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ANOS www.noticiasparana.com Nº 311 GERAL | PÁG8 VEÍCULOS | PÁG 10 MUNDO | PÁG 7 CIDADES | PÁG 6 CIDADES | PÁG 5 BRASIL | PÁG 7 Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015 CIDADES | PÁG5 RICHA NEGA, MAS GREVE CONTINUA Beto irrita professores ao dizer na TV que greve terminou ontem. APP-Sindicato informa que reunião nesta quinta (26) definirá data da assembleia pelo fim ou não da paralisação. Ela deve ocorrer somente na próxima semana – PÁGINA 3 JÁ TÊM CARROS 2016; SAIBA O IMPACTO PARA O CONSUMIDOR CURITIBA: ECONOMISA R$ 10 MI COM REDUÇÃODAFROTA VENEZUELA TROCA PETRÓLEO POR PAPEL HIGIÊNICO PACTO METRO- POLITANO É DISCUTIDO EM ARAUCÁRIA NOVAS REGRAS PARA PRIMEIRA HABILITAÇÃO ATO EM DEFESA DA PETROBRAS MARCA O INÍCIO DE LULA 2018 PREF. DE PIRAQUARA EXECUTA MELHORIAS APÓS CHUVAS APP-SINDICATO Greve continua sem previsão de fim. Para precionar governo servidores realizam grande marcha em Curitiba

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A N O Swww.noticiasparana.com

Nº 311

GERAL | PÁG8 VEÍCULOS | PÁG 10 MUNDO | PÁG 7 CIDADES | PÁG 6

CIDADES | PÁG 5BRASIL | PÁG 7

Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

CIDADES | PÁG5

A N O SA N O SA N O SA N O S’

RICHA NEGA, MAS GREVE CONTINUABeto irrita professores ao dizer na TV que greve terminou ontem. APP-Sindicato informa que reunião nesta quinta (26) definirá data da assembleia pelo fim ou não da paralisação. Ela deve ocorrer somente na próxima semana – PÁGINA 3

JÁ TÊM CARROS 2016; SAIBA O IMPACTO PARA O CONSUMIDOR

CURITIBA: ECONOMISA

R$ 10 MI COM REDUÇÃO DA FROTA

VENEZUELA TROCA

PETRÓLEO POR PAPEL HIGIÊNICO

PACTO METRO-POLITANO É

DISCUTIDO EM ARAUCÁRIA

NOVAS REGRAS PARA

PRIMEIRA HABILITAÇÃO

ATO EM DEFESA DA PETROBRAS MARCA O INÍCIO DE LULA 2018

PREF. DE PIRAQUARA EXECUTA MELHORIAS

APÓS CHUVAS

APP-SINDICATO

Greve continua sem previsão de fi m. Para precionar governo servidores realizam grande marcha em Curitiba

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2Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015 POLÍTICA

EDITORIAL

TEMPO

EXPEDIENT E

Santos & Ferrer Comunicação LtdaFundado em 23 de fevereiro de 2006 - CNPJ 07.870.252/0001-10

O que você precisa ler e saber

Jornalista responsável: Erickson F. da Rosa Filho - 6426 DRT-PR

Contato da Redação: (41) 3016-8710 E-mail’s: [email protected]/ [email protected]

R: Cyro Correia Pereira, 3616, N° 07 - CIC/Curitiba/PR - CEP: 81460-050

Distribuição semanalCuritiba, Colombo, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Piraquara, Araucária,

São José dos Pinhais, Pinhais, Quatro Barras, litoral e interior do Paraná

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

OPINIÃO

www.noticiasparana.com’’ANOS

O jornal que mais cresce em toda

Região Metropolitana de Curitiba

“NOTÍCIAS PARANÁ”: HÁ NOVE ANOSNA DEFESA DO QUE É PARANAENSE

O jornal “Notícias Paraná” está completando nove anos. São nove anos de lutas e conquistas para os nossos leitores, que já se acos-tumaram com um jornal que não esmorece e está sempre na luta. O mundo político, por onde passam todas as de-cisões governamentais, que infl uenciam no nosso dia a dia, é o foco principal das nos-sas reportagens. Sempre com um olhar crítico, procuramos trazer refl exão para os nossos leitores e não só as versões ofi -ciais.

Em nove anos, o “Notí-cias Paraná” passou por mui-tas transformações. Desde uma evolução gráfi ca incon-testável, até a versão “online”, que já está entre os grandes do Paraná, com recordes suces-

sivos de acessos e de leitura. O nosso diferencial, seja no meio impresso, seja no eletrônico, está na linha editorial inde-pendente e crítica.

Assim, o “Notícias Paraná” tem orgulho de dizer de público: fomos o primeiro veículo de comunicação a apontar, com clareza de fatos, o caos administrativo que o governador Beto Richa estava trazendo ao Paraná. Mostra-mos que o choque de gestão prometido no início do pri-meiro mandato não passou de uma congestão adminis-trativa, com o governador e os seus se empanturrando de mordomias, enquanto o resto da máquina pública já sofria uma escassez de recursos, que hoje sabemos ser trágica.

Mostramos viaturas

policiais sem combustível e quebradas no meio da rua, os cães da PM sem ração, falta de material de expediente em diversas secretarias e a paral-isação geral dos trabalhos na área de saúde, seja por falta de matéria prima para o atendi-mento público seja pela falta de médicos.

Esta postura crítica, sempre ao lado da popu-lação, trouxe retorno muito maiores que os esperados. O site do jornal “Notícias Paraná” vem batendo re-corde de acesso nos últimos meses. A cada dia, ganha-mos novos leitores e muitos admiradores. Isso nos dá certeza de que estamos no caminho certo.

Muito obrigado, leitor.

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2 3POLÍTICA

COM VALDIR CRUZ

3 PODERES

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São José dos Pinhais, Pinhais, Quatro Barras, litoral e interior do Paraná

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

policiais sem combustível e quebradas no meio da rua, os cães da PM sem ração, falta de material de expediente em diversas secretarias e a paral-isação geral dos trabalhos na área de saúde, seja por falta de matéria prima para o atendi-mento público seja pela falta de médicos.

Esta postura crítica, sempre ao lado da popu-lação, trouxe retorno muito maiores que os esperados. O site do jornal “Notícias Paraná” vem batendo re-corde de acesso nos últimos meses. A cada dia, ganha-mos novos leitores e muitos admiradores. Isso nos dá certeza de que estamos no caminho certo.

Muito obrigado, leitor.

Professores põem Richa de castigo para ele deixar de ser tão arrogante

Toda a arrogância será castigada. A expressão, ver-dadeira, é uma corruptela do nome da peça teatral de Nel-son Rodrigues, “toda nudez será castigada”. E se aplica, perfeitamente, ao governador Beto Richa na condução da crise econômica do Paraná, por ele mesmo gerada. Arro-gante e prepotente, ele tentou impor, sem discussão algu-ma, um pacote de medidas desumanas, que atingiria, indis-tintamente, a todos os paranaenses.

