O segredo da piramide,

download O segredo da piramide,

of 13

Transcript of O segredo da piramide,

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    1/13

    Referncia:

    GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirmide - para ma !eoria mar"is!a do#ornalismo. $or!o Alegre, %c&, '()*. pp. '-+). Ref.: %'(

    O /EGRE0O 0A $IR12I0E:$ara ma !eoria mar"is!a do #ornalismo

    Adelmo Genro Fil&o

    Edi34o Original:

    Edi34o: %a GolinEdi34o de !e"!o: 56ssia 5orin!&a $in!o5apa: 5ris!ina $o77o8on2on!agem: Lciane NnesFo!oli!o: 9ilnei 2ac&adoEdi!ora: !c& Edi!ora L!da.$or!o Alegre - R/ - ;rasilEdi!or: Air!on Or!i7Impresso em #n&o de '()*< Adelmo Genro Fil&o

    =%e"!o das orel&as do li>ro?

    O #ornalis!a Adelmo Genro Fil&o fa7 nes!a o8ra ma ampla re>is4o dasa8ordagens !e@ricas e pr6!icas do #ornalismo, des>endando as limi!a3esdessa a!i>idade !al como foi pensada a!B agora.

    Adelmo mos!ra Ce, a!B &o#e, a pr6!ica do #ornalismo, em8ora insinepo!encialidades e al!erna!i>as, 8aseia-se nm con#n!o de impressesempDricas. Os prossionais, de m modo geral, n4o aprofndam ma ree"4oso8re a pr6!ica #ornalDs!ica: eles colocam se !alen!o, &ones!idade eingenidade a ser>i3o do capi!al, com a mesma na!ralidade com Cecompram cigarros no 8ar da esCina.

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    2/13

    2os!ra !am8Bm Ce a !eoria prod7ida so8re o !ema, em cer!osenfoCes, n4o >ai mi!o alBm do simples recon&ecimen!o do >alor opera!i>odas !Bcnicas. Em o!ros, limi!a-se crD!ica ideol@gica do #ornalismo comoins!rmen!o de domina34o. Na opini4o do a!or, !ais a8ordagens n4ore>elam, de forma consis!en!e, a na!re7a do #ornalismo.

    AlBm disso, segndo Adelmo, a impo!ncia !e@rica n4o B e"clsi>idadedo #ornalismo 8rgs, !al como se pra!ica nos paDses capi!alis!as. %am8Bmnos paDses do socialismo real a essncia &mani7adora do #ornalismo n4o Bcompreendida, o Ce e"plica a manipla34o e a po8re7a do #ornalismopra!icado nesses paDses.

    $orBm ao disparar sas crD!icas !an!o ao #ornalismo 8rgs como ao#ornalismo do socialismo real, o a!or n4o es!6 propondo ma !erceira >iano campo ideol@gico. Amparando-se nma s@lida forma34o mar"is!a eassmindo ma pos!ra an!idogm6!ica e cria!i>a, Adelmo a!ri8i ao

    #ornalismo m papel re>olcion6rio: o de ser ma forma de con&ecimen!oCe, em8ora &is!oricamen!e condicionada pelo capi!alismo, apresen!apo!encialidades Ce l!rapassam esse modo de prod34o. $ara o a!or, o

    #ornalismo de>e ser encarado como ma no>a forma de con&ecimen!o Cese dis!inge e complemen!a as media3es Ce a cincia e a ar!eproporcionam para a compreens4o do mndo &mano: A consma34o dali8erdade &mana e"ige, em especial, o desen>ol>imen!o do #ornalismo.

    O /egredo da $irmide clmina com a re>ela34o de impor!an!esconclses Ce a pr@pria pr6!ica do #ornalismo es!6 e"igindo - em rela34o aoso do lead e da pirmide in>er!ida - e Ce a !eoria, a!B o momen!o, n4o

    e"plica>a adeCadamen!e. Adelmo Genro Fil&o prope essas e"plica3es e,nes!a osada o8ra, e"pe concep3es ino>adoras so8re a na!re7a dofenmeno #ornalDs!ico.

    Es!e !ra8al&o foi apresen!ado, inicialmen!e, como disser!a3o deconcls4o do 2es!rado em 5incias /ociais na Jni>ersidade Federal de /an!a5a!arina. Nessa ocasi4o, foram orien!adora e c-oorien!adora as professorasIlse /c&erer-Karren e 2aria osB Reis, s Cais manifes!o me agradecimen!opela sa permanen!e disposi34o em cola8orar. 5a8e-me, no en!an!o, in!eiraresponsa8ilidade pelo con!eMdo des!as ree"es, 8em como pelas premissaslos@cas e polD!icas Ce nor!earam es!e !ra8al&o.

    Em especial, agrade3o aos #ornalis!as 0aniel Her7, Li7 AI8er!o /co!!o,$edro /. Os@rio e Air!on ani!7, com os Cais de8a!i >6rias idBias aCidesen>ol>idas. Ao 5&efe do 0epar!amen!o de 5omnica34o da JF/5, $rof.Francisco 5as!il&os aram, e ao 5oordenador do 5rso de ornalismo, $rof.HBlio Ademar /c&c&, me recon&ecimen!o pelo apoio rece8ido dran!e aela8ora34o des!e !ra8al&o. Agrade3o !am8Bm $rof. 56ssia 5orin!&a $in!o,

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    3/13

    Ce corrigi os originais, e a Al8er!ina ;ss, Ce reali7o a !arefa deda!ilograa. $ara a presen!e p8lica34o foram fei!as peCenas modica3esno !e"!o nal da !ese.

