Oficina de Comunicação e Advocacia 2014. Objectivos específicos da oficina Compartilhar: Aprender...

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Oficina de Comunicação e Oficina de Comunicação e Advocacia Advocacia

20142014

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Objectivos específicos da Objectivos específicos da oficinaoficina

• Compartilhar: Aprender das estratégias de comunicação dos operadores províncias do PAANE e dos seus parceiros;

• Comunicação/advocacia em prática e visibilidade: Aprofundar colectivamente a estratégia de comunicação e de visibilidade das acções financiadas pelas sub subvenções, dos operadores e do PAANE II;

• Boas práticas: Apresentar conceitos gerais e boas praticas de comunicação, incluindo as relações com médias, o uso das redes sociais e dos TIC, e de advocacia;

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Objectivos específicos da Objectivos específicos da oficinaoficina

• Ferramentas: Compartilhar ferramentas uteis de advocacia e de campanhas de organizações da sociedade civil

• Formação de formadores: Compartilhar boas práticas de formação em Comunicação e Advocacia para possível replicação ao nível local;

• Consolidação de uma rede: Fortalecer os espirito de colaboração entre a Assistência Técnica do PAANE II, a equipa dos operadores e os coordenadores das acções financiadas pelas sub subvenções.

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ProgramaPrograma

Sessão 1: Introdução

Sessão 2: Comunicação

Sessão 3: Relações com médias

Sessão 4: As Redes Sociais e os TIC

Sessão 5: Advocacia e campanhas

Sessão 6: Ferramentas de campanhas

Sessão 7: A monitoria

Sessão 8: Dicas para replicação e avaliação da oficina

Sessão 9: Conferência de imprensa

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Sessão 2:Sessão 2: Comunicação Comunicação

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Comunicação Comunicação

1. Como desenvolver uma estratégia de comunicação e de campanha

2. Mensagens e lemas claros e directos

3. Uma identidade para a campanha

4. Um plano mediático, incluindo orçamentos e prazos.

5. Um plano de relações públicas

6. Linhas de acção em relações públicas

7. Factores cruciais de sucesso Manual, B

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ComunicaçãoComunicação

O que é que se deve perguntar antes de comunicar?

1.Quem comunica (coerência com a identidade)?

2.O que dizer (análise do conteúdo)?

3.Através de qual canal (análise dos médias)?

4.A quem (análise do público)?

5.Com qual efeito (análise dos resultados)?

6.Onde e quando?

Manual, B, p. 5

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Estratégia de comunicação Estratégia de comunicação

A sua estratégia de comunicação deve incluir os seguintes elementos:•Identificar os temas-chave das mensagens que você quer comunicar ao seu público-alvo;•Desenvolver uma estratégia de comunicação para transmitir sua mensagem ao público;•Desenvolver um lema e uma logotipo pelos quais o público possa identificar o seu trabalho;•Esquematizar um plano mediático, incluindo o orçamento e os prazos;•Desenvolver um plano de relações públicas;

Manual, B, p. 6

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Sessão 3Sessão 3: Relações com médias: Relações com médias

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Relações com médiasRelações com médias

• Vantagens e desvantagens dos diferentes médias

• Comunicados e conferências de imprensa

• Como escrever uma estória

• Como dar entrevistas

• Cartas ao editorManual, C, p. 9

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Como dar entrevistasComo dar entrevistas

• Acima de tudo, certifique-se de que a pessoa que vai dar a entrevista está bem preparada e tem domínio do tema da entrevista – caso contrário, uma outra pessoa mais bem-preparada deve ser entrevistada em seu lugar.

• Fale devagar e com clareza.• Não dê respostas longas – muito pouco do que diz será usado, e

é melhor não fornecer informações demais de modo que os jornalistas escolham quais partes da sua resposta desejam usar. É sempre útil ter frases de efeito prontas para todas as questões-chave, de modo que possa ir sempre directo ao ponto.

