o WhatsApp Como usar o WhatsApp no atendimento ao clienteno atendimento ao cliente

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