    $ref6cio

    E"is!e ma grande defasagem en!re a a!i>idade #ornalDs!ica e as!eori7a3es Ce se fa7em em !orno dela. Esse dis!anciamen!o se d6 em !algra Ce, inclsi>e, !em gerado falsas e a8srdas polmicas opondo!e@ricos e pr6!icos. Recen!emen!e, ma campan&a mo>ida no ;rasilcon!ra a o8riga!oriedade do diploma acadmico para o e"ercDcio do

    #ornalismo indico a!B Ce pon!o os pragm6!icos c&egam em se despre7o

    pela !eoria. Eles consideram Ce a simplicidade das !Bcnicas #ornalDs!icasdispensa ma a8ordagem !e@rica especDca e ma forma34o especiali7ada.

    $or o!ro lado, B 8em >erdade Ce os !e@ricos n4o !m fei!o mi!o nosen!ido de lan3ar ma pon!e com m4o dpla en!re a !eoria e a pr6!ica. Emgeral, as !eori7a3es acadmicas oscilam en!re a o8>iedade dos manais,Ce !ra!am apenas opera!i>amen!e das !Bcnicas, e as crD!icas pramen!eideol@gicas do #ornalismo como ins!rmen!o de domina34o.

    Assim, o prossional Ce procra, realmen!e, ree!ir so8re o signicadopolD!ico e social de sa a!i>idade - c#as am8igPidades e con!radi3es ele

    perce8e em se dia-a-dia -, coloca-se nm impasse. O ele >ai !omarcon&ecimen!o das >aria3es em !orno de m !ema Ce #6 domina, o 8scarcon!a!o com enfoCes !e@ricos Ce despre7am as con!radi3es epo!encialidades crD!icas do #ornalismo, com as Cais ele se depara na pr6!ica.

    $or isso, a inde>ida polari7a34o en!re !e@ricos e pr6!icoscorresponde, no fndo, a ma incomnica8ilidade real en!re as !eori7a3ese"is!en!es e a riCe7a da pr6!ica. Essa polari7a34o !orna-se a e"press4o dem di6logo, n4o de srdos, mas de mdos: m n4o consege falar ao o!ro. Apr6!ica, por sa limi!a34o na!ral, #amais solciona a !eoria. Ela apenasinsis!e, a!ra>Bs de sas e>idncias e con!radi3es, Ce de>e ser o>ida. 2as

    s@ pode se e"pressar racionalmen!e a!ra>Bs da !eoria.

    Responsa8ilidade maior, por!an!o, ca8e pr@pria !eoria Ce es!6 mdaem rela34o s e>idncias e con!radi3es da pr6!ica, Cando de>eria!ransform6-las nma lingagem racional. Is!o B, elcidar e direcionar apr6!ica nm sen!ido crD!ico e re>olcion6rio.

    O o8#e!i>o maior do presen!e !ra8al&o B propor, cer!amen!e com

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    4/13

    limi!a3es, m enfoCe !e@rico capa7 de apreender racionalmen!e !an!o asmisBrias Can!o a grande7a da pr6!ica Ce B se o8#e!o e cri!Brio. Q a!en!a!i>a de iniciar m di6logo, !endo presen!e Ce a responsa8ilidadein!egral pela inicia!i>a e pela fecndidade o n4o dos concei!os ca8e !eoria.

    %ra!a-se, a rigor, de m ensaio Ce pre!ende fornecer elemen!os parama !eoria do #ornalismo, en!endido es!e como ma forma social decon&ecimen!o, &is!oricamen!e condicionada pelo desen>ol>imen!o docapi!alismo, mas do!ada de po!encialidades Ce l!rapassam a merafncionalidade a esse modo de prod34o. O #ornalismo Ce !ra!amos aCi,por!an!o, n4o B ma a!i>idade ligada e"clsi>amen!e ao #ornal, em8ora !en&asido !ipicado pelos di6rios Ce nasceram a par!ir da segnda me!ade dosBclo passado, #6 com carac!erDs!icas empresariais e >ol!ados para adi>ersica34o crescen!e das informa3es.

    O enfoCe !e@rico, si!ado na perspec!i>a da dialB!ica mar"is!a, es!6

    alicer3ado nas ca!egorias do singlar, par!iclar e ni>ersal - no3es delarga !radi34o no pensamen!o los@co, especialmen!e na losoa cl6ssicaalem4 - Ce a!ingiram sa plena riCe7a de de!ermina3es l@gicas nopensamen!o de Hegel, apesar de inseridas den!ro de se sis!ema idealis!a./o8 a inspira34o da es!B!ica de L6cs, Ce deni a ar!e como ma formade con&ecimen!o cris!ali7ada no par!iclar =!Dpico?, o #ornalismo Bcarac!eri7ado como ma forma de con&ecimen!o cen!rada no singlar. Jmaforma de con&ecimen!o Ce srge, o8#e!i>amen!e, com 8ase na indMs!riamoderna, mas se !orna indispens6>el ao aprofndamen!o da rela34o en!re oindi>Ddo e o gnero &mano nas condi3es da sociedade f!ra. Assim, apropos!a de m #ornalismo informa!i>o, ideologicamen!e an!i8rgs,!ransforma-se nma possi8ilidade polD!ica efe!i>a.

