NOVA IMPRENSA Nova Imprensa Ltda. · o apoio de carro de som, estrategicamente estacio- ......

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Frase FONE: (37) 3322-4000 SITE: www.novaimprensa.inf.br E-MAIL: [email protected] ANO 08 Nº 392 R$ 2,00 A GAZETA DO OESTE CORREIOS Impresso Especial Contrato n o 7317314701/2001 ECT/DR/MG Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. NOVA IMPRENSA Formiga, 20 de agosto de 2004 ormiga, 20 de agosto de 2004 ormiga, 20 de agosto de 2004 ormiga, 20 de agosto de 2004 ormiga, 20 de agosto de 2004 “Stalin não morreu, encarnou no Zé Dirceu” José Carlos Aleluia- PFL- BA Esquenta a campanha política Com o início do horário eleitoral gratuito os candi- datos que até então se en- contravam em tímidas cam- panhas, - só Juarez havia promovido um comício no sábado anterior -, saíram às ruas. Na região central e nos diversos bairros desta cidade, inúmeros carros de som anunciavam através dos jingles de propaganda eleitoral as promessas (programas) dos postulan- tes a cargos no Legislativo e no Executivo. Carreatas, manifestações na Praça Getúlio Vargas e visitas de comitivas aos bairros, da- vam mostras de que a dis- puta na base do corpo-a- corpo, agora é para valer. Juarez Carvalho (Coli- gação Unidos por Formiga) reuniu diversos colaborado- res em seu comitê, – a grande maioria deles deten- tora de cargos no governo – e com eles se dirigiu à Praça Getúlio Vargas, pro- movendo a panfletagem de veículos, tudo animado com o apoio de carro de som, estrategicamente estacio- nado naquela Praça. A movimentação foi grande e se prolongou até as 13 horas. O número de vereadores distribuindo ‘santinhos’ e angariando votos, era razoável e os tra- dicionais freqüentadores da praça foram alvo de abra- ços e pedidos de votos. Houve ainda na mesma manhã, uma enorme carre- ata em apoio a um vereador da mesma coligação, acom- panhada da Charanga da Rua Nova. Mobilizou gran- de número de jovens em dezenas de veículos e ar- rastou atrás de si, além dos simpatizantes do candidato, alguns caronas, teorica- mente seus adversários, já que todos disputavam vaga na Câmara. Mas isto é exercício de democracia e a festa cívica provocou co- mentários de tantos quan- tos assistiram ao alegre en- contro de velhos e conheci- dos políticos com a juventu- de, que agora, mais bem in- formada e consciente, se engaja na política, certa- mente com a esperança de contribuir para a melhoria das condições de vida de todos os habitantes desta cidade. mento Econômico, Rural, As- sistência Social, Inclusão, Edu- cação, Esporte e Lazer, Meio Ambiente, Limpeza Urbana, Urbanismo e Saúde. Cada tópico é sucintamen- te analisado e o trabalho, bas- tante elucidativo, além de citar as leis específicas que regem as matérias, menciona as for- mas e medidas através das quais os candidatos Aluísio Ve- loso e Alvano Pieroni preten- dem resolver os problemas hoje existentes. Foi grande o número de pessoas que compareceu ao Salão da Casa Paroquial para prestigiar o evento e obter maiores informações sobre o “Programa”. Dois dos mais importan- tes membros da equipe do Governador Aécio Neves estiveram na cidade, na últi- ma quarta-feira, designados que foram para representar o governo de Minas no lança- mento oficial da campanha de Jaime e Mosar. Ambos se disseram im- pressionados com a lideran- ça dos candidatos, expressa na maciça presença popular (estima-se que mais de 15000 pessoas ali se encon- travam). Afirmaram que o governo de Minas, conhe- Aluisio entrega programa de governo à cidade A Coligação Uma Cidade para Todos entregou à popula- ção desta cidade, na última sex- ta-feira (13), seu programa de governo, intitulado “Construin- do uma Cidade para os Nossos Futuros”. Encadernado em 48 páginas de impressão colorida, o documento (espécie de com- promisso dos candidatos e da coligação para com o povo) é o resultado do trabalho de di- versas equipes que se empe- nharam para tal. Resumido e explicitado para melhor enten- dimento de seu público alvo, propõe o documento, dentre outras, a adoção do Orçamen- to Participativo, Plano Diretor, Política de Gestão Pública, de Planejamento e Desenvolvi- Aécio Neves abraça campanha de Jaime e Mosar cendo o Plano de Governo proposto pelo candidato Jai- me Mendonça e reconhecen- do sua perfeita sintonia com a política desenvolvida pelo Governo do Estado, a qual vem de encontro aos interes- ses desta cidade, certamen- te envidará esforços para a transferência de recursos que possibilitem o alcance das metas propostas pelo candi- dato. O secretário de Estado de Governo e da Casa Civil, (Danilo de Castro - PSDB) e o líder do Governo na As- sembléia e presidente do PP em Minas, (deputado Alber- to Pinto Coelho), discursa- ram antes de Jaime e prome- teram publicamente que se empenharão de imediato no atendimento de pleitos a eles apresentados. Dentre estes, a instalação na cidade de um Batalhão de Polícia Militar e da Delegacia de Ensino. Mosar Arantes em sua fala enalteceu as qualidades do companheiro de chapa e afirmou que somará a sua experiência administrativa, a de advogado e de professor, à garra, juventude, carisma, vontade de servir e outras qualidades inerentes a Jaime, resultando disto um governo voltado para o povo. O evento se iniciou por volta das 20 horas com a apresentação de André Gou- veia e após as falas de cunho político e do lançamento ofi- cial da campanha, houve show da dupla Gino e Geno. Não houvesse a limitação de horário, atualmente im- posta pela lei eleitoral, prova- velmente, a festa teria se es- tendido até o raiar do sol. Confira à página 14 o balanço de ações do Plenário na análise e proposição de projetos. Assembléia Legislativa promoveu quase 500 reuniões em cinco meses de trabalho Fotos: Paulo Coelho Fotos: Paulo Coelho Juarez e sua equipe se preparam para receber a carreata. Enquanto isto, panfletam e distribuem sorrisos Estima-se em mais de 15 mil o número de participantes Danilo de Castro, Mosar, Jaime e Alberto Pinto Coelho

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Frase

FONE: (37) 3322-4000 • SITE: www.novaimprensa.inf.br • E-MAIL: [email protected] • ANO 08 • Nº 392 • R$ 2,00

A GAZETA DO OESTECORREIOS

ImpressoEspecial

Contrato no 7317314701/2001ECT/DR/MG

Empresa JornalísticaNova Imprensa Ltda.NOVA IMPRENSA

FFFFFormiga, 20 de agosto de 2004ormiga, 20 de agosto de 2004ormiga, 20 de agosto de 2004ormiga, 20 de agosto de 2004ormiga, 20 de agosto de 2004

“Stalin não morreu, encarnou no Zé Dirceu” José CarlosAleluia- PFL- BA

Esquenta a campanha política

Com o início do horárioeleitoral gratuito os candi-datos que até então se en-contravam em tímidas cam-panhas, - só Juarez haviapromovido um comício nosábado anterior -, saíram àsruas. Na região central enos diversos bairros destacidade, inúmeros carros desom anunciavam atravésdos jingles de propaganda

eleitoral as promessas(programas) dos postulan-tes a cargos no Legislativoe no Executivo. Carreatas,manifestações na PraçaGetúlio Vargas e visitas decomitivas aos bairros, da-vam mostras de que a dis-puta na base do corpo-a-corpo, agora é para valer.

Juarez Carvalho (Coli-gação Unidos por Formiga)

reuniu diversos colaborado-res em seu comitê, – agrande maioria deles deten-tora de cargos no governo– e com eles se dirigiu àPraça Getúlio Vargas, pro-movendo a panfletagem deveículos, tudo animado como apoio de carro de som,estrategicamente estacio-nado naquela Praça.

A movimentação foi

grande e se prolongou atéas 13 horas. O número devereadores distribuindo‘santinhos’ e angariandovotos, era razoável e os tra-dicionais freqüentadores dapraça foram alvo de abra-ços e pedidos de votos.

Houve ainda na mesmamanhã, uma enorme carre-ata em apoio a um vereadorda mesma coligação, acom-

panhada da Charanga daRua Nova. Mobilizou gran-de número de jovens emdezenas de veículos e ar-rastou atrás de si, além dossimpatizantes do candidato,alguns caronas, teorica-mente seus adversários, jáque todos disputavam vagana Câmara. Mas isto éexercício de democracia ea festa cívica provocou co-

mentários de tantos quan-tos assistiram ao alegre en-contro de velhos e conheci-dos políticos com a juventu-de, que agora, mais bem in-formada e consciente, seengaja na política, certa-mente com a esperança decontribuir para a melhoriadas condições de vida detodos os habitantes destacidade.

mento Econômico, Rural, As-sistência Social, Inclusão, Edu-cação, Esporte e Lazer, MeioAmbiente, Limpeza Urbana,Urbanismo e Saúde.

Cada tópico é sucintamen-te analisado e o trabalho, bas-tante elucidativo, além de citaras leis específicas que regemas matérias, menciona as for-mas e medidas através dasquais os candidatos Aluísio Ve-loso e Alvano Pieroni preten-dem resolver os problemashoje existentes.

Foi grande o número depessoas que compareceu aoSalão da Casa Paroquial paraprestigiar o evento e obtermaiores informações sobre o“Programa”.

Dois dos mais importan-tes membros da equipe doGovernador Aécio Nevesestiveram na cidade, na últi-ma quarta-feira, designadosque foram para representar ogoverno de Minas no lança-mento oficial da campanha deJaime e Mosar.

Ambos se disseram im-pressionados com a lideran-ça dos candidatos, expressana maciça presença popular(estima-se que mais de15000 pessoas ali se encon-travam). Afirmaram que ogoverno de Minas, conhe-

Aluisio entrega

programa de

governo à cidadeA Coligação Uma Cidade

para Todos entregou à popula-ção desta cidade, na última sex-ta-feira (13), seu programa degoverno, intitulado “Construin-do uma Cidade para os NossosFuturos”. Encadernado em 48páginas de impressão colorida,o documento (espécie de com-promisso dos candidatos e dacoligação para com o povo) éo resultado do trabalho de di-versas equipes que se empe-nharam para tal. Resumido eexplicitado para melhor enten-dimento de seu público alvo,propõe o documento, dentreoutras, a adoção do Orçamen-to Participativo, Plano Diretor,Política de Gestão Pública, dePlanejamento e Desenvolvi-

Aécio Neves abraçacampanha de Jaime e Mosar

cendo o Plano de Governoproposto pelo candidato Jai-me Mendonça e reconhecen-do sua perfeita sintonia coma política desenvolvida peloGoverno do Estado, a qualvem de encontro aos interes-ses desta cidade, certamen-te envidará esforços para atransferência de recursos quepossibilitem o alcance dasmetas propostas pelo candi-dato.

O secretário de Estadode Governo e da Casa Civil,(Danilo de Castro - PSDB) eo líder do Governo na As-

sembléia e presidente do PPem Minas, (deputado Alber-to Pinto Coelho), discursa-ram antes de Jaime e prome-teram publicamente que seempenharão de imediato noatendimento de pleitos a elesapresentados. Dentre estes,a instalação na cidade de umBatalhão de Polícia Militar eda Delegacia de Ensino.

Mosar Arantes em suafala enalteceu as qualidadesdo companheiro de chapa eafirmou que somará a suaexperiência administrativa, ade advogado e de professor,

à garra, juventude, carisma,vontade de servir e outrasqualidades inerentes a Jaime,resultando disto um governovoltado para o povo.

O evento se iniciou porvolta das 20 horas com aapresentação de André Gou-veia e após as falas de cunhopolítico e do lançamento ofi-cial da campanha, houveshow da dupla Gino e Geno.

Não houvesse a limitaçãode horário, atualmente im-posta pela lei eleitoral, prova-velmente, a festa teria se es-tendido até o raiar do sol.

Confira à página 14 o balanço de ações doPlenário na análise e proposição de projetos.

Assembléia Legislativa

promoveu quase 500 reuniões

em cinco meses de trabalho

Fotos: Paulo Coelho

Fotos: Paulo Coelho

Juarez e sua equipe se preparam para receber a carreata. Enquanto isto, panfletam e distribuem sorrisos

Estima-se em mais de 15 mil o número de participantes Danilo de Castro, Mosar, Jaime e Alberto Pinto Coelho

Formiga - 20 de agosto de 20042 NOVA IMPRENSA

Executivo continua “apitando” na Câmara

EDITORIAL

Opinião

Confissão de culpaA medida provisória

que dá ao cargo de pre-sidente do Banco Cen-tral o status de minis-tro, - leia-se: só podeser processado pelo STF(Supremo Tribunal Fe-deral) - é uma confissãode culpa e uma afrontaà Constituição e em es-pecial, ao Poder Judici-ário.

Fica muito clara a in-tenção de blindagem doSr. Meirelles, salvaguar-dando-o das incômodasperguntas que o Con-gresso Nacional, a Polí-cia Federal, o MinistérioPúblico e a própria im-prensa, enquanto lhes épermitido perguntar,têm a lhe fazer!

Por mais incômodas,indiscretas ou imperti-nentes sejam tais per-guntas, somos partidá-rios do grupo que aindaacredita que respostasconvincentes e provasconcretas, apresenta-das no momento oportu-no, são os instrumentoslegais e democráticos

para se comprovar nos-sa inocência ou lisuraquando praticamos de-terminados atos.

Ademais, na certezado erro e diante da pos-sibilidade da condenaçãoem instâncias inferiores,transferir para o STF aresponsabilidade de ab-solvê-lo ou quando mui-to, a de prorrogar inde-finidamente a sentença(como ocorreu em outrosvários casos conheci-dos), é declarar, mesmoque implicitamente, quea Justiça para a socieda-de é uma e a que julga os“de casa” deve ser outra.

Isto é um acinte queo próprio Poder Judiciáriocomo um todo e a soci-edade organizada, nãopodem aceitar! O Judici-ário enquanto poder, nãopode abrir mão de suasprerrogativas de Inde-pendência, de guardiãoem todas, inclusive naúltima, instâncias de de-fesa do cumprimento daConstituição e da legisla-ção em vigor, rechaçan-

do com veemência todoe qualquer casuísmo, ve-nha de onde vier!

Este habeas-corpuspreventivo assinado pelopresidente Lula com aedição da Medida Provi-sória, certamente, nãoserá cassado pelo Con-gresso que, de PoderConstituído, a julgar porsua reiterada conduta, jápode até figurar no orga-nograma da União comosendo um simples apên-dice do Executivo. Istogarças aos achegos,conchavos e outras co-nhecidas moedas de bar-ganha entre as partes.

O governo Lula aoabraçar condutas queantes repudiava, negatoda a essência da lutaque o próprio PT encetoudurante anos e atira aosporcos, valores que qual-quer democracia que sepreze, deve preservar.

A tentativa de arro-lhamento do MinistérioPúblico, a submissão doJudiciário ao Executivoatravés das artimanhas

de implantação de con-troles externos, a claratentativa de controlar edirigir a produção cultu-ral, além da aberração danítida vontade governa-mental de coagir e cen-surar a imprensa, são in-dicativos de que cami-nhamos a passos largospara uma “democradura”.

E tudo por quê? Sim-plesmente porque algunscidadãos, partícipes doatual governo, mantive-ram (ou ainda mantêm)relações incestuosascom figuras do tipo Wal-domiro Diniz e conhecidosbicheiros, doleiros, em-preiteiros ou falsos ban-queiros, todos eles fi-nanciadores de campa-nha e ainda hoje compoder de decisão juntoao alto escalão do própriogoverno, nele incluídos,os ministérios e autarqui-as.

A subserviência do Le-gislativo e do Judiciário,assim como o cercea-mento da liberdade deação do Ministério Públi-

Lembro-me de umamarchinha de carnavalem cujo estribilho secantava: Ê,ê, ê, ê...Índio quer apito, senão der pau vai comer!

Não sei porque, masassociei esta lembran-ça à constante presen-ça na sede do Legisla-tivo de secretários doprimeiro escalão muni-cipal, toda vez em queo Executivo pretendeenfiar goela abaixo dosvereadores, os já fa-mosos projetos de in-teresse público.

O último deles foi oque aprovou o tal con-curso público, máquinade arrecadar votos àsvésperas da próximaeleição. Os inscritos eos que dele possam de-pender economicamen-te, estarão todos naexpectativa de que o“concursando” venha aser aprovado e contra-tado pelo senhor pre-feito que, sabiamente,marcou a data da assi-natura do novo contra-to de trabalho, exata-mente para o início dejaneiro do próximo ano.Será que Juarez acre-dita mesmo que irá no-mear os aprovados?

Como sempre, todomundo tinha certeza deque a oposição, maisconsciente e menos bur-ra, especialmente noque toca à caça aosvotos, estrilaria na horada votação.

Aí, entram em cenaos casuísmos e com elesos caciques que a man-do do morubixaba maior,vieram à oca em que sereuniam os demais, por-tando armas infalíveis, eassim, conseguiram omilagre: a reunião foisuspensa por 5 minutos,que na verdade durarammais de hora e entre te-lefonemas, tapas e bei-jos, todos retornaram aocentro do picadeiro(esta oca é moderna, jáo tem) e sob a “serenae imparcial”conduçãodo Pedro Coferro, omartelo foi batido!“Tudo OK, do jeito que ochefe queria”, transmitiua boa nova um dos visi-tantes ao outro, atravésdo celular. É claro quevocê leitor, já sabe quenesta tribo os sinais defumaça ou as mensa-gens transmitidas atra-vés do ecoar dos tam-bores, já de muito setornaram coisas do pas-sado.

Distribuídos os apitose outras cositas mas,tudo isto lá em cima,longe dos olhos da pla-téia e dos ouvidos da im-

prensa, o líder do prefei-to, cacique que há mui-tos anos influencia opoder, assumiu sua po-sição e ditou as normase condutas para aqueleque eles mesmos con-vencionaram apelidar depresidente. Faça assim,e assado!

A bem da verdade elepreside sim, mas comotodo bom cacique políti-co, também sabe dan-çar e bem, de acordocom a música!

Antes de ontem fize-ram uma extraordinária,conforme eles chamamàquela reunião em quemuitos falam ao mesmotempo, ninguém se en-tende, uns elogiam a sipróprios e ao final,aprovam o que já vierade fora, mais que apro-vado. Segundo se sou-be, até o parecer queD.Gaspa assinou já es-tava pronto! Tudo nãopassou de mais um atoda velha peça teatralque ali é encenada hádécadas, por figurinhasdiversas, não muito di-ferentes daquelas deagora.

De real mesmo algu-mas constatações: o pi-cadeiro era o mesmo eao que parece os que láestavam, defendiamcomo sempre defende-ram os interesses delespróprios, ressalvadasaqui as raríssimas exce-

PAULO [email protected]

Jornalista e Diretor da Febrajor

co e da própria mídia, emnada contribuirão para averdadeira libertação eprogresso desta nação.

Se houve erros nopassado, se houve vaza-mentos danosos como oque resultou na fritura dosenhor Ibsen Pinheiro, épreciso que reconheça-mos que, apesar disto,não fosse o clima demo-crático e a plena garan-tia das liberdades, os se-nhores Collor, Lalau emuitos outros, jamais te-riam sido pegos. Casoestivessem também pro-tegidos pelo manto queprivilegia ministros e a im-prensa de então, esti-vesse de vez, servindoapenas para fazer afagosao governo, teriam seuscasos, o desfecho que ti-veram?