• Certifique-se dos factos que mencionará.• Dê vida aos factos com exemplos e estórias reais.• Age com confiança e responde às perguntas com clareza,

mantendo frases curtas.Manual, C, p. 17

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Como dar entrevistasComo dar entrevistas

• Não evite perguntas difíceis falando demais ou não as respondendo. Se não saber a resposta, então admita e diga “Não tenho certeza disso; vou conferir e voltarei a lhe dizer".

• Seja educado, solícito e amigável, e sempre expresse calor humano.

• Nunca minta ou exagere. • Tenha o cuidado de não deixar que os jornalistas ponham palavras

em sua boca e não responda de ‘ouvi-dizer’, pois essa pode ser a táctica do repórter para conseguir uma resposta emotiva. Nunca permita que afirmações falsas passem sem correcção.

• Se alguns dos seus membros forem falar conjuntamente, redija um relatório ou notas de discurso para que eles as possam usar como um guia.

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Factores cruciais de sucessoFactores cruciais de sucesso

• Entende o funcionamento dos médias para criar histórias e organizar eventos sob medida.

• Dê continuidade a todas as histórias e entrevistas. • Constroi relacionamentos pessoais com tantos órgãos

de média quanto possível. • Providencie informações tão claras e simples quanto

possível, de modo a minimizar o risco de sua mensagem ser diluída.

• Conte histórias. • Forneça uma história que tenha um drama.

Manual, C, p. 20

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Comunicados de imprensaComunicados de imprensa

Um comunicado de imprensa típico procura estabelecer:

•O Que?•Quem?

•Quando?•Onde?

•Por Que?•Também é útil incluir o Como.

Manual, C, p. 12

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Comunicados de imprensaComunicados de imprensa

Manual, C, p. 12

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Conferencias de imprensaConferencias de imprensa

Manual, C, p. 14

Uma conferência de imprensa deve ser apenas convocada se tiver uma história realmente poderosa para contar à média e ao público, por exemplo, o lançamento de um projecto ou um comentário novo sobre uma questão importante. Pode levar alguns oradores de interesse dos médias à conferência de imprensa para atrair a atenção, fazer cópia de declarações de imprensa ou relatórios, e ter à mão as pessoas que podem explicar a questão com clareza. Uma conferência de imprensa deve ter a duração de cerca de 30 minutos.

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Factores cruciais de sucessoFactores cruciais de sucesso

• Tanto quanto possível, tente planear eventos mediáticos para quando não estiver acontecendo outro evento visível

• Sempre dê satisfações aos médias. A atitude do “nada a declarar” está fora de questão.

• Acompanhe a cobertura dos médias. • Seja criativo. • Esteja preparado. • Nao desanime

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Sessão 4Sessão 4: As Redes Sociais e : As Redes Sociais e os TICos TIC

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As Redes Sociais e os TICAs Redes Sociais e os TIC

Cinco dicas

1.Comece a usar as ferramentas você mesmo - não há substituto para a experiência do mundo real.

2.Ensine as partes interessadas como usar as ferramentas - explicando os benefícios e os problemas que eles podem resolver para a sua organização.

3.Ouça o que seus apoiantes estão dizendo em canais sociais.

4.Subscreve em alertas do noma da sua organização com ferramentas como o Google Alerts ou Social Mention.

5.Siga o pensamento de líderes para perceber sobre as tendências e temas de interesse.

Manual, D, p. 26

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Dez principais benefícios dos Dez principais benefícios dos médias sociaismédias sociais

• Saiba o que os seus apoiantes estão dizendo e partilham sobre a sua organização.

• Crie tráfego para as tuas várias propriedades - website, blog, Facebook, etc

• Melhore os resultados nas páginas de resultados do motor de busca com um conteúdo rico de palavras-chave.

• Guie os visitantes para as tuas páginas de doação on-line.

• Incentive apoiantes a distribuir mensagens sobre a sua organização através da presença deles na web social.

