NBR IEC 60079-17

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  • IEC 2007 - ABNT 2009

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBRIEC

    60079-17

    Segunda edio 11.05.2009

    Vlida a partir de 11.06.2009

    Verso corrigida15.09.2009

    Atmosferas explosivas Parte 17: Inspeo e manuteno de instalaes eltricas

    Explosive atmospheres Part 17: Electrical installations inspection and maintenance

    Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Inspeo. Manuteno. Instalao. Descriptors: Explosive atmosphere. Inspection. Maintenance. Installation. ICS 29.260.20

    ISBN 978-85-07-01522-2

    Nmero de referncia ABNT NBR IEC 60079-17:2009

    32 pginas

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    IEC 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT, nico representante da IEC no territrio brasileiro.

    ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT.

    ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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    Sumrio Pgina

    Prefcio Nacional........................................................................................................................................................v

    Introduo .................................................................................................................................................................vii

    1 Escopo............................................................................................................................................................1

    2 Referncias normativas ................................................................................................................................1

    3 Termos e definies......................................................................................................................................2

    4 Requisitos gerais...........................................................................................................................................4 4.1 Documentao ...............................................................................................................................................4 4.2 Qualificao de pessoal................................................................................................................................4 4.3 Inspees .......................................................................................................................................................4 4.3.1 Generalidades ................................................................................................................................................4 4.3.2 Graus de inspeo.........................................................................................................................................5 4.3.3 Tipos de inspeo .........................................................................................................................................5 4.4 Inspees peridicas ....................................................................................................................................6 4.4.1 Pessoal ...........................................................................................................................................................6 4.4.2 Instalaes fixas ............................................................................................................................................6 4.4.3 Equipamentos mveis...................................................................................................................................7 4.5 Superviso contnua realizada por pessoal qualificado ...........................................................................7 4.5.1 Conceito .........................................................................................................................................................7 4.5.2 Objetivos ........................................................................................................................................................8 4.5.3 Responsabilidades........................................................................................................................................8 4.5.4 Freqncia das inspees............................................................................................................................9 4.5.5 Documentao ...............................................................................................................................................9 4.5.6 Treinamento ...................................................................................................................................................9 4.6 Requisitos de manuteno.........................................................................................................................10 4.6.1 Aes corretivas e alteraes em equipamentos ....................................................................................10 4.6.2 Manuteno em cabos flexveis.................................................................................................................10 4.6.3 Retirada de servio......................................................................................................................................10 4.6.4 Ferramentas e dispositivos de fixao .....................................................................................................10 4.7 Condies ambientais.................................................................................................................................11 4.8 Isolamento de equipamentos .....................................................................................................................11 4.8.1 Outras instalaes alm de circuitos intrinsecamente seguros ............................................................11 4.8.2 Instalaes intrinsecamente seguras........................................................................................................12 4.9 Aterramento e ligaes eqipotenciais.....................................................................................................13 4.10 Condies especficas para utilizao segura.........................................................................................13 4.11 Equipamentos mveis e suas conexes...................................................................................................13 4.12 Programas de inspeo (Tabelas 1 a 4) ....................................................................................................13 4.12.1 Equipamento apropriado para os requisitos de EPL/zona do local.......................................................13 4.12.2 Grupo do equipamento correto..................................................................................................................13 4.12.3 Temperatura mxima de superfcie do equipamento correta .................................................................14 4.12.4 Identificao do circuito do equipamento ................................................................................................14 4.12.5 Prensa-cabos ...............................................................................................................................................14 4.12.6 Tipo do cabo adequado ..............................................................................................................................14 4.12.7 Selagem ........................................................................................................................................................14 4.12.8 Impedncia de falta da malha ou resistncia de aterramento ................................................................14 4.12.9 Resistncia de isolao ..............................................................................................................................15 4.12.10 Proteo contra sobrecarga.......................................................................................................................15

    5 Requisitos adicionais das listas de inspeo ..........................................................................................15 5.1 Tipo de proteo d Invlucros prova de exploso (ver Tabela 1 e ABNT NBR IEC 60079-1)............15 5.1.1 Juntas prova de exploso (ver ABNT NBR IEC 60079-1) .....................................................................15 5.2 Tipo de proteo e Segurana aumentada (ver Tabela 1 e ABNT NBR IEC 60079-7)....................15

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    5.2.1 Sobrecargas .................................................................................................................................................15 5.3 Tipo de proteo i e iD Segurana intrnseca (ver Tabela 2 e ABNT NBR IEC 60079-11 ou

    IEC 61241-11) ...............................................................................................................................................16 5.3.1 Generalidades ..............................................................................................................................................16 5.3.2 Documentao .............................................................................................................................................16 5.3.3 Etiquetas ou placas de identificao.........................................................................................................16 5.3.4 Modificaes no autorizadas ...................................................................................................................16 5.3.5 Equipamentos associados (barreiras de segurana) entre circuitos intrinsecamente seguros e no

    intrinsecamente seguros ............................................................................................................................16 5.3.6 Cabos............................................................................................................................................................17 5.3.7 Blindagem dos cabos..................................................................................................................................17 5.3.8 Conexes ponto a ponto.............................................................................................................................17 5.3.9 Continuidade de aterramento de circuitos no galvanicamente isolados............................................17 5.3.10 Conexes de aterramento para manter a integridade da segurana intrnseca...................................17 5.3.11 Aterramento e/ou isolao de circuitos intrinsecamente seguros ........................................................17 5.3.12 Separao entre circuitos intrinsecamente seguros e no intrinsecamente seguros ........................18 5.4 Tipo de proteo p e pD Invlucros pressurizados (ver Tabela 3 e ABNT NBR IEC 60079-2 ou

    ABNT NBR IEC 61241-4)..............................................................................................................................18 5.5 Tipo de proteo n (ver Tabelas 1 e 2 e ABNT NBR IEC 60079-15) ....................................................18 5.5.1 Generalidades ..............................................................................................................................................18 5.5.2 Invlucros com respirao restrita............................................................................................................18 5.6 Tipo de proteo tD Proteo por invlucro (ver Tabela 4 e ABNT NBR IEC 621241-1) ...............18 5.7 Tipo de proteo m e mD (encapsulamento), o (imerso em leo) e q (preenchimento com

    areia) .............................................................................................................................................................18

    6 Programa de inspeo ................................................................................................................................19

    Anexo A (informativo) Procedimento tpico de inspeo para inspees peridicas.......................................24 Anexo B (normativo) Conhecimentos, habilidades e competncias de pessoas responsveis, pessoas

    tcnicas com funo gerencial e executantes .........................................................................................25 B.1 Escopo..........................................................................................................................................................25 B.2 Conhecimentos e habilidades....................................................................................................................25 B.2.1 Pessoas responsveis e pessoas tcnicas com funo gerencial........................................................25 B.2.2 Executantes (inspeo e manuteno) .....................................................................................................25 B.3 Competncias ..............................................................................................................................................26 B.3.1 Generalidades ..............................................................................................................................................26 B.3.2 Pessoas responsveis e pessoas tcnicas com funo gerencial........................................................26 B.3.3 Executantes..................................................................................................................................................26 B.4 Avaliaes da competncia........................................................................................................................26

    Anexo C (informativo) Introduo de um mtodo alternativo de avaliao de risco incluindo nveis de proteo de equipamentos (EPL) para equipamentos Ex.....................................................................27

    C.1 Introduo ....................................................................................................................................................27 C.2 Base histrica ..............................................................................................................................................27 C.3 Generalidades ..............................................................................................................................................28 C.3.1 Minas de carvo sujeitas presena de grisu (Grupo I) .........................................................................28 C.3.2 Gases (grupo II) ...........................................................................................................................................28 C.3.3 Poeiras (Grupo III)........................................................................................................................................29 C.4 Proteo proporcionada contra o risco de ignio .................................................................................29 C.5 Implantao..................................................................................................................................................30

    Bibliografia ................................................................................................................................................................32

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    Prefcio Nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratrio e outros). Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR IEC 60079-17 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Comisso de Classificao de reas, Dados de Gases e Vapores Inflamveis, Projeto, Seleo de Equipamentos, Montagem, Inspeo e Manuteno de Instalaes Ex, Reparo, Reviso e Recuperao de Equipamentos Ex e Competncias Pessoais para Atmosferas Explosivas (CE-03:031.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 10.03.2009 a 08.04.2009, com o nmero de Projeto ABNT NBR IEC 60079-17. Esta Norma uma adoo idntica, em contedo tcnico, estrutura e redao, IEC 60079-17:2007 (Edio 4.0), que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR IEC 60079-17:2005), a qual foi tecnicamente revisada.

    A aplicao desta Norma no dispensa o respeito aos regulamentos de rgos pblicos que a instalao e os equipamentos devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de rgos pblicos as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliao da Conformidade (RAC) para equipamentos eltricos para atmosferas explosivas, nas condies de gases e vapores inflamveis e poeiras combustveis.

