NOTAER - Fevereiro de 2016

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Saiba quais são as expectativas dos cadetes do 2º ano da AFA para o primeiro voo. (Págs. 08 e 09) É hora de voar SERVIÇO INSPEÇÃO DE SAÚDE SEU DINHEIRO Você está com a sua em dia? Tire suas principais dúvidas sobre o assunto. (Pág. 10) Soldados ajudam no combate ao mosquito Aedes Aegypti. (Pág. 06) Como planejar a sua renda a médio prazo e fazer seu dinheiro render. (Pág. 13) FOTO: SGT JOHNSON BARROS / CECOMSAER Conheça a história do suboficial que compôs canções para diversas unidades da FAB www.fab.mil.br Ano XXXIX Nº 2 Fevereiro, 2016 ISSN 1518-8558

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Força Aérea Brasileira

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Saiba quais são as expectativas dos cadetes do 2º ano da AFA para o primeiro voo. (Págs. 08 e 09)

É hora de voar

SERVIÇO INSPEÇÃO DE SAÚDE SEU DINHEIROVocê está com a sua em dia? Tire suas principais dúvidas sobre o assunto. (Pág. 10)

Soldados ajudam no combate ao mosquito Aedes Aegypti. (Pág. 06)

Como planejar a sua renda a médio prazo e fazer seu dinheiro render. (Pág. 13)

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PREVENÇÃO

Ainda em ritmo de novo ano, trazemos na capa do

NOTAER do mês de fevereiro como é o início da carreira dos cadetes da Força Aérea Brasileira. O ano de 2016, sem sombra de dúvidas, vai ser muito importante para 136 jovens aviadores do segundo ano da Academia da Força Aérea (AFA) que terão a opor-tunidade de voar pela primeira vez. É sob a perspecti va desses militares tão cheios de garra que queremos repassar para os nossos leitores o desejo de fazer também desse ano um período importante, cheio de renovações e esperanças.

É assim que o nosso jornal quer, cada vez mais, mostrar histórias de militares que tra-zem motivação e inspiração para a nossa tropa. Ainda nesse viés, apresentamos a história do Subofi cial Gilmar da Silva.

Apesar das dificuldades na vida, encontrou na música uma oportunidade de reescrever a sua história. A inspiração do militar serviu, inclusive, para escrever hinos de várias unidades. São experiências de vida e gestos nobres como esse que vocês poderão conferir no NOTAER de 2016, dentro da nossa campanha insti tucional #éissoqueimporta.

Já na área operacional destacamos o Dia de Asas Rotativas, comemorado no inicio deste mês. Trazemos na reportagem a importância dessa aviação, que ajudou em dois importantes resga-tes no final do ano passado. Destacamos ainda a fase de reaparelhamento, com a che-gada da primeira aeronave capaz de fazer reabasteci-mento em voo e a atuação dos esquadrões pelo Brasil.

Outro serviço importante nesta edição é sobre a inspe-ção de saúde. Uma avaliação médica que deve ser feita periodicamente por todos nós militares e que pode ajudar a descobrir doenças precocemente. Trazemos al-gumas respostas de dúvidas recorrentes e que podem auxiliar na hora de fazermos a nossa inspeção.

Na área de planejamento fi nanceiro é hora de progra-mar metas a médio prazo. Um trabalho de disciplina or-çamentária já pode começar a render lucros diante do atual cenário econômico do País.

Por fim, reforçamos o nosso desejo de um ano vin-

douro, com muito trabalho, muitas missões e que nosso efetivo esteja pronto para os desafios a serem superados. Entre as nossas metas está o novo projeto apresentado pelo nosso Comandante, denominado Força Aérea 100. Como acabamos de co-memorar os 75 anos da FAB, o EMAER desenvolveu um conjunto de diretrizes que foram planejadas e devem ser executadas nos próximos 25 anos, até 2041. Com a aju-da e o suor de todos vocês, faremos o nosso melhor a partir de agora.

Brig Ar Pedro Luís Farcic Chefe do Cecomsaer

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

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CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltada ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Editoras: Tenente Jornalista Emília Maria (MTB 14234RS) e Tenente Jornalista Cyn-thia Fernandes (MTB 2607GO).

Repórteres: Ten JOR Cynthia Fernandes, Ten JOR Evellyn Abelha, Ten JOR Gabriélli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Iris Vasconcellos,Ten JOR João Elias, Ten JOR Jussara Peccini, Ten JOR Raquel Alves, Ten JOR Raquel Sigaud, Ten JOR Taciana Moury, Ten JOR Willian Cavalcanti .

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Revisão: Ten JOR Iris Vasconcellos, Ten JOR Gabrielli Dala Vechia, Ten JOR João Elias e Ten JOR Jussara Peccini.

Diagramação e Arte: SO Cláudio Ramos, SGTs Emerson Linares, Santi ago Mora-es, Lucemberg Nascimento, Subdivisão de Publicidade e Propaganda.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Expediente

Expectativa e trabalho para 2016

Errata: Na página 12 da edição passada, a Ins t rução do Comando da Aeronáutica que regulamenta o uso de dispositivos móveis em organizações militares é a ICA 200/17.

Em arti go anterior, apresen-tou-se a diferença práti ca

entre Inteligência e Investi-gação Criminal. Neste texto, serão apresentados alguns princípios que regem a ati vi-dade de Inteligência.

No Comando da Aeronáu-ti ca, 10 (dez) princípios regem a atividade de Inteligência. Podemos reconhecer alguns deles pela simples abordagem dos seguintes aspectos doutri-nários desta ati vidade:

Primeiramente, todo produto resultante de uma “análise de Inteligência” deve parti r de uma correta delimi-tação do tema. A abrangência do assunto deve ser pautada por ações orientadas para

objetivos enquadrados na finalidade dessa “análise”. Isso também se traduz por “objetividade”. Além disso, todas as frações obti das das diversas fontes devem ser i n t e g r a d a s e dispostas com “clare-za”, permi-t indo uma co m p re e n -são imedia-ta, e “impar-c i a l i d a d e ”, de forma a se evitar que influências do próprio analista distorçam os seus re-sultados. Por fi m, a Ati vidade

de nada adiantaria sem a de-vida proteção contra aqueles que visam a ameaçar os inte-resses da instituição. Desta forma, o sigilo no trato dos assuntos sensíveis também é de relevante importância para o sucesso da nossa missão.

