NOVO ALOJAMENTO LOCAL DINAMIZA TURISMO - Início · a nossa gastronomia e a divertir-se ao som da...

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1 O RIOMOINHENSE SETEMBRO 2015 O RIOMOINHENSE 10 NOVO ALOJAMENTO LOCAL DINAMIZA TURISMO NA NOSSA FREGUESIA PUBLICAÇÃO NÚMERO PÁG. 3 E 14 PÁG. 8 PÁG. 10 BOLETIM INFORMATIVO DA FREGUESIA DE RIO DE MOINHOS FESTIVIDADES RIO DE MOINHOS RECEBEU FESTAS DE VERÃO rePORTAGEM “O MOMENTO DE AGIR É AGORA” EMPREENDER CASA NOÉMIA ABRIU AS PORTAS AO RIOMOINHENSE associação juvenil remoinhos d’água TRIMESTRAL * SETEMBRO 2015 * ANO IV

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1O RIOMOINHENSE

SETEMBRO 2015

O RIOMOINHENSE10

NOVO ALOJAMENTO LOCALDINAMIZA TURISMO

NA NOSSA FREGUESIA

PUBLICAÇÃO NÚMERO

PÁG. 3 E 14 PÁG. 8 PÁG. 10

BOLETIM INFORMATIVO DA FREGUESIADE RIO DE MOINHOS

FESTIVIDADESRIO DE MOINHOS RECEBEU

FESTAS DE VERÃO

rePORTAGEM“O MOMENTO DEAGIR É AGORA”

EMPREENDERCASA NOÉMIA ABRIU AS

PORTAS AO RIOMOINHENSE

associação juvenilremoinhos d’água

TRIMESTRAL * SETEMBRO 2015 * ANO IV

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a nossa gastronomia e a divertir-se ao som da música popular. A paróquia também assinalou a pa-droeira da terra, Santa Eufémia, e a Casa Povo como já é tradicional recebeu o almoço dos riomoinhe-ses. Foram autênticos momentos de convívio, dinamizadores da freguesia, muito importantes e que serviram de renovação e de estímulo para mais um ano de trabalho.

A palavra Renovação é também constante nesta edição do nosso boletim. Num olhar atento damos conta de dois espaços renovados. O minimercado “O Moinho” e o novo alojamento local “TERRA-DÁGUA”. São hoje portas dispo-níveis a receber bem os fregueses de Rio de Moinhos e das localida-des vizinhas. De referir que num próximo boletim vamos continuar com esta temática, sendo que o “Café-Cervejaria Duas Bicas” apresenta também uma nova gerência.

Numa passagem do âmbito local para o nacional, é importan-te lembrar o momento eleitoral que está quase ai. Apesar de um desacreditar na política nacional, devemos de ter conta que os inte-resses do país estão estritamente ligados ao nossos interesses e que por isso, votar é um dever! Numa próxima edição do Riomoinhense já teremos uma nova legislatura, um novo Governo e outros mo-tivos de interesse a destacar que certamente vão acontecer na nossa freguesia!

EDITORIALFICHA TÉCNICA

APOIOS

DiretoraJoana Margarida Carvalho

RedaçãoAndré VirtuosoAndré SantosBárbara BretesCatarina AssunçãoCláudia FerreiraDaniela GasparJoana Margarida CarvalhoLiliana CarvalhoNuno LopesSónia Pacheco

CronistasMário PernadasNuno MiguelRui André

PublicidadeAdriana Antunes

Design e PaginaçãoDaniela Gaspar

ImpressãoGráfica Prova de CorAbrantes

Tiragem200 exemplares

Contactos918 818 [email protected]

ProprietáriaAssociação JuvenilRemoinhos d’Água

REGRESSAR E RENOVAR!

JOANA MARGARIDACARVALHO

Iniciámos um novo ciclo. Este mês representa para muitos isso mesmo, um Regressar ao trabalho, à escola, a outras frentes, numa despedida a

um verão que teima em não ir em-bora dos nossos pensamentos…

Nesta edição, damos conta do que marcou a freguesia durante estes últimos três meses. Numa época de verão as festas assinala-ram a atualidade da freguesia e da região. Em julho, numa realização conjunta da nossa Associação e da Casa do Povo, levou-se por diante três dias festivos, onde a animação não faltou pelas noites dentro e onde foi assinalado mais um aniversário da Casa do Povo. Em setembro, foi a vez do Centro de Apoio a Idosos tomar as rédeas e organizar uma festa dedicada à instituição, onde novamente a co-munidade foi convidada a provar

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FESTIVIDADES

CASA DO POVO E REMOINHOS D’ÁGUA PROMOVERAM FESTA DE VERÃO

Nos pas-sados dias 24, 25 e 26 de julho, Rio

de Moinhos foi palco da festa de verão, organizada pela Casa do Povo de Rio de Moinhos em parceria com a Associação Juvenil Remoinhos d’Água. A festivida-de decorreu no polidesportivo da Quinta Ferreira e teve uma afluên-cia de pessoas muito significativa. A organização do evento fez um balanço bastante positivo deste certame, adiantando que será um projeto a dar continuidade nos próximos anos.

No primeiro dia festivo, 24 de julho, a animação da festa foi assegurada pelo artista Diego Mi-guelis. No dia seguinte, realizou-se um almoço comemorativo dos 57 anos de existência da Casa do Povo de Rio de Moinhos, fundada em 08 de julho de 1958. Durante a tarde, foi realizado um torneio de chinquilho, revivendo tempos de outros anos. Após os jantares, atuou pela noite dentro o artista de Abrançalha de Baixo, David Alves. No decorrer da noite, sur-giu no recinto um bolo de aniver-sário oferecido pela Associação Juvenil Remoinhos d’Água à Casa do Povo. O momento juntou os dirigentes e membros das duas

associações e a comunidade em geral que em uníssono cantaram os parabéns à instituição. De seguida, ofereceu-se uma fatia de bolo a todos os presentes. No últi-mo dia de festa, a organização não apresentou nenhum artista musi-cal, mas os petiscos continuaram pela noite dentro.

