O POVO DE SilO PAULOencurralouEM PORTUGAL, HITLER

OS integralistas l•

MANDA PRENDER!O salazarismo de mãosciadas com o nazismoNa obra feroz contra o povo, as di-ctaduras nao conhecem fronteiras

A QUE SE REDUZ A IDE'A DE «PÁTRIA" PARA OS GARRO*-TEADORES DAS LIBERDADES PUBLICAS ——

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I Eita Edição: 4 paginti | Numero avulso: 100 rs. ja mititióI • PIRECCÀOPI PEDRO MOTTA LIMA •"!

NUMERO 162 \%\W\% ds Jiiit.ro» SaçaiMl^Irtra, 26 dt Outubro dt 1935 ANNO I

MUSSOLINI FOIÍVAIADO EM SA(

PAULO!S. PAVLO, 2» (Oo corespondente — Pelo talei

phone) — Muiaoliniitndo dUrUmtnte vaiad¦qui. O cintmB Alh«mbná ru» DireiU, tstá «xhlbi»do um jornal clnematogrs \phico, onde tppsrçctm ó dl \ctador fuciita e o impar»' idor . abyaalnlo, Emquanti |•ata receba palmas d» asais \¦ teneia, Mussolini « alvo d<estrepitosa vaia, ouvindo-as ídé cada vec morras ao fu*|cismo e gritos de "Abaixeia guerra de rapina!". No*-.te*se que o Alh9s-.br» i um|cinema- car'0, que cobri;41000- de entrada. Nasce-madas mais pobres d* po»:

. pulação a-' repulsa contra •"duce" é ainda muito msi».veheméntê. ¦ ¦, 'Jè

quatro paredes e prote-por centenas de "tiras"

umeras metralhadoras!,, - :"¦':'

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Só assim os integralistaspuderam realizar seuCongresso em São Paulo

LISBOA, outubro (Es-pecial para "A MANHÃ"— Via aérea) — Mais umavez se confirma a solida-riedade mantida pelos ty-raunos do fascismo irçter-nacional.

O ministro da Allema-nha em Lisboa, represen-tante do homem que res-tabelèceu o bárbaro pro-cesso das execuções a ma-chado, conseguiu das auto-ridades policiaes da capitalportugueza uma repressãofuriosa contra vários tra-balhadores que tiveram ahombridade de protestarcontra a onda dé sangueem.que Hitler mergulhoua Allemanha.

Faz-se sentir, assim, demodo revoltante, a iníluen-cia desse epiléptico fugidodo manicômio, até dentroda» fronteiras de um paizque sempre soube repelliras intromissões alheias. E* policia-politica de Sala-•jmv acceita^ordens cuja ori-gem bem se divisa nos ga-bínetes do nazismo embar-vadiço.

Porque dirigiram umacarta de protesto ao repre-sentante de Hitler em Por-lugal, contra a repressão eas barbaras perseguiçõesde que são victimas na ter-ra de Liebknecht os traba-Ihadores e os intellectuaesnão subemeüidos á tutelada cruz gammada, e contraa imolação selvagem e re-voltante"de Thaelmann, fo-iam presos e mantidos du-rante longas semanas jn-communicaveis nas prisõesdo Aljube trinta e cincohomens, trinta e cinco tra-

- :,

SERÁ'MODIFICA*DA A CONSTITUI-ÇÂO IRLANDE2ASupprintitfo o SenadoFederal, imt attribiii-ç5et passarão para a— Câmara —-

DÜBLIM, 27 (U. P.) — Asprojectadss modificações con*stitucionaes, segundo se espe*ra, poderão ser discutidas napróxima sessão do parlamento,a partir do dia 30 do corren*te.

A reforma comprehendera,provavelmente, a substituiçãodo actual systema de .duasCâmaras Legaislativas, medi*ante a suppressão do Senado,de accordo com a decisão doDail Eire»nn. adoptada badois annos.

Consta que o governo ten-ciona apresentar uma emendacofistitucion»!, removendo •¦referencias ao Rei è »o gover-nador geral, de todos os «ctosofficiaes de Estado Livre.

A policia entrincheirou-se contra o povo,mas os sigmoides que ousaram vir á ruade camisa verde* foram surrados e despi-— dos pelos populares libertadores

SSo Paulo, 28 (Do Cor-respondente) — Pelo tele*phone — O povo de SãoPaulo mais uma vez repel-liu os integralistas, forçah-do-os a se encurralarem noCasino Antarctica afim dealli realizarem seu trombe-teado Congresso. Este,mesmo só foi possível, coma cumplicidade manifestade Armando Salles, quemobilizou toda sua policiamilitar, especial e a OrdemSocial em peso para prote-ger os acovardados chefese chefetes sigmoides, con-vencidos de que suas fami*geradas "tropas de cho-que" seriam mais que im-potentes para deter a fúriado povo.TRINCHEIRAS E ME-

TRALHADORASEra tal o temor de Plinio

Salgado e de Armando Sal-les, de que, apezar de tudo,a massa popular esmagasseo Congresso sigmoide, quedomingo á tarde, depois docolossal comido da frente*popular anti-integralista*numerosas forças policiaesforam entrincheiradas nasimmediaçoes do Casino An*taretica. Os chefes e chefe-tes tomboleiros chegavamem meio de escoltas de

O capitão Hitler commanda as suas hostes.balhadores que nem mes-mo em Portugal escaparamá fúria hitleriana, porqueas dicladuras formam umafrente que justifica cadavez mais a urgência de seorganizarem igualmente asmassas para lhes resistir edar combate.