Assim, deseja-se esmera-do senso de profi ssionalismo não apenas daqueles que estão diretamente ligados à atividade de Inteligência, mas também torna-se indis-pensável que todos estejam comprometi dos com o Sigilo das nossas informações e, portanto, com a proteção dos interesses da Força Aérea Bra-sileira. (Centro de Inteligência da Aeronáuti ca CIAER)

de Inteligência deve planejar e executar as suas ações de modo a evitar custos e ris-cos desnecessários. Ou seja, utilizar-se da “simplicidade” para produzir um resultado

adequado. A combi-

nação desses e l e m e n t o s básicos con-tribui signi-ficativamen-te para que a atividade de Inteligên-

cia seja úti l e conduzida com

credibilidade e oportunidade.

Entretanto, tal qualidade

Atividade de Inteligência – Credibilidade, Oportunidade e Sigilo

Fevereiro - 2016

Outro serviço importante douro, com muito trabalho,

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3Fevereiro - 2016

Um bom voo começa em seu planejamento. Não

basta apenas saber para onde se quer ir: pensar uma boa rota requer conhecer as condições de apoio, estudar a meteorologia e saber o potencial dos seus meios. E a mesma lição aprendida nos primeiros contatos com a ati-vidade aérea pode ser muito bem aplicada aos rumos de toda uma Força Aérea em seu voo institucional.

É este o espírito a domi-nar as comemorações dos 75 anos do Comando da Aero-náutica. Quando avaliamos nossa história, percebemos a trajetória de homens e mulheres que pensaram além do seu tempo, quebra-ram paradigmas e, acima de tudo, tiveram como foco o cumprimento da nossa mis-são institucional.

Somos o que somos hoje graças ao esforço daqueles que nos precederam. E é nossa obrigação traçar planos para, futuramente, propor-cionarmos bases ainda mais sólidas. O desenvolvimento contí nuo da estratégia, plane-jamento e controle são essen-ciais para que a FAB contribua para o desenvolvimento do

Poder Aéreo e Espacial Bra-sileiro, mas sempre com o foco na sua missão primária e voltado para as futuras gerações que se uti lizarão do Poder Aéreo e Espacial.

Este trabalho é atualmen-te representado pela concep-ção estratégica “Força Aérea 100”. Em resumo, trata-se das diretrizes de como a FAB deve-rá ser quando completar 100 anos de existência, em 2041, daqui a 25 anos. Este docu-mento é parte de um conjunto de publicações estratégicas que orientam a rota que será uti lizada por todos os níveis da Força, adequando a estrutura e processos da FAB à estraté-gia delineada coleti vamente.

Tal ideia do coleti vo revela ainda outra lição importan-te: voos em esquadrilhas ampliam muito mais todas as nossas capacidades, além de ampliar a segurança. Em nosso voo de 75 anos até aqui, certamente a lição mais marcante é a importância de todos ajudarmos a traçar e a seguir a melhor rota. E assim, com planejamento e dedica-ção, seguramente, chegare-mos aos nossos 100 anos com orgulho de termos feito parte dessa longa história.

PALAVRAS DO COMANDANTE

Força Aérea 100

Somos o que somos hoje graças ao esforço daqueles que nos precederam.

PALAVRAS DO COMANDANTE

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ENSINO

Cursos disponíveis para sua carreira

4 Fevereiro - 2016

O mês de janeiro foi marcado por inúmeras passagens de comando em diversas unidades do País. Confira quem são os novos comandantes:

Base Aérea de Porto Velho:Tenente-Coronel Célio Otávio Araújo Galvão

Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR): Major Anderson de Oliveira Schiavo

Prefeitura de Aeronáuti ca do Galeão: Coronel Marcos Mauro Brito da Costa

Primeiro Grupo de Defesa Aérea: Tenente-Coronel Paulo Cezar Fischer da Silva

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno: Coronel Paulo Junzo Hirisawa

Esquadrão Poti (2º/8º GAV): Tenente-Coronel Pedro Hen-rique Cavalcanti de Almeida

Base Aérea do Galeão: Tentente-Coronel Leonardo Guedes

Base Aérea do Recife:Tenente-Coronel Alexandre Hoff mann

Prefeitura de Aeronáutica dos Afonsos: Coronel Alexan-dre Jorge Esteves

Prefeitura de Aeronáuti ca de Anápolis: Tenente-Coronel Fernando de Almeida Lopes

Base Aérea de Campo Gran-de: Tenente-Coronel Daniel Cavalcanti de Mendonça

Base Aérea de Canoas:Coronel Rodrigo Alvim de Oliveira

Esquadrão Flecha (3º/3º GAV): Tenente-Coronel Marcelo da Costa Antunes

Primeiro Grupo de Defesa Anti aérea: Major Antonio Fernandes Filho

Prefeitura de Aeronáuti ca de São Paulo: Coronel Marcos Tadeu de Oliveira Medeiros

Esquadrão Onça (1º/15º GAV): Tenente-Coronel Cláudio Duarte Faria

Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial dos Afonsos: Major Rodrigo Felipe Monteiro

Esquadrão Pioneiro (3º ETA): Tenente-Coronel André Luiz Pereira de Souza

Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial de Canoas: Major Evandro Silva de Oliveira

Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial de Recife: Major João Francisco da Silva Júnior

Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV): Tenente-Coronel Jorge Marcelo Marti ns da Silva

Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial do Galeão: Major Alexandre Bokor Sett a

Primeiro Grupo de Transporte de Tropa: Tenente-Coronel Marcelo da Silva Ribeiro

Base Aérea de Anápolis: Tenente-Coronel Francisco Bento Antunes Neto

LISTA

• Língua Espanhola - Nível Básico (a distância);• Língua Inglesa - Nível Básico;• Língua Inglesa - Nível Básico (a distância);• Preparação de instrutores;• Estágio de Psicologia da Aeronáuti ca;• Curso de Preparação de Instrutores para Graduados;• Curso de Administração de Pessoal da Aeronáuti ca para Graduados e • Curso Básico de Direito Internacional dos Confl itos Armados e dos Direitos Hu-

manos.*As inscrições serão analisadas pelos órgãos competentes e os cursos podem sofrer

alterações

Você sabia que a FAB dispo-nibiliza cursos em várias

áreas para os militares das Or-ganizações Militares de todo Brasil? O Centro de Instrução Especializada da Aeronáuti ca (CIEAR) e a Universidade da Força Aérea (UNIFA), subor-dinados ao Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), são algumas uni-dades que concedem essas oportunidades. Cerca de 30

PASSAGENS DE COMANDO

cursos são oferecidos nas modalidades presencial e a distância, além dos iti neran-tes. Os cursos ministrados estão ligados às áreas de Medicina, Direito, Educação Física, Administração, Letras e Psicologia. Tem interesse? As inscrições podem ser feitas nos sites da UNIFA (www.uni-fa.intraer) e do DEPENS (www.depens.intraer) . Confi ra quais são os cursos:

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* Informações recebidas das respectivas Organizações Militares até o dia 25.01.2016

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Desde criança a música faz parte da vida do Subofi cial Gilmar

#éissoqueimporta

O compositor de várias canções

Uma vida transformada pela música

“A música representa tudo em minha vida. Por

meio da música pude fazer parte da Força Aérea Brasileira, adquiri estabilidade fi nanceira e construí minha família”. Esse é o senti mento do Subofi cial Gilmar da Silva que trabalhou na ati va da FAB por quase 30 anos e é o autor de canções de sete organizações militares.

