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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Abr/Jun/2009 Nesta edição: Editorial: Crises Psicológicas 01 Destaque: Crise Econômica: breves consi- derações 02 Momento Poético: Os cães, segundo a Ciência e a Religião Glosa Poema de Mim O Burro e o Poço O Viajante e a Verdade 03 04 04 04 04 Utilidade Pública: Um monstrinho chamado ... LER - Lesão por Esforço Repetitivo Saúde: 05 Diabetes Dicas: Projeto “Elsa” 07 09 Casa Própria: vale a pena con- ferir Variedades: Eu Indico: Inhotim/MG O que se Faz?: Comissão de Promoção de Cursos Reconstituindo Nossa História: Goffredo da Silva Telles ?Quem sou eu?: Frank Lima Barreto 09 10 10 11 11 Aniversariantes da Vez Agenda Cultural: Variedades 11 12 Editorial ANO IV N. 6 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500exemplares CRISES PSICOLÓGICAS A s grandes crises têm o lado positivo de mudar os rumos da Humanidade e impulsionar o progresso. Grandes potências econômicas da atualidade emergiram mais fortes e mais estruturadas depois de superarem graves conflitos políticos ou econômicos como, por exemplo, o Japão e a Alemanha. Analisemos até que ponto a atual crise econômica mundial, no que se refere ao Brasil, deixa de ser econômica e se transforma em psicológica? Os noticiários falavam em crise em tempo integral, até que a gripe suína ocupasse o interesse dos nossos órgãos de imprensa, por ser uma desgraça mais recente, portanto, mais propícia a garantir audiência. E então, a crise acabou? O poder maléfico da pressão psicológica disseminada pelos órgãos formadores de opinião pública, ainda que indiretamente e não propositalmente, fomenta o pânico e as atitudes preventivas que acabam por agravar uma situação que não seria tão contundente, caso não fosse fruto de tais pressões. Não foram poucas as vezes em que a mídia anuncia- va demissões nas empresas européias e, quase com pesar, informava que no Brasil, a mes- ma empresa não promoveria demissões. Noticiaram-se mortes por conta da gripe suína, mas não disseram que as mesmas ocorreram porque as pessoas já se encontravam com outras enfermidades graves. É notória a dificuldade e o desconforto em se divulgar um dado positivo a respeito do País, ou do que quer que seja, tal é a força da cultura da negati- vidade. Enquanto a Mídia enxerga a escalada de altos índices de IBOPE, políticos se armam de subsídios para campanhas políticas futuras, empresários oportunistas aproveitam para promover demissões sem serem molestados pela opinião pública... Enfim, pessimistas de plantão que, prevendo o futuro, disseminam o medo, a retração das atividades, medidas pre- ventivas radicais, que acabam por desencadear um processo de descontrole econômico, fi- nanceiro e emocional tal que, aí sim, as crises se instalam. São nessas horas que a frieza européia ganha pontos contra o romantismo brasileiro: eles sofrem os revezes e reagem sem dramaticidade, ressurgindo das cinzas. Há que se falar em crises e epidemias, porém sem paixões e com a devida frieza científica; isso sim é um atestado de maturidade e responsabilidade na condição de co- participes do progresso humano. Uma análise fria da atual crise econômica é matéria de destaque na página 2, numa contribuição do Professor Associado Elival da Silva Ramos. Ainda nesta edição, apresentamos um artigo da funcionária e colaboradora Lúcia dos Santos Pains sobre o Diabetes, uma das enfermidades que mais danos trazem aos bra- sileiros. Vamos conhecer, também, mais dois de nossos colegas uspianos: Professor Gof- fredo da Silva Telles e Frank Lima Barreto. Na coluna EU INDICO, conheça Inhotim, em Minas Gerais; é uma pintura. Vale a pena conferir, também, como evitar que o mau-uso dos computadores afete nossos punhos, o que são os projetos “Elsa” e “Minha Casa Minha Vida”; além de dar asas à imaginação com nossas Crônicas e com a Agenda Cultural. BOA LEITURA! Conceição Vitor (Imprensa) Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni- co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e- mail: [email protected]. O texto deverá conter, no máximo, uma lauda e meia, em corpo 12. As ilustrações são opcionais

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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Abr/Jun/2009

Nesta edição:

Editorial: Crises Psicológicas

01

Destaque: Crise Econômica: breves consi-derações

02

Momento Poético: Os cães, segundo a Ciência e a Religião Glosa Poema de Mim O Burro e o Poço O Viajante e a Verdade

03 04

04

04

04

Utilidade Pública:

Um monstrinho chamado ... LER - Lesão por Esforço Repetitivo

Saúde:

05

Diabetes

Dicas: Projeto “Elsa”

07

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Casa Própria: vale a pena con-ferir

Variedades:

Eu Indico: Inhotim/MG

O que se Faz?: Comissão de Promoção de Cursos

Reconstituindo Nossa História: Goffredo da Silva Telles

?Quem sou eu?: Frank Lima Barreto

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11

Aniversariantes da Vez

Agenda Cultural: Variedades

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Editorial

ANO IV N. 6

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500exemplares

CRISES PSICOLÓGICAS

A s grandes crises têm o lado positivo de mudar os rumos da Humanidade e impulsionar o progresso. Grandes potências econômicas da atualidade emergiram mais fortes e mais estruturadas depois de superarem graves

conflitos políticos ou econômicos como, por exemplo, o Japão e a Alemanha. Analisemos até que ponto a atual crise econômica mundial, no que se refere ao Brasil,

deixa de ser econômica e se transforma em psicológica? Os noticiários falavam em crise em tempo integral, até que a gripe suína ocupasse o interesse dos nossos órgãos de imprensa, por ser uma desgraça mais recente, portanto, mais propícia a garantir audiência. E então, a crise acabou?

O poder maléfico da pressão psicológica disseminada pelos órgãos formadores de opinião pública, ainda que indiretamente e não propositalmente, fomenta o pânico e as atitudes preventivas que acabam por agravar uma situação que não seria tão contundente, caso não fosse fruto de tais pressões. Não foram poucas as vezes em que a mídia anuncia-va demissões nas empresas européias e, quase com pesar, informava que no Brasil, a mes-ma empresa não promoveria demissões. Noticiaram-se mortes por conta da gripe suína, mas não disseram que as mesmas ocorreram porque as pessoas já se encontravam com outras enfermidades graves. É notória a dificuldade e o desconforto em se divulgar um dado positivo a respeito do País, ou do que quer que seja, tal é a força da cultura da negati-vidade.

Enquanto a Mídia enxerga a escalada de altos índices de IBOPE, políticos se armam de subsídios para campanhas políticas futuras, empresários oportunistas aproveitam para promover demissões sem serem molestados pela opinião pública... Enfim, pessimistas de plantão que, prevendo o futuro, disseminam o medo, a retração das atividades, medidas pre-ventivas radicais, que acabam por desencadear um processo de descontrole econômico, fi-nanceiro e emocional tal que, aí sim, as crises se instalam. São nessas horas que a frieza européia ganha pontos contra o romantismo brasileiro: eles sofrem os revezes e reagem sem dramaticidade, ressurgindo das cinzas.

