Índice - ValeDemonstração do Resultado 13 Balanço Patrimonial Passivo 12 Notas Explicativas 48...

107
Demonstração do Resultado Abrangente 14 Demonstração do Fluxo de Caixa 15 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial Ativo 11 Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 105 Demonstração do Resultado 13 Balanço Patrimonial Passivo 12 Notas Explicativas 48 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 102 Pareceres e Declarações DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 17 DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 16 Comentário do Desempenho 19 Demonstração do Valor Adicionado 18 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Dados da Empresa DFs Consolidadas Proventos em Dinheiro 2 Composição do Capital 1 DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 8 DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Resultado 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Índice ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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Demonstração do Resultado Abrangente 14

Demonstração do Fluxo de Caixa 15

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Balanço Patrimonial Ativo 11

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 105

Demonstração do Resultado 13

Balanço Patrimonial Passivo 12

Notas Explicativas 48

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 102

Pareceres e Declarações

DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 17

DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 16

Comentário do Desempenho 19

Demonstração do Valor Adicionado 18

DFs Individuais

Balanço Patrimonial Ativo 3

Balanço Patrimonial Passivo 4

Dados da Empresa

DFs Consolidadas

Proventos em Dinheiro 2

Composição do Capital 1

DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 8

DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 9

Demonstração do Valor Adicionado 10

Demonstração do Resultado Abrangente 6

Demonstração do Resultado 5

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 7

Índice

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Em Tesouraria

Total 5.365.305

Preferenciais 140.858

Ordinárias 71.071

Total 211.929

Preferenciais 2.108.580

Do Capital Integralizado

Ordinárias 3.256.725

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Mil)

Trimestre Atual30/09/2012

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Reunião do Conselho de Administração

16/10/2012 Juros sobre Capital Próprio 31/10/2012 Preferencial Preferencial Classe A 0,52586

Reunião do Conselho de Administração

16/10/2012 Juros sobre Capital Próprio 31/10/2012 Ordinária 0,52586

Reunião do Conselho de Administração

16/10/2012 Dividendo 31/10/2012 Preferencial Preferencial Classe A 0,66065

Reunião do Conselho de Administração

16/10/2012 Dividendo 31/10/2012 Ordinária 0,66065

Reunião do Conselho de Administração

13/04/2012 Juros sobre Capital Próprio 30/04/2012 Ordinária 1,07527

Reunião do Conselho de Administração

13/04/2012 Juros sobre Capital Próprio 30/04/2012 Preferencial Preferencial Classe A 1,07527

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro

Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação(Reais / Ação)

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1.02.01.03 Contas a Receber 170.425 158.195

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 170.425 158.195

1.02.01.06 Tributos Diferidos 3.178.574 2.108.558

1.02.04 Intangível 14.577.850 13.973.730

1.02 Ativo Não Circulante 212.671.037 188.545.432

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 7.053.959 5.918.515

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 2.887.489 3.205.993

1.02.02 Investimentos 127.059.624 113.149.994

1.02.03 Imobilizado 63.979.604 55.503.193

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.178.574 2.108.558

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 817.471 445.769

1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 817.471 445.769

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 6.430.634 574.788

1.01.03 Contas a Receber 23.367.981 18.370.157

1.01 Ativo Circulante 35.557.902 25.583.108

1.01.08.03 Outros 1.318.772 1.138.893

1 Ativo Total 248.228.939 214.128.540

1.01.03.01 Clientes 22.040.321 15.808.849

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.065.018 2.316.532

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.318.772 1.138.893

1.01.06 Tributos a Recuperar 1.065.018 2.316.532

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.327.660 2.561.308

1.01.04 Estoques 3.375.497 3.182.738

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2012

Exercício Anterior 31/12/2011

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2.02.04 Provisões 4.572.709 3.428.840

2.03 Patrimônio Líquido 163.507.489 143.475.398

2.03.01 Capital Social Realizado 75.000.000 75.000.000

2.02.02.02.03 Outras obrigações 6.889.955 5.823.058

2.02.02 Outras Obrigações 36.290.406 34.477.190

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 29.400.451 28.654.132

2.02.02.02 Outros 6.889.955 5.823.058

2.03.02 Reservas de Capital -454.391 1.085.105

2.03.04.09 Ações em Tesouraria -7.839.512 -9.918.541

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 12.088.250 0

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -1.056.190 219.556

2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 1.829.911 1.829.911

2.03.04 Reservas de Lucros 70.266.476 68.187.447

2.03.04.01 Reserva Legal 7.590.473 7.590.473

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 68.685.604 68.685.604

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 7.663.344 -1.016.710

2.01.02 Fornecedores 4.363.343 3.503.577

2.01.03 Obrigações Fiscais 1.648.728 329.680

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 2.261.910 891.654

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 1.273.882 1.581.782

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 26.983.252 18.595.793

2 Passivo Total 248.228.939 214.128.540

2.01 Passivo Circulante 16.875.083 14.151.319

2.01.05.02.04 Outras obrigações 534.274 517.493

2.01.06 Provisões 65.167 161.015

2.02 Passivo Não Circulante 67.846.367 56.501.823

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 0 2.207.101

2.01.05 Outras Obrigações 7.262.053 7.683.611

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 6.727.779 4.959.017

2.01.05.02 Outros 534.274 2.724.594

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2012

Exercício Anterior 31/12/2011

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3.08.01 Corrente -1.809.288 -3.012.559 -1.265.834 -5.329.343

3.08.02 Diferido 1.042.207 1.060.813 1.312.885 691.045

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 3.328.083 15.362.149 7.892.936 29.459.278

3.06.02 Despesas Financeiras -2.151.974 -8.334.246 -5.788.313 -6.715.022

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 4.095.164 17.313.895 7.845.885 34.097.576

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -767.081 -1.951.746 47.051 -4.638.298

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 3.328.083 15.362.149 7.892.936 29.459.278

3.99.01.02 ON 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.02.01 PNA 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.01.01 PNA 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.99.02.02 ON 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.03 Resultado Bruto 9.224.089 25.413.312 13.160.729 33.492.470

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -3.140.037 -1.177.262 -70.316 5.371.013

3.04.01 Despesas com Vendas 0 -45.181 0 -4.593

3.06.01 Receitas Financeiras 163.086 1.412.091 543.785 1.949.115

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 15.641.600 43.345.316 18.521.131 48.561.618

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -6.417.511 -17.932.004 -5.360.402 -15.069.148

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -819.640 4.487.732 1.234.009 6.247.488

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 6.084.052 24.236.050 13.090.413 38.863.483

3.06 Resultado Financeiro -1.988.888 -6.922.155 -5.244.528 -4.765.907

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -557.722 -1.656.744 -525.722 -1.324.056

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 2.492.175

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.762.675 -3.963.069 -778.603 -2.040.001

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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4.02.01 Ajuste acumulados de conversao de moedas 2.641.599 8.680.054 10.708.419 7.278.129

4.02.02 Ganho (perdas) investimentos disp venda 2.965 -1.679 -299 4.285

4.02.03 Hedge de fluxo de caixa 30.173 -173.111 258.187 491.404

4.03 Resultado Abrangente do Período 6.002.820 23.867.413 18.859.243 37.233.096

4.02 Outros Resultados Abrangentes 2.674.737 8.505.264 10.966.307 7.773.818

4.01 Lucro Líquido do Período 3.328.083 15.362.149 7.892.936 29.459.278

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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6.02.02 Depositos e garantias -209.301 55.293

6.02.01 Emprestimos e adiantamentos a receber 1.583.131 204.681

6.02.04 Adições ao imobilizado -10.692.339 -9.615.362

6.02.03 Adições em investimentos -4.915.245 -2.329.209

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -13.488.726 -11.684.597

6.01.02.06 salarios e encargos sociais -307.901 34.866

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 6.430.634 4.180.831

6.01.02.08 Outros passivos 1.872.906 31.131

6.01.02.07 Tributos e contribuicoes 1.294.726 -5.428.372

6.02.06 Recursos provenientes alienacao ativo/investimentos 745.028 0

6.03.06 Ações em tesouraria 0 -3.320.125

6.03.05 Dividendos/JCP pagos a acionistas -5.481.000 -9.699.000

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 574.787 4.823.377

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 5.855.847 -642.546

6.03.04 Pagamentos instituicoes financeiras -454.470 -769.702

6.03.01 Emprestimos de curto prazo, adições 987.224 1.054.457

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 2.954.126 -14.040.571

6.03.03 Emprestimos e financiamentos longo prazo 11.120.938 3.375.976

6.03.02 Emprestimos de curto prazo, baixas -3.218.566 -4.682.177

6.01.01.04 Depreciação, amortização e exaustao 1.904.823 1.433.620

6.01.01.03 resultado na realização de ativos 721.808 -2.492.175

6.01.01.06 Variacoes monetarias e cambiais, liquidas 3.007.134 6.629.779

6.01.01.05 Imposto de renda e contribuição social diferidos -1.060.813 -691.045

6.01.01.02 Resultado de participações societarias -4.441.304 -6.247.488

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 16.390.447 25.082.622

6.01.02.05 Contas a pagar fornecedores 859.773 736.017

6.01.01.01 Lucro liquido do periodo 15.362.149 29.459.278

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 16.400.097 30.350.855

6.01.02.02 Estoques 31.979 -450.263

6.01.02.01 Contas a receber de clientes -6.231.473 90.803

6.01.02.04 Outros ativos 1.269.313 45.715

6.01.02.03 Tributos a recuperar ou compensar 1.201.027 -328.130

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -9.650 -5.268.233

6.01.01.08 Perdas (ganhos) liquidos nao realizados derivativos 989.854 211.696

6.01.01.07 Baixas de bens do imobilizado 129.982 290.142

6.01.01.10 Outros -521.673 218.858

6.01.01.09 Dividendos/JCP recebidos 308.137 1.538.190

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 8.505.264 8.505.264

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -173.111 -173.111

5.07 Saldos Finais 75.000.000 -8.293.903 78.105.988 12.088.250 6.607.154 163.507.489

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 15.362.149 0 15.362.149

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 -433.203 0 0 0 -433.203

5.06.04 Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores

0 -433.203 0 0 0 -433.203

5.05.02.03 Equiv. Patrim. s/Result. Abrang. Controladas e Coligadas 0 0 0 0 -1.679 -1.679

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 8.680.054 8.680.054

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 75.000.000 -8.833.436 78.105.988 0 -797.154 143.475.398

5.01 Saldos Iniciais 75.000.000 -8.833.436 78.105.988 0 -797.154 143.475.398

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 15.362.149 8.505.264 23.867.413

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 972.736 0 -3.273.899 -1.100.956 -3.402.119

5.04.08 Ganho com conversão de ações 0 1.100.956 0 0 -1.100.956 0

5.04.06 Dividendos 0 -128.231 0 -3.273.899 0 -3.402.130

5.04.05 Ações em Tesouraria Vendidas 0 11 0 0 0 11

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 491.404 491.404

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.773.818 7.773.818

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 29.459.278 0 29.459.278

5.05.02.03 Equiv. Patrim. s/Result. Abrang. Controladas e Coligadas 0 0 0 0 4.285 4.285

5.06.04 Capitalização de reservas 25.000.000 -1.867.210 -23.132.790 0 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 25.000.000 -1.867.210 -23.132.790 0 0 0

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 7.278.129 7.278.129

5.07 Saldos Finais 75.000.000 -6.135.537 49.355.127 24.604.378 -1.763.790 141.060.178

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 50.000.000 -832.306 72.487.917 0 -9.537.608 112.118.003

5.01 Saldos Iniciais 50.000.000 -832.306 72.487.917 0 -9.537.608 112.118.003

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 29.459.278 7.773.818 37.233.096

5.04.06 Dividendos 0 -115.896 0 -4.854.900 0 -4.970.796

5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0 -3.320.125 0 0 0 -3.320.125

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 -3.436.021 0 -4.854.900 0 -8.290.921

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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7.06.02 Receitas Financeiras 711.396 889.790

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 32.408.476 44.894.918

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 32.408.476 44.894.918

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.441.304 6.247.488

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 15.362.149 29.459.278

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 27.255.776 37.757.640

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 5.152.700 7.137.278

7.08.03.03.01 Remuneracao capital de terceiros 4.025.813 2.762.037

7.08.03.03.02 Variacoes monetarias e cambiais liquidas 3.607.738 2.893.660

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 15.362.149 29.459.278

7.08.03.03 Outras 7.633.551 5.655.697

7.08.01 Pessoal 3.426.869 2.790.348

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 5.985.907 6.989.595

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 7.633.551 5.655.697

7.01.02 Outras Receitas -721.808 2.492.175

7.01.02.01 Ganho na realizacao ativos disp venda -721.808 2.492.175

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 11.159.876 9.770.160

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -1.904.823 -1.433.620

7.01 Receitas 54.596.381 61.983.272

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 44.150.848 49.724.402

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 7.465 -3.465

7.02.04 Outros -4.798.974 -3.350.269

7.03 Valor Adicionado Bruto 29.160.599 39.191.260

7.04 Retenções -1.904.823 -1.433.620

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -25.435.782 -22.792.012

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.146.980 -1.655.293

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -19.489.828 -17.786.450

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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1.02.01.03 Contas a Receber 362.018 399.277

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 362.018 399.277

1.02.01.06 Tributos Diferidos 5.013.850 3.538.830

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 12.040.271 10.310.207

1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 1.597.101 0

1.01.08.03 Outros 3.435.707 3.491.950

1.02 Ativo Não Circulante 221.657.162 196.937.689

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 5.213.424 5.041.676

1.02.02 Investimentos 16.601.314 14.984.038

1.02.03 Imobilizado 174.360.140 153.854.863

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.101.755 904.172

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 5.013.850 3.538.830

1.02.01.07 Despesas Antecipadas 349.224 426.252

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.101.755 904.172

1.02.04 Intangível 18.655.437 17.788.581

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 16.105.087 6.593.177

1.01.02 Aplicações Financeiras 1.387.283 0

1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.387.283 0

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 5.032.808 3.491.950

1 Ativo Total 272.265.083 237.088.552

1.01 Ativo Circulante 50.607.921 40.150.863

1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.387.283 0

1.01.04 Estoques 10.434.050 9.833.050

1.01.06 Tributos a Recuperar 3.627.827 4.190.141

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 3.627.827 4.190.141

1.01.03 Contas a Receber 14.020.866 16.042.545

1.01.03.01 Clientes 13.420.994 15.888.807

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 599.872 153.738

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2012

Exercício Anterior 31/12/2011

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2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 8.215.300 10.613.773

2.02.03 Tributos Diferidos 8.215.300 10.613.773

2.02.04 Provisões 11.674.063 9.417.759

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 166.587.474 146.680.620

2.02.04.02 Outras Provisões 11.674.063 9.417.759

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 164.679 170.616

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 3.079.985 3.205.222

2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 164.679 170.616

2.02.02.02.03 outras obrigações 10.177.302 9.294.350

2.02.02.02 Outros 10.177.302 9.294.350

2.03.04.09 Ações em Tesouraria -7.839.512 -9.918.541

2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 1.829.911 1.829.911

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 12.088.250 0

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 7.663.344 -1.016.710

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -1.056.190 219.556

2.03.02 Reservas de Capital -454.391 1.085.105

2.03.01 Capital Social Realizado 75.000.000 75.000.000

2.03.04 Reservas de Lucros 70.266.476 68.187.447

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 68.685.604 68.685.604

2.03.04.01 Reserva Legal 7.590.473 7.590.473

2.01.03 Obrigações Fiscais 2.438.910 1.934.257

2.01.02 Fornecedores 9.227.404 8.851.220

2.01.05 Outras Obrigações 2.573.242 4.159.207

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 4.134.848 2.847.324

2.01.01.01 Obrigações Sociais 2.151.717 2.442.255

2 Passivo Total 272.265.083 237.088.552

2.02.02 Outras Obrigações 10.341.981 9.464.966

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.151.717 2.442.255

2.01 Passivo Circulante 20.958.268 20.686.760

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 400.040 42.907

2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 78.235 0

2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados

78.235 0

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 54.487.997 40.224.674

2.02 Passivo Não Circulante 84.719.341 69.721.172

2.01.06.02 Outras Provisões 353.912 452.497

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 0 2.207.101

2.01.05.02 Outros 2.173.202 4.116.300

2.01.06 Provisões 353.912 452.497

2.01.05.02.04 Outras obrigações 2.173.202 1.909.199

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2012

Exercício Anterior 31/12/2011

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3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 3.162.247 14.959.841 7.851.989 29.234.720

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 3.162.247 14.959.841 7.851.989 29.234.720

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 3.328.083 15.362.149 7.892.936 29.459.278

3.08.02 Diferido 1.438.024 4.229.621 1.511.443 712.786

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.908.815 14.450.266 8.231.411 35.745.444

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -746.568 509.575 -379.422 -6.510.724

3.08.01 Corrente -2.184.592 -3.720.046 -1.890.865 -7.223.510

3.99.01.02 ON 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.02.01 PNA 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.99.01.01 PNA 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -165.836 -402.308 -40.947 -224.558

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.02.02 ON 0,65000 3,01000 1,50000 5,59000

3.03 Resultado Bruto 9.394.723 30.671.113 16.671.871 44.311.982

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -3.641.172 -9.453.117 -2.561.265 -3.314.871

3.04.01 Despesas com Vendas -95.977 -442.106 -264.302 -422.491

3.06.02 Despesas Financeiras -2.164.966 -8.989.435 -6.848.192 -9.207.992

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 21.759.665 64.755.730 26.786.458 72.718.246

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -12.364.942 -34.084.617 -10.114.587 -28.406.264

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -956.865 -2.751.864 -817.777 -2.051.203

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 5.753.551 21.217.996 14.110.606 40.997.111

3.06 Resultado Financeiro -1.844.736 -6.767.730 -5.879.195 -5.251.667

3.06.01 Receitas Financeiras 320.230 2.221.705 968.997 3.956.325

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 2.492.175

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -2.902.199 -7.319.636 -1.924.762 -4.896.148

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 313.869 1.060.489 445.576 1.562.796

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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4.02.03 Hedge fluxo caixa 30.173 -173.111 258.187 492.604

4.02.02 Ganho (perdas) investimentos disp vendas 2.965 -1.679 -299 4.285

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 6.002.820 23.867.413 18.859.243 37.233.096

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 5.909.785 23.800.581 19.338.127 37.276.718

4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -93.035 -66.832 478.884 43.622

4.02.01 Ajustes acumulados de conversao 2.714.400 9.015.530 11.228.250 7.545.109

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 3.162.247 14.959.841 7.851.989 29.234.720

4.02 Outros Resultados Abrangentes 2.747.538 8.840.740 11.486.138 8.041.998

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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6.02.05 Adilções ao imobilizado -22.440.287 -15.250.948

6.02.04 Adições em investimentos -543.461 -1.103.358

6.02.06 Dividendos/JCP recebidos 383.894 1.394.438

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 5.743.741 -14.917.710

6.02.07 Recursos provenientes alienacao investimentos/imobilizado 745.028 1.794.985

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -22.843.051 -10.429.760

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 16.105.087 14.024.263

6.02.01 Investimentos a curto prazo -1.387.283 2.987.497

6.02.03 Depositos e garantias -196.129 -344.481

6.02.02 Emprestimos e adiantamentos a receber 595.187 92.107

6.03.01 Emprestimos de curto prazo, adicoes 1.067.075 2.313.389

6.03.08 Acoes em tesouraria 0 -3.320.125

6.03.07 Transacoes com acionistas nao controladores -980.406 0

6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 87.860 271.947

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 6.593.177 12.175.282

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 9.511.910 1.848.981

6.03.03 Emprestimos e financiamentos longo prazo 12.883.064 1.995.138

6.03.02 Emprestimos de curto prazo, baixas -75.814 -1.601.167

6.03.04 Pagamentos intituicoes financeiras -1.599.405 -4.512.469

6.03.06 Dividendos/JCP pagos a acionistas nao controladores -69.773 0

6.03.05 Dividendos/JCP pagos a acionistas -5.481.000 -9.792.476

6.01.01.04 Depreciação, amortizacao e exaustao 5.928.454 4.601.468

6.01.01.03 Resultado na realização de ativos 768.236 -2.492.175

6.01.01.05 Imposto de renda e contribuição social diferidos -4.229.621 -712.786

6.01.01.07 Baixa de bens do imobilizado 568.831 367.840

6.01.01.06 Variações monetarias e cambiais, liquidas 1.796.734 3.222.817

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 26.523.360 26.924.504

6.01.02.08 Outros passivos 2.177.376 384.295

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 19.529.398 32.937.162

6.01.01.02 Resultado de participações societarias -1.060.489 -1.562.796

6.01.01.01 Lucro liquido do periodo 14.959.841 29.234.720

6.01.02.04 Outros ativos 584.526 -390.785

6.01.02.03 Tributos a recuperar ou compensar 832.019 -508.212

6.01.02.05 Contas a pagar fornecedores 607.258 2.283.821

6.01.02.07 Tributos e contribuicoes 456.297 -3.829.286

6.01.02.06 Salarios e encargos sociais -319.115 128.822

6.01.01.09 Outros -459.645 -136.870

6.01.01.08 Perdas (ganhos) liquidos nao realizados derivativos 1.257.057 414.944

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 6.993.962 -6.012.658

6.01.02.02 Estoques -799.634 -1.885.284

6.01.02.01 Contas a receber de clientes 3.455.235 -2.196.029

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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5.05.02.03 Equiv. Patrim. s/Result. Abrang. Coligadas 0 0 0 0 -1.679 -1.679 0 -1.679

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 8.680.054 8.680.054 335.476 9.015.530

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 8.505.264 8.505.264 335.476 8.840.740

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -173.111 -173.111 0 -173.111

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 -433.203 0 0 0 -433.203 -58.405 -491.608

5.06.06 Dividendos de acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 -123.076 -123.076

5.06.07 Participação resgatável dos acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 262.381 262.381

5.06.04 Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores

0 -433.203 0 0 0 -433.203 -256.061 -689.264

5.06.05 Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 58.351 58.351

5.07 Saldos Finais 75.000.000 -8.293.903 78.105.988 12.088.250 6.607.154 163.507.489 3.079.985 166.587.474

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 75.000.000 -8.833.436 78.105.988 0 -797.154 143.475.398 3.205.222 146.680.620

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 972.736 0 -3.273.899 -1.100.956 -3.402.119 0 -3.402.119

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 15.362.149 0 15.362.149 -402.308 14.959.841

5.01 Saldos Iniciais 75.000.000 -8.833.436 78.105.988 0 -797.154 143.475.398 3.205.222 146.680.620

5.04.08 Ganho com conversão de ações 0 1.100.956 0 0 -1.100.956 0 0 0

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 15.362.149 8.505.264 23.867.413 -66.832 23.800.581

5.04.05 Ações em Tesouraria Vendidas 0 11 0 0 0 11 0 11

5.04.06 Dividendos 0 -128.231 0 -3.273.899 0 -3.402.130 0 -3.402.130

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 7.278.129 7.278.129 266.980 7.545.109

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 25.000.000 -1.867.210 -23.132.790 0 0 0 379.139 379.139

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 491.404 491.404 1.200 492.604

5.05.02.03 Equiv. Patrim. s/Result. Abrang. Coligadas 0 0 0 0 4.285 4.285 0 4.285

5.06.04 Capitalização de reservas 25.000.000 -1.867.210 -23.132.790 0 0 0 0 0

5.06.07 Participação resgatável dos acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 255.961 255.961

5.06.08 Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 193.788 193.788

5.06.05 Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 33.593 33.593

5.06.06 Dividendos de acionistas não controladores

0 0 0 0 0 0 -104.203 -104.203

5.07 Saldos Finais 75.000.000 -6.135.537 49.355.127 24.604.378 -1.763.790 141.060.178 4.639.364 145.699.542

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 50.000.000 -832.306 72.487.917 0 -9.537.608 112.118.003 4.216.603 116.334.606

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 -3.436.021 0 -4.854.900 0 -8.290.921 0 -8.290.921

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.773.818 7.773.818 268.180 8.041.998

5.01 Saldos Iniciais 50.000.000 -832.306 72.487.917 0 -9.537.608 112.118.003 4.216.603 116.334.606

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 29.459.278 7.773.818 37.233.096 43.622 37.276.718

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 29.459.278 0 29.459.278 -224.558 29.234.720

5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0 -3.320.125 0 0 0 -3.320.125 0 -3.320.125

5.04.06 Dividendos 0 -115.896 0 -4.854.900 0 -4.970.796 0 -4.970.796

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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7.06.02 Receitas Financeiras 1.383.405 2.434.424

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 34.975.596 49.918.247

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 34.975.596 49.918.247

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.060.489 1.562.796

7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -402.308 -224.558

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 32.531.702 45.921.027

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 2.443.894 3.997.220

7.08.01 Pessoal 6.234.979 5.060.079

7.08.03.03.02 Variacoes monetarias e cambiais liquidas 3.484.528 3.024.822

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 14.959.841 29.234.720

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 15.362.149 29.459.278

7.08.03.03.01 Remuneracao de capitais de terceiros 4.666.607 4.661.269

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 5.629.641 7.937.357

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 8.151.135 7.686.091

7.08.03.03 Outras 8.151.135 7.686.091

7.01.02.01 Ganho na realizacao de ativos disp venda -768.236 2.492.175

7.01.02.02 Outras -2.007 13.545

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 21.047.587 18.785.458

7.01.02 Outras Receitas -770.243 2.505.720

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -5.928.454 -4.601.468

7.01 Receitas 86.533.364 95.740.768

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 66.245.922 74.465.944

7.02.04 Outros -9.125.486 -7.695.814

7.03 Valor Adicionado Bruto 38.460.156 50.522.495

7.04 Retenções -5.928.454 -4.601.468

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -36.915.445 -34.899.415

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 10.098 -16.354

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -48.073.208 -45.218.273

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -2.032.277 -2.623.044

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2012 à 30/09/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2011 à 30/09/2011

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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Comentário do Desempenho

24/10/2012 19:07:03 1

BR GAAP/IFRS 3Q12

ENFRENTANDO OS DESAFIOS DESEMPENHO DA VALE NO 3T12 Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2012 – A Vale S.A. (Vale) teve um desempenho financeiro no 3T12 que refletiu os desafios decorrentes da volatilidade dos preços em queda, que ocorre devido à desaceleração do crescimento econômico global, combinando os efeitos da demanda menor por minérios e metais com expectativas negativas. Nossos principais indicadores financeiros, contudo, apesar de enfraquecidos em comparação com o trimestre anterior, permaneceram sólidos. A mineração é fundamentalmente uma indústria cíclica e, portanto, exposta à alta volatilidade de preços. Neste ambiente e à luz das perspectivas de expansão mais moderada da economia mundial nos próximos anos, maior produtividade e custos menores serão de suma importância para prosperar em um mercado global competitivo. A Vale está cada vez mais determinada a elevar seus níveis de eficiência na gestão do capital, pois sua prioridade é maximizar a criação de valor para os acionistas, mantendo um balanço sólido para preservar o grau de investimento1. Investimentos em ativos de classe mundial - com longa vida, baixo custo e produção de alta qualidade e capacidade de expansão, como Carajás S11D e Moatize - são o nosso foco na execução de projetos. Neste contexto, a diversificação ainda é prioridade estratégica, desde que o investimento em ativos fora do minério de ferro se prove capaz de criar valor significativo. A venda de ativos que não acrescentam valor irá melhorar a alocação de capital e liberar fundos para ajudar no financiamento de investimentos em ativos de classe mundial, permitindo um uso apenas moderado do balanço nessa fase do ciclo. Em paralelo aos esforços para otimizar a gestão de capital, estamos desenvolvendo iniciativas para racionalizar a estrutura de custos das atividades operacionais e corporativas. A melhoria significativa na nossa abordagem para o requerimento de licenças ambientais está sendo recompensada, com a concessão de licenças críticas para continuar a executar operações de mineração e logística no Brasil, bem como para o desenvolvimento de projetos, como Serra Sul S11D. A competitividade do negócio de minério de ferro está sendo reforçada por iniciativas que visam reduzir custos, aumentar a produtividade, melhorar a qualidade e ampliar a rede de distribuição global. As mais importantes são a execução de projetos com base nas reservas de alta qualidade de Carajás Adicional 40 Mtpa, Serra Sul S11D, o start-up de produção da mina de N5 Sul em Carajás, com teor de ferro de 67,1%, e o uso de tecnologia para combater os efeitos do envelhecimento dos recursos minerais nos sistemas Sul / Sudeste.

1 A- Standard & Poor’s, BBB+ Fitch, BBB (high) DBRS e Baa2 Moody’s.

BM&F BOVESPA: VALE3, VALE5

NYSE: VALE, VALE.P

HKEx: 6210, 6230

EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5

LATIBEX: XVALO, XVALP

www.vale.com [email protected] Departamento de Relações com Investidores Roberto Castello Branco Viktor Moszkowicz Carla Albano Miller Andrea Gutman Christian Perlingiere Marcio Loures Penna Rafael Rondinelli Samantha Pons Tel: (5521) 3814-4540

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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Comentário do Desempenho

24/10/2012 19:07:03 2

BR GAAP/IFRS 3Q12

Como líderes globais em minério de ferro, em termos de volume e qualidade da produção e das reservas, vamos continuar nos beneficiando de um cenário de crescimento e transformação estrutural das economias emergentes. Acreditamos firmemente que a execução de estratégia ancorada numa disciplina rigorosa na alocação de capital e na exploração da riqueza de nossos recursos minerais nos permitirá entregar valor substancial ao longo dos próximos anos.

Os principais destaques do desempenho da Vale no 3T12 foram os seguintes: ■ A receita operacional totalizou R$ 22,2 bilhões, 7,0% abaixo dos R$ 23,9

bilhões no 2T12. O decréscimo foi resultado de menores preços realizados.

■ O lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), se reduziu para R$ 5,4 bilhões, 30,5% menor que no 2T12. Excluindo os efeitos não recorrentes relacionados à provisão dos royalties de mineração (CFEM), o EBIT alcançou R$ 6,5 bilhões.

■ A margem do lucro operacional de 30,1%, medido pela margem EBIT, após excluir o efeito da provisão da CFEM.

■ O lucro líquido foi de R$ 3,3 bilhões no 3T12, equivalente a R$ 0,65 por ação.

■ A geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de R$ 7,6 bilhões - 24,9% abaixo do trimestre anterior. Excluindo o efeito de itens não recorrentes, a geração de caixa somou R$ 8,7 bilhões no 3T12. Nos últimos 12 meses findos em 30 de setembro de 2012, o EBITDA foi de R$ 41,7 bilhões, excluindo itens não recorrentes.

■ Os investimentos, excluindo aquisições, atingiram US$ 4,3 bilhões no 3T12, em linha com o 2T12. Nos primeiros nove meses do ano (9M12), os investimentos totalizaram US$ 12,3 bilhões, 8,4% acima dos US$ 11,3 bilhões no mesmo período de 2011.

■ A remuneração aos acionistas alcançou US$ 3,0 bilhões, equivalente a R$ 1,1865 por ação ordinária ou preferencial, a ser paga a partir de 31 de outubro de 2012, totalizando US$ 6,0 bilhões em 2012, equivalente a R$ 2,2617 por ação ordinária ou preferencial.

■ Manutenção de um balanço sólido com baixa alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, igual a 1,4x, e um longo prazo médio da dívida de 10,3 anos, e baixo custo médio, 4,6% por ano em 30 de setembro de 2012.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 % % (A) (B) (C) (C/A) (C/B) Receita operacional 27.407 23.910 22.241 (18,8) (7,0) EBIT 13.664 7.829 5.440 (60,2) (30,5) EBIT excluindo itens não recorrentes 13.664 8.597 6.540 (52,1) (23,9) Margem EBIT excluindo itens não recorrentes(%) 51,0 36,7 30,1 EBITDA 15.688 10.095 7.581 (51,7) (24,9) EBITDA excluindo itens não recorrentes 15.688 10.863 8.681 (44,7) (20,1) Lucro líquido 7.893 5.314 3.328 (57,8) (37,4) Lucro líquido por ação (R$) 1,50 1,04 0,65 (56,7) (37,5) Exportações (US$ milhões) 10.700 7.282 6.926 (35,3) (4,9) Exportações líquidas (US$ milhões) 10.400 6.601 6.498 (37,5) (1,6)

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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Comentário do Desempenho 3T12

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R$ milhões 9M11 9M12 % (A) (B) (B/A) Receita operacional 74.464 66.246 (11,0) EBIT 39.432 20.158 (48,9) EBIT excluindo itens não recorrentes 36.940 22.026 (40,4) Margem EBIT excluindo itens não recorrentes(%) 50,8 34,0 EBITDA 45.429 26.470 (41,7) EBITDA excluindo itens não recorrentes 42.937 28.338 (34,0) Lucro líquido 29.458 15.362 (47,9) Lucro líquido por ação (R$) 7,70 2,96 (61,6) Exportações (US$ milhões) 28.134 20.451 (27,3) Exportações líquidas (US$ milhões) 26.782 18.944 (29,3)

Exceto onde indicado de outra forma as informações operacionais e financeiras neste release tem como base nas demonstrações contábeis consolidadas intermediárias da Companhia elaboradas com base nos padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As principais empresas controladas, que são consolidadas nas demonstrações contábeis da Vale são: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C, Ferrovia Centro-Atlântica S.A, Ferrovia Norte Sul S.A, Mineração Corumbaense Reunida S.A, PT Vale Indonesia Tbk (anteriormente PT International Nickel Indonesia Tbk), Sociedad Contractual Minera Tres Valles, Vale Australia Pty Ltd., Vale Canada Limited (anteriomente Vale Inco), Vale Fertilizantes S.A., Vale International S.A, Vale Manganês S.A., Vale Mina do Azul S.A.,Vale Nouvelle-Caledonie SAS, Vale International Holdings GMBH, Vale Moçambique S.A. and Vale Oman Peletizing Company PTE Ltd e Vale Shipping Holding PTE Ltd.