    So referenciadas em Notas de traduo desta Norma:

    ! NR-10, Norma Regulamentadora 10, Segurana em instalaes e servios em eletricidade, Ministrio do Trabalho e Emprego

    ! ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso

    ! ABNT NBR 15615:2008, Equipamentos eltricos para utilizao em presena de poeira combustvel - Seleo e instalao (IEC 61241-14:2004, MOD)

    Esta verso corrigida da ABNT NBR IEC 60079-17:2009 incorpora a Errata 1 de 15.09.2009.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This part of ABNT NBR IEC 60079 applies to users and covers factors directly related to the inspection and maintenance of electrical installations within hazardous areas only, where the hazard may be caused by flammable gases, vapours, mists, dusts, fibres or flyings.

    It does not include:

    " other fundamental installation and inspection requirements for electrical installations;

    " the verification of electrical equipment;

    " the repair and reclamation of explosion protected equipment (see ABNT NBR IEC 60079-19).

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    This standard supplements the requirements of IEC 60364-6.

    In the case of dusts, fibres or flyings the level of housekeeping may influence the inspection and maintenance requirements.

    This standard is intended to be applied where there can be a risk due to the presence of explosive gas or dust mixtures with air or combustible dust layers under normal atmospheric conditions. It does not apply to

    " underground mining areas,

    " areas where a risk can arise due to the presence of hybrid mixtures,

    " dusts of explosives that do not require atmospheric oxygen for combustion,

    " pyrophoric substances.

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    Introduo

    Instalaes eltricas em reas classificadas possuem caractersticas especialmente projetadas para torn-las adequadas para tais reas. essencial, por razes de segurana nestas reas, que a integridade destas caractersticas especiais seja preservada durante o tempo de vida til de tais instalaes; estas, portanto, requerem inspeo inicial e tambm

    a) inspees peridicas posteriores, ou

    b) superviso contnua, executada por pessoal qualificado1 de acordo com esta Norma e, quando necessrio, a realizao de servios de manuteno.

    NOTA A operao funcional correta de instalaes em reas classificadas no significa e no deve ser entendido como que a integridade das caractersticas especiais de proteo referenciadas acima esteja assegurada.

    1 NOTA DA TRADUO: No Brasil so aplicveis os requisitos legais indicados na NR-10 do Ministrio do Trabalho e

    Emprego.

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    Atmosferas explosivas Parte 17: Inspeo e manuteno de instalaes eltricas

    1 Escopo

    Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 destinada a ser utilizada por usurios e abrange fatores diretamente relacionados inspeo e manuteno de instalaes eltricas somente em reas classificadas, onde o risco pode ser causado por gases inflamveis, vapores, nvoas, poeiras, fibras ou partculas em suspenso.

    Esta Norma no inclui:

    " outros requisitos fundamentais de instalao e inspeo para instalaes eltricas;

    " a verificao de equipamentos eltricos;

    " o reparo e a recuperao de equipamentos para atmosferas explosivas (ver ABNT NBR IEC 60079-19).

    Esta Norma suplementa os requisitos da IEC 60364-6.2

    No caso de poeiras, fibras ou partculas em suspenso, o nvel de limpeza pode influenciar os requisitos de inspeo e manuteno.

    Esta Norma destinada a ser aplicada onde pode haver o risco, sob condies atmosfricas normais, devido presena de mistura de gs ou poeiras com o ar ou camadas de poeiras combustveis. Esta Norma no se aplica a

    " reas de minas subterrneas,

    " reas onde o risco possa surgir devido presena de misturas hbridas,

    " poeiras de explosivos que no requerem oxignio da atmosfera para a sua combusto,

    " substncias pirofricas.

    2 Referncias normativas

    Os seguintes documentos referenciados so indispensveis para a aplicao deste documento. Para referncias datadas, somente a edio citada aplicvel. Para referncias sem data, a edio mais recente do documento referenciado (incluindo quaisquer emendas) aplicvel. ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 60079-1, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 1: Invlucros prova de exploso d

    2 NOTA DA TRADUO: Em instalaes eltricas de baixa tenso no Brasil, so aplicveis os requisitos indicados

    na ABNT NBR 5410, a qual tambm baseada em requisitos indicados em Normas da srie IEC 60364.

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    ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas Parte 2: Proteo de equipamento por invlucro pressurizado "p"

    ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas Explosivas Parte 7: Proteo de equipamento por segurana aumentada "e"

    ABNT NBR IEC 60079-10, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 10: Classificao de reas

    ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas Parte 11: Proteo de equipamento por segurana intrnseca "i"

    ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas Parte 14: Projeto, seleo e montagem de instalaes eltricas

    ABNT NBR IEC 60079-15, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 15: Construo, ensaio e marcao de equipamentos eltricos com tipo de proteo "n"

    ABNT NBR IEC 60079-19, Atmosferas explosivas Parte 19: Reparo, reviso e recuperao de equipamentos

    ABNT NBR IEC 61241-1, Equipamentos eltricos para utilizao em presena de poeiras combustveis Parte 1: Proteo por invlucro tD

    ABNT NBR IEC 61241-10, Equipamentos eltricos para uso na presena de poeiras combustveis Parte 10: Classificao de reas onde poeiras combustveis esto ou podem estar presentes

    IEC 60364-6, Low-voltage electrical installations Part 6: Verification3)

    IEC 61241 (all parts), Combustible dust IEC 61241-4, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust Part 4: Type of protection pD

    IEC 61241-11, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust Part 11: Protection by intrinsic safety iD

    IEC 61241-14:2004, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust Part 14: Selection and installation4

    3 Termos e definies

    Para os objetivos deste documento, aplicam-se os termos e definies da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes. NOTA Definies adicionais aplicveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas no Captulo 426 do Vocabulrio Eletrotcnico Internacional (IEV) ABNT NBR NM IEC 60050-426.

    3.1 inspeo apurada inspeo que engloba os aspectos cobertos pela inspeo visual e, alm disso, identifica defeitos como parafusos soltos, que somente so detectveis com o auxlio de equipamentos de acesso, como escadas (onde necessrio), e ferramentas

    NOTA Inspees apuradas no requerem normalmente que o invlucro seja aberto, nem que o equipamento seja desenergizado.

    3 NOTA DA TRADUO: Em instalaes eltricas de baixa tenso no Brasil, so aplicveis os requisitos indicados na ABNT NBR 5410, a qual tambm baseada em requisitos indicados em Normas da srie IEC 60364.

    4 NOTA DA TRADUO: Em instalaes eltricas na presena de poeiras combustveis no Brasil, so aplicveis os

    requisitos indicados na ABNT NBR 15615:2008.

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    3.2 superviso contnua presena freqente, inspeo, servios, cuidados e manuteno da instalao eltrica, realizados por pessoal qualificado que tenha experincia na instalao especfica e no ambiente local, de forma a manter as caractersticas especficas das instalaes para reas classificadas em condies adequadas

    3.3 inspeo detalhada inspeo que engloba os aspectos cobertos pela inspeo apurada e, adicionalmente, identifica defeitos como terminais frouxos, que somente so detectveis com a abertura do invlucro e/ou utilizao, se necessrio, de ferramentas e equipamentos de ensaios

    3.4 rea classificada rea na qual uma atmosfera explosiva est presente, ou pode ser esperada para estar presente, em quantidades que requerem precaues especiais para a construo, instalao e utilizao dos equipamentos

    NOTA Para as finalidades desta Norma, uma rea uma regio tridimensional ou espao.