Há que se falar em crises e epidemias, porém sem paixões e com a devida frieza científica; isso sim é um atestado de maturidade e responsabilidade na condição de co-participes do progresso humano. Uma análise fria da atual crise econômica é matéria de destaque na página 2, numa contribuição do Professor Associado Elival da Silva Ramos.

Ainda nesta edição, apresentamos um artigo da funcionária e colaboradora Lúcia dos Santos Pains sobre o Diabetes, uma das enfermidades que mais danos trazem aos bra-sileiros. Vamos conhecer, também, mais dois de nossos colegas uspianos: Professor Gof-fredo da Silva Telles e Frank Lima Barreto. Na coluna EU INDICO, conheça Inhotim, em Minas Gerais; é uma pintura.

Vale a pena conferir, também, como evitar que o mau-uso dos computadores afete nossos punhos, o que são os projetos “Elsa” e “Minha Casa Minha Vida”; além de dar asas à imaginação com nossas Crônicas e com a Agenda Cultural. BOA LEITURA!

Conceição Vitor (Imprensa)

Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni-co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected]. O texto deverá conter, no máximo, uma lauda e meia, em corpo 12. As ilustrações são opcionais

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Destaque

O SÃO FRANCISCO

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CRISE ECONÔMICA: BREVES CONSIDERAÇÕES

Um dos assuntos mais freqüentes no noticiário nacional e internacional, desde setembro do ano passado, é a chamada “crise econômica” que, a partir da economia estadunidense, avançou por praticamente todo o mundo, provocando diversas conseqüências relevantes. Não são poucos os especialistas na matéria que comparam a crise atual àquela de provocou a que-bra da bolsa de Nova Iorque em 1929 e que, no Brasil, exigiu do governo provisório instalado após a Revolução de 30 a des-truição de toneladas e toneladas de café, na tentativa de evitar uma queda ainda mais acentuada nos preços daquele que era o nosso principal produto de exportação à época.

As causas de um fenômeno de dimensões como esta são sempre complexas, porém, podemos situá-las, para efeito de uma compreensão básica, no mercado imobiliário dos Estados Unidos: aproveitando-se da abundância de crédito e dos juros baixos, a numerosa classe média americana investiu fortemente em imóveis, que se valorizaram; em um segundo momento, a mudança da política monetária, com a elevação da taxa de ju-ros, provocou verdadeira “onda” de inadimplência de mutuá-rios, com a decorrente desvalorização dos imóveis; essa desva-lorização, por seu turno, estimulou um número ainda maior de mutuários a abandonar os imóveis adquiridos, pois a dívida restante era maior do que o seu valor de mercado. Sucede que as instituições financeiras que concediam o crédito para tais operações o faziam mediante a emissão de títulos e sua negoci-ação no mercado, compondo as reservas financeiras de inúme-ras empresas de grande e médio porte. Em suma, empresas se viram em dificuldades para honrar seus compromissos, exigin-do medidas saneadoras imediatas, o que, em maior ou menor escala, implicou no desemprego de milhares de empregados. Esses, por sua vez, reduziram o seu consumo familiar, o que, em autêntico círculo vicioso, agravou a crise.

Mas se a crise eclodiu nos Estados Unidos, porque acabou atingindo as demais econo-mias mundiais? A resposta a essa indagação passa pela integração dos mercados, ainda mais intensa hoje do que em 1929, sendo a faceta mais visível da assim denominada “globalização”. De outra parte, a economia dos Estados Unidos é a mais pujante do mundo e a moeda estadunidense constitui o padrão monetário usualmente utilizado nas transações internacionais. Pudemos sentir

rapidamente os efeitos desse desaquecimento do mercado glo-bal internamente, na medida em que empresas brasileiras que dependiam da exportação de produtos de elevada tecnologia, como aviões, ou de comodities, como o ferro ou a soja, passa-ram a vender menos e, por isso, se viram forçadas a ajustes no seu quadro de pessoal.

A reação à crise econômica consistiu, essencialmente, na adoção de políticas governamentais de apoio às empresas em dificuldades (refinanciamento de dívidas, participação acionária do Estado, etc.) e no estímulo a atividades econômicas, com abertura de novas linhas de crédito ou redução transitória de tributos (no Brasil, temos o ambicioso programa do governo federal de estímulo à habitação e a redução do IPI no âmbito da indústria automobilística).

No que diz respeito ao direito, diversas constatações importantes podem ser feitas: o intervencionismo estatal que

vinha refluindo desde a década de 80, adquiriu novo vigor e atualidade, demonstrando que o sistema econômico capita-lista não pode prescindir da presença de um Estado que or-ganize, apóie e discipline a economia, dela participando inclusive diretamente, como agente produtor, quer subsidia-riamente, quer no campo da infraestrutura, a título principal; a disciplina das relações econômicas não pode se dar, efici-entemente, apenas em nível interno, exigindo dos Estados e organizações internacionais a busca de um marco regulató-rio apoiado nas normas e institutos do Direito Internacional; no plano das relações trabalhistas, urge emprestar à legisla-ção brasileira maior flexibilidade, que permita a superação de períodos de desaquecimento econômico mediante acor-dos mais amplos de redução de encargos para as empresas, com a contrapartida da garantia de empregos, celebrados entre estas e os sindicatos dos respectivos empregados; etc.

Resta assinalar que, no plano pessoal, as crises de toda ordem, a despeito das tensões e apreensões que produ-zem, também nos impulsionam a buscar novas alternativas em nosso modo de vida, o que pode ser algo extremamente positivo.

A CRISE, PASSO A PASSO

Elival da Silva Ramos

Professor Associado do Departamento de Direito do Estado - Área de Direito Constitucional

“No meio de qualquer dificuldade

encontra-se a oportunidade” (Albert

Einstein)

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Crônica

O SÃO FRANCISCO

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OS CÃES, SEGUNDO A CIÊNCIA E AS RELIGIÕES

A Bíblia Sagrada, no livro Gênese, registra a criação do mundo animal junto ao início do céu e da terra, da vida humana e vegetal. O quinto dia da Criação do Céu e da Terra é destinado à vida animal que teve, ao término, a bênção de Deus.

Aristóteles escreveu metódico estudo sobre os animais, mediante classificação por espécies em De Anima, sendo um dos precursores da Zoologia. Atualmente, zoologistas russos do Instituto Geofísico, sediado em Moscou, têm pesquisa conclusi-va de que os animais – principalmente os cães – são portadores do sexto sentido e como esses sintomas neles funcionam. A fundamentação científica é respaldada através do comportamen-to dos caninos em momentos de desastres ecológicos como os tsunamis acontecidos no Oriente, inundações em Estados brasi-leiros, enfatizando o de Santa Catarina.