Mas sua história não foi fácil. Ele não conheceu o pai e com menos de 30 dias de vida sua mãe faleceu. Aos três meses de idade, foi adotado por uma senhora chamada Maria Augusta, amiga da família que o criou juntamente com seu outro filho. “Na época nós passa-mos muitas dificuldades, na nossa casa não tinha água encanada, energia elétrica, nem fogão. Mas essa se-nhora é a minha guerreira, que fez de tudo por mim”, relembra emocionado.

Foi por meio da música que sua vida começou a mu-dar. Aos onze anos, quando já moravam em Ceará-Mirim, lo-calizada a 35 km de Natal (RN), seu irmão o levou para fazer parte da escola de música, e ele começou a tocar o primeiro instrumento popularmente conhecido como trompa. Aos doze anos, foi efeti vado como músico na banda de música da cidade. Em 1975, ingressou no Exército Brasileiro, onde foi músico durante quase seis anos e, em 1980, ingressou como Sargento Músico da FAB.

“Sempre sonhei em per-tencer ao Quadro de Músicos da Força Aérea Brasileira e ter a oportunidade de conhecer as aeronaves, trabalhar também em outros estados, enriquecen-do assim meus conhecimentos através das diversas culturas e

costumes existentes no nosso País, explica o Subofi cial.

A primeira unidade em que ele trabalhou foi a Base Aérea de Natal (BANT), que na época era conhecida como Centro de Aplicações Táticas e Recom-pletamento de Equipagens (CATRE). Lá atuou durante mais de 23 anos e tocou diversos ins-trumentos, como Bombardino, Trompete, Tímpanos e Percus-são, sendo posteriormente, mestre da banda de música.

HistóriaO Capitão Músico Manoel

Jerônimo da Silva atu almente é o mestre da Banda de Mú-

sica da BANT. Ele conhece o Subofi cial Gilmar desde 1988, quando os dois eram instru-menti stas da banda. “Traba-lhar com o Gilmar sempre foi muito bom. Ele tem o dom da música, é uma pessoa que agrega as outras e um óti mo profi ssional”, ressalta.

Durante sua carreira, o SO Gilmar trabalhou também no Centro de Instrução e Adap-tação da Aeronáuti ca (CIAAR), na Base Aérea de Manaus (BAMN), no Séti mo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), na Base Aérea de Brasília (BABR) e no Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR).

Em 1998, quando atuava no VII COMAR, SO Gilmar

foi convidado pelo Chefe do Estado-Maior a escre-ver a canção da unidade. Terminada a composição, a notícia se espalhou para outras organizações que não tinham canções e ele foi re-cebendo novos convites dos comandantes. Ao todo, fez a letra e a melodia de mais seis organizações: Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Terceira Força Aérea (III FAE), Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Prefeitura de Aeronáutica de Natal (PANT), além do VI COMAR e da Base Aérea de Natal (BANT).

A inspiração para compor vinha da história de cada Or-ganização e de sua importân-cia. “O trabalho em compor foi imenso, entrando pela madrugada sem ter hora para dormir e comer. Ao término de cada canção, a emoção e a felicidade eram indescri-tíveis. A canção que exigiu mais tempo e trabalho foi a do COMGAR porque eu ti ve que colocar nos versos as aviações de Caça, Asas Rotati vas, Patru-lha e Transporte”, explica.

O arranjo musical da maioria das canções foi feito pelo Sargento Músico Lúcio Bezerra de Albuquerque. “Eu

ti rava elementos da própria melodia e usava a técnica para completar o arranjo. Às vezes, sugeria mudanças na parte melódica, mas as canções já eram muito boas”, explica.

Durante a sua carreira, foi agraciado com as meda-lhas Bartolomeu de Gusmão, Mérito Santos Dumont e a Ordem do Mérito Aeronáuti co (OMA), em que foi admiti do no Corpo de Graduados Efeti -vos no Grau de Cavalheiro. Em outubro de 2009, ele entrou para a reserva remunerada.

“Sendo a FAB minha pai-xão, ti ve facilidade em enfren-tar todos os desafi os da car-reira militar. Sempre procurei cumprir minhas atribuições de forma íntegra e honesta prevalecendo a hierarquia e disciplina. E também procurei melhorar o convívio entre todos para o bom êxito do trabalho. Se fosse para fazer tudo outra vez, eu faria com o maior orgulho”, afi rmou.

Mas o trabalho ainda não terminou. Em 2010, ele retor-nou para a FAB designado para Prestação de Tarefa por Tempo Certo (PTTC). Atualmente é encarregado do Clube de Ofi -ciais de Aeronáuti ca de Natal (COFAN) e a música ainda faz parte de sua vida: de vez em quando, ele toca trompete em reuniões na casa de amigos.

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O subofi cial Gilmar foi mestre da Banda de Música da BANT

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PREVENÇÃO

Militares combatem mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya

Para os 160 militares da equipe do Batalhão de

Infantaria de Aeronáuti ca Es-pecial do Recife (BINFAE-RF) que trabalham no combate ao mosquito Aedes Aegypti não houve recesso para as festas de fi m de ano. De 23 de dezembro a 09 de janeiro, os militares da FAB visitaram mais de 5 mil imóveis de Reci-fe (PE)e inspecionaram quase 4 mil depósitos.

“Os moradores são bem recepti vos ao nos verem far-dados e os agentes de saúde também”, relata o Sargento Caio Junnior Silva dos Santos sobre o trabalho diário de conscienti zação nas ruas da capital pernambucana.

A cada dia um grupo com

30 militares se reveza na for-ça-tarefa para combater o mosquito. De acordo com o primeiro balanço do Ministério da Saúde, o estado de Pernam-buco (o primeiro a identi fi car aumento de microcefalia), conti nua com o maior número de casos suspeitos (1.185), o que representa 37,33% do total registrado em todo o País.

Todas as ações realizadas pelos militares são registra-das em relatórios diários, como casos em que não havia ninguém em casa ou moradores que se recusa-ram a receber a equipe, algo menos frequente.

Morador do bairro Pieda-de, na região metropolitana de Recife, o Sargento Caio conta que já ouviu amigos relatando que estão com dengue pela terceira vez. São nesses momentos que ele compartilha seus conheci-mentos. “Oriento as pessoas a buscarem o posto de saúde e também a observarem me-

lhor a região onde moram. Pode ser que tenha um foco do mosquito na rua onde a pessoa mora”, descreve.