Foram noites de muita anima-

ção que envolveram a comunida-de local e concelhia, sendo Rio de Moinhos um dos pontos de interesse nesse fim-de-semana do mês de julho.

POR ANDRÉ VIRTUOSO

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EMPREENDER

“ESTE É UM PROJETO DE FAMÍLIA, TODOS TRABALHAMOS PARA

O SUCESSO DESTA CASA”

Qual foi o motivo que es-teve relacionado com a rea-bertura deste minimerca-do?

Os antigos patrões não deram continuidade ao projeto devido à idade e alguns problemas de saúde. Como eu já trabalhava na casa há 16 anos resolvi dar seguimento à mesma. Não foi uma decisão fácil, mas foi em família que resolvi tomar conta da gestão da loja. Sempre estive muito consciente das dificuldades que poderia vir a ter, mas foi no dia 1 de junho que reabri este minimercado.

Com que idade começou a

trabalhar nesta área e nesta casa?

Nem sempre trabalhei nesta área. O meu primeiro emprego foi como artesã com as Bonecas de Constância, depois fui promotora de café e ainda passei pelo José da Silva Oliveira. Durante um período fiquei desempregada e com a saída de uma funcionária do minimerca-do fiquei no seu lugar. Comecei a trabalhar nesta área aos 30 anos e fui ganhando gosto pela profissão.

Como foi o seu percurso den-tro desta área e neste estabele-cimento?

Entrei para esta casa como

empregada e sempre realizei várias tarefas. Fazia de tudo um pouco, desde limpezas, marcações, atendi-mento, entre outras. Tentei sempre ser uma boa profissional e sentia responsabilidade nos meus deveres enquanto empregada.

Que tipo de alterações é que fez no espaço ou manteve as mesmas caraterísticas?

As alterações que realizei foram ao nível das prateleiras, mudança de balcões e horário de fecho e abertura. Relativamente à disposição dos produtos tam-bém foi modificada, encontram-se por seções. Outra alteração foi a

Nova empresária da freguesia de Rio de Moinhos tem receios, mas foi com a família que abraçou este projecto que deu vida

ao “Moinho” a antiga e famosa loja do Sr. João Martins!

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nha mãe também faz de tudo um pouco, mas principalmente está aqui na loja apoiar-me nas vendas e na reposição de artigos. O pouco que se tinha investiu-se na compra de produtos e na aquisição de uma carrinha para conseguir abastecer a loja.

Sente-se realizada ao nível profissional agora que dirige o seu próprio negócio?

Sei que era mais fácil ser empre-gada e gostava muito de atender as pessoas, mas foi a necessidade que me fez agarrar este negócio. Não me via a fazer outra coisa neste momen-to e tenho a sensação que necessito de tempo para saber se me sinto realizada ao nível profissional.

Sou patroa, mas também sou em-pregada logo a exigência no traba-lho tem de ser maior e precisa para conseguir corresponder às necessi-dades dos meus clientes.

Porquê o “Moinho”? Esta nova denominação para a

casa surgiu pela lógica do nome Rio de Moinhos. Um moinho que está aberto para servir e para crescer. Gostava de agradecer às pessoas que frequentam assiduamente a minha loja e espero que continuem a fazê-lo!

POR LILIANA CARVALHO

aquisição de variedade no peixe congelado. Quanto à novidade no horário: durante a semana abro dois dias às 7h30 (3ª e 6ª) porque são dias de produtos mais frescos. Ao domingo abro das 10h00 às 12h30. Ao nível do espaço físico não realizei nenhuma alteração. A loja é pequena tenho pena de não ser maior, assim poderia organizar os produtos de maneira diferente.

Quais foram as principais preocupações e os principais objetivos?

As minhas principais preocupa-ções são as dívidas aos fornecedo-res. Tenho receio de não esgotar os meus stocks e acumular dívida. Ainda não tenho calotes, mas receio por eles. Se não fiar não vendo, mas tento que não seja regra e sim a exceção.

Quanto aos meus objetivos, enquanto nova empresária é fazer obras na casa, mas claro que deva-garinho. Gostava de pintar, mudar as prateleiras, novas vitrinas, isto porque os “olhos também comem”. É importante chamar atenção com novas ideias para atrair mais fregueses. O principal objetivo é sempre conseguir vender todos os produtos e melhorar a sua qualida-de e variedade.

Tem algum tipo de estratégia pensada para manter este pro-

jeto sempre rentável?Tenho muitos receios porque

estou a competir com os hipermer-cados que são grandes superfícies e que oferecem uma grande varie-dade de produtos, logo conseguem preços mais competitivos. Não tenho nada pensado…o futuro o dirá…vivo um dia de cada vez nes-ta nova etapa da minha vida!

Esta loja está bem situada e faz falta a nossa terra. Gostava que o público mais jovem também a fre-quentasse. As minhas clientes são maioritariamente “jovens de idade madura” que, e ainda bem, vêm com alguma frequência ao meu estabelecimento.

Onde tem ido buscar forças para levar por diante este pro-jeto?

Sinceramente não fui buscar forças. Foi “à força” que tive de agarrar este desafio. Pensei pouco no assunto, teve mesmo de ser devido à minha idade e aos meus estudos. Foram avaliados os riscos em família num sábado ao almoço e claro que sem eles nada disto teria acontecido.

Este é um projeto de família, todos trabalhamos para o sucesso desta casa. O meu pai ajuda-me em várias coisas, mas a princi-pal função é a de estafeta. Anda de motoreta de porta em porta a distribuir as mercadorias. A mi-

Sou patroa, mas também sou empre-gada logo a exigência no trabalho tem de ser maior e precisa para con-seguir corresponder às necessidades dos meus clientes.

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treinador Armando Grilo. No seu historial desportivo, importa des-tacar as taças disciplina da Inatel e a conquista do torneio concelhio de Abrantes Incup em 2008, entre muitos outros troféus de menor significado desportivo, embora de grande significado emocional.

