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FAB realiza lançamento do primeiro fo- guete brasileiro com combustível líquido, o que permite uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita. O voo do VS-30 V13 durou 3 minutos e 34 segundos e envolveu o trabalho de diver- sas unidades militares. Pág. 5 Todas as Organizações Militares da FAB devem realizar o processo de avaliação de desempenho dos graduados. O pro- cesso é dividido em diversas etapas e analisa a atuação do graduado no perío- do de 1º de novembro de 2013 a 31 de ou- tubro de 2014. Pág. 7 A Caixa de Financiamento da Aeronáu- tica alterou o limite máximo de financia- mento dos empréstimos para reformas em imóveis. O beneficiário deve escolher o sistema de amortização com presta- ções decrescentes ou o sistema de pres- tações fixas com juros baixos. Pág. 11 Lançamento de foguete Avaliação de graduados Financiamento de reformas FOTO: SGT REZENDE / CECOMSAER www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 10 Outubro, 2014 ISSN 1518-8558 Operações da FAB ulizam altas tecnologias Págs. 8 e 9

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Operações da FAB utilizam altas tecnologias

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FAB realiza lançamento do primeiro fo-guete brasileiro com combustível líquido, o que permite uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita. O voo do VS-30 V13 durou 3 minutos e 34 segundos e envolveu o trabalho de diver-sas unidades militares. Pág. 5

Todas as Organizações Militares da FAB devem realizar o processo de avaliação de desempenho dos graduados. O pro-cesso é dividido em diversas etapas e analisa a atuação do graduado no perío-do de 1º de novembro de 2013 a 31 de ou-tubro de 2014. Pág. 7

A Caixa de Financiamento da Aeronáu-tica alterou o limite máximo de financia-mento dos empréstimos para reformas em imóveis. O beneficiário deve escolher o sistema de amortização com presta-ções decrescentes ou o sistema de pres-tações fixas com juros baixos. Pág. 11

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2 Outubro - 2014

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

Expediente

Dispositivos Suspeitos: Pendrive Malicioso

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis

Chefe da Seção de Divulgação: Major Aviador Bruno Pedra

Chefe da Seção de Produção: Capitão Aviador Marco Aurélio de Oliveira Celoni

Chefe da Agência Força Aérea: Tenente Jornalista Humberto Leite

Editor: Tenente Jornalista João Elias (Re-gistro Profi ssional nº 8933 / RS) Repórteres: Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Evellyn Abelha e Ten JOR Iris Vasconcellos e Ten REP Bruno Huxley.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Sargento Emerson Guilherme Rocha Linares, Sargento Santiago Moraes Moreira, Sargento Marcela Cristi na Mendonça dos Santos e Cabo Pedro Henrique Sousa Bezerra.

Revisão: Cel Av Paulo César Andari, Cel Av Cláudio José Lopez David, Ten Cel Av Emerson Mariani Braga, Ten Cel Av Ro-drigo Alessandro Cano, Ten REP Mariana Helena e Ten REP Jéssica Marti ns.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

No segundo arti go sobre os dispositi vos suspeitos, va-mos falar sobre um disposi-ti vo USB que possui a capa-cidade de se passar por um outro: o pendrive malicioso. Ou seja, apesar de não ser um teclado, ele pode simular o comportamento de um te-clado, inserindo comandos no computador alvo. Além disso, ao mesmo tempo, pode se comportar como um pendrive convencional para armazena-mento de arquivos.

Esse equipamento explo-ra uma vulnerabilidade no protocolo USB em que o pró-prio dispositi vo conectado in-forma o que é e o que faz, ou seja, pode se passar por um teclado, um mouse, um dispo-siti vo de rede, etc. Qualquer computador que compreenda o protocolo USB pode ser ata-cado, independentemente do sistema operacional.

O pendrive malicoso é feito para se parecer com os pendrives disponíveis no mercado, sendo externa-mente idêntico (fig 1). Po-rém, internamente possui duas grandes diferenças: um processador para execução de comandos e um leitor de cartões micro SD. Ele é capaz de executar diversas tarefas como: abrir portas de acesso, buscar e recolher arquivos, abrir um acesso remoto para o atacante ou até mesmo

instalar arquivos maliciosos. Ou seja, qualquer coisa que se possa fazer com um te-clado e um dispositi vo de ar-mazenamento pode ser feito com um pendrive malicioso, porém de maneira discreta e muito mais rápida (há ata-ques de 15 segundos).

O atacante precisa de acesso fí sico ao computador do alvo para que o dispositi vo possa executar os comandos. Isso pode ocorrer de várias maneiras diferentes, porém, as duas mais comuns são:

- o hacker ou um cúmplice acessam fi sicamente o com-putador e plugam por alguns segundos o pendrive malicio-so em uma porta USB;

- o pendrive malicioso é enviado para o alvo como um presente ou brinde. Espera--se, dessa forma, que o alvo conecte o presente recebido em uma porta USB.

Os anti vírus não são efe-ti vos contra esse ti po de dis-positi vo porque alguns ata-ques simulam comandos de teclado. O soft ware de pro-teção não consegue perceber a diferença entre um usuário real executando comandos e o pendrive malicioso. Na ver-dade, uma simples solução pode interromper esse tipo de ataque: desabilitar todas as portas USB.

Percebe-se que é ne-cessário cautela não só nos programas e arquivos que abrimos nas máquinas do Comando da Aeronáutica (COMAER), mas também nos dispositivos que são co-nectados nesses computa-dores. Ao perceber qualquer atividade suspeita, comuni-que imediatamente o oficial de inteligência da sua orga-nização. (Centro de Inteli-gência da aeronáutica)

No mês em que se come-mora o Dia da Força Aérea Brasileira, o NOTAER apre-senta o trabalho realizado pela FAB em diversas áreas. Nesta edição, você vai acom-panhar a Operação BVR2/Sa-bre, realizada na Base Aérea de Anápolis. Pela primeira vez, uma Aeronave Remo-tamente Pilotada parti cipou de um exercício de combate aéreo simulado.