A sanha da Policia deInformações voltou-se es-pecialmente para o presoJosé Borges Seleiro, comose pode avaliar pelo seguin-te despacho do directordessa policia:"Que seja castigado'compena de isolamento duranteo tempo que estiver nestacadeia aguardando julga-mento e 60 dias de suspen-são de visitas, o preso JoséBorges Seleiro, por ter es-cripto e assignado uma car-ta dirigida ao Sr. Ministroda Allemanha em Portu-gal, escripta em termos in-qualificaveis de desrespei-lo que revelam o seu espi-rito de indisciplina, não só(pelo director

"da Cadeia,^como perante todas as au-loridades".

} A preoecupação da poli-(lia em punir com o isola-mento, por tempo indeter-i|inado, pois o julgamentoripo apparece ahi como da-

tà fixada, um cidadão qtiecommetteu o crime horri-vel de protestar contra umadeshumanidade reprovadapor todo o mundo culto,revela bem o servilismocom que se obedece ássuggestões de um ministroestranjeiro, sentinela avan-cada do nazismo no extre-mo occidental da penínsulaibérica.

Os termos "inqualifica-veis" são os mesmos quetantos intellectuaes domundo moderno têm em-pregado para verberar aloucura homicida do car*rasco allemão, do persegui-dor de judeus e queimadorde livros.

Tão idênticos são os pro-cessos e os fins do fascis-mo, do nazismo e do sala-zarismo, tão commum é aobra fundamental de reac-ção em que estão empe-nhados, que os seus respe-clívos executores não co-nhecem fronteiras, ensi-nando assim ao povo o uni-co meio de defesa: a frentemundial contra todas asaggressões do capitalismodesvairado. Eis ahi a quese reduz a idéa de "pátria"para os garroteadores daliberdades publica !

A CONQUISTADA ABYSSINIALEVARA' 0 GOVERNO DEMUSSOLINI A' BANCA - ROTA0 que dizem dois insuspeitos correspon-

dentes de guerra do "Petit Parisien"PARIS, 31 (Especial para A

MANHA) — Os correspondeu-tes de guerra ja estão «m «eu»postos: uns na frente Italiana,outros na abysslnla.

Aijsignalamos duas correspon*dencias publicadas no insuspel-to "Petlt Parisien", urpa datadade Addls Abeba « a outra doporto erythríano de Masèana.

Na primeira Laurence: Stal-lings, depois de haver referidoalguns dos aprestamentos d*fen-sivos-do Neg-..!, escreve:

"Não posso crer que a tortaethiopica possa ser dividida. Vibastantes coisas, nestas ultimassemanas, para me convencer deque a "oecupação « a pacifica-üão" da Ethiopia precipitará nabanca-rota o governo que ten-tar essa empreza".

NO INFERNO DE MASSANAA outra correspondência do"Petit Parisien" ê de Claude

Blanchard e v»m d* Massana,

que elle chama "a porta do In-íerno". '

Massana lhe deu a impressãode uma confusão. babelica, que,de resto, é confirmada em todasas correspondências dos jornaeseuropeus e bem deixa presagiaro que será a continuação daguerra. Uma nuvem de espeeu-ladorea cahiu sobre a cidade earranca atê a. ultima camisa aossoldados e trabalhadores.

O correspondente fornece im-portantes noticias sobre os trans-portes. Em Massana desembar-ca-se uma media de 2.000 to-neladas por dia. O transporte deuma tonelada custa 1.C00 liras.Isso quer dizer que um kllo defarinha custa 1 franco e 40 aôde transporte. "Põde-se julgardesBe modo— adverte o jornalis-ta — o que poderá, custar um•tiro de canhão".

E é para isso que milhOes emilhões de italianos passam fo-me, na Itália arruinada e des-povoada pelo fatçisrrig,,.,..

Ilegível

agentes da policia especial,armados de fuzil e combombas de gaz.

O policiamento em todaa cidade era rigorosíssimo.A rua Anhangabahu' pare-cia uma praça de guerra.Uma bomba de parede*lançada por um gaiato, fezcorrer, a certa hora, innu-meros "guardas espeeiaes",estabelecendo verdadeiropânico entre elles.

Testemunhas de vista dareunião integralista dizemque era visível o pavor dePlinio e seus cúmplices ca-tegorizados. O "chefe" na*cional engasgava-se a cadainstante em sua arenga elançava repetidos olharesde receios para .as portas.A impressão de temor eratão forte entre os "congres*sistas" que foram elles ai-vo de inn umeras "piadas"dos seus próprios prote*ctores.CAMISAS ARRANCADAS

A quasi totalidade dos"congressistas", ao se re*tirar do local em que seaçoitara, tomou a prudentedeliberação de despir a ca*misa e tomar uma appa-rencia de gente. Alguns,todavia, que, mais insolen*tes, ousaram sahir a ruaeom sua fralda verde; fo-ram batidos e despidos aunha por populares. Con*tam-ae vários casos dessegênero. "A Platea", emsuà edição extraordinária,relata alguns.

UM COMÍCIO DEPROTESTO

Era tal a pressão popu-lar contra o "Congresso In-tegralista", que o governode Armando Salles Marim-bondo, teve que permittir arealização do comíciomonstro' convocado para atarde de domingo pelaFrente Popular Anti Inte*graüsta.

