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Sexta-feira1 Novembro 2013

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OPINIÃO

Finalmente, o

inquérito

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Aprovado sob protesto

Todos os Santos

Perdeu-se o feriado, mas mantém-se o signifi cado

Moçambique pede paz

. Tensão política começa a afectar

empresas estrangeiras

I Liga

Jornada 9 abre com

Benfi ca em Coimbra

O Académica-Benfi ca abre, hoje, a 9.ª jornada da I Liga. Amanhã, jogam os outros “grandes”: o Sporting recebe o Marítimo e o FC Porto joga em Belém. Pág.13 »

Governo quer...

Profi ssionais da saúde sem

anéis, pulseiras e gravatas

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. Objectivo é combater as

infecçõesPág.4 »

DESTA

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Dia de Todos os Santos

Acabou o feriado, mas o signifi cado da data mantém-seO Dia de Todos os Santos foi um dos dois feriados religiosos que a crise tirou aos portugueses. Para a Igreja, contudo, continua a ser um dia santo.

Ângela Roque »

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

O Bispo de Angra apela, numa Nota Pastoral publicada no âmbito do Dia de Todos os Santos que hoje se assi-nala, à cooperação das paróquias e das escolas para manter viva a tradição do “pão por Deus”, contrarian-do a do Halloween. D. António de Sousa Braga reconhece que a tarefa não é fácil. O país importou o Halloween, uma tradição que não é sua, mas que o comércio também alimenta: “Há uma promoção comercial muito grande, mas nós hoje vivemos numa aldeia global. Portanto, os Açores não são nenhuma reserva. Eu estou há 17 anos como bispo na diocese de Angra e vejo que vai aumentando sempre mais a força e a implantação do Halloween. Não tem referência religiosa, não tem aquela raiz cristã como a tradição do ‘Pão por Deus’”. Natural dos Açores, D. António diz que a tradição do

“pão por Deus”, levada do continente, sempre foi forte no arquipélago: “É uma expressão muito bonita de par-tilha, de gratuitidade, convivência entre as pessoas, é assim. O ‘pão por Deus’ era uma ocasião em que as fa-mílias também se encontravam, havia uma entreajuda em géneros para as famílias mais carenciadas”. O dia de Todos os Santos deixa este ano de ser feria-do, facto que vai tornar ainda mais difícil manter a tradição: “Vai ser difícil manter, mas há grupos nas pa-róquias, nas freguesias, que promovem. Nas escolas, também promoviam, mas agora não sei como é possí-vel, porque, sendo dia de trabalho, não é possível as crianças irem pelas casas”. O Bispo de Angra apela, por isso, ao empenho e à ima-ginação das paróquias e das escolas para manter viva a tradição do “pão por Deus” nos Açores.

“O Dia de Todos-os-Santos fala do mis-tério que nós proclamamos no Credo, a comunhão dos santos, que é um mistério belíssimo da nossa fé. Cada um de nós, quando entra na história da fé pela graça do baptismo, não fi ca sozinho. A comunhão dos santos quer dizer, antes de mais nada, a comunhão com as coisas santas, mas quer dizer também a nossa unidade com as ou-tras pessoas que acreditam em Deus”.

A explicação sobre o signifi cado do Dia de Todos Os Santos é avançada à Re-nascença pelo Cónego João Seabra.O pároco da Encarnação, no Chiado, considera que é preciso que a Igreja recupere o signifi cado profundo des-te dia e lamenta a recente ligação ao Halloween, que nada tem a ver com a realidade e cultura de Portugal.João Seabra esclarece o que a Igreja fez em relação a esta nova realidade:

no caso de hoje, 1 de Novembro, os católicos têm obrigação de ir á missa.O também autor do Livro “O Estado e a Igreja”, que sintetiza a sua tese de doutoramento sobre a “A Lei Por-tuguesa da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911” con-sidera um “desrespeito” o fim do fe-riado de Todos os Santos, dzendo-se mesmo “muito escandalizado” com esta decisão.

A importância do dia de Todos os Santos

De olhos postos nesta sexta-feira, é vê-los a pe-dir aos pais os objectos mais incríveis, para se vestirem de bruxas, vampiros, monstros e seres medonhos, de preferência com sangue e marcas de crimes. O que está a dar mesmo é exaltar o medo, o terror, as almas penadas e todo o univer-so de criaturas tenebrosas. Mas esta opção pelos símbolos do mal e da morte não atinge apenas os mais novos. Veja-se a quantidade de jovens e adultos que se pintam e transformam em zom-bies – ou lá o que é – para, supostamente, se di-vertiram na “noite das bruxas”. Qual noite?Segundo a lenda pagã dos celtas, é a noite do Jack O’Lantern, que ofereceu a alma ao diabo e cuja alma penada fi ca reduzida à famosa abóbora vazia iluminada por dentro. Mas é também – des-de sempre e ainda hoje - uma noite importante para rituais satânicos, encontros esotéricos e ses-

sões com druidas e magos.Os primeiros cristãos substituíram-na pelo culto de todos os santos – como, aliás, sugere a tradu-ção original da palavra “Halloween” (all hallows eve – véspera de todos os santos). Originariamen-te, esta solenidade celebrava-se a 13 de Maio, mas o Papa Gregório IV, no ano 834, deslocou a festa de todos os santos para 1 de Novembro (com vésperas litúrgicas dia 31 de Outubro), exacta-mente para erradicar superstições e ocultismos pagãos ligados a esta data. A tradição cristã convida pois os seus fi éis a cele-brar os santos e aponta-os como modelos de vida. É que os santos recusaram as trevas e optaram pela luz e pela verdade; são homens e mulheres de todas as idades e origens que não se deixam reduzir a abóboras vazias nem a cabos de vas-soura.

Halloween

Aura Miguel

OPINIÃO

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Finalmente, o inquérito

Chegou uma boa notícia das bandas do Parla-mento Europeu.É que - fi nalmente! - esta instituição terá de-cidido avançar com um inquérito à acção da Troika nos países sob assistência fi nanceira.Já aqui nesta secção, há alguns meses, chamei a atenção, para a necessidade do Parlamento Euro-peu instaurar esse inquérito às instituições comunitárias envol-vidas, em particular a Comissão Europeia. De facto, sendo esta a guardiã dos tratados, tem actua-do de forma inaceitável em todo este processo dos programas de assistência fi nanceira. A saber:- violando permanente e sistema-ticamente o Tratado de Lisboa, ao exigir medidas , em particular no domínio das leis laborais e dos apoios sociais, que vão claramen-te contra as disposições do trata-do, incluindo a Carta de Direitos Fundamentais. - violando ainda o tratado ao pôr-se inteiramen-te ao lado dos estados credores contra os deve-

dores, assim violando o seu dever de indepen-dência, consagrado no Tratado.- informando mal o Conselho, ao comunicar que

Portugal e outros estados vão no bom caminho, quando a realida-de desmente essa afi rmação de forma clara.- demonstrando uma grande in-competência técnica ao impor objectivos de política económica inexequíveis.São de tal forma graves e sis-temáticas as tropelias da Co-missão que, em minha opinião, se o inquérito for prosseguido de forma séria e rigorosa, irá desembocar necessariamente numa moção de censura que po-derá fazer demitir a Comissão ainda antes das eleições para o Parlamento Europeu no próximo ano.Pode ser que os parlamentares queiram fazer da Comissão bode

expiatório de tudo o que corre mal na Europa. Mas, se assim é, então nunca o papel de bode expiatório assentou tão bem.

