Nome: N .º: endereço: data : Telefone: E- ai - objetivo.br · Quando lhe tiram os sapatos, Dario...

8
OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8 o ANO 1 Texto para a questão 1. chargeonline.com.br – © Copyright do autor. QUESTÃO 1 A charge acima a) indica o desconhecimento do soldado sobre os perigos da dengue. b) compara a luta contra a dengue a uma situação de guerra. c) critica a maneira como se combate o mosquito da dengue. d) propõe novas maneiras de se combater o mosquito da dengue. e) suaviza a gravidade da questão por meio do humor. RESOLUÇÃO O autor da charge compara a luta contra o mosquito da dengue a uma situação de guerra, dados os graves problemas causados por esse transmissor de doenças. Resposta: B MAIS HOMENS DO EXÉRCITO NO COMBATE AO MOSQUITO EM GOIÁS... PEGA A METRALHADORA! TRÁ, TRÁ, TRÁ... Colégio Nome: ____________________________________________________________________ N.º: __________ endereço: ______________________________________________________________ data: __________ Telefone:_________________ E-mail: _________________________________________________________ Disciplina: PoRTUGUÊs nota: PARA QUEM CURSA O 8. O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2017 Prova: desafio

Transcript of Nome: N .º: endereço: data : Telefone: E- ai - objetivo.br · Quando lhe tiram os sapatos, Dario...

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8o ANO1

Texto para a questão 1.

chargeonline.com.br – © Copyright do autor.

QUESTÃO 1A charge acima a) indica o desconhecimento do soldado sobre os perigos da dengue.b) compara a luta contra a dengue a uma situação de guerra.c) critica a maneira como se combate o mosquito da dengue.d) propõe novas maneiras de se combater o mosquito da dengue.e) suaviza a gravidade da questão por meio do humor.

RESOLUÇÃOO autor da charge compara a luta contra o mosquito da dengue a uma situação deguerra, dados os graves problemas causados por esse transmissor de doenças.Resposta: B

MAIS HOMENS DO EXÉRCITONO COMBATE AO MOSQUITO

EM GOIÁS...

PEGA AMETRALHADORA!TRÁ, TRÁ, TRÁ...

Colégio

Nome: _____________________________________________________________________ N.º: __________

endereço: ______________________________________________________________ data: __________

Telefone:_________________ E-mail: _________________________________________________________

Disciplina:

PoRTUGUÊsnota:

PARA QUEM CURSA O 8.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2017

Prova:

desafio

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO2

Texto para as questões de 2 a 13.

UMA VELA PARA DARIO

Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina,diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada,ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move oslábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque. Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou. O rapaz debigode pede aos outros que se afastem e o deixem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, agravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgemno canto da boca.Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da ruaconversam de uma porta à outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordorepete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxida esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida?Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede — não temos sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmáciano fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxamede moscas lhe cobrem o rosto, sem que faça um gesto para espantá-las.Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo ebebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem orelógio de pulso.Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados — com vários objetos — de seusbolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do nome, idade, sinal de nascença.O endereço na carteira é de outra cidade.Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as

calçadas: é a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo deDario, pisoteado dezessete vezes.O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo — os bolsos vazios. Resta na mão

esquerda a aliança de ouro, que ele próprio — quando vivo — só destacava molhando nosabonete. A polícia decide chamar o rabecão.A última boca repete — Ele morreu, ele morreu. E a gente começa a se dispersar. Dario

levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançamvê-lo, todo o ar de um defunto.Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no

peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem mortoe a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores comalmofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parecemorto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. Acabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se àsprimeiras gotas da chuva, que volta a cair.

Dalton Trevisan. “Uma vela para Dario”. In: Ítalo Moriconi (org.). Os cem melhores contos brasileiros doséculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 279-280.

QUESTÃO 2O texto é um exemplo dea) notícia, pois comunica uma informação de modo objetivo e preciso.b) artigo de opinião que apresenta argumentos favoráveis à solidariedade prestada a Dario.c) instrução, pois indica detalhadamente como socorrer alguém que tem um súbito problemade saúde.

d) conto, pois é uma narrativa de ficção que aborda um só conflito e apresenta poucospersonagens.

e) fábula que conta uma história curta, que ilustra um preceito moral sobre a morte de umtranseunte.

RESOLUÇÃOO texto apresentado é um exemplo de conto – gênero textual que possui teor narrativo,abordando um só conflito que envolve poucos personagens. Resposta: D

QUESTÃO 3O texto tem por objetivoa) sinalizar que a morte vem de maneira inesperada.b) informar como a vida nos grandes centros urbanos é agitada.c) salientar que a sociedade tem respeito à vida e amor ao próximo.d) apontar que as pessoas desconhecidas podem ser solidárias.e) demonstrar a falta de solidariedade por meio de uma crítica social.