Esse comício, ao qualcompareceram milhares emilhares de homens dopo povo, valeu por maisuma enérgica manifestaçãode São Paulo contra a "pes-te verde".

Realizou-se elle no Par-que Pedro II, ficando a as-sistencia sitiada por umverdadeiro exercito deagentes da Policia Especial,com fuzis, metralhadoras èbombas de gaz, temerosoque estava o governo de umataque popular á sede daAcção Integralista.

O comício foi aberto pelo"leader" Serrano, do Par-tido Socialista, tendo aindausado da palavra, pela or-dem, os seguintes represen-tantes: Paulo Emilio Sal-les Gomes, estudante; Fui-vio Abranio, Israel de Cas-tro, pela Frente Negra AritiGuerreira; Aristides Lobo,

FECHADAS PELO POVODE SAO PAULO DUASSEDES INTEGRALISTAS!

S. PAULO, 28 (Do correspondente) — Pe-lo telephone — Informações de Santos dizemque foi ali fechada pela massa popular a sededo nuoleo da Acção Integralista. De Jabotica-baí chegou idêntica informação com referenciaao núcleo local. Desse modo o povo paulistavae impondo, por suas próprias mãos, o res»peito á Constituição Brasileira.

Ladislau de Camargo, Au*gusto Pinto, pela AlliançaNacional Libertadora; Ma-rio Colleone, metallurgico eAlfredo Godofredo, presi-dente do Syndicato Trac-ção, Luz e Força.

Encerrou a reunião o sr.Carmelo Chrlspino, do Par*tido Socialista.

Todos os oradores foramdelirantemente àcclamados,tendo atacado com a ma-xima energia o integralis-mo e manifestado a confi*anca inabalável de que opovo brasileira saberá es-magar Plinio Tombola eseus patrões.O GOVERNO DE SAOPAULO DESMANDA-SE

A posição de cúmplicede Armando Salles, no pia-no integralista de escravi-sação do Brasil, ficou evi-denciada nos acontecimen-tos de hontem. O governa-dor de São Paulo não se li*mitou apenas a garantir opello de Plinio e seus sequa-

.i ¦zes, mas se collocou franca*mente contra os adversa-rios do integralismo, quesão todos os homens dignosdeste Estado. Assim, a po-licia effectuou varias pri-soes de populares e, ao mes*mo tempo, que fazia guar-dar por fortes contingentesa sede da Acção Integralis-ta, "tiras" eram enviados,em grande numero, paravarejar a sede do PartidoSocialista, uma das organi-zações que tomaram posi-ção contra o fascismo.

Os socialistas protesta-ram em juizo contra maisesse attentado do governoreaccionario de Salles Oli-veira.

De qualquer modo, po*rém, o indubitavel é que,mais uma vez Sfio Paulo selevantou contra o integra*lismo, o qual só consegueaqui vegetar dentro da es-tufa official e protegidopelas metralhadoras, car-ros de assalto e bombas, dapolicia do Estado.

Parlamento ethiope

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^iMfáí^líPlüS RIP| ''-'Mf- SSbW "¦"¦'•¦ «BBBt

O imperador Haüc Sellassié procedendo, em ''Addh

Abeba, á abertura do parlamento ethiope. A gravurarepresenta o Negus no momento em que, da tribunc

real, pronunciava o sen discurso, inaugurai.

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tflçit tipeiii — wm i ffgMiuMtiri, 18 At Oifttiêir© «1» (931

COMO A UNIÃO SOVIÉTICAVEM LUTANDO PELA PAZ UNIVERSAL

Acções concretas do paiz dos sovietscontra as guerras de conquista e pela fraternidade dos povos

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Detalhando esses esforços desde o anno de 1917 até nossos dias

A GUERRA. Salte laurOM-atM a* tetalhM prevUtM, tia. dia* No sedror

aorte, a. ala direito do exercito Italiano, começou, ba dois dlaa, mM» couvaraio par» o mii. B partindo da Unha que pauto pelo auade Ak.um.Adui, pinto de Íiullsclo-Adrkat, ulcuucou JHuklainioiit.Itotrulhat de «a* vaiuruarda bavlam atüuaido Meinler, a mui* de«eia taúninuo eutre Adl*r»t e Makalle. Sua ala «eequerda, niuu Ue»-loeanMato mais tinte luitoou "mn columna ua direc-vao de Umía*