João Ferreira do AmaralEconomista

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

São de tal forma graves e sistemáticas as tropelias da Comissão que, em minha opinião, se o inquérito for prosseguido de forma séria e rigorosa, irá desembocar necessariamente numa moção de censura que poderá fazer demitir a Comissão ainda antes das eleições para o Parlamento Europeu no próximo ano

Estudo

Crianças consomem proteínas a mais

As crianças portuguesas entre os 12 meses e os três anos consomem mais do dobro das proteínas recomendadas, sobretudo, devido a um excesso de leite de vaca.De acordo com um estudo “EPACI - Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância”, apresenta-do hoje em Lisboa, as crianças portuguesas registavam um consumo de energia superior às recomendações e um consumo de proteína acima do dobro do recomendado.Pedro Graça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, explicou à agên-cia Lusa que parte desse consumo excessivo de prote-ínas se deve ao leite, com os pais a terem tendência para sentirem que a criança fi ca protegida se consumir elevadas doses proteicas. Também Carla Rêgo, pedia-tra e coordenadora do EPACI, indica que estão a ser dados às crianças até aos três anos “volumes de leite de vaca francamente acima do recomendável”.Segundo a especialista, a partir dos 12 meses já pode

ser introduzido leite de vaca na alimentação das crian-ças, embora as recomendações vão para se continuar a dar leite de fórmula (em pó) durante mais tempo.“As fórmulas infantis têm menor teor de proteína e têm a adição de alguns nutrientes que o leite de vaca não consegue fornecer”, disse, explicando que há ac-tualmente um “recurso precoce ao leite de vaca”.De acordo com Carla Rêgo, são sufi cientes, entre os 12 e os 36 meses, entre 300 a 500 mililitros de leite e derivados, ou seja, já incluindo iogurtes e queijo.O consumo aconselhado de proteínas nesta faixa etária é de 0,8 a 1,2 gramas por quilo.O “EPACI - Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância “, realizado durante o ano de 2012 com uma amostra representativa da popula-ção nacional, pretendeu avaliar hábitos alimentares nas crianças dos 12 aos 36 meses, uma faixa etária que ainda não tinha sida estudada.

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Saúde

Governo quer profi ssionais da saúde sem anéis, pulseiras e gravatas

O Governo quer os profissionais da saúde sem anéis, pulseiras e gravatas. O secretário de Estado da Saúde diz que a luta contra as infecções deve ser levada a sério nas unidades de saúde.O secretário de estado Fernando Leal da Costa não hesitou em deixar um recado claro, durante a apre-sentação de um relatório sobre esta problemática, defendendo que se pretende “utilizar todos os pro-fissionais no combate às infecções associadas aos

cuidados de saúde, nomeadamente, naquilo que se prende com a higiene das mãos e outros factores importantes”. “Muitas vezes, as minhas colegas doutoras esque-cem-se e insistem em ir trabalhar com anéis, pul-seiras, alianças, enfim, um conjunto de instrumen-tos que nós sabemos que são potenciais veículos de transmissão. Por exemplo, a gravata nos cavalhei-ros, os estetoscópios que se insiste em transportar

por todo o lado, as batas com as quais se al-moça e janta no refeitório e a seguir se vêem doentes”, disse Fernando Leal da Costa.O secretário de Estado da Saúde sublinha que muitas normas de segurança já estão defini-das e apela aos profissionais de saúde para serem “particularmente cuidadosos na forma como se comportam”.As infecções e a resistência a antibióticos são uma realidade grave em Portugal e Leal da Costa diz que é preciso que a prevenção co-mece nos profissionais da saúde.Questionado sobre se a intenção do executivo é proibir mesmo esta indumentária, o secre-tário de Estado respondeu dizendo que não há qualquer dificuldade em fazê-lo.

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Infarmed

Portugueses optam por medicamentos mais caros, embora existam mais baratos

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Filomena Barros »

Comprar o medicamento mais barato é possível, mas os portugueses continuam a optar pelos mais caros. É o que indica o relatório do Infar-med, que resume mais de 500 acções inspectivas a farmácias e a análise de mais de 10 mil e 600 receitas médicas. O direito de opção do utente existe, mas não tem sido amplamente exercido, e no relatório do Infarmed não se percebe se isto acontece por iniciativa do utente, ou por falta de informa-ção.A Autoridade Nacional do Medicamento refere que em 56,9% dos registos analisados, não se ve-rifi cou a dispensa do medicamento pertencente ao grupo dos cinco preços mais baratos, com o mesmo princípio activo. No entanto, em Outubro, 87,4% das farmácias dispunham de pelo menos um medicamento entre os cinco mais baratos de cada grupo, ou conseguiam col-matar a falta num prazo de 12 horas.O relatório indica, por outro lado, que aumentou, por parte dos médicos, a utilização das excepções da obrigatoriedade. Mas também refere que algumas farmácias tiveram difi culdades no abastecimento no circuito de distribuição de medicamentos.

O Infarmed considera que é preciso promover uma ac-ção pedagógica, junto dos médicos, para o uso correc-to das excepções previstas na lei, e fomentar, junto das farmácias, a disponibilização de pelo menos três dos cinco medicamentos mais baratos.Vai também ser feita uma campanha de sensibilização junto do público, sobre o uso consciente e informado do direito de opção.

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

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Educação

Pais apoiam serviços mínimos em greves de exames

A Confederação das Associações de Pais (CONFAP) compreende os sindicatos, que admitem recorrer aos tribunais se for aprovada a imposição de serviços mí-nimos para greves nos dias dos exames, mas defen-de que não se podem prejudicar os alunos e por isso apoia o Governo nesta iniciativa.A Federação Nacional de Educação (FNE) diz que não faz qualquer sentido haver esta lei e que os exames podem ser marcados para outro dia como aconteceu em Junho.Por seu lado, o presidente da CONFAP, Jorge Ascensão, diz respeitar “com toda a naturalidade a legitimidade dos sindicatos, que entendem poder diligenciar a de-fesa dos seus interesses”.No entanto, o representante das associações de pais põe os interesses dos alunos à frente. “Gostaríamos que houvesse uma percepção por parte dos represen-tantes dos docentes, de que provavelmente teremos que encontrar formas, sem prejudicar os direitos de ninguém, de podermos defender os nossos direitos”, aponta.O Ministério da Educação aprovou na quarta-feira em conselho de ministros uma alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, que obriga a decretar serviços mínimos para greves nos dias dos exames na-cionais.