Manual, D, p. 26

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Dez principais benefícios dos Dez principais benefícios dos médias sociaismédias sociais

• Capacite seus apoiantes mais activos e influentes para promoverem a sua organização.

• Active movimentos de base em tempo real e respondas rapidamente os acontecimentos imprevistos.

• Humanize a sua organização ao não limitar-se as comunicações com os métodos tradicionais ou mensagens.

• Adquira novos contactos e constroi o seu housefile correio electrónico.

• Aumente a confiança e a lealdade de seus apoiantes, permitindo-lhes partilhar a sua voz através de fóruns de feedback.

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Sessão 5Sessão 5: Advocacia e : Advocacia e campanhascampanhas

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As campanhas da sociedade As campanhas da sociedade civilcivil

I. O que é uma campanha?

II. Os tipos de campanhas

III. As verdades de campanha

IV. A estratégia de campanha

V. Dicas de campanha

Manual, E, p. 38

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Os tipos de campanhasOs tipos de campanhas

• Mobilização e envolvimento das pessoas – por exemplo, campanhas contra o crime ou a campanha de vacinação contra a pólio.

• Fazer pressão sobre os tomadores de decisão – por exemplo, passeatas até as câmaras / esquadras de polícia, exigindo acção nacional ou global.

• Informando e educando o público – por exemplo, campanhas de educação para o voto.

• Mudar comportamentos e atitudes – por exemplo, campanhas de VIH/SIDA, como a campanha TAC (consulte o anexo).

• Persuadir as pessoas a apoiarem algo – por exemplo, campanhas eleitorais ou campanhas contra a fome.

Manual, E, p. 38

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As verdades da campanhaAs verdades da campanha

• As melhores campanhas públicas se baseiam em esperanças e sonhos, mais do que em medos e problemas.

• As campanhas serão bem-sucedidas apenas se puder fazer com que seu público-alvo identifique com a questão

• Qualquer campanha bem-sucedida precisa de uma clara identidade e uma mensagem que o público entenda.

• Depois que seu público-alvo se identificar com a questão, precisa então levá-los à acção. Portanto, precisa de uma estratégia de mobilização e organização.

• Uma boa campanha nunca desvia sua mensagem.

Manual, E, p. 40

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A estratégia de campanhaA estratégia de campanha

Manual, E, p. 42

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A estratégia de campanhaA estratégia de campanha

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A estratégia de campanhaA estratégia de campanha

Passo 1: Análise do problema

Passo 2: Metas e objectivos

Passo 3: Partes interessadas

Passo 4: Mensagem

Passo 5: Tácticas

Passo 6: Mensageiro

Passo 7: Recursos

Passo 8: Avaliação

Manual, E, p. 42

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Passo 3: Partes interessadasPasso 3: Partes interessadas

Positivo Negativo

Potenciais adversários:

Actores que têm opiniões negativas sobre a

campanha, mas que são passivos e que não

costumam expressar suas opiniões

Defensores:

Actores que apoiam a campanha e que são

activos em demonstrar e implementar o seu apoio.

Potenciais aliados:

Actores que são geralmente positivos, mas que não agem ou

manifestam publicamente o seu apoio

Oponentes:

Actores que são negativos e expressem

activamente suas opiniões contra a

campanha

Manual, E, p. 46

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Passo 4: MensagemPasso 4: Mensagem

Principais elementos de uma mensagem:•Ideia – Inclui o que, porque, como e qual acção. •Consistência – As mensagens não são absorvidas da noite para o dia. A repetição é vital. Sua mensagem deve ser consistente.•Extensão – A mensagem deve ser focada e curta. •Linguagem – Utilize uma linguagem clara, abrangente e de impacto. •Rosto humano – Sempre que possível, dê à questão uma face humana e local. •Mensageiro – Utilize a organização ou a pessoa que terá maior credibilidade e capacidade de mobilizar o máximo de apoio. •Formato – Analise qual o melhor meio para transmitir a mensagem •Hora e lugar – Analise qual o momento e o lugar mais propícios

Manual, E, p. 47

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Dicas de campanhaDicas de campanha

• Focalizar em uma única mensagem convincente.• Elaborar um plano de acção claro. • Assegurar que a campanha contenha um componente

local assim como um nacional/global. • Adoptar uma abordagem com base em alianças. • Pedir muito. • Liderança é essencial para qualquer campanha.• O Timing é essencial para qualquer campanha.