Mlmm. Tropos nativa* da Erytturé* Iniciaram 4 occupacâo da regulode rio Fonu-Mal, na qual oc cbeXea de trlbu* vio * avauvado» da defesa de Duguburb. Pi-ocetlidas pelosuuik>. «jur; Ibes vae abrlutlo cuiuliilio, estilo uv-hh-uikIo. puxa o nor-te, as tropas do General Gnuuuil. Essas liiforniMíjíios revcluiu nsiiitvnçò-)* demt> ceuwul e Indicam que o seu estorvo principal vaiser feito uui-ut-llu dlretcão, tenuo toiuu objcitlvo .lljlica Us dos--ecumeutos luu«.-udo» no vnlle do Wn-ibu-SebibclII uuc pai-cciamauivurfur a provlucUi de Bale uonsUtulrlam apenas uma füita pnraUtwoileaUu- o adversário. l>o lado t-tblopc, segundo o plano do ffo-nénd Weldeb-Paclui, cbcío do usuulo-iuuloi- ubysslulo, íaz-sc po-Uetoiu, couc-.^u-u-.-ãu de forcas, avaliados em 250.000 homem?, cmfnü-Wíuluru, que liou a cerca do SUO idlouictros a sueste deAddbí-Glnlr, situada uunu região de ninttus e arrotos «ue se cs*tendeut a oeste do curso superior do Webbc-Sclilbclll, Attrlbu'e-seu esse ultimo chefe a Intenção dv dcsfecbar rápida offensiva pui-ao sul, ao louvo du vtüle do Wcbbe Gluba do modo a atacar oilanço cruento du massa do mauobra de ('ru/luul. A ala esquerdairtniope cujo iiuariel-ueneral permanece em Jljigit. parece aludanão baVer percebido bem a verdadeira dlrcccAo de ataque do Ge-uerul Graxiaui. Giuti-du-.se, num qiutrtel-geuerul, a mais absolutareserva sobre a disposição das u-opas e a ldía de manobra do com-.'iiwti^tt eiu ctiefe;::';..'. Aunuucla-se do Ugypto que ali se preparam providencias ml*üloic* du maior gravidade. Kllos parecem, prenunciar acoutecl*atento» seusuclouues. O comitê egypclo de uuxlllo & Abyssinia pu-blicou um manifesto, mostrando u obri latinose particularmente ás. nações daAmerica : do Sul, as quaes jápor algum tempo vêm mar-chando sob o peso de grandesdividas contrahidas em Lon-dres, que ellas sustentam se-rem demasiadamente elevadaspara saldar, a não ser em tro-ca de mercadorias, o que, en-tretanto, as medidas proteccio-nistas adoptadas pela Inglater-ra tornam praticamente prohi-bitivo.

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A/li I ITALlANll •'- 8EOUENPOJMWdVJ ¦ ¦ i"ll-l#ni^l LÀORQNAQA

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IL DUCE PARU

In oceasione deiranniversario delia mareia su Ro-ma, il Duce ha lanciato il solito messaggio alie camicienere. Dice, fra 1'altro, questo messaggio í

"Di fronte alia minaccia di un isolamento eco-nomico, che Ia storia condannera' come un delitto as-surdo, destinato ad acerescere il disordine e Ia miséria

. délle nazioni, tutti gli italiani degni di questo nomelotteranno, organizzandosi per Ia difesa piu' accanita e

- impareranno a conoscere gli amici e i nemici. Per moltotempo ricorderanno i fatti che ora avvengono e ne trás-.merteranno le lezioni di padre in figlio, di figlio in,nipote".

Si', ce ne ricorderemo, o Duce, e ricorderemo ai; nostri figli che mai 1'Italia era stata trascinata e con-

dannata sul banco dei Tribunale deli' opinione pubblica'¦ mondiale per il delitto di lesa Umanita' e Indipenden-za di altra pacifica Nazione! E ricorderemo che 1'unicocolpevole sei stato tu, e che il popolo italiano, per lavare

questa maechia, si e' iiberato di te, spezzando il giogor.íèllà tua tirannia.

E, dopo il messaggio, non manchera' il discorsodei Duce alia "immensa folia" raccolta in Piazza Ve-nezia. Conosciamo Ia scena:

Microfono davanti. Sgherri a lato. Sgherri di die-tro. Pugnali alzaü. Rotear di oechi. Pugni nel vuoto.Parole di íiamma. Parole di ódio. Parole di sfida.Parole di guerra.

II Duce ha parlato. Cala Ia tela. La folia si seio-glie...

Ma. questa volta, alio spettacolo "imponente", nesegue un altro. .L/ambasciatore inglese attende Tora-tore nella sala di sotto. Inchini, sorrisi, scuse. racco-mandazioni. I paramenti dei dittatore cadono. Si sco-pre Ia livrea dei servo.... BAGD0LI0 TACE

Un connmicato da Asmara ei informa che il ma-resciallo Badoglio, malgrado i suoi 63 anni, ha resis-tito magnificamente a tutti i disagi durante Ia suaispezione sul fronte delle operazioni. Con lui cera ilsen. Castellani, capo ispettore. sanitário deli'Áfricaorientale. II connmicato aggiunge, testualmente :"I1sen. Castellani. parlando dell'attuale período di calmasul fronte di battáglia, ha diclüarato che Í'offensiva sa-rebbe stata sospesa per una diecina di çiorni alio scopodi consolidare le posizioni oecupate".

Strano: parla il medico, ed il generale tace...

i'0R0 DEL TIGRE'II generale Mutusalemme, che comanda le truppe

sul fronte eritreo, non perde tempo. Mano a mano chele truppe oecupano 1'Eldorado ètiopico, provvéde, sen-za indugi, a sfruttarne le ricchezze. Per. una estensionedi .80 chilometri, nel bacino tra i fiumi Carbalia e Te-clesa, si sono scoperti giacimenti di quarzo aurifero.I prigionieri sono stati, senz'altro, adibiti aH'estrazionedell'oro.

La notizia vierie da Roma. Cio' significa che IaBanca d'Italia ne e' informata e che puo' dar fondo,con tutta tranquillita', ai tre stremenziti migliardettiche ancora rimangono, di riserve aiiree dello Stato.L'Alto Commissario per 1'Africa orientale provvedera*a colmare i vuoti di cassa.