Resultados – “É um tra-balho de guerra”, declara a sanitarista Maria Eugênia Fa-rias Gama, responsável pela

vigilância sanitária do Distrito Sanitário VI de Recife, sobre o trabalho de combate ao mos-quito Aedes Aegypti . De acordo com ela, as Forças Armadas entram como facilitador para o trabalho das equipes. “É de suma importância essa parceria [Forças Armadas e Secretaria de Saúde] para a eliminação dos focos nos domicílios. Está sendo um elo fundamental para a ação dar certo”, avalia.

Entre os bairros que com-põem o distrito, está Boa Via-gem, um dos cartões postais do Recife. A região engloba áreas de diferentes perfi s eco-nômicos e sociais e foi foco do trabalho das equipes por di-versas ocasiões. Em uma das visitas, a equipe inspecionou uma obra com 20 andares. “A construção estava repleta de larvas, pupas e ovos. Tivemos que fazer tratamento dos depósitos”, afi rma o Sargento André Antonio Silva Souza, que comandou o pelotão de soldados da FAB na ação.

Natal - Cerca de 150 mili-tares do Batalhão de Infantaria de Natal foram disponibilizados para atuar no combate ao mos-

quito em Parnamirim (RN). O grupo foi treinado para atuar junto aos agentes de endemias da prefeitura. Segundo o Se-cretário Municipal de Saúde de Parnamirim, Henrique Eduardo Costa, na primeira fase da cam-panha, que deve durar cerca de 60 dias, o trabalho de campo será reforçado em quatro bair-ros de maior incidência de focos do Aedes Aegypti : Nova Par-namirim, Passagem de Areia, Nova Esperança e Liberdade. Após esse período, os dados coletados subsidiarão o plane-jamento da segunda fase de atuação. “O grande problema ainda somos nós, 80% dos focos estão nas nossas casas e é por isso que as visitas domiciliares são tão importantes”, explicou Henrique Costa.

São Paulo – A prevenção é a melhor arma para combater o Aedes Aegypti . Com esse ob-jeti vo o Insti tuto de Logísti ca da Aeronáuti ca (ILA) realizou mutirão dentro da área da organização, localizada na Base Aérea de São Paulo. O efeti vo recolheu entulhos que acumulam água e poderiam se tornar focos do mosquito.

Soldados da FAB reforçam a atuação das equipes de saúde dos municípios sob risco das doenças

Evitar água parada, limpa ou suja;Manter caixas d’água vedadas;Limpar as calhas;Deixar galões, tonéis, poços e tambores bem fechados;Não deixar pneus com água e em lugares descobertos;Manter ralos limpos e com tela;Não deixar bandejas de geladeira com água;Colocar areia até a borda nos pratos de vasos de planta;Não permiti r que bromélias e outras plantas acumulem água;Manter vasos sanitários sem uso fechados;Deixar lonas de cobertura esti cadas para não formar poças;Limpar piscinas e fontes;Reti rar latas, garrafas e outros recipientes de áreas externas para que não acumulem água da chuva;Não jogar ou acumular lixo nas áreas externas;Secar recipientes que conti nham água parada e limpar com uma esponja para reti rar todos os ovos do mosquito;Higienizar o pote de água de seu animal de esti mação sempre que trocar a água.

Seja um soldado da saúde e ajude a evitar e eliminar focos do mosquito:

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ASAS ROTATIVAS

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Esquadrão Harpia (Manaus - AM)

Esquadrão Gavião (Natal - RN)

Esquadrão Puma (Rio de janeiro - RJ)

Esquadrão Pantera (Santa Maria - RS)

Esquadrão Poti (Porto Velho - RO)

GTE (Brasília - DF)

Esquadrão Pelicano (Campo Grande - MS)

Esquadrão Falcão (Belém - PA)

Esquadrão Gavião (Natal - RN)Esquadrão Gavião (Natal - RN)Esquadrão Gavião (Natal - RN)Esquadrão Gavião (Natal - RN)

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O recebimento do pri-meiro helicóptero da

América Latina que pode ser reabastecido em pleno voo é um dos motivos para se comemorar o Dia da Aviação de Asas Rotativas, celebrado este mês na FAB. A capacida-de, antes disponível apenas para aviões caça no Brasil, vai ampliar o raio de ação de diversas missões, entre elas, as de resgate.Em dezembro do ano pas-sado, o Esquadrão Falcão (1°/8° GAV) realizou dois importantes resgates, que evidenciam o trabalho da Aviação de Asas Rotativas.

O primeiro foi de um homem de 53 anos que havia sofrido um acidente vascular cerebral a bordo de

um navio pesqueiro a cerca de 180 km de Belém (PA). A segunda ação resgatou um homem de origem filipina que sofria intensas dores abdominais e no peito e vômitos. Um dos pilotos, Ca-pitão Izan Ribeiro de Alencar, conta que a operação exigiu muito cuidado da tripulação. “Havia muita turbulência e o vento estava a aproxima-damente 40 km/h, o que dificultou o resgate”, disse.

Essas missões remetem ao dia 3 de fevereiro de 1964, data maior para os pilotos de helicóptero da Força Aérea. Naquele dia, um helicóptero H-19 da FAB resgatou tripulantes e mis-sionários prestes a serem capturados por rebeldes

armados na República do Congo. Na incerteza da guer-ra, a operacionalidade dos militares brasileiros garantiu o cumprimento daquela im-portante missão de resgate, se tornando um marco da Aviação de Asas Rotativas.

Asas Rotati vas da FABAtualmente, oito uni-

dades da FAB operam heli-cópteros e são responsáveis por atuar em missões de operações especiais, de aju-da humanitária, de busca e salvamento a embarcações e aeronaves acidentadas, de ataque, supressão de defesa aérea inimiga, apoio aéreo aproximado e, também, na defesa de áreas estratégicas de todo o país.

Aeronaves mais modernas trazem novas possibilidades de atuação na FAB

Gripen NG

A assinatura do contrato en-tre Brasil e Suécia em ou-

tubro do ano passado iniciou a fase de execução do contra-to. Desde então, engenheiros e técnicos estão indo para a Suécia conhecer de perto a tecnologia empregada no Gri-pen. Além disso, os brasileiros estão ajudando a desenvolver a nova aeronave. Durante os cinco anos do projeto, cerca de 350 brasileiros irão para a Suécia. O contrato prevê a fabricação de 15 das 36 uni-dades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares.