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ESTRATÉGIA, CRESCIMENTO E CRIAÇÃO DE VALOR A Vale está cada vez mais determinada em elevar seus níveis de eficiência na gestão do capital, pois a prioridade é maximizar a criação de valor para os acionistas, mantendo um balanço sólido para preservar os nossos ratings de crédito. Iremos concluir projetos em execução, enquanto despesas com P&D estão sendo reduzidas, o que produzirá um portfólio de projetos menor e mais seleto no futuro, com elevadas taxas de retorno esperadas e maior potencial para a criação de valor. Foram encerradas determinadas iniciativas de exploração mineral casos onde os custos eram superiores aos retornos esperados ajustados pelo risco. Desse modo, é bastante provável que 2012 represente o pico de nosso capex ao longo dos próximos anos. Investimentos em ativos de classe mundial - com longa vida, baixo custo, produção de alta qualidade e capacidade de expansão, como Carajás S11D e Moatize - são o nosso foco na execução de projetos. Neste contexto, a diversificação ainda é uma prioridade estratégica, porém somente se o investimento em ativos fora do minério de ferro se prove capaz de criar valor significativo. Vendas de ativos que não acrescentam valor irá melhorar a alocação de capital e liberar fundos para ajudar no financiamento de investimentos em ativos de classe mundial, permitindo uso apenas moderado do balanço nessa fase do ciclo. Em paralelo aos esforços para otimizar a gestão de capital, estamos desenvolvendo iniciativas para racionalizar a estrutura de custos das atividades operacionais e corporativas. A competitividade de nosso negócio de minério de ferro está sendo reforçada através de iniciativas que visam cortar custos, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade. As mais importantes são a execução de projetos com base nas reservas de alta qualidade de Carajás e o uso de tecnologia para combater os efeitos do envelhecimento das nossas reservas nos sistemas Sul / Sudeste. O avanço significativo na nossa abordagem para o requerimento de licenças ambientais está sendo recompensado. Esse ano, obtivemos um total de 52 licenças, que foram críticas para a execução de operações de mineração e logística no Brasil. Recebemos, ainda, a licença prévia do Serra Sul S11D, um projeto muito importante para a oferta futura de minério de ferro, bem como a licença de operação da mina N5 Sul, em Carajás.

A mina de N5 Sul tem 1,025 bilhão de toneladas métricas de reservas provadas e prováveis e um teor médio de Fe de 67,1%. Com previsão para iniciar a produção até o final deste ano, ela fornecerá em torno de 25% do run-of-mine (ROM) de Carajás em 2013, aumentando a qualidade e contribuindo para a redução de custos operacionais. N5 Sul é importante por fortalecer a posição da Vale como líder global na produção de minério de ferro de alta qualidade. Os quatro projetos Itabiritos – Conceição, Conceição II, Cauê e Vargem Grande – serão dedicadas à reposição de capacidade perdida, assim como a adicionar capacidade líquida. O resultado mais importante será o aumento do teor de Fe para além de 65% e a redução acentuada do teor de sílica, por meio da construção/adaptação de plantas com fases adicionais de britagem e peneiramento. Uma frota estimada de 20 navios Valemax estará operando até o final de 2012, aumentando a competitividade global do nosso negócio de minério de ferro. Da mesma forma, a nossa rede de distribuição global está sendo expandida, com novos portos capazes de receber os navios Valemax, construção do centro de distribuição na Malásia e outras estações de transbordo flutuantes na Ásia. As operações de três plantas de pelotização – Tubarão I & II e São Luís – estão sendo interrompidas temporariamente para acomodar o efeito do enfraquecimento cíclico da demanda, enquanto o feed está sendo direcionado à ampliação da oferta de minério de ferro sinter feed. O tamanho e o desempenho do nosso negócio de carvão melhorarão significativamente com o desenvolvimento das operações de mineração e logística em Moçambique, aproveitando um sistema logístico integrado mina-ferrovia-porto e a produção de premium hard coking coal, que será feita em larga escala até 2015.

O negócio de metais básicos está encontrando meios de continuar a operar sem ajuda financeira do restante da companhia, com redução de custos e aumento de produtividade, e ao mesmo tempo se beneficiando da expansão da capacidade de produção de cobre - Salobo I & II e Lubambe. Algumas minas de níquel no Canadá, que pela própria idade não se mostram rentáveis, serão fechadas2. A produção de níquel refinado não será afetada, pois as perdas serão compensadas pela maior produtividade em Sorowako.

2 Os empregados serão realocados para outras operações.

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PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS O panorama econômico global apresenta vários desafios. O crescimento do PIB global desacelerou desde meados do ano passado e tem girado em torno de 2-2,5% nos dois últimos trimestres, o ritmo mais fraco desde o início da atual recuperação cíclica no 2T09e bem abaixo da tendência de longo prazo.

Apesar dos riscos, esperamos que a atividade econômica se fortaleça gradualmente nos próximos meses, impulsionada pelas economias emergentes. A expansão, porém, deve ocorrer em ritmo moderado.

Os preços de metais industriais, muito mais do que os de energia e commodities agrícolas, tendem a ser influenciados predominantemente por flutuações na atividade econômica, fundamentalmente na produção industrial, e por expectativas quanto ao futuro. Portanto, a tendência de baixa nos preços de minério de ferro, níquel e cobre, entre outros, encontra-se alinhada com a desaceleração cíclica do crescimento da produção industrial global e as expectativas negativas sobre a evolução da economia global3.

No 2T11, teve início um ciclo de baixa da expansão da produção industrial, cujo crescimento, nos últimos meses, ficou próximo de zero. Entretanto, em setembro, o global manufacturing PMI aumentou pela primeira vez em cinco meses, o que pode ser interpretado como um sinal de início de reversão de tendência.

Os indícios mais encorajadores vieram do aumento da razão novas encomendas/estoques de bens acabados, o que é consistente com a alta das vendas globais de varejo e sugere que o ciclo de estoques, que tem impedido a expansão do produto industrial, está chegando ao fim. Portanto, esperamos que a produção industrial ganhe força neste final de ano, fomentando a demanda global por minerais e metais.

Nos últimos dois anos e meio, três crises na Zona do Euro geraram elevação nos níveis de incerteza em escala global. Cada uma delas foi seguida de respostas tímidas de política econômica, o que deixa espaço para recorrência num futuro próximo.

A resistência por parte de alguns países europeus em ceder parcela de soberania nacional cria barreiras à adoção de uma união fiscal e bancária na Zona do Euro, um passo importante para a consolidação da união monetária da região. Ao mesmo tempo, interesses específicos colocam obstáculos à

3 Os preços de minério de ferro, níquel e cobre atingiram seu pico pós-crise no 1T11, simultaneamente com o pico cíclico do crescimento da produção industrial global.

implantação de reformas estruturais essenciais ao aumento da competitividade da maioria dos membros da Zona do Euro.

A vontade política de preservar o euro torna o ajuste factível, ainda que venha ocorrendo em ritmo lento. Consequentemente, é bem provável que a economia europeia se expanda também em ritmo bastante lento nos próximos anos.

Nos EUA, a recuperação atual tem sido mais fraca do que recuperações de recessões passadas, devido aos problemas deixados pela crise financeira.

Por um lado, o setor privado norte-americano sofreu profundo ajuste, formando alicerces para uma expansão mais sólida. As empresas vêm apresentando fluxos de caixa e lucros em ascensão, bancos e famílias se desalavancaram, custos trabalhistas caíram em relação a competidores europeus e asiáticos, o mercado imobiliário se estabilizou – deixando de ser entrave ao crescimento – e a revolução do gás natural e petróleo de fontes convencionais está diminuindo a dependência dos EUA às importações e elevando a competitividade da indústria.

Por outro lado, a elevada razão dívida/PIB e a falta de resolução política em como se evitar o chamado “abismo fiscal” – que envolve contração fiscal de mais de meio trilhão de dólares em 2013 – são fontes de incerteza e têm impedido a economia dos EUA de crescer mais rapidamente no curto prazo.

A economia japonesa está se recuperando do desastre natural do ano passado, embora continue a sofrer com a deflação e com uma demanda persistentemente fraca.

Os efeitos colaterais da falta de confiança nas políticas dos países desenvolvidos e, em particular, da crise de dívida soberana na Zona do Euro, sobre o resto da economia mundial não estão restritos ao canal do comércio internacional. Eles têm contribuído para a elevação da incerteza, o que é nocivo à expansão econômica global.

O investimento, o consumo de bens duráveis e os planos de contratação de mão de obra são afetados negativamente pela incerteza macroeconômica. Entre outros efeitos, isto causa redução dos retornos esperados de projetos e do apetite de investidores e credores para financiar investimentos. Neste contexto, empresas com restrições de liquidez tendem a reduzir gastos com P&D, o que, por sua vez, provoca perdas no crescimento da produtividade ao longo do tempo.

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O anúncio de novas rodadas de medidas não convencionais de política monetária pelos principais bancos centrais do mundo - o Fed (QE3) e o BCE (OMT) - contribuiu para melhorar a percepção de risco e para mitigar os riscos de cauda associados a um potencial desmantelamento da Zona do Euro4. Em decorrência de um nível de confiança mais elevado, os mercados financeiros tiveram forte alta, bem como os preços de commodities, inclusive de metais básicos, mas o quanto isso impactará o crescimento econômico de forma sustentável dependerá, obviamente, de como esses mercados se comportarão nos próximos meses.

Após a forte recuperação da Grande Recessão de 2008/2009, o crescimento do PIB das economias emergentes desacelerou, passando de um ritmo de 9% ao ano no 4T09 para algo em torno de 5,5% recentemente.

O arrefecimento do ritmo de expansão da economia chinesa – o maior mercado emergente e a segunda maior economia do mundo – é causado tanto por fatores cíclicos quanto estruturais. Parte do desaquecimento decorre da normalização de políticas macroeconômicas após o amplo programa de estímulos a investimentos de capital, lançado em reação ao choque financeiro global de 2008.

O principal desafio da economia chinesa é evitar a chamada armadilha da renda média, quando economias emergentes em rápida expansão podem estagnar após atingir níveis intermediários de renda per capita. Mais especificamente, tal desafio significa para a China a manutenção das altas taxas de crescimento da produtividade nos últimos trinta anos, o que foi relativamente fácil de alcançar dados os baixos níveis preexistentes de eficiência e a realocação de grandes contingentes de mão de obra da agricultura de subsistência para a indústria. Com o desaparecimento de tais condições, os vultosos investimentos de capital tendem a encontrar, cada vez mais, retornos decrescentes.

O modelo de crescimento da China tem que ser alterado para que se obtenha mais eficiência de capital, o que, dentre outras implicações, permitirá uma composição mais equilibrada da expansão da demanda agregada, com menor relevância para o investimento e maior para o consumo.

4 QE3 – o Federal Reserve Bank (Fed) norte-americano comprará US$ 40 bilhões por mês em ativos vinculados a empréstimos imobiliários por um período ilimitado. Se a isto somarmos os outros programas de compras de ativos, o Fed aumentará seu estoque de ativos financeiros de longo prazo em US$ 85 bilhões por mês. OMT – Outright Monetary Transactions – Em 6 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que comprará títulos públicos no mercado secundário sob certas condições, incluindo o cumprimento de condicionalidades relacionadas a programas de ajuste macroeconômico.

Em linha com essa necessidade de mudança, as autoridades chinesas se abstiveram de lançar um novo programa de estímulos significativos, e se espera que a nova liderança deva manter essa linha de atuação, a não ser que a economia esteja beirando a recessão, o que não é o caso. É provável que a transição rumo a um novo modelo de crescimento continue, gradual e cautelosamente. Observam-se, neste sentido, movimentos iniciais: algum grau de liberalização da taxa de juros, maior flexibilidade cambial e o uso do renminbi para o comércio e o investimento internacional, bem como alguns experimentos locais de liberalização financeira.

Isso não significa que o processo de desenvolvimento econômico chinês tenha chegado ao fim. Pelo contrário, espera-se que a China cresça, em média, 6% a 7% por ano até o final desta década – ritmo de expansão muito expressivo para uma economia já de dimensões consideráveis – com elevados investimentos para sanar necessidades de moradia e infraestrutura. Consequentemente, a China deve continuar a exercer forte pressão sobre a demanda por minérios e metais, inclusive por minério de ferro. Como líderes globais em minério de ferro, por volume e qualidade de produção e de reservas, continuaremos a nos beneficiar desse cenário.

O potencial de crescimento de longo prazo da demanda por minério de ferro advém, principalmente, das necessidades de instalar 300 milhões de novos moradores em cidades, nos próximos 20 anos, e de aliviar o déficit habitacional existente. Como em outros lugares da Ásia, as cidades chinesas tendem a ser densamente povoadas, e, como resposta, a construção de um crescente número de arranha-céus – bem mais intensivos em aço do que os prédios residenciais típicos de 10-12 andares as grandes cidades no Ocidente.

A urbanização requer não só investimento em imóveis residências, mas também investimentos em construção não residencial e infraestrutura urbana, além de maiores gastos de consumo com automóveis e outros bens duráveis, o que ajudará a sustentar a demanda por minério de ferro e metais básicos.

Além disso, com a elevação do consumo a um papel mais proeminente no crescimento econômico chinês, haverá maior demanda por automóveis – o número de veículos na China ainda é bem inferior ao de outras economias emergentes – bem como por outros bens de consumo duráveis e por proteínas, o que aumentará a demanda por minério de ferro, carvão, metais básicos e fertilizantes.

No curto prazo, dados recentes sugerem que a pior parte da desaceleração da economia chinesa de seu no primeiro semestre deste ano, como havíamos indicado em nosso relatório do 2T12. Em relação ao

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mesmo período do ano anterior, o PIB se expandiu 7,4% no 3T12, um crescimento menor do que o de 7,6% do 2T12, mas em base sequencial (que é o movimento relevante a se observar), estima-se que o PIB real anualizado e com ajuste sazonal tenha avançado 7,5% no 3T12, recuperando-se da média inferior a 7% do 1S12.

Em setembro, a produção industrial cresceu 9,2% a/a, enquanto do lado da demanda doméstica, as vendas a varejo se expandiram 14,2% a/a e os investimentos em ativos fixos aumentaram 22,2%, o melhor desempenho desde novembro de 2011.

Apesar da ausência de grandes mudanças nas condições de crédito imobiliário, dados trimestrais apontam para uma recuperação na venda de imóveis, que cresceram 6% a/a no 3T12 após queda de 7,7% a/a no 2T12, contribuindo para reduzir o estoque de imóveis não vendidos e estimular construtoras desenvolver novos projetos. Dados divulgados pelo National Bureau of Statistics e Soufun continuam a indicar uma estabilização de preços de imóveis. Claramente, não esperamos um novo boom na construção, apenas crescimento moderado, ainda assim melhor do que as fortes flutuações promovidas por políticas econômicas nos últimos dez anos.

Os investimentos em infraestrutura de transporte – outra importante fonte de demanda por minérios e metais – aceleraram no 3T12, financiados, sobretudo, por emissões de títulos de dívida de governos locais. Os investimentos em projetos iniciados recentemente, que são um indicador antecedente do investimento fixo, têm se recuperado, avançando 29,8% no 3T12 e totalizando crescimento de 25,7% nos primeiros nove meses do ano.

A produção de cimento, produto só pode ser mantido em estoque por um período limitado de tempo, apresentou recuperação de 12% a/a em setembro frente a 7% a/a em junho, refletindo forte demanda em razão da retomada de investimentos em ferrovias e rodovias.

A queda dos preços de minério de ferro tem sido interpretada como o resultado de um enfraquecimento da demanda da China. Na realidade, as importações chinesas aumentaram 8,7% nos primeiros nove meses de 2012 comparadas ao mesmo período do ano anterior. Ao alcançar 552 milhões de toneladas métricas (Mt) – um aumento de 48 Mt – a produção atingiu um pico, estando longe de mostrar qualquer enfraquecimento. A redução dos preços é, sim, explicada por uma combinação menor demanda no resto do mundo - que gerou uma realocação da oferta de outros países para o mercado chinês - e de perspectiva mais negativa quanto ao desempenho da economia global, inclusive da China.

O crescimento das importações chinesas de minério de ferro se deve, em parte, à substituição de produtores locais de alto custo, já que a produção de aço cresceu apenas 1,2% de janeiro a setembro de 2012, atingindo ritmo anual em torno de 700 Mt. Produtores de alto custo marginal tendem a determinar um piso para o preço, que, após alcançar um mínimo na primeira semana de setembro, se recuperou, flutuando entre US$ 110-115.

Em razão da liquidez e do crescimento do mercado de minério de ferro chinês, os preços elevados atraíram muitos produtores de alto custo marginal de outros países. Em 2000, os exportadores tradicionais – Austrália, Brasil, Índia e África do Sul – supriram 95% das importações chinesas. Porém, com o tempo, a participação de fornecedores não tradicionais – 16 países em 2000, 56 países em 2011 – atingiu 22%. Em um ambiente de preços baixos, muitos destes produtores não chineses também terão que sair do mercado.

A queda acentuada dos preços de minério de ferro no início de setembro foi causada por uma desestocagem por parte dos produtores, e até então não existem indicações de uma recomposição de estoques. Na parte final da cadeia de produção, os traders de aço, que mantêm a maior parte de estoques na China, liquidaram parte de seus estoques nos últimos meses, eliminando excessos.

O desempenho de indicadores antecedentes do mercado imobiliário, a recuperação de gastos com infraestrutura e a desestocagem de minério de ferro e aço criam um potencial para futuros aumentos da demanda por minério de ferro e por uma moderada elevação de preços. Além disso, esperamos que a demanda não chinesa por minério de ferro ganhe força, como resultado de um melhor desempenho de algumas economias emergentes como Brasil, Índia e o sudeste asiático em 2013.

Os preços de cobre e níquel reagiram positivamente aos anúncios de políticas monetárias dos principais bancos centrais.

O aumento do preço do níquel foi impulsionado pelo crescimento na produção de aço inoxidável após o fim do verão no hemisfério norte. Porém, a reação dos produtores de nickel-in-pig-iron – cujo preço mínimo para manter seu negócio lucrativo deve girar em torno de US$ 17.000 por tonelada métrica – e o aumento dos estoques causaram uma desaceleração nos preços.

O caso do cobre é um tanto diferente, pois os estoques da LME estão baixos e a produção foi negativamente impactada por greves no Chile. Consequentemente, os preços têm se mantido estáveis ao redor de US$ 8.000 por tonelada métrica.

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RECEITA A receita operacional totalizou R$ 22,241 bilhões no 3T12, 7,0% abaixo dos R$ 23,910 bilhões no 2T12. A queda foi consequência da redução dos preços de minério de ferro e pelotas - R$ 3,030 bilhões - parcialmente compensada por maiores volumes de vendas de minério de ferro, o que acrescentou R$ 657 milhões para a receita. A receita gerada pela venda de bulk materials – minério de ferro, pelotas, manganês, ferro ligas, carvão metalúrgico e térmico – representou 69,0% da receita operacional no 3T12, abaixo dos 73,6% do 2T12. A participação de metais básicos subiu para 16,1% em relação a 14,6% no trimestre anterior. Houve, também, aumento da participação de fertilizantes para 10,0% de 7,6% no 2T12. Os serviços de logística contribuíram com 4,1% do total da receita e outros produtos com 0,8%. As vendas para a Ásia representaram 52,3% da receita total, ligeiramente acima dos 51,5% do último trimestre, enquanto que as Américas aumentaram sua participação, subindo para 27,2% no 3T12 em relação a anteriores 26,3%, devido ao aumento de vendas para o Brasil. As vendas para a Europa perderam parte da participação com 18,0% contra 19,0% no trimestre anterior. A receita das vendas para o Oriente Médio representou 1,3% no 3T12 contra 2,2% no 2T12, enquanto que a contribuição do resto do mundo atingiu 1,1%. Considerando as vendas por país, a China foi responsável por 32,0% no 3T12, seguida pelo Brasil com 21,4%, o Japão 11,2%, a Alemanha 6,0%, Coreia do Sul 4,7% e Itália 2,6%. COMPOSIÇÃO DA RECEITA OPERACIONALR$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % Bulk materials 20.907 76,3 17.602 73,6 15.346 69,0 Minerais ferrosos 20.431 74,5 17.059 71,3 14.889 66,9 Minério de ferro 16.617 60,6 12.823 53,6 11.239 50,5 Serviços de operação de usinas de pelotização 15 0,1 18 0,1 - - Pelotas 3.512 12,8 3.842 16,1 3.423 15,4 Manganês 60 0,2 123 0,5 116 0,5 Ferroligas 227 0,8 253 1,1 111 0,5 Carvão 476 1,7 543 2,3 457 2,1 Carvão térmico 206 0,8 157 0,7 42 0,2 Carvão metalúrgico 270 1,0 386 1,6 415 1,9 Metais básicos 3.806 13,9 3.491 14,6 3.582 16,1 Níquel 2.353 8,6 2.197 9,2 1.843 8,3 Cobre 1.046 3,8 893 3,7 1.317 5,9 PGMs 135 0,5 225 0,9 182 0,8 Ouro 162 0,6 114 0,5 168 0,8 Prata 73 0,3 31 0,1 27 0,1 Cobalto 37 0,1 31 0,1 45 0,2 Fertilizantes 1.700 6,2 1.814 7,6 2.221 10,0 Potássio 131 0,5 159 0,7 158 0,7 Fosfatados 1.165 4,3 1.239 5,2 1.589 7,1 Nitrogenados 353 1,3 379 1,6 421 1,9 Outros 51 0,2 37 0,2 53 0,2 Serviços de logística 819 3,0 799 3,3 913 4,1 Ferrovias 583 2,1 573 2,4 626 2,8 Portos 236 0,9 226 0,9 287 1,3 Outros 175 0,6 204 0,9 179 0,8 Total 27.407 100,0 23.910 100,0 22.241 100,0

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RECEITA OPERACIONAL POR DESTINO R$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % América do Norte 1.285 4,7 1.340 5,6 949 4,3 EUA 741 2,7 801 3,3 484 2,2 Canadá 491 1,8 517 2,2 465 2,1 Outros 52 0,2 23 0,1 0 0,0 América do Sul 5.403 19,7 4.950 20,7 5.109 23,0 Brasil 4.881 17,8 4.536 19,0 4.768 21,4 Outros 522 1,9 413 1,7 341 1,5 Ásia 14.746 55,2 12.305 51,5 11.641 52,3 China 9.743 37,0 7.549 31,6 7.109 32,0 Japão 3.164 11,5 2.506 10,5 2.480 11,2 Coreia do Sul 1.130 4,1 1.150 4,8 1.050 4,7 Taiwan 392 1,4 692 2,9 398 1,8 Outros 318 1,2 410 1,7 603 2,7 Europa 5.185 18,9 4.547 19,0 4.003 18,0 Alemanha 1.816 6,6 1.440 6,0 1.328 6,0 França 335 1,2 289 1,2 408 1,8 Reino Unido 380 1,4 421 1,8 451 2,0 Itália 796 2,9 977 4,1 568 2,6 Turquia 224 0,8 242 1,0 253 1,1 Espanha 219 0,8 215 0,9 203 0,9 Holanda 300 1,1 143 0,6 149 0,7 Outros 1.114 4,1 821 3,4 644 2,9 Oriente Médio 451 0,2 523 2,2 286 1,3 Resto do mundo 336 1,2 244 1,0 253 1,1 Total 27.407 100,0 23.910 100,0 22.241 100,0

CUSTOS E DESPESAS No 3T12, os custos com produtos vendidos (CPV) foram de R$ 12,365 bilhões ante R$ 11,671 bilhões no 2T125. Ajustando-se com base nos efeitos de maior volume (R$ 94 milhões) e variações cambiais6 favoráveis (R$ 66 milhões), os custos subiram R$ 534 milhões, se comparados com os do 2T12.

Nossos custos e despesas no 3T12 foram impactados pelas provisões de imposto sobre mineração: (a) royalties de mineração no Brasil (CFEM), R$ 1,100 bilhão, contabilizados em outras despesas operacionais, dada a mudança na avaliação de perda associada com a dedução do custo de transporte da base da receita sujeita à CFEM; (b) Taxa de Fiscalização de Recursos Minerais (TFRM), R$ 294 milhões, registrados em outros custos operacionais.

Além da provisão para imposto sobre mineração, alguns eventos extraordinários provocaram mudanças no CPV do 3T12 em relação ao trimestre anterior. O desinvestimento dos ativos de carvão na Colômbia reduziu em R$ 66 milhões os custos com serviços contratados e R$ 68 milhões na aquisição de produtos de terceiros. A venda das plantas de ferroligas na Europa reduziu em R$ 19 milhões os custos com energia elétrica, enquanto o leasing dos ativos da Hispanobras diminuiu em R$ 181 milhões as despesas de compra de pelotas. Por outro lado, pagamos um leasing fee de R$ 19,3 milhões.

Por último, no 3T12 não teve provisão para o bônus pago aos empregados que trabalham em áreas remotas, versus R$ 67 milhões no trimestre anterior, dado que esta parcela de recompensa é paga em base semestral. Portanto, haverá essa provisão no 4T12.

5 Excluindo os custos incorridos com a venda das operações de carvão térmico na Colômbia e ferroligas na Europa no 2T12, CPV foi de R$ 11,402 bilhões. 6 A composição do CPV por moeda no 3T12 foi: 67% em reais, 14% em dólares americanos, 15% em dólares canadenses, 3% em dólares australianos e 1% em rúpia indonésia e outras moedas.

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24/10/2012 19:07:03 10

A análise individual do custo e itens da despesa está líquida de efeitos de volume, variação cambial e eventos extraordinários.

O custo de serviços contratados somou R$ 2,508 bilhões – 20,3% do CPV – contra R$ 2,505 bilhões no 2T12, refletindo um aumento líquido de R$ 11 milhões.

Os custos com materiais – 19,1% do CPV – foram de R$ 2,362 bilhões, aumentando 10,7% em relação ao 2T12. Houve incremento líquido de R$ 154 milhões, resultado da subida de R$ 68 milhões nos materiais utilizados nas operações de minério de ferro e de R$ 69 milhões nas operações de fertilizantes, principalmente devido às paradas para manutenção nas plantas, que refletiram um maior gasto na compra de amônia e ureia, visando atender contrato com clientes.

Os custos com pessoal totalizaram R$ 1,797 bilhão, representando 14,5% do CPV, e aumentaram-se em 1,5%, em relação ao 2T12, quando tais custos totalizaram R$ 1,770 bilhão. Os mais baixos níveis operacionais de Sudbury e Thompson – paradas para manutenção programada – causaram uma redução de R$ 59 milhões em custos, cujo impacto foi compensado pelo custo com pessoal ligado à nossa crescente operação de cobre no Brasil.

Os gastos com consumo de energia representaram 12,3% do CPV, alcançando US$ 1,515 bilhão, 4,5% superior ao 2T12.

Os custos com o consumo de eletricidade foram de R$ 441 milhões ligeiramente superiores ao 2T12. A variação líquida (R$ 34 milhões) deveu-se, principalmente, ao aumento dos preços médios, em virtude do uso de fontes de terceiros mais caras no negócio de fertilizantes.

Houve redução líquida de R$ 20 milhões no custo com óleo combustível e gás, já que foram totalizados R$ 1,074 bilhão no 3T12.

O custo de aquisição de produtos de terceiros foi de R$ 526 milhões – 4,3% do CPV – contra R$ 745 milhões no 2T12.

A compra de minério de ferro e pelotas somou R$ 275 milhões, contra R$ 437 milhões no trimestre anterior. O volume de minério de ferro comprado de pequenas mineradoras foi de 2,5 Mt no 3T12 contra 2,6 Mt no 2T12. O efeito do menor volume foi mitigado pelo aumento de 9,9% no preço devido à defasagem da precificação, o que promoveu um aumento líquido de R$ 18 milhões. Nos primeiros nove meses de 2012, a Vale comprou 6,9 Mt de minério de ferro contra 6,7 Mt no mesmo período do ano passado.

A compra de produtos de metais básicos aumentou para R$ 185 milhões de R$ 167 milhões no 2T12 impactados pelo maior volume de compra de níquel. Compramos 3.000 t de níquel refinado e intermediário contra 1.700 t no 2T12, o que foi parcialmente compensado por menores volumes de cobre, que somaram 6.500 t contra 7.500 t no trimestre anterior.

Outros custos operacionais alcançaram R$ 1,839 bilhão contra R$ 1,238 bilhão no 2T12. O aumento foi principalmente, a: (i) maiores despesas com royalties, R$ 252 milhões, o que inclui a provisão para o TFRM; (ii) aumento do custo de frete marítimo para o transporte de minério de ferro, R$ 169 milhões, em razão do aumento no volume; (iii) maiores custos de arrendamento das plantas de Nibrasco, R$ 86 milhões; (iv) maiores provisões para participações nos lucros, R$ 49 milhões; e (v) despesas relacionadas a medidas de segurança em Carborough Downs, R$ 30 milhões. Por outro lado, menores custos com demurrage, refletindo melhores condições operacionais e climáticas no 3T12, reduziram os custos em R$ 36 milhões.

Depreciação e amortização – 14,7% do CPV – somaram R$ 1,817 bilhão, contra R$ 1,833 bilhão no 2T12.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) totalizaram R$ 1,055 bilhão no 3T12 - R$ 152 milhões abaixo das ocorridas no 2T12. Menores despesas com SG&A foram causadas pela redução dos gastos com vendas (R$ 159 milhões), principalmente devido a ajustes positivos de preços provisórios de cobre (R$ 174 milhões).

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24/10/2012 19:07:03 11

No 3T12, despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D)7, que refletem o nosso investimento na criação de oportunidades de crescimento de longo prazo, totalizaram R$ 730 milhões, mantendo-se alinhadas com os R$ 708 milhões investidos no 2T12.

Outras despesas operacionais aumentaram R$ 947 milhões, passando para R$ 2,170 bilhões de R$ 1,223 bilhão no 2T12. Adicionalmente à provisão para o pagamento da CFEM (R$ 1,100 bilhão), tivemos maiores despesas pré-operacionais, de capacidade ociosa e de start-up (R$ 102 milhões). O encerramento de damage costs (R$ 127 milhões no 2T12) ajudou a reduzir os gastos.

Despesas pré-operacionais, de capacidade ociosa e de start-up somaram R$ 739 milhões, incluindo start-up de VNC (R$ 293 milhões), despesas pré-operacionais de Onça Puma (R$ 176 milhões) e uma despesa de capacidade ociosa de R$ 64 milhões decorrente de parada para manutenção não programada da planta de amônia, dos ativos de fertilizantes. Adicionalmente, ocorreu um ajuste de estoque em VNC de R$ 105 milhões, ante R$ 96 milhões no 2T12.

COMPOSIÇÃO DO CPV R$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % Serviços contratados 1.978 19,6 2.505 21,5 2.508 20,3 Transportes 610 6,0 632 5,4 600 4,9 Manutenção 330 3,3 417 3,6 409 3,3 Serviços operacionais 485 4,8 546 4,7 686 5,5 Outros 553 5,5 910 7,8 813 6,6 Material 1.673 16,5 2.133 18,3 2.362 19,1 Peças sobressalentes e equipamentos de manutenção 606 6,0 695 6,0 796 6,4 Insumos 747 7,4 1.028 8,8 1.092 8,8 Pneus e correias transportadoras 94 0,9 107 0,9 116 0,9 Outros 226 2,2 302 2,6 358 2,9 Energia 1.317 13,0 1.447 12,4 1.515 12,3 Óleo combustível e gases 939 9,3 1.031 8,8 1.074 8,7 Energia elétrica 378 3,7 416 3,6 441 3,6 Aquisição de produtos 1.005 9,9 745 6,4 526 4,3 Pessoal 1.338 13,2 1.770 15,2 1.797 14,5 Depreciação e exaustão 1.429 14,1 1.833 15,7 1.817 14,7 Outros 1.375 13,6 1.238 10,6 1.840 14,9 Total 10.115 100,0 11.671 100,0 12.365 100,0 SG&A. P&D E OUTRAS DESPESAS R$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % Administrativas total 818 27,2 952 30,3 959 24,2 Pessoal 299 9,9 380 12,1 398 10,1 Serviços 206 6,9 231 7,4 239 6,0 Depreciação 83 2,8 102 3,3 127 3,2 Outros 230 7,6 239 7,6 195 4,9 Vendas 264 8,8 255 8,1 96 2,4 Pesquisa e desenvolvimento 718 23,9 708 22,6 730 18,5 Outros 1.207 40,1 1.223 39,0 2.170 54,9 Total1 3.007 100,0 3.138 100,0 3.955 100,0 1 Não inclui ganhos/ perdas com venda de ativos.

6 O valor de pesquisa e desenvolvimento é contábil pelo critério USGAAP. Na seção Investimentos neste press release, apresentamos o valor de US$ 364 milhões para investimentos em pesquisas e desenvolvimento, registrados de acordo com desembolso financeiro no 3T12.

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24/10/2012 19:07:03 12

LUCRO OPERACIONAL Nosso lucro operacional, medido pelo EBIT, caiu para R$ 5,440 bilhões em comparação aos R$ 7,829 bilhões no trimestre anterior. Excluindo o efeito da provisão relacionada ao CFEM, o EBIT ajustado foi de R$ 6,540 bilhões no 3T12. A queda de R$ 2,389 bilhões na comparação com o 2T12 foi causada principalmente devido a menores preços, R$ 3,146 bilhões, e pela provisão para os royalties da mineração, R$ 1,1 bilhão. Por outro lado, maiores volumes de venda adicionaram R$ 508 milhões ao lucro operacional. A margem EBIT no 3T12 foi de 25,0%, ou de 30,1% após excluir o item não recorrente, caindo em relação à margem de 36,7% no trimestre anterior.

LUCRO LÍQUIDO O lucro líquido foi de R$ 3,328 bilhões no 3T12, equivalente a R$ 0,65 por ação, ficando abaixo dos R$ 5,314 bilhões no 2T12. As despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 1,845 bilhão, contra os R$ 5,144 bilhões no 2T12, quando tivemos uma forte apreciação do dólar americano (USD) em relação ao real (BRL). A variação monetária e cambial reduziu o lucro em R$ 604 milhões, devido à apreciação do USD de 0,5% contra o BRL no 3T12. A receita financeira foi de R$ 178 milhões, abaixo dos R$ 230 milhões no trimestre anterior. As despesas financeiras aumentaram para R$ 1,398 bilhão em comparação a R$ 1,112 bilhão no 2T12. A marcação a mercado das debêntures participativas causou um efeito negativo não caixa de R$ 674 milhões, comparado aos R$ 132 milhões no 2T12. O efeito líquido da marcação a mercado das transações com derivativos foi uma despesa não caixa no lucro de R$ 21 milhões, contra R$ 804 milhões no 2T12. Houve um efeito líquido positivo no fluxo de caixa de R$ 193 milhões. Composição do efeito de derivativos: Os swaps de moedas e taxas de juros produziram um efeito negativo não caixa de R$ 100 milhões. Houve um

impacto positivo no fluxo de caixa de R$ 73 milhões. As posições com derivativos de níquel produziram um efeito positivo não caixa de R$ 76 milhões. Houve um

impacto negativo no fluxo de caixa de R$ 95 milhões. As transações de derivativos relacionadas ao bunker oil causaram um efeito positivo de R$ 2 milhões no fluxo de

caixa. O resultado de equivalência patrimonial totalizou R$ 313 milhões, apresentando ligeiro aumento em relação aos R$ 310 milhões no 2T12. Este resultado foi gerado, essencialmente, pelas coligadas não consolidadas dos negócios de bulk materials com R$ 399 milhões – Samarco R$ 346 milhões – e logística com R$ 85 milhões – MRS R$ 74 milhões. Investimentos no segmento de metais básicos e outros causaram um efeito negativo no lucro líquido de R$ 115 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente.