Non c'e' come un vecchio per essere previdente.Benedetti siano Ia canizie e gli «80 anhi di eta' dei gene-rai De Bono!

FUC1LAZI0NIIn Itália, queste notizie, non si pubblicano, ma,

alFEstero, si sahnò. A Firenze sono stati fucilati alcunimiliti perche' si rifiutarono di partire per Ia guerra.A Napoli ed a Brescia furono fucilati parecchi soldatidelle truppe regolari per lo stesso motivo*. •

Episodi sanguinosi delia guerra maledetta, Esegni ammonitori per il fascismo.,.- ^ Sangue di militi fascisti. Forse furono, quei mi-hti, squadristi delia prima ora. Forse no. Forse ves-tirono Ia camicia nera... per avere una camicia. Sem-

plicemente. Lo fanno tanti, perche' Ia miséria e' tanta.E viver bisogna. E poi, si puo' essere militi senza esse-ra malvagi. Mestiere umiliante, ma un mestiere. Nontuttiji militi si chiamano Dumini. Non tutti i mi-liti si chiamano Volpi. Per i malvagi c'e' Ia "squa»draccia política". Che li ha uccisi!

Sangue di soldati. Giovani, certamente. Forstgioyanissimi. La mamma, il babbo, Ia f idanzata,; .gliamici. La vita in paese. La vita in citía'. Mísera vita,forse: ma iasciarla,morire! Perche? In África^ con-tro quei negri? Perche'? Non parto! Que! pensiero none' in uno ,E' in molti: NON PARTI AMO! La sgiia-draccia spara.

— Morite qui.Sangue di militi. Sangue di soldati. Sangue di po

polo. Vestivano una divisa differente, quei giovani.Forse si odiavano. Un NO! li ha uniti. Uno NO! liha uccisi.

Era un NO! alia guerra dei.fascismo. AüVguèr-ra maledetta. i

JOSÉ' PEDRINI.

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«•fwm-Wri, ti ii Outubro dt III» G ffWfüHÜEdição Espwlil - H|l* I

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A POESIA DO SAMBA...Parada de melodias...â Ewoll dísimbt "Et-ttçio Prtaulra", tr|i-¦Iztu para t dia3, «na

dtttufflbrattt fatiaPedro (PalbeU), Barra-Man-

«a, Conceição • muitos outrosmaioraet da Escola de Samba,Estação Primeira, organiza*ram para o próximo dia 3, umamonumental festa, denominada"Parada de melodias*'.

Essa festa, dada a organi-zação, promette, sem duvida,mais uma gloriosa pagina pa-ra o» annaes do Samba — mu-»ica typica do Brasil.

O PROGRAMMAA directoria da Escola de

Samba Estação Primeira, estáorganizando um programma"monstro".

OS HOMENAGEADOSO dr. Alfredo Pessoa, o ve*

jreador Frederico. Trotta • osebronistas Graveto e Enfiado,de A MANHA, receberão in*confundiveis provas de gratt-dão e amizade.UMA FEIJOADA DO "OUTRO

MUNDO''Será homenageado também

o "pessoal''. do Cáes do Por-to-

Precisamente ás 14 «oras, se*rt servida uma feijoada do"outro planeta"-

Essa "Parada do Samba"vem patentear, mais uma vez, oquanto Pedro (Palheta), Bar-ra-Hansa, Conceição e muitosoutros maioraes. têm feito emprol da consagração do Sam-ba.

A Escola de SambaIa Fortella no Ar-

raia da Penha 'A Escola de Samba da Por-

tella foi, hontem, ao arraial daPenha.

Os "coniman dados" de Pau*lo da Portella, foram ovacio-nado* durante a sua estada noArraial.

A Escola de Samba da Por-tella, colheu com essa sua pas*seata, para os annaes do Cida-duo-Momo, mais uma paginade expressão e valor.

ESCOLA DE SAMBA"FIQUEI FIRME"

Embarcou'para Matto-Gros-so, o thesoúreiro da Escola deSamba "Fiquei Firme", daFavella, Levino dos Santos, emmissão do governo.

A sua volta é breve.Ficou no seu logar, interl-

namente, outro sambista de"sete costados", Pedro Car-doso.

EM CONSEQÜÊNCIADA TORCIDAUM OPERÁRIO FERIDO A FACA NUM

CAMPO DE FOOT-BALL

A DELEGACIA DE S. JOÃO DE MER.TY N&O FUN-CCIONA AOS DOMINGOS......

Por questão de torcida, numcampo de (ootball, em S- Joãode Merity, o trabalhador Nel-son Ferreira de Souza, mora-dor á rua Henrique da Fon-seca, numero II, casa 2, teveuma discussão, seguida de lutacorporal, com. um indivíduo,

A festa acabou mal¦ , ¦ ¦¦ ¦¦¦¦x-tifi» ¦»¦¦¦¦¦ I % "'¦»¦

0 soldado poi acaso em polvo-rosa, ferindo um menor a bala

Convidado por um amigo, o*-toldado Eduardo de Oliveira,pertencente ao 3' R* I-- *9» »•sistir, sabbado, a tuna festa na

vieadeííclsraè vim ; conhecido' drtitttllíj'* ladeira do teme,aumero 221.

Festejava-se o «aniversáriodo filho do dono da casa, omeinor Rómualdo Paulo daCosta, qu coutava, então, 17«unos.

