Nosso Jornal - Dezembro 2013

16

description

Jornal mensal da Igreja Batista do Bacacheri.

Transcript of Nosso Jornal - Dezembro 2013

Page 1: Nosso Jornal - Dezembro 2013
Page 2: Nosso Jornal - Dezembro 2013

O final de um ano e o início de novos desafios

EXPEDIENTE02 EDITORIAL

Lehí Humberto Illescas, membro da Igreja Batista do Bacacheri

Ano 17 - Edição 216 - Dezembro/2013

Jornal mensal produzido pela Igreja Batista

do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita

realizada pelos membros da IBB.

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP)

EDITORES

Renato Mendonça

Ana Letícia Pie

COLABORADORES DA EDIÇÃO

Chica Baptista

Fred Branco

Marinês Mendonça

Osmahir Pereira Rosa

Nathaniel Brandão

Paulo Ernesto Ormerod

Penha Lustosa

Priscila Aguiar Laranjeira

Waldir Fabrício dos Santos

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Lehi Humberto Illescas

CAPA

Fabio Vinicius

FOTOGRAFIA

Inês Amorim

COMERCIAL

Olga Gomes

REGISTRO DO INPI

825022495

TIRAGEM

5 mil exemplares

IMPRESSÃO

Grupo RBS

CONTATO

Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri)

Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 -

Bacacheri - Curitiba - Paraná

Telefone: (41) 3363-0327

E-mail: [email protected]

Site: www.ibb.org.br/nossojornal

*Par te das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opinões contidos nesse material são de responsabilidade de seus autores.

ÍNDICE

O ano de 2013 realmente está acabando, parece foi curto. Mas não, o ano passou na mesma proporção temporal em relação ao ano passado e em relação a outros anos também, mas e essa sensação de que está passando mais rápido? Bem, estamos nos adaptando a um tempo onde tudo tem que ser imediato. A culpa disso? Acredito que muitos tenham computador e que fazem uso deste há muito tempo, pois bem, esta máquina mudou nosso sentido temporal, há alguns anos fazíamos as coisas de forma mais manual e com máquinas que demandavam um certo tempo para que as coisas ficassem prontas, com a vinda do computador isto mudou. Percebi isto com o meu trabalho como designer, antes do computador meus trabalhos eram manuais, fazer uma arte final demorava alguns dias, era necessário fazer uma arte manual, com colagem, montagem, esperar revelar as fotos, levar o texto para ser digitado novamente e impresso numa fotocompositora, fazer a correção, reimprimir novamente, ir para o escritório, montar a arte final, com colagem, recortes, Letraset (letras que podiam ser transferidas para o papel da arte final), aplicar o texto e enviar para a empresa que fazia o fotolito para então ir para a gráfica.

Hoje uma arte final pode ser feita em minutos, basta ter um bom compu-tador! Temos tudo dentro desta caixa mágica. Isto é só um exemplo, em várias profissões isto foi mudando. Em 20 anos isso mudou nossa percepção temporal, quando queremos algo tem que ser rápido. Desde 1983 trabalho com informática e percebi esta mudança. Quem trabalha com programação tem que estar atento a muitos detalhes e deve pensar muito rápido. O compu-tador tem esta capacidade de deixar nosso cérebro trabalhar muito rápido e também muito disperso, principalmente quem trabalha com internet, pois fazemos duas, três ou mais coisas ao mesmo tempo. Isso explica seu filho que fala no telefone, confere o facebook, envia mensagem de outro celular e ainda ouve música. Conseguiu entender? Pois é, nossa geração não era assim. Além disto, temos que lidar com tantas tarefas ao mesmo tempo, que não percebemos o tempo passar. Percebo isso quando estou na frente do computador e começo a fazer meu trabalho, vejo meus e-mails, acesso facebook, coloco uma música, procuro algumas imagens e quando percebo lá se foram duas horas ou mais.

Se você quer saber quanto tempo perde no computador, coloque um relógio logo acima do seu monitor, um pouco acima, porque se colocar muito acima do monitor você vai deixar de vê-lo e perderá a noção de tempo novamente. Este é um dos desafios que te coloco para este novo ano, além dos outros que você está fazendo. Eu espero ter te ajudado a compreender a sensação temporal e colaborar para que você possa se programar em 2014, com planos que você consiga cumprir, dentro dos prazos que determinou, afinal sem o tempo adequado não se podem cumprir objetivos.

Deus te abençoe e que esta edição possa te trazer informações que te ajudem a crescer e a ser uma pessoa melhor. Feliz Natal e um Ano Novo melhor e mais produtivo.

Aproveite para ver algumas inovações nessa edição. Temos o novo espaço “Vida Universitária”, falamos de vestibular, univesidade e intercâmbio. Voltamos com nosso espaço de educação infantil. Temos novidades na área da saúde. E também novos colunistas com textos jornalísticos de crítica, opinião e informação. O Nosso Jornal está iniciando um novo tempo, de mudanças, e contamos com você para saber o que tem achado. Nosso contato é [email protected].

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

devocional

cultura

educação

saúde

qualidade de vida

capa

vida universitária

culinária

opinião

atualidades

destaque

finanças

ação social

natal

Page 3: Nosso Jornal - Dezembro 2013

DEVOCIONAL 03

Em seus passos o que faria Jesus?

Waldir Fabrício dos Santos, Engenheiro Civil e pastor na Igreja Evangélica Congregacional em Toledo/PR

“Em seus passos o que faria Jesus” é o título de um livro da Editora Mundo Cristão que narra as profundas mudanças ocorridas quando um pastor desafia sua comunidade a praticar a fé em Jesus Cristo. À medida que aceita o desafio, coisas incríveis acontecem em sua vida e na vida dos que o rodeiam. A pergunta, “em meus passos que faria Jesus ?” passa a orientar todas as ações do grupo, causando uma reviravolta sem precedentes.

Escrito por Charles Sheldon e publicado pela primeira vez em 1896, “Em seus passos o que faria Jesus?”, tornou-se rapidamente um best-seller mundial, superando, apenas em inglês, os 50 milhões de exemplares. Leitores de todo o mundo continuam a surpreender-se com o desafio proposto há mais de um século.

Charles Monroe Sheldon nasceu em 1857 e cresceu em Dakota, EUA. Filho de pastor, lia diaria-mente a Bíblia e apaixonou-se pela literatura desde cedo. Aos 12 anos, começou a contribuir para um jornal de Boston produzindo dezenas de pequenas obras e centenas de artigos para revistas e jornais.

Formado pelo Andover Theological Semi-

nary, Charles marcou seu pastorado por inicia-tivas inéditas à época, disseminando clubes de leitores, jardins-de-infância (experiência trazida da Alemanha), ministérios com trabalhadores e apoio aos pobres. Quase 100 anos antes do movimento dos direitos civis, Charles Sheldon fazia questão de estar e servir entre a população negra.

Ele aposentou-se do púlpito em 1919, mas conti-nuou trabalhando como editor por diversos anos. Faleceu em 1946 e sua obra mais popular, “Em seus passos o que faria Jesus?” tornou-se o nono livro mais vendido da história. (Leia o livro em http://ojovemcristao.webs.com/emseuspassosweb.pdf )

No ano de 1980, quando eu estudava engenharia em Maringá, fui preletor em um congresso de jovens e usei esse livro como tema. Como ilustração preparei cartazes imprimindo com tinta vermelha os pézinhos de um menino de três anos, com a pergunta título do livro: “Em seus passos o que faria Jesus?”, lembro que a abordagem do tema produziu um impacto muito grande na vida daqueles jovens e os efeitos foram continuados.