GERAÇÃO DE CAIXA A geração de caixa, medida pelo EBITDA, totalizou R$ 7,581 bilhões no 3T12, 24,9% abaixo do trimestre anterior. Excluindo os efeitos de itens não recorrentes do 2T12, o EBITDA foi de R$ 8,681 bilhões neste mesmo trimestre. Os principais fatores que levaram à redução de R$ 2,514 bilhões no EBITDA, foram os menores preços realizados de minério de ferro e a provisão do CFEM, que foram parcialmente compensados por maiores volumes de vendas. Nos

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24/10/2012 19:07:03 13

últimos doze meses, findos em 30 de setembro de 2012, o EBITDA foi de R$ 41,726 bilhões, excluindo itens não recorrentes. No 3T12, os dividendos recebidos de empresas coligadas não consolidadas totalizaram R$ 50 milhões, contra R$ 226 milhões no 2T12. A Hispanobras foi a única empresa não consolidada que pagou dividendo durante o 3T12. Antes das despesas com P&D e itens diversos – que reduziram o EBITDA – e os itens não recorrentes, a participação do bulk materials na geração de caixa diminuiu para 91,3% no 3T12 contra 92,6% no 2T12, e a participação dos metais básicos continuou a diminuir, indo para 3,6% em comparação com os 4,3% anteriores. A participação de fertilizantes foi de 4,3%, e logística contribuiu com 0,8%. EBITDA R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Receita operacional líquida 26.786 23.406 21.760 CPV (10.115) (11.671) (12.365) Despesas com vendas, gerais e administrativas (1.082) (1.207) (1.055) Pesquisa e desenvolvimento (718) (708) (730) Outras despesas operacionais (1.207) (1.223) (1.070) Itens não recorrentes - (768) (1.100) EBIT 13.664 7.829 5.440 Depreciação, amortização e exaustão 1.589 2.040 2.091 Dividendos recebidos 435 226 51 EBITDA 15.688 10.095 7.581

INVESTIMENTOS Excluindo aquisições, o capex nos primeiros nove meses do ano totalizou US$ 12,253 bilhões, com aumento de US$ 945 milhões em relação aos US$ 11,308 bilhões investidos no mesmo período de 2011. Nossos investimentos refletem o foco no crescimento orgânico como prioridade estratégica. Do total de investimentos, 75% foram destinados a financiar o crescimento, envolvendo execução de projetos e pesquisa e desenvolvimento (P&D). É muito provável que 2012 seja o ano de pico de investimentos nos próximos anos. Os investimentos somaram US$ 4,289 bilhões no 3T12. Investimentos de US$ 2,797 bilhões foram destinados à execução de projetos, US$ 364 milhões a P&D e US$ 1,128 bilhão à sustentação das operações existentes. A alocação dos investimentos por segmento de negócios foi de US$ 2,376 bilhões em bulk materials, US$ 1,019 bilhão em metais básicos, US$ 531 milhões em fertilizantes, US$ 135 milhões em serviços de logística para carga geral, US$ 69 milhões em geração de energia, US$ 36 milhões em projetos siderúrgicos e US$ 123 milhões em atividades corporativas e outros segmentos de negócios. Os investimentos na sustentação das operações existentes no 3T12 de US$ 1,128 bilhão foram concentrados nos ativos de minério de ferro, metais básicos e logística. Os investimentos em manutenção de minério de ferro incluíram: (a) substituição e aquisição de novos equipamentos (US$ 114,3 milhões); (b) expansão de barragens de rejeitos e pilhas de resíduos (US$ 65,7 milhões); (c) melhoria da infraestrutura (US$ 56,8 milhões); (d) iniciativas para melhorar os padrões atuais de saúde e segurança e conservação ambiental (US$ 48,3 milhões). Os investimentos na sustentação das operações de metais básicos foram destinados principalmente para: (a) desenvolver corpo mineral e aumentar as taxas de recuperação e o teor nas minas de níquel (US$ 59,6 milhões); (b) o projeto AER - redução de emissão atmosférica (US$ 89,2 milhões); (c) aquisição de equipamentos relacionados com a melhoria dos processos de produção nas minas de cobre (US$ 18,0 milhões). A manutenção de ferrovias e portos no Brasil somou investimentos de US$ 162,3 milhões. No 3T12, investimentos em P&D compreenderam US$ 146 milhões em exploração mineral, US$ 200 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade de projetos e US$ 18 milhões para desenvolver novos processos, inovações e adaptações tecnológicas.

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Estamos desenvolvendo os quatro projetos Itabiritos - Conceição, Conceição II, Cauê e Vargem Grande – cujo objetivo é melhorar a qualidade do minério de ferro nos sistemas Sul e Sudeste em adição à reposição da capacidade perdida e expansão de capacidade. Estes projetos estão abordando o empobrecimento das reservas no Quadrilátero Ferrífero no Brasil, permitindo a concentração de minérios de baixo teor para alto teor, o que melhorará a qualidade do nosso minério de ferro. Os projetos Itabiritos envolvem plantas de processamento com estágios adicionais de britagem, peneiramento e moagem. Conceição Itabiritos e Vargem Grande Itabiritos envolvem a construção de plantas adicionais, enquanto Conceição Itabiritos II e Cauê Itabiritos são projetos para adaptação das plantas existentes. A operação de cobre Lubambe – anteriormente Konkola North – produziu o primeiro concentrado de cobre neste mês. Compreende uma mina subterrânea, usina e infraestrutura relacionada, e está localizada no cinturão de cobre da África, na Zâmbia, com uma capacidade nominal de produção de 45.000 toneladas métricas por ano de cobre em concentrado. Esta operação é parte de nossa joint venture com a African Rainbow Minerals Limited, que possui uma participação de 80% na operação, sendo que os 20% restantes são detidos pela Zambia Consolidated Copper Mines Ltd. A joint venture firmou contratos com smelters locais de cobre para vender os concentrados de Lubambe. Gestão do portfólio de ativos Em linha com o objetivo da Vale de ser a melhor empresa de recursos naturais em retorno aos acionistas, continuamos a implementar o programa de gestão ativa de portfólio, com a alienação de ativos não estratégicos. No 3T12, assinamos um acordo de venda por US$ 600 milhões e posterior afretamento de longo prazo de 10 navios large ore carriers com Polaris Shipping Co. Ltd. Estes navios foram adquiridos em 2009/2010 e convertidos de oil tankers para ore carriers, cada um com capacidade de aproximadamente 300.000 DWT, a fim de que a Vale tivesse à sua disposição uma frota marítima dedicada ao transporte de minério de ferro para seus clientes. Além de liberar capital, a transação preserva a capacidade da Vale de transporte marítimo de minério de ferro, tendo os navios à disposição mas eliminando os riscos de propriedade e operação. Em outubro, em conformidade com um contrato firmado com o Sultanato de Omã, concluímos a transferência de 30% de nossa operação de pelotização no distrito industrial de Sohar, em Omã, para Oman Oil Company, uma subsidiária integral do Sultanato, por US$ 71 milhões. INVESTIMENTO REALIZADO POR CATEGORIAUS$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % Crescimento orgânico 3.500 77,3 3.260 76,0 3.161 73,7 Projetos 3.113 68,7 2.864 66,8 2.797 65,2 P&D 387 8,6 396 9,2 364 8,5 Sustentação das operações existentes 1.029 22,7 1.027 24,0 1.128 26,3 Total 4.529 100,0 4.287 100,0 4.289 100,0 INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO US$ milhões 3T11 % 2T12 % 3T12 % Bulk materials 2.675 59,1 2.390 55,8 2.376 55,4 Minerais ferrosos 2.333 51,5 2.041 47,6 2.084 48,6 Carvão 341 7,5 349 8,1 292 6,8 Metais básicos 1.062 23,4 1.038 24,2 1.019 23,8 Fertilizantes 307 6,8 516 12,0 531 12,4 Serviços de logística 115 2,5 130 3,0 135 3,2 Energia 191 4,2 71 1,6 69 1,6 Aço 54 1,2 37 0,9 36 0,8 Outros 126 2,8 105 2,4 123 2,9 Total 4.529 100,0 4.287 100,0 4.289 100,0

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Comentário do Desempenho 3T12

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INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO - 3T12 Projetos P&D Manutenção Total

US$

milhões % US$ milhões % US$

milhões % US$ milhões %

Bulk materials 1.634 58,4 179 49,2 563 49,9 2.376 55,4 Minerais ferrosos 1.431 51,2 141 38,8 511 45,3 2,084 48,6 Carvão 203 7,3 38 10,4 52 4,6 292 6,8 Metais básicos 631 22,6 100 27,6 287 25,4 1.019 23,8 Fertilizantes 377 13,5 45 12,2 109 9,6 531 12,4 Serviços de logística 62 2,2 3 0,7 71 6,3 135 3,2 Energia 60 2,1 8 2,2 1 0,1 69 1,6 Aço 33 1,2 3 0,8 0 0,0 36 0,8 Outros 0 0,0 27 7,3 98 8,7 123 2,9 Total 2.797 100,0 364 100,0 1.128 100,0 4.289 100,0

Principais projetos aprovados em construção

O conjunto dos principais projetos em construção e aprovados pelo Conselho de Administração é detalhado nesta seção. As datas de start-up estimadas podem ser revisadas em decorrência de mudanças causadas por diferentes fatores, dentre eles, atrasos com licenciamento ambiental.

Projeto Data de

start-up estimada

Capex realizado US$ milhões

2012 Total

Investimento esperado US$ milhões

2012 Total

Status1

MINÉRIO DE FERRO – MINERAÇÃO E LOGÍSTICA

Carajás Adicional 40 Mtpa Construção de usina de processamento a seco, localizada em Carajás, Pará.

Capacidade nominal estimada de 40 Mtpa.

2S13 461 1.977 622 2.968 Serviços de terraplenagem e montagem de estruturas metálicas das correias transportadoras em andamento. A montagem das estruturas metálicas para o prédio de peneiramento foi concluída. Estágio avançado de montagem eletromecânica da planta de processamento e da linha de embarque.

Licença de operação (LO) é esperada para 2S13.

76% de avanço físico na mina e usina.

CLN 150 Mtpa Aumentar capacidade na ferrovia e no porto do Sistema Norte, incluindo a construção do quarto píer do terminal marítimo de Ponta da Madeira, localizado no Maranhão.

Aumento da capacidade logística nominal da EFC para aproximadamente 150 Mtpa.

1S14 794 3.041 1.085 4.114 A construção do Píer IV em Ponta da Madeira está sendo finalizada. Os testes operacionais no berço Norte serão iniciados no final do ano. Montagem de equipamentos de carregamento na fase final, e realizando testes com virador de vagão, linhas de descarga e empilhadeira. Continuação da obra na ferrovia.

Licenças de instalação (LI) da ferrovia necessárias esperadas para 2S12. Licença de operação (LO) para o porto onshore esperada para 2S12 e offshore, para1S13.

81% de avanço físico.

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Projeto Data de

start-up estimada

Capex realizado US$ milhões

2012 Total

Investimento esperado US$ milhões

2012 Total

Status1

Carajás Serra Sul S11D Desenvolvimento de mina e usina de processamento, localizado na serra sul de Carajás, Pará.

Capacidade nominal estimada de 90 Mtpa.

2S16 478 1.552 794 8.039

Construção da estrada de acesso em andamento. Estamos recebendo equipamentos para o sistema de mineração truckless. Entrega concluída de materiais para as correias transportadoras e equipamentos para a subestação de energia. Continuação da montagem de módulos offsite.

Licença prévia (LP) emitida. Licença de instalação (LI) esperada para 1S13.

37% de avanço físico.

Serra Leste Construção de nova planta de processamento, localizada em Carajás, Pará.

Capacidade nominal estimada de 6 Mtpa.

1S13 101 243 239 478 Obra civil e montagem das estruturas metálicas da planta de beneficiamento em andamento.

Licenças de instalação (LI) esperadas para 2S12.

54% de avanço físico.

Conceição Itabiritos Construção de planta de concentração, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais.

Capacidade nominal adicional estimada de 12 Mtpa. 100% pellet feed, com 67,7% teor de ferro (Fe) e 0,8% sílica.

2S13 155 708 184 1.174 Projeto em fase final de montagem eletromecânica.

Licença de operação (LO) esperada para 1S13.

93% de avanço físico.

Vargem Grande Itabiritos Construção de nova planta de beneficiamento de minério de ferro, localizada no Sistema Sul, Minas Gerais.

Capacidade nominal adicional estimada de 10 Mtpa. 100% pellet feed, com 67,8% Fe e 1,2% sílica.

1S14 346 775 429 1.645 Iniciada a montagem mecânica do britador primário. Montagem das estruturas metálicas do prédio de peneiramento em andamento.

Licença de instalação (LI) obtida. Licença de instalação para a linha de transmissão de energia obtida.

68% de avanço físico.

Conceição Itabiritos II Adaptação da planta para processamento de itabiritos de baixo teor da mina Conceição, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais.

Capacidade nominal estimada de 19 Mtpa, sem adição de capacidade. 31,6% sinter feed, com 66,5% Fe e 3,8% sílica, e 68,4% pellet feed, com 68,8% Fe e 0,9% sílica.

2S14 174 333 297 1.189 Montagem mecânica em andamento. Obras civis para as correias transportadoras da britagem primária concluídas. Trabalho em andamento nos moinhos.

Licença de instalação (LI) emitida.

50% de avanço físico.

Cauê Itabiritos Adaptação da planta para processamento de itabiritos de baixo teor de Minas do Meio, localizada no Sistema Sudeste, Minas Gerais.

Capacidade nominal estimada de 24 Mtpa, com adição líquida de capacidade de 4 Mpta em 2017. 29% sinter feed, com 65,3% Fe e 4,4% sílica, e 71% pellet feed, com 67,8% Fe e 2,8% sílica.

2S15 60 81 112 1.504 Firmando contratos com fornecedores de equipamentos e serviços. Preparação para construção do novo sistema de britagem.

Licenças prévia (LP) e de instalação (LI) para nova britagem primária esperadas para 1S14.

12% de avanço físico.

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Projeto Data de

start-up estimada

Capex realizado US$ milhões

2012 Total

Investimento esperado US$ milhões

2012 Total

Status1

Simandou I – Zogota Desenvolvimento da mina de Zogota e de usina de processamento no sul de Simandou, Guiné.

Capacidade nominal estimada de 15 Mtpa.

- 224 433 249 1.260 Escopo e cronograma em revisão.

Teluk Rubiah Construção de terminal marítimo com profundidade suficiente para receber navios de 400.000 dwt e um pátio de estocagem. Localizado em Teluk Rubiah, Malásia.

Pátio de estocagem com capacidade de giro de até 30 Mtpa de produtos de minério de ferro.

1S14 176 391 367 1.371 Construção do jetty principal em andamento. Serviços de terraplanagem em estágio avançado. Trabalho em andamento na principal subestação de energia.

Licença ambiental prévia, de construção e de instalação emitidas. Licença de operação esperada para 1S14.

40% de avanço físico.

USINAS DE PELOTIZAÇÃO

Tubarão VIII Oitava usina de pelotização do complexo de Tubarão, Espírito Santo.

Capacidade nominal estimada de 7,5 Mtpa.

1S13 199 811 239 1.088 Montagem mecânica e serviços no forno sendo realizados. Obras civis no sistema de correias transportadoras em andamento. Fase de comissionamento já foi iniciada.

Licença de operação (LO) esperada para 1S13.

89% de avanço físico.

Samarco IV2 Construção da quarta usina de pelotização, expansão da mina, mineroduto e infraestrutura no terminal marítimo. A Vale possui uma participação de 50% na Samarco.

Capacidade nominal estimada de 8,3 Mtpa, aumentando a capacidade da Samarco para 30,5 Mtpa.

1S14 - - - 1.693 Conclusão das obras civis das bases das usinas de moagem. Entrega das principais bombas e soldagem de parte da tubulação do mineroduto realizada.

Não há licenças de instalação (LI) pendentes.

59% de avanço físico da usina de pelotização. Orçamento integralmente financiado pela Samarco.

CARVÃO – MINERAÇÃO E LOGÍSTICA

Moatize II Nova mina e duplicação da CHPP de Moatize, assim como da infraestrutura relacionada. Localizada em Tete, Moçambique.

Capacidade nominal estimada de 11 Mtpa (70% carvão metalúrgico e 30% térmico).

2S14 244 317 499 2.068 Terraplanagem e fundação da nova CHPP concluída. Iniciada terraplenagem no pátio de estocagem e no britador primário.

Não há licenças de instalação (LI) pendentes.

21% de avanço físico.

Nacala corridor Infraestrutura de porto e ferrovia conectando o site de Moatize ao terminal marítimo de Nacala-à-Velha, localizado em Nacala, Moçambique.

Capacidade nominal estimada de 18 Mtpa.

2S14 259 297 691 4.444 Serviços de terraplanagem em andamento. Engenharia detalhada para construção do porto offshore concluída. Início de mobilização das empreiteiras para as obras civis onshoree offshore.

8% de avanço físico.

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Projeto Data de

start-up estimada

Capex realizado US$ milhões

2012 Total

Investimento esperado US$ milhões

2012 Total

Status1

Eagle Downs2

Nova mina subterrânea incluindo long wall, CHPP e toda infraestrutura relacionada, localizada em Bowen Basin, centro de Queensland, Austrália. A Vale possui uma participação de 50% na joint venture que controla Eagle Downs.

Capacidade nominal estimada de 4 Mtpa (100% carvão metalúrgico).

1S16 26 45 87 875 Licença ambiental e concessão dos direitos de mineração já obtidas.

Projeto em estágio inicial de desenvolvimento de engenharia , com 4% de avanço físico.

COBRE – MINERAÇÃO

Salobo II Expansão de Salobo, elevação de barragem e aumento da capacidade da mina, localizada em Marabá, Pará.

Capacidade nominal adicional estimada de 100.000 tpa de cobre em concentrado.

1S14 318 671 581 1.707 Engenharia civil e montagem eletromecânica de equipamentos nas áreas de flotação, moinho e britador em andamento.

Licença de operação (LO) da planta esperada para 1S14.

63% de avanço físico.

Lubambe, anteriormente Konkola North2 Desenvolvimento de mina subterrânea, usina e infraestrutura relacionada, localizada no cinturão de cobre da Zâmbia. A Vale possui 50% da joint venture que detém o controle do projeto.

Capacidade nominal estimada de 45.000 tpa de cobre em concentrado.

2S12 - 172 - 235 Produzido o primeiro concentrado de cobre, após conclusão do comissionamento da planta de processamento.

Licença ambiental emitida.

87% de avanço físico.

Este projeto está sendo financiado pela JV.

NÍQUEL – MINERAÇÃO E REFINO

Long Harbour Operação hidrometalúrgica. Localizada em Long Harbour, Newfoundland and Labrador, Canadá.

Capacidade nominal de refino estimada de 50.000 tpa de níquel refinado, e cobre e cobalto associados.

2S13 1.028 2.727 1.208 3.600

Engenharia civil em andamento, assim como montagem das estruturas metálicas e de equipamentos elétricos e mecânicos. Obra na área de neutralização sendo realizada.

75% de avanço físico.

Como resultado da pressão nos custos na província de Newfoundland and Labrador, onde projetos de níquel, minério de ferro, combustível e logística estão sendo desenvolvidos simultaneamente, é bem provável que os US$ 3,6 bilhões sejam revisados para cima.

Totten Mina de níquel (sendo reaberta) em Sudbury, Ontário, Canadá. Capacidade nominal estimada de 8.200 tpa.

2S13 95 497 157 759 Instalação mecânica nos sistemas de ventilação e bombeamento de água da mina.

69% de avanço físico.

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Projeto Data de

start-up estimada

Capex realizado US$ milhões

2012 Total

Investimento esperado US$ milhões

2012 Total

Status1

POTÁSSIO – MINERAÇÃO E LOGÍSTICA

Rio Colorado Investimentos em um sistema de extração por solução, localizado em Mendoza, Argentina, renovação de ferrovia existente (440 km), construção de ramal ferroviário (350 km) e um terminal marítimo em Bahia Blanca, Argentina.

Capacidade nominal estimada de 4,3 Mtpa de potássio (KCl).

2S14 979 1.805 1.081 5.915

Avanço na terraplanagem no porto. Obra nas subestações de energia e perfuração de poços em andamento. Entrega da maior parte dos trilhos e início da obra na ferrovia.

Licenças ambientais para o ramal ferroviário recebidas assim como o acordo com as quatro províncias argentinas.

41% de avanço físico.

ENERGIA

Biodiesel Projeto para produzir biodiesel a partir de óleo de palma. Plantação de 80.000 ha. Localizado no Pará, Brasil.

Capacidade nominal estimada de 360.000 tpa de biodiesel.

2015 92 435 227 633 Testes de produção de óleo bruto e com a mistura B25 (25% biodiesel) em locomotivas sendo realizados.

Licença de instalação (LI) esperada para 2S13 e licença de operação (LO) para 2S15.

SIDERURGIA

CSP2 Desenvolvimento de uma planta de placas de aço em parceria com a Dongkuk e Posco, localizada no Ceará. A Vale possui 50% da joint venture.

Capacidade nominal estimada de 3,0 Mtpa.

1S15 255 536 563 2.648

Terraplanagem em andamento. Iniciada a cravação de estacas.

Licença ambiental prévia (LP) e licença de instalação (LI) já emitidas.

1 com base em setembro de 2012. 2 Investimento esperado e realizado são relativos à participação da Vale nos projetos.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO A dívida total foi de US$ 29,211 bilhões em 30 de setembro de 2012, sendo US$ 3,693 bilhões acima dos US$ 25,518 bilhões em 30 de junho de 2012. A dívida líquida caiu para US$ 20,575 bilhões, em 30 de setembro de 2012, em comparação com os US$ 21,436 bilhões registrados em 30 de junho de 2012, o que se deveu, principalmente, ao aumento do caixa8 para US$ 8,636 bilhões, contra US$ 4,082 bilhões atingidos ao fim do 2T12. A alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, aumentou para 1,38x em 30 de setembro de 2012 ante 0,94x em 30 de junho de 2012. A relação dívida total/enterprise value foi de 25,3% em 30 de setembro de 2012 contra 20,1% em 30 de junho de 2012. Apesar do aumento da alavancagem, esta ainda é baixa para este estágio do ciclo. Devido ao elevado grau de exposição da mineração às flutuações cíclicas de preços, nossa política é manter baixa alavancagem durante o ciclo de alta para acomodar os efeitos de uma desaceleração na atividade econômica durante o ciclo de baixa.

8 Inclui caixa e equivalentes de caixa, assim como investimentos de curto prazo de US$ 685 milhões em 30 de setembro de 2012.

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Comentário do Desempenho 3T12

24/10/2012 19:07:03 20

Em linha com nossa estratégia de manutenção de um portfólio de dívida de baixo risco, com baixa alavancagem, longa maturidade média e baixo custo, o prazo médio da dívida aumentou para 10,3 anos em comparação com os 9,4 anos em 30 de junho de 2012, tendo o custo médio diminuído para 4,59% por ano, contra 4,61% por ano em 30 de junho de 2012. O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM EBITDA ajustado/LTM pagamento de juros, foi de 17,9x, comparado com 24,5x em 30 de junho de 2012. Considerando as posições de hedge, 23% da dívida total em 30 de setembro de 2012 estavam atrelados a taxas de juros flutuantes e 77%, a taxas fixas, enquanto 97% estavam denominados em dólares americanos e o restante, em outras moedas.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO US$ milhões 3T11 2T12 3T12 Dívida bruta 22.989 25.518 29.211 Dívida líquida 15.424 21.436 20.575 Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado(x) 0,6 0,9 1,4 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 29,2 24,5 17,9 Dívida bruta / EV (%) 17,2 20,1 25,3

CAPTAÇÃO DE RECURSOS Estamos utilizando o balanço de maneira mais moderada no curto prazo, para reconciliar a queda cíclica do nosso fluxo de caixa com o financiamento de investimentos e a distribuição de dividendos. A captação de recursos está de acordo com nossa estratégia de diversificação de fontes e instrumentos de caixa. No 3T12, precificamos e concluímos a emissão de dois bônus: (a) euronotes no valor de EUR 750 milhões com vencimento em 2023, com cupom de 3,750% ao ano, precificados com spread de 225,7 pontos-base sobre o retorno dos títulos German Bund, resultando em rendimento de 3,798% ao ano para o investidor; (b) US$ 1,5 bilhão de notas com vencimento em setembro de 2042, com cupom de 5,625% ao ano, pagos semestralmente, emitidos com spread de 300 pontos-base sobre o retorno dos U.S. Treasuries, com rendimento para o investidor de 5,681% ao ano. Firmamos com o BNDES um contrato de R$ 3,9 bilhões para financiar o projeto CLN 150 Mtpa, do qual já retiramos US$ 644 milhões. Também fizemos desembolsos provenientes de linhas de crédito de longo prazo concedidas pelas agências oficiais de crédito – BNDES US$ 274 milhões, Export Development Canada US$ 250 milhões e Korea Exim Corp US$ 167 milhões – para financiar projetos. Em outubro, a Vale realizou uma operação de nota de crédito de exportação com um banco local brasileiro no valor de R$ 2,5 bilhões com vencimento em 10 anos.

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O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS Bulk materials Minerais ferrosos As vendas de minério de ferro e pelotas alcançaram 78,171 Mt, 3,9% acima do 2T12. Os embarques de minério de ferro somaram 66,205 Mt, 5,1% a mais do que no 2T12, enquanto as vendas de pelotas somaram 11,966 Mt, ficando um pouco abaixo das 12,277 Mt vendidas no último trimestre. No 3T12, a Vale vendeu 32,9 Mt de minério de ferro e pelotas – 42,1% das nossas vendas – na base CFR, contra 28,1 Mt no 2T12. É importante notar que a receita reportada de minério de ferro e pelotas é líquida dos custos de frete marítimo, o que significa que os preços FOB são comparáveis aos preços CFR. O principal fator por trás da redução do preço realizado foi a forte queda do preço médio de mercado, que impactou o preço realizado em -US$ 23,6/tonelada9. Além disso, o menor prêmio por teor de Fe contribuiu com -US$ 1,2/tonelada. Por outro lado, o efeito do VRP10 (US$ 2,8/tonelada), menores preços de frete (US$ 2,0/tonelada) e umidade mais baixa nos embarques de minério de ferro (US$ 0,4/tonelada) mitigaram a queda nos preços de venda. A distribuição das nossas vendas de acordo com o sistema de precificação foi a seguinte: 16% VRP, 32% média do trimestre corrente e 52% média mensal e spot. A menor redução no preço das pelotas do que no preço de minério de ferro é devida à proporção maior de vendas VRP. O preço da pelota é maior do que o de minério de ferro por três razões principais: (a) o custo de transformação do minério de ferro para pelotas; (b) o maior teor médio de Fe das pelotas; (c) o teor de 2,0% de umidade nas pelotas, mais baixo em relação ao no minério de ferro. Uma parcela adicional da nossa produção de minério de ferro será direcionada à ampliação da oferta de sinter feed, reduzindo, consequentemente, a oferta de pellet feed para o processo de pelotização. Isto se dá em resposta à evolução da composição da demanda por matérias primas da indústria do aço ao longo do ciclo, em que se evidencia retração do consumo de pelotas em favor de maior utilização de sinter feed. Em razão desses movimentos cíclicos da indústria do aço, as operações da planta de pelotização de São Luís foram interrompidas temporariamente a partir de 8 de outubro, enquanto as plantas de Tubarão I e II serão temporariamente interrompidas a partir de 13 de novembro de 2012. As pessoas empregadas nessas plantas serão realocadas para outras atividades operacionais da Vale. A participação da China nas vendas de minério de ferro e pelotas cresceu para 49,1% se comparado aos 43,7% no 2T12. A participação da Europa caiu para 17,9% em comparação com os 19,6%, enquanto as vendas ao Japão aumentaram para 10,9% contra 9,5% no 2T12. A receita gerada com as vendas de minério de manganês caiu para R$ 116 milhões em relação aos R$ 123 milhões no 2T12, devido à queda do volume vendido para 446.000 toneladas métricas no 3T12, 12,5% abaixo do 2T12. As vendas de ferroligas somaram 31.000 toneladas métricas, muito abaixo das 99.000 toneladas métricas vendidas no 2T12, gerando receita de R$ 111 milhões, ante R$ 253 milhões no 2T12. A redução significativa do volume de vendas e da receita de ferroligas se deve ao acordo de venda das nossas operações de ferroligas de manganês na Europa. Apesar da venda ainda estar sujeita ao cumprimento de certas condições precedentes, não estamos mais consolidando os resultados financeiros e de produção dessas operações.

9 Dada a conversão do Platts IODEX para base úmida e a dinâmica de nossas vendas durante o trimestre, a diferença do efeito da queda do preço de mercado sobre o nosso preço realizado foi limitada para -US$ 23,60 por tonelada métrica. 10 VRP: média de três meses do índice de preços para o período findo um mês antes do trimestre corrente. Para maiores detalhes sobre a dinâmica de preços de minério de ferro, favor consultar o box “Precificação do Minério de Ferro”, pg. 25, Uma performance robusta, Desempenho da Vale no 2T12, 25 de julho de 2012, disponível no nosso website, www.vale.com na seção Investidores, Press Releases.

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Comentário do Desempenho 3T12

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As vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês e ferroligas – geraram receita total de R$ 14,889 bilhões no 3T12, diminuindo 12,7% em relação aos R$ 17,059 bilhões no 2T12. Excluindo o efeito não recorrente da provisão relacionada à CFEM de R$ 1,1 bilhão, a margem EBIT de minerais ferrosos foi de 52,2% no 3T12, contra 58,4% no 2T12. O EBITDA para as operações de minerais ferrosos totalizou R$ 7,741 bilhões no 3T12, caindo 29,9% em relação ao 2T12. A redução se deveu aos impactos negativos de menores preços de venda, provisão relacionada à CFEM, maior CPV e menores dividendos de empresas coligadas não consolidadas. Estes efeitos foram parcialmente compensados por maiores volumes de venda e menor SG&A. Excluindo o efeito não recorrente da provisão relacionada à CFEM, o EBITDA foi de R$ 8,841 bilhões no 3T12.

BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE MINERAIS FERROSOS VOLUME VENDIDO mil toneladas 3T11 2T12 3T12 Minério de ferro 67.008 62.978 66.205 Pelotas 10.445 12.277 11.966 Total 77.453 75.255 78.171 Manganês 356 510 446 Ferroligas 101 99 31 VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO milhões de toneladas 3T11 % 2T12 % 3T12 % Ásia 48,1 61,4 47,2 62,7 52,3 66,9 China 35,3 45,1 32,9 43,7 38,3 49,1 Japão 8,9 11,4 7,2 9,5 8,5 10,9 Coreia do Sul 3,5 4,4 4,8 6,3 3,9 4,9 Ásia emergente (ex China) 0,4 0,5 2,3 3,1 1,6 2,0 Europa 15,3 19,6 14,7 19,6 14,0 17,9 Alemanha 6,0 7,7 5,8 7,8 4,2 5,4 Reino Unido 0,9 1,2 0,5 0,7 1,2 1,5 França 1,3 1,7 1,2 1,6 1,8 2,4 Itália 2,9 3,7 3,5 4,6 2,8 3,5 Turquia 0,9 1,1 1,0 1,4 1,2 1,5 Espanha 0,7 0,9 0,8 1,1 0,7 0,8 Holanda 1,0 1,3 0,4 0,6 0,8 1,0 Outros 1,6 2,1 1,4 1,9 1,4 1,8 Brasil 10,9 13,9 9,2 12,2 8,1 10,3 EUA 0,3 0,4 0,5 0,6 0,2 0,2 Oriente Médio 1,1 1,4 1,6 2,1 1,6 2,0 Resto do Mundo 2,6 3,3 2,1 2,8 2,1 2,6 Total 78,3 100,0 75,3 100,0 78,2 100,0 RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Minério de ferro 16.617 12.823 11.239 Serviços de operação de usinas de pelotização 15 18 - Pelotas 3.512 3.842 3.423 Manganês 60 123 116 Ferroligas 227 253 111 Total 20.431 17.059 14.889 INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Margem EBIT excluindo ítens não recorrentes(%) 69,4 58,4 52,2 EBITDA 15.213 11.036 7.741 EBITDA excluindo ítens não recorrentes 15.213 11.082 8.841

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Carvão A receita de vendas de carvão totalizou R$ 457 milhões no 3T12, 15,9% menor do que os R$ 543 milhões no 2T12, principalmente devido à queda no volume de carvão térmico após a conclusão da venda de ativos na Colômbia no final de junho. No 3T12, os embarques totais de carvão foram de 1,377 Mt, contra 2,259 Mt no trimestre anterior. Os embarques de carvão foram compreendidos por 1,148 Mt de carvão metalúrgico – contra 1,152 Mt no 2T12 – e 229.000 t de carvão térmico – ante 1,107 Mt no 2T12. Retomamos nossas operações de carvão metalúrgico em Carborough Downs, em Queensland, no final de agosto, após a paralisação determinada pela detecção de níveis anormais de monóxido de carbono na mina, estando ainda em processo de ramp-up para atingir níveis normais de produção. Simultaneamente, o processo de ramp-up de Moatize, em Tete, Moçambique, teve o ritmo reduzido devido a restrições logísticas. A receita dos embarques de carvão metalúrgico foi de R$ 415 milhões, 7,5% maior do que no 2T12. O aumento foi determinado por um maior preço médio de vendas. Como as vendas foram precificadas com defasagem, a receita do 3T12 não foi afetada pela forte queda recente do preço de carvão metalúrgico. Logo, a receita do 4T12 deve ser impactada por esta recente queda nos preços. A receita proveniente das vendas de carvão térmico caiu para R$ 42 milhões de R$ 157 milhões no 2T12, devido a menores volumes vendidos. O aumento do preço realizado ajudou a amenizar a queda nos volumes vendidos. O EBITDA para o segmento de carvão foi - R$ 136 milhões contra - R$ 204 milhões no 2T12, excluindo a perda proveniente da venda de ativos11. BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE CARVÃOVOLUME VENDIDO mil toneladas 3T11 2T12 3T12 Carvão térmico 1.263 1.107 229 Carvão metalúrgico 569 1.152 1.148 RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Carvão térmico 206 157 42 Carvão metalúrgico 270 386 415 INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Margem EBIT excluindo itens não recorrentes(%) (26,1) (59,8) (53,3) EBITDA (18) (926) (136) EBITDA excluindo itens não recorrentes (18) (204) (136)

Metais básicos A receita do segmento de metais básicos e subprodutos foi de R$ 3,582 bilhões, um pouco acima do total de R$ 3,491 bilhões, verificado no 2T12. A receita das vendas de níquel foi de R$ 1,843 bilhão no 3T12 - R$ 354 milhões abaixo do trimestre anterior. A redução dos embarques afetou negativamente a receita em R$ 279 milhões, enquanto os preços impactaram negativamente em R$ 130 milhões. Embarques de níquel reduziram-se para 55.000 t em comparação as 63.000 t no 2T12, refletindo a queda na produção. A receita de cobre totalizou R$ 1,317 bilhão no 3T12 contra R$ 893 milhões no 2T12. O aumento foi resultante dos maiores embarques de cobre, que alcançaram 84.000 t no 3T12 contra 61.000 t no 2T12. O crescimento das vendas das operações do Brasil e maiores embarques de concentrados de cobre produzidos em Voisey’s Bay, que tendem a

11 Se excluirmos as operações de carvão na Colômbia do 2T12, o EBITDA terá aumentado em R$ 23 milhões no 3T12.

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se concentrar no segundo semestre do ano devido às restrições para navegação impostas pelas condições climáticas, contribuíram para a maior receita. Adicionalmente, maiores preços de venda contribuíram com R$ 33 milhões para o aumento na receita. No 3T12, a receita de PGMs (metais do grupo da platina) foi de R$ 182 milhões, 19,1% abaixo do 2T12. As vendas de ouro alcançaram 48.000 onças troy, aumentando em 50,0% na comparação trimestral, e gerando receita de R$ 168 milhões. A margem EBIT de metais básicos foi de -19,8% no 3T12, contra -17,7% no 2T12. Excluindo as despesas pré-operacionais em Onça Puma (R$ 176 milhões) e as despesas de start-up e de ajustes de estoque em VNC (R$ 293 milhões), a margem operacional se torna -6.7%. O EBITDA foi de R$ 344 milhões no 3T12, 31,5% abaixo do 2T12. O decréscimo de R$ 158 milhões foi devido principalmente aos menores preços e volume de venda. DESEMPENHO DO SEGMENTO DE METAIS BÁSICOSVOLUME VENDIDO mil toneladas 3T11 2T12 3T12 Cobre 80 61 84 Níquel 68 63 55 Cobalto 703 570 432 Ouro (onça troy) 44 32 48 Prata (onça troy) 684 528 411 PGMs (onça troy) 70 114 98 RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Níquel 2.353 2.197 1.843 Cobre 1.046 893 1.317 PGMs 135 225 182 Ouro 162 114 168 Prata 73 31 27 Cobalto 37 31 45 Total 3.806 3.491 3.582 INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Margem EBIT (%) 6,6 (17,7) (19,8) EBITDA 1.029 502 344

Fertilizantes No 3T12, a receita total de vendas de fertilizantes continuou aumentando, alcançando R$ 2,221 bilhões, 22,4% maior do que os R$ 1,814 bilhão no 2T12. Foi um recorde para um trimestre. Diferentemente de minérios e metais, os preços de fertilizantes permanecem estáveis pois são influenciados pelo ciclo agrícola, que é mais orientado pela oferta e mais afetado pelas condições climáticas. A receita de potássio foi de R$ 158 milhões no 3T12, ligeiramente menor do que os R$ 159 milhões registrados no trimestre anterior. O principal motivo para essa queda foi o menor volume de vendas - 146.000 t comparadas com 164.000 t no 2T12, que foi parcialmente compensado pelo aumento no preço médio de vendas. A receita de venda dos produtos fosfatados alcançou R$ 1,589 bilhão no 3T12, 28,2% maior na comparação trimestral, devido ao aumento de volume vendido, R$ 201 milhões, e de preços de quase todos os produtos fosfatados, R$ 98 milhões. O total de embarques de MAP foi de 362.000 t, TSP 245.000 t, SSP 753.000 t e DCP 120.000 t. As vendas de rocha fosfática foram de 798.000 t, 7,0% maior do que os 746.000 t no 2T12, com a continuação do processo de ramp-up de Bayóvar.

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As vendas de fertilizantes nitrogenados foram de R$ 421 milhões, aumentando em 11,1% em comparação com R$ 379 milhões no 2T12. Ambos os preços de vendas e os volumes vendidos aumentaram no 3T12. As vendas de outros produtos somaram R$ 53 milhões neste mesmo período. A margem EBIT para o negócio de fertilizantes foi de 4,5% no 3T12, ligeiramente menor do que os 4,8% no trimestre anterior. Os custos continuaram aumentando como resultado da paralisação de uma planta de produção de amônia e da refinaria de Araucária, o que levou à compra de amônia e ureia, com vistas a cumprir contratos. O EBITDA para o segmento de fertilizantes aumentou para R$ 407 milhões no 3T12 em relação aos R$ 354 milhões no 2T12, devido principalmente a maiores preços de venda. DESEMPENHO DO SEGMENTO DE FERTILIZANTES VOLUME VENDIDO mil toneladas 3T11 2T12 3T12 Potássio 152 164 146 Fosfatados MAP 245 268 362 TSP 184 239 245 SSP 774 693 753 DCP 133 123 120 Rocha fosfática 680 746 798 Nitrogenados 335 322 333 RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO

R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Potássio 131 159 158 Fosfatados 1.165 1.239 1.589 Nitrogenados 353 379 421 Outros 51 37 53 Total 1.700 1.814 2.221 INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Margem EBIT (%) 7,6 4,8 4,5 EBITDA 386 354 407

Serviços de logística O segmento de serviços de logística gerou receita de R$ 913 milhões no 3T12, um aumento de 14,3% em comparação aos R$ 799 milhões do trimestre anterior. A receita proveniente de transporte ferroviário de carga geral aumentou 9,2%, atingindo R$ 626 milhões contra R$ 573 milhões no 2T12. O aumento foi influenciado pelo período de safra no Brasil, que começa no segundo trimestre e se estende pelo terceiro trimestre. As ferrovias da Vale – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Norte-Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA) – transportaram 8,036 bilhões de tku12 de carga geral para clientes no 3T12, um aumento de 38,9% na comparação trimestral, refletindo um aumento de 17,9% nos volumes de produtos agrícolas e 7,8% de transporte de combustível. As principais cargas transportadas por nossas ferrovias no 3T12 foram produtos agrícolas (55,3%), insumos e produtos siderúrgicos (26,2%), materiais de construção e produtos florestais (11,8%), combustíveis (6,4%) e outros (0,4%). A receita com serviços portuários totalizou R$ 287 milhões, contra R$ 226 milhões no 2T12. Nossos portos e terminais marítimos movimentaram 5,481 Mt de carga geral, abaixo dos 6,421 Mt do 2T12.

12 Tku = tonelada por quilômetro útil

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No 3T12, a margem EBIT foi -6,0%. O EBITDA melhorou no 3T12, subindo para R$ 78 milhões em comparação com R$ 17 milhões no 2T12. DESEMPENHO DO SEGMENTO DE LOGÍSTICA SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 3T11 2T12 3T12 Ferrovias (milhões de tku) 6.657 5.787 8.036 Portos (mil toneladas) 7.755 6.421 5.481 RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Ferrovias 583 573 626 Portos 236 226 287 Total 819 799 913 INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Margem EBIT (%) (1,8) (13,9) (6,0) EBITDA 146 17 78

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INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia, www.vale.com/investidores/resultados e informações financeiras.

TELECONFERÊNCIA / WEBCAST No dia 25 de outubro de 2012, quinta-feira, será realizada uma conferência telefônica e webcast em português às 10:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 8:00 horas de Nova Iorque, 13:00 horas de Londres, 14:00 horas de Paris e às 20:00 horas de Hong Kong, e uma outra conference call and webcast em inglês às 12:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas de Nova Iorque, 15:00 horas de Londres, 16:00 horas de Paris e às 22:00 horas de Hong Kong. Os telefones para conexão são os seguintes: Call em português: Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6341 Participantes dos EUA: (1-855) 281-6021 Participantes de outros países: (1-786) 924-6977 Código de acesso: VALE Call em inglês: Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6341 Participantes dos EUA: (1-866) 262-4553 Participantes de outros países: (1-412) 317-6029 Código de acesso: VALE A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores ao dia 25 de outubro de 2012.

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INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Receita operacional 27.407 23.910 22.241 Impostos (621) (504) (481) Receita operacional líquida 26.786 23.406 21.760 Custo dos produtos vendidos (10.115) (11.671) (12.365) Lucro bruto 16.671 11.735 9.395 Margem bruta (%) 62,2% 50,1% 43,2% Receitas (Despesas) operacionais (3.007) (3.906) (3.955) Vendas (264) (255) (96) Administrativas (818) (952) (959) Pesquisa e desenvolvimento (718) (708) (730) Outras despesas operacionais, líquidas (1.207) (1.223) (2.170) Ganho na venda de ativos - (768) - Lucro operacional 13.664 7.829 5.440 Resultado de participações societárias 446 310 313 Resultado financeiro líquido (5.879) (5.144) (1.845) Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 8.231 2.995 3.908 IR e contribuição Social (379) 2.186 (746) Participações minoritárias 41 133 166 Lucro líquido 7.893 5.314 3.328 Lucro por ação (R$) 1,50 1,04 0,65

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADOR$ milhões 31/12/2011 30/09/2012 Ativo Circulante 40.151 50.608 Realizável a longo prazo 10.310 12.040 Permanente 186.627 209.617 Total 237.088 272.265 Passivo Circulante 20.687 20.958 Exigível a longo prazo 69.721 84.719 Outros 3.205 3.080 Patrimônio líquido 143.475 163.507 Capital social 75.000 75.000 Reservas 68.116 81.900 Notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs 1.156 - Ajustes de avaliação patrimonial (797) 6.607 Total 237.088 272.265

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Comentário do Desempenho 3T12

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FLUXO DE CAIXA R$ milhões 3T11 2T12 3T12 Fluxos de caixa provenientes das operações: Lucro líquido do período 7.852 5.180 3.162 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais:

Resultado de participações societárias (446) (310) (314) Resultado na venda de ativos - 768 - Depreciação, exaustão e amortização 1.589 2.040 2.091 Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.511) (2.286) (1.438) Despesas financeiras e variações monetárias e cambiais líquidas 2.281 862 1.304 Baixa na alienação de bens do imobilizado 44 360 127 Perdas líquidas não realizadas com derivativos 1.128 1.258 193 Outros 49 (342) (114) Contas a receber (1.254) 342 1.633 Estoques (516) 309 (405) Tributos a Recuperar (180) (760) 932 Outros (569) (106) 727 Fornecedores e empreiteiros 1.553 556 829 Salários e encargos sociais 420 575 162 Tributos e Contribuições (4.440) (203) 1.663 Outros (375) 467 1.619 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 5.625 8.710 12.171 Investimentos a curto prazo - - (1.387) Empréstimos e adiantamentos 395 19 642 Garantias e depósitos (45) (155) (20) Adições em investimentos (44) (84) (86) Adições ao imobilizado (5.013) (6.541) (10.663) Dividendos/juros sobre capital próprio recebidos 435 226 51 Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos - 745 - Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (4.272) (5.791) (11.463) Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) (70) 44 113 Empréstimos e financiamentos de longo prazo 817 3.430 7.638 Instituições financeiras (945) (996) (491) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas (4.855) (5.481) - Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas não controladores - (70) -

Transações com acionistas não controladores - (848) - Ações em tesouraria (3.320) - - Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento (8.373) (3.919) 7.260 Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes (7.024) (1.000) 7.968 Caixa e equivalentes no início do período 20.639 9.011 8.118 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes 409 107 19 Caixa e equivalentes no final do período 14.024 8.118 16.105 Juros de curto prazo (1) - - Juros de longo prazo (370) (695) (632) Imposto de renda e contribuição social pagos (6.685) (550) (105) Adições ao imobilizado com capitalização de juros (90) (149) (69)

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), na U.S. Securities and Exchange Commission – SEC e no Stock Exchange of Hong Kong Limited, e em particular os fatores discutidos nas seções “Estimativas e projeções” e “Fatores de risco” no Relatório Anual - Form 20F da Vale.

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Notas Explicativas

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Intermediárias Condensadas Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1 - Contexto Operacional A Vale S.A, (“Vale” ou “Controladora”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro, Av. Graça Aranha, 26 - Centro, estado do Rio de Janeiro, Brasil e tem seus títulos negociados nas bolsas de valores de São Paulo (“BM&F BOVESPA”), de Nova York (“NYSE”), de Paris (“NYSE Euronext”) e de Hong Kong (“HKEx”). A Vale e suas controladas diretas e indiretas (“Grupo” ou “Companhia”) têm como atividade preponderante a pesquisa, produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, níquel, fertilizantes, cobre, carvão, manganês, ferroligas, cobalto, metais do grupo de platina e metais preciosos. Além disso, atuam nos segmentos de energia, logística e siderurgia. As principais controladas operacionais consolidadas são: Empresas % de participação % de capital votante Localização da sede Atividade principal

Controladas: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C 40,00 51,00 Peru Fertilizantes Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 99,99 99,99 Brasil Logística Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 100,00 Brasil Logística Mineração Corumbaense Reunida S.A. 100,00 100,00 Brasil Minério de Ferro e Manganês PT Vale Indonesia Tbk 59,20 59,20 Indonésia Níquel Sociedad Contractual Minera Tres Valles 90,00 90,00 Chile Cobre Vale Australia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão Vale Canada Limited 100,00 100,00 Canadá Níquel Vale Fertilizantes S.A 100,00 100,00 Brasil Fertilizantes Vale International Holdings GMBH 100,00 100,00 Áustria Holding e Pesquisa Vale International S.A 100,00 100,00 Suíça Trading Vale Manganês S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês e Ferroligas Vale Mina do Azul S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês Vale Moçambique S.A. 95,00 95,00 Moçambique Carvão Vale Nouvelle-Calédonie SAS 74,00 74,00 Nova Caledônia Níquel Vale Oman Pelletizing Company LLC (a) 100,00 100,00 Omã Pelotização Vale Shipping Holding PTE Ltd. 100,00 100,00 Singapura Logística (a) No período subsequente, conforme contrato firmado com o Sultanato de Omã, a Vale transferiu 30% de suas ações para Omã Oil Company por R$ 144 (US$ 71).

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Notas Explicativas

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2 - Bases da Apresentação As demonstrações contábeis intermediárias condensadas (“Demonstrações Contábeis intermediárias”) foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados a valor justo contra o resultado do exercício. As informações contábeis referentes aos períodos de três meses findos em 30 de setembro de 2012, 30 de junho de 2012, 30 de setembro de 2011 e nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 não foram auditadas. Contudo, as demonstrações contábeis intermediárias seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados para as demonstrações contábeis anuais auditadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, exceto pela mudança de prática contábil apresentada na nota 3, e consequentemente, devem ser lidas em conjunto com aquelas demonstrações.

Na preparação das demonstrações contábeis intermediárias o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos, passivos e transações. Consequentemente, as demonstrações contábeis intermediárias da Companhia incluem certas estimativas referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados reais das operações para os períodos trimestrais não representam, necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o exercício fiscal a encerrar-se em 31 de dezembro de 2012. A Companhia avaliou os eventos subsequentes até 18 de outubro de 2012, que é a data da aprovação, pela diretoria executiva, das demonstrações contábeis intermediárias. a) Demonstrações Contábeis Intermediárias Consolidadas As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 21(R1) Demonstrações Intermediárias e com International Accounting Standard – IAS 34 Interim Financial Reporting.

b) Demonstrações Contábeis intermediárias da Controladora

As demonstrações contábeis intermediárias individuais da controladora foram preparadas conforme o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 21(R1) Demonstrações Intermediárias e são apresentadas com as demonstrações contábeis intermediárias consolidadas.

No caso da Vale, o CPC 21 aplicado às demonstrações contábeis intermediárias individuais diferem do IAS 34, aplicável às demonstrações contábeis separadas, apenas pela avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial em controladas e coligadas, enquanto conforme IAS 34 seria custo ou valor justo.

c) Transações e Saldos em moedas Estrangeiras

As operações com outras moedas são convertidas para a moeda funcional da controladora, o Real (“BRL” ou “R$”), utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados (ou, se não disponível, a taxa de câmbio do primeiro dia útil subsequente disponível). Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do período referentes a ativos e passivos monetários em outras moedas são reconhecidos na demonstração do resultado, como despesa ou receita financeira. Cotação das principais moedas que impactam nossas operações: Cotações utilizadas para conversões em reais

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Dólar Norte-Americano (“US$”) 2,0260 1,8683 Dólar Canadense (“CAD”) 2,0617 1,8313 Dólar Australiano (“AUD”) 2,1018 1,9092 Euro (“EUR” ou “€”) 2,6135 2,4165

As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, tais como, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estão incluídas no patrimônio líquido na rubrica de Ajustes de Avaliação Patrimonial.

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Notas Explicativas

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3 - Mudanças de Práticas Contábeis

Considerando a opção dada pelo pronunciamento CPC 19(R1), emitido em 4 de agosto de 2011 e antecipando os reflexos que advirão da adoção no Brasil do IFRS 11 em 2013, a Companhia optou, para fins das demonstrações consolidadas, por refletir seu investimento em empresas de controle compartilhado usando o método de equivalência patrimonial a partir do exercício de 2012. Demonstrativo dos ajustes nos períodos comparativos dos efeitos no balanço patrimonial e na demonstração de resultado: 31 de dezembro de 2011

Balanço Patrimonial Saldo original com

consolidação proporcional Efeito de empresas de

controle compartilhado Saldo sem consolidação

proporcional

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 7.457.928 (864.751) 6.593.177 Outros 34.637.288 (1.079.602) 33.557.686

42.095.216 (1.944.353) 40.150.863 Não circulante Investimentos 10.917.110 4.066.928 14.984.038 Imobilizado e intangíveis 177.857.715 (6.214.271) 171.643.444 Outros 10.913.071 (602.864) 10.310.207

199.687.896 (2.750.207) 196.937.689

Total do ativo 241.783.112 (4.694.560) 237.088.552

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 9.156.706 (305.486) 8.851.220 Empréstimos e financiamentos 3.871.650 (1.024.326) 2.847.324 Outros 9.196.718 (208.502) 8.988.216

22.225.074 (1.538.314) 20.686.760 Não circulante Empréstimos e financiamentos 42.752.774 (2.528.100) 40.224.674 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.772.547 (158.774) 10.613.773 Outros 19.342.350 (459.625) 18.882.725

72.867.671 (3.146.499) 69.721.172 Patrimônio líquido Capital social 75.000.000 - 75.000.000 Participações dos acionistas não controladores 3.214.969 (9.747) 3.205.222 Outros 68.475.398 - 68.475.398

146.690.367 (9.747) 146.680.620

Total do passivo e patrimônio líquido 241.783.112 (4.694.560) 237.088.552

Períodos de três meses findos em

30 de setembro de 2011

Resultado Saldo original com

consolidação proporcional Efeito de empresas de

controle compartilhado Saldo sem consolidação

proporcional

Receita de vendas, liquida 28.009.193 (1.222.735) 26.786.458 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (10.443.229) 328.642 (10.114.587) Lucro bruto 17.565.964 (894.093) 16.671.871

Receitas (despesas) operacionais (3.121.742) 114.901 (3.006.841) Resultado financeiro líquido (6.129.123) 249.928 (5.879.195) Resultado de participações societárias 28.414 417.162 445.576

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição Social 8.343.513 (112.102) 8.231.411

Imposto de renda e contribuição social (493.469) 114.047 (379.422)

Lucro líquido do período 7.850.044 1.945 7.851.989

Prejuízo atribuido aos acionistas não controladores (42.892) 1.945 (40.947) Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 7.892.936 - 7.892.936

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Notas Explicativas

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Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de 2011

Resultado Saldo original com

consolidação proporcional Efeito de empresas de

controle compartilhado Saldo sem consolidação

proporcional

Receita de vendas, liquida 76.057.727 (3.339.481) 72.718.246 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (29.353.840) 947.576 (28.406.264)

Lucro bruto 46.703.887 (2.391.905) 44.311.982

Receitas (despesas) operacionais (5.176.413) 298.746 (4.877.667) Resultado financeiro líquido (5.472.095) 220.428 (5.251.667) Resultado de participações societárias 127.264 1.435.532 1.562.796

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição Social 36.182.643 (437.199) 35.745.444

Imposto de renda e contribuição social (6.951.661) 440.937 (6.510.724)

Lucro líquido do período 29.230.982 3.738 29.234.720

Prejuízo atribuido aos acionistas não controladores (228.296) 3.738 (224.558) Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 29.459.278 - 29.459.278

4 - Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos As estimativas contábeis críticas são as mesmas que aquelas adotadas na elaboração das demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

5 - Pronunciamentos Contábeis A Companhia elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas intermediárias de acordo com o CPC 21 (correlato ao IAS 34) com base nos pronunciamentos, interpretações e orientações já emitidos pelo CPC e referendados pela CVM. Os pronunciamentos e interpretações emitidos pelo IASB, e ainda não emitidos pelo CPC e não referendados pela CVM, não serão adotados antecipadamente pela Companhia. O CPC emitiu, em agosto de 2012, um documento com alterações ao CPC 40, correlato ao IFRS 7. As alterações propostas são requeridas para os exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2012. A Companhia já está aplicando as alterações, que não geram mudanças significativas nas demonstrações contábeis. O CPC emitiu, em agosto de 2012, um documento com alterações ao ICPC 08, sem correlato no IFRS. As alterações propostas são requeridas para os exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2012. A Companhia já está aplicando as alterações, que não geram mudanças significativas nas demonstrações contábeis. No período, o IASB não emitiu nenhum novo pronunciamento ou interpretação.

6 - Gestão de Risco No período, não houve mudança significativa em relação às políticas de gestão de risco divulgadas no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

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Notas Explicativas

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7 - Aquisições e Alienações a) Negócio de fertilizantes Em 2010, através da sua subsidiária integral Mineração Naque SA ("Naque"), a Companhia adquiriu 78,92% do total do capital e 99,83% do capital votante da Vale Fertilizantes SA e 100% do capital total da Vale Fosfatados. Em 2011 e início de 2012, a Companhia concluiu várias transações, incluindo a oferta pública de aquisição das ações em circulação da Vale Fertilizantes. Desta forma a Companhia passou a deter 100% do capital total da sua subsidiária. Essa transação realizada em 2010, quando o controle foi obtido, totalizou R$10.696 milhões. A alocação do preço de compra foi concluída em 2011 e gerou um passivo fiscal diferido sobre os ajustes do valor justo ocorridos com base nas diferenças temporárias nas bases contábeis dos valores justos dos ativos e passivos e a base tributária representada pelo custo histórico com base de valor da entidade adquirida. De acordo com as leis tributárias brasileiras, o ágio gerado a partir da combinação de negócio assim como o valor justo de ativos e passivos adquiridos são dedutíveis para efeitos fiscais somente após fusão entre a empresa adquirente e a empresa adquirida. Em junho de 2012, a Companhia decidiu incorporar a Vale Fertilizantes na Naque. Como resultado, o valor de ativos e passivos adquiridos reconhecidos nas demonstrações contábeis da Naque, deduzidos dos valores amortizados na data de aquisição, são a base tributária da operação. Em consequência, após a conclusão da incorporação, não há diferença entre a base fiscal e valores contábeis dos ativos líquidos adquiridos, e consequentemente, não há mais o imposto de renda diferido passivo a ser reconhecido. O saldo do imposto de renda diferido passivo inicialmente reconhecido (contabilizados quando da contabilização da compra) totalizando R$ 2.533 milhões foi totalmente reclassificado para o resultado para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2012, em conexão com incorporação Vale Fertilizantes na Naque. Em sequência, a Naque foi renomeada para Vale Fertilizantes S.A. b) Venda de ativos de carvão Em junho de 2012 a Vale concluiu a venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado. As operações de carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado mina-ferrovia-porto que consiste em uma mina de carvão e um depósito de carvão; uma operação portuária de carvão e uma participação na ferrovia que liga as minas de carvão ao porto. A perda nessa transação, no valor de R$ 721.808, foi registrada na demonstração do resultado intermediário na rubrica “Ganho (perda) na realização de ativos não circulantes mantidos para venda”. c) Aquisição de ações da EBM Em continuação ao processo de otimização de sua estrutura corporativa, no segundo trimestre de 2012 a Vale adquiriu, mais 10,46% de participação nos Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. (EBM), cujo principal ativo é a participação na Minerações Brasileiras Reunidas SA que é a proprietária das minas de Itabirito, Vargem Grande e Paraopeba. Como resultado da aquisição, a Vale aumentou sua participação no capital da EBM para 96,7% e da MBR para 98,3%, e o montantes de R$ 449.988 é reconhecido como resultado de operações com acionistas não controladores no “Patrimônio Líquido".

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Notas Explicativas

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8 - Caixa e Equivalentes de Caixa Consolidado Controladora

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

(não auditado) (não auditado) Caixa e banco 2.201.504 1.770.142 24.676 176.722 Aplicações financeiras 13.903.583 4.823.035 6.405.958 398.065

16.105.087 6.593.177 6.430.634 574.787

(I) Período ajustado conforme nota 3. Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depósitos líquidos e imediatamente resgatáveis, aplicações financeiras em investimento com risco insignificante de alteração de valor, sendo parte em reais indexadas à taxa dos certificados de depósito interbancário (“taxa DI” ou “CDI”) e parte em dólares, em Time Deposits, com prazo de vencimento inferior a três meses. O aumento no valor dos equivalentes de caixa durante 2012 está relacionado principalmente ao caixa obtido a partir das atividades operacionais e dos títulos emitidos durante 2012 (nota 18).

9 - Investimentos de curto prazo Consolidado Controladora

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

(não auditado) (não auditado) Aplicações financeiras 1.387.283 - - -

1.387.283 - - -

10 - Contas a Receber Consolidado Controladora

30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011

(não auditado) (não auditado) Denominados em reais 1.867.972 2.294.927 1.686.848 2.238.140 Denominados em outras moedas, principalmente em US$ 11.724.890 13.790.752 20.473.761 13.698.463

13.592.862 16.085.679 22.160.609 15.936.603 Estimativa de perdas para créditos de liquidação duvidosa (171.868) (196.872) (120.288) (127.754)

13.420.994 15.888.807 22.040.321 15.808.849

(I) Período ajustado conforme nota 3. As contas a receber de clientes relacionados ao mercado siderúrgico representam 69,2% e 67,9% dos recebíveis em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente. Nenhum cliente isoladamente representa mais de 10% dos recebíveis ou das receitas. As estimativas de perdas para crédito de liquidação duvidosa registradas no resultado dos períodos de 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 821 e R$ 2.941, respectivamente. Baixamos em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 25.858 e R$ 2.324, respectivamente.

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Notas Explicativas

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11 - Estoques Consolidado Controladora

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

(não auditado) (não auditado) Estoques de produtos Acabados 4.919.721 4.881.024 2.240.642 2.170.119 Em elaboração 2.856.681 2.568.704 - -

7.776.402 7.449.728 2.240.642 2.170.119

Estoques de materiais de consumo 2.657.648 2.383.322 1.134.855 1.012.619

Total 10.434.050 9.833.050 3.375.497 3.182.738

(I) Período ajustado conforme nota 3. Em 30 de setembro de 2012, os estoques incluem provisões para ajuste a valor de realização para o produto manganês no montante de R$ 16.298 (em 31 de dezembro de 2011 R$ 16.298). Consolidado

(não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Movimentação dos estoques de produtos Saldo no início do período 7.952.059 7.795.929 6.282.141 7.449.728 4.608.928

Adições 9.828.388 9.694.467 9.721.709 28.155.580 27.125.471 Transferência de materiais de consumo 2.360.897 2.132.618 1.673.441 6.293.767 4.685.620 Baixas por venda (12.364.942) (11.670.292) (10.114.586) (34.084.617) (28.406.263) Baixa por ajuste de inventário - - (259.225) - (693.942) Baixa por ajuste a valor mercado - (663) (9.740) (38.056) (26.074)

Saldo no final do período 7.776.402 7.952.059 7.293.740 7.776.402 7.293.740

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Movimentação dos estoques de produtos Saldo no início do período 2.170.119 1.534.837

Adições 15.137.679 13.098.284 Transferência de materiais de consumo 2.886.607 2.436.712 Baixas por venda (17.932.005) (15.069.148) Baixa por ajuste de inventário - (58.387) Baixa por ajuste a valor mercado (21.758) (2.522)

Saldo no final do período 2.240.642 1.939.776

(I) Período ajustado conforme nota 3. Consolidado

(não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro

de 2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Movimentação dos estoques de materiais de consumo Saldo no início do período 2.549.825 2.359.666 1.969.759 2.383.322 2.563.391

Adições 2.468.720 2.322.777 1.847.623 6.568.093 4.266.170 Baixas por consumo (2.360.897) (2.132.618) (1.673.441) (6.293.767) (4.685.620)

Saldo no final do período 2.657.648 2.549.825 2.143.941 2.657.648 2.143.941

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Movimentação dos estoques de materiais de consumo Saldo no início do período 1.012.619 782.134

Adições 3.008.844 2.664.179 Baixas por consumo (2.886.608) (2.436.712)

Saldo no final do período 1.134.855 1.009.601

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Notas Explicativas

22

12 - Ativos e Passivos Não Circulantes Mantidos para Venda Como parte da gestão de portfólio de ativos, em 10 de julho de 2012 a Vale realizou acordo de venda das suas operações de ferro ligas de manganês na Europa para subsidiárias da Glencore International Plc., uma companhia listada nas bolsas de Londres e Hong Kong, pelo valor de R$ 318 milhões em caixa (US$ 160 milhões, em 30 de junho de de 2012), sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes. A Vale reconheceu uma perda de R$ 45 milhões apresentada na demonstração do resultado como “ganho (perda) na venda de ativos”. As operações de ferro ligas de manganês na Europa consistem em: (a) 100% da Vale Manganèse France SAS, localizada em Dunkerque, na França; e (b) 100% da Vale Manganese Norway AS, localizada em Mo I Rana, na Noruega. No terceiro trimestre a Vale decidiu disponibilizar para venda e posterior afretamento 10 navios mineraleiros de grande porte com a Polaris Shipping Co. Ltd. (Polaris). A transação além de liberar capital, preserva a capacidade da Vale de transporte marítimo de minério de ferro, com os navios à disposição, mas eliminando os riscos de propriedade e operação. Em 30 de setembro de 2012, esses ativos estão classificados como mantidos para venda, no subgrupo de imobilizado. 30 de setembro de 2012 (não auditado)

Ativos mantidos para venda Contas a receber 95.371 Impostos a recuperar 9.825 Estoques 216.364 Imobilizado 1.269.269 Outros 6.272

Total 1.597.101

Passivos associados a ativos mantidos para venda Fornecedores 44.072 Imposto diferido 15.114 Outros 19.049

Total 78.235

13 - Tributos a Recuperar ou Compensar Os tributos a recuperar ou compensar estão demonstrados pelo valor líquido de eventuais perdas e classificados em função do prazo estimado para realização: Consolidado Controladora

30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011

(não auditado) (não auditado) Imposto sobre lucro líquido 2.210.414 1.427.018 49.102 168.365 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 2.148.947 1.981.925 988.244 731.259 Contribuições Federais Brasileiras (PIS - COFINS) 493.304 1.768.006 190.581 1.535.953 Outras 163.405 110.326 88.804 82.181

Total 5.016.070 5.287.275 1.316.731 2.517.758

Circulante 3.627.827 4.190.141 1.065.018 2.316.532 Não circulante 1.388.243 1.097.134 251.713 201.226

Total 5.016.070 5.287.275 1.316.731 2.517.758

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

23

14 - Investimentos Movimentação dos investimentos Consolidado

(não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Saldo no início do período 16.037.262 15.816.422 13.206.706 14.984.038 7.315.383 Adições 86.285 78.802 194.329 543.461 6.514.709 Baixas - (61.896) - (61.896) (8.121) Ajuste acumulado de conversão 192.283 482.360 921.849 755.065 531.765 Equivalência patrimonial 313.869 309.600 445.576 1.060.489 1.562.796 Ajustes de avaliação patrimonial 17.395 27.506 180 71.539 (2.551) Dividendos declarados (45.780) (615.532) (407.925) (751.382) (1.553.266)

Saldo no fim do período 16.601.314 16.037.262 14.360.715 16.601.314 14.360.715

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Saldo no início do período 113.149.994 92.111.361 Adições 4.925.459 2.629.226 Baixas (1.221.535) (566.946) Ajuste acumulado de conversão 7.398.168 6.870.836 Equivalência patrimonial 4.441.304 8.739.663 Ajustes de avaliação patrimonial (664.276) 584.174 Dividendos declarados (969.490) (1.756.955)

Saldo no fim do período 127.059.624 108.611.359

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Notas Explicativas

24

(Continuação) Investimentos Resultado de participações societárias (não auditado) Dividendos recebidos (não auditado)

Saldo em Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro

de 2012 31 de dezembro de

2011 30 de setembro

de 2012 30 de junho de

2012 30 de setembro

de 2011 30 de setembro

de 2012 30 de setembro

de 2011 30 de setembro

de 2012 30 de junho de

2012 30 de setembro

de 2011 30 de setembro

de 2012 30 de setembro

de 2011

Entidades (não auditado)