Como a bebida era, como sediz na gyria, "á bessa", Edu-ardo, ás folhas tantas, já qua-ai não m continha em pé.

Nesse estado de semi-incon-sciencia. como uma dama ooregeitasse para dansar, o sol-dado poa-se a provocar todosos presentes, sendo, nessa oc-casião, admoestado pelo ami*go que o convidara.

Enfurecido, Eduardo sacade um revolver e, dando tirosa esmo, estabelece o confli-cto.

Tomados de pânico, os con-vidados procuraram fugir pa-ra os fundos da residência, e,Eduardo, calmamente, tratoude se pôr ao frasco.

Entretanto, estendido ao so-"to,, attingido por dois proje-ctis, là estava na sala, o menorRómualdo.

As pessoas que faziam parteda festa, ahi, sahiram em per-seguição do soldado, sendoelle preso, pouco depois, porum investigador, na ladeirados Tabajeros, no morro doLeme.

Ouvindo a voz de prisão, oturbulento militar quiz desa-catar o investigador, não ofazendo, porém, devido à in-íervenção dos seus perseguido-res, já então formados emcirculo.

Conduzido, então, para a de-legacia do 2» districto, foi ahiautuado, sendo, mais tarde, re-colhido á sua corporação.

A victlma, o menor Romual-do, apresentando dois ferimen-tos, um no thorax esquerdo eoutro na coxa.do mesmo lado,foi soccorida pela Assistência,sendo internada no H- P. S.,por inspirar cuidados o seuestado-

UM PRIMPÍQ DE

cuja identidade ainda se If-nora.

» Em meio ã luta, o adversa-rio de Nelson vibra-lhe umaprofunda facada no ventre,deixando-o estendido a esVair-se em sangue.

O aggressor aproveitando aconfusão estabelecida, logroufugir.

Um guarda da Policia Muni-cipal, que no momento passa-*va pelo local, foi communicar jo facto á delegacia do. 4* dis-

"tricto de Nictheroy, afim deser providenciada a' remoçãoda victima e serem tomadas asmedidas necessárias para acaptura do criminoso.

Más; com surpreza sua, a de-legacia estava fechada!,

Tomou então a deliberaçãode se dirigir aó posto policial,dizendo-lhe o cabo que nadapodia fazer, porquanto". .estava

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í/wa ///ia^ empolgante do jogo:A»ieriça.e, Flumimasa

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Os bombeiros foram hon-tem. á tarde, chamadospara a travessa do Mos-queira n. 1, de onde sahiuenormes rolos de fumo. .

Alli chegados os soldadosverificaram que o fumo sa-hia de uma forja existenteno fundo do prédio e ondefuncciona uma officina deferreiro pertencente a Ma-noel Moraes.

Exliucto o fogo a baldesd'a gua retiraram-se osbombeiros.

Parece que houve propo-sito em destruir a officina,porquanto, conforme àpu-rou a policia, esteve no lo-cal, antes

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CONFIRMADA A VERGONHOSATRANSÀCÇÀO DO GOVERNO BRASILEIROMais de 20.000 toneladas de carnes que o Brasil fornece

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Itália para alimentar a guerra de rapina contra o povo abyssimo._^_——————^———— . md a a . a 1_ lâ^lí -a._ • (Araai>StllM|tA J« VUltC

y-k.

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no gênero eHectutda ritmiamente entre o Brasil e a Itaiia.

A " CROIX DE FEU"Qe O PODER PARA CHAONAR O POYO FRANCEZ!SENSACIONAES KCLARAÇÕESI Os doÍS eXerdtOSoo coronel m ia *ow|marchain para um

grande encontro!

[2MEDIÇÃO

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PAUIS, Si (ü. P.) —?fintmiftado peta imprtn*aa, o coronel Do Lo Rocquo,cheia da orgonlioelo f«a*dato «Croli do V—", doela-Vou quo dootjo o pfcjtorafim do futr no Republica«uma grondo llmpoto" oootInr>M om Mgnlda. Ocoronel Intltttu om dh.trque nio éfoietote • nemtão pouco vim estabeleceruma dictadura.

Continuando em wa* de-elaracóea, disse que > ogrupo de Daladier ja-mais voltará ao poder por-que "eu me opporei por to-dos os meios.»

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de um ataqueaéreo em Addis

AbebaAs metralhadora*retomaram ologar

da defesaADDIS ABEBA, 28 (U.

T>.) — Após tres «emanasdè calma, as metralhado-ras antl-aéreaa collocadasdesde os primeiros diasda guerra em diversos lo-gares, afim de darem a ca-pitai uma protecçâo, pormenor que fosse, no casoda um ataque desfechadopelos aviões inimigos, fo-ram retiradas.Hontem, pòrétn, ellas re-appareceram na PraçaMenelik, noa dois paláciosimperiaes. e em outros lo-gares.Ú perigo de um ataqueaéreo cresceu desde omomento em que o minis-tro Italiano, Gonde Vinci,atravettou a fronteira, sao* saivo, graças ás rigoro-ws medidas de protecçâotomadas pelo governo,

UM FURACÃONO HAITIFAZ 1.800 MORTOS

PORT AU PRINCE,Haiti, 28 (United Press)O calculo nfio officialque fixava em 1.500 onumero de mortos emconseqüência do recentefuracão, nfio é conside-tado por alguns círculoscomo exaggerado, de veíque algumas regiões quese presume, sofferam»pesadas perdas. Comoos relatórios relativos aellas ainda não foram re-cebidos, é possível que onumero de mortos possavir a ser maior ainda.

