N02 diretrizes ii

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61 PARTE III AÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO As ações estratégicas para o desenvolvimento urbano do município de Castelo do Piauí, no intuito de consolidar o processo participativo de definição, programação e implementação de políticas, diretrizes e prioridades municipais de desenvolvimento urbano, para promover a melhoria das condições da qualidade de vida do cidadão castelense, tem que incluir, necessariamente, a acessibilidade aos serviços públicos como: trabalho, educação, saúde e lazer, sem os quais não é possível falar em cidadania. Entretanto, após a avaliação diagnóstica da realidade municipal, identificando os pontos positivos e negativos, são projetadas ações para uma configuração que se deseja e que se mostra favorável para o desenvolvimento local. Estas foram subdivididas e dispostas por tema, com recomendações de projetos e fontes, como demonstram os quadros baixo. QUADRO 1 – INSTITUCIONAL TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE GESTÃO MUNICIPAL ESTRUTURA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO ADMINISTRATIVA Capacitação da Administração Municipal visando oferecer conhecimento e estratégias administrativas, par alcançar a eficácia no desempenho das funções e serviços públicos. Prefeitura Municipal; Governo do Estado; Iniciativa Privada. 153

Transcript of N02 diretrizes ii

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61

PARTE III

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO

As ações estratégicas para o desenvolvimento urbano do município de

Castelo do Piauí, no intuito de consolidar o processo participativo de definição,

programação e implementação de políticas, diretrizes e prioridades municipais

de desenvolvimento urbano, para promover a melhoria das condições da

qualidade de vida do cidadão castelense, tem que incluir, necessariamente, a

acessibilidade aos serviços públicos como: trabalho, educação, saúde e lazer,

sem os quais não é possível falar em cidadania.

Entretanto, após a avaliação diagnóstica da realidade municipal,

identificando os pontos positivos e negativos, são projetadas ações para uma

configuração que se deseja e que se mostra favorável para o desenvolvimento

local. Estas foram subdivididas e dispostas por tema, com recomendações de

projetos e fontes, como demonstram os quadros baixo.

QUADRO 1 – INSTITUCIONAL

TEMA

PROJETOS

AÇÕES

FONTE

GE

ST

ÃO

MU

NIC

IPA

L

ESTRUTURA DO

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

Capacitação da

Administração Municipal

visando oferecer

conhecimento e estratégias

administrativas, par

alcançar a eficácia no

desempenho das funções e

serviços públicos.

Prefeitura

Municipal;

Governo do

Estado; Iniciativa

Privada.

153

Page 2: N02 diretrizes ii

62

GE

ST

ÃO

MU

NIC

IPA

L

ESTRUTURA DO

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

Implantação das condições

estruturais e de

organização e

modernização da

administração pública que

possibilitem o cumprimento

eficaz dos papeis e

competências do poder

executivo, com destaque

para o planejamento, a

regularização e a gestão

das políticas publicas

municipais. Poder Público

Municipal;

Governo do

Estado; Iniciativa

Privada.

Definição e implantação de

politicas públicas setoriais

pactuadas com a

sociedade local, relativas a

cada setor pertinente à

gestão municipal e aos

serviços públicos.

Qualificação e ampliação

dos edifícios institucionais,

no intuito de melhorar as

condições do atendimento

de demandas.

154

Page 3: N02 diretrizes ii

63

GE

ST

ÃO

MU

NIC

IPA

L

ESTRUTURA DO

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

Criar ou revisar

instrumentos reguladores

como o Código de Obras e

Posturas, o Código

Tributário, a Lei do

Perímetro Urbano, a Lei do

Meio Ambiente, a Lei de

Uso e Ocupação do Solo;

do Parcelamento Urbano,

Cadastro Imobiliário etc,

com a finalidade de facilitar

a fiscalização e o controle

da expansão urbana, tendo

como referencial a Lei do

Plano Diretor.

Prefeitura

Municipal

QUADRO 2 – DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONOMICO URBANO E

RURAL

TEMA PROJETOS AÇÕES

FONTE

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O E

CO

MIC

O

PROMOÇÃO DO

DESENVOLVI-

MENTO

ECONOMICO

Apoio e estimulo ao

pequeno e médio produtor

através de infraestrutura

adequada, assistência e

capacitação técnica,

acesso ao crédito e uso de

modernas tecnologias.

