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“Internet das coisas” x “internet de tudo”: como isso vai mudar seu cotidiano em breve O processo de como tudo isto acontece tem um papel-chave na maneira como as pessoas, a informação e todo o resto interage entre si no mundo conectado, tornando estas conexões relevantes e valiosas, porque a informação certa é enviada à pessoa ou dispositivo correto, no tempo exato. Imagine se sua geladeira avisasse quando vazasse, ou até alertasse quanto a validade de alguns produtos contidos em seu interior? Ou imagine ainda que seu despertador calculasse a hora exata de te acordar para algum compromisso, tendo em vista a distância que irá levar para chegar até este, combinado com a previsão do tempo no dia desse compromisso? No futuro, um pequeno dispositivo conectado a internet e instalado no seu carro, poderá estar atento às condições atmosféricas e, usando sofisticados sensores, prever uma colisão, alertando-o antes que aconteça, ou até acionar os freios. Esse é apenas um dos milhares de exemplos de uma transformação que até há pouco tempo era tratada como coisa do futuro: a IoT. Mas o que é internet das coisas? Fruto do trabalho desenvolvido pelo MIT Auto-ID Laboratory, a Internet das Coisas é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação. A Apple e a Nike, por exemplo, com a aplicação de chips em seus tênis de corridas, que passam a ser capazes de monitorar os exercícios físicos, é um caso claro de como será a comunicação inteligente dos objetos no futuro. Também existem sistemas que utilizam etiquetas RFID ou mesmo em QRCode para armazenar a história de cada objeto. Outro exemplo é o cartão de memória wireless desenvolvido pela Eye-Fi que se conecta via Wi-Fi em uma rede a através da internet é capaz de fazer backup de suas imagens e vídeos em uma conta privada, também é capaz de compartilhar os arquivos em tempo real com as redes sociais A chamada “IoT” representa um conjunto de invenções que permitirá aos objetos – comuns, do cotidiano a se conectarem à rede e passarem a interagir entre eles e com as pessoas. E tudo isso inferência de três etapas: Identificação: o sistema precisa registrar os dados de cada aparelho para conectá-los à Internet. (RFID). Sensores: o sistema detecta mudanças na qualidade física dos objetos Miniaturização e Nanotecnologia: pequenos objetos com a capacidade de interagir e se conectar a grande rede.

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“Internet das coisas” x “internet de tudo”: como isso vai mudar seu cotidiano em breve

O processo de como tudo isto acontece tem um papel-chave na

maneira como as pessoas, a informação e todo o resto interage

entre si no mundo conectado, tornando estas conexões relevantes

e valiosas, porque a informação certa é enviada à pessoa ou

dispositivo correto, no tempo exato.

Imagine se sua geladeira avisasse quando vazasse, ou até alertasse quanto a validade de alguns produtos

contidos em seu interior?

Ou imagine ainda que seu despertador calculasse a hora exata de te acordar para algum compromisso, tendo em vista a distância que irá levar para chegar até este, combinado com a previsão do tempo no dia

desse compromisso?

No futuro, um pequeno dispositivo conectado a internet e instalado no seu carro, poderá estar atento às

condições atmosféricas e, usando sofisticados sensores, prever uma colisão, alertando-o antes que

aconteça, ou até acionar os freios.

Esse é apenas um dos milhares de exemplos de uma transformação que até há pouco tempo era tratada

como coisa do futuro: a IoT.

Mas o que é internet das coisas?

Fruto do trabalho desenvolvido pelo MIT Auto-ID Laboratory, a Internet das Coisas é uma revolução

tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação.

A Apple e a Nike, por exemplo, com a aplicação de chips em seus tênis de corridas, que passam a ser capazes de monitorar os exercícios físicos, é um caso claro de como será a comunicação inteligente dos

objetos no futuro. Também existem sistemas que utilizam etiquetas RFID ou mesmo em QRCode para

armazenar a história de cada objeto.

Outro exemplo é o cartão de memória wireless desenvolvido pela Eye-Fi que se conecta via Wi-Fi em

uma rede a através da internet é capaz de fazer backup de suas imagens e vídeos em uma conta privada,

também é capaz de compartilhar os arquivos em tempo real com as redes sociais

A chamada “IoT” representa um conjunto de invenções que permitirá aos objetos – comuns, do cotidiano

– a se conectarem à rede e passarem a interagir entre eles e com as pessoas. E tudo isso inferência de três

etapas:

Identificação: o sistema precisa registrar os dados de cada aparelho para conectá-los à Internet. (RFID).

Sensores: o sistema detecta mudanças na qualidade física dos objetos

Miniaturização e Nanotecnologia: pequenos objetos com a capacidade de interagir e se conectar a

grande rede.

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Um estudo da Cisco mostra que, atualmente, já existem mais objetos conectados à Internet do que pessoas

no mundo. Em 2020, 50 bilhões de coisas estarão conectadas à Internet.

O processo de como tudo isto acontece tem um papel-chave na maneira como as pessoas, a informação e todo o resto interage entre si no mundo conectado, tornando estas conexões relevantes e valiosas, porque

a informação certa é enviada à pessoa ou dispositivo correto, no tempo exato.

E não para por aí!

Segundo previsão da Cisco, multinacional referência em soluções para redes e comunicações, o tempo da

“Internet das Coisas” será substituído pelo da “Internet de Tudo” – ou IoE, uma mistura de pessoas,

processos, dados e coisas, tudo gerando bilhões de conexões relevantes.

Rob Lloyd, presidente de vendas e desenvolvimento da Cisco, declarou que 99% dos eletrônicos do mundo estão desconectados da internet. Por isso o próximo passo é a IoE, em que esses dispositivos

poderão ser postos online.

As novas tecnologias vão, não só ganhando espaço no nosso

cotidiano, como ocupando-o silenciosamente e tornando-se parte

deste.

A Cisco aposta na IoE para bilhões de dispositivos conectados fornecem um fluxo contínuo de dados em tempo real para apoiar todos os tipos de decisões. Tudo isso integrando a terceira grande era da internet,

onde a reunião de pessoas, processos, dados, e coisas proporcionará conexões de rede mais relevantes e

valiosas.

Nesta nova era, as informações que circulam pela internet não são colocadas na rede por pessoas, mas por

sensores e objetos que trocam dados entre si.

A rede inteligente é que fornecerá a oportunidade de definir e gerir o processo que torna as ligações da

“IoE” possível. É o ambiente natural que tornará recursos como serviços de localização indoor e outdoor,

computação em nuvem e outras aplicações móveis possíveis.

Apesar de alguns desafios, como criar padrões de comunicação entre as máquinas e proteger essa nova

internet de hackers e vírus, isso é apenas o inicio de um ciclo de renovação tecnológica que permitirá nos

auxiliar na otimização de nossas tarefas consideradas básicas e simples.

As novas tecnologias vão, não só ganhando espaço no nosso cotidiano, como ocupando-o silenciosamente

e tornando-se parte deste. Nos tornamos de certa forma dependentes delas. Foi assim com a imprensa, a

energia elétrica, o celular.

Será preciso aprender como viver neste mundo conectado.

Você está preparado?