Denominar os que dis-cordam do ato impatrió-tico da FENAJ, ao fazer aapologia da censura, decovardes”; é algo quenós, que exercemos ojornalismo com serieda-de, temos sim, que repu-

diar!. Mesmo que reco-nheçamos as limitaçõesde nosso presidente eas condições em que eledisse tal asneira. O dis-se, ao que parece, nacondição de técnico oude dono de um time porele escalado para en-grandecer a festa deposse de um escolhido,não pelo seu povo, maspor aqueles que aplica-ram e financiaram ogolpe no vizinho Haiti.Lula está lá, não a ser-viço do Brasil mas sim,dos americanos!

O direito de esper-near e de discordar deS.Exa. cresce mais ain-da, quando nos lembra-mos que não faz muitotempo, nele votamos eo elegemos. Ele era“um”, único, e hoje ,somos governados (?)por outros! Tudo isto émuito lamentável, ex-companheiro, mas é arealidade e como tal,merece ser dito e regis-trado!

ções adiante menciona-das.

Também, quanta in-genuidade! O que espe-rar de uma casa legisla-tiva em que os membrosde sua própria mesa di-retora renunciam espa-lhando suspeitas aosquatro cantos, na qual,o próprio presidente daComissão de Legislaçãoe Justiça afirma, e istodeve estar registrado lána ata, que os projetosque acabavam de apro-var sequer haviam sidoapresentados à tal co-missão, gaveta primeiraonde deve parar todo equalquer projeto?

Meus cumprimentosao vereador Amilton doVale que se demitiu docargo de relator da talcomissão, assim comoao vereador SebastiãoRangel e ao Marcos doPT que tentaram masnão conseguiram fazercom que valesse o Regi-mento Interno da Casa.Mais uma vez a prepo-tência e os afagos aoExecutivo falaram maisalto.

Nem mesmo o anún-cio da demissão de Ran-gel fez com que o presi-dente se alertasse edesse rumo correto aoprojeto.Valeu mais, oachego, o improviso e agrita de quem “berrou”mais alto.

Então agora senhores

vereadores, mesmo ossenhores não compondomais a tal comissão, nãose esqueçam de queV.Sas. permanecemcomo vereadores, legíti-mos representantes dopovo. Assim sendo, eprevalecendo as razõesque os levaram à renún-cia de cargos em faceda aprovação de taisprojetos, “na marra”, nabase do apitaço promo-vido pelo bando que gra-vita em torno das be-nesses do Executivo,será prudente que ossenhores, com a autori-dade que têm, recorramà Justiça, se preciso for,para evitarem este este-lionato eleitoral e a per-petuação de mais estecrime contra o funciona-lismo público.

O que a atual admi-nistração pretende aovalidar as mais de 700vagas preenchidas coma contratação de apani-guados, está claro, éapenas se justificar pe-rante a Promotoria Públi-ca.

Todo mundo sabe quea máquina está inflada eque para este prefeito, oque interessa hoje é sesafar do crime das con-tratações irregulares,ainda que no apagar dasluzes de seu governo emesmo que isto repre-sente o nosso sacrifíciopor algumas décadas,

através do comprome-timento irresponsávelde nossos recursos,

É preciso mais res-ponsabilidade quandose tomam ou se apro-vam medidas que influ-enciarão no futuro des-ta cidade.

E o pior de tudo mi-nha gente, é que todoseles, os do Executivo eos do Legislativo, sa-bem muito bem disto.Mas, nesta véspera deeleições, que se dane ofuturo. Pensam eles queo mais importante é fi-car bem com todos!Será que ninguématentou para o fato deque sem o tal Plano deCarreira, eles, os queadministram, sequersabem o número defuncionários necessári-os para que a tal má-quina de governo, fun-cione com decência?

O que será melhor;pouca gente compe-tente com salários con-dizentes ou um enormebando de afilhados,amontoados em gabine-tes e se revezandopara que durante o ex-pediente, todos pos-sam repousar suas”bundas” nas poucascadeiras existentes?

Não foi à toa que oExecutivo mandouseus caciques distribuirapitos na Câmara, po-dem crer!

Formiga - 20 de agosto de 2004 3NOVA IMPRENSA

E POR FALAR EM...

FERNANDO NUGAS

Cheiro esquisito

Netinho,si kilometrage valê, tem uns e

us ôtro aí qui já tão inleito.

Eles tão qui gasta sola de

sapato. Ô neto, cumo cê sabe

nóis temo tradição de comprá

coisa barata e num é qui já

tão trazeno pra cá tudo

quanté bacaxi pra mode de

infiá na goela do povo? Ali na

Rodoviária tem um caminhão

veio, daqueles bem sucatão,

há mais de 4 ano meu fio, só

vendeno bacaxi e agarantino

que é fresquinho. Us diacho

dus fruto parece inté qui dá

cria lá mesmo. Nunca qui aca-

ba. Toda veis cocê passá pur

ali, ta lá as penquinha seno

ofericida cumo se fosse a mió

coisa du mundo, tem base? E

o pió é qui pelo preço, tem

gente qui acaba comprano.

Òia a fota aí, neto, pra mode

de ti comprová qui não tô

mintino. Bota reparo nas ofer-

ta e vê socê num reconhece

pelo menos nu meio delas

uma fruta bem antiga, daquele

tempo cocê inda tava pur

aqui. Tchau e um beijão procê.

Ocê vê si num bota reparo

si ieu num tiscrevo mais com

aquela constança de

inhantes, pruquê ieu ando

muitu ocupada e despois

cumo ocê tomem quase qui

nunca me arresponde, axo

quiieu inda fico com um crédi-

to danado de bão, num é?

Mas meu fio de Deus, as

coisa pur aqui tão na mes-

ma, cumo sempre istivero.

Hoje cumeçô a xaropada dos

candidato na TV e entre urvir

aquele montão de boboseira

ou tiscrevê, ieu prifiri garrá na

orêia da caneta e éw isso qui

tô fazeno justo agora.

As aposta aqui na cidade

tão cada veis mais alta, fio. U

Lelo apostô com aquele gran-

dão do gabinete qui o home

num chega nem no quarto.

Agarantiu qui dessa veis ele

num passa da cuzinha, tem

base? Sei não. Com u tantão

de pó quiêle ta distribuino, né

pussive. Ele só errô na iscôia

da cor. O pó devera de cê da-

quele branquinho e nunca des-

se pretão quiêle comprô, e qui

ninguém conhece ainda. Si era

pra gastá, qui ele gastasse

ou berganhasse com um trem

qui presta, num é?

Us carrinho de som tão

qui roda na cidade. Ôtro dia

teve um comisso, daqueles

bem secreto. Foi lá na Getúio

Varga. Acho quiêles atinjiro o

bejetivo quiêles programaro.

Num foi quase ninguém lá.

Nem us da casa, mínino! Mas

nu sábado, ele convocô uma

reunião numa salona nova

quiêle tem lá in frente da Casa

cor de rosa, e us incauto qui

aparecero pur lá, ganaharo

camisinha vermeia e santinho

pra distriboí pela cidade, Foi

inté advertido quando o bro-

co du “tô cum ele” chegô lá

na praça. Só fartô as

mesinha e as cadeira, pruquê

nu gerar, oiano assim de riba,

era a mesma turma qui a gen-

te vê todo dia lá nu derredó

du gabinetão dele. Linhas no-

tei inté a farta duns puxa da-

queles bem tradicional. As

veis ieu fico pensano: siêle inda

nun cunvenceu nem us da

casa, cume qui vai cê meu fio?

Tem hora qui fico inté com dó

da loira. Da ôtra né da roda

gigante não. Linás elas dão

inté curto circuito quando

chega perto, uma da ôtra.

Inquanto o home convence us

da casa e faz aquela

algazzarra danada, us ôrto

tão qui marca gol. Óia neto,

Glaudson Rodrigues/NI

Há alguma coisa noar que não consigoidentificar; há umcheiro diferente, quenão é desconhecido,não é bom, mas quenão tenho êxito emsaber o que é. Com elechega essa sensaçãoesquisita, por meio daTV, do rádio, dos jor-nais. Acompanha-menas ruas, em casa, notrabalho, em todos oslugares. O que será(?), penso, e o Chicome confidencia: podeser o cheiro da cobra!

O que me leva asentir isso? Será que éem decorrência dos úl-timos acontecimentos?Será coincidência?Pode ser, pode ser...Pode ser o controle ex-terno do Judiciário, oua mordaça do Ministé-rio Público, ou ainda ocontrole e a fiscaliza-ção dos jornalistas.Quem sabe é a morda-ça dos funcionários pú-blicos? Será o desar-mamento da popula-ção, ou será tudo jun-to?

Não posso negar quetalvez esteja sentindo ofedor do arbítrio, quepode ser causado pelacensura, pela intimida-ção e pelo cerceamen-to do direito de mani-festação. Sim, por quenão? Quem controlar oJudiciário, calar o Mi-nistério Público, impediro funcionalismo de di-vulgar coisas do gover-no, subjugar os jornalis-tas, e, tendo pela fren-te a população desar-mada, poderá facilmen-te impor a sua vontade.A tese, embora não sejacrível, não é nova e cir-cula livremente na Web.

“Imbecis” foi o termoutilizado pelo presiden-te Lula para identificaros cidadãos que seopõem ao projeto decriação do Conselho Fe-deral de Jornalismo. Oministro Aldo Rebeloafirmou que o presiden-te “mandou preparar oprojeto na melhor dasintenções”. Dele, presi-dente, claro, porque aintenção dos que se in-teressam pela manu-tenção da liberdade nãoé coincidente. Pelo

contrário, pela reaçãodos jornalistas e desetores interessadosse percebe que aimensa maioria nãopactua com a propos-ta.

Outro sintoma é oda proteção. Diante dedenúncias fortes e an-tes de se investigar aorigem delas e suascausas e conseqüênci-as, protegem-se osdenunciados. Exem-plos? Veja o ZDirceu eo Meirelles. Neste últi-mo caso, uma MedidaProvisória carregadade inconstitucionalida-de foi editada extraor-dinariamente (publica-da às pressas em edi-ção extra do DiárioOficial), para o queestá sendo chamadopela mídia de “blinda-gem” do presidente doBanco Central.

Meu amigo Chico, oBuarque de Holanda, jácantou para mim: “de-ram asas à cobra, elavoou e, agora, espalhao seu veneno no ar”.

E aí, que cheiro éesse, será o veneno dacobra?

disse que uma de suas prioridadesé a saúde, só que eu acho que elese esqueceu disso, pois, após as22:00 horas o som estava acima doaceitável e não fora isso, ainda hou-ve a queima de algumas morteiros efogos de artifícios, cujos os estrondosforam ouvidos na cidade inteira.Imaginem o que sentiram os doen-tes que se encontravam internadosno hospital Santa Marta.

Reflexo na CidadePAULO JUSTINO DA SILVA

O mundo pede paz, as olimpía-das são sinônimo de paz, e nós, oque fazemos para merecê-la?

Os comícios começaram, e comeles começaram também a esperan-ça de uma Formiga melhor, pelomenos é isso que esperamos.

Tivemos na última quarta-feira,o 1º comício oficial desta campanha.O qual, tenho certeza, ultrapassou aexpectativa de seu idealizador, tal oimenso número de pessoas que lácompareceram. Inclusive, até asaulas que deveriam haver, foramafetadas pela não presença dos alu-nos que se justificaram com grevedos professores, o que agora viroumoda no Brasil! Acho eu que, a gre-ve é um direito do cidadão, desdeque, não prejudique a outros.

Más voltando ao que iniciei, oscomícios têm a missão de mostrar aopovo os candidatos e suas idéias esei que existe também, uma lei queregulamenta a distancia dos palan-ques com relação aos hospitais, igre-jas e demais órgãos públicos. Até aítudo bem, só que ficou uma coisamuito séria no ar. Por exemplo, nes-se comício que houve esta semana,a altura do som que rolou até a 1:00hora da manhã, estava simplesmenteinsuportável, incomodando atéquem lá esteve. A lei do silêncio que,no papel, vigora a partir das 22:00horas, simplesmente não existe nes-tes 2 meses de campanha.

É até muito bonito esses even-tos e principalmente os shows queneles acontecem, como foi este demuito bom gosto popular. Só que eufaço questão de fazer uma ressalva,

não estou querendo fazer críticas aquem quer que seja, mas as coisasque saíram da anormalidade, tem deser ditas. Em suma, existe um hospi-tal a pouco mais de 200 metros dolocal, que aconteceu este comício, eo postulante ao cargo de prefeito,

Formiga - 20 de agosto de 20044 NOVA IMPRENSA

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NONONONONOVVVVVA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAa GAZETA DO OESTE

Somos filiados aoSINDJORI /MGe FEBRAJOR -

Rui Barbosa e a Imprensa* MURILO BADARÓ

Presidente da Academia Mineirade Letras

CAPITAL FEDERAL

OSWALDO FREIRE

Acompanhando à distância odebate instalado em torno do pro-jeto enviado pelo Poder Executivo,acerca da criação de conselho des-tinado a controlar a profissão dejornalistas, resolvi fazer uma incur-são no pensamento e nas obrasdaquele que sempre me serve deinspiração democrática e jurídica.Fui a Rui Barbosa buscar algunstextos do grande brasileiro sobre aimprensa e a liberdade de impren-sa, com o objetivo de sugerir aquantos se interessam pelo temauma leitura minuciosa de tudo quan-to sobre o assunto escreveu o imor-tal patrício. Na Campanha Jornalís-tica disse ele: “Dêem-nos uma lei decensura, por moderada que seja,e nós nos comprometemos a fechara porta de todos os jornais, ou fa-zer de todos eles meras serventiasdo Governo”. E prossegue afirman-

do verdades indeléveis: “De todasas liberdades é a de imprensa amais necessária e a mais conspícua:sobranceia e reina entre as mais.Cabe-lhe, por sua natureza, a dig-nidade inestimável de representartodas as outras. Sua importância étão incomparável que sempre foigêmea do governo representativona crença de que não se pode le-vantar a mão contra a liberdade deimprensa sem abalar a segurançado Estado. Não se suprime essa li-berdade, senão para ocultar a au-sência das demais, e estabelecerem torno dos governos ruins o cre-púsculo favorável à comodidadedos tiranos”. Se Rui Barbosa dis-sesse estas palavras nos dias dehoje estaria certamente refletindo aconsciência nacional em torno doproblema do malsinado projeto,enviado pelos próprios profissionaisde imprensa através de seu sindi-cato classista. As citações ruibarbo-

sianas sobre imprensa e sua liber-dade dariam para encher páginase mais páginas de livros e jornais.Leiamos mais esta: “Com todosseus descontos, persuadidos esta-mos de que a imprensa é o grandebem, talvez a mais forte alavanca dobem no mundo terreno”. A importân-cia de se ler tudo o que Rui escre-veu sobre o tema avulta a propósi-to do episódio tornado público daacusação falsa de um jornalista, quevitimou um político correto em plenae ascensional carreira, cuja respos-ta à ignomínia de que foi vítima éexemplar lição de respeito à liber-dade. Disse Ibsen Pinheiro: “Errosda imprensa e de jornalistas se cor-rigem com a mais ampla liberdadede imprensa”. Muito mais danoso àsinstituições é a perda da dignidadeda profissão, cuja nobreza serve delastro à reação contra as tentativasde seu garroteamento pela insidio-sa infiltração do veneno da corrup-

ção. Jornalismo é palavra escrita epalavra, dizia Rui, “não é senão aconsciência em ação sobre as cons-ciências”. Este veio em que estamostrabalhando neste artigo é inesgo-tável. De tudo o quanto disse ogrande brasileiro no parlamento,nas tribunas populares, pela im-prensa, nos livros e pareceres quepublicou, ressuma sua devoçãoinarredável à liberdade e à demo-cracia, especialmente à liberdadede imprensa, rainha de todas elas.Sua relevância e significado podemser identificados nestas palavras:“Nos países de educação cívicaescassamente desenvolvida, só osdetentores do poder têm nas mãosa força do bem e do mal”. Por istomesmo a liberdade de imprensa éo clarão que desfaz as sombras enos permite ver além das fronteirasde nossas desilusões. Tentar inibi-la ou constrangê-la é crime de lesa-pátria.

Aumento de empregosDe acordo com a pesquisa da

Faemg, estima-se um crescimentode 74 mil novos postos de trabalhona agropecuária. Hoje, Minas Ge-rais conta com 2 milhões de empre-gos diretos no setor, ou seja, 19%das pessoas empregadas no Esta-do. “A cada R$ 10 milhões em fatu-ramento, o agronegócio gera 826vagas de trabalho. Com o aumen-to das vendas, só emprega menosque o setor de serviços e de con-fecções”, detalha o deputado fede-ral Romel Anízio (MG), um líder dabancada ruralista no CongressoNacional.

FUNDEF ou FABApoiado em dados dos recur-

sos aplicados nos ensinos superi-or, fundamental, médio e na educa-ção infantil no ano de 2000, o de-putado federal Jaime Martins Filho(MG) demonstra sua inquietaçãocom o destino do ensino público nopaís, principalmente no que diz res-peito aos ensinos fundamental emédio. Segundo ele, o ensino su-perior fica com quase 42% dos re-cursos destinados à Educação,enquanto o valor destinado ao en-sino médio não passa de 2%.“Como se vai instituir o Fundo deEducação Básica, se o próprioFundef, que tinha uma complemen-tação de R$ 700 milhões, só vaireceber R$ 465 milhões?”, questi-ona, ao afirmar que os Estadosestão enfrentando uma crise fiscal,impossibilitando-os de pagar umsalário digno aos professores.

Grave desastreA promoção à publicidade em

favor do tabagismo em filmes, mini-séries e em novelas nos canais detelevisão, em horários questioná-veis, ora influenciam adolescentes,ora contribuem para o aumento doconsumo do cigarro, do charuto, douso do cachimbo e de outros deri-vados, que afetam diretamente àsaúde da população, matando cer-ca de 200 mil brasileiros, anualmen-te. Os bebês de grávidas fumantestêm elevado risco de adoecerem emorrerem devido a incidência dedoenças respiratórias e podem tera inteligência comprometida. Os fu-mantes e as fumantes têm 5 vezesmais chance de terem bronquite crô-nica e enfisema pulmonar; e, osindivíduos que usam o tabaco têm2 vezes mais possibilidades de te-rem derrame cerebral. “E o maisgrave, 12 anos é a média de idadepara experimentar o cigarro, e, 13anos é a média de idade para fu-mar diariamente”, lastima o depu-tado federal Rafael Guerra (MG)

Compra via internetTem aumentado o número de

internautas que estão realizandocompras via internet, conhecendoo preço dos produtos, mas desco-nhecendo o custo real das alíquo-tas dos impostos, do frete e do se-guro. O valor final pode surpreen-der. Um exemplo: um globo comanimação anunciado por US$29,55 em um site, paga US$ 1,25de seguro e US$ 36,00 de frete,totalizando US$ 66,80. Sobre essevalor deve ser aplicada a alíquotade 60%. O resultado: o preço finalé de US$ 106,88 ou R$ 332,64,considerando o câmbio a R$ 3,00.“O brinquedo oferecido pela inter-net por US$ 29,55 teve seu preçoelevado para US$ 106,88, ou seja,quase 4 vezes superior”, analisa orenomado consultor financeiroDauro Carvalho da Silva, de BeloHorizonte.