Faltam apenas 13 anos para se comemorar 100 anos de futebol em Rio de Moinhos, uma marca significativa que muito orgulhará a aldeia, caso seja alcançada.

POR ANDRÉ VIRTUOSO

O futebol começou a ser prati-cado em Rio de Moinhos em 1928, quando

foi formada a primeira equipa que representou a aldeia. A criação desta equipa surgiu 40 anos depois deste popular desporto aparecer em Portugal pela primeira vez.

Têm sido muitas as alterações que foram feitas ao longo dos anos, o campo de futebol foi aumentado

DESDE 1928 A CORRER POR RIO DE MOINHOS

e requalificado ao longo dos anos, a equipa da Casa do Povo de Rio de Moinhos deixou de ser conhecida pela equipa da estrela azul.

Equipada tradicionalmente pelas cores azul e branco, a equipa sempre participou em campeonatos de futebol, sendo estes maioritaria-mente organizados pela Inatel de Santarém.

Na época de 1995/1996 conquis-ta o Campeonato Distrital da Inatel de Santarém, ao vencer numa final disputada em Santarém a equipa de Vale das Mós. A equipa com cerca de 20 jogadores era dirigida pelo

A HISTÓRIA DO FUTEBOL

DESPORTO

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CRÓNICA

No dia 4 de outubro, vamos ser chamados para votar e poder escolher o próxi-

mo governo … Cada vez mais oiço … para quê, porquê … são todos iguais.

Não sou desta opinião e por-quê? Nós, os cidadãos, temos ca-pacidades para pensar e escolher. Então vamos pensar um pouco e escolher o nosso destino.

O que seria se não existissem os partidos políticos … uma grande confusão.

Para quem não acredita nos partidos e/ou nos políticos, deve pensar como encontrar uma alter-nativa e podem, se assim o enten-derem criar algo de novo … um novo partido, uma nova organiza-ção …

O que não podem ou melhor não deveriam fazer é ficar à espera que tudo se resolva por si só.

Preparar o futuro é escolher hoje … para poder colher no futuro.

Sou da opinião que todos os partidos existentes têm ideias boas e menos boas. Quem nunca errou é quem nunca decidiu … por isso, não podemos ter medo de esco-lher.

Também eu, nem sempre fiz es-colhas corretas, mas aprendi a não cometer os mesmos erros. Temos de saber aceitar o(s) erro(s) como mero meio para evoluir e aprender mais e melhor. Felizmente que não existe uma receita para a felicida-de. Temos de contribuir ativamen-te e construtivamente para que tal aconteça.

A felicidade é subjetiva … cada pessoa tem uma noção e interpreta a felicidade de acordo com vários fatores: educação, cultura, etc. …

Por exemplo, para os refugia-dos, a única alternativa é fugir do seu país para viver, trabalhar em segurança e encontrar a felicidade na Europa.

Para mim, a felicidade é perce-ber o que quero realmente desta vida, o que me faz falta e quais são as minhas prioridades.

Devemos ser mais otimistas e por natureza, somos pessimistas e temos medo da mudança e do des-conhecido. Infelizmente, só valori-zamos a saúde quando a perdemos … por isso, temos de mudar a

forma como pensamos.Gosto muito de conversar com

os mais velhos e no geral, eles têm saudades da sua infância e juventude (mesmo com a ditadura) e para mim só tem uma razão de ser … é porque estão a ficar mais velhos e a sociedade não lhes dá muita importância (infelizmente) e sofrem isoladamente no seu cantinho.

Por esse facto, os idosos dão mais valor às relações humanas do que ao materialismo enquanto os mais novos querem mais dinheiro, mais poder, mais de tudo, tudo e mais tudo …

Esta democracia não veio alterar esse pensamento, mas na minha maneira de ver e analisar as coisas, pioram ainda mais.

Acredito na Democracia, mas temos de inverter a forma como a queremos estruturar e ensinar aos mais novos. Cada geração não pode só pensar nela, tem de haver transversalidade entre todas as gerações e aceitar as diferenças.

A abstenção não pode ganhar estas eleições. O abstencionista não pode criticar … ou pelo me-nos, não deve criticar … não tem moral para tal.

Como dizia Abraham Lincoln: Um boletim de voto tem mais for-ça que um tiro de espingarda.

Fica esta minha reflexão com uma certeza, vou votar no dia 4 de outubro.

Um bem-haja

RUI ANDRÉPRESIDENTE DA JFRM

“PREPARAR O FUTURO É ESCOLHER HOJE”

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REPORTAGEM

O MOMENTO DE AGIR É AGORA

População

Considerando a evolução registada entre os Censos 2001 e os Censos 2011 e aplicando-a numa projecção para os Censos 2021, Rio de Moinhos contará com 1016 residentes, menos 15,5% que em 2011. A fai-xa etária com maior número de indivíduos será dos 25 aos 64 anos (53,1%) seguindo-se os mais idosos (31,4%), os mais jovens (10,1%) e o grupo dos 15 aos 24 anos (5,3%).

Relativamente ao nível de escolaridade, o número de detentores do ensino superior terá o maior aumento, 52,4%. Seguem-se o pós-secundário (37,5%), o 9.º ano (19,8%) e o secundário (12,2%). O número de indivíduos sem qualquer qualificação decresce 62,5% tal como diminuirão os detentores do ensino primário (-18,2%) e do 6.º ano (-22,2%). No entanto, esta evo-lução não será suficiente para que o nível de escola-ridade predominante da região deixe de ser o ensino primário, imediatamente seguido pelo 9.º ano.

E se a evolução dos últimos censos se repetisse? Em 2021 a população riomoinhense registaria um decréscimo de

15,5%. Menos jovens para cumprir a renovação geracional, menos população activa, mais idosos. Uma população que seria mais escolarizada, mas mais dependente do

decrescido número de contribuintes e mais insustentável.