Organizados e aguerridos, os professores foram a ponta de lança da população na guerra contra essas me-didas, que receberam o nome o nome adequado, dado pela oposição, de “pacote de maldades de Richa”. E, nesta batalha, avançaram rapidamente sobre as desorganizadas frentes do governador, vencendo-as uma a uma. De joel-hos, um castigo mais do que merecido por causa de tanta soberba, o governador foi cedendo: uma, duas, três, quatro vezes.

Não foram os professores que começaram esta con-fusão, que virou notícia nacional. Agora que entraram nela, eles não querem sair só com promessas. E já está se de-senhando uma vitória por nocaute. Uma guerra vencida nas ruas, nos corações e nas mentes, com o adversário capitulando incondicionalmente. E é o que está fazendo o acuado Beto Richa, que a cada novo dia cede o que era “incedível” na véspera.

A derrota de Richa é em todas as frentes. Mas na comunicação é pior. Aí há um massacre da oposição e dos professores, que ganham simpatizantes de hora em hora, principalmente nas redes sociais, onde a tropa do governa-dor rendeu-se em massa.

O castigo imposto pelos professores ao pior governa-dor que o Paraná já teve, não deixa de ser uma aula das mais significativas. Como lição número um, fica claro que o governante não tem obrigação de respeitar a população que governa. Tem, isto sim, o dever. Fica claro que o au-toritarismo não tem mais vez num país democrático. Só o diálogo é a solução para todos os problemas, até mesmo para aqueles causados pela incompetência do próprio gov-ernador.

De joelhos, talvez Beto Richa aprenda esta amarga lição. E de agora em diante, opte por ouvir as vozes da população, e não os cochichos de assessores desprepara-dos. E nesta quarta-feira (25), um grande ato, com 50 mil servidores na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico, ampliou o isolamento do governador, que cada vez mais se parece com Hitler nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, quando trancado no seu bunker, vivia das ilusões perdidas…

APÓS TERCEIRO ENCONTRO COM O GOVERNO, GREVE DOS PROFESSORES CONTINUAGreve continua sem previsão de fim. Para precionar governo Servidores realizam grande marcha em Curitiba

Representantes do Governo do Estado e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) se reuniram mais uma vez na última quarta-feira (25). Após quase quatro horas de conversas, a APP-Sindica-to irá se reunir nesta quin-ta-feira (26) pela manhã com comando de avaliação do movimento, que envolve todos os núcleos do estado, ou seja, cerca de 300 pes-soas. No encontro deve ser definida a data da assembleia geral dos professores, que irá analisar as propostas do gov-erno e decidir se os docentes voltam ou não ao trabalho. Dessa forma, a greve agora caminha para seu 18° dia.

Antes da reunião, a categoria realizou uma mar-cha em protesto. De acordo com a APP-Sindicato, mais de 40 mil professores par-ticiparam da manifestação – dados não confirmados pela Polícia Federal.

GreveDesde o início da

greve, vários servidores estão acampados no Centro Cívi-

co, onde fica a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e o Palácio Iguaçu. Um dos principais entraves para o acordo são os pagamentos de promoções e progressões de carreira que estão atrasados. Enquanto os trabalhadores exigem pagamento imediato, o governo quer postergar.

Segundo o presidente do sindicato, Hermes Leão, outros temas ficaram pen-dentes para as discussões: "Licença prêmio que tinha sido cancelada, programa de PDE que está previsto para agosto, nomeação de 463 pessoas, além dos que já foram anunciados, licenças para mestrado e doutora-do que ainda não tem uma orientação, redistribuição de aula dos PSS, abertura de novas turmas e liberação de programas e projetos que es-tão pendentes", enumerou.

“O melhor está por vir”, insiste Richa

Antes da reunião, o governador Beto Richa (PSDB) deu uma entrevista ao Paraná TV. Pouco esclare-cedor, Richa reconheceu apenas “equívocos” na con-dução do pacote de medi-

das de ajuste fiscal enviado à Assembleia Legislativa neste mês – a culpa pela situação caótica das finanças do Esta-do, como de costume, foi co-locada no Governo Federal.

Em meio a con-tradições, como o próprio envio do “pacotaço” à Alep demonstra, Richa disse que o diálogo é marca de sua ad-ministração. Quando ques-tionado sobre a frase repeti-da exaustivamente durante o período eleitoral, de que as contas estavam em ordem e que “o melhor estava por vir”, Beto respondeu que conti-nua tendo “total convicção” de que tudo irá melhorar.

Para finalizar, aparen-temente vivendo em uma re-alidade paralela, Richa falou como se estivesse em uma conversa entre empresários: afirmou que em quatro anos concedeu 60% de aumento aos trabalhadores, mas que depois, em um momento de dificuldades, pediu com-preensão o para que esperem dois meses para receber o terço de férias. Ou seja: para o governador, o Estado agora é uma empresa privada.

Redação NP

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Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

*Hermes Silva Leão é professor de Educação Física e Pedagogo, especialista em Psicopedagogia e atua na rede pública estadual de ensino. É presidente da

APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública

A perspectiva de educação com qualidade ameaçada pelo governo Richa

Caminhamos para a terceira semana da greve da ed-ucação pública paranaense. Professores e funcionários de escolas manifestam-se legitimamente contrários a política desenvolvida pelo governo estadual. Sobre esta política e seus efeitos, em outros momentos e enfoques, aqui mesmo neste portal, já me manifestei, principalmente na sanha do governador querer governar como se fosse imperador, con-trapondo-se às instituições democráticas e o que é pior, não possibilitando o mínimo debate com a sociedade em geral.

Nesse afã ele se mantém e não reconhece os equívo-cos administrativos, financeiros e políticos de seu (des)gov-erno. Claramente o que ocorre é um estelionato eleitoral. A maioria da população paranaense foi enganada pelo gover-nador. Quando consultado antes das eleições do ano passa-do por vários veículos de comunicação, o governador tratou de demonstrar uma normalidade administrativa e financeira e caracterizava o seu segundo mandato como um período de avanços. Eleito, a casa caiu. Os problemas vieram a tona. O rombo nas contas públicas estimam-se na ordem de 6 bil-hões de reais. O descontrole administrativo e financeiro é enorme. A receita para superar a crise criada pela sua in-competência administrativa foi a de onerar a população com mais impostos, o sucateamento da máquina pública e a per-da dos direitos trabalhistas do servidores públicos.

Por outro lado, enquanto servidores públicos ficam sem salário ou benefícios legais, o Tribunal de Contas atribui aos seus conselheiros auxílio moradia no valor de 4,3 mil reais por mês, o que representa um gasto anual de 1 milhão de reais. No ano passado um projeto de lei aprovado com a nuance do governo autorizou o auxílio moradia de 4,4 mil para cerca de 800 juízes do Tibunal de Justiça (TJ) do Paraná o que irá gerar uma despesa anual de 32,4 milhões de reais. Em uma ação judicial em curso os mesmo juízes pleiteiam a retroatividade em 5 anos, o que resultaria em um pagamento milionário aci-ma dos 200 milhões de reais. Igual medida tomou o Ministério Público (MP) estadual estabelecendo auxilio moradia de 3,7 mil à 3,9 mil reais para cada um dos 702 procuradores. Por ano o MP do Paraná gastará a bagatela de 27,3 milhões de reais.