Eleições de outubroToda a população deve rece-

ber os benefícios do progresso só-cio-econômico. Se beneficiar só ospoderosos, será um governo cor-rupto. Uma monarquia corrupta étirania. Uma aristocracia corrupta, éoligarquia. Uma democracia cor-rupta, é despotismo. Thomas Jeffer-son disse: “a democracia é o poderdo povo, para o povo, pelo povo”.A democracia é o melhor regimepolítico. A escolha dos membros dosPoderes Executivo e Legislativodeve ser feita com cautela, equilí-brio e, sobretudo, com consciência.Quando o povo escolhe errado,pena. Quando acerta, o municípiocresce, o Estado evolui e o paísprospera. “Eleitor: saiba escolherseus procuradores com critério, nãodeixe de votar”, conclama o con-ceituado professor Fernão Accioly,de Curitiba.

Vale do AçoO deputado federal Carlos Wi-

llian (MG) lamenta que, apesar deo Vale do Aço ser uma das regiõesmais desenvolvidas de Minas Ge-rais, ainda não tenha uma univer-sidade pública em sua área metro-politana – que congrega cerca de400 mil habitantes em 4 municípios.“O sonho de levar a universidadepública para o Vale do Aço originou-se da necessidade de consolidar-mos a região como um importantepólo universitário, já que existe umcampo de pesquisas científicas e tec-nológicas a ser explorado em con-junto com algumas empresas, umsetor de saúde que se qualifica como incremento das ações de ensinoe pesquisas universitárias, siderur-gia forte, e, um largo campo a ex-plorar nas áreas de artes e huma-nas”, certifica o parlamentar minei-ro.

Campanha dedesarmamento

A Polícia Federal já recolheumais de 41 mil armas de fogo, coma Campanha do Desarmamento. OEstado de São Paulo lidera oranking, seguido de Pernambuco,Minas Gerais, Rio Grande do Sul eRio de Janeiro. A expectativa é deque 150 mil armas sejam entreguesem todo o país até o fim do mês dedezembro deste ano, quando ter-mina a campanha. “Quem não re-gistrar as armas de fogo, ou sedesfizer delas, poderá ser punidopor crime de porte ilegal”, adverteo deputado federal Mauro Lopes(MG).

População desocupadaPelo segundo mês consecuti-

vo houve queda no contingente dedesocupados, que ainda é de apro-ximadamente 2,5 milhões de pes-soas. A variação foi de 4,1% emrelação a maio de 2004, e de 8,1%em relação a junho de 2003. Emrelação a maio deste ano, apesarde todas as regiões terem apresen-tado queda, apenas na RegiãoMetropolitana do Rio de Janeiroesta variação foi significativa (-7,8%). Em relação a junho de2003, houve variações significati-vas em Recife (- 15,4%) e em Sal-vador (- 16,6%). Nas demais regi-ões, estatisticamente, houve estabi-lidade: Belo Horizonte (- 10,2%),Rio de Janeiro (- 8,3%), São Pau-lo (- 4,9%) e Porto Alegre (- 4,9%),compara o deputado federal Fran-cisco Gonçalves (MG).

Curso de mosaicoCriado para atender os

funcionários da SecretariaMunicipal de Saúde, o cur-so de mosaico acabou sen-do aberto à população. Ocoordenador do curso, o psi-quiatra Gilvan Antônio Men-des, se vale dessa idéiacomo forma de melhorar asaúde mental das pessoas,não gosta de dizer que se tra-ta de um trabalho voluntário;para ele é uma troca de co-nhecimentos, “Hoje eu ensi-no a fazer mosaicos, ama-nhã eu posso estar aprenden-do a fazer biscuit”, disse omédico.

As aulas acontecem to-das as segundas-feiras à noi-te, das 18:00h às 20:00 emsala cedida pela Escola Pro-fessor Joaquim Rodarte. Osalunos levam os materiais,que são trocados entre elese durante as aulas, escolhemo desenho, que é criado apartir da colagem dos mi-

núsculos pedacinhos de pa-pel recortado. Ao final docurso, todos os desenhos de-verão compor uma exposi-ção.

O técnico contábilOwander Barbosa Mendes,disse que ficou muito empol-gado com o curso de mosai-co, palavra grega, que querdizer paciência, “É muito in-teressante. A gente não vê otempo passar”.

As pessoas que se inte-ressarem em participar docurso, que é gratuito, podemligar para Gláucia Resende,no celular 8809-6775, obten-do maiores informações.

Por enquanto não há va-gas mas, logo outro curso li-gado à aprendizagem dearte deverá estar em anda-mento. Vale a pena conferir.

Oswander: “A gente não vêo tempo passar”

Vem aí a II ‘Cãominhada’ Devido ao sucesso doano passado, o Curso de Tu-rismo realizará a II Cãomi-nhada no dia 18 de setem-bro, data em que é come-morado o Dia do Cão.

Os professores do Cur-so de Turismo, Anísia Co-mitante Leão, Miguel Rive-ra, Maria Andrada e JorgeZaidan, juntamente com orepresentante do Tiro deGuerra de Formiga, Gerson,já se reuniram para os pri-

meiros preparativos. Esti-veram presentes ao en-contro também a secretá-ria Municipal de Fomentoao Desenvolvimento MarliLopes e os proprietáriosde clínicas veterinárias epet shops.

O evento reuniu umgrande público no ano pas-sado e contou com a par-ticipação de criadores decães, alunos e professoresdo Curso de Turismo.

Fred Salazar

Arq

uivo

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Formiga - 20 de agosto de 2004 5NOVA IMPRENSA

Rapidinhas do coelhoVendas do comérciosobem 12,8%, maior altadesde 2001, diz IBGE

PublicidadeAs vendas do comércio vare-

jista do país aumentaram 12,8% emjunho na comparação com o mes-mo mês do ano passado, de acor-do com a PMC (Pesquisa Mensalde Comércio), do IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatísti-ca). Trata-se da sétima alta conse-cutiva neste tipo de comparação.Além disso, o crescimento é o mai-or desde 2001.

Em maio, na comparação como mesmo mês do ano anterior, ocrescimento havia sido de 10,01%,de acordo com o IBGE.

O resultado positivo deve-seespecialmente às melhores condi-ções do crédito ao consumidor, comaumento de prazo de pagamento etaxas de juros menores.

Petrobras é a grandecompradora em leilão noRJ

A Agência Nacional do Petróleoconseguiu vender 19,6% dos blo-cos ofertados na última terça-feira,o primeiro dia da sexta rodada delicitações de áreas para exploraçãoe produção de petróleo e gás. Dos412 blocos ofertados, localizadosem 16 setores, 81 foram arremata-dos, sendo 61 pela Petrobras sozi-nha ou em consórcio com outrasempresas. A estatal, no entanto,perdeu um bloco considerado es-tratégico, localizado no setor dois,em águas profundas da bacia deCampos.

Operação desmonta redede lavagem de dinheiro

A Operação Farol da Colina, amaior da história da Polícia Fede-ral, desmonta uma rede criminosade lavagem de dinheiro que movi-menta US$ 24 bilhões. A operaçãosegue em oito estados brasileiros:Amazonas, Paraíba, Pernambuco,Pará, Paraná, Minas Gerais, Rio deJaneiro e São Paulo. Foram expe-didos 215 mandados de busca eapreensão e 123 pedidos de pri-sões temporárias, expedidos pordeterminação do juiz Sérgio Moro,da 2ª Vara Federal Criminal deCuritiba.

Acordo: INSS enviarádocumentos aaposentados

A Previdência Social envia, apartir desta semana, os documen-tos necessários aos aposentadosdo INSS que têm direito à correçãodos benefícios e queiram aderir aoacordo proposto pelo governo. Ogoverno oferece o pagamento dacorreção em até 96 parcelas. Para

aderir ao acordo, o pensionistadeve desistir de ações que estejamcorrendo na Justiça sobre o assun-to; quem ainda não recorreu à Jus-tiça precisa se comprometer quenão vai fazê-lo no futuro. Dos 22milhões de aposentados do INSS,pouco mais de 1,3 milhão têm direi-to ao pagamento, que se refere àdiferença de índices usados quan-do foi lançado o Plano Real, em1994.

Telefonia: “não dá paranão cobrar assinatura”

O presidente da AssociaçãoBrasileira de Prestadoras de Ser-viço Telefônico Fixo, José Fernan-des Paulete, afirmou que a tarifa deassinatura da linha não pode dei-xar de ser cobrada. Segundo ele,se isso acontecer, vai ocasionar odesmoronamento do modelo de te-lecomunicações do Brasil.

PFL vai ao STF contra MPsobre presidente do BC

O PFL decidiu ir ao SupremoTribunal Federal contra a MedidaProvisória que dá status de minis-tro ao presidente do Banco Central,Henrique Meirelles. O presidentedo partido, Jorge Bornhausen, dis-se que a MP não tem urgência nemrelevância, como pede a Constitui-ção. Já o líder do PFL, José CarlosAleluia, admitiu que a decisão de irà Justiça contra a MP deve-se aofato de o partido saber que não temnúmero suficiente para derrotá-laem Plenário.

Busato critica MP sobrepresidente do BC

O presidente da OAB criticou ogoverno em razão da Medida Pro-visória que dá status de ministro aopresidente do Banco Central. Se-gundo Roberto Busato, esta deci-são vem em um momento não apro-priado em que Henrique Meirellesé acusado de envolvimento em so-negação fiscal e evasão de divisas.O presidente da OAB disse tambémque MP é para tratar de questõesurgentes da sociedade e que o as-sunto deveria ser encaminhado,segundo ele, em projeto de lei. Bu-sato criticou ainda a declaração dopresidente Lula de que são covar-des os jornalistas que não queremdiscutir a criação do Conselho Fe-deral de Jornalismo. De acordo comele, Lula não contribui em nadaquando dá declarações deste tipo.

Gustavo Franco apóia MPsobre presidente do BC

O ex-presidente do BancoCentral, Gustavo Franco, achoupositiva a Medida Provisória edita-da ontem pelo governo que dá foroprivilegiado ao presidente do BC,Henrique Meirelles. Franco disse,no entanto, que o problema é mais

amplo e não incide apenas sobre opresidente do BC. Segundo ele, tra-ta-se de um problema de mal usoda Justiça para questionar políticaspúblicas através dos tribunais. Gus-tavo Franco fala que está erradotentar transformar políticas públicascom as quais não se concorda numcontexto judicial.

Receita tem arrecadaçãorecorde em julho

A melhora da economia fazReceita Federal ter arrecadaçãorecorde em julho: R$ 28,154 bi-lhões. A receita de impostos federaiscresceu 12,68% no mês passado,em relação ao mesmo período de2003, já descontada a inflação. Nossete primeiros meses do ano, a ar-recadação, também recorde, somouR$ 185,4 bilhões, um aumento de9,37%. Na comparação com o mêsanterior, o crescimento foi de 5%.Segundo o secretário-adjunto daRF, o resultado se deve à melhorada economia e a um “ganho de efi-ciência” na arrecadação. RicardoPinheiro ressalta, porém, que nãose deve falar em “excesso de arre-cadação” diante de um orçamentoainda incerto.

Economistas apostam emmanutenção da Selic

A reunião do Copom tem iníciohoje e segue até amanhã quandosai a decisão. Especialistas ouvidospela JP ressaltam a crise externa eo preço do petróleo que podemperturbar o cenário econômico. Oex-presidente do BC, Afonso Cel-so Pastore, diz que o caminho cer-to é manter os juros neste momen-to. O também ex-presidente do BC,Carlos Langoni, ressalta, porém,que ainda é cedo para falar emaumento ou retomada de queda. Oex-ministro da Fazenda, Maílson daNóbrega, afirma que o ideal é umataxa de juros mais baixa. Contudo,o economista acredita que a Selicvai terminar o ano em 16%. Já opresidente do Ibmec São Paulo,Claudio Haddad, aposta na manu-tenção dos juros agora e em redu-ção até o final do ano. Por fim, opresidente da Anefac, Miguel Ribei-ro de Oliveira, explica quais os in-vestimentos mais adequados dian-te da Selic em 16%.

Dora Kramer: Conselhode Jornalismo é absurdo

Falando à JP, a jornalista DoraKramer, colunista do ‘Jornal do Bra-sil’ e do ‘O Estado de São Paulo’,afirma que a proposta da criação doConselho Federal de Jornalismo éum absurdo e que, inserida numconjunto de outras atitudes do go-verno, no sentido do controle dainformação, adquire uma gravida-de toda especial. Segundo ela, esseprojeto, feito de outra maneira, me-

nos autoritária, já foi tentado emoutros governos, mas não foi a di-ante porque detectaram que nãocabia ao Estado fiscalizar uma pro-fissão que lida com um bem que écoletivo, que é a liberdade de ex-pressão. Para a jornalista, quemdeve fiscalizar a categoria é a soci-edade. Dora Kramer defende quea proposta do Conselho foi engen-drada no seio do peleguismo eaponta que a Federação dos Jor-nalistas está interessada em refor-çar o seu caixa.

IBGE: emprego e rendaem alta na indústria

Em junho, pelo segundo mêsseguido, o número de contrataçõesna indústria superou o de demis-sões, na comparação com o mêsanterior, na série livre de influênci-as sazonais, de acordo com o IBGE.Em conseqüência do maior ritmo naatividade industrial em 2004, o mêsde junho teve aumento de 0,5% nopessoal ocupado, após o cresci-mento de 1,1% observado emmaio. Outro indicativo da expansãono setor industrial diz respeito à fo-lha de pagamento que, no primeirosemestre, alcançou crescimento de8,9% no rendimento dos trabalha-dores.

Doleiro Toninho daBarcelona é preso em SP

A Polícia Federal prendeu, nofinal da tarde de ontem, o doleiroAntonio Oliveira Claramunt, conhe-cido como Toninho da Barcelona.Ele foi preso no escritório da empre-sa dele, a Barcelona Turismo, naAv. São Luis, centro da capital pau-lista. Alvo de investigações condu-zidas pela PF, Ministério Público

Federal e CPI do Banestado, Toni-nho da Barcelona é suspeito de in-termediar remessas ilegais de dó-lares para fora do país. A prisão deletem caráter temporário e pode serprorrogada. Antonio Oliveira Clara-munt está recolhido na carceragemda Superintendência da PF, nobairro da Lapa, zona oeste. As in-formações foram confirmadas ofici-almente pela Coordenadoria deComunicação Social da Polícia Fe-deral de SP.

‘Conselho é tentativadisfarçada de censura’

Para o jurista Saulo Ramos, ex-ministro da Justiça, a proposta doConselho Federal de Jornalismo éuma tentativa disfarçada de censu-ra. A idéia de orientar, segundo ele,é o mesmo que mandar no pensa-mento e fiscalizar, é a conduta doprofissional de imprensa. “Isso con-flita com os direitos constitucionaisque garantem a liberdade sem cen-sura”, afirma. O jurista acredita queo projeto não vai passar no Con-gresso Nacional, embora muitosparlamentares, segundo ele, te-nham diferenças com a imprensaporque sofrem críticas. O ex-minis-tro finalizou dizendo que a inconsti-tucionalidade da proposta é abso-luta, gritante e chega a ser irritante.

Grande problema doJudiciário é o governo

“O grande problema do poderJudiciário é o próprio governo e asempresas, que acabam atolando ostribunais com recursos interminá-veis, o que torna a Justiça lenta ecara no país”. A constatação é dodiagnóstico do poder Judiciário, quefoi divulgado nesta segunda-feira.

O governo critica a demora dasdecisões judiciais mas, segundo oMinistério da Justiça, o próprio é oprimeiro a usar recursos para atra-sar indefinidamente os pagamentos.

Inativos: ‘governo nãopode ser derrotado’

O Supremo Tribunal Federalvota esta semana a contribuiçãodos inativos e, se o governo forderrotado, mostrará que a Consti-tuição do país é irreformável. A opi-nião é do economista, Eduardo Gi-anetti da Fonseca, professor daFaculdade Ibemec, em entrevista àJP. O advogado geral da União,Álvaro Augusto Ribeiro, declarouque, se o STF julgar a contribuiçãoilegal, será necessário devolver oque já foi arrecadado. SegundoGianetti da Fonseca, se o Supremojulgar ilegal a contribuição, criaráum impasse sobre quem realmentetem o poder constitucional do país.

Mercado reduzestimativa de inflação

A expectativa do mercadopara o Índice de Preço ao Con-sumidor Amplo (IPCA) deste anocaiu de 7,20% para 7,16% , se-gundo pesquisa do Banco Centralcom cerca de cem instituições fi-nanceiras, divulgada nesta segun-da-feira. É a primeira vez em cer-ca de três meses que o mercadoreduz a previsão para índice,usado pelo governo como orien-tador das metas de inflação. Háquatro semanas, a expectativa erade inflação de 7,08% em 2004.Para 2005, a projeção se mantémem 5,50%. O mercado mantevetambém a expectativa da taxaSelic para o fim do ano em 16%.

Formiga - 20 de agosto de 20046 NOVA IMPRENSA

Notícias da Terra

Capoeira Gerais realiza seu 9º Batizado

Amanhã, 21 de agosto, às 15 horas, com apresentação de Dança doVentre e da Cia do Forró, a Capoeira Gerais, estará promovendo seu 9ºBatizado.

O “prof. Grande” convida a todos a participarem do evento que conta-rá com a presença de ilustres adeptos da arte da capoeira, oriundos destae de outras regiões e Estados, dentre estes, Mestre Mão Branca.

Festival de Arte ProdescomContando com a presença de mais de 2000 convidados, foi feita a aber-

tura na ultima quarta-feira, às 18 horas, da mostra “Centro Oeste Faz”.A feira estará exibindo durante quatro dias, produtos, serviços e arte

produzidos no centro-oeste mineiro, promovendo negócios e divulgandocultura.

Trata-se de iniciativa do Prodescom – Programa de DesenvolvimentoSustentável do Centro Oeste Mineiro, com a parceria da FIEMG, TELE-MAR, SEBRAE, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e apoio do Governo doEstado de Minas Gerais.

O Festival de Arte Prodescom, evento paralelo, contará com gruposteatro, dança e música de diversas cidades da região, inclusive desta, quese inscreveu através da EMMEL

O Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG) também estará pre-sente no evento.

Debate PolíticoA Associação Médica Regional de Formiga estará debatendo no pró-

ximo dia 26 de agosto com o candidato Jaime Mendonça e seu vice MosarArantes, o plano de governo dos candidatos, a ser executado por eles naárea da saúde, em caso de vitória.

Ontem os médicos ouviram as propostas dos candidatos Juarez Car-valho e Hortência Nunes e no dia 05 de agosto, foi a vez de Aluisio Velosoe Alvano Pieroni debaterem com a classe médica e convidados.

Grupo Eufrásio de Carvalho se expandeA vizinha cidade de Araxá estará inaugurando dentro de poucos dias

com uma revenda autorizada da Chevrolet. A concessão pertence ao Gru-po Eufrásio de Carvalho que já está investindo naquela cidade, expandin-do assim suas fronteiras e horizonte de negócio.

Governo bonzinhoEm pleno período eleitoral os prefeitos mineiros contaram com uma aju-

dinha do governo federal. Ontem, mais de 400 proprietários rurais se reu-niram no auditório do Magi para receberem do prefeito/candidato, JuarezCarvalho, a notícia de que as primeiras sessenta ligações de energia se-riam providenciadas pela Cemig ainda no decorrer de 2004. Do eventoque contou com a presença do tam-bém candidato Aluisio Veloso (PT) eda vice de Juarez (Hortência Nunes),do Sr. Lacir Rowilson (Emater) e doCoordenador do “ Programa Luzpara Todos”, Sr. Jesus Lima, que ex-plicou aos presentes a importância eos objetivos do Programa, responden-do inclusive, a questionamentos.