    3.5 inspeo inicial inspeo de todos os equipamentos, sistemas e instalaes eltricas, antes que estes sejam colocados em servio

    3.6 inspeo ao que engloba cuidadoso exame de um item, realizado com ou sem a sua desmontagem, ou com o auxlio de desmontagem parcial, se requerido, suplementado por meios como medies, de forma a se chegar a uma concluso confivel das condies de um item

    3.7 manuteno combinao de quaisquer aes realizadas para manter um item ou restitu-lo s condies nas quais este seja capaz de atender aos requisitos das especificaes aplicveis e realizar suas funes requeridas

    3.8 rea no classificada rea na qual no se espera que uma atmosfera explosiva esteja presente em quantidades tais que requeiram precaues especiais para a construo, instalao e utilizao dos equipamentos

    3.9 inspeo peridica inspeo de todos os equipamentos, sistemas e instalaes eltricas, realizada em intervalos preestabelecidos

    3.10 inspeo por amostragem inspeo de uma parte de um equipamento, sistema ou em instalaes eltricas

    3.11 pessoal qualificado pessoas cujo treinamento tenha includo instrues sobre os princpios gerais da classificao de reas, os vrios tipos de proteo e prticas de instalao, os requisitos desta Norma, regulamentaes nacionais ou de normas de empresas aplicveis para a instalao

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    3.12 pessoa tcnica com funo gerencial pessoa que gerencia tecnicamente o pessoal qualificado, possuindo conhecimento adequado sobre equipamentos para reas classificadas, possuindo familiaridade com as condies locais e com as instalaes, e que tenha responsabilidade e controle geral dos sistemas de inspeo para equipamentos eltricos em reas classificadas

    3.13 inspeo visual inspeo que identifica, sem a utilizao de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos que so evidentes visualmente, como, por exemplo, ausncia de parafusos

    4 Requisitos gerais

    4.1 Documentao

    Para a inspeo e manuteno, a documentao atualizada dos seguintes itens deve estar disponvel:

    a) documentos de classificao de reas e, se includo, o nvel de proteo do equipamento (EPL Equipment Protection Level) requerido para cada rea (ver ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 61241-10),

    b) para gases: grupo dos equipamentos (IIA, IIB ou IIC) e classe de temperatura requerida, c) para poeiras: grupo dos equipamentos (IIIA, IIIB ou IIIC) e temperatura mxima de superfcie requerida, d) caractersticas dos equipamentos, por exemplo, classe de temperatura, tipo de proteo, grau de proteo

    (IP) e resistncia corroso, e) documentos necessrios e suficientes que permitam a manuteno do equipamento para rea classificada, de

    acordo com seu tipo de proteo (ver ABNT NBR IEC 60079-14 e IEC 61241-14), (por exemplo: lista e localizao dos equipamentos, peas de reposio, certificados, informaes tcnicas),

    f) cpias dos relatrios de inspees anteriores. Requisitos para outros documentos que possam ser necessrios encontram-se nas ABNT NBR IEC 60079-14, ABNT NBR IEC 60079-19 e IEC 61241-14.

    4.2 Qualificao de pessoal

    A inspeo e manuteno das instalaes devem ser realizadas somente por pessoal experiente, em cujos treinamentos tenham sido includas instrues sobre os princpios gerais de classificao de reas, os vrios tipos de proteo e prticas de instalao, os requisitos desta Norma, as normas da empresa e os regulamentos legais aplicveis para a instalao (ver Anexo B). O pessoal deve ser submetido, de forma regular, a treinamentos ou educao continuada apropriada. Evidncias das experincias e dos treinamentos alegados aplicveis devem estar disponveis.

    4.3 Inspees

    4.3.1 Generalidades

    Antes que uma planta ou equipamento seja colocado em servio, deve ser feita uma inspeo inicial.

    Para assegurar que as instalaes estejam mantidas em condies adequadas para utilizao contnua em rea classificada, as instalaes devem ser submetidas a

    a) inspees peridicas, ou

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    b) superviso contnua por pessoal qualificado. e, quando necessrio, a realizao de servios de manuteno.

    NOTA 1 Nos casos de poeiras, fibras ou partculas em suspenso, a manuteno de um ambiente limpo pode influenciar na inspeo e nos requisitos de manuteno.

    c) superviso contnua, executada por pessoal qualificado e, quando necessrio, a realizao de servios de manuteno.

    Aps qualquer ajuste, manuteno, reparo, recuperao, modificao ou substituio, o equipamento ou partes afetadas do respectivo equipamento deve ser inspecionado, conforme os itens aplicveis da coluna detalhada das Tabelas 1, 2, 3 e 4.

    Quando a placa de certificao ou marcao no equipamento para rea classificada estiver faltando ou estiver ilegvel, podem ser utilizados mtodos alternativos para determinar a rastreabilidade de detalhes da certificao do equipamento especfico. O mtodo usual pode incluir: etiquetas adicionais de identificao que incorporem os nmeros de identificao (tag), nmeros de srie ou referncia da base de dados da instalao. O mtodo de prender ou fixar a etiqueta no deve reduzir a integridade do equipamento.

    A relao dos equipamentos e o mtodo de identificao utilizado para controlar os equipamentos para reas classificadas devem ser capazes de rastrear a reposio dos equipamentos com o equipamento substituto ou o equipamento reparado, os quais podem possuir diferentes marcaes de certificao e detalhes em relao ao equipamento original.

    Se em algum momento houver mudana na classificao de rea ou no nvel de proteo do equipamento (EPL), ou se algum equipamento for movido de um lugar para outro, uma verificao deve ser realizada para assegurar que o tipo de proteo e a classe de temperatura, quando apropriados, so adequados s novas condies.

    Se uma instalao ou equipamento necessitar ser aberto e partes desmontadas durante uma inspeo, precaues devem ser tomadas durante a remontagem, a fim de assegurar que a integridade do tipo de proteo no seja prejudicada, que inclui remover toda poeira residual e substituir corretamente a vedao. NOTA 2 Os fatores mais relevantes que afetam a deteriorao do equipamento incluem: suscetibilidade corroso, exposio a produtos qumicos ou solventes, possibilidade de acmulo de poeira ou sujeira, possibilidade de ingresso de gua, exposio a temperaturas ambientes excessivas, risco de danos mecnicos e exposio vibrao excessiva. Outros fatores do servio incluem: treinamento e experincia do pessoal, possibilidade de modificaes ou ajustes no autorizados e possibilidade de manuteno inadequada, por exemplo, que no esteja em concordncia com as recomendaes do fabricante.

    4.3.2 Graus de inspeo

    O nvel de inspeo pode ser visual, apurado ou detalhado. As Tabelas 1, 2, 3 e 4, ou as Tabelas modificadas de acordo com 5.7, quando apropriado, detalham as verificaes especficas que so requeridas para estes trs graus de inspeo.

    Inspees visuais e apuradas podem ser realizadas com equipamentos energizados. Inspees detalhadas requerem geralmente que o equipamento seja desenergizado.

    O nvel de inspeo selecionado para o equipamento que possua mais do que um tipo de proteo (por exemplo, equipamento Ex ed) deve ser uma combinao das colunas aplicveis das Tabelas no Anexo A.

    4.3.3 Tipos de inspeo

    a) As inspees iniciais devem ser utilizadas para verificar se o tipo de proteo selecionado e sua instalao esto apropriados. Esta inspeo deve ser detalhada de acordo com as Tabelas 1, 2, 3 e 4, ou com as Tabelas modificadas de acordo com 5.7, quando apropriado.

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    NOTA 1 Uma inspeo inicial completa no requerida se uma inspeo equivalente tiver sido realizada pelo fabricante, exceto onde o processo de instalao afetar os itens inspecionados pelo fabricante. Por exemplo, uma inspeo detalhada inicial das juntas prova de exploso internas de um motor prova de exploso ou das juntas internas de um motor Ex tD no requerida; no entanto, a tampa da caixa de terminais de ligao que foi removida para facilitar a conexo da fiao externa deve ser inspecionada aps a instalao.

    b) As inspees peridicas podem ser visuais ou apuradas de acordo com as Tabelas 1, 2, 3 e 4, ou com as Tabelas modificadas, de acordo com 5.7, quando aplicvel.

    A inspeo visual ou apurada pode levar necessidade de realizar uma inspeo detalhada adicional.

    c) A inspeo por amostragem pode ser visual, apurada ou detalhada. O tamanho e a composio das amostras devem ser determinados em funo do propsito da inspeo.

    NOTA 2 No se deve esperar que as inspees por amostragem revelem falhas que ocorrem de natureza aleatria, como conexes frouxas, mas estas devem ser utilizadas para avaliar as influncias ambientais, vibraes, deficincias inerentes do projeto etc.

    d) A superviso contnua utilizando inspeo visual ou apurada de acordo com as Tabelas 1, 2, 3 e 4, ou com as Tabelas modificadas, de acordo com 5.7, conforme apropriado, devem estar de acordo com 4.5. Quando a instalao no puder ser enquadrada na superviso contnua, esta instalao deve ser submetida a inspees peridicas.

    Os resultados de todas as inspees iniciais, peridicas e por amostragem devem ser registrados e arquivados. Os requisitos para os registros de superviso contnua executada por pessoal qualificado esto detalhados em 4.5.5.

    4.4 Inspees peridicas

    4.4.1 Pessoal

    Inspees peridicas regulares requerem pessoal que:

    a) tenha conhecimento de classificao de reas/EPL e conhecimento tcnico suficiente para compreender suas implicaes sobre os locais sob considerao,

    b) tenha conhecimento tcnico e entendimento dos requisitos tericos e prticos dos equipamentos eltricos utilizados naquelas reas classificadas,

    c) compreenda os requisitos de inspees visual, apurada e detalhada, e como estas inspees se relacionam com os equipamentos e instalaes.

    NOTA 1 As competncias e treinamentos podem ser identificados pelos treinamentos aplicveis e estruturao das avaliaes.