Controladas diretas e indiretas Aços Laminados do Pará S.A. 303.833 266.253 (8.593) (562) (9.740) (11.890) (35.712) - - - - - Balderton Trading Corp 340.155 341.426 (8.437) (4.781) (6.111) (28.777) (12.195) - - - - - Biopalma da Amazonia S.A. 362.390 442.108 (18.886) (54.273) (1.674) (79.718) (1.674) - - - - - Companhia Portuária da Baía de Sepetiba - CPBS 385.393 349.538 60.137 62.156 50.680 162.157 125.040 126.302 - - 126.302 - Compañia Minera Miski Mayo S.A.C (a) 501.862 445.944 (4.872) 34.474 23.335 48.322 2.388 - - - - - Ferrovia Centro-Atlantica S.A. ( a ) 2.610.650 2.359.188 (48.610) (43.602) (29.439) (199.538) (124.047) - - - - - Ferrovia Norte Sul S.A. 1.741.530 1.739.854 10.071 5.223 544 2.397 3.984 - - - - 2.922 Mineração Corumbaense Reunida S.A. 1.198.155 1.112.621 77.006 104.811 186.265 179.129 212.623 - - - - - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR ( b ) 4.369.282 3.791.794 43.829 31.936 (27.159) 111.444 (214.737) - - - - - Potasio Rio Colorado S.A. ( a ) 5.164.546 2.775.759 29.223 (18.590) (40.767) (6.928) (41.407) - - - - - Rio Doce Australia Pty Ltd. 603.263 751.781 (58.803) (108.557) (42.295) (271.917) (200.352) - - - - - Salobo Metais S.A. ( a ) 5.968.863 4.625.199 (95.018) (27.600) (13.021) (117.776) 30.966 - - - - - Sociedad Contractual Minera Tres Valles ( a ) 406.849 432.494 (21.528) (32.552) (26.923) (74.956) (36.814) - - - - - Vale International Holdings GMBH ( b ) 8.119.579 7.849.495 (117.131) (137.616) (142.050) (317.262) 1.174.085 - - - - - Vale Canada Limited ( b ) 9.842.068 9.746.214 (652.781) (665.815) (253.382) (1.690.022) 258.615 - - - - - Vale Colombia Holding Ltd. (f) - 1.183.387 - (57.789) 11.923 (64.177) 6.905 - - - - - Vale Fertilizantes S.A. (e) - 10.735.382 (692) (53.320) 5.461 (52.550) 130.749 - - - - - Vale Fertilizantes S.A. (antiga Mineração Naque S.A.) ( a ) ( b ) 14.213.770 1.921.229 22.602 2.531.162 (44.160) 2.581.596 (71.672) - - - - - Vale International S.A. ( b ) 45.147.581 40.559.512 (526.417) 926.685 1.348.154 3.026.578 6.323.315 - - - - - Vale Manganês S.A. 719.680 716.729 (3.084) 33.431 24.599 2.951 59.014 - - - - 183.792 Vale Mina do Azul S.A. 186.913 154.348 30.023 7.479 (59.351) 32.565 (59.351) - - - - - Vale Emirates Limited 1.568.441 770.948 (1.909) (86.582) (92.964) (149.161) (317.123) - - - - - Vale Shipping Holding Pte. Ltd. 4.889.340 3.944.448 82.698 33.090 26.827 188.928 60.644 - - - - - VBG Vale BSGR Limited (a) 881.904 756.825 (21.049) (47.313) (38.170) (108.311) (82.034) - - - - - Outras 932.262 393.480 98.712 63.774 (62.149) 217.731 (14.343) - - - 682 41.117

110.458.310 98.165.956 (1.133.509) 2.495.269 788.433 3.380.815 7.176.867 126.302 - - 126.984 227.831 Controle compartilhado e Coligadas

California Steel Industries, INC 361.236 301.088 4.841 17.130 2.471 32.372 22.773 - - - - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 210.599 208.497 13.674 15.721 9.056 42.060 37.649 - 20.000 27.000 20.000 54.000 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 206.102 214.194 5.899 56.627 (24.289) 66.013 (11.953) 50.890 23.215 - 74.105 31.795 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 127.492 150.329 400 2.477 24.838 13.116 64.945 - 36.048 - 36.048 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 362.850 372.304 25.196 6.274 26.311 41.546 63.774 - 51.000 - 51.000 36.428 CSP- Companhia Siderugica do PECEM 942.438 498.643 (4.991) (1.066) - (7.890) - - - - - - Henan Longyu Energy Resources CO., LTD. 657.228 528.929 21.367 30.509 41.975 83.823 110.336 - - - 107.359 - LOG-IN - Logística Intermodal S/A ( c ) 194.710 212.085 11.048 (9.165) (634) (15.731) (3.962) - - - - - Mineração Rio Grande do Norte S.A. - MRN 271.340 248.463 16.484 7.646 (1.806) 36.536 2.736 - - - - - MRS Logística S.A. 1.192.830 1.027.968 74.050 36.442 51.523 180.842 167.805 - - - - 10.892 Norsk Hydro ASA ( d ) 6.333.732 6.029.045 (128.765) - 119.710 (78.678) 199.156 - 95.382 - 95.382 84.079 Norte Energia S.A. 155.091 136.509 (1.432) (2.110) - (3.542) - - - - - - Samarco Mineração S.A. 1.366.913 744.742 345.936 276.008 330.052 994.854 1.120.730 - - 407.925 - 1.176.233 Teal Minerals (Barbados) Incorporated 483.165 437.134 (96) (3.303) (3.191) (5.941) (14.995) - - - - - Tecnored Desenvolvimento Tecnologico S.A. 89.128 85.963 (12.774) (12.717) (3.208) (28.342) (4.900) - - - - - Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico 2.976.936 3.003.275 (39.052) (91.433) (126.564) (194.885) (151.801) - - - - - Vale Florestar Fundo de Investimento 225.522 227.015 (1.268) (1.992) (1.529) (1.493) (3.985) - - - - - Vale Soluções em Energia S.A. 202.798 272.075 (15.879) (17.015) (3.749) (89.876) (26.594) - - - - - Zhuhai YPM Pellet Co 46.971 42.623 279 321 (920) 924 (42) - - - - - Outras 194.233 243.157 (1.048) (754) 5.530 (5.219) (8.876) - - - - 1.011

16.601.314 14.984.038 313.869 309.600 445.576 1.060.489 1.562.796 50.890 225.645 434.925 383.894 1.394.438

127.059.624 113.149.994 (819.640) 2.804.869 1.234.009 4.441.304 8.739.663 177.192 225.645 434.925 510.878 1.622.269

(a) Saldo de investimento contempla os valores de adiantamento para futuro aumento de capital; (b) Excluídos do patrimônio líquido, os investimentos das empresas já detalhados na nota; (c) Valor de mercado em 30 de setembro de 2012 foi R$ 181.045 e em 31 de dezembro de 2011 foi R$ 197.138; (d) Valor de mercado em 30 de setembro de 2012 foi R$ 4.191.784 e em 31 de dezembro de 2011 foi R$ 3.806.880. (e) Incorporada na Vale Fertilizantes S.A. (antiga Mineração Naque S.A.) (f) Empresa vendida em junho de 2012.

Os dividendos recebidos pela Controladora durante os noves meses findos em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 foram R$ 308.137 e R$ 1.538.190, respectivamente.

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Notas Explicativas

25

15 - Ativos Intangíveis

Consolidado

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011 (I)

Custo Amortização Intangível Líquido Custo Amortização Intangível Líquido

Vida útil indefinida Ágio 9.411.490 - 9.411.490 8.989.901 - 8.989.901

9.411.490 - 9.411.490 8.989.901 - 8.989.901

Vida útil definida Concessões e subconcessões 10.692.116 (3.175.419) 7.516.697 9.996.789 (2.813.133) 7.183.656 Direito de uso 732.135 (105.355) 626.780 1.132.774 (79.901) 1.052.873 Outros 2.404.993 (1.304.523) 1.100.470 1.682.473 (1.120.322) 562.151

13.829.244 (4.585.297) 9.243.947 12.812.036 (4.013.356) 8.798.680

Total 23.240.734 (4.585.297) 18.655.437 21.801.937 (4.013.356) 17.788.581

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011

Custo Amortização Intangível Líquido Custo Amortização Intangível Líquido

Vida útil indefinida Ágio 9.411.490 - 9.411.490 8.989.901 - 8.989.901

9.411.490 - 9.411.490 8.989.901 - 8.989.901

Vida útil definida Concessões e subconcessões 6.259.408 (2.334.902) 3.924.506 5.920.202 (2.105.340) 3.814.862 Direito de uso 223.359 (81.975) 141.384 678.676 (71.860) 606.816 Outros 2.404.993 (1.304.523) 1.100.470 1.682.473 (1.120.322) 562.151

8.887.760 (3.721.400) 5.166.360 8.281.351 (3.297.522) 4.983.829

Total 18.299.250 (3.721.400) 14.577.850 17.271.252 (3.297.522) 13.973.730

Abaixo, demonstramos as movimentações dos ativos intangíveis ocorridas no período: Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 30 de junho de 2012 9.220.793 7.428.992 607.971 823.814 18.081.570

Adição por aquisição - 231.900 - 350.469 582.369 Baixas por alienação - (8.866) - (50) (8.916) Amortização - (135.329) (7.073) (73.763) (216.165) Ajuste de conversão 190.697 - 25.882 - 216.579

Saldo em 30 de setembro de 2012 9.411.490 7.516.697 626.780 1.100.470 18.655.437

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 31 de março de 2012 8.962.331 7.299.742 1.042.252 655.345 17.959.670

Adição por aquisição - 268.845 - 228.346 497.191 Baixas por alienação - - (455.317) - (455.317) Amortização - (139.595) (7.687) (59.877) (207.159) Ajuste de conversão 258.462 - 28.723 - 287.185

Saldo em 30 de junho de 2012 9.220.793 7.428.992 607.971 823.814 18.081.570

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 30 de junho de 2011 (I) 8.479.335 7.102.510 1.021.155 475.103 17.078.103

Adição por aquisição - 204.921 - 35.008 239.929 Baixas por alienação - (60.304) - (299) (60.603) Amortização - (463.074) (18.857) (36.035) (517.966) Ajuste de conversão 409.277 - 49.477 - 458.754

Outras (686) (64.008) - 64.008 (686)

Saldo em 30 de setembro de 2011 (I) 8.887.926 6.720.045 1.051.775 537.785 17.197.531

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Notas Explicativas

26

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 8.989.901 7.183.656 1.052.873 562.151 17.788.581

Adição por aquisição - 736.234 - 724.439 1.460.673 Baixas por alienação - (9.461) (455.317) (50) (464.828) Amortização - (393.732) (25.454) (186.070) (605.256) Ajuste de conversão 421.589 - 54.678 - 476.267

Saldo em 30 de setembro de 2012 9.411.490 7.516.697 626.780 1.100.470 18.655.437

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 1º de janeiro de 2011 (I) 8.654.307 6.514.317 1.054.289 685.690 16.908.603

Adição por aquisição - 793.642 - 222.144 1.015.786 Baixas por alienação - (78.911) - (2.038) (80.949) Amortização - (740.180) (30.835) (136.834) (907.849) Ajuste de conversão 234.305 - 28.321 - 262.626

Outras (686) 231.177 - (231.177) (686)

Saldo em 30 de setembro de 2011 (I) 8.887.926 6.720.045 1.051.775 537.785 17.197.531

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 8.989.901 3.814.862 606.816 562.151 13.973.730

Adição por aquisição - 370.470 - 724.439 1.094.909 Baixas por alienação - (9.461) (455.317) (50) (464.828) Amortização - (251.365) (10.115) (186.070) (447.550) Ajuste de conversão 421.589 - - - 421.589

Saldo em 30 de setembro de 2012 9.411.490 3.924.506 141.384 1.100.470 14.577.850

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total

Saldo em 1º de janeiro de 2011 8.654.307 3.823.518 630.770 454.513 13.563.108

Adição por aquisição - 217.810 - 222.144 439.954 Baixas por alienação - (28.065) - (2.038) (30.103) Amortização - (231.638) (17.966) (136.834) (386.438) Ajuste de conversão 234.305 - - - 234.305

Outras (686) - - - (686)

Saldo em 30 de setembro de 2011 8.887.926 3.781.625 612.804 537.785 13.820.140

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Notas Explicativas

27

16 - Ativos Imobilizados Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 30 de junho de 2012 1.370.342 13.212.509 21.601.531 648.445 35.860.798 41.133.901 53.389.659 167.217.185

Adição por aquisição - - - - - - 13.795.391 13.795.391 Baixas por alienação - (118.971) (82.012) (10.133) - (266.313) (636.943) (1.114.372) Baixas por transferência para ativos mantidos para a venda - (199) (1.014) - - (1.185.624) - (1.186.837) Depreciação, amortização e exaustão - (156.656) (662.880) (75.312) (749.077) (1.069.962) - (2.713.887) Ajuste de conversão 19.298 133.223 (1.144.694) 348.896 754.566 2.135.026 (3.883.655) (1.637.340) Transferências 208.742 95.321 2.395.498 (207.694) 411.701 (24.750) (2.878.818) -

Saldo em 30 de setembro de 2012 1.598.382 13.165.227 22.106.429 704.202 36.277.988 40.722.278 59.785.634 174.360.140

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 31 de março de 2012 1.357.051 11.862.826 20.680.885 651.240 34.409.040 36.563.525 51.564.353 157.088.920

Adição por aquisição - - - - - - 4.284.881 4.284.881 Baixas por alienação - - - - (73.930) (323.087) (272.761) (669.778) Baixas por transferência para ativos mantidos para a venda - (15.948) (65.549) - - (765) (383) (82.645) Depreciação, amortização e exaustão - (82.433) (228.424) (13.088) (12.624) (845.940) - (1.182.509) Ajuste de conversão - 439.604 431.916 (11.716) 1.365.404 915.862 4.637.246 7.778.316 Transferências 13.291 1.008.460 782.703 22.009 172.908 4.824.306 (6.823.677) -

Saldo em 30 de junho de 2012 1.370.342 13.212.509 21.601.531 648.445 35.860.798 41.133.901 53.389.659 167.217.185

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 30 de junho de 2011 (I) 785.779 10.705.586 19.456.606 746.871 31.518.698 26.538.915 41.445.935 131.198.390

Adição por aquisição - - - - - - 5.221.794 5.221.794 Baixas por alienação - (28.838) (5.397) (246) (1.285) (8.700) (14.088) (58.554) Depreciação, amortização e exaustão - (58.591) (205.378) (38.549) (64.912) (216.839) - (584.269) Ajuste de conversão - 559.901 720.476 (108.559) 1.140.318 69.142 6.174.152 8.555.430 Transferências 115.421 (1.975.933) (730.607) 58.340 874.416 4.422.233 (2.763.870) -

Saldo em 30 de setembro de 2011 (I) 901.200 9.202.125 19.235.700 657.857 33.467.235 30.804.751 50.063.923 144.332.791

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Notas Explicativas

28

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 (I) 1.331.402 11.425.015 20.813.602 684.358 34.635.517 36.040.077 48.924.892 153.854.863

Adição por aquisição - - - - - - 22.948.700 22.948.700 Baixas por alienação - (126.870) (82.508) (10.795) (73.932) (609.952) (962.735) (1.866.792) Baixas por transferência para ativos mantidos para a venda - (16.147) (66.563) - - (1.186.389) (383) (1.269.482) Depreciação, amortização e exaustão - (469.967) (1.301.490) (139.720) (1.103.981) (2.715.697) - (5.730.855) Ajuste de conversão 19.298 445.504 (699.421) 334.251 1.564.776 2.875.010 1.884.288 6.423.706 Transferências 247.682 1.907.692 3.442.809 (163.892) 1.255.608 6.319.229 (13.009.128) -

Saldo em 30 de setembro de 2012 1.598.382 13.165.227 22.106.429 704.202 36.277.988 40.722.278 59.785.634 174.360.140

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 1º de janeiro de 2011 (I) 593.245 8.118.104 25.097.052 439.036 40.660.511 31.523.871 19.909.176 126.340.995

Adição por aquisição - - - - - - 14.584.231 14.584.231 Baixas por alienação (61) (44.088) (6.188) (922) (32.703) (41.583) (121.088) (246.633) Depreciação, amortização e exaustão - (147.172) (642.872) (96.658) (174.819) (2.245.464) - (3.306.985) Ajuste de conversão - (634.398) (2.595.816) (10.544) 487.479 3.928.058 5.786.404 6.961.183 Transferências 308.016 1.909.679 (2.616.476) 326.945 (7.473.233) (2.360.131) 9.905.200 -

Saldo em 30 de setembro de 2011 (I) 901.200 9.202.125 19.235.700 657.857 33.467.235 30.804.751 50.063.923 144.332.791

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

29

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 761.612 5.020.099 12.087.932 219.086 3.221.211 10.059.517 24.133.736 55.503.193

Adição por aquisição - - - - - - 10.289.941 10.289.941 Baixas por alienação - (1.352) (4.088) (769) - (86.813) (27.448) (120.470) Depreciação, amortização e exaustão - (134.282) (426.653) (72.175) (99.593) (960.357) - (1.693.060) Transferências 225.089 1.028.839 775.135 29.405 93.352 2.769.614 (4.921.434) -

Saldo em 30 de setembro de 2012 986.701 5.913.304 12.432.326 175.547 3.214.970 11.781.961 29.474.795 63.979.604

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Terrenos Imóveis Instalações

Equipamentos de informáticas

Ativos minerários Outros

Imobilizações em curso Total

Saldo em 1º de janeiro de 2011 361.738 2.543.212 8.579.417 176.909 2.764.737 12.074.223 17.961.535 44.461.771

Adição por aquisição - - - - - - 9.174.908 9.174.908 Baixas por alienação (61) (3.216) (2.226) (67) (24.751) (31.417) (198.301) (260.039) Amortização - (81.626) (372.715) (77.817) (71.818) (834.986) - (1.438.962) Outras 266.748 736.973 2.712.324 113.174 308.228 (1.423.740) (2.713.707) -

Saldo em 30 de setembro de 2011 628.425 3.195.343 10.916.800 212.199 2.976.396 9.784.080 24.224.435 51.937.678

A depreciação do período, alocada ao custo de produção e a despesa, totalizava nos Períodos de três meses findos em 30 de setembro de 2012, 30 de junho de 2012 e 30 de setembro de 2011 foi R$ 2.090.709, R$ 2.039.983 e R$ 1.588.179 e no Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 foi R$ 5.928.454 e R$ 4.601.408 no consolidado e nos Períodos de três meses findos em 30 de setembro de 2012, 30 de junho de 2012 , 30 de setembro de 2011 foi R$ 652.544, R$ 649.804 e R$ 495.635 e no Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 foi R$ 1.864.451 e R$ 1.433.620 na controladora, respectivamente. Os valores líquidos dos ativos imobilizados dados em garantias de processos judiciais correspondem em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 a R$ 160.954 e R$ 146.324 no consolidado e R$ 125.463 e R$ 133.975 na controladora, respectivamente.

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Notas Explicativas

30

17 - Redução de Valor Recuperável de Ativos Não houve ajuste de redução de valor recuperável de ativo no período.

18 - Empréstimos e Financiamentos a) Captados em curto prazo Consolidado Controladora

30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 31 de dezembro de

2011 (I)

(não auditado) (não auditado) Capital de giro 1.023.624 40.044 1.023.624 -

1.023.624 40.044 1.023.624 -

(I) Período ajustado conforme nota 3. Financiamentos captados a curto prazo para exportação, denominados em dólares norte-americanos, com taxa média de juros em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 de 1,73 % a.a e 1,81% a.a, respectivamente.

b) Captados a longo prazo Consolidado

Passivos circulantes Passivos não circulantes

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I)

Contratados a longo prazo no exterior (não auditado) (não auditado) Empréstimos e financiamentos em: Dólares norte-americanos 1.420.725 944.101 7.987.387 5.014.341 Outras moedas 29.071 16.805 531.216 96.395 Títulos em juros fixos Dólares norte-americanos 251.053 761.243 25.845.682 18.823.257 Euro - - 3.907.478 1.812.374 Encargos decorridos 497.036 413.021 - -

2.197.885 2.135.170 38.271.763 25.746.367

Contratados a longo prazo no Brasil Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 328.841 460.966 9.038.267 9.798.933 Cesta de moedas 2.565 2.629 4.173 - Empréstimos em dólares norte-americanos - - 4.764.021 4.679.374 Debêntures não conversíveis em ações 331.618 - 2.409.773 - Encargos decorridos 250.315 208.515 - -

913.339 672.110 16.216.234 14.478.307

3.111.224 2.807.280 54.487.997 40.224.674

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Passivos circulantes Passivos não circulantes

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Contratados a longo prazo no exterior (não auditado) (não auditado) Empréstimos e financiamentos em: Dólares norte-americanos 272.488 165.056 4.890.497 3.324.996 Títulos em juros fixos: Dólares norte-americanos - - 3.039.000 - Euro - - 3.907.478 1.812.375 Encargos decorridos 107.784 81.188 - -

380.272 246.244 11.836.975 5.137.371

Contratados a longo prazo no Brasil Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 289.324 447.162 8.736.504 9.458.422 Cesta de moedas 950 - - - Empréstimos em dólares norte-americanos 334.431 - 2.409.773 - Debêntures não conversíveis em ações - - 4.000.000 4.000.000 Encargos decorridos 233.309 198.248 - -

858.014 645.410 15.146.277 13.458.422

1.238.286 891.654 26.983.252 18.595.793

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Notas Explicativas

31

As parcelas de longo prazo em 30 de setembro de 2012 têm vencimento nos seguintes anos (não auditado): Consolidado Controladora

2013 4.275.866 4.305.276 2014 2.678.950 2.306.382 2015 2.308.350 1.430.131 2016 3.652.220 1.447.547 2017 em diante 41.572.611 17.493.916

54.487.997 26.983.252

Em 30 de setembro de 2012, as taxas de juros anuais sobre as dívidas de longo prazo eram como segue (não auditado): Consolidado Controladora

Até 3% 10.774.441 7.929.860 3,1% até 5% (*) 11.321.335 4.689.166 5,1% até 7% 24.350.523 8.313.764 7,1% até 9% (**) 7.988.146 5.261.421 9,1% até 11% (**) 2.222.178 2.027.327 Acima de 11% (**) 941.668 - Variáveis 930 -

57.599.221 28.221.538

(*) Inclui a operação de eurobonds, para a qual foi contratado instrumento financeiro derivativo a um custo de 4,51% a.a em dólares norte-americanos. (**) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia as variações da dívida flutuante em reais. O total contratado para estas operações é de R$ 13.599 milhões (US$ 6.712 milhões), dos quais R$ 12.839 milhões (US$ 6.337milhões) têm taxas de juros originais acima de 5,1 % a.a. Após a contratação dos derivativos o custo médio destas operações é de 2,64% a.a. em US dólar. O custo médio total de todas as operações com derivativos é de 3,07% a. a. em dólares norte-americanos. Em setembro de 2012, a Vale captou, através de oferta de notas com vencimento em 2042, o montante R$ 3.039 milhões (US$ 1.500 milhões). Estes títulos foram emitidos ao preço de 99,198% do valor de face e terão cupom de 5,625% por ano, pagos semestralmente. Em agosto de 2012, através da Vale International, assinamos um contrato de pré-pagamento de exportação com um banco comercial no valor de R$ 304 milhões (US$ 150 milhões), com o vencimento em 5 anos após o desembolso. Até 30 de setembro de 2012, a Vale International havia desembolsado integralmente a linha. Em 10 de julho de 2012 a Vale captou, através de oferta de notas com vencimento em 2023, o montante de R$ 1.862 milhões (€750 milhões). Estes títulos terão cupom de 3,75% ao ano, pagos anualmente, ao preço de 99,608% do valor de face do título. Em abril de 2012, através de nossa subsidiária integral Vale Overseas Limited, captamos R$ 2.533 milhões (US$ 1.250 milhões) com emissão de notas precificadas em Março de 2012, a 101,345% do valor principal com vencimento em 2022. As notas terão cupom de 4,375% ao ano, pagáveis semestralmente, e serão consolidadas, formando uma única série com os bônus da Vale Overseas emitidos em janeiro de 2012, de R$ 2 bilhões (US$ 1 bilhão) com cupom de 4,375% e vencimento em 2022. Essas notas emitidas em Janeiro de 2012 foram vendidas a um preço de 98,804% do valor principal.

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Notas Explicativas

32

c) Linhas de crédito Em setembro de 2012, a Vale assinou um contrato de financiamento de R$ 3.9 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) vinculado a implementação do projeto CLN 150 MTPA, que irá expandir a capacidade de infraestrutura logística do Sistema Norte. Em setembro de 2012, a Vale havia desembolsado R$ 1.3 bilhão na linha. Em agosto de 2011, a Vale assinou um acordo com bancos comerciais para financiar a construção de cinco embarcações de minério de grande porte e dois navios capesizes em dois estaleiros coreanos. A linha de crédito é de até R$ 1.074 milhões (US$ 530 milhões). Até setembro de 2012, a Vale havia desembolsado R$ 875 milhões (US$ 432 milhões) desta linha de crédito e a parcela remanescente da linha foi cancelada. Em outubro de 2010, a Vale assinou um acordo com a Export Development Canada (“EDC”) para financiar seu programa de investimento. De acordo com o contrato, a EDC fornecerá uma linha de crédito de até R$ 2.026 milhões (US$ 1 bilhão). Até 30 de setembro de 2012, a Vale havia desembolsado R$ 1.874 milhões (US$ 925 milhões). Em setembro de 2010, a Vale também assinou um acordo com o Export-Import Bank of China e o Bank of China Limited, para o financiamento de 12 embarcações de minério de grande porte, no valor de até R$ 2.490 milhões (US$ 1.229 milhões). O financiamento tem prazo total de 13 anos para ser liquidado, e os fundos serão desembolsados durante os próximos três anos de acordo com o cronograma de construção dos navios. Até 30 de setembro de 2012, desembolsamos R$ 1.443 milhões (US$ 712 milhões) conforme contratado. Em junho de 2010, a Vale contratou algumas linhas de crédito totalizando R$ 774 milhões junto ao BNDES, com objetivo de financiar a aquisição de equipamentos nacionais. Em março de 2011, a Vale aumentou essa linha de crédito através de um novo acordo com o BNDES no valor de R$ 103 milhões. Até 30 de setembro de 2012, foram desembolsados R$ 787 milhões desta linha de crédito. Em maio de 2008, a Vale assinou acordos com agências de créditos japonesas no valor total de até R$ 10.130 milhões (US$ 5 bilhões), sendo R$ 6.080 milhões (US$ 3 bilhões) com o Japan Bank for International Cooperation (“JBIC”) e R$ 4.050 milhões (US$ 2 bilhões) com a Nippon Export and Investment Insurance (“NEXI”), para o financiamento de projetos de mineração, logística e geração de energia. Até 30 de setembro de 2012, A Vale através de sua subsidiária PT Vale Indonesia Tbk (“PTI”) utilizou R$ 608 milhões (US$ 300 milhões) da linha de crédito do NEXI para o financiamento da construção da usina hidrelétrica de Karebbe, na Indonésia. Em abril de 2008, a Vale assinou uma linha de crédito no valor de R$ 7.3 bilhões com o BNDES para financiar seu programa de investimento. Até 30 de setembro de 2012, a Vale sacou R$ 3.260 milhões nesta linha. d) Linhas de crédito rotativas A Vale tem disponível linhas de crédito rotativas que podem ser desembolsadas e pagas, a qualquer momento, durante o prazo de utilização. Em 30 de setembro de 2012, o montante disponível envolvendo linhas de crédito rotativo era de R$ 6.080 milhões (US$ 3.000 milhões), podendo ser utilizados pela Vale S.A., Vale Canada Ltd. e Vale International. e) Garantias Em 30 de setembro de 2012, da dívida total da Companhia, R$ 2.703 milhões (US$ 1.334 milhões) do total agregado do saldo de empréstimos e financiamentos estão garantidos por bens e recebíveis. f) Covenants Nossos principais covenants nos obrigam a manter certos índices, como a dívida sobre o EBITDA e de cobertura de juros. Não identificamos nenhum evento de não conformidade em 30 de setembro de 2012.

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Notas Explicativas

33

19 - Provisões A Vale e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outras em andamento e estão discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da diretoria jurídica da Companhia e de seus consultores legais externos. Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais Total de passivos

provisionados

Saldo em 30 de junho de 2012 1.303.567 520.232 1.575.421 65.454 3.464.674

Adições 1.104.066 85.165 131.614 4.926 1.325.771 Reversões (3.709) (2.996) (122.007) (6.406) (135.118) Pagamentos (5.189) (2.034) (1.210) (193) (8.626) Atualizações monetárias 20.974 (38.922) 3.529 (301) (14.720) Transferência de ativos disponíveis para venda - - (62) (810) (872)

Saldo em 30 de setembro de 2012 2.419.709 561.445 1.587.285 62.670 4.631.109

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais

Total de passivos provisionados

Saldo em 31 de março de 2012 1.251.799 547.115 1.445.117 64.797 3.308.828

Adições 20.988 53.482 184.030 4.811 263.311 Reversões (381) (79.495) (57.383) (3.725) (140.984) Pagamentos (2.625) (21.669) (6.370) - (30.664) Atualizações monetárias 33.786 20.799 10.540 1.781 66.906 Transferência de ativos disponíveis para venda - - (513) (2.210) (2.723)

Saldo em 30 de junho de 2012 1.303.567 520.232 1.575.421 65.454 3.464.674

Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais

Total de passivos provisionados

Saldo em 30 de junho de 2011 1.166.260 871.086 1.285.124 71.727 3.394.197

Adições 5.725 18.620 195.237 - 219.582 Reversões (1.627) (4.292) (131.324) (17.923) (155.166) Pagamentos (1.742) (842) (3.771) - (6.355) Atualizações monetárias 62.920 15.221 5.608 (1.005) 82.744

Saldo em 30 de setembro de 2011 1.231.536 899.793 1.350.874 52.799 3.535.002

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais Total de passivos

provisionados

Saldo em 1º de janeiro de 2012 1.223.957 455.544 1.404.651 60.588 3.144.740

Adições 1.145.741 185.622 426.779 12.478 1.770.620 Reversões (15.570) (85.447) (245.386) (10.704) (357.107) Pagamentos (13.807) (25.114) (23.453) (193) (62.567) Atualizações monetárias 79.388 30.840 25.269 3.521 139.018 Transferência de ativos disponíveis para venda - - (575) (3.020) (3.595)

Saldo em 30 de setembro de 2012 2.419.709 561.445 1.587.285 62.670 4.631.109

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais

Total de passivos provisionados

Saldo em 1º de janeiro de 2011 (I) 1.248.528 847.465 1.234.434 78.172 3.408.599

Adições 34.025 109.405 441.393 4.435 589.258 Reversões (55.498) (90.592) (300.824) (18.579) (465.493) Pagamentos (12.773) (1.372) (8.343) (1.096) (23.584) Atualizações monetárias 17.254 34.887 (15.786) (10.133) 26.222

Saldo em 30 de setembro de 2011 1.231.536 899.793 1.350.874 52.799 3.535.002

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

34

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Passivos não circulantes Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais

Total de passivos provisionados

Saldo em 1º de janeiro de 2012 442.353 222.986 1.217.304 45.043 1.927.686

Adições 1.128.860 75.046 412.330 6.904 1.623.140 Reversões (11.662) (43.430) (230.715) (8.485) (294.292) Pagamentos (10.563) (23.660) (6.947) (193) (41.363) Atualizações monetárias 27.341 12.172 10.915 2.341 52.769

Saldo em 30 de setembro de 2012 1.576.329 243.114 1.402.887 45.610 3.267.940

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

Passivos não circulantes Provisões tributárias Provisões cíveis Provisões trabalhistas Provisões ambientais

Total de passivos provisionados

Saldo em 1º de janeiro de 2011 324.518 680.338 1.072.097 30.820 2.107.773

Adições 28.906 47.835 437.216 6.140 520.097 Reversões (4.551) (90.587) (297.064) (2.737) (394.939) Pagamentos (1.455) (1.209) (4.720) (55) (7.439) Atualizações monetárias 71.258 33.542 (36.497) 4.871 73.174

Saldo em 30 de setembro de 2011 418.676 669.919 1.171.032 39.039 2.298.666

Provisões de Contingências Tributárias - As naturezas das causas tributárias referem-se substancialmente a discussões sobre a base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (“CFEM”) e indeferimentos de pedidos de compensação de créditos na liquidação de tributos federais no Brasil, e impostos sobre atividades minerárias no exterior. As demais se referem a cobranças de Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (“AITP”) e questionamentos sobre a localidade de incidência para fins de Imposto sobre Serviços (“ISS”). Em setembro 2012, a Companhia alterou para provável o prognóstico de perda da tese de dedução de transporte da base de cálculo da CFEM, acrescendo à provisão o montante de R$ 1,1 bilhão. Em 30 de setembro de 2012, o montante total no passivo relativo ao CFEM foi R$ 1.424.522. Provisões de Contingências Cíveis - As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de Companhias contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos e outras demandas relacionadas a acidentes, ações indenizatórias e outras, ainda, relacionadas a indenização pecuniária em ação reivindicatória. Provisões de Contingências Trabalhistas - Contingências trabalhistas consistem principalmente de horas “intinere”, adicional de periculosidade e insalubridade e reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional de férias. Inseridas também nesse contexto estão às contingências previdenciárias porque decorrem de parcelas de natureza trabalhista, tratando-se de discussões judiciais e administrativas entre o Instituto Nacional de Seguridade Social (“INSS”) e a Vale, cujo cerne é a incidência ou não de recolhimentos previdenciários. Correlacionados às contingências, existem depósitos judiciais. Os depósitos judiciais são garantias, exigidas judicialmente, são atualizados monetariamente e ficam registrados no ativo não circulante da Companhia até que aconteça a decisão judicial de resgate destes depósitos pelo reclamante, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade. Os depósitos judiciais estão assim representados: Consolidado Controladora

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

(não auditado) (não auditado) Processos tributários 922.057 771.106 550.640 474.314 Processos cíveis 387.361 282.712 277.512 184.296 Processos trabalhistas 1.780.119 1.671.362 1.585.252 1.424.875 Processos ambientais 10.980 9.419 9.539 8.007

Total 3.100.517 2.734.599 2.422.943 2.091.492

(I) Período ajustado conforme nota 3. A Companhia discute na esfera administrativa e judicial, ações para as quais existe expectativa de perdas possíveis e entende que para estas, não cabe provisão, visto que existe um forte embasamento jurídico para o posicionamento da Companhia.