• As melhores campanhas são as que têm um rosto pessoal / humano.

Manual, E, p. 52

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Dicas de campanhaDicas de campanha

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Dicas de campanhaDicas de campanha

• Ser respeitável é imprescindível, tanto para a sua credibilidade quanto para a credibilidade da campanha.

• Uma chave para o sucesso é conhecer os argumentos de seus oponentes.

• Equilibre o razoável e o difícil. • Se você pretende assegurar um amplo escopo de actuação,

você precisa se dirigir a um grande número de pessoas. • Sempre dê retorno à comunidade. • Utilize datas comemorativas• Avalie regularmente cada campanha e projecto e aprenda

com seus erros.

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Oficina de Comunicação e Oficina de Comunicação e Advocacia Advocacia

20142014

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Sessão 6Sessão 6: Ferramentas de : Ferramentas de campanhascampanhas

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Métodos de advocacia e Métodos de advocacia e campanhascampanhas

• A Construção de Redes e Coalizões

• Advocacia e Lóbi junto ao Governo

• A Acção Directa

• A Pesquisa para a Acção

• Como Fazer Uso dos Processos Políticos Formais

• Como Fazer Uso da Lei

Manual, F, p. 54

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Benefícios do trabalho em Benefícios do trabalho em coalizãocoalizão

• Ela aumenta a sua base de apoio e provê a força da união e dos números – vocês poderão vencer juntos aquilo que não se pode vencer sozinho;

• Provê segurança aos esforços de advocacia e a protecção para os membros que poderiam não ter condições de agir sozinhos;

• Cria oportunidades de aprendizagem ao se trabalhar com outras organizações a respeito de uma questão;

• Contribui para o fortalecimento da sociedade civil no longo prazo, ao aumentar a compreensão e as redes entre as organizações;

Manual, F, p. 56

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Benefícios do trabalho em Benefícios do trabalho em coalizãocoalizão

• Possibilita o intercâmbio de informações e recursos;• Aumenta a base de experiências e habilidades;• Aumenta a capacidade;• Cria oportunidades para novos líderes quando os

líderes já existentes assumem cargos na coalizão;• Aumenta os recursos existentes e os maximiza;• Aumenta a credibilidade e a influência exercida pela

campanha.

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Advocacia e LóbiAdvocacia e Lóbi

• Advocacia significa falar aberta e efectivamente em favor de uma causa ou comunidade, e é um elemento básico de um sistema democrático. Trata-se de um esforço para moldar a percepção pública ou gerar um efeito que mude ou possa demandar mudanças na lei.

• O Lóbi é uma forma focalizada de advocacia que busca moldar a política pública nas arenas de influência nos níveis local, nacional e global. Lóbi significa persuadir indivíduos ou grupos com poder de decisão a apoiarem a sua posição. Ao fazer o planeamento da sua organização, é importante identificar os outros atores cuja cooperação ou influência lhe serão necessárias. Você pode fazer então o Lóbi junto a pessoas com poder, para que ajam em apoio às necessidades e interesses daqueles que não possuem poder e influência directa. O Lóbi pode ser usado para influenciar qualquer pessoa que detenha algum poder.

Manual, F, p. 56

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Factores cruciais de sucessoFactores cruciais de sucesso

• Tenha clareza quanto ao seu tema, seus factos e sua posição;• Use o lóbi apenas para os temas importantes que aprimorarão a

vida na comunidade e esteja bastante seguro de que a sua posição é a correta antes de iniciar uma actividade de lóbi;

• Tenha o cuidado de não falar “em nome do” povo, a não ser que você tenha consultado as pessoas e as envolveu no desenvolvimento da sua estratégia de lóbi. Tenha o público-alvo correto – analise quem tem o poder de decisão no seu tema e direccione o lóbi a essas pessoas.

