Novas histórias antigas -...

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Ilustração do livro Novas histórias antigas , de Rosane Pamplona e Andrea Ebert.

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Previsão de lançamento

mar. de 2018 Autornacional

Autornacional

Consulte nosso catálogo completo no site: www.brinquebook.com.br/escarlate

l ançamentos Escar late

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Novas histórias antigasRosane PamplonaIlustrações de Andrea Ebert Projeto gráfico de Raquel Matsushita

A autora Rosane Pamplona nos apresenta contos baseados em histórias da tradição oral de vários povos.

20,5 x 27,5 cm / 88 páginas / 978-85-8382-061-1 Temas: Pluralidade cultural e tradição oral A partir de 8 anos

Ludi vai à praiaA odisseia de uma marquesa

Luciana SandroniIlustrações de Eduardo Albini

Limpar a Baía de Guanabara parece uma tarefa para heróis, mas não para Ludi, uma menina de 8 anos, que lidera essa odisseia cheia de aventuras surpreendentes.

15,8 x 22,9 cm / 88 páginas / 978-85-83-82-062-8 Temas: Meio ambiente, defesa dos animais, relacionamento familiar A partir de 8 anos

Suspiros de luzRoseana Murray

Ilustrações de Walter Lara

Estreia da autora Roseana Murray na Escarlate, que nos brinda com essa

compilação de haicais.

15,5 x 23 cm Temas: poesia, cotidiano

A partir de 8 anos

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Ludi na Floresta da Tijuca

Luciana SandroniIlustrações de Eduardo Albini

Viaje com a família Manso para a Floresta da Tijuca, onde o nevoeiro confunde a paisagem e desperta a imaginação. Lá onde as grutas e trilhas escondem segredos do presente e do passado...

15,8 x 22,9 cm / 132 páginas / 978-85-83-82-063-5 Temas: Meio ambiente, relacionamento familiar

A partir de 8 anos

Lançamento em Junho de 2018

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Guia de Novidades - 20183

Já pensaram em voltar no tempo e viver um dos momentos mais marcantes da história do Brasil? Essa é uma fantasia que muitos de nós gostariam de viver, mas como isso é impossível, um livro pode nos iludir de que tal fato pode acontecer. Isso foi o que aconteceu com o livro paradidático adotado para as turmas do 5o ano do nosso Colégio: Ludi na chegada e no bota-fora da Família Real, escrito por Luciana Sandroni e ilustrado por Eduardo Albini. No livro, foi possível imaginar como seria se pudéssemos estar no Rio de Janeiro no dia em que a Família Real portuguesa desembarcou no Brasil. A leitura nos envolveu e nos aproximou do desejo de nos vermos bem pertinho da Corte Portuguesa ao chegar, em 1808, em nossa terra. A leitura do livro veio de encontro com o que estávamos estudando na disciplina de História. Livro muito recomendado para quem gosta e para quem não gosta da História do Brasil. Os que não gostam vão se encantar e os que gostam terão um “prato” superapetitoso para degustar.

Solange Lopes, professora do Colégio Carbonell, Guarulhos – SP

Foi o segundo ano consecutivo que adotei o livro Todo mundo é misturado para o 6o ano. Os alunos adoraram! Ano passado, a antiga turma recebeu a escritora Beth Cardoso apresentando as produções de música, poema, teatro de dedoche e desenhos sobre o tema bullying e o valor da amizade. Já a turma de 2017 reproduziu um capítulo do livro em que a personagem, uma professora, pediu que cada aluno levasse um prato típico que representasse o país de origem de seus familiares. Com isso, a minha turma entendeu, assim como os personagens, que todos descendem de outra cultura, devendo, assim, respeitar uns aos outros. Os alunos debateram os temas do livro, motivaram-se a ler ainda mais e se emocionaram!

Fabiana Schwarzwälder, professora de Línguas Portuguesa e Espanhola do Colégio Santana, São Paulo – SP

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Asasàimaginação

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Em 2017, a Fundação Bradesco, que mantém escolas em todo o Brasil, adotou o livro Os imaginários, do premiado autor e poeta inglês A. F. Harrold, para todos os alunos do 5o ano. As crianças estudavam contos de mistério e suspense, e a Fundação procurava uma narrativa que fosse “atraente e ao mesmo tempo desafiadora para crianças entre 10 e 11 anos e este título atendeu às nossas expecta-tivas”, explica Daniela Samarco, da escola Osasco II.

