NBR10519_1988
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Cópia não autorizadat'
________ 1 OUT 19S8 I NBR 10519Critérios de avaliação de documentosde arquivo
ABNT·AssoclaçãoBrasileira doNormas Técnicas
Seoe:RIode..lct'o9l'oAV.lremdeMalo,13·28'0fldaICEP200()3·~·Cob\oPostall6aORIo de Joneko· RJ
lel.:pM)(021)210-3122Telex: (021) 34333 ASNT • BR
~l~'Na1MArOCNlCA Procedimento
Origem: Projeto NB-965/1982CB-14 - Comitê Brasileiro de Finanças, Bancos, Seguros, Comércio,Administração e DocumentaçãoCE-14:004.02 - Comissão de Estudo, de Destinação de Documentos deA~u~o I', ~NBR 105t~ -'~ppralsal proceedings for archlval materiais - ProcedureDescrlptors: Document appralsal. ArchiveReimpressão da NB-965, de SET 1985
CoP'f1'o\1lICl99UNM -AlISOCbÇOo 1lr0S.\elt0~NomlOlléai:OSPllntOO In BlCl!1/
~/l'sono8fOSIlOÓOl ot<*9nos 19S0IVOdOl
Palavras-cI1ava: Avaliação de documento. Arquivo}5 páginas
SUMÁRIO
10blétlvo2 DOCtlmento complomonlar
3 Definiçl'>eA
4 Condições gerais
5 VaJOfação dos documentos
6 Documentos de guarda pemla9ente7 Docuroontos de guardntemporária
8 Docurmnlos de guarda evt'.lnluru
9 Recommdaçôes
1 Objetivo
1.1 Esta Normé lixa as condições exiglveis para a racionali
zação d06 arquivos brasileiros, públicos eprtvados, estabele
coodo pnoc13itos capazes de orientar aação dos responsáveispela análise esoleção de documentos, com vislas à fixaçãode prazosparasuaguardaoueliminação.
1.2 Alcançado o objelivo, destacam-se corno resultado:
a) redução, ao essencial, da massa documental dos
arquivos;
b} aumento do Indica de recuperação da informação:
c) garnnlia de condições do conservAção da dOGurnen
tayão de valor pOlfnanente;
d) orientação no processo de produção documental, bem
como no emprego de suportes adequados par a ore·
gistro da informação:
e) conquista de espaço ffs\co e redução de peso;
f) rnelllOr aproveitamento de recursos humanos e materiais.
2 Documento complementar
Na aplicação desta Norma é nocossário consultar:
N8R 9578 - Arquivos - T errninologla
3 Definições
Os termos técnicos utilizado~ nesta Norma estão oelinidos
de 3.1 a 3.3 e são complernentados ~Ios teImas definidos naNBR9578.
3.1 Amostragem
Método de seleção que permite deternlinar o grau de repre
sentatividade de um conjunto documental, segundo critério
geográfico. alfabético. Ilumérico e/ou cronológico.
3.2 Suporte
Base flsico-quírnica do documento na qual se encontra regis
trada a informação.
3.3 Tipo de documento
Designação indi'lidualizllda d() espécies de l1oculllel11o
/
/_...../ 206""00 '"t~"'".....
(. NBR 10519/1988
4 Condições gerais
Pela dificuldade de se estabelecer procedimentos por demaisenvolvidos emjullos de valor, os critérios Indicados a seguIr
são epcnas princípios gerais. É importante, também, salientar
que o trabalho de avaijação, por razões nletodológicas, pres
supõe a definição dos nlveis organizacil=mais de inslltulção
(poreKerllplo: departamento, divisão, serviço, etc.) em fun
ção dos quais serào elaborados e aplicados critérios de ava·
liação. Assim, no âmbito de uma Instituição determinada, o
trabalho de análise e seleção dos doCumentos será efetuado
nos arquivos correntes relativos a cada unidade organiza·
dona Ique a compoÕe. Com esse procedimento, serão alcan·
çadO$critérios refnren1es ao coojuõltO de documentos da In51i·
tuiçAocomo um todo.
4.1 Estágio em Que 98ve ser real ludl'lB8vllliação
4.1.1 A partir da toorla das três idades, é no arquivo corrente
que se eletiva a aplicação <kl critérlo$ de avaliação para
distinguir não só 00 documemos de eventtlal valor, naturalmentede eliminação sumária, como aqueles que detêm valorintor
mativoouprobatório, razão pela qual deverão ser transfertdosaO arquivo Intemlediárlo para aguardar a data de recolhimentoou de ellmlnação. Doosalonna, osdocumentos a serem
transferid06 Já devem 9Atarprevlamente selecionados. Cum
pre assinalar eerlundament.o.l, para avaliação, que 06 docu
mentos sejam clBssttlcados. Em caso contrário, o trabalho
59 tornará Impraticável.