    Inicialmen!e, s4o cri!icados algns presspos!os do fncionalismo Cees!4o s8#acen!es ao !ra!amen!o pragm6!ico Ce normalmen!e B dado aopro8lema das !Bcnicas #ornalDs!icas e, igalmen!e, Ces!4o da o8#e!i>idadee imparcialidade da informa34o. InclDda na mesma lin&agem !e@rica dofncionalismo, c&amada %eoria Geral dos /is!emas B apon!ada comoinadeCada para a a8ordagem crD!ica da comnica34o &mana em geral e do

    #ornalismo em par!iclar, medida Ce red7 a an!ologia do ser social spropriedades sis!micas referidas pela ci8ernB!ica.

    A Escola de Franfr!, Ce nos lego ma impor!an!e &eran3a !e@ricade crD!ica da cl!ra, da comnica34o e da ideologia no capi!alismodesen>ol>ido, B dennciada em sa nila!eralidade ao a8ordar !ais Ces!ese"clsi>amen!e so8 o nglo da manipla34o. Nessa perspec!i>a, s4odisc!idas idBias do #o>em Ha8ermas a respei!o do #ornalismo e algmasposi3es de a!ores con!emporneos si!ados nessa !radi34o.

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    5/13

    2ais adian!e, ma corren!e Ce se pre!ende mar"is!a, c&amada por n@sde redcionismo ideol@gico - Ce !ra8al&a com as premissas na!ralis!as dos!alinismo - B analisada em se car6!er manipla!@rio e conseCPncias aB!icas no !erreno polD!ico.

    Os Ml!imos capD!los, com 8ase nos presspos!os formlados ao longodo 8alan3o crD!ico, propem ma rediscss4o dos concei!os de lead, no!Dcia erepor!agem, assim como ma re>is4o do signicado da pirmide in>er!ida.Finalmen!e, nma a8ordagem das rela3es do #ornalismo com a sociedadecapi!alis!a e, mais amplamen!e, com a perspec!i>a &is!@rica de masociedade sem classes, s4o delineadas sas po!encialidades sociali7an!es e&mani7adoras.

    Adelmo Genro Fil&o

    In!rod34o

    Es!e !ra8al&o pre!ende fornecer algns elemen!os e indica3es para acons!r34o de ma !eoria do #ornalismo. N4o !em, e>iden!emen!e, o flego ea sis!ema!icidade do pro#e!o desen>ol>ido pelo pioneiro O!!o Gro!&, c#oadmir6>el esfor3o !e@rico rearma a !radi34o do pensamen!o a8s!ra!o en!reos alem4es. Em '('S, o 0r. Gro!& come3a a escre>er sa primeira o8ra, 0ie7ei!ng =O #ornalismo?, ma enciclopBdia do #ornalismo em Ca!ro !omos,p8licada en!re os anos de '(+) e '(TS. Em '(U) p8lica sa segnda o8ra.A par!ir de '(S aparece se !ra8al&o mais impor!an!e e sis!em6!ico: 0Denerann!e cl!rmac&!. Grddlegng der 7ei!ngsViessensc&f! =Odescon&ecido poder da cl!ra. Fndamen!a34o da cincia #ornalDs!ica?.Foram seis >olmes prod7idos a!B '(W, Cando o a!or morre sem!erminar o sB!imo.'

    /e grande o8#e!i>o era o8!er o recon&ecimen!o da cincia#ornalDs!ica como disciplina independen!e. Essa me!a &o#e aparece comoalgo, no mDnimo, d>idoso, considerando-se Ce a !endncia a!almen!edominan!e nas cincias sociais B a conncia de disciplinas e perspec!i>as.No en!an!o, o principal mBri!o de Gro!&, Ce consis!e em !er es!dado o

    #ornalismo =o os peri@dicos? como m o8#e!o a!nomo en!re os demaisprocessos de comnica34o social, n4o !e>e mi!os &erdeiros.

    As a8ordagens Ce predominaram nas Ml!imas dBcadas giram em !ornoda comnica34o de massa, da p8licidade e das !Bcnicas de informa34o, semdes!acar o #ornalismo como m o8#e!o especDco a ser des>endado. Em geral,o #ornalismo !em sido considerado como simples modalidade da comnica34ode massa e mero ins!rmen!o de reprod34o da ideologia das classes

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    6/13

    dominan!es.

    O!!o Gro!& deni claramen!e o o8#e!o so8re o Cal erigi sa !eoria:

    HaX Ce ad>er!ir Ce para Gro!& la 5iencia $eriodDs!ica de8e in>es!igar!odas las p8licaciones Ce apare7cam periodicamen!e como n solo

    fen@meno en ss elemen!os. / o8ra !iene siempre presen!e la Ynidadconrmada &is!oricamen!e de re>is!as X peri@dicosY, por lo Ce Gro!& proponepara los dos el nom8re de Zperiodi[. Es!e !Brmino a8arca no solo el peri@dicosino la prensa en con#n!o.+

    /as ree"es es!4o dirigidas, fndamen!almen!e, para o #ornalismoescri!o. 2as sa !eoria #ornalDs!ica, segndo ;ela, em mi!os pon!os Bperfei!amen!e aplic6>el ao r6dio e %9.