Também pela primeira vez, a Força Aérea Brasileira reali-zou um treinamento de Busca e Salvamento em Combate (CSAR) com o uso de óculos de visão noturna (NVG).A mis-

são envolveu dois aviões A-29 Super Tucano, um helicóptero H-36 Caracal e uma Aeronave Remotamente Pilotada RQ-900 Hermes. É a FAB uti lizando alta tecnologia em suas missões.

Veja, ainda, que a Caixa de Financiamento da Aero-náutica está facilitando a re-forma do imóvel para os mi-litares e civis do efetivo com o aumento do limite máxi-mo do valor dos emprésti-mos. O financiamento pode ser feito em até 60 meses e o beneficiário deve escolher entre dois sistemas.

Em outra reportagem, você vai conferir as orien-

tações para que não ocorra nenhum problema durante o processo de avaliação dos graduados. O ofi cial deve re-gistrar na fi cha de avaliação as informações que dispõe sobre o desempenho do subordina-do, resultantes da observação, do acompanhamento e das respostas apresentadas ao longo do período.

E você vai conhecer a Uni-dade de Geriatria e Geronto-logia da FAB em Brasília, que proporciona saúde e bem--estar para quem já passou dos 60 anos, com ati vidades culturais e esporti vas.

Boa leitura!

Brig Ar Pedro Luís Farcic Chefe do CECOMSAER

FIGURA 1

Alta Tecnologia nas missões

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3Outubro - 2014

PALAVRAS DO COMANDANTE

É uma época marcante para o Comando da Aeronáu-ti ca e seus militares. O 23 de outubro, quando celebramos anualmente o feito de Santos Dumont realizado há 108 anos, Dia do Aviador e da Força Aé-rea Brasileira, é motivo para uma série de programações em todo o País. São um culto às nossas tradições e história.

De todas as comemora-ções realizadas por nossas Or-ganizações Militares, gostaria de sublinhar uma: os Portões Abertos. É um evento que sig-nifi ca muito trabalho para todo o efeti vo, mas que precisa ser vista com atenção especial.

Realizar o “Portões Aber-tos” é uma das mais impres-sionantes maneiras de nos

aproximarmos da sociedade. Quando um cidadão chega a uma Organização Militar com sua família, ele se dispõe a conhecer o nosso mundo, a nossa missão, os nossos valo-res e as nossas expectati vas como Força Armada.

E como temos ti do suces-so nessas empreitadas! A cada fi nal de semana festi vo, lemos as notí cias sobre vinte, trinta, cinquenta e até sessenta mil pessoas presti giando nossa Ae-ronáuti ca. Poucas são as orga-nizações que têm a capacidade de atrair tantos interessados.

Mais interessante ainda: apesar da programação espe-cial, o que atrai o público é a nossa ati vidade diária. Crian-ças, jovens e idosos se encan-

Os Portões Abertos da FAB: trabalho e exposição

tam com as aeronaves do nos-so dia a dia, com as missões roti neiras, com aquilo que pa-rece trivial, mas é incomum.

Senhores e senhoras da Força Aérea Brasileira: o maior orgulho de viver de trabalhar com a apaixonan-te aviação é ter em nossa rotina aquilo que habita os sonhos de outros!

Lembrar disso a todo instante é fundamental: cada criança com uma per-gunta é um potencial mili-tar de azul no futuro; cada esclarecimento bem dado é um ganho para a imagem institucional; cada evento bem organizado é um bônus para o tão esperado respei-to e apoio da sociedade.

Nesses dias festivos, po-rém cansativos, cada militar precisa lembrar do dia em que entrou em uma Base Aérea

pela primeira vez. São os pe-quenos detalhes que fazem a diferença. Façamos, pois, valer a pena a admiração do público.

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

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4 Outubro - 2014

ACONTECE

ANIVERSÁRIO

Hospital de Aeronáuti ca dos Afonsos - HAAF

30/10 - 64 anos

Primeiro Comando Aé-reo Regional - I COMAR

25/10 - 73 anos

Estado-Maior da Aero-náuti ca - EMAER

18/10 - 73 anos

Centro de Lançamento da Barreira do InfernoCLBI12/10 - 49 anos

Departamento de Con-trole do Espaço Aéreo DECEA05/10 -13 anos

Hospital de Aeronáuti ca de Canoas - HACO

30/10 -64 anos

Teceiro Comando Aéreo Regional - III COMAR

25/10 - 73 anos

Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação - 1º / 11º GAv20/10 - 46 anos

Secretaria de Economia e Finanças - SEFA

13/10 - 42 anos

Centro de Controle Inter-no da Aeronáuti caCENCIAR05/10 - 02 anos

Séti mo Serviço Regional de Investigação e Pre-venção de AcidentesSERIPA VII 31/10 - 7 anos

Base Aérea de Porto Ve-lho - BAPV

30/10 - 30 anos

Destacamento de Con-trole do Espaço Aéreo de Boa Vista - DTCEA BV30/10 - 30 anos

Base Aérea de Santa CruzBASC

24/10 - 72 anos

Centro de Instrução Espe-cializada da Aeronáuti ca CIEAR17/10 - 37 anos

Pagadoria de Inati vos e Pensionistas da Aero-náuti ca - PIPAR10/10 - 54 anos

Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte - 2º / 2º GT05/10 - 46 anos

Base Aérea de Boa Vista BABV

30/10 - 30 anos

Primeiro Centro Integra-do de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aé-reo - CINDACTA I22/10 - 38 anos

Base Aérea de Santa Maria - BASM

15/10 - 43 anos

Insti tuto de Medicina Ae-roespacial Brig Médico Roberto Teixeira - IMAE09/10 - 21 anos

Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte - 1º / 2º GT01/10 - 55 anos

Quer ver sua unidade no NOTAER? Mande sua notí cia pelo sistema Kataná. Não tem a senha? Cadastre-se pelo e-mail:

[email protected]

I Workshop de Segurança de Emprego Laser OABR promove concurso

de trabalhos científicosReservas em Hotéis de

Trânsito da BAGL

Simpósio de Prefeituras de Aeronáutica

Os cuidados na aplicação do laser durante o emprego de armamento serão discuti dos nos dias 14 e 15 de outubro, na Base Aérea de Santa Ma-ria (RS). O workshop é direcionado a Pilotos, Mecânicos, Mantenedores, entre outros. Mais informações no site: www.cenipa.aer.mil.br

Estão abertas até o dia 18/10 as inscrições para o 1° Concurso de Trabalhos Cientí fi cos da Odonto-clínica de Aeronáuti ca de Brasília. Pode concorrer o Cirurgião-den-ti sta (graduado ou pós-graduado) com trabalho cientí fi co inscrito na forma de arti go publicado (como 1° autor da publicação), no âmbi-to da Odontologia. A apresentação dos três trabalhos melhor classifi -cados será realizada no dia 16 de dezembro de 2014, em Brasília. Outras informações podem ser ob-ti das pelo site www.oabr.aer.mil.br.

Em virtude da grande procura por hospedagem nos Hotéis de Trânsito da Base Aérea do Galeão, os militares transferidos para Orga-nizações localizadas no Rio de Ja-neiro, e que tenham necessidade de hospedar-se na condição de re-sidentes, devem encaminhar suas solicitações até o dia 31 de outu-bro pelo email: [email protected]. As confi rmações de reserva serão efeti vadas até o dia 15 de no-vembro, respeitando-se a anti gui-dade dos solicitantes. Informações pelo telefone: (21) 2138-6602.

Será realizado de oito a dez de outubro, no CEMCOHA em Salvador (BA), o V Simpósio de Prefeituras de Aeronáutica. As discussões serão voltadas para assuntos práti cos que fazem parte da roti na das Prefeituras e, também, sobre a administração de próprios nacionais residenciais.

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5Outubro - 2014

TECNOLOGIA

FAB lança primeiro foguete com combustível líquido

Para que um lança-mento ocorra, três condi-ções são necessárias: o re-lógio da cronologia precisa passar pelo zero na conta-gem regressiva, todas as estações precisam estar operacionais e dar positi -vo para o lançamento e o painel de disparo precisa estar ati vado. Cumpridas todas essas etapas, o fo-guete automati camente é disparado. Na sequência,

são feitos o rastreio da tra-jetória ao longo do voo e a coleta de dados do fogue-te. Com o fi m do rastreio e queda na área de impacto do foguete, tem início a desmobilização com uma apresentação dos resul-tados da operação e o re-torno de pessoal e equipa-mentos para o DCTA. Por fi m, são elaborados relató-rios que servirão para ajus-tes em operações futuras.

Operação de lançamentoO Centro de Lançamen-to de Alcântara (CLA),

no Maranhão, lançou com sucesso o primeiro foguete brasileiro com combustível líquido. O voo do VS-30 V13 durou 3 minutos e 34 segun-dos e descreveu uma parábo-la até cair no mar, conforme o previsto. Na operação, por 90 segundos, foi verifi cado o desempenho do veículo que teve o módulo de experimen-tos (carga úti l) impulsionado pelo motor L5, movido a oxi-gênio líquido e etanol. “Neste primeiro voo do Estágio Pro-pulsivo Líquido verifi cou-se o bom funcionamento do mo-tor durante os 90 segundos previstos”, afi rma o Coronel--Aviador Avandelino Santana Júnior, Coordenador Geral da Operação Raposa.

Durante o voo, também foi feita a coleta de dados para estudos de um GPS de aplicação espacial desen-volvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de um dis-positivo de segurança para

veículos espaciais, concebi-do no Instituto de Aeronáu-tica e Espaço (IAE).

Para o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Cesar De-métrio Santos, o lançamento representou um salto evoluti -vo na missão da organização. “Com a Operação Raposa, demos um passo essencial vi-sando a operação de veículos espaciais movidos a combus-tível líquido, que permitem uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita, essenciais para ati -vidades envolvendo o Veículo Lançador de Satélite (VLS) e sucessores”, afi rma.

Trabalho conjuntoA Operação Raposa é fi-

nanciada pela Agência Espa-cial Brasileira (AEB) e contou com o apoio de esquadrões de transporte de carga e pessoal, helicópteros e pa-trulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB).

O IAE é o responsável pelo fornecimento, integra-ção e treinamento das equi-pes no que se refere ao ve-

ículo, incluindo a carga-úti l EPL L5 e o sistema de trans-missão de dados. A Orbital Engenharia é responsável pelo Sistema de Alimentação do Motor Foguete (SAMF) e pela integração das redes elétricas, juntamente com a equipe do IAE. A coordena-ção geral da operação é de responsabilidade do Depar-tamento de Ciência e Tecno-logia Aeroespacial (DCTA).

O Centro Aeroespacial Alemão (DLR) participou da operação com trabalhos de coleta de dados em voo por meio de uma estação mó-vel de telemetria. O CLA se responsabilizou pelo lança-mento, rastreio, coleta de dados, segurança de super-fície e voo. Já o Instituto de Fomento e Coordenação In-dustrial (IFI) foi responsável pela verificação da calibra-ção dos instrumentos.

A Marinha do Brasil (MB) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) rea-lizaram a interdição do tráfego maríti mo e aéreo na região.

Durante o voo do VS-30 V13 foi feita a coleta de dados para estudos de um GPS de aplicação espacial e de um dispositi vo de segurança para veículos espaciais

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6 Outubro - 2014

AÇÕES

Alunos participam de curso de resgate

Forças Armadas treinam resgate de feridos

As Forças Armadas realiza-ram, no Museu Histórico

do Exército, no Rio de Janeiro (RJ), uma simulação de resga-te médico a feridos em com-bate. O objetivo foi mostrar como o trabalho em conjunto, uti lizando meios de transpor-tes e equipamentos diversos de cada uma das três Forças, pode oti mizar o atendimento.

Uma ambulância blin-dada da Marinha, um heli-cóptero H-60 Black Hawk e um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira, além de um posto de saúde e uma ambulância do Exérci-to foram uti lizados durante o exercício simulado.

Aviação de Patrulha realiza curso operacional

Taifeiros participam de curso em Brasília

De acordo com a Major Médica do Exército, Carla Ma-ria Clausi, ter um helicóptero na ação foi muito importante. “Esse é o meio mais efi ciente e extremamente necessário em ati vidades de campanha, pois agiliza o transporte dos pacientes”, afi rmou.

“Essa experiência de trabalharmos juntos com o mesmo intuito de salvar vidas trouxe muito orgulho para todos nós”, ressaltou o Major Médico Rodolfo Siqueira, Comandante do Hospital de Campanha da Força Aérea.

Os 27 alunos do Curso de Busca e Salvamento (SAR) 2014 concluíram a fase voltada para as instruções no mar, na praia do Forte Imbuhy, em Niterói (RJ). As ati vidades incluíram

mergulho livre a 10 metros de profundidade, ofi cinas de operações de motor de popa, além de resgate de víti mas uti lizando a técnica do kapoff (um método inglês de içamento com o uso de guincho acoplado a uma aeronave).

A parte mais difí cil dessa etapa foi o exercício de sobrevivência no mar. Os militares permanece-ram três dias confi nados em um bote de quatro metros de diâmetro com apenas um kit de sobre-vivência, que incluía, entre outros itens, jujuba, água desmineralizada e espelho para sinalização.

“Foi a primeira vez que ti ve contato com esse ti po de ati vidade. Além de ser importante profi ssionalmente, agregou também muitos conhecimentos para a minha vida pessoal. Senti como é estar em uma situação difí cil, com várias privações. Os treinamentos me ensinaram a dar mais valor a tudo na vida”, diz o aluno Bruno Silva Moura.

Militares da FAB realiza-ram a fase avançada

do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Patrulha (CEO-P). Ao todo, 10 Segundos-Tenentes desenvol-veram habilidades e compe-tências técnicas necessárias ao emprego da aeronave P-95, que colocarão em práti ca du-rante missões de Patrulha Ma-ríti ma, Busca, Controle Aéreo Avançado e Posto de Comuni-cação no Ar, entre outras.

O curso começou com aulas teóricas no dia 25 de agosto, ministradas no âm-bito do 1º/5º GAV, com a

participação de instrutores de esquadrões operacio-nais da Aviação de Patrulha, coordenados pelo Capitão Aviador Luís Felipe Maga-lhães Sobral, do Esquadrão Netuno, sediado na Base Aérea de Belém.

É a primeira vez que o curso é realizado completa-mente no ambiente de ins-trução do Esquadrão Rumba, sem missões fora de sede, com os esquadrões opera-cionais realizando todas as missões de instrução dos es-tagiários, decolando a parti r da Base Aérea de Natal.

Os Taifeiros Arrumadores parti ciparam da Semana de Capa-citação, promovida pelo Gabinete do Comandante da Ae-

ronáuti ca (GABAER). Ao todo, 34 militares de unidades de todo o país receberam as instruções atualizadas sobre gastronomia, serviços de mesa e cerimonial. O principal objeti vo foi oferecer treinamento necessário para padronizar e melhor qualifi car os serviços de taifa em todo o país. O curso incluiu disciplinas de nutrição, gastronomia, harmonizações, cerimonial, condutas sociais, além de regras de eti queta.

AÇÕES

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Até dezembro, a Força Aé-rea Brasileira realiza o

processo de avaliação de de-sempenho dos graduados. O objetivo é servir como uma ferramenta de recursos hu-manos para contribuir com uma melhor gestão de pes-soal. “A avaliação serve como base para que os comandan-tes selecionem os graduados para promoções, cursos de carreira, estágios para o ofi -cialato, missões no exterior e, também, para que sejam agra-ciados com medalhas”, afi rma o Chefe da Seção de Análise e Projeções da Secretaria da Comissão de Promoção de Graduados, Coronel Ronaldo Pereira de Melo.

O avaliador deve ser sempre um ofi cial que traba-lha junto com o graduado. O ofi cial deve registrar na Ficha

de Avaliação de Graduados (FAG) as informações que dispõe sobre o desempenho dele, a partir da observa-ção, do acompanhamento e das respostas apresentadas por ele ao longo do período compreendido entre 1° de novembro de 2013 e 31 de outubro de 2014.

Para isso, é necessário atribuir um nível de desempe-nho a cada fator ou atributo em apreciação considerado na ficha, de forma que ela represente uma síntese da comparação entre as metas estabelecidas e os resultados alcançados. São seis os níveis de desempenho que variam de não observado (NOB) até muito acima do normal (MAC).

Os fatores que devem ser levados em consideração são os seguintes: qualidade do tra-

balho, produti vidade, conheci-mento profi ssional, efi ciência, emprego de meios materiais, planejamento, julgamento, responsabilidade, disciplina, apresentação pessoal, lideran-ça, iniciati va, adaptabilidade, comunicação oral e escrita, relacionamento no ambiente de trabalho, além do condi-cionamento fí sico.

Depois que o avalia-dor faz suas considerações, ocorre uma reunião de harmonização com outros oficias para analisar se não ocorreu nenhum erro de avaliação (veja ao lado os erros mais comuns). Poste-riormente, o avaliador faz seu texto final e entrega para o revisor, que deverá ser o comandante, chefe ou diretor da Unidade ou, pelo menos, um oficial superior.

Datas Importantes:

23/09 – Início do Sistema de Avaliação de Graduados

31/10 – Finalização do processo de observação

15/12 – Envio da FAG para a DIRAP por meio do sistema eletrônico

30/12 – Entrega dos recibos com todas as avaliações na DIRAP

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7Outubro - 2014

GESTÃO

FAB avalia o desempenho dos graduados

a) descaso – tendência do avaliador de tratar a ava-liação como um processoirrelevante. Para evitá-lo, deve-se ter consciência do impacto da avaliaçãona vida profissional do graduado;

b) efeito de halo – tendên-cia a avaliar segundo uma impressão geral, estenden-do-a a todo o desempenho. Para evitá-lo, ao avaliar, deve-se considerar um fa-tor de cada vez;

c) leniência – tendência de o avaliador assinalar os níveis de desempenhos acima do ponto médio da escala. Para evitá-lo, deve-se ter consci-ência que o nivelamento re-sulta na desmoti vação e na redução do empenho profi s-sional daqueles de fato mais efi cientes e comprometi dos;

d) padrão – o avaliador exi-gente estabelece padrões

elevados, ao passo que o avaliador condescendente tende a estabelecer padrões muito baixos. Para evitá-lo, deve-se ter clareza dos obje-ti vos e metas a ati ngir;

e) tendência central – ten-dência a atribuir conceitos médios a todos os fatores avaliados, evitando os extre-mos, tanto positi vos quanto negati vos. Geralmente, de-nota um avaliador que receia prejudicar o avaliado. Para evitá-lo, deve-se ter consci-ência de que tal ati tude pre-judica uma avaliação justa, e que os conceitos atribuídos precisam ser fundamentados em fatos; e

f) primeira impressão – a pri-meira impressão que o ava-liador forma do avaliado so-brepõe-se ao desempenho real. Para evitá-lo, deve-se considerar todo o período de avaliação e os resultados ati ngidos pelo graduado.

Erros mais comuns:

O processo avalia o graduado levando em consideração 15 fatores

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8 Outubro - 2014

A Operação BVR2/Sabre aplicou conceitos avança-

dos da guerra atual e elevou o nível de complexidade dos treinamentos na Força Aérea Brasileira (FAB). Um dos prin-cipais resultados dessa edição foi a aproximação entre con-troladores de voo e pilotos. A operação foi realizada en-tre os dias 18 de agosto e 18 de setembro na Base Aérea de Anápolis (BAAN) e reuniu

cerca de 60 aeronaves, 500 militares e 15 esquadrões.

De acordo com o Coronel Paulo Roberto Moreira de Oli-veira, Chefe do Estado-Maior da III FAE, forti fi car a intera-ção entre os militares é fun-damental para o sucesso das missões. “A Operação BVR2/Sabre eleva o nível da aviação de caça ao aproximar pilotos e controladores e desenvolver uma parceria cada vez mais

efi ciente. Esse é um procedi-mento que exige treinamento e se confi gura como uma ten-dência na maneira de voar a parti r de agora”, ressalta ele.

Durante as missões, o ponto de vista do piloto é limitado pela dimensão da imagem fornecida pelo radar da aeronave. Já o controlador vê tudo, inclusive aquilo que está fora do espaço do radar. “Até agora vivíamos em dois mundos, bem preparados e parceiros, mas independen-tes. Hoje esses mundos criam uma interseção. Comparti-lhamos de forma mais dire-ta, parti cipati va e presencial táti cas e técnicas específi cas e, portanto, aprendemos a pensar em conjunto”, revela o Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo, Cleyton Nunes, do Terceiro Esquadrão do Primeiro Gru-po de Comunicações e Con-trole (3º/1º GCC).

OPERACIONAL

Operação BVR2/Sabre aproxima pilotos e controladores de voo

FAB aperfeiçoa missões de busca e salvamento

Coordenado pela Ter-ceira Força Aérea (III FAE), o exercício de guerra simulada treinou a aviação de caça em ações de Controle e Alarme em Voo, Defesa Aérea, Escol-ta, Reabastecimento em Voo, Varredura e Vigilância e Con-trole do Espaço Aéreo, entre outras.

Segundo o Brigadeiro do Ar Mario Luís da Silva Jor-dão, Comandante da III FAE, a Operação representou uma evolução nos treinamentos e para a Força Aérea de forma geral. “O que foi aplicado du-rante o exercício representa um salto para o desempenho, avaliação e aprendizado. En-tramos efeti vamente em uma nova fase. Esse foi um dos maiores treinamentos que já realizamos. Pela primeira vez conseguimos reunir todas as unidades da III FAE em um mesmo cenário, de forma in-tegrada”, disse.

A Força Aérea Brasileira (FAB) se aperfeiçoou nas

missões de busca e salvamen-to com a realização do Exer-cício Operacional CSAR 2014, que reuniu mais de 200 milita-res e 17 aeronaves de 15 uni-dades na Base Aérea de Cam-po Grande (BACG). Durante o exercício, foram realizadas ati vidades com o uso de ócu-los de visão noturna (NVG), ataques simulados e resgates.

Para resgatar um militar atrás das linhas inimigas, é necessário coordenação das equipes de comando e con-trole. Além do helicóptero de

resgate, é preciso ter aerona-ves de escolta, rotas plane-jadas para fugir das defesas inimigas e um planejamento detalhado para enfrentar as ameaças. “A coordenação é o maior desafi o. A equipe de comando e controle tem que estar consciente do que acon-tece no cenário para poder autorizar a missão de busca e salvamento”, ressalta o Coor-denador do Exercício, Tenen-te-Coronel Jorge Sampaio.

E, pela primeira vez, a For-ça Aérea Brasileira realizou um exercício de Busca e Sal-vamento em Combate (CSAR)

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ARP apoia exercício de combateFoi também durante a

Sabre que, pela primeira vez, a aeronave remota-mente pilotada (ARP) Her-mes 450, do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), parti -cipou de um exercício de combate aéreo simulado. “Durante a operação, po-tencializamos as ações de emprego aéreo, cumprin-do missões focadas no con-

trole aéreo avançado e como posto de comunicações no ar, o que permite maior consci-ência situacional no combate do exercício”, explica o Tenen-te-Coronel Aviador Renato Al-ves de Morais, comandante do Esquadrão Hórus.

Segundo o Comandante, entre as vantagens de uti li-zação desse ti po de aeronave estão a preservação do re-

curso humano, a elevada au-tonomia e a baixa chance de ser detectada, comparando com aviões que comportam tripulação. “Essas caracterís-ti cas associadas à interopera-bilidade das aviações é uma tendência para o combate aéreo moderno”, fi naliza.

O papel do Primeiro Gru-po de Defesa Antiaérea (1° GDAAE), por sua vez, também

foi mais direto e parti cipati -vo. Estreante em operações desse nível, o Grupo atuou no contexto do confl ito com a missão de proteger áreas, instalações e equipamentos contra ataques de aeronaves consideradas hosti s. “No ce-nário da operação, nosso ob-jeti vo é proteger uma cidade, com pelo menos cinco pontos considerados estratégicos.

Na Sabre parti cipamos de cada etapa, todas as reuni-ões, em todo processo de discussão dos combates. Esse contato permite um claro avanço no treinamen-to para nós do GDAAE e para os pilotos”, destaca o Tenente Abraão Vinícius de Oliveira Souza, Oficial de ligação da Anti aérea com a coordenação da Sabre.

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com o uso de óculos de visão noturna (NVG). A missão en-volveu dois aviões A-29 Super Tucano, um helicóptero H-36 Caracal e uma Aeronave Re-motamente Pilotada RQ-900 Hermes. “É um longo cami-nho. As aeronaves precisam estar preparadas e os tripulan-tes precisam estar treinados. Exige mais treinamento, mas realizar essa missão à noite dificulta a detecção”, conta o Chefe do Estado-Maior da Segunda Força Aérea (II FAE), Coronel Mauro Silveira.

Durante o treinamento, o H-36 pousou e resgatou um militar que simulava es-tar fugindo de um inimigo. Enquanto isso, os caças A-29

Super Tucano atacavam al-vos simulados. As aeronaves voaram com todas as luzes apagadas. O papel do Her-mes 900 é, do alto, monitorar todas as ações com o uso da sua câmera termal.

“Nos tempos passados nós dependíamos só da habilidade de um piloto de helicóptero contando com a sorte. Hoje em dia mudou. Com esses equipamentos nós temos uma garantia da sobrevivência de todas as tripulações, inclusive de quem está sendo resgata-do”, concluiu o Comandan-te-Geral de Operações Aé-reas, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. FO

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dos principais eventos em homenagem à Força Aé-rea Brasileira em diversas organizações militares.

Um dos destaques do programa do dia 30/10 são as celebrações do Mês da Asa. Você vai ver um resumo

meses, o Brasil registrou 1.625 colisões entre ae-ronaves e aves. O maior problema são os lixões.

No dia 16/10 você vai ficar por den-tro dos problemas que as aves po-dem causar para a aviação. Em 12

Aéreo Nacional, as revoluções dos anos 1930 e a criação do Ministério da Aeronáuti ca. É no dia 23/10.

No quarto episódio sobre os 100 anos do Campo dos Afonsos você vai conhecer a impor-tância do Correio

dos principais eventos em homenagem à Força Aé-

Um dos destaques do programa do dia 30/10 são as celebrações do Mês da Asa. Você vai ver um resumo

enfrentam e, também, como é o dia a dia desses profissionais nos esquadrões de voo. Não perca!

O programa do dia 09/10 vai mostrar como é a carrei-ra dos pilotos na Aeronáutica. Sai-ba quais as difi-culdades que eles

meses, o Brasil registrou 1.625 colisões entre ae-

No dia 16/10 você vai ficar por den-tro dos problemas que as aves po-dem causar para a aviação. Em 12

10 Outubro - 2014

MÍDIAS DA FAB

Veja a seguir imagens enviadas pelos Elos do Sistema de Comunicação Social da FAB para serem publicadas em nossas mídias sociais:

O 7 de setembro não poderia fi car de fora nas imagens publicadas em nossas mídias! O Coronel R1 Grossi registrou com sua GoPro o momento em que a Esquadrilha da Fumaça escreveu nos céus de Brasília a frase “Pátria amada...Brasil!”

O Esquadrão Pantera parti cipou do curso SAR com treinamento de resgate. O Tenente Salum, do 5º/8º GAV, nos enviou a foto, que foi publicada em nosso Instagram.

A Tenente Relações Públicas Cin-tra, do V COMAR, enviou uma ho-menagem aos veterinários.

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CFIAe altera limite máximo de financiamento

A Caixa de Financiamento da Aeronáutica (CFIAe)

alterou de R$ 40 mil para R$ 50 mil o limite máximo de fi nanciamento dos emprésti -mos para reformas em imó-veis. O fi nanciamento pode ser feito em até 60 meses e o benefi ciário deve escolher o sistema de amorti zação com prestações de-crescentes ou o sistema de pres-tações fixas, com uma taxa mensal de ju-ros de 1,27%.

Todos os militares ou ci-vis da Aeronáuti ca podem se habilitar ao emprésti mo, inclusive, o be-nefi ciário que reside em imó-vel dos pais, sogros, avós ou irmãos. Nesse caso, ele deve-rá apresentar o comprovante de residência, em seu nome, no referido imóvel (conta de luz, ou de água, ou de telefo-ne fi xo) e uma declaração do

proprietário do imóvel autori-zando a execução do serviço.

No site da CFIAe, você pode simular como fi cam as parcelas mensais, conforme o valor solicitado e o sistema escolhido. Por exemplo, para quem vai fi nanciar R$ 40 mil, divididos em 50 meses, pelo

sistema de amorti zação com prestações

decrescentes, a primeira par-cela vai custar R$ 1.308,00 e a última, R$ 810,16.

Já para quem prefere o siste-

ma com presta-ções fixas, todas as

parcelas vão ser no valor de R$ 1.085,70.

Os empréstimos serão concedidos após a entrega ou encaminhamento da do-cumentação necessária no protocolo geral da CFIAe. As taxas de juros são pré--fixadas e todas as parcelas

do financiamento serão des-contadas em folha de paga-mento. Se o beneficiário possuir outro financiamento junto à CFIAe, deverá estar em dia com as prestações mensais.

“Esse financiamento é importante porque às vezes a pessoa já tem o imóvel e precisa fazer uma reforma ou construir uma nova depen-dência no imóvel para a famí-lia que aumentou e é uma for-ma de disponibilizar recursos a juros atrati vos para a com-pra de material e contratação de mão-de-obra”, ressalta o Chefe do Gabinete Adminsi-trati vo da CFIAe, Coronel R1 Telmo Roberto Machry.

A CFIAe também coorde-na os programas desti nados à aquisição da casa própria para militares e civis da ati va, inati -vos e pensionistas do efeti vo do Comando da Aeronáuti ca (COMAER). Ao total, já foram entregues 67 empreendimen-tos em todo o país.

60 é a quantidade

máxima de mesespara quitar ofinanciamento

11Outubro - 2014

FINANÇAS

1- Cópia da identidade e do CPF do benefi-ciário e do cônjuge;2- Cópia dos dois últimos contra-cheques;3- Comprovante de residência;4- Cópia da certidão de nascimento ou, se for casado, da certidão de casamento;5- Cópia da certidão de ônus reais do imó-vel ou cópia do contrato no caso de não registro desse instrumento;6- Fotos do local onde é necessária a rea-lização da obra.

Documentação necessária:

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12 Outubro - 2014

SALITRE

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

FAB participa de exercício no Chile

Toda organização reali-za sondagens ou passa por auditorias para conhecer a qualidade do próprio traba-lho. Identi fi car pontos fortes e fracos faz parte da estra-tégia de competitividade no mercado. No meio aero-náuti co, civil ou militar, não é diferente. A estratégia de sobrevivência é a segurança operacional, ou seja, a pre-venção de acidentes.

O instrumento de verifi -cação do nível de segurança das operações aéreas é a Vis-toria de Segurança de Voo. Prevista na Norma do Siste-ma do Comando da Aeronáu-ti ca (NSCA) 3-3, ela deve ser coordenada pelo oficial de

segurança de voo da orga-nização militar. Esse profi s-sional recebeu capacitação do Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Ae-ronáuti cos (CENIPA) para re-alizar diversas ati vidades em prol da segurança de voo.

Vistoriar uma base ou um esquadrão signifi ca observar e identi fi car as situações de risco para a operação aérea. As ferramentas usadas na manutenção estão guarda-das no local correto? Há ob-jetos estranhos na pista, que podem ser ingeridos pelas turbinas? O cercamento do aeródromo está em boas con-dições? Os profi ssionais estão cumprindo as regras e regu-

lamentos previstos? Os ma-nuais de manutenção estão atualizados? Esses são alguns dos aspectos observados e re-gistrados pela equipe de vis-toria, para posterior análise do risco, com base em meto-dologias do gerenciamento da segurança operacional.

Para a segurança de voo, “perigo” e “risco” não são sinônimos. O perigo é uma situação com potencial de provocar danos ou lesões a pessoas ou materiais. O ris-co é a quantificação do peri-go, ou seja, a probabilidade de ocorrerem danos multi-plicada pela severidade das consequências. Um buraco na pista é um perigo. No

entanto, se existe mais mo-vimento de helicóptero na-quela pista, o risco de danos será baixo. Mas se a opera-ção for com aviões a jato, o buraco oferece risco maior.

O CENIPA recomenda que as vistorias periódicas sejam realizadas, no mínimo, uma vez por ano. Já a vistoria espe-cial deve ocorrer em situações nas quais algo novo surja na realidade dos operadores aé-reos, como mudança de sede, substi tuição da frota de aero-naves, implantação de equipa-mento aéreo, adoção de novos métodos de treinamento, alto índice de acidentes.

A vistoria serve para identi fi car problemas poten-

ciais antes que eles possam impactar a segurança. É uma assessoria à chefi a da orga-nização. O produto desse trabalho é um relatório que apresenta condições obser-vadas pela equipe de visto-ria, análise do risco e, princi-palmente, ações para reduzir ou eliminar o risco existente.

A parti r daí, cabe ao che-fe (comandante ou diretor) da organização implementar as ações sugeridas, com foco na prevenção de acidentes. Dessa forma, ele mostra seu compromisso em preservar o patrimônio e o capital huma-no especializado. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos).

Estou operando com segurança?

Caças brasileiros vão combater caças de outros paises durante o exercício Salitre

De 5 a 18 de outubro, 73 militares da Força Aé-

rea Brasileira estarão em Antofagasta, no Chile, para participar do exercício Sali-tre 2014. Caças F-5EM vão combater contra os F-16 do Chile, A-4AR da Argentina, F-16 dos Estados Unidos e A-37 do Uruguai. Também estarão presentes, como observadores, representan-tes da Austrália, Canadá, Colômbia, Equador, França, Alemanha, México e Peru.

Os F-5EM participantes serão do 1° Grupo de Avia-ção de Caça, mas haverá a participação de aviadores do 1°/14° GAV e 1°/4° GAV, além da III Força Aérea. Um

avião KC-130 Hércules tam-bém fará parte do conti gen-te brasileiro, que estará sob o Comando do Brigadeiro do Ar Mário Jordão.

Essa é a terceira vez que a FAB participa do exercício Salitre. Em 2004, Salitre I contou com os F-5 ainda não modernizados e, em 2009, com os A-1.

A Salitre é semelhante ao exercício CRUZEX, reali-zado no Brasil. As aeronaves vão executar missões simu-ladas de ataque ao solo e de combate aéreo. A maioria dos voos irá ocorrer sobre o deserto do Atacama, entre as cidades chilenas de Anto-fagasta e Iquique.

O treinamento se dá com a simulação de uma coalizão internacional e tem como objetivo aumentar a interoperacionalidade entre

as forças aéreas partici-pantes, com procedimen-tos únicos realizados de acordo com o padrão da Organização do Tratado

do Atlântico Norte (OTAN). Também é foco a manuten-ção de laços de amizade e interação entre as forças aéreas dos diversos países.

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ESPORTE

EPCAR sedia e vence competição esportiva entre alunos de escolas das Forças Armadas

Os atletas participaram de 11 modalidades esportivas

A competição reuniu mais de 500 atletas na EPCAR

Quadro de medalhas

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR),

em Barbacena (MG), sediou e venceu a 46ª edição da NAE, tradicional competi ção esportiva entre os alunos das escolas preparatórias da Aeronáuti ca, Marinha e Exército. Durante uma se-mana, mais de 500 atletas de todo o Brasil, com idade en-tre 14 e 21 anos, disputaram 11 modalidades esporti vas. A EPCAR conquistou os tro-féus em atleti smo, natação, orientação, vôlei, esgrima e xadrez. A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsP-CEx) terminou em segundo lugar com os troféus em ti ro, basquete e futebol; e o Colé-gio Naval foi melhor no Tria-tlo e no Judô.