Sindicato da Educação contesta serviços mínimosSindicato da Educação contesta serviços mínimos

A Federação Nacional de Educação (FNE) tem um en-tendimento bem diferente. “Nós julgamos que a realização de exames não cons-titui um imperativo que tenha que ser assegurado através da realização de serviços mínimos”, disse o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva. O sindicalista acrescenta que “os serviços mínimos justifi cam-se em determinadas circunstâncias em que estão em causa situações de particular relevância para o funcionamento da sociedade e aquilo que está provado pelo passado é que os exames podem ser rea-lizados noutras datas e que, portanto, não se justifi ca que haja determinação de serviços mínimos para a re-alização de exames”.Por isso, o secretário-geral da FNE garante que, “es-tando prevista a realização de serviços mínimos, nós contestaremos se isso vier a acontecer para a área da educação”.O Ministério de Nuno Crato justifi ca a medida com a necessidade de salvaguardar os interesses dos alunos e das famílias. Os exames nacionais nas escolas vão passar a ser considerados necessidades sociais impre-teríveis na lei geral do trabalho. No entanto, os sindi-catos do sector prometem contestar a decisão.

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Escolas

Directores acusam Governo de querer “privatizar a educação, de uma vez por todas”

Fátima Casanova »

Os directores das escolas públicas consideram que o guião da reforma do Estado propõe uma revolução no ensino, sem que os interessados tenham sido ouvidos.Filinto Lima, da Associação de Directores de Agrupamen-tos e Escolas Públicas, acusa mesmo o Governo de que-rer “privatizar a educação, de uma vez por todas”.“Nós perguntamos: é esse o caminho que Portugal quer?

O Estado deve alhear-se de um bem fundamental que é a educação e entregá-lo de mão beijada aos priva-dos?”, pergunta Filinto Lima. Ideia contrária tem a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP). O seu direc-tor executivo, Rodrigo Queirós e Melo, diz que se trata de apostar em escolas autónomas.“Não se trata da privatização do sistema de ensino por-

tuguês. A capacidade de crescimento eventual do sector particular e coope-rativo é reduzida, não é imensa. O que se trata é de encontrar novas formas organizacionais. O que nós entende-mos que se trata aqui, e nisso o docu-mento é claro e por isso apoiamos, é na criação de escolas verdadeiramente autónomas”, sublinha Rodrigo Queirós e Melo. O guião da reforma do Estado, apre-sentado ontem pelo vice-primeiro mi-nistro, Paulo Portas, propõe aumentar o número de contratos de associação, sugere aos professores que se que se organizem para gerir as escolas, ao mesmo tempo que diz que o Governo esta a preparar a aplicação do chamado cheque-ensino.

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

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Negócio

Quer cultivar em casa os cogumelos que come?

Olímpia Mairos »

Um empreende-dor de Montalegre concebeu um “kit” para cultivar cogu-melos comestíveis em casa. José Gon-çalves já registou a marca “Nyscarus” no INPI e o produ-to está a ter uma grande saída. Trata-se de uma pequena caixa de cartão onde se de-senvolvem os fungos. O cliente apenas precisa de “regar a pequena horta de cogumelos duas vezes por dia para, no espaço de duas se-manas, ver os cogumelos crescer”, refere à Renascença José Gonçal-ves. Cada “kit” dá, pelo menos, “três colheitas de cogumelos em espa-ços de 15 a 20 dias, podendo chegar a quatro”, “sem aditivos nem conservantes” e podem “ser cozinhados frescos ou guardados no fri-gorífico”. José Gonçalves escoa todos os ‘kits’ entre os amigos, pelo facebook, no Ecomuseu do Barroso, em Montalegre, e em encontros micológi-cos. Tem vários pedidos pendentes, porque está sozinho na iniciativa e tem de a conciliar com a sua actividade profissional. O “kit” tem um preço médio de sete euros e está disponível em três tamanhos (S - 600 gramas, M - um quilo e L - um quilo e meio); tem no seu interior borra de café, as sementes da espécie “Pleurotus Ostreatus”, mais conhecido por “repolgas”, e um borrifador para regar. O produto ainda está em fase experimental, porém, José Gonçalves tem como objectivo colocar o produto no mercado e produzir mais variedades de cogumelos. “O meu objectivo é erguer este negócio no máximo, mas preciso de ajudas por parte das entidades competentes na área do empre-endedorismo”, refere, defendendo um “maior apoio do município à constituição de empresas e à elaboração de projectos”.

NAC

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Perdão fi scal

Devedores podem pagar dívidas sem jurosA partir de hoje e até 20 de Dezembro, os devedores ao fi sco e à Seguran-ça Social podem pagar as dívidas em atraso com dispensa de juros e de custas.O Governo aprovou esta iniciativa no início do mês. De acordo com o exe-cutivo, pretende-se dar aos contribuintes uma última oportunidade de re-gularizar a sua situação tributária e contributiva, essencial para permitir o acesso aos fundos do novo quadro comunitário 2014-0020.Com esta iniciativa, o Executivo estima encaixar cerca de 500 milhões de euros, ajudando de forma decisiva a cumprir a meta do défi ce de 5,5% do PIB para este ano.Tal como noutras alturas em que já ocorreram perdões fi scais, é esperado grande movimento nas repartições das fi nanças. “Normalmente, todos os perdões fi scais são momentos em que há uma grande afl uência aos serviços de fi nanças. Suponho que esta medida vá ter essa consequência”, explica Paulo Ralha, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.

BPN

Ministério Público investiga gestão da CaixaO Ministério Público (MP) está a in-vestigar a gestão da Caixa geral de Depósitos no BPN. Em causa estão indícios de má gestão após a nacio-nalização em 2008.De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias foi a própria Par-valorem, empresa pública que gere os activos tóxicos, que fez a denún-cia ao Ministério Público.Só nos primeiros seis meses após a nacionalização do BPN, em Novem-bro de 2008, a administração pú-blica liderada pela caixa concedeu mais de 520 milhões de euros de crédito sem qualquer garantia.Os números constam de documen-tos que levantam dúvidas sobre a política de concessão de crédito.De acordo com o DN, a Parvalorem avançou com queixa-crime no MP.Em causa estão as dúvidas sobre as garantias dadas. Perto de oitenta em-presas, sem contar com as do univer-so SLN, tiveram créditos concedidos.A Parvalorem acrescenta que todos os indícios de crime já foram comu-nicados ao Ministério Público.

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Empreendedorismo

Explorers Festival arranca hoje em Lisboa

João Pedro Vitória »

Um empreendedor é um optimista que vê oportunidades mesmo nos cenários mais improváveis, afi rma um dos criadores do Explorers Fes-tival, que começa hoje, em Lisboa. “Um empreendedor é, acima de tudo, um optimista, que vê oportu-nidades mesmo nas situações mais absurdas, economicamente desfa-voráveis e mesmo que não sejam evidentes, nem para o próprio”, explica André Marquet, um dos fun-dadores da Beta-i.O programa do evento conta com vá-rias palestras, alguns cursos rápidos e uma grande conferência dedicada a quem tem projectos ou ideias na cabeça e procura a inspiração ne-cessária para criar esses negócios.O Explorers Festival vai abordar, so-bretudo, o empreendedorismo liga-do às tecnologias da informação.