Emprego, Dependência e Sustentabilidade

Se a evolução dos últimos censos se mantiver, os Censos 2021 revelarão uma subida de três pon-tos percentuais na taxa de desemprego, que será de 15,8%. Em 2001, Rio de Moinhos registava uma taxa de desemprego de 9,8%, valor que subiu para 12,8% em 2011. A população activa (15 aos 64 anos) será de 58,5%, um decréscimo de 17,5%.

Para 2021 prevê-se mais envelhecimento, mais dependência e menos sustentabilidade. Em Rio de Moinhos, o índice de envelhecimento chegará aos 310%, ou seja, haverá 310 idosos por cada 100 jovens. Em 2011 era de 239% e em 2001 era de 199%. A população será também ainda mais dependente dos activos em 2021. A dependência total (jovens e idosos) relativamente à população activa atingirá os 71%, valor superior aos 67% de 2011 e aos 64% de 2001. Dada a diminuição da população jovem, o maior peso será, obviamente, dos mais idosos. Em 2021, haverá

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54 idosos por cada 100 activos, mais seis do que em 2011 e mais dez do que em 2001. Quanto à susten-tabilidade, Rio de Moinhos contará com 1,9 activos por cada idoso, um decréscimo de 0,2 relativamente a 2011 e de 0,4 comparativamente a 2001.

Da estatística para a realidade

Diz a estatística que os jovens se situam no grupo etário dos 0 aos 14 anos de idade. Diz a estatística que a população activa se situa no grupo etário dos 15 aos 64 anos de idade. No entanto, a realidade diz que os jovens estudam, geralmente, até aos 25 anos e só depois dessa idade se tornam população activa.

Deste modo, diz a realidade que a situação se agra-va e os números se revelam ainda mais preocupantes se à população activa, dos 15 aos 64 anos, subtrair-mos os jovens até aos 25 anos, os desempregados, os reformados antecipadamente e as pessoas inca-pacitadas para exercer qualquer trabalho. Para além das reformas, a pouca população activa empregada financia ainda abonos de família, subsídios, prestações e pensões sociais. A par de outras, a sociedade riomoi-nhense torna-se praticamente insustentável.

Contrariar a realidade

É este o momento de contrariar a realidade.Este ano votamos para as Legislativas, em 2016

escolhemos um novo Presidente da República e em 2017 decidimos quem governará o nosso concelho e a nossa freguesia. É este o momento de exigir políticas sustentáveis a quem decide o nosso futuro.

Por outro lado, o novo quadro de fundos comu-nitários está a avançar. Portanto, este é também o momento de sermos nós mesmos a ter iniciativa para concretizar os nossos projectos, os projectos das nossas instituições. O Portugal 2020 visa a promoção do desenvolvimento económico, social e territorial em Portugal, entre 2014 e 2020, e tem como prioridades de intervenção a Competitividade e Internacionaliza-ção, a Inclusão Social e Emprego, o Capital Humano e a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Simplificando, é um programa de apoio a que várias entidades riomoinhenses se podem candidatar com o objectivo de fazer crescer a sua obra e, consequen-temente, contribuir para o desenvolvimento da sua freguesia.

O momento de agir é agora.

POR SÓNIA PACHECO

DR

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EMPREENDER

UMA VIDA DEDICADA AO TRABALHO E AO BEM SERVIR!

Sempre dedicou a sua vida à restauração?

Fui militar durante 11 anos, depois proporcionou-se esta vida dedicada à restauração. No dia 1 de maio de 2005 abrimos este espaço.

Quais são as valências da Casa Noémia?

O espaço é composto por um

café, restaurante, take away, pape-laria, jogos Santa Casa, e serviço de payshop.

No restaurante quais são os pratos mais típicos?

Esta casa é conhecida pela sopa da pedra. Um prato já há muitos anos famoso da antiga gerên-cia. Temos também o bacalhau com natas que é a especialidade da casa, o arroz de tamboril, os grelhados de porco preto, entre outros pratos variados. A comple-mentar a oferta, temos as nossas diárias.

O que é que os clientes pro-curam mais?

Os clientes procuram sobretudo o bacalhau com natas e a sopa da pedra às quintas-feiras.

No café o que é que tem mais saída são os jogos Santa Casa ou a cafetaria?

A cafetaria é forte, mas na parte do jogo temos as raspadinhas que neste momento estão muito fortes. Os jogos Santa Casa são muito importantes, estes mantêm

uma casa a trabalhar se forem bem geridos. A cafetaria trabalha bem, abre muito cedo às 6h00 da manhã. Uma coisa ajuda a outra, uma pessoa vem, bebe café, lê o jornal e joga.

Dos produtos na cafetaria o que marca a diferença?

O café. O café em si marca a diferença em todos os aspetos, é muito bom.

Apesar da crise o espaço continua a ter muita adesão? Ou houve quebras?

O que mantém a casa aberta é o cliente certo do dia-a-dia. Aumen-tou o iva e nós não aumentámos nenhum produto. Optámos por suportar a diferença a nosso custo por enquanto.

Os clientes são sobretudo da freguesia ou de fora?

Como é um sítio de passagem é uma mais-valia, as pessoas passam, param, comem, bebem e compram sabendo que existem estes serviços todos. Há pessoas que vêm comprar o jornal, ou-

Estas casas requerem muito empen-ho, mas ao mesmo tempo também dão muita alegria. Aqui não há dif-erença entre o patrão e o empregado, somos todos colegas de trabalho.

É um espaço de restauração bastante antigo na nossa freguesia, o Riomoinhense esteve à conversa com Carlos Valente, um dos responsáveis pela Casa Noémia. Um espaço que reúne uma cafetaria e um restaurante e que conta com a preciosa colaboração de Arsénia Jacinto e Margarida Marques, estando sob a gerência de Fernanda Valente.