    Tal pessoal de inspeo necessita possuir independncia suficiente das demandas das atividades da manuteno, por exemplo, de modo a no prejudicar sua habilidade de relatar confiavelmente as no-conformidades encontradas na inspeo.

    NOTA 2 Isto no significa que tal pessoa seja membro de uma organizao externa independente.

    4.4.2 Instalaes fixas

    Prognosticar exatamente um intervalo peridico apropriado da inspeo um assunto complexo. O nvel de inspeo e o intervalo entre as inspees peridicas devem ser determinados levando-se em considerao o tipo do equipamento, se existente, as recomendaes do fabricante, os fatores que influenciam na sua deteriorao (ver Nota 2 de 4.3.1), a classificao de rea e/ou os requisitos de EPL e os resultados de inspees anteriores.

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    Quando o grau e intervalos de inspees j tiverem sido determinados para equipamentos similares, unidades e ambientes industriais, esta experincia deve ser utilizada no estabelecimento da estratgia de inspeo.

    O intervalo entre as inspees peridicas no deve exceder trs anos sem o parecer de um especialista.

    NOTA 1 recomendado que os intervalos entre inspees peridicas que excedem trs anos sejam baseados em uma avaliao incluindo as informaes relevantes.

    Uma vez que o intervalo tenha sido determinado, a instalao deve ser submetida a inspees por amostragem adicional durante estes intervalos para ratificar ou modificar o intervalo proposto. Similarmente, o nvel de inspeo necessita ser determinado e neste caso novamente a inspeo peridica por amostragem pode ser utilizada para ratificar ou modificar o nvel de inspeo proposto. Uma avaliao regular nos resultados das inspees ser necessria para justificar o intervalo entre inspees e o nvel de inspeo adotado.

    Um procedimento de inspeo tpico mostrado diagramaticamente no Anexo A.

    NOTA 2 Quando uma grande quantidade de itens similares, tais como luminrias, caixas de juno etc., estiver instalada num ambiente similar, pode ser exeqvel realizar inspees peridicas regulares, desde que o nmero de amostras adicionalmente freqncia de inspeo esteja sujeito a atualizaes em funo dos resultados obtidos. Contudo recomendado que todos os itens estejam sujeitos a pelo menos inspeo visual.

    4.4.3 Equipamentos mveis

    Equipamentos eltricos mveis (manuais, portteis e transportveis) so particularmente sensveis a danos ou ao mau uso, e desta forma o intervalo de tempo entre as inspees peridicas pode necessitar ser reduzido. Os equipamentos eltricos mveis devem ser submetidos inspeo apurada pelo menos a cada 12 meses. Invlucros que sejam freqentemente abertos (como compartimento de baterias) devem ser submetidos inspeo detalhada pelo menos a cada 6 meses. Adicionalmente, os equipamentos devem ser inspecionados visualmente pelo usurio, antes da sua utilizao, para assegurar que os equipamentos no esto visivelmente danificados.

    4.5 Superviso contnua realizada por pessoal qualificado

    4.5.1 Conceito

    Quando uma instalao contar com a presena freqente de pessoas qualificadas no perodo normal de trabalho, as quais, adicionalmente atenderem aos requisitos de 4.4.1 a), b) e c), a) so conhecedoras do processo e das implicaes ambientais sobre a deteriorao dos equipamentos

    especficos na instalao, e;

    b) realizam inspees visuais e/ou apuradas como parte de sua programao normal de trabalho bem como inspees detalhadas de quaisquer substituies, reparos, modificaes ou ajustes, de acordo com 4.3.1,

    ento possvel dispensar inspees peridicas regulares e utilizar a presena freqente de pessoas qualificadas para assegurar a integridade contnua dos equipamentos.

    A utilizao de superviso contnua realizada por pessoal qualificado no elimina o requisito para realizao de inspees inicial e por amostragem.

    Superviso contnua no prtica para equipamentos eltricos para os quais este tipo de superviso no puder ser realizado (por exemplo, no caso de equipamentos mveis). Ver tambm 4.5.4.

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    4.5.2 Objetivos

    O objetivo da superviso contnua permitir a deteco prematura de falhas e seu reparo subseqente. Ela faz uso da presena de pessoal qualificado na instalao em decorrncia de suas atividades rotineiras de trabalho (por exemplo, montagem, modificaes, inspees, atividades de manuteno, verificaes de falhas, trabalhos de limpeza, operaes de controle, manobras operacionais, conexes e desconexes de terminais, trabalhos de ajustes, ensaios funcionais e medies), e que utilizem suas habilidades para detectar falhas e alteraes ainda em estados incipientes.

    4.5.3 Responsabilidades

    4.5.3.1 Pessoas tcnicas com funo gerencial

    Uma pessoa tcnica com funo gerencial deve ser designada para cada instalao e deve realizar as seguintes atividades:

    a) avaliar a viabilidade do conceito de superviso contnua sob os aspectos da competncia, qualificao, disponibilidade de pessoal e sua experincia com relao instalao em particular;

    b) definir o conjunto dos equipamentos que esto sob superviso contnua, levando-se em conta condies ambientais, freqncia de visitas instalao, conhecimento especial, fluxo do trabalho e localizao dos equipamentos;

    c) determinar a freqncia da inspeo, o grau de inspeo e o contedo dos relatrios, de maneira a permitir uma anlise completa do desempenho dos equipamentos;

    d) assegurar que as documentaes relacionadas em 4.1 e 4.5.5 estejam disponveis; e) assegurar que o pessoal qualificado esteja familiarizado com:

    i) o conceito de superviso contnua conjuntamente com as necessidades de registros ou capacidade de anlises,

    ii) a instalao que ele trabalha, iii) a relao de equipamentos para reas classificadas dentro de sua rea de responsabilidade;

    f) atuar de forma a verificar que: i) o processo de superviso contnua est sendo executado de forma adequada, ii) est sendo dado ao pessoal qualificado tempo adequado para realizar as inspees, iii) o pessoal qualificado est recebendo treinamento apropriado e de reciclagem, iv) a documentao est sendo preenchida corretamente, v) existe suporte tcnico adequado prontamente disponvel para o pessoal qualificado, vi) o estado das instalaes eltricas conhecido.

    4.5.3.2 Pessoal qualificado

    O pessoal qualificado deve estar familiarizado com o conceito de superviso contnua juntamente com a necessidade de todos os relatrios ou das anlises que podem fazer parte do mtodo de superviso contnua aplicvel instalao em particular.

    No desempenho das funes de superviso contnua dos equipamentos e da instalao, o pessoal qualificado deve levar em considerao as condies da instalao e de qualquer mudana que possa ocorrer.

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    4.5.4 Freqncia das inspees

    A freqncia da assistncia e das inspees que tem como base a superviso contnua deve ser determinada levando-se em considerao as condies ambientais especficas da instalao com relao degradao esperada dos equipamentos (ver 4.3.1), de sua utilizao e da experincia.

    NOTA 1 A menos que a experincia indique o contrrio, pode ser considerado que, se uma parte da instalao, que tenha um inventrio significativo de equipamentos para reas classificadas no for visitada mais do que uma vez por semana, seria inapropriada a sua incluso como parte do conceito de superviso contnua.

    Quando o pessoal qualificado notar uma mudana nas condies ambientais (por exemplo, infiltrao de solvente ou vibrao crescente), os itens dos equipamentos para reas classificadas que possam ser suscetveis a estas mudanas devem ser verificados com mais freqncia.

    NOTA 2 Disto decorre tambm que o pessoal qualificado inspecione com menor freqncia aqueles itens do equipamento que a experincia mostre que no so suscetveis a alteraes.

    4.5.5 Documentao

    A documentao da instalao deve fornecer informaes suficientes para:

    a) oferecer um histrico das atividades de manuteno com o motivo da realizao dessas atividades, e b) verificar a efetividade da utilizao da superviso contnua. Os registros dos defeitos encontrados e aes reparadoras executadas devem ser mantidos.

    NOTA 1 A documentao pode fazer parte dos documentos regulares da manuteno. Entretanto, os procedimentos de execuo para o sistema precisam estar adequados para atingir os conceitos acima indicados.

    NOTA 2 As evidncias de que o pessoal qualificado est preparado para as necessidades do conceito de superviso contnua podem ser obtidas atravs de resultados de programas de treinamento. Evidncias sobre outras formas de instruo tambm so possveis.

    4.5.6 Treinamento

    Alm dos requisitos de 4.2, o pessoal qualificado deve receber treinamento adequado para permitir a familiarizao com a instalao onde ele trabalha. Este treinamento deve incluir qualquer instalao, equipamentos, condies ambientais e operacionais que se relacionam com a compreenso da necessidade da proteo dos equipamentos para reas classificadas. Toda alterao ou mudana do processo ou da instalao deve ser disponibilizada ao pessoal qualificado de tal forma que o auxilie na sua funo como parte do processo de superviso contnua.