• Forme um grupo de lóbi – analise quem (indivíduos e organizações) poderia influenciar os tomadores de decisões e tente mobilizá-los para que apoiem a sua causa – nunca tente fazer lóbi sozinho. As pessoas com o poder político são frequentemente sensíveis aos movimentos de base que representam os seus eleitores.

Manual, F, p. 57

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Factores cruciais de sucessoFactores cruciais de sucesso

• A maioria dos políticos e outros tomadores de decisões possui equipas de apoio (assistentes, consultores e secretários) que lidam com documentos, fazem pesquisas e preparam relatórios e programas. Às vezes, é tão importante influenciar essas pessoas quanto influenciar os próprios decisores.

• Prepare-se para oposições – análise com antecedência os posicionamentos da oposição e desenvolva contra-argumentos para refutá-los, pois ela também pode estar fazendo lóbi junto à mesma pessoa.

• Pense a respeito de seu público-alvo e como o tomador de decisões pode se beneficiar ao concordar com você. Inclua esse ponto nos seus argumentos. A maioria dos tomadores de decisões concordarão mais facilmente se eles puderem ver como as suas propostas está de acordo com as preocupações deles.

• Vá directo ao cerne da questão e mantenha seu posicionamento.

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Factores cruciais de sucessoFactores cruciais de sucesso

• Certifique-se de que você entendeu o não-dito, ao invés de entender aquilo que você quer entender.

• Nunca pressuponha que algo está subentendido ou é óbvio.• Tente personalizar a questão. Os tomadores de decisões se

preocupam com o seu impacto sobre os seus eleitores. • Nunca se valha de chantagens ou subornos, ou mesmo de

presentes e favores, para persuadir alguém. Isso seria corrupção, e não lóbi.

• Mantenha sempre um cuidadoso registro de todas as suas comunicações com os tomadores de decisão.

• Alimente o seu relacionamento com os tomadores de decisão, enviando-lhes informações, oferecendo-se para ajudá-los, agradecendo-os sempre que fizerem comentários de apoio às suas causas e convidando-os para eventos.

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Ações de lóbiAções de lóbi

Existem muitas maneiras de se fazer o Lóbi:•Cartas •Apresentações•Reuniões•Conferências Internacionais•Inspecções•Telefonemas•Publicidade•Abaixo-Assinados

Manual, F, p. 58

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Campanha « Post-It »Campanha « Post-It »

Manual, F, p. 62

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Acção directaAcção directa

A acção directa é essencialmente demonstrativa. Acima de tudo, ela é acção civil – uma alternativa à opção militar de resistência armada – e por isso é normalmente não-violenta. É uma ferramenta de pressão que demonstra a determinação dos participantes de uma campanha e aumenta a confiança daqueles que lhes apoiam.

Manual, F, p. 63

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Acção directaAcção directa

• As demonstrações devem ser cuidadosamente planejadas, de modo a garantirem a segurança dos participantes e contarem com a presença dos médias.

• As demonstrações deveriam incluir um elemento inusitado ou de humor, para que atraiam a cobertura dos médias e permaneçam nas mentes do público em geral.

• Demonstrações em massa e acções criativas deveriam fazer parte de uma campanha mais ampla, e não ser apenas eventos isolados.

Manual, F, p. 63

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Acção directaAcção directa• A legalidade da acção deve ser

minuciosamente considerada e as preparações devem ser feitas para gerir as consequências das acções. Em particular, o relacionamento com a polícia precisa ser acertado com cuidado.

• Nos casos em que a desobediência civil for praticada, ela precisa ter uma base altamente justificável em princípios, que seja facilmente articulada e defendida. É importante que ela seja restrita para se tornar efectiva.