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já era conhecida de há muitos anos. Embora quando a adqui-rimos já estava um pouco “em baixo”. Nós conseguimos recu-perar a casa através do serviço de cafetaria sendo o nosso pilar forte. Ao contrário do café que tínha-mos anteriormente, conseguimos implementar algumas inovações, tais como o payshop e a papelaria.

O que carateriza este espa-ço?

Estas casas requerem muito empenho, mas ao mesmo tempo também dão muita alegria. Aqui não há diferença entre o patrão e o empregado, somos todos cole-gas de trabalho. Quando chega a hora da refeição comemos todos juntos. Somos uma família!

POR ANDRÉ SANTOS

tras vêm beber café e comer uma tigelada. A nossa casa é um ponto de referência, há muita gente da freguesia que aflui ao espaço, mas também de fora.

O que foi mais difícil ao lon-go destes anos?

Ui! Há muitas dificuldades to-dos os dias, uma pessoa chega ao fim do mês e são muitas despesas, ainda mais com os aumentos que surgiram com a crise. No final do mês ter de pagar luz, água, telefone, gás, ordenados, seguran-ça social, entre outras despesas, é muito dinheiro e tem de ser tudo controlado ao pormenor. Há 4/5 anos atrás conseguíamos ter um bom pé-de-meia, agora não é fácil.

Antigamente, a disponibilidade financeira dos clientes era maior, hoje a nossa estratégia passa pela

oferta de produtos e a experiência que temos. Já vi grandes casas a encerrar portas e a nossa, apesar de ter uma equipa pequena, vai-se mantendo devido ao muito traba-lho e esforço.

E o mais recompensador?Conseguir manter a casa a

trabalhar com tudo o que tem. O mais recompensador é a nossa força, é chegar ao fim do mês e conseguir ultrapassar as dificulda-des. Também temos os pequenos, a Maria nasceu aqui, o João tinha um ano e pouco, tudo misturado tem sido muito bom.

Porque mantiveram o nome casa Noémia?

Na altura que comprámos aos antigos proprietários, falámos com eles e eles não se importa-ram. A casa já tinha alguma fama,

Arsénia Jacinto, Carlos Valente e Fernanda Valente

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REPORTAGEM

TERRADÁGUA

Recente-mente surgiu na fregue-sia de Aldeia do Mato,

em Pucariça de Cima, um novo alojamento local, com o nome de TERRADÁGUA, cujos gerentes são António José Damas de Car-valho e sua esposa.

Ambos têm raízes na Pucariça e em Tramagal, no entanto estavam a viver em Faro. A ideia de sair de Faro surgiu quando o Governo deu uma indeminização a pessoas com 50 anos ou menos, que tra-balhavam na função pública e que queriam sair da zona do Algarve.

Ambos decidiram vir para a zona de Abrantes, pois muitos dos seus familiares habitavam nesta zona. Escolheram uma casa de um familiar em Pucariça, que não estava habitada, e que já tinha sofrido uma tentativa de assalto.

Restaurar aquela casa era uma mais-valia, uma casa tão grande com tanto terreno tinha de ser bem aproveitada. Foi então que surgiu o projeto de um aloja-mento local. Foram realizadas intervenções na casa, restauradas antiguidades para decoração, re-novados poços antigos com água de nascentes, e assim surgiu um alojamento local, numa zona com pouca oferta nesta área.

O nome TERRADÁGUA resul-tou da profissão de ambos. Antó-nio é geógrafo, tendo assim uma ligação com os solos e diferentes

tipos de terras, já a sua mulher trabalhava no Ministério do Am-biente, com forte incidência no tratamento de águas, e por coin-cidência as terras nesta zona são ricas em água devido às diferentes nascentes existentes.

A inauguração foi realizada no dia 18 de abril com diferentes atividades ao longo do dia e fina-lizou com um piquenique entre amigos.

A estalagem está equipada com quatro quartos, um deles com casa de banho privativa, duas casas de banho, uma sala grande e a cozinha que não é utilizada pelos clientes. Os clientes podem visitar o terreno ao redor da casa, que está cultivado, e no verão um dos tanques é utilizado como piscina. Se o visitante preferir visitar a aldeia de Pucariça e arredores tem

disponíveis várias bicicletas que pode usar gratuitamente.

Os clientes têm direito ao pequeno-almoço preparado com alguns dos produtos regionais que são confecionados na estalagem, como por exemplo doces de abó-bora, cabaças entre outros produ-tos hortícolas.

São várias as atividades que se podem encontrar nesta estala-gem. No fim do mês de setembro irá receber uma oficina de artes circenses, também será realizada uma caminhada pela natureza com paragens para relaxar praticando yoga.

No futuro, existem alguns projetos, um deles será uma rede de serviços turísticos, e também o projeto com o nome Folk School, que consiste no ensino de tarefas rurais a uma população citadina.

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ALOJAMENTO LOCAL NA PUCARIÇA

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ções. O casal passou uma imagem de

entusiasmo com o trabalho realiza-do, e demonstrou ter força e empe-nho, juntamente com ideias inova-doras para o futuro próximo.

POR BÁRBARA BRETES

A época alta é nos meses de junho, julho e agosto, no entanto António disse que quando começa a primavera, na época da Páscoa, existe muito turismo de cariz religioso, que perfaz uma grande parte das reservas deste espaço.

A informação deste alojamen-to está disponível nas diferentes

Foto

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Bár

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Bre

tes

plataformas das redes sociais e em alguns pontos de visita no conce-lho de Abrantes e arredores.

Este casal mudou radicalmente de vida, criando assim um projeto com futuro, criando movimen-to na aldeia, aproveitando a sua natureza, tranquilidade e dando a conhecer algumas das suas tradi-

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O Centro de Apoio a Idosos da freguesia de Rio de Moinhos realizou nos passa-dos dias 4 e 5 de setembro uma festa de arraial. À conversa com o atual presidente João Paulo Rosado, este contou que a

nova direção teve como principais objetivos angariar meios financeiros para os projetos do PORTUGAL 2020, ao qual estão empenhados em concorrer, pro-mover o próprio Centro de Dia na freguesia e dá-lo a conhecer.