RESOLUÇÃOO texto tem por objetivo principal assinalar uma crítica social, que demonstra a falta desolidariedade das pessoas. Demonstra que há mais curiosidade em saber o que estáacontecendo com Dario, do que de fato promover uma ajuda a alguém que passa mal narua. Observe as ações de socorro, que nunca se completam, e os objetos pessoais dapersonagem principal, que, a cada aglomeração de gente, desaparecem, aos poucos,com aqueles que observavam o fato no café e pelas janelas sem prestar-lhe nenhumauxílio.Resposta: E

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8o ANO3

QUESTÃO 4A maioria das expressões verbais do primeiro parágrafo indicama) o pouco cuidado que Dario tem com a saúde.b) a idade avançada de Dario.c) o gradativo agravamento do estado de saúde de Dario.d) o desinteresse de Dario em se socorrer.e) a maneira acelerada com que Dario sempre se locomovia.

RESOLUÇÃOA maioria das expressões verbais dispostas no primeiro parágrafo indicam oagravamento, gradativo, do estado de saúde de Dario.Resposta: C

QUESTÃO 5Em “Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar...”, a expressão em destaquepode ser substituída, sem alteração de sentido, pora) No momento em que.b) Uma vez que.c) Mesmo que.d) Desde que.e) Embora.

RESOLUÇÃONo período apresentado, a locução em destaque exprime tempo; o mesmo ocorre comno momento em que. Temos em b – causa; em c e e – concessão; em d – condição.Resposta: A

QUESTÃO 6Observe a sequência de fatos a seguir:1. Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver.2.O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios.3. Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina,diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede.

4. A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.5. A última boca repete – Ele morreu, ele morreu.Se dispusermos os acontecimentos acima na ordem cronológica, isto é, na ordem em queocorreram no texto, teremos a sequência.a) 3, 2, 1, 4, 5.b) 3, 4, 1, 5, 2.c) 4, 2, 1, 3, 5.d) 5, 3, 1, 2, 4.e) 5, 2, 3, 1, 4.

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO4

RESOLUÇÃODe acordo com a ordem cronológica em que os acontecimentos são narrados no texto,é correta a sequência: 1.° Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo.Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. 2.° Avelhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. 3.° O guarda aproxima-se docadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios. 4.° A última boca repete – Elemorreu, ele morreu. 5.° Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acendeao lado do cadáver.Resposta: D

QUESTÃO 7Durante o relato sobre os problemas de saúde enfrentados pela personagem principal dahistória, surgem, por vezes, menções relativas à subtração de seus objetos pessoais. Essainformação só não pode ser comprovada pela passagem:a) “... soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se vêguarda-chuva ou cachimbo a seu lado”.

b) “Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tem os sapatos nem o alfinete depérola na gravata”.

c) “Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso”.d) “O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios”.e) “Resta na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – só destacava molhando nosabonete”.

RESOLUÇÃOEm todas as passagens, o narrador relata subtração de algum objeto de Dario, excetopelo que se informa na alternativa e, indicando que, ao menos naquele momento, eleainda portava a aliança de ouro que possuía.Resposta: E

QUESTÃO 8Diante das situações de furto relatadas na questão anterior, pode-se afirmar que o narradora) denuncia tamanha desumanidade com o uso de palavras severas e críticas feita à multidão.b) conduz o leitor, sem afirmar explicitamente, à percepção de que Dario fora furtado durantesua desventura.

c) mostra-se horrorizado com as ações das pessoas, explicitando, claramente, a sua revoltadiante dos fatos presenciados por ele.

d)mantém-se omisso, nada mencionando a respeito, mesmo tendo a certeza de que Dariofora furtado.

e) fornece ao leitor informações desencontradas sobre o fato, uma vez que ele tambémparticipara de alguns furtos dos objetos do morto.

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8o ANO5

RESOLUÇÃODiante da situação em que relata a subtração de objetos pessoais de Dario, o narradorutiliza-se de sutileza, conduzindo o leitor à percepção de que Dario sofrera furto.Resposta: B

QUESTÃO 9Em “O rapaz de bigode pede aos outros que se afastem e o deixem respirar”, o uso doconectivo ea) confirma o que foi expresso anteriormente.b) se opõe às ações anteriormente mencionadas.c) acrescenta uma ação ao fato anteriormente mencionado.d) oferece uma alternativa ao fato citado.e) explica a ideia anteriormente citada.