Pode-se argumentar que estes valores são próprios do orçamento do poder judiciário. Mas em nenhum momento o governo, diante de uma grave crise financeira, fez menção contrária ao estabelecimento destes auxílios e em muitos casos, como no auxílio moradia para o TJ paranaense, con-tou com o apoio da base governista na Assembleia Legislativa para sua aprovação. Isso tudo é no mínimo uma imoralidade.

Isso é que se acena por agora, mas as medidas de des-valorização dos trabalhadores da educação e das condições de trabalho, com o não pagamento de salários e benefícios le-gais, o fechamento de escolas, turnos, turmas, a superlotação das salas de aula, a não reabertura de programas como o MAIS EDUCAÇÃO e HORA TREINAMENTO que induzem a uma política de educação integral, a não possibilidade de formação no PDE ou a não concessão de afastamento para quem faz mestrado ou doutorado; medidas como estas ten-dem a ter um efeito ao longo prazo porque comprometem a qualidade de ensino e claramente prejudicam os estudantes da escola pública. Dizer, como disse o Secretário da Edu-cação que 3, 4, 5 ou mais alunos não fazem diferença para a qualidade da educação é desconhecer a escola pública e vai na contramão do que estudiosos do campo educacional no mundo inteiro defendem. O resultado será uma geração que foi privada de melhores condições de aprender por conta da perversa política que este governo insiste em manter.

PREFEITURA DE PIRAQUARA EXECUTA MELHORIAS APÓS O PERÍODO DE CHUVAS Serviços de limpeza, drenagem e recuperação de ruas foram realizados em diferentes bairros

Após o período de chu-vas que atingiu o município na última semana, a Prefei-tura de Piraquara intensifi-cou os serviços de limpeza e drenagem para combater os alagamentos em regiões con-sideradas de risco. A Secre-taria de Infraestrutura tam-bém realizou a manutenção em diversas ruas.

Combate a enchentesNos bairros Guarituba,

Guaritubinha e Bela Vista foram executados serviços de limpeza, desobstrução de manilhas e obras de drena-gem. Equipes da Secretaria de Infraestrutura remov-eram grande quantidade de lixo e material acumulado em galerias e valetas, com objetivo de garantir o escoa-mento adequado da água da chuva.Recuperação de ruas

A Prefeitura também re-

alizou a recuperação de ruas em diversas regiões do município. Vias bastante movimentadas como a Heitor Palu, no Jardim dos Estados, Richard Lickfeld, no Guarituba, e a Rua da Paz, na Planta Deodoro, receberam manutenção.

Nesta semana a Secre-taria de Infraestrutura conti-nua com a execução de mel-horias em diferentes bairros de Piraquara.

Redação NP/ PMP

Bruno Oliveira - PMP

Manutenção na Rua Tubarão na Vila Santiago

Manutenção na Rua Richard Nowel na Vila Rosa

Nesta terça-feira (24), parte da bancada pa-ranaense em Brasília participou de reunião com o ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas, para consultar o mérito e a legalidade da prop-osição do governador do Paraná sobre a utilização do fundo da Paraná Previdência.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT), acompan-hada do senador Roberto Requião (PMDB) e dos deputados federais Christiane Yared (PTN), Enio Verri (PT), Toninho Wandscheer II (PT), Deputado Federal Zeca Dirceu (PT), Aliel Machado (PCdoB) e João Arruda - Deputado Federal (PMDB), solic-itaram ao Ministro um parecer com uma análise preventiva sobre a proposição que faz a fusão de fundos previdenciários do Estado, extinguindo o Fundo da Paraná Previdência.

Tal ato transfere o saldo do Fundo Previ-denciário, cerca de R$ 8 bilhões, o maior do Bra-sil – segundo o ministro Gabas – para o caixa do governo estadual.

“Minas Gerais, no governo do PSDB, já uti-lizou este modelo, desaconselhado pelo Ministério da Previdência. O governo gastou o dinheiro e não resolveu o problema fiscal do Estado. Não podem-os deixar que o governador do Paraná também siga esta linha”, afirmou a senadora Gleisi. “Se a ´moda pega´, serão R$ 187 bilhões em fundos previdenciários em todo o país que irão para os caixas de governos, dizimando a poupança para as aposentadorias dos servidores”, complemen-tou.

A análise do Ministério tem previsão de ficar pronta em uma semana.

Bancada luta para que Richa não gaste dinheiro da previdência dos paranaenses

CIDADES CIDADES

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Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

Gleisi Hoffmann

*Gleisi Hoffmann é senadora pelo Paraná

alizou a recuperação de ruas em diversas regiões do município. Vias bastante movimentadas como a Heitor Palu, no Jardim dos Estados, Richard Lickfeld, no Guarituba, e a Rua da Paz, na Planta Deodoro, receberam manutenção.

Nesta semana a Secre-taria de Infraestrutura conti-nua com a execução de mel-horias em diferentes bairros de Piraquara.

Redação NP/ PMP

Bruno Oliveira - PMP

PACTO METROPOLITANO É DISCUTIDO EM ARAUCÁRIA

Alguns municípios da Região Metropolitana de Cu-ritiba (RMC) estão se reunin-do para propor a implantação de um Pacto Metropolitano, visando principalmente o desenvolvimento econômico integrado de Curitiba e região. Na terça-feira (24), Araucária recebeu a visita de represen-tantes da Lapa, Rio Negro e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“O pacto objetiva pro-jetar os municípios da RMC por meio de um plano es-tratégico de desenvolvimen-to econômico, pensando em potencializar e complementar a atuação de cada município. Seria uma maneira de estim-ular uma estrutura com mais encadeamento produtivo”, ex-plica o coordenador geral do projeto, Josemar Ganho, da Lapa.

Na pauta da reunião foram discutidas e divididas tarefas para andamento do projeto, como a metodologia de trabalho para elaboração do plano, assinatura de adesão dos municípios que se interes-sem em fazer parte do pacto, metodologia para criação da agenda emergencial (que in-

clui intervenções de caráter ferroviário e rodoviário) e cro-nograma de reuniões. A próx-ima reunião ficou agendada para acontecer dia 6 de abril, em Rio Negro.

Essa foi a 1ª reunião do grupo após a eleição que escol-heu a mesa diretora para coor-denar a ação. A intenção agora é verificar com a Associação dos Municípios da Região Metro-politana (Assomec) a possibili-dade de estabelecer um vínculo de trabalho com o grupo.

FortalecimentoA participação de Ar-

aucária no pacto é vista como de grande importância para o

município, relata o presidente da Companhia de Desenvolvi-mento de Araucária, Marco Ozório, eleito como coorde-nador técnico do projeto.

“É uma oportunidade para potencializar a união en-tre os municípios e permitir que alguns projetos possam ser executados com parcerias de instituições renomadas e amparo da esfera estadual e federal. Esse fórum perma-nente de diálogo e cooperação ajudará a fortalecer projetos estratégicos de integração, principalmente referente à infraestrutura de transporte, logística e energia”, comenta.