Morávamos em uma república perto da Univer-

sidade Estadual de Maringá e na porta do apar-tamento preguei o cartaz com os pézinhos e a pergunta. Fiquei sabendo depois que mesmo após a minha partida o cartaz permaneceu na porta por muito tempo. Dias desses – passados mais de 33 anos - encontrei um engenheiro que morou lá e ele disse que o cartaz, com a provocante pergunta, nunca mais saíram da sua mente. O menino que colaborou na impressão dos pézinhos no cartaz, hoje com seu doutorado, é docente na área do Direito.

Vamos continuar com o desafio? O que poderá acontecer em nossas vidas, se antes de cada decisão, de cada tomada de posição, formularmos a pergunta: Em meus passos, o que faria Jesus? Certa-mente teremos uma vida melhor, famílias, igrejas, locais de trabalho e até políticos melhores. Também teremos cidade, estado, nação e mundo melhores. Topam o desafio? Se quiserem relatar os resultados mandem um recado para o Nosso Jornal ([email protected]) e também para mim ([email protected]). Só não esperem mais 33 anos, pois estarei com 88 anos e não posso garantir o retorno.

Page 4: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Invasão à Casa Branca O roteiro dos estreantes Creighton Rothenberger

e Katrin Benedikt acompanha um ex-oficial do servi-ço secreto, vivido por Gerard Butler, que tem a chance de se redimir de um erro do passado quando torna-se a única esperança dos EUA contra terroristas norte-coreanos que tomam a residência oficial do presiden-te (Aaron Eckhart), a Casa Branca, em Washington.

O filme entrega exatamente o que é esperado: o “pistoleiro solitário” escondendo-se pelos corredores enquanto elimina, um por um, seus oponentes cheios de recursos das maneiras mais variadas possíveis. E tome tiroteios competen-tes, explosões e frases de efeito, com o “sangue da terra” fazendo o que os bu-rocratas são incapazes. O que surpreende mais é a violência, que não é exage-rada mas não se furta em mostrar o que está efetivamente acontecendo, sem desviar a câmera. Em tempos em que a censura 13 anos - que não permite sangue - impera, tornando raro esse tipo de cena no cinema de ação, é revi-gorante ver algo “adulto” em um filme do gênero.

Gerard Butler segura bem o filme, que tem os bons apoios de Eckhart, An-gela Bassett e Morgan Freeman. Não há qualquer bom humor no filme, algo que, aliado ao tema, evidencia o sentimento de insegurança vigente nos Es-tados Unidos. A produção de blockbusters do país está cada vez mais abun-dante de filmes em que o presidente - a instituição maior da democracia - é colocado em perigo (Crítica adaptada do site: omelete.com.br).

Encontros decisivos com Deus“Encontros Decisivos com Deus” relata episódios

marcantes da vida do Pastor Samuel Mitt em sua longa trajetória como missionário dos batistas brasileiros. Nas histórias aqui apresentadas o leitor pode também perce-ber retratada a vida de uma pessoa que amou o Senhor Jesus Cristo com grande intensidade.

Com 9 anos de idade, Marlene teve seu encontro pessoal com Cristo. A partir de então, sua vida foi mar-cada por ações que evidenciaram essa realidade. Todos quantos conheceram Marlene ficaram cativados pelo seu sorriso. O seu rosto espelhava a glória de Cristo existente no seu coração.

Pode-se afirmar que ela viveu para servir. Sua atuação foi nos mais diversos contextos. Sua disposição em ajudar o próximo deixou profundas marcas em muitas pessoas. Com toda certeza, a leitura deste livro será um fator de inspiração para que muitos também ingressem no caminho do serviço ao próximo.

Livraria e Locadora da Igreja Batista do Bacacheri - (41) 3363-0327

04 CULTURA

O nascimento de uma mãe

Osmahir Pereira Rosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri

Quando nasce uma mãe? Até se poderia dizer que sei quando nasce uma criança, mas quando teria nascido a sua mãe? Parece uma resposta fácil e de muita lógica. Teria sido ao se permitir engravidar? Um amor sem limites, compartilhado entre ela e seu amado, providenciariam a maior transformação que um ser humano teria de enfrentar. Não será apenas servir de geradora, mas serão meses de uma mudança completa de vida, que alterarão seu corpo físico, sua mente, seu proceder, sua responsabilidade, seu andar, sua beleza, suas prioridades. Ela nunca será mais a mesma menina, cujos olhos brilhavam quando brincava com bonecas, chamando-as de filhas, alimentando-as com

um alimento imaginário, nutritivo ao ponto de satisfazer-lhe a vontade de ser mãe um dia.

Será que uma mãe nasce neste momento? Estamos voltando no tempo, agora esta menina ainda é bebê, sua mãe está admirando-a no berço, ora por ela, e pensa que um dia o seu pequeno bebê fará a mesma coisa, que ela agora está fazendo, e agradece a Deus por sua memória privilegiada, que a faz lembrar, que por diversas vezes, sua mãe, contou-lhe, que ao olhá-la brincando com as suas bonecas, chamando-as de filhas e convidando-as a virem almoçar, teve o mesmo pensamento.

Será que uma mãe nasce em um pensamento? Acho que agora estamos caminhando na direção certa, exatamente, a mãe nasce no pensamento de Deus. No salmo 139.13 diz: “Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe.” Deus estabeleceu este conhecimento ainda quando eras, mãe, um embrião em início da formação fetal. Que privilégio e que bênção a grandiosidade do amor de Deus providenciou para todos nós.

Page 5: Nosso Jornal - Dezembro 2013

EDUCAÇÃO 05

Marinês Mendonça, psicopedagoga e membro da Igreja Batista do Bacacheri

Meu filho reprovou, e agora?Os primeiros anos escolares da criança são de suma

importância, pois aquelas que não os vivenciam de maneira positiva terão maior probabilidade de desen-volver problemas para lidar com o mundo que a rodeia.

É comum que, nos primeiros anos, a criança encontre certas dificuldades que podem estar relacionadas ao seu desenvolvimento emocional e não necessariamente ao intelectual, não estando “pronta” para a série que é colocada. Esta imaturidade (físico, social e emocional) é mais percebida por crianças que foram adiantadas em uma turma na escola, estando despreparadas para o pré da escola de educação infantil. Nestes casos, reter a criança na pré-escola é uma atitude sábia.

Os pais devem estar cientes que a pré-escola de hoje não é a mesma de sua época, já que a exigência pedagó-gica é muito maior, havendo escolas que até alfabetizam neste ano do currículo escolar. Muitas crianças sentem esta reprovação como um alívio, como se um peso lhes fosse tirado das costas, pois têm a ciência de não estar acompanhando. Logo, os pais é que devem estar prepa-rados para esta retenção. Eles estarão contribuindo para uma boa formação da autoestima de seus filhos.

PREPARAR A CRIANÇAS As crianças deverão ser bem preparadas para a

retenção. Os pais e professores devem estar unidos nesta tarefa para passar a informação para a criança de maneira segura. Assim, a aceitação será mais fácil.

A melhor forma é dizer, calmamente, que depois de conversarem com o professor, chegaram juntos à conclusão de que haviam cometido um grande engano: colocaram a criança na escola antes que ela estivesse preparada. É válido trazer a situação para a realidade, de forma concreta: “Agora entendemos o porquê de você não gostar da escola, de estar sempre cansado e ter dificuldades em acabar as lições. Tivemos sorte em descobrir que você começou a ir a escola muito cedo e agora você poderá ir por mais um ano.

Os pais devem salientar ao filho que ele não fracassou nem que está sendo punido. Os pais podem fazer uma comparação com uma corrida, fazendo com que a criança perceba que não seria justo uma compe-tição dele com crianças mais fortes e maiores que ele. Sendo assim, vocês, como pais, acharam que ele deveria ter uma chance de tentar novamente. É importante que os pais convençam seu filho que esta situação é boa, que ninguém está bravo nem desapontado com ele e que, juntos, vencerão este novo desafio.

