NOTAER - Junho de 2014

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FINANÇAS FOTO:SGT BATISTA / CECOMSAER FOTO: SGT JOHNSON / CECOMSAER www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 6 Junho, 2014 ISSN 1518-8558 A Força Aérea entra em campo na Copa do Mundo Acesse o NOTAER no QR Code abaixo: O jato nacional vai cumprir as mesmas missões do Hércules que com mais ra- pidez, mais con- forto e tecnologia de ponta. Pág. 05 KC-390 Saiba como a FAB vai atuar durante a Copa do Mun- do para garantir a defesa do espaço aéreo brasileiro. Págs. 08 e 09 Cuidado ao fa- zer um emprésti- mo consignado. A operação en- volve vários ris- cos. E conheça o AERCONSIG, o sistema digital de consignações da FAB. Pág. 12 Conheça os me- lhores ranchos da FAB e quais aspec- tos foram consi- derados para que eles entrassem no topo da lista. Pág. 14 Programa da Es- cola de Especia- listas monitora a inclusão dos ex- -alunos no dia a dia das diversas Organizações Mi- litares. Pág. 11 ALIMENTAÇÃO TECNOLOGIA

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A Força Aérea entra em campo na Copa do Mundo

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www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 6 Junho, 2014 ISSN 1518-8558

A Força Aérea entra em campo na Copa do Mundo

Acesse o NOTAER no QR Code abaixo:

O jato nacional vai cumprir as mesmas missões do Hércules só que com mais ra-pidez, mais con-forto e tecnologia de ponta. Pág. 05

KC-390

Saiba como a FAB vai atuar durante a Copa do Mun-do para garantir a defesa do espaço aéreo brasileiro. Págs. 08 e 09

Cuidado ao fa-zer um emprésti-mo consignado. A operação en-volve vários ris-cos. E conheça o AERCONSIG, o sistema digital de consignações da FAB. Pág. 12

Conheça os me-lhores ranchos da FAB e quais aspec-tos foram consi-derados para que eles entrassem no topo da lista. Pág. 14

Programa da Es-cola de Especia-listas monitora a inclusão dos ex--alunos no dia a dia das diversas Organizações Mi-litares. Pág. 11

ALIMENTAÇÃO TECNOLOGIA

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2 Junho - 2014

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltada ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divul-gação: Tenente-Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis

Chefe da Seção de Produção: Major Avia-dor Rodrigo Alessandro Cano

Chefe da Agência Força Aérea: Major Aviador Bruno Pedra

Editor: Tenente Jornalista João Elias ( Re-gistro Profi ssional nº 8933 / RS) Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Evellyn Abelha, Ten JOR Iris Vasconcellos.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Sargento Emerson Guilherme Rocha Linares, Sargento Santiago Moraes Moreira, Sargento Daniele Domingues Duarte Teixeira de Azevedo e Sargento Marcela Cristi na Mendonça dos Santos.

Revisão: Cel Av Paulo Cesar Andari, Ten Cel Av Cláudio José Lopez David, Ten Cel Av Aloisio Secchin Santos, Ten Cel Av Emerson Mairani Braga.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Expediente

Aquele que dentre vós nunca esqueceu uma senha seja o primeiro que ati re pe-dra. O homem moderno in-terage com diversas plata-formas computadorizadas diariamente. Muitas das in-formações lidas e transmiti das nesses sistemas são de caráter privado e carecem de maiores cuidados. A senha é um dos mecanismos de maior sucesso para a proteção adequada dos dados sensíveis.

A quanti dade de senhas que se faz necessário memo-rizar atualmente é enorme. São senhas de acesso ao caixa eletrônico, internet-banking, e-mail (pessoal e corporati vo), redes sociais, redes internas, login de usu-ário em máquinas (de casa e do trabalho), smartphone, etc. Em pesquisa da McAfee, constatou-se que cerca de 77% dos usuários utilizam a mesma senha para vários

sites. A mesma pesquisa sugere que o usuário tenha três senhas: uma do banco, uma do e-mail e uma para as mídias sociais. A regra mais importante é: “senhas diferentes para acessos di-ferentes”. Dessa maneira, se um hacker conseguir sua senha do Facebook, o seu acesso ao site do banco não estará comprometi do.

Nesse instante, o leitor deve estar pensando: “não consigo decorar tantas senhas diferentes”. Sugere-se, então, alguns procedimentos para facilitar sua vida: o tamanho da senha é mais importante que sua complexidade. Anti -gamente usava-se o modelo de “palavra chave”, senhas como “$%a2Hij8”, poucos ca-racteres (senha fraca) e de di-fí cil memorização. Prefere-se, hoje, o conceito de “Frase Cha-ve”, como “passar0s Pes@m 13 kilos”, muitos caracteres e

de fácil memorização. Escolha uma frase de música, livro ou qualquer uma que seja de fácil memorização e faça al-terações como: uti lizar letras maiúsculas, substi tuir letras por números (A por 4, i por 1, e por 3), inserir números e caracteres especiais entre as palavras, bem como no início e fi m da senha.

Você pode se uti lizar de erros de linguagem na senha: $_$Naum_Gostu_Du_Uati-zapi$_$.