    /e mB!odo de an6lise - ao con!r6rio do Ce armam algnspesCisadores - n4o B fncionalis!a, mas !ipicamen!e Ve8eriano.T Os

    peri@dicos, para ele, s4o ma o8ra cl!ral prod7ida por s#ei!os &manosdo!ados de nalidades conscien!es, como par!e da !o!alidade das cria3es&manas. 9e#amos as pr@prias pala>ras de Gro!&:

    La o8ra cl!ral !iene como reali7aci@n n sen!ido de realidad sensalX por lo !an!o es!6 !eleologicamen!e de!erminado al &om8re, al s#ec!o. /es!rc!ra es!6 en el !odo, X en cada na de ss par!es, o8#e!i>a Xs8#e!i>amen!e. 0e es!o reci8e lo carac!erDs!ico de s ser, s a!olegalidad.Los nes Ce fndan asD la 5l!ra deri>an de las diferen!es demandas&manas X de las normas >6lidas.U

    $ara Gro!&, o e"!erior, a forma, a prod34o !Bcnica, n4o possemnen&m >alor para a de!ermina34o do concei!o e a delimi!a34o do o8#e!o dacincia do #ornalismo. Lo Ce >ale en na o8ra cl!ral es s ser, ssen!ido.W As edi3es e os e"emplares de m peri@dico n4o s4o as pe3as dasCais ele se compe, mas a manifes!a34o e ma!eriali7a34o da idBia Ce B sas8s!ncia. 0e sa nidade ima!erial resl!a a con!inidade de sasmanifes!a3es, pois essa idBia !em >ida e des!ino pr@prios, colocando a seser>i3o as m6Cinas, os &omens, os edifDcios, e!c.

    Essa idBia cmpre ma nalidade, Ce B comnicar os acon!ecimen!osem !odos os ramos da cl!ra e da >ida em geral ao indi>Ddo e sociedadeem se con#n!o. O signicado do peri@dico, en!4o, B a comnica34o de 8ensima!eriais de !odos os !ipos, desde Ce per!en3am aos mndos presen!es doslei!ores, de m modo pM8lico e cole!i>o. O peri@dico de>e ser>ir de mediador,o Ce n4o implica apenas ma fn34o social, mas !am8Bm ma reciprocidadedas rela3es en!re os #ornalis!as, o peri@dico e os lei!ores.

    As Ca!ro carac!erDs!icas fndamen!ais do #ornalismo, apon!adas por

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    7/13

    Gro!& - periodicidade, ni>ersalidade, a!alidade e difs4o -, consideradasnma perspec!i>a &is!@rico-social, formam a dimens4o Ce c&amarDamoses!r!ral do fenmeno #ornalDs!ico. N4o carac!eri7am a sa essncia. $oro!ro lado, ao armar a signica34o do peri@dico como medDador nacomnica34o de 8ens ima!eriais, O!!o Gro!& permanece nm !erreno

    e"cessi>amen!e genBrico e a8s!ra!o. O Ce B preciso denir B aespecicidade desses 8ens ima!eriais prod7idos por essa es!r!ra

    #ornalDs!ica &is!oricamen!e de!erminada. No!ras pala>ras, Cal o !ipo decon&ecimen!o prod7ido pelo #ornalismo\

    ACi #6 !emos, por!an!o, o!ra delimi!a34o !e@rica do o8#e!o, dis!in!adaCela cons!rDda por Gro!&. E m o!ro mB!odo: #6 n4o se !ra!a apenas dedis!ingir a racionalidade de ma comnidade s8#e!i>a de indi>Ddos Ce!rocam 8ens sim8@licos, mas de compreender como as condi3es &is!@ricas -em primeiro lgar, as condi3es o8#e!i>as - prod7iram a necessidade dessareciprocidade s8#e!i>a e, so8re!do, a especicidade dos 8ens sim8@licos

    Ce nasceram dela. %ra!a-se de, so8 esse prisma, desco8rir as am8igPidadese con!radi3es do fenmeno #ornalDs!ico dian!e da domina34o e da l!a declasses no capi!alismo, 8scando inclsi>e perscr!ar as po!encialidades Cese a8rem ao f!ro.

    2as >ol!emos ao pro8lema do mB!odo. Q impor!an!e insis!ir so8re a8Mssola Ce >ai nor!ear esse !ra8al&o. 6 B Case senso comm nas cincias,&o#e em dia, a idBia de Ce o o8#e!o !e@rico =o o8#e!o do con&ecimen!o?B dis!in!o do o8#e!o real, en!endido es!e apenas enCan!o manifes!a34ofenomnica. N4o o8s!an!e, essa premissa B in!erpre!ada de maneirasdiferen!es, dependendo dos presspos!os los@cos dos Cais se par!e.

    H6 das in!erpre!a3es agn@s!icas so8re a Ces!4o Ce de>em serdescar!adas. A primeira delas, e"!rai dessa premissa ma concls4o de fndoneoposi!i>is!a, is!o B, a realidade B !omada simplesmen!e para efei!osopera!@rios, como m cons!r!o rela!i>amen!e ar8i!r6rio. A segnda, apar!ir da dis!in34o en!re o8#e!o !e@rico e o8#e!o real, assme ma pos!rafrancamen!e idealis!a, o se#a, o real B en!endido como do!ado de maessncia inacessD>el ao con&ecimen!o.