Jésus Lima, ao ser questionado arespeito, afirmou que onde houverresidência em pequena propriedaderural, mesmo que esta esteja erguidaem desacordo com a lei ambiental, (amenos de 30 metros de distância de

cursos d’água, lagos, nascentes, etc), a ordem de Lula é para se fazer aligação de energia, universalizando este direito.

Segundo a CEMIG (Flávio Souza, agente comercial) este ano estáprogramada a ligação para o fornecimento de energia em 60 proprieda-des rurais e a indicação de tais locais, ficou a cargo da Prefeitura. A CEMIGapenas cumpre o que está no convênio.

Já existem denúncias de que a escolha dos 60 beneficiados obedeceua um particularíssimo critério de “loteamento” entre os apoiadores do atualprefeito.

Naturalmente, se comprovada a irregularidade, o Ministério Público ea Justiça Eleitoral, agirão em defesa da moralidade e da equidade de con-dições que deve ser garantida democraticamente a todos os candidatos.

Fotos: Leandro Belízio

Auditório lotado. Muitos esperançosos pra pouquíssimosprivilegiados

Messias Martins (Pres. do Sindicato), Juarez Carvalho eAluisio Veloso

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e

Porcaria & CiaJá estão bem emporcalhados

os postes desta cidade que atual-mente servem de suporte para osinstrutivos e bem bolados cartazesde propaganda eleitoral. É tantonúmero que até bicheiro se confun-de!

Como o exemplo vem de cima,não podem passar despercebidosos verdadeiros “trombolhos” quesustentando “mini-doors”, andamestacionados pela cidade. O deta-lhe é que as tais “carretinhas” e“carretões” que precisam inclusive,ser emplacadas pelo órgão de trân-sito, ficam diuturnamente ocupandovagas rotativas e não nos constaque paguem aquela tradicional “ta-xinha” para o Patronato. Pergun-ta-se: Por que o privilégio?

Em tempo: Descobriram umautilidade nova para as pinguelas:Informar aos “peixinhos” que “ha-bemus candidatus”.

Pinguela da Igreja

Pinguela do ABC

Arquivo NI

Formiga - 20 de agosto de 2004 7NOVA IMPRENSAESPAÇO 2004 CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS É TEMPO DE EVANGELIZAR

Em clima de Olimpíadas

Pe. José Luis, SCJ

Mistérios Marcorelianos“MISTÉRIO DAPREOCUPAÇÃO”MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

www.misteriosmarcorelianos.fr.st

Não existe na face da Terraquem jamais se preocupou comalguma coisa – com, ou sem ra-zão - na vida! Essa incomodan-te, porque não, misteriosa açãomeramente humana, nada maisé, do que a ocupação antecipa-da da mente de um evento futu-ro. Conclui-se, pois, que o des-gaste energético há de ser inten-so, resultando, na maioria dasvezes, em desperdício dessa for-ça que tanto nos beneficia e au-xilia no nosso dia-a-dia.

Em outras palavras, a preo-

cupação nos impõe uma desneces-sária atenção a algum acontecimen-to (em curto, médio ou longo pra-zo) quase sempre em momento in-devido.

Por que, então, temos a maniade nos preocupar? Inicialmente, pordois motivos:

1º- Porque temos a ilusão deque dando constante atenção aoproblema em foco, estaremos domi-nando a situação, impedindo que astemidas condições desfavoráveisocorram;

2º- Porque só acreditamos nopoder de nossa mente consciente(mente objetiva) negando o poderdo subconsciente, onde a “energiarealizadora” está contida.

O truque seria permitir que amente consciente e a mente sub-consciente trabalhem em conjunto

(a união faz a força), ou seja, demaneira “globalizada”, não se es-quecendo, todavia, que cada umadelas tem um encargo específico, deacordo com a necessidade.A mente subconsciente normalmen-te não interfere no trabalho da men-te consciente, pois, ela “respeita” asua liberdade. Por outro lado, amente consciente, muitas vezes,impede a atuação criativa da mentesubconsciente, pois, desconhece –ou subestima - o grande poder queela tem. Essa interferência é ocasi-onada por causa de uma preocu-pação desmedida.

Assim, como se diz, temosque pensar duas vezes antes defazer juízo de valor sobre qual-quer fato que esteja na iminênciade acontecer, seja agora ou emfuturo próximo.

Não é tão simples assim se pro-ceder, temos de convir, mas nãocusta tentar evitar pensar demasia-damente num determinado proble-ma. O esforço mental será em vãoprincipalmente se o resultado fornegativo, já que fatalmente vamosnos questionar se teria valido apena “ter ruminado tanto, para nãodar em nada no final das contas...”.

Exemplificando, ficar preocupa-do com a situação financeira; com apessoa querida que está doente;consigo mesmo; com um exame quevai acontecer; com a viagem; como empreendimento futuro; com asegurança dos filhos; etc., poderáaté ser uma reação meramentenatural, mas vai nos fazer sofrerantecipadamente bem mais.

Em síntese, tentemos evitar so-frer antes do tempo...

Fácil falar na teoria, diria o me-nos pragmático, mas não custa ex-perimentar uma atitude mais passi-va e amena com relação a proble-mas que ainda não aconteceram.

A conseqüência é uma só: ab-sorção menos contundente do por-vir.

Repetindo: a energia não deveser desperdiçada, porque se foreconomizada, será melhor filtrada,e depois “descarregada” quandodela fizermos uso. Novamente, voltaà baila a decantada física quânticaque rege nossa vida: “quanto maisenergia num corpo, maior a suapotência”. Óbvio axioma, porémpouco percebido e assimilado pe-los menos avisados, os contumazes“preocupados com a vida”. Essa leireza que devemos guardar nossospoderes latentes para que sejam

utilizados em oportunidade propí-cia!

A mente deve estar prepara-da, cheia de energia, para dar obote certeiro.

Portanto, não a “pré-ocupe-mos” inadvertidamente. O maiorprejudicado somente e somentesó, será nós mesmos! Ninguémmais, ninguém menos. Nossasforças têm que permanecer arma-zenadas para que possamosusá-las com propriedade e coma certeza do sucesso absoluto.Não importa que você consideraa saúde alheia mais importante doque a sua própria (como no meucaso, em particular). Procedadessa correta maneira. Para oseu próprio bem-estar. Leve emconta o famoso conselho: “Antesprevenir do que remediar.”

Os “olhos do mundo” estãovoltados para Atenas, onde acon-tece a 28a edição dos Jogos Olím-picos. Conforme os noticiários te-levisivos “a Grécia, com seus 11milhões de habilitantes, o menorpaís anfitrião desde a Finlândia(1952)”, traz consigo uma heran-ça, de inestimável valor, e que foifavorecida à humanidade. Nemtodos terão a chance de lá estar,porém “cerca de 4 bilhões de pes-soas’ terão a oportunidade deacompanhar as Olimpíadas atra-vés das 300 emissoras do mundointeiro, que irão transmitir cerca de35.000 horas de cobertura”.

Isso é importante para tomar-mos consciência da “aldeia global”que se tornou o nosso planeta eas dimensões da Comunicação.Também, nos fortalece a idéia dea prática do esporte como meio deexercício saudável, divertimento,integração e busca do ideal.

Enquanto, de um lado, hácompetições saudáveis, com o re-vanchismo que é próprio, há umoutro lado, onde as competiçõesarmamentistas, onde a potência,em nome da Paz, desempenha aconcentração de seu poder sobreos mais fracos, principalmenteonde o interesse econômico supe-ra a ética e a fraternidade. Os“olhos do mundo” também estão

voltados para esse outro lado da“medalha”.

Estamos acostumados a contri-buírmos com nossos julgamentosnos quais o ponto de vista favorá-vel à manipulação invisível é apli-cada de forma ilícita, enquanto par-te de nós mesmos vive o pensa-mento latino “panes et circus”. En-quanto há pão e circo, barriga (bol-so) cheia e risadas, deixamos se-guir sem perceber que somos ma-nipulados por forças ocultas.

Os jogos Olímpicos querem serpara nós a representação de nos-sa unidade como nação; a consci-ência de sermos parte de um todo(mundo), na diferença do ser; aprática da força de vontade aplica-da à disciplina e perseguição doideal; a alegria da competição, mes-mo que desenrole o pensamentoda fragilidade do sentimento: “o im-portante é competir”; que é precisoprocurar a perfeição, mesmo quenão desvende aos nossos olhosque o perfeito está em relação aoimperfeito e que é preciso ter a re-ferência para aplicá-la em confor-midade com o pensamento.

Os mesmo jogos querem mos-trar o belo, o bonito, a elegância daverdadeira aplicação da arte, aharmonia que impregna o todo daprática esportiva, (embora a sabo-tagem da parte de alguns, que pro-

curam manipular o olhar do serhumano, encobrindo a própriafraqueza. Para esses casos, es-truturas de destruição da vida, ga-nância e medo escondem as dro-gas consumidas para mostrar oque não é. Eis um dos grandesassuntos da mídia: exame antido-ping).

A importância dos jogos olím-picos além de mostrar o belo, a co-ragem, a disciplina, o “que vençao melhor”, quer favorecer um pen-samento comum de premiar osque buscam a beleza da vida, afraternidade, o crescimento eco-nômico, a liberdade de pensa-mento, a destruição de toda e qual-quer arma, a recusa absoluta dasdrogas e de seus traficantes. Quermostrar que a paz é possível,mesmo que haja competições emfavor do direito da vida, mesmodaquela que ainda não é valori-zada como tal.

Sejam as medalhas de ouro,prata e bronze, entregues a todosquantos contribuam para que a“coroa de louro” seja colocadasobre a cabeça de cada ser hu-mano que compete e favor davida.

No Coração de Jesus,

Saiu da vida e entroupara a História. Parece quefoi ontem que a voz inesque-cível de Heron Domingues, o“Repórter Esso” da RádioNacional do Rio de Janeiro,anunciou o suicídio do Presi-dente Getúlio Dorneles Var-gas.

O Brasil parou, o povochorou e até as criançascomo eu, com 12 anos tam-bém, pois todos nós, naquelaépoca, víamos em Vargas umgrande líder. Nele o povo as-salariado que ganhava o su-ficiente para que o própriogoverno após Getúlio, nãoprecisasse se valer das taisbolsas de hoje, ais quais nadamais são, que uma esmolapara complementar pelo me-nos o salário mínimo, que émínimo perante os altos sa-lários deles, os políticos de

todo o Brasil.C inqüen ta

anos se passa-ram e GetúlioVargas continuavivo na memóriade muitos brasi-leiros, mesmodaqueles quenão haviam nas-cido à época deseu governo eque hoje procu-ram saber e co-nhecer sobre a“Era Vargas”,quando se crioua PrevidênciaSocial, a Petro-brás, e tantasoutras conquis-tas.

Mesmo tendo sido dita-dor por mais de 15 anos, elevoltou ao poder através do

voto popular.Getulio Vargas, um mor-

to vivo.

1954 - 24 de Agosto de 2004

Há mais de 70 anos a‘Rua Nova’, como era co-nhecida, mantém seu timede futebol. Nos anos de

Guarani X Inconfidente1951 a 1955, o então timedo Guarani mudou de nome,passando a chamar-se In-confidente Futebol Clube.

Durante este curto período,apareceram vários craquesque posteriormente jogaramno Vila e no Formiga.

Em pé: Jair, Levi, Geraldinho, Guará, Geraldo, Noca, Gazimiro e MauroAgachados: Boanerges, Tião, Taxico, Paulinho, Zinho, Niquinho, e o técnico Zezinho da banda

Arquivo NI

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Formiga - 20 de agosto de 20048 NOVA IMPRENSA

Ieda Maria Faria (37) 33241629 - 9951-0132

Aborto e Anencefalia

UTILIDADE PÚBLICA

COMENTÁRIO GERAL cas, pois todo mundo tem o direitosagrado de se defender, mas se acarapuça servir... A intenção primei-ra deste, é clarear a visão de quemvai escolher no próximo dia três deoutubro os seus representantes ese me concedido for lembrar aospróprios candidatos que aquilo quedeve fazer um bom político não é asua bela foto de terno e gravata, esim a coerência do que ele se com-promete a fazer com as suas pos-sibilidades, porque antes de tudoa gente tem que se lembrar daquelevelho ditado da vovó, que dizia,falar é fácil...

Ah! tem mais uma coisinha, eusó falei das propagandas nos mu-ros que poluem nossa visão diá-ria, imaginem o que eu e vocêsleitores não gostaríamos de falarsobre o resto da nossa tão afama-da tradição política?!

Se possível, passe este artigopara seus amigos, você estará lhesprestando um grande favor, umfavor democrático, e o mais impor-tante fique sempre com a sua opi-nião pois é ela que te faz ser o queé perante todos os que convivemcom você, é ela que te garantepersonalidade e te confere o res-peito que você merece .

Isaac Antônio de Oliveira

Por favor prestem, muita aten-ção no que diz este artigo pois elepossivelmente vai te fazer pensarmelhor na hora de escolher o seucandidato.

Passe a observar os muros dasua cidade e comece a pensar noque você gostaria de ver escritoneles, e se o que está realmenteescrito corresponde àquilo quevocê pensou. Passe a refletir senão seria melhor usar este espaçopara escrever uma frase de incen-tivo para quem quer abandonar ouso de drogas por exemplo?

Será que não seria mais útil lerum número telefônico de ajuda àuma Instituição Filantrópica ao in-vés de ter que ficar se lembrandodo nome e do número de um mon-te de candidatos que talvez nuncamencionaram a possibilidade deajudá-las em suas campanhas?

Será que não nos faria um bemmuito maior ver uma bela pinturade um artista local ao invés de fi-carmos olhando para aquelas qua-se sempre horríveis decorações decampanha que ainda depois daeleição vão nos seguir implacavel-mente todos os dias?

Eu não me lembro, de ter atéhoje visto sequer um candidato que

depois das eleições, eleito ou não ti-vesse apagado seu nome e núme-ro dos muros da cidade.

Por ultimo, falemos das picha-ções, que todo mundo recrimina semmal saber que como tudo na vidatem seu lado bom e se olharmos pelolado que nos mostra os grafiteiros deboas intenções, que com sua artenão querem nada mais que mostraro seu trabalho e que cá entre nós ébem mais bonito que um VOTE EMFULANO Nº 00000 e ainda nosobriga a acreditar naqueles jargõesque dizem na maior cara de pau,EDUCAÇÃO, TRABALHO E HO-NESTIDADE, e coisas do tipo!

E antes que aqueles pseudoconservadores de nossa sociedadedigam que seria incentivar a margi-nalidade, uma ressalva, todos nóssabemos que existem bons e mausem todas as partes da sociedade epor isso basta que saibamos procu-rar que a gente acha !

Bom, por fim quero deixar claraa intenção deste artigo, pois nãoquero recriminar os cidadãos que sedeixam ser expostos dessa formaridícula e que na maioria das vezeso fazem por intermédio de uma certapressão que sofrem de seus líderespartidários, e que se quiserem po-dem pedir a este mesmo jornal parapublicar a resposta às minhas críti-

Para manter o desenvolvimen-to normal e sadio da personalidadeinfantil é preciso que desde a maistenra idade sejam satisfeitas as se-guintes necessidades psicológicasfundamentais:

1- Independência2- Segurança3- Afeto4- Aceitação5- Respeito6- ConsistênciaTais necessidades, num primei-

ro momento, devem ser satisfeitas noambiente familiar e a não satisfaçãodessas necessidades psíquicas con-tribui para o aparecimento de um es-tado de desajuste infantil. DESOBE-DIENCIA OU FALTA DE LIMITES?

Como conseguir a disciplina?- Processo de imitação- Adquirir conhecimentos sobre

a personalidade e desenvolvimentoinfantil.

sujeita. É preciso recordar oscasos que se registraram nacidade de Cubatão. Quandoos índices de poluição che-garam a patamares altíssi-mos, se registraram várioscasos de anencefalia, o queforçou a adoção de medidasambientais. Hoje, ao que sesabe, o problema pratica-mente desapareceu.

Quanto ao ácido fólico,vitamina essencial para evi-tar a mal-formação, poderiamuito bem ser acrescentadoao pão, consumido por todasas brasileiras, assim como ocloro é acrescentado àágua. Existe uma grandepossibilidade de se evitarcasos de anencefalia. Cercade 70 a 80% deles poderiamser evitados. Nos EUA, porexemplo, ele foi acrescenta-do aos cereais consumidosno café matinal, o que dimi-nui fortemente a incidênciado fenômeno. Se já é rara,poderia ser evitada por com-pleto, a exemplo de outrasdoenças controladas pelascampanhas de vacinação.

A maioria dos médicosnão recomenda à mãe osdevidos cuidados necessári-os para uma gestação e nas-cimento de uma criança sa-dia. A pobreza e o ambientepoluído no qual vive a maiorparte da população, realida-de que tende a se tornarmais grave com o passar dotempo devido aos problemasambientais, aumentará cadavez mais a incidência destescasos. Se não aprendermosa evitar a doença, tomandoas medidas necessárias, fa-talmente teremos que apren-der a conviver com casossemelhantes. É preciso queas políticas ambientais tam-bém levem em conta estesproblemas. Não são somen-te os animais e plantas queestão sendo extintos. A eco-logia humana comporta fa-zer com que o “bicho ho-mem” também possa se re-produzir normalmente e ge-rar vidas saudáveis. Infeliz-mente nos deparamos comeste problema, mas temosque reconhecer que o pro-gresso descontrolado e omau gerenciamento dos re-cursos naturais afetam avida humana na sua fonte.Precisamos aumentar oacompanhamento direto dasmulheres e gestantes, demodo a evitar todas as pos-síveis causas do problema.CONTINUA NA PRCXI-MA EDIÇAO...

PE. DR. WILMAR LUIZ BARTH

No dia 01 de julho de2004 a imprensa publicou aliminar do Ministro MarcoAurélio, do Supremo Tribu-nal Federal, no qual enten-deu que não há crime deaborto nos casos de interrup-ção da gravidez de fetos comanencefalia.

No mesmo dia a CNBBcriticou a decisão por se tra-tar de “uma decisão solitá-ria” e porque “autorizou a in-terrupção voluntária da ges-tação de uma vida humana”.Além disto, a nota afirmaque, “de fato, a vida huma-na, que se forma no seio damãe, já é um novo sujeito dedireitos e, por isso, tal vidadeve ser respeitada sempre,não importando o estágio oua condição em que ela seencontre”.

A nota da CNBB, poroutro lado, manifestou a sur-presa desta conferência peladecisão unilateral que o mi-nistro tomou, uma vez que setrata de uma questão tãodelicada. Além disto, numasociedade democrática, to-dos os setores devem serouvidos, caso contrário retor-namos àquele estado abso-lutista de tempos idos.

Segundo as afirmaçõesde médicos ligados ao as-sunto, a anencefalia é a au-sência total ou parcial docérebro, ou seja, um defeitode formação do sistema ner-voso do feto, de modo que ascrianças geralmente não so-brevivem. Dependendo dagravidade da mal-formação,

a morte pode se dar depoisde algumas horas ou dentrode poucos dias. A maioriadas crianças morre mesmodurante a gravidez ou doparto. Esta mal-formação égenética e não se sabe exa-tamente a causa do proble-ma. O defeito de formaçãoocorre entre a 23º e 26º se-mana e como forma de pre-venção os médicos indicamà gestante uma dieta rica emácido fólico (um tipo de vi-tamina B), um suplementovitamínico que pode ser to-mado dois meses antes deengravidar até três mesesdepois. A anencefalia nãotem cura, atingindo meninose meninas. A incidência é de4,6 casos em cada 10 milnascimentos, quer dizer, érara. Nos EUA, nascem2.000 crianças com anence-falia a cada ano (Fonte: Fo-lha Online, 01/07/2004).Apesar desta mal-forma-ção, os demais órgãos dofeto geralmente são comple-tos e perfeitos, podendo serdoados. Para se ter umaidéia, enquanto a anencefa-lia tem uma freqüência de0,2% na população em ge-ral, os casos de lábios lepo-rinos é de 0,07% e de pé tor-to é de 0,1%.