OS PRIMEIROS ANOS ESCOLARESCom a nova lei do ensino fundamental de nove anos,

muitas escolas e pais, acham que a criança que não é alfabetizada no primeiro ano está com problemas. O primeiro ano nada mais é que o antigo pré, a criança inicia o ano com cinco anos e fará seis anos naquele ano. Há uma imaturidade para a alfabetização, pois a criança precisa de recursos lógicos, de linguagem, entre outros, para estar pronto a ler e escrever. Estudos e pesquisas nos mostram que a idade para a criança ser alfabetizada é de 6 a 8 anos, algumas antes outras até mesmo depois disto. A dificuldade de acompanhar o primeiro ano ou segundo ano é causada, na maioria das vezes, por uma alfabetização insuficiente. Sabe-se que nem todos os métodos de alfabetização funcionam satisfatoriamente para todas as crianças. Mas as crises que uma reprovação de ano podem causar nos pais independem da faixa etária de seus filhos. Cada vez mais as escolas hesitam quando devem tomar esta atitude, mesmo que esta reprovação possa ser um alívio para a criança, um recomeço positivo da sua vidinha. Quando então tomar esta atitude?

A reprovação escolar deve estar ligada à capacidade geral de aprender, que o aluno demonstrou no período de aulas. Ou seja, quando ocorre uma soma de dificul-dades que se acumularam e fizeram com que o aluno se tornasse incapaz de cumprir as mínimas exigências requeridas na série seguinte.

Um aluno com dificuldades, e que não ficou retido na série em que não alcançou o objetivo esperado, certa-mente se tornará desinteressado em salas de aula. O aluno sente-se cada vez pior, sua autoestima vai diminuindo já que começa a se comparar com os demais, sentindo-se menos capaz, menos inteligente. Consequentemente, esta visão passa para seus pais e professores.

Os pais devem estar cientes que seu filho não passou o ano todo sem aprender nada. Nenhum aluno repete em tudo nem perde o ano. Outro ano, que chama atenção quando se fala de reprovação, é o sexto ano. Os pais devem estar cientes que nesta fase seu filho está atravessando uma difícil fase, na qual o social tem um valor maior que a aprendizagem. É nesta fase que se iniciam o interesse pelo sexo oposto, na qual o esporte ocupa um importante papel, e logo, ele se desorganiza um pouco internamente (o que é esperado) e vai mal na escola. Os pais devem estar atentos para as possíveis dificuldades que possam surgir, sejam estas escolares ou emocionais, tendo um diálogo aberto com seus filhos,

e um canal de comunicação frequente com a escola.

REFLEXO NA FAMÍLIAOutro fator importante é a dinâmica que funciona na

família. Quando um filho é reprovado, automaticamente os pais se sentem culpados, como se eles tivessem falhado como pais. Logo, a reprovação é deles.

O papel da educação é responsabilidade tanto do pai como da mãe. Ocorrendo a reprovação, inconscien-temente a “culpa” acaba sendo da mãe, já que é esta que acompanhava o filho mais de perto que o pai, o que acaba gerando maiores conflitos na dinâmica familiar, até no que se refere ao relacionamento do casal. Neste momento, a união do casal é essencial para passar uma tranquilidade maior para a criança, para que esta não se sinta culpada pela desarmonia de seus pais.

RITMO PRÓPRIOCada criança tem o seu ritmo. Quando a reprovação

é bem explicada e trabalhada com o aluno, é mais bem aceita. Quando a família aceita e trabalha em cima deste fato, tudo fica mais produtivo. É claro que os pais não devem passar para o aluno a mensagem do “tudo bem”, e sim, fazer com que ele perceba que juntos, aluno-família-escola, se empenharão para reestruturar a sua vida. Não se pode aceitar uma criança que não está produzindo bem, e sim, ir atrás do porquê.

As reações emocionais são as mais diversas possíveis: raiva, frustração, impotência, vergonha e outros senti-mentos fazem parte neste momento. Os pais devem tentar “esfriar a cabeça”, pensar no melhor a ser feito e não tentar achar um culpado para a situação. Também não é conveniente mudar o aluno de escola, delegando a ela a culpa da reprovação. É mais fácil para os pais responsabilizarem a instituição do que tentar perceber que o problema pode estar na criança.

Na maioria das vezes, o acúmulo das dificuldades presente é superado em um ano de repetição, fazendo com que o aluno comece a produzir melhor e seu auto-conceito melhore de maneira intensa.

Raramente, convém certificar-se que não existam problemas neurológicos que possam dificultar a motri-cidade e a linguagem.

Lembrem-se: o mais importante na vida escolar do aluno não é o certificado e as notas, e sim seu desenvol-vimento real e adequado para que tenha a confiança e alta autoestima, crescendo a caminho de uma vida adulta feliz.

Page 6: Nosso Jornal - Dezembro 2013

06 SAÚDE

Fred Branco, membro da International Church of Curitiba

Muitos anos de vidaJá reparou que só quando aniversariamos é que

descobrimos que ficamos mais “velhos”. É interessante, mas parece que só no dia do aniversário é que cai o peso do ano todo transcorrido sendo que na realidade é apenas mais um dia no cômputo geral. Aliás, o termo “velho” já há bom tempo vem carregado de conotação pejorativa. O velho é logo identificado como alguém que não tem mais utilidade e vem sendo uma das formas mais sérias e preocupantes de discriminação.

A verdade é que começamos a envelhecer no momento em que nascemos. Um amigo me falou há muito tempo algo engraçado, mas ao mesmo tempo bastante verdadeiro. Ele disse: “Velho é aquele indivíduo que tem 20 anos a mais que você. Eu me lembro que quando estava na faixa dos 20 anos e meus pais tinham 40 eu os considerava “super velhos” e imaginava o quão

distante eu estava da velhice. Já reparou que a idade é relativa? Meus filhos me consideram idoso, eu acho que idoso é aquele meu amigo que já está na faixa dos 80 anos e assim por diante.

Medimos a nossa idade principalmente baseados em valores físicos, espirituais e mentais. Não sei se vocês lembram, mas algum tempo atrás estabelecemos, para efeito de estudo, uma divisão da saúde em: Saúde física, espiritual e mental. Um espírito jovem e mente arejada são componentes indispensáveis a uma imagem indi-vidual eternamente juvenil. Quanto ao aspecto físico podemos chegar às seguintes conclusões: As capaci-dades físicas ligadas à qualidade de vida são: Força e flexibilidade muscular e capacidade aeróbica, também chamada de resistência. Estas determinam o quão jovem é o organismo humano. As pesquisas apresentam

um resultado gráfico das capacidades físicas em relação à idade de acordo com o quadro abaixo:

O gráfico retrata o que ocorre com as referidas capacidades físicas no processo de envelhecimento. Convém lembrar que o mesmo foi elaborado baseado numa média de indivíduos com aproximações para força, flexibilidade e capacidade aeróbica, que na prática não têm exatamente o mesmo comportamento. Sabemos que a força apresenta queda percentual um pouco mais acelerada que a capacidade aeróbica. No entanto dada à alta correlação entre as capacidades consideradas, podemos aceitar a curva acima a título de melhor compreensão.

Verificamos que dos vinte aos trinta anos o indivíduo está no auge das capacidades. A queda, em seguida, ocorre de forma abrupta resultando em valores em torno de 40 % do potencial máximo das capacidades aos sessenta anos de idade.