    Quando necessrio, treinamentos sobre o conceito de superviso contnua devem ser ministrados juntamente com seminrios de reciclagem ou de reforo.

    Os requisitos de conhecimento das pessoas tcnicas com funo gerencial devem incluir a compreenso dos requisitos previstos nas ABNT NBR IEC 60079-10, ABNT NBR IEC 61241-10, ABNT NBR IEC 60079-14, IEC 61241-14 respectivamente para gs/vapor e poeiras, e ABNT NBR IEC 60079-19, em relao classificao de reas e/ou EPL e seleo, montagem, instalao, reparo e recuperao de equipamentos.

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    4.6 Requisitos de manuteno

    4.6.1 Aes corretivas e alteraes em equipamentos

    A condio geral de todos os equipamentos deve ser observada como previsto em 4.3, e aes corretivas apropriadas devem ser tomadas quando necessrio. Contudo, precaues devem ser adotadas para manter a integridade dos tipos de proteo dos equipamentos. Esta ao pode requerer consultas ao fabricante.

    A substituio de partes deve estar de acordo com a documentao de segurana. Modificaes em equipamentos no devem ser realizadas sem autorizao apropriada quando estas puderem afetar de forma adversa a segurana do equipamento como indicado na documentao de segurana.

    Os reparos e recuperao dos equipamentos devem ser realizados de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-19.

    NOTA 1 recomendado tomar cuidados para evitar interferir com as medidas utilizadas pelo fabricante para a reduo dos efeitos da eletricidade esttica.

    NOTA 2 Quando da substituio de lmpadas em luminrias, recomendada que as caractersticas nominais e tipos sejam utilizados; caso contrrio podem ocorrer temperaturas excessivas.

    NOTA 3 As gravaes, pintura ou colocao de telas sobre as partes translcidas, ou ainda o posicionamento incorreto das luminrias, podem causar temperaturas excessivas.

    NOTA 4 Consideraes necessitam ser feitas referentes substituio peridica de lmpadas em luminrias de segurana aumentada antes que estas alcancem o final de sua vida til, uma vez que isto pode afetar a classificao de temperatura da luminria.

    4.6.2 Manuteno em cabos flexveis

    Cabos flexveis, eletrodutos flexveis e suas terminaes so particularmente sujeitos a avarias. Eles devem ser inspecionados em intervalos regulares e devem ser substitudos caso sejam encontrados avariados ou defeituosos.

    4.6.3 Retirada de servio

    Se for necessria para os objetivos da manuteno a substituio de equipamentos de servio, os condutores expostos devem estar

    a) corretamente terminados num invlucro adequado, ou b) separados de todas as fontes de alimentao e isolados, ou c) separados de todas as fontes de alimentao e aterrados. Se o equipamento for retirado permanentemente de servio, a fiao associada, que deve ser desconectada de todas as fontes de alimentao, deve ser removida, ou alternativamente conectada a um invlucro adequado.

    4.6.4 Ferramentas e dispositivos de fixao

    Onde for necessria a utilizao de ferramentas ou de dispositivos de fixao especiais, estes devem estar disponveis e devem ser utilizados.

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    4.7 Condies ambientais

    Os equipamentos eltricos em reas classificadas podem ser adversamente afetados pelas condies ambientais em que so utilizados. Alguns dos principais elementos a serem considerados so: corroso, temperatura ambiente, exposio radiao ultravioleta, ingresso de gua, acmulo de poeira ou areia, efeitos mecnicos e ataque qumico.

    NOTA 1 Precaues adicionais necessitam ser tomadas com a proteo devido agressividade do meio ambiente em equipamentos instalados em regies litorneas e ambientes martimos, afetados por condies da salinidade da gua do mar, projees contnuas de gua, limpeza com jatos de gua de alta presso, eroso por areia e fortes ventos.

    A corroso das partes metlicas ou as influncias de produtos qumicos (em especial de solventes) em componentes plsticos ou elastomricos pode afetar o grau e o tipo de proteo do equipamento. Se o invlucro ou componente estiver severamente corrodo, esta parte deve ser substituda. Os invlucros de plstico podem apresentar trincas superficiais que podem afetar a integridade do invlucro. Os invlucros metlicos devem, quando necessrio, ser protegidos com um revestimento apropriado contra a corroso, sendo a freqncia e o tipo deste tratamento determinados pelas condies ambientais.

    Deve ser verificado se o equipamento foi projetado para suportar a mais elevada e a mais baixa temperaturas ambiente normalmente esperadas encontradas no local da instalao.

    NOTA 2 Se a marcao do equipamento para rea classificada no indicar a faixa da temperatura ambiente, este equipamento somente necessita ser utilizado no intervalo de temperaturas de 20 #C a + 40 #C. Se a faixa de temperaturas for indicada, o equipamento somente necessita ser utilizado neste intervalo (ver ABNT NBR IEC 60079-14).

    Todas as partes das instalaes devem ser mantidas limpas e livres de acmulo de poeira e outras substncias agressivas que possam causar elevao excessiva na temperatura.

    Devem ser tomadas precaues para assegurar que a proteo do equipamento contra as intempries seja mantida. As vedaes danificadas devem ser substitudas.

    Dispositivos para anticondensao, tais como respiros, drenos ou elementos aquecedores, devem ser inspecionados para assegurar a sua correta operao.

    Se o equipamento for sujeito a vibraes, cuidados especiais devem ser tomados para assegurar que os parafusos de fixao e as entradas de cabos permaneam apertados.

    Cuidados devem ser tomados para evitar a gerao de eletricidade esttica durante a limpeza de partes no condutivas de equipamentos eltricos.

    4.8 Isolamento de equipamentos

    4.8.1 Outras instalaes alm de circuitos intrinsecamente seguros

    a) Os equipamentos eltricos contendo partes vivas que no sejam intrinsecamente seguros e que estejam instalados em rea classificada no devem ser abertos (exceto conforme descrito em b) ou c)) sem que sejam isoladas todas as conexes de entrada e (quando necessrio devido tenso do neutro para a terra) conexes de sada, inclusive o condutor de neutro. Neste contexto, isolamento significa a retirada de fusveis e jumpers ou o travamento, na posio aberta, de uma chave ou dispositivo de desconexo. O invlucro no deve ser aberto at que tenha decorrido um tempo suficiente para permitir que a temperatura de qualquer superfcie ou a energia armazenada seja reduzida para um nvel baixo que seja incapaz de causar ignio.

    b) Trabalhos essenciais para os quais a exposio de partes energizadas seja necessria podem ser realizados, desde que sejam submetidos s precaues que so aplicveis para reas no classificadas, sob um procedimento de trabalho seguro (ver ABNT NBR IEC 60079-14).

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    c) Uma reduo dos requisitos das condies a) e b) possvel somente em reas do tipo zona 2 ou zona 22. Os trabalhos podem ser realizados, desde que sejam submetidos s precaues que so aplicveis para reas no classificadas, caso uma avaliao de risco mostre que as seguintes condies so atendidas:

    i) o trabalho proposto no equipamento energizado no produz centelhas capazes de causar ignio; ii) os circuitos so projetados de tal forma que impeam a gerao de tais centelhas; iii) os equipamentos e quaisquer circuitos associados dentro da rea classificada no incluem quaisquer

    superfcies quentes capazes de gerar ignio.

    Se estas condies puderem ser atendidas, ento os trabalhos podem ser realizados levando-se em considerao somente as precaues aplicveis para reas no classificadas.

    Os resultados da avaliao de risco devem ser registrados em documento que contenha as seguintes informaes:

    " as formas pelas quais os trabalhos propostos no equipamento energizado podem ser realizados;

    " os resultados da avaliao, incluindo os resultados de quaisquer medies realizadas durante a avaliao;

    " quaisquer condies associadas manuteno do equipamento energizado que a avaliao de risco tenha mostrado serem necessrias.

    Os avaliadores dos equipamentos devem

    " estar familiarizados com os requisitos das normas aplicveis, as recomendaes de quaisquer cdigos de prticas e quaisquer experincias anteriores;

    " ter acesso a todas as informaes necessrias para realizar a avaliao;

    " quando necessrio, utilizar equipamentos e procedimentos de ensaios similares aos estabelecidos pelos organismos competentes.

    4.8.2 Instalaes intrinsecamente seguras

    Os trabalhos de manuteno podem ser executados em equipamentos energizados, desde atendam s condies indicadas a seguir:

    a) Trabalhos de manuteno em reas classificadas Qualquer trabalho de manuteno deve ser restrito a:

    i) desconexo e remoo ou substituio de partes componentes do equipamento eltrico e fiaes; ii) ajuste de quaisquer controles que sejam necessrios para a calibrao do sistema ou equipamento eltrico; iii) remoo e substituio de qualquer componente ou montagens de encaixe rpido (tipo plug-in); iv) utilizao de quaisquer instrumentos de medio especificados na documentao aplicvel. Quando os instrumentos de medio no tiverem sido especificados na documentao aplicvel, somente podem ser utilizados aqueles instrumentos que no afetem a segurana intrnseca do circuito sob manuteno;

    v) qualquer outra atividade de manuteno especificamente permitida pela documentao aplicvel.