O plano de leitura incluiu tanto a leitura autônoma e individual, em casa, quanto a leitura mediada em sala, com a participação dos professores de Língua Portuguesa, que elencaram trechos relevantes para a compreensão do texto, assim como conversaram sobre aqueles pontos que susci-taram dúvidas nas crianças em suas leituras individuais.

O Guia de Novidades conversou com profissionais e alunos de uma das escolas da Fundação Bradesco, localizada em Osasco, na Grande São Paulo (SP), para saber como foi a experiência com o livro entre alunos e equipe.

Durante o 1o bimestre de 2017, lemos o livro escolhido para o projeto de Plano de Leitura, proposto para as turmas do 5o ano. A obra escolhida foi Os Imaginários, escrita pelo autor britâ-nico A. F. Harrold, ilustrada por Emily Gravett e traduzida por Alexandre Boide, da editora Escarlate.

Iniciei lendo o livro antes dos alunos para realizar boas interven-ções e para aproveitar as situações de mistério e suspense que estimulam o leitor a todo o momento. Por si só, a narrativa de Harrold já estimula a imaginação e a curiosidade das crianças. As personagens foram descritas de forma tão envolvente que nos possibilitou participar da trama como se morássemos na Agência.

Todos os detalhes da história, em torno da importância da ima-ginação para crianças e adultos, trouxeram até nós, leitores, um mundo repleto de seres humanos ou imaginários que habitam o mundo real e fantasioso de todos nós.

O autor britânico consegue, em seus escritos, enredar seus leito-res apresentando os elementos para compor o suspense ao longo do conto. É um autor sem pressa de estimular a imaginação dos leitores e sem pressa também para resolver o conflito proposto durante a narrativa.

As ilustrações servem, como todo excelente exemplo de imagem de livro infantojuvenil, para complementar a leitura, para instigar descobertas, para estimular inferências nos textos verbais e não verbais. Durante toda a exploração da história, que durou todo o bimestre, meus alunos realizaram descobertas importantes no texto e voltavam às imagens para estabelecer relações intertextuais.

A leitura de Os Imaginários foi um fenômeno de expectativas re-lacionadas ao final da narrativa. A ansiedade dominava as crian-ças e, como não poderia deixar de ser, o adulto da relação, eu! No capítulo em que os protagonistas se encontram no hospital, tivemos torcida por Amanda e Rodger. É extremamente prazero-so ver as crianças deliciando-se com uma leitura em tempos de domínio da tecnologia sobre o pensar infantil e adulto.

De todos os livros que lemos, apesar de ser o maior e que deman-dou maior tempo e esforço para sua exploração, esse foi, sem dúvida, o preferido pelos alunos de minha classe.

Por todos esses aspectos, Harrold cumpriu seu papel em Os Imaginários: fazer da leitura uma viagem. Ficamos fãs do autor e de seus textos.

Palavra de professor“Fizemos da leitura uma viagem”

Cristina Andrea Ruscitto Barbosa, professora do 5o ano E, Fundação Bradesco, Unidade II, Osasco

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imaginação

O livro é uma diversão! Seu próprio nome já diz: é um livro de suspense. Amanda mostra como é divertido ter um amigo imaginário. Existe um mistério sobre o vilão Sr. Tordo e sua amiga medonha.

Amei o livro porque é único. Ele mostra e incentiva as crian-ças a terem um amigo imaginário.

O livro é único Por Vinícius Alef Araújo Cruz

“É extremamente prazeroso

ver as crianças deliciando-se

com uma leitura em tempos de

domínio da tecnologia sobre o

pensar infantil e adulto.”

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Eu achei o livro Os imaginários muito interessante! A história traz uma mensagem muito importante: que nós não devemos deixar os nossos amigos imaginários esquecidos na nossa infância, devemos levá-los para nossa vida!

Na minha opinião, o livro foi muito bem planejado! As ilus-trações são curiosas e sempre têm algo que está escondido nelas. O que eu achei muito interessante foi que os capítulos se entrelaçam ao longo do livro.

O que dizem os alunosNa biblioteca

Ilustrações complementam a história Por Pietra Ciffarelli Haroutiounian

Muitos alunos voltaram espontaneamente para comentar a obra

Por Josianne Hasegawa, bibliotecária

O trabalho com a leitura do livro Os imaginários, na biblioteca, consistiu na sua apresentação, de forma lúdica e através de diálogos, com as classes.

Buscando analisá-lo não só quanto à narrativa e suas ilustrações, mas também quanto ao aspecto físico e elementos portadores de informações diversas como capa, contracapa, orelhas, lombada, página de rosto e outros, trocamos conhecimentos e impressões.