Redação NP/ PMA

ANIVERSÁRIO: CHIMARRUTS FARÁ SHOW NACIONAL EM PINHAIS A banda conhecida em todo o país por grandes sucessos como "Do lado de cá", "Saber Voar" e "Versos Simples", se apresenta no município no dia 20 de março

Nas comemorações pelo seu 23º aniversário, Pin-hais recebe mais um grupo musical de renome nacion-al. Este ano é a vez da banda gaúcha Chimarruts fazer a galera balançar ao som do reggae music. A atração está confirmada e se apresenta no município no dia 20 de março. A programação completa das

atividades será divulgada em breve no site da prefeitura.

No ano 2000, em meio a rodas de chimarrão em Por-to Alegre-RS, os amigos tor-naram realidade a antiga von-tade de formar uma banda. Em 2002, o primeiro álbum foi gravado e de lá para cá, a Chi-ma, como a banda é carinhosa-mente chamada por seus fãs, já

marcou presença em grandes festivais e teve a carreira con-solidada em todo o território nacional. Em seu repertório, letras que falam de amor e paz, conquistam um público cada vez maior e mais fiel.

Em 2009, o grupo foi indicado na categoria Melhor Banda de Reggae, no VMB 2009 da MTV, e após quase um mês de votações, foi escol-hido pelo público como a mel-hor banda de reggae do Brasil. No mesmo ano, teve canções entre a trilha sonora de novel-as de três diferentes emissoras. A banda já emplacou grandes hits como “Do lado de cá”, “Sa-ber Voar”, “Iemanjá”, “O Sol”, “Deixa Chover”, “Versos Sim-ples”, entre outros.

Redação NP/ PMP

Nesta terça-feira (24), parte da bancada pa-ranaense em Brasília participou de reunião com o ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas, para consultar o mérito e a legalidade da prop-osição do governador do Paraná sobre a utilização do fundo da Paraná Previdência.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT), acompan-hada do senador Roberto Requião (PMDB) e dos deputados federais Christiane Yared (PTN), Enio Verri (PT), Toninho Wandscheer II (PT), Deputado Federal Zeca Dirceu (PT), Aliel Machado (PCdoB) e João Arruda - Deputado Federal (PMDB), solic-itaram ao Ministro um parecer com uma análise preventiva sobre a proposição que faz a fusão de fundos previdenciários do Estado, extinguindo o Fundo da Paraná Previdência.

Tal ato transfere o saldo do Fundo Previ-denciário, cerca de R$ 8 bilhões, o maior do Bra-sil – segundo o ministro Gabas – para o caixa do governo estadual.

“Minas Gerais, no governo do PSDB, já uti-lizou este modelo, desaconselhado pelo Ministério da Previdência. O governo gastou o dinheiro e não resolveu o problema fiscal do Estado. Não podem-os deixar que o governador do Paraná também siga esta linha”, afirmou a senadora Gleisi. “Se a ´moda pega´, serão R$ 187 bilhões em fundos previdenciários em todo o país que irão para os caixas de governos, dizimando a poupança para as aposentadorias dos servidores”, complemen-tou.

A análise do Ministério tem previsão de ficar pronta em uma semana.

Bancada luta para que Richa não gaste dinheiro da previdência dos paranaenses

CIDADES

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6Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015CIDADES

O cerco do Centro CívicoO Paraná, a exemplo do que aconteceu em 1894, dá

exemplo para o Brasil. Se naquela distante época o cerco da Lapa permitiu conter o avanço dos federalistas e dar tempo ao Marechal Deodoro reorganizar suas trapas e garantir a vitória legalista, em pleno 2015 os professores, funcionários de esco-las e demais servidores públicos do estado impedem o avanço da marcha neoliberal sobre os direitos de suas categorias.

A greve da educação, acompanhada por diversas out-ras categorias do serviço público, tornou-se exemplo de mobili-zação e unidade. Objetivos em comum, muita disposição para a luta e um comando central organizado e determinado. Esta é a fórmula da luta que dribla a mídia tradicional e ganha de-staque em sites progressistas e nas redes sociais. E olha que não está fácil para a grande imprensa esconder do restante do país uma greve de 120 mil servidores que afeta a vida de quase 1 milhão de crianças e jovens paranaenses e suas famílias.

Não é à toa. Reunir 40 mil trabalhadores e trabalhadoras em frente ao centro do poder paranaense, ocupar a assembleia legislativa e obrigar deputados a entrarem na casa do povo de camburão já fazem parte da história da política paranaense.

Poderíamos exaltar, neste momento, a grande vitória ob-tida pela mobilização. Mas ainda não é a hora. Este cenário deve ser utilizado apenas como combustível para fortalecer ain-da mais a luta, pois a guerra ainda está no começo.

Na onda do discurso nacional e internacional de crise e recessão, o Governo do Estado subiu a arrecadação, ampliou ainda mais os gastos com ações publicitárias de pouca ou nen-huma visibilidade e agora adota as famosas medidas de aus-teridade.

A palavra, dita de boca cheia em discursos eloquentes, não passa de uma expressão de fácil digestão para algo difí-cil de tragar. Em português claro significa corte de gastos em políticas públicas e sociais para que o erário possa pagar, en-fim, altos juros para rentistas, concentrando renda e alimentan-do a ganância do mercado.

A fórmula não é nova. Provavelmente todos já ouviram falar da grande crise que assola países da Europa, especial-mente a Grécia e a Espanha. A origem dos problemas no velho continente tem uma velha forma: a austeridade.

Cansados desta velha política econômica que centraliza recursos financeiros, sobretudo públicos, na mão de poucos grupos econômicos o provo grego deu um basta ao eleger um governo de esquerda. Deseja o diálogo, que durante anos foi relegado a segundo plano, para colocar na ordem do dia a re-conquista de direitos trabalhistas que foram retirados ao longo da última década pelas políticas baseadas nos ideais econômi-cos da falecida primeira ministra inglesa Margaret Tatcher.

O Brasil, nos último doze anos, aprendeu a ter direitos, acesso a bens de consumo, crédito e serviços públicos essen-ciais. Este é um caminho sem volta. Aprendeu que possível aliar desenvolvimento econômico ao desenvolvimento social.

Por este motivo a resposta brasileira foi muito mais rápida que o lento e dolorido processo de revolução na Grécia. Esta-belecemos o nosso limite de forma muito clara: não mexam em nossos direitos. Pois queremos mais direitos, mais democracia e mais justiça social. E, se o Capital está em crise, os ricos que paguem por ela.

A mobilização dos profissionais da educação pública do Paraná é uma soma de todos esses fatores. Nos acostumamos com os avanços econômicos e sociais e por isso dizemos não ao retrocesso. Temos disposição para a luta e disciplina para seguir um comando firme, organizado e consciente. Diferente da histeria coletiva e da indignação seletiva das jornadas de junho de 2013, vamos hoje às ruas com uma nova consciência de classe.

Poderemos discutir, por séculos ainda, os desdobramen-tos históricos do cerco da Lapa, mas jamais poderemos negar a sua importância para a constituição atual da nossa nação. Da mesma forma ninguém jamais poderá negar a importância da mobilização dos servidores públicos neste início de 2015, cujos desdobramentos, podem ter certeza, já começaram.