Legacy 500

O Projeto I-X está na fase de integração de sistemas do

primeiro Embraer Legacy 500, que termina em maio. Essa é a fase mais sensível e importan-te do projeto, em que o jato executi vo é transformado no novo avião-laboratório da FAB. O projeto prevê o desenvolvi-mento de seis novas aeronaves para substi tuir a atual frota do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Os equipamentos de últi ma geração do Legacy 500 vão trazer segurança e con-forto à tripulação, com a possi-bilidade de testar mais de um auxílio sem a necessidade de pouso, além de confi abilidade e precisão aos dados coletados.

A FAB concluiu em dezem-bro o recebimento da primeira unidade do H-36 Caracal na versão operacional. O projeto H-XBR, que envolve a Marinha, Exército e Aeronáuti ca, prevê a compra de 50 helicópteros. Já foram entregues 22.

Na última década, fo-ram incorporados os H-60L Black Hawk, em Manaus (AM) e Santa Maria (RS); o AH-2 Sabre, em Porto Ve-lho (RO); e o H-36 Caracal, em Belém (PA) e no Rio de Janeiro (RJ). Este ano o es-quadrão de Campo Grande se prepara para o início das operações com o H-36.

Acompanhe ao lado a modernização de outras ae-ronaves da FAB:

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CARREIRA

T - 25 CATEGORIA: TREINAMENTO

8 Fevereiro - 2016

“Desde o primeiro ano da Escola Pre-

paratória de Cadetes do Ar eu sonhava com esse momento e ele finalmente chegou”, diz o cadete Re-nan Gambassi, do 2º ano da Academia da Força Aé-rea (AFA). Ele e mais 135 colegas da turma Jaguar iniciam a formação práti-ca de voo nas aeronaves T-25 Universal no mês de março. Embora as aulas

tenham começado em 18 de janeiro, a movimenta-ção na Academia iniciou ainda antes.

Segundo o cadete, grande parte dos alunos volta das férias pelo me-nos com uma semana de antecedência para reco-meçar a rotina e se pre-parar para os próximos desafios. Ele conta que está focando seus estudos no manual técnico e no de

procedimentos, chamados de MAITE e MAPRO, res-pectivamente. Também está aprendendo como fazer o check list e quais as formas de resolver as principais panes da aero-nave durante o voo.

O cadete Gambassi também conta, nessa fase preparatória, com a ajuda do irmão, que está no 3º ano. “Estou um pouco ansioso, pois nunca tive

Início de ano é tempo de expectativa para os cadetes aviadores que começam as instruções de voo

contato com a atividade aérea. É uma grande res-ponsabilidade que nos é dada, mas espero que, com dedicação, conquiste meu tão sonhado cache-col”, afirma.

Na turma que inicia seu voo em 2016, há apenas duas mulheres. Uma delas é a cadete Karoline Ribeiro, de 22 anos, que também se diz ansiosa pelo início das ati vidades aéreas. Embora

Vida de cadete - Que comecem os voos

Aeronave utilizada no 2º Ano da AFA

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Enquanto os cadetes reto-mam os estudos, após as

férias, os instrutores já estão sendo treinados para recebê--los. Durante aproximadamente um mês, os novos aviadores que chegaram à AFA, seleciona-dos para atuar como instruto-res, passam por cursos práti cos e teóricos que envolvem os ter-mos de avaliação dos cadetes, aspectos didáti cos, readapta-ção à aeronave e adaptação ao posto de instrutor.

É o caso do Tenente Yuri Palota, recém-chegado do Es-quadrão Flecha (3º/3º GAV), de Campo Grande (MS), onde serviu por dois anos. Ele conta que voltar à unidade de for-mação, agora como instrutor de T-27, e poder contribuir com a formação operacional das novas gerações era um sonho desde a época de ca-dete. O aviador acredita que a nova função traz muitas responsabilidades, já que a formação, o aprendizado e a segurança dos futuros pilotos dependem, em grande parte, do seu trabalho.

“Acho que ser um bom instrutor depende de perce-bermos o mais rapidamente quais são os erros do aluno, entender por que ele está cometendo aquela falha, e da forma como vamos agir, didati camente, para ajudá-lo a corrigir. Tive um instrutor muito importante na caça e uso ele como referência para o meu trabalho daqui para frente: ele é muito preocupa-do com o processo de apren-

dizado e tenta passar muita calma”, afi rma o militar.

Enquanto o Tenente Pa-lota será instrutor de T-27, aeronave voada, geralmen-te, pelos cadetes do 4º ano da AFA, o Tenente Lucas Barbacovi vai dar asas aos cadetes Gambassi, Karoline e seus mais de cem colegas. O oficial recém chegado na AFA servia no Sétimo Esqua-drão de Transporte Aéreo (7º ETA) em Manaus (AM). “Dar instrução para aqueles que nunca voaram antes é uma possibilidade que só a AFA pode oferecer, no âmbito da FAB, sem falar que é uma instituição de excelência. En-sinar bem é, com certeza, um desafio, e quem ensina tem a obrigação de dar sempre o melhor de si”, diz ele.

Instrutores também precisam se preparar

9Fevereiro - 2016

Início de ano é tempo de expectativa para os cadetes aviadores que começam as instruções de voo

sempre tenha sonhado em ser aviadora, quando estava prestando concurso para a Aeronáuti ca, em 2011, foi aprovada na Escola de Es-pecialistas de Aeronáuti ca (EEAR), mas não na AFA. Como não ti nha condições financeiras de continuar fazendo cursinho, optou pela carreira e formou-se sargento especialista em Eletricidade e Instrumen-tos (BEI). Após um ano

servindo na Base Aérea de Brasília (BABR), ela prestou novamente a prova da AFA e foi aprovada. Era a últi ma chance que ela ti nha, devi-do ao limite de idade – que é ter menos de 23 anos até o dia 31 de dezembro do ano da matrícula.

Para complementar os estudos, a cadete Karoline pretende uti lizar os jogos online Flight Simulator e IL2, que simulam um voo

virtual. “Acredito que meu maior desafi o será me loca-lizar nas áreas de instrução, porque o voo é todo visual e talvez, de início, eu tenha dificuldade em manter o avião nivelado durante as manobras”, afi rma.

A cadete, que é carioca de São Gonçalo, diz que os senti mentos são um misto de ansiedade, tensão e ale-gria: “vesti r o oitavo unifor-me é um orgulho enorme”.

“Desde o primeiro ano da Escola Preparatória de Cadetes do Ar eu sonhava com esse momento e ele fi nalmente chegou”

“Vesti r o oitavo uniforme é um orgulho enorme”Cadete Karoline Ribeiro

Cadete Renen Gambassi

Aeronave utilizada no 4º Ano da AFA

T - 27 CATEGORIA: TREINAMENTO

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Fevereiro - 2016

Exames ajudam a diagnosticar doenças precocemente

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SAÚDE

Diabetes, alterações no colesterol, hipertensão

e infecção urinária. Essas são algumas das doenças pos-síveis de serem detectadas durante a Inspeção de Saúde prevista, periodicamente, para todos os militares e civis do Comando da Aeronáutica. O tempo e os quesitos ava-liados variam de acordo com as especificidades da função exercida, mas os benefícios são os mesmos para todos.