Os russos realizam pesquisas específicas, desde 1966, ocasião do terremoto que abalou a cidade de Tashkent, no Uzbe-quistão, Ásia Menor. A premissa final é a de que os cães pres-sentem antecipadamente os desequilíbrios com previsão de no mínimo 24 horas antes de a calamidade ecológica acontecer. E chegaram à conclusão de que mediante esse domínio e conheci-mento do dom dos cães, a Humanidade poderá se precaver des-sas tragédias climáticas que têm deixado em choque a maioria dos humanos.

A Revista National Academy of Sciences publicou maté-rias relatando que pesquisadores da Universidade de Viena com-provaram que o cão se destaca de outros animais pelas atitudes; dentre elas, a do senso de justiça. Os cães compreendem o ho-mem, sentem perfeitamente o seu dono, seguem-no em todas as suas ações com absoluta compreensão e a curiosidade igualável à das crianças. Eles amam o homem e a eles se dedicam.

Uma das maiores sensibilidades do cão é a da proteção às crianças, enfatizando os recém-nascidos. E temos noticiado infeli-zes fatos de bebês abandonados e salvos pelos cães. Há pouco tempo o País ficou estupefato com a informação de que uma criança recém-nascida fora encontrada por uma cachorra em uma lata-de-lixo!

Lembrei que na Antiguidade Rômulo e Remo foram salvos e amamentados por uma loba, ancestral dos cães.

A Revista Espírita, de Allan Kardec, constantemente apresenta explicações sobre a proteção dos cães com relação aos seus proprietários, principalmente em situações de perigo, nas quais são expostos.

Em uma das noites quentes do último verão - que nos deixaram enlouquecidos -, passeava com a minha cadela de nome Vilma, apelido Biba, mescla de pastor belga com vira-lata. Eu a adotei há cinco anos: era pequena na adoção, porém se transformou, em parâmetro de tamanho, a uma égua de elegante porte. Andava tranqüilo, quando fomos abordados por três pive-tes de rua na intenção de assalto. Não conseguiram o intento, porque a cachorra num ímpeto protecionista pôs à mostra os mil dentes esbranquiçados que, na escuridão, se tornaram brilhantes, afiados e perigosos. Os pivetes fugiram apavorados. E compor-tando-se com as orelhas em pé, só prosseguiu a caminhada, quando eles se perderam de vista! Abaixei-me e a acariciei. Ela me compreendeu; todavia, não tive tanto sucesso na comunica-ção, porque não havia conseguido decifrar sua excitação junto a seus severos bafos e rosno de nervosa. Vilma, a cachorra, me

olhava e movimentava agitadamente cauda e cabeça. Estava falando, mas não a entendia!

Segundo várias escolas filosóficas espiritualistas, os cães, por meio de suas fibras nervosas, têm comunicação direta com outras dimensões, nos mesmos moldes da relação do homem com o cosmos. Eles vêem aparições e são bastan-te intuitivos, dando margem aos contatos paranormais. Os animais, principalmente os cães, mediante o grau de evolu-ção, passam a compartilhar a continuidade da jornada das vidas sucessivas. Eles ocupam o primeiro lugar nessa prefe-rência de convivência conjunta.

Vivemos em um planeta ainda de condição inferior, porém em fase de regeneração pela eminente reformulação dos valores éticos de seus habitantes. E assim, evoluímos gradativamente, degrau por degrau, porque a Natureza não nos permite angariar grandes saltos. O Criador sabe apreciar a valoração com relação ao esforço de cada um de nós: a busca do aprimoramento.

Os cães estão assim também: vivendo conosco, sen-do-conosco e sendo-no-mundo, ou seja, evoluindo. E a eles, os melhores amigos do homem, devemos, por obrigação, acrescentar a qualidade de colaboradores do Universo.

“O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste

mundo imperfeito, egoísta; aquele que nunca o abandona e

nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão”.

Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa)

Companhia para idosos Cão-Guia

A diferença bem resolvida

PEA - PROJETO ESPERANÇA ANIMAL

Para você que gosta de animais, sugerimos visi-tar o site: www.pea.org.br. Adoção, cuidados, informações, materiais educativos, etc. Vale a pena conferir.

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4 O SÃO FRANCISCO

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Momento Poético

GLOSA

Do título: Nem sempre se goza quando glosa, nem sempre se glosa quando goza, não penses que o título é uma ofensa, mas, se assim pensares, o erro pensa... Que te pareça um mero glosador é certo, − és complascente, grande amigo, um crítico ideal além de amigo −, sou-o e muito mau compositor. Vontade de poetar: esta é a minha crença, não ser poeta é o meu mal, pois todos sabem que nem sempre em lugar as coisas cabem, que nem sempre se escreve em boa sentença... E metamorfoseia já essa idéia de me chamar de poeta embora tudo, olha Camões, Homero e sua epopeia... Se há algo de emotivo que escrevi, Se existe no meu verso conteúdo, só o vejo eu, pois poeta não nasci...

Autor: Álvaro Villaça Azevedo (Prof. Titular aposentado de Direito Civil)

Fonte: “Travessia”, São Paulo, Editora Ateniense, 1996, p. 93

POEMA DE MIM

O verme que me corrói me destroça no fundo de tudo, emergindo num apelo mudo dos minutos que não vivi. Fui e não fui, fui e fiquei, olhei e não vi; me afoguei nas lavas do tempo, nas asas do medo de me vender. Fui dragão, fui sereia, fui rato, fui rouxinol. Nem mesmo o sal da terra me pôde fazer melhor. Corri mundos dentro de mim, viajei quilômetros por minhas veias, senti o peso das consequências, voei alto no pedestal. Provei do fruto, provei do inferno, provei do gozo, provei de tudo, e quero morrer assim: navegando na inconstância dos mares que inventei.

Autora: Conceição Vitor (Imprensa)

Fonte: Psicanto, 1991, pg. 81

O BURRO E O POÇO

(Parábola Budista)

Um dia, o burro de um camponês caiu num po-ço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente du-rante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.

Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quan-tas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.

Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)

O VIAJANTE E A VERDADE

(As Fábulas de Esopo)

Certo viajante encontrou num deserto uma mu-lher solitária, que mantinha os olhos baixos, e perguntou-lhe:

− “Quem és tu?" − "A Verdade." – ela respondeu − "E por que motivo deixastes a cidade e habitas o de-serto?" − "Porque, nos tempos de outrora, a mentira se encontra-va somente junto de poucos; porém atualmente ela está entre todas as pessoas, quer no que se ouve, quer no que se diz." − redargüiu ela.

Eis que a vida torna-se péssima e penosa para os seres humanos, sempre que a mentira prevalece sobre a verdade.

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)

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Utilidade Pública

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UM MONSTRINHO CHAMADO ...

LER – Lesão por Esforço Repetitivo

1. O que é? O termo LER refere-se a um conjunto de doenças

que atingem principalmente os membros superiores, atacam músculos, nervos e tendões provocando irritações e inflama-ção dos mesmos.