O programa baseou-se nas festas tradicionais que existem por todo o concelho com a atuação de um grupo musical em cada noite, a quermesse, o restaurante com o famoso frango assado e também a doçaria. A comple-mentar a organização ainda presenteou a comunidade com um stand com peças de artesanato realizadas pelos utentes do Centro de Dia em colaboração com as funcio-nárias. Esta apresentação deixou os utentes contentes por poderem mostrar o trabalho realizado no seu dia-a-dia. Venderam-se algumas peças, mas o objetivo era mostrar que no Centro os utentes estão ocupados com diversas atividades.

O balanço é positivo e o Presidente realça que toda a direção esteve unida para a realização da festa bem como as funcionárias, os familiares e os amigos. Na opinião de João Paulo Rosado, imprevistos há sempre, mas nada que não fosse ultrapassado. O que realmente o entristeceu foi a pouca adesão das pessoas da fregue-sia nomeadamente de Rio de Moinhos, mas também confessou que entende que os tempos não são fáceis e a disponibilidade financeira não é a mesma.

Em suma, correu tudo bem, não houve conflitos e os jovens divertiram-se bastante na noite de sexta-feira graças aos artistas que abrilhantaram as noites.

A realização deste tipo de festa foi uma estreia para João Paulo Rosado, mas devido à boa organização tudo correu como esperado e poderá ser um evento a repetir no próximo ano, mas sobre o qual terão de repensar a data. Se por um lado é a data da freguesia de Rio de Moinhos, por outro parece-lhe uma altura instável devido às condições atmosféricas, bem como financeiras por ser um mês de regresso de férias e início do período escolar o que acarreta sempre alguns gastos.

Esta festa deixou a direção entusiasmada e por isso pensam repetir algo semelhante durante o inverno, talvez

CENTRO DE APOIO A IDOSOS PROMOVEU ARRAIAL NA FREGUESIA

no mês de novembro ou de dezembro num espaço fecha-do. O objetivo passa sempre por angariar alguns fundos, bem como voltar a promover e a reforçar a presença do Centro de Dia em todo o concelho. Essa é a grande aposta desta direção, não limitar a instituição apenas à freguesia, mas ganhar escala e rentabilizar as infraestru-turas e pessoas que têm para poderem vingar.

Num balanço ao seu mandato que iniciou desde abril, João Paulo Rosado, afirma que tudo tem corrido bem e que a equipa é muito empenhada. Têm tido algum tra-balho a nível burocrático devido às alterações na lei, por exemplo ao nível dos estatutos. A direção está também a rever a regulamentação interna do Centro de Dia e apoio domiciliário para poderem concorrer aos apoios dos fun-dos comunitários com o objetivo de munir a instituição de melhores infraestruturas.

Adquirir uma lavandaria é crucial, pois a que existe não é apropriada, e um painel de produção energético fotovoltaico para poderem ser autossuficientes e não terem custos energéticos bastante altos. Neste mandato, é também pretensão da direção angariar mais associados bem como mais utentes.

Consciente do potencial do Centro e do bom serviço que prestam, o objetivo segundo o presidente da direção é conseguirem alcançar uma certificação de qualidade e garantir um preço que seja adequado à realidade da freguesia e das localidades vizinhas.

POR DANIELA GASPAR

FESTIVIDADES

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15O RIOMOINHENSE

SETEMBRO 2015

Vivemos num tempo em que a vida, quando não é forte-mente

alicerçada naquilo que é opção e desejo pessoal, pode ficar de “pernas para o ar”. A atitude displicente com que abraçamos o desafio de viver, vivido “sem sentido”, desorienta os passos de cada dia. Isto acontece nas diferentes dimensões da vida e por isso também acontece na dimensão da vida de fé do crente. Para caminharmos corretamente precisamos de compreender o “para quê” e o “para onde” do caminho escolhido para a nossa vida. Precisamos de um sentido, de modo a saborearmos o ca-minho e a sabermos ultrapassar as dificuldades próprias de cada passo. A fé é uma opção pessoal de cada homem e de cada mulher. Ninguém obriga ninguém a acre-ditar em Deus, a gostar de Deus, e mais, a habitar a casa de Deus: a Igreja. No entanto, como opção pessoal que é, a fé está alicerça-da num conjunto de caminhos, acções, atitudes, compromissos e responsabilidades, para melhor se construir, se fortalecer e ser tes-temunhada. Não existe a “minha fé”, a “fé do meu grupo”... existe sim a fé da Igreja! A Fé da Igreja

ORAÇÕES DE QUEM SE DIZ IGREJA

regue-se por caminhos, regras e compromissos, que vão guiando a vida de tantos homens e mulheres enquanto Igreja, conduzida pela pessoa que, a partir da alegria do Espírito Santo, é colocada na vez do Apóstolo Pedro, hoje o Papa Francisco. É-se Igreja não só porque se acredita em Deus, mas porque se deseja verdadeiramente entrar e participar da vida desta família que vive a partir da Pala-vra e dos gestos de Jesus, à qual damos o nome de Família Cristã. Nos tempos presentes, muitas das comunidades cristãs vivem grande momento de crise de fé. As pessoas não se aceitam, não se compreendem, não se perdoam, não se ajudam, não são construto-ras de comunidades fortes à seme-lhança das primeiras comunidades cristãs que viviam muito próximas umas das outras e procuravam entre elas viver sempre a Pessoa de Jesus Cristo. Como fazer? Amar sempre! Nos dias de hoje, em que vivemos uma grande crise de valores humanos e também religiosos, compreendemos que o mundo cada vez mais egoís-ta, materialista e rancoroso, foi “roubando” o essencial da vida, e marcando geração atrás e geração, fazendo com que estas gerações se “perdessem” naquilo que é su-pérfluo e rejeitando deste modo o que é essencial à vida. Os valores humanos, sociais, religiosos são sem duvidas o alicerce para uma vida equilibrada e mais fiel, para

assumir na sua vida e com a sua vida, a meta para a qual cada um foi criado: o Amor. Assim, fica o desafio de recuperarmos algumas coisas que, em Igreja, são fun-damentais para uma fé orante e relacional mais esclarecida.