“Por exemplo, no raio-x podemos constatar alterações da coluna, além do aumen-to da área do coração, que quando não acompanhado pode acarretar em uma insu-fi ciência cardíaca. A Junta de Saúde providencia o parecer do especialista e orienta o inspecionando a realizar o devido tratamento. Quando necessário, o inspecionando pode ter de refazer os exa-mes”, explica o Capitão Mé-

dico Pedro Antônio Marques da Cunha, da Junta de Saúde do Hospital de Aeronáuti ca de Canoas (HACO).

O diagnóstico precoce é um dos benefícios de se realizar a inspeção de saúde de tempos em tempos. No exame médico clínico, ati tu-des aparentemente simples, como aferir a pressão arterial ou a ausculta feita por meio do estetoscópio, podem in-dicar problemas como hiper-tensão e até sopros cardía-cos, respecti vamente.

Todas essas ações vol-tadas para a saúde refl etem na qualidade de vida e do trabalho de civis e militares da Força Aérea Brasileira. “A inspeção impacta na produ-ti vidade do efeti vo da FAB. As Juntas de Saúde estão preocupadas em oferecer militares cada vez mais sau-dáveis, bem como evidenciar qualquer alteração precoce

na saúde do inspecionado, com fi nalidade preventi va”, afi rma a Chefe do Centro de Inspeção de Saúde do Núcleo do Hospital de Força Aérea de São Paulo (NuHFASP), Major Médica Samantha Zanardi Andrade Oliveira.

As inspeções de saúde são regidas por Instruções do Co-mando da Aeronáuti ca (ICA). Elas orientam administrati va e tecnicamente as Juntas de Saúde, que emitem parecer técnico conclusivo da capaci-tação (condições psicofí sicas) dos militares e civis da FAB. Isso é feito desde o oficial--general mais antigo até os jovens que se alistam para o serviço militar obrigatório. “A FAB está atenta à preser-vação da saúde e integridade física de qualquer pessoa que a ela preste serviço e, com certeza, tem um efeti vo mais produti vo. Ressalto que consideramos a saúde como

Inspeção pode ser aliada no diagnóstico precoce de doenças

estado de completo bem estar fí sico, mental e social”, explica a Major Samantha.

A avaliação do inspecio-nando é feita por uma equipe que envolve médicos e es-pecialistas em enfermagem, fonoaudiologia, psicologia e odontologia. Mesmo con-tando com diversos profis-sionais da saúde e sendo realizada periodicamente, a inspeção não pode ser con-siderada como único método de check-up. “É válido que o inspecionando mantenha seu acompanhamento assistencial e preventi vo com seu médico ou denti stas anualmente. A inspeção de saúde tem caráter pericial”, destaca a médica.

Todas as exigências das inspeções de saúde - como quais exames a serem reali-zados, faixa etária, periodici-dade da inspeção de acordo com a atividade desempe-nhada e demais especifici-

Importante: para a inspeção de saúde é necessário estar em jejum de 12 horas, de acordo com a ICA 160-6/2015. O não cumprimento desta orientação pode comprometer os resultados dos exames.

Fique atentoDependendo da faixa etária, é necessário apresentar alguns exames durante a inspeção:

Mulheresa) Até 40 anos:Levar o exame citopatológico de colo uterino (Papanicolau) a cada 2 anos;b) A parti r de 40 anos:Levar o exame citopatológico de colo uterino (Papanicolau) anualmente;

HomensLevar exame urológico anualmente quando:a) PSA ≥ 2.5 ng/dl;b) A parti r de 45 anos;

dades - podem ser consultas no site da Diretoria de Saúde da Aeronáuti ca (DIRSA) pelo endereço www.dirsa.intraer na aba “Legislações”.

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durante a inspeção:

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11Fevereiro - 2016

SEGURANÇA

A regra vale para todos. Ao entrar em qualquer tipo

de serviço do Comando da Aeronáuti ca, todos os militares estão proibidos de utilizarem dispositi vos móveis parti culares, como celulares, smartphones e tablets. A ICA 200-17 é clara: não é permiti do o uso ou o porte durante todo o período do ser-viço, inclusive nos períodos de descanso. Não é autorizado, por exemplo, uti lizar smartphones nos alojamentos.

À frente de 640 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial de Ma-

naus (BINFAE-MN), o Tenente--Coronel Roberto Rodrigues Gomes Junior ressalta a im-portância da nova legislação. “A ICA em si é muito boa. Ela regula aquilo que já era práti ca comum prevista na NPA do serviço”, explica.

Com 25 anos de serviço na Infantaria, o Tenente-Coronel Júnior ressalta a importância de estar concentrado durante os serviços. “Se está ali com acesso a Facebook, a um jogo, com certeza distrai”, diz. O mais importante, segundo o militar, é ter compromisso com

Dispositivos móveis: como e quando usar?Novas regras estabelecidas pela ICA 200/17 proporcionam mais segurança às organizações militares

o serviço. “Tem gente que nem dependia dessa ICA para ser consciente”, afi rma.

Exemplos positi vosO Tenente Yúri Burle Ishi-

da, que tira serviço de Ofi-cial de Dia na Base Aérea de Manaus (BAMN), orienta a guardar os aparelhos logo na entrada de serviço. Para ele, a conduta pode melhorar muito a qualidade do trabalho. “ Com o celular o militar pode sofrer qualquer distração. E assim pode passar desperce-bido um carro, que deveria ter anotado a placa, ou uma pessoa que deveria ter se identi fi cado”, exemplifi ca. “A concentração é extremamen-te importante”, completa.

Móveis funcionaisOs únicos dispositi vos mó-

veis permitidos durante os serviços são aqueles de pro-priedade do Comando da Ae-ronáuti ca, uti lizados apenas no estrito interesse da insti tuição. Nesse caso, deve ser assinado um termo de responsabilidade pelo militar ou civil que terá

acesso ao equipamento. A ICA estabelece mais re-

gras: os dispositivos móveis funcionais deverão conter ape-nas os aplicati vos necessários ao cumprimento do serviço. Estes poderão ser monitora-dos e, à distância, os setores de Tecnologia da Informação e Comunicações deverão ser capazes de bloquear o dispo-siti vo, apagar todos os dados, assim como instalar aplicati vos, alterar configurações de se-gurança e aplicar atualizações e correções disponibilizadas pelos fabricantes.

Controle em reuniõesA mesma ICA também pro-

íbe o uso de dispositi vos mó-veis parti culares em reuniões, briefi ngs, palestras e aulas. O objeti vo é evitar não apenas a distração, mas também a possibilidade de vazamento de informações.