Uti lize os Emoti cons (“as carinhas”) para facilitar a memorização dos caracteres especiais. Ex. :), :(, :D, <3, etc.Pode-se uti lizar frases que se relacionem com o site aces-sado. “Nao Sou V1ciado Em Facebook!:(“ ou “Nao Sou V1ciado Em Gmail!”).

Mude a senha padrão que seu administrador de rede lhe forneceu no início de suas atividades.

Evite utilizar senhas de sistemas importantes em máquinas públicas. Hackers podem deixar Malwares que capturam as senhas.

Mude as senhas com frequ-ência. Uma boa ideia é mudar apenas a frase e manter o pa-drão dos caracteres especiais e números ou o contrário, man-tenha a frase e mude o padrão.

Não deixe suas senhas anotadas em papéis, princi-palmente aqueles que fi cam colados na tela do monitor, nem salve senhas em arquivos de texto no computador. Tente exercitar sua memória.

Se o caro leitor seguir as dicas listadas acima, com certeza elevará o nível de segurança de suas ati vidades no meio cibernéti co. Não se esqueça das duas regras mais importantes: várias senhas e senhas longas. Seja inteligen-te e esteja seguro.(Centro de Inteligência da Aeronáuti ca)

Qual é a força da sua senha?

Esta edição do NOTAER mostra como a Força Aérea irá atuar durante a Copa do Mundo 2014. Você vai fi car sabendo como será realizada a defesa do espaço aéreo, quais aeronaves irão parti ci-par, como vai funcionar a Sala Master de Comando e Con-trole, quais as atuações das Coordenações de Defesa de Área (CDA) e, também, quais as cidades que vão receber as delegações internacionais.

No clima do Mundial de Futebol, veja também como o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 2),

em Curiti ba, se preparou para coordenar as ações da Copa na cidade.

Veja também que a Força Aérea Brasileira assinou o contrato de aquisição de 28 KC-390, que serão entregues a parti r de 2016. A aeronave é mais rápida, mais confor-tável e mais potente que o Hércules. A previsão é que o primeiro protóti po voe ainda neste ano. Vários países já demonstraram interesse em comprar a aeronave do Brasil.

Saiba como foi a Opera-ção Ágata em toda extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos.

Com o emprego de 30 mil militares e a parti cipação de agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências governamentais, foram apreendidas cerca de 40 toneladas de drogas.

E confira se o rancho da sua unidade está entre os cinco primeiros da FAB. A Subdiretoria de Abastecimen-

to (SDAB) fi scaliza o trabalho das organizações militares em aspectos como consumo, modo de aplicação dos recur-sos, estoque, planejamento, entre outros.

Boa Leitura!

Brig Ar Pedro Luís Farcic Chefe do CECOMSAER

A FAB na Copa com Você

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PALAVRAS DO COMANDANTE

3Junho - 2014

Chegou a hora. Cidadãos vão pintar o rosto com as

cores nacionais e o verde e o amarelo vão adornar ruas, es-tabelecimentos comerciais e quase todos os nossos progra-mas de TV. A chegada da Copa do Mundo traz uma onda de patrioti smo tão bem caracteri-zada pelo fato da Bandeira do Brasil, nosso sagrado Pavilhão Nacional, tornar-se presença constante em praticamente todos os lugares.

Nós, militares, devemos ter uma postura cuidadosa nesses momentos de como-ção nacionalista. A Bandeira Nacional deve ser tratada com o devido respeito. É nosso dever lembrar a todo instante que o futebol é uma paixão nacional, mas nossa Pátria deve ser cultuada e respeitada sempre, em pri-meiro lugar.

É em nome dessa devo-ção primeiro ao País, e só depois ao futebol, que muitos militares e civis do Comando da Aeronáutica vão perder gols, lances emocionantes e jogadas surpreendentes. Antes, durante e depois que a bola rolar, homens e mu-lheres que vestem azul vão garantir um tráfego aéreo fl uído e seguro, uma defesa aeroespacial contra qualquer ti po de ameaça e, se preciso for, a conhecida presteza e eficiência em todo tipo de apoio a ser solicitado pelo Estado Brasileiro.

As cinco estrelas na ca-misa vestida pelos nossos jogadores dão orgulho, mas emociona, também, o belo trabalho feito por quem sacrifica momentos de lazer para atuar em prol da segu-rança dos outros.

E como as senhoras e os senhores serão necessários! Temos a responsabilidade, como País, de bem receber o maior evento esporti vo do pla-neta. Doze das nossas capitais serão sedes dos jogos, e outras tantas cidades acolherão as delegações estrangeiras.

Vamos entrar em campo com competência e respon-sabilidade, mas, assim como um árbitro, temos a expecta-tiva de que nosso trabalho não ocupe os comentários de torcedores nem de analistas esportivos. O que queremos, de fato, é ver a bola na rede e os torcedores retornando aos seus lares orgulhosos pela organização do evento.

Boa sorte aos craques que vestem a camisa ama-rela. E bom trabalho aos nossos talentos que vestem o uniforme azul.

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

“Vamos entrar em campo com competên-cia e responsabilidade, mas, assim como um árbitro, na expectativa de que nosso trabalho não ocupe os comentários de torcedores nem de analistas esportivos.”