A LER é geralmente causada por movimentos repe-tidos e contínuos com conseqüente sobrecarga do sistema músculo-esquelético. O esforço excessivo, má postura, s-tress e más condições de trabalho também contribuem para aparecimento da LER. Em casos extremos pode causar sé-rios danos aos tendões, dor e perda de movimentos. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, deno-minar as LER por DORT ou LER/DORT. A LER também é conhecida por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo).

2. A quem a LER ataca? A LER é contagiosa? As principais vítimas são digitadores, publicitários,

jornalistas, bancários e todos os profissionais que têm o computador como companheiro de trabalho. Não é contagio-sa, pois não é causada por bactérias, fungos ou vírus, mas sim por movimentos repetitivos.

3. Porque há quem diz que LER não existe? Por se definir a LER como um conjunto de doenças

e não como uma doença específica. Quando alguém diz que tem LER, na verdade trata-se de uma tendinite, tenossinovite ou outro tipo de doença causada por esforço repetitivo.

4. Que significa DORT? Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho

5. Qual a diferença entre LER e DORT? LER é a designação de qualquer doença causada por

esforço repetitivo enquanto DORT é o nome dado às doen-ças causadas pelo trabalho. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar LER por DORT ou ainda LER/DORT.

6. Quais os sintomas da LER? Em geral, dores nas partes afetadas. A dor é seme-

lhante à dor de reumatismo ou de esforço estático, como por exemplo a dor causada quando se segura algo com o braço, por longo tempo, sem movimentá-lo. Há formigamentos e dores que dão a sensação de queimadura ou, às vezes, frio localizado.

7. LER é uma doença nova? Não. Já na Idade Média era conhecida sob outros

nomes, como, por exemplo, a "Doença dos Escribas", que nada mais era do que uma tenossinovite, praticamente desa-parecendo depois da invenção da Imprensa por Gutemberg. Ramazzini, em 1700, também descreve a doença dos escri-bas e notórios. Em 1895, o cirurgião suíço Fritz de Quervain descrevia o "Entorse das Lavadeiras", atualmente conhecida como Tenossinovite de De Quervian, um tipo de doença causada por esforço repetitivo.

A LER, entretanto, acentuou-se demasiadamente na década de 1990, com a popularização dos computadores pessoais.

8. A LER é causada somente pelo trabalho?

Não, também pode ser causada por atividades espor-tivas que exijam grande esforço. Da mesma forma, a má

postura ou postura incorreta, compressão mecânica das estrutu-ras dos membros e outros fatores podem causar LER.

9. Quais as possíveis causas das lesões por esforços repetitivos? Podemos citar, entre tantas outras: posto de trabalho

inadequado e ambiente de trabalho desconfortável, atividades no trabalho que exijam força excessiva com as mãos, posturas ina-dequadas e desfavoráveis às articulações, repetição de um mes-mo padrão de movimento, tempo insuficiente para realizar deter-minado trabalho com as mãos, jornada dupla ocasionada pelos serviços domésticos, atividades esportivas que exijam grande esforço dos membros superiores, compressão mecânica das estruturas dos membros superiores, ritmo intenso de trabalho, pressão do chefe sobre o empregado, metas de produção cres-cente e preestabelecidas, jornada de trabalho prolongada, falta de possibilidade de realizar tarefas diferentes, falta de orientação de profissional de segurança e ou medicina do trabalho, mobiliá-rio mal projetado e ergonomicamente errado, postura fixa por tempo prolongado, tensão excessiva e repetitiva provocada por alguns tipos de esportes, desconhecimento do trabalhador e ou empregador sobre o assunto.

10. Quais as doenças decorrentes de esforços repetitivos? São diversas, porém as mais comuns são:

1. Tenossinovites 2. Tendinites 3. Epicondilite 4. Síndrome do túnel do carpo 5. Bursites 6. Dedo em gatilho 7. Síndrome do desfiladeiro torácico 8. Síndrome do pronador redondo 9. Mialgias

11. Que fazer em caso de suspeita de LER? O mais recomendado é procurar o médico imediatamen-

te e passar por uma avaliação.

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Utilidade Pública

O SÃO FRANCISCO

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12. Estou com suspeita de LER. Que médico deve procurar? O site Repetitive-Strain-Injury.com recomenda que

seja um médico com conhecimento e especialização em LER/DORT, ortopedista, reumatologista ou neurologista. É comum o encaminhamento para fisioterapia depois de avaliação médi-ca. (Fonte: cliquesaude)

Riscos de não tratar as lesões: A LER apresenta vários graus, que podem se desen-

volver quando não tratada. São eles:

� Grau 0 - a pessoa se queixa de sensação de desconforto no final da jornada ou nos picos de produção. Cessa com repouso

� Grau 1- sensação de peso ou desconforto persiste durante cerca de um mês e não desaparece, apenas melhora com re-pouso, surgindo em outras fases do trabalho, não apenas nos picos de produção. Não interfere na produtividade e o indiví-duo refere dor quando aperta a massa muscular envolvida

� Grau 2 - dor mais persistente e intensa. Redução da produ-tividade. A dor é mais localizada e é acompanhada de formi-gamento e calor. Recuperação mais demorada, mesmo com repouso e medicação. Agrava-se fora do trabalho, comprome-te atividades domésticas e higiene pessoal

� Grau 3 - dor persistente, forte, com irradiação definida. O repouso pouco influi na intensidade da dor. Dor noturna que impede o sono. Perda de força muscular associada a formiga-mento, tornando a produtividade mínima. Tarefas domésticas limitadas

� Grau 4 - dor, formigamento, distúrbios vasomotores, limi-tação drástica dos movimentos, edema (inchaço) e atrofias. Alterações psicológicas, impossibilidade de trabalhar. Feliz-mente, esses últimos graus raramente são alcançados

Fonte - Viviane Steigleder Gomes, fisioterapeuta em Rio Preto

Cuidados

� Em casa, ao acordar, não abra mão de se espreguiçar. Repi-ta esse movimento de alongamento do corpo durante o dia. Além disso, procure fazer exercícios; � Mantenha os punhos retos ao digitar; � Certifique-se de que seus dedos estejam abaixo do nível dos punhos; � Não apóie a palma da mão no teclado; � Tenha um apoio para os pulsos; � Abaixe o seu teclado ou compre um mais ergonômico; � Não segure um objeto na mesma posição por muito tempo; � Descanse as mãos por alguns minutos a cada hora; � Levante objetos usando toda a mão ou com as duas mãos.

O que fazer para diminuir ou evitar os sintomas da LER?

� Reveze tarefas para interromper a repetição dos movimentos; � Faça pausas de dez minutos a cada 50 minutos trabalhados; � Evite ultrapassar seis horas de trabalho de digitação por dia; � Procure manter as posturas corretas e evitar as erradas; � Levante e ande de vez em quando.