Infelizmente, nada podemos fazer com relação à curva descendente. Ninguém, por mais bem condi-cionado que esteja, pode manter aos quarenta anos o nível percentual de suas capacidades dos vinte anos. A boa notícia é que podemos atenuar a queda percentual de forma significativa. Estudos têm comprovado que indivíduos que se mantém ativos podem ter condição física e orgânica de cerca de vinte a trinta anos a menos, comparados com inativos. Um estudo realizado nos Estados Unidos comparou indivíduos de trinta e cinco e sessenta e cinco anos de idade, sedentários e prati-cantes de exercícios. Foram monitorados: composição corporal, força, metabolismo, glicemia, colesterol, pressão arterial, capacidade aeróbica e densidade óssea. A conclusão final foi que o grupo de sessenta e cinco anos de idade, ativo, tinha a mesma condição geral dos inativos de trinta e cinco e mesmo melhores resultados em alguns aspectos. Mais uma vez um estudo vem comprovar os benefícios dos cuidados de saúde.

Page 7: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Fred Branco, membro da International Church of Curitiba

QUALIDADE DE VIDA 07

Um banho de qualidade de vidaVários fatores influenciam nossa qualidade

de vida. Vou rapidamente mencionar alguns e apesar de não me aprofundar nos detalhes sobre os mesmos, acredito que a sua simples menção possa trazer uma luz sobre importantes aspectos ligados a nossa saúde. Veja abaixo fatores relacio-nados a qualidade de vida:

IDADES BIOLÓGICA E CRONOLÓGICAIsto é, uma pessoa pode ter 30 anos de idade crono-

lógica e fisicamente 60 anos ou vice versa (o que seria muito mais interessante, não é?). Somente por curiosi-dade faça uma comparação entre sua atual condição física com indivíduos da sua idade.

NÍVEL EDUCACIONALO grau de educação de um indivíduo tem relação

com seus conhecimentos e cuidados de saúde, pelo menos teoricamente.

RAÇASabemos que alguns povos e raças têm diferenças

significativas na expectativa de vida.

SITUAÇÃO FINANCEIRAÉ meu amigo, pode não parecer, mas dinheiro tem

seu lugar na qualidade de vida.

REFEIÇÃO MATINALSendo a mais importante do dia deve ser de exce-

lente qualidade.

REPOUSOHoras de sono e descanso como a soneca, por

exemplo, são itens importantes para uma boa recupe-ração das energias.

NÚMERO DE REFEIÇÕESOs nutricionistas aconselham várias pequenas

refeições ao dia.

QUALIDADE DAS REFEIÇÕESNão adianta só parcelar sua refeição diária se ela não

tem boa qualidade nutricional.

CONSUMO DE VEGETAISMerece menção especial o cuidado no consumo

adequado de frutas, verduras e legumes.

VIDA ESPIRITUALComprovadamente as pessoas que são zelosas com

sua vida espiritual encaram com outro ponto de vista as agruras do dia a dia e comportamentalmente são diferenciadas.

CARGA DE ESTRESSEAcontecimentos como perda na família ou amigo

próximo, desemprego e outras situações que por melhor que sejam assimiladas influenciam negativa-mente o status psicológico das pessoas.

HIGIENE BUCALÉ extremamente importante o cuidado com a

dentição. Cáries e infecções são focos de doenças. Você usa fio dental após as refeições?

FUMO E ÁLCOOLSem comentários.

FUMANTE CARONEIROO fumante passivo sofre uma agressão muito

mais intensa a sua saúde. Como está seu ambiente de trabalho?

ESTADO CIVILAs pesquisas mostram que os casados têm vida mais

estável e em consequência melhor qualidade de vida.

ANIMAL DE ESTIMAÇÃOEssa também me pegou de surpresa. Indivíduos que

têm um animal de estimação apresentam menor nível

de estresse e não é porque chegam em casa e descar-regam sua ira dando um bico no animal.

CÍRCULO DE AMIZADESA quantidade de bons amigos tem relação com boa

saúde social.

QUILOMETRAGEM DIÁRIAO quanto você dirige diariamente influencia de

várias formas sua qualidade de vida, pois além da carga de estresse o risco de acidente que corremos é nítido. Você usa o cinto de segurança? Seu carro tem air bag?

CUIDADOS MÉDICOSEntre os cuidados de saúde está o check-up regular

para detectar situações que precocemente podem ser melhor avaliadas e tratadas.

DOENÇASSe o indivíduo é portador de alguma doença

certamente terá sua qualidade de vida negativamente influenciada (diabetes, coronariopatias, obesidade, etc).

HISTÓRICO FAMILIARSeus pais e avós viveram (ou vivem) até que idade?

Não esqueça que nós carregamos suas cargas genéticas.

COMPOSIÇÃO CORPORALSe você tem excesso de gordura corporal é bom

começar a investir em uma dieta e exercícios físicos.

ATIVIDADE FÍSICAQuanta atividade física fazemos diariamente?

Quanto da atividade é aeróbica? E de manutenção de bom nível de força muscular? Minha musculatura tem boa flexibilidade?

Certamente ainda faltaram inúmeros fatores, no entanto, observando cautelosamente cada um dos citados acima podemos ganhar valiosos pontos para um incremento na nossa qualidade de vida.

Page 8: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Festa que reúne gerações

08 CAPA

Natal, como é bom o natal! Não é só a festa, é um período em que cada um de nós deve refletir, avaliar, ser solidário e mais receptivo. Mesmo o Natal sendo um evento cristão, que deu origem à comemoração, muitos não cristãos se deixam contagiar e envolver pela mensagem de amor e de esperança.

Esse é um mês agitado, com muitas festas, shoppings cheios e lojas lotadas, mas o clima é de afeto e de resolver desentendimentos entre amigos e familiares. Isso acontece nos lares, onde a falta de tempo afasta as pessoas, quando mesmo morando juntas estão distantes. É uma oportunidade de mudar esse cenário.

Não há como negar, este é um período de correria e preocupações, quando as cobranças do

dia a dia podem aflorar o lado menos agradável das pessoas. Os mais velhos se sentem abandonados pela falta de atenção; os casais se distanciam por conta de tantos compromissos; os jovens e seu individualismo com muitas atividades se afastam de suas famílias; as crianças com agendas de adulto têm a esperança de momentos mais divertidos.

O Natal é um tempo de oportunidades, onde se pode reunir todas as gerações, trazendo uma nova esperança aos corações. É hora de passar a mão no telefone e fazer uma ligação para os amigos que há meses não vemos, tempo de ser mais generosos com os mais velhos, mais compreensivos com as rebeldias dos jovens e de rirmos das brincadeiras das crianças.

Existe um valor especial em ver todo mundo reunido, com as suas fragilidades, seus jeitos, suas histórias, aprendendo a viver com tropeços, erros e descobertas. Em muitas casas as comemorações não se restringem aos membros da família, mas incluem amigos e vizinhos. Isso é muito bom e saudável. Nessa festa acabam-se as diferenças de gerações e de esquisitices.

O verdadeiro Natal é bem mais significativo do que tudo isso. Todas as gerações reunidas podendo compartilhar experiências e bênçãos. O nascimento de Jesus é um marco na vida de todas as pessoas, que traz transformação e gratidão. O desafio é para que esse ano as gerações se reúnam para um tempo de alegria e confraternização.

Se a tendência dos últimos três anos se confirmar, o crescimento das vendas do comércio do Natal será inferior ao porcentual de 8% projetado pela Associação Comercial do Paraná (ACP) e pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio). Em 2011 e 2012, por exemplo, as vendas reais foram 4% inferiores às estimativas.

Segundo o coordenador de pesquisa da ACP, Cláudio Shimoyama, é comum isso ocorrer, já que a ideia da estimativa é ser uma previsão otimista. “É para isso que ela serve. Agora, o cenário das vendas reais é diferente, pois ele é influenciado por diversas variáveis, como a inflação e o preço do dólar”, comenta.

A pesquisa ouviu 200 comerciantes dos setores de vestuário, calçados, eletrô-nicos e supermercado. Do total, 63% deles estão otimistas em relação às compras de Natal deste ano.