Pátria, Futebol e Dever

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ANIVERSÁRIO

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4 Junho - 2014

ACONTECE

Inscrições para o CPCAR

Competição Internacional de Badminton

Estão abertas até o dia cinco de junho as inscrições para o Curso Preparatório de

Cadetes do Ar (CPCAR) 2015. São 180 vagas no total. Podem se inscrever brasileiros natos,

do sexo masculino, que não tenham completado 18 anos. O Aluno do CPCAR receberá remuneração fi xada em lei, de acordo com a sua gradu-ação, além de alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e dentária. O curso é reali-zado na EPCAR, localizada em Barbacena (MG). Outras informações no endereço ele-trônico: www.epcar.aer.mil.br

Será realizado de cinco a oito de junho, o 2º Mer-cosul Internacional de Bad-minton, com a participação de 13 países.

O evento será realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná. Dos 93 atletas, 18 pertencem ao Quadro de Sargentos Con-vocados (QSCon) da Força Aérea. Eles foram incorpo-rados no fi nal de abril como atletas de alto rendimento.

São nove homens e nove mulheres que vão disputar na categoria adulta nos jogos

simples, dupla masculina, dupla feminina e dupla mis-ta (masculino e feminino).

Artigos Científicos

PASP administra mais de mil imóveis

As inscrições de resumo de trabalhos para a 4ª Jor-nada Lati no-Americana de Fatores Humanos e Segu-rança Operacional podem ser feitas até o dia 20 de julho. O evento acontecerá em abril de 2015, em Bra-sília. A proposta deve se inserir em um dos cinco ei-xos temáti cos: saúde e qua-lidade de vida na ati vidade aérea; implementação dos sistemas de gerenciamento

A Prefeitura de Ae-ronáutica de São Paulo (PASP) possui mil e cinco imóveis sob a sua admi-nistração, tanto na capital paulista quanto em Guaru-lhos, e garante residência para os militares da guarni-ção. “Nosso grande desafi o é a idade dos imóveis, alguns da década de 1940. Algo que nos exige muito quando temos que fazer as reformas, mas procuramos

da segurança operacional; acidente sistêmico - da concepção à prevenção; formação e capacitação em aviação e gerenciamento de crise; e suporte psicológico no pós-acidente aeronáuti -co. Os resumos aprovados deverão ser desenvolvi-dos em arti gos cientí fi cos para publicação na revista Conexão SIPAER. Outras informações no e-mail: jor-nadafh [email protected]

mantê-los adequados às necessidades do nosso efe-ti vo”, afi rmou o Prefeito de Aeronáuti ca de São Paulo, Coronel Intendente Alcides Roberto Nunes.

A unidade, que comple-tou 60 anos em maio, vive agora a expectati va de am-pliar a sua responsabilidade. O próximo passo deve ser o atendimento dos imóveis que integram o Núcleo da Base Aérea de Santos.

Insti tuto de Logísti ca da Aeronáuti ca - ILA

27/06 - 26 anos

Pr imeiro Grupo de C o m u n i c a ç õ e s e Controle - 1º GCC08/06 - 32 anos

Inst i tuto Histór ico-Cultural da Aeronáuti ca - INCAER27/06 - 28 anos

Parque de Mater ia l Aeronáuti co do Galeão - PAMA - GL11/06 - 78 anos

Instituto de Estudos Avançados - IEAV

02/06 - 32 anos

Serviço Regional de P r o t e ç ã o a o Vo o - SRPV- SP27/06 - 67 anos

Grupo de Transporte Especial - GTE

04/06 - 73 anos

Prefeitura de Aeronáuti ca dos Afonsos - PAAF

01/06 - 59 anos

Fazenda de Aeronáuti ca de Pirassununga - FAYS

04/06 - 62 anos

Prefeitura de Aeronáuti -ca de Recife - PARF

26/06 - 68 anos

FELIZ ANIVERSÁRIO FELIZ ANIVERSÁRIO

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OPERACIONAL

5Junho - 2014

KC-390 chega em 2016O final de 2016 trará novidades

para a aviação de transporte. É este o prazo previsto para o rece-bimento do primeiro KC-390, jato nacional que vai cumprir as mesmas missões do Hércules, só que mais rápido, com mais conforto e com tecnologias de ponta, como fl y-by-wire e siste-mas de autodefesa.

No mês passado, o Comandante da Ae-ronáutica, Tenente--Brigadeiro do Ar Juniti Saito, assinou com a Embraer o contrato para aquisição de 28 unidades, a serem entregues ao longo de doze anos. “O KC-390 é um projeto que foi cuidadosamente especificado para servir ao nosso País, em total alinhamento com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e vai

representar um salto na capacidade operacional da aviação de transporte”, ressaltou o Ofi cial-General.

O primeiro protótipo, que deve voar ainda em 2014, já está em fase avançada de construção na fábrica da

Embraer em Gavião Peixoto (SP). Ali já é possível ter uma ideia

das dimensões do avião. O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, 3,45 me-tros de largura e 2,95 de

altura. É o suficiente para acomodar equipamentos

de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia,

armamentos e até aeronaves semi--desmontadas. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configu-ração de transporte de tropa ou 64 paraquedistas ou 74 macas mais uma equipe médica.