SEJA SAUDÁVEL! Joel Simberg (Informática)

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Exercícios indicados para evitar LER

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Fonte: http:/cuidandodocorpo.blogspot.com/2009/03/ler-lesoes-por-esforco-repetitivo.html

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Saúde

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DIABETES

O que é

É uma disfunção do metabolismo, ou seja, o jeito que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir ener-gia, já que as comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue, principal substância para o corpo.

Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguí-nea, produzindo energia através das células, com a ajuda da insulina, hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago.

Nas pessoas com diabetes, o pâncreas não consegue produzir a quan-tidade necessária e a glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela; ou então, fica no sangue, aumentando a glicemia (concentração de glicose) que também não é aproveitada pelas células, com isso o corpo perde a sua principal fonte de combustível, pois a glicose do sangue é jogada fora sem ser utili-zada.

Existem três tipos de diabetes:

Diabetes do tipo 1: Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune, significa que o sistema responsável pela defesa do corpo das infecções o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabe-tes, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas respon-sáveis pela produção de insulina, matando-as, assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina, levando o paciente a utilizar a insulina todos os dias.

Diabetes do tipo 2: Esta é a forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2, ela esta a associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Pelo menos 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.

Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas, pois eles se desen-volvem de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue, tais como: cansaço extremo, náusea, aumento da quantidade de urina, sede além do normal, perda de peso, visão embaçada, infecções fre-qüentes. Existem outros sintomas menos freqüentes e mais graves como dificuldade de curar cortes e machucados, coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha), perda da visão, impotên-cia, mas algumas pessoas não apresentam sintomas.

Diabetes gestacional: Este tipo acontece em cerca de 4% das mulhe-res que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.

Sinais de alerta

Alguns fatores aumentam a probabilidade de surgimento da doença, em seu tipo 2. Estudos recentes mostram que quanto mais fatores de risco você tiver, maiores são as chances de adquirir esta doença.

Histórico de diabetes na família: ter mais de 45 anos; repertório étnico ou racial (hispânicos, negros, índios e asiáticos têm mais chan-ce de desenvolver a doença); ter a síndrome da resistência à insulina; estar acima do peso ideal, ter pressão alta (hipertensão); apresentar níveis anormais de colesterol (o colesterol bom abaixo do ideal e o ruim acima do ideal), ter desenvolvido diabetes gestacional, possuir ovário policístico, sedentarismo, histórico de problemas vasculares, como derrame.

Como se prevenir?

Devido à conexão entre obesidade e diabetes do tipo 2, você pode reduzir drasticamente suas chances de desenvolver esta doença mantendo-se dentro do peso ideal. Estudos mostram que uma dieta balanceada e a prática freqüente de exercícios físicos são muito úteis para evitar o aparecimento do diabetes mesmo em pessoas que tenham problemas de tolerância à glicose. Medicações também são muito eficientes nestes casos, uma vez que conseguem, muitas vezes, evitar o aparecimento da doença mesmo em pessoas que tenham grandes chan-ces de desenvolvê-la.

Remédios podem ajudar na prevenção?

Estudos recentes mostram que a medicação pode prevenir o diabetes do tipo 2 em pessoas que já tenham problemas de tolerância a glicose, evitando que elas desenvolvam a doença. Nos outros casos, a medica-ção é capaz de controlar o diabetes do tipo 2, mas não de evitá-la

Como a doença é diagnosticada?

Se o seu médico suspeitar que você está com diabetes, vai lhe pedir exame de sangue e de urina para checar os níveis de glicose. O proble-ma é que não há como se prevenir contra esta doença.

Como lidar com ela?

Muitas pessoas com diabetes do tipo 1 conseguem levar uma vida saudável. O segredo para manter a boa saúde é manter sob controle os níveis de açúcar no sangue. Para isso, você precisa de disciplina para manter uma dieta saudável e adequada à sua doença, praticar ativida-des físicas e se tratar com injeções de insulina.

Complicações

Há um acúmulo de açúcar no sangue, enquanto as células ficam sem nutrientes e sem energia para realizar funções importantes. Como resultado, o alto nível de glicose no sangue pode levar a:

Desidratação: mais açúcar no sangue pode levar ao aumento da urina-ção, na tentativa de retirar glicose do corpo. Uma grande quantidade de água é perdida neste processo, o que pode levar á desidratação

Perda de peso: A perda de açúcar pela urina significa que seu corpo também está jogando fora calorias.

Cetoacidose diabética: sem conseguir ter acesso à glicose, as células do corpo ficam sedentas por energia e passam a quebrar células de gordura para conseguir açúcar. A quebra das células de gordura produz substâncias chamadas cetonas. Os níveis da cetona no sangue come-çam a se elevar, o que leva ao aumento da acidez na corrente sanguí-nea. O fígado, no entanto, continua a mandar o açúcar que está arma-zenado nele para o sangue, na tentativa de alimentar as células. Mas, como não há insulina para realizar a passagem, o sangue fica cheio de glicose. A combinação entre este açúcar, desidratação e as cetonas leva a um fenômeno chamado cetoacidose, que pode levar à morte se não for tratado rapidamente.

Danos ao corpo: Com o passar do tempo, muita glicose no sangue pode danificar os nervos e pequenos vasos sanguíneos dos olhos, dos rins e do coração. Isto pode aumentar a predisposição para doenças do coração como arteriosclerose, ataque do coração e derrame cerebral.

Conseqüências do descontrole do diabetes do tipo 1

Retinopatia: É uma enfermidade na retina. Este problema ocorre em 75% a 95% dos adultos que têm diabetes por mais de 15 anos. Contro-lar os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial ajuda a prevenir esta doença.

Nefropatia: Entre 35% e 45% das pessoas com esta doença desenvolvem problemas nos rins, é a chamada nefropatia. O mau funcionamento des-tes órgãos pode levar à falência dos rins e a problemas no coração.

Diabetes e infecções

O diabetes pode reduzir a habilidade do corpo de lutar contra infec-ções. Altos níveis de glicose no sangue levam a altos níveis de glicose também nos tecidos do corpo. Quando isso acontece, o crescimento de bactérias e, por conseqüência, de infecções se acelera. Lugares que geralmente sofrem com infecções são os rins, a vagina, os pés, a pele e as gengivas.

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Saúde

Diabetes e pressão alta

A combinação de pressão alta e diabetes é um importante fator de risco para o desenvolvimento e piora de várias complicações do diabetes, incluindo doenças nos olhos e nos rins. Isso afeta cerca de 60% das pessoas com diabetes. Ter diabetes aumenta o seu risco de desenvolver pressão alta e outras doenças cardiovasculares porque o diabetes afeta de forma negativa suas artérias, tornando-as predispostas à arterioscle-rose (endurecimento das artérias). A aterosclerose pode causar pressão alta que, se não tratada, pode levar a estragos nos vasos sanguíneos, derrame, ataque do coração e insuficiência renal. Comparados a pesso-as com uma pressão sanguínea normal, os hipertensos têm mais risco de: doenças coronarianas, derrames, doenças vasculares periféricas e insuficiência cardíaca.