As causas da anencefa-lia são difíceis de estabele-cer. Esta mal-formação nãoé de hoje, no entanto, os es-tudos demonstram uma inci-dência maior destes casosdevido a fatores ambientais,de modo direto, por causados altos índices de poluiçãoaos quais a gestante esta

A ti despiram-te dos vestidos. Eununca tive um vestido! Apenas a mi-nha pele. Mas, mesmo assim...

Agarram-me com segurança!11-CRUCIFICACAO A ti pregaram-te na cruz. A mim

partem-me em pedaços. Etambém”Cortam todos ospedacinhos...”para terem certeza deque a mãe não fica com infecção.

12- MORTE NA CRUZ Tu morres. Eu também.Tu es inocente. Eu tambémLembra-te de mim quando en-

trares no teu Reino...No teu reino de vida Eterna.13- DESCIDO DA CRUZMorto, pudeste repousar no re-

gaço de que nasceste...Mas a mim renovam-me ape-

nas a maldição...Porque serei uma carga a

pesar...na consciência!14- NO TUMULOA ti ofereceram-te túmulo para

mim apenas o monturo de lixo!...Lá esperarei o juízo final... quan-

do terei de fazer o meu depoimentocontra... “meus pais”.

Via Sacra dos Inocentes

1- CONDENAÇÃOFui condenado à morte antes de

ter nascido. A mim ninguém me deuamor, pois a mim ninguém me quer.

2- JESUS COM A CRUZCarregam-me com a maldição

de ser indesejado. Todos me amal-diçoam, terei de ser “eliminado”.

3- PRIMEIRA QUEDAEu sou um pecado, “uma que-

da”. Ninguém pode ser obrigado acarregar o erro duma gravidez nãodesejada!

4- ENCONTRO COM A MAEQuão doloroso, Senhor, foi o teu

encontro! Eu... eu não tenho mãe,que me encontre e chore! Eu estouencarcerado no ventre de uma mu-lher que me manda matar!...

5- O CIRINEUAlguém ajudou-te a levar a cruz.

A mim... a mim ninguém me ajuda! Omedico dará à mulher um narcóticopara que ela não sofra quando eusofrer a morte.

6- A VERONICAÓ quem me dera uma Verô-

nica que me colocasse na minhacondenação! Ninguém sabe daminha situação!

A “Lei “ cala os propósitos cris-tãos!

6- SEGUNDA QUEDA7- É fácil mandar matar, en-

quanto sou pequeno! Meu pai fazcálculos; quanto vou lhe custar? Mi-nha morte sai mais “barato”! Daí...tenho que morrer!

8- AS MULHERESDe que te serviram, Senhor, as

lagrimas das mulheres? Não pude-ram impedir a tua morte!

De que me valem as “leis”?“Legislam “ a minha morte!9- TERCEIRA QUEDAA queda é fatal: eu tenho que

morrer! Estão confirmados os cálcu-los: não há lugar para mim! Não háum pedacinho de pão para mim nes-te vale de lágrimas. Tenho que mor-rer!

10- JESUS DESPIDO

- Serem razoáveis no exercícioda autoridade.

- Não ceder, depois de decidi-da uma atitude.

- Não ser autoritário por satisfa-ção.

- Não usar ameaças ou medopara fazer a criança obedecer.

- Elogiar a criança.A desobediência pode ocorrer

em função da presença de algumasatitudes patológicas na dinâmica fa-miliar, tais como: super autoridade,super indulgência e super permissi-vidade.

É freqüente uma criança sem li-mites apresentar crises de birra.

As crises podem ser de birrasocasionais, a intervenção baseia-senas orientações familiares. Já as cri-ses habituais requerem psicoterapiainfantil e orientação aos pais.

TIMIDEZA criança tímida mantém-se afas-

tada das outras crianças, evita jogose brincadeiras; tem tendência a apa-tia, fala o mínimo possível e apresen-ta uma grande dificuldade em expri-mir seus sentimentos.

Observamos que essa criançaapresenta um relacionamento inten-so com a mãe e a intensidade destarelação pode ser caracterizadacomo positiva ou como negativa.

Na verdade, o quadro queaguarda é determinado em grandeescala pelas reações dos pais, pa-rentes, amigos e professores. Daí aimportância e necessidade em orien-tar os pais dessa criança

De forma geral, podemos dizerque este desajuste requer, quasesempre, um acompanhamento psi-cológico da criança,enquanto que asatitudes dos pais devem ser corrigi-das, seja pela orientação ou pela psi-coterapia de casal.

Continuação próxima edição...

Alterações do comportamento infantil

RICHARD THAIMANN

Formiga - 20 de agosto de 2004 9NOVA IMPRENSA

Notícias da Câmara

FREDERICO AUGUSTO SALAZAR

[email protected]

E no entanto, épreciso cantar...

MAIS QUE NUNCA, ÉPRECISO CANTAR...

É PRECISO CANTARE ALEGRAR A CIDADE...

MUSICOTERAPIA

ELIZABETH SILVEIRACASTRO BAPTISTA DE SOUZA

perar e que tem esperanças. Queaceita o outro com os mesmos olhosbenevolentes com os quais aceitaa si mesma. Que sofre antevendo osol que se abrirá no horizonte doamanhã, e por isso, sofre menos.Que é carente mas que se sente feliz,mesmo assim.

Este é o brasileiro. Capaz decantar, dançar, em meio às maisduras crises econômicas. De ver noCarnaval, quatro dias anuais desonho e ilusão, como verdade ab-soluta, que leva a sério, com a qualtanto sonha, pela qual batalha esua... E se empenha nessa ilusãoa ponto de sermos reconhecidos, láfora, como “o país do carnaval”!...

Esperamos pelo futuro, viven-do como podemos a realidade dohoje. Mas não esmorecemos. Nemdeixamos de expressar, através doromantismo das músicas caipiras,nossa crença no futuro, no amor, nocasamento, na vida a dois... A nos-sa fé extrapola os limites do coeren-te e oramos, acreditando que somosprotegidos por Deus e que ele ébrasileiro. Pessoalmente, compac-tuo com isso. Sinto-me abençoadapor ser daqui, dessa terra deitadaeternamente em berço esplêndido,ainda que miserável e injusta, porenquanto.

Vêm aí as eleições. Novos tem-pos se avizinhamde nós. Reno-vam-se propos-tas de governo,surgem idéias no-vas, assim como

se manifesta, em muitos, a ânsia dopoder. Este é o ser humano, desdeas suas origens. A sua aspiraçãomaior é a do comando, do falar maisalto e ser obedecido em suas cam-panhas pessoais. Mas há, também,o ideal de construir , de reformular,de dar rumos inéditas à caminhadacoletiva. Acredito nisso. Talvez porser brasileira e por conseqüência,uma idealista incorrigível que acre-dita num futuro melhor!

As cartas estão lançadas. Can-didatos se põem em campanha alar-deando benesses, em promessasmuitas vezes impossíveis de seremcumpridas. Mentiras se mesclam averdades ou meias verdades, numadisputa entusiástica pelo poder delegislar e governar nossas cidades.Estamos à mercê das suas inten-ções, sejam elas quais forem. Étempo de alertarmos ao nosso co-ração, para ele se conter e ficarquieto! Que fale mais alto a razão, obom senso e que, da verdade,possa aflorar o bendito futuro quetanto desejamos, mais equilibrado,mais humano, mais justo. E quecantemos, cada vez mais e melhor,nas praças, nas ruas, nos becos enas vielas. É preciso cantar, práalegrar a cidade. Nós somos a ci-dade...

Versos seresteiros como es-ses, de uma antiga marcha- ranchocarnavalesca, já alertavam, temposatrás, para a necessidade insólitaque todos temos, de enfrentar asdificuldades cantando, talvez pres-sentindo, no canto, uma forma deamenizá-las ou até mesmo deachar, por intermédio dele, umasolução para as angústias, a ansi-edade, o mal estar, o sofrimento.Sabemos que em vários outrospaíses, inclusive no nosso, a Músi-ca já passou a ser encarada cienti-ficamente como uma solução inova-dora a mais, na solução de muitosproblemas de relacionamento hu-mano, capaz de nos possibilitar umverdadeiro equilíbrio psicofísico. Háum movimento de observação ereflexão, por parte de artistas e es-tudiosos de várias áreas de atua-ção humana, que está fazendoacontecer, natural e paulatinamen-te, um novo conceito de tratamentomusical para os problemas das pes-soas, dos seus desajustes, angús-tias e incertezas, levando muitasdelas a curas físicas e psicológicasdecorrentes. A Musicoterapia já semostra tão apta quanto outras for-mas de tratamento, para muitosmales.

Observamos, porém, infeliz-mente, que o mundo atual, apesarde todos os alertas para novas fór-mulas que lhe tragam harmonia epaz, está, cada vez mais, carentede compreensão e de justiça. Suaestrutura social abafa, no ser huma-no, as suas características huma-nísticas básicas, aquelas mesmasque poderiam diminuir as distânci-as nos relacionamentos entre aspessoas, fazendo-as mais felizes.Isso, em detrimento de estímulos aacúmulos de bens materiais, o quevem gerando a solidão coletiva e,com ela, as angústias, a ansieda-de, o desespero, a depressão...

As expressões da arte atualexpressam bem o caótico do nossotempo. De tanto abafar, perdemosmuitas das diretrizes harmonizado-ras e equilibrantes da estética ar-tística clássica, caindo em experi-mentações estilísticas que retorna-ram a um primitivismo bárbaro edeplorável! Na música, tal fenôme-no gerou a antimelodia, valorizan-do por demais o ritmo e perdendonas estruturas harmônicas.

A partir dos anos sessenta, sur-giram e se infiltraram na sociedadehumana, como fenômeno global, osbatuques do rock, ritmo que passoua expressar a ansiedade como ofenômeno social mais marcante doséculo XX. Como um desabafocoletivo perante a perda da vidanatural e de seus valores, o rock,nascido em plena ascensão docapitalismo ocidental (que pretendegerar no ser humano a falsa con-clusão de que é possível ser feliz noprazer imediato de Ter, desmere-cendo, com isto, o Ser), é a expres-são de um tempo de transição,creio eu... Este hiato entre o queéramos e o que haveremos de ser,como gente, encontra sua expres-

são na alienação do ritmo roqueiroe derivantes.

O capitalismo selvagem da nos-sa época está expresso, pois, noprimitivismo desses tambores quetentam abafar, com seus ruídos, aausência de valores maiores, numasociedade que vem substituindo,impiedosamente, os valores atem-porais da espiritualidade por aqui-sições imediatistas e inoperantes.Quanto mais populoso se torna oplaneta, mais afloram as desigual-dades, as incoerências, a falta dediálogo e de amor entre os povosque o habitam. O ser humano, sur-do aos apelos dos mais sensíveis(os artistas...), domina a natureza ea destrói, num processo que é, nasua essência, autodestrutivo. Seriatempo de cantar mais, cada vezmais...

Vivemos tempos de guerrasque agridem indiscriminadamente,a todos. Nós, brasileiros, talvezpensemos viver à margem das dis-putas internacionais declaradamen-te violentas. Achamo-nos isentos deculpa pelos últimos acontecimentossangrentos em face ao domínio dasreservas petrolíferas do OrienteMédio, por não participarmos delaativamente mas, pela mídia, somosinformados de cada ato de carnifici-na cometido em prol desses interes-ses mesqui-nhos, e isso nosatinge, sim!

Questiona-mo-nos, pois,se somos real-mente inocentes ou, ao contrário,temos responsabilidade e nos fur-tamos a ela, em relação à triste vio-lência silenciosa que atinge tantosde nós, brasileiros menos favoreci-dos. A fome, o despreparo culturale social, a ausência de oportunida-des para todos, são coisas queocorrem, dentro de nosso próprioterritório. Nossa postura é, às ve-zes, a de uma imobilidade conve-niente... Até que ponto poderemosconviver com essa dualidade que,no momento, tem até na Cruz Ver-melha Internacional um disfarce?Que se utiliza de pessoas de bempara fins questionáveis, usando dementiras e meias verdades paraconseguir comover, envolver eobter lucros?

Temos ideais de conseguir umBrasil forte, unido, poderoso, res-peitado pelo “Primeiro Mundo”,aquele mesmo que gerou a injusti-ça social de que somos participan-tes. Crescemos ouvindo dizeremque somos o país do futuro. Devehaver razões para essa afirmação,profetizada por Dom Bosco, umsanto homem italiano que, no iníciodo século XX, sonhou ver a futuracapital do mundo no nosso PlanaltoCentral. Brasília foi resultado dissoe do sonho de Juscelino, um presi-dente idealista que sempre agiu nosentido de transformar em realida-de, suas pretensões para um Bra-sil maior e melhor.

Sinto, porém, que nossa verda-deira força e riqueza não reside noaspecto geológico do nosso territó-rio. Ela se oculta no aspecto huma-nista de nosso povo. Uma gentepacata, acolhedora, humilde, quevê nas dificuldades uma contingên-cia natural do viver. Que sabe es-

PERDA DO C.R.V

Orlando Martins Pinto, residen-te à Avenida Amazonas, 389 – VilaAgreny – Piunhi/MG, COMUNICAA PERDA DO CRV DO VEÍCULO,placas GOA – 9319, marca

Volkswagem Passat/TS, ANO/MODELO 1980 cor cinza, ChassiBT338626.

Eu não me lembro direito dequando eles se mudaram para acasinha no final da tua de cima –na frente da qual jogávamos fute-bol. Devia ter uns dez ou onzeanos e disseram-me que a mudan-ça foi pouca. Alguns móveis anti-gos, uns poucos livros, geladeirae fogão, rádio, tv, essas coisas.

Seu Agenor tinha a saúde de-bilitada, precisava do auxílio deuma bengala para caminhar. Dona Minerva era professoraaposentada e dirigia o fusquinhaamarelo do casal. Desde o primei-ro dia, nunca reclamaram de nos-sa gritaria ou palavrões. Todos fi-nais de tarde saíam para caminharde braços dados, nos cumprimen-tavam e era muito bonito ver a de-licadeza entre os dois. Mas umavez dona Minerva interrompeunossa peleja, aflita.

— Por favor, meninos, alguémpode correr no hospital e chamarum médico? Meu Agenor não estápassando nada bem... – na épo-ca, telefone era artigo de luxo emeia dúzia de nós, imediatamente,correu desembestada atrás de so-corro.

Graças a Deus, não passoude um susto. Mas, no outro dia,dona Minerva nos chamou paraagradecer e nos serviu pé-de-mo-leque, maria-mole, quindim, baba-de-moça e paçoca. Foi até meioconstrangedor, não ajudamospensando em recompensas, mas...

Seu Agenor sofrera um derra-me anos antes, daí a bengala, e ti-nha dificuldades para falar, masconseguia e contava boas históri-as. Dona Minerva dava aulas par-ticulares a domicílio e fazia doces esalgadinhos para complementar opouco dinheirinho das aposenta-

dorias. Sempre levávamos-lhes al-gumas frutas de nossos quintais, car-regávamos as sacolas do mercadopara ela e chegamos a lavar o ve-lho fusquinha amarelo muitas vezes. Volta e meia, nos convidavam a sa-borear deliciosas guloseimas.

Como a maioria de nossas fa-mílias, viviam com dificuldades, masnunca notamos falta de carinho deum com o outro. Uma única pala-vra mais áspera, qualquer reclama-ção. A vida dos dois parecia o pe-queno jardim florido que dona Miner-va cultivava na frente da casa.

O passar do tempo fez com queprocurássemos espaços maiores,onde melhor pudéssemos oferecerespetáculos dignos de nosso talen-to com a bola nos pés. Só soube damorte de seu Agenor uns quatro ou

cinco meses depois.E levei anos para saber que

uma tarde apareceu um sujeito sedizendo filho, enfiou dona Miner-va meio à força dentro de um car-ro e sumiu. Algum tempo depois vi-eram uns sujeitos, botaram uns ca-carecos na carroçaria de uma ca-minhonete e falaram que dona Mi-nerva estava internada num asi-lo.

A família que veio morar nacasa era muito parecida com asnossas: poucas posses, muitos fi-lhos.

(*) Jornalista, MTb 14180 e

autor de O Sol em Capricórnio(www.editorasaraiva.com.br) e

Cesta de 3(www.aliseditora.com.br).

Gente de delicadezasDIORINDO LOPES JÚNIOR*

[email protected]

Amilton chegou a dizer no ple-nário que está cansado de traba-lhar sob pressão, “Será que somosvaquinhas de presépio?”, pergun-tou o edil. Já, Marquinhos do PTsugeriu que a data do concurso fos-se alterada, para que a realizaçãodo mesmo não influenciasse no re-sultado das eleições municipais.

Amilton sugeriu que o Ministé-rio Público, que exigiu a realizaçãodo concurso, firme com o municí-pio um termo de ajustamento deconduta para a criação do plano decargos e carreiras para os funcio-nários do Executivo.

O vereador Baldomiro Josédos Santos, disse que a data darealização do concurso não impor-ta, porque o resultado não influen-ciará no pleito municipal. Gaspari-na Ribeiro, aliada do prefeito até“debaixo d’água”, disse que o Le-gislativo poderia aproveitar e rea-lizar também um concurso paraadequar o quadro de funcionáriosda Câmara à legislação, que exi-ge que os funcionários públicossejam todos concursados.

Pedro da Coferro, Presidenteda Câmara, se entusiasmou com aidéia, e se comprometeu a realizarainda este ano, um concurso parafuncionários do Legislativo, quehoje em dia, são todos os ocupan-tes de cargos de confiança. Algunscom muitos anos de casa.

Comissão Especialinocenta vereador nocaso das contas decorreio

A denúncia, de que o verea-dor Aluisio Veloso teria utilizadoserviços de correios pagos pelaCâmara em benefício próprio, feitapelo Presidente da Câmara Pedroda Coferro na semana passada, foidesmentida durante a última reu-nião plenária.

O vereador Amilton Luis Vale,que fazia parte da Comissão Espe-cial criada pelo próprio Pedro parainvestigar o caso, revelou que nãohá nada de ilegal na ação do ve-reador candidato a prefeito.

De acordo com Amilton, o fun-cionário do Legislativo que fez adenúncia estava enganado, quan-do acusou Aluisio de ter gasto apro-ximadamente R$ 600,00 com cor-respondências pessoais.

O vereador demonstrou, atra-vés de números, que a Câmaragastou de fevereiro a maio, algoem torno de R$ 470,00, com aaquisição de selos postais. Desdeo início do ano até agora, o gastodo Legislativo com correspondên-

cias chegou a R$ 528,69, declarouAmilton. Antes de finalizar, o verea-dor falou que a Comissão Especial,concluiu que as correspondênciasenviadas por Aluisio, são sim, de in-teresse do município, ao contrário doque foi insinuado na denúncia, e poralguns vereadores que condenarama ação do colega, sem saberem di-reito do que se tratava.

Para evitar esse tipo de proble-ma, Amilton sugeriu que se crie nor-mas para regularizar o envio decorrespondências feitas pelos vere-adores em nome do Legislativo.