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Transtejo

Suspensa greve da próxima semana

Os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial que estava marcada para o período compreendido entre 3 e 9 de Novembro. Os fun-cionários vão agora reunir-se a 8 de Novembro em plenário para decidir “novas formas de luta”.Já a Sofl usa mantém a greve de três horas por turno, agendada precisa-mente para a semana de 3 a 9 de Novembro. As duas empresas estiveram reunidas em plenário e as decisões acabaram por ser diferentes.O Tribunal Arbitral tinha decretado serviços mínimos para a greve. Os ju-ízes alegaram que a paralisação dos trabalhadores dos barcos abrange as horas de ponta, afectando os utentes que na sua maioria pagam as viagens antecipadamente.A Plataforma dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que junta sindica-tos da CGTP, UGT e independentes, marcou greves até 9 de Novembro, dia em que se realiza uma manifestação dos funcionários dos trabalhadores do sector.Algumas das paralisações vão ser totais e outras parciais. Em causa estão as reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras me-didas previstas no Orçamento do Estado para 2014.

Metro Lisboa

Trabalhadores avançam com greve parcialOs trabalhadores do Metropoli-tano de Lisboa vão avançar com dois dias de greve parcial na se-mana de 18 a 22 de Novembro.A decisão está tomada, mas só hoje ficará decidido em que dias ao certo as paralisações vão de-correr. Isso mesmo confirmou à Renascença, Anabela Carvalhei-ra, da Fectrans.“O que decidimos em plenário foi fazer lutas convergentes entre trabalhadores do activo e refor-mados, sendo que os trabalhado-res do activo vão ter o seu primei-ro momento de luta na semana de 18 a 22 de Novembro com greves parciais. Não vamos divulgar a data certa uma vez que vamos reunir os sindicatos amanhã”, disse Anabela Carvalheira.A decisão foi tomada ontem, dia em que não houve comboios a circular no Metropolitano de Lis-boa devido a uma paralisação que obrigou ao encerramento de to-das as estações.Esta greve é apenas uma entre várias no sector dos transportes que estão marcadas até 9 de No-vembro.

GNR

Feriado foi suprimido mas mantém-se operação na estrada

Até domingo, as estradas do país vão ser patru-lhadas por mais de 12 mil militares da GNR, na operação “Todos os Santos”. Apesar de suprimido o feriado, a Guarda Nacional Republicana espera o habitual aumento do tráfego rodoviário em várias zonas do país.“O que nos diz a tradição e o passado é que de facto neste período há um acréscimo do tráfego rodoviário do litoral para o interior. É uma tradi-ção que se cumpre desde há muitos anos em que as famílias visitam os cemitérios”, explica o chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária do Comando Geral da GNR, Coronel Barão Mendes.A operação tem uma vertente preventiva e pre-tende acima de tudo combater a sinistralidade ro-doviária. Na mira dos militares vai estar sobretudo o cumprimento das regras de trânsito, à condução sob a infl uência de álcool e de substâncias psicotrópicas, ao controlo de velocidade, à não utilização do cinto de segurança e sistemas de retenção, à utilização indevida de telemóveis e à falta de habilitação legal para conduzir.

Durante o período da operação, serão empenhados um total diário de 1.273 militares da Unidade Na-cional de Trânsito e dos comandos territoriais, pre-vendo-se a realização de uma média diária de 609 acções preventivas de apoio aos utentes das vias.No mesmo período do ano passado, registaram-se 865 acidentes, dos quais resultaram cinco vítimas mortais.

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

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A sessão de encerramento do debate na generaldiade do Orçamento do Estado (OE) para 2014 foi interrompi-da por protestos nas galerias.Os manifestantes gritaram “assassinos, assassinos” e, em resposta, a presidente do Parlamento, Assunção Es-teves, dirigiu-se às galerias para dizer: “Este é o vosso Parlamento”.A confusão interrompeu a intervenção fi nal, a cargo do Vice-Primeiro-ministro, Paulo Portas. “Acredito no direito ao protesto e na representação democrática es-colhida pelo povo português, em nome do qual cada um de nós aqui está”, disse Portas retomando o dis-curso, enquanto os protestantes eram removidos das galerias pelas autoridades.Os deputados da maioria governamental aprovaram o documento.

Protestos nas galerias multiplicam-seProtestos nas galerias multiplicam-se

Este tipo de ocorrência tem-se multiplicado nos últi-mos tempos. A 15 de Fevereiro, cerca de 30 elementos do “Movimento que se Lixe a Troika” começaram a can-tar “Grândola Vila Morena”, interrompendo o discurso do Primeiro-ministro. Três meses depois, a 3 de Maio, a música de Zeca Afonso voltou a ouvir-se nas galerias, então, pela voz de dezenas de reformados, depois de ter sido discutida uma petição pelo aumento das pensões.A 24 de Maio, um cidadão interrompeu por breves instantes o debate, em protesto con-tra o alegado incumprimento da Constituição pelo Governo. A cena levou a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, a pedir ao homem para se “acalmar”. Já a 11 de Julho, os trabalhos foram inter-rompidos durante largos minutos devido a protestos de populares que se encontravam nas galerias. Os manifestantes contestaram as novas medidas para os trabalhadores do Estado e pediram a demissão do Go-verno.Com um tom menos agressivo, a 30 de Julho, em total silêncio, algumas pessoas que assistiram ao debate le-vantaram-se e permaneceram de pé, com narizes encarnados, de palhaço, colocados na cara. Os elementos da polícia presentes no local apressaram-se a retirar os narizes encarnados, sem resistência, e os manifestantes foram escoltados até ao exterior do Parlamento.

Protestos também no exteriorProtestos também no exterior

No exterior da Assembleia da Repú-blica, centenas de pessoas manifes-tavam-se contra a aprovação do OE 2014. Estivadores, funcionários pú-

blicos e também reformados entoaram palavras de or-dem, pedindo a demissão do Governo.Provenientes do Largo Rato, de Santos e também da Es-trela, três marchas juntaram-se frente à Assembleia da República. Os protestos foram organizados pela CGTP, numa iniciativa que tem como lema “Não ao Orçamen-to da Exploração e do Empobrecimento. Acabar com o roubo dos salários e dos feriados. Demitir este Gover-no, Eleições Antecipadas!”.O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou, hoje, durante o protesto que reuiniu centenas de pes-soas frente às escadarias do Parlamento, a realização de mais uma manifestação para 26 de Novembro, em frente à Assembleia da República, no dia da votação fi nal global do OE 2014. Para a mesma data, a CGTP promove o “dia nacional de indignação, protesto e luta”, com greves, paralisações e concentrações em todo o país, além da greve já con-vocada pela Frente Comum para dia 8 deste mês. O líder da Intersindical pediu, também, ao Presidente da República, Cavaco Silva, que tome uma posição e peça a fiscalização preventiva do OE 2014.

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OE 2014

Manifestantes gritam “assassinos” nas galerias do Parlamento

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A comunicação de Paulo Portas sobre a reforma do Estado tinha todas as condições para ser criticada e ridicularizada. Surgiu fora de tempo – faria sentido como programa do actual Gover-no ou, pelo menos, como documento publicado alguns meses após a posse do executivo. Depois assistiu-se a uma longa su-cessão de adiamentos na apresentação do “guião da reforma do Estado” pelo vice-primeiro ministro. E muitas das medidas agora esboçadas não são novas.