Segundo o levantamento, o otimismo é alto porque os comerciantes

pretendem lançar novos produtos, criar promoções para estimular o consumo, sortear prêmios no final do ano e gastar mais com publicidade e propaganda.

Para dar conta do crescimento, eles pretendem aumentar o quadro de funcio-nários em 55%.

Shimoyama também aponta o desemprego como fator para o possível cresci-mento do mercado. “Curitiba e região apresentam os menores índices de desem-prego entre as capitais”, conta. A taxa é de 2,9%, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A sondagem também mostrou que o ambiente econômico instável e o aumento da inflação não alteraram o otimismo do consumidor. O motivo seria a expectativa em relação ao recebimento do 13º salário e das férias. Para realização da pesquisa, 200 consumidores foram ouvidos.

Lucas Gabriel Marins, em matéria especial para Gazeta do Povo

Renato Mendonça, pastor e membro da Igreja Batista do Bacacheri

Vendas devem decepcionar neste Natal

Page 9: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri

Um dos passos mais importantes da vida é a escolha da nossa profissão. O sistema educacional brasileiro faz com que o jovem faça uma das escolhas mais significantes da vida com apenas 17 anos. A psicóloga Lúcia Gebran Beduschi explica: “O Sistema de Ensino Brasileiro pressiona os jovens para que ainda sem a maturidade necessária escolham seu futuro profissional. Com essa idade, o jovem está iniciando seu processo de amadurecimento, e consequentemente ainda não está preparado para uma tomada de decisão em relação a isso. Não é porque ele não quer, a imaturidade faz parte da sua idade cronológica”. Essa é a primeira pressão que se recebe.

Depois de feita a escolha, independente da certeza de uma decisão correta, o jovem enfrenta o processo do vestibular. No mínimo, ele passa por um ano inteiro de pressão, muito estudo, muito conteúdo e uma boa parcela de ansiedade e nervosismo. Sem entrar no mérito de como é feito o processo seletivo e suas deficiências, o jovem se prepara para esse dia, algumas vezes insanamente. Alguns passam quase todos os dias da semana no cursinho, das 7h30 às 23h. Além de deixar o estudante exausto, nem sempre ele consegue absorver tudo aquilo que precisa para ser bem sucedido.

Quando passam as provas, o próximo grande dia é o resultado. Dia de alegrias ou de muitas frustrações. Muitas vezes, não por falta de capacidade do aluno, falta de estudo ou conhecimento. Em cursos como medicina, que nesse ano a concorrência da Universidade Federal do Paraná (UFPR) era de 70 candidatos por vaga, não é fácil ser aprovado. Algumas vezes o estudante presta vários vestibulares para conseguir passar. A estudante curitibana Giovanna Fontoura já fez o vestibular da UFPR três vezes para medicina, e nesse ano, novamente não deu certo, mas ela diz: “desistir não consta no meu dicionário pessoal e superação já ganhou novos significados durante os últimos três anos”. Com a necessidade de fazer o curso em uma univer-sidade pública, assim como Giovanna, muitos estudantes não conseguem nas primeiras vezes. Mas o importante é a perseverança e saber que você não está sozinho.

O apoio da família é fundamental nesse período, para que o jovem entenda que esse não é o fim. Muitas vezes é preciso crescer em vários aspectos da vida, tanto acadêmica, quanto pessoal para ingressar em uma universidade. Esse tempo de incertezas é importante para o amadurecimento do jovem. . Segundo Lúcia, os pais podem ajudar nesse processo por meio de conversas e direcionamento: “Muitas vezes os próprios pais são os vilões da história. Mesmo os que se esforçam para não palpitar, acabam transmitindo suas opiniões”. O papel dos pais é confortar, incentivar e ajudar seu filho a superar essa frustração, apontando soluções práticas que possam ajuda-lo a melhorar seu desempenho e mostrando que esse é apenas o começo de sua vida profissional e acadêmica no ensino superior.

Não passei novestibular

Chica Baptista, formada em Relações Internacionais e membro da Igreja Presbiteriana do Guabirotuba

Antes de falar sobre qualquer coisa, quero reconhecer um fato que é indiscutível, o ser humano é curioso por natureza. Acredito que Deus nos abençoou com essa vontade de conhecer mais sobre tudo que nos rodeia, seja comida, lugares, pessoas ou fatos. Ao viajar, somos obrigados a ver outras realidades e se adaptar aos costumes de pessoas diferentes. Esse desafio pode trazer frustrações ou histórias engraçadas de como nada fazia sentido na cultura do outro.

É fácil lembrar de histórias de missionários, pastores e amigos que cometeram gafes ao tentar se adaptar em um novo ambiente. Essa aven-tura faz bem. A estudante de arquitetura de Curitiba, Mariana Balliana, já teve algumas dessas aventuras. Em seu primeiro intercâmbio passou seis meses em Dallas, nos Estados Unidos e no segundo passou dois meses em Londres, na Inglaterra. Ela conta que teve muitas expe-riências curiosas, no começo não sabia nem como comer direito: “Nas primeiras semanas em Dallas eu não sabia falar nada e quando ia fazer meu wrap para comer acabava colocando tudo e mais um pouco. Aprendi a comer coisas que não sei até hoje o que eram”, diz Mariana. A estudante também conta que uma vez dormiu demais no dormitório da faculdade e ficou sem desper-tador, o que é bem comum para brasileiros. Os inspetores entratam desesperados em seu quarto, conversando em inglês, pois achavam que ela estava morta, porque havia faltado a aula: “Mas até eu entender o que estava acontecendo, no choque de acordar, foi bem engraçado”. E as diferenças de culturais sempre nos pegam de surpresa no começo, quando eu estava em Londres, toda casa que eu ia as pessoas tiravam seus sapatos. No começo passei vergonha, pois nem sempre minha meia era bonitinha e uma vez eu estava com uma meia furada, afinal ninguém vê nossa meia aqui no Brasil. Mas agora aprendi a usar meias boas e estar preparada para mostrá-las a qualquer hora.

Ir para outro país aprender uma nova língua e conhecer novas pessoas faz com que o ser humano se conheça melhor, pois ao conhecer o outro, ele entende a sua própria cultura.

Hoje em dia está cada vez mais comum as pessoas irem para fora do Brasil. Seja quem quer aprender inglês ou outra língua, melhorar o currículo e apenas passear, mas no fim do dia é muito mais do que isso. Esta é uma grande oportunidade de ser curioso, exercitar a criatividade e entender novas maneiras de ver o mundo. Acredito que essa curiosi-dade unida a reflexão, nos ajuda a reconhecer o que Deus faz ao nosso redor e em nossas vidas.

Essa é uma ideia que pode sair do papel, principalmente para quem está na universidade. Nos primeiros anos do curso, fazer um intercâmbio, viajar pelo mundo, conhecer novas culturas e aprender coisas novas pode fazer muita diferença no futuro da vida profissional e pessoal.

Aventuras em culturas diferentes

VIDA UNIVERSITÁRIA 09

Page 10: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Ingredientes - 1 chester- 2 colheres (sopa) de manteiga- 1 colher (chá) de cravo-da-índia em pó- 600ml de vinho branco seco- ½ copo de água- coco, manga, kiwi e cravos-da-índia para decorar

Farofa- 2 colheres (sopa) de manteiga- 1 cebola ralada- 1 dente de alho- 20 azeitonas pretas picadas- 50g de uvas passas brancas- 200g de chester defumado (ou bacon)- 1 cenoura ralada- 2 fatias de abacaxi picadas- 1 maçã picada- 2 xícaras (chá) de farinha de milho- 1 xícara (chá) de cheiro-verde picado- sal e pimenta a gosto

Modo de fazerBesunte o chester com a manteiga e o cravo em pó, por dentro e por fora. Regue com o vinho e a água e leve-o para assar, coberto com papel alumínio, em forno pré-aquecido a 200ºC, por 2 horas.