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Notas Explicativas

35

Estes passivos contingentes estão distribuídos entre processos tributários, cíveis, trabalhistas e previdenciários, e estão assim representados: Consolidado Controladora

30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Contingências possíveis (não auditado) (não auditado) Processos tributários 33.156.910 33.568.634 30.321.101 30.814.229 Processos cíveis 3.597.713 2.771.868 3.292.547 1.567.432 Processos trabalhistas 3.716.175 3.592.238 3.303.962 3.348.376 Processos ambientais 2.282.422 2.009.729 2.254.351 2.009.489

Total 42.753.220 41.942.469 39.171.961 37.739.526

(I) Período ajustado conforme nota 3. O mais relevante dentre os processos tributários classificados como possível, se refere, ao processo contra a Vale sobre o pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social calculado sobre o resultado de equivalência patrimonial sobre controladas no exterior. A Receita Federal do Brasil compreende que a Vale deve pagar tais tributos e contribuições sobre o lucro de suas controladas e coligadas estrangeiras. A posição da Receita Federal é baseada no artigo 74 da Medida Provisória 2.158-35/2001, uma regra tributária emitida em 2001 pelo presidente brasileiro, e com interpretações normativas emitidas pela Receita Federal sobre o Artigo 74. A Receita Federal emitiu quatro autos de infração contra a Vale, que em 30 de setembro de 2012 totalizavam R$ 11.885 milhões (R$ 12.414 milhões em 31 de dezembro de 2011) em impostos de acordo com a Artigo 74 para os anos entre 1996 e 2008, adicionados a justos e multa no total de R$ 18.306 milhões em 31 de setembro de 2012 (R$ 18.273 milhões em 31 de dezembro de 2011), totalizando um montante de R$ 30.191 milhões (R$ 30.687 milhões em 31 de dezembro de 2011) . A redução do valor, quando comparado com o saldo de 31 de dezembro de 2011, se deve por conta do cancelamento pela Receita Federal, de parte da obrigação relacionada a variação monetária sobre as empresas subsidiárias, no total de R$ 1.651 milhões.

20 - Obrigações para desmobilização de ativos

A Companhia utiliza diversos julgamentos e premissas quando mensura as obrigações referentes à descontinuação de uso de ativos. Do montante provisionado não estão deduzidos os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações, porque sua recuperação é considerada incerta. As taxas de juros de longo prazo utilizadas para desconto a valor presente e atualização da provisão para 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 foram de 5,82% a.a. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essas taxas de desconto acrescido do índice de inflação (“IGP-M”) do período, em referência. A variação na provisão para desmobilização de ativos está demonstrada como segue: Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Saldo no início do período 3.875.703 3.679.123 2.445.062 3.563.730 2.528.479

Acréscimo de despesas 109.050 97.028 51.204 266.566 165.415 Liquidação financeira no período corrente (10.144) (947) (18.640) (18.032) (66.954) Revisões estimadas nos fluxos de caixa 8.566 3.676 24.633 74.880 (96.436) Ajustes acumulados de conversão 60.874 96.823 100.035 156.905 71.790

Saldo no final do período 4.044.049 3.875.703 2.602.294 4.044.049 2.602.294

Circulante 129.238 80.902 98.357 129.238 98.357 Não circulante 3.914.811 3.794.801 2.503.937 3.914.811 2.503.937

4.044.049 3.875.703 2.602.294 4.044.049 2.602.294

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Saldo no início do período 1.175.745 805.265

Acréscimo de despesas 61.182 78.414 Liquidação financeira no período corrente - (28.588) Revisões estimadas nos fluxos de caixa - 29.282

Saldo no final do período 1.236.927 884.373

Circulante 13.615 45.122 Não circulante 1.223.312 839.251

1.236.927 884.373

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Notas Explicativas

36

21 - Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos A Companhia analisou o potencial impacto fiscal associado aos lucros não distribuídos de cada uma de nossas subsidiárias. Para aquelas em que os lucros não distribuídos são destinados a serem reinvestidos indefinidamente, o imposto diferido não é reconhecido. Os lucros não distribuídos das subsidiárias consolidadas nos quais nenhum imposto de renda diferido foi reconhecido por possíveis remessas futuras à Controladora, totalizaram aproximadamente R$ 56.142 milhões (US$ 27.711) em 30 de setembro de 2012 e R$ 53.284 milhões (US$ 26.300) em 31 de dezembro de 2011. Esses valores são considerados permanentemente como reinvestimentos no negócio internacional da Companhia. Não é possível determinar o valor do imposto de renda diferido passivo associado a estes montantes. Se a Companhia decidisse repatriar esses ganhos, haveria vários métodos de avaliação disponíveis, e cada um com consequências fiscais diferentes. Haveria também a incerteza quanto ao momento e o montante, se fosse o caso, de créditos fiscais estrangeiros que estariam disponíveis, cujo cálculo é dependente do momento de repatriação e projeções de importantes eventos futuros e incertos. A grande variedade de potenciais resultados que podem ser gerados devido a esses fatores, entre outros, torna impraticável calcular o montante do imposto que hipoteticamente seria reconhecido nesses ganhos se eles fossem repatriados. A movimentação dos tributos diferidos apresenta‐se como segue: Consolidado Controladora

Ativo Passivo Total Ativo

Saldo em 1º de janeiro de 2011 (II) 2.262.947 12.828.178 (10.565.231) (1.785.291)

Efeitos no Resultado 1.084.952 525.146 559.806 298.759 Aquisição subsidiárias - 127.410 (127.410) - Ajustes acumulados de conversão de moedas 170.112 707.310 (537.198) - Diferimento da Contribuição social - (3.574.271) 3.574.271 3.574.271 Outros resultados abrangentes 20.819 - 20.819 20.819

Saldo em 31 de dezembro de 2011 (II) 3.538.830 10.613.773 (7.074.943) 2.108.558

Efeitos no Resultado 1.377.030 (319.180) 1.696.210 1.060.813 Ajustes acumulados de conversão de moedas 110.155 641.766 (531.611) - Venda de subsidiárias (9.825) (187.648) 177.823 - Reversão de imposto de renda diferido - (2.533.411) 2.533.411 - Outros resultados abrangentes (2.340) - (2.340) 9.203

Saldo em 30 de setembro de 2012 (não auditado) 5.013.850 8.215.300 (3.201.450) 3.178.574

(II) Período ajustado conforme nota 3, no consolidado. Não houve alterações nas alíquotas dos tributos nos países onde temos operações. Abaixo demonstramos o total do imposto de renda e contribuição social demonstrado no resultado do período: Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 3.908.815 2.993.529 8.231.411 14.450.266 35.745.444

Resultado de participações societárias (313.869) (309.600) (445.576) (1.060.489) (1.562.796) Efeito tributário decorrente de moeda funcional não tributada (45.194) 715.115 (306.815) 319.471 (114.265)

3.549.752 3.399.044 7.479.020 13.709.248 34.068.383

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação - 34% (1.206.916) (1.155.675) (2.542.867) (4.661.145) (11.583.250) Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos:

Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 635.177 670.248 946.680 1.975.673 2.086.929 Incentivos fiscais 170.393 - 109.408 329.889 700.806

Resultados de empresas no exterior tributadas a alíquotas diferentes às da controladora (350.609) 317.152 533.692 502.302 2.085.745 Reversão - - (183.416) - (183.416)

Dedutibilidade contribuição social paga - - 885.981 - 885.981 Outros 5.387 (178.400) (128.900) (170.555) (503.519)

Imposto de renda e contribuição social no resultado do período (746.568) (346.675) (379.422) (2.023.836) (6.510.724) Reversão de imposto de renda Diferido (vide nota 7a) - 2.533.411 - 2.533.411 -

Imposto de renda e contribuição social no resultado do período (746.568) 2.186.736 (379.422) 509.575 (6.510.724)

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

37

Controladora

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 4.095.164 5.751.963 7.845.885 17.313.895 34.097.576

Resultado de participações societárias 819.640 (2.804.869) (1.234.009) (4.441.304) (8.739.663)

4.914.804 2.947.094 6.611.876 12.872.591 25.357.913 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação - 34% (1.671.033) (1.002.012) (2.248.038) (4.376.681) (8.621.691)

Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 635.177 670.248 946.680 1.975.673 2.066.529

Incentivos fiscais 169.823 - 104.562 329.208 694.775 Dedutibilidade contribuição social paga - - 885.981 - 885.981

Outros 98.952 (106.533) 357.866 120.054 336.108

Imposto de renda e contribuição social no resultado do período (767.081) (438.297) 47.051 (1.951.746) (4.638.298)

Considerando o divulgado em 31 de dezembro de 2011, não houve mudanças nos incentivos fiscais recebidos pela Companhia. A Companhia está sujeita a revisão do imposto de renda pelas autoridades fiscais locais, por até cinco anos nas empresas que operam no Brasil, dez anos para operações na Indonésia e até sete anos para companhias com operações no Canadá.

22 - Obrigações com Benefícios a Funcionários a) Custos com obrigações com benefícios de aposentadoria Nas demonstrações anuais de 2011 a Vale divulgou que espera desembolsar em 2012 com os planos de pensão e outros benefícios para o consolidado R$ 490.000 e controladora R$ 271.000. Até 30 de setembro de 2012 as contribuições somaram R$ 433.474 no consolidado e R$ 246.373 na controladora. A Vale não espera mudanças significativas das estimativas divulgadas em 2011. Consolidado

Períodos de três meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de 2011 (I)

Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período 13.382 26.139 19.626 13.382 32.308 14.882 384 30.026 13.267 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 252.806 99.372 50.254 228.410 119.063 48.751 162.081 172.298 42.106 Retorno esperado sobre os ativos do plano (430.424) (95.738) - (402.995) (118.747) - (273.957) (158.697) (328) Amortização da obrigação transitória inicial (836.668) 55.717 (5.242) (295.025) 23.327 (3.927) - 8.833 (7.821) Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 1.000.904 - - 455.907 - - 111.492 - -

Custo de aposentadoria líquido - 85.490 64.638 (321) 55.951 59.706 - 52.460 47.224

Consolidado

Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011 (I)

Planos

superavitários (*) Planos deficitários Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários (*) Planos deficitários Outros benefícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período 27.228 98.311 50.770 1.443 93.470 39.916 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 653.665 389.315 146.304 486.948 517.292 126.017 Retorno esperado sobre os ativos do plano (1.165.759) (399.891) - (822.646) (474.979) (980) Amortização da obrigação transitória inicial (1.109.961) 96.035 (12.804) - 33.236 (21.456) Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 1.594.827 - - 334.255 - -

Custo de aposentadoria líquido - 183.770 184.270 - 169.019 143.497

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Notas Explicativas

38

Controladora

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Planos

superavitários (*)

Planos

deficitários

Outros benefícios deficitários

Planos

superavitários (*)

Planos

deficitários

Outros benefícios deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período 25.872 12.918 5.321 47 20.783 3.546 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 588.544 104.750 37.527 429.520 228.064 32.169 Retorno esperado sobre os ativos do plano (1.076.806) (125.513) - (745.614) (207.625) - Amortização dos (ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos

(1.109.961) - 1.343 - - -

Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 1.572.351 - - 316.047 - -

Custo de aposentadoria líquido - (7.845) 44.191 - 41.222 35.715

(*) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo e suas contrapartidas decorrentes de avaliação atuarial de planos superavitários, por não haver claramente uma evidência na realização, conforme estabelece o parágrafo 58(b) do CPC 33.

(I) Período ajustado conforme nota 3. b) Plano de participação nos resultados A Companhia, baseada no Programa de Participação nos Resultados (“PPR”) possibilita definição, acompanhamento, avaliação e reconhecimento do desempenho coletivo e individual de seus empregados. A metodologia de calculo para a apuração da PPR é a mesma adotada em 31 de dezembro de 2011. A Companhia provisionou despesas/custos referente à participação no resultado conforme segue: Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

Despesas operacionais 124.952 90.455 177.017 510.799 467.388 Custo de produtos vendidos 183.864 135.254 188.509 538.698 588.660

Total 308.816 225.709 365.526 1.049.497 1.056.048

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Despesas operacionais 510.799 478.769 Custo de produtos vendidos 475.726 501.164

Total 986.525 979.933

c) Plano de incentivos de longo prazo Com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado, o Conselho de Administração aprovou manter um Plano de Remuneração a Longo Prazo para alguns dos executivos da Companhia, cobrindo ciclos de 3 anos. Os termos, a metodologia de cálculo e o tratamento contábil aplicados ao plano em 31 de dezembro de 2011 permanecem inalteradas. O total de ações vinculadas ao plano em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são de 4.430.289 e 3.012.538, com o total de provisão de R$ 136.533 e R$ 203.645, respectivamente.

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Notas Explicativas

39

23 - Classificação dos instrumentos financeiros A classificação dos ativos e passivos financeiros é demonstrada nas tabelas a seguir: Consolidado

30 de setembro de 2012 (não auditado)

Empréstimos e

recebíveis (a) Valor justo por meio do

resultado (b) Derivativos designados como

hedge (c) Mantido até o vencimento (d) Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 16.105.087 - - - 16.105.087 Investimentos financeiros a curto prazo - - - 1.387.283 1.387.283 Derivativos a valor justo - 459.360 109.410 - 568.770 Contas a receber 13.420.994 - - - 13.420.994 Partes relacionadas 599.872 - - - 599.872

30.125.953 459.360 109.410 1.387.283 32.082.006

Não Circulantes Partes relacionadas 1.101.755 - - - 1.101.755 Empréstimos e financiamentos 362.018 - - - 362.018 Derivativos a valor justo - 2.394 28.654 - 31.048

1.463.773 2.394 28.654 - 1.494.821

Total dos Ativos 31.589.726 461.754 138.064 1.387.283 33.576.827

Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 9.227.404 - - - 9.227.404 Derivativos a valor justo - 188.006 52.453 - 240.459 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 3.111.224 - - - 3.111.224 Empréstimos e financiamentos 1.023.624 - - - 1.023.624 Partes relacionadas 400.040 - - - 400.040

13.762.292 188.006 52.453 - 14.002.751

Não Circulantes Derivativos a valor justo - 1.961.495 - - 1.961.495 Empréstimos e financiamentos 54.487.997 - - - 54.487.997 Partes relacionadas 164.679 - - - 164.679 Debêntures participativas - 3.479.601 - - 3.479.601

54.652.676 5.441.096 - - 60.093.772

Total dos Passivos 68.414.968 5.629.102 52.453 - 74.096.523

(a) Instrumentos financeiros não derivativos com fluxo financeiro determinável. (b) Instrumentos financeiros adquiridos com propósito de negociação no curto prazo. (c) Vide nota 26a. (d) Instrumentos financeiros cuja Companhia tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento. Consolidado

31 de dezembro de 2011 (I)

Empréstimos e

recebíveis (a) Ao valor justo por meio

do resultado (b) Derivativos designados

como hedge (c) Disponíveis para venda

(d) Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 6.593.177 - - - 6.593.177 Derivativos a valor justo - 809.896 301.848 - 1.111.744 Contas a receber 15.888.807 - - - 15.888.807 Partes relacionadas 153.738 - - - 153.738

22.635.722 809.896 301.848 - 23.747.466

Não Circulantes Partes relacionadas 904.172 - - - 904.172 Empréstimos e financiamentos 399.277 - - - 399.277 Derivativos a valor justo - 112.253 - - 112.253

1.303.449 112.253 - - 1.415.702

Total dos ativos financeiros 23.939.171 922.149 301.848 - 25.163.168

Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 8.851.220 - - - 8.851.220 Derivativos a valor justo - 109.691 26.006 - 135.697 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 2.807.280 - - - 2.807.280 Empréstimos e financiamentos 40.044 - - - 40.044 Partes relacionadas 42.907 - - - 42.907

11.741.451 109.691 26.006 - 11.877.148

Não Circulantes Derivativos a valor justo - 1.238.542 - - 1.238.542 Empréstimos e financiamentos 40.224.674 - - - 40.224.674 Partes relacionadas 170.616 - - - 170.616 Debêntures participativas - 2.495.995 - - 2.495.995

40.395.290 3.734.537 - - 44.129.827

Total dos passivos financeiros 52.136.741 3.844.228 26.006 - 56.006.975

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

40

Controladora

30 de setembro de 2012 (não auditado)

Empréstimos e

recebíveis (a) Ao valor justo por meio

do resultado (b) Derivativos designados como

hedge (c) Disponíveis para venda

(d) Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 6.430.634 - - - 6.430.634 Derivativos a valor justo - 372.082 - - 372.082 Contas a receber 22.040.321 - - - 22.040.321 Partes relacionadas 1.327.660 - - - 1.327.660

29.798.615 372.082 - - 30.170.697

Não Circulantes Partes relacionadas 817.471 - - - 817.471 Empréstimos e financiamentos 170.425 - - - 170.425 Derivativos a valor justo - 2.080 - - 2.080

987.896 2.080 - - 989.976

Total dos Ativos 30.786.511 374.162 - - 31.160.673

Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 4.363.343 - - - 4.363.343 Derivativos a valor justo - 159.814 52.453 - 212.267 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 1.238.286 - - - 1.238.286 Empréstimos e financiamentos 1.023.624 - - - 1.023.624 Partes relacionadas 6.727.779 - - - 6.727.779

13.353.032 159.814 52.453 - 13.565.299

Não Circulantes Derivativos a valor justo - 1.579.647 - - 1.579.647 Empréstimos e financiamentos 26.983.252 - - - 26.983.252 Partes relacionadas 29.400.451 - - - 29.400.451 Debêntures participativas - 3.479.601 - - 3.479.601

56.383.703 5.059.248 - - 61.442.951

Total dos Passivos 69.736.735 5.219.062 52.453 - 75.008.250

Controladora

31 de dezembro de 2011

Empréstimos e recebíveis

(a) Ao valor justo por meio

do resultado (b) Derivativos designados como

hedge (c) Disponíveis para venda

(d) Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 574.787 - - - 574.787 Derivativos a valor justo - 573.112 621 - 573.732 Contas a receber 15.808.849 - - - 15.808.849 Partes relacionadas 2.561.308 - - - 2.561.308

18.944.944 573.112 621 - 19.518.676

Não Circulantes Partes relacionadas 445.769 - - - 445.769 Empréstimos e financiamentos 158.195 - - - 158.195 Derivativos a valor justo - 96.262 - - 96.262

603.964 96.262 - - 700.226

Total dos ativos 19.548.908 669.374 621 - 20.218.902

Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 3.503.577 - - - 3.503.577 Derivativos a valor justo - 91.464 26.006 - 117.470 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 891.654 - - - 891.654 Partes relacionadas 4.959.017 - - - 4.959.017

9.354.248 91.464 26.006 - 9.471.718

Não Circulantes Derivativos a valor justo - 953.357 - - 953.357 Empréstimos e financiamentos 18.595.793 - - - 18.595.793 Partes relacionadas 28.654.132 - - - 28.654.132 Debêntures participativas - 2.495.995 - - 2.495.995

47.249.925 3.449.352 - - 50.699.277

Total dos passivos 56.604.173 3.540.816 26.006 - 60.170.995

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Notas Explicativas

41

24 - Estimativa do Valor Justo Devido ao ciclo de curto prazo, pressupõe-se que o valor justo dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo, contas a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores estejam próximos aos seus valores contábeis. Para mensuração e determinação do valor justo, a Companhia utiliza vários métodos incluindo abordagens de mercado, de resultado ou de custo, de forma a estimar o valor que os participantes do mercado utilizariam para precificar o ativo ou passivo. Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo deverão ser classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir: Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados ativos, líquidos e visíveis para ativos e passivos idênticos que estão acessíveis na data de mensuração; Nível 2 – Preços cotados (podendo ser ajustados ou não) para ativos ou passivos similares em mercados ativos; e Nível 3 – Ativos e Passivos cujos preços não existem ou que esses preços ou técnicas de avaliação são amparados por um mercado pequeno ou inexistente, não observável ou ilíquido.

As tabelas abaixo apresentam os ativos e passivos do consolidado e da controladora mensurados pelo valor justo em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011. Consolidado

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011 (I)

Nível 1 Nível 2 Total (II) Nível 1 Nível 2 Total (II)

Ativos Financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado 283 459.077 459.360 49 809.847 809.896 Designados como hedge - 109.410 109.410 - 301.848 301.848

283 568.487 568.770 49 1.111.695 1.111.744 Disponíveis para venda Não Circulante Derivativos Derivativos ao valor justo por meio do resultado - 2.394 2.394 - 112.253 112.253 Designados como hedge - 28.654 28.654 - - -

- 31.048 31.048 - 112.253 112.253

Total de Ativos 283 599.535 599.818 49 1.223.948 1.223.997

Passivos Financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado 2.827 185.179 188.006 775 108.916 109.691 Designados como hedge - 52.453 52.453 - 26.006 26.006

2.827 237.632 240.459 775 134.922 135.697 Não Circulantes Derivativos Derivativos ao valor justo por meio do resultado - 1.961.495 1.961.495 - 1.238.542 1.238.542 Debêntures participativas - 3.479.601 3.479.601 - 2.495.995 2.495.995

- 5.441.096 5.441.096 - 3.734.537 3.734.537

Total de Passivos 2.827 5.678.728 5.681.555 775 3.869.459 3.870.234

(I) Período ajustado conforme nota 3. (II) Não houve classificação de acordo com o nível 3.

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Notas Explicativas

42

Controladora

30 de setembro de 2012 (não

auditado) 31 de dezembro de 2011

Nível 2 (I) Nível 2 (I)

Ativos Financeiros Circulante Derivativos Derivativos ao valor justo por meio do resultado 372.082 573.111 Derivativos designados como hedge - 621

372.082 573.732 Não Circulante Derivativos ao valor justo por meio do resultado 2.080 96.262

2.080 96.262

Total de Ativos 374.162 669.994

Passivos Financeiros Circulantes Derivativos Derivativos ao valor justo por meio do resultado 159.814 91.464 Derivativos designados como hedge 52.453 26.006

212.267 117.470 Não Circulantes Derivativos Derivativos ao Valor justo por meio do resultado 1.579.647 953.357 Debêntures participativas 3.479.601 2.495.995

5.059.248 3.449.352

Total de Passivos 5.271.515 3.566.822

(I) Não houve classificação de acordo com os níveis 1 e 3.

a) Método e técnicas de avaliação

i. Ativos e passivos ao valor justo por meio do resultado Compreendem os derivativos não designados como hedge e as debêntures participativas.

Derivativos designados ou não como hedge Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando-se o valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”. O método de precificação utilizado no caso de opções europeias é o modelo Black & Scholes. Neste modelo, o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do ativo subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman. Neste modelo, além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio. No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo. No caso de swaps atrelados à Taxa de Juros a Longo Prazo (“TJLP”), o cálculo do valor justo considera a TJLP constante, ou seja, as projeções dos fluxos futuros de caixa em reais são feitas considerando a última TJLP divulgada. Os contratos de compra ou venda de produtos, insumos e custos de venda com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras de cada produto. Normalmente, estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, como a London Metals Exchange (“LME”), a Commodities Exchange (“COMEX”) ou outros provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos disponíveis.

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Notas Explicativas

43

Debêntures participativas Compreendem as debêntures emitidas por conta do processo de privatização (vide nota 29(b)), cujos valores justos são mensurados com base na abordagem de mercado, e seus preços de referência estão disponíveis no mercado secundário.

ii. Ativos disponíveis para a venda São os ativos que não são mantidos até o vencimento, por motivos estratégicos. Compreendem investimentos que são avaliados com base em preços cotados em mercados ativos quando disponíveis, ou avaliações internas baseadas no fluxo financeiro futuro esperado dos ativos.

b) Mensuração de Valor Justo Comparado ao Saldo Contábil Para os empréstimos alocados no nível 1, o método de avaliação usado para estimar o valor justo é a abordagem de mercado para os contratos cotados no mercado secundário. E para os empréstimos alocados no nível 2, o valor justo, tanto da dívida indexada por taxa fixa quanto por taxa flutuante, é determinado a partir do fluxo de caixa descontado utilizando os valores futuros da taxa Libor e da curva dos Bonds da Vale (abordagem de resultado). Os valores justos e os saldos contábeis dos empréstimos não circulantes (líquidos de juros) são demonstrados no quadro abaixo: Consolidado

30 de setembro de 2012 (não auditado)

Saldo contábil Valor justo Nível 1 Nível 2

Empréstimos (longo prazo)* 56.851.870 61.624.842 47.355.724 14.269.118 Notas perpétuas ** 164.680 164.680 - 164.680 * líquido de juros de R$ 747.351 ** classificados em "Partes relacionadas" (Passivo não circulante) Consolidado

31 de dezembro de 2011 (I)

Saldo contábil Valor justo Nível 1 Nível 2

Empréstimos (longo prazo)* 42.410.418 48.325.480 35.884.438 12.441.042 Notas perpétuas ** 149.432 149.432 - 149.432 * líquido de juros de R$ 621.536 ** classificados em "Partes relacionadas" (Passivo não circulante)

(I) Período ajustado conforme nota 3. (II) Não houve classificação de acordo com o nível 3 Controladora

30 de setembro de 2012 (não auditado)

Saldo contábil Valor justo Nível 1 Nível 2

Empréstimos (longo prazo)* 27.880.445 28.888.127 15.095.783 13.792.344 * líquido de juros de R$ 341.093 Controladora

31 de dezembro de 2011

Saldo contábil Valor justo Nível 1 Nível 2

Empréstimos (longo prazo)* 19.208.011 19.718.038 12.009.432 7.708.606 * líquido de juros de R$ 279.436

(I) Não houve classificação de acordo com o nível 3.

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Notas Explicativas

44

25 - Patrimônio Líquido a) Capital social

O capital social está representado por ações ordinárias e preferenciais não resgatáveis, todas sem valor nominal. As ações preferenciais possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado.

Em 30 de setembro de 2012 o capital social é de R$75.000.000 correspondendo a 5.365.304.100 (3.256.724.482 ordinárias e 2.108.579.618 preferenciais) ações escriturais, sem valor nominal. 30 de setembro de 2012

Acionistas ON PNA Total

Valepar S.A. 1.716.435.045 20.340.000 1.736.775.045 Governo Brasileiro (Golden Share) - 12 12 Investidores estrangeiros em ADRs 685.601.284 750.907.968 1.436.509.252 FMP - FGTS 93.628.864 - 93.628.864 PIBB - BNDES 1.983.106 1.832.997 3.816.103 BNDESPar 216.978.881 67.342.071 284.320.952 Investidores institucionais estrangeiros no mercado local 239.685.732 416.942.320 656.628.052 Investidores institucionais 171.227.713 364.234.911 535.462.624 Investidores de varejo no país 60.112.375 346.121.647 406.234.022 Ações em tesouraria no país 71.071.482 140.857.692 211.929.174

Total 3.256.724.482 2.108.579.618 5.365.304.100

b) Recursos vinculados à futura conversão obrigatória em ações Em junho de 2012, as notas obrigatoriamente conversíveis de série VALE e VALE.P – 2012 foram covertidas em ADS um total de 15.839.592 ações ordinárias e 40.241.968 ações preferenciais de classe A. A conversão foi realizada utilizando 56.081.560 ações em tesouraria mantidas pela Companhia. O efeito da diferença entre o montante das ações em tesouraria R$ 2.079.018 e o valor recebido na conversão R$ 2.128.536 foi reconhecido diretamente no próprio patrimônio líquido, sem impactar o resultado do exercício. Em maio de 2012, a Vale pagou remuneração adicional aos detentores das notas obrigatoriamente conversíveis em ADR’s, séries VALE-2012 e VALE.P-2012, no valor de R$ 2,787811 e R$ 3,224408 por nota, respectivamente. c) Ações em tesouraria Em 30 de setembro de 2012, estavam em tesouraria 211.929.174 ações, no montante de R$ 7.839.512, como segue: Preço de aquisição

Classes 31 de dezembro de

2011 Adições Baixas 30 de setembro de 2012 Médio Minimo(*) Máximo 30 de setembro de 2012 31 de dezembro

de 2011

(não auditado) (não auditado) Preferencias 181.099.814 - (40.242.122) 140.857.692 37,50 14,02 47,77 39,04 45,08 Ordinárias 86.911.207 - (15.839.725) 71.071.482 35,98 20,07 54,83 40,13 51,50

Total 268.011.021 - (56.081.847) 211.929.174

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Notas Explicativas

45

d) Lucros básicos e diluídos por ação Os valores dos lucros por ação básicos e diluídos foram calculados como segue: (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

Lucro líquido de operações continuadas atribuídos aos acionistas da Controladora 3.328.083 5.313.666 7.892.936 15.362.149 29.459.278

Lucro básico e diluído por ação: Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 1.270.768 2.009.593 3.057.482 5.813.456 11.448.588 Lucro disponível aos acionistas ordinários 2.057.315 3.304.073 4.835.454 9.548.693 18.010.690

Total 3.328.083 5.313.666 7.892.936 15.362.149 29.459.278

Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 1.967.722 1.928.076 2.081.031 1.930.600 2.049.637 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.185.653 3.170.048 3.234.816 3.171.041 3.224.448

Total 5.153.375 5.098.124 5.315.847 5.101.641 5.274.085

Lucro básico por ação Lucros básico por ação preferencial 0,65 1,04 1,50 3,01 5,59 Lucros básico por ação ordinária 0,65 1,04 1,50 3,01 5,59 Lucro diluído por ação Lucros diluído por ação preferencial 0,65 1,04 1,50 3,01 5,59 Lucros diluído por ação ordinária 0,65 1,04 1,50 3,01 5,59

e) Remuneração aos acionistas Em 16 de outubro de 2012 (evento subsequente), o Conselho de Administração aprovou o pagamento da remuneração aos acionistas na forma de dividendos e juros sobre capital próprio (“JCP”), nos montantes totais brutos de R$ 3.405 milhões e R$ 2.710 milhões, respectivamente, correspondentes a R$ 0,660654435 e R$ 0,525868977 por ação em circulação de emissão da Vale. Em abril de 2012, a Vale pagou remuneração aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio (“JCP”), no montante total bruto de R$ 5.481 milhões correspondente a R$ 1,075276545 por ação em circulação, ordinária ou preferencial de emissão da Vale.

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Notas Explicativas

46

26 - Derivativos a) Efeitos dos derivativos no balanço patrimonial Consolidado

Ativo Passivo

30 de setembro de 2012 (não

auditado) 31 de dezembro de 2011 30 de setembro de 2012 (não

auditado) 31 de dezembro de 2011

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ 411.585 2.080 766.927 112.253 163.319 1.764.207 91.467 1.100.582 Swap EuroBonds - 314 - - 10.955 73.910 7.381 60.644 Compra a termo de Randes Sul Africanos - - - - - - 9.870 - Swap pré-dolar 34.637 - 34.639 - - 123.378 - 77.316

446.222 2.394 801.566 112.253 174.274 1.961.495 108.718 1.238.542 Riscos de preços de produtos Níquel: Compra/ Venda de níquel a preço fixo 283 - 806 - 10.912 - 973 - Cobre - - 167 - - - - - Óleo combustível 12.855 - 7.357 - 2.412 - - - Alumínio - - - - 408 - - -

13.138 - 8.330 - 13.732 - 973 - Niquel estratégico 92.817 - 301.227 - - - - - Fluxo de caixa 16.593 28.654 621 - 52.453 - 26.006 -

109.410 28.654 301.848 - 52.453 - 26.006 -

Total 568.770 31.048 1.111.744 112.253 240.459 1.961.495 135.697 1.238.542

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Ativo Passivo

30 de setembro de 2012 (não

auditado) 31 de dezembro de 2011 30 de setembro de 2012 (não

auditado) 31 de dezembro de 2011

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ 337.445 2.080 538.472 96.262 159.814 1.456.269 91.464 876.041 Swap pré-dolar 34.637 - 34.639 - - 123.378 - 77.316

372.082 2.080 573.111 96.262 159.814 1.579.647 91.464 953.357 Riscos de preços de produtos Derivativos embutidos: Derivativos designados como hedge Fluxo de caixa - - 621 - 52.453 - 26.006 -

- - 621 - 52.453 - 26.006 -

Total 372.082 2.080 573.732 96.262 212.267 1.579.647 117.470 953.357

b) Efeitos dos derivativos no Resultado Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

Consolidado (não auditado)

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012

30 de setembro de 2011 (I)

30 de setembro de

2012

30 de setembro de 2011 (I)

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ (107.421) (790.620) (1.208.674) (532.937) (303.633) Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ - - (109) - (358) Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$ - - 102 - (81) Compra a termo de Dólares Australianos - - - - (286) Swap NDF - - (1.772) - (1.772) Swap EuroBonds 16.084 (70.231) (100.909) (20.923) (13.710) Swap taxa fixa US$ vs. CDI (time deposits) - - 286.873 - 214.284 Compra a termo de Randes Sul Africanos - - (16.168) - (13.610) Futuro de tesouraria - - - 15.221 - Swap pré-dolar (8.879) (30.070) (37.222) (17.854) (24.713)

(100.216) (890.921) (1.077.879) (556.493) (143.879) Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo (14.039) 16.484 15.054 (5.555) 57.230 Programa estratégico - - - - 24.993 Sucata de cobre/ cobre estratégico (458) 501 1.439 (592) 1.584 Óleo combustível - - 397 - 56.073 Carvão - - - - (33)

(14.497) 16.985 16.890 (6.147) 139.847 Derivativos embutidos: Compra de energia - opção de alumínio - - - - (12.074)

- - - - (12.074) Derivativos designados como hedge Óleo combustível 1.722 - - 1.722 - Niquel estratégico 90.355 70.469 24.478 253.580 (58.202) Fluxo de caixa 1.790 (933) 32.207 1.162 32.207

93.867 69.536 56.685 256.464 (25.995)

Total (20.846) (804.400) (1.004.304) (306.176) (42.101)

Receitas Financeiras 122.649 115.469 360.550 271.685 386.371 (Despesas) Financeiras (143.495) (919.869) (1.364.854) (577.861) (428.472)

Total (20.846) (804.400) (1.004.304) (306.176) (42.101)

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Notas Explicativas

47

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

Controladora (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Derivativos não designados como hedge

Risco de câmbio e de taxas de juros

Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ (120.116) (655.306) (906.242) (523.595) (221.309) Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ - - (109) - (358) Swap taxa fixa US$ vs. CDI (time deposits) - - 286.873 - 214.284 Swap pré-dolar (8.879) (30.069) (37.222) (17.853) (24.713)

(128.995) (685.375) (656.700) (541.448) (32.096) Risco de preços de produtos Níquel Derivativos embutidos: Derivativos designados como hedge Fluxo de caixa - - 32.207 - 32.207

- - 32.207 - 32.207

Total (128.995) (685.375) (624.493) (541.448) 111

Receitas Financeiras - - 319.080 - 246.491 (Despesas) Financeiras (128.995) (685.375) (943.573) (541.448) (246.380)

Total (128.995) (685.375) (624.493) (541.448) 111

(I) Período ajustado conforme nota 3. c) Efeitos dos derivativos no fluxo de caixa (Recebimentos)/Pagamentos

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

Consolidado (não auditado)

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012

30 de setembro de 2011 (I)

30 de setembro de

2012

30 de setembro de 2011

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ (61.518) (364.027) (98.322) (655.019) (360.244) Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$ - - 1.427 - 5.111 Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ - - (621) - (621) Compra a termo de Dólares Australianos - - - - (3.866) Swap EuroBonds - - 1.697 6.628 1.697 Swap taxa fixa US$ vs. CDI - - 49.229 - 49.229 Compra a termo de Randes Sul Africanos - - 13.158 - 13.158 Futuro de tesouraria - - - (5.763) - Swap pré-dolar (11.921) (9.066) - (28.209) -

(73.439) (373.093) (33.432) (682.363) (295.536) Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo (4.954) (10.608) (8.607) (5.026) (40.699) Sucata de cobre/ cobre estratégico (32) (342) (211) 18 124 Frete marítimo - - - - 2.852 Óleo combustível (1.722) - (21.523) (8.769) (58.288) Carvão - - - - 3.436

(6.708) (10.950) (30.341) (13.777) (92.575) Derivativos embutidos: Derivativos designados como hedge Niquel estratégico (90.355) (70.469) (24.478) (253.580) 58.202 Fluxo de caixa (1.790) 934 (32.207) (1.161) (54.799) Alumínio - - - - 11.865

(92.145) (69.535) (56.685) (254.741) 15.268

Total (172.292) (453.578) (120.458) (950.881) (372.843)

Ganhos (perdas) líquidos não realizados com derivativos (193.138) (1.257.978) (1.124.762) (1.257.057) (414.944)

(Recebimentos)/Pagamentos

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

Controladora (não auditado)

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012

30 de setembro de 2011 (I)

30 de setembro de

2012

30 de setembro de 2011

Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ (40.531) (335.493) (44.502) (420.197) (228.208) Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ - - (621) - (621) Swap taxa fixa US$ vs. CDI - - 49.229 - 49.229 Swap pré-dolar (11.921) (9.066) - (28.209) -

(52.452) (344.559) 4.106 (448.406) (179.600) Risco de preços de produtos Níquel Derivativos embutidos: Derivativos designados como hedge Fluxo de caixa - - (32.207) - (32.207)

- - (32.207) - (32.207)

Total (52.452) (344.559) (28.101) (448.406) (211.807)

Ganhos (perdas) líquidos não realizados com derivativos (181.447) (1.029.934) (652.594) (989.854) (211.696)

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

48

d) Efeitos dos derivativos designados como hedge

i. Hedge de fluxo de caixa Os efeitos do hedge de fluxo de caixa impactam o patrimônio líquido e estão demonstrados nas tabelas a seguir: Períodos de nove meses findos em

Controladora Acionista não controlador

Consolidado

Moeda Níquel Outras Total Total

Atualização do valor justo (33.810) 493.133 6.086 465.409 1.200 466.609 Transf. para o resultado por realização (32.207) 58.202 - 25.995 - 25.995

Movimentação líquida em 30 de setembro de 2011 (66.017) 551.335 6.086 491.404 1.200 492.604

Atualização do valor justo 39.510 29.604 10.727 79.841 - 79.841 Transf. para o resultado por realização 629 (253.579) (2) (252.952) - (252.952)

Movimentação líquida em 30 de setembro de 2012 40.139 (223.975) 10.725 (173.111) - (173.111)

Informações complementares sobre os instrumentos financeiros derivativos Metodologia de cálculo do valor em risco das posições Para a mensuração do valor em risco das posições com derivativos foi utilizado o método paramétrico delta-Normal, que considera que a distribuição futura dos fatores de risco - e suas correlações - tenderá a apresentar as mesmas propriedades estatísticas verificadas nas observações históricas. Desta forma, estima-se o valor em risco das posições atuais dos derivativos da Vale utilizando-se o nível de confiança de 95% para o horizonte de um dia útil. Contratos sujeitos à chamada de margem Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas à parte das operações de níquel contratadas da subsidiária integral Vale Canada Ltda. O valor total de margem depositado em 30 de setembro de 2012 é imaterial. Custo Inicial dos Contratos Os derivativos financeiros descritos neste documento negociados pela Vale e por suas controladas não tiveram custo inicial associado. As tabelas a seguir apresentam as posições de derivativos da Vale e Companhias controladas em 30 de setembro de 2012 com as seguintes informações: valor nominal, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por data de pagamento para cada grupo de instrumentos. Taxa de Câmbio BRL/USD Adotada para Divulgação de Valor Justo Em conformidade com os padrões contábeis, os valores justos dos instrumentos derivativos originalmente negociados / apurados em dólares americanos foram convertidos para reais para fins de divulgação na moeda funcional da Companhia pela PTAX de venda de fechamento divulgada pelo BACEN referente a 1 de outubro de 2012 no valor de 2,026. Posições em Derivativos de Taxas de Juros e Câmbio Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao CDI

Swap CDI vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.

