Organograma Empresarial - Empresa fictícia

10

description

Organograma de uma empresa fictícia. Empresa fictícia do ramo de Prestação de Serviços.

Transcript of Organograma Empresarial - Empresa fictícia

Page 1: Organograma Empresarial - Empresa fictícia
Page 2: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

Dentro de todas as organizações que compõe o vasto mercado

empresarial mundial, todas as empresas (sem exceção de nenhuma)

independente de seu porte, ramo de mercado e atuação dentro do mesmo,

possuem em sua atuação mercadológica os três tipos de ações existentes:

ações estratégicas, ações táticas e ações operacionais, sendo que o uso de

tais ações varia de organização para organização, sendo a utilização de uma

mais acentuada em uma empresa do que em outra, por exemplo.

Diante disso, podemos inferir que um planejamento empresarial é de

extrema importância dentro de uma organização por diversos fatores, que vão

desde o aumento de sua eficiência no mercado ao aumento do seu lucro

líquido e da sua fatia de participação dentro do seu mercado de atuação. Outra

grande influência que o planejamento e o uso de tais ações pode trazer para

uma empresa está no aumento dos “fatores essenciais” para o perfeito

funcionamento da empresa, como por exemplo: o senso de direção

organizacional, a maximização da eficiência empresarial, a redução dos

impactos ambientais que a mesma causa (tanto internos quanto externos), a

definição dos parâmetros de controle administrativo e de recursos humanos e

também a potencialização do autoconhecimento organizacional.

Dentro do campo organizacional, o planejamento estratégico é aquele

que define as estratégias de longo prazo da empresa. Esse tipo de

planejamento contribui de forma extrema na definição da visão, missão e

valores da organização, conforme Chiavenato (1994, p. 200) diz:

“Enquanto a estratégia [...] se preocupa com o “o que fazer” para atingir

os objetivos empresariais propostos, o planejamento estratégico volta-se para o

“como fazer” [...]”’. (CHIAVENATO, 1994, p. 200).

O mesmo também colabora com a concepção de metas e da análise dos

fatores internos e externos à empresa. Este é o mais amplo dos três

planejamentos, pois abrange toda a companhia e pode-se resumi-lo como um

processo gerencial que possibilita estabelecer um novo rumo para a empresa,

com visão a obter um maior crescimento e otimização das atividades da

mesma no mercado.

Para Chiavenato (1994, p. 186), o planejamento estratégico é realizado

sempre a longo prazo:

Page 3: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

[...] um conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões envolvendo empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos de tempo. É um planejamento que envolve prazos mais longo de tempo, é mais abrangente e é desenvolvido nos níveis hierárquicos mais elevados da empresa, isto é, no nível institucional. (CHIAVENATO, 1994, p. 186).

O planejamento tático é aquele que faz a intermediação entre o nível

estratégico e o nível operacional. Geralmente, o planejamento tático é

projetado a médio prazo para implantação dentro das organizações e abrange

cada unidade da mesma, traduzindo e interpretando as decisões que foram

tomadas pelo planejamento estratégico e transformando tais decisões em

planos concretos dentro das unidades da empresa, visto que cada unidade

pode atingir seus próprios objetivos, que varia desde otimizar determinada área

de resultado até utilizar de modo eficiente os recursos disponíveis.

Para Chiavenato (1994, p. 186), o planejamento tático é o tipo de

planejamento realizado a longo prazo, onde o mesmo diz que:

“[...] é o conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões

envolvendo empreendimentos mais limitados, prazos mais curtos, áreas menos

amplas e níveis mais baixos da hierarquia da organização”. (CHIAVENATO,

1994, p.186).

Já o planejamento operacional é a formalização de todos os objetivos e

procedimentos, ou seja, é a implementação das ações previamente

desenvolvidas e estabelecidas pelos baixos níveis de gerência (nível tático da

organização). Este tem como principal finalidade desdobrar os planos táticos

de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa que irá ser

realizada. É também do conhecimento de todos que o planejamento

operacional possui um pequeno alcance (sendo este o menor dos três níveis

de planejamento), estando este diretamente ligado com a área técnica de

execução de um determinado plano de ação dentro da empresa.

Segundo Tajra (2006, p. 55), o planejamento operacional é aquele que

faz todas as coisas acontecerem dentro da organização, conforme ele diz:

“[...] sua missão é fazer acontecer, é acompanhar de perto todas as

ações que geram o produto ou o serviço da empresa”. (TAJRA, 2006, p.55).

Pode-se dizer de forma segura e concisa, que este envolve cada tarefa

ou atividade a ser realizada dentro da organização de forma totalmente isolada,

Page 4: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

ou seja, preocupando-se apenas com o alcance das metas bastante

específicas. Esse planejamento ajuda a colocar em ação todos os planos

táticos de cada setor da empresa, criando as condições específicas para a

realização mais adequada dos trabalhos diários que são executados dentro da

mesma. Uma de suas características mais aparentes é a formalização,

principalmente, por meio de técnicas e de metodologias estabelecidas e

formalmente designadas em documentos corporativos.

A empresa prestadora de serviços Asser, possui bem clara em sua

estrutura organizacional a utilização de todas as três formas de ações de

planejamento. O setor de Recursos Humanos da empresa possui ação tática

dentro da empresa, que é caracterizada pela ação de administrar do setor,

onde a presidência e a diretoria da empresa (nível estratégico) formulam as

estratégias a serem desenvolvidas pela organização e repassam as mesmas

para o nível tático para que possa haver um desdobramento das mesmas.