É nos detalhes que o KC-390 se mostra uma aeronave realmente moderna. Quem voa hoje a bordo dos Hércules da FAB terá boas surpresas quando conhecer o novo avião. O banheiro e o local para preparar as refeições vão chamar a atenção, mas a tecnologia trará ainda mais vantagens. As turbinas a jato, por exemplo, dão ao KC-390 uma velocidade máxima de 850 Km/h, cerca de 27% mais rápido que alcan-çado pelos C-130. Apesar da ausência de hélices, o modelo do consórcio IAE é homologado para voos em regiões com detritos ou gelo, como acontece nas missões do 1º /1º GT e do 1º GTT, esquadrões que operam o C-130.

Na cabine de pilotagem, surpreende o campo visual e o fato do avião poder ser comandando por apenas dois tripulantes, com um terceiro sendo necessário apenas para ações mais complexas, como busca e reabastecimento em voo.

Mesmo sem reabastecimento em voo, o alcance é ade-quado para as missões hoje desenvolvidas nos esquadrões equipados com Hércules. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 19 toneladas de carga. Ou, da Capital Federal e sem peso extra, fazer um voo direto até Porto Príncipe, no Haiti. No caso da República Tcheca, um KC-390 que decole com carga máxima de Praga poderá chegar a qualquer ponto da Europa e partes da Ásia, África e Oriente Médio sem paradas.

Uma aeronave mais moderna

A aeronave é mais rápida, tem mais conforto e tecnologia que o Hércules

O primeiro protótipo está em fase de construção e deve voar ainda este ano

O contrato do KC-390 inclui um pacote logístico e todos os opcionais possíveis, como tecnologias de ponta e os sis-temas de autodefesa.

Saiba mais: Os países Argenti na, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca já demonstraram interes-se em comprar a aeronave do Brasil.

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6 Junho - 2014

Operação Ágata bate recorde em apreensão de drogas

OPERACIONAL

6 Junho - 2014

A Operação Ágata 8, um dos eixos de defesa para

a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, apreendeu cerca de 40 toneladas de entorpecentes na fi scalização em toda a fronteira do país. A quanti dade é mais que o dobro da droga reti rada de circulação no ano passado. O maior volume de apreensão ocorreu num trecho entre os municípios de Cabixi (MT) e Novo Mundo (MS), divisa com a Bolívia e o Paraguai. Numa única ação, as tropas militares e policiais encontraram 15 mil quilos de maconha em um ca-minhão que havia passado pela fronteira e se deslocava já no município de Paranaíba (MS), com desti no a São Paulo.

Nos 12 dias de operação, foram feitas 122.428 inspeções em veículos e 7.776 em embar-cações. Mais de 20 mil pessoas foram revistadas. Os militares apreenderam 206 barcos, 126 automóveis e 28 armas. Nas

áreas de fl oresta, a operação conseguiu fechar o cerco a madeireiros ilegais e, como resultado, a apreensão de 58 metros cúbicos de madeira.

Além disso, este ano foram prestados 12.443 atendimentos em diversas especialidades mé-dicas e 16.655 odontológicas.

A Força Aérea Brasileira centralizou o processo de co-mando e controle no Coman-do de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), em Brasília. Para a Operação Ága-ta 8, a FAB contou com cerca de 30 aeronaves, distribuídas nas quatro áreas de atuação, onde foram realizadas mis-sões de Defesa Aérea, Trans-porte Aéreo Logísti co e Busca e Salvamento, entre outras. Ao total, a operação mobili-zou cerca de 30 mil militares da Aeronáuti ca, da Marinha, do Exército e dos órgãos po-liciais, além de profi ssionais de agências governamentais.

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Operação Astros lança foguetes

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7Junho - 2014

O Esquadrão Poti (2º/8º GAv), sediado em Porto

Velho (RO), deslocou por cerca de um mês, grande parte do seu efeti vo para o Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV). O objetivo foi realizar o treinamento armado do helicóptero de ataque da Força Aérea Brasi-leira, o AH-2 Sabre, durante a operação Zarabatana V, que acontece anualmente e está na sua quinta edição. Este

ano os principais destaques do exercício foram o emprego armado noturno e a segunda campanha de emprego real do míssil Ataka.

Durante a operação, além do emprego tradicional no es-tande de ti ro, foram também realizados treinamentos mais próximos do real, onde os militares empregaram o arma-mento em alvos táti cos locali-zados em pontos diversos no estande de ti ro do CPBV.

Segundo o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Gibin Duarte, essa é a melhor forma de quali-fi car o piloto. “Quanto mais nós treinamos e quanto mais próxi-mos do real tentamos chegar, mais qualifi cados fi camos para cumprir a missão determinada pela Força Aérea e pelo co-mando superior, contribuindo, assim, para a manutenção da soberania do Estado brasileiro”, afi rma o Comandante.

Artilharia Antiaérea da FAB lança mísseis

Esquadrão Poti participa de treinamento

O Núcleo da Brigada de Ar-ti lharia Anti aérea de Au-

todefesa (NuBAAAD) realizou o Exercício Caramuru III, no sul do Pará. O objeti vo foi garanti r que o míssil IGLA-S possa ser usado à noite. Na operação, os Grupos de Arti lharia Anti aérea de Autodefesa (GAAAD) 1 e 2 lançaram quatro mísseis.