Prepare a farofaLeve ao fogo uma panela com a manteiga, a cebola, o alho socado e deixe dourar. Junte as azeitonas, as passas, o chester defumado, a cenoura, o abacaxi, a maçã e a farinha de milho. Por último, acrescente o cheiro-verde e o sal. Misture bem e reserve. Retire o papel alumínio do chester e deixe dourar por mais 30 minutos. Coloque o chester numa bandeja, arrume a farofa ao redor e decore com as fatias de manga, o kiwi e o coco em pedaços.

Ingredientes- 3 colheres de sopa de açúcar- 5 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro- amêndoas- chantilly - 200 g de chocolate meio amargo- 100 g de chocolate branco- raspas chocolate branco- 4 claras em neve- 2 e 1/2 colheres de farinha de trigo- 1 pacote de gelatina- 1 colher de chá de gelatina em pó sem sabor- 1 copo de leite de coco- 150 g de margarina- nata

Modo de fazerColoque numa tigela funda a margarina e o açúcar e vá acrescentando aos poucos a farinha e as amêndoas moídas, misturando com as pontas dos dedos até obter uma massa macia e uniforme. Forre o fundo e laterais de uma forma redonda média de aro removível com esta massa e asse em forno médio, pré-aquecido por cerca de 25 minutos. Enquanto isso, prepare o creme de chocolate: dissolva a gelatina em 2 colheres de sopa de água fria e reserve. Misture o chocolate meio amargo picado com a nata e leve ao banho-maria até obter um creme liso e brilhante. Acrescente a gelatina reservada e misture bem, para que ela derreta no calor da mistura. Despeje esse creme sobre a torta já assada e leve à geladeira durante 1 hora. Prepare o creme de coco: dissolva a gelatina em 1/2 colher de chá de água e deixe descansar por alguns minutos. Aqueça o leite de coco e acrescente em seguida a gelatina, misturando até que ela derreta completamente. Bata as claras em neve e sem parar de bater junte o açúcar. Misture delicadamente as claras batidas à mistura de leite de coco e gelatina e monte uma segunda camada sobre o creme de chocolate. Derreta em banho-maria o chocolate branco juntamente com a nata até formar um creme liso. Espere esfriar e despeje sobre a torta, alisando com uma espátula. Decore com as raspas de chocolate e mantenha na geladeira, desenformando somente na hora de servir.

Receitas e temperosespeciais para o fim de ano

Penha Lustosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri

10 CULINÁRIA

Chester comfarofa de frutas

Torta noite feliz

Este ano que está acabando foi muito especial. Trocamos receitas e temperos e também afeto. Foi especial compartilhar com vocês delícias culinárias que experimentei com amigos e com a família. Agora é tempo de celebrar a vida de Jesus entre nós e em nós. Vamos fazer isso? Um Natal muito gostoso e um ano novo melhor ainda!

Page 11: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Será o fim do espírito de Natal?

Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri

OPINIÃO 11

Há alguns anos, andar nas ruas de Curitiba, já em novembro, era espetacular. Quem não visitou aquelas casas super decoradas e ruas cheias de luzes de Natal? Quem nunca assistiu o coro das crianças no Palácio Avenida? No bairro Bacacheri, tinha uma casa que todo ano ganhava como a mais bonita. Tinha trenó, neve, renas, árvore, Jesus, Maria, José, manjedoura, magos e tudo que você consegue imaginar. O mais divertido era entrar na casa, ela era mais legal que a casa do Papai Noel no Pólo Norte, que só se via nos filmes. As decorações eram fascinantes, muito bem feitas para que tudo ficasse perfeito. Toda família curitibana tinha que visitar alguma dessas casas no Natal, fazia parte da história, fazia parte da formação de qualquer criança ter essa experiência. As luzes, o clima, o espírito de Natal, tudo era muito vivo e real.

Uma frase relativamente conhecida diz: “trago boas novas de grande alegria...” hoje em dia talvez nem tão famosa assim, e provavelmente as novas gerações nem sabem como a frase termina. Além disso, as tradicionais músicas de Natal, bem comuns na cultura norte americana, nos fazem lembrar do cenário curitibano de alguns anos atrás. Entre elas, existe uma música que diz, parafraseando: já está começando a parecer muito como o Natal, onde quer que você vá. Esse espírito é trazido de décadas atrás, quando em 1963, Edward Pola e George Wyle escreveram uma canção que fala “It’s the Most Wonderful Time of the Year” (em tradução livre: Esta

é a época mais maravilhosa do ano). Por muitos anos essas músicas marcam o tempo do Natal, as palavras usadas remetem às ruas iluminadas com enfeites por todo lugar, realmente começa a parecer como o Natal.

Esse tempo nem sempre foi sobre aparência e beleza. O espírito de Natal, popularmente conhecido no mundo, estimula as pessoas a fazerem coisas boas. A se doarem para abençoar pessoas menos favorecidas, levar brinquedos para crianças carentes, fazer compras para ceia de famílias que passam por dificuldades e tantos outros atos de bondade. Para os cristãos, além disso tudo, ainda mais importante é levar as boas novas de grande alegria, que é o nascimento de Jesus Cristo, o nosso Salvador que é Cristo o Senhor. E essa notícia pode sim ser levada por meio de todas essas ações, pois não só com palavras, mas com boas atitudes podemos fazer o mundo um lugar melhor. E que época melhor para começar ou recomeçar do que o Natal?

Hoje se você andar nas ruas, além das lojas que têm intenção de vender todos os presentes possíveis e dos shoppings excessivamente decorados, onde estão as luzes da cidade? Onde estão as pessoas fazendo o bem? Onde está o espírito de Natal? Com certeza ainda existem pessoas que levam a sério esse tempo e fazem coisas boas por muita gente, mas esses são provavelmente uma minoria. Hoje a maior preocupação do cristão é organizar uma ceia bonita, com presentes e, se der, fazer aquela reunião

em família para relembrar o verdadeiro sentido do Natal, o nascimento de Jesus. Também não se pode perder a clássica Missa do Galo, na véspera de Natal. Afinal no Natal, quase todo mundo vai à igreja, para garantir a bênção pelo próximo ano, ter um tempo nostálgico de lembranças e também para agradecer por tudo aquilo que Deus fez no ano que passou, quase um tipo de “Thanksgiven”(tempo de ação de graças celebrado tracidionalmente nos Estados Unidos, Canadá e em alguns países europeus antes do Natal). Mas só isso basta?

Natal é tempo de família, de reconciliação, de ajudar e ser ajudado. O verdadeiro espírito do Natal, envolve levarmos as boas novas de Cristo por todo o mundo com nossas ações. No seu caso, uma opor-tunidade de ser a diferença no trabalho, faculdade, escola, vizinhança, no orfanato perto da sua casa, onde quer que você possa chegar. A ideia é que comece no Natal, mas continue por muitos outros natais, durante todo o ano. Essa é uma chance de recomeçar algo que pode marcar seu legado por toda uma vida, como um homem ou uma mulher de Deus que se importava com o próximo, alguém que tinha o espírito de Natal vivo dentro de seu coração. Não precisa esperar dia 24 de dezembro para começar, você pode fazer algo hoje. Vamos viver novamente esse espírito de Natal, onde o verdadeiro significado do Natal, o nascimento de Jesus Cristo, traga transformação de vida para você e para aqueles que estão ao seu redor.