4.1.2 No quo so refere li transferência, ela é sempre uma
operação de passagem dos docurnent06 de arquivo corrente
de um 6rgão, acompanhada de IIstagem, visando li Rua
concentração no arquivo Intermediário. Quanto ao recolhi
mento. Quanto ao moo~llrnento.tratIHle dó operação de pas
sagem dos documentos, acompanhada de IistagAm, do ar·
qulve lntennodi1lÍo (nlfll o IJfqulvo permanente.
4.1.3 Todavia. para ser efetivada a avaliação no arquivo cor·
rente, torna-se lundam&11 k'lJ destacar carncterlsti~ ~4aoosdo arquivo. Nesse sentido registre-Sê: '
a) arquivo corronte . documentos de caráter técnico o
adminiRtralivo, objeto de consulté\8 freqüentes por
parte do 6rgão quo o constituiu;
. b) arquivo Intermediário - documentos de uso não (re
qüente. oriQinários de arquivos correntes, que devem
aguardar <klslinação final em depósito temporário;
c) arquivo pennanente - documentosdo guarda definitiva,em decorrência do seu valor probatório e informativo.
4.1.4 Nesse lIem merecem realce também aspectos do
documento de arquivu, da translerência 9 do recolhimento.
4.1.5 Quanto 80 dOCUllHHllo de arquivo, aquele produzido e
recebido por UIna 11OOSOa. deve ser lembrado que ele integra um
conjunlo arqulvfstco.
4.2 Competência para avaliar
A complexidade e abraIlgêncía de conhecimentos exigidos no
processo de avaliação de documentos ele arquivo requerem.
para o estabelecimento de critérios de valor. a convocação de
pessoas ligadas a calegorias profissionais diversas. Uma das
justificativas para essa exigência verilica-se quando danecessidade de identificação do vator primário e secundário
dos documentos. Nos documentos de valor primário estãocompreendidos os que Interessam primordialmente às Ins
tituições das qualsse origirlam, portarem valor administrativo
(testemunho da política, métodos de trabalho, produção, etc.).
da Instituição, valorjurfdicooulegal (proteção de direitos), valorliscal (controle contábil, orçamentário e tributário, ete), Jácomo documentos devalorsecundário são apontados aqueles
cuja importância decorre do interesse dos usuários, prin·
clpalmente posquisadores de todas as categorias profissionais. Assim sendo, para a incumbência de avaliar, devem ser
constlturdas equipes técnicas integradas por.
a) arquivista ou responsável pela guarda da docurnen
tação;
b) autoridade administrativa conhecedora da estrutura e
do funcionamento da inslill.lição a que esteja subordi
nada. a unidade orgânica responsável pela guarda dadocumentação;
c) profissional da área Jurídica;
d) profissionais ligados ao campo abrangido pela naturezado acervo objeto da avaliação (historiador, eco.nomlsta, sociólogo, etc.);
e) profissional da área de ootatlstica, quando da aplicaçãode métodos de amostragem.
4.3 A.pecloa de amostl'1'tgen1
A amostragem é utilizável quando há necessidade de se
manter, do forma definitiva, parte de um conjunto volumosode documentos que, por seu valor Informativo e caracteris
IIcas elctr(nsecas, justificam sua yuarda. A amostra, repre90nlatlva doconJunto documental, deve resultar:
8) de um estudo quantitativo e qualitativo dos documentos;
b) da escolha criteriosa de um método de amostragern
que melhor so aplique ao conjunto documental analisado.
4.4 Tabela de temporalldade
4.4.1 Realizada a análisa da documentação, impõe-se a
elaboração da tabela de temporalidade, registro esquemático
do ciclo de vida documental da instituição, aprovada pela
autoridade competente, que determina o prazo em que os
documentos devem Sér mantidos no arquivo corrente,transterldos ao arquivo intermediário, além de estabelecer
critérios para microfilmagem, eliminação ou recolhimento ao
arquivo permanente.
4.4.2 Os resultados da aplicação desse instrumento de
destinação de documentos são 0$ seguintes:
a) facilidade para dislingulr os documentos de ar
mazenamento temporário dos de guarda pe rmanenle;
b) eliminação imediata da documentação cUja
guarda não se justifiljue con)o, por exemplo, as cópias,desde Que elas não sejam os únicos exemplares no
órgão;
//...........• Cópl"Oo ",""Izad,
NBR 1051911988, . ~
c) racionalização, principalmente em termos econômIcos, das atividades de transferência e recolhimento;
d) obtenção de base para elaboraçAo~ 'tf4ro programadedestinação. l..