Poder Público

Municipal; Estado,

Iniciativa Privada;

Ministério da

integração

nacional;

Ministério da

Agricultura,

Pecuária e

Abastecimento.

155

Page 4: N02 diretrizes ii

64

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O E

CO

MIC

O

PROMOÇÃO DO

DESENVOLVI-

MENTO

ECONOMICO

Valorizar iniciativas que

promovam as atividades

econômicas locais.

Prefeitura

Municipal;

Governo do

Estado, Iniciativa

Privada; Ministério

da integração

nacional;

Ministério da

Agricultura,

Pecuária e

Abastecimento.

Desenvolver políticas e

gestões com vistas ao

apoio financeiro, mediante

linha de crédito

diferenciada, para atender

a pequenas e micro

unidades industriais do

município Inclusive com a

implantação/ampliação do

CREDIAMIGO ou outro.

Promover feiras e eventos

visando à promoção das

atividades agropecuárias

do município e outras para

atrair futuros investimentos.

Implantar na sede

municipal uma escola de

técnica agrícola.

Promover a implantação de

hortas comunitárias,

principalmente nas áreas

de assentamentos e nos

bairros.

156

Page 5: N02 diretrizes ii

65

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O E

CO

MIC

O

PROMOÇÃO DO

DESENVOLVI-

MENTO

ECONOMICO

Aquisição de produtos

agropecuários provenientes

da agricultura familiar.

Poder Público

Municipal; Estado,

Iniciativa Privada;

Ministério da

integração

nacional;

Ministério da

Agricultura,

Pecuária e

Abastecimento.

Dar incentivo e suporte ao

desenvolvimento de

empreendimentos de

agricultores familiares.

Incentivar à diversificação

de culturas agrícolas e a

ampliação de práticas do

cultivo orgânico.

Apoiar o cooperativismo e a

outros mecanismos

associativistas, de forma a

promover o setor produtivo

e minimizar barreiras para o

acesso aos mercados

regional e nacional.

Promover a expansão da

atividade apícola no

município

Criar e implantar programa

de alfabetização de

trabalhadores rurais numa

parceria com o Governo do

Estado.

157

Page 6: N02 diretrizes ii

66

Estimular e capacitar os

artesãos locais.

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O E

CO

MIC

O

PROMOÇÃO AO

DESENVOLVI-

MENTO

ECONOMICO

Incentivar a produção do

artesanato tendo como

finalidade a reprodução,

divulgação e preservação

da identidade arqueológica

municipal, suplementando a

renda da população local e

alimentando o turismo

cultural.

Prefeitura

Municipal;

Governo do

Estado, Iniciativa

Privada; Ministério

da integração

nacional;

Ministério da

Agricultura,

Pecuária e

Abastecimento e

Ministério do

Turismo.

Explorar o potencial

econômico do lazer,

tornando-o fator de

ampliação de

oportunidades de trabalho e

entretenimento para

moradores e visitantes da

cidade.

Incentivar a criação de

novos empreendimentos

voltados a exploração do

turismo (alimentação e

hotelaria).

158

Page 7: N02 diretrizes ii

67

Incentivar as indústrias

existentes e estimular a

instalação de novas

unidades em consonância

com os princípios de uso e

ocupação do solo urbano.

QUADRO 3 – INFRAESTRUTURA SOCIAL URBANA E RURAL

TEMA

PROJETOS

AÇÕES

FONTE

HA

BIT

ÃO

PROMOÇÃO DA

REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA

Identificar os tipos de

irregularidades fundiárias

no município.

Poder Público

Municipal,

Iniciativa Privada,

Sociedade Civil,

Ministério do

Planejamento e

Desenvolvimento

Urbano, Ministério

das Cidades.

Definir e aplicar o

instrumento de

regularização fundiária a

ser implantado.

CRIAÇÃO DE

POLITICA LOCAL DE

HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL

Criar programas de

construção e melhoria

habitacional destinada a

população de 0 a 3

salários mínimos.