Page 12: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Fernando Silvado, pastor do Ministério Infantil da Igreja Batista do Bacacheri Texto traduzido e adaptado do original de Sue Scheff

A curiosidade faz parte da vida de todo jovem. Essa curiosidade é necessária para um desenvolvimento saudável de todo pré-adolescente e adolescente. Ela é necessária para a sobrevivência, pois é por meio dessa curiosidade que limites são aprendidos e conhecimento é absorvido. Todavia, essa curiosidade pode ser justamente o pivô de uma experiência negativa e nociva. Não há lugar melhor para se obter conhecimento do que a internet. Na rede a sede de curiosidade pode ser saciada. Mas sejamos realistas, o que realmente faz a curiosidade dos seus filhos não é exclusivamente a matéria do colégio, nem as últimas notícias de Brasília. A curiosidade deles está em temas muito mais complexos e polêmicos. Justamente aqueles que são tão difíceis de tratar.

É muito importante que você fale com seus filhos sobre esses assuntos antes que a internet fale por você. A internet é um meio neutro, que não faz distinção de sexo, idade ou maturidade. Se o seu filho tem curiosidade sobre sexo, provavelmente ele colocará no site de buscas a palavra “sexo”, se for drogas, ele provavelmente usará uma palavra como “maconha” ou “crack”. Você consegue imaginar quais os resultados que vão aparecer quando essas buscas forem feitas? Será que esses resultados tratariam deste assunto da forma como você gostaria que fosse tratado? Não deixe de ao menos tocar no assunto. Em muitos casos um bate papo, uma explicação rápida podem ser suficientes para saciar a curiosidade e evitar que o assunto seja buscado na rede. Todo cuidado é pouco. Temos que cuidar, cuidar muito, com o que é exposto aos nossos filhos e com a forma como eles lidam com essa exposição.

Quem ensina primeiro: você ou a internet?

L. Roberto Silvado, pastor e presidente da Igreja Batista do Bacacheri

H istor iadores c itam cinco razões para a queda do grande Império Romano: diminuição do valor e digni-dade da família; aumento de impostos e má utilização do dinheiro público; atração por esportes exagerada, particularmente pelos mais agressivos; aumento do poderio armamentista quando o inimigo real da nação é a decadência do povo; decadência da religião com a fé sendo reduzida a mero formalismo.

Em contrapartida podemos dizer que existem cinco razões para o fortalecimento de uma nação: valorização da família como célula básica da sociedade; redução de impostos e utilização responsável do dinheiro público em favor do povo; atração por esporte como atividade de lazer e não como válvula de escape para agressividade; resgate da dignidade dos cidadãos através da satisfação das suas necessidades básicas; fortale-cimento da experiência com Deus permitindo a sua intervenção na vida do indivíduo e da sociedade.

A pergunta que deve ser feita durante essa época que antecede elei-ções, como no próximo ano, deve ser: “Como posso usar e garantir a minha liberdade?”. Certamente você ouve propostas de candidatos e partidos diariamente. Ser liberto politicamente significa usar o dever do voto com dignidade e consciência. Isto exigirá algum esforço em desde já conhecer, perguntar, se informar para usar o seu voto com liberdade de escolha. Comece a se informar politicamente desde hoje. Na hora de decidir em quem votar, quais devem ser os compromissos mínimos a buscar? Deixe-me sugerir quatro dimensões do compromisso de qualquer candidato comprometido com uma sociedade que dignifica os que a ela pertencem:

1. Dimensão econômica - Compromissos com uma melhor distribuição de renda no País. “Não estou querendo aliviar os outros e pôr peso sobre vocês. Desde que vocês tem bastante agora, é justo que ajudem os que estão necessitados. Então, quando vocês precisarem, e eles tiverem bastante, aí eles poderão ajudá-los. Assim todos são tratados igualmente.”

2. Dimensão social – Compromissos com uma ordem social justa que alcance as crianças e adolescentes. “Bem-aventurado os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos.”

3. Dimensão cultural - Compromissos com a garantia de acesso à educação como fator de desenvolvimento humano integral. “… e conhe-cerão a verdade e a verdade os libertará.”

4. Dimensão política – Compromissos com a ampliação do espaço democrático com vista a uma responsável gestão do bem comum. “…porque não há autoridade que não proceda de Deus (…) visto que a autoridade é ministro de Deus para o bem comum.”

Para as eleições do próximo ano peça a Deus sabedoria para exercer os direitos que a liberdade política lhe concedem de maneira a melhorar a sociedade onde vivemos. Deus está interessado em como você participa do processo democrático!

Como fazer uso da sua liberdade política?

12 ATUALIDADES

Page 13: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Um exemplo de perseverança na história do Nosso Jornal

Ana Letícia Pie, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri

DESTAQUE 13

No final de 1995, chega em Curitiba, na Igreja Batista do Bacacheri (IBB), Paulo Ernesto Ormerod, com muitas ideias e novidades. Entre elas fazer um classificado para divulgar vagas de empregos e negócios dos membros da igreja. Em conversa com o Pr. L. Roberto Silvado, surgiu a ideia de fazer muito mais, criar um jornal, que se chamaria Nossa Folha. Junto com a Penha Lustosa, que já tinha gosto pela ideia, conhecida hoje pelas receitas do jornal, os dois aceitaram o desafio. O primeiro jornal foi montado em uma folha grande dobrada no meio com todas as notí-cias coladas. A folha era xerocada para ser entregue no domingo. Assim inicia o jornal que você está lendo.

Em 1998, foi feita uma pesquisa de opinião na IBB para escolher um novo nome para o jornal, surgindo assim o Nosso Jornal (NJ).

Foi um grande desafio e aventura no início, pois as habilidades da equipe nessa área da comunicação eram limitadas. Mas não foi impedimento para reali-zação do sonho. Paulo, que estudou duas graduações, matemática e informática, e fez outros cursos de Pós-Graduação na área de negócios e Mestrado em Enge-nharia da Produção, conta como foi a experiência de fazer um jornal: “Foi legal porque eu não sabia nada de jornal ou ilustração, aprendi a mexer em programas de editoração, e fui aprendendo muito para montar o jornal, se tornou um ganho pessoal”. Nessa jornada, algumas pessoas foram muito importantes, a primeira a ser lembrada é Irma Helen, na época estudante de jornalismo: “Tudo o que nós fazíamos ela rescrevia com a visão jornalística”, conta Paulo, mesmo com a Irma se mudando para outra cidade ainda continuou na equipe por alguns anos. A partir de 1997, também entraram na equipe pessoas muito especiais, Priscila Laranjeira, com seus textos sempre bem articulados; Lehi Illescas, e seus conhecimentos e habilidades

em diagramação e ilustração; Olga Gomes, com seus contatos comerciais, e cuidado carinhoso com os anúncios do NJ; e também a Inês Amorim, com suas fotografias nos eventos e nas pautas do jornal.

Durante essa jornada, Paulo afirma que enquanto crescia fazendo jornais e desenvolvendo essa habi-lidades, ele obteve mais dois ganhos pessoais de muito valor: “Aprendi a lidar com pessoas. Ao lidar com voluntários, eu tinha que medir minhas pala-vras, gestos e tipo de abordagem. Isso me educou a mudar meu comportamento. O jornal foi crescimento e mudança de postura profissional”. Outra coisa que Ormerod carrega de todos esses anos são grandes amizades que fez com a equipe do jornal.

A gratidão pelas experiências que o NJ propor-cionou são grandes, Ormerod conta algumas delas. Até hoje escolas de todo Brasil usam o jornal regular-mente como material de pesquisa, ele é distribuído em condomínios, consultórios e usado como ferra-menta de evangelismo, “o jornal não podia atrasar que alguém já vinha questionar”. Um acontecimento curioso foi quando Ormerod deixou exemplares do jornal onde trabalhava: “Uma pessoa me abordou e me perguntou quanto custava. Eu disse que era gratuito, então a pessoa me contou que um homem vendia o NJ no bairro dela. Eu e a Penha fomos até o bairro e distribuímos em todas as casas contando que era gratuito”, conta Ormerod. Uma história marcante, foi uma pessoa que leu o NJ, veio a igreja e entregou sua vida a Jesus, pois muitas pessoas usam o jornal como ferramenta de evangelismo.