4.4.3 Entre as recomendações cablveis no uso da tabela de
temp<.>ralitlade. destacam-se:
a) aprovação por dirigentedo óryão situado no escalão
superior da instituição;
b) atualiz.ação da tabela em conseqOênclada produçãode novos doc\..'mentos ou supressão de outros, beMcomo de alterações na estrutura administrativa do
6fgão;
c) aplicação da tabela em relação a documentos cujascaracterfsticas se assemelham a casos anteriormente
definidos;
d) tabulação de dados visando a apurar a percentagemde documentos 9 suas respectivas formas de desti
M(ão;
e) evitar o uso de siglas cula denomlnnção correspondente não cons1e na tabela:
f) êlllboraçãode relatÓrio, justiflc81ldoos ctltérios adotados,tx.m corno as modafidadêS de destinaçãopropootas:
g) dados a serem Inclurdos nlllabeia:
- órgão(s) a que O$tó.subordinada a unidade de a~ui'10;
- Unld800 orgânica de arquivam9rtto;
- tipos e t\9suntM dos documentos avaliados;
• datas·lirnites;
- 4uantldMO, óo proforêncla, em metros lineare5;
• freqüênCia de consultas (por mês alou por ano);
- prnzosde retenção nas lases de arquivamento (corrOflte e intermediário);
- rnicrofilrnagem, so for o caso.
5 Valoração dos documentos
Sendoossa IMe a da aplicação de critérios deavali ação ,será
útil a indicação de alguns conselhos, ae nattJreza prática,destinadoS a orientar o complexo lrabaltlo de análise e seleção
de documentos de arquivo. Nesse sentido, pode constituir
orientação a lJusça de respostas às perguntas formuladas em5.1 e5.2.
5.1 Quanto ao valor administrativo:
o) qUlll a freqüência de consultas ao docUtllfllllo?
o) os documentos são originais?
c) e/(istem, noórgão, cópias do documento analisado?
___ '•• ···A.· .•_._.~ •.••. _
3
d) os documentos contêm Informações que podem serrGCuperadas sob a forma de rooumos estatfsticos ou
cecspituladas em outros documentos?
e) a razão de ser da emissão do documento já loi atendida?
f) a inlorrnaçdo nele conllda já atendeu soseu objetivo?
y) poderá o documento ser consultado aindapara instruir
prova de direito da administração pública, da empresaou de terceiros?
h) será o documento nMessarlo s6 para a fase admi
nistrativa ou contém 8$ mesmas Informações sobre a
história e desenvolvimento do órgão?
i) o documentose refere às rotinas ou às diretrizes da
institulção?
j) é o documento essencial ao conhecimento da orga
nização e funcionamento do órgão?
k) é o documento essencial à compressão das leis, regu
lamentos e outros atos legais que regem o funciona
menlodo6rgão?
I) os documentos contém informações sobre a poBllca,
as atividades ,o processo declsóriodo órgão?
m) os documentos foram produzidos por uma unidade
administrativa que desenvolve atividade-flm?
n) os documentos apresentam lacunas 8uscellvels de
compromelersua compr~nGão?
o) os documentos se encontram em ostado de con·
servação sallsfat6lio?
5.2 Quanto ao valor histórico:
a) os documentos apresentam informações relevo.ntes
sobreo{s) tema(s) abordado(s)?
b) os documentos contêm inlollT1açoos de valor científico
ou tecnológico?
c) o órgão possui um arquivo permanente que custodiedocumentos semelhantes àquelM objeto da análise?
6 Documentos de guarda permanente
Neslogrupo devem estar inseridos os documentos de valor
probat6rio, relativos direitos, tanto de pessoas flslcas ou juridicas, como de coletividade, e os de coletividade, e os de va
10rinJorrnativo sobre pessoas, latos ou fenõmenos, cuja me
mória. em termos históricos, seja considerada relevante. Em
relação às Instituições públicas e privadas, a guarda permanente deve abranger.
a) documentos referentes à origem, aos direitos e aos
objetivos da instituição;
Exempl0S:
. aIos de criação (leis. decretos, resoluções. ete):
l'pia não autorizada
• atos coostitulivos (estatutos, contratos sociais, etc.);
- documentos relativos a direitos patrimoniais.
b) documentos que reflitam a organização e o desenvolvimento c1aInstituição.
Exemplos:
- lodos 09 atos que digam respeito à organização e aoluncionamento da instituição (regulamentos,regimentos, etc.);
• planos, projetos e programas que ~~tep\ dasatividades·fim da instituição; , ~
- grétlC06(organogramas, Nuxogramas, ete.);
• acordos, convênios. etc.;
• atas e relatórios da direção, etc.;
- correspondência, em geral, que trale não só deatividades-fins da instituição, corno de delegaçãoclopoder,e1c.
c} registros visuais ou sonoros que rellitam latos da vidadaillBtitUiçãO:
ExefTllio:
• programas audlovlsuais, fOIOS,filmes e fitas 80breOOfTlemoroçoos,solenida~, obras, ele.
d) docuroontOGque firmam jurispru~ncla;
Exemplo:
• parocoros Ilorrnativos, sobretudo aqueles que, apre·ciados judicial ou admlnlstralivamente, tenham ca·racterlstlcas Inovadoras não encontradas nos textos
legais, epor issOconstituam precedente.
e) documentos concernentes à administração de pessoal:
Exe~o:
_ atordoe e reajustass.alariais,p~al1osde rernuneráÇãoeclassilicação de cargos, ele.