Este trabalho fez-se mais interessante por nos depararmos com um projeto gráfico dinâmico, através do qual os leitores são leva-dos a uma abertura maior de sua percepção sobre os movimen-tos de personagens e andamento da narrativa.

O tom coloquial e amistoso de nossa conversa e a oportunidade dada aos alunos de opinar e de trocar informações entre si, no ambiente da biblioteca, conferiu à leitura um aspecto afetivo que mostrou aproxi-mar ainda mais os leitores ao livro que estava sendo lido.

Isso ficou claro, na medida em que muitos retornaram espontanea-mente à biblioteca para realizar novos comentários sobre a leitura.

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Escarlate: Como a senhora “formou-se” leitora? Que memórias tem de sua infância leitora?

Marina Colasanti: Não me formei leitora, sempre fui leitora, sempre tive livros a meu alcance, sempre vi pessoas lendo a meu redor. Quando ainda não sabia ler, liam para mim. A leitura foi mais divertida, interessante, emocionante, enriquecedora, surpre-endente do que qualquer brincadeira.

De que maneira os adultos de sua convivência, incluindo família e escola, ajudaram ou foram importantes em sua infância leitora?

Nunca, em tantos deslocamentos e em momentos difíceis, vivi em uma casa sem livros. E transmiti a minhas filhas o conceito de que os únicos elementos indispensáveis numa casa são o colchão, o fogão e uma estante. Minha escolarização foi diferen-te (considere que não sou brasileira e até os 10 anos vivi na Itália, durante a Segunda Guerra) e não incluía leitura.

A quais grupos sociais – escola, família, comunidade – cabe a importante (e prazerosa) tarefa de “formar” leitores, de apresentar literatura às crianças?

Depende do país. Se você se refere ao Brasil, cabe quase exclusi-vamente à escola, uma vez que, para a maioria, o dinheiro é curto; as livrarias são poucas; as bibliotecas são raras e frequentemente mal equipadas; a família pode ser analfabeta ou não leitora...

De que formação falamos quando nos referimos a literatura ser formativa? Está claro que não se trata de “formação moral”, visto que a senhora já declarou muitas vezes – e inclusive por intermédio de sua obra – que não acredita que literatura infantil e juvenil têm a finalidade de “ensinar” lições morais às crianças. Poderia falar um pouco, por favor, sobre isso?

“Sem literatura infantil dificilmente haveria adultos leitores”

Marina Colasanti

ENTREVISTA COM A AUTORA

Marina Colasanti dispensa apresentações. Sua obra tão vasta e premiada, com alta qualidade artística, fala por si. Filha de um oficial italiano, emigrou para o Brasil durante a guerra, aos 11 anos, e a literatura sempre esteve por perto: “nunca vivi em uma casa sem livros”. Marina atribui a isso – “não me formei leitora, sempre fui leitora” – sua visão de mundo, parte de suas escolhas pessoais e profissionais.

Para ela, a narrativa é uma necessidade humana. A literatu-ra, formativa. Mas não deve ser usada para ensinamentos morais. Literatura infantil que mereça esse nome tem de ter qualidades estéticas que o justifiquem: “só pode ser con-siderada literatura quando, não sendo ‘infantilizada’, toca leitores de qualquer idade”.

A “multimídia” (nas palavras do amigo Ziraldo) Marina foi contemplada com sete prêmios Jabuti. Nesta entrevista concedida por e-mail, que marca o lançamento de seu 60o livro: Tudo tem princípio e fim, de poemas para jovens que saiu pela Editora Escarlate, a autora responde a tudo, sem meias palavras.

Guia de Novidades - 2018

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A literatura é formativa porque transmite o sentimento da plura-lidade, porque nos dá a conhecer o outro, porque analisa os sen-timentos humanos, porque nos oferece diversas visões temporais, porque está entretecida de filosofia, porque é a arte da linguagem. Os livros “finalistas” [aqueles que têm uma “finalidade” que não apenas a fruição artística] são pobres porque não exigem a parti-cipação do leitor: por sua própria natureza, são pratos feitos que apresentam, de maneira necessariamente óbvia, uma única ideia. E são questionáveis porque os princípios morais que defendem nem sempre são universais e, frequentemente, são passageiros.

A senhora é artista plástica, ilustra seus livros, foi gravurista. Que importância atribui às artes plásticas e gráficas nos livros infantis e juvenis? Como avalia a produção para crianças e jovens nesse sentido?