As orações que se seguem (no próximo boletim) não são meras palavras para ler, mas caminhos para recordarmos os passos fortes para um encontro mais profundo com Deus e com os irmãos, de modo a alcançarmos o verdadeiro sentido das nossas vidas de ho-mens e mulheres em Cristo.

Apesar de ser estranho, não é difícil encontramos alguém que “perdeu o saber” primeiro para forte relação com Deus e de compromisso com a Igreja. Não se saber fazer o sinal da Cruz; não se saber rezar o “Pai Nosso”, a oração que Jesus ensina aos discípulos e que a Igreja repete a cada dia; não se saber consagrar a Nossa Senhora; não se saber a oração da Contrição de modo a viver melhor o Sacramento da Reconciliação. Esquecemos? Não é importante? Pois para melhor vivermos o nosso compromisso como Cristão e aproximarmo-nos mais de Deus para assim compreendermos melhor os Seus compromissos, seguem-se alguns caminhos que são essenciais para “a (re)construção” do nosso ser enquanto Cristãos.

Padre Nuno Miguel, Pároco

ADN CRISTÃO (I)

CRÓNICA

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ATUALIDADE

A Junta de Freguesia de Rio de Moinhos vai investir cerca de 15 mil euros na execução de obras de conservação e manutenção do antigo edifício da escola primária.

A obra, da responsabilidade da Junta, consiste na melhoria do edifício, adaptando-o para várias valências sociais nomeadamente para o apoio à Comissão Social da freguesia, mas a sua principal função será a de casa mortuária.

A Câmara de Abrantes assumiu 25% do custo das obras de conser-vação do edifício.

O projeto de requalificação do adro da Igreja é um dos desafios do executivo da Junta de Freguesia a concretizar até ao final do mandato.

Rui André explicou que “o ob-jetivo é recuperar a zona exterior, calcetar e avaliar o que fazer ao coreto. Vamos certamente pedir à população que se pronuncie sobre aquela estrutura que não tem valor arquitetónico. Ou vamos recuperá-la ou deitá-la a baixo e ali cons-truir um outro equipamento”.

O autarca adiantou que a Junta de Freguesia vai “ iniciar conversa-ções e um trabalho de parceria com a Igreja, sendo que se trata de um investimento ainda grande”.

TEXTOS POR JOANA MARGARIDA CARVALHO

A Junta de Freguesia já iniciou um processo de candidatura aos fundos comunitários, PORTUGAL 2020, para a requalificação da Sede Social de Rio de Moinhos.

Rui André referiu ao Riomoi-nhense que o objetivo é transfor-mar o espaço num “edifício mul-tiusos”, onde se possam realizar eventos, encontros, festas, teatro, etc.

O projeto prevê “ uma interven-ção no telhado, nas portas e nas janelas, numa fase inicial”, bem como torná-lo um equipamento de acesso a pessoas com pouca mobilidade.

Através de uma candidatura a um projeto de modernização admi-nistrativa da Associação Nacional de Freguesias, ANAFRE, a Junta de Rio de Moinhos vai ter uma plataforma online (site) de gestão documental.

Esta plataforma online vai pos-sibilitar que a comunidade tenha acesso a documentos históricos, que aceda a um arquivo fotográfico da freguesia, que adquira requerimen-tos ou formulários, etc.

Rui André explicou que com a obra “ procedeu-se à substitui-ção do telhado, pois já chovia lá dentro, substituíram-se portas e janelas, arranjaram-se as paredes e pintou-se”.

“A atual casa mortuária não tem grandes dimensões e já não reúne as condições necessárias. Pretendemos instalar no espaço requalificado aquecimento e va-mos ter janelas com vidro duplo, para garantirmos as melhores condições”, adiantou o autarca ao Riomoinhense.

A conclusão da obra está previs-ta até ao final do ano de 2015, altura em que o espaço requalifi-cado poderá ser também utilizado para qualquer tipo de reunião, de encontro, etc.

Rui André explicou por fim que a Junta de Freguesia está recetiva “a receber material e mobiliário para equipar a nova casa mortuá-ria, até porque as melhorias pas-sam pela boa vontade do povo”.

ANTIGA ESCOLA PRIMÁRIA VAI SER NOVA CASA MORTUÁRIA

REQUALIFICAÇÃO DO ADRO AINDA PREVISTA

SEDE SOCIAL PODERÁ SER ESPAÇO MULTIUSOS

JUNTA DE FREGUESIA VAI CONTAR COM UMA PLATAFORMA DE GESTÃO DOCUMENTAL

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Rui André, presidente da Junta de Freguesia, explicou que a intenção é que o freguês possa ter acesso a toda a informação da Junta e “quem tiver dificuldades de acesso poderá dirigir-se aos nossos serviços onde vamos estar para apoiar”.

A candidatura prevê ainda a entrega de um computador e de im-pressora para a Junta de Freguesia. O autarca acredita que em janeiro de 2016 a nova plataforma já se encontre disponível.

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certame e o convívio com os ”co-mes e bebes” e com o baile com o músico Délio.

Foi um verão muito animado aquele que se viveu em Amoreira este ano e Associação de Mora-dores de Amoreira e o C.C.D de Amoreira estão de parabéns pela organização dos seus eventos!

POR NUNO LOPES

Ao longo deste mês de setem-bro, a Junta de Freguesia proce-deu à colocação de dois assadores e respetivos lavatórios no cais de Rio de Moinhos.

O Presidente admitiu que com estas novas condições “só falta dinamizar o espaço”.