Também foram vedados o ingresso de dispositivos mó-veis parti culares de visitantes em áreas restritas. Devem ser estabelecidos procedimentos de controle e retenção dos dis-

positi vos parti culares antes do ingresso em tais áreas.

Caso isso aconteça, o mi-litar pode ser punido. Uma das fundamentações legais é a Portaria Normati va nº 1.688, do Ministério da Defesa, que esta-belece a Políti ca da Informação e Comunicações. O documento propõe que a desobediência às regras estabelecidas para a proteção do conhecimento im-plicará ao infrator penalidades nos âmbitos administrativo, penal e militar.

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ESPOR

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

SAÚDE

A atividade aérea se de-senvolve em um contexto dinâmico e complexo que, continuamente, impõe desa-fios aos profissionais, exigin-do flexibilidade e capacidade de adaptação. Os avanços tecnológicos, a natureza das missões, a substituição de equipamentos, a reestrutu-ração organizacional - todos são fatores que impactam nos procedimentos exis-tentes em uma realidade organizacional, demandando mudanças para que se man-

tenha a operacionalidade de forma eficaz e segura.

A prevenção de acidentes aeronáuti cos não se faz sem mudanças. Manter as pessoas atuando de forma produti va e segura demanda alto nível de comprometi mento e consci-ência situacional que reque-rem trabalho contínuo de conscienti zação, o qual, por vezes, irá afetar diretamente a forma como as pessoas desempenham suas funções.

Embora as mudanças se-jam eventos inevitáveis, as

pessoas reagem de diferen-tes formas a tais situações, condicionadas por diferentes perspecti vas.Há pessoas que valorizam o lado positivo da mudança e se focam nos benefí cios gerados por ela, facilitando assim o processo de adaptação; porém, há aqueles que valorizam mais os esforços que são exigidos para que haja adaptabilidade às mudanças, tornando-se resistentes a ela.

Para o Centro de Investi ga-ção e Prevenção de Acidentes

Aeronáuti cos (CENIPA), “a pre-venção de acidentes, por sua natureza, não produz os efeitos desejados senão sob a forma de mobilização geral. Para alcançar os seus objeti vos, todos, sem disti nção, têm que se integrar no esforço global, com a cons-ciência de que segurança deve ser algo inerente a tudo que se faz; deve ser integrante de todas as tarefas desenvolvidas em aviação” (MCA 3-6).

Estratégias que envolvem a participação coletiva são mais efi cazes, pois permitem

que as pessoas se sintam mais seguras e confi antes ao par-ti cipar do processo decisório ou exercer algum controle em seu ambiente de trabalho. Uma relação de comunicação transparente e parti cipati va reforça o compromisso éti co com a segurança de voo e com as práti cas organizacio-nais que fortalecem a cultura de segurança mais sólida e mais madura.

Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aero-náuti cos (CENIPA).

Como as mudanças organizacionais impactam na Segurança de Voo

Luan Gustavo Silva Pereira ti nha apenas um ano e cinco

meses quando foi levado às pressas para o Centro de Tra-tamento de Queimados (CTQ), localizado no Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), no Rio de Janeiro (RJ). A criança teve cerca de 40% do corpo queima-do, depois que uma chaleira de água fervente virou sobre ela em julho de 2015. Depois de dois meses de tratamento na unidade, o fi lho do militar do

Exército já recebeu alta médica.Graças ao trabalho desen-

volvido, o CTQ se tornou uma unidade referência devido à carência de centros com profissionais especializados na área pelo Brasil. Segundo o chefe da unidade, Tenente Fernando Esbérard, alguns centros são adaptações de UTI, enquanto que o CTQ foi todo projetado para receber, exclusivamente, pacientes víti mas de queimaduras.

Tratamento referênciaA palavra-chave é isola-

mento. O ar e a água, por exem-plo, antes de chegarem ao CTQ, devem passar por um processo de limpeza e descontaminação. Os pacientes também fazem exames e são consultados no próprio CTQ, que é um setor isolado do HFAG. Quando uma víti ma chega ao centro, equipes

multidisciplinares são desta-cadas exclusivamente para o tratamento do paciente, o que envolve quase todos os setores do hospital.

Todo esse cuidado ocorre porque internações envol-vendo queimaduras são de-licadas, já que a pele é uma grande porta de entrada para infecções e fi ca completamen-te vulnerável. Dependendo do caso, os pacientes podem fazer enxerto, ou seja, reti rada de lâminas de pele da própria víti ma para substi tuições em regiões onde ela foi compro-metida. O tratamento tam-bém inclui outras cirurgias, trocas de curati vos, banhos diários, entre outros.

Jogos OlímpicosCom a chegada das Olím-

piadas, o Comitê Olímpico Internacional e o Ministério

da Defesa determinaram que o CTQ seria o local a receber víti mas desse ti po de ameaças químicas, biológicas, radio-lógicas e nucleares, também conhecidas pela sigla DQBRN.

Para isso, está sendo pre-parada uma estrutura especial: são dois quartos, ainda em obras, totalmente isolados com chumbo. “Vão ser lugares pre-parados com três propósitos, que não há em nenhum lugar: isolamento radionuclear, para evitar contato com o césio, por

FAB tem centro de referência no tratamento de queimadosA unidade, localizada no Rio de Janeiro, se prepara para receber pacientes durante os Jogos Olímpicos de 2016

exemplo; biológico, como o episódio do ebola; e químico”, ressaltou o Tenente Fernando.

Em frente ao CTQ tam-bém será montada uma es-trutura para descontami-nação rápida: uma barraca infl ável para o primeiro ba-nho dos pacientes contami-nados. “Nós recebemos essa responsabilidade de ser essa referência também nos Jogos Olímpicos. Principalmente no tratamento de queimaduras na área DQBRN”, fi nalizou.