A Prefeitura de Curi-tiba vai economizar cerca de R$ 10 milhões, ao lon-go dos próximos 12 meses, com a redução do número veículos da frota municipal. Deixarão de circular 117 automóveis inicialmente, serão devolvidos 74 veícu-los à Cotrans, empresa que faz a locação de parte da frota utilizada pelos di-versos órgãos municipais. Em outubro, outros 43 au-tomóveis serão retirados de circulação. Com mais esta redução, serão 172 os veícu-los retirados da frota desde o início da gestão, em 2013.

A medida atende ao decreto 1.099, publicado no

ano passado, que determinou a racionalização dos gastos de custeio da administração. A redução inicial na frota representa uma economia mensal de R$ 391.992,54, se forem computados os gas-tos com locação, encargos trabalhistas e combustível. O valor total da redução de despesas, até outubro, será de R$ 3.135.949,32.

Além de reduzir o custeio, o corte tem o ob-jetivo de racionalizar o uso de veículos. Paralelamente, a Prefeitura implantou um sistema informatizado de controle da frota, ligado a cinco centrais de veículos.

“Este sistema dá maior

rotatividade e eficiência no manejo da frota, pois o agendamento é feito por um sistema online”, explica Ed-son Freitas Chaparro, diretor do Departamento de Gestão Estratégica de Contratos, da Secretaria Municipal de Planejamento e Adminis-tração.

Segundo o diretor, a redução atingiu também os chamados veículos de rep-resentação, utilizados pelos secretários. “Estes carros, que ficavam à disposição das secretarias, foram recolhi-dos, e agora atendem a toda a administração, quando há solicitação”, explica.

Redação NP/ SMCS

A medida atende ao decreto 1.099, publicado no ano passado, que determinou a racionalização dos gastos de custeio da administração

ATO EM DEFESA DA PETROBRAS MARCA O INÍCIO DE LULA 2018Lula afirmou que "defender a Petrobras é defender o Brasil, é defender os trabalhadores, é defender a democracia". Ato pode ser encarado como o primeiro movimento concreto para sua candidatura, em 2018

Esta semana o prefeito de São Paulo, Fernando Had-dad, falou sobre as condições o ex-presidente Lula se reco-locaria no jogo político, como candidato do PT à presidência da República, em 2018.

"Lula será o candida-to em 2018? Pode ser, mas não é certo que será. Se ele pudesse desenhar o futuro, talvez não quisesse voltar à presidência. Não custa lem-brar que o Eduardo Campos vinha sendo preparado para isso. Todo mundo sabe dis-so e todo mundo se esquece disso. Acho que ele só pode-rá se recolocar se sentir que há ameaças às conquistas da população mais pobre. Se ele o fizer, terá o entusiasmo dos petistas e de muitos não-pe-tistas", disse Haddad.

Ao discursar na Asso-ciação Brasileira de Imprensa, no ato em defesa da Petrobras, Lula sinalizou que as condi-ções para sua volta estão da-das, ao dizer que "defender a

O presidente da Vene-zuela, Nicolás Maduro, che-gou a um acordo com Trin-idad e Tobago para trocar petróleo e asfalto por produ-tos de primeira necessidade, papel higiênico e gasolina.

O acordo foi feito du-rante visita de 24 horas do chefe de Estado venezuelano a Trinidad e Tobago, que, se-gundo a primeira ministra do país, Kamla Persad Bissessar, permitiu aprofundar “o forte laço de amizade e cooperação”.

Segundo a imprensa venezuelana, o país importa de Trinidad e Tobago gasolina, componentes de máquinas, aparelhos de ar condicionado, peças de reposição para refrig-

PREFEITURA ECONOMIZARÁ R$ 10 MILHÕES AO ANO COM REDUÇÃO DA FROTA VENEZUELA TROCA PETRÓLEO POR

PAPEL HIGIÊNICO COM TRINIDAD TOBAGO

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6 7Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

BRASIL MUNDO &

GIRO PELO

MUNDO

Operador de catapulta se prepara para deixar o caminho livre para a decolagem de aeronave da Marinha francesa do porta-aviões Charles de Gaulle, estacionado na região do Golfo Pérsico

Militantes pró-Rússia descansam para depois seguirem para a linha de frente perto da cidade ucraniana de Starobeshevo, na região de Donetsk

Manifestantes fazem fogueira durante protesto de professores que bloquearam uma avenida, perto do aeroporto internacional de Acapulco (México)

Tchecos acendem velas durante uma homenagem a vítimas do ataque a tiros, em Uhersky Brod; um homem matou oito pessoas em um restaurante na cidade, e depois se matou

A medida atende ao decreto 1.099, publicado no ano passado, que determinou a racionalização dos gastos de custeio da administração

ATO EM DEFESA DA PETROBRAS MARCA O INÍCIO DE LULA 2018Lula afirmou que "defender a Petrobras é defender o Brasil, é defender os trabalhadores, é defender a democracia". Ato pode ser encarado como o primeiro movimento concreto para sua candidatura, em 2018

Esta semana o prefeito de São Paulo, Fernando Had-dad, falou sobre as condições o ex-presidente Lula se reco-locaria no jogo político, como candidato do PT à presidência da República, em 2018.

"Lula será o candida-to em 2018? Pode ser, mas não é certo que será. Se ele pudesse desenhar o futuro, talvez não quisesse voltar à presidência. Não custa lem-brar que o Eduardo Campos vinha sendo preparado para isso. Todo mundo sabe dis-so e todo mundo se esquece disso. Acho que ele só pode-rá se recolocar se sentir que há ameaças às conquistas da população mais pobre. Se ele o fizer, terá o entusiasmo dos petistas e de muitos não-pe-tistas", disse Haddad.

Ao discursar na Asso-ciação Brasileira de Imprensa, no ato em defesa da Petrobras, Lula sinalizou que as condi-ções para sua volta estão da-das, ao dizer que "defender a

Petrobras é defender o Brasil, é defender os trabalhadores, é defender a democracia".

Em primeiro lugar, porque o cerco à Petrobras já ameaça mais de 100 mil empregos na indústria na-val, que renasceu no governo Lula. Por todo o Brasil, esta-leiros, que contam com par-ticipação de empresas envol-vidas na Lava Jato, demitem trabalhadores.

Além disso, o ambien-te de criminalização do PT e de negação da política, es-timulado por meios de co-municação conservadores, favorece a ascensão de 'sal-vadores da pátria'. O candi-dato mais óbvio a encarnar esse figurino é o ex-minis-tro Joaquim Barbosa, que, no Carnaval, pendurou uma melancia no pescoço e disse falar em nome dos 'brasilei-ros honestos'.

Se Lula afirmou que defenderá os trabalhadores e a democracia, isso signifi-

ca que ele tem plena ciência de sua responsabilidade his-tórica, no momento atual, em que cresce, na sociedade brasileira, um movimento protofascista, cujo exemplo concreto, nesta semana, foi a agressão ao ex-ministro Guido Mantega, no Hospital Albert Einstein.

Lula também deixou claro que não se acovardará. "O mais importante legado que minha mãe deixou foi o direito de eu andar de cabeça erguida e ninguém vai fazer eu baixar a cabeça neste país. Honestidade não é mérito, é obrigação. Eu quero paz e democracia, mas se eles que-rem guerra, eu sei lutar tam-bém", afirmou.