Pela primeira vez, o alvo foi lançado por um caça F-5 do Esquadrão Jambock (1º GAvCa). “O alvo uti lizado durante o trei-namento é um paraquedas ilu-minati vo que gera dois milhões de candelas, proporcionando uma temperatura bastante elevada, superior inclusive à temperatura do ‘fl are’, uti lizado

hoje pelas aeronaves para au-todefesa”, afi rmou o Ofi cial de Operações do Primeiro Grupo de Arti lharia Anti aérea de Au-todefesa (1º GAAAD), Major In-fante Nilton Sigenori Takezawa. Durante o treinamento, houve também lançamento à noite de dois mísseis IGLA-S, equipados com a luneta de pontaria.

A FAB participou do Exercí-cio Cooperación III, reali-

zado no Peru de 23 de abril a 1º de maio. Organizado pelo Sistema de Cooperação das Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), o exercício, que contou com a participação de 10 países, teve como ob-jetivo integrar as coordena-ções de comando e controle no apoio a calamidades pú-blicas e assistência a desas-tres naturais.

O Brasil participou do treinamento com uma aero-nave SC-105 do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAv) e um helicóptero H-60 Black Hawk, do Esquadrão Harpia

(7º/8º GAv). “Aqui podemos colocar em prática todo o treinamento de evacuação aeromédica e transporte aerologístico, além de co-nhecer os procedimentos

de comando e controle para apoio frente a um desastre natural”, ressalta o Major Aviador Sílvio Roberto As-sunção de Oliveira Filho, do Esquadrão Pelicano.

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN), lançou 31 foguetes em cinco dias. Essa foi a Operação Astros 2020, realizada entre os dias 22 e 30 de abril, pela empresa Avibrás em parceria com o Exército Brasileiro (EB). Ao todo, 247 pessoas envolveram-se nas ati vi-dades. Durante a Operação, foram lançados quatro foguetes de calibres diferentes - o SS09TS, o SS30, SS40 e o SS80 -, que são usados na área de defesa pelo Exército em apoio e arti lharia.

Cooperación III simula terremoto no Peru

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8 Junho - 2014

Operação CenipaO Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes

Aeronáuticos (Cenipa) começará a operação dois dias antes do início dos jogos. O tempo de chegada da equipe de investi gação ao local da ocorrência aeronáuti ca será, no máximo, de uma hora após tomar conhecimento do evento. Os investi gadores permanecerão em alerta 24 horas a serviço da segurança operacional da aviação. O principal objeti vo é cumprir a missão específi ca de inves-ti gar o acidente aéreo, que começa com a coleta de dados, informações e registro dos fatos no local da ocorrência. Em cada cidade-sede, haverá dois investi gadores preparados para iniciar a investi gação e liberar rapidamente a aerona-ve para que o operador possa removê-la do local e evitar atrasos de voos nos aeroportos.

COPA 2014

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Defesa Aeroespacial

Sala Master de Comando e Controle

A Sala Master de Comando e Controle da aviação civil brasileira funcionará 24 horas por dia durante a Copa. Ela está localizada dentro do Centro de Gerenciamento de Nave-gação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. Nela estão reunidos os principais órgãos governamentais e enti dades do setor para tomar decisões rápidas. Integram o grupo represen-tantes das empresas aéreas, aviação executi va e de outros órgãos governamentais como a Infraero e Polícia Federal.

As aeronaves de caça F-5M de alta performance e de ataque leve A-29 Super Tucano, helicópteros AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira serão usados diretamente para as ações de defesa aérea. Os aviões-radar E-99M, que executam alerta aéreo antecipado, também voarão durante o período. O sistema de defesa aeroespa-cial também inclui a arti lharia anti aérea da Aeronáuti ca, da Marinha e do Exército.

MANAUS

FOZ DO IGUAÇU

A Força Aérea Brasileira vai atuar de diversas for-mas para garantir a segurança durante a Copa do

Mundo 2014. Seja na defesa aeroespacial, no controle do espaço aéreo, no recebimento das delegações in-ternacionais, na prevenção de acidentes aeronáuticos, no comando e controle das ações nas cidades-sede e até mesmo na tomada de decisões rápidas. E para isso, vão atuar em conjunto, também, com o Exército, a Marinha, os diversos órgãos policiais e as agências governamentais. Veja nas páginas seguintes quais ci-dades irão receber as delegações internacionais, como vai funcionar a restrição do espaço aéreo e, ainda, quais aeronaves irão atuar na defesa aeroespacial.

A Força Aérea Brasileira na Copa do Mundo

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9Junho - 2014

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Restrição do Espaço Aéreo

Receptivo das Delegações

Centro de Comando e Controle

O espaço aéreo está dividido em três áreas. Na área re-servada, com raio que pode alcançar até 100km, só poderão voar as aeronaves que ti verem seus planos de voo aprova-dos e o código transponder acionado. Na área restrita, de raio 12,6 km, não poderão voar a aviação geral nem o táxi aéreo. Já na área proibida, de raio 7,2km, somente poderão voar as aeronaves das Forças de Segurança e helicópteros que farão imagens dos jogos. Essas áreas serão ati vadas nos dias de jogos. Na abertura e no encerramento, serão ati vadas três horas antes do início dos jogos até quatro horas após o início dos jogos. Nos jogos da primeira fase, serão ati vadas uma hora antes até três horas após o início do jogo. Já nas outras fases, essas áreas serão ati vadas uma hora antes até quatro horas após o início dos jogos.