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    A pessoa encarregada de qualquer um dos trabalhos acima descritos deve assegurar-se de que os sistemas intrinsecamente seguros ou os equipamentos de segurana intrnseca atendam aos requisitos indicados na documentao aplicvel aps a concluso de quaisquer destes trabalhos de manuteno.

    b) Trabalhos de manuteno em reas no classificadas A manuteno de equipamentos eltricos associados e de partes de circuitos intrinsecamente seguros localizados em reas no classificadas deve ficar restrita ao descrito em a) enquanto tais equipamentos eltricos ou partes de circuitos permanecerem interligados com partes de sistemas intrinsecamente seguros, localizados em reas classificadas.

    As ligaes de aterramento nas barreiras de segurana no devem ser removidas sem que primeiro tenham sido desconectados os circuitos instalados nas reas classificadas, exceto onde se dispe de dupla ligao de aterramento, neste caso, um dos terminais de aterramento pode ser removido para facilitar a verificao da resistncia de aterramento.

    Outros trabalhos de manuteno em equipamentos associados, ou em partes de um circuito intrinsecamente seguro montado em rea no classificada, devem ser executados somente se os equipamentos eltricos ou parte de um circuito estiver desconectada da parte do circuito localizado na rea classificada.

    4.9 Aterramento e ligaes eqipotenciais

    Cuidados devem ser tomados para assegurar que o aterramento e a ligao de equalizao de potencial em reas classificadas sejam mantidos em boas condies (ver Tabela 1, item B6, Tabela 2, itens B6 e B7, Tabela 3, itens B3 e B4 e Tabela 4, itens B4 e B5)

    4.10 Condies especficas para utilizao segura

    Condies especficas para utilizao segura so aplicveis para equipamentos certificados com quaisquer tipos de proteo para atmosfera explosiva, quando o nmero do certificado possuir um sufixo X. Os certificados de conformidade e os manuais de instrues devem ser consultados para atender s condies especficas de utilizao segura.

    4.11 Equipamentos mveis e suas conexes

    Devem ser tomadas as precaues para assegurar que equipamentos eltricos mveis (portteis, transportveis e manuais) sejam utilizados somente em reas apropriadas para o tipo de proteo, grupo do gs e classe de temperatura.

    NOTA Equipamentos mveis de utilizao industrial comum, equipamentos de soldagem etc. no so recomendados para serem utilizados em reas classificadas, a menos que sua utilizao seja feita sob um procedimento de trabalho seguro (ver ABNT NBR IEC 60079-14) e que o local especfico tenha sido seja avaliado para assegurar a ausncia de atmosfera explosiva.

    4.12 Programas de inspeo (Tabelas 1 a 4)

    Cuidados devem ser tomados quando da utilizao de equipamentos de medio em reas seguras que possam resultar em centelhamentos em reas classificadas.

    4.12.1 Equipamento apropriado para os requisitos de EPL/zona do local

    Ver ABNT NBR IEC 60079-14 ou IEC 61241-14, Sees 5 e 6.

    4.12.2 Grupo do equipamento correto

    O grupo do equipamento deve estar correto.

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    4.12.3 Temperatura mxima de superfcie do equipamento correta

    A temperatura mxima de superfcie do equipamento deve estar correta.

    4.12.4 Identificao do circuito do equipamento

    O objetivo deste requisito assegurar que equipamentos sejam corretamente isolados, qualquer que seja o trabalho a ser executado. Isto pode ser alcanado de vrias maneiras, por exemplo:

    a) Os equipamentos possuem uma identificao permanente, a qual especifica a fonte de alimentao. b) Os equipamentos possuem uma identificao alfanumrica (tag) ou o cabo possui uma identificao junto

    ao equipamento. A fonte de alimentao pode ser identificada por um desenho ou lista que referencie a identificao alfanumrica (tag) ou a identificao do cabo.

    c) O circuito do equipamento claramente, e no ambiguamente, identificado em um desenho no qual a fonte de alimentao tambm seja direta ou indiretamente identificada por meio de uma lista.

    Na inspeo inicial, por medidas de segurana, necessrio confirmar que para todos os equipamentos as informaes estejam corretas. A disponibilidade da informao necessria deve ser verificada para todos os equipamentos na inspeo peridica. O requisito de uma inspeo detalhada para verificar que a informao esteja correta deve ser realizado quando o circuito for isolado para realizar outras inspees detalhadas.

    4.12.5 Prensa-cabos

    A inspeo do aperto e fixao dos prensa-cabos na inspeo apurada pode ser executada manualmente, sem a necessidade de remoo da fita de proteo ou coberturas. Inspees detalhadas podem necessitar que os prensa-cabos sejam desmontados, somente quando a integridade dos prensa-cabos no puder ser assegurada pela inspeo apurada.

    4.12.6 Tipo do cabo adequado

    Ver ABNT NBR IEC 60079-14 ou IEC 61241-14.

    4.12.7 Selagem

    A selagem de tubovias, dutos, tubulaes e/ou eletrodutos est satisfatria de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14 ou IEC 61241-14.

    4.12.8 Impedncia de falta da malha ou resistncia de aterramento

    A integridade do aterramento deve ser verificada na inspeo inicial pela medio de sua resistncia. A medio deve ser efetuada atravs de um equipamento intrinsecamente seguro (de acordo com o procedimento especificado pelo fabricante). Inspees por amostragem posteriores podem tambm ser efetuadas utilizando-se um instrumento de medio de resistncia intrinsecamente seguro.

    Equipamentos de medio no intrinsecamente seguros somente podem ser utilizados se um procedimento de trabalho seguro (ver ABNT NBR IEC 60079-14) tiver sido realizado e se os locais onde faiscamentos que possam causar ignies, em casos de reas classificadas de poeiras combustveis, puderem ser assegurados pelas pessoas responsveis pelas reas, como estando livres de atmosferas explosivas de poeiras combustveis e de poeiras em forma de camadas.

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    4.12.9 Resistncia de isolao

    A resistncia de isolao de equipamentos e de cabos de circuitos associados at 500 V (excluindo SELV) deve ser medida a 500 Vcc. A resistncia da isolao deve ser de pelo menos 1,0 M$, a menos que especificamente definida na documentao do usurio.

    4.12.10 Proteo contra sobrecarga

    Ver ABNT NBR IEC 60079-14 ou IEC 61241-14, com relao a mquinas eltricas girantes. necessrio verificar que:

    ! os dispositivos de proteo esto ajustados e atuam corretamente (em inspees iniciais e detalhadas);

    ! para mquinas eltricas girantes, as caractersticas do dispositivo de proteo devem ser tais que este deve operar em 2 h ou menos para 1,20 vez a corrente de ajuste (nominal) IN, e no opera dentro de 2 h para 1,05 vez a corrente de ajuste (nominal) IN (em inspees iniciais)

    5 Requisitos adicionais das listas de inspeo

    5.1 Tipo de proteo d Invlucros prova de exploso (ver Tabela 1 e ABNT NBR IEC 60079-1)

    5.1.1 Juntas prova de exploso (ver ABNT NBR IEC 60079-1)

    Quando da remontagem de invlucros prova de exploso, todas as juntas devem ser completamente limpas e levemente lubrificadas com graxa adequada para evitar corroso e auxiliar na preveno de penetrao de gua. Furos cegos de parafuso devem estar livres de graxa. Somente raspadores no metlicos e fludos de limpeza no corrosivos devem ser utilizados para limpar juntas flangeadas prova de exploso (ver ABNT NBR IEC 60079-14). Normalmente no se considera necessria a verificao da folga diametral de juntas roscadas, serrilhadas, cilndricas e de encaixe, a menos que existam evidncias de desgaste, distoro, corroso ou outro dano; em cada caso deve ser consultada a documentao do fabricante.

    Juntas que no sejam normalmente capazes de serem desmontadas no necessitam ser submetidas s inspees de verificao A10 e A11 da Tabela 1.

    Parafusos, porcas e partes similares, dos quais dependa o tipo de proteo, devem somente ser substitudos por partes similares de acordo com o projeto do fabricante.

    5.2 Tipo de proteo e Segurana aumentada (ver Tabela 1 e ABNT NBR IEC 60079-7)

    5.2.1 Sobrecargas

    Os enrolamentos de motores Ex e so protegidos por dispositivos adequados para assegurar que a temperatura limite no seja excedida em servio (incluindo rotor bloqueado). necessrio verificar desta forma que o dispositivo de proteo de tal modo especificado que o tempo de atuao (trip) a partir do estado a frio, obtido das curvas caractersticas tempo x corrente do dispositivo de proteo, para a razo de corrente IA/IN do motor a ser protegido, no seja maior do que o tempo tE indicado na placa de marcao de dados do motor.