Isso significa que o sindicalista que incendiou as massas, na década de 80, no ABC paulista, está de volta. Como disse seu ex-porta--voz Ricardo Kotscho, agora é guerra.

Redação NP/ Brasil247

O presidente da Vene-zuela, Nicolás Maduro, che-gou a um acordo com Trin-idad e Tobago para trocar petróleo e asfalto por produ-tos de primeira necessidade, papel higiênico e gasolina.

O acordo foi feito du-rante visita de 24 horas do chefe de Estado venezuelano a Trinidad e Tobago, que, se-gundo a primeira ministra do país, Kamla Persad Bissessar, permitiu aprofundar “o forte laço de amizade e cooperação”.

Segundo a imprensa venezuelana, o país importa de Trinidad e Tobago gasolina, componentes de máquinas, aparelhos de ar condicionado, peças de reposição para refrig-

eradores, produtos de higiene pessoal e cimento.

Por outro lado, envia para Trinidad e Tobago petróleo, combustível de aviação, condutores elétri-cos e produtos de ferro.

Venezuela e Trinidad e Tobago assinaram ain-da acordo de cooperação para exploração de jazidas de gás natural na área de fronteira.

Redação NP/ EBC

VENEZUELA TROCA PETRÓLEO POR PAPEL HIGIÊNICO COM TRINIDAD TOBAGO

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8 GERAL Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015 Esporte

Roseli Isidoro é secretária municipal da Mulher de Curitiba-PR.

Roseli IsidoroSOLIDARIEDADE: PETRAGLIA OFERECE JOGADORES AO PARANÁ CLUBE

O presidente do At-lético Paranaense, Mario Celso Petraglia, ofereceu ajuda ao Paraná Clube para a disputa da segunda disivão do Campeonato Brasileiro, a partir de maio. O dirigente fez a declaração ontem, du-rante a entrevista coletiva conjunta dos três principais clubes da capital (Atlético, Coritiba e Paraná). “Colo-caremos nossos jogadores à disposição do Paraná para a segunda divisão, se eles quiserem, pra ajudar”, afir-mou Petraglia.

O Atlético ficará com excesso de jogadores no final de abril, quando termina o Campeonato Paranaense e o

Atlético ficará com excesso de jogadores no final de abril e o elenco sub-23 fica com uma agenda quase vazia

COM RECORDE NO ATLETIBA, COXA LIDERA MÉDIA DE PÚBLICOCampeonato de 2015 tem média de 2.830 mil, um crescimento de apenas três pagantes em relação ao ano passado nas cinco primeiras rodadas do estadual

Com recorde no At-letiba e um vazio tanto no Ecoestádio quanto no Erich George, o Campeonato Pa-ranaense de 2015 tem uma média de 2.830 mil pagantes por partida nas primeiras seis rodadas. São, ao todo, 84.916 mil torcedores em 30 jogos.

O clássico evitou que o desempenho fosse pior. A vitória alviverde sobre o At-lético-PR, no Couto Perei-ra, teve 15.721 mil pagantes - o maior público até agora. Com isso, o Coxa é o líder no quesito: média de 8.323 pagantes por partida.

Por outro lado, os números de JMalucelli e Na-cional-PR são os principais culpados pelo desempen-ho apenas regular. Eles são os lanternas em termos de torcida. Apesar de liderar o Campeonato Paranaense, a equipe da capital leva, em média, 290 torcedores ao Ecoestádio. E as perspectiv-as não são nada animadoras. Apesar do pífio desempenho nas arquibancadas, o clube decidiu aumentar o valor dos ingressos - a inteira pas-

Essas “Mulheres Mil”

Por conta do sucesso do Pronatec/Mulheres Mil na formação inicial e continuada de sete turmas de massagis-tas, recepcionistas e operadoras de computador nas re-gionais da CIC e Pinheirinho do ano passado para cá, a Prefeitura de Curitiba solicitou ao Ministério da Educação – MEC a liberação de 600 novas vagas, visando estender em 2015 o alcance do programa a todas as regionais da cidade.

O Mulheres Mil é desenvolvido pelo Instituto Feder-al do Paraná – IFPR, por meio de convênio com a Secre-taria da Mulher de Curitiba e a Fundação de Ação Social (FAS), que oportuniza as condições para o acesso ao ensi-no técnico e à retomada ou continuação da escolarização. As administrações regionais e Secretaria da Mulher divul-gam as reuniões para organização e seleção das turmas, as mulheres escolhem o curso que querem fazer, o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) cede o es-paço para a realização das aulas, os professores do IFPR vão até a comunidade ministrar o curso e o governo federal concede uma bolsa (ajuda de custo) no valor de R$ 750,00.

As mulheres superam dificuldades das mais diversas, com disponibilidade de tempo e família, se desafiam e fre-quentam as aulas até completarem a carga horária de 300h de conhecimentos teóricos e práticos. Tanto da área espe-cífica da atividade profissional que estão descobrindo quan-to de ética, saúde do trabalhador, meio ambiente, cuida-dos e prevenção de acidentes, entre outras informações e orientações que vão auxiliar no futuro a empreenderem e avançarem na profissão.

O contato com a instituição de ensino quebra um gelo e faz a mulher se apropriar de uma estrutura pública que é dela, que ela tem direito de usar. Desperta a vontade de continuar avançando na formação profissional técnica e na escolarização, podendo se graduar em curso de nível su-perior na área de sua escolha. O programa possibilita essa transformação de vida.

Costumo dizer que nada disso seria possível se não fossem a capacidade de superação e a coragem de cada uma dessas mulheres em vencer seus próprios desafios. A perseverança e a determinação leva à vitória pessoal e ga-rante o sucesso do programa e das oportunidades geradas pela política pública. Precisa de duas vontades para dar certo: a vontade política e a determinação delas de prosse-guir.

Valdecir Galor / SMCS

NOVAS REGRAS PARA PRIMEIRA HABILITAÇÃO ENTRAM EM VIGOR MARÇO

Os 800 Centros de Formação de Condutores (CFCs) com cadastro ativo no Departamento de Trân-sito do Paraná (Detran) de-vem adotar, a partir de 1º de março, as mudanças na carga horária dos cursos de habili-tação previstas na resolução 493/2014 do Conselho Na-cional de Trânsito (Contran).

A resolução do Con-tran estabelece nova carga horária mínima para a cat-egoria B (carros e veículos comerciais leves) e a real-ização de aulas no período da noite. A alteração também se refere ao uso de simuladores, que é opcional, nas aulas de candidatos à habilitação na categoria “B”.

No ano passado, o De-tran prorrogou por 90 dias o

prazo para que a nova carga horária entrasse em vigor, uma forma de garantir que as mudanças estabelecidas na legislação fossem feitas de forma correta.

Assim, a partir de 1º de março entra em vigor a por-taria 635/2014 do Detran, publicada em dezembro de 2014, que exige o cumpri-mento dos requisitos para processos iniciados desta em diante. Ou seja, aqueles que já estão em processo de ha-bilitação não serão afetados pelas novas regras.