Swap CDI vs. taxa flutuante em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI.

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Notas Explicativas

49

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à TJLP

Swap TJLP vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP

1 para dólares norte-americanos nos contratos de

empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.

Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas do fluxo de caixa, contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais com taxas fixas

Swap taxa fixa em BRL vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas denominadas em reais a taxas fixas para dólares norte-americanos em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe taxas fixas em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter)

1 Devido a restrições de liquidez do mercado de derivativos de TJLP, algumas operações de swaps foram contratadas via equivalência com CDI.

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012 2013 2014 2015

Swap CDI vs. Taxa Fixa em US$

Ativo R$ 5.520 R$ 5.542 CDI 103,69% 5.680 5.696 1.060 Passivo US$ 3.193 US$ 3.144 US$ + 3,70% (6.773) (6.075) (736)

Líquido (1.093) (379) 324 88 (91) (619) (25) (358)

Swap CDI vs. Taxa flutuante em US$

Ativo R$ 428 R$ 428 CDI 103,56% 435 453 45 Passivo US$ 250 US$ 250 Libor + 0,99% (521) (486) (8)

Líquido (86) (33) 37 7 - 23 26 (135)

FluxoValor Principal ($ milhões)

ÍndiceValor em Risco Valor justo por anoValor justoTaxa

Média

Perda/Ganho Realizado

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012 2013 2014 2015 2016-2023

Swap TJLP vs. Taxa Fixa em USD

Ativo R$ 3.320 R$ 3.107 TJLP + 1,41% 3.510 2.927 304

Passivo US$ 1.726 US$ 1.611 USD + 2,49% (3.761) (2.945) (199)

Líquido (251) (18) 105 49 39 171 (69) (102) (290)

Swap TJLP vs. Taxa flutuante em USD

Ativo R$ 611 R$ 774 TJLP + 0,90% 621 695 207

Passivo US$ 358 US$ 365 Libor + -0,82% (705) (578) (19)

Líquido (84) 117 188 9 20 41 (54) 7 (98)

Valor em Risco Valor justo por anoPerda/Ganho RealizadoValor justoTaxa

MédiaFluxo

Valor Principal ($ milhões)

Índice

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012 2013 2014 2015 2016-2020

Swap Taxa Fixa em R$ vs. Taxa Fixa em US$

Ativo R$ 807 R$ 615 Pré 4,64% 729 517 30

Passivo US$ 449 US$ 355 US$ + -1,04% (818) (560) (2)

Líquido (89) (43) 28 11 8 32 13 (30) (112)

FluxoValor Principal ($ milhões)

ÍndiceValor justo por anoValor em RiscoTaxa

Média

Valor justo Perda/Ganho Realizado

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Notas Explicativas

50

Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas do fluxo de caixa contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Hedge cambial de fluxo de caixa

Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas transações de swaps para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento entre moedas das receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial USD/BRL. Programa de proteção para empréstimos e financiamentos em euros

Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do custo da dívida em dólares, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros para dólares norte-americanos. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de parte das dívidas em euros, com valores nominais de € 750 milhões cada, emitidas em 2010 e 2012 pela Vale. Nesta operação, a Vale recebe taxas fixas em Euros e paga remuneração atrelada a taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atreladas ao euro. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/USD. Programa de hedge cambial para desembolsos em dólares canadenses

Termo de dólar canadense: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações a termo para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento entre moedas das receitas em dólares norte-americanos e desembolsos em dólares canadenses.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial CAD/USD.

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Ativo R$ 820 R$ 820 Pré 6,20% 860 797 -

Passivo US$ 450 US$ 450 US$ + 0,00% (912) (822) -

Líquido (52) (25) - 12 (52)

Valor Principal ($ milhões)Fluxo

Valor justo

por anoÍndiceValor em RiscoValor justo

Taxa MédiaPerda/Ganho Realizado

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012 2013 2014 2015 2016-2023

Ativo € 1.000 € 500 EUR 4,063% 2.971 1.350 52

Passivo US$ 1.288 US$ 675 US$ 4,511% (3.056) (1.418) (59)

Líquido (85) (68) (7) 38 - (11) (77) (5) 8

Valor Principal ($ milhões)Fluxo

Valor justo por anoValor justoTaxa Média

Perda/Ganho Realizado Valor em RiscoÍndice

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012 2013 2014 2015 2016

Termo CAD 1.465 - C 1,013 45 - - 26 5 16 19 5 0

FluxoValor Principal ($ milhões) Compra /

Venda

Taxa Média

%a.a

Valor justo Perda/Ganho Realizado Valor em Risco Valor justo por ano

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Notas Explicativas

51

Programa de proteção de taxa de juros

Futuro de Treasury de 10 anos: A Vale realizou operações de compra a termo de Treasury de 10 anos ao longo do último trimestre de 2011 com o objetivo de proteção parcial contra o custo de dívida atrelada a esta taxa. As operações relativas a este programa foram encerradas em Janeiro de 2012.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte dos custos de dívida indexada à Treasury. O resultado de perda apresentado foi parcialmente compensado pela redução do custo da dívida devido à variação no valor da Treasury. Posições em derivativos de commodities O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diferentes riscos de mercado associados à volatilidade dos preços de commodities. Com objetivo de reduzir o efeito dessa volatilidade, a Vale contratou as seguintes operações com derivativos: Programa de hedge para operações de venda de níquel Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para o ano de 2012 a Vale realizou operações de hedge onde fixa o preço de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de venda de níquel a preço fixo Com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a coincidir com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Quando o ‘Programa de hedge para operações de venda de níquel’ é executado, o ‘Programa de venda de níquel a preço fixo’ é interrompido.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale fixadas a um preço pré-determinado para clientes finais O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel.

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Termo - US$ 900 C - - (10) 6 - -

FluxoValor Principal ($ milhões) Compra /

Venda

Valor justoTaxa Média

%a.a

Valor justo

por anoValor em RiscoPerda/Ganho Realizado

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Termo 5.000 19.998 V 25.027 66 234 213 6 66

Valor justo

por anoValor em RiscoPerda/Ganho Realizado

Strike

Médio

(US$/ton)

Valor justoFluxo

Valor Principal (ton) Compra /

Venda

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Futuro 42 162 C 21.795 (0,3) (0,7) (0,4) 0,05 (0,3)

FluxoValor Principal (ton) Compra /

Venda

Perda/Ganho RealizadoValor justoValor justo

por ano

Strike

Médio

(US$/ton)

Valor em Risco

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Notas Explicativas

52

Programa de proteção para operações de compra de níquel Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram realizadas operações de proteção. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos para produzir cobre para nossos clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do cobre. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do cobre. Programa de proteção para compra de óleo combustível – Bunker Oil Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação de frete e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do óleo combustível. Posições em Derivativos embutidos O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diversos riscos de mercado associados a contratos que contêm derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Sob a perspectiva da Vale, podem incluir, mas não estão limitados a, contratos comerciais, contratos de compra, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos embutidos observados em 30 de setembro de 2012 são os seguintes:

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Futuro 534 228 V 17.202 (2,5) 0,05 (10) 2 (2,5)

Strike

Médio

(US$/ton)

Valor justoCompra /

Venda

Valor justo

por anoPerda/Ganho Realizado Valor em RiscoValor Principal (ton)

Fluxo

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Termo 863.110 892.869 V 3,53 (0,4) 0,2 (0,02) 0,1 (0,4)

Perda/Ganho RealizadoStrike

Médio

(US$/lbs)

Valor justo

por anoValor justo Valor em Risco

FluxoValor Principal (lbs) Compra /

Venda

Em milhões de R$

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012 2012

Termo 127.500 - C 628 7 - 5 4 7

FluxoValor Principal (ton) Valor em Risco

Valor justo

por anoValor justo

Strike

Médio

(US$/ton)

Compra /

Venda

Perda/Ganho Realizado

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Notas Explicativas

53

Compra de produtos intermediários e matérias-primas Contratos de compra de matérias-primas e concentrado de níquel que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos.

a) Curvas de Mercado Na construção das curvas utilizadas para a precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters e Bloomberg. Os preços dos derivativos calculados para 30 de setembro de 2012 referem-se aos valores calculados com base nos dados de mercado de 28 de setembro de 2012, uma vez que para fins de precificação a mercado dos instrumentos em questão, a data de 30 de setembro de 2012 não é considerada dia útil e, portanto, não possui dados de mercado disponíveis.

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2012

Forward Níquel 1.859 1.951 16.254 3,6 (0,7) (6,4)

Forward Cobre 6.072 6.653 7.706 4,5 0,9 (1,4)

Total 8,1 0,2 (7,8) 4

Compra /

Venda

V

FluxoValor Principal (ton)

Strike

Médio

(US$/ton)

Valor justo Valor em RiscoPerda/Ganho Realizado

Vencimento Preço (US$/ton) Vencimento Preço (US$/ton) Vencimento Preço (US$/ton)SPOT 18.520,00 MAR13 18.543,35 SET13 18.631,23

OUT12 18.447,53 ABR13 18.563,17 SET14 18.775,72

NOV12 18.465,32 MAI13 18.578,68 SET15 18.839,23

DEZ12 18.488,46 JUN13 18.591,03 SET16 18.888,87

JAN13 18.509,23 JUL13 18.603,94

FEV13 18.524,71 AGO13 18.617,00

Vencimento Preço (US$/lb) Vencimento Preço (US$/lb) Vencimento Preço (US$/lb)SPOT 3,76 MAR13 3,72 SET13 3,72

OUT12 3,72 ABR13 3,72 SET14 3,71

NOV12 3,72 MAI13 3,72 SET15 3,69

DEZ12 3,72 JUN13 3,72 SET16 3,67

JAN13 3,72 JUL13 3,72

FEV13 3,72 AGO13 3,72

Vencimento Preço (US$/ton) Vencimento Preço (US$/ton) Vencimento Preço (US$/ton)SPOT 658,50 MAR13 641,54 SET13 624,06

OUT12 655,75 ABR13 638,81 SET14 599,50

NOV12 652,50 MAI13 635,81 SET15 575,23

DEZ12 649,75 JUN13 632,64 SET16 552,91

JAN13 648,06 JUL13 630,06

FEV13 645,06 AGO13 627,20

1. Curvas de Produtos

Níquel

Cobre

Óleo Combustível

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Notas Explicativas

54

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)1/11/2012 0,16 2/1/2015 2,11 1/10/2018 3,30

3/12/2012 0,66 1/4/2015 2,21 1/7/2019 3,44

2/1/2013 0,96 1/7/2015 2,28 2/1/2020 3,54

1/4/2013 1,21 1/10/2015 2,36 4/1/2021 3,74

1/7/2013 1,38 4/1/2016 2,49 3/1/2022 3,92

1/10/2013 1,53 1/4/2016 2,53 2/1/2023 4,14

2/1/2014 1,70 1/7/2016 2,63 2/1/2024 4,34

1/4/2014 1,83 3/10/2016 2,72 2/1/2025 4,45

1/7/2014 1,92 2/1/2017 2,80

1/10/2014 2,02 3/4/2017 2,87

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)US$1M 0,22 US$6M 0,34 US$11M 0,34

US$2M 0,30 US$7M 0,34 US$12M 0,34

US$3M 0,36 US$8M 0,34 US$2A 0,37

US$4M 0,35 US$9M 0,34 US$3A 0,45

US$5M 0,35 US$10M 0,34 US$4A 0,59

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)1/11/2012 5,50 2/1/2015 5,50 1/10/2018 5,50

3/12/2012 5,50 1/4/2015 5,50 1/7/2019 5,50

2/1/2013 5,50 1/7/2015 5,50 2/1/2020 5,50

1/4/2013 5,50 1/10/2015 5,50 1/7/2020 5,50

1/7/2013 5,50 4/1/2016 5,50 1/10/2020 5,50

1/10/2013 5,50 1/4/2016 5,50 4/1/2021 5,50

2/1/2014 5,50 1/7/2016 5,50 1/7/2021 5,50

1/4/2014 5,50 3/10/2016 5,50 3/1/2022 5,50

1/7/2014 5,50 2/1/2017 5,50 1/7/2022 5,50

1/10/2014 5,50 3/4/2017 5,50 2/1/2023 5,50

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)1/11/2012 7,29 2/1/2015 8,31 1/10/2018 9,38

3/12/2012 7,27 1/4/2015 8,43 1/7/2019 9,49

2/1/2013 7,26 1/7/2015 8,52 2/1/2020 9,56

1/4/2013 7,27 1/10/2015 8,65 1/7/2020 9,66

1/7/2013 7,33 4/1/2016 8,75 1/10/2020 9,68

1/10/2013 7,49 1/4/2016 8,84 4/1/2021 9,71

2/1/2014 7,71 1/7/2016 8,91 1/7/2021 9,76

1/4/2014 7,89 3/10/2016 9,00 3/1/2022 9,80

1/7/2014 8,03 2/1/2017 9,06 1/7/2022 9,83

1/10/2014 8,20 3/4/2017 9,10 2/1/2023 9,85

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)EUR1M 0,07 EUR6M 0,33 EUR11M 0,40

EUR2M 0,12 EUR7M 0,35 EUR12M 0,41

EUR3M 0,17 EUR8M 0,37 EUR2A 0,46

EUR4M 0,25 EUR9M 0,38 EUR3A 0,58

EUR5M 0,29 EUR10M 0,39 EUR4A 0,76

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)CAD1M 1,09 CAD6M 1,27 CAD11M 1,27

CAD2M 1,18 CAD7M 1,27 CAD12M 1,27

CAD3M 1,27 CAD8M 1,27 CAD2A 1,34

CAD4M 1,27 CAD9M 1,27 CAD3A 1,44

CAD5M 1,27 CAD10M 1,27 CAD4A 1,55

CAD/US$ 1,0165 US$/BRL 2,0306 EUR/US$ 1,2876

Cotação de Fechamento

Cupom Cambial - US$ Brasil

Curva de Juros US$

TJLP

Curva pré em Reais

Curva de Juros EUR

Curva de Juros CAD

2. Curvas de Taxas

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Notas Explicativas

55

Análise de Sensibilidade – Derivativos da Controladora e Controladas Os quadros a seguir apresentam os ganhos/perdas potenciais de todas as posições em aberto em 30 de setembro de 2012 considerando os seguintes cenários de stress:

Valor Justo: cálculo do valor justo considerando as curvas de mercado de 28 de setembro de 2012;

Cenário I: deterioração de 25% - perdas potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para precificação a mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

Cenário II: evolução de 25% - ganhos potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para precificação a mercado impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

Cenário III: deterioração de 50% - perdas potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para precificação a mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

Cenário IV: evolução de 50% - ganhos potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para precificação a mercado, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale.

Análise de sensibilidade - Derivativos de câmbio e juros Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do BRL/USD (1.691) 1.691 (3.383) 3.383

Flutuação do cupom cambial (42) 42 (85) 82

Flutuação da taxa pré em reais (1) 1 (2) 2

Variação USD Libor (1) 1 (3) 3

Flutuação do BRL/USD (130) 130 (260) 260

Flutuação da taxa pré em reais (0,6) 0,6 (1,2) 1,1

Variação USD Libor (0,16) 0,16 (0,32) 0,31

Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -

Flutuação do BRL/USD (940) 940 (1.881) 1.881

Flutuação do cupom cambial (52) 49 (107) 97

Flutuação da taxa pré em reais (133) 146 (254) 307

Flutuação TJLP (95) 94 (190) 190

Variação USD Libor (0,06) 0,06 (0,13) 0,13

Flutuação do BRL/USD (176) 176 (352) 352

Flutuação do cupom cambial (19) 18 (40) 34

Flutuação da taxa pré em reais (41) 46 (77) 99

Flutuação TJLP (30) 29 (59) 59

Variação USD Libor (6) 6 (12) 12

Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -

Flutuação do BRL/USD (204) 204 (409) 409

Flutuação do cupom cambial (15) 15 (31) 28 Flutuação da taxa pré em reais (39) 43 (74) 89

Item Protegido - Dívidas atreladas a reais Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -

Flutuação do BRL/USD (228) 228 (456) 456

Flutuação do cupom cambial (0,3) 0,3 (0,6) 0,6 Flutuação da taxa pré em reais (2) 2 (5) 5

Item protegido - Parte da receita denominada em dólares norte-americanos Flutuação do BRL/USD n.a. 228 (228) 456 (456)

Flutuação do BRL/USD (21) 21 (42) 42

Flutuação do EUR/USD (743) 743 (1.485) 1.485

Flutuação da Euribor (54) 58 (104) 122

Flutuação da Libor Dólar (55) 51 (116) 99

Item Protegido - Dívida atrelada ao Euro Flutuação do EUR/USD n.a. 743 (743) 1.485 (1.485)

Flutuação do BRL/USD (11) 11 (23) 23

Flutuação do CAD/USD (738) 738 (1.476) 1.476

Flutuação da Libor CAD (14) 14 (28) 29

Flutuação da Libor Dólar (4) 4 (8) 8

Item Protegido - Desembolsos em Dolares Canadenses Flutuação do CAD/USD n.a. 738 (738) 1.476 (1.476)

Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em USD (85)Programa de proteção para empréstimos

e financiamentos em euros

Programa de hedge Cambial para

desembolsos em Dolares Canadense

(CAD)

Termo de CAD 45

Programa de proteção dos empréstimos e

financiamentos em reais indexados à

TJLP

Swap TJLP vs. taxa fixa em USD (251)

Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD (84)

Programa de proteção dos empréstimos e

financiamentos em reais com taxa fixaSwap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD (89)

Hedge cambial de fluxo de caixa Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD (52)

Programa de proteção dos empréstimos e

financiamentos em reais indexados ao

CDI

Swap CDI vs. taxa fixa em USD (1.093)

Swap CDI vs. taxa flutuante em USD (86)

Análise de sensibilidade - Derivativos de commodities Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do preço do níquel (47) 47 (93) 93

Variação USD Libor (0,03) 0,03 (0,06) 0,06

Flutuação USD/BRL (17) 17 (33) 33

Item hedgeado - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Flutuação do preço do níquel n.a. 47 (47) 93 (93)

Flutuação do preço do níquel (0,4) 0,4 (0,8) 0,8

Variação USD Libor 0 0 0 0

Flutuação USD/BRL (0,07) 0,07 (0,14) 0,14

Item Protegido - Parte da receita das vendas de Níquel com preços fixos Flutuação do preço do níquel n.a. 0,4 (0,4) 0,8 (0,8)

Flutuação do preço do níquel (13) 13 (26) 26

Variação USD Libor 0 0 0 0

Flutuação USD/BRL (0,64) 0,64 (1,3) 1,3

Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Flutuação do preço do níquel n.a. 13 (13) 26 (26)

Flutuação do preço do cobre (2) 2 (3) 3

Variação USD Libor 0 0 0 0

Flutuação USD/BRL (0,10) 0,10 (0,20) 0,20

Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do cobre Flutuação do preço do cobre n.a. 2 (2) 3 (3)

Flutuação do preço do Bunker (42) 42 (84) 84 Variação USD Libor (0,02) 0,02 (0,03) 0,03

Flutuação USD/BRL (1,7) 1,7 (3,4) 3,4

Item Protegido - Parte dos custos atrelado ao preço do óleo combustível Flutuação do preço do Bunker n.a. 42 (42) 84 (84)

Programa de venda de níquel a preço fixo Contratos de compra de níquel com liquidação futura (0,3)

Programa de proteção para operações de

compra de níquel

Programa de hedge para operações de

venda de níquelContratos de venda de níquel com liquidação futura 66

Contratos de venda de níquel com liquidação futura (2,5)

Programa de proteção para operações de

compra de sucata de cobre Contratos de venda de cobre com liquidação futura (0,4)

Programa de Proteção para Compra de

Óleo CombustívelCompra a termo de Óleo Combustível - Bunker Oil 7

Análise de sensibilidade - Derivativos embutidos Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do preço do níquel (17) 17 (35) 35

Flutuação USD/BRL (2) 2 (4) 4

Flutuação do preço de cobre (25) 25 (51) 51

Flutuação USD/BRL (2) 2 (3) 3

Derivativo embutido - Compra de matéria-

prima (Cobre)Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima 4,5

Derivativo embutido - Compra de matéria-

prima (Níquel)Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima 3,6

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Notas Explicativas

56

Análise de Sensibilidade - Dívida e Investimentos de Caixa As operações financeiras de investimento de caixa e captação atrelados a moedas diferentes de reais estão sujeitos à variação da taxa de câmbio.

Ratings das contrapartes financeiras As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são propostos anualmente para o Comitê Executivo de Gestão de Riscos e aprovados pela Diretoria Executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências internacionais de rating. No quadro a seguir, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody’s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 30 de setembro de 2012.

Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Financiamento Dívida denominada em BRL Sem flutuação - - - -

Financiamento Dívida denominada em USD Flutuação do BRL/USD (9.901) 9.901 (19.802) 19.802

Investimentos de caixa Investimentos denominados em BRL Sem flutuação - - - -

Investimentos de caixa Investimentos denominados em USD Flutuação do BRL/USD (2.053) 2.053 (4.105) 4.105

Investimentos de caixa Investimentos denominados em EUR Flutuação do BRL/EUR (20) 20 (40) 40

Investimentos de caixa Investimentos denominados em CAD Flutuação do BRL/CAD (50) 50 (100) 100

Investimentos de caixa Investimentos denominados em AUD Flutuação do BRL/AUD (9) 9 (18) 18

Nome da Contraparte Moody’s* S&P*

Banco Santander Baa2 A-

Itau Unibanco* Baa1 BBB

HSBC Aa3 A+

JP Morgan Chase & Co A2 A

Banco Bradesco* Baa2 BBB

Banco do Brasil* Baa2 BBB

Banco Votorantim* Baa2 BBB-

Credit Agricole A2 A

Standard Bank A3 BBB+

Deutsche Bank A2 A+

BNP Paribas A2 AA-

Citigroup Baa2 A-

Banco Safra* Baa2 BBB-

ANZ Australia and New Zealand Banking Aa2 AA-

Banco Amazônia SA A1 A+

Societe Generale A2 A

Bank of Nova Scotia Aa1 AA-

Natixis A2 A

Royal Bank of Canada Aa3 AA-

China Construction Bank A1 A

Goldman Sachs A3 A-

Bank of China A1 A

Barclays A3 A

BBVA Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Baa3 BBB+

* Para bancos brasileiros foi usado rating global dos depósitos em moeda

local

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Notas Explicativas

57

27 - Informações por Segmento de Negócios e Receitas por Área Geográfica Consolidadas As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros contábeis mantidos de acordo com as práticas contábeis, com algumas realocações entre os segmentos. a) Resultado por segmento Consolidado

Períodos de três meses findos em

30 de setembro de 2012

Bulk Materials

Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Total

Resultado Receita líquida 15.130.374 3.584.248 2.105.728 777.392 161.923 21.759.665 Custos e despesas (7.954.747) (3.461.919) (1.757.830) (707.849) (346.929) (14.229.274) Depreciação, exaustão e amortização (861.167) (830.646) (253.077) (119.225) (26.594) (2.090.709)

6.314.460 (708.317) 94.821 (49.682) (211.600) 5.439.682 Resultado financeiro (1.950.360) 76.156 4.130 31.762 (6.424) (1.844.736) Resultado de participações societárias; em coligadas 411.542 (112.390) - 85.093 (70.376) 313.869 Imposto de renda e contribuição social (796.959) 108.479 (33.839) (25.427) 1.178 (746.568)

Lucro líquido do período 3.978.683 (636.072) 65.112 41.746 (287.222) 3.162.247

Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (33.224) (100.412) (7.309) - (24.891) (165.836) Lucro atribuído aos acionisas da controladora 4.011.907 (535.660) 72.421 41.746 (262.331) 3.328.083

Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 324.538 465.943 15.958 - - 806.439 Estados Unidos 37.196 408.144 38.377 - - 483.717 Europa 2.641.187 1.291.811 70.091 - - 4.003.089 Oriente Médio/África/Oceania 497.484 30.909 10.759 - - 539.152 Japão 2.157.981 322.429 - - - 2.480.410 China 6.638.766 470.045 - - - 7.108.811 Ásia, exceto Japão e China 1.436.123 577.547 38.055 - - 2.051.725 Brasil 1.397.099 17.420 1.932.488 777.392 161.923 4.286.322

Receita líquida 15.130.374 3.584.248 2.105.728 777.392 161.923 21.759.665

Ativos em 30 de setembro de 2012 Imobilizado e intangíveis 81.593.873 75.412.232 21.647.223 10.408.381 3.953.868 193.015.577 Investimentos 3.076.649 7.155.094 - 1.387.540 4.982.031 16.601.314

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Notas Explicativas

58

Consolidado

Períodos de três meses findos em

30 de junho de 2012

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Total

Resultado Receita líquida 17.352.083 3.487.591 1.709.169 689.261 166.787 23.404.891 Custos e despesas (6.939.197) (3.322.923) (1.401.338) (675.449) (429.453) (12.768.360) Ganho (perda) na realização de Ativos disponíveis para venda (768.236) - - - - (768.236) Depreciação, exaustão e amortização (921.632) (780.660) (224.251) (106.417) (7.023) (2.039.983)

8.723.018 (615.992) 83.580 (92.605) (269.689) 7.828.312 Resultado financeiro (5.074.362) 70.678 (85.999) (43.020) (11.680) (5.144.383) Resultado de participações societárias; em coligadas 381.197 4.343 - 27.721 (103.661) 309.600 Imposto de renda e contribuição social (325.734) 30.064 2.479.720 5.775 (3.089) 2.186.736

Lucro líquido do período 3.704.119 (510.907) 2.477.301 (102.129) (388.119) 5.180.265

Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (45.818) (105.130) 47.695 - (30.148) (133.401) Lucro atribuído aos acionistas da controladora 3.749.937 (405.777) 2.429.606 (102.129) (357.971) 5.313.666

Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 412.868 498.615 34.282 - 6.920 952.685 Estados Unidos 103.373 674.482 22.691 - 283 800.829 Europa 3.520.645 936.723 71.575 - 18.153 4.547.096 Oriente Médio/África/Oceania 726.607 37.448 2.924 - - 766.979 Japão 2.098.575 397.341 - - 9.719 2.505.635 China 7.032.763 516.006 - - - 7.548.769 Ásia, exceto Japão e China 1.796.456 426.192 28.372 - - 2.251.020 Brasil 1.660.796 784 1.549.325 689.261 131.712 4.031.878

Receita Líquida 17.352.083 3.487.591 1.709.169 689.261 166.787 23.404.891

Ativo em 30 de junho de 2012 Imobilizado e intangíveis 78.690.531 71.754.424 20.782.620 10.238.233 3.832.947 185.298.755 Investimentos 2.712.858 7.079.616 - 1.303.972 4.940.816 16.037.262

Consolidado

Períodos de três meses findos em

30 de setembro de 2011 (I)

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Total

Resultado Receita líquida 20.536.037 3.733.769 1.596.635 696.300 223.717 26.786.458 Custos e despesas (6.081.875) (2.868.583) (1.265.239) (610.377) (707.175) (11.533.249) Depreciação, exaustão e amortização (650.921) (616.955) (210.838) (98.757) (10.708) (1.588.179)

13.803.241 248.231 120.558 (12.834) (494.166) 13.665.030 Resultado financeiro (6.156.471) 616.732 (247.862) 40.873 (132.467) (5.879.195) Resultado de participações societárias; em coligadas 378.372 (3.122) - 50.873 19.453 445.576 Imposto de renda e contribuição social (182.436) (170.174) (17.276) (8.238) (1.298) (379.422)

Lucro líquido do período 7.842.706 691.667 (144.580) 70.674 (608.478) 7.851.989 Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores (3.446) 17.274 33.107 - (87.882) (40.947)

Lucro atribuído aos acionistas da controladora 7.846.152 674.393 (177.687) 70.674 (520.596) 7.892.936

Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 527.140 467.034 39.969 - 14.786 1.048.929 Estados Unidos 76.465 664.887 - - - 741.352 Europa 4.180.390 902.193 74.190 - 28.207 5.184.980 Oriente Médio/África/Oceania 670.302 55.990 464 - - 726.756 Japão 2.708.334 451.899 - - 3.591 3.163.824 China 9.306.463 442.699 - - 68.398 9.817.560 Ásia, exceto Japão e China 1.125.664 715.349 1.493 - - 1.842.506 Brasil 1.941.279 33.718 1.480.519 696.300 108.735 4.260.551

Receita líquida 20.536.037 3.733.769 1.596.635 696.300 223.717 26.786.458

Ativos em 30 de setembro de 2011 Imobilizado e intangíveis 66.530.803 63.121.527 18.189.346 8.644.962 5.043.796 161.530.434 Investimentos 2.349.421 7.132.561 - 1.169.210 3.710.028 14.361.220

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

Page 93: Índice - ValeDemonstração do Resultado 13 Balanço Patrimonial Passivo 12 Notas Explicativas 48 ... 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 817.471 445.769 ... 30/09/2012 Exercício

Notas Explicativas

59

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012

Bulk Materials

Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Total

Resultado Receita líquida 46.810.048 10.208.519 5.196.650 2.060.252 480.261 64.755.730 Custos e despesas (20.975.201) (9.355.361) (4.274.380) (1.994.702) (1.301.889) (37.901.533) Perda na venda de ativos (768.236) - - - - (768.236) Depreciação, exaustão e amortização (2.602.245) (2.273.603) (675.886) (339.996) (36.724) (5.928.454)

22.464.366 (1.420.445) 246.384 (274.446) (858.352) 20.157.507 Resultado financeiro (6.817.513) 156.473 (75.728) (28.181) (2.781) (6.767.730) Resultado de participações societárias; em coligadas 1.232.391 (48.096) - 165.523 (289.329) 1.060.489 Imposto de renda e contribuição social (1.975.250) 113.202 2.429.167 (48.422) (9.122) 509.575

Lucro líquido do período 14.903.994 (1.198.866) 2.599.823 (185.526) (1.159.584) 14.959.841

Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (102.933) (310.800) 72.108 - (60.683) (402.308) Lucro atribuído aos acionisas da controladora 15.006.927 (888.066) 2.527.715 (185.526) (1.098.901) 15.362.149

Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 1.060.906 1.408.841 74.042 64.646 26.363 2.634.798 Estados Unidos 190.874 1.728.261 100.598 - 1.242 2.020.975 Europa 8.557.911 3.064.266 219.313 - 42.774 11.884.264 Oriente Médio/África/Oceania 1.782.641 159.000 13.683 - - 1.955.324 Japão 6.355.865 982.653 - - 12.912 7.351.430 China 19.702.192 1.257.032 - - - 20.959.224 Ásia, exceto Japão e China 4.411.946 1.467.899 95.502 - 3.992 5.979.339 Brasil 4.747.713 140.567 4.693.512 1.995.606 392.978 11.970.376

Receita líquida 46.810.048 10.208.519 5.196.650 2.060.252 480.261 64.755.730

Ativos em 30 de setembro de 2012 Imobilizado e intangíveis 81.593.873 75.412.232 21.647.223 10.408.381 3.953.868 193.015.577 Investimentos 3.076.649 7.155.094 - 1.387.540 4.982.031 16.601.314

Consolidado

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2011 (I)

Bulk Materials

Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Total

Resultado Receita líquida 54.369.075 11.837.574 4.109.178 1.804.496 597.923 72.718.246 Custos e despesas (16.235.860) (8.092.070) (3.258.495) (1.605.117) (1.983.096) (31.174.638) Ganho na venda de ativos - 2.492.175 - - - 2.492.175 Depreciação, exaustão e amortização (1.915.611) (1.765.906) (620.520) (276.455) (22.976) (4.601.468)

36.217.604 4.471.773 230.163 (77.076) (1.408.149) 39.434.315 Resultado financeiro (4.846.445) (94.754) (97.036) (14.262) (199.170) (5.251.667) Resultado de participações societárias; em coligadas 1.351.145 (12.259) - 163.772 60.138 1.562.796 Imposto de renda e contribuição social (5.164.170) (1.229.244) (96.142) (9.275) (11.893) (6.510.724)

Lucro líquido do período 27.558.134 3.135.516 36.985 63.159 (1.559.074) 29.234.720

Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (10.122) (60.040) 1.688 - (156.084) (224.558) Lucro atribuído aos acionisas da controladora 27.568.256 3.195.556 35.297 63.159 (1.402.990) 29.459.278

Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 1.417.664 1.649.568 71.137 - 14.786 3.153.155 Estados Unidos 92.030 2.084.811 921 - 3.224 2.180.986 Europa 11.405.913 2.816.463 176.848 - 71.713 14.470.937 Oriente Médio/África/Oceania 1.975.843 173.358 464 - 904 2.150.569 Japão 6.971.450 1.554.414 - - 10.120 8.535.984 China 22.810.531 1.514.493 - - 132.277 24.457.301 Ásia, exceto Japão e China 3.891.047 1.853.941 25.225 - 1.622 5.771.835 Brasil 5.804.597 190.526 3.834.583 1.804.496 363.277 11.997.479

Receita líquida 54.369.075 11.837.574 4.109.178 1.804.496 597.923 72.718.246

Ativos em 30 de setembro de 2011 Imobilizado e intangíveis 66.530.803 63.121.527 18.189.346 8.644.962 5.043.796 161.530.434 Investimentos 2.349.421 7.132.561 - 1.169.210 3.710.028 14.361.220

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - VALE S.A. Versão : 1

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Notas Explicativas

60

28 - Custos dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados, Despesas por Natureza com Vendas e Administrativas e Outras Despesas (receitas) Operacionais, Líquidas Os custos de produtos vendidos e serviços prestados Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de 2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de 2011 (I) 30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Pessoal 1.797.164 1.770.230 1.337.988 5.039.779 3.664.956 Material 2.360.897 2.132.617 1.673.441 6.293.766 4.685.619 Óleo combustível e gases 1.074.527 1.031.255 938.629 2.962.619 2.681.856 Serviços contratados 2.508.126 2.504.801 1.978.299 6.957.018 5.228.961 Energia 441.317 415.849 378.305 1.243.050 1.185.622 Aquisição de produtos 526.142 745.475 992.317 2.032.277 2.831.176 Depreciação e exaustão 1.817.375 1.833.144 1.427.885 5.195.679 4.148.106 Outros 1.839.394 1.236.921 1.387.723 4.360.429 3.979.968

Total 12.364.942 11.670.292 10.114.587 34.084.617 28.406.264

Controladora (não auditado)

Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Pessoal 2.311.189 1.734.437 Material 2.886.608 2.436.712 Óleo combustível e gases 1.778.303 1.461.639 Serviços contratados 4.455.771 3.178.294 Energia 851.169 590.504 Aquisição de produtos 1.146.980 1.655.293 Depreciação e exaustão 1.613.735 1.244.699 Outros 2.888.249 2.767.570

Total 17.932.004 15.069.148

(I) Período ajustado conforme nota 3. Despesas com vendas e administrativas Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de 2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de 2011

(I) 30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Pessoal 395.962 380.181 298.559 1.132.855 795.634 Serviços (consultoria, infra-instrutora e outros) 238.540 231.219 205.841 663.044 467.036 Propaganda e publicidade 58.071 76.179 36.096 153.336 98.683 Depreciação 127.034 101.746 83.002 326.762 256.049 Despesas de viagem 29.003 41.851 23.056 103.720 53.184 Aluguéis e impostos 15.302 5.571 22.059 35.050 55.230 Incentivos 8.601 5.218 23.236 13.819 28.096 Outras 84.354 109.643 125.929 323.282 297.290 Vendas 95.975 255.117 264.302 442.102 422.491

Total 1.052.842 1.206.725 1.082.079 3.193.970 2.473.694

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012 30 de setembro de 2011

Pessoal 700.060 521.674 Serviços (consultoria, infra-instrutora e outros) 343.384 303.650 Propaganda e publicidade 120.067 86.844 Depreciação 250.716 188.920 Despesas de viagem 54.627 30.033 Aluguéis e impostos 22.425 16.410 Incentivos 13.819 29.374 Outras 151.646 147.147 Vendas 45.181 4.597

Total 1.701.925 1.328.649

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Notas Explicativas

61

Outras despesas (receitas) Operacionais, líquidas, incluindo pesquisa e desenvolvimento Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

Provisão para perdas com créditos de ICMS 62.587 20.028 26.300 115.017 44.686 Provisão para remuneração variável 124.952 90.455 177.017 510.799 467.388 Fundação Vale do Rio Doce - FVRD 28.602 19.004 56.382 47.606 181.356 Provisão para baixa de materiais/inventário 29.773 49.587 23.819 116.484 80.599 Pré operacionais, paradas de usina e capacidade ociosa 739.383 637.002 608.295 1.940.513 1.377.499 Sinistro - 127.340 - 127.340 - Pesquisa e desenvolvimento 730.548 707.938 718.993 1.965.043 1.867.868 Outras 1.186.354 279.972 313.956 1.728.598 876.752

Total 2.902.199 1.931.326 1.924.762 6.551.400 4.896.148

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

Provisão para perdas com créditos de ICMS 111.921 5.280 Provisão para remuneração variável 338.161 478.769 Fundação Vale do Rio Doce - FVRD 19.124 156.314 Provisão para baixa de materiais/inventário 102.551 33.307 Pré operacionais, paradas de usina e capacidade ociosa 456.178 123.033 Pesquisa e desenvolvimento 1.063.698 978.218 Outras 1.103.200 265.080

Total 3.194.833 2.040.001

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

62

29 - Resultado Financeiro Os resultados financeiros ocorridos nos períodos, registrados por natureza e competência, são: Consolidado (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Despesas financeiras Juros (550.093) (639.017) (570.777) (1.787.347) (1.656.281) Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais (24.360) (23.778) (37.216) (109.978) (46.145) Derivativos (143.495) (919.869) (1.364.854) (1.071.999) (1.533.234) Variações monetárias e cambiais (a) (623.488) (3.532.943) (4.144.076) (4.322.828) (4.546.723) Debentures Participativas (681.100) (135.395) (70.842) (1.000.642) (158.392) IOF 28.970 (26.620) (3.394) (30.062) (9.037) Outras (171.400) (288.081) (657.033) (666.579) (1.258.180)

(2.164.966) (5.565.703) (6.848.192) (8.989.435) (9.207.992)

Receitas financeiras Partes relacionadas - - - 27 - Aplicações financeiras 85.033 35.272 247.239 169.614 791.458 Derivativos 122.649 115.469 360.550 765.823 1.491.133 Variações monetárias e cambiais (b) 19.183 74.381 300.799 838.300 1.521.901 Outras 93.365 196.198 60.409 447.941 151.833

320.230 421.320 968.997 2.221.705 3.956.325

Resultado financeiro líquido (1.844.736) (5.144.383) (5.879.195) (6.767.730) (5.251.667)

Resumo das Variações monetárias e cambiais

Caixa e equivalentes de caixa (11) 26 1.647 57.516 (2.886) Empréstimos (798.278) (3.036.876) (1.174.015) (3.148.040) (978.769) Partes Relacionadas (13.511) 54.940 - 22.915 - Outros 207.495 (476.653) (2.670.909) (416.920) (2.043.167)

Líquido (a + b) (604.305) (3.458.563) (3.843.277) (3.484.529) (3.024.822)

Controladora

Períodos de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2012

30 de setembro de 2011

Despesas financeiras Juros (1.752.159) (1.633.003) Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais (101.309) (28.547) Derivativos (814.376) (246.380) Variações monetárias e cambiais (a) (4.308.433) (3.952.985) Debentures Participativas (1.000.642) (158.392) IOF (27.462) (3.714) Outras (329.865) (692.001)

(8.334.246) (6.715.022)

Receitas financeiras Partes relacionadas 27 13.563 Aplicações financeiras 119.589 596.968 Derivativos 272.928 246.491 Variações monetárias e cambiais (b) 700.695 1.059.325 Outras 318.852 32.768

1.412.091 1.949.115

Resultado financeiro líquido (6.922.155) (4.765.907)

Resumo das Variações monetárias e cambiais Empréstimos (866.258) (794.526) Partes Relacionadas (2.573.557) 21.191 Outros (167.923) (2.120.325)

Líquido (a + b) (3.607.738) (2.893.660)

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

63

30 - Compromissos a) Projeto Níquel – Nova Caledônia

Em relação à construção e instalação de nossa planta de processamento de níquel e cobalto em Nova Caledônia, fornecemos garantias significativas para nossos acordos de financiamentos, os quais estão relacionados abaixo. Em conexão com a determinação da lei tributária francesa Girardin – que concede vantagem para operações de arrendamento mercantil financeiro, a Vale garante ao BNP Paribas, na condição de investidor beneficiário tributário de acordo com a lei francesa, certos pagamentos devidos pela VNC. A Vale também assumiu o compromisso de que os ativos associados ao arrendamento mercantil financeiro determinado pela Lei Girardin estariam substancialmente concluídos até 31 de dezembro de 2012 e que os ativos operariam por um período de cinco anos a partir daí e sob específicos critérios de produção. Acreditamos que a probabilidade da garantia ser reclamada é remota. Sumic Nickel Netherlands B.V. (“Sumic”), detentora de 21% das ações da VNC, tem uma opção de vender à Vale suas ações da VNC se o custo definido do projeto inicial de desenvolvimento de níquel-cobalto, conforme definido pelo financiamento concedido a VNC em moeda local e convertido para dólares norte-americanos a taxas de câmbio específicas, exceder o limite de R$9,3 bilhões (US$4,6 bilhões) e um acordo não for alcançado sobre como proceder com relação ao projeto. Em 27 de maio de 2010, o limite foi atingido e a Vale discutiu e decidiu por uma extensão da opção para 31 de Julho de 2012. Devido ao atraso no ramp up do projeto, Vale esta finalizando um acordo com Sumic através do qual será trocado o gatilho da opção, de um limite de custo para um limite de produção e será diferida a possibilidade do exercício da opção até o primeiro trimestre de 2015 e será aumentada a participação na VNC de 74% para 80.5% no quarto trimestre de 2012. Além disso, no decorrer de nossas operações, temos cartas de crédito e garantias no valor de R$ 1,5 bilhão (US$ 745 milhões) que estão associados a itens como reclamações ambientais, compromissos com desmobilização de ativos, contratos de eletricidade, benefícios pós-aposentadoria, acordos de serviço à comunidade e compromissos de importação e exportação. b) Debêntures participativas Por ocasião da privatização, em 1997, a Vale emitiu debêntures para os acionistas existentes, incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização, participassem em possíveis benefícios futuros, que pudessem ser obtidos a partir da exploração de certos recursos minerais. Um total de 388.559.056 debêntures foi emitido a um valor nominal de R$ 0,01 (um centavo de reais), cujo valor será corrigido de acordo com a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (“IGP-M”), conforme definido na Escritura de Emissão. Em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 o valor destas debêntures a valor justo totalizava R$ 3.479.601 e R$ 2.495.995, respectivamente. Os titulares de debêntures têm direito a receber prêmios, pagos semestralmente, equivalentes a um percentual das receitas líquidas provenientes de determinados recursos minerais conforme escritura de emissão. Em 2 de outubro de 2012 (Evento Subsequente) a companhia pagou a remuneração referente ao segundo semestre de 2012 no valor total de R$ 9.089. Em Abril de 2012, foi paga remuneração referente ao primeiro trimestre de 2012 no valor total de R$ 11.399.

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Notas Explicativas

64

c) Lease operacional Em julho de 2012 a Companhia celebrou um contrato de arrendamento mercantil operacional com sua joint venture Hispanobrás. O contrato tem duração de 3 anos, renováveis. O quadro a seguir apresenta os pagamentos futuros mínimos requeridos, anuais e não canceláveis pelo arrendamento mercantil operacional das quatro plantas de pelotização (Hispanobrás, Nibrasco, Itabrasco e Kobrasco), para a data de 30 de setembro de 2012. Em milhões de R$

2012 31.986 2013 74.095 2014 43.319 2015 33.189 2016 em diante 60.317

Total dos pagamentos mínimos requeridos 242.906

O total de despesas com arrendamento mercantil operacional para o período de três meses findos em 30 de setembro de 2012, 30 de junho de 2012 e 30 de setembro de 2011 foi R$ 26.497, R$ 20.721 e R$ 20.721. E o total de despesas com arrendamento mercantil operacional para o período de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 foi R$ 79.492 e R$ 62.163, respectivamente. d) Contratos de Concessões e Subconcessões

i. Companhias de transporte ferroviário Não houve mudança em relação ao divulgado nas demonstrações do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

31 - Partes Relacionadas As transações com partes relacionadas são realizadas em condições estritamente comutativas, observando-se preços e condições usuais de mercado e, portanto, não geram qualquer benefício indevido às suas contrapartes ou prejuízos à Companhia.

No curso normal das operações, a Vale contrai direito e obrigações com partes relacionadas (controladas, coligadas, controladas em conjunto e acionistas), oriundas de operações de venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de ativos, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário, com preços pactuados entre as partes e também operações de mútuos.

Os saldos das operações com partes relacionadas e seus efeitos nas demonstrações contábeis podem ser identificados como segue: Consolidado

Ativo

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011 (I)

Clientes Partes relacionadas Clientes Partes relacionadas

Baovale Mineração S.A. 9.968 9.802 9.939 3.323 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - 20.000 - 40 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 9.307 265 330.569 265 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 733 - 649 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 668 - 1.070 - Minas da Serra Geral S.A. 39 453 11 - Mineração Rio do Norte S.A. - 13.932 - 52 Mitsui Co. 54.508 - - - MRS Logistica S.A. 16.676 131.019 15.411 75.580 Norsk Hydro ASA - 842.612 - 867.984 Samarco Mineração S.A. 68.133 400.276 75.430 12.685 Outros 69.758 283.268 104.256 97.981

Total 229.790 1.701.627 537.335 1.057.910 Circulante 229.790 599.872 537.335 153.738 Não Circulante - 1.101.755 - 904.172

Total 229.790 1.701.627 537.335 1.057.910

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Notas Explicativas

65

Consolidado

Passivo

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011 (I)

Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes relacionadas

Baovale Mineração S.A. 94.763 - 37.179 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 131.638 45.104 9.335 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 14.379 - 303.165 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 34.155 - - - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 138.496 216.863 2.475 21.201 Minas da Serra Geral 30.477 - 16.135 - MRS Logistica S.A. 83.097 - 26.742 - Norsk Hydro ASA - 171.721 - 149.432 Samarco Mineração S.A - - 317 - Mitsui & CO, LTD 80.047 - 68.643 - Outros 63.159 131.031 47.360 42.890

Total 670.211 564.719 511.351 213.523

Circulante 670.211 400.040 511.351 42.907 Não Circulante - 164.679 - 170.616

Total 670.211 564.719 511.351 213.523

(I) Período ajustado conforme nota 3. Controladora

Ativo

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011

Clientes Partes relacionadas Clientes Partes relacionadas

Baovale Mineração S.A. 9.968 9.802 9.939 3.323 Biopalma da Amazônia - 678.542 - 349.417 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - 20.000 - 40 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 9.567 265 329.059 265 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 733 - - - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 668 - 1.070 - Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 777 - 2.976 - Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 7.905 22.728 6.061 35.700 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 22.620 444.257 18.113 554.784 Mineracao Corumbaense Reunida S.A. 157.684 172.537 138.871 79.648 Mineração Rio do Norte S.A. 283 13.902 - - MRS Logistica S.A. 15.080 42.088 14.920 28.615 Salobo Metais S.A. 18.305 - 20.181 5.167 Samarco Mineração S.A. 68.133 400.276 75.430 12.685 Vale International S.A. 20.896.477 72.829 14.270.675 1.705.079 Vale Manganês S.A. 13.474 - 43.826 Vale Mina do Azul 69.911 - 134 47.270 Vale Operações Ferroviarias 75.603 - 134.910 11.308 Vale Potassio Nordeste 53.791 - 44.641 Outros 137.008 267.905 137.750 173.776

Total 21.557.987 2.145.131 15.248.556 3.007.077

Circulante 21.557.987 1.327.660 15.248.556 2.561.308 Não Circulante - 817.471 - 445.769

Total 21.557.987 2.145.131 15.248.556 3.007.077

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Notas Explicativas

66

Controladora

Passivo

30 de setembro de 2012 (não auditado) 31 de dezembro de 2011

Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes relacionadas

Baovale Mineração S.A. 94.763 - 37.179 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 131.638 - 9.335 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 14.379 - 303.165 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 34.155 - - - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 138.496 21.201 2.475 21.201 Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 169.892 - 58.360 - Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 19.756 6 18.708 6 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 277.468 - 44.045 155 Mineração Rio do Norte S.A. 1 - - - MRS Logistica S.A. 92.550 - 36.863 - Mitsui & CO, LTD 80.047 - 68.643 - Vale International S.A. 4.397 36.018.385 8.452 33.581.838 Vale Mina do Azul 22.916 - 151.770 - Vale Operações Ferroviarias 15.716 77.908 - - Vale Potassio Nordeste 39.821 - 36.712 - Outros 268.159 10.730 98.571 9.949 Total 1.404.154 36.128.230 874.278 33.613.149

Circulante 1.404.154 6.727.779 874.278 4.959.017 Não Circulante - 29.400.451 - 28.654.132

Total 1.404.154 36.128.230 874.278 33.613.149

Consolidado

Receita (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Baovale Mineração S.A. - - - - 3.434

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - - 267 -

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 22.594 186.407 324.050 472.205 916.839

Log-in S.A. - 17 5.289 51 8.781

Mineração Rio do Norte S.A. 20 17 - 54 32 MRS Logistica S.A. 6.671 7.664 6.347 21.430 19.267

Samarco Mineração S.A. 189.647 167.834 218.121 528.448 637.036 Outras 211.767 - 89.853 216.330 265.137

Total 430.699 361.939 643.660 1.238.785 1.850.526

(I) Período ajustado conforme nota 3. Consolidado

Despesas /Custo (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Baovale Mineração S.A. 10.368 10.367 9.745 31.103 29.235

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 47.941 41.349 26.985 180.154 111.113 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 66.760 234.210 254.441 491.538 966.297

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 27.168 12.745 71.293 52.832 199.564 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 86.056 21.229 67.440 141.354 206.035

Mineração Rio do Norte S.A. - - - - 29.335 Mitsui & Co Ttd 17.535 11.373 79.111 46.469 183.806

MRS Logistica S.A. 346.780 361.300 358.674 1.026.792 959.150 Outras 2.600 10.497 7.237 20.794 23.641

Total 605.208 703.070 874.926 1.991.036 2.708.176

(I) Período ajustado conforme nota 3. Consolidado

Financeiro (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 (I) 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 (I)

Baovale Mineração S.A. - - - - 4.668

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - - 7 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 1 27.060 - 27.061 (3.694)

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - - 9 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - - - 11 -

Samarco Mineração S.A. (168) 228 - - - Vale Austrália Pty Ltd. - - (78.699) - (78.699)

Vale Overseas - - (16.328) - (16.328) Outras (42.093) 44.103 (97.759) (9.863) (141.908)

Total (42.260) 71.391 (192.786) 17.225 (235.961)

(I) Período ajustado conforme nota 3.

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Notas Explicativas

67

Controladora

Receita (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - - - - 31.019 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - - - - 402 Baovale Mineração S.A. - - - - 3.434 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - - 267 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 20.763 178.576 314.490 454.554 892.208 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 22.575 30.159 57.787 73.660 154.437 Ferrovia Norte Sul S.A. - 83 2.282 630 8.032 Vale Canada Limited - 3.865 6.742 3.865 12.362 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 2.250 5.248 - 7.498 - MRS Logistica S.A. 5.529 5.574 4.895 17.025 15.341 Samarco Mineração S.A. 189.642 167.752 212.637 526.726 622.588 Vale International S.A. 13.932.104 13.872.877 16.178.327 37.821.675 41.659.725 Vale Manganês S.A. 1.815 4.081 23.081 8.702 68.403 Vale Operações Ferroviárias 61.563 59.131 90.093 176.412 90.093 Vale Operações Portuárias 7.378 8.165 - 24.419 - Vale Mina do Azul 15.408 15.771 - 42.996 - Outras 237.478 9.873 19.471 264.749 30.845

Total 14.496.505 14.361.155 16.909.805 39.423.178 43.588.889

Controladora

Despesas/Custo (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - - - - 163 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - - - - 28.217

Baovale Mineração S.A. 10.368 10.367 9.745 31.103 29.235 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 47.942 47.832 26.985 137.054 111.113

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 66.760 234.210 254.441 491.538 966.297 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 27.168 12.745 71.293 52.832 199.564

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 86.056 21.229 67.440 141.354 206.035 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS 112.967 107.921 80.653 298.387 235.503

Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 25.281 18.014 40.340 61.135 71.867 Vale Canada Limited - - - - 1.388

Mitsui & Co Ltd 17.535 11.373 79.111 46.469 183.806 MRS Logistica S.A. 342.378 358.680 355.237 1.017.184 952.035

Vale Energia S.A. 111.512 103.132 46.298 278.471 109.280 Vale Mina do Azul S.A. 905 13.797 - 21.083 -

Vale Colombia Holdings - - - 11.918 - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 185.168 190.825 - 555.678 -

Outras 5.621 18.041 90.630 28.888 255.341

Total 1.039.661 1.148.166 1.122.173 3.173.094 3.349.844

Controladora

Financeiro (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de 2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011

ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - - - - 4.668

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS - 27.060 - 27.060 (3.694) Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - - - - 3

Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 580 (5.201) 13.572 (4.319) (12.410) Vale Canada Limited 1.496 1.330 20.575 2.826 (4.341)

Samarco Mineração S.A. (104) 168 - 64 - Vale International S.A. (289.641) (342.002) (161.424) (881.964) (578.591)

Sociedad Contractual Minera Tres Valles 799 1.520 4.458 1.913 - Mineração Corumbaense Reunida S.A. - - 6.607 - -

Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR - 4.945 - 4.945 - Biopalma da Amazonia S.A. 11.966 62.848 - 79.126 -

Vale Overseas - - - - 25.109 Outras 1.637 (559) 14.236 912 (1.397)

Total (273.267) (249.891) (101.976) (769.437) (570.653)

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Notas Explicativas

68

Adicionalmente, mantemos os empréstimos a pagar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social e BNDES Participações SA no montante de R$ 6.956.836 e R$ 1.713.767, respectivamente, cujos juros incorridos são baseados nas taxas de mercado, e com vencimento até 2029. As operações geraram despesas de juros de R$ 64.076 e R$ 28.572. Também mantemos os saldos de caixa e equivalentes de caixa com o Banco Bradesco SA, no valor de R$ 66.145 em 30 de setembro de 2012. O efeito dessas operações nos resultados do período foi de R$ 1.104. Remuneração do pessoal chave da administração: (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de nove meses findos em

30 de setembro de

2012 30 de junho de

2012 30 de setembro de

2011 30 de setembro de

2012 30 de setembro de

2011 Benefícios de curto prazo: 14.763 11.102 7.252 58.980 108.406 - Salário ou pró-labore 5.288 5.544 4.613 14.777 18.660 - Benefícios direto e indireto 4.529 4.441 2.639 18.560 40.338 - Bônus 4.946 1.117 - 25.643 49.408 Benefícios de longo prazo:

- Baseada em ações 4.016 3.730 - 20.790 28.863 4.016 3.730 - 20.790 28.863 Cessação do cargo 3.099 6.143 3.045 15.276 64.666 21.878 20.976 10.298 95.046 201.935

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

GOVERNANÇA CORPORATIVA ‐ NÍVEL 1  

Em atendimento ao disposto no regulamento de práticas diferenciadas de governança corporativa ‐ nível 1 ‐, seguem informações referentes a data base de 30/09/2012.  1) Posição dos Controladores, Administradores e Conselho Fiscal 

 30/09/12   30/09/11  Preferenciais   Ordinárias   Preferenciais    Ordinárias 

 Classe A     Classe A    Conselho de Administração                  48.244                   1.041                  45.844                    1.044 Diretoria                534.891                 29.300                644.715                  53.300 Controlador           20.340.000     1.716.435.045           20.340.000      1.716.435.045 Conselho Fiscal                         ‐                         ‐                          ‐                          ‐  Total           20.923.135     1.716.465.386           21.030.559      1.716.489.389 

2) Posição acionária dos acionistas com mais de 5% de toda espécie e classe de ação  

Acionista  Nota  Ações ordinárias    %    Ações preferenciais   %     Total    % Valepar               1.716.435.045  52,70%             20.340.000  0,96%          1.736.775.045  32,37%BNDES Participações S.A  (1)                  216.978.881  6,66%             67.342.071  3,19%             284.320.952  5,30%Ações em tesouraria                    71.071.482  2,18%           140.857.692  6,68%             211.929.174  3,95%Outros               1.252.239.074  38,46%        1.880.039.855  89,17%          3.132.278.929  58,38%Total               3.256.724.482  100,00%        2.108.579.618  100,00%          5.365.304.100  100,00%Nota: (1) ‐ Empresa aberta 

3) Distribuição do capital social da Valepar 

Nome  Nota Ações  

ordinárias  % Ações  

preferenciais  %  Total  %  CPF/CNPJ Litel Participações S.A  (2)           637.443.857  49,00%           200.864.272  53,43%           838.308.129   49,99%  00.743.065‐0001/27 Litela Participações S.A                            ‐    0,00%             80.416.931  21,39%             80.416.931   4,80%  05.495.546‐0001/84 Litelb Participações S.A                            ‐    0,00%             20.364.335  5,42%             20.364.335   1,21%  09.436.798‐0001/93 Eletron S.A.  (2)                  380.708  0,03%                    25.771  0,01%                  406.479   0,02%  00.514.998‐0001/42 Bradespar S.A  (2)           275.965.821  21,21%             11.093.928  2,95%           287.059.749   17,12%  03.847.461‐0001/92 Mitsui & Co Ltd  (1)           237.328.059  18,24%             16.065.425  4,27%           253.393.484   15,11%  05.466.338‐0001/57 BNDES Participações S.A  (2)           149.787.385  11,52%             14.483.934  3,85%           164.271.319   9,80%  00.383.281‐0001/09 HSBC BANK BRASIL S.A ‐ Banco Mútiplo                            ‐    0,00%               2.086.535  0,56%               2.086.535   0,12%  01.701.201‐0001/89 BANCO ITAÚ BBA S.A                            ‐    0,00%               9.737.156  2,59%               9.737.156   0,58%  17.298.092‐0001/30 ITAÚ UNIBANCO S.A.                            ‐    0,00%               5.564.090  1,48%               5.564.090   0,33%  33.700.394‐0001/40 Banco Safra S.A                            ‐    0,00%               3.768.278  1,00%               3.768.278   0,22%  58.160.789‐0001/28 DURATEX S.A  (2)                            ‐    0,00%                  114.065  0,03%                  114.065   0,01%  97.837.181‐0001/47 Votorantim Finanças S.A  (2)                            ‐    0,00%               3.768.278     1,00%               3.768.278   0,23%  01.386.256‐0001/41 Brumado Holdings Ltda                            ‐    0,00%               7.587.000  2,02%               7.587.000   0,46%  08.397.763‐0001/20 Total        1.300.905.830  100,00%           375.939.998  100,00%        1.676.845.828   100,00% Nota: (1) ‐ Empresa estrangeira (2) ‐ Empresa aberta 

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

4) Distribuição do capital social da LITELA 

Nome  Nota Ações  

ordinárias  % Ações  

preferenciais  %  Total  %  CPF/CNPJ Litel Participações S.A  (1)     28.386.271   100,00%                     ‐   0,00%   28.386.271   100,00%  00.743.065‐0001/27Conselheiros                     3   0,00%                     ‐   0,00%                   3   0,00% Total     28.386.274   100,00%                     ‐   0,00%   28.386.274   100,00% (1) ‐ Empresa aberta  4.1) Distribuição do capital social da LITELB 

Nome  Nota Ações  

ordinárias  % Ações  

preferenciais  %  Total  %  CPF/CNPJ Litel Participações S.A  (1)                 797   99,62%         6.119.852  100,00%     6.120.649   100,00%  00.743.065‐0001/27Conselheiros                     3   0,38%                     ‐   0,00%                   3   0,00% Total                 800   100,00%         6.119.852  100,00%     6.120.652   100,00% (1) ‐ Empresa aberta   5) Ações em circulação 

Ações Ações  

ordinárias  % Ações 

preferenciais  %  Ações totais  % Emitidas             3.256.724.482  100,00%          2.108.579.618  100,00%              5.365.304.100  100,00%Tesouraria                 (71.071.482) 2,18%           (140.857.692) 6,68%               (211.929.174) 3,95%Acionista controlador            (1.716.435.045) 52,70%             (20.340.000) 0,96%            (1.736.775.045) 32,37%Administradores ‐ Conselho de Administração                         (1.041) 0,00%                    (48.244) 0,00%                        (49.285) 0,00%Administradores ‐ Diretoria                        (29.300) 0,00%                  (534.891) 0,03%                      (564.191) 0,01%Total de ações em circulação             1.469.187.614  45,12%          1.946.798.791  92,33%              3.415.986.405  63,67%

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Page 105: Índice - ValeDemonstração do Resultado 13 Balanço Patrimonial Passivo 12 Notas Explicativas 48 ... 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 817.471 445.769 ... 30/09/2012 Exercício

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

32 - Conselheiros, Membros dos Comitês e Diretores Conselho de Administração Comitê de Governança e Sustentabilidade Gilmar Dalilo Cezar Wanderley Dan Antônio Marinho Conrado Renato da Cruz Gomes Presidente Ricardo Simonsen Mário da Silveira Teixeira Júnior Conselho Fiscal Vice-Presidente Marcelo Amaral Moraes Fuminobu Kawashima Presidente José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha Luciano Galvão Coutinho Aníbal Moreira dos Santos Marcel Juviniano Barros Antonio Henrique Pinheiro Silveira Nelson Henrique Barbosa Filho Arnaldo José Vollet Oscar Augusto de Camargo Filho Paulo Soares de Souza Suplentes Renato da Cruz Gomes Cícero da Silva Robson Rocha Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Paulo Fontoura Valle Suplentes Deli Soares Pereira Diretoria Executiva Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Eustáquio Wagner Guimarães Gomes Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Hajime Tonoki Diretor-Presidente Luiz Carlos de Freitas Luiz Maurício Leuzinger Vânia Lucia Chaves Somavilla Marco Geovanne Tobias da Silva Diretora-Executiva da Área de Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Paulo Sergio Moreira da Fonseca Sustentabilidade, Energia e Assuntos Corporativos Raimundo Nonato Alves Amorim Sandro Kohler Marcondes Luciano Siani Pires Diretor-Executivo da Área de Finanças, Suprimentos, Serviços Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Compartilhados e de Relações com Investidores Comitê de Controladoria Eduardo de Salles Bartolomeo Luiz Carlos de Freitas Diretor Executivo da Área de Operações e Marketing de Fertilizantes e Paulo Ricardo Ultra Soares Carvão Paulo Roberto Ferreira de Medeiros José Carlos Martins Comitê de Desenvolvimento Executivo Diretor-Executivo da Área de Operações e Marketing de Ferrosos José Ricardo Sasseron Luiz Maurício Leuzinger Galib Abrahão Chaim Oscar Augusto de Camargo Filho Diretor-Executivo da Área de Projetos de Capital Comitê Estratégico Humberto Ramos de Freitas Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Diretor Executivo da Área de Logística e Exploração Mineral Dan Antônio Marinho Conrado Luciano Galvão Coutinho Gerd Peter Poppinga Mário da Silveira Teixeira Júnior Diretor-Executivo da Área de Operações e Marketing de Metais Básicos e Oscar Augusto de Camargo Filho Tecnologia da Informação Comitê Financeiro Luciano Siani Pires Marcus Vinicius Dias Severini Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Diretor do Departamento de Controladoria Luciana Freitas Rodrigues Luiz Maurício Leuzinger Vera Lucia de Almeida Pereira Elias Gerente Geral de Controladoria CRC-RJ - 043059/O-8

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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Administradores e Acionistas Vale S.A. Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias condensadas, individuais e consolidadas, da Vale S.A. ("Companhia"), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2012, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e de nove meses findos nessa data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias condensadas individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 - Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias condensadas consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 - Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 -Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações Intermediárias condensadas individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias condensadas individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 aplicável à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias condensadas consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias condensadas consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas de maneira consistente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias condensadas individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2012

Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva

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PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RJ João César de Oliveira Lima Júnior Contador CRC 1RJ077431/O-8

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