RESOLUÇÃOO termo em destaque é uma conjunção coordenativa aditiva, que, ao ser usada,acrescenta uma ação ao fato anteriormente mencionado.Resposta: C

QUESTÃO 10No trecho: “Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida?”,os dois-pontos têm a função de introduzira) um questionamento.b) uma explicação.c) uma enumeração.d) uma conclusão.e) uma indefinição.

RESOLUÇÃONo trecho apresentado, os dois-pontos têm a função de introduzir um questionamentofeito, por parte do motorista, ao grupo que conduzia Dario ao seu táxi.Resposta: A

QUESTÃO 11De acordo com o texto, indique a alternativa em que o pronome destacado refere-se,corretamente, ao termo indicado entre parênteses.a) “Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem”. (Dario)b) “Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou”. (cachimbo)c) “O rapaz de bigode pede aos outros que se afastem e o deixem respirar”. (o rapaz debigode)

d) “...sem que faça um gesto para espantá-las”. (pessoas)e) “Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça”. (paletó)

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO6

RESOLUÇÃOPara evitar repetições, alguns elementos linguísticos recuperam, na história, termosmencionados anteriormente. No texto, os pronomes destacados nas alternativas a –sua; b – Ele; c – o; e – lhe – referem-se a Dario; em d – as – o pronome refere-se a moscas.Resposta: A

QUESTÃO 12Sem prejuízo de sentido, as palavras em destaque nas frases a seguir podem ser substituídaspelas sugeridas entre parênteses, exceto em:a) “Ele reclina-se mais um pouco...” (curva-se)b) “Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista...” (reclama)c) “Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes”.(chutado)

d) “... só destacava molhando no sabonete”. (retirava)e) “E a gente começa a se dispersar”. (espalhar)

RESOLUÇÃOA única substituição que não pode ser feita é a indicada na alternativa c – a palavrapisoteado significa “pisado”, e não “chutado”, como sugere a alternativa.Resposta: C

QUESTÃO 13Em “A última boca repete — Ele morreu, ele morreu”, a mesma regra que justifica aacentuação da palavra em destaque ocorre ema) lábios.b) paletó.c) ambulância.d) cadáver.e) próximo.

RESOLUÇÃOAs palavras última e próximo são acentuadas por serem proparoxítonas. Toda palavraproparoxítona é acentuada.Resposta: E

Nas questões 14 e 15, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas dasfrases a seguir.

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8o ANO7

QUESTÃO 14I. Culpou ______________ por não terem guardado os segredos do grupo.II. Eles colaboraram ______________ para que tivéssemos êxito na tarefa.III. Pediram insistentemente para ______________ levar as encomendas.

a) I. -os; II. com nós; III. eu.b) I. -os; II. conosco; III. eu.c) I. eles; II. com nós; III. eu.d) I. eles; II. conosco; III. mim.e) I. eles; II. com nós; III. mim.

RESOLUÇÃOEm I, o pronome adequado à função do objeto direto é a forma do caso oblíquo -os,não a forma do caso reto eles, própria para as funções de sujeito ou predicativo. Em II,o pronome nos (forma oblíqua de nós) funde-se com a preposição com na formaarcaica nosco; a forma moderna conosco contém duas vezes a referida preposição:co(m)+nos+co(m). Note-se, porém, que “normalmente não se empregam depois deconosco pronomes demonstrativos (mesmo, próprio etc.), nem numerais etc; caso olocutor queira usá-los, empregará o pronome nós precedido da preposição com: comnós mesmos; com nós três”. Em III, não se deve empregar o pronome oblíquo mim,pois a preposição para não rege o pronome, e sim o infinitivo levar, de que eu é sujeito.Resposta: B

QUESTÃO 15Em

a) A – por que – mau – mais – intenção.b) A – porquê – má – mas – intensão.c) A – porque – má – mas – intenção.d) Há – porque – mal – mas – intenção.e) Há – por quê – mau – mas – intensão.

RESOLUÇÃODeve-se usar a forma verbal “há” quando o verbo “haver” for impessoal, com sentidode “existir”, mantendo-o na terceira pessoa do singular, caso da frase citada; a palavra“porque” deve ser escrita dessa forma, pois se trata de uma conjunção explicativa;“mal” é advérbio de modo; “mas” é conjunção adversativa; já “intenção” escreve-secom “ç”, de acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP).Resposta: D

________ muitas pessoas que temem o fim do mundo, _________________ desconhecema sua origem. Ainda hoje, continuam ______________ informadas, ____________________ainda têm a _______________ de descobrir o futuro.

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO8