NOTAER - Novembro de 2015

16
FOTO: SGT BATISTA / CECOMSAEAR ISSN 1518-8558 www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 11 Novembro, 2015 DIA DA BANDEIRA – Leia a matéria sobre a relação dos militares com esse símbolo da Pátria Novidade! APP FAB Saiba tudo sobre a nova ferramenta que vai colocar nossas informações na palma da sua mão, inclusive o acesso ao contracheque (Págs. 8 e 9) Educação financeira deve começar desde cedo (Pág. 13) Forças Armadas terão novo modelo de identidade (Pág. 13) Esquadrões treinam emprego de armamentos (Pág. 06)

description

Novidade! App FAB

Transcript of NOTAER - Novembro de 2015

Page 1: NOTAER - Novembro de 2015

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

EAR

ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 11 Novembro, 2015

DIA DA BANDEIRA – Leia a matéria sobre a relação dos militares com esse símbolo da Pátria

Novidade! APP FABSaiba tudo sobre a nova ferramenta que vai colocar nossas informações na palma da sua mão, inclusive o acesso ao contracheque (Págs. 8 e 9)

Educação financeira deve começar desde cedo (Pág. 13)

Forças Armadas terão novo modelo de identidade (Pág. 13)

Esquadrões treinam emprego de armamentos (Pág. 06)

Page 2: NOTAER - Novembro de 2015

Tem um comentário, sugestão de reportagem

ou crítica?

Fale com a gente!

Aguardamos seu email [email protected]@fab.mil.b

2 Novembro - 2015

CARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

Expediente

A comunicação passa por constantes evoluções e a Força Aérea Brasileira (FAB) busca acompanhá-las. Nosso objeti vo é sempre dis-ponibilizar as informações de maneira efi ciente, rápida, práti ca e transparente.

Por isso, temos diversos canais e formatos, desde os mais tradicionais, como este jornal, a revista Aerovisão e a Rádio Força Aérea; até as mais recentes mídias sociais. Cada um com sua linguagem e seus conteúdos diferencia-dos, procurando atender a públicos também variados.

Nessa busca pela atuali-zação, contamos agora com uma nova ferramenta: o aplicativo da FAB. Ele reúne diversos produtos do Cen-tro de Comunicação Social da Aeronáutica, como no-tícias, fotos, publicações e

até o acesso ao contrache-que para nossos militares. E o Notaer também pode ser acessado por lá! Tudo ao al-cance das suas mãos no ce-lular ou tablet.

Um conteúdo especial nas páginas centrais dessa edição mostra as funciona-lidades do aplicativo. Leia, baixe o app e nos conte o que achou.

Trazemos também maté-rias sobre o Dia da Bandeira, símbolo de nossa nação, e o Dia do Material Bélico, área responsável pela missão de equipar e manter todo o ti po de armamento na FAB.

Além disso, esta edição traz diversos espaços volta-dos para as crianças e sua educação. A coluna Seu Di-nheiro, por exemplo, que fala da importância do en-sino fi nanceiro desde cedo.

Assim como a conscienti za-ção sobre segurança de voo por meio de gibis da Turma da Mônica, e também a di-versão oferecida no espaço infantil recém lançado na página da FAB na internet.

Informações importan-tes sobre saúde fazem parte dessa edição. Falamos do Novembro Azul, mês volta-do à prevenção do câncer de próstata e à saúde do ho-mem, muito relevante para uma insti tuição cujo efeti vo masculino é maioria.

E como não poderia fal-tar, trazemos informações sobre missões operacionais, gestão de recursos e o de-sempenho da delegação brasileira nos Jogos Mun-diais Militares.

Aproveite essa edição do Notaer, no trabalho ou em casa com sua família, e con-

fi ra as novidades da versão digital, que agora direciona a conteúdos complementares.

Boa leitura!

Brig Ar Pedro Luís FarcicChefe do CECOMSAER

Comunicação ainda mais acessívelO jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltada ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Editora interina: Tenente Jornalista Emília Maria (MTB 14234RS)

Repórteres: Ten JOR Evellyn Abelha, Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Gabriélli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Iris Vasconcellos, Ten JOR João Elias Neto, Ten JOR Jussara Peccini, Ten JOR Raquel Sigaud, Ten JOR Raquel Alves, Ten JOR Danielle Gruppi, Ten JOR Willian Cavalcanti , Ten REP Gabriela Cerqueira.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Revisão: Flávio Nishimori, Evellyn Abelha, Iris Vasconcellos, Cynthia Fernandes e João Elias Neto.

Diagramação e Arte: SO Cláudio Ramos, SGTs Emerson Linares, Santi ago Mora-es, Lucemberg Nascimento, Subdivisão de Publicidade e Propaganda.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Inteligência não é Investigação CriminalQuando se fala em In-

teligência, muitas pessoas tendem a associar a ati vida-de com o conceito de Investi -

gação Criminal, envolvendo atos delituosos ou criminais. Entretanto, a ati vidade de In-teligência não visa a prisões, julgamentos ou práti cas po-liciais próprias das fases de Investi gação Criminal.

A Inteligência se vale de práticas investigativas para formular juízos, mas requer uma capacidade de percep-ção antecipada a um evento. Nesse senti do, está intrinse-camente ligada à capacidade de perceber ameaças.

Para perceber uma ame-aça, o profi ssional de Inteli-gência vale-se de processos mentais com a fi nalidade de apontar potenciais desdobra-mentos futuros.

De forma bastante re-sumida e prática, pode-se dizer que a diferença entre Inteligência e Investigação Criminal estabelece-se no campo temporal: a Inteli-gência atua antes do even-to, e a Investigação Criminal atua depois.

No âmbito do Comando da Aeronáuti ca, a ati vidade de Inteligência caracteriza-se por ser uma ati vidade técnico-mi-litar especializada, baseada em processo mental, exercida permanentemente, cuja fi nali-dade é perceber ameaças ao cumprimento de sua missão, por meio da produção e sal-vaguarda dos conhecimentos.

A Ati vidade de Inteligência

é exercida em dois ramos: a Inteligência, responsável pela produção dos conhecimentos, e a Contrainteligência, que tem como foco a Segurança Orgânica, incluindo, portanto, a manutenção do sigilo dos conhecimentos produzidos.

Por fim, é oportuno sa-lientar que a Atividade de Inteligência não se propõe a definir objetivos, estabe-lecer políticas ou formular estratégias. Antes disso, sua função restringe-se ao as-sessoramento, limitando-se a apresentar conhecimentos que subsidiam o processo decisório.

(Centro de Inteligência da Aeronáuti ca)

Page 3: NOTAER - Novembro de 2015

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CEC

OMSA

ER

3Novembro - 2015

PALAVRAS DO COMANDANTE

A FAB em nossa vida

PALAVRAS DO COMANDANTE

Quanto da sua vida a For-ça Aérea ocupa? Uma respos-ta superfi cial diria algo sobre as horas de expediente, dias em uma missão, anos de trei-namento ou ainda os aciona-mentos inesperados. Mas se bem refl eti rmos sobre o que a insti tuição representa, po-demos descobrir muito mais sobre nós mesmos.

Descobriremos que a For-ça Aérea não apenas ocupa uma parte da nossa vida - ela é uma parcela significativa do que efeti vamente somos. Mesmo após o pedido de re-serva, mesmo no período de serviço temporário, nossa identi dade é calcada no fato de ser militar da Força Aérea Brasileira. Com efeito, não “ingressamos” na FAB: pas-

samos a fazer parte dela, e ela, parte de nós.

Quando conhecemos alguém, é certo que nos primeiros minutos de con-versa diremos nosso nome, mas também palavras como “Força Aérea”, “Aeronáuti-ca” ou “militar”. Além disso, para a maioria, boa parte dos amigos e familiares são igualmente integrantes das Forças Armadas.

Momentos marcantes da nossa vida, como os cursos de formação, superação de desa-fi os, conquistas profi ssionais e até nascimento de filhos acontecem dentro dos muros dos quartéis. Colegas se tor-nam grandes amigos, apadri-nham os fi lhos e até mesmo famílias são formadas.

Neste sentido, conhe-cer, proteger e valorizar esta instituição não é apenas um dever, ou uma conduta éti-ca: trata-se, em verdade, de firmar nossa própria posição no mundo.

O que acontece é que muitas vezes vibramos tan-to com nossa lida diária, o mundo do nosso esquadrão, unidade ou aeronave, que podemos ignorar, não por de-sinteresse, tantos outros se-tores da Força Aérea. Porém, enxergá-la em sua totalidade ajuda, muito, a compreender a importância da integração das diversas áreas, seja na paz, seja na guerra.

Manter-se informado é um bom passo para conhecer a importância do trabalho de

todos no conjunto de nossa insti tuição. E a cada vez tor-na-se mais fácil acompanhar o que acontece: no fi m de ou-tubro, por exemplo, lançamos o aplicati vo da Força Aérea.

É uma forma prática e rápida de obter informações sobre o que se passa em nossos hangares, destaca-mentos, garagens, ranchos, batalhões, consultórios, se-ções administrati vas e tantas outras estruturas que abri-gam um efetivo altamente capaz e comprometi do.

Entender o papel que te-mos dentro da insti tuição e o papel dela em nossa vida, nos ajuda a cumprir as mis-sões, enfrentar as difi culda-des e passar pelas alegrias sempre da melhor maneira

possível. Isso serve para o ambiente de trabalho, mas também é algo que podemos levar para o convívio familiar e com os amigos.

Muitos têm essa com-preensão apenas após o derradeiro dia de farda azul. E, por respeito aos militares da reserva - um destino es-perado para todos nós - no mês de outubro participei de encontros para explicar a realidade atual da Força Aérea para nossos inativos. Mesmo fora de nossas esca-las de serviço, eles são fun-damentais para nós: afinal, ajudam também a definir a identidade da FAB.

Conheça melhor sua Força Aérea. Você estará conhecen-do mais sobre você mesmo.

Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz RossatoComandante da Aeronáutica

Page 4: NOTAER - Novembro de 2015

4 Novembro - 2015

Os militares da Base Aé-rea de Belém (BABE)

tiveram, em setembro, um reforço para manter a saú-de. Nos horários de educa-ção física, foi montado um

estande com informações sobre hábitos para uma vida mais saudável, equipamen-tos para pesagem e medição de pressão e degustação de suco “detox”.

Foram abordados temas relacionados a hidratação, doenças cardiovasculares, doenças crônicas, entre outros. “Com a Internet há muita informação sobre die-tas e exercícios, porém nem sempre estão corretas. Atra-vés da ação, nosso efetivo teve acesso a dados corre-tos para se guiar ”, explicou a Tenente Nutricionista Lo-rena Lopes Dias.

O suboficial Francisco Antônio Bastos Martins, Encarregado da Seção de Investigação e Justiça há 12 anos, busca manter hábitos saudáveis entre os proces-sos que lida no dia a dia. “Já

faz parte da cultura militar o ideal de mente sã, corpo são. Hoje observamos esse ideal em toda a sociedade, felizmente”, diz o militar, que experimentou o suco “detox” verde e aproveitou para acrescentar a receita às bebidas que já preparava em casa.

Na BABE, o efeti vo tem a opção de se inscrever para o consumo de cardápio al-ternati vo, a “dieta”, e assim não sair dos seus objeti vos de perda de peso, redução do mau colesterol ou outra recomendação médica.

O trabalho de orientação ao efeti vo teve apoio de es-

Base Aérea de Belém desenvolve ação de incentivo a uma vida saudáveltudantes de universidades locais, que realizam estágio supervisionado pelas nutri-cionistas da organização.

O Insti tuto Histórico-Cultural da Aeronáuti ca (INCAER)

dedicou a 239º edição do En-contro no INCAER, realizada em outubro, a um tema espe-cial: “Aviação de ataque e reco-nhecimento – A saga dos guer-reiros polivalentes”. O objeti vo foi resgatar parte da história da Força Aérea Brasileira e reunir gerações.

Cerca de 150 convidados de diversas localidades, entre combatentes da ati va e da re-serva, puderam realizar uma volta ao passado e rememo-rar a história das Esquadri-lhas de Reconhecimento e Ataque (ERA). Criadas há 50 anos, essas esquadrilhas uti -lizavam as lendárias aerona-ves North American T-6 nas

primeiras operações aéreas especiais do Brasil.

Nos anos posteriores, as ERA evoluíram para Esqua-drões de Reconhecimento e Ataque e, em seguida, para os Esquadrões Mistos de Reco-nhecimento e Ataque (EMRA).

Polivalentes - A varieda-de de missões executadas pelos EMRA – repressão ao contrabando, patrulhamen-to de fronteiras, identifi-cação de campos de pouso clandestinos, entre outras – motivou o apelido de uni-dades “polivalentes”.

Modernização - Novos esquadrões que operam ae-ronaves como RA-1A/B AMX, R-35 A, R-35 AM Learjet, E-99, R-99 e ainda Aeronaves Remo-tamente Pilotadas (ARP, como RQ-450 e RQ-900) são hoje responsáveis pelas missões de reconhecimento da FAB.

Aviação de Reconhecimento e Ataque é homenageada

Nove alunos do Centro de Instrução e Adaptação

da Aeronáuti ca (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), voaram no jato R-99 no

dia 1° de outubro como parte da formação para se torna-rem ofi ciais especialistas em comunicações.

Durante o voo, cada alu-no operou equipamentos de guerra eletrônica do R-99 e realizou fases de busca, detecção, localização, iden-tificação e monitoração de sinais eletromagnéti cos.

“O R-99 tem várias pos-sibilidades para um oficial de comunicações”, explica

um dos instrutores, Capitão Waldery Guedes. “Assim, ao serem selecionados por uma unidade aérea, eles já chegam com conhecimento operacional”, completou.

Alunos do último ano do Curso de Formação de Ofi ciais Especialistas (CFOE), oito deles poderão fazer par-te dos esquadrões equipa-dos com aeronaves P-3AM, P-95M, R-35, E-99 e R-99, além da unidade equipada com Aeronaves Remotamen-te Pilotadas Hermes 450 e Hermes 900. Também faz parte do grupo uma militar da Marinha do Brasil.

Futuros oficiais especialistas realizam voo de instrução

HISTÓRIA

SAÚDE

FORMAÇÃO

North American T-6

FOTO

S: S

CS / B

ABE

FOTO

: SCS

/ CIA

AR

FOTO

: ARQ

UIVO

FAB

Page 5: NOTAER - Novembro de 2015

Odontoclínica de Brasília e outras três localidades oferecem o serviço; São Paulo será a próxima.

Câncer de próstata diagnosticado precocemente tem 90% de chance de cura. Inspeção de saúde é fundamental

FAB expande serviço de atendimento odontológico para pacientes especiais

Pacientes recebem atendimento odontológico em casa

Aos 62 anos ele conti nua normalmente com a sua

roti na. Trabalha, viaja com a família e não deixa de fazer sua caminhada ao entarde-cer. O encarregado da Rádio Força Aérea FM, Subofi cial da reserva Valter Carlos da Silva,

foi diagnosti cado com câncer de próstata aos 58 anos.

Ele sempre esteve atento aos exames de saúde realiza-dos anualmente e fi cou sur-preso com a notí cia. “Fiquei preocupado quando o urolo-gista me disse o diagnósti co,

mas não podia fi car desespe-rado. Queria saber qual o pró-ximo passo para que pudesse agir o quanto antes”, conta.

O câncer de próstata diagnosti cado precocemente, como foi o caso de Valter, tem chance de cura de 90%.

O Capitão Médico Urolo-gista Álvaro Antonio Canuto, do Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB), explica que “quando o diagnósti co é pre-coce, o tratamento é menos agressivo e com menos efei-tos adversos e sequelas”.

O mês de novembro é internacionalmente dedica-do às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. A doença atin-ge homens a partir dos 50 anos, mas cerca de 75% dos casos são diagnosticados a partir dos 65 anos. No Bra-sil, esse câncer é o segundo mais comum entre os ho-

mens (atrás apenas do cân-cer de pele não-melanoma).

Na FAB, todo o efetivo realiza a inspeção de saúde periodicamente. E os homens fazem o exame de sangue PSA (antí geno prostáti co es-pecífi co, na sigla em inglês), obrigatório com idade igual ou acima de 45 anos, de acor-do com as Instruções Técnicas das Inspeções de Saúde na Aeronáuti ca (ICA 160-6).

Entenda - O câncer de próstata é um tumor na glân-dula presente no sistema genital masculino. A ação da testosterona pode provocar modifi cação das células, sua desorganização e o surgimen-to do câncer.

Prevenção - Uma dieta saudável ajuda a diminuir o risco do câncer. Prati car exer-cícios fí sicos, evitar o álcool e o tabagismo são fatores importantes, além da reali-

zação do exame de sangue PSA e do toque retal.

Tratamento - Caso a do-ença seja comprovada, o médico pode indicar radio-terapia, cirurgia ou até trata-mento hormonal. A escolha do tratamento mais adequa-do é individualizada e defi-nida após médico e paciente discuti rem os riscos e benefí -cios de cada um.

Diagnosticado em 2012 com Esclerose Lateral

Amiotrófi ca, doença também conhecida como ELA, o Te-nente da reserva Enio Deal, de 75 anos, recebe em sua residência tratamento odon-tológico especial. O descui-do com a saúde bucal pode resultar em diagnóstico de pneumonia nosocomial, que ocorre quando as bactérias da boca se alojam no pulmão, podendo levar à morte.

“O tratamento odontoló-gico não é apenas acessório e deve estar ao alcance de todos, inclusive das pessoas que requerem cuidados espe-

ciais”, explica o Tenente Daniel Ribeiro, especialista em odon-tologia para pacientes com necessidades especiais, que está estruturando o serviço na Odontoclínica de Brasília.

Ele afi rma que todos aque-les que possuem algum tipo de defi ciência ou comprome-timento que impossibilite o atendimento normal podem uti lizar o serviço, como porta-dores de defi ciências, pessoas com quadro médico complexo, diagnósti co de auti smo e até indivíduos que não permitem o tratamento. Havendo neces-sidade, uma equipe se desloca para a casa do paciente para

realizar o atendimento, o cha-mado homecare.

“Precisamos tratar de for-ma diferenciada as pessoas que possuem necessidades diferentes. É importante que se ofereça uma abordagem particular e precisamos de sensibilidade para reconhecer isso. Temos um paciente, por exemplo, que só fala uma pa-lavra, mas pela entonação já entendemos o que ele quer di-zer”, explica o Tenente Daniel.

A FAB possui dentistas especializados nesse ti po de atendimento em Recife (PE), no Rio de Janeiro (RJ) e em Curiti ba (PR), além de Brasí-

lia (DF). Para São Paulo (SP), o certame que vai selecionar um profi ssional dessa especia-lidade já está em andamento.

“Esse ti po de atendimento ainda é pouco procurado, em parte porque as pessoas des-

conhecem sua existência e em parte porque elas acham que a saúde bucal não é tão impor-tante, o que não é verdade. Es-tamos à disposição para ajudar os pacientes com necessidades especiais”, fi naliza o denti sta.

Novembro azul: agora é a vez deles

Idade: o risco aumen-ta com o avançar da idade.

Hereditariedade: em parentes de primeiro grau que já ti veram ou têm a doença a probabilidade de desenvolvê-la é maior.

Etnia: em homens ne-gros o risco é maior.

Outros: Vida sedentá-ria, obesidade e alimenta-ção desregrada.

Fatores de Risco

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECOM

SAER

5Novembro - 2015

SAÚDE

Page 6: NOTAER - Novembro de 2015

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECOM

SAER

ACISO

Em quatro dias do Exercício Orunganitas II, foram lançadas dez bombas

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECOM

SAER

OPERACIONAL

FOTO

: SGT

POL

ETO

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

S: C

B V.

SAN

TOS

/ CEC

OMSA

ER

6 Novembro - 20156 Novembro - 2015

O exercício operacional Zarabatana VI, do Es-

quadrão Poti (2º/8º GAV), foi marcado por novidades. Pela primeira vez as tripulações responsáveis por operar os helicópteros de ataque AH-2 Sabre realizaram o emprego de armamentos reais da aero-nave, como o míssil Ataka, fo-guete com cabeça de guerra e o canhão com projéti l explosi-vo. Os 65 militares envolvidos na missão passaram 17 dias no Campo de Provas Brigadei-ro Velloso (CPBV), em setem-bro e outubro, para aprimorar as técnicas de lançamento.

“O emprego armado é de fundamental importância para o Esquadrão, visto que todas as ações de força aérea uti li-zam o emprego do armamen-to ar-ar ou ar-solo”, explicou o Comandante do Esquadrão

Poti , Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Gibin Duarte. A uni-dade, que tem sede em Porto Velho (RO), será responsável por realizar ações de defesa aérea durante as Olimpíadas Rio 2016.

Utilizando as técnicas de pairado diurno e notur-no, além de voo rasante à noite, as tripulações lança-ram com sucesso os mís-seis capazes de perfurar até 80 cm de aço. Os militares também obtiveram êxito no emprego dos foguetes e ca-nhões. O exercício permitiu a manutenção operacional dos pilotos, capacitando-os em todas as modalidades de emprego armado. Durante a Zarabatana VI, também foi concluída a formação dos pilotos para missões com os óculos de visão noturna.

“Uma das principais ameaças dos helicópteros são armamentos solo-ar, como os mísseis de ombro. Para que ele seja disparado contra a ae-ronave, o operador precisa ter o contato visual com o helicóp-tero. Ao fazermos emprego no-turno, com todas as luzes apa-gadas, nós minimizamos esse risco, pois o inimigo não nos enxerga”, disse o comandante.

Além disso, o exercício também promoveu o treina-mento da seção de material, em que a mobilidade e a ma-nutenção fora de sede foram testadas. As operações des-dobradas fazem parte das ati -vidades de uma força aérea. Todo o efeti vo do Esquadrão se envolveu direta ou indi-retamente na missão. “Nós utilizamos estatísticas para saber o que vai e o que fi ca,

Esquadrão Poti emprega armamentos reais

nos helicópteros de ataque AH-2 Sabre

é prati camente uma questão de lógica. Quando a aerona-ve é nova o desafi o é maior, pois no começo não sabemos que ti po de necessidade o he-licóptero apresentará fora de sede”, explicou o Chefe da Se-ção de Material do 2º/8º GAV, Capitão Alexandre Zolin Neto.

ReaparelhamentoO exercício Zarabata-

na faz parte do processo de implantação das aeronaves AH-2 Sabre recebidas entre 2010 e 2014, fruto da inicia-ti va de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira.

“Está sendo feita uma gradação na implantação do helicóptero. Assim vamos conhecendo as capacidades e limitações da aeronave e amadurecendo as ati vidades do Esquadrão”, esclareceu o Tenente-Coronel Gibin.

“Nós retomamos nos-sa capacidade bélica

que havíamos perdido des-de a década de 1970”, disse o Comandante da Segunda Força Aérea, Brigadeiro do Ar Roberto Ferreira Pitrez, sobre os resultados do Exer-cício Orunganitas II.

Na manobra, que acon-teceu entre os dias 19 e 23 de setembro no estande de tiro da Marambaia, no Rio de Janeiro (RJ), a aeronave de patrulha maríti ma P-3AM empregou armamento pela primeira vez. Durante os qua-tro dias, foram lançadas dez

bombas, que representaram a retomada da doutrina de ataque a alvos de superfí cie e submarinos.

De acordo com o Coman-dante do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), Tenente-Coronel Antonio Ferreira de Lima Ju-nior, que foi responsável pelo primeiro disparo, ficaram comprovadas a eficiência e a segurança do sistema. “Os resultados foram dentro do esperado, nossa missão foi cumprida plenamente”, disse.

Para a tripulação, a Aviação de Patrulha está passando por um momen-to especial. “Estou há 19

Armamento é utilizado pela primeira vez na aeronave P-3AM

Os profi ssionais de saúde da Força Aérea Brasi-

leira que atuam em Brasília (DF) realizaram mais de mil atendimentos médicos e odontológicos durante uma Ação Cívico-Social (ACISO) no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, no Sul do Pará. A ati -vidade fez parte dos Portões Abertos da unidade e reuniu mais de 40 militares entre médicos, denti stas e enfer-meiros. “Aqui a gente tem de tudo e um atendimento bom. Eu nem sabia que exis-ti a um negócio tão bacana”, afi rmou Davino José, que foi à ACISO para uma consulta com o oft almologista. Den-tre as especialidades ofe-recidas estavam pediatria, ginecologia, otorrinolarin-gologia, ortopedia, clínica geral e odontologia. Quem passou pelos atendimentos também recebeu medica-mentos e armações de ócu-los gratuitamente.

FAB atende mais de mil pessoas em

Cachimbo (PA)

anos no esquadrão, acom-panhei todo o processo de aquisição do P-3AM. Foram muitos estudos, muita pre-paração, para conseguirmos empregar o armamento. Sinto-me realizado pessoal-mente e profissionalmente”, afirma o Sargento Itacir Na-tal Rosin.

Os próximos passos do esquadrão serão o lança-mento de torpedos, ainda em 2016, e o início de campanha do míssil Harpoon. “O P-3AM protege o mar territorial bra-sileiro, e em consequência disso, as economias e a popu-lação do nosso País”, afi rmou o Brigadeiro Pitrez.

Page 7: NOTAER - Novembro de 2015

INTERCÂMBIO

PATRULHA

COMUNICAÇÕES

FOTO

: CB

FEIT

OSA

/ CEC

OMSA

ER

7Novembro - 2015

Pilotos do Esquadrão Phoenix (2º/7º GAV) –

unidade sediada em Floria-nópolis (SC) e que recebeu o primeiro P-95 Bandeirante Patrulha (Bandeirulha) mo-dernizado da FAB – estão au-

xiliando nas instruções a novos pilotos

no Esquadrão

Rumba (1º/5º GAV), sediado na Base Aérea de Natal.

A aeronave, recebida em outubro pelo 1º/5º GAV, será empregada no processo de formação dos novos pilotos de patrulha maríti ma. O es-quadrão é responsável pela especialização dos oficiais na Aviação de Transporte e

Patrulha.

Sobre a aeronave O P-95M conta com ra-

dar Seaspray 5000E e tem condições de detectar na-vios de grande porte a até 100 milhas, equivalente a 180 quilômetros. A capaci-dade de imageamento do novo equipamento possi-bilita acompanhar cerca de cem alvos, ao mesmo tem-po, em alta resolução.

TREINAMENTO NO P-95 MODERNIZADO

Até o fi nal do ano, o Núcleo do Centro de Gerencia-

mento Técnico (NuCGTEC) vai inaugurar uma nova sede. A estrutura vai disponibilizar in-formações mais precisas e em tempo real a diversas unida-des. O núcleo também poderá realizar intervenções remotas nos equipamentos e sistemas, solucionando problemas de forma mais rápida.

O NuCGTEC realiza o mo-nitoramento contínuo de radares, equipamentos de navegação, meteorologia e te-lecomunicações que controlam o tráfego aéreo no país. Com isso, auxilia na correção dos mais variados problemas, evi-tando atrasos de voos e trans-tornos aos passageiros.

“Por meio de uma central única e com monitoramento remoto, ganhamos em efi ci-

ência. Conseguimos prever situações e evitar a ida de um técnico em pelo menos 90% dos casos”, explica o di-retor do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáuti ca do Rio de Janeiro (PAME-RJ), Coronel Engenheiro Dalmo José Braga Paim.

Sediada no PAME-RJ, a nova sede de 800 m2 foi cons-truída com estruturas modu-lares. “Além de oferecer mais espaço, a construção pode ser desmontada e deslocada para qualquer outro local conforme a necessidade”, explica o dire-tor do PAME-RJ.

Até a inauguração do novo local, há muito traba-lho a ser feito. “Nosso de-safi o agora é interligar uma rede de equipamentos com-plexos, dispersos por todo o país”, fi naliza o diretor.

Desde julho deste ano, o Tenente-Coronel Saint-

-Clair Lima da Silva da Força Aérea Brasileira está em Co-lorado Spring, nos Estados Unidos (EUA), ministrando aulas aos cadetes da Acade-mia da Força Aérea America-na (USAF).

Mestre em Relações In-ternacionais, com um semes-tre leti vo no Massachusett s Insti tute of Technology (MIT) na área de segurança, o mi-litar brasileiro é instrutor em dois departamentos: ciên-cia políti ca e português. No primeiro, dá aulas em cursos regulares de relações interna-cionais da América Lati na e de estudos de segurança. No se-gundo, é responsável pela ins-

trução de cerca de 200 cade-tes que optaram pelo idioma.

O ofi cial é também respon-sável pela orientação acadêmi-ca de três cadetes que realizam pesquisa em relações interna-cionais. No primeiro semestre, o brasileiro ainda organizou o “Curso de Cultura e Políti ca do Brasil”, uma disciplina eleti va ministrada a alunos que têm nível avançado em português. “É bastante procurado e conta inclusive com alguns instruto-res que parti cipam como ou-vintes”, conta.

Segundo o militar, o entu-siasmo de cadetes e instruto-res para aprender e discuti r o Brasil o surpreendeu. “Vá-rias pessoas, militares e civis, quando veem a bandeira do

Brasil no meu uniforme, ar-riscam um ‘bom dia’ e fi cam contentes por saber que a USAF conta agora com um ofi cial da FAB”, relata.

Acordos – Segundo a Se-ção de Acordos e Intercâmbios do Estado-Maior da Aeronáuti -ca (EMAER) as negociações do memorando de entendimento entre Brasil e EUA iniciaram em 2013. Para o chefe da seção, Coronel Marco Aurélio Clarim Pereira, os intercâmbios são importantes. “A gente tem que estar aberto à troca de expe-riências. A FAB e o Brasil cres-cem com isso”, explica. A FAB tem hoje também três milita-res ministrando instrução de voo nas academias militares do Chile, Argenti na e Portugal.

O intercâmbio de instru-tores acadêmicos celebrado entre as duas instituições prevê que em 2016 um ofi cial norte-americano esteja em Pirassununga para acompa-nhar as ati vidades dos alunos no Corpo de Cadetes da Aca-demia da Força Aérea (AFA).

Oficial da FAB é instrutor da Academia daForça Aérea dos EUA

NuCGTEC terá nova estrutura

Primeiro a integrar programa de intercâmbio entre as duas instituições, militar ministra aulas de português

FOTO

: NuC

GTEC

FOTO

: USA

F

Page 8: NOTAER - Novembro de 2015

A Força Aérea Brasileira acaba de lançar seu apli-

cati vo ofi cial. Disponível para smartphones com sistema Android e, em breve, IOS, a ferramenta possui um objeti -vo claro: oferecer ao público acesso rápido e fácil a todas as informações da FAB. Afi -nal, enquanto o computador nem sempre está disponível, o celular lhe acompanha para todos os lugares. Res-ponsivo e adaptável a todos os formatos, o aplicativo também pode ser uti lizado em ipads, tablets e afi ns.

O conceito de rapidez e acessibilidade não é por acaso. Ícones e conteúdos foram estudados e desen-volvidos para oferecer o que há de mais moderno em identidade visual. Tudo para aumentar o alcance das in-formações e da transparên-cia na FAB.

As notí cias em tempo real do portal oficial (www.fab.mil.br) estarão por lá, além do noti ciário veiculado pela impressa geral, o NOTIMP. Redes Sociais, informações sobre formas de ingresso, concursos, aeronaves - tudo que você precisa em apenas um clique.

Para os militares, a ma-neira mais fácil de acessar o contracheque.

Nos quadros ao lado, você fi ca sabendo de todas as funcionalidades do aplica-ti vo. E, se você está conferin-do essa matéria digitalmen-te, aproveite para clicar nos links disponíveis e acesse diretamente esse conteúdo.

Aplicativo FAB - a Força Aérea na palma da sua mão

INFORMAÇÃO

8 Novembro - 2015

Page 9: NOTAER - Novembro de 2015

Confi ra algumas funcionalidadesNotícias – O carro chefe do processo de comunicação e divulgação da FAB também tem lugar de destaque no novo aplicativo. As notícias veiculadas no portal www.fab.mil.br serão disponibilizadas em tempo real diretamente na plataforma.

Fotos – Outro quesito básico para quem curte aviação é a fotografi a. O aplicativo disponibiliza um banco de 120 fotos fantásticas e atualizadas com freqüência – passe sempre por lá para conferir as novas. Detalhe: as fotos podem ser compartilhadas diretamente na sua rede social e estão disponíveis para download.

NOTIMP – O famoso “Noticiário da Imprensa” é outro dos benefícios do aplicativo. As notícias veiculadas nos principais órgãos de comunicação do Brasil e do mundo, relativas ao Comando da Aeronáutica, são atualizadas diariamente.

FAB TV – Os vídeos com imagens exclusivas da FAB também fazem sucesso na internet. E o aplicativo traz as últimas edições de todos os Programas da FAB TV. Não deixe de conferir!

Aeronaves – Esse quesito é para curiosos e fãs da aviação. As aeronaves da FAB, com imagens e fi cha técnica - informações como envergadura, peso, fabricante e missões. Consulte para estudar, conhecer ou quando bater aquela dúvida.

Facebook – Como o Facebook é a rede social mais procurada, o aplicativo traz um ícone direto para ela. As outras, você lembra, estão no ícone de “Mídias Sociais”.

Redes Sociais – Facebook, Instagram, Youtube, Twitter, Flickr e Blog. Uma iniciativa voltada para dispositivos móveis não poderia deixar de agregar as redes sociais. A Força Aérea está presente em todas elas. Curta, compartilhe, comente, participe!

Contracheque – Esse é o diferencial para o público interno. Acesso rápido, fácil e direto ao contracheque pelo aplicativo da FAB. Lembre de ter em mãos a senha de acesso que já era utilizada no site.

Ingresso – Questões sobre Forma de Ingresso são as mais comuns entre o público que procura a FAB. Com o aplicativo, o interessado terá acesso a informações sobre todos os Quadros.

NOTAER – Funciona como a revista Aerovisão. A última edição sempre estará disponível e o leitor poderá usufruir de todo conteúdo multimídia da versão digital.

Aerovisão – O leitor poderá conferir sempre a última edição da revista Aerovisão, além de usufruir de sua versão digital que apresenta navegação interativa e agrega conteúdo multimídia. Explore as páginas e tenha acesso a novos conteúdos.

Unidades da FAB – Alguma dúvida sobre as unidades da FAB? É só abrir o aplicativo. Números de telefone e endereços de todas as organizações disponíveis, na hora que você quiser e precisar.

9Novembro - 2015 9 Novembro - 2015

Page 10: NOTAER - Novembro de 2015

A relação dos militares da FAB com a Bandeira Nacional

ESPORTE

Brasil se destaca nos Jogos Mundiais MilitaresAs 84 medalhas alcançadas colocaram o País em segundo lugar mundial no desporto militar

Atletas brasileiros no encerramento dos Jogos Mundiais Militares

Nos 10 dias de competi-ções dos 6º Jogos Mun-

diais Militares (JMM), na Coreia do Sul, os brasileiros subiram ao pódio para rece-ber 34 medalhas de ouro, 26 de prata e 24 de bronze.

Atleta da FAB, o Sargento Magno Nazaret conquistou o tí tulo de ciclista militar mais rá-pido do mundo. Ele percorreu 32 quilômetros em 0:42:05:20. No feminino, a Sargento Ana Paula Polegatch, também da FAB, conseguiu a meda-lha de prata com o tempo de 0:35:02:91 em 24 quilômetros. Ainda no ciclismo, além do ouro por equipes, o Brasil con-quistou, na prova de resistên-

cia, medalhas de prata e bron-ze, no individual, com as irmãs Clemilda e Janilde Fernandes.

O Sargento Darlan Romani ganhou ouro no arremesso de peso com uma marca de 20,08 metros. “A gente luta muito e agradece às Forças Armadas, à Força Aérea em especial, por estar dando essa oportunida-de”, disse o atleta.

A equipe masculina de tiro conseguiu a medalha de ouro na modalidade pistola tiro central de 25 metros. O time é composto pelo Coro-nel da FAB Julio Almeida e militares do Exército.

Já no pentatlo aeronáuti co, o Brasil fechou com ouro indivi-

dual e por equipes no masculi-no e duas de prata no individual e por equipes no feminino.

Os Sargentos Lucas e Lu-ciane Lee conquistaram meda-lhas de ouro no golfe.

Paratletas – Nessa edi-ção dos JMM houve, pela primeira vez, a parti cipação de paratletas, representan-do um processo de inclusão desses competi dores. O Bra-sil levou quatro atletas para os Jogos e con-seguiu uma meda-lha de prata na prova de arremes-so de peso com An-dré Rocha, da Polícia Militar de São Paulo.

Símbolo da nação já teve diversas configurações ao longo da história

FOTO

: SGT

JOHN

SON

/ CEC

OMSA

EAR

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CE

COMS

AEAR

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

EAR

FOTO

: TEN

ENI

LTON

/ CEC

OMSA

EAR

10 Novembro - 2015

DIA DA BANDEIRA

Desde que chegou à capital federal para servir no Cen-

tro de Investi gação e Preven-ção de Acidentes Aeronáuti-cos (CENIPA), a Sargento Rayla Farias de Lucena já parti cipou três vezes da solenidade de substi tuição da Bandeira Na-cional, em Brasília (DF). Duran-te a cerimônia, realizada men-salmente na Praça dos Três Poderes, a maior bandeira do

País (com uma área de 280 m² e 90 kg de peso) é hasteada.

“A Bandeira representa nossa pátria e é importante que as pessoas vejam seu sig-nifi cado”, comenta a Sargento, que também já integrou a tro-pa de bandeiras históricas na primeira solenidade da qual

parti cipou. O grupamento re-presenta as doze bandeiras que o País teve até chegar à atual, insti tuída após a procla-mação da República, em 1889.

Segundo a Tenente His-toriadora Regina Celly De Morais Lopes De Souza, do Quinto Comando Aéreo Re-gional (V COMAR), a Bandei-ra Nacional já teve diversas confi gurações e conforme a sociedade mudou, a Bandei-ra mudou junto. “É o maior símbolo de uma Nação, re-presenta sua identi dade, des-creve suas riquezas e parti cu-laridades”, destaca.

A relação dos militares com a Bandeira do Brasil é ha-bitual. Diariamente são realiza-das cerimônias de hasteamen-to nas organizações.

“Para nós militares, a ban-deira é o símbolo que repre-

senta todos os brasileiros, to-das as suas lutas e conquistas”, complementa a Tenente Celly.

Pico da Neblina - O ponto mais alto do Brasil, localizado no Amazonas, na fronteira com a Venezuela, também possui uma bandeira do País. Realizar a sua troca é uma verdadeira saga que ocorre anualmente em novembro.

Esse desafi o chega a durar sete dias e é realizado pelo Ba-talhão de Infantaria Especial de Manaus (BINFAE-MN) na área de selva. O ambiente é inóspito e a quase três mil metros de al-ti tude, o que aumenta a com-plexidade da tarefa. As tempe-raturas podem variar de quase 30 graus durante o dia para sensações térmicas próximas a zero durante a noite.

O Batalhão realiza a mis-são desde 2011 e já levou

mais de 100 militares até o ponto mais alto do Brasil. “Essa missão é uma honra para o Batalhão e demonstra a capacidade operacional da unidade, em tempo de paz ou de crises”, destaca o coman-dante do BINFAE-MN, Major de Infantaria Roberto Rodri-gues Gomes Júnior.

“É um motivo de enor-me orgulho. A seleção para compor a tropa que condu-zirá o Pavilhão Nacional in-dica o grau de patriotismo e dedicação dos militares da FAB”, finaliza o Major.

Page 11: NOTAER - Novembro de 2015

Durante o exercício Gavião de Fogo, realizado em

outubro no Centro de Trei-namentos de Maxaranguape (RN), o Subofi cial Especialista em Armamentos Mauro Hen-rique dos Santos Modesto foi um dos responsáveis por ar-mar as aeronaves UH-50 Es-quilo com a metralhadora ca-libre .50 e o foguete SBAT 70.

“As aeronaves realiza-ram cerca de 30 saídas por dia. Em cada uma delas, nós municiávamos a metralha-dora e o suporte do fogue-te. Esses armamentos tem o poder de destruir um carro de combate, por exemplo”, ressalta o Suboficial.

O militar, que teve um papel fundamental para o batismo de fogo dos futu-

ros pilotos de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), faz parte há 27 anos de uma estrutura maior: o Sistema de Material Aeronáutico e Bélico (SISMAB).

O SISMAB conta com mais 290 operadores em todo o Brasil. “Onde existe uma pistola 9mm e alguém para manusear esse arma-mento, nós temos um mem-bro do SISMAB”, comenta o Diretor do Parque de Mate-rial Bélico de Aeronáuti ca do Rio de Janeiro (PAMB-RJ), Coronel Aviador Sylvio Ma-lheiro Junior.

A FAB possui mais de 40 projetos relacionados a mate-rial bélico que vão da aquisição de fuzis a bombas guiadas a laser, sensores de últi ma gera-

ção, além dos óculos de visão noturna e dos mísseis de quin-ta geração (A-Darter). Esses úl-ti mos vão equipar o novo caça da FAB, o Gripen NG. “Aerona-ves equipadas com armamen-to são a razão de ser de uma Força Aérea”, complementa o Coronel Malheiro.

Dia do Material Bélico – A data é uma homenagem ao evento histórico de 11 de novembro de 1944, quando as aeronaves do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) voaram pela primeira vez como unidade independente na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

As missões contaram com apoio dos especialistas da FAB, como o Tenente-Coronel Espe-cialista em Armamento Jorge da Silva Prado, que se tornou patrono do material bélico da Aeronáutica. Ele realizou diversas atividades durante a guerra, como o remunicia-mento dos aviões, harmoniza-ção das metralhadoras com o visor do ti ro e conjugação de comando de disparo das me-tralhadoras com as câmeras

cinematográfi cas para registro dos resultados das missões.

O Tenente-Coronel Prado faleceu em 1991. Mas seu fi -lho, o engenheiro Reinaldo da Silva Prado, lembra dos feitos do pai. “Ele se orgulha-va demais de suas inovações. Um exemplo foi uma espécie de carrinho que sobe e desce para conduzir as bombas que pesavam 500 kg até o P-47. Foi um avanço na época”, destacou.

Ao regressar ao Brasil, Prado introduziu novos mé-todos de armazenagem de material bélico, modifi cou o Sistema de Ordens Técnicas e estabeleceu nomenclatura adotada pelas Forças Armadas

do Brasil. Também idealizou bombas incendiárias e produ-ziu os primeiros foguetes de aviação fabricados no País.

Novo SISMAB - O Coman-do-Geral de Apoio (COMGAP) unifi cou o Sistema de Mate-rial Aeronáuti co (SISMA) e o Sistema de Material Bélico (SISMAB).

O objetivo foi garantir a meta de prever e prover o su-primento e a manutenção ne-cessários ao suporte logísti co do Material Aeronáuti co e Béli-co, garanti ndo sua condição de pronto emprego com o menor consumo possível de recursos humanos, materiais e fi nancei-ros, seja em situação de paz, de confl ito ou de emergência.

Valorizar o passado pensando no futuroSistema de Material Aeronáutico e Bélico de olho na modernização

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

EAR

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

EAR

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECOM

SAEA

R11Novembro - 2015

MATERIAL BÉLICO

Page 12: NOTAER - Novembro de 2015

GESTÃO

A Subdiretoria de Pa-gamento de Pessoal

(SDPP) lançou o Módulo 12 do Manual de Pagamento de Pessoal (MCA 177-2). O objeti vo é simplifi car e agi-lizar o cotejamento da Folha de Pagamento (FOPAG), re-duzindo o tempo de conclu-são e aumentando a quali-dade e a confi abilidade dos processos.

O cotejamento é rea-lizado mensalmente con-frontando o efetivo da FOPAG com o real efeti vo das unidades, uma análise fundamental para evitar pagamentos indevidos.

Uma das mudanças mais relevantes do novo sistema é não exigir mais a conferência do extrato fi -nanceiro de pessoal (EAFP).

“A nova metodologia propicia racionalização ad-

SDPP implanta melhorias no cotejamento do pagamento de pessoal

ministrativa e economia de meios, já que possibilita o cotejamento de forma concentrada na Unidade Pagadora, o que anterior-mente era feito em várias Unidades Apoiadas. Além disso, grande parte da con-ferência, que antes era re-alizada de forma manual, por meio de comissões, passa a ser feita automa-ticamente pelo sistema”, ressalta o Chefe da Divisão de Análise e Normas de Pa-gamento de Pessoal (PP3), Tenente-Coronel Flávio Gar-cia Nett o Machado.

As mudanças afetam todas as Unidades Gestoras e o prazo de adaptação e adoção dos novos procedi-mentos é janeiro de 2016.

O manual está dispo-nível na página Intraer da SDPP: www.sdpp.intraer.

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

EAR

12 Novembro - 2015

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

Risco de fauna - identificar espécies é fundamentalColisões de aeronaves

com fauna são o tipo de ocorrência aeronáuti ca mais comum na aviação mundial.

Apesar dos aciden-tes, a maioria das colisões com fauna não gera danos (aproximadamente 90% dos casos), dificultando a percepção do risco à ope-ração. Isto porque as aero-naves são projetadas para resistir a certos impactos com animais.

Portanto, a certifica-ção aeronáutica é uma li-nha de defesa importante contra colisões com fauna.

Mas para ser útil, os tripu-lantes devem conhecer os li-mites da aeronave, a fim de evitar situações em que, por exemplo, a ave possa pene-trar o para-brisa, atingindo o rosto do piloto, incapa-citando-o e, se não houver outro piloto a bordo, provo-cando queda da aeronave.

De 2011 a 2014 esti ma-se que a média de colisões repor-tadas no Brasil foi de apenas 27% do total. Isso prejudica a identificação dos perigos, especialmente ao considerar que as espécies são identi fi ca-das em só 55% dos reportes.

Mas, por que essa iden-tificação é tão importante? Porque as aves necessitam de três ‘ativos’ fundamen-tais – água, alimento e abri-go – e a localização destes ativos estabelece suas rotas migratórias.

Cada espécie tem suas preferências e é fundamen-tal saber quais estão causan-do mais riscos à aviação em cada aeródromo, para então identificar os atrativos que devem ser minimizados na respecti va Área de Segurança Aeroportuária (ASA).

Não é sufi ciente, por exem-

plo, dizer que a colisão foi com um urubu. É necessário seguir as instruções existentes no site do CENIPA (www.cenipa.aer.mil.br) para fotografar a carca-ça do animal envolvido na coli-são – quando existi r – ou para coletar amostras de material orgânico – quando só houver marcas de sangue ou penas.

Essa informação é a mais importante da Ficha Cenipa 15 e serve de base para o Programa de Geren-ciamento de Risco de Fauna dos aeródromos. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

A Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáu-

ti ca (SEFA) implantou em se-tembro a ferramenta digital chamada A5–WEB, com o objeti vo de melhorar o aten-dimento às solicitações de créditos feitas pelos grandes comandos e órgãos de asses-soria da Força Aérea.

“Antes os pedidos vi-nham por mensagens, pelo SIAFI e por e-mails. Tínhamos que fi ltrar quais eram de in-teresse dos grandes coman-dos, organizar por unidade, depois ainda digitar os dados no SIAFI. Com o novo siste-ma, as organizações enviam as planilhas já preenchidas, fazemos a análise, verifica-mos os dados, transferimos eletronicamente as informa-ções e o crédito é liberado ra-pidamente”, ressalta o Chefe

da SUFIN-2.2, Major Frederi-co de Souza Amaral.

Em média, a SEFA recebe 550 solicitações de descen-tralização, remanejamento ou alteração de crédito por mês. Com o novo sistema, o tem-po médio de atendimento às unidades caiu de cinco para dois dias úteis. Além disso, as organizações que enviam as solicitações agora conseguem consultar o andamento do pro-cesso e ter orientações da SEFA em relação àquele pedido.

“Esse programa trouxe mais agilidade; mais transpa-rência; mais efi ciência porque diminui a possibilidade de erro humano; mais efi cácia, já que a unidade consegue ser contemplada pelo crédi-to; e mais efeti vidade porque se consegue ter uma ação contínua, com garantia da

segurança, por meio de login e senha”, explica o Chefe da Divisão de Créditos, Coronel Paulo Mauricio Jaborandy de Matt os Dourado.

Por meio do A5-WEB, pode ser requerido o crédito que já estava planejado para a organização militar, seja para alimentação, fardamen-to, suprimento aeronáuti co, saúde, pagamento de pesso-al, entre outros.

O A5-WEB pode ser aces-sado na página Intraer da SEFA: www.sefa.intraer.

Descentralização de créditos mais rápida e transparente

Page 13: NOTAER - Novembro de 2015

A educação fi nanceira aos poucos chega à grade

curricular das escolas mesmo não sendo disciplina obri-gatória. Mas cabe aos pais a

responsabilidade de preparar para o mundo cidadãos sau-dáveis fi nanceiramente.

Os pais de Maria Eduar-da Domenici sabem da im-portância do tema. Desde os seis anos, ela passou a ganhar uma quanti a por semana para usar como quiser. Além do di-nheiro, os pais dão lições de como gerenciá-lo bem e não gastar tudo de uma vez. Ago-ra com nove anos, ela tem aulas de educação fi nanceira na escola e já apresenta um comportamento responsável com as “fi nanças pessoais”.

No Dia das Crianças ela não pediu presente. Quis ape-

nas jantar com os pais. Eles também a levaram ao cinema e deram um dinheiro a mais como incenti vo. O que ela fez? Guardou para pensar como vai empregá-lo, evitando comprar por impulso alguma coisa de que não precise tanto.

Ela é filha dos tententes Eriko Mendes Domenici, do Comando de Defesa Aeroes-pacial Brasileiro (COMDABRA), e Chrisziane dos Santos Do-menici, do Hospital das Forças Armadas. Os pais mostram na prática que usar o dinheiro envolve escolhas. “Ou compro uma roupa ou guardo o dinhei-ro para a viagem de férias”. Esse é o discurso que Maria Eduarda ouve constantemente para aprender a esperar e ati n-gir metas.

Quando Maria Eduarda apresenta alguma frustração com relação ao esti lo de vida

dos colegas, o pai aprovei-ta para transformar o senti -mento em uma competi ção saudável. “Eu e minha espo-sa conversamos muito com ela e usamos o exemplo das conquistas dos outros como moti vação para o estudo, o trabalho e o planejamento, para que ela possa realizar sonhos”, conta Eriko.

Segundo a professora Ce-lina Macedo, PhD em psicolo-

Seu Dinheiro

Vida financeira saudável deve começar na infânciaAtuação dos pais é fundamental para ensinar boa relação com o dinheiro

gia cogniti va e consultora do Instituto de Educação Finan-ceira (IEF), a explicação para o endividamento e a falta de poupança do brasileiro está vinculada na relação entre pais e fi lhos. “Pais que impõem limi-tes, ensinam a relação custo/benefí cio, ensinam os fi lhos a suportar frustrações, planejar a vida, fazer escolhas, estão criando pessoas conscientes do consumo”, explica.

O Banco Central do Brasil lançou obras infanto-juvenis da série educativa sobre fi nanças, como essa que fala sobre o “dinheiro mágico”, o cartão de crédito. O download é gratuito na página do BC:www.bcb.gov.br

lina Macedo, PhD em psicolo- consumo”, explica.

PESSOAL

Contracheques deixam de ser impressos para militares da ativa

Desde o pagamento de outubro, o Comando da

Aeronáutica suspendeu a emissão impressa dos contra-cheques dos militares da ati -va de seu efeti vo. A medida visa à racionalização de des-

pesas, além de dar atenção à sustentabilidade, evitando a uti lização de papel.

Desde 2011, a Subdireto-ria de Pagamento de Pessoal (SDPP) disponibiliza os con-tracheques eletronicamente. Os comprovantes podem ser acessados no site da FAB: www.fab.mil.br. Depois de clicar no link Contracheque (localizado na barra lateral à esquerda), deve-se optar pelo link Militares. Ou acesse pelo aplicati vo da FAB no seu celular.

Para acessar é necessário ter o número do SARAM e a

senha do sistema. O acesso também pode ser feito pela rede Intraer, por meio do Sis-tema de Informações Geren-ciais de Pessoal (SIGPES).

É importante que o mi-litar mantenha seu endere-ço de e-mail atualizado no SIGPES, já que a recupera-ção da senha pessoal é feita pelo correio eletrônico.