O Centro Integrado de Comando e Controle Nacio-nal funciona nas dependências do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) em Brasília (DF). O objeti vo é orientar as ações das Células de Operacões Aé-reas (COA) que fazem parte das Coordenações de Defesa de Área (CDA), existentes em cada cidade-sede. No CDA vão ser tomadas decisões para garanti r a segurança dos torcedores e cidadãos que moram nas áreas onde serão realizados os jogos. Além de militares da Aeronáuti ca, da Marinha e do Exército estarão também representantes de órgãos, como Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e de órgãos como Secretaria de Saúde. Dessa forma, deve-se integrar ao máximo os diver-sos órgãos envolvidos e ter uma visão geral das operações que ocorrerem, em contato direto com o Centro Integrado.

Todo recepti vo dos Chefes de Estado/Governo, Delega-ções de Futebol e VIPS do Governo Brasileiro será de res-ponsabilidade do Comando da Aeronáuti ca (COMAER). Nas cidades-sede, onde não existem Bases Aéreas, será o COMAER que ocupará o terminal de passageiros do aeroporto e proverá todo o serviço de recepti vo, inclusive no quesito segurança. No mapa, estão as cidades que vão receber as delegações.

VITÓRIABELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

PORTO SEGURO

NATAL

FORTALEZA

ARACAJUMACEIÓ

RECIFE

SALVADOR

MANAUS

RIBEIRÃO PRETO

PORTO ALEGRE

FOZ DO IGUAÇU

BRASÍLIACUIABÁ

CURITIBA

SÃO PAULO

CAMPINAS

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10 Junho - 2014

COPA 2014

CINDACTA II prontopara a Copa do MundoNas dependências do Se-

gundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curiti ba (PR), a mo-vimentação é grande. Cerca de 130 ofi-ciais e gradua-dos da Força Aérea de vá-rias unidades do país foram d e s l o c a d o s para a capital paranaense com o objeti vo de trabalhar na Coordenação de Defesa

de Área (CDA) local. A CDA centraliza as ações das Forças Armadas durante a Copa do Mundo na cidade. “Apesar da saudade da esposa e dos

fi lhos é um prazer poder exercer meu traba-

lho aqui”, revela o Subofi cial Paulo Roberto Rome-ro da Silva que serve em Flo-

rianópolis. Para atender

a toda essa deman-da, desde o fi m do ano

passado o Cindacta II come-

çou a se preparar. Além da defesa e do controle do espa-ço aéreo, a unidade passou a ser responsável também por apoiar a CDA e fazer o recep-ti vo de autoridades.

No hall de entrada do au-ditório foi construído o Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), que é composto por um telão para mostrar ima-gens de câmeras de segurança, monitoramento do tráfego de veículos e até do espaço aéreo. No Cindacta II foi construído também um hangar para as aeronaves que vão atuar na

região. “Toda a estrutura para apoiar a CDA vai ser uti lizada posteriormente para salas de aulas na formação de ofi ciais e graduados. Além disso, os

equipamentos vão ampliar a capacidade de defesa aérea”, afi rma o Comandante Inte-rino do Cindacta II, Coronel José Vagner Vital.

As ati vidades de apoio também sofreram modifi cações: setores administrati vos dão suporte a todas as ações da CDA, veículos ti veram que ser alugados para apoiar o deslocamento dos militares e outras equipes foram criadas para fazer o re-cepti vo de autoridades.

Alteração, inclusive, no rancho: foram criados horários diferenciados para poder atender a todos os militares e houve um aumento de 35% na quanti dade de refeições servidas. A previsão é que aumente ainda mais durante os jogos. “Isso tudo tem que ser planejado para não faltar refeição, lanche a bordo, alimentação e água”, afi rma a chefe do rancho, Tenente Renata Pimentel.

Para a Segundo Tenente Tamara de Castro Ribeiro, que serve na Base Aérea de Santa Maria, essa é uma oportunidade única na carreira. “Como ofi cial da Força Aérea Brasileira estamos sempre preparados para esse ti po de situação e é muito grati fi cante estar parti cipando de uma operação tão importante de segurança para a Copa do Mundo e tão cedo na minha carreira”, conclui ela.

Mudanças nas atividades de apoio

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Segundo o Coronel Vital, as estruturas vão ser reaproveitadas

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11Junho - 2014

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TECNOLOGIA

SEGURANÇA DE VOO

A Lei 12.970 de 8 de maio de 2014 representa uma

evolução para o Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Não é norma do Comando da Aeronáuti ca, nem se confunde com sigilo nas investigações de acidentes aeronáuti cos. Ela é originária da Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI da crise aérea), após as tragédias do Gol e TAM, que resultaram 350 perdas humanas.

A norma alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e priorizou a missão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A lei esclarece conflitos de competência; estabelece mecanismos de proteção às fontes de informação; e

define responsabilidades na remoção de destroços de aeronaves, além de obrigar a comunicação de ocorrências ao órgão investigador.

Prioridade SIPAER A investi gação do Cenipa

é preventiva e beneficia os usuários do sistema. Em razão disso, a lei dá precedência ao processo investi gati vo – aces-so aos destroços, às fontes de informação e aos demais pro-cedimentos. Diante das falhas que levaram ao acidente, o Sipaer produz Recomendações de Segurança Operacional, que terá efeito na segurança das operações aéreas.