O PS reagiu de imediato, criticando Portas. Seguro não aceita-rá nada que venha do Governo até que haja eleições - para as ganhar. Se tal acontecer, será o PS a pedir diálogo e consenso. Porque, para além de todas as tácticas partidárias, há um facto indesmentível: até por causa do envelhecimento da população e da baixíssima natalidade, o actual Estado não é sustentável. Alguma coisa terá de mudar. Nessa perspectiva, as propostas (moderadas e abertas a alterações) divulgadas na quarta-feira são um contributo útil para a indispensável mudança. Ainda que esta apenas se concretize daqui a anos.

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Porto

EDP corta energia em acção contra “puxadas” de corrente

A EDP cortou, nas últimas horas, o fornecimento de energia a doisbair-ros da cidade do Porto. Depois do bairro do Lagarteiro, ontem à noite, segui-se o bairro de Contumil, já hoje. Nos dois casos, a empresa está a fazer os cortes com a ajuda de agentes da PSP por causa das muitas ligações clandestinas que se verifi cam.Segunda a empresa, têm-se multiplicado nos últimos meses as ligações fraudulentas, normalmente designadas por “puxadas”, com ligações directas à rede e a manipulação de contadores. “Nós não somos nenhuns marginais nem delinquentes”, queixou-se, emdeclarações à Renascença, Fernanda Gomes, da Associação de Moradores do Lagarteiro. A moradora contou que elementos da EDP surgiram no bairro acompanhados por várias carrinhas de intervenção policial, criando uma situação “pior do que uma rusga”.

Grécia tem um “Robin dos Bosques” da electricidadeGrécia tem um “Robin dos Bosques” da electricidade

Noutro país em que a crise tem deixado as suas marcas, a Grécia, aconte-ceu apareceu uma espécie de “Robin dos Bosques” da electricidade. Um activista de Veria, uma cidade do norte do país, foi absolvido em tribunal, onde chegou acusado de restabelecer a energia eléctrica em casas onde esta tinha sido cortada por falta de pagamento. O tribunal considerou que a electricidade é um bem social fundamental e, por isso, absolveu-o.Na Grécia, o número de interrupções no fornecimento de energia devido ao não-pagamento do consumo mais do que duplicou entre 2008 e 2012.

Reforma do Estado

PS recusa convite do PSD para analisar guião de PortasO Partido Socialista já respondeu com um rotundo “não” à propsta do PSD para debater o guião da reforma do Estado.“Tal proposta não pode ser con-siderada seriamente, mas antes como mais uma encenação para distrair as atenções dos portugue-ses sobre os cortes nos salários, nos rendimentos e nas reformas”, pode ler-se numa carta assinada pelo dirigente socialista Miguel Laranjeiro. Em resposta a um convite endere-çado pelo vice-presidente do PSD Marco António Costa, o PS diz que os social-democratas prometem a reforma do Estado há mais de um ano, sem a concretizar, e que “oOs portugueses estão fartos de conversa e mais conversa”.“Se o seu Governo tem propostas concretas que as transforme em propostas de lei e entregue na Assembleia da República, onde cada partido assumirá as suas res-ponsabilidades”, refere a carta socialista.O PS entende que o PSD “fez per-der tempo ao país”, quando chum-bou “a proposta de metodologia da reforma do Estado que o PS entregou em Dezembro de 2012, na Assembleia da República e que teria permitido ter já concluído os respectivos trabalhos”.Em tempos, o PS já se reuniu com a sós com a direcção nacional do PSD. Em declarações aos jornalis-tas, no Parlamento, Miguel Laran-jeiro não coloca de parte a possi-bilidade de isso voltar a acontecer, mas, para já, a preferência é que os encontros sejam entre todos os grupos parlamentares.O dirigente socialista rejeita tam-bém a hipótese de o PS integrar a comissão de reforma do Estado, cuja instalação a maioria parla-mentar fez aprovar há largos me-ses.

Ponto de vista

Um contributo para a mudança

Francisco Sarsfi eld CabralJornalista

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

Portas vai fi car a falar sozinho

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Moçambique

Tensão começa a afectar empresas estrangeiras

A tensão que se tem vivido em Moçambique já come-çou a afectar as empresas estrangeiras que actuam no país ou que têm negócios com Maputo. O ambiente de confl ito entre a Renamo e o Governo não dá sinais de abrandar. Hoje a polícia antimotim invadiu a sede da Renamo na cidade da Beira. A ocupação acontece depois de, já esta semana, te-rem ocupado as sedes do principal partido da oposi-ção noutras províncias, como Sofala e Nampula. Já em Manica, a Renamo ripostou e impediu a tentati-va de ocupação por parte das forças governamentais. Aumentam assim as preocupações de um reacender da guerra civil em Moçambique. Esta realidade está a levar algumas empresas a aconse-lhar a retirada de funcionários ou, pelo menos, das suas famílias. É o caso da empresa mineira britânica Rio Tin-to. A decisão foi tomada na sequência dos confrontos no centro e norte do país entre tropas governamentais e guerrilheiros da Renamo. As empresas portuguesas começam a ser afectadas

também. On-tem foi can-celada uma missão de empresários a Moçambique, o r g a n i z a d a pela Associa-ção Comer-cial e Industrial do Funchal. Cristina Costa, presidente da Associação, explica por-quê: “Sabemos que em Moçambique a zona centro e norte é a que tem registado maior tensão e confl itos e recomendava a empresa que nos tem dado apoio que adiássemos a missão. Foi o que fi zemos, e no início do próximo ano pretendemos retomá-la”. Esta era a primeira missão organizada a Moçambique e resultava de um protocolo agora assinado com o Gover-no Regional com o objectivo de estimular o contacto dos empresários madeirenses com outros países.

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Luxemburgo

Portugueses com nova ordem de despejo

Os portugueses que vivem numa residência social no Luxemburgo para imigrantes com difi culdades econó-micas estão a receber novas cartas de despejo para deixarem o local até Fevereiro de 2014, apesar das ne-gociações entre as partes, informou a Lusa.Sérgio Ferreira, porta-voz da Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes (ASTI), que tem estado a apoiar o grupo de portugueses desde que surgiram as

primeiras ordens de despejo, no início deste mês, criti-cou o facto de o despejo voltar a acontecer “em pleno Inverno”, o que já tinha levado a associação a denun-ciar o despejo de 15 portugueses a 2 de Outubro. Nessa altura, a ASTI alertou também para o facto de o despe-jo incluir “pessoas que estão em situação vulnerável”.Em Outubro, tinha fi cado assente que o prazo de expul-são passaria de 1 de Janeiro para o fi nal de Junho..

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

Soldados governamentais em Maringue, Moçambique

Milhares de pessoas marcharam, ontem, pela estabilida-de política e pela segurança em Moçambique. Iniciada junto à estátua de Edu-ardo Mondlane, a marcha desembocou na Praça da Independência. A corrente humana composta pela so-ciedade civil, responsáveis religiosos, académicos e políticos lançou o seu gri-to de socorro ao Governo, que acusam de estar alhea-do (como mostravam deze-nas de cartazes) perante a situação sócio-política e a onda de raptos que assola o país. Uma das exigências do povo é a exoneração do comandante geral da polí-cia moçambicana, Jorge Khalau. “Queremos mostrar que não queremos guerra. Queremos mostrar que nós, o povo, podemos pôr um Governo no poder

e podemos tirá-lo”, disse Alice Mabota, presidente da Liga dos Direitos Humanos, instituição que organizou a marcha.