Aprovado concurso parao SAAE

Após muitas idas e vindas, lobbye muito bate-boca, foi aprovado pe-los vereadores o projeto de lei queautoriza a realização de concursopara contratação de funcionáriospelo SAAE.

A aprovação foi tranqüila, pois,os votos da base governista forammais do que suficientes, mas os opo-sitores à realização do concursoantes da eleição, os vereadoresMarquinhos do PT e Amilton LuisVale, foram bastante claros ao de-monstrarem a suas opiniões sobrea escolha da data, que para eles nãopassa de uma medida eleitoreira.

Formiga - 20 de agosto de 200410 NOVA IMPRENSA

A Programação Neurolin-güística afirma categoricamenteque o mapa não é o território.Isso quer dizer que a represen-tação que fazemos do mundo emnossos cérebros (mapa) é sem-pre diferente da realidade obje-tiva (território). A nossa repre-sentação é subjetiva, por isso, omapa não pode ser o território.Mas, eu acredito que quando oterritório é virtual, o mapa podeser o território. Isto é, quando apessoa está em frente a um ví-deo game, o território é virtual, ea intensidade da experiênciapode ser tão absorvente que

Quando o Mapa é o TerritórioDR. ÔMAR SOUKI*www.souki.com.br

A SOLUÇÃO OTIMISTA

aquele território virtual se transfor-ma no mapa da pessoa. Nessecaso, as conseqüências podemser dramáticas.

O jornal South China Morningnoticiou recentemente (início de2004) a morte de um chinês, dian-te de um computador, depois de fi-car jogando o game on line Sagapor 20 horas seguidas. Tinha 31anos e foi encontrado morto, de-bruçado sobre o teclado de umcomputador. O rapaz ia diaria-mente a um ciber café em Cheng-du, na província de Sichuan. O ri-tual se repetiu por três meses se-guidos, e ele jogava por, no míni-mo, dez horas em cada visita. Nodia de sua morte, de acordo comrelato de um empregado do cibercafé, ele exagerou: ficou quaseum dia inteiro jogando.

O que se passava entre amente daquele rapaz e o compu-tador ninguém sabe. O que sepode deduzir desse acontecimen-to é que a participação maciçanuma realidade virtual tornou-sea realidade daquela pessoa.

O que é que um observadorexterno percebia? Apenas um ho-mem jogando uma partida de ví-deo game. No entanto, o envolvi-mento emocional do jogador era talque ele se viciou no jogo e tinhaque voltar para repetir novamen-te aquelas sensações que têm aver com competição, curiosidade,desafio, medo, vontade de vencer,etc. Embora o observador exter-no não pudesse notar, aquele ra-paz estava participando de umarealidade virtual que produzia ní-veis elevados de adrenalina, tal-

vez tão elevados como os produ-zidos na prática do rapel ou do pa-raquedismo—mas sem a corres-pondente movimentação muscular.

Em síntese, o mapa produzi-do dentro da mente do jogadorcorrespondia ao território que elepercorria no seu cotidiano. Ele sealienou de tal forma da realidade“real” que aquilo que chamamosde território deixou de existir. Paraele, durante a maior parte do dia,só existia a realidade “virtual” eisso passou a ser o seu território.No dia que ele passou 20 horasem realidade “virtual” houve umcolapso de seu sistema físico“real”.

Aquele ser humano, vítima darealidade “virtual”, morreu porquenão permitiu, naquele dia, que omundo “real” interferisse com oterritório que tinha implantado den-tro de seu cérebro. Quando al-guém pensa que é o dono da ver-dade, algo semelhante ocorre: ele

confunde o seu mapa com o terri-tório. Nesse caso também, as con-seqüências podem ser dramáticas.

Convite Especial -Lançamento do livroVida Otimista

21 de agosto - Vida Otimista- noite de autógrafos no Salão do

Livro – BH - Serraria Souza Pinto(19:30h) - Infos. (31) 3284 1848

Otimistas de Vitória -Evento de PNL imperdível

26 de agosto - A Modela-gem dos Gênios - curso précongresso - II Congresso Pan-Americano de PNL – Vitória -Inscrições: Brito (27) 3071 9806

As eleições estão aí. Os can-didatos também. O problema é quea vaidade faz dos possíveis bonscandidatos verdadeiros trampolinspara os políticos profissionais (nemsempre bons e honestos).

A política tem grande importân-cia para a organização da socie-dade: definição das leis que defi-nem os direitos e os deveres doscidadãos; construção de ruas eestradas, água e esgoto, segu-rança e proteção. Infelizmente, osdonos do poder (e das riquezas),movidos por ambições pessoais(muito dinheiro no bolso), corrom-pem e financiam seus políticos.

Talvez seja por isso que oPapa João Paulo II, em sua via-gem ao Brasil, declarou que aIgreja deve participar da política.E os agentes dessa participaçãodevem ser os seus fiéis. É precisoque pessoas honestas ocupem oscargos eletivos e promovam uma

verdadeira justiça social.Para isso, não basta termos

apenas pessoas honestas dispos-tas a se candidatar, é preciso orga-nização. Isso supõe que um candi-dato deve surgir dentro de um gru-po que será o apoio desse candi-dato. É preciso que as pessoas quenão tenham um grupo de pessoasinteligentes e combativas não seaventurem.

Isso porque os partidos convi-dam (e como são bons de papo)representantes de todos os setoresda sociedade e têm como únicoobjetivo que esses convidados con-sigam alguns votos que ajudarão aeleger o candidato majoritário (epreferencial). É necessário queesses “inocentes úteis” não se dei-xem enganar e passem a integraralgum grupo de pessoas de bem.

Cada otário que surge comocandidato sem estrutura é mais umque enfraquece a parte decente dasociedade como força política. As-sim, um grupo que vá participar dapolítica deve escolher um candida-

to que seja honesto, que estejasensibilizado com os problemassociais, que represente os interes-ses dos cristãos, seja inteligente etenha conhecimentos na área so-cial.

Os cristãos precisam estar or-ganizados para resolver os pro-blemas atuais de nossa socieda-de. Não podemos excluir de nos-so dicionário palavras como saú-de, desemprego, segurança,educação, habitação, menorabandonado, transporte, corrup-ção. E a solução desses proble-mas passa necessariamente porpessoas comprometidas com a li-bertação anunciada por Cristo epela coragem dos que assumema condição de profetas de Deus.

(*) Tecnologista Sênior daDivisão de Sistemas Espaciais

do Instituto Nacional dePesquisas Espaciais (INPE),

Professor do Instituto Municipalde Ensino Superior de Catan-duva e congregado mariano.

A hora dos candidatos otáriosMÁRIO EUGÊNIO SATURNO*

[email protected]

AM - 850 KHZ

63 anos no ar!

RÁDIODIFUSORA

FORMIGUENSE

PARABÉNS

Alguns leitores nos ques-tionaram sobre o fato de ve-ículos de propriedade do mu-nicípio (portanto oficiais), se-rem emplacados em outrascidades.

Ouvido o responsávelpelo Patrimônio,Sr. Sânzio,obt ivemosas seguintesr e s p o s t a sque, mesmonão sendo detodo convincentes, as repas-samos aos nossos leitores:

1 - Veículos que prestamserviço por cessão de órgãosestaduais ou federais, ape-sar de ficarem à disposiçãoda municipalidade, mantêmseu emplacamento de ori-gem;

2 - No caso dos dois ca-

Perguntas & respostas deinteresse público:

minhões GMC – objeto dire-to da consulta, explicou o Sr.Sânzio que tais veículos ape-sar de haverem sido adqui-ridos pelo município há bas-tante tempo, por falta de do-cumentação completa, sóagora está sendo providenci-ada a transferência dos mes-

mos junto ao DETRAN-MG.As certidões do Detran-

MG demonstram que elesestão circulando ilegalmente,pois até mesmo o emplaca-mento em Ibirité-MG, encon-tra-se vencido (parcela 3,de 2003). Como o exemplovem de cima...

Fotos: Paulo Coelho

Um espetáculo fascinan-te, foi a abertura solene doprojeto interdisciplinar“Olimpíadas”, apresentadona última quarta-feira, pelosalunos do vespertino do Co-légio Santa Teresinha.

A supervisora, MariseGiarola, explicou que o pro-jeto está dentro de um con-texto político, econômico esocial e despertou grandeinteresse dos pais e alunosdo colégio.

A abertura solene foirealizada no Salão Nobredo colégio e contou com17 apresentações, numespetáculo que durou cer-

Colégio Santa Teresinha faz

abertura do Projeto Olimpíadas

ca de duas horas. Foramapresentadas danças epeças teatrais, além da

participação do grupo dedança da Apae e de profis-sionais da capoeira.

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ulg

ão

Estará em Formiga nospróximos dias 25 e 26 deagosto, a renomada mes-tra do Budismo Tibetanono Brasil, Chagdud Kha-dro. Ela ministrará pales-

tras sobre o tema sobre“Vivendo a Mudança”, queserão realizadas no auditó-rio do Edifício Antônio Vi-eira, a partir das 20:00h dequarta-feira, com entrada

betano. A inscrição custa-rá R$ 15,00.

Chagdud Khadro, viú-va do grande mestreChagdud Tulku Rimpocheque esteve em Formiga em2002, assumiu o posto dediretora Espiritual doChagdud Gompa Brasil,após a morte do marido.Ela, que foi ordenada‘lama’ (termo designadopara professores do Bu-dismo Tibetano) em 1997,foi treinada por Rimpochepara assumir o posto quehoje ocupa.

Ex-diretora e editora daPadma Publishing, nosEUA, Chagdud Khadroagora vive no Brasil, emTrês Coroas, no Rio Gran-de do Sul, onde dá prosse-guimento ao trabalho inici-ado por Rimpoche, rece-bendo alunos de todo país.

Mestra do Budismo Tibetano

virá a Formiga

Mestra doBudismo,ChagdudKhadroestará emFormiga nosdias 25 e 26

franca, e naquinta-feira(dia 26), elaestará no sa-lão social daLoja Maçô-nica Ciênciae Virtude,onde serãoministradosensinamen-tos introdutó-rios sobre oBudismo Ti-

Div

ulg

ão

Formiga - 20 de agosto de 2004 11NOVA IMPRENSA

UTILIDADE PÚBLICA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FORMIGA-MG

1ª Promotoria de JustiçaAssunto: Comunicação (faz)

Formiga, 16 de agosto de 2004.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, através de seu representante que subscreveabaixo, torna público que se acham abertas, no período de 11/08/2004 a 20/08/2004, as inscrições paraseleção de estagiários estudantes de Direito, conforme convênio nº 40/2002 e seu termo aditivo de 10de setembro de 2003, nos termos deste Edital, para estagiarem junto às Promotorias de Justiça de Formiga/MG.

As inscrições serão recebidas no horário das 14:00 às 18:00 horas, no Centro de Apoio Opera-cional das Promotorias de Justiça da Comarca de Formiga, situado no Fórum local, à rua Silviano Brandão,102 – Centro – Formiga/MG.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE FORMIGA-MG – 2ª VARA CÍVEL – EDITAL DE HASTA PÚBLICA – 1ª e 2ªPraça. FAZ SABER que serão levados à hasta pública no dia 26 de OUTUBRO de 2004,às 15:00 horas, no átrio do Fórum desta cidade de Formiga-MG, por valor não inferior àavaliação, em virtude da Ação de EXECUÇÃO nº 26103019417-7, movida por RogérioGeraldo Fonseca contra Adriana Márcia Fonseca Almeida, os seguintes bens: UM AUTO-MÓVEL MARCA FIAT modelo UNO MILLE SX, cor verde, ano 1996, modelo 1997, placa GRO-8836, chassi: 9BD146047T5828533, de propriedade da executada/depositária Adria-na Márcia Fonseca de Almeida, avaliada em R$7.500,00 (sete mil e quinhentos reais). Seo bem não alcançar lanço superior à importância da avaliação, haverá a 2ª Hasta no dia08 de NOVEMBRO de 2004, às 15:00 horas, no mesmo local, para a venda a quem maisder, não sendo aceito lanço que ofereça preço muito abaixo da avaliação atualizada dobem (art. 692 do CPC). Para melhores esclarecimentos, comparecer à Secretaria da 2ªVara, ressaltando que não consta nos autos existência de ônus ou recurso pendente. Paraconhecimento geral, será o presente afixado no lugar de costume e publicado com an-tecedência mínima de 5 dias, pelo menos uma vez em jornal de ampla circulação local.Formiga (MG), 5 de agosto de 2004. Eu, (Adriana Souza M. Basílio) Escrivã Judicial. (Ra-mon Moreira) Juiz de Direito.

Na última edição destesemanário, denunciamosum bota fora ilegal às mar-gens do Rio Formiga, onderestos de construções esta-vam sendo depositados irre-gularmente e depois empur-rados com máquinas paradentro do leito do rio.

Assim que tomou co-nhecimento do fato, o Se-cretário Municipal de MeioAmbiente Mário Lúcio deOliveira se comprometeu aresolver o problema, mas,ao que parece, nada foi fei-to, e o entulho continua a serdepositado no final da Ave-nida Olímpio Avelar, logoatrás do SAAE.

O compromisso assumi-do pelo Secretário, que façoquestão de dizer não foicom este jornal, mas com apreservação do rio, era de

sinalizar a área com placaspara inibir a ação das pes-soas que teimam em dispen-sar naquele local os restosde construção, e posterior-mente identificar os respon-sáveis por mais essa degra-dação ambiental, para umapossível punição. O que fi-cou só nas palavras!

Na semana passada,quando nossa reportagemesteve no local haviam áre-as onde o entulho já haviasido empurrado para den-tro do rio, e agora nestesmesmo lugares, os espaçosque surgiram estão sendonovamente ocupados porrestos de construções quenão param de ser despeja-dos no local, e provavel-mente, também deverãoser empurrados para den-tro do leito do rio.

A partir da denúncia dasemana passada, outros lo-cais que passam pela mes-ma situação começaram aaparecer.

Desta vez, o novo bota-fora está localizado no bair-ro Santo Antônio, e para pi-orar a situação, está dentrodo leito do rio, e assim sen-do, a degradação do já com-balido Rio Formiga, não

para de aumentar.Enquanto isso, ninguém

ouve falar do tal projeto derecuperação do rio, que hátempos foi aprovado pelaCâmara, e que prevê a prin-cípio, a aplicação de mais de2 milhões de reais, exclusi-vamente, na retirada e tra-tamento de todo o esgotoque é lançado diretamenteno rio.

Entulho às margens do Rio Formiga,

situação se agrava

Uma imagem vale mas que mil palavras

Como gerenciar uma propriedade ruralPara gerenciar uma proprieda-

de rural (tomar decisões) com maissegurança e competência e, conse-qüentemente, obter melhores resul-tados técnicos e econômico-finan-ceiros, o produtor rural precisa se-guir algumas recomendações:

Identificar qual onegócio (atividade)principal da suapropriedade

• Atividade agrícola (café, milho,feijão, fruticultura)

• Atividade pecuária (leite, cor-te, suínos)

• Agroindústria

Fazer uma análise doambiente

Analisar o está do lado de “forada porteira da fazenda”. Identificaras ameaças e oportunidades parao seu negócio.

Ameaças• Excesso de produção• Altas taxas de inflação• Abertura de mercado (impor-

tação)

• Baixo poder de compra dapopulação

Oportunidades• Mercado consumidor ativo• Garantia de preços• Apoio técnico• Disponibilidade de crédito• Possibilidade de parcerias

Fazer uma análiseinterna da propriedadepara conhecer seuspontos fortes e pontosfracos

• Analisar os recursos financei-ros

• Analisar os recursos humanos• Analisar os recursos materiais• Analisar os recursos naturais• Analisar a capacidade admi-

nistrativa• Analisar os custos de produ-

ção• Analisar os índices técnicos• Analisar os resultados econô-

micos

• Estabelecer objetivos que sequer atingir

Onde se quer chegar, no curto,médio e longo prazo.

Objetivo principalObter lucro

Outros objetivos• Aumentar a produção• Reduzir custos• Reduzir riscos• Manter o patrimônio• Garantir o conforto da família• Traçar um plano (estratégia)

para sua propriedadeA estratégia é o caminho que

deve ser seguido para alcançar oobjetivo desejado.

Estabelecer controlespara avaliar os resultadosobtidos

• Controle da produção• Controle de receitas e despe-

sas• Controle zootécnico• Controle leiteiro• Acompanhamento de lavouras• Avaliar os resultados obtidos e

reiniciar o processo.Fonte: Luiz Gonzaga Geraldo –

Coordenador técnico da Emater-MG

ar de canteiro comporta de 350 a400 quilos de composto que sãotransformados pelas minhocas em40 a 60 dias, em 300 quilos de hú-mus (805 de rendimento). Com esteprocedimento podem-se fazer oitocarregamentos por canteiro/ano eproduzir até 2.400 Kg de húmus pormetro de canteiro/ano.

Fonte: Zootecnista Marcos MeloNeokarem – Emater-MG

Húmus de minhocaAlém da produção de húmus,

o objetivo da minhocultura pode sertambém a produção de minhocas.O húmus é o produto resultante doprocessamento da matéria orgâni-ca (composto) depois de passarpelo trato digestivo das minhocas,quando torna-se um excelente adu-bo. Isento de sementes de ervasdaninhas o húmus de minhocas temconcentração de nutrientes e dispo-nibilidade para as plantas maior que

a do composto, e o volume aplica-do ao solo é menor.

A produção de composto (ali-mento) consiste da mistura de 60%de esterco e 405 de capim (outraspalhadas como a do café podemser utilizadas). O curtimento da mis-tura dura aproximadamente 21dias. Normalmente o composto édepositado em canteiros de 1,20 delargura por 0,50 de altura e com-primento variável. Cada metro line-

Todo administrador público que va-loriza a agricultura e pecuária no seu mu-nicípio, têm respaldo político e tambémpopularidade.

Infelizmente, a realidade do nossomunicípio hoje é o contrário de tudo isto.

Sabemos que se o campo vaibem, a cidade também vai. E quandodizem por aí, que os votos do camponão significam nada em eleições, estãototalmente equivocados. Gostaria quepensasse nisto que vou dizer: Ande emqualquer rua desta cidade e me aponte, qual delas não têm um morador quenão tenha suas bases fincadas no cam-po ou na zona rural. Além disto, hojemuitas famílias formiguenses e digo atémuitos jovens, buscam na zona rural,suas opções de lazer e descanso nosfinais de semana.

Muitas dicas já demos aqui nesteespaço rural aos candidatos que porventura queiram Ter uma boa relaçãocom o campo. Inclusive, temos faladoda atual realidade que se encontra nos-sas estradas rurais e o apoio que nun-ca chega como se deve às comunida-des rurais.

Ora, sou morador da zona rural eando por todas as comunidades ruraise tenho visto e participado da insatisfa-ção do homem do campo.

Por que não nos ouvem? Por quenos ignoram? Por que esta indiferença?Por que pedimos tão pouco e nada re-cebemos?

Acho que talvez eu possa respon-der esta pergunta, pois muitas vezes jáouvi alguém do Poder executivo falan-do: “Roça não dá votos”.

Quero deixar mais uma dica se-nhores candidatos: Cuidado, se vocêpensa assim. Hoje a influência do ho-mem do campo e a sua participação émuito significativa diante da sociedadeque o cerca.

Graças à Deus, temos candidatoque está procurando mudar esta ima-gem, criando programas especiais parao desenvolvimento e o crescimento docampo, inclusive as estradas rurais,que são a base de todo o começo paramelhoria no campo.

