Morfoanatomia foliar, crescimento e produção de óleo essencial de ...
NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEOinstmed/Franca_SBPC_2006.pdf · 12% da produção...
-
Upload
truongquynh -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
Transcript of NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEOinstmed/Franca_SBPC_2006.pdf · 12% da produção...
SBPC&T 2006
NOVAS TECNOLOGIAS
NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
Prof. Segen Farid Estefen, COPPE-UFRJ, LTS
Dr. Geraldo Spinelli Ribeiro, Petrobras E&P-ENGP/EE
Prof. Fernando Almeida França, FEM-UNICAMP, CEPETRO/LabPetro
SBPC&T 2006
O Simpósio:
� Breve Introdução (França)
� Tecnologia Submarina (Segen)
� Três Fronteiras Tecnológicas (Spinelli)
� O Desafio do Óleo Pesado (França)
� Debate
Novas Tecnologias na Produção de Petróleo
SBPC&T 2006
O desafio é a força motriz dos grupos de pesquisa, é a força motivadora do pesquisador;
O desafio, enfrentado de forma planejada e consistente, coloca-nos frente ao estado da arte da ciência e tecnologia;
A superação do desafio rende ao país os dividendos deste enfrentamento, representados pelo domínio da técnica e sua propriedade intelectual e comercial;
Para o pesquisador resulta o que ele mais almeja, a disponibilização continuada e consistente de recursos para pesquisa.
Novas Tecnologias (e Desafios) na Produção de Petróleo no Brasil
SBPC&T 2006
PRODUÇÃO
1.570 x 103 boe/dia (2001)2.000 x 103 boe/dia (2006)
(+ 30%)
CUSTO UNITÁRIO PRODUÇÃO
U$$ 3.30 / boe (2004)
RESERVAS
9,6 x 109 boe (2001)12,5 x 109 boe (2006)
(+ 30%)
Reservas, Produção e Custo
SBPC&T 2006
Produção x Consumo: Evolução
Year
Pro
duct
ion,
boe
/day
SBPC&T 2006
Visão Geral da Bacia de Campos
UN-BC (norte do RJ) – 94% óleo produzidoUN-BC (norte do RJ) – 94% óleo produzidoUN-BC (norte do RJ) – 94% óleo produzidoUN-BC (norte do RJ) – 94% óleo produzido
*Rio
SBPC&T 2006
Bacia de Campos: Oleodutos e Gasodutos
SBPC&T 2006
Exportação de Óleo na Bacia de Campos
SBPC&T 2006
Sistemas de Produção
FPSO
Semi-Submersível
Fixa
SBPC&T 2006
Sistemas de Produção Offshore
Explotação de Petróleo: Sistemas de Produção “Off-Shore”
SBPC&T 2006
Evolução da Profundidade da Lâmina d´Água
SBPC&T 2006
Os Desafios Convencionais
Profundidade crescente- Pressão crescente- Temperatura decrescente - Assistência remota- + Distãncia + Pressão >> mais Potência
Garantia do escoamento- Temperature decrescente >> maior viscosidade- Deposição de parafinas e formação de hidratos- Escoamento multifásico nos dutos
Separação multifásica- Separação na superfície- Separação no fundo- Descarte de água
SBPC&T 2006
Elevação artificial- Novos métodos e equipamentos
Medição- Novos requisitos de medição fiscal e de transferência de custódia
Materiais e Equipamentos- Materiais mais aprimorados- Equipamentos melhor projetados e fabricados- Plataformas mais amplas e seguras
Os Desafios Convencionais
SBPC&T 2006
Os óleos leves (ou convencionais) dominam o cenário de produção:
- os óleos leves são tecnicamente mais fáceis de serem produzidos, a um custo menor;
- do refino dos óleos leves resulta uma maior proporção de produtos com maior valor agregado, GLP, gasolina querosene e diesel;
- há, no mundo e no Brasil, reservas de óleos pesados que superam as de óleo leve;
- jazidas de óleos pesados são encontradas quando, em realidade, procura-se por jazidas de óleos leves;
- há limitações tecnológicas para a produção de óleo pesado.