    A posi34o assmida nes!e !ra8al&o recon&ece Ce, anali!icamen!e, oo8#e!o !e@rico B dis!in!o do o8#e!o real e in!erpre!a essa sen!en3a nosen!ido Ce foi claramen!e indicado por 2ar" em $ara a crD!ica da economiapolD!ica. Isso Cer di7er Ce o real, para o con&ecimen!o, n4o apareceimedia!amen!e em sa concre!icidade. N4o B a o8#e!i>idade e>idenciadadire!amen!e pelos sen!idos Ce cons!i!i o concre!o, mas a sDn!ese de sasmMl!iplas de!ermina3es enCan!o concre!o pensado, em8ora aconcre!icidade Ce o cons!i!a se#a o >erdadeiro pon!o de par!ida. O percrsodo con&ecimen!o >ai do a8s!ra!o ao concre!o, das a8s!ra3es mais gerais

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    8/13

    prod7idas pelos con&ecimen!os an!eriores, a!ra>Bs das Cais o s#ei!o paraapreender a par!iclaridade do o8#e!o, a!B o momen!o da sDn!ese reali7adapelo concei!o para apan&6-lo em sas de!ermina3es especDcas, is!o B,como concre!o pensado. Q o Ce arma, nma lingagem &egeliana, eanLadri]re:

    5ompreender o fenmeno B, de algma maneira, efe!ar o camin&o damanifes!a34o em sen!ido in>erso, remon!ar o processo de >inda aomanifes!o, >inclar o manifes!o ao se princDpio. 2as a camin&ada n4o es!6separada do fenmeno, ela B a pr@pria possi8ilidade mais in!erior, semprepresen!e no pr@prio a!o de manifes!a34o.*

    Nes!e sen!ido, o o8#e!o real B o pr@prio fenmeno, aCilo Ce apareceimedia!amen!e aos sen!idos e se anncia na e"perincia presen!e,assimilada de forma isolada e fragmen!6ria. E o o8#e!o !e@rico =o o8#e!odo con&ecimen!o? B a realidade o8ser>ada so8 o nglo dos con&ecimen!os

    acmlados preliminarmen!e, o se#a, nos limi!es em Ce isso foi possD>el #6>inclada =a realidade? ao se princDpio.

    Assim, dois aspec!os merecem ser ressal!ados. $rimeiro, Ce o o8#e!o!e@rico, !al como o o8#e!o real, n4o B algo dado de ma >e7 para sempre,algma coisa "a e iner!e, mas m processo de cons!r34o paralelo prod34o, da pr@pria realidade &mana. /egndo, Ce n4o e"is!e m fossoin!ransponD>el en!re m e o!ro, mas ma !ransforma34o cons!an!e eprogressi>a do o8#e!o real em o8#e!o !e@rico e >ice->ersa. Q seapropriando do mndo Ce o &omem >ai reali7ando essa !ransforma34o e,a!ra>Bs dela, re>elando a >erdade do o8#e!o real por meio da !eoria.

    O percrso da !eoria, em conseCPncia, n4o pode par!ir de m concei!oe"as!i>o do o8#e!o =no caso, o #ornalismo?, para em segida deri>ar sasde!ermina3es, pois isso seria adian!ar como premissa ideal aCilo Ce sepre!ende - em8ora com mi!as limi!a3es - desen>ol>er na !o!alidade daree"4o. Q recomend6>el, ao Ce nos parece, Ce o percrso da e"posi34on4o >iolen!e a l@gica da apreens4o !e@rica, em8ora n4o de>a ser coinciden!ecom ela, a m de e>i!ar os !rope3os e descamin&os Ce a !eoria foi o8rigadaa percorrer. O mel&or rmo da e"posi34o parece ser m camin&o l@gicopresidido pelas conclses !e@ricas #6 o8!idas, n4o re>eladas in!eiramen!e dean!em4o, em8ora delineadas pre>iamen!e a m de Ce sir>am como >e!orpara a compreens4o.

    A>ancemos, en!4o, em dire34o ao nosso o8#e!o pela >ia delicada daapro"ima34o e"clden!e. O o8#e!o des!e !ra8al&o n4o B a comnica34o emgeral, o Ce poderia enfei"ar !odo m con#n!o &e!erogneo de processosfDsicos, 8iol@gicos e sociais, a8ordados so8 a @!ica da 5i8ernB!ica e da %eoriada Informa34o. %ampoco se pre!ende dar con!a do con#n!o de rela3es

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    9/13

    &mano-sociais indicado so8 o !D!lo genBrico de 5omnica34o /ocial, masapenas de ma de sas de!ermina3es &is!@ricas, a sa8er, o #ornalismoinforma!i>o, !omado como modelo do pr@prio concei!o de #ornalismo.)