A lei protege o cenário pós-acidente que deve ser pre-servado pela autoridade poli-cial, que tenha a obrigação de demarcar o local da ocorrência

e de zelar pelo ambiente até a chegada dos investigadores. Apenas no caso de resgate de víti mas, permite-se a manipu-lação de destroços, do con-

trário eles ficam intocáveis. Apoio SIPAERAntes da lei era questi o-

nada a autoridade policial, ou judiciária, que não podia fazer uma investi gação de qualida-de sem o resultado produzi-do pelo Cenipa, por isso era comum requisitar o relatório fi nal. Hoje, a lei prevê o apoio técnico do órgão investi gador àqueles que apuram culpa ou responsabilidade.

Proteção às fontes Se a justi ça necessitar de

informações das fontes obti -das pelo Sipaer, como prova judicial, o juiz pode solicitar ao Cenipa a emissão de parecer. Os termos técnicos da inves-ti gação Sipaer, por vezes, não recebem a mesma interpreta-ção pelo judiciário. No caso de o juiz decidir usar a informação como prova, pela lei 12.970/ 2014, o processo tramitará em segredo de justi ça.

O acesso às fontes, aná-lises e conclusões da investi -gação Sipaer deve ser preser-vado, sob pena de, no futuro, não haver material adequado para prevenção. Os dados factuais obti dos com a leitura das caixas-pretas (grava-dores de voo) poderão ser liberados para uso da polícia e da justiça. Já as análises subjeti vas, a lei protege.

Empresas aéreasA lei defi ne que o opera-

dor/explorador da aeronave é responsável por reti rar os des-troços após a liberação da ae-ronave pelos investi gadores do Cenipa. Ela também prevê pu-nição para o operador que não informar à autoridade Sipaer a ocorrência aeronáuti ca. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

A lei esclarece con-fl itos de competência, estabelece mecanis-mos de proteção às fontes de informação e defi ne responsabili-dades na remoção de destroços de aerona-ves, além de obrigar a comunicação de ocorrências ao órgão investigador.

A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR)

está disponibilizando um Programa de Acompanha-mento do Egresso (PAE). O objetivo é integrar o perfil escolar do ex-aluno às ne-cessidades da Força Aérea Brasileira quanto à expec-tativa de contar com profis-sionais preparados e aptos a enfrentar os desafios que a profissão exige.

O programa monitora a inclusão do ex-aluno no dia a dia das diversas Organiza-ções Militares e faz com que ele permaneça vinculado à instituição, por meio de eventos, cursos de pós-for-mação e acesso a material

didático que pode auxiliá-lo na escalada profissional.

O PAE constitui-se em um instrumento que possibilita uma persistente avaliação da instituição, por meio do desempenho profissional dos ex-alunos. “Trata-se de importante passo no sentido de incorporar ao processo de ensino-aprendizagem elementos da realidade ex-terna à EEAR, que apenas os chefes de setores onde atuam profissionalmente os ex-alunos e os próprios recém-formados estão em condições de oferecer, já que eles experimentam pes-soalmente as consequências dos aspectos positivos e ne-

gativos vivenciados durante a formação na Escola”, ressalta o encarregado da seção de qualidade de ensino, Subofi-cial Olivar Lobato de Negreiros Júnior.

Mas, para isso, é necessária a par-ticipação das orga-nizações da FAB no PAE com observa-ções criteriosas e o retorno do parecer dos chefes imediatos dos novos sargentos.

SERVIÇO:A ferramenta que está sen-

do utilizada para manter o cadastro e o contato dos chefes

de setores e dos próprios sar-gentos egressos é a página da EEAR na intraer (www.eear.fab.mil.br), no link SQE/enquetes/

Portal de Acompanhamento do Egresso, onde se encontram as instruções necessárias para pre-enchimento das informações.

O programa monitora a inclusão de ex-alunos nas Organizações Militares

Programa oferece suporte a ex-alunos da EEAR

Lei do SIPAER dá prioridade à prevenção

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12 Junho - 2014

SEU DINHEIRO

Quase 50% dos militares têm empréstimo consignado

Sistema de Consignação da FAB

A popularidade do emprésti -mo consignado não existe

por acaso. O processo facilitado pelo desconto das parcelas diretamente da folha de paga-mento do militar ou pensionista vem acompanhado, geralmen-te, por juros mais baixos, libera-ção rápida e poucas exigências.

Apesar disso, de acordo com o Coronel Alcir Moreira de Moraes, Chefe de Divisão

da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP), de 2007 até hoje, foram 1.981 reclamações, o que representa cerca de 3% do número de pessoas que realizam consignações.

“A operação envolve di-versos riscos, entre eles, o desconhecimento do sistema que é uti lizado para amorti zar o saldo devedor dos emprés-ti mos, as leis relacionadas ao

processo, as regras defi nidas pelo COMAER e da uti lização do AERCONSIG, o sistema digital de consignações da FAB que deve ser mensalmente consul-tado por quem faz emprésti mo consignado”, afi rma.

O Coronel ressalta que não existem convênios entre a FAB e qualquer enti dade consigna-tária, o que existe é um creden-ciamento das insti tuições.