159

Page 8: N02 diretrizes ii

68

Implantar programas

voltados à urbanização

de assentamentos.

Criar ZEIS para

implantação de

habitações de interesse

social.

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

ED

UC

ÃO

EXPANSÃO E

MANUTENÇÃO DA

REDE MUNICIPAL DE

ENSINO

Ofertar educação básica

de qualidade para a

totalidade dos habitantes

do município na idade

escolar correspondente.

Prefeitura

Municipal;

Governo do

Estado; Ministério

da Educação;

Secretaria

Estadual de

Educação.

Atendimento a demanda

de educação profissional,

em parceria com o poder

público estadual e federal

e com a participação do

empresariado,

considerando as

demandas do setor

produtivo local e as

vocações econômicas do

município.

160

Page 9: N02 diretrizes ii

69

Promoção do acesso da

população à educação de

nível superior,

considerando a demanda

local, o mercado regional

e as vocações do

município.

ED

UC

ÃO

PLANEJAMENTO,

READEQUAÇÃO E

MELHORIAS DAS

ESTRUTURAS

FISICAS DAS REDES

DE ENSINO.

Manter os edifícios

escolares em condições

suficientes para o bom

desempenho das

atividades do ensino na

zona urbana e rural.

Prefeitura

Municipal;

Governo do

Estado; Ministério

da Educação;

Secretaria

Estadual de

Educação.

Adequar a estrutura física

das escolas à

acessibilidade universal.

MELHORIA E

ADEQUAÇÃO DA

FROTA ESCOLAR

Melhorar o sistema do

transporte escolar de

modo a atender

adequadamente os

alunos principalmente na

zona rural.

QUALIFICAÇÃO E

CAPACITAÇÃO DE

PROFICIONAIS

Incentivar a qualificação

dos profissionais de

educação.

161

Page 10: N02 diretrizes ii

70

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE S

DE

PLANEJAMENTO,

READEQUAÇÃO E

MELHORIAS DAS

ESTRUTURAS

FISICAS DAS REDES

DE SAÚDE

Ampliar a estrutura física

e de pessoal na área de

saúde, para melhor

atender a população.

Prefeitura

Municipal;

Secretaria

Estadual de

Saúde e União.

PLANEJAMENTO,

READEQUAÇÃO E

MELHORIAS DAS

ESTRUTURAS

FISICAS DAS REDES

DE SAÚDE

Elaborar projetos de

reforma da rede física da

saúde adequando-a à

acessibilidade universal.

Prefeitura

Municipal;

Secretaria

Estadual de

Saúde e União.

AUMENTAR A

QUANTIDADE

PESSOAL DA SAUDE

Ampliar atendimento

PSF.

Realizar concurso para

contratação de mais

funcionários da saúde.

QUALIFICAÇÃO E

CAPACITAÇÃO DE

PROFICIONAIS

Incentivar a capacitação

dos profissionais de

Saúde.

FORTALECIMENTO

DAS AÇÕES DE

SAUDE

Fortalecer os programas

de saúde desenvolvidos

no Município.

162

Page 11: N02 diretrizes ii

71

MELHORIA E

ADEQUAÇÃO DA

FROTA DE SAUDE

Ampliar a frota de

veículos da saúde.

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

AS

SIS

TE

NC

IA S

OC

IAL

MELHORIA DAS

ESTRUTURAS

FÍSICAS DA

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Implantar unidades para

desenvolvimento de

programas de

Assistência Social.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil.

QUALIFICAÇÃO E

CAPACITAÇÃO

PROFISSIONAL

Incentivar a qualificação

dos profissionais.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil,

Estado e União. FORTALECIMENTO

DAS AÇOES DA

ASSISTENCIA SOCIAL

Instituir mecanismos para

reduzir o consumo de

drogas e cigarros.

Criar programas

assistenciais para

geração de renda.

Buscar parcerias

Públicas Privadas para

viabilizar programas da

assistência social.

163

Page 12: N02 diretrizes ii

72

Viabilizar a criação de

programas voltados a

melhor idade em parceria

com a saúde.