Manual, F, p. 63

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Acção directaAcção directa

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Instrumentos úteis para a Instrumentos úteis para a promoção de uma promoção de uma

campanhacampanha

• Como falar em público

• Cartazes e panfletos

• Como organizar um evento público

• Como organizar uma reunião

Manual, G, p. 75

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Dicas básicas de discursoDicas básicas de discurso• Não perca muito tempo fazendo saudações ou dando as boas

vindas a todos. • Comece com um tom forte, para conseguir a atenção das pessoas.• Evite tiques e tente não falar “err” ou “umm” e sons semelhantes,

que distraem a atenção das pessoas para fora do que você está dizendo. Seja confiante e fale com calma e autoridade.

• Faça contacto visual – lance olhares a partes diferentes do público, para que cada um possa sentir o seu olhar.

• Tente falar tão naturalmente quanto possível. Não leia um discurso – apenas mantenha anotações para sua referência.

• Mantenha a sua linguagem simples e não use jargões ou abreviações que o seu público possa não compreender.

• Mantenha um tom natural e humano. Tente mudar tanto o ritmo quanto o tom durante o seu discurso, mantendo a naturalidade.

Manual, G, p. 76/77

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Dicas básicas de discursoDicas básicas de discurso• Não tenha medo de se valer dos sentimentos enquanto fala, mas

nunca exagere no dramatismo. É bom mostrar que você realmente se preocupa com os temas em questão.

• Tente não deprimir o seu público – quando você compartilhar problemas com ele, assegure-se de apontar sempre para uma saída possível na resolução dos problemas em questão.

• Não humilhe as pessoas publicamente quando elas lhe fizerem perguntas das quais você discorda. Mesmo se elas disserem uma grande asneira, seja simpático.

• Faça uso do humor quando parecer apropriado, mas não exagere. O público responderá bem a um orador gentil e humano, mas ele não lhe respeitará se você se comportar como um palhaço.

• Seja sempre tão breve quanto possível. Nunca fale mais do que 15-20 minutos, e se você puder se restringir a cerca de 10 minutos, o seu efeito será ainda melhor.

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Dicas básicas de discursoDicas básicas de discurso• Certifique-se de que você está dizendo as coisas mais importantes

logo no início do seu discurso, e repita-as ao final, pois é comum que as pessoas se distraiam pela metade do caminho.

• Quando você usar estatísticas, certifique-se de que elas estão apresentadas de modo simples e tente sempre exemplificá-las.

• Tenha muito cuidado para não dizer coisas que deixem o seu público desconfortável ou envergonhado, a não ser que você tenha preparado algo para imediatamente em seguida, de modo a fazer com que ele se sinta melhor.

• Nunca diga “Finalmente”, ou “para concluir”, a não ser que realmente esteja no final de seu discurso.

• Sempre agradeça às pessoas que lhe convidaram, bem como à plateia. Mas não se aventure a fazer longos agradecimentos ao final. Seja sempre breve.

• Ensaie o seu discurso antecipadamente.Manual, G, p. 76/77

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A organização de um eventoA organização de um evento

• Planeje com antecipação. Organize uma reunião de planeamento para tecer a estratégia do evento. Certifique-se de contar com um bom grupo, capaz de se responsabilizar pelo evento. Avise às autoridades e, caso necessário, busque as devidas autorizações para o evento. Certifique-se de contar com um grupo de pessoas no local: tanto antes do evento, para a sua preparação, quanto depois, para a sua limpeza. Uma boa regra é planejar o evento de modo que ele obtenha o máximo de divulgação e incomode o público tão pouco quanto possível.

• Construa alianças. Às vezes, é útil pedir a indivíduos e organizações conhecidas para apoiarem o evento. Certifique-se de que eles foram informados sobre o evento e sobre a mensagem que se quer transmitir. Trabalhe com eles também durante o planeamento do evento.

Manual, G, p. 80

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A organização de um eventoA organização de um evento

• Anuncie o evento. Você precisa estabelecer uma estratégia de divulgação capaz de atrair o apoio das pessoas, e capaz de explicar à comunidade o porquê do evento. Isso pode ser feito por meio das estratégias de média e habilidades detalhadas neste guia. Frequentemente, a melhor forma de divulgação é no boca-a-boca, por isso peça aos seus apoiantes para que telefonem aos outros membros / apoiantes e lhes informem do evento.

• Transmita a sua mensagem. Se você se postar em protesto diante de um prédio público, é muito mais eficiente se as pessoas ao seu redor sabem o porquê de sua manifestação. Certifique-se de ter faixas e cartazes contendo a sua mensagem. Distribua panfletos ao público. Prepare os participantes para responderem perguntas.

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A organização de um eventoA organização de um evento

• Planeje a cobertura pelos médias. Se você estiver buscando a atenção pública, certifique-se de ter escolhido um bom horário para a presença dos médias. Normalmente, os eventos programados para a manhã (antes do meio-dia) ainda entram na cobertura para o noticiário da noite. Envie um comunicado à imprensa antes de começar o evento. Disponibilize informações de apoio e explicações para os jornalistas que ainda não puderam ler os materiais prévios. Pense sempre em fazer um evento visualmente atraente, de modo a inspirar as câmaras e fotógrafos que fazem a sua cobertura.

• Pense no equipamento. Faça preparativos com antecedência para emprestar ou alugar os equipamentos necessários.

• Pense sobre como angariar fundos. Assegure-se de ter conseguido fundos suficientes para conduzir o evento inteiro.

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Sessão 7Sessão 7: A monitoria: A monitoria

Esquema de acompanhamento e monitoria do PAANE 2

•O sistema de monitoria/apoio a gestão tem como objecto o funcionamento do PAANE e de seus parceiros (programa de subvenções e sub - subvenções). Neste marco se observam somente as actividades do programa e a regularidade de sua actuação frente aos instrumentos de planificação. Através deste sistema podem-se recolher informações também relevantes para a avaliação da eficiência, efectividade e sustentabilidade.•O esquema pode-se utilizar, com algumas pequenas modificações, no monitoramento ao nível das Províncias. Então pode ser proposto aos operadores para eles monitorar seus próprios projectos.

Esquema

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Sessão 8: Dicas para replicação e Sessão 8: Dicas para replicação e avaliação da oficinaavaliação da oficina

Ferramentas•Manual•Documentos em versão electrónica: manual (PDF), a agenda, o formulário de avaliação da oficina, as notas de facilitação, a apresentação Power Point geral da oficina e as fotos/vídeos apresentadas•Esquema de acompanhamento e monitoria do PAANE 2 •Formulário de avaliação da oficina•Certificado

Notas de facilitação

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ANEXOSANEXOS

•100 Formas de acção directa •Gandhi demonstra o poder da acção não-violenta•A Campanha Internacional pelo Banimento de Minas Terrestres (ICBL), Julho de 2004 •Afectações orçamentárias para prevenir a mortalidade materna no México •O uso feito pelo SERAC do litígio internacional, na Nigéria•A Campanha de Acção para o Tratamento, na África do Sul•A Campanha de Orçamento Popular e o Bónus de Renda Mínima na África do Sul•Laços úteis - Organizações da Sociedade Civil

Anexos, p. 88

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Laços úteis - Organizações da Laços úteis - Organizações da Sociedade CivilSociedade Civil

• Médias• Internet• Associações nacionais –

Plataformas• Questões das OSC• Direitos Humanos• Desenvolvimento• Democracia - Governação

participativa• Governação Global• OSC internacionais• Fé

• Mulheres• Juventude - Voluntariado• Movimentos sociais• Camponeses• Sindicatos• Deficientes• Parlamentares• Autarquias• Organizações

internacionais - Unidades OSC

• Fundações – Filantropia

Anexos, p. 110

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20142014

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