O Pediatra e os Meios Eletrônicos

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O Pediatra e os Meios Eletrônicos Cintya Ogliari Gabriela Petitot Lucas Danielli Luigh dos Santos Mariana Toni Pablo Manica Rafael Caceres Raquel Sipmann Renan Leitão ATM 2017/1 MEDICINA UFRGS PPSCA – TURMA D

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O Pediatra e os Meios Eletrônicos

Cintya OgliariGabriela PetitotLucas DanielliLuigh dos SantosMariana ToniPablo ManicaRafael CaceresRaquel SipmannRenan Leitão 

ATM 2017/1MEDICINA

UFRGSPPSCA – TURMA D

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INTRODUÇÃONos dias de hoje, a mídia está altamente difundida na sociedade. Dessa forma, repercute sobre todas as áreas da vida da população, entre elas a saúde.

Diversos estudos demonstraram que os meios de comunicação têm grande influência sobre os jovens, afetando tanto o seu comportamento e desenvolvimento quanto a sua saúde.

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Nos Estados Unidos, jovens entre 8 e 18 anos de idade passam 7 horas por dia em contato com a mídia.No Brasil, crianças entre 4 a 11 anos de idade passam, em média, 5 horas por dia na frente da televisão.

Um relatório americano revelou que em um dia típico, quase dois terços das crianças e bebês menores de 2 anos estão assistindo TV por uma hora e meia.

No momento em que os jovens de hoje completarem 70 anos terão gasto de 7 a 10 anos assistindo televisão.

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Mais de 70% dos adolescentes americanos tem uma TV em seus próprios quartos, metade tem um videocassete ou DVD, metade tem um console de videogame, e um terço tem um computador e acesso à internet.

As crianças de hoje vivem em um ambiente com uma média de 4 TVs, quase 3 aparelhos de DVD ou videocassetes, um DVR, 2 leitores de CD, 2 rádios, 2 consoles de videogame, e 2 computadores.

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Influências da MídiaEstudos mostram que a internet é um meio muito usado por jovens para procurar informações e tirar dúvidas sobre saúde. Além disso, os meios de comunicação podem afetar de outras formas o comportamento dos jovens.Comportamento agressivoMuitos estudos e revisões científicas têm demonstrado que a exposição significativa à violência na mídia aumenta o risco de comportamento agressivo em certas crianças e adolescentes, insensibiliza-os à violência, e os faz acreditar que o mundo é mais assustador do que realmente é.

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Notícias sobre ataques terroristas, desastres naturais e assassinatos podem traumatizar as crianças.

Nos EUA, de 10 a 30% das ocorrências de atos de violência, sexo e uso de drogas são atribuíveis à influência da mídia, que é a principal fonte de educação sexual.

Atualmente, para cada hora de programa apresentado na televisão, existem entre cinco e dez ações violentas (inclusive desenhos animados), significando que um jovem de 20 anos de idade já tenha presenciado aproximadamente a 25.000 mortes e 200.000 atos de violência.

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Tabaco, álcool e drogas ilícitasO consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas é frequentemente retratado como um comportamento normal em programas de TV e filmes.

Estima-se que 44% das crianças e adolescentes jovens que começam a fumar foram influenciados por filmes.

O álcool é a principal droga retratada na TV americana, com uma cena de consumo de bebidas alcoólicas a cada 22 minutos. Em apenas 23% das cenas é retratada alguma consequência negativa. Através da música popular, o adolescente está exposto a cerca de 85 referências a drogas explícitas por dia.

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Sexualidade

Muitos estudos têm demonstrado a associação entre exposição a conteúdo sexual na mídia ao início precoce da vida sexual.

A Internet e os telefones celulares tornaram-se importantes novas fontes de informação sexual, pornografia e "sexting" (envio de mensagens de texto sexuais e/ou imagens explícitas).

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Distúrbios alimentares e rendimento escolarA exposição excessiva à TV está associada à obesidade e pode contribuir para uma queda no rendimento escolar.

Novas pesquisas estão sendo realizadas para investigar uma possível relação entre superestimulação de altos níveis de uso de mídia e desordens de atenção, distúrbios do sono e distúrbios alimentares.

Web sites que promovem a anorexia nervosa também estão colocando os adolescentes em risco de transtornos alimentares.

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Além da postura e da vida sedentária, estudos comprovam que jovens e crianças que passam muito tempo em frente à TV tendem a ingerir alimentos mais calóricos, como bolachas e salgadinhos.

A educação nutricional é uma ferramenta muito importante para combater a influência negativa do marketing sobre as crianças e adolescentes. Além da educação nutricional, faz-se necessário uma regulamentação das propagandas de alimentos direcionadas ao publico infantil e jovem a fim de combater os maus hábitos alimentares e a inatividade física.

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Outras alterações importantesA exposição excessiva à mídias pode gerar simplificação e banalização de conceitos éticos, morais e sexuais.

As mídias estão associadas com o decréscimo na interação entre pais e filhos, o que pode induzir a um atraso na linguagem, memória e compreensão das crianças.

Pesquisas recentes sugerem que a educação para o uso de mídias pode tornar os jovens menos vulneráveis aos aspectos negativos da exposição à mídia.

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Deveres do pediatraPediatras precisam conhecer os riscos para a saúde relacionados ao uso de mídias.

Pediatras devem perguntar ao menos duas questões relacionadas à mídia para seus pacientes. Como, por exemplo, quantas horas por dia a criança ou adolescente passa utilizando mídia e se há televisão e/ou acesso à Internet no quarto da criança.

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Os pediatras devem continuar a aconselhar os pais a não permitirem que seus filhos menores de 2 anos assistam TV. Quantidades crescentes de pesquisa têm mostrado que bebês e crianças pequenas têm uma necessidade crítica de interações diretas com os pais e outros cuidadores para o desenvolvimento saudável do cérebro.

Além disso, os resultados de 7 estudos têm mostrado que crianças com menos de 18 meses que são expostas a TV podem sofrer de um atraso no desenvolvimento de linguagem, e um estudo revelou que os vídeos infantis pode atrasar o desenvolvimento de linguagem.

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Deveres dos pais

• Incentivar uma cuidadosa seleção de programas para ver e discutir o conteúdo com crianças e adolescentes.• Limitar o tempo diário de exposição à mídias. • Enfatizar atividades alternativas.• Deixar o ambiente de descanso livre de mídias, como TV e computadores.

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Dicas de sites para médicos,

pais e estudantes de Medicina

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