Para os inativos e pen-sionistas as impressões e os envios conti nuam. Mas como também serão suspensos futu-ramente, é importante manter seu cadastro atualizado junto às unidades pagadoras.

uma atualização mais completa dos documentos já existentes e tem o objeti vo de unifi car esse ti po de registro nas três Forças.

Normati zação - Marinha, Exército e Aeronáuti ca possuí-am decretos anti gos acerca do tema. Por conta disso, surgiu a necessidade de uma nova legislação. Dessa forma, foi criado um mesmo documento para as três Forças.

O modelo a ser adotado ainda não foi definido, mas está sob responsabilidade do Departamento de Pessoal do Ministério da Defesa.

Um novo modelo de car-teira de identi dade começará a valer a parti r de 1º de ja-neiro de 2016 para militares do serviço ati vo da Marinha, do Exército e da Aeronáuti ca, além de inati vos, dependen-tes e pensionistas.

A mudança não é obriga-tória e os documentos já ex-pedidos permanecem válidos em todo o território nacional.

O Decreto n° 8518, de 18 de setembro de 2015, publi-cado no Diário Ofi cial do dia 21 de setembro, dispõe sobre o assunto. A identi fi cação será

Identidade militar terá mudanças

SEU DINHEIRO

Dê mesada e oriente o fi lho a anotar quanto ganha e quanto gastaComente as conquistas e as difi culdades pessoais

Mostre que o trabalho é fonte de realização

Veja se há desperdício em casaMostre o orçamento da família

Se a mesada acabar, não reponha

Faça planos em conjuntoDê bons exemplos.Dê bons exemplos.

Fonte: Instituto de Educação Financeira

13Novembro - 2015

SEU DINHEIRO

FOTO

: ARQ

UIVO

PES

SOAL

:www.bcb.gov.br

Page 14: NOTAER - Novembro de 2015

14 Novembro - 2015

EDUCAÇÃO

O 8º uniforme ou ma-cacão de voo é uti lizado por aeronavegantes e sua pa-dronização está prevista nos arti gos 29 e 74 do RUMAER.

Como qualquer uni-forme, só deve ser sobre-posto com itens previstos, como distintivos de orga-nização, posto ou gradua-ção e tarjeta.

NO PADRÃO

A cor da camiseta usada por baixo do macacão pode ser alterada a critério do comando operacional. E em lugares frios pode ser usado blusão preto com gola rolê, além do abrigo previsto.

Portanto, nada de bancar o “Top Gun” andando por aí com macacão de mangas do-bradas e óculos na cabeça!

O Centro de Investigação e Prevenção de Aciden-

tes Aeronáuti cos (CENIPA) e a Mauricio de Sousa Produ-ções lançaram, em outubro, a segunda edição da Revista Turma da Mônica sobre segu-rança de voo.

A temáti ca é o risco de fau-na e o perigo de soltar pipa em áreas próximas a aeródromos. Com ti ragem de 1 milhão de

exemplares, os gibis serão dis-tribuídos em aeroportos, esco-las e eventos aeronáuti cos.

“Criança é muito ati va e com certeza influencia nas ações e costumes da família. Por isso, essa revista tem uma grande força para evitarmos acidentes com os aviões. O convite da FAB para criarmos esse canal de comunicação com as crianças, através de

Segurança de voo para crianças e adultos

esse canal de comunicação com as crianças, através de

nossa turminha, é um suces-so já experimentado na edi-ção anterior de 2013. Agora estamos repetindo a dose”, comentou o cartunista Mau-ricio de Sousa.

De acordo com o CENIPA, ao direcionar a mensagem às crianças, o órgão conquista aliados na difusão das infor-mações de prevenção tam-bém junto aos adultos. “O objeti vo era ati ngir o público infanti l, pois iríamos difundir as ideias de segurança de voo logo nos primeiros anos da criança, mas acabamos atingindo também adoles-centes e adultos, já que a re-vista do Mauricio é lida por todas as faixas etárias”, con-tou o Vice-Chefe do CENIPA, Coronel Marcelo Marques de Azevedo.

A primeira edição, há dois anos, trouxe histórias sobre o perigo do raio laser e soltura de balões próximo aos aeródromos.

Desde o dia 12 de outubro as crianças têm um canal

especial no site da Força Aé-rea Brasileira (www.fab.mil.br) com conteúdos exclusivos para entreter e ensinar.

Os pequenos podem as-sisti r a um videoclipe animado com canções militares, acessar jogos e conhecer os persona-gens da Turma do Fabinho.

O videoclipe apresenta o Hino do Aviador e a Can-ção do Especialista em um arranjo musical infanti l com-posto pela Banda de Música da Base Aérea de Brasília. A criação do produto é com-plexa até chegar ao resultado que se vê no site. “Começa

Site da FAB tem espaço infantilcom a criação dos persona-gens e aplicação das cores. Em seguida, criamos um mecanismo para que eles se movimentem, algo como um esqueleto; só então são de-senvolvidos os cenários e sua iluminação. Depois de tudo isso pronto é que passamos à execução do roteiro”, afi rma o Sargento Ednaldo da Silva, responsável pela animação.

Um dos publicitários en-volvidos no projeto, Tenente Rachid Jereissati , explica que o objeti vo do canal é incenti -var as gerações futuras para que compreendam o papel e a responsabilidade da FAB na soberania e no desenvolvi-

mento do nosso País. “Quem nunca apontou para o céu e disse: olha lá um avião? Falar sobre aviação é fascinante para crianças. Já falar sobre o braço armado é sempre um desafi o que exige cuidados. O rigor operacional dá lugar a cenas lúdicas, tornando tudo uma grande brincadeira”, explicou.

Reformulação – Os perso-nagens da Turma do Fabinho, criados em 2010, passaram por mudanças. “Também cria-mos um novo personagem, o Engrenado, que resolve tudo e conserta as coisas”, explica o desenhista responsável pelo novo estilo, Cabo Maclaudio Gomes Pereira.

Page 15: NOTAER - Novembro de 2015

Esta é uma representação de uma bolacha da antiga especialidade de Armamento Aéreo, substituída pela especialidade Material Bélico.

Você sabia?

especialidade de Armamento

especialidade Material Bélico.

especialidade de Armamento

especialidade Material Bélico.

15Novembro - 2015

ENTRETENIMENTO

Caça palavras Jogo dos seis errosA PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA no BRASIL foi realizada em 15 de NOVEMBRO de 1889, após 67 anos da declaração da Independência.No Rio de JANEIRO, então CAPITAL do Império, o marechal Deodoro da Fonseca declarou o fim do período IMPERIAL e tornou-se o primeiro PRESIDENTE da história do Brasil, RESPONSÁVEL pelo recém-formado GOVERNO provisório.Quatro dias depois, em 19 de novembro de 1889, foi instituída a BANDEIRA republicana NACIONAL como a bandeira OFICIAL do Brasil.

Res

post

a da

edi

ção

de o

utub

ro d

e 20

15

Page 16: NOTAER - Novembro de 2015

O Projeto prevê o desenvolvim

ento de um m

odelo de Aeronave

Remotam

ente Pilotada (ARP) totalm

ente nacional, com capacidade de

decolagem, navegação e pouso inteiram

ente automáticos, e que con-

temple a integração dos equipam

entos necessários à missão de reco-

nhecimento aéreo.

Atualmente, a FA

B opera os modelos H

ermes (450 e 900) que, além

de operações reais de m

onitoramento terrestre com

imagens em

tem-

po real, realizam m

issões de “desenvolvimento de doutrina”, quando

são elaboradas táticas para uso militar em

situações de con� ito.

CO

NS

TR

UIN

DO

O F

UTU

RO

Projetos E

stratégic

os d

a F

AB