Hiperglicemia e diabetes

Hiperglicemia ou alta quantidade de açúcar no sangue é um problema sério para aqueles que têm diabetes. Existem dois tipos de hiperglicemia: Hiper-glicemia de jejum: acontece quando a quantidade de açúcar no sangue fica maior do que o intervalo de 90 a 130 mg/dL após oito horas de jejum Hi-perglicemia pós-prandial: é diagnosticada quando a quantidade de glicose no sangue é maior do que 180mg/dL, duas horas após o paciente ter feito uma refeição. Níveis elevados constantes podem indicar que a pessoa corre o risco de desenvolver diabetes do tipo 2

O que causa hiperglicemia?

Não tomar insulina de forma apropriada, comer demais e não se exer-citar, comer muito carboidrato, infecções, estresse.

Sintomas da hiperglicemia Aumento da sede, dores de cabeça, dificuldade de concentração, visão embaçada, perda de peso, cansaço extremo, urinação freqüente.

Se não for tratada, a hiperglicemia pode causar:

Infecções vaginais e de pele, dificul-dade de cicatrização de feridas e cortes, redução da visão, problemas nos nervos que levam à perda de cabelo e insensibilidade dos membros inferiores, problemas intestinais e estomacais como diarréias.

Como tratar?

Beba mais água: a água ajuda a remover o excesso de glicose no san-gue, que será eliminado pela urina. Evita, também, a desidratação.

Exercite-se mais: no entanto, se você tem diabetes do tipo 1, é preciso checar a presença de cetonas na urina. Se estiverem presentes, não faça exercícios. Caso tenha diabetes do tipo 2 e a glicemia está acima de 300 mg/dL, você também não deve se exercitar.

Mude seus hábitos alimentares: comidas leves e saudáveis, sem con-centração de açúcares e gorduras. Frituras, nem pensar. Reveja seus medicamentos: não faça nenhuma modificação no trata-mento sem antes consultar o seu médico.

Como prevenir a hiperglicemia?

Preste atenção à sua dieta. Certifique-se de que não está ingerindo mais carboidrato do que o necessário. Faça testes regulares para medir o grau de glicemia e vá ao médico regularmente.

Coma diabético

É uma complicação da diabetes do tipo 2 que geralmente ocorre com o paciente que está com alguma outra doença, ou seja, debilitado, ou com alto nível de estresse. O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) ou a falta deste açúcar (hipoglicemia) são as situações extremas que contribuem para levar uma pessoa ao coma. O corpo fica extremamente desidratado e a pessoa perde a consciência. Na maioria dos casos, bem antes do coma, os pacientes costumam sentir muita sente e urinam em excesso. Isto aliado a uma glicemia alta leva à desidratação. A perda de água pode levar ao coma e até mesmo à

O que causa o coma diabético?

Infecções Ataque do coração; Falência dos rins; Medicamentos (diuréticos, esteróides e remédios para o coração); Coágulos de sangue; Úlcera hemorrágica; Níveis de glicose no sangue anormais. A pessoa precisa ser internada com urgência para receber medica-ção intravenosa. É essencial controlar os níveis de glicose no san-gue. Para isso faça exames regulares e teste diariamente sua glice-mia.

Hipoglicemia e diabetes

Nas pessoas diabéticas, a hipoglicemia aparece quando não há açú-car suficiente no sangue. Muitos fatores podem levar à baixa glice-mia, inclusive alguns remédios e dieta inadequada. Quais os sinto-mas de hipoglicemia?

Confusão mental, Enjôo, Tremores pelo corpo, Fome excessiva, Irritação, Dores de cabeça, Palidez, Palpitações, Suadouro, Fraqueza e Ansiedade

Como tratar a hipoglicemia?

Se o nível de glicose no seu sangue sempre cai logo após as refei-ções que contenham uma grande quantidade de açúcares simples, como os que estão presentes em frutas, vegetais e leite, é melhor mudar a dieta. Evite este tipo de açúcar e faça refeições menores e mais freqüentes ao longo do dia para evitar a queda da glicemia.

Outros procedimentos que podem ajudar quando há queda de açúcar no sangue:

Tome um ou dois tabletes de glicose (à venda nas farmácias)

Beba meio de copo de algum suco de fruta

Beba um copo de leite Tome uma colher de sopa de mel

Como se prevenir?

Siga uma dieta balanceada e previamente planejada por seu médico ou nutricionista; Faça pelo menos três refeições diárias com peque-nos lanches nos intervalos; Tenha sempre um alimento com açúcar ou proteína no seu carro ou em sua bolsa; Teste com freqüência a quantidade de glicose no sangue; Tenha certeza de quem alguém da sua família ou conhecido possa lhe aplicar uma injeção de glucagon caso a hipoglicemia leva à perda de consciência.

Fontes: www.diabetes.org.br; www.abcdasaude.com.br

Nem Pensar!!!!

Lúcia dos Santos Pains (Serviço de Materiais)

Sites Úteis Associação de Diabetes Juvenil: www.adj.org.br Sociedade Brasileira de Diabetes: www.diabetes.org.br ANAD - Associação Nacional de Assistência ao Diabético: www.anad.org.br

QUEM SE AMA, SE CUIDA!

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Dicas

CASA PRÓPRIA: VALE A PENA CONFERIR

Saúde, educação e moradia são requisitos bási-cos para uma sociedade que se pretende ser concebida como tal, pois são condições imprescindíveis à dignida-de humana. O déficit habitacional ainda é um dos mais graves problemas que assolam os países emergentes e principalmente as nações pobres, portanto, qualquer projeto que vise minimizar um de nossos cânceres soci-ais vale a pena ser conferido.

Foi lançado, em abril passado, um programa conjunto entre o Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais, e iniciativa privada de todo o País, visan-do a construção e financiamento de um milhão de casas populares, exclusivamente para quem não possui mora-dia própria. É o Projeto “MINHA CASA, MINHA VI-DA”.

Apartamentos Casas Procure informar-se nas agências da Caixa Econômica Federal ou nos sites: - www.minhacasaminhavida.gov.br

- www4.prefeitura.sp.gov.br/cohab/demandahabitacional

Conceição Vitor

Sugestão de Alessandra da Silva Pereira (Setor de Comissões)

Se não quiser adoecer, “TOME DECISÃO”.

“A pessoa indecisa permanece indefinidamente na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões emocionais. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vanta-gens e valores para ganhar outros.

As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele”.

(Dr.Dráuzio Varella.)

ELSA BRASIL

O ESTUDO LONGITUDINAL DE SAÚDE DO ADUL-

TO - ELSA BRASIL - trata-se de um estudo com 15 mil funcionários e docentes de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa do País (Fundação Oswaldo Cruz, Universidade de São Paulo, e as universidades federais da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul), com idade entre 35 e 74 anos (ativos ou aposentados), com o propósito de investigar a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas, em particu-lar, as cardiovasculares e o diabetes.