Mesmo em meio as dificuldades, os prazos aper-tados, sempre foi um trabalho bem feito. Paulo conta que para conseguir fechar o NJ, foram muitas noites em claro: “Sempre esperava minha família ir dormir para começar a correria do NJ”. Houve um tempo em

que Ormerod, trabalhava no banco, dava aula em uma universidade de Curitiba, passava tempo em família e ainda fazia o NJ, ele diz que era muito corrido, mas valia a pena e afirma:“tempo a gente faz”.

Em janeiro de 2014, o jornal e o Paulo completam 18 anos de NJ. Após esse tempo de muita dedicação, o NJ começa uma nova fase. Com a decisão de deixar de ser editor, para cuidar melhor de sua saúde, nosso querido Paulo Ormerod agora é apenas nosso colu-nista de finanças. Mas o que importa é que mesmo deixando sua antiga função, ele continua conosco. Foram anos de muito trabalho, os quais nossa Igreja é grata. O pastor presidente da IBB, Roberto Silvado, conta um pouco: “Acho que é um tempo em que ele se torna exemplo de muitas maneiras, o Paulo é exemplo de perseverança. As dificuldades surgem, as circunstâncias mudam, mas ele persevera nesse compromisso e abençoa de uma forma duradoura muita gente. ” E sobre esse nova fase que o Jornal inicia o pastor afirma: “No Reino de Deus você sempre tem que estar alerta para as situações que Deus permite que momentos de transição aconteçam. A minha expectativa como pastor da igreja é que isso desperte novas pessoas a contribuírem com o NJ”, completa o pastor Silvado.

Toda a equipe do Nosso Jornal agradece ao Paulo por esses anos! Nosso Ministério de Comunicação está pronto para continuar esse trabalho, junto com os voluntários, para que o Nosso Jornal seja um instru-mento cada vez melhor.

Parte da equipe do Nosso Jornal: Lehi, Fred, Penha, Renato, Inês, Paulo e Osmahir (da esquerda para direita).

Page 14: Nosso Jornal - Dezembro 2013

14 FINANÇAS

Paulo Ormerod, membro da Igreja Batista do Bacacheri

Nas próximas edições vamos falar mais sobre como fazer uma previdência privada, sobre o perfil ideal, como aplicar e outros conhecimentos importantes para quem quer investir, em quatro passos.

Como fazer uma previdência privada

Com o objetivo de garantir um futuro mais tran-quilo através de uma aposentadoria, como também proporcionar a realização de sonhos que dependam de planejamento financeiro para se concretizarem, ou ainda como uma opção para diversificação de investimentos, apresento neste texto desta edição e das próximas três perguntas muito importantes que lhe ajudarão na escolha da melhor opção de investi-mento em Previdência Privada.

PORQUE INVESTIR EM UM PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Algumas razões nos levam a considerar a Previ-dência Privada como uma excelente opção de inves-timento comparado a tantas outras opções oferecidas pelo mercado, proporcionando segurança e tranqui-lidade para um planejamento de vida.

- Liquidez Imediata: A Previdência Privada possui liquidez imediata, pois você pode dispor dos valores investidos a qualquer momento, diferente de várias

aplicações do mercado atualmente.- Flexibilidade e Autonomia: A Previdência Privada

te dá autonomia no investimento, sendo ainda flexível, pois você investe quanto quiser e de que forma decidir. Lembrando que quanto maior o tempo de investimento e o valor investido, maior será a sua remuneração no período da aposentadoria.

- Possui Incentivo Fiscal: A Previdência Privada

CONSERVADOR

MODERADO

ARROJADO

100% Renda Fixa

Até 20% Renda Variável

Acima 20% Renda Variável

Ideal para quem possui menos de 10 anos para a aposen-tadoria e/ou baixa disposição para assumir riscos.

Ideal para quem possui mais de 10 anos para a aposenta-doria e/ou disposição para assumir algum risco.

Ideal para quem possui menos de 10 anos para a aposen-tadoria e/ou disposição para assumir grandes riscos.

PERFIL DO INVESTIDOR

permite a dedução de até 12% da sua renda bruta anual, quando da declaração do seu IR. Lembrando que para isso sua Declaração Anual de IR deve ser a completa.

- É Impenhorável: Os valores investidos em Previdência Privada não podem ser penhorados por qualquer motivo judicial.

- Não entra em Inventário: Sempre que você adquire uma Previdência Privada você define para quem irá o benefício no caso da sua falta.

COMO ESCOLHER A MELHOR OPÇÃO?Existem diversas opções e alternativas de escolha

para o Plano de Previdência que mais poderá se adequar as suas necessidades, sendo assim, apre-sentamos os quatro passos que devem ser seguidos para a lhe ajudar nesta escolha. O primeiro passo é identificar o investimento ideal para o seu perfil na tabela que está nessa página.

Após você entender melhor seu perfil de inves-tidor e entender qual o tipo de investimento você deve fazer, o primeiro passo para entender como fazer sua previdência privada está dado.

Nas próximas edições do Nosso Jornal vamos falar mais sobre as outras características do inves-timento e quais os próximos passos. Qualquer dúvida sobre o assunto entre em contato pelo e-mail [email protected]. Estou a disposição para orientá-lo .

Page 15: Nosso Jornal - Dezembro 2013

Nathaniel Brandão, presidente do Lar Batista Esperança e membro da Igreja Batista do Bacacheri

CANTINHO DA ESPERANÇA 15

Espaço dedicado a divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais sobre esta entidade acessando o site www.lbe.org.br.

Plante a semente do amor neste Natal

Natal e isso nos lembra uma grande história. Jesus nasceu em Belém há muitos anos e hoje Ele quer nascer em nossos corações para sempre. Natal é o momento de vivenciar o amor de Deus, não apenas no dia 25 de dezembro, mas em cada dia de nossas vidas, de uma forma contundente.

Jesus não veio a este mundo apenas para morrer em uma cruz, ele veio para plantar a semente do amor em nossos corações. Deixe essa semente brotar a cada manhã. Esse tempo também é para presentear o Deus filho, viven-ciando seu amor com aqueles que estão ao nosso redor. É tempo de repartir, dar e compartilhar. Mesmo com a festa, toda a comida, o mais impor-

tante é o verdadeiro significado do Natal.Nosso aniversariante está andando pelas ruas

e no dia do Natal ele pode ver tudo o que acon-tece. Mesmo em meio as comemorações existe uma realidade dura do lado de fora. Pessoas embriagadas, dependentes químicos, crianças sem lar, idosos abandonados, famílias que sofrem com tantas dificuldades e até mesmo violência. Em meio a tanto consumo, festa, bebidas, cultos, programações maravilhosas para os fiéis, amigos secretos, o aniversariante é esquecido. O louvor a e a glória que Jesus merece, não são dados.

Quando um menino de rua, todo sujo e faminto recebe o abraço e o carinho do nosso aniversa-

riante, o milagre renasce. Esse milagre pode ser feito por meio da sua vida. Você pode plantar a semente do amor, enxugar lágrimas, comparti-lhar carinho, repartir o alimento e tantas outras atitudes boas.

Uma oportunidade é conhecendo melhor o Lar Batista Esperança (LBE), que tem casas lares em Curitiba e região metropolitana para abrigar crianças e adolescentes. Você pode fazer sua doação, visitar as crianças e fazer diferente nesse Natal. Conheça mais sobre o LBE no site www.lbe.com.br; facebook.com/lbe1988; pelo telefone (41) 3077-7751 ou pelo e-mail [email protected]. Seja a diferença na vida de alguém nesse Natal.

Page 16: Nosso Jornal - Dezembro 2013

16 ABC VIDA