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

ES

PO

RT

E E

LA

ZE

R

ADEQUAÇÃO DOS

ESPAÇOS PUBLICOS

DESTINADOS AO

ESPORTE E LAZER

Elaborar e executar

projetos de melhorias nos

equipamentos esportivos

existentes. Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil;

Estado; União. Estruturar os espaços

existentes, tais como

praças e logradouros,

com mobiliário urbano

padronizado.

Criação de políticas

descentralizadas de

serviços e eventos de

forma a beneficiar a

cidade como um todo.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil;

Estado; União.

164

Page 13: N02 diretrizes ii

73

QUADRO 4 – INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PUBLICOS URBANOS E

RURAIS

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

CIR

CU

LAÇ

ÃO

E T

RA

NS

PO

RT

E

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA VIÁRIO E

DE TRANSPORTES

Elaborar e implantar

plano de circulação viária

urbana.

Prefeitura

Municipal; Estado;

União.

Consolidar e

complementar a

estruturação do sistema

viário urbano do

município.

Estabelecer Programa

para pavimentação das

vias.

Construir desvio da Av.

Antonino Freire até a Av.

Dirceu Mendes Arcoverde

e a via Parque.

Prefeitura

Municipal; Estado;

União.

Implementar sinalização

de transito (vertical e

horizontal) e de

orientação de áreas

preferenciais

relacionadas ao

deslocamento.

165

Page 14: N02 diretrizes ii

74

CIR

CU

LAÇ

ÃO

E T

RA

NS

PO

RT

E

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA VIÁRIO E

DE TRANSPORTES

Recuperar e manter as

estradas vicinais e dos

caminhos de acesso, na

zona rural.

Realizar campanhas de

conscientização para

motoristas.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada.

Implantação do

transporte coletivo.

Prefeitura

Municipal;

Concessionária de

Transporte

Público.

Implantar projeto de

acessibilidade nas

calçadas.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada.

Incentivar a construção

de calçadas, realizar

parcerias entre

proprietários e a

prefeitura Municipal

(padronização).

Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada. Promover a educação no

trânsito em articulação

com a rede de ensino.

166

Page 15: N02 diretrizes ii

75

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE D

RE

NA

GE

M U

RB

AN

A

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

DRENAGEM

Implantar o sistema de

drenagem urbana

objetivando a capacidade

de escoamento.

Prefeitura

Municipal; Estado;

União.

.

Fiscalização da ocupação

de áreas de proteção ao

longo dos canais naturais

de drenagem (córregos),

não permitindo que se

construa numa faixa de

domínio de 30m, a partir

da cota mais alta do

canal natural,

possibilitando a

manutenção e

redimensionamento do

canal, caso seja

necessário.

AB

AS

TE

CIM

EN

TO

D´Á

GU

A

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

ABASTECIMENTO

D´ÁGUA

Garantir atendimento

eficaz dos sistemas

públicos de

abastecimento de água a

toda população

municipal.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada;

Agespisa;

Ministério das

Cidades;

Ministério do Meio

Ambiente.

167

Page 16: N02 diretrizes ii

76

Implantação de sistema

de tratamento e

ampliação da rede de

distribuição de água na

área rural.

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

ES

GO

TA

ME

NT

O S

AN

ITÁ

RIO

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

ESGOTAMENTO

SANITÁRIO

Incentivar a construção

de fossas sépticas.

Prefeitura

Municipal; Estado;

União.

Implantação da rede

coletora de esgoto e

estação de tratamento de

esgoto na sede

municipal.

Criar programa de

saneamento para a área

rural objetivando a

orientação e melhoria das

condições de higiene.

LIM

PE

ZA

UR

BA

NA

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

Ampliação e melhoria do

serviço de coleta e

implantar o sistema de

separação na origem,

visando a futura coleta

seletiva, o

reaproveitamento e a

reciclagem dos resíduos

sólidos.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada;

Ministério da

Saúde (FUNASA).

168

Page 17: N02 diretrizes ii

77

Implantar usinas de

reciclagem e

compostagem de

resíduos.

LIM

PE

ZA

UR

BA

NA

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

Promover o aterramento

sanitário adequado do

atual lixão.