1) documentos que respondam a questões técnicocienllficas relativas às atividades especificas da
Inst~uição;
Exemplos:
. projetos,pesquisas, marcas e patentes, plantas, ete.;
. toda produção intelectual (registros eS\tt~o~,tonorose visuais.
NBR 10519/1988
P:>.M-llov
g) documentos de divulgação ou de promoção da instituição, dos quais um exemplar, pelo menos. deve serguardado como amostra.
Exemplo:
lolhetos, 101013,boletins, formulários, cartaz AS,
convites.
h) documenlos eujas caracterlsticas extrfnsecas sejamde valor artlstlco e cultural;
Exemplo;
jt3
- documentos conlendo vinhetas, iluminuras. cali·grafias especiais, ortografias obsolatas, elc_
7 Documentos de guarda temporária
Naguarda transitória, onde prevaJeceointeresse aclmlnlslrativopara determinar o valor de informações e por conseguinte oprazo de retenção, estão incluídos:
a) documentos cujos textos estejam reproduzidos emoutros;
b) documontos cuJostextos lenham sido ImpressoiHlmsua totalidade;
c) documentos culos elementos essenciais se achamrecapitulados em outros;
d) exemplares de um mesmo registro audiovi6\Jal queapresentem repetição da Informação e qualidade téonlca Inferior;
o) cópias o duplicatas cujos originais são des'tlnados À
guarda permanente;
f) documentos que, mesmo originais, detêm Interesseadrnlnlstra1lvosomente por determinado pedodo;
g) documentos sujeitos aprazos prescricionais.
8 Documentos de guarda eventual
Os documentos de guarda eventual são aqueles de interessepassageiro, de tratoe efeito imediato, islo é, sem valoradministrativo,jurrdico ou histórico.
Exemplo:
- convites recebidos, malerial de divulgação detercoiros, correspondência de congratulações. ele.
9 Recomendações
Corno orientação de natureza geral, liaaplicação decritérios deavaliação, incluem-se as seguintes recomendações:
a) cornoprovidéncias preliminares:
obter, para o desenvolvimento das atividades ligadasà avaliação, todo o apoio possível da administraçãosupellor (órgão aQueesta sulJOltJillarJooarquivo):
. Cópia não autorizada
• conhecer aestrutura eofuncionaroonto da Instituiçãoa que está subordinado o arquivo, Isto é, suas interrelações orgânicas, considerando, inclusive, suaevolução históricA;
· destacar os órgãos de poslcionamento superior àesr,ala hierárquica organlzaclonal da instituição, haja vista a importância que davem ter, pam avaliação,os documentos neles produzidos e recebidos;
• conhecer as atividades tlpicas referentes às váriasfases do arquivamento;
• obter informações sobre o sistema de classificaçãod4:>stipos e 85suntos dos documentos;
• reunir dados quanto à natureza da documentação,existência ou não de classlllcação por assunto.quantidade e freqOência de uso, condições de arrnazenamento, estado de conservação, e)(lstênclade matrizes, espaço ocupado, custo de manutençãoda documentação e taxa de ~mento anual;
• rMlizar levantamento de todos os atos ou açõesrelerentes à eliminação efetuada anteriormente nainstituição;
• estabelecero perfll dos usuários 00 arquivo;
• efetuar levantamento da blbllogrnflanoceBsárla aodeseovolvimen10 da atividade de aveRação;
b) paraolrabalhodeavaliação:
• estabelecer data-limite para a guarda permanente,com ~ nohistóricoda instituição,sobretudo, quandohá Impossibilidade de avaliar todo o acervodocumental;
- utilizar,nocasodedocumentação emavançado estadode deterioração, meios de reprodução, tais comomicrofilmes, videocassetes. etc., bem como outrasmedidas de proteção que se fizerem necessárias;
• considerarfitasde computador. documentos sonorosem geral, fotografias, filmes, ete., passrvels deavaliação;
- provocar a participação dos usuários nas decisõestomadas em decorrência de avallaçllo, mediantepublicação da tabela de temporalldade, por edital,circular. etc., antes da concrelização das medidasali lndlcadas, notadamenteas de eliminação;
- levarem consideração. quanoodoestabeleclmentodo prazo mlnimo para a transferência, ecapacidadede armazenagem de arquivo intermediário;
- consultar 9. blbllogralla levantada.