“Estendemos o prazo para que as autoescolas tives-sem condições de atender às demandas de alunos e se adequassem aos novos pro-cedimentos e agendas. A mudança na carga horária é

necessária para tornar ainda melhor a formação dos no-vos condutores e fundamen-tal para um trânsito seguro”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

CARGA HORÁRIA – As mudanças não atingem os candidatos à obtenção da Autorização de Circulação e Ciclomotor (ACC) e catego-ria “A” (motos), que se man-tém fazer, no mínimo, 20 horas de aulas práticas para o exame de direção.

Na categoria B, para dirigir automóveis, as atuais 20 horas serão acrescidas de mais cinco horas/aula, hav-endo a obrigatoriedade de 5 delas serem feitas no perío-do noturno.

Redação NP/ AEN

Na categoria B, para dirigir automóveis, as atuais 20 horas serão acrescidas de mais cinco horas/aula, havendo a obrigatoriedade de 5 delas serem feitas no período noturno

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8 9 Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015Esporte

SOLIDARIEDADE: PETRAGLIA OFERECE JOGADORES AO PARANÁ CLUBE

O presidente do At-lético Paranaense, Mario Celso Petraglia, ofereceu ajuda ao Paraná Clube para a disputa da segunda disivão do Campeonato Brasileiro, a partir de maio. O dirigente fez a declaração ontem, du-rante a entrevista coletiva conjunta dos três principais clubes da capital (Atlético, Coritiba e Paraná). “Colo-caremos nossos jogadores à disposição do Paraná para a segunda divisão, se eles quiserem, pra ajudar”, afir-mou Petraglia.

O Atlético ficará com excesso de jogadores no final de abril, quando termina o Campeonato Paranaense e o

elenco sub-23 fica com uma agenda quase vazia – apenas com amistosos e torneios in-formais.

Petraglia não deu de-talhes, mas é provável que o Atlético pague pelos salári-os dos jogadores enquan-to estejam emprestados ao Paraná – caso a negociação realmente ocorra. O clube rubro-negro ganharia com a exposição dos jogadores na vitrine da Série B, uma competição útil para vend-er jogadores para mercados menores. Também serviria como experiência para jogadores jovens do sub-23 do Atlético.

Em 2010, o Atlético

emprestou gratuitamente três jogadores para o Paraná durante a Série B: o volante

Fransérgio, o lateral-esquer-do Jean e o atacante Ander-son Aquino. O único que se

destacou foi Aquino, com seis gols em 11 jogos.

Redação NP/ GE

Atlético ficará com excesso de jogadores no final de abril e o elenco sub-23 fica com uma agenda quase vazia

COM RECORDE NO ATLETIBA, COXA LIDERA MÉDIA DE PÚBLICOCampeonato de 2015 tem média de 2.830 mil, um crescimento de apenas três pagantes em relação ao ano passado nas cinco primeiras rodadas do estadual

Com recorde no At-letiba e um vazio tanto no Ecoestádio quanto no Erich George, o Campeonato Pa-ranaense de 2015 tem uma média de 2.830 mil pagantes por partida nas primeiras seis rodadas. São, ao todo, 84.916 mil torcedores em 30 jogos.

O clássico evitou que o desempenho fosse pior. A vitória alviverde sobre o At-lético-PR, no Couto Perei-ra, teve 15.721 mil pagantes - o maior público até agora. Com isso, o Coxa é o líder no quesito: média de 8.323 pagantes por partida.

Por outro lado, os números de JMalucelli e Na-cional-PR são os principais culpados pelo desempen-ho apenas regular. Eles são os lanternas em termos de torcida. Apesar de liderar o Campeonato Paranaense, a equipe da capital leva, em média, 290 torcedores ao Ecoestádio. E as perspectiv-as não são nada animadoras. Apesar do pífio desempenho nas arquibancadas, o clube decidiu aumentar o valor dos ingressos - a inteira pas-

sou de R$ 20 para R$ 50.Já o time de Rolândia,

que ainda não tem um pon-to sequer na competição, tem média um pouco mel-hor: 427. Ele, porém, é re-sponsável pelo pior público nos 30 primeiros jogos do estadual: só 178 testemunhas assistiram à derrota por 3 a 1 para o Maringá, na terceira rodada.

No geral, a média do Paranaense de 2015, de 2.830 mil, teve um evolução mín-ima em relação ao ano pas-sado - um aumento de três torcedores. A média após a quinta rodada do estadual de 2014 era de 2.827 mil, e o recorde tinha sido registrado em Maringá x Coritiba com 8.859 mil pagantes.

Atlético-PR em casa, Londrina na bronca e Operário-PR punido

O Atlético-PR, que volta a disputar o estadual na Arena da Baixada após qua-tro anos, vem logo atrás do Coritiba no quesito média de público. Em dois jogos, contra Paraná e Prudentópo-lis, teve 8.154 mil pagantes

- apenas 169 atrás do rival. A reabertura do estádio con-tribui. De 2012 a 2014, com o local em obra para a Copa do Mundo, o time teve que peregrinar - disputou parti-das do estadual em estádios como Vila Capanema, a Vila Olímpica do Boqueirão e o Ecoestádio.

Já o Londrina, campeão em 2014, é apenas o quarto colocado em público. Tem levado 3.217 mil torcedores aos seus jogos. O gestor do Tubarão, Sérgio Malucelli, e os próprios jogadores, como Germano e Celsinho, rec-lamam constantemente em entrevistas. O clube chegou a fazer uma promoção, com ingressos antecipados a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), mas não obteve sucesso. O Paraná também sofre. É o sétimo colocado, com 1.836 mil pagantes por partida.

O Operário-PR, clube que conta com uma torcida fiel, é o oitavo colocado, com média de 1.571 mil. Mas ele poderia estar em uma situ-ação melhor não fosse uma punição imposta pelo Tribu-nal de Justiça Desportiva do

Paraná (TJD-PR) por objeto arremessado durante jogo do estadual do ano passado. O Fantasma teve que jogar com o Foz do Iguaçu em Curitiba

- o jogo teve só 671 pagantes. A volta para casa, diante do Prude, já teve 2.471 mil torcedores.

Redação NP/ GE

Coritiba - 8.323 (3.625 + 5.624 + 15.721)Atlético - 8.154 (9.663 + 6.646)Cascavel 3.037 (4.386 + 2.160 + 2.565)Londrina - 3.217 (3.194 + 2.841 + 3.617)Maringá - 2.300 (2.325 + 3.042 + 1.535)Foz do Iguaçu - 1.878 (753 + 3.003)Paraná - 1.836 (1.930 + 1.815 + 1.764)Operário – 1.571 (671 + 2.471)Rio Branco - 1.269 (1.013 + 1.526)Prudentópolis - 650 (746 + 555)Nacional - 427 (677 + 178)JMalucelli - 290 (439 + 185 + 246)

CONFIRA A MÉDIA POR CLUBE

NOVAS REGRAS PARA PRIMEIRA HABILITAÇÃO ENTRAM EM VIGOR MARÇONa categoria B, para dirigir automóveis, as atuais 20 horas serão acrescidas de mais cinco horas/aula, havendo a obrigatoriedade de 5 delas serem feitas no período noturno

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10VEÍCULOS Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

MONTADORAS JÁ TÊM CARROS 2016; SAIBA O IMPACTO PARA O CONSUMIDORCivic, Bravo e Tucson 'viraram' com poucas mudanças. Nesses casos, depreciação para o modelo anterior é pequena, diz consultor

Você ainda está se preparando para o carnaval deste ano, mas as montado-ras já estão em 2016: Honda Civic, Fiat Bravo e Hyundai Tucson "viraram" de ano há pouco. A prática de anteci-par o lançamento de linhas com modelo do ano seguinte é comum na indústria au-tomobilística, mas cada vez mais recai sobre modelos com poucas ou nenhuma alteração importante, caso desses três. Só que preço sempre sobe.