Neste sentido, os participantes deste estudo são submetidos a exames clínicos e laboratoriais, além de entrevistas nas quais são avaliados aspectos como condi-ções de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidades da dieta da população brasilei-ra. O participante terá acesso gratuito, por exemplo, a exames como ecocardiograma, ultrassonografia cardio-vascular, foto de retina e eletrocardiograma.

A participação é inteiramente voluntária e gratui-ta, e o participante tem a garantia de respeito aos crité-rios éticos de anonimato, confidencialidade e privacida-de. Sendo assim, o participante do ELSA contribui para a geração de conhecimento científico, que poderá ser revertido em melhorias nas políticas de prevenção e a-tenção às doenças cardiovasculares e diabetes no Brasil. Para participar, basta preencher a ficha online no website www.elsa.org.br e aguardar o contato da equipe do estu-do. Em São Paulo, pelo Centro de Investigação.

ELSA (CI - SP) está situado no Hospital Universitá-rio da Universidade de São Paulo (HU-USP), e maio-res esclarecimentos podem ser prestados pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3091-9271.

Fábio Molina (CCInN)

PERGUNTE AO DIRETOR

PAC II

OBS: até o momento da publicação desta edição ainda não havíamos recebido resposta da Diretoria aos questiona-mentos feitos na edição anterior. Publicaremos na próxima edição.

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Variedades

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EU INDICO: INHOTIM/MG

Imagine uma área de 45 hectares com jardins, galerias de arte e obras a céu aberto. Assim é Inhotim. Instituto cultural privado com acervo artístico e botânico raros. O parque tropical é de uma beleza incrível com áreas criadas pelo famoso paisagista Burle Marx.

Inhotim fica em Brumadinho, região da Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais. Como diria o mineiro: ébem-pertin. Para saber mais e ver belas imagens do Inhotim ouvindo o Bolero de Ravel, acesse o portal de Brumadinho em http://www.portaldebrumadinho.com.br/caci.asp.

Guaraciaba Juk (Biblioteca)

BOA VIAGEM!!!

O QUE SE FAZ!

COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE CURSOS

Criada pela Portaria GDI nº 49/05, na gestão do Professor Titular Eduardo Cesar Silveira Vita Marchi, a Comissão de Promoção de cursos tem por objetivo gerir os recursos provenientes da verba específica da Universi-dade de São Paulo para capacitação e treinamento de fun-cionários, promovendo a liberação de cursos que visem a otimização das atividades desempenhadas pelo servidor no âmbito da Faculdade de Direito, e a melhoria nas con-dições de trabalho.

A primeira gestão foi composta pelos funcionários: Vanderlei Ribeiro (presidente), Rosemeire Fagundes Ri-beiro, Mário Paulino da Silva Sobrinho, Neide Ferreira Lima da Silva, Maria Lúcia Beffa, Sônia Maria D’Angelis dos Santos e Miriam Terezinha Monteiro.

A Comissão de Promoção de Cursos possui um Regimento Interno, amplamente divulgado a todos os funcionários via Internet e por intermédio de afixação no Quadro de Avisos do Setor de Copa, no início de 2008. Nele estão contidos todos os dispositivos normativos e procedimentos corretos para a solicitação de cursos.

Em 2008, foram beneficiados um total de 55 fun-cionários, sendo 30 no Curso de Redação, 8 no Curso de Pregoeiros e 17 em cursos individuais.

Sugestões, reclamações e eventuais observações acerca dos trabalhos da Comissão deverão ser apresen-tadas por escrito diretamente ao Colegiado, por inter-médio da secretária nomeada, Cristiana Fátima Ferreira de Miranda, do Departamento de Direito Penal, Medi-cina Forense e Criminologia.

COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE CURSOS

(gestão atual)

Presidente: Veralice Cesar de Faria

Titulares: Eloide Araújo Carneiro

Levi Beletato

Cristiana Fátima Ferreira de Miranda

Franklin de França

Carlos Augusto Conceição

Margareth Augusta Bezerra da Silva

Suplentes: Vera Nice Barbosa

Mario Sergio de Oliveira e Silva

Eurípedes Ferreira

Maria Cristina Giorlano de Moraes

Emerson Leocadio

Conceição Vitor (Imprensa)

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Variedades

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA GOFFREDO DA SILVA TELLES JÚNIOR, nascido em 16

de maio de 1915, formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na turma de 1937, ingressando no quadro de professores da Velha Academia, em abril de 1940, onde lecionou por 45 anos. Em sua despedida da Cadeira de Filosofia e Teoria Geral do Direito, em 1985, foi aclamado pelos seus alunos como “Professor Símbolo”, carisma e res-peito que detém até hoje.

Escritor renomado, Goffredo da Silva Telles foi, também, solda-do da Revolução Constituciona-lista de 1932, deputado federal constituinte (1946), deputado federal, Secretário da Cultura de São Paulo e um lutador incansá-vel pelo Estado de Direito, pelos Direitos Humanos e pelas Liber-dades Democráticas. Em 8 de agosto de 1977, em plena vigên-cia do regime militar, leu sua “ C a r t a a o s B r a s i l e i -ros” (manifesto de crítica à dita-dura militar e em defesa dos

princípios da democracia), perante uma multidão de estudan-tes, populares e políticos, no Pátio das Arcadas, em comemo-ração do Sesquicentenário da Fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil; documento este que se tornou um marco decisivo no processo de abertura democrática no País.

Segundo seu próprio testemunho, em entrevista ao Jornal Folha de S. Paulo, Professor Goffredo diz ter partici-pado de todas as lutas políticas do século XX.

Aos 94 anos, ainda que limitado fisicamente pelo peso dos anos, mantém sua lucidez e escreve livros: uma vida 100-% produtiva e um exemplo vivo do bom aproveitamento das horas que nos são dadas pela Providência Divina.

Conceição Vitor (Imprensa)

Junho

Ivan Pereira dos Santos (Biblioteca) 02 João Soares de Lima (Setor de Manutenção) 02 Celso do Nascimento (Setor de Xerox) 03 Maria Cecília de Patto Lima (Diretoria) 06 Maria de Fátima Campos Nunes (S. Compras) 07 Severino Ramos da Silva (Segurança) 07 Lenilde Maria da Silva (Recepção Diretoria) 08 Wilson Aparecido da Costa (Audiovisual) 08 Marcos Antonio de Oliveira Soares (S. Manut.) 11 Sonia Maria Dangelis dos Santos (Biblioteca) 15 José Paulo da Silva (Segurança) 18 Marli Conceição Mathias (Serviço de Pessoal) 19 Alexandre Pariol Filho (Serviço de Alunos) 19 Eloíde Araújo Carneiro (Apoio Acadêmico) 20 Zacarias Pereira Holanda (Veículos) 22 Marli de Souza Sartorelli (Dep. Dir. Trabalho) 23 Rosana Midori Yachimori Hashimoto (DCO) 25 Azenilde Marques da Silva (Setor de Copa) 28 José Honorato Souza Almeida (Veículos) 29 Levi Beletato (Seção de Compras) 30 Renato Ferreira Celestino (Pós-Graduação) 30

?QUEM SOU EU?