Implantar programa de

conscientização da

população quanto ao

destino correto dos

resíduos. Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada. Implantar lixeiras

adequadas em pontos

estratégicos visando a

coleta seletiva.

Estabelecer parâmetros

para o descarte de

efluentes (borracharias,

mecânicas, lavagem de

veículos). Prefeitura

Municipal;

Sociedade Civil;

Iniciativa Privada.

Implantação de sistema

de coleta nas áreas

rurais.

169

Page 18: N02 diretrizes ii

78

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE E

NE

RG

IA E

LÉT

RIC

A

ESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE

ENERGIA ELÉTRICA

Promover melhorias do

sistema de distribuição de

energia elétrica nas áreas

urbanas e rurais por meio

do fortalecimento da

parceria com organismos

estaduais e federais

envolvidos.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

(ELETROBRÁS).

Assegurar o atendimento

ao mercado consumidor

de energia, garantindo

níveis adequados de

oferta e promovendo a

conservação e utilização

racional.

Assegurar o atendimento

das áreas urbanas e de

expansão urbana,

garantindo os serviços de

iluminação publica em

todos os logradouros e

espaços abertos.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

CEPISA.

170

Page 19: N02 diretrizes ii

79

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

MELHORIA DO

SISTEMA DE

COMUNICAÇÃO

Identificar pontos para a

instalação de novos

telefones públicos e

estabelecer programa

para a manutenção dos

existentes.

Prefeitura

Municipal;Iniciativ

a Privada

(Telemar).

Implantar telefones

públicos na área rural.

SE

GU

RA

A P

ÚB

LIC

A

MELHORIA NAS

INSTALAÇÕES E

SERVIÇOS DE

SEGURANÇA

PUBLICA

Adequação da rede física

às demandas e

especificidades da

problemática da

segurança publica no

Município.

Prefeitura

Municipal; Estado.

TU

RIS

MO

E C

ULT

UR

A

ADEQUAÇÃO DOS

ESPAÇOS PUBLICOS

DESTINADOS A

CULTURA E

TURISMO

Implantar espaços

adequados à promoção

de manifestações

festivas.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil.

171

Page 20: N02 diretrizes ii

80

TU

RIS

MO

E C

ULT

UR

A

ADEQUAÇÃO DOS

ESPAÇOS PUBLICOS

DESTINADOS A

CULTURA E

TURISMO

Implantar a infraestrutura

necessária, objetivando

incentivar o turismo

ecológico, para se

constituir em mais uma

fonte geradora de

emprego e renda além de

dinamizar a economia

municipal.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil;

Estado e União.

ORGANIZAÇÃO DO

TURISMO

Incentivar parcerias

públicas privadas para

investimento em

programas de cultura.

Promover ações que

busquem a perenizarão

do significado cultural e

histórico do município e

incentivar as

manifestações artísticas,

folclóricas e religiosas

típicas.

Elaborar um plano de

desenvolvimento para o

turismo local.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil.

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

172

Page 21: N02 diretrizes ii

81

TU

RIS

MO

E C

ULT

UR

A

MELHORIA DA

SINALIZAÇÃO

TURISTICA

Dotar padrões de

sinalização adequada ao

turismo do município.

Prefeitura

Municipal.

QUALIFICAÇÃO DA

MÃO-DE-OBRA

Promover cursos de

capacitação profissional

em turismo.

Prefeitura

Municipal.

PLANEJAMENTO

DOS CIRCUITOS

TURISTICOS

Integrar o município a

roteiros turísticos

regionais.

Prefeitura

Municipal;

Iniciativa Privada;

Sociedade Civil;

Ministério do

Turismo; Prodetur;

Secretaria

Estadual do

Turismo.

PROMOÇÃO DA

EDUCAÇÃO

PATRIMONIAL

Estabelecer programa de

educação patrimonial na

rede escolar, valorizando

os recursos culturais

existentes no Município.

Prefeitura

Municipal.

INVENTÁRIO E

TOMBAMENTO DO

PATRIMONIO

CULTURAL DE

CASTELO DO

Criação do Departamento

do Patrimônio Histórico e

Cultural, vinculado à

Secretaria Municipal da

Educação e Cultura.