    A escasse7 de es!dos !e@ricos so8re o #ornalismo =!endo presen!e a

    e"ce34o de O!!o Gro!&? nos o8riga a disc!ir a Ces!4o no con!e"!o deca!egorias e referncias mais amplas. Assim, o cri!Brio sado para o 8alan3odos con&ecimen!os e"is!en!es es!6 alicer3ado em das premissas: ospresspos!os !e@ricos assmidos e a ado34o pri>ilegiada - para efei!os dacrD!ica - de cer!as corren!es de pensamen!o Ce, a nosso #D7o, prod7iramconcei!os rela!i>amen!e a8rangen!es so8re o #ornalismo. 0isc!iremosaspec!os de !rs grandes corren!es: o fncionalismo nor!e-americano, aEscola de Franfr! e ma espBcie de concep34o so8re o #ornalismo Ce sea!oproclama mar"is!a, Ce ser6 c&amada de redcionismo [email protected]!a concep34o es!6 inserida na !radi34o s!alinis!a e encon!ra secomplemen!o !e@rico nas !eses de Al!&sser.(

    A escola francesa de acCes aiser, Ce seria considerada mais !ardecomo precrsora do es!r!ralismo'S , e os es!dos semiol@gicos inspiradosna lingPDs!ica es!r!ral de /assre, na lingPDs!ica de ao8son, na lingPDs!ica!ransformacional de 5&omsX, na psican6lise de Lacan e na an!ropologia deLB>i-/!rass n4o ser4o disc!idos. A par!ir da dBcada de S, na Eropa, eprincipalmen!e na Fran3a, es8o3o-se nos pesCisadores ni>ersi!6rios oson&o megalmano de ma decodica34o geral dos sis!emas de signos^ ecomo !oda a manifes!a34o &mana B m sis!ema de signos... Imagino-sema cincia geral da narra!i>a, Ce se encai"aria nma cincia geral dasar!es, Ce se encai"aria nma cincia geral da lingagem, a8arcandosociedade e inconscien!e.'' $ela na!re7a desse enfoCe, Ce pri>ilegia omndo enCan!o lingagem, !e"!os, ar!icla34o de signos, o #ornalismoB in>es!igado, >ia de regra, como prod34o ideol@gica Ce emana dases!r!ras s8#acen!es em Ce se organi7a a mensagem. Em conseCPncia,para os o8#e!i>os do nosso !ra8al&o Ce B si!ar o #ornalismo como fenmeno&is!@rico-social concre!o e n4o apenas como organi7a34o formal dalingagem Ce manifes!a con!eMdos e"plDci!os o implDci!os, !ais enfoCesapresen!am m insan6>el >Dcio de origem, Ce B a parcialidade na apreens4odo fenmeno.

    Inicialmen!e faremos m 8alan3o crD!ico no Cal as nossas &ip@!esesir4o sendo apresen!adas. Os capD!los nais a8ordar4o a pirmidein>er!ida, o lead'+ , as rela3es en!re #ornalismo e ar!e e, nalmen!e, asperspec!i>as &is!@ricas do #ornalismo. Na Ces!4o das rela3es en!re

    #ornalismo e ideologia, por ma op34o epis!emol@gica, e !am8Bm polD!ica, ocon!eMdo das no!Dcias B !omado em ses opos!os e"!remos =fncional ocrD!ico-re>olcion6rio?, em8ora se#a necess6rio recon&ecer Ce a dialB!icasocial es!a8elece !odo m leCe de grada3es e am8igPidades. $ara a8ordar

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    10/13

    o #ornalismo como modalidade de con&ecimen!o, s4o !ili7adas !rsca!egorias de larga !radi34o no pensamen!o los@co desde a An!igPidade e,em especial, na losoa cl6ssica alem4: o singlar, o par!iclar e o ni>ersal.Elas foram aplicadas por L6cs, com rela!i>o "i!o, na formla34o de maes!B!ica mar"is!a. Nossa in!en34o B aplic6-las para a cons!i!i34o de ma

    !eoria do #ornalismo.'T

    Nossa a8ordagem pos!la a aplica34o do mB!odo dialB!ico-ma!erialis!a,!omada es!a e"press4o n4o no sen!ido do redcionismo economicis!a o dona!ralismo dialB!ico'U - o Ce cond7 a m enfoCe de ma!i7 posi!i>is!a -mas nma perspec!i>a mar"is!a Ce !oma as rela3es pr6!icas de prod34o ereprod34o da >ida social como pon!o nodal da a!oprod34o &mana na&is!@ria. O se#a, !ra!a-se de ma maneira de considerar a realidade&is!@rico-social Ce compreende as de!ermina3es s8#e!i>as como algo reale a!i>o, ma dimens4o cons!i!in!e da sociedade, mas Ce s@ pode serapan&ada logicamen!e em sa dinmica como momen!os de ma !o!alidade

    Ce !em na o8#e!i>a34o se ei"o cen!ral. Em sDn!ese, m enfoCe Ce !oma apr6"is como ca!egoria fndamen!al.

    A dicldade maior B Ce ine"is!e ma !radic4o !e@rica in!egrada esolidamen!e cons!i!Dda so8re o #ornalismo, como #6 foi indicado, em Cepesem algns a>an3os signica!i>os em pro8lem6!icas paralelas o 6reaslimD!rofes. A %eoria da Informa34o, por m lado, e a 5omnica34o de 2assa,por o!ro, en>ol>em in>es!iga3es rela!i>amen!e recen!es e 8as!an!edesencon!radas. O fndamen!o comm, ennciado e disc!ido peloses!diosos de am8as as 6reas, B ainda por demais incipien!e para Ce sepossa recon&ecer a e"is!ncia de ma ineCD>oca nidade !e@rica. $ersis!e,en!re a %eoria da Informa34o e as in>es!iga3es los@cas, sociol@gicas esemiol@gicas da comnica34o &mana, ma !erra de ningBm, m >6coa!ormen!ado por dM>idas e imprecises.