Caro leitor, vamos procurar olharbem este Plano de governo e ver quemrealmente se identifica com o campo emerece mesmo o nosso voto.

Uma ótima semana para todos efiquem com Deus!

OPINIÃO RURAL

O molho de pimenta tem as ca-racterísticas gerais do catchup, feitocom tomates despelados de corvermelha acentuada e sem remo-ver as sementes. Contém maisaçúcar e cebola que o catchup e éardido devido à presença da pimen-ta. O tomate pelado é colocado di-retamente no tacho para cozinhare misturado aos outros ingredien-tes e temperos.

Ingredientes:18 tomates médios½ xícara (chá) de vinagre½ xícara (chá) de açúcar2 cebolas médias picadas1 dente de alho picado1 ½ colher (chá) de sal¼ de colher (chá) de pimenta-

do-reino2 molhos de salsa2 molhos de cebolinhapimenta malagueta esmagada à

gosto

RECEITA SABOROSA

As pimentas devem ser colhidasmaduras e processadas logo emseguida, para evitar perdas. Umasdas operações importantes é a se-leção, que tem por objetivo removeros frutos defeituosos ou com partesdeterioradas, tecidos necrosados,frutos verdes e os caules. A não re-tirada das partes atacadas por fun-gos poderá acarretar um produto fi-nal de qualidade inferior, Depois,elas devem ser lavadas em águacorrente e branqueadas – consisteem mergulhar as pimentas em águafervente por um minuto e depois co-locá-las em água gelada e, depoissecadas para serem envasadas.

Várias técnicas são usadas paracurtimento da pimenta tais como:1. Na cachaça:

Para cada ½ litro de pimenta,

Molho de pimentaMODO DE FAZER

1) Picar os tomates, alho, ce-bola, salsa e a cebolinha e levarao fogo para ferver durante meiahora;

2) Passar os tomates nãomuito quentes, por uma peneira detaquara;

3) Acrescentar ao suco de to-mates, o vinagre, o açúcar e o sal;

4) Colocar a pimenta-do-rei-no e a malagueta dentro de um sa-quinho de pano e acrescentá-latambém ao suco;

5) Ferver o suco por 15 mi-nutos;

6) Passado este tempo, reti-rar o saquinho e despejar o mo-lho de pimenta em vidros pasteu-rizados, até 2 centímetros da bor-da;

7) Tampar, pasteurizar nova-mente os vidros 15 minutos;

8) Etiquetar e armazenar.

colocar uma colher de sopa de sal.Encher o vidro com as pimentas e osal. Adicionar cachaça até cobrir to-talmente as pimentas.2. Com álcool de cereais:

Para cada ½ litro de pimenta,colocar uma colher de sal. Encher ovidro com a pimenta e o sal. Acres-centar 50% de álcool e 50% de água,até cobrir totalmente as pimentas.3. Na salmoura:

Fazer uma salmoura usandouma xícara de água, duas colheresde sopa de sal, uma colher de sopade açúcar. Deixar ferver bem. En-cher o vidro com a pimenta e cobrircom a salmoura.4. Com óleo:

Encher os vidros com pimen-tas, adicionar óleo até cobri-las to-talmente.

Curtimento de pimenta

Leandro Belízio

Formiga - 20 de agosto de 200412 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA e-mail: [email protected]

Bat-CavernaNeste período eleito-

ral as festas tornam-semais raras, pois os co-mícios dos candidatosprometem trazer gran-des atrações para o pú-blico formiguense. Mas,o incansável proprietá-rio da Universidade doShow, Sr. Naim, nosbrindará amanhã, dia

21/08, com a apresen-tação da Banda Bat-Ca-verna, que rivaliza coma banda Bartucada,preferência dos formi-guenses. Eis uma ótimaoportunidade para fu-girmos um pouco do cli-ma político que começaa esquentar nossa que-rida Formiga. Iremostodos!

Corpo e MovimentoÉ muito prazeroso no-

ticiar as constantes apre-sentações e conquistasdo grupo de dança daacademia Corpo e Movi-mento. Mais um grandefeito da Academia acon-teceu no dia 15/08, nacidade de Divinópolis, noFestival Unidance, com alindíssima coreografia ‘Chi-cago’. O professor Gui-lherme, sua esposa Valé-ria e demais alunos, comosempre, arrebataram o 1ºlugar do festival: um in-centivo a mais ao grupoque se prepara para par-ticiparem do X Festival deDanza Del Mercosur, nacidade Argentina de Puer-to Iguaçu, nos dias 10, 11e 12 de setembro. Para-béns e sucesso!

TeatroVamos incentivar a

cultura de Formiga, assis-tindo às peças que sem-pre estão em cartaz emnossa cidade. E uma óti-ma oportunidade é assis-tir a peça “O elogio daloucura”, que está sendoapresentada no ColégioSanta Terezinha, sendoamanhã, sábado dia 21/08, a última apresenta-ção do Grupo 2º Ato, ar-tistas formiguenses degrande talento.

AniversárioUma pessoa super es-

pecial, pode-se dizer umirmão, amigo de todas ashoras e admirado por to-dos, Anderson Macedo deSá, comemorou seu ani-versário neste último sá-

Professores e alunos da Academia Corpo e Movimento... ...que sempre elevam o nome de nossa terra...

...em nível nacional e internacional... ...recebam os parabéns de todos nós, pelo sucesso alcançado!

bado, dia 14/08, entre fa-miliares e amigos numareunião agradável e mui-to prazeroza. Ao queridoamigo, votos de muitasfelicidades, paz e muitoamor.

Local da Festa BregaEm primeira mão, na

próxima semana, noticia-remos o local da realiza-ção da festa mais des-contraída de Minas, que éa Festa Brega, depois deuma criteriosa votação olocal já foi escolhido, fal-tando apenas o acerto depequenos detalhes.

Minuto de sabedoria“Não pergunte à felici-

dade quem ela é, nem deonde veio...

apenas abra a porta

para que entre...e feche-a para que

não fuja”.

Um cheirinho pra vo-cês...

Formiga - 20 de agosto de 2004 13NOVA IMPRENSA

Anderson Macedo de Sá, colaborador da coluna... ...neste último sábado, recebeu amigos queridos... ...para juntos comemorarem sua data de aniversário, commuita alegria

Lorena, super gata muito bonita

Na noite os amigos Ramiro e Arthur Com seu charme especial, a amiga Júnia Beirigo O jovem advogado, Paulo Barude, em grande estilo

Em noite de gala, os elegantes funcionários da Promossom Simplesmente lindas demais, Ariella e Daniela Os simpáticos Lúria Santa Paim e José Maria Pereira,felizes com o noivado que se aproxima (28/08)

Chiques e muito bonitas, Elis e LucianaFeitos um para o outro, o bonito casal Grazielle e Júnior

Espaço aberto paravocês proprietários de

bares e promoters,divulgarem seus

eventos!

TELENONE:

(37) 3322-4000

E-MAIL:

jornal@novaim-

prensa.com.br

Dias 20 e 21,sexta-feira e sába-do – O Grupo 2ºAto, se apresentacom a peça teatral“O Elogio da Loucu-ra”, no teatro doColégio Santa Tere-

zinha. Horário:20:30h.

Dias 20 e 21,sexta-feira e sábado– A banda ADAM es-

tará apresentando oseu som no restauran-te ‘Prato Cheio’, na ruaPio XII. Horário: a par-tir das 19:30h.

Dias 21 e 22, sá-bado e domingo – Vairolar o 1º Campeonatode Esportes Radicais,(Bike e Skate). Comapresentações de ban-das, na pista do Ter-minal Rodoviário. Ho-

rário: no sábado apartir das 14:00h(competição deBike’s), e no domingoa partir das 10:00h.(competição de Ska-te).

Dia 21, sábado –1º Batukefolia. Showcom a banda Bat-ca-verna, na Universida-de do show. Horário:a partir das 23:00h.

Formiga - 20 de agosto de 200414 NOVA IMPRENSA

Debate com a sociedade e transparência das ações marcaramos trabalhos legislativos no 1o semestre de 2004

Alair Vieira (25/3/2004)

Após intensos debates, os deputados aprovaram projetosde interesse do Estado, entre eles o que trata da

desverticalização da Cemig

Os trabalhos realizados pelosparlamentares da Assembléia Legis-lativa de Minas Gerais no 1o semes-tre de 2004 foram marcados peloamplo debate, com a participação dasociedade civil organizada, e pelatransparência de suas ações. Ao lon-go desses meses, o Plenário da As-sembléia aprovou projetos importan-tes para o Estado como planos decarreiras de diversas categorias dofuncionalismo estadual; reajuste sala-rial de policiais civis, militares e carce-reiros; desverticalização da Cemig;política de apoio ao cooperativismo;reformulação do programa MicroGeraes, de incentivo às pequenas emicroempresas; reserva de vagaspara negros, pardos e índios naUemg e na Unimontes; unificação dosTribunais de Justiça e de Alçada; re-gulamentação do tombamento daSerra da Piedade; e Lei de DiretrizesOrçamentárias para o ano de 2005.

Nas comissões permanentes etemporárias da Assembléia o traba-lho também foi intenso, computandoquase 500 reuniões, sendo 33 delasem cidades do interior, com presençae participação de cerca de 1.500 con-vidados, e ainda 19 visitas a autori-dades e locais diversos para verifi-car problemas in loco. Esses núme-ros mostram o volume de atividadesno primeiro semestre deste ano e con-firmam a importância e o prestígio cres-cente das comissões como espaço dedebate de problemas que afetam osmais diferentes segmentos da popu-lação. Dentre as 16 comissões per-manentes, as Comissões de DireitosHumanos e de Segurança Pública fo-ram as que mais realizaram reuniões,incluindo audiências públicas no inte-rior e visitas.

Além das comissões permanen-tes, da CPI do Café e das especiaistemáticas, foram realizadas 20 reuni-

ões para apreciar vetos do governa-dor a proposições de lei, 19 reuniõesde comissões especiais para análisede propostas de emenda à Constitui-ção (PEC), e outras quatro para ar-güição de indicados para titulares de

órgãos públicos. Duas ComissõesEspeciais concluíram seus trabalhos:a dos Aeroportos e a dos Depósitosde Veículos Apreendidos, ambas comêxito nas teses defendidas pelos de-putados. A primeira conseguiu evitar

um gasto inadequado no Aeroportoda Pampulha e propor um novo pro-jeto de revitalização do Aeroporto deConfins e do sistema viário de aces-so. A segunda logrou êxito com o iní-cio dos leilões para esvaziar os páti-os superlotados dos depósitos da Lo-giguarda.

Participação Popular – Desta-que também para a Comissão deParticipação Popular, que se reúneou se desloca provocada por pro-postas de ação legislativa originadasem segmentos organizados da soci-edade, como Ongs, entidades cultu-rais, etc. Entre os temas debatidosneste primeiro semestre, estão a de-mocratização dos meios de comuni-cação, a oferta de serviços de enge-nharia e arquitetura à população ca-rente, o desenvolvimento cultural doVale do Jequitinhonha, em Virgem daLapa, e a preservação do delta doRio Pandeiros, em Januária.

Outros canais que ressaltam aimportância da participação da soci-edade são os eventos institucionaisorganizados e promovidos pela As-sembléia Legislativa de Minas Ge-rais. Neste primeiro semestre de2004, a preocupação com o meioambiente e com a questão energéti-ca; o avanço da participação da so-ciedade na política; as mudanças po-líticas nos últimos 40 anos; a formu-lação de um plano de políticas públi-cas de direitos humanos e outras di-recionadas para as mulheres foramalguns dos principais assuntos quepermearam as discussões travadasna Assembléia. Foram realizadostrês ciclos de debates, um fórum téc-nico e um debate público; e a Assem-bléia sediou três conferências esta-duais que debateram políticas públi-cas e prepararam a participação deMinas Gerais nas conferências na-cionais do governo federal.

Balanço doPlenário daAssembléia no 1ºsemestre de 2004

No primeiro semestre de 2004, oPlenário da Assembléia Legislativa deMinas Gerais dedicou-se à análise deprojetos do governador que deram se-qüência à reforma administrativa inicia-da no ano passado, com reformulaçõesde órgãos estaduais, como o caso doProjeto de Lei (PL) 1.517/04, que reor-ganiza a Secretaria de Planejamento eGestão (Seplag); e de projetos que ins-tituem planos de carreiras de categori-as de servidores da educação básica, daárea de agricultura e pecuária, da defe-sa social, da advocacia pública, deagentes de segurança socioeducativo ede especialistas em políticas públicas egestão governamental.

De autoria de deputados, foramaprovados, também, diversos projetos degrande relevância para a economia doEstado, como o PL 1.201/03, que reformu-la o Programa Micro Geraes e estabele-ce tratamento simplificado e diferenciadopara as pequenas e microempresas; e oPL 273/03, que instituiu a Política Estadu-al do Cooperativismo. Do governador foiaprovado o PL 1.466/04, que dá incenti-vos à quitação de débitos de empresaspara com a Fazenda Estadual (“Minas emDia”), parte do programa chamado “Mi-nas Ativa, Empresa Competitiva”.

Consolidação – O Plenário tam-bém deu um passo significativo para aconsolidação de toda a legislação minei-ra com a aprovação do Projeto de LeiComplementar 50/04. Com isso, uma leisó poderá tratar de um único objeto, nãosendo mais aceitos temas sem conexãocom o assunto tratado na lei, as chama-das “emendas Frankenstein”. Além dis-so, um mesmo assunto não poderá serdisciplinado por mais de uma lei, a nãoser quando for necessário criar uma leicomplementar.

Outra proposição que merece des-taque é a Proposta de Emenda à Consti-tuição (PEC) 22/03, que extingue o Tribu-nal de Alçada, unificando-o com o Tribu-nal de Justiça. A proposta de unificaçãoda Justiça de 2ª Instância, que vinha sen-do debatida pelo Legislativo há oito anos,foi aprovada após muito debate, com aparticipação de desembargadores e ju-ízes. A nova emenda à Constituição foipromulgada no dia 19 de julho pelo pre-sidente da Assembléia, deputado MauriTorres (PSDB).

No total, foram realizadas 95 reuni-ões deliberativas de Plenário, sendo 54ordinárias e 41 extraordinárias, nasquais foram votados, em primeiro e segun-do turnos, dezenas de projetos, requeri-mentos e vetos a proposições de lei.

Vetos analisados – Neste primei-ro semestre, o Plenário também apre-ciou 21 vetos do governador a proposi-ções aprovadas pela Assembléia no fi-nal do ano passado e neste ano, sendo11 vetos parciais e dez totais. Para sederrubar um veto é necessário que amaioria dos deputados (39) vote pelasua rejeição. Dos 21 vetos, dez forammantidos, seis foram rejeitados e cincoforam parcialmente mantidos.

Marcelo Metzker

Cerca de 600 pessoas foram à reunião da Comissão deDireitos Humanos no Bairro Serra Verde, em Belo

Horizonte, para protestar contra a construção de cadeião

Comissões fizeram quase 500 reuniões durante cinco meses de trabalhorinhos da Assembléia.

A CPI do Café apura denúncias degrande repercussão sobre o desapareci-mento de milhares de sacas de café dosarmazéns das cooperativas, em açõesque levantam suspeita de crime organi-zado que envolve até funcionários portu-ários. Iniciando seus trabalhos em 20 demaio, a CPI do Café já realizou seis reu-niões ordinárias, duas extraordinárias, trêsviagens de inspeção e duas visitas. Umade suas reuniões com convidados durou13 horas. Outra durou oito horas.

Silvicultura e fruticultura – Es-tão em andamento as apurações das Co-missões da Silvicultura, que traz informa-ções atualizadas sobre os múltiplos usosde madeiras para fins industriais, princi-palmente do eucalipto, e da Fruticultura,que apura o panorama de falta de incen-tivos à expansão da atividade no Esta-do. Foi feita nessa comissão a primeiradenúncia pública de que a praga quedestrói os bananais, a sigatoka negra, játinha entrado no Brasil e estava em SãoPaulo. A partir de agosto a comissão vaivisitar os principais pólos de fruticulturado Estado.

Cipe Rio Doce – A Comissão In-

favoráveis do consórcio construtor emrelação às queixas e reivindicações dapopulação ribeirinha não só de Minas,como também do Espírito Santo. Recen-temente, os deputados passaram a de-bater a reivindicação dos indígenas kre-naks de Resplendor pelas terras do Par-que Estadual de Sete Salões, escolhi-do para receber recursos de compen-sação ambiental do consórcio constru-tor da Usina de Aimorés.

lidade de projetos que tramitam na Assem-bléia, a Comissão de Constituição e Jus-tiça apreciou quase 450 proposições,dentre elas, vários projetos do governa-dor. Entre ordinárias e extraordinárias, aComissão de Fiscalização Financeira eOrçamentária (FFO), fez 27 reuniões noprimeiro semestre de 2004.

Planos de carreira – Os planos decarreira dos servidores do Estado, de di-versas categorias, mobilizaram os traba-lhos da Comissão de Administração Pú-blica neste semestre. Entre os planosdebatidos, estão o da Advocacia Públicado Estado, de Defesa Social e dos agen-tes de segurança socioeducativos, doCorpo de Bombeiros Militar, da PolíciaMilitar, da Defensoria Pública e da Polí-cia Civil do Estado. Nas 27 reuniões re-alizadas, foram aprovados parecerespara os projetos contendo esses planos,além de vários outros projetos do gover-nador, como o de desverticalização daCemig e da avaliação de desempenhoinstitucional. A comissão foi palco de aca-loradas discussões, em que os deputa-dos defenderam posições divergentessobre os planos de carreira, acompanha-dos por servidores que lotaram os plena-

Meio ambiente, energia e participação marcaram eventos da AssembléiaUm dos eventos promovidos pela

Assembléia Legislativa de Minas Geraisneste primeiro semestre de 2004, o Ciclode Debates “O Eucalipto”, realizado em25 de maio, colocou frente a frente no Ple-nário defensores e críticos da cultura doeucalipto. Alguns especialistas mostraramos efeitos da monocultura de eucaliptosobre o meio ambiente, enquanto outrosderrubaram mitos que cercam o cultivo.Em seguida, nos dias 14 e 15 de junho,as vertentes social, econômica e ambi-ental do cerrado mineiro foram abordadas

no Fórum Técnico “Cerrado Mineiro: De-safios e Perspectivas”. Foram discutidasas estratégias de sustentabilidade paraprodução no cerrado (segundo maior bi-oma brasileiro) e as políticas públicas queo Estado poderia implantar nesse senti-do, entre outros assuntos. Depois deaprovado em Plenário, o documento finaldo evento, com mais de 70 propostas, foientregue pela comissão de representaçãoeleita pelas entidades participantes ao se-cretário de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável, José

ral veicular (GNV) e da redução de im-postos sobre esse combustível. Houvetambém críticas à pequena participaçãodo gás natural na matriz energética brasi-leira e pedidos de apoio governamentalao setor de GNV.

1964 – No dia em que eram lem-brados os 40 anos do golpe militar de1964 – 31 de março – a Assembléiareuniu, no Ciclo de Debates “ResistirSempre – 64 Nunca Mais”, diversospersonagens que marcaram a luta con-tra a ditadura militar. Políticos, juristas,deputados, intelectuais, jornalistas eoutros profissionais que desempenharampapel marcante na luta contra a ditadu-ra, além de estudantes e familiares dasvítimas, participaram das palestras e dosdebates realizados durante o dia. Foramenfocados o contexto sociopolítico e osignificado do golpe de 64, as cassaçõesno Legislativo mineiro e os testemunhosda resistência. Paralelamente ao ciclo,foi montada a exposição “1964-1985: Asubversão do esquecimento”, que mos-trou os principais fatos que marcaramduas décadas de ditadura militar.