“Não tem ciência ocul-ta. É uma questão de mar-keting e de comportamen-to do mercado. Há 20 anos havia uma concorrência bem controlada, o mercado estava muito bem repartido entre Ford, GM, Volkswagen e Fiat. Hoje a disputa está muito mais forte e é preciso sair melhor que o concor-rente”, explica Gerardo San Roman, presidente da Jato Dynamics do Brasil, consul-toria especializada no setor automotivo.

Sem grandes mudançasNão há nova geração

nem mudanças importantes nos 3 modelos que já estão em 2016. A Fiat reestilizou o Bravo, que ainda estava na linha 2014. Com um “tapa” no visual e melhoria no pa-cote de equipamentos, o hatch ficou mais caro (veja todos os preços).

O Civic não mudou no exterior, mas retomou a versão mais completa, EXR, e ficou mais equipado na configuração que mais

vende, a intermediária LXR. Todas as versões ficaram, em média, R$ 2,5 mil mais caras (veja todos os preços).

O Tucson não teve nenhuma alteração impor-tante, além do preço: de R$ 69.900 para R$ 75.990. Se-gundo a Hyundai Caoa, que produz o modelo em Anápo-lis (GO), não houve reajuste ao longo de todo o ano pas-sado.

“Antigamente, quando um carro tinha mudanças ao longo do ano, elas eram divididas em séries. Hoje, há diversas alterações em pa-cote de equipamentos, mo-torização e design. Então, as montadoras encontraram o recurso do ano/modelo para mostrar para o público que há mudanças. Porém, isso causa confusão na cabeça do consumidor”, falou Paulo Roberto Garbossa, da con-sultoria ADK Automotive.

O que muda para o consumidor

Há casos, portanto, de uma concessionária que pode ter em estoque dois modelos praticamente idên-ticos, mas com ano/mod-elo diferentes. Nesse caso, a orientação dos consultores é fazer as contas antes de fechar um negócio.

“Normalmente ness-es casos, a decisão é finan-ceira. As facilidades [na negociação] estarão com o veículo do ano/modelo an-terior, pois não vão oferecer nenhuma facilidade para um modelo mais novo”, explica San Roman.

Por outro lado, o val-or de revenda será menor. “O mercado trabalha pelo ano modelo. Um carro feito em 2015 com modelo 2015 vai custar menos do que um 2015/2016, mesmo os dois dividindo o showroom”, completa Garbossa.

Para San Roman, se há poucas mudanças de um para outro, a depreciação também será pequena, na

comparação entre eles. Se-gundo a Jato, um Civic 2015 que, na última quarta, tinha como preço sugerido R$ 68.400 na versão de entrada 1.8 LXS, com câmbio manu-al, terá cerca de 20% de des-valorização daqui a um ano.

Projeto de leiquer vetar

Tramita pela Câmara dos Deputados um proje-

to de lei que tenta proibir os fabricantes de virarem o ano/modelo dos veícu-los antes de 1º de setem-bro. Ele ainda terá que passar pelas comissões de Defesa do Consumidor (CDC), Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e Con-stituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC).

Redação NP/ AE

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Um novo site com tudo que você precisa ler e saber

WWW.NOTICIASPARANA.COM

to de lei que tenta proibir os fabricantes de virarem o ano/modelo dos veícu-los antes de 1º de setem-bro. Ele ainda terá que passar pelas comissões de Defesa do Consumidor (CDC), Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e Con-stituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC).

Redação NP/ AE

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12ECONOMIA Curitiba, 26 de fevereiro a 04 de março de 2015

JUROS BANCÁRIOS INICIAM 2015 EM ALTA E SOBEM PARA 52,6% AO ANO EM JANEIROTaxa é a maior em quase três anos, segundo BC. Nos últimos meses, juro bancário subiu quase o triplo da alta da taxa Selic.

Os juros bancários ini-ciaram o ano de 2015 em alta. Segundo informações divulga-das pelo Banco Central nesta quarta-feira (25), a taxa média de juros cobrada pelos ban-cos nas suas operações com pessoas físicas com recursos livres (excluindo BNDES, ru-ral e habitacional) registrou aumento de 2,5 pontos percen-tuais em janeiro deste ano, para 52,6% ao ano.

Trata-se do maior pa-tamar desde o início da série histórica, em março de 2011, ou seja, em quase três anos. Até então, a maior taxa de juros já registrada, para pessoas físicas nas operações com recursos livres, havia sido registrada em novembro do ano passado (51,3% ao ano). Neste mês, a

autoridade monetária alterou a metodolodia do cálculo dos juros bancários. De acordo com a instituição, a mudança insere-se no processo perma-nente de aprimoramento das estatísticas.

Juro bancário subiu mais que taxa básica

O aumento dos juros bancários acompanha a alta da taxa básica da economia, fixa-da pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias. Desde outubro do ano passado o BC vem subindo os juros inin-terruptamente. Naquele mo-mento, a taxa estava em 11% ao ano. Em janeiro, já havia avançado para 12,25% ao ano, um aumento de 1,25 ponto

percentual.Os números mostram

que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumi-dor de maneira mais intensa. Em setembro do ano passa-do, antes do reinício do ciclo de elevação dos juros básicos pela autoridade monetária, os juros bancários para pessoas físicas estava em 49,2% ao ano, avançando para 52,6% ao ano em janeiro. Um crescimento de 3,4 pontos percentuais - quase o triplo da alta da Selic.

Taxa de todas operações e de empresas

Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pessoas físicas e empresas) subiu de 37,6% ao ano em dezembro para 39,4% ao ano

em janeiro deste ano - tam-bém o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011.

A taxa das operações de pessoas jurídicas, ainda com recursos livres, avançou um ponto percentual em janeiro, para 25,2% ao ano. Em dezem-bro, estava em 24,2% ao ano. O nível de janeiro é o mais alta desde novembro de 2011, quando somou 25,8% ao ano.Inadimplência de pessoa física em queda

Segundo o Banco Cen-tral, a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos em-préstimos bancários com re-cursos livres (sem contar crédi-to rural e habitacional), que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, caiu de 5,5%

em dezembro para 5,4% em janeiro. É o menor patamar, pelo menos, desde dezembro de 2013.

Já a taxa de inadimplên-cia das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com recursos livres, subiu de 3,4% em dezembro para 3,5% em janeiro. Trata-se do maior patamar desde out-ubro do ano passado (3,7%).

Considerando a taxa total de inadimplência, que engloba operações com as pes-soas físicas e empresas, ainda nas operações com recursos livres, houve alta: de 4,4% em dezembro para 4,5% em ja-neiro. É o maior patamar des-de novembro do ano passado (4,6%).

Redação NP/ EBC