Em reacção à exigência da sociedade civil, o chefe do Estado moçambicano, Ar-mando Guebuza disse, em Manica - onde se encontra a dirigir mais uma ‘Presidên-cia Aberta e Inclusiva’ -, que não via razão para exonerar o comandante geral da po-lícia. “Continuo a manter confi ança no Jorge Khálau. Que me mostrem motivos para demitir o comandante geral da polícia”, afi rmou, em conferência de impren-sa.Na cidade da Beira, onde,

na semana passada, um rapaz de 13 anos foi morto após ter sido raptado, também se fez uma marcha pacífica que juntou perto de um milhar de pessoas.

Maputo marcha pela paz e tranquilidade no país

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Venezuela

País sofre com escassez de bens de primeira necessidade

André Rodrigues »

A escassez de vários bens de primeira necessidade está a gerar um receio crescente na Venezuela, apesar dos apelos à calma e dos esforços por parte das autorida-des.No último fi m-de-semana, o Banco Central da Venezue-la confi rmou que há mais de uma dezena de produtos permanentemente esgotados nas prateleiras dos su-permercados. Os analistas económicos atribuem este cenário às políticas seguidas pelo presidente Nicolas Maduro.Enquanto isso, o clima psicológico no país agrava-se. Há sérios problemas de abastecimento de bens essenciais e muitos casos de escassez. Falta farinha, leite, açúcar, manteiga, óleo vegetal e produtos de higiene de pri-meira necessidade, como champô, pasta de dentes ou papel higiénico, confi rmou à Renascença o presidente da Câmara de Comércio Luso-Venezuelana.José Luís Ferreira concorda, em parte, que a culpa é das política do presidente Nicolas Maduro, mas prefe-re salientar que esta situação resultado de algo mais

abrangente: um clima psicológico que se instalou na sociedade venezuelana depois da morte de Hugo Cha-vez.O receio de que o país possa mergulhar numa crise profunda leva a Venezuela a recorrer cada vez mais à importação, porque a política de preços controlados desincentiva os níveis de produção interna.Muitos dos bens de primeira necessidade vêm do exte-rior, por isso, de cada vez que os stocks são repostos nas lojas, desaparecem rapidamente, às vezes, em me-nos de um dia.O presidente da Câmara de Comércio Luso-Venezue-lana diz que as pessoas fazem “compras nervosas” e adquirem todos os produtos a que têm direito.Com as prateleiras dos supermercados vazias, o gover-no de Nicolas Maduro acusa opositores e países estran-geiros pelas difi culdades que a Venezuela enfrenta e garante que, entre Novembro e Dezembro, serão im-portadas 400 mil toneladas de alimentos e produ-tos de higiene para repor os produtos em falta no país.

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DR

A troika adiou a visita à Grécia prevista para a próxi-ma segunda-feira.Os chefes da missão do FMI, BCE e Comissão Europeia consideram que não receberam a informação sufi cien-te das autoridades de Atenas para poder iniciar a ava-

liação do programa grego.O Governo de Antonis Samaras ainda não tem prontas algumas medidas reclamadas pelos credores, que pas-sam por mais medidas fi scais, sem as quais a troika não irá assinar o próximo cheque, de mil milhões de euros.

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

Depois de muitas semanas de especulação e rumo-res, a Google apresentou ontem duas novidades: o smartphone Nexus 5 e o sistema operativo para dispositivos móveis Android 4.4 KitKat.O Nexus 5 vai estrear a nova versão do Android, o

sistema operativo com mais utilizadores em todo o mundo.Quem quiser adquirir o dispositivo desbloqueado vai ter que desembolsar 349 dólares (255 euros) pela versão 16GB ou 399 dólares (292 euros) pela

versão mais generosa de 32GB.O Nexus 5 conta com um écran de cinco polegadas e uma reso-lução de 1920×1080, o proces-sador é um Snapdragon 800 de 2.3GHz processor, vem com 2GB de RAM e suporta 4G. Tem duas câmaras, uma traseira com 8 megapixels e outra fron-tal com 1,3, uma autonomia de 17 horas de conversação e oito horas de navegação na internet.O novo smartphone com assina-tura Google está disponível em duas cores, preto e branco, mas ainda não está disponível em Portugal.

Grécia

Troika adia viagem

Tecnologia

Nexus 5 estreia novo Android

RELIGIÃO

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r/com renascença comunicação multimédia, 2013

RELIGIÃO

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Dia de Todos os Santos

Papa lembra cristãos perseguidos

O Papa recordou, hoje, de forma especial, os cris-tãos que morreram por causa da sua fé, durante a oração do Angelus.“Estarei unido espiritualmente a todos os que nes-tes dias visitam os cemitérios, onde dormem os que nos precederam no sinal da fé e esperam o dia da ressurreição. Em particular, rezarei pelas vítimas da violência, especialmente pelos cristãos que perde-ram a vida por causa das perseguições”, disse Fran-cisco.Neste dia a Igreja celebra todos aqueles cuja santi-dade foi reconhecida oficialmente pela hierarquia, e ainda os outros que, sendo santos, nunca foram declarados como tal, o Papa, disse que todos têm algo a ensinar: “O que é nos dizem hoje os santos? Dizem-nos: Confiai no Senhor, porque Ele não desi-lude! Com o Seu testemunho, encorajam-nos a não

ter medo de ir contra a corrente ou em ser incom-preendidos e ridicularizados quando falamos d’Ele e do Evangelho; demonstram-nos, com a sua vida, que quem permanece fiel a Deus e à Sua Palavra, experimenta já nesta terra o conforto do seu amor e o cêntuplo na eternidade”.Fugindo ao texto escrito do seu discurso, Francisco não quis deixar de recordar, também, e de pedir orações pelas dezenas de pessoas que foram encon-tradas mortas no deserto, no Níger: “Rezarei, de forma especial, por todos os nossos irmãos, homens, mulheres e crianças, que morreram aflitos de sede, de fome e de cansaço quando fugiam à procura de condições de vida melhor. Esta manhã todos vimos nos jornais essas imagens do cruel deserto. Façamos todos em silencio uma oração por estes nossos ir-mãos e irmãs”.