Segundo o Major-Briga-deiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Diretor do Departamento de Desporto Militar (DDM) e Presiden-te da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), a promoção de eventos es-

portivos é uma iniciativa bá-sica na formação dos futu-ros líderes das Forças. “Não é por acaso que o esporte, além das demais atividades escolares, faz parte do cro-nograma de formação de nossos alunos. A formação dos valores de amizade, tra-balho em equipe, integra-ção, organização, liderança e comprometimento, são fundamentais na vida des-ses alunos. E essas caracte-rísticas ultrapassam a com-petição. Elas valem para todos os aspectos da vida futura pessoal e profissional dos alunos. Essa é a profun-didade do que o Ministério da Defesa procura incenti-var”, ressalta.

Durante as competi ções, cada escola viaja com sua própria equipe técnica. E ain-da tem acesso a infraestru-tura das unidades sedes. São pelo menos 15 profi ssionais a postos em cada modalidade, que, embora sejam de dife-rentes unidades, trabalham

em conjunto de acordo com a necessidade. Entre eles, estão médicos, ortopedistas, massagistas, fi sioterapeutas, enfermeiros, denti stas e trei-nadores que acompanham cada passo da vida esporti va dos alunos, antes, durante e depois das competi ções.

“Nosso contato com esses atletas é prati camente diário,

a partir do momento que entram na Escola. Estamos sempre zelando, estudando e aplicando formas de melho-rar a performance dos alu-nos ou cuidar de lesões que possam acontecer. O esporte de alto rendimento prati cado aqui precisa ser conduzido com a mesma qualidade”, destaca a Tenente Maraisa

Couto Loschi, Chefe da Seção de Fisioterapia da EPCAR.

Segundo uma das técni-cas do atleti smo da EPCAR, Adriane de Oliveira Sampaio, há 16 anos na insti tuição, o diferencial dos bons resulta-dos está no planejamento, na conti nuidade e na integração com os profi ssionais da saú-de. “Nós chamamos esse pla-nejamento de projeto futuro. Trabalhamos com atletas que entram aqui muito novos e precisam ser acompanhados desde o início. É um investi -mento. E essa integração com a saúde é fundamental, espe-cialmente com a fi sioterapia e a ortopedia”, ressalta.

Para a técnica do Arre-messo de Peso e Lançamen-tos de Disco e Dardo, outro aspecto importante está no apoio psicológico. “Esse é um campo que ainda precisamos melhorar. A postura de atle-ta, o impacto da derrota e a rotina diária movimentada precisam fazer parte do trei-namento”, conclui.

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SAÚDE

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Foi na oficina de artesanato da UGG que Maria Gon-çalves de Lima Almeida começou a vencer a depressão. O reconhecimento pelo bordado feito na primeira aula fez com que ela se sentisse valorizada e não abandonas-se mais as atividades. “Meus filhos e netos sentiram a mudança depois que passei a frequentar a UGG. Antes eu era calada, me sentia inútil, sem vontade de viver. Hoje converso com todos, aproveito mais e me sinto va-lorizada, principalmente pelos profissionais daqui. Essa é a fase mais feliz da minha vida”, revela.

Do pilates à informática, passando pela dança,

hidroginásti ca e artesanato. Todas essas ati vidades fazem parte da rotina de mais de 400 idosos inscritos nas ati -vidades da Unidade de Ge-riatria e Gerontologia (UGG) do Hospital de Força Aérea de Brasília. O objeti vo é pro-porcionar a militares e seus dependentes bem estar e saúde para quem passou dos 60.

“Eu gosto muito da UGG, e quem mais c o n t r i b u i para eu vir aqui é o meu marido. Ele tem Alzheimer, recebe tratamen-to, tem atividades todos os dias e está muito bem”, revela Adeusinha Ri-

beiro Dias, que frequenta a Unidade desde a criação, em 2011. Para participar das atividades, o beneficiário deve se inscrever e passar por uma avaliação médica, que indicará as melhores práticas de acordo com as potencialidades e limitações de cada paciente.

Uma equipe interdisci-plinar oferece atendimen-

tos ambulatoriais em geriatria, neuro-

logia, nutrição, odontolog ia ,

dermatologia, p s i c o l o g i a , serviço social, enfermagem,

terapia ocupa-cional e fi siote-

rapia. “Com esse trabalho, nós dimi-

nuímos a quanti dade de in-ternação hospitalar e uso de

medicamentos. Nosso foco é a prevenção de doenças e a independência do idoso. Não é questão de viver mais e sim de manter a qualidade de vida”, explica o Chefe da UGG, Tenente Médico Ricar-do Lopez Alanis.

A assistente social da UGG, Tenente Helana Mara Tavares Fernandes, acompa-nhou o projeto da Unidade desde o início. “Isso aqui é uma realização profissional e pessoal para mim. É muito bom poder ajudar pessoas que muitas vezes estavam de-primidas ou sem ati vidades, aumentando a qualidade de vida delas”, diz. Atualmente, a iniciati va é reconhecida por outras insti tuições que rece-bem os profi ssionais da UGG para palestras e troca de ex-periência em saúde e bem estar dos idosos.

Venceu a depressão na UGG

Unidade Gerontológica oferece qualidade de vida para os idosos

Os benefi ciários contam com uma equipe interdisciplinar que oferece atividades em diversas áreas

A unidade está em funcionamento desde 2011

As atividades na UGG acontecem de segunda a sexta-feira. Na programação, os benefi ciários contam com grupos de convivência como o Aconchego – de atendimento psicológico. Outro destaque é a ofi cina de artesanato Te-cendo Saúde. “Aqui, a gente faz de tudo um pouco: pano de prato, sacola para presente

e bordados. É uma distração, além de fazer bem à nossa saúde e sem contar na equipe de excelência que nos aten-de”, conta Ely Mariz Ribeiro. O prédio da Unidade possui 1.156m² de área construída, composta por cinco consultó-rios, três salas de ati vidades lúdicas, um salão multi uso e uma piscina aquecida.

Infraestrutura para atender aos idosos

400idosos são

atendidos naUGG

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ENTRETENIMENTO

Jogo dos sete erros

Confira o resultado da edição anterior:

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Encontre os nomes das Unidades da FAB

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