Chefe do CTQ mostra sala onde pacientes recebem o primeiro atendimento

12 Fevereiro - 2016

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Coronel

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Major-Brigadeiro

Tenente-Brigadeiro

Tenente-Coronel

Major

2º Tenente

Aspirante a Oficial

Recruta

Cadete último ano

Cadete demais anos

Al EEAR, EPCAR último ano

Al EPCAR Demais anos

Suboficial

1º Sargento

2º Sargento

Cabo / Taifeiro Mor

Taifeiro 2º classe

Soldado especializado

Soldado não especializado

Capitão

1º Tenente

9.159,00

10.041,00

10.380,00

10.830,00

9.663,00 10.229,00

10.593,00 11.196,00

10.951,00 11.574,00

11.426,00 12.076,00

642,00 677,00 769,00

1.254,00 1.323,00 1.398,00

1.491,00 1.573,00 1.663,00

1.776,00 1.874,00 1.981,00

8.991,00 9.486,00 10.044,00

8.811,00 9.296,00 9.860,00

6.945,00 7.327,00 7.861,00

1.164,00 1.228,00 1.298,00

945,00 997,00 1.054,00

858,00 905,00 956,00

840,00 886,00 936,00

6.576,00 6.938,00 7.350,005.967,00 6.295,00 6.673,00

5.622,00 5.931,00 6.268,00

4.677,00 4.934,00 5.307,00

4.134,00 4.361,00 4.695,00

3.573,00 3.770,00 4.060,00

2.949,00 3.111,00 3.325,00

1.974,00 2.083,00 2.243,00

1.869,00 1.972,00 2.084,00

3º Sargento

Taifeiro 1º classe

Soldo apartir de 1º de Agosto de 2016

Soldo apartir de 1º de Janeiro de 2017

Soldo atualPosto / Graduações

A Presidência da República anunciou o novo índice de

reajuste no soldo dos militares, que anteriormente estava em torno de 25,5%, para uma mé-dia de 27,9%. A expansão da folha de pagamento de militares será concedida ao longo dos próximos quatro anos, sendo 5,5% a parti r de agosto de 2016.

O reajuste será escalona-do, com maiores percentuais para as graduações do início de carreira e postos interme-diários, indicados como prio-ritários pelos Comandos das três Forças. Os índices variam de 24,39% a 48,91%.

Esse reajuste incide so-bre os soldos. No entanto, como as gratificações são vinculadas a ele, também terão seus valores corrigidos na composição da remunera-ção bruta do militar.

As gratificações variam de acordo com a experiência, competência e local de tra-balho do militar, por exem-plo. Sobre essa remuneração bruta incidem os descontos obrigatórios, como o impos-to de renda, contribuição para a pensão militar e para o fundo de saúde da Força.

Veja tabela ao lado

O aumento será escalonado. A primeira parcela está prevista para agosto de 2016

Militares têm novo reajuste

Metas de médio prazo: 60 meses para se prepararAlém do planejamento e das economias, é hora de fazer o dinheiro crescer

13Fevereiro - 2016

SALÁRIO

SEU DINHEIRO

Educação financeira não signifi ca somente equili-

brar despesas e receitas, mas gerenciar a própria renda de forma a conquistar sonhos. Então, já parou para pensar no que você deseja para os próximos cinco anos? O pri-meiro passo é listar os seus sonhos de médio prazo. A parti r daí, divida essa meta em etapas para se organizar. Por exemplo: se o seu objeti vo é poupar R$ 50 mil em cinco anos, ao final do primeiro ano deverá ter poupado R$ 10 mil (meta parcial), ao fi nal do segundo ano, R$ 20 mil e assim por diante. Depois de dividir a meta em etapas, o mais indicado é administrar as “metas parciais” da mesma

maneira que se administram metas de curto prazo.

No entanto, nem sempre é fácil se disciplinar para seguir o que foi planejado. Isso aconte-ce porque temos a tendência de olhar apenas o valor total da meta, o que difi culta a tomada de decisões no dia a dia e até a mudança de alguns hábitos em favor daquele objetivo. Para algumas pessoas, é difí cil entender que o todo (as metas de médio ou longo prazo) é a soma de pequenas partes (ati tudes diárias voltadas para economizar e poupar).

Outra dica: não adianta traçar planos muito desafi a-dores se o preço a pagar por eles é alto demais e não cabe no orçamento. Então, an-

tes de estabelecer qualquer meta que exija certo nível de sacrifí cio, analise como isso poderá impactar você, sua família e a qualidade de vida de todos. É necessário alinhar o planejamento aos seus va-lores pessoais, para que não haja frustração nem desistên-cia no meio do caminho.

É importante lembrar que para ati ngir a meta não basta guardar o dinheiro debaixo do colchão. Investi mentos fazem a quanti a render, mas evite a caderneta de poupança, por-que atualmente ela não cobre a infl ação. Consulte sites de órgãos públicos e privados que ensinam a investir em fundos de maior rentabilidade e que preservam o poder de

compra do dinheiro.Por fim, é bom ter em

mente que, ao longo de 24, 36, 48 ou até 60 meses, muita coisa pode acontecer. Esteja preparado para, de vez em quando, fazer alterações na rota. Um imprevisto finan-ceiro ou um problema de saúde, por exemplo, podem exigir que você adie os planos ou mude a estratégia. Nessa lógica, se você esti pulou um prazo, mas percebeu que não será possível cumpri-lo, basta analisar o que já evoluiu e rever as metas. Isso servirá para traçar novos caminhos e manter-se moti vado e com foco para seguir adiante.

Fonte e mais informações: Portal Tá na Hora, do Banco do Brasil

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14 Fevereiro - 201614

CURIOSIDADE

Está pensando em usar a sua farda pra pular car-naval? Ou emprestar o seu uniforme para um amigo? Nada disso. A farda é de uso restrito dos militares. Por-tanto, é considerado crime o desrespeito ou uso de farda-mento por aqueles que não são militares, de acordo com o Estatuto dos Militares. Quer uma dica? Aproveite a folia pra se diverti r com

NO PADRÃO

os amigos, família e fi lhos da melhor forma possível. Alugue

uma fantasia bem legal e divirta-se bastante.

Oficialmente, o Ministério da

Aeronáutica foi criado no dia 20 de janeiro de 1941, englobando militares e civis do Corpo da Aviação Naval, da arma de Aeronáuti ca do Exército e do anti go Ministé-rio da Viação e Obras Públi-cas. Caberia ao órgão cuidar de toda a aviação no Brasil.

Os efeti vos e os meios das aviações da Marinha e do Exército formaram, inicial-mente, as “Forças Aéreas Nacionais”, constituindo parte do Ministério da Ae-ronáuti ca. Em 22 de maio de 1941, a pedido do mi-nistro Salgado Filho, o braço armado passou a se chamar “Força Aérea Brasileira”

Qual a diferença entre Força Aérea Brasileira e Aeronáutica?

Page 15: NOTAER - Fevereiro de 2016

ENTRETENIMENTO

A data de 21 de FEVEREIRO marca, desde 1959, a primeira INSPEÇÃO em VOO realizada no Brasil, com TRIPULAÇÃO e aeronave nacionais. Cinquenta e sete anos após este feito HISTÓRICO, a unidade da Força Aérea BRASILEIRA que deu continuidade à missão é o GRUPO de Inspeção em Voo (GEIV), localizado no Rio de Janeiro, e SUBORDINADO ao Departamento de CONTROLE do Espaço AÉREO (DECEA).

Resposta da Edição do mês de JaneiroCaça palavras

Jogo dos 6 Erros

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