    Os tempos de atuao devem ser medidos pela injeo de corrente na inspeo inicial. Dependendo da experincia, pode ser ou no necessrio medir os tempos de atuao nas inspees peridicas. O tempo de atuao na operao real deve ser o mesmo que o tempo obtido das curvas caractersticas tempo x corrente do rel, com uma tolerncia mxima de + 20 %.

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    5.3 Tipo de proteo i e iD Segurana intrnseca (ver Tabela 2 e ABNT NBR IEC 60079-11 ou IEC 61241-11)

    NOTA Os seguintes requisitos so vlidos para todos os trs nveis de proteo ia, ib e ic da segurana intrnseca e energia limitada nL.

    5.3.1 Generalidades

    Quando a automao incorporada no sistema permitir o monitoramento freqente da situao da malha de um instrumento, algumas partes dos procedimentos de inspeo podem ser dispensadas. Por exemplo, se uma puder ser confirmada na instalao a presena de um instrumento especfico, verificando um nmero de srie nico, no h a necessidade da leitura da marcao periodicamente.

    5.3.2 Documentao

    A documentao mencionada na Tabela 2 deve incluir no mnimo detalhes de:

    a) documentos de segurana do circuito intrinsecamente seguro, quando aplicvel; b) fabricante, tipo de equipamento e nmeros dos certificados, nvel de proteo do equipamento (EPL) e, em

    caso de gases inflamveis, o grupo e classe de temperatura do equipamento e, em caso de poeiras combustveis, a temperatura mxima de superfcie;

    c) quando for apropriado, os parmetros eltricos, tais como capacitncia e indutncia, comprimento, tipo e encaminhamento dos cabos;

    d) requisitos especiais dos equipamentos certificados e mtodos detalhados pelos quais tais requisitos so atendidos numa instalao particular;

    e) localizao fsica de cada equipamento na planta industrial.

    5.3.3 Etiquetas ou placas de identificao

    As etiquetas ou placas de identificao dos equipamentos devem ser inspecionadas para assegurar que esto legveis e em conformidade com os requisitos contidos na documentao de projeto, para assegurar que o equipamento atualmente montado aquele que foi especificado.

    5.3.4 Modificaes no autorizadas

    Os requisitos para a inspeo da no existncia de modificaes "no autorizadas" podem apresentar alguns problemas, devido s dificuldades de serem detectadas alteraes, como, por exemplo, num circuito impresso. Entretanto, algumas consideraes necessitam ser efetuadas quanto possibilidade da existncia de alguma modificao no autorizada.

    NOTA Pode ser possvel a utilizao do fato de que as soldagens associadas com a maioria dos reparos/alteraes no sejam do mesmo tipo e qualidade das originais. Fotografias das placas de circuito impresso originais, juntamente com as listas dos componentes-chave dos quais a segurana do circuito depende, podem ser teis.

    5.3.5 Equipamentos associados (barreiras de segurana) entre circuitos intrinsecamente seguros e no intrinsecamente seguros

    Os equipamentos associados devem ser inspecionados para assegurar que estes so do tipo correto e com caractersticas nominais de acordo com a documentao descritiva do sistema. Onde o equipamento associado for uma barreira de segurana a diodo, a segurana das conexes de aterramento com relao integridade do dispositivo deve ser verificada (ver tambm 5.3.9).

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    5.3.6 Cabos

    As instalaes devem ser inspecionadas para assegurar que os cabos utilizados estejam de acordo com a documentao. Ateno especial deve ser dada quando forem utilizados condutores reservas em multicabos contendo mais do que um circuito intrinsecamente seguro e para assegurar a proteo dada quando cabos contendo circuitos intrinsecamente seguros e outros cabos forem instalados no mesmo eletroduto, duto ou sistema de bandejamento.

    5.3.7 Blindagem dos cabos

    As instalaes devem ser inspecionadas para assegurar que as blindagens dos cabos estejam aterradas de acordo com a documentao do projeto. Deve ser dada especial ateno s instalaes que utilizam multicabos que contenham mais do que um sistema intrinsecamente seguro.

    5.3.8 Conexes ponto a ponto

    Esta verificao somente requerida na inspeo inicial.

    5.3.9 Continuidade de aterramento de circuitos no galvanicamente isolados

    A resistncia da conexo de aterramento entre circuitos intrinsecamente seguros e seus respectivos pontos de aterramento deve ser medida na inspeo inicial.

    Se a medio da resistncia de aterramento envolver a realizao de medies eltricas dentro da rea classificada, ou ensaios dentro de reas no classificadas que possam danificar os circuitos intrinsecamente seguros, os equipamentos de ensaio utilizados devem ser especificamente projetados para utilizao em circuitos intrinsecamente seguros, a menos que o efeito nos circuitos intrinsecamente seguros somente venha a ocorrer durante a medio e os responsveis pela rea classificada possam assegurar que, durante a medio, a rea esteja livre de uma atmosfera explosiva de gs inflamvel e poeira combustvel.

    Uma amostra representativa das conexes, selecionada pelas pessoas responsveis, deve ser medida periodicamente, para confirmar a integridade da continuidade das conexes.

    5.3.10 Conexes de aterramento para manter a integridade da segurana intrnseca

    A resistncia das conexes de aterramento necessrias para manter a integridade dos sistemas de intrinsecamente seguros (tais como blindagem de aterramento de transformadores, invlucros de barreiras de segurana) deve ser medida conforme 5.3.9. No existem requisitos para a medio da impedncia da malha de aterramento de equipamentos associados com circuitos de segurana intrnseca, alm daqueles aplicados instrumentao normal em casas de controle, para proteo contra choques eltricos. Tendo em vista que em alguns equipamentos o aterramento do circuito de segurana intrnseca feito internamente conectado ao invlucro do equipamento, qualquer medio de impedncia (tal como entre o terminal de aterramento do plugue e o invlucro do equipamento, ou entre a carcaa do equipamento e o painel de controle) deve ser realizada utilizando um instrumento especificamente projetado para utilizao em circuitos intrinsecamente seguros.

    5.3.11 Aterramento e/ou isolao de circuitos intrinsecamente seguros

    A medio de isolao de circuitos intrinsecamente seguros necessria para confirmar que estes esto completamente aterrados ou isolados da terra, sempre que uma dessas condies for requerida pelo projeto original. Estes requisitos podem ser desnecessrios se a falha para terra for automaticamente revelada, por exemplo, se um circuito falhar de modo seguro decorrente de uma falha para terra ou se o circuito utilizar um dispositivo de monitorao de corrente de fuga para terra. As medies de isolao de sistemas ou circuitos intrinsecamente seguros devem ser realizadas somente utilizando equipamentos de medio especificamente certificados para conexes nestes tipos de circuitos.

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    Quando, de forma a permitir a realizao destas medies, a conexo comum de aterramento de um grupo de barreiras for desconectada, as medies podem ser feitas somente se a planta estiver livre de risco ou se a alimentao eltrica for retirada completamente de todos os circuitos que dependam dessa ligao comum terra. Esta medio requerida somente por amostragem.

    5.3.12 Separao entre circuitos intrinsecamente seguros e no intrinsecamente seguros

    Caixas de juno e caixas contendo equipamentos associados devem ser inspecionadas para assegurar que estas contenham somente a fiao especificada na documentao apropriada aos circuitos que passem atravs destas. Ver tambm as ABNT NBR IEC 60079-14 e IEC 61241-14.

    5.4 Tipo de proteo p e pD Invlucros pressurizados (ver Tabela 3 e ABNT NBR IEC 60079-2 ou ABNT NBR IEC 61241-4)

    Equipamentos para atmosferas explosivas com tipos de proteo p ou pD devem ser inspecionados de acordo com a Tabela 3 e ABNT NBR IEC 60079-2 para gases ou ABNT NBR IEC 61241-4 para poeiras. Ver tambm ABNT NBR IEC 60079-14 ou IEC 61241-14.

    5.5 Tipo de proteo n (ver Tabelas 1 e 2 e ABNT NBR IEC 60079-15)

    5.5.1 Generalidades

    Equipamentos para reas classificadas com tipo de proteo n, nC e nR devem ser inspecionados de acordo com a coluna n da Tabela 1.

    Equipamentos para reas classificadas com tipo de proteo nL devem ser inspecionados de acordo com a Tabela 2 (ver 5.3).

    5.5.2 Invlucros com respirao restrita

    Invlucros com respirao restrita com dispositivos para inspees de rotina devem ser submetidos a ensaios peridicos de medio de presso (ver ABNT NBR IEC 60079-15) a intervalos de seis meses ou mais, conforme indicado pela experincia.