São João de Brito

Santuário indiano produz fi lme sobre santo português

Filipe d’Avillez »

A vida de São João de Brito, o português que, no sécu-lo XVII, evangelizou na Índia, vai dar um fi lme. O reitor do santuário de São João de Brito em Oriyur, Tamilnadu, na Índia, anunciou a decisão em entrevista à Renascença, explicando que parte da curta-metra-gem será rodada em Portugal. “Estamos a fazer um curto fi lme sobre São João de Brito. Começa em Lisboa, o local de nascimento, o local do baptismo, a sua casa, o local onde estudou, Coimbra. Depois, a chegada a Goa e a sua história na Índia. O CD será distribuído em Portugal também. Será um fi lme curto. Mais tarde, talvez façamos um maior”, explica o Padre Anthony Cyril, reitor do san-tuário. Todos os actores serão indianos, explica o sacerdo-te jesuíta, e muito têm experiência: “Em Tamilnadu, muitas aldeias já têm teatros sobre São João de Brito e eles estão prontos a participar”. O fi lme é apenas mais um passo num processo gradual de renovação e potencialização do santuário, que fi ca num lugar bastante isolado. Ao longo dos últimos três ou quatro anos, muito trabalho tem sido feito: “Hou-ve muitas melhorias, em termos de peregrinações, de restauração e renovação de algumas igrejas. Agora, os peregrinos vêm e dizem que o santuário agora está bom, está limpo, há um ambiente espiritual”.O Governo do Estado de Tamilnadu tem contribuído com a melhoria dos locais de hospedagem, forneci-mento de água potável e acessos. Também a diocese local colabora com os jesuítas e há planos: “Estamos

a fazer um parque missionário, para marcar o Ano da Fé. É por causa dos missionários que a Igreja cresceu. Será um projecto único para formação de crianças e jovens. Penso que, quando acabar, as pessoas virão para ver a nossa região. Estamos a planear um progra-ma de luz e som de 30 minutos para as noites”. Entusiasmo é a melhor defi nição para a atitude do Padre Anthony, quando se fala de São João de Brito, um homem que converteu os antepassados do actual reitor do santuário. “Ele não viveu muito tempo. Morreu aos 46 anos. Nes-sa altura, já tinha vivido 20 anos na Índia e tinha cau-sado um grande impacto na Igreja Católica da Índia. Em vinte anos, converteu 30 mil pessoas”, conta.Estes vinte anos foram de enorme sucesso evange-lizador, mas também de grande sofrimento: “No úl-timo período da sua vida, o rei torturou-o imenso. Esteve preso. Depois, foi pendurado de pernas para o ar num poço, espancado. Aguentou tudo com ale-gria e felicidade. Foi um reflexo de Cristo. Mesmo no último momento, abençoou o homem que veio decapitá-lo”.Num país onde a perseguição aos cristãos tem aumen-tado, esta atitude de São João de Brito é uma “lição que esperamos aprender”, porque, como Cristo, deve-mos aceitar o sofrimento “com uma nota positiva”.João de Brito seguiu o exemplo de Cristo e “é por isso que, neste santuário, ele está vivo, com alegria e felicidade. É por isso que em Tamilnadu ele é conhe-cido como ‘Arul Anandar’, que signifi ca ‘graça com alegria’”.

A Académica recebe o Benfica, hoje, em Coimbra, no encontro que abre a jornada 9 da I Liga e que representa, para o conjunto de Jorge Jesus, mais do que um exame imediato à capacidade dos en-carnados em manter a perseguição activa ao líder FC Porto.Diante da Briosa, 11ª classificada e a atravessar um óptimo momento na temporada, depois de vencer em Braga e de afastar o Belenenses da Taça de Por-tugal, as águias têm em mente a conquista dos três pontos para colocar pressão nos dragões, que usu-fruem da tranquilidade de cinco pontos de margem para Sporting e Benfica.Os vice-líderes e vice-campeões procuram em Coim-

bra a segunda vitória seguida, mas, igualmente, o encarrilamento emocional para o duro teste físico e psicológico que irão ter na próxima terça-feira, diante do Olympiacos, em Atenas, para a Liga dos Campeões.Com a necessidade de alcançar um resultado posi-tivo e com a proibição de uma derrota no estádio Karaiskakis, o conjunto de Jesus terá, então, que passar por um outro teste: o do subconsciente. Ace-lerar e tentar bater a Académica de forma convin-cente? Ou gerir uma vitória a pensar na viagem até à Grécia?

Dois anos sem vencer em CoimbraDois anos sem vencer em Coimbra

Data de Janeiro de 2011 a última vitória do Benfica na cidade dos estudantes (0-1).Nas duas últimas temporadas, a Académica tem fei-to jus ao estatuto de adversário incómodo para os grandes, impondo dois empates consecutivos aos encarnados (0-0, em 2011/12, e 2-2, na época tran-sacta), em jogos do campeonato.Ainda assim, o histórico de jogos entre estas duas equipas, em jogos para o campeonato em Coimbra, pende de forma esmagadora para a equipa da Luz: 41 vitórias, contra cinco triunfos da Académica. Há registo ainda de quinze empates, num total de 61 partidas.

A hora do lateral do campeonatoA hora do lateral do campeonato

Jorge Jesus sempre admitiu que, deixando Bruno Cortez de fora da lista de inscritos na Liga dos Cam-peões, daria mais espaço ao brasileiro nos encontros do campeonato. Não tem sido bem essa a realidade, mas o lateral esquerdo pode agora aproveitar a le-são de Siqueira para voltar a ser titular. Essa poderá mesmo ser a única mexida do treinador do Benfica, face ao onze que entrou em campo na vitória do passado domingo, sobre o Nacional.Do lado da Académica, Sérgio Conceição deverá pro-mover o regresso do defesa esquerdo Djavan ao onze titular. Tudo o resto, comparando com o desafio da

última jornada, deverá manter-se.O Académica-Benfica arranca às 20h30 de sexta-feira, com arbitragem de Hugo Pacheco. O jogo com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.Equipas prováveis:Académica - Ricardo; Marcelo Goiano, Aníbal Cape-la, João Real e Djavan; Fernando Alexandre, Bruno China e Cleyton; Abdi, Rafael Oliveira e Diogo Va-lente.Benfica - Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Bruno Cortez; Ivan Cavaleiro, Matic, Enzo Pérez e Gaitán; Rodrigo e Cardozo.

FC Porto e Sporting no sábadoFC Porto e Sporting no sábado

Os três “grandes” são os primeiros a entrar em cena nesta ronda. Depois do Benfica, hoje, seguem-se os dois jogos agendados para amanhã: Belenenses-FC Porto e Sporting-Marítimo.As restantes cinco partidas cumprem-se no domingo, com destaque para a que fechará a ronda, o Spor-ting de Braga-Rio Ave. Depois de três derrotas con-secutiva, os bracarenses estão mesmo obrigados a vencer.A jornada deste fim-de-semana marcará, ainda, as estreias na Liga de Henrique Calisto, no Paços de Ferreira, e de Paulo Alves, no Olhanense.