IPHAN, Prefeitura

Municipal;

iniciativa privada;

sociedade civil. Elaborar lei de proteção

do Patrimônio Natural e

Cultural.

173

Page 22: N02 diretrizes ii

82

TU

RIS

MO

E C

ULT

UR

A

INCENTIVO À

PRESERVAÇÃO DOS

EXEMPLARES DE

ARQUITETURA

TÍPICA

Incentivar a preservação

das edificações de valor

histórico cultural.

IPHAN, Prefeitura

Municipal;

iniciativa privada;

sociedade civil. DELIMITAÇÃO DAS

ÁREAS DE

PROTEÇÃO

Realizar estudo

direcionado, para

delimitar as áreas de

proteção do patrimônio

histórico, natural e

cultural, bem como

ênfase ao patrimônio

arqueológico.

QUADRO 5 – FISICO-AMBIENTAIS

TEMA PROJETOS AÇÕES FONTE

ME

IO A

MB

IEN

TE

RECUPERAÇÃO DE

ÁREAS

DEGRADADAS

Elaborar e implantar plano

de recuperação de APPs.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade civil;

iniciativa privada;

Estado e

Ministério do meio

Ambiente.

Restaurar áreas

degradadas por meio do

reflorestamento,

resguardando ambientes

frágeis de ocupações

inadequadas.

RECUPERAÇÃO DO

RIO CAIS

Elaborar projeto de

Revitalização do Rio Cais

objetivando a reposição de

sua mata ciliar,

despoluição de suas

174

Page 23: N02 diretrizes ii

83

águas e desassoreamento

do seu leito, além da

conscientização ambiental.

ME

IO A

MB

IEN

TE

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

Criar e implantar a

Secretaria Municipal do

Turismo, Meio Ambiente e

Recursos Hídricos,

destinada a cuidar e

preservar o acervo

patrimonial histórico,

natural, paisagístico e

cultural, além de servir à

adequação da nova

estrutura organizacional

da Prefeitura.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade civil;

iniciativa privada;

Estado; União.

Viabilizar programas de

educação e

conscientização ambiental

para todos os segmentos

da população.

Elaborar plano turístico

que enfoque as belezas

naturais do município,

com métodos de proteção,

programação de visitação

e publicidade:

- Parque Ambiental Pico

dos Andrés;

- Cânion do Rio São

Miguel;

- Cânion do Poti;

- Pedra do Castelo;

175

Page 24: N02 diretrizes ii

84

- Castelo das Barrocas;

- Rio Cais;

- Cachoeira das Arraias, e

outros atrativos.

ME

IO A

MB

IEN

TE

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

Estimular a participação

democrática dos cidadãos

na elaboração das

políticas públicas

ambientais.

Promover o

desenvolvimento e a

implantação de um Plano

de Manejo Florestal

Sustentável.

Garantir a conservação do

patrimônio ambiental e

sítios arqueológicos

definindo politicas de

proteção e gerenciamento

de potenciais naturais e de

saneamento ambiental.

176

Page 25: N02 diretrizes ii

85

ME

IO A

MB

IEN

TE

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

Controlar a prática de

queimadas e

desmatamentos.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade civil;

iniciativa privada;

Estado; União.

Promover a preservação,

recuperação e

aproveitamento dos

recursos hídricos,

superficiais e

subterrâneos que cortam

o município, por sua

importância no contexto

do meio ambiente e do

turismo.

Compatibilizar o

desenvolvimento

econômico e social com a

preservação e

conservação do meio

ambiente natural e

construído.

177

Page 26: N02 diretrizes ii

86

ME

IO A

MB

IEN

TE

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

Atribuir à responsabilidade

de manter os espaços

públicos e logradouros

verdes e urbanizados.

Incentivar a criação de

RPPNs (Reserva particular

do Patrimônio Natural),

como forma de preservar o

patrimônio arqueológico

encontrado, parte dentro

de propriedades privadas

que muitas vezes não

dispõem de infra-instrutura

e logística para criação de

uma RPPN.

Criação de Áreas de

Preservação Ambiental e

Patrimonial (APAS). Esses

espaços, além de áreas de

preservação e proteção

ambiental e patrimonial de

possíveis agentes

impactantes naturais ou

antrópicos, servirão para o

lazer contemplativo,

visitação turística, prática

de atividades esportivas

bem como, local para

encontros e eventos

culturais e científicos.