FRANK LIMA BARRETO, funcionário do Serviço de

Alunos de Graduação, é uspiano desde 2001, porém, ingressou na Velha e Amada Academia do Largo de São Francisco em 11/08/2003.

Da altura dos seus 1,80m, esse paulistano eclético, do signo de Áries, é bacharel em Letras pela ISE - Faculdade Renascença.

Define-se como uma pessoa de fácil adaptação a novas situações ou ambientes, e de boa comunicação o que lhe facili-ta a convivência social. É bom de cálculo também.

Entre as muitas facetas quem compõem esse mosaico chamado Frank está o gosto pelas viagens, daquelas bem inco-muns, do tipo “caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento”, ou “em ritmo de aventura”. Mas, tem mais! Ele adora festas, caminhar, nadar, pedalar bike, jogar futebol, jogar sinuca... Dando um giro de 360º, do físico para o intelectual, também adora ler, escrever, estudar espanhol, ouvir, compor e executar músicas, jogar xadrez. UFA!

Ah! Se você estiver em apuros, grite: ele luta Kung Fu.

Conceição Vitor (Imprensa)

ANIVERSARIANTES DA VEZ Abril

Funcionário (Setor) Dia Rosângela Aparecida Venturo Pupo (Biblioteca) 06 Manoel Augusto Pires Pereira (Segurança) 07 Vilma Herculano de Oliveira (Serv. de Pessoal) 15 Daniela Chioatto Freitas (Serviço de Alunos) 16 Miriam Terezinha Monteiro (Assistente Social) 19 Waldir Lopes Nunes (Contabilidade) 24 Régis Rodrigo de Souza Prado (Veículos) 28

Maio

Fábio Koiti Tanaka (Seção Contabilidade) 01 Azenate Xavier de Almeida (Biblioteca) 02 Maria de Fátima Silva Cortinhal (Pós-Grad.) 03 Terezinha Maria da Silva (Recepção Diretoria) 03 Edna Setsuko Tsutsui (Dep. Dir.Internacional) 05 Roberto Wagner dos Santos (S. Contabilidade) 05 Eduardo José Mercante Aguiar (Biblioteca) 08 Joel Simberg Vieira (Informática) 21 Venâncio Carlos dos Santos Filho (Diretoria) 22 Carlos Augusto Conceição (Biblioteca) 28 Alessandra da Silva Pereira (S. Comissões) 29 Hélio Pereira Farias (Biblioteca) 31 FELICIDADES A TODOS!

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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular João Grandino Rodas

Vice-Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Maria Lúcia Beffa

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisor: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk

Layout: Ana Rita Alves Meneses de Lima

Expediente

Demais Membros: Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Lúcia dos Santos Pains

Elival da Silva Ramos

Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka

Maristela Basso

Umberto Celli Júnior

Walter Piva Rodrigues

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 6

Agenda Cultural

INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA JOVENS NO CATAVENTO

O que é: espaço para iniciação científica, museu cultural e educacional voltado ao público jovem com atrações interativas de diversas áreas como artes, história, ciências e geografia. Local: Palácio das Indústrias – Parque Dom Pedro II, região central Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h). Ingresso: R$ 6,00. Meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos. Idade mínima para visitação: acima de 6 anos. Mais informações: www.cataventocultural.org.br

TEATRO PERTO DA SÃO FRANCISCO

Shirley Valentine, de Willy Russel, com Betty Faria. Trata da liberdade, mudança e o encontro com si próprio. No Centro Cultural Banco do Brasil - R. Álvares Penteado, 112, Centro de São Paulo/SP. Tel.: 3113-3651. De quinta a sábado, às 19h30. Domingo: 18h. Até 21/6. Ingresso: R$ 15,00. Recomendação para maiores de 12 anos. Bom programa para depois do trabalho, o Centro Cultural Banco do Brasil fica próximo do Largo São Francisco e também do Metrô.

REVELANDO SÃO PAULO

Todo mês de setembro, no Parque da Água Branca, acontece o REVELANDO SÃO PAULO- Festival de Cultura Popular do Estado de São Paulo. Com artesanato, música e comidas típicas, todas as culturas populares, do litoral ao interior, do cabloco ao índio estão presentes. A culinária é um ponto fortíssimo do festival. Já comeu broa de pau-a-pique? Não? E rojão, também não? Já viu como se faz açúcar? Vale ir até lá experimentar, tomar um café e conversar com as pessoas que fazem o trabalho de preservação de nossa cultura popular paulista. Num galpão coberto de sapé, nos fogões de lenha, comidas maravilhosas são preparadas. Dá pra ir lá jantar depois do trabalho. A programação é divulgada na imprensa. Interessante também para as crianças que vivem em São Paulo e não conhecem os costumes do interior do nosso Estado. O ingresso é grátis para todos.

LYGIA FAGUNDES TELLES – REEDIÇÃO DE SUAS OBRAS

Eu indico: Os livros da festejada reedição de Ligya Fagundes Telles, pela Companhia das Letras. Com revisão e acréscimos, As Meninas (escrito na época da ditadura, tem um novo trecho). Os desenhos das capas são de uma das mais importantes artistas plásticas da atualidade, Beatriz Milhazes. Ligya é uma das principais escritoras brasileiras, e foi aluna da nossa querida Academia do Largo de São Francisco.

INCLUSÃO DIGITAL

Num passado obscuro, distante do nosso tempo atual, para ter um e-mail da USP, o funcionário tinha que se fazer um pedido por escrito ao chefe imediato que decidia, pelos seus critérios pessoais, se a pessoa poderia estar conectada com sua instituição ou deveria viver isolada. Atualmente, já se entende que a comunicação institucional deve ser de acesso a todos e que sem ela não se atinge os objetivos pretendidos para a instituição. Hoje, todos têm e-mail da USP e acesso ao Sistema Marte, por exemplo. O utilíssimo Marte informa ao interessado tudo o que está relacionado à vida funcional. Inclusive é possível acessar o holerite. Outros sites da USP são muito indicados para quem quer estudar, por exemplo, o da Escola do Futuro: http://www.futuro.usp.br/, o da USP: http://www4.usp.br/ para saber o que acontece na Universidade. Também existem vários serviços gratuitos de internet. O Acessa São Paulo, com atendimento ao cidadão por dois tipos de postos: Municipais: Implantados em parceria com prefeituras paulistas, geralmente localizados em bibliotecas municipais. Postos públicos de Acesso à Internet: Poupatempo, Restaurante Bom Prato, terminais de ônibus da EMTU, Metrô. Também em algumas unidades do SESC existe o serviço gratuito de acesso.

No número anterior do JSF foram dadas ótimas dicas de bons sites. Não fique por fora, navegar é mais do que preciso, é necessário para viver

nos dias de hoje.

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)

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Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114—E-mail: [email protected]