Para realizar um emprésti mo consignado, o militar ou o pensionista deve se dirigir à sua organização militar e solicitar, por meio de um requerimento padronizado, uma senha para acessar o AERCONSIG pela internet. O programa habilita o interessado a realizar os emprésti mos, calcula automati camente sua margem consignável e também qual o valor da prestação. Depois disso, ele deve se dirigir a uma enti dade credenciada e solicitar o emprésti mo, que será autorizado mediante a digitação de sua senha.

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13Junho - 2014

MÍDIAS DA FAB

do 2014. Você vai acompanhar quais serão as principais ações que a Força Aérea vai re-alizar para que o mundial ocorra com tran-quilidade em todas as cidades-sede do país.

tráfego aéreo e a defesa do espaço aéreo no mundial de futebol. Saiba quais as aeronaves serão empregadas e como irá funcionar a deli-mitação das áreas de exclusão nos dias de jogos.

Grupo de Artilharia Antiaérea da FAB com o lançamento real de mísseis. O programa exi-be também outro treinamento de militares para aplicação da Garantia da Lei e da Ordem.

na vida dos brasileiros”. O tema é Integração. E você vai conferir as ações realizadas pelo Cor-reio Aéreo Nacional (CAN) e pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA).

O programa, que será exibido no dia 05/06, vai de-talhar a atuação da FAB durante a Copa do Mun-

O programa FAB no Controle será ex i b i d o n o d i a 12/06. Nele você vai saber como será o controle de

O Conexão será exibido dia 19/06 e você vai acom-panhar um exer-cício operacional r e a l i z a d o p e l o

No dia 26/06, vai ser exibido o sexto vídeo da campa-nha institucional “Força Aérea Bra-sileira: presente

O 1º Tenente Aviador Takeo, do 1º/8º Grupo de Aviação (Base Aérea de Belém), nos en-viou a foto do Esquadrão Falcão em capacitação de novas tripulações com o uso de Óculos de Visão Noturna (NVG). A imagem foi publicada em nosso Instagram.

Outra foto utilizada em nosso Instagram foi enviada pelo 2º Tenente Aviador Sa-lum, do 5º/8º Grupo de Avia-ção, da Base Aérea de Santa Maria. Na imagem, um H-60L Black Hawk, utilizado pelo Esquadrão Pantera.

O Primeiro Grupo de Avia-ção de Caça (1º GAvCa), loca-lizado na Base Aérea de Santa Cruz, realizou emprego de bomba real em voo e o 1º Te-nente Aviador Magno nos en-viou as fotos, registradas pelo 3S Fotógrafo Caio, que foram postadas em nosso Twitt er.

Veja a seguir imagens enviadas pelos Elos do Sistema de Comunicação Social da FAB para serem publicadas em nossas mídias sociais:

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14 Junho - 2014

GESTÃO

Alimentação saudável e de qualidade é elemento

fundamental para o funciona-mento diário dos ranchos da Força Aérea. E foi para melhor fi scalizar o trabalho das unida-des que a Subdiretoria de Abas-tecimento (SDAB), organização responsável pela execução do apoio logístico e material de intendência na Aeronáutica, criou o ranking dos ranchos.

Baseado em dados obti -dos pelo Sistema Integrado de Abastecimento (SIA) sobre as atividades de rotina dos ranchos, o ranking avalia indi-cadores de gestão, com peso de 70%, e de monitoramento microbiológico, com peso de 30%. São analisados aspectos como consumo/receita, modo de aplicação de recursos para eventos e ati vidades de apoio,

estoque, disponibilidade total, organização e planejamento das atividades. Todos esses aspectos norteiam essa con-tabilidade e o número gerado defi ne a colocação das unida-des no ranking.

De acordo com a Tenente Paula Thaís dos Santos, nutri-cionista da SDAB e uma das responsáveis pelo ranking, a avaliação é feita mensalmente e segue as práticas de segu-rança alimentar previstas pela legislação brasileira. “O sistema apresenta um perfi l da alimen-tação correta e da eficiência administrati va de cada rancho. Todos os indicadores possuem padrão estabelecido de valores ideais de alto desempenho e, quanto mais próximo dessa margem, melhor é a colocação do rancho”, explica a Tenente.

Subdiretoria de Abastecimento revela os melhores ranchos da FAB

Na última avaliação rea-lizada pela Subdiretoria de Abastecimento, o rancho da Base Aérea de Campo Grande (BACG) conquistou o primeiro lugar entre os 49 ranchos avaliados. No local, são servidos 900 almoços diariamente. A BACG realiza um pregão anualmente para escolher o fornecedor dos alimentos, mas os produ-tos perecíveis, como frutas e verduras, são entregues diariamente. Além de se preocupar com a qualidade dos produtos, são levados em consideração, também, aspectos administrativos

como estoque total, provisão recebida e o consumo feito durante todo o mês. “É um trabalho anônimo que come-ça bem antes do amanhecer. O rancho da BACG não serve apenas alimento, serve tam-

bém a ideia de que a comida é preparada com carinho, capricho e servida no horário correto e em ambiente sa-dio”, ressalta o Comandante da BACG, Tenente-Coronel Potiguara Vieira Campos.

Receita do rancho número 1

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15Junho - 2014

ENTRETENIMENTO

RespostaCaça palavras

Caça palavras

Estrela na cauda do Airbus, helicóptero, ja-nela do Hércules, hélice do Hércules, roda do Airbus, janela do Airbus e turbina do Legacy.

Encontre os 7 erros

Encontre os 7 erros

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