    En!re o formalismo da primeira e a generalidade dos demais enfoCes,n4o B de se admirar, por!an!o, Ce o #ornalismo - fenmeno Ce nasce no8o#o da comnica34o de massa - se#a !4o caren!e de e"plica3es !e@ricas e!4o far!o em considera3es empiris!as e morali7an!es. O Ce !em acon!ecidoB Ce as a8ordagens sociol@gicas o los@cas con!ornam, o simplesmen!eignoram, as Ces!es formais propos!as pela %eoria da Informa34o. Es!a, por

    se lado, !ende a e"ercer ma espBcie de red34o on!ol@gica da sociedadepara inseri-la em ses modelos.

    A c&amada %eoria Geral dos /is!emas, pela me!odologia a8rangen!e eredcionis!a Ce prope, B m dos p@los desse dilema !e@rico.'W Os mal-en!endidos Ce se prod7iram com a par!icipa34o de Lcien Goldmann nmde8a!e com cien!is!as de di>ersas 6reas so8re o concei!o de informa34o nacincia con!empornea' , indicam o re>erso da medal&a, is!o B, a

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    11/13

    dicldade dos enfoCes &manis!as em incorporar o aspec!o o8#e!i>o ema!em6!ico implicado no concei!o de informa34o.

    Assim, pode-se perce8er Ce a asncia de ma !eori7a34o a"iom6!icaso8re o #ornalismo n4o ocorre por acaso, mas nm con!e"!o de ree"es

    &e!erogneas e a!B parado"ais so8re o pro8lema da comnica34o. %ampocoessa lacna B des!i!Dda de conseCPncias polD!icas e sociais: em geral, osposicionamen!os nascidos dessa indigncia !e@rica capi!lam dian!e doempirDsmo es!rei!o - camin&o mais cr!o a!B a apologia - o assmem odis!anciamen!o de ma crD!ica spos!amen!e radical Ce resme !do noengodo e na manipla34o.

    A ingenidade dessas propos!as, Ce despre7am as media3esespecicamen!e #ornalDs!icas e propem a panacBia de de>ol>er a pala>raao po>o, denncia a inconsis!ncia !e@rica das premissas. Q cer!o Ce aideologia 8rgesa es!6 em8!ida na #s!ica34o !e@rica e B!ica das regras e

    !Bcnicas #ornalDs!icas ado!adas salmen!e. 2as isso n4o a!ori7a, comomi!os parecem imaginar, Ce se possa conclir Ce as !Bcnicas #ornalDs!icass4o meros epifenmenos da domina34o ideol@gica. Essa concls4o n4o BlegD!ima nem do pon!o de >is!a l@gico nem &is!@rico.

    Jm enfoCe >erdadeiramen!e dialB!ico-ma!erialis!a de>e 8scar aconcre!icidade &is!@rica do #ornalismo, cap!ando, ao mesmo !empo, aespecicidade e a generalidade do fenmeno. 0e>e es!a8elecer ma rela34odialB!ica en!re o aspec!o &is!@rico-!ransi!@rio do fenmeno e sa dimens4o&is!@rico-on!ol@gica. _er di7er, en!re o capi!alismo =Ce ges!o o #ornalismo?e a !o!alidade &mana em sa a!oprod34o. 0i!o de o!ro modo, o

    #ornalismo n4o pode ser red7ido s condi3es de sa gnese &is!@rica, nem ideologia da classe Ce o !ro"e l7. $arafraseando /ar!re: a no!Dcia Bma mercadoria, mas n4o B ma mercadoria CalCer.'* O capi!alismo n4o Bm aciden!e no processo &is!@rico, mas m momen!o da !o!alidade em sede>ir. /as de!ermina3es cl!rais =no sen!ido amplo do !ermo? en>ol>emma dialB!ica en!re a par!iclaridade dos in!eresses da classe dominan!e e acons!i!i34o da ni>ersalidade do gnero &mano. A Cem per!encem, &o#e,as o8ras de ;al7ac, Fla8er!, `ola e !an!os o!ros\ A am8i>alncia do

    #ornalismo decorre do fa!o de Ce ele B m fenmeno c#a essncial!rapassa os con!ornos ideol@gicos de sa gnese 8rgesa, em Ce pese

    se#a ma das formas de manifes!a34o e reprod34o da &egemonia dasclasses dominan!es.

    O Ce faremos nas ree"es s8seCPen!es B disc!ir o #ornalismo comoprod!o &is!@rico da sociedade 8rgesa, mas m prod!o c#apo!encialidade a l!rapassa e se e"pressa desde agora de formacon!radi!@ria, medida Ce se cons!i!i como ma no>a modalidade socialde con&ecimen!o c#a ca!egoria cen!ral B o singlar. $orBm, o concei!o de

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    12/13

    con&ecimen!o n4o de>e ser en!endido na acep34o >lgar do posi!i>ismo, esim como momen!o da pr6"is, >ale di7er, como dimens4o sim8@lica daapropria34o social do &omem so8re a realidade. Nosso pon!o de par!ida,por!an!o, pode ser ils!rado pela asser!i>a nal do li>ro de Nilson Lage. Elein!i corre!amen!e o camin&o a segir e o e"presso de modo incisi>o:

    Os #ornais, em sma, n4o !m saDda: s4o >eDclos de ideologiaspr6!icas, mesCin&arias. 2as !m saDda: &6 neles indDcios da realidade erdimen!os de losoa pr6!ica, crD!ica mili!an!e, grande7a s8me!ida, porBmins8missa.') Ora3es imponen!es de m #ornalis!a !alen!oso. %al>e7 o leadde ma no>a a8ordagem.