Do Óleo Leve ao Óleo Pesado
SBPC&T 2006
Reservas Mundiais de Óleo Pesado
Distribuição das reservas de óleo pesado no mundo
434,3Total
13,40,13Rússia
29,60,14Ásia
78,20,12Oriente Médio
4,90,15Europa
7,20,18África
265,70,13América do Sul
35,30,19América do Norte
Reservas (bilhões de barris)Fator de Recuperação
Região
SBPC&T 2006
O Brasil tem (2,9 + 4,0) x 109 boe de óleo pesado:em médio prazo > 40% das reservas
Há uma reserva “in place”, provada,
de 2,0 x 109 boe de óleo ultra-pesado(formação de Membro-Siri, Bacia de Campos)
A reserva brasileira provada
de óleo leve é de 9,0 x 109 boe
Óleo Pesado no Brasil
SBPC&T 2006
Óleo Pesado no Brasil
SBPC&T 2006
12% da produção mundial total (de 25 bilhões de boe)
é de óleo pesado
O Brasil nada produz de óleo pesado
Especialistas afirmam que o atual cenário favorável
no país só será mantido se o país produzir,
em 2010, de 10% a 20% de óleo pesado
O Futuro da Produção de Óleo Pesado
SBPC&T 2006
Mas afinal, o que é o óleo pesado?- óleo pesado é o hidrocarboneto formado por moléculas de alto peso molecular;
- óleo pesado é o hidrocarboneto de grau API < 19º
- isto é, óleo pesado é um hidrocarboneto quase tão pesado quanto a água e muito mais viscoso que ela: ρρρρr > 0,92
µµµµ > 10 a 100 cP (no fundo)
µµµµ > 100 a 10000 cP (na superfície)
Características do Óleo Pesado
SBPC&T 2006
Características do Óleo Pesado Brasileiro
SBPC&T 2006
Densidade (↑): - refino mais complexo, requerendo maior maior quantidade de energia, menor quantidade de produtos de maior valor, presença de asfaltenos, componentes metálicos - níquel, vanádio - e mais enxofre;
Razão Gás-Óleo (↓):- menor proporção de gás no reservatório, menor quantidade de energia autógena, resultando baixo fator de recuperação e baixa produtividade dos poços.
Viscosidade (↑ ): - baixa mobilidade do óleo no reservatório, dificuldade de transporte em dutos, maior consumo de energia.
Os Novos Desafios do Óleo Pesado Brasileiro
SBPC&T 2006
Emulsões (↑): - facilidade de emulsionamento, em processo de realimentação (cisalhamento gera emulsão, que aumenta a viscosidade e o cisalhamento, que favorece o emulsionamento). Formação de espuma - emulsão-limítrofe
compressível de gás e líquido. Impactos sobre separação e na medição.
Acidez (↑): - alto teor de acidez orgânica, desafios no refino - precipitação de sais organo-metálicos, deposição nas paredes de equipamentos de processamento.
Reservatório:- os óleos pesados formados por bio-degradação estão em reservatórios rasos, formados por areia não-consolidada – problemas na perfuração, na completação e na produção.
Os Novos Desafios do Óleo Pesado Brasileiro
SBPC&T 2006
Referência:
� O. V. Trevisan, F. A. França e A. C. Lisboa (Unicamp)
Programa de Desenvolvimento de Tecnologias para a Produção de Óleos Pesados em Campos do Mar
CTPetro – INT – Finep – MCT, fev. 2006.
Agradecimentos Ao Prof. Ênio Candotti e à Direção da SBPC, pelo convite;
Ao Prof. Álvaro Prata (UFSC), pela intermediação;
Ao Prof. Segen e o Dr Spinelli, por terem interrompido suas férias.
Os Novos Desafios do Óleo Pesado Brasileiro
SBPC&T 2006
Os Novos Desafios do Óleo Pesado Brasileiro