    5.6 Tipo de proteo tD Proteo por invlucro (ver Tabela 4 e ABNT NBR IEC 621241-1)

    Equipamentos para atmosferas explosivas com tipo de proteo tD devem ser inspecionados de acordo com a Tabela 4.

    5.7 Tipo de proteo m e mD (encapsulamento), o (imerso em leo) e q (preenchimento com areia)

    Tabelas de inspeo no foram elaboradas para ilustrar os requisitos de inspeo para os tipos de proteo m, mD, o e q. As Tabelas 1 ou 4, respectivamente, necessitam ser utilizadas conforme apropriado para o invlucro e os seus componentes internos.

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    6 Programa de inspeo

    Tabela 1 Programa de inspeo para instalaes Ex d, Ex e e Ex n (D = Detalhada, A = Apurada, V = Visual)

    Ex d Ex e Ex n

    Grau de inspeo

    Verificar se:

    D A V D A V D A V

    A EQUIPAMENTO

    1 O equipamento est apropriado para os requisitos de EPL/Zona do local da instalao

    X X X X X X X X X

    2 O grupo do equipamento est correto X X X X X X

    3 A classe de temperatura do equipamento est correta X X X X X X

    4 A identificao do circuito do equipamento est correta X X X 5 A identificao do circuito do equipamento est disponvel X X X X X X X X X

    6 O invlucro, as partes de vidro e vedaes e/ou compostos de selagem vidro/metal esto satisfatrios

    X X X X X X X X X

    7 No existem modificaes no autorizadas X X X

    8 No existem modificaes no autorizadas visveis X X X X X X9 Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos (direta e indireta) e bujes de

    selagem so do tipo correto e esto completamente apertados

    Verificao fsica X X X X X X Verificao visual X X X10 As faces dos flanges esto limpas e no danificadas e as vedaes, se existentes,

    esto satisfatrias X

    11 As dimenses do interstcio dos flanges esto dentro dos valores mximos permitidos X X

    12 A potncia, o tipo e a posio da lmpada esto corretos X X X

    A EQUIPAMENTO

    13 As conexes eltricas esto apertadas X X

    14 A condio das vedaes do invlucro est satisfatria X X 15 Os dispositivos encapsulados e hermeticamente selados no esto danificados X

    16 O invlucro com respirao restrita est satisfatrio X

    17 Os ventiladores do motor possuem folga suficiente para o invlucro e/ou tampas X X X

    18 Os dispositivos de respiro e de drenagem esto satisfatrios X X X X X X

    B INSTALAO

    1 O tipo do cabo est apropriado X X X

    2 No existem danos evidentes nos cabos X X X X X X X X X

    3 A selagem de feixes, dutos, tubos e/ou eletrodutos est satisfatria X X X X X X X X X

    4 As unidades seladoras e caixas de cabos esto corretamente seladas X

    5 A integridade do sistema de eletrodutos e as interfaces com os sistemas mistos esto mantidas

    X X X

    6 As conexes de aterramento, incluindo quaisquer conexes de aterramento suplementares, esto satisfatrias (por exemplo, as conexes esto apertadas e os condutores so de seo nominal transversal suficiente)

    verificao fsica X X X verificao visual X X X X X X

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    Tabela 1 (continuao)

    Ex d Ex e Ex n

    Grau de inspeo Verificar se:

    D A V D A V D A V

    7 A impedncia da malha de falta (em sistemas TN) ou resistncia de aterramento (sistemas IT) est satisfatria

    X X X

    8 A resistncia de isolao est satisfatria X X X 9 Os dispositivos automticos de proteo eltrica operam dentro dos limites

    permitidos X X X

    10 Os dispositivos automticos de proteo eltrica esto calibrados corretamente (sem possibilidade de rearme automtico)

    X X X

    11 As condies especficas de utilizao (se aplicveis) esto atendidas X X X 12 Os cabos que no esto sendo utilizados esto corretamente terminados X X X 13 As obstrues adjacentes s juntas flangeadas prova de exploso esto de acordo

    com a ABNT NBR IEC 60079-14 X X X

    14 A instalao com tenso/freqncia varivel est de acordo com a documentao X X X X X X

    C MEIO AMBIENTE

    1 O equipamento est adequadamente protegido contra corroso, intempries, vibrao e outros fatores adversos

    X X X X X X X X X

    2 No existe acmulo indevido de poeira ou sujeira X X X X X X X X X3 O isolamento eltrico est limpo e seco X X

    NOTA 1 Geral: as verificaes utilizadas para equipamentos utilizando ambos os tipos de proteo d e e sero a combinao de ambas as colunas. NOTA 2 Os itens B7 e B8: deve ser levada em considerao a possibilidade de uma atmosfera explosiva na proximidade do equipamento, quando da utilizao de equipamentos eltricos de ensaio

    Exem

    pla

    r para

    uso e

    xclu

    siv

    o -

    PE

    TR

    OLE

    O B

    RA

    SIL

    EIR

    O -

    33.0

    00.1

    67/0

    036-3

    1

    Impresso por: PETROBRAS

  • ABNT NBR IEC 60079-17:2009

    IEC 2007 - ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 21

    Tabela 2 Programa de inspeo para instalaes Ex i, iD e nL

    Grau de inspeo Verificar se:

    Detalhada Apurada Visual

    A EQUIPAMENTO

    1 A documentao do circuito e/ou equipamento est apropriada com os requisitos de EPL/zona do local da instalao

    X X X

    2 O equipamento instalado aquele especificado na documentao Somente equipamentos fixos

    X X

    3 A categoria e o grupo do circuito e/ou equipamento esto corretos X X 4 A classe de temperatura do equipamento est correta X X 5 A instalao est claramente identificada X X 6 O invlucro, as partes de vidro e vedaes e/ou compostos de selagem

    vidro/metal esto satisfatrios X

    7 No existem modificaes no autorizadas X 8 No existem modificaes no autorizadas visveis X X 9 As unidades de barreiras de segurana, rel e outros dispositivos de limitao

    de emergia so dos tipos aprovados, instalados de acordo com os requisitos da certificao e devidamente aterrados, quando requerido

    X X X

    10 As conexes eltricas esto apertadas X 11 As placas de circuito impresso esto limpas e no danificadas X B INSTALAO

    1 Os cabos esto instalados de acordo com a documentao X 2 As blindagens dos cabos esto aterradas de acordo com a documentao X

    3 No h danos evidentes nos cabos X X X

    4 A selagem de eletrodutos, dutos e elementos de passagem est satisfatria X X X

    5 Todas as conexes ponto-a-ponto esto corretas X

    6 A continuidade de aterramento est satisfatria (por exemplo, as conexes esto apertadas e os condutores possuem seo transversal adequada) para circuitos no isolados galvanicamente.

    X

    7 As conexes de aterramento mantm a integridade do tipo de proteo X X X

    8 O aterramento de circuitos intrinsecamente seguros e a resistncia de isolao esto satisfatrios

    X

    9 Est mantida a separao entre os circuitos intrinsecamente seguros e os circuitos no intrinsecamente seguros em caixas de distribuio ou painel de rels

    X

    10 Como aplicvel, a proteo contra curto-circuito da fonte de suprimento est de acordo com a documentao

    X

    11 As condies especficas de utilizao (se aplicveis) esto atendidas X 12 Os cabos que no esto sendo utilizados esto com os terminais

    adequadamente isolados X

    C MEIO AMBIENTE

    1 O equipamento est adequadamente protegido contra corroso, intemprie, vibrao e outros fatores adversos

    X X X

    2 No h acmulo indevido de poeira e sujeira X X X

    Exem

    pla

    r para

    uso e

    xclu

    siv

    o -

    PE

    TR

    OLE

    O B

    RA

    SIL

    EIR

    O -

    33.0

    00.1

    67/0

    036-3

    1

    Impresso por: PETROBRAS

  • ABNT NBR IEC 60079-17:2009

    22 IEC 2007 - ABNT 2009 - Todos os direitos reservados

    Tabela 3 Programa de inspeo para instalaes Ex p e pD

    Grau de inspeo Verificar se:

    Detalhada Apurada Visual

    A EQUIPAMENTO

    1 O equipamento apropriado para os requisitos de EPL/zona do local da instalao

    X X X

    2 O grupo do equipamento est correto X X 3 A classe de temperatura do equipamento ou a temperatura de superfcie est

    correta X X

    4 A identificao do circuito do equipamento est correta X 5 A identificao do circuito do equipamento est disponvel X X X 6 O invlucro, as partes de vidro e as vedaes e/ou compostos de selagem

    vidro/metal esto satisfatrios X X X

    7 No h modificaes no autorizadas X 8 No h modificaes no autorizadas visveis

    X X 9 A potncia, o tipo e a posio