Temos hoje, no mercado, uma predominância da imagem sobre o texto. Livros-álbum maravilhosos visualmente, mas por vezes de conteúdo questionável. A parte gráfica é importantíssima, quando está em consonância com o texto.

“As crianças vivem ainda muito próximas do imaginário, pensam simbolicamente,

pura metáfora”.

Literatura tem idade ou “adjetivo”? Existe literatura para crianças ou literatura é literatura?

Existe literatura para crianças, mas só pode ser considerada literatura quando, não sendo “infantilizada”, toca leitores de qualquer idade.

Há uma estética literária que a senhora busca quando escreve para crianças e jovens?

Sou uma pessoa ligada à estética. Minha proposta nunca foi su-jeito/verbo/predicado. Nunca desejei apenas contar uma história. Sempre pretendi ser uma escritora de linguagem. Busco o frescor da palavra, a sua palpitação. E isso vale para qualquer idade, por-que qualquer idade se beneficia com uma linguagem mais rica.

Como fica claro para a senhora se a obra que vai escrever ou está escrevendo tem como interlocutor crianças, jovens ou adultos? A senhora se coloca no lugar desse leitor quando escreve?

De forma alguma! Seria impossível. Fui uma criança do século XX, europeia e africana, vivi uma guerra tremenda, tenho 80 anos. E escrevo para crianças do século XXI, brasileiras, moderníssimas. Qualquer tentativa de entrar na pele delas seria uma falsificação e um fracasso. Escrevo como sou, com a minha idade e com a parca compreensão de mundo que consegui.

“Olho a beleza do detalhe, sempre acessível, e nela repouso o meu olhar.”

A senhora lançou recentemente o livro de poemas para jovens leitores Tudo tem princípio e fim. É possível identificar nessa obra uma coerência temática que perpassa

os poemas, mesmo sendo eles independentes, assim como a senhora faz em muitos dos seus livros de contos, em que um tema é explorado de muitas formas a partir dos pequenos textos. Era essa a intenção?

Os sentidos se complementam porque, no processo de criação, um poema puxa o outro, a sensibilidade entra em uma determi-nada frequência. Minha intenção é, sempre, ser coerente comigo mesma. Isso, possivelmente, transfere-se à escrita. Ao contrário do que possa parecer pela diversidade de gêneros com que trabalho, acho a minha obra muito homogênea. Não apenas pela temática, mas pela forma de abordá-la.

Em muitas de suas obras parece claro o seu interesse pelo cotidiano, pelas “pequenas” histórias, pelos detalhes repletos de afeto e subjetividade. Tudo tem princípio e fim parece repleto desse olhar apurado para o que é pequeno, mas enorme. Qual é a importância dessa delicadeza para um mundo tão agitado e apressado?

Não sei qual é a importância para o mundo, seria muita preten-são. Eu olho o pequeno porque sei da minha pequena dimensão e porque o pequeno contém o grande. Olho a beleza do detalhe, sempre acessível, e nela repouso o meu olhar.

De onde veio a inspiração para esse livro de poemas e por que para jovens?

A inspiração para o que escrevo vem sempre do mesmo lugar: a vida. Para jovens porque é bom; espero que [seja bom] para eles e, certamente, para mim.

Os poemas tocam em temas que nos parecem muito presentes nas emoções e na vida dos jovens leitores. Foi intencional abordar essas questões?

Quando escrevo, tudo no livro é intencional. Quero dizer com isso que, mesmo não sendo apriorístico, tenho consciência do que estou escrevendo.

“A inspiração para o que escrevo vem sempre do mesmo lugar: a vida.”

A literatura para crianças e jovens tem tratado com cada vez mais profundidade e delicadeza de temas ditos “difíceis”. Como a senhora avalia isso?

Qualquer tema é difícil quando não é bobo. Mas a dificuldade à qual você se refere é fabricada pelos adultos. A morte, a doença, a diferença e a infelicidade fazem parte da vida. E as crianças têm enorme curiosidade pela vida.

Deslocar, viajar aparece em sua obra e também em sua biografia. Literatura é deslocar-se? Pode levar a deslocamentos? Desejáveis?

Sem dúvida, literatura é uma viagem. O deslocamento mental é decorrência inevitável. Quanto ao físico, depende de vários fatores e das agências de turismo.

Leia a entrevista na íntegra no nosso blog: www.brinquebook.com.br/blog

Guia de Novidades - 2018