    No!as de RodapB

    '?;ELAJ, Angel Fas. La ciencia periodDs!ica de O!!o Gro!&. $amplona,

    Ins!i!!o de $eriodismo de la Jni>ersidad de Na>arra, '(. =A sDn!ese dopensamen!o de Gro!& apresen!ada aCi, 8em como algns dados 8iogr6cos,foram 8aseados principalmen!e na presen!e o8ra?.

    +?;ELAJ, Angel Fas. Op. ci!., p.'*.

    T?osB 2arCes de 2elo arma Ce Gro!& ado!o a perspec!i>a fncionalis!apara o es!a8elecimen!o das leis do #ornalismo. 5f.: /ociologia da imprensa8rasileira. $e!r@polis, 9o7es, '(*T. =cole34o 2eios de 5omnica34o /ocial^ 'S,/Brie $esCisas^ +? p.+S.

    U?GRO%H, O!!o. Apd:;ELAJ, Angel Fas. Op.ci!., p.+.

    W?Idem, p.+(

    ?2ar", arl. In: arl 2ar". T. Ed. /4o $alo, A8ril 5l!ral, '()W. =5ol. Os$ensadores? p. ''-*.

    *?LA0RIbRE, ean. Filosoa e pr6"is cien!Dca. Rio de aneiro, Francisco Al>es,'(*). p.+T.

    )?O #ornalismo informa!i>o prod7ido em CalCer >eDclo, especialmen!eaCele Ce apresen!a ma periodicidade pelo menos di6ria, B o fenmeno

    Ce !ipica nosso o8#e!o. %ra!a-se da manifes!a34o mais carac!erDs!ica dofenmeno Ce pre!endemos analisar, ser>indo como principal referncia donosso o8#e!o real no sen!ido #6 apon!ado.

    (?2ais adian!e >eremos Ce as idBias de Al!&sser, mais &armnicas com aconcep34o Ce denominamos redcionismo ideol@gico, !am8Bminenciaram as an6lises do 8elga Armand 2a!!elar!, em8ora es!as, no secon#n!o, es!e#am mais iden!icadas com a !radi34o de Franfr!.

  • 7/25/2019 O segredo da piramide,

    13/13

    'S?5A/A//, osB 2aria. Ideologia X an6lisis de medios de comnicaci@n.;arcelona. 0O$E/A, '(*+. p.+S.

    ''?2OI/Q/, Leila $errone. Roland ;ar!&es. /4o $alo, ;rasiliense, '()T. =5ol.Encan!o radical^ +T? p.UT.

    '+?2esmo sendo e"presses sais no dia a dia dos #ornalis!as, ca8einformar o se signicado aos lei!ores de o!ras 6reas. A pirmide in>er!idaB a represen!a34o gr6ca de Ce a no!Dcia de>e ser ela8orada pela ordemdecrescen!e de impor!ncia das informa3es. O lead designa o par6grafosin!B!ico, >i>o, le>e, com Ce se inicia a no!Dcia, na !en!a!i>a de sgar aa!en34o do lei!or.

    'T?$ara Cem n4o es!i>er familiari7ado com !ais ca!egorias, seriain!eressan!e iniciar a lei!ra pelo capD!lo 9II, onde se disc!e o sen!ido Ceelas adCirem em Hegel e 2ar", e onde s4o apresen!adas algmas reser>as

    ao so Ce delas fe7 L6cs em sa es!B!ica.'U?GENRO FILHO, Adelmo. In!rod34o crD!ica do dogma!ismo. In: %eoria e$olD!ica. /4o $alo, ;rasil 0e8a!es, '()S. n.'.

    'W?5f. ;J5LE, Kal!er. A sociologia e a moderna !eoria dos sis!emas. +.ed./4o $alo, 5l!ri", sd.

    '?GOL02ANN, Lcien. /o8re o concei!o de conscincia possD>el. In: Oconcei!o de informa34o na cincia con!empornia. Rio de aneiro, $a7 e %erra,'(*S. =/Brie 5incia e Informa34o^ +?.

    '*?9alBrX es n in!elec!al peCeo-8rgBs, no ca8e la menor dda. $ero!odo in!elec!al peCeo-8rgBs no es 9alBrX. In: /AR%RE, ean-pal. 5rD!icade la ra7@n dialBc!ica. ;enos Aires, Losada, '(*(. Li8ro I. p.WT.

    ')?LAGE, Nilson. Ideologia e !Bcnica da no!Dcia. $e!r@polis, 9o7es, '(*(, p.''+ =9iole!!e 2orin apon!a no mesmo sen!ido: $arece Ce el !ra!amien!operiodDs!ico, em s >ersi@n ac!al, encierra algna Y>ir!dY cXa in!ensidad,aMn mal denida, podrDa n dDa ri>ali7ar con la Xa reconocida de ss Y>DciosY.Es Bs!e, en !odo caso, el sen!imien!o Ce es!e !ra8a#o con!ri8Xe a sgerir.9er: El !ra!amien!o periodDs!ico de la informacion. 2adrid, A.%.E., '(*U. =5ol.Li8ros de 5omnicaci@n /ocial?. p.'S.