Ampliar a participação popular noLegislativo, por meio da criação de co-missões com esse caráter nas câmaras

municipais, e da difusão de experiênciasparticipativas da sociedade nesse Poder.Com esse objetivo principal, foi realiza-do, no dia 21 de junho, o debate público“Participação Popular e o Poder Legisla-tivo”, na Assembléia. Marcando a come-moração do primeiro ano de funcionamen-to da Comissão de Participação Popular,o debate contou com a participação dedeputados estaduais de Minas e do RioGrande do Sul, professores e estudiososdo tema.

Direitos Humanos e Mulheres– Com a participação de mais de 500inscritas, a I Conferência Estadual dePolíticas para as Mulheres reuniu noPlenário, nos dias 7 e 8 de junho, re-presentantes de entidades que defen-dem a causa feminina e as políticas degênero. Realização conjunta da Assem-bléia, da Secretaria de Desenvolvi-mento Social (Sedese) e do ConselhoEstadual da Mulher, o encontro foi aetapa estadual da Conferência Nacio-nal de Políticas para as Mulheres. Osobjetivos do evento foram a formulaçãode diretrizes das políticas para as mu-lheres, a discussão de prioridades paraos próximos anos e a eleição de dele-gadas para o encontro nacional.

A II Conferência Estadual de Direi-tos Humanos, nos dias 27 e 28 de maio,aprovou 170 propostas em sua plenáriafinal, na Assembléia. Como balanço doevento, destaque para a posição de forta-lecimento do Ministério Público, manten-do seu poder de investigação, ameaça-do de restrição por uma Ação Direta deInconstitucionalidade junto ao SupremoTribunal Federal; a oposição à federaliza-ção de crimes contra direitos humanos; ea proposta de aumento da pena para agen-tes públicos que cometerem abuso de au-toridade.

Juventude - A Assembléia Legisla-tiva sediou também, nos dias 29 e 30 deabril, a Conferência Estadual da Juven-tude, etapa preliminar para o evento deabrangência nacional, realizado em maio,em Brasília. Cerca de 150 jovens, esco-lhidos nas etapas preparatórias de 12 ci-dades-pólo de Minas, participaram dosdebates e da formulação de propostas depolíticas públicas para a juventude. Ao fi-nal do evento, foi elaborada a Carta deMinas Gerais, levada à Conferência Na-cional da Juventude.

Leia as notícias da Assembléia noendereço www.almg.gov.br/comuni-cação/últimas notícias

Além dos eventos institucionais, a Assembléiasediou três conferências, entre elas a Estadual

de Políticas para Mulheres, em junho

Marcelo Metzker

A Comissão de Direitos Humanosa que mais se destacou no primeiro se-mestre de 2004, realizando 42 reuniões,entre ordinárias (18) e extraordinárias(19), além de cinco viagens ao interior.Na vice-liderança geral e em número dereuniões extraordinárias vem a Comis-são de Segurança Pública (35 e 18, res-pectivamente). As comissões do Traba-lho, da Previdência e da Ação Social,de Fiscalização Financeira e Orçamen-tária, e de Política Agropecuária e Agro-industrial tiveram também intenso traba-lho, ficando no segundo lugar em núme-ro de reuniões ordinárias –17 cada uma.Para apurar assuntos e subsidiar os tra-balhos, as Comissões de Meio Ambi-ente e Recursos Naturais e de Trans-porte, Comunicação e Obras Públicasfizeram quatro visitas externas.

Outros destaques foram as reuniõesda Comissão de Assuntos Municipais eRegionalização, da Comissão de Turis-mo, Indústria e Comércio, que ouviu 103convidados, da Comissão de Defesa doConsumidor e do Contribuinte, e da Co-missão de Educação, Cultura, Ciênciae Tecnologia. Como instância que avaliaa constitucionalidade, juridicidade e lega-

terestadual Parlamentar de Estudos so-bre a Bacia Hidrográfica do Rio Doce,composta por deputados mineiros e ca-pixabas, atuou politicamente neste se-mestre para assegurar os direitos deprodutores rurais e populações atingidaspela construção da barragem de Aimo-rés, bem como o respeito aos condicio-namentos ambientais. Os deslocamen-tos dos deputados para cidades do Valedo Rio Doce resultaram em atitudes mais

Carlos Carvalho.Outro evento

que movimentou omês de maio, nodia 17, foi o Ciclode Debates “GásNatural para o De-senvolvimento”,que reuniu repre-sentantes de enti-dades empresari-ais. O evento foimarcado pela una-nimidade dos parti-cipantes na defesade uma maior utili-zação do gás natu-

Formiga - 20 de agosto de 2004 15NOVA IMPRENSA

Traqueobronquite Infecciosa

Canina, Tosse dos Canis

O Médico Veterinário Glauco Vinício Chaves atende no Consultório Veterinário São Tomás de Aquino à Rua QuintinoBocaiúva 458, Centro. Tel 3322-4494

é importante para a saúdedos animais proprietários eveterinários.

Fatores ambientaiscomo, produtos de limpezaa base de formol, poeira,alterações bruscas de tem-peratura também podempredispor os animais a cri-ses de tosse favorecendo apenetração de microorga-nismos da tosse dos canis.

A irritação das narinaspode facilitar a penetraçãodos micróbios existentes nochão, na terra e complicarproduzindo uma secreçãopurulenta pelo nariz. Nes-tes casos se faz necessárioa aplicação de antibióticos,principalmente quando es-tes animais apresentaremfalta de apetite, febre, apa-tia e perda de peso. Abra-ços

Traqueobronquite in-fecciosa e uma enfermida-de de cães que ataca o sis-tema respiratório dos ani-mais produzindo crises detosse deixando os proprie-tários com a impressão deque estão com algo tranca-do na garganta.

Trata-se de uma doen-ça que aparece sem avisarnão proporcionando ao pro-prietário indicio nenhum doproblema antes dele se ins-talar. Pode atingir animaisde diferentes faixas de ida-de, tendo como caracterís-tica episódios de tosse as-sociados a dificuldade res-piratória em menor ou mai-or intensidade.

Os agentes causadoresdesta doença são: Adeno-virus tipo 2, Parainfluen-za vírus, Bordetela bron-

chiseptica.Os animais mais suscep-

tíveis a Tosse dos Canis sãoos filhotes recém desmama-dos, dentre os adultos os de-bilitados pôr outras doenças,como verminoses, submeti-dos a STRESS viagens lon-gas, confinamentos em clini-cas, hotéis, caixas em expo-sições, alimentações inade-quadas, anemias etc...

A doença e altamentetransmissível pôr aerossóis(pequenas gotas eliminadaspêlos espirros) e os animaisapresentam os primeiros sin-tomas entre 3 a 10 dias apósa infecção podendo persistircom os sintomas 3 a 4 sema-nas. A Bordetelose podeatingir 15 espécies animaisdiferentes dentre elas o pró-prio homem. Pôr este moti-vo o controle desta doença

ceber com carinho, amigos da co-munidade, familiares, escolas, etc...

25/08/04 - Quarta-feira· 9:00 hs - APAE - Palestra alu-

siva ao “Dia do Soldado”, pelo CBBaltazar.

· 10:00 h - Apresentação doCEMUTE, com os números: Perfor-mance da Aquarela. Os Sombras eCiquinha.

· 13:30 hs - APAE - Apresen-tação do CEMUTE.

· 21:00 hs - Apresentação da“aluna cantora” Tayla Monique Mo-reira de Souza na Praça de Alimen-tação da UNIFOR.

26/08/04 - Quinta-feira - 13.30hs

· Passeio com os alunos do tur-no vespertino

· Coordenação: Professora deEducação Física e Estagiários doSESI/CAT/UNIFOR.

27/06/04 - Sexta-feira - 8.00hs

· Passeio com os alunos do tur-no matutino, ao Condomínio Furnas-tur, encerrando a Semana Nacionaldo Excepcional.

Participe conosco!!!Equipe da APAE de Formiga

Com este tema, vamos come-morar em 2004 a Semana Nacio-nal do Excepcional.

São 50 anos da criação daprimeira APAE, na cidade do Riode Janeiro. E nossa alegria émaior, pois neste ano que come-moramos a Bodas de Ouro doMovimento APAEANO, a APAE deFormiga completa 30 anos de fun-dação.

Passamos grande parte des-te tempo, lutando contra o precon-ceito, a discriminação, numa visãode defesa de direitos das Pesso-as com Deficiência.

Houve um tempo em que nósmesmos não acreditávamos nes-tas pessoas, não percebíamosnelas suas potencialidades.

Como crescemos nesta cami-nhada.

Hoje, a APAE trabalha no de-senvolvimento dos talentos daspessoas com deficiência, numaperspectiva globalizada de ummundo de oportunidades, queestá aberto para oferecer aos queestejam dispostos a superar os li-mites impostos pela vida, as me-lhores conquistas e respeito pelapessoa humana.

Visite a APAE!Conheça nosso trabalho!

PROGRAMAÇÃO:21/08/04 - Sábado - APAE em

DestaqueExposição dos trabalhos realiza-

dos pela APAE, nas vitrines da Fontedos Retalhos, Casa Cruzeiro Moveis,Bazar Guri, Retran e Casa Américo.

22/08/04 - Domingo - Missa emAção de Graças, nos seguintes locaise horários:

19:00 hs - Matriz São Sebastião19:30 hs - Matriz São Judas

Tadeu19:30 hs - Matriz São Vicente

Férrer20:00 hs - Matriz Sagrado Co-

ração de Jesus19:00 hs - Paróquia Sagrada

Família - Córrego Fundo

23/08/04 - Segunda-feira - 8.30hs

· Abertura oficial da Semana Na-cional do Excepcional, na sede daAPAE, com a inauguração do “trailermóvel” da APAE, percorrendo as prin-cipais ruas da cidade.

· Distribuição do Informativo FA-MÍLIA APAE - Edição nº 2 Ano III

24/08/04 - Terça-feira - 8.30 às11.30hs - 13:30 ás 16:30hs

· A APAE estará aberta para re-

50 anos do MovimentoAPAEANO no Brasil e 30

anos da APAE de Formiga

Uma trajetória de conquistas pelavalorização da vida

UTILIDADE PÚBLICA DUPLA ALEGRIA

Formiga - 20 de agosto de 200416 NOVA IMPRENSA

FUTEBOL MUNICIPAL

Briga pelas últimas vagas para as semifinaisagita Campeonato Amador

Galo: protesto contra

árbitro vai parar no STJD

FEC briga com a EMEC por uma das vagas para assemifinais. Guarani está a um passo. Já o Vila assiste a

disputa de camarote

Com a 1ª fase em seu es-tágio final, o Campeonato deFutebol Amador da cidadevai, aos poucos, conhecendoos possíveis classificadospara a semifinal decisiva docertame.

No último fim de semana,o Vila, já com uma vaga ga-rantida para as semifinais,atropelou o Maringá em seuestádio: 6x0.

Seu arqui-rival, o Formi-ga, também venceu, mas ain-da não garantiu sua passagemà 2ª fase da disputa. Contra oCosmos, seu penúltimo jogonesta fase, a equipe dirigidapor Helinho Arcanjo venceupor 1x0, mas ainda dependede outro triunfo, contra oNacional, no próximo dia 28/08, para confirmar sua pas-

sagem às semifinais. Tudoisso porque o Guarani, queenfrenta o Padre Doutor nestefim de semana, é o líder dachave, com 12 pontos. Umavitória neste jogo leva a equi-pe da Rua Nova aos 15 pon-tos, assegurando-lhe a lide-rança e a classificação auto-mática. Sendo assim, restaráapenas uma vaga, a ser dis-putada pelo próprio Formigae pela Eletrônica Martins, quetem 10 pontos, e pode chegaraos 13, caso vença os Leõesda Vila, neste domingo (22/08). A briga promete!

Confira os jogos destefim de semana:

Sábado (21/08) - EstádioJuca Pedro (campo do For-miga)

· 13:30h – Guarani x Pa-dre Doutor

· 15:30h – Maringá x Bei-ra Rio

Domingo (22/08) - Está-

dio João Francisco de Paula(Campo do Vila)

· 13:30h – EMEC x Leões· 15:30h – Vargem x Cos-

mos

O Vila Esporte Clube es-treou muito bem no Torneioda Amizade de categorias debase, jogando na cidade dePains, contra a Escolinha dacidade. O primeiro jogo foina categoria 94/95 em que oVila empatou por 1x1: o golvilense foi marcado por IgorBruno, enquanto a Escolinhade Pains empatou nos minu-tos finais cobrando pênalti. OVila jogou com Wayne, Lu-cas, João, Henrique e Igor,Tonton, Mardem e Pedro,Everton (Felipe), Igor Brunoe Tales (Igor Leandro).

A segunda partida foi vá-lida pela categoria 92/93 e oVila ficou no 0x0 com a Es-colinha de Pains. Apesar demostrar um melhor futebol,ter um pênalti desperdiçadoe uma bola na trave, a equi-pe vilense não conseguiu saircom a vitória. O time entrou

Base do Vila faz bonito na abertura do ‘Torneio da Amizade’em campo com Carlinhos,Lucas, Cleiton, Bruno e Jo-nhy, Túlio, Lecinho e Digui-nho, Gustavo Arantes, Jeane Addzo.

No último jogo, categoria90/91, o Vila impôs seu rit-mo e sua melhor categoriavencendo a equipe de Painspor 7x1. Foi um passeio debola; a equipe vilense mos-trou muito entrosamento evenceu com tranqüilidade.No segundo tempo, já ven-cendo por 6x1, o ProfessorArnaldo fez várias substitui-ções dando oportunidade aosatletas que estavam na reser-va. Os gols foram marcadospor Daniel, Lucas, Artur eWalembergue (4). O Vila ini-ciou a partida com Tiago,Bruno, André, Gustavo eFernando, Lucas, VitorHugo e Artur, Mateus, Alem-bergue e Daniel.

O Torneio da Amizadeteve ainda mais três partidasenvolvendo as equipes da Es-colinha de Futebol de Pimen-ta contra a Escolinha do Cru-zeiro da cidade de Arcos,com os seguintes resultados:0x0 (Categoria 94/95); 0x0(Categoria 92/93); 1x1 (Ca-tegoria 90/91).

A próxima rodada do Tor-neio acontecerá no EstádioJoão Francisco de Paula,neste sábado (21/08), comos seguintes jogos:

· 08:00 horas - Pains xEscolinha do Cruzeiro de Ar-cos – Categoria 94/95

· 09:00 horas - Pains xEscolinha do Cruzeiro de Ar-cos – Categoria 92/93

· 10:00 horas - Pains xEscolinha do Cruzeiro de Ar-cos – Categoria 90/91

· 14:00 horas - Vila x Es-colinha de Futebol de Pimen-

ta – Categoria 94/95· 15:00 horas - Vila x Es-

colinha de Futebol de Pimen-ta – Categoria 92/93

· 16:00 horas - Vila x Es-colinha de Futebol de Pimen-ta – Categoria 90/91

Vá ao Campo do Vila eprestigie os futuros talentosdo nosso futebol!

O técnico Arnaldo: sucessotambém nas categorias de

base

CRUZEIRO

Cris é negociado pela Raposa

Código Brasileiro de JustiçaDesportiva, caso haja o julga-mento: o 259, por “Deixar deobservar as regras da moda-lidade”, com pena de 30 a 120dias de suspensão, o 266, “De-turpar os fatos ocorridos”,com pena de 120 a 720 dias,e o 273, por “Excesso e abu-so de autoridade”, com penade 60 a 180 dias de inativida-de.

O diretor jurídico do Atlé-tico, Roberto Vasconcellos,entende que o árbitro deixoude observar as regras do fu-tebol e deturpou os fatos ocor-ridos na partida contra o Pal-meiras. O defensor do Alvine-gro considera que Luís Antô-nio Silva Santos praticou al-guns atos negativos, comoexcesso e abuso de autorida-de, durante o jogo.

“O ambiente de jogo nãopode ser palco de ações des-comedidas, tampouco servirde vitrine para exteriorizarfrustração e resignações, ino-bservância das regras, abusosou meros caprichos, mere-cendo tal conduta ser comba-tida de forma a assegurar opleno, normal e saudável de-senvolvimento da prática des-portiva”, discursou o diretorjurídico Roberto Vasconcellos.

O Cruzeiro confirmou, namanhã de ontem (quinta-fei-ra), a negociação do zaguei-ro Cris com o Lyon, clube tri-campeão francês.

Os mineiros vão rece-ber • 3 milhões (R$ 11, 1milhões) pela cessão dos di-reitos econômicos e federa-tivos do atleta. Os detalhes doacerto serão divulgados natarde desta quinta-feira pelopresidente do Cruzeiro,Alvimar de Oliveira Costa.

Cris deve assinar umcontrato de três temporadascom o clube europeu. O za-gueiro terá a missão desubstituir Edmílson, recen-temente negociado com oBarcelona. Esta será a suasegunda experiência no ex-terior. Em fevereiro de2003, ele foi emprestado aoBayer Leverkusen da Ale-manha por • 800 mil. Seusdireitos na ocasião estavamfixados em • 3,2 milhões.

Cris não participou daderrota para o Goiás, por 3 a1, na última quarta-feira. Ojogador estava com a Sele-ção Brasileira, no Haiti, paraa disputa do ‘Jogo da Paz’,vencido pelo Brasil por 6 a 0.O Lyon terá que esperar maisum pouco para contar com onovo reforço. É que o zaguei-ro foi convocado pelo técni-co Carlos Alberto Parreirapara a partida contra a Bolí-via, dia 5 de setembro, em São

Paulo, pelas Eliminatórias, epara o amistoso contra a Ale-manha, dia 8, em Berlim.

O jogo contra o Juventu-de, acontecido no dia 14/08,foi o último do zagueiro peloclube da Toca da Raposa,onde jogou 260 partidas e fez25 gols. Ele chegou a BeloHorizonte em 2000, trocadocom o Corinthians pelo tam-bém zagueiro João Carlos.Em Minas Gerais, conquis-tou uma Recopa Sul-Ameri-cana, duas Copas Sul-Mi-nas, um SupercampeonatoMineiro, dois Estaduais, umCampeonato Brasileiro euma Copa do Brasil.

ATLÉTICO

O departamento jurídicodo Atlético ofereceu proces-so disciplinar mediante queixacontra o árbitro Luís AntônioSilva Santos, do Rio de Janei-ro, que apitou a partida entreGalo e Palmeiras, no domin-go passado, no Mineirão, pela24ª rodada do CampeonatoBrasileiro, que terminou coma vitória dos paulistas, por 2 a1. O protesto foi endereçadoà Procuradoria de JustiçaDesportiva do Superior Tribu-nal de Justiça Desportiva, nacapital carioca.

Com a queixa endereçadaao STJD, o Atlético esperaque a Procuradoria denuncieo árbitro para que ele vá a jul-gamento e seja punido pelaatuação na partida contra oPalmeiras. Ao longo dos 90minutos, o Galo teve dois jo-gadores expulsos, o volanteZé Luís e o armador Juninho,e outros quatro receberam ocartão amarelo: o goleiroDanrlei, o lateral-direito Ales-sandro, o atacante Alex Minei-ro e o zagueiro Gaúcho, en-quanto somente dois atletasdo clube paulista, Nen e Cor-rêa, foram advertidos.

O Atlético espera que oárbitro carioca seja indiciadocom base em três artigos do

Alisson Guimarães

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