“Com estes assadores será pos-

CAIS CONTA COM DOIS NOVOS ASSADORES

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Nos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto de 2015 realiza-ram-se as tradicio-

nais Festas de Verão da Associa-ção de Moradores de Amoreira. Este ano, para além do habitual excelente serviço de restaurante teve a presença dos conjuntos musicais “Amarelo” , Street Band e Dimpruvizo. As madrugadas foram animadas pelos Dj´s convi-dados Kito e Krisp. A festa contou ainda com a novidade da presença de uma escola de kizomba que no final da demonstração permitiu que todos os presentes pudessem experimentar a sensação da dança do kizomba.

No mês de setembro foi a vez do C.C.D Amoreira que no dia 12 organizou a Festa do Futebol, festa esta onde a confraternização entre gerações foi o objetivo. Assim

logo no início da tarde defron-taram-se as equipas dos Amigos de Amoreira com os Amigos de Montalvo e a seguir decorreu a apresentação do plantel do C.C.D Amoreira para época 2015\2016 que defrontou a equipa dosGavionenses. Mais tarde, e já na sede da Associação de Morado-res de Amoreira, a qual também apoiou esta festa, prosseguiu o

AMOREIRA EM FESTA!

sível à comunidade e às associa-ções fazer ali autênticos convívios abertos ao público. Sendo este um espaço de lazer, é importante ago-ra dinamizá-lo mais, com ações abrangentes ou a título privado à semelhança do que já acontece no parque urbano de São Lourenço”, explicou.

A festa contou com uma aula de kizomba

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SAÚDE E BEM ESTAR

Para que o desenvolvi-mento des-portivo do atleta seja otimizado é necessário

organizar o processo de treino de uma forma continua, no sentido de possibilitar ao atleta a vivência de situações de aprendizagem, devi-damente estruturadas para a sua formação.

O processo de treino pressupõe uma relação de cumplicidade entre quem ensina (treinador) e quem aprende (jogador) com ligação à matéria de treino. Sendo assim com-pete ao treinador organizar e dirigir o treino e a competição através da aplicação de situações permanentes e alternadas de ensino e aprendiza-gem, subjacentes no entendimento de poder ser ele próprio a errar, ha-vendo alguma dificuldade na apren-dizagem do praticante, uma vez que se trata de uma individualidade com personalidade própria.

Os praticantes têm ritmos de aprendizagem diferentes bem como capacidades físicas distintas. O atleta constitui um sujeito ativo consciente e criativo no processo de treino e na competição. O treinador deve avaliar a sua comunicação com os atletas, a gestão do tempo de treino e avaliar aquilo que precisa de fazer para serem mais eficazes.

Sendo assim, as decisões tomadas pelo treinador influenciam o com-portamento dos atletas resultando esta relação num compromisso

permanente. Para uma boa gestão de treino é necessário que haja ordem e disciplina, por isso o treinador tem que adotar procedimentos no sentido de manter no treino um clima pró-prio à aprendizagem.

Para que o treino decorra de forma exemplar o treinador tem que impor regras e normas de conduta. O início do treino e o fim do mes-mo deve ser cumprido por todos os atletas, a interrupção dos exercícios, como por exemplo hidratação, deve acontecer simultaneamente por todos, bem como na participação de outras atividades, por exemplo a recolha de material de treino (cones, balizas, bolas, pines, etc.). Os atletas devem ser incentivados para com-portamentos apropriados e valori-zados para que tenham condutas positivas no sentido de serem mais atletas e pessoas.

No treino desportivo está subja-cente o querer ganhar e é legítimo, deve ser incentivado pelo treinador, devendo o atleta estar preparado para a derrota. A vitória confirma que ele deve continuar a aplicar-se no treino, para ser cada vez melhor, enquanto que a derrota demonstra-lhe que é necessário corrigir erros, no sentido de aperfeiçoar o que está menos bem.

Os atletas não se podem esquecer que nós somos aquilo que fazemos, ou seja as pessoas avaliam as nossas atitudes e não os nossos pensa-mentos. A imagem da nossa equipa e do nosso clube é constituída na base dos nossos comportamentos, humildade, dignidade, são fatores essenciais para a construção de uma atitude de vitória.

POR MÁRIO PERNADAS

DR

“NÓS SOMOS AQUILOQUE FAZEMOS”

O TREINO DESPORTIVO

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PENSAR SOBRE

RECOLHA POR MICAELA GONÇALVES

QUAIS SÃO AS SUAS EXPECTATIVAS QUANTO ÀS PRÓXIMAS LEGISLATIVAS DO DIA 4 DE OUTUBRO?

ADRIANO JACINTOAmoreira

ANA DIASRio De Moinhos

MIGUEL ÂNGELO Rio de Moinhos

Este momento eleitoral é importante para sabermos em que partido as pessoas confiam para governar o nosso país. Também para ajudar as pessoas a ultra-passar as dificuldades e para resolverem os problemas que nós próprios não conseguimos. Essas pessoas que serão eleitas que façam o melhor pelo nosso país, como por exemplo melhorar as terras, as limpezas, entre outras ações.

Penso que as eleições vão começar pela indecisão por parte dos votantes. Eu própria não sei se vou votar, pois não sei em qual partido vou votar. Contu-do, caso não vá, vou deixar que a restante população escolha por mim e um voto pode fazer toda a diferença.

As expectativas para mim são sempre as mesmas como todos os anos só sabem prometer e não cumprem com o prometido. Todos têm paleio porque querem ter um lugar no poder, mas os resultados pioram em vez de melho-rar.

A Associação Juvenil Remoinhos d’Água promoveu no passado dia 23 de agosto uma descida de canoagem pelo rio Zêzere. A manhã desportiva testou as capacidades dos jovens sócios. De seguida, a atividade finalizou com um almoço convívio no restaurante Pezinhos do Rio.

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Pontos de distribuição do Riomoinhense:- Casa do Povo de Rio de Moinhos;- Junta de Freguesia e correios.

Faça-se sócio, pense no seu futuro e ajude quem neste momento precisa.

Tel: 241 881 308 Email: [email protected]

SAD: Serviço Apoio DomiciliárioCD: Centro de Dia - 9h às 17h

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