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9.ª jornada

Subconsciente vai a exame em Coimbra

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r/com renascença comunicação multimédia, 2013

Ponto Final

Todos a exame

Ribeiro CristóvãoJornalista

Nesta sexta-feira, quando a noite tiver caído já sobre Coimbra, Académica e Benfica vão dar o pontapé de saída numa jornada que pode trazer novas surpresas.Mesmo tendo em conta que a deslocação do FC Porto ao Reste-lo, para ali defrontar o Belenenses, e a recepção do Sporting ao Marítimo, parecem não se revestir de dificuldades de mon-ta, será sempre prudente manter alguma reserva, porque a surpresa, em futebol, espreita sempre e à porta de qualquer estádio.A começar pelo Benfica, no centro do país, não pode ignorar-se o seu histórico recente, marcado por exibições frouxas e resul-tados aquém do exigível, que atiram a equipa de Jorge Jesus para um lugar pouco habitual na classificação, ainda para mais traduzindo uma diferença pontual em relação aos portistas que tem dado origem a muitas dores de cabeça.A Académica promete bater o pé aos benfiquistas, aproveitan-do também o momento menos favorável por que passa o seu adversário desta sexta-feira.Jorge Jesus, por seu lado, dissimulando os temores que lhe vão na alma, promete voltar aos tempos áureos em que a equipa por si comandada ganhava e proporcionava as melhores deli-cias a quantos gostam de futebol.Logo à noite decifrar-se-á o enigma que paira sobre o estádio municipal da cidade do Mondego. E, a partir daí, poderão en-tão ser levantadas novas pistas num campeonato que a seguir entra de férias, para estar de regresso apenas no fim do mês.O embate dos portistas com os azuis do Restelo parece não trazer especiais expectativas. Dos confrontos dos últimos anos, a história regista uma percentagem esmagadora de vitórias da equipa nortenha. Por isso, a rotina vai certamente manter-se: à entrada, uma coroa de flores na estátua de Pepe, e à saída três pontos na bagagem até aqui já bem recheada.Em Alvalade, o novo Sporting promete fazer esquecer a “déba-cle” do Dragão. E o mau momento do Marítimo pode até ajudar a lançar o derby da Taça, que virá uma semana depois, e em que os leões vão ser, novo, submetidos a um rigoroso exame às suas actuais capacidades.

Ouça a crónica de Ribeiro Cristóvão às 22h30, em Bola Branca

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

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Arbitragem

Proença e mais oito já são profi ssionais

O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, hoej, o avanço da primeira fase da profi ssionalização do sector, com a introdução de nove juízes que irão passar desde hoje a usufruir do estatuto de pro-fi ssionais.Pedro Proença e mais oito árbitros - Duarte Gomes, Jorge Sousa, Car-los Xistra, Artur Soares Dias, João Capela, Hugo Miguel, Olegário Ben-querença e Marco Ferreira - são as escolhas do CA da FPF para integrar o primeiro grupo de profi ssionais da arbitragem.“É um dia histórico. Isto vai dimi-nuir o erro da arbitragem em Por-tugal mas não o vai erradicar”, afi rmou Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem, em conferência de imprensa realizada na sede da FPF.

Os númerosOs números

Esta temporada, os nove juízes se-rão remunerados mensalmente com 2500 euros, recebendo ainda pré-mios de jogo e patrocínios constan-tes das camisolas.Para a próxima época, o modelo de pagamento aos juízes será ligeira-mente modifi cado, com a intro-dução de três escalões de salários para os profi ssionais do sector. Os árbitros receberão ainda um prémio de jogo adicional e um bónus de de-sempenho, dependente de critérios técnicos.A partir de 2014/15, entrarão para o quadro profi ssional dez árbitros-assistentes com insígnias FIFA.

NBA

Chris Paul iguala LeBron James

Chris Paul, bas dos Los Angeles Clippers, igualou LeBron James. Paul e James são os únicos a te-rem conseguido marcar, pelo me-nos, 40 pontos e, na mesma parti-da, conquistar 15 ressaltos.Os números fantásticos de Paul foram atingiodos ontem á noite, no jogo em que os Clippers der-rotaram os Golden State Warriors, por 126-115.

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O rMuitos espetado-res vão seguindo a 27ª edição da Baja

Portalegre 500, última prova do

Nacional de Todo-o-Terreno de 2013, que hoje teve iní-

cio, em Portalegre.

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Foto: Nuno Veiga/LUSA

r/com renascença comunicação multimédia, 2013

Sebastien Vettel sagrou-se cam-

peão do mundo de Fórmula 1 há uma semana, mas isso

não o faz levantar o pé. Hoje, o campio-

níssimo alemão foi o mais rápido nos treinos livres para

o Grande Prémio de Abu Dhabi. Foto: Srdjan Suki/EPA

Los Angeles

Feridos em tiroteio no aeroporto

Pelo menos três pessoas ficaram feridas em resultado de um tiro-teio ocorrido no Aeroporto Inter-nacional de Los Angeles, nos Esta-dos Unidos.As imagens televisivas da CNN mostram um grande aparato no exterior do aeroporto, com de-zenas de elementos das forças de segurança e das equipas de emer-gência.Depois do tiroteio, as autoridades evacuaram o Terminal 3 do ae-roporto daquela cidade da costa Oeste dos Estados Unidos.O tiroteio aconteceu pelas 9h30 da manhã (16h30 em Portugal Continental). As causas do inci-dente ainda não são conhecidas.

Feriados

Ribeiro e Castro admite propor lei

O deputado do CDS José Ribeiro e Castro não se conforma com a eliminação dos feriados e admite apresentar uma iniciativa no Par-lamento para alterar a lei.Castro diz que avançaraá “quan-do o considerar oportuno”, tanto mais que, “estando isolado nesta questão, isto tem de ser tratado na devida forma.O deputado recorda que o que foi negociado com a Santa Sé, no que diz respeito aos feriados re-ligiosos, foi apenas a suspensão dos quatro feriados e não a sua eliminação, considerando “extra-ordinário” que a lei que foi publi-cada determine “a eliminação dos feriados”.“É preciso lutar para os restabe-lecer”, rematou Ribeiro e Castro.

Impostos municipais

Câmaras querem que o Estado comece a pagar Os municípios querem que os edifícios e os carros do Estado e das regiões autónomas deixem de estar isentos do pagamento de impostos que são receitas muni-cipais.A proposta foi incluída pela As-sociação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) no documen-to de apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2014 (OE 2014), a que a agência Lusa teve acesso, e refere-se ao Im-posto Municipal sobre Imóveis (IMI), ao Imposto sobre Transições Onerosas (IMT) e ao Imposto de Circulação Automóvel (IUC).

ÚLTIM

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Página1 é um jornal registado na ERC, sob o nº 125177. É propriedade/editor Rádio Renascença Lda, com o nº de pessoa colectiva nº 500725373. O Conselho de Gerência é constituído por João Aguiar Campos, José Luís Ramos Pinheiro e Ana Lia Martins Braga. O capital da empresa é detido pelo Patriarcado de Lisboa e Conferência Episcopal Portuguesa. Rádio Renascença. Rua Ivens, 14 - 1249-108 Lisboa.

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Marinha resgata barco de pesca espanhol

O Centro de Salvamento Marítimo de Ponta Delgada resgatou uma embarcação de pesca espanhola que se encontrava a cerca de 600 milhas da ilha de São Miguel, com um problema na casa das máquinas. As acções de busca e salvamento da embarcação “Fran-ces”, com sete tripulantes a bordo, foram realizadas após o sinal alerta emitido pelo navio de pesca.

Egipto detém “irmãs” muçulmanas

As forças de segurança do Egipto detiveram 22 mulhe-res, alegadamente pertencentes à Irmandade Muçul-mana. As detidas têm idades entre os 15 e os 25 anos e são acusadas de pertencerem a um grupo ilegal – a Irmandade Muçulmana – e também de terem usado força durante manifestações.

MP arquiva inquérito sobre incêndio no Estádio da Luz

O Ministério Público determinou o arquivamento do in-quérito sobre o incêndio defl agrado no Estádio da Luz, após um Benfi ca-se e Sporting, jogado em 2011.