Dentro dessas ações, o RH da Asser tem o objetivo de desdobrar as

estratégias que são enviadas pela presidência da empresa e também pela

diretoria, criando também metas e condições para que essas estratégias

possam ser realizadas, como por exemplo: a presidência e a diretoria enviam

para o setor de Recursos Humanos da empresa uma estratégia que visa

aumentar o capital humano da empresa em 15% até o final do semestre para

cobrir as demandas de mercado que estão aumentando de maneira muito

acelerada. Para que a empresa possa cobrir as demandas de mercado e

aumentar a sua receita e o seu lucro líquido, foi desenvolvida essa estratégia e

encaminhada para o setor de Recursos Humanos para que as medidas

necessárias sejam tomadas.

A partir desse momento, cabe ao setor de RH desdobrar a estratégia

enviada e criar os objetivos e as metas a serem alcançadas dentro desse

período de tempo para que o planejamento estratégico possa sair como o

esperado. O RH da mesma deverá analisar a situação e verificar quantos

colaboradores deverá contratar em determinado período de tempo para que a

necessidade da empresa possa ser suprida sem nenhuma dificuldade ou perca

de receita.

Vale lembrar que o setor de RH da Asser também possui ação

operacional dentro da empresa, uma vez que o nível operacional do setor é o

Page 5: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

responsável por realizar as contratações dos novos colaboradores da empresa,

bem como realizar a integração destes no processo organizacional e trabalhar

para que a qualidade de vida dos colaboradores no seu dia a dia de trabalho

venha ser a melhor possível.

A principal meta do setor de Recursos Humanos das empresas sempre

foi muito clara e evidente: alcançar o sucesso através das pessoas. O sucesso

de todos os planos de gerenciamento que são desenvolvidos dentro das

organizações está intimamente ligado ao setor de RH das organizações e à

eficiência de seus processos e de sua gestão dentro do seu campo de atuação.

Mas de certa forma, esse setor que tanto contribui para o crescimento

organizacional quase nunca está incluso dentro do meio estratégico, ou seja,

aquele que define os planos, visualiza o futuro da empresa e cria planos para o

se perfeito crescimento e desenvolvimento.

A alta competitividade do mercado contemporâneo devido aos

acelerados processos de globalização, tem feito com que as empresas

busquem cada vez mais por lucratividade e crescimento e os avanços da

tecnologia, do capital intelectual e as constantes mudanças no cenário

empresarial tem feito com que esse setor se esforce cada vez mais para

buscar o que há de melhor para a organização, favorecendo a mesma na sua

busca pela excelência organizacional.

A área de Recursos Humanos torna-se uma peça chave importante na

execução dessas estratégias que consolidam a competitividade e buscam

escolher deliberadamente diferentes grupos de atividades para repassar um

conjunto único de valores, ou seja, um projeto de percepção de novas posturas

a serem tomadas, posturas que cortejam clientes a partir de posicionamentos

já estabelecidos ou que tragam novos clientes para o seu próprio mercado.

Mas, para que o setor de Recursos Humanos possa integrar o grupo

estratégico da organização, vale a pena ressaltar que o posicionamento

estratégico não é óbvio e requer criatividade, visão sistêmica e

comprometimento de todos. Dessa forma, os novos posicionamentos que

surgirem em função das mudanças, serão percebidos com maior facilidade,

criando nos novos participantes desse processo, competências e flexibilidade

para um novo modo de agir, planejar e com isso competir de maneira mais

firme e sólida no mercado.

Page 6: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

Como ideias para a atuação do setor de Recursos Humanos para torná-

lo parte formadora das ações estratégicas dentro da organização temos:

Trabalho na contratação x mobilização da equipe do projeto:No processo de agregar pessoas para um projeto, a área de recursos

humanos possui um papel fundamental dentro da formação estratégica das

empresas: ser capaz de trazer as pessoas certas, com as competências certas

para gerarem resultados em curto prazo, por se tratar de um projeto definido

como um empreendimento com começo, meio e fim, ou seja, com data de

início e de término.

Desenvolvimento da equipe de projeto:Esse desenvolvimento de pessoas em um projeto pode ser visto como

forma estratégica de fazer com que aqueles que fazem parte do projeto se

sintam capazes de se expressarem para que, caso haja necessidade de

alguma mudança, esta mudança aconteça sem prejudicar o desenvolvimento

do projeto como um todo.

É importante ressaltar que a competitividade do mercado na atualidade é

algo que está muito mais além da tecnologia, de processos escritos e de ações

desenhadas. Esta competitividade passou a ser intelectual, e a intelectualidade

está em cada indivíduo. Cada vez mais, percebe-se assim, a importância do

ser humano em um projeto, dentro das organizações, uma vez que o capital

humano é a única ferramenta que pode ser dita como indispensável dentro de

uma organização.

Gerenciamento da equipe do projeto:A gestão de pessoas busca sempre agregar valor ao projeto, às pessoas

e aos clientes que fazem com que a mesma prospere em suas atividades no

mercado. Para garantir que isso aconteça, torna-se fundamental avaliar

continuamente o desempenho da área no seu papel estratégico, tático ou

operacional.

Na medida em que o ambiente de negócios da empresa gera novas

demandas em função de seus projetos, as estruturas organizacionais precisam

trabalhar com eficiência e eficácia. O que requer profissionais com perfil de

liderança, renovadores, incentivadores e impulsionadores de pessoas.

Page 7: Organograma Empresarial - Empresa fictícia

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria, Processo e Prática. São Paulo: Makron

Books, 1994.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento Estratégico [S.I.]. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2012.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Gestão Estratégica na saúde: reflexões e práticas

para uma administração voltada para excelência. 1. ed. São Paulo: Iátria, 2006.