A imprensaitaliana reco-nhece a repul-sa do mundopelas aventu-

ras do DucePARIS, outubro (Es-

peçial p'ra A MANHÃ)— O "Lavoro Fascis-ta", de Roma, a propo-sito da opposição mun-dial contra a guerrana Abyssinia, escreve:

"Agora é preciso co-meçar a chamar ascoisas por seu nome:em Genebra e fora deGenebra se está tentan-do montar uma co-lossal machina contraa Itália e "sobretudocontra o fascismo".A razão é notória: adefesa da liberdade eda independência dopovo abyssinio...

A Maçonaria, os so-cialistas, os communis-tas, os pacifistas bri-tannicos assim comoos tradicionistas, que-rem "deter a marchado fascismo".

Outro jornal de Mus-soltai, à "Gatzettadei Popolo", em suachronica sobre a guer-ra italò-abyssinia es-creve:

Todos se collocaramcontra esse confllctoe precisamente os so-cialistas e os com-munistas: reuniões daSegunda e da TerceiraInternacional — votamordens do dia recla-mando em altas vo-zes as sancções contraa Itália... São deze*nas e dezenas de so-ciedades, federações eassociações que a todomomento proclamamseu pacifismo ao mes-mo tempo que denun-ciam sua origem com-munista. Essas reu-niões e ordens do diapullulam em Genebra,Paris, Londres, etc."

NUM. 162 ::Rlo do Janeiro, gogundo-fo ira, 18 do Outubro do ISIS » AlffiO 1

O exercito indígena pro-gride vantajosamente

LONDRES, 27 (U. P.) - 0 eenteaen-dente da Cxehanfe Tetegraph Compiny jun-to ao exercito Italiano diz constar que umcontingente da ala esquerda chegou a De-bra e Slou entre Adigrat e Makalle. onde con-solidou suas posições e prepara o materialnecessário para prosegulr a marcha. Entre-mentes, noticias vindas de Adua dizem queuma patrulha do segundo corpo do exercito,além de cumprir a tarefa que lhe foi confia-da e que consistia em cobrir o avanço deuma columna do corpo de exercito indígena,progrediu vantajosamente na direcçio deMakalle.

"Eu como bem, durmo bem eespero que tudo sahirá bem!Lavai acha que não serão fechadas as portas queconduzem a reconciliação italo-ethiope e anglo-itahana

0 M MÈWa guerra na Abyssinia!

CIDADE DO VA-TICANO. 27 (U. P.)-0 Papa Pio XI pro-nunciou, h o j e, umdiscurso ao micro-phone dirigidoao Congresso Eucha-ristico reunido em Li-ma pedindo aos ca-tholicos que suppli-quem a Deus a ces-saçâo da guerra naÁfrica.

PORTUGAL E* TO-DO UMA VASTA

PRISÃO!LISBOA, 27 (U. P) - O

governo determinou que a for-taleza de Diu seja apparelhadapara servir de prisão aos de-gradados.

FOI ADIADO 0CONGRESSO

CAMPONEZS. PAULO, 28 (Do cor-

respondente) — Pelo te-lephone. — O CongressoCamponèz da Noroestepaulista, marcado para es-te mez, foi adiado para no-vembro próximo, desde jáse calculando que elle ai-cançarú o maior suçcces-so, dadas as condições deverdadeira miséria em queora vivem as popudaçõescampesinas de São Pau-

STARHEMBERG JA'FALA COMO OHITLER

NA ÁUSTRIA!0 ASSASSINO DOSPROLETÁRIOSAUSTRÍACOS AN-NUNCIA NOVOS

MASSACRES!VIENNA, 28 (U. P.) —

Falando, hontem, em Lin-tz, a 30.000 soldados ar-mados e uniformizadosque fazem parte das fi-leiras do Heimwehr, o vi-ce-chanceller príncipeErnst Ruediger Starhem-berg dirigiu-se ao seu nu-meroso auditório em tomdictatorial, tendo se refe-rido ao próprio nome pa-ra o cargo de Fuehrer.

O príncipe disse quenão. tolera qualquer provade desobediência, affir-mando que destroçará osremanescentes do çegimendemocrático.

GRAVE DESAS-TRE FERROVIA-

RIO NO JAPÃOTOKIO, 27 (United

Press) — Em conse-quencia das excessivaschuvas desses últimosdias ficou damnifiçadauma ponte ferroviárianas proximidades de Tai-ra, prefeitura de Fukus-hima, dando esse factomotivo a grave acdden-le. Um trem que partirade Keriyama com desti-no aquella localidade ca*hiu ao rio ao transpor areferida ponte. O com-bolo conduzia cento evinte passageiros dosquaes morreram dez eficaram feridos quarentaeseis.

TODAVIA, 0 GOVERNO FRANCEZ AP-PL1CARA' LEALMENTE AS SANCÇÕES

PARIS 28 (United Press)_ A despeito das pérsia-tentes inofrmações de quefalharam diversas demar*ches tendentes a encetar asnegociações de paz, a Fran-»ça mantem-se optimista emrelação á importante reu-nião que terá logar em Ge-nebra na próxima quinta-feira, 31 do corrente.