178

Page 27: N02 diretrizes ii

87

ME

IO A

MB

IEN

TE

CONTROLE DE USO

E OCUPAÇÃO DO

SOLO

Elaborar e implantar lei de

zoneamento que impeça a

ocupação das áreas

impróprias, direcionando o

desenvolvimento às áreas

adequadas.

Prefeitura

Municipal;

Sociedade civil;

iniciativa privada;

Estado; União.

VALORIZAÇÃO

PAISAGISTICA

Criação do Parque Linear

de Castelo do Piauí na

área paralela a APP do rio

Cais, estruturando-o com

áreas destinadas ao lazer,

esporte e a realização de

eventos.

FISCALIZAÇÃO

AMBIENTAL

Criar mecanismos

fiscalizadores para as

ações poluidoras e de

degradação dos

potenciais hídricos e meio

ambiente do município.

179

Page 28: N02 diretrizes ii

88

PARTE IV

INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PLANO

1 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA

A implantação do Plano Diretor de Castelo do Piauí precisa estar

apoiada numa legislação urbanística que garanta a implementação das suas

ações de forma organizada. Para tanto, há de se prever a criação de leis

complementares à Lei Geral do Plano Diretor, inclusive para dar cumprimento

às determinações previstas nos artigos 182 e 183 da Constituição Federal e no

Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), ou seja, instrumentos que regulem o

uso e a ocupação do solo, o seu parcelamento, as edificações, a paisagem

urbana, o sistema tributário do município, o meio ambiente, dentre outros.

Dessa forma, a administração municipal precisa se adequar e buscar na

estrutura administrativa servidores capazes e cientes de seu papel social, para

executar bem as ações definidas pelo Plano Diretor. Também, a eficácia do

plano dependerá, principalmente, da atitude e do compromisso do aparelho

administrativo, para que a sua operacionalização se faça no respeito às

diretrizes e às ações pactuadas.

Esta tarefa será facilitada com a implantação no município de um

processo democrático de planejamento e gestão, fortalecido ou iniciado,

conforme prevê o Estatuto da Cidade, mediante o controle social com a criação

de um colegiado cujas atribuições sejam bem definidas, no que se refere à

participação e monitoramento da implantação do Plano Diretor.

2 CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO

Afim de que os instrumentos da política urbana não se transformem em

meras ferramentas burocráticas ou mesmo técnicas, mas que sejam aparelhos

a serviço da inclusão e da participação democrática e, considerando a

importância deste plano para a gestão do município de Castelo do Piauí, a

instituição do Conselho Municipal de Planejamento Urbano torna-se essencial,

devendo o mesmo compor o texto da Lei do Plano Diretor.

180

Page 29: N02 diretrizes ii

89

A composição de sua estrutura funcional; a duração do mandato de seus

membros; a forma de indicação ou eleição são elementos que deverão ser

definidos bem como, o seu papel consultivo e deliberativo e os meios efetivos

para o seu pleno funcionamento.

Por ser um colegiado efetivamente plural, legítimo, representativo,

democrático e participativo, será de sua competência monitorar e assessorar o

poder executivo na implantação deste plano e no enfrentamento dos grandes

desafios; sugerindo formas de planejamento e controle do território;

identificando potencialidades dentro dos limites do meio físico do município e

aproveitá-las em prol do seu desenvolvimento, utilizando, para tanto, formas

adaptáveis, inovadoras e complementares.

Dessa maneira, o colegiado terá função relevante na construção da

“cidade de todos”, pensada e planejada para o prazo de dez anos, findo o qual

passará necessariamente por uma revisão para prosseguir com o

desenvolvimento ordenado do território, pois, parte-se da premissa de que o

êxito do planejamento é a sua continuidade.

É nesse contexto, que a Prefeitura Municipal e a população firmaram um

pacto para a construção de um amplo projeto de participação e inclusão social

representado pelo Plano Diretor Participativo, que, a partir de agora, passa a

ser o maior desafio de todos os cidadãos castelenses.

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