o Segredo Da Piramide Cap IX

7/25/2019 o Segredo Da Piramide Cap IX

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Referncia:

GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirmide - para ma !eoria mar"is!a do#ornalismo. $or!o Alegre, %c&, '()*. pp. ')+-. Ref.: %'(/0

1A$2%3LO I4

O segredo da pirmide ou a essncia do jornalismo:

A cr5!ica da 6ideologia da o7#e!i8idade6 9 fei!a por mi!os a!ores.$or9m, em geral, ela no 8ai ao fndo da ;es!o, resmindo-se a aspec!os

sociol


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A maioria dos a!ores recon&ece ;e a o7#e!i8idade plena 9 imposs58elno #ornalismo, mas admi!e isso como ma limi!ao, m sinal da impo!ncia&mana dian!e da pr


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do !odo, #D ;e ele 9 ma 6!o!alidade em processo de !o!aliCao6,a!oprodo permanen!e e e!erna.

c No caso da realidade &is!


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como m agregado de 6fa!os6 pron!os e aca7ados, c#a e"is!ncia, por!an!o,seria an!erior a ;al;er forma de percepo e a!Mnoma em relao a;al;er ideologia o concepo de mndo. 1a7eria ao #ornalis!a,simplesmen!e, recol&-los escrplosamen!e como se fossem pedrin&ascoloridas. Essa 8iso ingna, conforme #D foi s7lin&ado, possi m fndo

posi!i8is!a e fncionalis!a. $or9m, no 9 demais insis!ir, essa 6ideologia dao7#e!i8idade6 do #ornalismo moderno esconde, ao mesmo passo ;e indica,ma no8a modalidade social do con&ecimen!o, &is!oricamen!e ligado aodesen8ol8imen!o do capi!alismo e do!ado de po!encialidade ;e ol!rapassam.

6A ideologia do e8en!o e"pressa, na realidade, m fei"e ideol


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comodismo dos lei!ores e o in!eresse dos #ornais em sprimir os parDgrafos@nais ;ando c&ega8a m anncio de l!ima &ora. 6A narrao cronol


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sin!9!ica da singlaridade o ncleo singlar da informao, encarnarealmen!e o momen!o #ornal5s!ico mais impor!an!e. No o7s!an!e, so7 onglo epis!emol na !o!alidade dessas relaes ;e se reprodCemos presspos!os on!ol


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;ando se !en!a ins!rmen!aliCD-lo com in!enes democrD!icas osocialis!as. $or9m, mesmo ;ando a no!5cia a!inge essa rela!i8a &armoniaen!re o singlar e o par!iclar represen!ada pelo !ringlo e;ilD!ero, elapode ainda si!ar-se na perspec!i8a da ideologia dominan!e, como 9 o casoda maioria das no!5cias prodCidas pelos #ornais 6s9rios6 da grande imprensa.

?as &D ma !endncia &is!


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" - O ncleo singlar da no!5cia.

B - A 7ase de con!e"!aliCao par!iclar.

"P -Os presspos!os on!ol


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sempre corresponde = realidade, e"a!amen!e por;e no cap!a a essncia da;es!o. No se !ra!a, necessariamen!e, de rela!ar os fa!os mais impor!an!essegidos dos menos impor!an!es. ?as de m nico fa!o !omado nmasinglaridade decrescen!e, is!o 9, com ses elemen!os cons!i!!i8osorganiCados nessa ordem, !al como acon!ece com a percepo indi8idal na

8i8ncia imedia!a. O processo de con&ecimen!o !e


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independen!es, do li8re-ar75!rio me!af5sico como presspos!o das aesindi8idais, da 6norma6 e o 6des8io6 como padres 9!icos de referncia, aconcepo m5s!ica do acaso e do des!ino, as id9ias de 6ordem6 e6per!r7aes6 como ca!egorias da anDlise social, a impresso dena!ralidade e e!ernidade das relaes sociais 8igen!es, !do isso #D es!D

con!ido no senso comm e 9 reprodCido e reforado pela radicaliCao dosinglar. No apenas en;an!o omisso, mas como presena real - em7oras7#acen!e - no !ecido da singlaridade e"!rema.

No 9 por acaso ;e esse !ipo de #ornalismo rece7e o nome desensacionalis!a. Ke a informao #ornal5s!ica reprodC as condies de ma6e"perincia imedia!a6, as sensaes !m m impor!an!e papel nessa formade con&ecimen!o. AliDs, o ;e o #ornalismo 7sca 9 ma forma decon&ecimen!o ;e no dissol8a a 6sensao da e"perincia imedia!a6, mas;e se e"presse a!ra89s dela. $or9m, na singlariCao e"!rema, is!o 9, nosensacionalismo, ocorre ma dis!oro do concre!o a!ra89s dos ses

aspec!os sens58eis no con!e"!o da percepo e da apropriao s7#e!i8a. Asensao assme m papel des!acado na reprodo da realidade e ofndamen!o &is! preciso 7scar m concei!o de repor!agem ;e no se#a apenas6operacional6 para o edi!or. Vase sempre ela 9 considerada como ma6no!5cia grande6 o ma!9ria ;e e"ige in8es!igao mais demorada, sem

consideraes de ordem epis!emol


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LageJ o li!erDria, ;e por !ais m9!odos, 7sca re8elar algo essencial demodo ;e no se#a !e


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O fa!o do #ornal impresso es!ar ligado &is!oricamen!e = e"panso dali!era!ra, a in!erpene!rao en!re m e o!ro a!ra89s dos fol&e!ins e dapar!icipao dos escri!ores nos #ornais, a m!a inncia en!re as !9cnicas

#ornal5s!icas e li!erDrias, !do isso crio ma confso ;e ainda persis!e.

3m escri!or pode faCer ma no!5cia o ma repor!agem e"cepcional, sedominar a l


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Na ar!e, ao con!rDrio, ele pode 8i8enciar a 6realidade6 dos fa!os,personagens e si!aes como se fosse mesmo m par!icipan!e, #D ;e essarealidade no 9 mais do ;e m 6son&o6 do a!or, ;e ele !am79m podeson&ar. Ka par!icipao, por!an!o, 9 !o 68erdadeira6 ;an!o a pr

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