Ella alimenta esperançasde que não serão fechadasas portas que conduzem areconciliação italo-ethiopee anglo-italiana.

O primeiro ministroPierre Lavai não annun-ciou se irá ou não a Gene-bra. Espera-se, porém, queo ministro das relações ex-teriores da Grã Bretanha,Sir Samuel Hoaré, compa-

A HESPANHAAPPLICAjtA'AS SANCÇOES!Publicado o decretoofficial neste sentido

MADRID, 27 (U. P.) - A "Ga-

ceta Oficiar publica, hoje, um decretomandando applícar as sancções eco-nomicas adoptadas pela Sociedade dasNações contra a Italiat

recerá pessoalmente.Durante os últimos qua*

tro dias o chefe do governofrancez tem enfrentadotarefa tremenda, a par dosproblemas internos..

E' geral a crença de queelle conseguirá diminuir aduração da guerra Halo-ethiope, evitando umaguerra européa.

Lavai manifesta o teuoptimismo e diz: "Eu comobem, durmo bem, e tenhoesperanças de que tudo sa-hirá bem".

Entremèntes, a Françanotificou officialmente aLiga das Nações de quecolloborará lealmente naapplicação das sancções,mas que pôde necessitar dequatro dias a contar da pro-mulgação official das mes-mas, para dar as devidasin s t r u c ç õ e s aos postosaduaneiros das fronteiras ea outros órgãos da adminis*tração.

G0ERING PRE-PARA 0 REICHPARA A GUERRA

UM DISCURSO DO M-GENDMRIO DO REI-— ONSTaO —

BRESLAU, 28 (UnitedPress) — Falando peran-te uma grande multidãode nazistas o ministrosem pasta Herman Goa-ring agradeceu o titulode cidadania que lhe foiconferido pela cidade dcBreslau e acerescentou:"Estamos trabalhandonoite e dia em tres tur*nos, e continuaremos atrabalhar desse modo atéque possamos estar cer-tos de que ninguém po-dera atacar-nos".

Goering disse mais que"Hitler livrou a Alie-manha de ser uma se-gunda Ethiopia".

A palavra de ordemda igreja abyssiniaOs padres ordenam aos fieisque defendam a pátria!Os que não puderem pegar em armas, que

se alistem nos "campos de trabalho"

Os ethiopes tentampenetrar na Erythréa

MORTE DE UM JU-RISC0NSÜLT0

LONDRES, 28 (U. P.) —Acaba de fallecer, na edade de90 annos, o famoso juriscon-sulto Lord Wrenbury, ex-pre-sidente do Supremo Tribunalde Justiça.

LONDRES, 27 (U. P.)— O correspondente daExchange Telegraph Com-pany, que acompanha oexercito italiano na regiãonorte, informa que o resul-tado de firme empenhodos ethiopes de penetrarna Erithréa foi até agoradesfavorável aos abexins.

Hontem, á noite, fueramelles uma tentativa ao lon-go do rio Setit, adjacente«fronteira do Sudão, sen-do frustrados seus planos.Os ètbiópés soffreramgrandes perdas, calcuian-do-se em cçm o numero demortos, emquanto o dosferidos, segundo se acre-

dita, é bastante elevado.

OS INTELLECTÜAES CON-TRA O FASCISMO

S. PAULO, 28 (Do cor-respondente) — Pelo te-lephone) — Em entrevistaconcedida 4 "A Platèa", oconhecido intellectual dr.Gilberto Freyre, membroda secção brasileira do Co-mité Internacional contraa Guerra e o Fascismo, de-clara que a posição da in-tellectualidade honesta doBrasil* só pôde ser uma —a de luta sem tréguas e emtodo o terreno, contra ofascismo, aqui representa-do pelo integralismo.

ADDIS ABEBA, 27(United Press) — A se-gunda mobilização de re-crutas, deu ensejo a enthu*siasticas scenas typkas emtodo o paiz. Os padres rè-uniram o povo nos templosordenando a todos os ho-mehs que não podem pegarem armas a se alistaremnos "campos de trabalho"onde todos os desoecupa-dos serão immeditamenteempregados em serviçosauxiliares.

imjf« il litem iHiHii toMi "Má W!

. Mister Warren Simonsen, testa de te rc^ no

Tíi-isil, dos ladrões internacionaes da btandarü

OÜ'' ameaçou A MANHÃ, de um processo, por ha-

S^bHcado a carta en, ,ue fâft%%'aventureiro conta a seus patrões de Nova York, as

alta da gazolina, entre nós: suborno de políticos, etc.

Claro que não nos intimidam as ameaças quixotes-

cas desse estrangeiro audacioso. Pelo contrario,

aguardamos com impaciência que elle tenha a cora-

o-em de cumprir o gromettido, para mostrar ao povo

brasileiro o que é a "Standard Oil", ainda agora le-

vada a pretorio, na Bolívia, por gatunagens, rouba-lheiras e abusos de toda a espécie. Desde a carnif i-cina do Chaco, fomentada por ella, até á incrívelcampanha contra dignos f unecionarios brasileiros doLaboratório Nacional de Analyses — campanha fi-

nanciada tambem por ella — a historia da "Standard

Oil", será contada ao publico, em todos os seus de-talhes.

Eia, mister Simonsen! Processa-nos, si és ca-paz! Nós te correremos a páo de nossa üatria. aueenxovalhas e saqueias 1

ri*.". ••»¦'«.*